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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DO CLIENTE: UM ESTUDO DOS FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DOS CLIENTES CORPORATIVOS DE TELEFONIA CELULAR por LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO ESPECIALISTA EM GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL, UFRN, 2004 ESPECIALISTA EM INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, UFRN, 2000 ESPECIALISTA EM GESTÃO DE REDE DE COMPUTADORES, UNP, 1996 ENGENHEIRO ELETRÔNICO, UFRJ, 1984 DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO FEVEREIRO, 2009 © 2008 LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO TODOS DIREITOS RESERVADOS. O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor: _____________________________________________________ APROVADO POR: _____________________________________________________ Prof. José Alfredo F. Costa, D.Sc., Orientador, Presidente _____________________________________________________ Prof. Kleber Cavalcanti Nobrega, Dr. Membro Examinador Externo _____________________________________________________ Prof. Manoel Veras de Sousa Neto, Dr. Membro Examinador Inter

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GESTÃO DA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DO CLIENTE:

UM ESTUDO DOS FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E

FIDELIDADE DOS CLIENTES CORPORATIVOS DE TELEFONIA CELULAR

por

LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO

ESPECIALISTA EM GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL, UFRN, 2004

ESPECIALISTA EM INTELIGÊNCIA COMPETITIVA, UFRN, 2000

ESPECIALISTA EM GESTÃO DE REDE DE COMPUTADORES, UNP, 1996

ENGENHEIRO ELETRÔNICO, UFRJ, 1984

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

FEVEREIRO, 2009

© 2008 LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO

TODOS DIREITOS RESERVADOS.

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao

público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei.

Assinatura do Autor:

_____________________________________________________

APROVADO POR:

_____________________________________________________

Prof. José Alfredo F. Costa, D.Sc., – Orientador, Presidente

_____________________________________________________

Prof. Kleber Cavalcanti Nobrega, Dr. – Membro Examinador Externo

_____________________________________________________

Prof. Manoel Veras de Sousa Neto, Dr. – Membro Examinador Inter

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Ficha Catográfica:

ii

SOBRE O AUTOR

Luiz Carlos Baginski Neto graduou-se Engenheiro Eletrônico na Universidade Federal

do Rio de Janeiro em 1984. Especialista em Gestão de Rede de Computadores (UNP/1996),

Inteligência Competitiva (UFRN/2000) e Gestão da Qualidade Total (UFRN/2004). Sua área

de interesse acadêmico é Satisfação do Cliente. Possui 24 anos de experiência profissional em

telecomunicações. Atualmente é gerente comercial em uma operadora de telefonia celular.

iii

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Luiz Carlos Baginski Filho e Elza Alice Baginski, que além de

financiarem toda a minha formação acadêmica, sempre me estimularam e me ajudaram a

transpor todos os obstáculos.

A minha esposa Helena Beatriz M. S. Baginski, pela compreensão e incentivo para

conclusão deste trabalho.

Ao meu orientador, professor Dr. José Alfredo Ferreira Costa, pela orientação, apoio,

dedicação e compreensão dispensadas para o sucesso deste trabalho.

Ao professor Dr. Kleber Cavalcanti Nóbrega, pelas importantes sugestões apontadas na

concepção do meu trabalho de dissertação e pela oportunidade de aprendizado.

Ao professor Dr. Manoel Veras de Sousa Neto, pelas idéias e sugestões, encorajando-

me a seguir adiante na minha pesquisa.

Ao Professor Rubens Eugênio Barreto Ramos, por todos os conhecimentos transmitidos,

base para este trabalho.

Ao Programa de Engenharia de Produção – PEP, pela oportunidade de desenvolver este

trabalho.

À Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela chance de realizar este trabalho.

Aos entrevistados que se dispuseram a participar da pesquisa.

Muito obrigado!!

iv

Resumo da Dissertação apresentada à UFRN/PEP como parte dos requisitos necessários para

a obtenção do grau de Mestre em Ciências em Engenharia de Produção.

GESTÃO DA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DO CLIENTE: UM ESTUDO DOS

FATORES QUE INFLUENCIAM NA SATISFAÇÃO E FIDELIDADE DOS

CLIENTES CORPORATIVOS DE TELEFONIA CELULAR

LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO

Fevereiro/2009

Orientador: José Alfredo F. Costa

Curso: Mestrado em Ciências em Engenharia de Produção

A competição no setor de telecomunicações tem crescido no Brasil desde a privatização,

obrigando as empresas que estão atuando no mercado a um comprometimento cada vez maior

com a qualidade dos produtos e serviços prestados para poderem sobreviver. Neste contexto,

este trabalho tem como objetivo principal entender os fatores que influenciam no grau de

satisfação existente na relação de uma operadora de telefonia celular com seus clientes

corporativos. A pesquisa teórica abrangeu conceitos e análise de modelos de sistema de

gestão de qualidade e modelos de índices relacionados à mensuração da satisfação do cliente.

Para a pesquisa de campo procedeu-se a uma aplicação prática das principais abordagens

fundamentadas nesta dissertação via estudo de caso no segmento corporativo, através de

questionário aplicado a 10 consultores corporativos e 40 clientes desta mesma empresa.

Comparando o resultado da pesquisa junto aos consultores e clientes corporativos verificou-se

a preocupação dos entrevistados com os indicadores que compõem os construtos satisfação do

cliente, compromisso calculado, índice de preços e tratamento das reclamações, denotando

pela avaliação geral a insatisfação dos clientes corporativos para com a operadora,

contrariando suas expectativas atuais. Conclui-se que as operadoras de telefonia celular do

setor de telecomunicações têm um grande desafio, passado dez anos da privatização e

conseqüentemente do período de expansão vertiginosa da base de clientes e com o mercado

exaurido, reter os clientes corporativos considerados altamente estratégicos, evitando assim

que migrem para outras empresas. Enfatizamos a necessidade de novas pesquisas e enfoques

de análise diferenciada através de pesquisas utilizando o mesmo e outros modelos para avaliar

e medir especificamente a satisfação do cliente corporativo de telefonia celular, visando

ajustar o modelo ao mercado nacional. Por fim, sugerimos a criação de um programa de

fidelidade efetivo com uma estratégia definida de relacionamento e específica para o setor

corporativo de telefonia celular.

Palavras-chave: Qualidade, Satisfação, Fidelidade, Retenção, Telefonia Celular.

v

Abstract of Master Thesis presented to UFRN/PEP as fulfillment of requirements to the

degree of Master of Science in Production Engineering

MANAGEMENT OF CUSTOMER SATISFACTION AND LOYALTY: A STUDY OF

FACTORS INFLUENCING THE SATISFACTION AND LOYALTY TO

CORPORATE CUSTOMER OF MOBILE SERVICE TELEPHONY

LUIZ CARLOS BAGINSKI NETO

Fevereiro/2009

Thesis Supervisor: José Alfredo F. Costa

Program: Master of Science in Production Engineering

The competition in the telecommunications industry has grown in Brazil since the

privatization, forcing companies that are active in the market to a growing commitment to

quality products and services in order to survive. In this context, this work aims to understand

the main factors that influence the degree of satisfaction exists in respect of a mobile operator

with its corporate customers. The research covered theoretical concepts and analytical models

of quality management system and models of indices related to the measurement of customer

satisfaction. For the field research was carried out in a practical application of the main

approaches based on this thesis by a case study in corporate segment, through a questionnaire

applied to 10 consultants and 40 corporate customers of that company. Comparing the results

of research with the consultants and corporate clients there is the concern of respondents to

the indicators that comprise the constructs of customer satisfaction, commitment calculated,

the price index and the handling of complaints, denoting the dissatisfaction of the general

assessment for corporate customers with the carrier, against its current expectations. It is

concluded that the mobile operator of the telecommunications industry have a big challenge,

after ten years of privatization and consequently the period of rapid expansion of customer

base and with the depleted, retain corporate customers as highly strategic, thus avoiding that

migrate to other companies. We emphasize the need for further research and analysis of

different approaches through research and using the same models to specifically evaluate and

measure customer satisfaction of mobile enterprise, to adjust the model to the national market.

Finally, we suggest the creation of an effective customer loyalty program with a strategy of

relationship and specific to the

corporate sector of mobile telephony.

Keywords: Quality, Satisfaction, Loyalty, Retention, Mobile Telephony.

vi

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA............................................................................................3

1.2 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA.......................................................................................3

1.3 OBJETIVOS DO ESTUDO..................................................................................................4

1.3.1 Objetivo Geral..................................................................................................................4

1.3.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................4

1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO....................................................................................5

2 A TELEFONIA MÓVEL......................................................................................................6

2.1 BREVE HISTÓRICO DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR...........................................6

2.2 OPERACIONALIDADE DO SISTEMA DE TELEFONIA MÓVEL CELULAR.............9

2.3 O CENÁRIO ATUAL DA TELEFONIA MÓVEL NO MUNDO, NO BRASIL E NO

RIO GRANDE DO NORTE.......................................................................................................9

2.4 TENDÊNCIA DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR.....................................................11

3 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................................13

3.1 QUALIDADE TOTAL.......................................................................................................13

3.1.1 Qualidade total voltada para produtos........................................................................14

3.1.2 Qualidade total voltada para serviços..........................................................................16

3.2 SERVIÇOS.........................................................................................................................18

3.3 SATISFAÇÃO DOS CLIENTES.......................................................................................21

3.4 FIDELIDADE E LEALDADE DOS CLIENTES..............................................................23

3.5 MODELOS E NORMAS DE SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE.....................27

3.5.1 Prêmio Deming...............................................................................................................28

3.5.2 Modelo Malcolm Baldrige.............................................................................................29

3.5.3 Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).........................................................................31

3.5.4 Normas ISO e ABNT.....................................................................................................34

3.6 ÍNDICES NACIONAIS DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE.............................................36

3.6.1 Índice Nacional Sueco (SCSB)......................................................................................38

3.6.2 Índice Nacional Americano (ACSI)..............................................................................39

3.6.3 Índice Nacional Europeu (ECSI)..................................................................................40

3.6.4 Índice Nacional Norueguês Original (NCSB)..............................................................41

3.6.5 Índice Nacional Norueguês (NCSB) Modificado.........................................................42

vii

3.6.6 Comparativo entre os Índices de Satisfação................................................................43

4 METODOLOGIA................................................................................................................45

4.1 MÉTODO DA PESQUISA.................................................................................................45

4.2 PESQUISA EXPLORATÓRIA..........................................................................................45

4.2.1 População e Amostra da Pesquisa Exploratória.........................................................46

4.2.1 Método de Coleta de Dados da Pesquisa Exploratória...............................................46

4.3 PESQUISA DESCRITIVA.................................................................................................48

4.3.1 População e Amostra da Pesquisa Descritiva..............................................................49

4.3.2 Método de Coleta de Dados da Pesquisa Descritiva...................................................49

4.4 TRATAMENTO DOS DADOS E TÉCNICA DE ANÁLISES.........................................50

4.4.1 Análise Descritiva e Exploratória.................................................................................51

4.4.2 Análise de Regressão Linear Múltipla.........................................................................51

5 RESULTADOS.....................................................................................................................52

5.1 RESULTADOS DA PESQUISA NA ETAPA EXPLORATÓRIA...................................53

5.2 RESULTADO DO TOTAL DA AMOSTRA NA ETAPA DESCRITIVA.......................54

5.2.1 Análise do Perfil dos Clientes Corporativos Entrevistados.......................................54

5.2.2 Estatística Descritiva......................................................................................................56

5.2.3 Resultados da Análise de Regressão Múltipla – Satisfação e Fidelidade..................67

5.2.4 Relacionamento entre Satisfação Global e seus Antecedentes...................................67

5.2.5 Relacionamento entre Fidelidade da Empresa e seus Antecedentes.........................69

5.2.6 Conclusão........................................................................................................................73

6 CONCLUSÕES....................................................................................................................76

6.1 LIMITAÇÕES DO TRABALHO.......................................................................................76

6.2 RECOMENDAÇÕES PARA ESTUDOS FUTUROS.......................................................77

BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................78

APÊNDICES.........................................................................................................................80

A Questionário aplicado junto aos clientes corporativos – etapa exploratória.........................83

B Questionário aplicado junto aos consultores – etapa exploratória........................................85

C Questionário aplicado aos clientes corporativos – etapa descritiva......................................87

D Tabela com os dados dos respondentes – etapa descritiva....................................................89

E Tabela com os dados do perfil dos entrevistados – etapa descritiva.....................................91

F Variáveis antecedentes da satisfação – etapa exploratória....................................................92

G Variáveis antecedentes da fidelidade – etapa exploratória...................................................94

viii

H Variáveis antecedentes da satisfação – etapa descritiva.......................................................96

I Variáveis antecedentes da fidelidade – etapa descritiva.........................................................98

ANEXO....................................................................................................................................99

I Questionário utilizado como benchmarking na etapa exploratória......................................100

ix

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Áreas de cobertura SMC e SMP..................................................................................7

Figura 2: Faixa de frequência GSM............................................................................................7

Figura 3: Faixa de frequência GSM............................................................................................8

Figura 4: Faixa de frequência GSM 3G......................................................................................8

Figura 5: Adições líquidas acumulada dos celulares em serviço no RN..................................11

Figura 6: Tecnologia e Serviços Convergentes.........................................................................12

Figura 7: Os três vértices da qualidade.....................................................................................15

Figura 8: O modelo do sistema de qualidade total....................................................................17

Figura 9: Triângulo de serviços................................................................................................20

Figura 10: Os seis princípios da lealdade..................................................................................24

Figura 11: Cadeia de valor........................................................................................................26

Figura 12: Modelo de Excelência de Gestão (MEG) – Malcolm Baldrige...............................30

Figura 13: Modelo de Excelência de Gestão (MEG) – PNQ....................................................31

Figura 14: Modelo de sistema de gestão da qualidade baseado em processo...........................35

Figura 15: Modelo do índice sueco de satisfação – SCSB.......................................................38

Figura 16: Modelo do índice americano de satisfação – ACSI.................................................39

Figura 17: Modelo do índice europeu de satisfação – ECSI.....................................................40

Figura 18: Modelo do índice norueguês de satisfação – NCSB...............................................41

Figura 19: Modelo norueguês proposto....................................................................................42

Figura 20: Modelo norueguês aplicado.....................................................................................52

Figura 21: Qual o seu grau de satisfação com a sua operadora................................................53

