gênero, educação e diversidade sexual. módulo 2 (15 horas/aula): gênero, educação e...

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nero, educação e diversidade sexua

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Gênero, educação e diversidade sexual

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Módulo 2 (15 horas/aula):

Gênero, educação e diversidade sexual

•Enfoques teóricos sobre educação e gênero;

•Gênero e diversidade sexual no Ambiente Escolar: nos livros didáticos; nos intervalos; datas comemorativas; currículo explícito e oculto

•Combate à homofobia e sexismo no ambiente escolar;

•Direitos humanos e inclusão no ambiente escolar.

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Primeiro encontroPrimeiro encontro

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Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho de crianças (a maioria delas com três anos de idade) que se travestiam das mais diferentes personagens. Algumas passavam batom,outras colocavam chapéu, cintos, capas, outras salto alto e algumas meninas pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente vem o Toninho e pede que ela pinte também as suas. Era a primeira vez que assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, preocupada com o que as mães e os pais pudessem achar disto e para ganhar tempo enquanto pensava como proceder perguntou para ele- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas?E ele respondeu prontamente- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também.Bela resposta pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa, quem sabe ele muda de idéia- De que cor você quer pintar?E decidido Toninho responde- VER-ME-LHO.E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem sabe tudo se resolve- Mas porque vermelho?E Toninho responde todo feliz-É a cor do Schumacher!

FARIA, Ana Lúcia Goulart de. Pequena infância, educação e gênero: subsídios para um estado da arte. Cad. Pagu [online]. 2006, n.26, pp. 279-287.

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Permeiam todos os setores da sociedade;

Aparecem, muitas vezes, de forma sutil no fazer cotidiano da escola e da sociedade como um todo;

assim como as de raça, etnia e classe compõe o que se chama de currículo oculto;

Precisam ser pensadas por todos os sujeitos que participam do corpo escolar (Professoras/es, diretoras/es, coordenadoras/es, alunas/os, etc...);

Estão presentes nas políticas públicas por meio dos eixos transversais dos PCN’s;

As questões de gênero...As questões de gênero...

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Ao pensar em igualdade e democratização do ensino, nada deve ficar alheio ao enfoque das relações de gênero, desde as políticas educacionais, as trajetórias educacionais de alunas e alunos, o desenvolvimento dos currículos, a análise dos livros didáticos e dos recursos pedagógicos, o cotidiano escolar, a formação de professores, a relação da escola com a família, até os termos que dizem respeito à identidade docente, à identidade sexual e étnico-racial e à sexualidade.

SILVEIRA, Maria Lúcia; GODINHO, Tatau (Orgs). Educar para a Igualdade: Gênero e Educação Escolar. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher. Secretaria Municipal de Educação, 2004.

Educação e GêneroEducação e Gênero

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Geisy Arruda, 20, posa com vestido que provocou a polêmica que a expulsou da Uniban.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u649452.shtml

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Para pensar ...Para pensar ...

Afazeres domésticos para a mulher;

Lazer para o homem;

Ambiente privado é destinado as mulheres;

Ambiente público aos homens;

Diferença na valorização do trabalho;

Naturalização das relações de gênero;

Sutileza da linguagem;

Multiplicidade de papéis;

Diferença não significa desigualdade!

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A escola pode ser vista como um espaço para a construção e manutenção das desigualdades. “Diferenças, distinções e desigualdades... A escola entende disso. Na verdade, a escola produz isso. (LOURO, 2001, p. 57) Isso ocorre por meio de: ilustrações e textos dos livros didáticos; brincadeiras dos alunos e alunas; filas de entrada e saída de sala de aula; expectativas das professoras e professores; linguagem; broncas e advertências; etc ...

A escola...A escola...

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A escola, para que haja aprendizado, interfere nas hipóteses das crianças sobre os conhecimentos matemáticos, científicos e lingüísticos. Da mesma maneira, há de se intervir nos conhecimentos relativos às relações de gênero, às relações étnico-raciais, geracionais e de classe, para que as discriminações e desigualdades acabem.

AUAD (2006, p. 86).

A escola...A escola...

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A escola...A escola...

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assumindo as diferenças que existem entre as crianças dos variados gêneros, torna-se mais fácil evitar que tais diferenças se traduzam em desigualdades, em dominação de um gênero sobre outro. A diferença biológica quando traduzida socialmente como desigualdade, pode ser prejudicial ao desenvolvimento da criança e do adolescente no ambiente escolar e fora dele. (CASAGRANDE e CARVALHO, 2006, p. 5)

Trecho do filme Ma vie em rose.

A escola...A escola...

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O currículo ocultoO currículo oculto

“é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes”.

