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Governo do Paraná – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS) – Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho (ATO). Rua Pedro Ivo, 750 – Centro – Curitiba – PR – CEP 80.010-020 – Tel. 41 3883-2500. O conteúdo divulgado neste Boletim não expressa necessariamente a opinião da SETS, mas sim a de seus autores. Este material pode ser reproduzido total ou parcialmente, desde que citada a fonte. GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES POSTOS DE TRABALHO NAS REGIÕES METROPOLITANAS SET/OUT 2011 Boletim Informativo Observatório do Trabalho Este é o primeiro Boletim de uma série que tratará da prioridade dada pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária à Agenda do Trabalho Decente. No presente artigo é apresentada uma comparação na condição de trabalho nas sete Regiões Metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), efetuada pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística, IBGE, e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, IPARDES. Dessa forma, se mostrará a posição de Curitiba e Região Metropolitana em relação às demais: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. As impropriedades que se poderiam apontar no fato da PME ser levantada por dois Institutos de Pesquisas diferentes podem ser aceitas pela vantagem decorrente de se poder comparar a RM de Curitiba em relação às outras seis, levando-se em conta dados do mercado de trabalho coletados mensalmente. Evidentemente, há a possibilidade de se utilizar os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD, porém, essa pesquisa capta as estatísticas uma vez ao ano, enquanto a PME faz o levantamento todos os meses. As estatísticas que estão registradas nos gráficos apresentados correspondem a uma média aritmética simples dos dados mensais. Registre-se que a média de 2002 é o resultado dos valores coletados a partir de março. As estatísticas de 2011 correspondem à média dos dados levantados de janeiro a agosto do referido ano. A análise aborda o mercado de trabalho segundo quatro conceitos pelos quais o trabalhador se insere no mercado de trabalho: emprego com carteira de trabalho assinada, emprego sem carteira de trabalho assinada, ocupados por conta própria e os trabalhadores não remunerados. A abordagem do mercado de trabalho por meio dessas pesquisas permite analisá-lo de forma meramente descritiva e também em face à legislação do trabalho. Ante essas duas possibilidades, é preciso aprofundar o tratamento a um conceito descritivo do mercado de trabalho. Tal conceito a que se refere é o de trabalho informal. O conceito de trabalho informal, que contempla a descrição de duas situações no mercado de trabalho, de como as pessoas se ocupam, amplamente usado como a somatória emprego sem carteira de trabalhado assinada e os ocupados por conta própria, é suficiente apenas para descrever a realidade do mercado de trabalho. No entanto, ao levar-se em conta a proteção estatal, a legislação do trabalho, carece de sentido o conceito de trabalho informal para o trabalhador que não tem a sua relação de emprego devidamente formalizada. () Nesta edição 1. Artigo: Geração de Mais e Melhores Postos de Trabalho nas Regiões Metropolitanas Conselho Editorial Coordenadores Luiz Cláudio Romanelli Antônio Benedito de Siqueira Elietti de Souza Vilela Editora Márcia Dias Ramos Desta Edição: Autores Antônio Benedito de Siqueira - ATO Márcia Dias Ramos - ATO Colaboradores Vitor dos Santos França – ATO Tiragem impressa: 50 exemplares. Distribuição interna e gratuita. Divulgação eletrônica via Newsletter. Fale Conosco & “Voz da SETS” [email protected] ATO - ASSESSORIA TÉCNICA E OBSERVATÓRIO DO TRABALHO www.trabalho.pr.gov.br Disponível para download. Por Antônio Benedito de Siqueira e Marcia Dias Ramos Fonte: ATO/SETS/IBGE/IPARDES/PME Período: 2002-2011: JAN-DEZ; 2011: JAN a AGO ARTIGO SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, EMPREGO E ECONOMIA SOLIDÁRIA

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Page 1: GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES POSTOS DE … · A prática do emprego sem carteira de trabalho assinada prejudica o trabalhador e o empregador que cumprem as normas do trabalho. O

Governo do Paraná – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS) – Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho (ATO). Rua Pedro Ivo, 750 – Centro – Curitiba – PR – CEP 80.010-020 – Tel. 41 3883-2500. O conteúdo divulgado neste Boletim não expressa necessariamente a opinião da SETS, mas sim a de seus autores. Este material pode ser reproduzido total ou parcialmente, desde que citada a fonte.

GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES POSTOS DE TRABALHO

NAS REGIÕES METROPOLITANAS

S E T / O U T 2 0 1 1

Boletim Informativo Observatório do Trabalho

Este é o primeiro Boletim de uma série que tratará da prioridade dada pela Secretaria

do Trabalho, Emprego e Economia Solidária à Agenda do Trabalho Decente. No presente

artigo é apresentada uma comparação na condição de trabalho nas sete Regiões

Metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), efetuada pelo Instituto

Brasileiro Geografia e Estatística, IBGE, e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento

Econômico e Social, IPARDES.

Dessa forma, se mostrará a posição de Curitiba e Região Metropolitana em relação às

demais: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. As

impropriedades que se poderiam apontar no fato da PME ser levantada por dois Institutos

de Pesquisas diferentes podem ser aceitas pela vantagem decorrente de se poder comparar

a RM de Curitiba em relação às outras seis, levando-se em conta dados do mercado de

trabalho coletados mensalmente.

Evidentemente, há a possibilidade de se utilizar os dados da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios, PNAD, porém, essa pesquisa capta as estatísticas uma vez ao ano,

enquanto a PME faz o levantamento todos os meses.

As estatísticas que estão registradas nos gráficos apresentados correspondem a uma

média aritmética simples dos dados mensais. Registre-se que a média de 2002 é o resultado

dos valores coletados a partir de março. As estatísticas de 2011 correspondem à média dos

dados levantados de janeiro a agosto do referido ano.

A análise aborda o mercado de trabalho segundo quatro conceitos pelos quais o trabalhador

se insere no mercado de trabalho: emprego com carteira de trabalho assinada, emprego

sem carteira de trabalho assinada, ocupados por conta própria e os trabalhadores não

remunerados.

A abordagem do mercado de trabalho por meio dessas pesquisas permite analisá-lo de

forma meramente descritiva e também em face à legislação do trabalho. Ante essas duas

possibilidades, é preciso aprofundar o tratamento a um conceito descritivo do mercado de

trabalho. Tal conceito a que se refere é o de trabalho informal. O conceito de trabalho

informal, que contempla a descrição de duas situações no mercado de trabalho, de como as

pessoas se ocupam, amplamente usado como a somatória emprego sem carteira de

trabalhado assinada e os ocupados por conta própria, é suficiente apenas para descrever a

realidade do mercado de trabalho. No entanto, ao levar-se em conta a proteção estatal, a

legislação do trabalho, carece de sentido o conceito de trabalho informal para o trabalhador

que não tem a sua relação de emprego devidamente formalizada. (►)

Nesta edição

1. Artigo: Geração de Mais e

Melhores Postos de Trabalho nas

Regiões Metropolitanas

Conselho Editorial

Coordenadores

Luiz Cláudio Romanelli

Antônio Benedito de Siqueira

Elietti de Souza Vilela

Editora

Márcia Dias Ramos

Desta Edição:

Autores

Antônio Benedito de Siqueira - ATO

Márcia Dias Ramos - ATO

Colaboradores

Vitor dos Santos França – ATO

Tiragem impressa: 50 exemplares.

Distribuição interna e gratuita.

Divulgação eletrônica via Newsletter.

Fale Conosco & “Voz da SETS”

[email protected]

ATO - ASSESSORIA TÉCNICA E

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO

www.trabalho.pr.gov.br

Disponível para download.