Figura 22: Qual o seu grau de satisfação em relação ao que você esperava.............................53

Figura 23: Gasto médio mensal com os serviços da operadora................................................54

Figura 24: Tempo que possui este plano de serviço com a operadora......................................55

Figura 25: Tempo de permanência na operadora de telefonia..................................................55

Figura 26: Planos de serviço com outras operadoras................................................................56

Figura 27: Avaliação da disponibilidade dos consultores da sua operadora.............................57

Figura 28: Avaliação da agilidade no atendimento prestado pelo consultor............................57

Figura 29: Manutenção das informações novos serviços e produtos pelo consultor ...............58

Figura 30: Avaliação da qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora............58

Figura 31: Avaliação da qualidade dos serviços oferecidos pela sua operadora .....................59

x

Figura 32: Avaliação da qualidade da cobertura da operadora.................................................59

Figura 33: Avaliação da qualidade das ligações da operadora de telefonia celular..................60

Figura 34: Avaliação do preço pago pelos serviços prestados pela operadora.........................60

Figura 35: Avaliação do atendimento da central da operadora as reclamações........................61

Figura 36: Avaliação do atendimento do consultor quanto às reclamações dos clientes..........61

Figura 37: Avaliação do prazo de atendimento às reclamações dos clientes............................62

Figura 38: Avaliação da maneira como a empresa solucionou o problema..............................62

Figura 39: Avaliação da imagem da operadora de telefonia celular.........................................63

Figura 40: Sentimento do cliente por pertencer a esta operadora de celular............................63

Figura 41: Probabilidade da empresa continuar como cliente desta operadora........................64

Figura 42: Probabilidade de ligar para a operadora e elogiar o serviço prestado.....................64

Figura 43: Probabilidade de ligar para a operadora e elogiar o consultor................................65

Figura 44: Probabilidade de recomendar esta operadora para outras pessoas..........................65

Figura 45: Permanecer como cliente caso aumente os preços pago pelos serviços..................66

Figura 46: Avaliação do grau de satisfação global do cliente com a empresa..........................66

Figura 47: Variáveis antecedentes à satisfação e à fidelidade do cliente – modelo NCSB..........

modificado..............................................................................................................67

Figura 48: Relacionamento entre a variável satisfação global da empresa e as variáveis............

qualidade do atendimento e tratamento das reclamações........................................68

Figura 49: Relacionamento entre a variável fidelidade da empresa e a variável compromisso

afetivo ....................................................................................................................71

Figura 50: Relacionamento entre a variável satisfação global e a variável fidelidade.............71

Figura 51: Modelo ajustado com aplicação do índice norueguês modificado..........................72

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Participação das operadoras de telefonia celular no Brasil........................................8

Tabela 2 - Evolução da Telefonia Celular no Mundo (2008)...................................................10

Tabela 3 - Quantidade de celulares por operadora....................................................................10

Tabela 4 – Adições líquidas por operadora referente aos anos de 2006, 2007 e 2008.............11

Tabela 5 – Comparativo entre produtos industriais e serviços.................................................16

Tabela 6 – Construtos antecedentes e consequentes s satisfação (S1)......................................37

Tabela 7 – Comparativo entre índices de satisfação.................................................................43

Tabela 8 - Indicadores de medida associados às variáveis latentes antecedentes à satisfação.47

Tabela 9 – Indicadores de medida associado às variáveis latentes consequentes à satisfação.48

Tabela 10 – Análise da variância (ANOVA) para a variável satisfação (S1)...........................68

Tabela 11 – Variáveis que se destacaram como significativas no modelo...............................68

Tabela 12 – Análise da variância para a variável fidelidade (F1).............................................69

Tabela 13 – Variáveis independentes antecedentes da fidelidade (F1).....................................70

xii

LISTA DE SIGLAS

ACSI – American Customer Satisfaction Index

ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações

ANOVA – Análise de Variância

ASQ – American Society for Quality

CCC – Central de Comutação e Controle

ECSI – European Customer Satisfaction Index

EFQM – European Foundation for Quality Management

EOQ – European Organization for Quality

ERB – Estação Rádio Base

FNQ – Fundação Nacional da Qualidade

FPNQ – Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade

GSM – Global System Mobile

JUSE – Union of Japanese Scientists and Engineers

NCSB – Norwegian Customer Satisfaction Barometer

NERA – National Economic Research Associates

PDCA – Planejar-Desenvlover-Checar-Agir

PDSA – Planejar-Desenvolver-Estudar-Agir

PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade

SCSB – Swedish Customer Satisfaction Barometer

SERVQUAL – Service Quality

SQT – Sistema da Qualidade Total

1 INTRODUÇÃO

As mudanças tecnológicas da última década têm transformado nossa maneira de viver

e nos relacionar com as outras pessoas. A telefonia celular tem possibilitado a oferta de

serviços avançados, incluindo o acesso à Internet. Empresas têm dado grande enfoque à

tecnologia, oferecendo aos clientes o que há de mais avançado em termos de telefonia móvel

no mundo. Atualmente, os sistemas possibilitam vídeo-chamada, acesso wi-fi a internet

rápida, trocar e-mails, fotos, conferência em voz e agora até assistir TV, além de outros

serviços complementares. A convergência digital tem possibilitado cada vez mais avanços na

área da telefonia celular, acrescentando inúmeros recursos que agregam valor a tais serviços.

O grande interesse da população e das empresas por mobilidade e acessibilidade tem

gerado uma grande competitividade entre as empresas. A acelerada expansão da telefonia

móvel no Brasil, e em especial no Nordeste deve-se, entre outros fatores, ao aumento da

competição entre as diversas operadoras estabelecidas, ao aumento da área de cobertura a

áreas com baixa densidade populacional, a demanda reprimida por serviços de

telecomunicações, especialmente de transmissão de dados e a melhoria dos índices

econômicos dos estados nordestinos, que têm superado a média nacional, impulsionada pelo

desenvolvimento dos setores industrial e de serviços. Atualmente, o Brasil é um dos maiores

mercados de tecnologia celular, com mais de 147 milhões de linhas habilitadas, superando em

quase quatro vezes a quantidade de linhas de telefonia fixas.

As empresas de telefonia estão em uma corrida sem limites por avanços tecnológicos,

aliando telecomunicações, áudio, internet, vídeo, oferecendo serviços, interatividade,

relacionamento, conteúdo exclusivo, mídia e eventos para seus clientes.

Por outro lado, o segmento corporativo, altamente rentável e estratégico, é alvo de

concorrência acirrada, corpo-a-corpo, entre operadoras, no objetivo de aumentar fatias de

mercado na área empresarial. Não apenas os gestores precisam reter de forma eficiente seus

clientes, mas grande trabalho é feito em prospecção de novos clientes, incluindo a captação

destes junto à concorrência.

São vários os questionamentos feitos pelos gestores e funcionários das empresas na

atualidade. Por exemplo:

2

Como será a empresa daqui a dez anos?

Que tipos de serviços serão oferecidos e como serão tarifados e regulados?

Como buscar a lealdade, reter e fidelizar os clientes atuais e atrair os da concorrente?

Que modelos de sucesso aplicaremos para enfrentar os desafios e mudanças do

ambiente de negócios, especificamente no segmento corporativo de telefonia celular?

Há décadas o mundo entrou em um período de mudanças aceleradas, no qual novos

hábitos, novas tecnologias, novos conceitos se inserem na sociedade alterando a civilização.

De acordo com Imparato e Harari (1997) “Vivemos um momento de grandes transformações

históricas... Tudo está de cabeça para baixo. Tudo está mudando. Tecnologia, informação,

competição, mercados, é só escolher. Não tenho a menor idéia do que fazer para dar conta de

todas as minhas obrigações. Não consigo nem acompanhar o que minha equipe está fazendo”.

Estas mudanças aceleradas exigem grande capacidade de adaptação, em nível pessoal,

e um esforço sensível das organizações para não se tornarem ultrapassadas e pouco

competitivas. A Globalização tornou o planeta pequeno, encurtando as distâncias e obrigando

as empresas que estão atuando no mercado global a um comprometimento cada vez maior

com a qualidade e produtividade de seus processos, produtos e serviços procurando

antercipar-se através da prevenção e aproveitamento das mudanças no ambiente de negócios

para poderem sobreviver. “A presença de tantos mercados e empresas globais anulou, em

essência, a vantagem de ser global. Qualquer coisa a que uma empresa tenha acesso à

distância não é mais uma vantagem competitiva, porque agora todos têm acesso” (Porter,

1998).

Junto ao fenômeno da globalização, assiste-se a explosão da informação e uma

facilidade de acesso a ela sem precedentes, que impacta a todos. “Se você tenta entender os

altos e baixos da economia atual olhando nas tendências da tecnologia e modismos de

investimentos, você estará perdendo a verdadeira mudança subjacente que está acontecendo.

Estamos no nevoeiro de uma profunda revolução, e ela é maior que a revolução da internet ou

da comunicação sem fio. É a Revolução do Cliente” (Seybold, 2002).

Criou-se um ambiente onde o cliente tem o poder, conectado permanentemente ao

mundo competitivo através da informática e pelo avanço tecnológico das telecomunicações,

passando a ter mais opções de escolha devido às informações sobre os produtos, serviços e

sobre seus direitos.

3

Diante destes fatos, as operadoras de telefonia celular estarão mais sujeitas à avaliação

dos clientes e necessitarão oferecer serviços diferenciados para reter e buscar a lealdade e

fidelidade de seus clientes, elementos vitais para a sobrevivência de uma empresa, importante

investimento para uma companhia e que toda a organização deve estar preocupada e orientada

para a qualidade dos serviços, valorização e percepção dos mesmos pelo cliente.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

As empresas têm conhecimento que o bom atendimento e a convergência tecnológica

dos serviços para o aparelho celular podem trazer mais produtividade para as empresas

agregando serviços que estejam alinhados às atividades fim das mesmas, customizados,

revertendo-se em benefícios que antes não existiam e que levem a satisfação do cliente.

Apesar disto, a importância dada pelas operadoras de telefonia celular ao segmento

corporativo não vem atendendo às expectativas dos mesmos, gerando insatisfação e a

migração destes clientes entre as operadoras. A perda de um cliente corporativo significa a

perda de uma conta e muitos clientes de uma só vez. A árdua missão de conquistá-lo

novamente gera um custo muito maior do que o investimento necessário para mantê-lo na

empresa ou para adquirir novos clientes, além de levar alguns anos até o cliente novo comprar

na mesma proporção que o antigo.

Este problema se acentua neste momento no qual o segmento corporativo terá um

novo entrante no mercado de telefonia celular no RN, acirrando ainda mais a disputa já

existente entre as três operadoras neste segmento tão importante e rentável para as operadoras.

1.2 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

O propósito desta pesquisa é compreender melhor através do estudo dos modelos de

satisfação quais os fatores que influenciam e levam o cliente corporativo do setor de telefonia

celular a insatisfação com os serviços prestados, migrando para outras operadoras. Torna-se,

pois indispensável entender os laços que unem a relação entre uma operadora de telefonia

celular e seus clientes corporativos, seus hábitos de consumo, entregar o produto adequado ou

serviço certo, programarem mudanças, estabelecer políticas e medidas que venham a melhorar

e perpetuar o relacionamento com estes clientes e a retenção dos mesmos.

4

Quanto à relevância no meio acadêmico, contribuir de forma científica para o estudo, a

discussão e avanço do conhecimento relativo aos modelos teóricos de satisfação e fidelidade

do cliente que podem servir de base para a construção do modelo de satisfação adequado a

realidade do mercado brasileiro de telecomunicações, especificamente no setor de telefonia

celular.

1.3 OBJETIVOS DO ESTUDO

A partir do entendimento do problema que cerca esta pesquisa e da plena justificativa

de sua realização, passamos a definir os objetivos que devem ser atendidos no final do

trabalho.

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo principal deste trabalho é tomar conhecimento e entender os fatores que

influenciam no grau de satisfação existente na relação de uma operadora de telefonia celular

com seus clientes corporativos

1.3.2 Objetivos Específicos

1. Validar o Modelo do Índice de Satisfação Norueguês – NCSB, proposto por Johnson

et al. (2000) no setor de telefonia celular no RN;

2. Investigar quais variáveis influenciam na satisfação e fidelidade do cliente corporativo

com enfoque no setor de telefonia celular do RN;

3. Medir o atual grau de satisfação dos clientes corporativos de uma operadora de

telefonia celular do RN, por meio de execução de uma pesquisa;

5

1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

Esta dissertação é composta de seis capítulos, organizado da seguinte forma:

Capítulo 1: Introdução Foi apresentado uma contextualização da satisfação dos clientes

corporativos na área de telefonia celular, a definição do

problema, justificativa da pesquisa, objetivos do estudo, geral e

específicos e a estrutura da dissertação.

Capítulo 2: A Telefonia

Móvel

Neste capítulo apresenta-se um breve histórico mostrando a

evolução da telefonia celular ao longo dos últimos anos, a

operacionalidade do sistema, o contexto atual no mundo, no

Brasil, no Rio Grande do Norte e as novas tendências

tecnológicas propiciando a convergência dos serviços.

Capítulo 3: Referencial

Teórico

Dedicado à revisão da literatura sobre os principais conceitos e

características ao longo do tempo sobre qualidade total dos

produtos e serviços, satisfação dos clientes, sua lealdade e

fidelidade, bem como os modelos conceituais de sistema de

gestão e índices nacionais de satisfação do cliente que dão

suporte às definições apresentadas.

Capítulo 4: Metodologia Apresenta a descrição e revisão da metodologia utilizada na

pesquisa, a amostra e seu dimensionamento, aspectos da coleta

dos dados à partir da aplicação do modelo proposto, do

processo de entrevista, o tratamento dos dados e técnicas de

análises implementadas.

Capítulo 5: Resultados São apresentados os resultados obtidos da pesquisa de campo

na etapa exploratório e descritiva com a análise, diagnóstico e

interpretação do perfil dos clientes corporativos e do modelo

empregado.

Capítulo 6: Conclusão Aborda as conclusões finais desta dissertação em relação ao

objetivo geral e específicos mencionados, as limitações do

trabalho, sugestões e por fim recomendações a serem feitas para

estudos futuros, fundamentadas nos resultados encontrados.