“está presente nos diversos espaços e momentos escolares. Na sala de aula; nos intervalos, nas filas, na secretaria, nos edifícios, nas brincadeiras, nas broncas...”

“está presente nas relações sociais na escola (professor/a-aluno/a, aluno/a-aluno/a, secretaria – aluno/a, professor/a-professor/a...).”

“aprende-se no currículo oculto, como ser homem ou mulher, como ser heterossexual ou homossexual, bem como a identificação de uma determinada raça ou etnia”.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

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RIBEIRO, Marcos. Menino brinca de boneca? Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.

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“gestos, movimentos, sentidos são produzidos no espaço escolar e incorporados por meninos e meninas, tornam-se partes de seus corpos. Ali se aprende a olhar e a se olhar, se aprende a ouvir, a falar e a calar; se aprende a preferir” (LOURO, 2001, p. 61, grifos da autora).

em cada momento histórico, determina os modelos e os padrões de conduta dos novos indivíduos, ensina-lhes o que cada um é e indica-lhes em que consiste a “realidade” e a forma adequada de aproximar-se dela, de julgá-la, de analisá-la, de conhecê-la e de acreditar nela” (MORENO, 1999, p. 22).

A escola...A escola...

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A escola...A escola...

Justificativas para diferença entre meninos e meninas com relação ao atraso escolar:Trabalho infantil: a maioria das crianças e adolescentes que estão trabalhando, de modo especial no meio agrícola, são meninos (2/3). Se esquece que no ambiente doméstico as meninas estão trabalhando desde muito cedo. "em muitas famílias de camadas populares o trabalho não é percebido como contraditório com a escolarização ou mesmo com a infância" (CARVALHO, 2003, p. 189). As meninas seriam mais adaptadas a escola. "Os meninos são mais indisciplinados, mais desorganizados e as meninas têm todo um comportamento que facilita o 'ser aluno' o que os franceses definem como 'ofício de aluno'" (p. 189) A socialização familiar prepararia as meninas para serem mais adaptadas ao ambiente escolar e por isso elas teriam mais facilidade em permanecer na escola. (as meninas seriam mais passivas)

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A escola...A escola...

Segundo Carvalho (2003, p. 190) há diferença na forma como meninos e meninas percebem a escola. ela argumenta que uma vertente dos estudos sobre o fracasso escolar parte do ponto de análise de que "as meninas ficam mais confinadas em casa, seja pelo trabalho doméstico, seja por uma educação em que a família restringe muito a circulação das meninas, presentes principalmente nas camadas populares. Enquanto os meninos saem para jogar futebol e empinar pipa, as meninas tem espaço muito mais restrito de circulação e brincadeira e por isso elas teriam uma visão mais positiva da escola, como um espaço de socialização e até de lazer" (as meninas estariam seriam mais ativas. Usariam o que estava contra elas a seu favor.) CARVALHO Marília Pinto de. Sucesso e fracasso escolar: uma questão de gênero. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n, 1, p. 185-193, jan/jul 2003.

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Revista Educação. Grandes Temas – Gênero e sexualidade. Editora Segmento. Março/2008.

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“Os sentidos precisam estar afiados para que sejamos capazes de ver, ouvir e sentir as múltiplas formas de constituição dos sujeitos implicadas na concepção, na organização e no fazer cotidiano escolar.” (LOURO, 2001)

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Livros de literatura infantil, noticias de internet e jornal, propagandas, imagens e textos de livros didáticos podem ser utilizados para introduzir a discussão de gênero no espaço escolar.

A escola...A escola...

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Atividade Atividade propostaproposta

Apesar de já ter conquistado o lugar no mercado de trabalho e comandar grandes empresas por todo o mundo, as mulheres ainda estão em desvantagem no mercado de trabalho quando o assunto é salário. Dados deste ano do IBGE apontam que, apesar do crescimento de 11,3% na renda da população entre 2003 e 2008, as mulheres receberam 70% do salário dos homens em todas as regiões do País.

O especialista em mercado de trabalho, Renato Grinberg, acredita, hoje em dia a diferença salarial é um problema maior para as trabalhadoras do que a dupla jornada família e emprego. “Isso desvaloriza o trabalho bem feito e, consequentemente, desestimula a mulher. O assunto é tão importante que a primeira lei assinada pelo presidente norte americano, Barack Obama, foi justamente a Lei de Igualdade, que prevê os mesmo ganhos para ambos os sexos.”

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Atividade Atividade propostaproposta

A diferença nos salários é problema em todo o mundo, porém pesquisas comprovam que não há diferença entre o trabalho executado por homens e mulheres. Renato Grinberg conta que a ONG norte-americana Catalyst, que tem como objetivo acompanhar os avanços femininos no mercado de trabalho, divulgou em 2007 uma pesquisa que analisou a chefia das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune.