Por Antônio Benedito de Siqueira e Marcia Dias Ramos Fonte: ATO/SETS/IBGE/IPARDES/PME

Período: 2002-2011: JAN-DEZ; 2011: JAN a AGO

ARTIGO

SE CR E TA R I A D E E S TA D O D O T R AB AL H O , EM P R E G O E EC O N O M IA SO L ID ÁR I A

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Governo do Paraná – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS) – Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho (ATO). Rua Pedro Ivo, 750 – Centro – Curitiba – PR – CEP 80.010-020 – Tel. 41 3883-2500. O conteúdo divulgado neste Boletim não expressa necessariamente a opinião da SETS, mas sim a de seus autores. Este material pode ser reproduzido total ou parcialmente, desde que citada a fonte.

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Este texto, então, busca mostrar a aceleração ou desaceleração do Trabalho Decente e o declínio ou avanço do seu

oposto, o trabalho sem carteira assinada.

Em estudos subsequentes, as mesmas variáveis serão abordadas com base nas estatísticas da PNAD, levando em conta

a realidade dos Estados.

EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA

Empregados são todos os trabalhadores com contratos de trabalho regidos pelo regime salarial. No Regime Salarial

Brasileiro, tanto o empregador quanto o empregado estão subordinados às regras estatais. Dessa perspectiva, todos os

trabalhadores estão protegidos pela legislação do trabalho, ainda que o contrato não esteja devidamente formalizado. Os

contratos de trabalho devidamente formalizados são aqueles em que o empregador efetuou o registro de acordo com as

determinações da lei.

Os institutos de pesquisa nos seus levantamentos da realidade do mercado de trabalho levam em conta essa

delimitação com origem na legislação estatal. O analista e o leitor devem ter presente essa característica da relação de

emprego no Brasil para poder avaliar se está em avanço ou descenso os indicadores de trabalho decente.

No que tange ao cumprimento da legislação do trabalho, o emprego com carteira de trabalho assinada compõe o

emprego de qualidade, levando-se em conta o cumprimento da determinação estatal. Os demais requisitos para o trabalho

decente serão tratados nos Boletins subsequentes.

Assim, somente vendo o trabalho decente pela ótica do registro em carteira do contrato individual de trabalho, nas

sete Regiões Metropolitanas analisadas, em 2011, havia 12.684.444 trabalhadores empregados com carteira assinada, valor

médio de janeiro a agosto. Esse volume de emprego representa um crescimento de 46,31% em relação a 2002.

A Região Metropolitana de Curitiba registrou uma taxa de crescimento de emprego com carteira de trabalho assinada

de 52,77%, taxa somente inferior à de Recife, 63,97%, Salvador, 62,12% e Belo Horizonte, 60,80 por cento. A participação da

Região Metropolitana de Curitiba no total dos empregos com carteira assinada é ligeiramente declinante a partir de 2005, o

que indica uma perda relativa na taxa de aceleração na criação de empregos devidamente formalizados. No entanto, essa

perda relativa foi largamente compensada pela expressiva redução do emprego sem carteira de trabalho assinada.

TRABALHADORES SEM CARTEIRA ASSINADA

O emprego em que o contrato individual de trabalho não foi registrado em carteira de trabalho implica numa

ilegalidade, na medida em que o empregador deve sempre efetuar o registro. O não registro implica em punição ao

empregador por parte do Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Judiciário Trabalhista. De outro lado, não cessa nenhum

direito decorrente da legislação do trabalho e da negociação coletiva para o trabalhador.

Apesar de não significar perda de direitos, a existência de emprego sem registro em carteira de trabalho contribui para

que os indicadores de trabalho decente não sejam de melhor qualidade. A prática do emprego sem carteira de trabalho

assinada prejudica o trabalhador e o empregador que cumprem as normas do trabalho.

O trabalhador é prejudicado de diversas maneiras: pela impossibilidade das decisões judiciais serem cumpridas em

decorrência da inexistência da empresa, quando proferida a sentença judicial. O trabalhador também terá maiores obstáculos a

vencer para se aposentar, pois nem ele nem a empresa contribuíram para a Previdência Social.