6

2 A TELEFONIA MÓVEL

Neste capitulo abordaremos os aspectos referentes ao setor de comunicações móveis, a

evolução ao longo dos últimos anos, a operacionalidade do sistema, o cenário atual da

telefonia móvel no Mundo, no Brasil, no Estado do Rio Grande do Norte e as novas

tendências tecnológicas.

2.1 BREVE HISTÓRICO DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR

Em dezembro de 1990, no Rio de Janeiro - Brasil começou a operação comercial da

telefonia móvel celular, com implantação de sistemas analógicos utilizando a Banda B. Em

1994, o sistema celular brasileiro atingiu todo o país utilizando a Banda A. O estabelecimento

de Bandas Celulares ocorreu nos Estados Unidos, para evitar que houvesse monopólio na

operação da telefonia celular. O grande apelo da telefonia celular e o fator da sua crescente

aceitação eram a portabilidade e a mobilidade que ela permite ao usuário, ampliando a sua

liberdade para se locomover a qualquer lugar com diversos recursos, todos em um único

equipamento.

Em julho de 1997 foi sancionada a Lei Geral das Telecomunicações alterando

profundamente o atual modelo brasileiro de telecomunicações, de forma que a exploração dos

serviços passasse da condição de monopólio à de competição, determinando as condições para

a privatização do Sistema Telebrás, abrindo o mercado de telefonia celular aos investimentos

privados e à concorrência entre as operadoras. Sendo assim, foi estabelecido que duas

empresas seriam concorrentes na mesma área geográfica. O país foi dividido em dez áreas

para as concessões da banda B. Em 1997, deu-se o início das atividades da primeira operadora

de banda B de telefonia celular do País, na sua maior parte as operadoras da banda B entraram

em operação durante o ano de 1998, utilizando sistemas móveis digitais, e o Brasil já contava

com 4,02 milhões de linhas de telefonia celular em serviço, 64,1% mais que no ano anterior

(2,45 milhões-1996). O RN possuía 53,1 mil linhas em serviço em 1997, 42% mais que no

ano anterior (37,4 mil).

Com a privatização da telefonia celular no Brasil, começaram a surgir novas formas de

utilizá-la, em agosto de 1998, a Anatel aprova a norma que define os critérios para elaboração

e aplicação do Plano de Serviço Pré-pago no Serviço Móvel Celular o qual permite o

7

pagamento antecipado das ligações telefônicas e funciona como um cartão telefônico celular

além do serviço já prestado de Pós-pago.

Em 2001, a Anatel resolveu rever o modelo de prestação de telefonia móvel celular no

Brasil, criando um novo serviço com a denominação de Serviço Móvel Pessoal (SMP), com

novas regras, para ser o sucedâneo do Serviço Móvel Celular (SMC). Este novo serviço

apresenta algumas alterações em relação ao modelo anterior, como:

• A definição de novas áreas de prestação de serviço celular, dividindo o Brasil em três

regiões para a prestação do SMC e SMP, conforme Figura 1.

Figura 1: Áreas de Cobertura SMC e SMP

Fonte: www.teleco.com.br

• Inserção de novas bandas/faixas de frequências e subfaixas de extensão (900 MHz)

para o celular no Brasil para a prestação do SMP, bandas D e E (1700 e 1800 MHz), o que

levou a implantação de novas operadoras GSM (Global System for Móbile Communications),

além das antigas bandas A e B (850 MHz) já existentes e a banda (1900 e 2100 MHz)

destinadas na sua maior parte para sistemas 3G, conforme ilustra as Figuras 2, 3 e 4.

Frequências em 850 MHz e 900 MHz

Figura 2: Faixas de Frequência GSM

Fonte: www.teleco.com.br

8

Frequências em 1700 e 1800 MHz

Figura 3: Faixa de Frequência GSM

Fonte: www.teleco.com.br

Frequências em 1900 e 2100 MHz

Figura 4: Faixa de Frequência GSM 3G

Fonte: www.teleco.com.br

• Introdução do código de seleção de prestadora, onde o usuário passa a ter a opção de

escolha da operadora de sua preferência nas chamadas de longa distância nacionais e

internacionais.

Atualmente existem no Brasil sete grupos de operadoras de telefonia celular: Vivo,

Claro, Tim, Oi, BrT, CTBC e Sercontel. A Tabela 1 mostra os principais grupos

controladores, a quantidade de celulares e a participação de cada uma deles no mercado em

novembro de 2008. Tabela 1: Participação das Operadoras de Telefonia Celular no Brasil

Operadora Controlador Celulares

(Milhares)

Participação

Mercado

Vivo Telefônica/Portugal Telecom 43.431 29,53%

Claro América Móvil 37.379 25,42%

Tim Telecom Itália 36.066 24,53%

Oi Telemar 24.302 16,53%

BrT Móvel Brasil Telecom 5.339 3,63%

Outras - 535 0,36%

Fonte: www.teleco.com.br/opcelular.asp

9

2.2 OPERACIONALIDADE DO SISTEMA DE TELEFONIA MÓVEL

CELULAR

A telefonia móvel celular é um sistema de radiocomunicação que utiliza as frequências

de rádio para transmissão de sinais de voz/dados, adotando a técnica celular de dividir uma

região em pequenas regiões denominadas células, coberta pela transmissão de uma antena, ou

estação radiobase (ERB). As células são classificadas de acordo com a abrangência de

transmissão de sua antena, As macrocélulas têm raio de 20 quilômetros; as células, raio de 5

quilômetros; as minicélulas, raio de 1 quilômetro; as microcélulas, raio de 500 metros e as

picocélulas, para atender áreas menores como um andar de um edifício, por exemplo.

Basicamente, o sistema de telefonia móvel celular é composto pelos aparelhos

celulares, estações rádio-base (ERBs) e centrais de comutação e controle (CCCs). A cada

CCC ligam-se diversas ERBs, por meio de cabos, fibra ótica ou por radiofrequência. A cada

ERB estão associados um conjunto de equipamentos de transmissão e recepção, antenas,

torres, equipamentos de energia e outros, instalados para dar cobertura a uma região

geográfica denominada célula e respectivos terminais telefônicos associados a esta célula.

Quando um assinante utiliza o seu aparelho celular, este estabelece comunicação,

através de antenas, com a ERB mais próxima que, por sua vez se conecta a outra ERB ou

diretamente com a CCC. É esta que vai gerenciar a chamada, identificando quem está ligando,

atribuindo uma frequência de comunicação ao aparelho e o conectando ao usuário que está

procurando com o outro celular ou, se for o caso, com o telefone da rede fixa, através de uma

central pública. Se o assinante está em deslocamento e sai do alcance da ERB com a qual

estabeleceu ligação, a CCC, que monitora constantemente todo o processo, providencia a

transferência da ligação para um canal disponível na ERB seguinte e, assim, sucessivamente.

2.3 O CENÁRIO ATUAL DA TELEFONIA MÓVEL NO MUNDO, NO

BRASIL E NO RIO GRANDE DO NORTE

Atualmente o Brasil possui diversas operadoras de telefonia móvel celular, a Vivo,

Claro e TIM já possuem cobertura nacional atendendo os 27 Estados, enquanto a OI atende 17

Estados e a BrT 10 estados. O crescimento da base instalada de telefonia celular no Brasil tem

crescido de forma exponencial desde a sua implantação, sendo acelerada após a privatização

do sistema Telebrás. No final de 2008, existiam no mundo 3,96 bilhões de celulares com uma

10

taxa de penetração de 55 celulares por cada 100 habitantes, sendo 88% da tecnologia GSM e

WCDMA.

A Tabela 2 mostra a evolução da quantidade de usuários (em milhões) nos principais

mercados de celular do mundo ao longo dos últimos anos.

Tabela 2: Evolução da Telefonia Celular no Mundo

Fonte: www.teleco.com.br/rankbr.asp

O Brasil terminou o ano de 2008 com 150.641 milhões de celulares sendo 81% de pré-

pago e 19% de pós-pago, com uma taxa de penetração de 79 celulares por cada 100

habitantes. A Tabela 3 mostra a quantidade de celulares das principais operadoras desde 2006

até novembro de 2008.

Tabela 3: Quantidade de Celulares das Operadoras (milhares)

Operadora 2006 2007 1T08 2T08 3T08 4T08

Vivo 32.489 37.385 38.309 40.435 42.277 44.945

Claro 23.881 30.228 31.182 33.113 35.668 38.731

TIM 25.425 31.268 32.548 33.829 35.220 36.416

Oi/Brt 17.666 21.664 23.315 25.314 27.110 29.993

Outras 459 436 459 478 514 556

Celulares 99.919 120.980 125.811 133.169 140.789 150.641

Fonte: www.teleco.com.br/mshare.asp

As adições líquidas no ano já somam 26 milhões de celulares, superando mês a mês o

total de 21 milhões de 2007. A Claro assumiu esta liderança em 2008 a partir do terceiro

trimestre quando apresentou um crescimento em adições líquidas de 5,4 milhões de celulares

no acumulado de janeiro a setembro, mantendo-se na liderança até dezembro de 2008 com

7,54 milhões de adições líquidas.

País 2004 2005 2006 2007 2008

China 335 393 461 547 641

Índia 48 76 149 234 347

USA 181 208 233 255 270

Rússia 74 126 152 173 188

Brasil 66 86 100 121 151

Japão 91 95 100 105 110

11

A Tabela 4 ilustra a evolução das adições líquidas (milhões) das principais operadoras

de telefonia celular que atuam no Brasil desde 2006 até 2008 com destaque para o resultado

acumulado das adições referente ao ano de 2008.

Tabela 4: Adições Líquidas em Milhões por Operadora de 2006, 2007 e 2008 por Trimestre e Acumulado

Operadora 2006 2007 1T08 2T08 3T08 4T08 Adições 08 Vivo 32.489 37.385 38.309 40.435 42.277 44.945 6.636

Claro 23.881 30.228 31.182 33.113 35.668 38.731 7.549

TIM 25.425 31.268 32.548 33.829 35.220 36.416 3.868

Oi/BrT 17.666 21.664 23.315 25.314 27.110 29.993 6.678

Outras 459 436 459 478 514 556 101

Celulares 99.919 120.980 125.811 133.169 140.789 150.641 24.830

Fonte: www.teleco.com.br

Em janeiro de 2009, a densidade de penetração no Rio Grande do Norte era de 72,6%

com 2,29 milhões de celulares em serviço, dos quais 87,4% correspondem ao pré-pago e

12,6% ao pós-pago. Deste total, 764.815 são da Operadora Claro, 754.566 da TIM e 775.704

da OI.

Em relação ao resultado de adições líquidas acumulada de janeiro a dezembro de

2008, no RN a OI finalizou o ano com 149,6 mil habilitações, a Claro com 146,6 e a TIM com

99,2 mil habilitações conforme ilustra a Figura 5. No acumulado dos últimos dois anos (2007

e 2008) a Claro ficou à frente, totalizando 295,4 adições líquidas contra 274,2 da OI e 181,5

da TIM.

Figura 5: Adições líquidas acumulada dos celulares em serviço no RN

Fonte: www.teleco.com.br

2.4 TENDÊNCIA DA TELEFONIA MÓVEL CELULAR

Apesar das constantes inovações, as tecnologias empregadas na telefonia móvel

celular, estão começando a se baratear e mais consumidores ávidos por novidades passam a

ter acesso a este importante mercado em que todos, como fabricantes de PCs, empresas de

12

web, marcas e grifes de moda querem entrar. Com isto, o pequeno e cada vez menor aparelho

de múltiplas tarefas e aplicações de serviços que eram somente viáveis em ambientes de

pesquisas passam a ser oferecidas para o público em geral, uma vez que passam a ser

financeiramente viáveis.

A evolução tecnológica, por sua vez, vem proporcionando uma convergência cada vez

mais intensa e inevitável dos serviços de telecomunicações, conforme mostra a Figura 6. Sob

a perspectiva de negócios, o ambiente convergente transforma e revoluciona a experiência do

consumidor, democratiza o acesso a informação e ao conhecimento, contribuindo para o salto

sócio-econômico notável do país. Neste cenário os aparelhos além de possuírem as suas

funções básicas, como transmissão de voz e agenda telefônica, passam a tirar fotos, transmitir

e-mails e arquivos de música mp3 e mp4, navegação na WEB em alta velocidade, jogos com

qualidade de videogame, aplicativos, GPS, recepção do sinal da TV aberta e fechada.

Este desenvolvimento será suportado pelas prestadoras de serviço e pela indústria de

aparelhos celulares que deverão possuir uma grande diversidade de modelos, adequando-os as

necessidades dos consumidores modernos e o ambiente em que vivem (trânsito, salas de

espera, academias) mesclando as inovações tecnológicas disponíveis com formas

ergométricas e tamanhos reduzidos.

Figura 6: Tecnologia e Serviços Convergentes Fonte: www.telebrasil.org.br

13

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo apresenta a fundamentação teórica a respeito da qualidade total, dos

serviços, satisfação, lealdade e fidelidade do cliente, tendo como foco principal os modelos

nacionais de índices de satisfação.

Inicialmente descrevem-se os conceitos e características da qualidade total dos

produtos e serviços, o conceito de serviço, da satisfação do cliente, sua lealdade e fidelidade.

Na sequência, descrevem-se os modelos de qualidade de serviço, tidos como padrões e

adotados na atualidade. Finalmente, descrevem-se os principais índices nacionais de

satisfação do cliente e mais utilizados, que são: SCSB, ACSI, NCSB e ECSI e o índice

norueguês proposto por Johnson et al. (2001), o qual é utilizado neste estudo.

3.1 QUALIDADE TOTAL

A qualidade é um assunto que desperta o interesse de profissionais e empresas em todo

o mundo. Inúmeras metodologias foram criadas e são aplicadas com o objetivo de oferecer ao

cliente o melhor produto e serviço. No entanto, um longo caminho foi percorrido até o

enfoque moderno da qualidade, definida a partir das necessidades e do interesse do cliente,

onde a responsabilidade e resolução dos problemas referente ao processo passam a ser

compartilhados por todos, envolvendo todos os aspectos da operação da empresa,

caracterizando um sistema de qualidade.

Para Feigenbaum (1983), o sistema da qualidade é: “a estrutura operativa de trabalho,

em relação à qual toda a empresa está de acordo, documentada em procedimentos técnicos e

administrativos, efetivos e integrada, que orienta as ações das pessoas, máquinas e

informações, da maneira melhor e mais prática para assegurar a satisfação do cliente com a

qualidade e custo econômico da qualidade”.