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Atividade Atividade propostaproposta

Segundo o estudo, as organizações que tinham uma maior representação das mulheres na direção conseguiram uma melhor performance em relação àquelas com menor proporcionalidade do sexo feminino. “No quesito “Retorno sobre Investimentos”, por exemplo, as companhias que apostaram nelas tiveram um resultado 66% mais positivo do que as que contavam com menos mulheres no comando.”Para Grinberg, a boa performance das mulheres no comando tem explicação simples. “Qualidades femininas como flexibilidade, paciência, e até mesmo a intuição, garantem, os resultados positivos para as organizações. A mulher, principalmente a que trabalha fora, é casada e tem filhos, consegue desenvolver uma capacidade incrível de liderança. Em casa, mesmo com pouco tempo, muitas conseguem ser as chefes. Capazes de por em ordem um lar, facilmente conseguem levar para a empresa essa proatividade.”Por Larissa Alvarez

http://vilamulher.terra.com.br/salario-feminino-mais-baixo-5-1-37-247.html

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Atividade Atividade propostapropostaAtividade para matemática:

Com base nas informações desta matéria, se uma família tinha renda média de R$1250,00 ao mês no final do ano de 2002, qual era a renda familiar no final do ano de 2008?

Em uma família, a renda é composta pelo salário do homem e da mulher. Ambos exercem a mesma profissão. Com base nas informações acima, se o salário do homem era de R$ 890,00 ao mês, qual era o salário da mulher? Qual era a renda mensal familiar? Se não houvesse a diferença salarial entre homens e mulheres, qual seria o acréscimo na renda familiar?

Uma empresa multinacional que contava com poucas mulheres em cargos de direção teve um lucro de R$ 1.500.000,00 em um ano. Com base nas informações da matéria acima, qual seria o lucro da empresa se ela tivesse mais mulheres em seu comando?

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Atividade Atividade propostaproposta

Atividade para Língua Portuguesa:

Com base na matéria acima, faça um texto no qual reflita sua opinião sobre a diferença salarial de homens e mulheres que exercem as mesmas atividades no mercado de trabalho.

Em sua opinião, o que significa para uma família, o fato da mulher receber menos do que o homem pelo seu trabalho?

Em sua opinião, é correta a remuneração diferenciada por sexo? Por quê?

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Atividade Atividade propostaproposta

Porcentagem de adolescentes grávidas subiu de 6,9% para 7,6% em dez anos Agência BrasilThaís Leitão Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O número de mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos) que tiveram filhos se manteve praticamente estável (63%) nos últimos dez anos, mas houve aumento na proporção de adolescentes grávidas que concluíram a gestação. Entre os anos de 1996 e 2006, a média entre as meninas de 15 a 17 anos subiu de 6,9% para 7,6%.De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior aumento desses casos foi verificado na Região Nordeste (1,2 ponto percentual), enquanto o Sudeste se manteve com os menores resultados. Nessa região, a proporção de adolescentes grávidas é 5,6%, metade do maior percentual, na Região Norte (11,2%).

A Síntese de Indicadores Sociais traça uma radiografia social brasileira a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006. http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2007/setembro-2007/porcentagem-de-adolescentes-gravidas-subiu-de-6-9-para-7-6-em-dez-anos/

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Atividade Atividade propostaproposta

Atividade para matemática

Considerando que na década pesquisada seu colégio teve uma média de 225 alunas ao ano na faixa etária entre 15 e 17 anos, totalizando 2250 alunas ,de acordo com os dados da pesquisa, quantas estudantes engravidaram no período da pesquisa?

Dados de outra pesquisa indicam que 68% das adolescentes que engravidam abandonam os estudos. Com base na questão anterior, quantas estudantes do seu colégio abandonaram os estudos por causa de gravidez na década pesquisada?

Caso o seu Colégio estivesse localizado na região norte do País, quantas estudantes teriam engravidado? E se você morasse na região sudeste, qual seria o número de adolescentes grávidas em seu colégio na mesma década?Qual a sua opinião sobre estes números?

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Atividade Atividade propostaproposta

A partir de matéria sobre gênero, homofobia, diversidade sexual, gravidez na adolescência, violência de gênero, participação no mercado de trabalho, diferenças salariais, etc, disponível na internet, elaborar uma atividade a ser desenvolvida pelos/as estudantes em uma das disciplinas escolares(Matemática, Língua Portuguesa, Inglês, Geografia, História, etc).