Já as empresas que observam as exigências da lei são prejudicadas pela concorrência desleal, decorrente o maior custo

da folha de pagamentos com os percentuais salariais diferidos, pela cunha fiscal e pelos encargos sociais (DIEESE, 2008;

SIQUEIRA, 2011). O montante de empregos com essa caracterização era de 3.978.271 postos de trabalho. Esse volume de

emprego sem carteira de trabalho assinada teve uma redução percentual de 1,45% em relação a 2002. Se é discreta a redução

não deixa de ser muito auspicioso o fato dessa prática ilegal ter se congelado nesses últimos nove anos.

A Região Metropolitana de Curitiba mostra uma redução de 13,35% dessa prática ilegal no mercado de trabalho. Salvador

com um crescimento de 8,05 % e Belo Horizonte, 14,44% infelizmente continuam a apresentar evolução positiva na geração de

trabalho de má qualidade. (►)

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ARTIGO

TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA

O trabalhador também se ocupa no mercado de trabalho por conta própria. Nessa forma de trabalho, a pessoa ocupa-

se no seu próprio empreendimento, trabalhando sozinha, ou com sócios e sem ter empregados. Nessa condição, pode ter ou

não a ajuda de trabalho não remunerado (IPARDES, 2011, p. 22).

Na condição acima descrita, estavam ocupados 4.291.452 pessoas, na média calculada de janeiro a agosto de 2011,

nas sete Regiões Metropolitanas abrangidas pela pelas pesquisas do IBGE e do IPARDES. Esse montante é 15,90% maior do que

o volume de ocupados em 2002. Na Região Metropolitana de Curitiba, os ocupados nessa condição aumentaram 7,58% no

período de 2002 a 2011. De qualquer maneira, essa modalidade de trabalho teve uma discreta taxa de declínio, São Paulo e

Porto Alegre, e aumento moderado nas RM de Recife, Salvador e Belo Horizonte.

Uma possível explicação para essa tendência estaria no fato da aceleração da oferta de empregos, onde as pessoas preferem o

regime salarial aos rendimentos do trabalho não subordinado ao capital.

TRABALHO NÃO REMUNERADO

As pesquisas também registram a existência de pessoas que trabalham sem remuneração. Essas pessoas são membros

da unidade familiar ocupadas, e trabalham sem receber remuneração monetária pelo trabalho tanto de empreendimentos por

conta própria quanto de empregadores.

Nessa condição, em 2002 estavam ocupados 225.633 pessoas, e 105.166 trabalhadores, nas sete Regiões

Metropolitanas. Em relação a 2002, o ano de 2011 apresenta um recuo de 54,39%. Curitiba apresenta, no mesmo período, uma

redução 33,75%, uma taxa expressiva, mas a menor verificada entre as Regiões Metropolitanas em análise.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados mostram que há espaço importante para avançar nas relações entre capital e trabalho, no que tange o

registro profissional. No entanto, o crescimento do emprego com carteira assinada e a quase estagnação do estoque dos

contratos sem registro são um indicador de modernidade no mercado de trabalho na RMC.

Comparativamente às demais Regiões Metropolitanas, a RMC apresenta um mercado de trabalho que se caracteriza

pela maior qualidade do mercado de trabalho no que se refere ao respeito aos direitos legais dos trabalhadores. (▪)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agenda Nacional do Trabalho Decente, Brasília, 2006.

DIEESE, Relações e Condições de Trabalho no Brasil, DIEESE: São Paulo: 2008.

IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego, 2002-2011.

IPARDES, Pesquisa Mensal de Emprego, 2002-2011.

IPARDES, Boletim da Pesquisa Mensal de Emprego na Região Metropolitana de Curitiba, agosto: 2011.