De acordo com Albrecht (2000), um sistema de qualidade total (SQT) é um processo

que “impregna” toda a organização, entregando valor superior para quem está diretamente

vinculado a ela: clientes, acionistas e funcionários. A qualidade reside na idéia de valor de um

serviço ou produto e existe somente uma pessoa que pode definir a qualidade: o cliente. Ainda

segundo o autor, “quando se trata de qualidade, a única coisa que importa é a experiência do

cliente em relação ao produto ou serviço”.

14

3.1.1 Qualidade Total voltada para produtos

Desde a era industrial os conceitos e o controle da qualidade vêm evoluindo e se

adaptando as mudanças do mercado, dos produtos e serviços procurando adequar-se as

necessidades e satisfação do cliente. De aplicação direcionada para produtos, com medidas de

qualidade exclusivamente quantitativas, centrada em evitar erros e vendo o cliente como uma

unidade estatística passou para a era atual dos serviços, em que se torna necessário estudarem

e entender as preferências do cliente antes de planejar um produto e/ou serviço, concentrando-

se no cliente e medindo a qualidade dos bens intangíveis, passando do zero defeito para zero

deserção.

Em 1931, Shewhart publicou o livro que se torna o marco pioneiro do movimento da

qualidade, Economic Control of Quality of Manufactured Product. Como ponto relevante,

Shewhart buscou desenvolver uma base científica para tratar do controle estatístico ou do

processo da qualidade dos produtos, estabelecendo limites de controle monitorado através de

gráficos denominado cartas ou gráficos de controle. Criou um método para abordagem

sistemática de um processo denominado PDSA (Plan, Do, Study, Act) e posteriormente

difundido por Deming como ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act) utilizado como método de

controle da qualidade.

Em 1961, Feigenbaum apresentou uma versão evoluída das proposições publicadas

dez anos antes, à qual deu o nome de controle da qualidade total (TQC – Total Quality

Control). A qualidade total abrangeria assim, no caso de produtos, todos os estágios do ciclo

industrial, que Feigenbaum enumerou em oito: marketing, engenharia, suprimentos,

engenharia de processo, produção, inspeção e testes, expedição e instalação e assistência.

Ainda segundo o autor, a “qualidade deve ser projetada e embutida em produtos; não pode ser

exortada ou inspecionada neles”.

Para Shewhart (1980), o conceito de qualidade do produto está ligado a características

objetivas mensuráveis e subjetivas. Os componentes subjetivos da qualidade como resultado

dos pensamentos, sentimentos e sensações resultantes do contato com a realidade objetiva

será à base da definição dos componentes objetivos.

Juran (1989) considera a qualidade como sendo a adequação ao uso dos clientes,

entendida como “a capacidade de um serviço corresponder satisfatoriamente às necessidades

do cliente quando o serviço é prestado”, já Crosby (1992) define qualidade como

15

cumprimento dos requisitos, não como adequação. Segundo o autor, existem quatro princípios

absolutos da qualidade: A qualidade deve ser definida como cumprimento dos requisitos, não

como adequação; o sistema que gera qualidade é a prevenção, não a avaliação; o padrão de

desempenho deve ser zero defeito, não aproximadamente e a medida da qualidade é o preço

do não-cumprimento, não os índices.

Considerado como fundador da terceira onda da Revolução Industrial e um dos

pioneiros no controle estatístico de qualidade, Deming teve o seu trabalho reconhecido com a

criação do Prêmio Deming de Qualidade em 1951. Deming (1990), afirma que as opiniões

acerca da qualidade estão mudando, não permanecem estáticas. Ele mostra através de uma

série de exemplos que, “a qualidade só pode ser definida em termos de quem a avalia”.

Segundo Deming, a qualidade deve ser medida levando-se em consideração, o produto, o

cliente e instruções de uso, o que ele chama de Triângulo de interação conforme Figura 7.

Figura 7: Os três vértices da qualidade

Fonte: Deming (1990)

A definição de Ishikawa (1993) para a qualidade é: “Praticar um bom controle de

qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é

mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”. Sua contribuição mais

importante foi os círculos de controle da qualidade e o diagrama de causa e efeito, também

chamado de diagrama de Ishikawa com o objetivo de analisar e resolver problemas.

16

3.1.2 Qualidade Total voltada para serviços

A partir da década de 90 nos deparamos com a implementação do conceito de gestão

da qualidade para serviços e não só produto, ampliando o enfoque de qualidade. Este avanço

da qualidade de serviços passou a ter relevância a partir da implementação de conceitos

desenvolvidos especificamente para serviços como o Momento da Verdade proposto por

Normann, Ciclo de Serviço e Pacote de Valor proposto por Albrecth. A Tabela 5, mostra as

diferenças consideradas por Normann (1993) entre produtos industriais e serviços.

Tabela 5: Comparativo entre Produtos Industriais e Serviços

INDÚSTRIA SERVIÇOS

Geralmente o produto é concreto O serviço é intangível

A posse é transferida quando uma

compra é efetuada Geralmente a posse não é transferida

O produto pode ser revendido O serviço não pode ser revendido

O produto pode ser demonstrado Normalmente o serviço não pode ser demonstrado com

eficácia (ele não existe antes da compra)

O produto pode ser estocado por

vendedores e compradores O serviço não pode ser estocado

O consumo depende da produção Produção e consumo geralmente coincidem

Produção venda e consumos são

feitos em locais diferentes

Produção, consumo e, frequentemente, a venda, são

feitos no mesmo local

O produto pode ser transportado O serviço não pode ser transportado (embora os

produtores frequentemente possam)

O vendedor fabrica O comprador/cliente participa diretamente da produção

É possível contato indireto entre

empresa e cliente Na maioria dos casos, o contato direto é necessário

Fonte: Normann (1993)

Para Campos (1992), um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende

perfeitamente (projeto perfeito), de forma confiável (sem defeitos), de forma acessível (baixo

custo), de forma segura (segurança do cliente) e no tempo certo às necessidades do cliente

(entrega no prazo certo, no local certo e na quantidade certa).

17

Alinhado ao novo conceito de qualidade, Feigenbuam (1994) define a qualidade em

produtos e serviços como: “a combinação de características de produtos e serviços referentes

a marketing, engenharia, produção e manutenção, através das quais produtos e serviços em

uso corresponderão às expectativas do cliente” sendo uma atividade atribuível a todos numa

empresa. Por ser tarefa de todos, pode se tornar tarefa de ninguém, logo, o comprometimento

da alta gerência é fundamental na busca de um sólido gerenciamento da qualidade, voltada

para a satisfação do cliente.

Segundo Albrecht (2000) a qualidade na era dos serviços se consegue oferecendo aos

clientes um valor superior a partir do plano de soluções que satisfaçam suas verdadeiras

necessidades. Para isso é necessário mudar o paradigma: do foco no produto para o foco no

serviço, centralizando a atividade da empresa na demanda do cliente. Para se ter êxito, todos

os membros da organização devem adotar um espírito de serviço, esta é à base do modelo do

sistema de qualidade total mostrado na Figura 8, cujo princípio requer a adaptação da própria

empresa.

Figura 8: O Modelo do Sistema de Qualidade Total

Fonte: (Albrecht, 2000)

Albrecht (2000) afirma que, “A essência da estratégia de serviço de qualidade total

está na diferenciação”. Segundo o autor diferenciação implica em agregar valor para o cliente

oferecendo produtos e serviços que possuam atributos não esperados, mas apreciados e

atributos surpresa, ou seja, não previstos pelos clientes.

18

3.2 SERVIÇOS

Apesar de ser responsável pelo emprego de grande parte das economias modernas,

muitas empresas e executivos que elaboram e gerenciam a prestação de serviços, ainda

encaram os serviços como encargo e a prestação do serviço como obrigação, dificultando a

acessibilidade e interação do cliente, desconhecendo os sentimentos e reações dos clientes

quando atendidos pelos serviços de uma empresa.

Segundo Chase (2001), “... ao longo dos últimos 15 anos, inúmeros estudiosos e

profissionais têm se debruçado sobre esse tópico: aplicaram às filas de banco a teoria das

filas, endeusaram as centrais de atendimento bem administradas, mensuraram os tempos de

resposta com a precisão de decimais, instituíram o culto dos "momentos da verdade", da

"recuperação do serviço" e de como "encantar o cliente". Ao que parece, não sobrou uma

pedra sequer no jardim da gestão de serviços que não tenha sido revirada, para não dizer

analisada, polida e substituída. O mais surpreendente, porém, foi o pouco tempo dedicado à

investigação do serviço prestado do ponto de vista do cliente”.

De acordo com Albrecht (2000) “... é fácil falar de foco estratégico no cliente, é fácil

fazer uma investigação de mercado, é fácil desenvolver programas de capacitação para os

funcionários com a esperança de que, de alguma forma, vão se entusiasmar, ficar motivados e

entregar um valor superior aos clientes, mas manter uma verdadeira cultura de serviço é

difícil, isto requer liderança, atenção cuidadosa e persistência com o passar do tempo”. O

autor afirma que “O serviço, na sua concepção mais simples, equivale ao trabalho de uma

pessoa em benefício de outra”.

Albrecht (1994) define excelência de serviço sob o ponto de vista competitivo como:

“um nível de qualidade de serviço, comparado ao de seus concorrentes, que é suficientemente

elevado, do ponto de vista de seus clientes, para lhe permitir cobrar um preço mais alto pelo

serviço oferecido, conquistarem uma participação de mercado acima do que seria considerado

natural, e/ou obter uma margem de lucro maior do que a de seus concorrentes”.

Gronroos (1995) sintetiza o conceito de serviço como: “o serviço é uma atividade ou

uma série de atividades de natureza mais ou menos intangível – que normalmente, mas não

necessariamente, acontece durante as interações entre clientes e empregados de serviços e/ou

recursos físicos ou bens e/ou sistemas do fornecedor de serviços – que é fornecida como

solução ao(s) problema(s) do(s) cliente(s)”.

19

Segundo Kotler (2003), “numa era de comercialização crescente dos produtos, a

qualidade dos serviços é a uma das fontes mais promissoras de diferenciação e distinção.

Prestar bons serviços é a essência do negócio orientado para os clientes”. Mas, em que

momento de conexão com o cliente através de diversos canais a prestação do serviço deverá

atender as expectativas do mesmo? Como prever todas as possibilidades de interação com o

cliente e definir procedimento padrão para cada situação defrontada e satisfação do cliente?

Normann (1993) afirma que, “o momento da verdade é todo momento em que o

cliente entra em contato com a empresa e seus serviços, de modo direto ou indireto. Neste

momento, nem antes, nem depois é criada a qualidade de uma prestação de serviço que seja

satisfatório para o cliente. A qualidade do serviço acontece nos momentos de verdade”.

Considerando o serviço prestado a cada momento, Normann (1993) chega à descrição

de um “pacote de serviços – conjunto de itens relacionados oferecidos ao cliente – que possui

um serviço núcleo considerado o serviço essencial e serviços periféricos, componentes não

essenciais ou secundários do serviço”. A concorrência em serviços tende a se dar

principalmente nos serviços periféricos já que os serviços núcleo deverão ser oferecidos por

todas as empresas de forma similar.

Segundo Chase (2001) “a maior parte dos prestadores de serviços acredita que o

começo e o fim do processo - o chamado serviço de ponta a ponta - têm o mesmo peso aos

olhos do consumidor. Ledo engano. O final é muito mais importante, porque é o que fica na

lembrança do cliente. Claro que é importante atingir um nível básico de desempenho

satisfatório no início do contato, mas a empresa tem muito mais a ganhar com um começo

relativamente fraco e uma modesta reviravolta no final do que com um começo fantástico e

um final razoável”.

De acordo com Albrecht (1995), um serviço não é só um momento, mas o conjunto

encadeado, uma sequência dos momentos de verdade que compõem um ciclo de serviço em

que o cliente entra em contato e interage com qualquer setor da empresa, experimenta o

serviço, e recebe uma parte de um pacote de valor, formando sua opinião sobre a qualidade do

serviço prestado. O mapeamento dos ciclos de serviços para os vários aspectos da organização

permite identificar cada momento positivo ou negativo do serviço e com isso planejar e atuar

para a qualidade junto ao gestor e funcionários nos pontos pelos quais são responsáveis, uma

vez que através dessa técnica pode-se enxergar a empresa pelo ângulo do cliente.

20

Albrecht (1995) ainda propõe uma estrutura organizacional denominada Triângulo de

Serviços, composto pela estratégia, sistemas e pessoas, tendo o cliente como centro da

estrutura, chamando a atenção para o alinhamento de toda a organização focada no cliente. A

estratégia orienta a atenção dos membros da organização no sentido das verdadeiras

prioridades dos clientes, os sistemas devem apoiar os funcionários em seus esforços para criar

e entregar valor, as pessoas em si precisam ter um espírito de serviço, individual e coletivo,

bem como o conhecimento e as qualificações necessárias à criação e entrega da experiência

total de valor para o cliente. A Figura 9 mostra esta estrutura.

Figura 9: Triângulo de Serviços

Fonte: (Albrecht, 1995)

Welch (2003) salienta que se você vender o produto e não o serviço, quando aparecer

alguém vendendo o mesmo produto, você será forçado a começar de novo toda a luta para

vendê-lo. Ao passo que, se oferecer um serviço constante, torna-se muito mais difícil imitá-lo.

Afirma ainda o autor que, o ideal é transformar-se em uma empresa que “grude” no cliente. A

empresa e o cliente devem ficar amarrados literalmente e todos os dias o cliente estará

contando com você, por causa de seus serviços, para tornar-se mais eficiente e produtivo.

De acordo com Chase (2001), “em última análise, há só uma coisa que realmente

importa na prestação de serviços - a percepção do cliente sobre tudo o que se passou. Os

executivos que projetam e supervisionam a prestação de serviços precisam se concentrar mais

nos fatores subliminares que afetam essa percepção. Já utilizamos a ciência para explorar

esses fatores, mas será preciso usar a imaginação para lhes dar vida. Ponha-se no lugar do

cliente e imagine seus passos. Visualize todos os momentos em que ele passa com você e com

seus empregados. Que momentos da prestação de serviços deveriam ser mais prolongados?

Quais deveriam ser reduzidos? Em que ponto as distrações se mostram mais eficazes? Em que

momento o cliente poderá fazer opções?”.