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Ando devagarAndo devagarPorque já tive pressaPorque já tive pressaE levo esse sorrisoE levo esse sorrisoPorque já chorei demaisPorque já chorei demais

Hoje me sinto mais forteHoje me sinto mais forteMais feliz quem sabeMais feliz quem sabeEu só levo a certezaEu só levo a certezaDe que muito pouco eu seiDe que muito pouco eu seiE nada seiE nada sei

Conhecer as manhas e as manhãsConhecer as manhas e as manhãsO sabor das massas e das maçãsO sabor das massas e das maçãsÉ preciso amor pra poder pulsarÉ preciso amor pra poder pulsarÉ preciso paz pra poder sorrirÉ preciso paz pra poder sorrirÉ preciso chuva para florir É preciso chuva para florir

Penso que cumprir a vidaPenso que cumprir a vidaSeja simplesmenteSeja simplesmente

Compreender a marchaCompreender a marchaE ir tocando em frenteE ir tocando em frente

Como um velho boiadeiroComo um velho boiadeiroLevando a boiadaLevando a boiadaEu vou tocando os diasEu vou tocando os diasPela longa estradaPela longa estradaEu souEu souEstrada eu vou Estrada eu vou

Todo mundo ama um diaTodo mundo ama um diaTodo mundo choraTodo mundo choraUm dia a gente chegaUm dia a gente chegaE no outro vai emboraE no outro vai embora

Cada um de nósCada um de nósCompõe a sua históriaCompõe a sua históriaCada ser em si carrega o domCada ser em si carrega o domDe ser capazDe ser capazDe ser felizDe ser feliz

TOCANDO EM FRENTETOCANDO EM FRENTEAlmir Sater & Renato TeixeiraAlmir Sater & Renato Teixeira

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CASAGRANDE, Lindamir Salete; CARVALHO, Marilia Gomes de. Educando as novas gerações: representações de gênero nos livros didáticos de matemática. 29ª reunião nacional da ANPED. Disponível em www.anped.org.br. Acessado em 11 de junho de 2008.CAVALCANTI, Edlamar Leal de Sousa .. A apreensão do conhecimento escolar numa perspectiva de gênero. In: FAGUNDES, T. C. P. C. Ensaios sobre Identidade e Gênero. Salvador: Helvécia, 2003, p. 177-210.COSTA, Claudia de Lima. O leito do procusto. Cadernos Pagu, Campinas, p. 141-174, 1994.GOUVÊA, Maria, Cristina, Soares de. Imagem do negro na literatura infantil brasileira: análise historiográfica. Educação e Pesquisa, São Paulo, volume 31, n. 1 pp. 79-91, jan-abr/2005.LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. 4. ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.MORENO, Montserrat. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. Trad. FUZATTO, Ana Venite. São Paulo: Moderna; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1999.NARVAZ, Martha Giudice e KOLLER, Sílvia Helena. Famílias e patriarcado: da prescrição normativa à subversão criativa. Psicologia e Sociedade, volume 18, n.1, pp. 49-55, jan-abr/2006.

ReferênciasReferências

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SEFON, Ana Paula. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7. Florianópolis, SC: Editora Mulheres, 2006.

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. 6. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

SILVEIRA, Rosa Maria Hessel e SANTOS, Cláudia Amaral dos. Para meninos e meninas cruzarem as fronteiras impostas aos gêneros. Dobras da Leitura, ano VII, n.31, março, 2006. Disponível em www.dobrasdaleitura.com/revisão/gênero.html. Acesso em 03/09/2007.

SIMIÃO, Daniel S. Gênero no mundo do trabalho. Cadernos de Gênero e Tecnologia. Curitiba. n.5, a.2, p. 9-20. 2006.

WAGNER, Adriana, PREDEBON, Juliana MOSMANN, Clarisse e VERZA, Fabiana. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, volume 21, n.2, pp. 181-186, mai-ago/2005. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2003.

ReferênciasReferências

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Referências LITERATURA INFANTIL

BELINKI, Tatiana. Diversidade. São Paulo: Quinteto Editorial, 1999.BRANCO, Sandra. Por que meninos têm pés grandes e meninas têm pés pequenos? São Paulo: Cortez, 2004.COLE, Babette. Cabelinhos nuns lugares engraçados. São Paulo: Editora Ática, 1999.COLE, Babette. Mamãe botou um ovo. São Paulo: Editora Ática, 1993.LENAIN, Thierry. Ceci tem pipi? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.LENAIN, Thierry. Sementinhas de fazer bebês. São Paulo: Larousse do Brasil, 2003.MARTINS, Georgina da Costa. O menino que brincava de ser. São Paulo: DCL, 2000.PARR, Todd. O livro da família. São Paulo: Panda Books, 2004.ROCHA, Ruth. Faca sem ponta, galinha sem pé. São Paulo: Editora Ática, 1998.ROCHA, Ruth. Romeu e Julieta. São Paulo: Editora Ática, 2006.RIBEIRO, Marcos. Menino brinca de boneca? Rio de Janeiro: Salamandra, 2001.

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