SIQUEIRA, Antonio B. de, Economia do Trabalho e Sindicalismo, escritos avulsos, Instituto de Memória: Curitiba, 2011.

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Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba

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Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba

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105,05

99,73

99,15

96,46

100,89

103,97

110,96

108,83

110,53

106,69

107,58

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2002 = 100

Trabalho por Conta Própria - Regiões Metropolitanas (%)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba

Page 8: GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES POSTOS DE … · A prática do emprego sem carteira de trabalho assinada prejudica o trabalhador e o empregador que cumprem as normas do trabalho. O

Governo do Paraná – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS) – Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho (ATO). Rua Pedro Ivo, 750 – Centro – Curitiba – PR – CEP 80.010-020 – Tel. 41 3883-2500. O conteúdo divulgado neste Boletim não expressa necessariamente a opinião da SETS, mas sim a de seus autores. Este material pode ser reproduzido total ou parcialmente, desde que citada a fonte.

PÁGINA 8 ARTIGO Página 8

114,69

104,92

89,64

107,39

82,97

65,41

52,52

84,41

53,53

75,74

61,50

62,44

73,53

84,90

55,63

50,56

44,69

32,02

81,23

100,78

92,43

83,01

64,93

57,46

54,63

44,34

38,03

64,22

56,10

45,53

43,69

37,96

46,37

45,16

43,73

38,99

84,53

84,45

80,01

70,74

70,84

78,92

81,82

59,08

53,01

78,51

60,04

66,26

71,32

68,15

54,59

38,28

36,30

41,16

119,17

233,33

233,33

165,83

120,00

120,83

129,17

118,33

66,25

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2002 = 100

Trabalho Não Remunerado - Regiões Metropolitanas (%)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba

Page 9: GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES POSTOS DE … · A prática do emprego sem carteira de trabalho assinada prejudica o trabalhador e o empregador que cumprem as normas do trabalho. O

Governo do Paraná – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS) – Assessoria Técnica e Observatório do Trabalho (ATO). Rua Pedro Ivo, 750 – Centro – Curitiba – PR – CEP 80.010-020 – Tel. 41 3883-2500. O conteúdo divulgado neste Boletim não expressa necessariamente a opinião da SETS, mas sim a de seus autores. Este material pode ser reproduzido total ou parcialmente, desde que citada a fonte.

PÁGINA 9 ARTIGO Página 9

7,31

7,72

7,51

7,21

7,12

6,64

7,27

7,55

7,39

7,12

7,75

7,55

8,28

8,31

8,24

8,46

8,01

8,25

8,55

8,12

9,56

9,36

9,17

9,41

9,62

9,44

9,23

9,21

9,12

9,77

27,58

26,93

27,12

27,80

27,77

26,71

26,60

26,59

26,12

26,44

32,71

34,20

34,60

33,62

33,04

34,74

35,09

34,50

35,15

35,09

8,24

7,87

7,37

7,33

7,74

7,37

7,30

7,35

7,41

7,09

6,86

6,37

5,95

6,33

6,47

6,64

6,50

6,56

6,27

6,37

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Regiões Metropolitanas

Trabalho por Conta Própria (%)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba

10,01

13,78

12,51

11,41

14,48

12,22

9,83

8,19

14,99

11,49

8,50

7,73

6,23

6,75

8,42

10,62

7,10

6,70

6,74

5,84

7,38

7,20

8,87

8,68

8,26

7,06

6,37

6,29

5,81

6,02

20,62

15,90

13,79

11,94

12,13

11,53

14,37

14,52

16,01

17,25

38,44

39,02

38,68

39,12

36,62

40,09

45,57

49,03

40,30

43,72

10,62

10,01

7,60

8,95

10,20

10,65

8,71

6,34

6,84

9,38

4,43

6,34

12,32

13,15

9,90

7,83

8,04

8,93

9,31

6,30

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Regiões Metropolitanas

Trabalho Não Remunerado (%)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Curitiba