21

3.3 SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

A satisfação do cliente é um dos critérios mais importante para julgar a qualidade no

relacionamento cliente-fornecedor em relação ao produto e serviços prestados por uma

empresa, sendo o estágio final e a consequência última do processo de decisão do

consumidor, logo, o entendimento dos elementos que cercam a satisfação do cliente é

essencial neste contexto.

De acordo com Kotler (2003) “a maioria das empresas dedica mais atenção à

participação no mercado do que à satisfação dos clientes. É um engano. A participação no

mercado é indicador retrospectivo; a satisfação dos clientes é indicador prospectivo. Se o

nível de satisfação dos clientes começa a cair, em breve se iniciará o desgaste da participação

no mercado.”

Para Albrecht (2000), “o termo satisfação do cliente envolvia um conceito falho”, o

autor afirma que, “todos sabem o que é satisfação do cliente – é quando você oferece

exatamente o que o cliente espera”. Ainda segundo o autor, “logo depois de instaurada a

revolução do cliente, vários pensadores e autores começaram a promover a idéia de fidelidade

do cliente, sob as premissas de que era mais apropriado focalizar o valor do tempo em que o

cliente permaneceria fazendo negócios com sua empresa do que simplesmente o

gerenciamento de episódios de contato com o cliente.

Anderson (1994) cita sete benefícios proporcionados por altos índices de satisfação:

Incremento da lealdade do cliente – quanto maior a satisfação, maior a lealdade;

Aumento da tolerância de preços – clientes satisfeitos são mais dispostos a pagar

mais e são mais tolerantes a aumentos de preços;

Diminuição dos custos das transações no futuro – altas margens de retenção

diminuem os gastos com ações para aquisição de novos clientes;

Redução dos custos derivados das falhas de bens e serviços – menos recursos

são alocados para a reparação de produtos defeituosos e tratamento das

reclamações;

Redução dos custos de atração de novos clientes – informação positiva é

repassada via propaganda boca-a-boca pelos clientes satisfeitos, aumentando a

efetividade dos esforços de comunicação;

22

Incremento na reputação global da empresa – diminuindo as margens de risco,

facilitando o estabelecimento e manutenção de relacionamentos com parceiros

chaves e interferindo, positivamente, em outros ativos da empresa.

Para Kotler (2003), “o objetivo das empresas deve consistir em encantar os clientes,

em vez de apenas satisfazê-los. As empresas excelentes almejam superar as expectativas dos

clientes e deixar um sorriso em suas faces. Entretanto, se alcançarem esse intento, a

excelência converte-se em padrão. Como continuar superando as expectativas, mesmo depois

que as expectativas se tornam muito altas? De que maneira a empresa será capaz de

surpreender e encantar clientes cada vez mais exigentes?”.

Com a mudança do perfil do cliente e o aumento do nível de exigências, as empresas

passaram a perceber a importância da cadeia de valor. Para Albrecht (2000), serviços

inicialmente considerados como diferenciados, em determinado momento passam a fazer

parte da expectativa do cliente deixando de gerar satisfação, elevando o nível de expectativa e

obrigando as empresas a aperfeiçoar e melhorar continuamente seus processos, inovando e

criando novos serviços de qualidade que levam a satisfação superando as exigências e

expectativas do cliente.

O foco no cliente naturalmente se traduz em melhores serviços, tendo relação direta

com a satisfação do cliente e lucratividade. Clientes insatisfeitos com os serviços prestados

pela empresas reduzem seus gastos. O sucesso de uma organização está diretamente

relacionado à sua capacidade de entender a cadeia de valor da empresa e de atender às

necessidades e expectativas de seus clientes. Elas devem ser identificadas, entendidas e

utilizadas para que se crie o valor necessário para conquistar e reter esses clientes, levando-se

em consideração não só o valor agregado, mas toda a cadeia de valor.

De acordo com Shank (1997) para ganhar e sustentar uma vantagem competitiva,

“cada empresa deve ser entendida no contexto da cadeia global das atividades geradoras de

valor da qual ela é apenas uma parte de um conjunto maior de atividades do sistema de

entrega de valor”. Segundo o autor, os fornecedores e os clientes e os fornecedores dos

fornecedores e os clientes dos clientes tem margens de lucros que são importantes

identificarem na compreensão do posicionamento custo/diferenciação, porque os clientes

finais satisfeitos em última instância pagam por todas as margens de lucro ao longo de toda a

cadeia de valor e as ações dos clientes podem ter um impacto significativo nas atividades de

valor da empresa.

23

3.4 FIDELIDADE E LEALDADE DOS CLINTES

No mundo globalizado e de concorrência acirrada quais serão os caminhos e regras da

conquista de parceiros fiéis e leais? Princípios como retidão, verdade, justiça e

responsabilidade ainda continuam a ser diferenciais? Como tornar um cliente fiel e leal

assegurando a sua permanência ou retenção sob uma relação contratual ou não durante certo

período? Qual a relação entre fidelidade e lealdade? Será que programas de fidelidade

“fidelizam” mesmo?

Independentemente dos questionamentos levantados, a maioria das empresas tem

como objetivo melhorar o resultado financeiro e ter maior lucratividade, agregando valor para

o cliente, fornecedores e a empresa, logo, torna-se necessário buscar alternativas e criar

ferramentas que estimulem o incremento da retenção e lealdade dos clientes e dos

funcionários, ou seja, o êxito financeiro da empresa está ligado diretamente a relacionamentos

mais fortes, de longo prazo e não dependentes de transações.

De acordo com Slongo (2004), “na prática, há evidências de que a satisfação e a

lealdade proporcionam às empresas a retenção de clientes e seus consequentes benefícios.

Portanto, o conhecimento dos fatores que antecedem a lealdade do cliente é o primeiro passo

a ser dado na elaboração de estratégias eficazes de marketing para a manutenção de clientes

fiéis”

Oliver (1997) define fidelidade como “o comprometimento do consumidor em

continuar consumindo um dado serviço de um fornecedor de forma consistente”. Ainda

segundo o autor, sob o ponto de vista do consumidor, pode-se entender que este tenderá a ter

um comportamento leal quando se sentir satisfeito, já que a satisfação influenciará a atitude

do cliente em relação ao produto ou serviço.

Para Reichheld (1996), não é possível existir clientes leais sem funcionários leais. É

por meio deles que se consegue mudar a experiência dos clientes. Ainda segundo o autor, de

acordo com estudo realizado, os lucros de uma empresa podem aumentar de 35 a 95%, caso

seja possível operacionalizar uma redução de evasão de clientes em apenas 5%, dependendo

das peculiaridades do setor. Reichheld (2001) afirma que, a lealdade significa trabalhar com

uma empresa no longo prazo porque clientes, funcionários e acionistas têm orgulho de estar

associadas a ela.

24

Segundo Kotler (2003), “em determinados setores, os clientes fiéis geralmente pagam

entre 7 a 10% a mais do que a média dos demais clientes”. Adquirir novos clientes é

extremamente dispendioso devido ao elevado custo de aquisição causando na maioria das

vezes prejuízo nos primeiros anos de relacionamento. Posteriormente, com a queda dos custos

do atendimento e aumento do volume de compras, os relacionamentos começam a gerar

grandes retornos e consequente lucro.

De acordo com Reichheld (2001), são seis os princípios de lealdade que nos permitem

mensurar os padrões de excelência, simplicidade, honestidade, justiça, respeito e

responsabilidade. A Figura 10 mostra as etapas envolvidas para alcançar a lealdade, em

seguida, apresenta-se uma síntese de cada etapa especificada.

Figura 10: Os seis princípios da lealdade

Fonte: (Reichheld, 2002)

1. Jogue para que todos ganhem: Num relacionamento, todos os parceiros têm de

ganhar. Lucrar à custa dos parceiros é o atalho para um beco sem saída. O foco

incansável no valor para o cliente cria as condições para a confiança. Não

desperdice recursos em negócios e clientes nos quais não pode ser o melhor.

2. Escolha bem: Seja seletivo na escolha dos parceiros e clientes, investindo em

seu sucesso e permanecendo a seu lado em longo prazo, ambos proporcionando

um valor superior a seus clientes alvo. Crie programas que gerem clientes leais.

3. Não complique: A complexidade é a inimiga da rapidez e da flexibilidade.

Mantenha seus registros estáveis e simples. Organize sua empresa em equipes

pequenas para maximizar a responsabilidade e a flexibilidade.

4. Recompense os resultados certos: Ajude os parceiros, tomando especial

cuidado para que os de melhor desempenho sejam recompensados com

1- Jogue para que

todos ganhem

2- Escolha bem

3- Não complique

4- Recompense o

resultado certo

5- Preste atenção e

seja franco

6- Pregue o que você

pratica

25

oportunidades adicionais de crescer e desenvolver-se e tenham objetivos de

valor.

5. Preste atenção e seja franco: Lealdade é impossível sem confiança, logo

relacionamentos de longo prazo requerem comunicação precisas e confiáveis,

saber escutar e aprendizagem honestas e mútuas.

6. Pregue o que você pratica: Um ato geralmente vale mais que mil palavras, mas

juntos eles são imbatíveis. Você tem de se tornar um exemplo de como seus

princípios podem ser concretizados e colocados em prática.

De acordo com Slongo (2004), “... enquanto a lealdade abrange aspectos atitudinais e

comportamentais, a retenção apresenta apenas o aspecto comportamental de recompra.

Embora a consequência comportamental de ambas seja, em última análise, a mesma (compra

repetida). A lealdade é um estado emocional do cliente em que este apresenta alto

comprometimento em relação à marca, loja ou fornecedor e este comprometimento o leva a

ação de recompra. A retenção é caracterizada por índices de recompra de clientes, o que nem

sempre indica que o cliente é verdadeiramente leal. Além disso, a retenção é vista como uma

consequência dos esforços da empresa em estimular a compra repetida, enquanto a lealdade

parte do próprio cliente”.

Reforçando a necessidade e importância de conhecer melhor o cliente, Reichheld

(2001), afirma que muitas vezes os clientes estão dispostos a pagar um preço mais alto para

continuar a comprar dela em vez de mudar para um concorrente com o qual não estão

familiarizados ou não se sentem à vontade. A teoria da atratividade econômica dita que as

organizações segmentem os clientes para identificar os grupos que apresentam esse potencial

e direcionem seus investimentos à construção de relacionamentos.

Kotler (2003) afirma que, “quanto mais alta a satisfação dos clientes, maior o grau de

retenção. Eis quatro fatos:

1. A conquista de novos clientes pode custar de cinco a dez vezes mais do que a

satisfação e retenção dos atuais clientes.

2. Em média, as empresa perdem de 10 a 20% de seus clientes por ano.

3. Uma redução de 5% no índice de perda de clientes pode aumentar os lucros em

algo entre 25% a 85%, dependendo do setor de atividade.

4. A rentabilidade dos clientes tende a aumentar ao longo do ciclo de vida dos

clientes retidos.

26

Segundo Gupta (2006), “é muito difícil, senão impossível, dizer com exatidão quanto

vale um ponto extra no nível de satisfação do cliente” salienta ainda a importância da empresa

orientada para gerar valor (Figura 11), evidenciando o elo entre valor de cliente e valor de

empresa, fazendo a ligação entre as questões de marketing e as de finanças, buscando uma

linguagem comum e métricas específicas que possam ser operadas, de forma igual e eficaz

por ambas as áreas.

Figura 11: Cadeia de Valor

Fonte: (Gupta et al., 2006)

Torna-se relevante mensurar a fidelidade e a lealdade oferecendo alternativas

sedutoras de pacotes de valores excepcionais a construção de relacionamentos rentáveis e

sustentáveis com geração de resultados superiores, para que os clientes permaneçam fiéis e

leais a empresa não só em determinado momento, mas ao longo do período necessário para o

retorno do investimento.

Com o acesso a informação facilitada devido ao avanço da tecnologia, o consumidor

se torna cada vez mais exigente e a qualidade do produto e serviços prestados irão determinar

se o consumidor continuará ou não sendo atendido pela empresa. Ter o cliente como parceiro

e comprometido torna-se o melhor caminho e opção para almejarmos a satisfação e

encantamento do mesmo na busca da fidelidade e lealdade tendo como consequência a

retenção e a sustentabilidade do negócio.

Atualmente, realçam-se ainda modelos de satisfação e os índices nacionais de

satisfação de clientes conforme descrito nos próximos itens.

Valor da empresa

Valor do cliente

Aquisição de clientes Retenção de clientes Expansão de Clientes

Métricas tradicionais

Associações Intenções Valor da marca Nível de satisfação do cliente ...

Programas de Marketing

Marca Serviço ao cliente Preços Produto Programas de fidelidade Distribuição ...

27

3.5 MODELOS E NORMAS DE SISTEMA DE GESTÃO DE

QUALIDADE

Os sistemas de gestão de qualidade foram desenvolvidos para ajudar as Organizações

Privadas, do Setor Público e do Terceiro Setor a melhorarem a sua competitividade, através

dos fundamentos da Excelência em Gestão orientada para a melhoria da qualidade e

desempenho do negócio.

Segundo Ferreira et al (2002), os modelos de gestão são permanentemente melhorados

e substituídos , quando perdem a sua função. Ainda, segundo o autor, os modelos de gestão

participativa vêm se firmando como uma tendência irreversível, na qual é fundamental o

papel das pessoas e do seu comportamento. Tais fatores são determinantes da inovação, pois a

estrutura e a tecnologia são mutantes.

No sentido de incentivar as organizações a aperfeiçoarem seus produtos e serviços,

tornando-os mais competitivos, foram criados os prêmios da qualidade, tendo como maior

benefício o compartilhamento das informações obtidas através da auto-avaliação realizada

entre as empresas participantes e a formação de um banco de dados volumoso e de qualidade,

com exemplos de aplicações nos mais variados setores, servindo como guia de

aperfeiçoamento contínuo ou como modelo para as demais empresas que estejam iniciando

suas atividades ou buscando a excelência também.

As normas da Organização Internacional de Padronização, que elabora especificações,

métodos de trabalho e requisitos para um sistema de gestão da qualidade, usados internamente

pelas organizações, para certificação ou para fins contratuais, cujo objetivo é mostrar a

garantia da qualidade.

A seguir, abordam-se os principais sistemas de gestão da qualidade e normas de

padronização, tendo-se como foco o que cada um deles destaca como relevante para o

desempenho da organização que o aplica, levando-se em consideração o peso atribuído aos

itens relacionados à satisfação dos clientes que, ao lado dos resultados financeiros e relativos

ao mercado e resultados operacionais e relativos à qualidade do produto corresponde à maior

pontuação individual. Estes prêmios e normas são: Prêmio Deming, Prêmio Nacional da

Qualidade Malcolm Baldriget, Prêmio Nacional da Qualidade e a ISO.

28

3.5.1 Prêmio Deming

O Prêmio Deming para controle da qualidade total foi criado em 1951, pela União dos

Cientistas e Engenheiros Japoneses (JUSE) em reconhecimento aos esforços do Dr. Willian

Edwards Deming no Japão. Considerado um dos maiores especialistas no controle da

qualidade, defensor do aporte do conhecimento, com ênfase ao controle estatístico do

processo como medidores de produtividade, Deming incentivou os japoneses através de

cursos e palestra sobre controle da qualidade a realizarem o que pode ser considerada a maior

revolução no setor de qualidade em todo o mundo.

O conceito de controle de qualidade total, também chamada de Total Quality

Management, ou TQM, e adotado pela JUSE para distribuição dos prêmios nas diversas

categorias é: "TQM é um conjunto de atividades sistemáticas realizadas por uma organização

como um todo para eficiente e eficazmente atingir os objetivos da empresa, assim como

prover produtos e serviços com um nível de qualidade que satisfaz o cliente no tempo

apropriado e no preço."

O Prêmio anualmente evidencia a qualidade e está dividido em três categorias, para

pessoas, por inscrição e pelo controle da qualidade, conforme descrito a seguir:

1. Prêmio Deming para as pessoas:

Pessoas que obtiveram contribuição de destaque do TQM ou métodos

estatísticos utilizados no mesmo;

Pessoas que obtiveram contribuições de destaque na disseminação do

TQM.

2. Prêmio Deming por inscrição: é uma premiação anual oferecida a empresas

que obtiveram um desempenho de destaque através da aplicação do TQM.

Independente da área de atuação qualquer empresa pode se candidatar seja

esta pública ou privada, pequena ou grande.

3. Prêmio Deming de Controle da Qualidade para Unidades Operacionais: esse

prêmio é oferecido a unidades operacionais de empresas que obtiveram um

desempenho de destaque através da adoção de políticas de controle da

qualidade.

29

Diferente da premiação por inscrição onde toda a empresa recebe nesta premiação

apenas unidades operacionais de maior contribuição para o controle da qualidade total dentro

das empresas recebe a premiação. Os critérios avaliados nas empresas candidatas e as

obrigações pós-premiação são:

Se a empresa analisada estabeleceu os objetivos do negócio, estratégias

motivadoras e voltados para o cliente;

TQM foi implementado adequadamente para atingir os objetivos e

estratégias mencionadas acima;

Em resposta a aplicação do TQM obteve-se resultado de destaque nos

objetivos do negócio e das estratégias apontadas inicialmente.

Uma vez premiada a empresa deve após três anos enviar um relatório ao comitê de

premiação informando o andamento do TQM dentro da empresa após a premiação. As

principais vantagens das empresas premiadas são: estabilização e melhora da qualidade,

aumento da produtividade e redução dos custos, aumento das vendas, aumento dos lucros,

implementação de planos de gerenciamento, união dos colaboradores e aumento da confiança.

3.5.2 Modelo Malcolm Baldrige

Criado em 1987, com o intuito de estabelecer um padrão de excelência capaz de ajudar

as Empresas a alcançar Qualidade de Nível Mundial. O prêmio é promovido pelo

Departamento de Comércio dos Estados Unidos com a colaboração da ASQ (American

Society for Quality) e do NIST (National Institute of Standards and Technology).

Inicialmente o Prêmio Malcolm Baldrige destinava-se a premiar as melhores Empresas

Industriais, de serviços, de pequenos negócios e, a partir de 1999, foram acrescentados

educação e saúde. Os assessores do Prêmio avaliam o sistema de gestão da qualidade das

organizações através da análise dos resultados obtidos e das melhorias alcançadas em 7

critérios, em torno dos quais se encontram estruturado o modelo.

Critérios de Avaliação:

Liderança: Liderança Organizacional, Responsabilidade Social

Planejamento Estratégico: Desenvolvimento da estratégia, Distribuição da

Estratégia

30

Foco nos clientes e no mercado: Conhecimento do cliente e do mercado,

Relacionamento dos clientes e satisfação

Informação e Análise: Medida e análise do desempenho organizacional,

Informação e gerência do conhecimento

Recursos Humanos: Sistema do Trabalho, Aprendizagem e motivação do

empregado, Bem estar e satisfação do empregado

Gestão de Processos: Processo da criação do valor, Processo da sustentação

Resultado dos Negócios: Resultados Clientes focalizados, Produtos e resultados

dos serviços, Resultados financeiros e do mercado, Resultado dos Recursos

Humanos, Resultado Organizacional da eficácia, Governança e Resultados

sociais de responsabilidade

As sete categorias de modelo de desempenho podem ser usadas para avaliar sistemas

de gerência e identificar áreas principais de melhoria. Um dos pontos altos do Prêmio é que os

inscritos recebem um relatório detalhado das virtudes e oportunidades a serem aperfeiçoadas

pelas organizações.

No Brasil, há 10 anos a Fundação Nacional da Qualidade segue os critérios do

Malcolm Baldrige e, na mesma direção, absorveu a responsabilidade social como um dos seus

critérios de pontuação para conceder o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ). A Figura 12

mostra a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão (MEG).

Figura 12: Modelo de Excelência de Gestão (MEG) – Malcolm Baldrige

Fonte: www.execellencemodels.org.

31

3.5.3 Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)

Instituído em 1991, a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade – FPNQ,

entidade privada e sem fins lucrativos, fundada por 39 organizações, privadas e públicas, para

administrar o Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ e todas as atividades decorrentes do

processo de premiação, em todo o território nacional, e fazer a representação institucional

externa do PNQ nos fóruns internacionais.

O primeiro ciclo de premiação ocorreu em 1992, quando foram adotados

integralmente os Critérios do Malcom Baldrige National Quality Award (Estados Unidos).

Em 1993 e 1994, houve uma aproximação com a European Foundation for Quality

Management – EFQM, o que possibilitou uma coleta de valiosos subsídios para o Prêmio

Nacional da Qualidade. Nos anos seguintes, foram feitas alterações significativas no PNQ,

acompanhando as tendências de evolução da tecnologia de gestão das organizações.

Em 2005, a FPNQ passou a se chamar FNQ – Fundação Nacional da Qualidade,

estabelecendo o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), baseado em 11 fundamentos e oito

critérios.

A Figura 13 representa o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), simbolizando a

organização, adaptável ao ambiente externo, orientada para o resultado e direcionada para

melhoria do desempenho no sentido de atender às necessidades das partes interessadas.

Figura 13: Modelo de Excelência de Gestão (MEG) - PNQ

Fonte: www.fnpq.org.br

32

Esses fundamentos essenciais para obtenção da excelência do desempenho, permitindo

um diagnóstico da organização em relação ao desempenho, são colocados em prática por

meio dos oito Critérios para a excelência do desempenho.

Fundamentos: pensamento sistêmico; aprendizado organizacional; cultura de

inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por processos e informações; visão

de futuro; geração de valor; valorização de pessoas; conhecimento sobre o cliente e o

mercado; desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.

Critérios: a cada um dos 27 (vinte e sete) itens dos Critérios de Excelência são

atribuídas notas e a soma da pontuação gera a pontuação global da organização (total de

pontos possíveis: 1000). Os oito Critérios de Excelência e respectivos itens de enfoque e

aplicação do PNQ referem-se a:

1. Liderança (Sistema de Liderança, Cultura da excelência e Análise do desempenho da

organização).

Este critério examina o sistema de liderança da organização e o comprometimento pessoal

dos membros da Direção no estabelecimento, disseminação e atualização de valores e

princípios organizacionais que promovam a cultura da excelência, considerando as

necessidades de todas as partes interessadas. Também examina como é implementada a

governança, como é analisado o desempenho da organização e como são implementadas as

práticas voltadas para assegurar a consolidação do aprendizado organizacional.

2. Estratégias e Planos (Formulação das estratégias e Implementação das estratégias).

Este critério examina, em detalhe, o processo de formulação das estratégias, enfatizando a

análise do setor de atuação, do macro ambiente e do modelo de negócio da

organização. Também examina o processo de implementação das estratégias, incluindo a

definição de indicadores, o desdobramento das metas e planos para todos os setores da

organização e o acompanhamento dos ambientes internos e externos.

3. Clientes (Imagem e conhecimento de mercado e Relacionamento com clientes). Este

critério examina como a organização identifica, analisa e compreende as necessidades e

expectativas dos clientes e dos mercados; divulga seus produtos, marcas e ações de melhoria;

e estreita seu relacionamento com os clientes. Também examina como a organização mede e

intensifica a satisfação e a fidelidade dos clientes em relação a seus produtos e marcas, bem

como avalia a insatisfação.

33

4. Sociedade (Responsabilidade socioambiental e Ética e desenvolvimento social)

Este critério examina como a organização contribui para o desenvolvimento econômico,

social e ambiental de forma sustentável - por meio da minimização dos impactos negativos

potenciais de seus produtos e operações na sociedade - e como interage com a sociedade de

forma ética e transparente.

5. Informações e Conhecimento (Informações da organização, Informações comparativos e

Ativos intangíveis). Este critério examina a gestão e a utilização das informações da

organização e de informações comparativas pertinentes, bem como a gestão de seus ativos

intangíveis.

6. Pessoas (Sistemas de trabalho, Capacitação e desenvolvimento e Qualidade de vida).

Este critério examina como são proporcionadas as condições para o desenvolvimento e

utilização plena do potencial das pessoas que compõem a força de trabalho, em consonância

com as estratégias organizacionais. Também examina os esforços para criar e manter um

ambiente de trabalho e um clima organizacional que conduzam a excelência do desempenho,

à plena participação e ao crescimento das pessoas.

7. Processos (Processos principais do negócio e processos de apoio, Processos de

relacionamento com os fornecedores e Processos econômico-financeiros). Este critério

examina como a organização identifica os processos de agregação de valor; e identifica,

gerencia, analisa e melhora os processos principais do negócio e os processos de apoio.

Também examina como a organização gerencia o relacionamento com os fornecedores e

conduz a sua gestão financeira, visando à sustentabilidade econômica do negócio.

8. Resultados (Resultados: econômico-financeiros, relativos aos clientes e ao mercado,

relativos à sociedade, relativos às pessoas, aos processos principais do negócio e dos

processos de apoio, relativo aos fornecedores).

Em função da sua flexibilidade, da simplicidade da linguagem utilizada e,

principalmente, por não prescrever ferramentas e práticas de gestão específicas, o Modelo é

útil para avaliação, diagnóstico e orientação de qualquer tipo de organização, no setor público

ou privado, com ou sem finalidade de lucro e de porte pequeno, médio ou grande.

34

3.5.4 Normas – ISO e ABNT

Em 1946, representantes de 25 países reuniram-se em Londres e decidiram criar uma

organização internacional, com o objetivo de “facilitar a coordenação internacional e

unificação dos padrões industriais”. A nova organização, Organização Internacional para

Padronização (International Organization for Standardization - ISO) iniciou oficialmente as

suas operações no ano de 1947 e tem sua sede no continente europeu, na cidade de Genebra,

na Suíça. Atualmente congrega os grêmios de padronização/normalização de 170 países. O

objetivo primordial estabelecido pelas normas da ISO é promover a padronização

/normatização de normas da qualidade voltadas para produtos e serviços e a partir daí a

garantia do trabalho desenvolvido por empresas de todo o mundo.

O representante da ISO no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT) responsável pela gerência de certificação no sistema brasileiro, enquanto que a

fiscalização e a emissão dos certificados dos Órgãos de Certificação (OCC) ficam sob a tutela

do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

A ABNT NBR ISO 9000:2000 é uma série de normas de sistemas da qualidade, que

estabelece requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, a maior capacitação dos

colaboradores, o monitoramento do ambiente de trabalho, a verificação da satisfação dos

clientes, colaboradores e fornecedores, num processo contínuo de melhoria dos sistema de

gestão de qualidade. Permite aos clientes e as organizações terem elementos visíveis do

sistema de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou

dimensão, quanto para a administração de a empresa dispor de elementos que lhe tragam

confiança de seu sistema. São três as normas ISO 9000, conforme descrito á seguir:

ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão da

qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas.

ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um Sistema de Gestão da

Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer

produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares

aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente.

35

ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como

a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o

desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas.

Não existe certificação para as normas ABNT NBR ISO 9000:2000 e ABNT NBR ISO

9004:2000.

Pode-se concluir pela descrição anterior que as normas NBR ISO 9001 e NBR ISO

9004 se complementam, uma especificando os requisitos para aplicação de um sistema de

gestão de qualidade com certificação e a outra fornecendo a orientação, buscando melhoria

contínua de desempenho sem propósito de certificação.

O modelo de um sistema de gestão da qualidade representado na Figura 14 mostra que

os clientes desempenham um papel significativo na definição dos requisitos como entradas. A

monitoração da satisfação dos clientes requer a avaliação de informações relativas à

percepção pelos clientes de como a organização tem atendido aos requisitos do cliente.

Figura 14: Modelo de um sistema de gestão da qualidade baseado em processo.

Fonte: Norma NBR ISSO 9001 (2002)

Como uma das medições do desempenho do sistema de gestão da qualidade, a

organização deve monitorar informações relativas à percepção do cliente quanto à satisfação

dos mesmos sobre se a organização atendeu aos requisitos do cliente.

Entrada

Clientes

Clientes

Responsabilidade da direção

Gestão de recursos

Medição análise e melhoria

Realização do produto Produto

Satisfação

Requisitos Saída

Melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade

36

3.6 ÍNDICES NACIONAIS DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Desenvolvidos a partir de 1980, com o propósito de medir, avaliar e comparar a

satisfação e lealdade dos clientes em relação a produtos e serviços oferecidos pelas empresas

em diversos segmentos de mercado, em diferentes países. O índice de satisfação faz parte de

um sistema de relações de causa e efeito entre a satisfação e seus antecedentes ou

determinantes da satisfação do cliente (expectativas e desempenho percebido) e seus

consequentes ou indicadores de desempenho do índice de satisfação (gerenciamento das

reclamações, imagem e fidelidade), sendo a fidelidade um indicador de importância relevante

devido ao vínculo com a rentabilidade da empresa.

De acordo com Fornell (1996) a satisfação deve ser mensurada junto com seus

antecedentes e consequentes através de um sistema de equações que estabelecem um modelo

padronizado para se estimar as inter-relações entre os construtos e seus indicadores,

conseguindo, desta forma, não somente atingir uma melhor confiabilidade e validade, mas

também melhorar a capacidade de relacionar a satisfação de clientes com os benefícios

econômicos.

Numa perspectiva histórica, o primeiro índice de satisfação do cliente de âmbito

realmente nacional foi o Barômetro Sueco de Satisfação do Cliente (Swedish Customer

Satisfaction Barometer - SCSB), desenvolvido em 1989 (Fornell, 1992). A partir deste índice,

foram desenvolvidos outros modelos em diversos países com algumas variações em relação

ao modelo sueco, a exemplo do modelo americano, ACSI (American Customer Satisfaction

Index), o europeu ECSI (European Customer Satisfaction Index) e o norueguês NCSB

(Noruegian Customer Satisfaction Barometer).

Tais modelos continuam evoluindo conforme as mudanças do mercado globalizado e

do comportamento do consumidor sendo melhorados, adaptados e implantados respeitando a

soberania do consumidor e a realidade de cada país. Na sequência para um melhor

entendimento sobre o assunto, descrevem-se os construtos antecedentes e consequentes a

variável satisfação do cliente (Tabela 6), e os modelos mais utilizados, que são: SCSB, ACSI,

ECSI-EPSI e NCSB.

As variáveis consideradas na Tabela 6 constituem a estrutura básica dos modelos de

satisfação do cliente, são variáveis latentes, não sendo, portanto objeto de observação direta.

37

Tabela 6: Construtos Antecedentes e Consequentes à Satisfação

Construto Antecedentes

a Satisfação Descrição do Construto

Satisfação Tem sua origem na diferença entre a expectativa gerada e a

percepção do consumidor de que foi atendido em determinado

momento.

Qualidade percebida

(produto/serviço)

Define-se como a avaliação do cliente sobre a superioridade ou

excelência dos bens e/ou serviços disponibilizados pela

empresa, a experiência recente de consumo do cliente em

relação à customização da oferta do fornecedor adequando-se

às necessidades heterogêneas dos clientes e a confiabilidade do

produto sem falhas e do serviço prestado. Tem efeito direto e

positivo na Satisfação do cliente.

Valor percebido

ou Preço

É o nível percebido da qualidade do produto e serviços em

relação ao preço pago, sendo afetado pela qualidade e tendo

impacto direto sobre a satisfação do cliente.

Expectativa

Incluem não só a informação que os clientes detinham no

passado sobre produtos e serviços oferecidos pela empresa

(experiência prévia), mas igualmente a antecipação que eles

faziam sobre a capacidade da empresa oferecer no futuro

produtos e serviços com qualidade. Supõe-se que têm impacto

direto sobre a satisfação do cliente e um impacto indireto via

qualidade e valor percebido.

Construto Consequentes

a Satisfação Descrição do Construto

Reclamação

Dependem dos sistemas de serviço ao cliente e da solução de

reclamações dada pelo fornecedor. Se bem atendidas gera o

cliente fiel e reduz as reclamações do cliente, se o

relacionamento é negativo poderá ter como consequência o

rompimento do relacionamento e a perda da lealdade do cliente.

Compromisso Afetivo

(CA) e Calculado (CC)

Relacionados a técnicas de retenção de clientes, sofrem

influência da satisfação, determinando também a fidelidade.

No caso do CA está direcionado para o emocional, o CC está

baseado na racionalidade e nos aspectos econômicos.

Imagem

Pretende integrar todo o tipo de associações que os clientes

fazem, conforme os casos, ao nome da marca ou da empresa.

Supõe-se um efeito direto positivo da imagem na satisfação e

na lealdade do cliente.

Fidelidade/Lealdade

É um dos indicadores de maior importância, dado o seu caráter

de indicador avançado à rentabilidade da empresa, pelo que o

aumento do índice de lealdade constitui o objetivo central de

toda a estratégia visando à satisfação do cliente. A satisfação,

imagem e reclamações dos clientes têm impacto direto na

lealdade e fidelidade, podendo ser positivo ou negativo.

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

38

3.6.1 Índice Nacional Sueco (SCSB)

Estabelecido em 1989, o Swedish Customer Satisfaction Barometer, ou “Barômetro

Sueco de Satisfação do Consumidor” (SCSB) foi o primeiro índice nacional de satisfação do

cliente para compras domésticas e consumo de produtos e serviços. Conforme Johnson (1994)

o índice foi construído através do uso de medidas obtidas de consumidores representativas de

cada uma das 32 maiores indústrias suecas, que representavam 70% da economia de produtos

domésticos. A cada ano, aproximadamente 100.000 consumidores suecos eram contatados por

telefone para obtenção de uma amostra que tivesse experiência com os produtos e serviços

avaliados no índice.

O modelo do barômetro sueco mostrado na Figura 15 considera como antecedentes

primários à satisfação, os construtos ou variáveis desempenho percebido pelo consumidor

com o produto ou serviço e a expectativa em relação a este desempenho. Os consequentes da

satisfação são as reclamações do cliente e a fidelidade que pode ser manifestada de forma

positiva pela recompra dos clientes ou negativa com os clientes dispostos a romperem o

relacionamento com a empresa fornecedora. Um crescimento na satisfação do cliente, que é

aferida pelo SCSB, aponta para a redução da incidência das reclamações e para o incremento

da lealdade do cliente.

Figura 15: Modelo do índice sueco de satisfação – SCSB.

Fonte: Johnson et al. (2001).

De acordo com Fornell (1992) a lealdade é a principal variável dependente no modelo

SCSB pela sua importância na retenção do cliente e consequente lucratividade. A direção e a

intensidade da relação entre reclamações e lealdade fornecem informações diagnósticas para o

estabelecimento de um sistema de tratamento de reclamações.

39

3.6.2 Índice nacional americano (ACSI)

O SCSB serviu de protótipo para o American Customer Satisfaction Index (ACSI) ou

“Índice Americano de Satisfação do Consumidor”, o qual foi realizado pela primeira vez em

1994. Na sua primeira aplicação como medida de desempenho, baseada no mercado, para

indústrias, setores econômicos e economias nacionais, estudou-se aproximadamente 50.000

consumidores de 200 empresas e 34 indústrias e agências governamentais que representavam

em torno de 49% do mercado de produtos e serviços domésticos dos Estados Unidos.

O ACSI representa melhor uma avaliação da satisfação global do consumidor,

indicador fundamental do desempenho passado, presente e futuro da empresa. A estrutura

teórica do ACSI mostrada na Figura 16, agregou o conceito de valor percebido em relação ao

modelo SCSB. Para Fornell et al. (1996) a concepção do ACSI requer uma metodologia com

duas qualidades principais:

A metodologia deve reconhecer que o ACSI representa diferentes tipos de

avaliações de consumidores que não podem ser medidas diretamente. Desse modo,

o ACSI usa uma análise de indicadores múltiplos para medir a satisfação global do

consumidor como uma variável latente. O resultado é um índice geral o bastante

para poder ser comparado entre empresas, setores e países.

O ACSI deve ser medido de maneira a não levar em conta somente a experiência de

consumo, mas seus três antecedentes, expectativas do consumidor, qualidade ou

desempenho percebido e o valor percebido. As consequências do aumento da

satisfação do cliente, que é aferida pelo ACSI, apontam para a redução das

reclamações e para o incremento da lealdade do cliente (Fornell et al, 1996).

Figura 16: Modelo do índice americano de satisfação – ACSI.

Fonte: Johnson et al. (2001).

40

3.6.3 Índice nacional europeu (ECSI)

Tendo sua origem no modelo americano, o Modelo ECSI (European Customer

Satisfaction Index), teve seu lançamento como projeto piloto em 1998. Em 2001 foi reeditado

este projeto a nível europeu sob a designação EPSI-Rating (European Performance

Satisfaction Index). A nível europeu estão envolvidos neste projeto 13 países, na sua quase

totalidade pertencentes à União Européia, e cerca de 500 grandes empresas, bem como

algumas médias e pequenas empresas.

Tendo como variável central o índice satisfação, o modelo estruturado do ECSI é

composto de quatro antecedentes ou determinantes da satisfação do cliente: as expectativas

dos clientes, o valor percebido, a imagem e a qualidade percebida dos produtos e serviços,

sendo estas duas variáveis a diferença entre a estrutura do modelo americano e do modelo

europeu. O modelo considera dois consequentes ou indicadores de desempenho do índice de

satisfação: a fidelidade e as reclamações. Cada uma destas sete variáveis latentes, portanto

não sendo objeto de observação direta, tem associado um conjunto de indicadores (designados

por variáveis de medida) obtidos diretamente através de um inquérito junto dos clientes da

empresa. A Figura 17 mostra a estrutura do ECSI.

Figura 17: Modelo do índice europeu de satisfação – ECSI.

Fonte: Eklof (2000).

Segundo Fornell et al. (2001), no modelo ECSI as medidas de fidelidade incluem a

probabilidade de retenção do cliente, a probabilidade de recomendação da companhia ou

marca e se a quantidade de clientes aptos a comprar aumentará.

41

3.6.4 Índice nacional norueguês original (NCSB)

Introduzido em 1996, o Modelo NCSB (Norwegian Customer Satisfaction Barometer)

original teve sua primeira aplicação como medida de desempenho baseado no mercado em

1999, com resultados de 42 empresas em 12 diferentes indústrias (Johnson et al,2001). A

estrutura teórica do NCSB é composta de cinco construtos e é similar ao modelo americano,

com exceção da inclusão dos construtos referente ao conceito imagem corporativa,

relacionamento da empresa e a variação do construto qualidade como sendo um conjunto de

características próprias do atendimento ao cliente, referido ao produto e serviço, conforme

mostrado na Figura 18.

Figura 18: Modelo do índice norueguês de satisfação – NCSB.

Fonte: Johnson et al., (2001).

A inserção da imagem da empresa tem por objetivo integrar todo o tipo de associação

que os clientes fazem, conforme a situação, ao nome da marca ou da empresa. De acordo com

Johnson et al. (2001), a chave para a percepção da imagem corporativa é a associação do

relacionamento organizacional guardado na memória do consumidor.

Com a evolução do modelo, adequando-se a mudança de comportamento do

consumidor incluiu-se o construto relacionamento caracterizando uma mudança de foco de

orientação transacional para orientação relacional entre clientes e fornecedores de serviços,

criando-se o conceito de compromisso nas negociações. Este construto seria expandido para

dois construtos, o de compromisso afetivo ligado ao emocional e o compromisso calculado

ligado ao racional. Os construtos compromisso afetivo e compromisso calculado são

modelados como mediando os efeitos da satisfação do cliente em fidelidade dependendo do

relacionamento positivo ou negativo com o cliente.

42

3.6.5 Índice nacional norueguês (NCSB) modificado

Tomando por base os modelos já existentes, Johnson e Gustaffson (2001) propuseram

um novo modelo para o índice norueguês de satisfação do cliente (NCSB modificado), tendo

a satisfação do cliente no centro dele, ligada a seus: (1) antecedentes como tratamentos das

reclamações, índices de preço e os direcionadores da qualidade; (2) consequentes, como

imagem, reclamações e lealdade, compromisso afetivo e calculado, totalizando sete

dimensões além dos direcionadores da qualidade conforme mostrado na Figura 19. A seguir

descrevem-se as alterações realizadas em relação aos modelos anteriores, já existentes:

1. Substituição do construto valor percebido e qualidade percebida por índice de

preço, em função da duplicidade existente entre estes construtos já que a

qualidade faz parte do valor percebido. Este construto tem efeito direto sobre os

construtos satisfação e fidelidade do cliente.

2. Remoção do construto expectativa do cliente e a inclusão do construto imagem da

empresa como consequência da satisfação, ocorrida em experiências de consumo

mais recentes. Este construto tem efeito direto na fidelidade do cliente.

3. Substituição do construto reclamação do cliente por tratamento das reclamações,

tendo este um efeito direto, positivo ou negativo sobre os construtos satisfação e

fidelidade do cliente.

4. Inclusão dos construtos compromisso afetivo com direcionamento para o

emocional e o construto compromisso calculado baseado na racionalidade e nos

aspectos econômicos. Estes construtos têm efeito direto na fidelidade dos clientes.

Figura 19: Modelo norueguês proposto

Fonte: Johnson et al. (2001).

43

3.6.6 Comparativo entre os Índices de Satisfação

Implícito nos índices expostos anteriormente está o entendimento de que a satisfação

global não pode ser medida como uma variável isolada e sim por um conjunto de alguns

elementos antecedentes a satisfação, tais como: qualidade percebida, valor percebido,

expectativa do cliente e direcionadores da qualidade. Como indicadores de desempenho ou

consequentes a satisfação, tem-se a imagem da empresa, tratamento das reclamações, índice

de preço, compromisso afetivo e calculado e a fidelidade de seus consumidores.

A Tabela 7 mostra as principais diferenças entre os diversos índices mais utilizados, já

que se torna difícil fazer um comparativo entre os índices, apesar de similares e terem como

objetivo a medição da satisfação do cliente, pois a estrutura de cada índice é diferente e

adequada a realidade de cada país.

Tabela 7: Comparativo entre Índices de Satisfação

Índice de Satisfação Construto

SCSB 1989

ACSI 1994

ECSI 1998

NCSB 1996

NCSB Modificado

2001

Desempenho percebido X - - - -

Expectativa do cliente X X X - -

Qualidade percebida - X X - -

Valor percebido - X X - -

Direcionadores Qualidade - - - X X

Imagem - - X X X

Reclamação do cliente X X X - -

Tratamento reclamações - - - X X

Relacionamento - - - X -

Índice de preço - - - - X

Compromisso afetivo - - - - X

Compromisso calculado - - - - X

Satisfação cliente X X X X X

Fidelidade do cliente X X X X X

Fonte: Dados primários

A seguir descrevem-se as principais diferenças entre os modelos:

SCSB - utilizado como fundamento para o modelo ACSI. As expectativas

exprimem tanto a experiência prévia de consumo do cliente com a oferta do

44

fornecedor como uma previsão da capacidade do fornecedor em entregar

qualidade no futuro.

ACSI – desdobramento do construto desempenho ou qualidade percebida em

qualidade e valor percebido. A qualidade percebida é a avaliação do mercado

sobre uma experiência recente de consumo. O valor percebido é o resultado do

nível de qualidade percebida do produto em relação ao preço pago. Não inclui o

construto imagem.

ECSI – não inclui a incidência de reclamações como consequente da satisfação e

a inclusão do construto imagem da empresa como variável latente, antecedente a

satisfação, influenciando diretamente na satisfação e na fidelidade do cliente.

Divisão do construto qualidade percebida em duas partes – qualidade do produto

e qualidade do serviço.

NCSB – eliminação do construto expectativa do cliente, ou seja, o que o cliente

esperava comprar e inclusão do construto imagem como consequente da

satisfação, avaliando-se a experiência do cliente podendo influenciar diretamente

na fidelidade. Inclusão do construto relacionamento da empresa (de transacional

para uma orientação relacional), substituição do construto reclamação do cliente

por tratamento das reclamações e a variação do construto qualidade como sendo

um conjunto de características próprias do atendimento ao cliente, referido ao

produto e serviço.

NCSB modificado – substituição do construto relacionamento pelos construtos

compromisso afetivo e calculado voltados para a retenção do cliente, inclusão do

construto índice de preço e das dimensões de qualidade do modelo SERVQUAL

como direcionador da qualidade, permitindo analisar com maior objetividade os

fatores que influenciam a qualidade dos serviços.

No Brasil existem esforços no sentido de construir seu próprio índice de satisfação do

cliente, mas até o momento não se tem um modelo de índice nacional de satisfação de clientes

para o mercado brasileiro no setor de telecomunicações, especificamente no segmento

corporativo de telefonia celular, à semelhança dos índices sueco, norte-americano, europeu e

norueguês.

45

4 METODOLOGIA

Neste capítulo, apresenta-se uma descrição e justificativa da metodologia utilizada no

trabalho, descrevendo o método e respectivos tipos de pesquisa, o universo e a amostra, o

método de coleta de dados, o tratamento e as técnicas utilizadas para analisar os dados.

4.1 MÉTODO DA PESQUISA

O método empregado para a realização do presente trabalho de pesquisa a partir dos

objetivos definidos foi composto de duas fases. Num primeiro momento, foi realizada uma

pesquisa exploratória com levantamentos em fontes secundárias e levantamentos de

experiências e, num momento seguinte, uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa com

entrevistas pessoais na etapa conclusiva descritiva. A seguir descreve-se a sequência de

passos a ser seguida nas duas etapas, a exploratória e a descritiva.

4.2 PESQUISA EXPLORATÓRIA

Segundo Mattar (2008), “A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior

conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada

para os primeiros estágios da investigação da pesquisa quando o pesquisador não tem

conhecimento suficiente para formular questões e (ou) hipóteses específicas”.

Considerando a natureza qualitativa desta etapa, foi realizado o levantamento em

fontes secundárias (levantamentos bibliográficos, documentais e de pesquisas realizadas) e o

levantamento de experiências através de entrevistas realizadas no decorrer do mês de abril de

2008, junto aos consultores e principais clientes corporativos da mesma operadora de

telefonia celular (amostra por julgamento), conduzida com o propósito de verificar a

percepção que os consultores têm do seu atendimento e a percepção que os clientes

corporativos têm em relação à prestação de serviços desta operadora de telefonia celular.

Nesta etapa preliminar, foi utilizada para a coleta de dados a técnica de entrevistas em

profundidade (conduzida pelo próprio autor) buscando ratificar, gerar e modificar os

indicadores para os construtos em questão, que fornecerão a base para validação do pré-teste e

elaboração definitiva do instrumento de coleta de dados da segunda etapa. Na elaboração do

46

questionário de pré-teste aplicado nesta fase, baseou-se no modelo norueguês modificado

NSCB, aprofundado pelas questões obrigatórias do Modelo ECSI (Anexo I).

4.2.1 População e amostra da pesquisa exploratória

Na pesquisa exploratória, a população foi constituído por todos os consultores

corporativos de uma empresa de telefonia celular, totalizando 30 consultores e de 110 clientes

corporativos dos mais variados setores e portes, cadastrados na mesma operadora.

A amostra da população a ser estudada para esta pesquisa contemplou dez consultores

corporativos de uma empresa de telefonia celular e três clientes corporativos da mesma

empresa de diferentes setores do mercado de telefonia celular do RN. A amostra utilizada foi

selecionada pelo pesquisador através do critério de julgamento, ou seja, por conveniência,

sendo que os consultores e clientes respondentes selecionados deveriam ser capazes de

transmitir informações relevantes em relação a elaboração dos indicadores e validação do pré-

teste, estruturado segundo o Modelo Norueguês modificado de satisfação do cliente de

Johnson et al. (2001).

4.2.2 Método de coleta de dados da pesquisa exploratória

O método utilizado para a coleta dos dados na etapa exploratória foi o de inquérito

pessoal através de entrevista em profundidade, feita pelo próprio pesquisador em função do

domínio do tema tratado e objetivos definidos, permitindo que o entrevistado fique mais à

vontade e menos pressionados pelo desempenho.

Inicialmente, como instrumentos de coleta foram aplicados 13 (treze) questionários

estruturados (Apêndice A) e fundamentados no modelo modificado do índice de satisfação

proposto por Johnson et al. (2001). A coleta dos dados ocorreu no mês de abril de 2008,

período em que 10 consultores corporativos de uma empresa de telefonia celular e 3 clientes

corporativos da mesma operadora de telefonia celular e de diferentes setores do mercado

foram contatatdos e responderam à pesquisa, resultando um aproveitamento de 100% de casos

válidos.

Após a realização das entrevistas, foi traçado um panorama geral dos clientes

corporativos da telefonia móvel, procurando num primeiro momento conhecê-los sobre a

47

visão dos consultores da operadora e representantes das empresas, procedendo as alterações,

inclusões e exclusões das perguntas do questionário em relação a formatação e clareza das

questões do questionário, confirmando e gerando indicadores para os construtos (dimensões)

em questão, adequando-o e validando o pré-teste conforme Tabela 8 e 9 como instrumento de

coleta de dados para aplicação da segunda etapa.

Na elaboração do questionário foram utilizadas seis dimensões de satisfação/fidelidade

percebida e respectivos indicadores.

Tabela 8: Indicadores de Medida Associados às Variáveis Latentes Antecedentes à Satisfação

Variável Latente Indicadores de Medida (observação direta)

Direcionadores da

Qualidade:

(Tangibilidade,

Confiabilidade,

Compreensão,

Segurança

e Empatia)

Var01-Q1: Disponibilidade dos consultores da sua operadora.

Var02-Q2: Agilidade no atendimento prestado pelo consultor.

Var03-Q3: Manutenção das informações sobre novos serviços e

produtos por parte do consultor.

Var04-Q4: Qualidade do atendimento dos consultores da sua

operadora de telefonia celular.

Var05-Q5: Qualidade dos serviços oferecidos pela operadora.

Var06-Q6: Qualidade da cobertura da operadora (ligações nos

locais onde sua empresa precisa.

Var07-Q7: Qualidade das ligações da sua operadora.

Preço Var08-IP1: Preço pago pelos serviços prestados pela operadora.

Var09-IP2: Preço cobrado em relação ao do concorrente.

Tratamento das

Reclamações

Var10-TR1: Atendimento da central de atendimento da operadora

em relação às suas reclamações.

Var11-TR2: Atendimento do consultor da sua operadora.

Var12-TR3: O prazo de atendimento quanto às reclamações.

Var13-TR4: A maneira como a operadora solucionou o problema.

Var14-TR5: A forma como as reclamações seriam resolvidas.

Satisfação Var16-S1: Grau de satisfação global com a empresa.

Var17-S2: Grau de satisfação em relação ao que você esperava.

48

Tabela 9: Indicadores de Medida Associados às Variáveis Latentes Consequentes à Satisfação

Variável Latente Indicadores de Medida (observação direta)

Imagem Var18-I1: Avaliação da imagem da sua operadora.

Var19-I2: Avaliação dos seus amigos da imagem da sua operadora.

Compromisso

Afetivo

Var20-CA1: Seu sentimento em ser cliente da sua operadora.

Var21-CA2: Usar algum brinde personalizado da sua operadora.

Var22-CA3: Troca de operadora se soubesse que a concorrente tem

investido em campanhas de responsabilidade social e ecológica.

Var23-CA4: Troca de operadora se soubesse que ela está

prejudicando o meio ambiente.

Compromisso

Calculado

Var24-CC1: Avaliação do programa de incentivo ao uso serviços.

Var25-CC2: Avaliação do prejuízo por ter que trocar de operadora.

Var26-CC3: Avaliação da vantagem em ser cliente da sua operadora.

Var26-CC3: Avaliação das vantagens em ser cliente da operadora.

Fidelidade Var27-F1: Possibilidade de continuar como cliente desta operadora.

Var28-F2: Ligar para a operadora e fazer elogio ao serviço prestado.

Var29-F3: Ligar para fazer um elogio ao Consultor que o atende.

Var30-F4: Recomendar esta operadora a outras pessoas.

Var31-F5: Permanecer como cliente caso houvesse aumento do

preço pago pelos serviços..

Fonte: Dados primários

4.3 PESQUISA DESCRITIVA

Podemos classificar a presente pesquisa como conclusiva, que segundo Mattar (2008)

é caracterizada por possuir objetivos bem definidos, procedimentos formais, ser bem

estruturada e dirigida para a solução de problemas ou avaliação de alternativas de cursos da

ação. Ainda segundo o autor a maioria das pesquisas de marketing realizadas são pesquisas

descritivas conclusivas (ou simplesmente chamadas de pesquisas descritivas), sendo utilizada

quando o propósito for descrever as características de grupos (perfil dos consumidores através

de sua distribuição em relação a sexo, faixa etária, nível educacional e socioeconômico).

49

Nesta etapa, de natureza quantitativa, foram aplicados a uma amostra da população

composta por usuários finais corporativos do serviço de telefonia móvel celular, responsáveis

pela gestão da conta das empresas pesquisadas, o questionário estruturado fundamentado no

Modelo Norueguês de Johnson et al. (2001) validado na etapa exploratória, caracterizando

uma pesquisa de campo. A partir deles, foi feia uma análise do perfil dos clientes, qualidade

esperada e percebida dos serviços da organização, examinado os relacionamentos

(associações) entre construtos e mensurando o grau de satisfação dos clientes corporativos em

relação aos indicadores gerados na primeira etapa, subsidiando a empresa em relação ao

problema diagnosticado na cadeia de valor e definição das propostas de melhoria sob a visão

do cliente e alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa.

4.3.1 População e amostra da pesquisa descritiva

A população considerada para realização desta pesquisa compreende 110 empresas,

clientes corporativos de uma empresa de telefonia celular do Rio Grande do Norte nos meses

de janeiro e fevereiro de 2009. Destas empresas, foram selecionadas 40 por diferentes setores

de atividade do mercado, com um período mínimo de experiência de três meses, garantindo

um elevado nível de cobertura de cada setor pesquisado.

Nesta etapa o tipo de amostragem utilizado foi o não probabilístico, básico, sendo a

amostragem da população selecionada por julgamento e conveniência do pesquisador, de

acordo com o segmento de atuação da empresa no mercado corporativo de telefonia celular no

RN e a importância destes clientes, considerados estratégicos. Houve um cuidado na escolha

dos clientes corporativos respondentes da pesquisa dirigindo-a aqueles clientes considerados

estratégicos e que realmente oferecem possibilidade de relacionamentos de longo prazo.

4.3.2 Método de coleta de dados da pesquisa descritiva

A análise da percepção do cliente em relação à qualidade dos serviços de telefonia

móvel prestados por uma operadora de telefonia celular no estado do Rio Grande do Norte aos

clientes corporativos foi obtida através de coleta de informações junto a direção da empresa

ou pessoas indicadas pela mesma no período de 05/01/2009 a 20/02/2009. A premissa básica

50

para a escolha dos respondentes é que fosse a pessoa responsável pela gestão da conta de

telefonia celular, atendida pelo consultor da operadora.

Foram feitos contato com as pessoas indicadas através dos consultores corporativos da

empresa e explicado aos respondentes o tipo e objetivo da pesquisa a ser realiza e a relevância

da mesma em busca da melhoria dos serviços prestados pela operadora de telefonia celular.

Os questionários foram entregues pelos consultores, para que fossem dirimidas as dúvidas em

relação à pesquisa, o questionário e a forma de devolução. A devolução do questionário

respondido com envelope lacrado foi feita através de pessoa neutra ao processo sendo

entregue para o pesquisador. O período ente a remessa e a resposta foram de 30 (trinta) dias,

prorrogado por mais 15 (quinze) dias devido a devoluções que ainda não haviam sido feitas

pelos respondentes sendo que as dúvidas levantadas neste período foram esclarecidas pelos

consultores e/ou pelo pesquisador.

O Método de coleta dos dados foi o da comunicação, através de questionamento

escrito. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado com

base no modelo norueguês (NCSB) proposto por Johnson et al. (2001) definido na etapa

exploratória. O questionário é composto de 39 (trinta e nove) perguntas estruturadas e

fechadas (Apêndice C), ou seja, com perguntas pré-definidas, iguais para todos os candidatos,

medidas em escala de diferencial semântica e natureza intervalar de 10 pontos, composta de

cinco categorias, balanceada, medindo a intensidade das concordâncias e discordâncias, de

acordo com o objetivo a ser atingido e com os preceitos do modelo proposto por Johnson et

al. (2001), composto por três partes:

A 1ª parte: questiona o cliente quanto ao nível de experiência na utilização dos serviços

prestados pela operadora de telefonia celular;

A 2ª parte: engloba as variáveis do modelo proposto;

A 3ª parte: refere-se ao perfil dos clientes entrevistados, através de sua distribuição em

relação ao sexo, faixa etária, nível educacional e classe de renda.

4.4 TRATAMENTO DOS DADOS E TÉCNICAS DE ANÁLISES

Com os dados coletados já verificados e devidamente arquivados, passamos a

realização das análises e conclusões. De acordo com as características do estudo foram

utilizadas neste trabalho para análise e interpretação dos dados processados, as técnicas

51

estatísticas de análise descritiva seguindo-se com as técnicas de correlação e de regressão

linear múltipla. O software utilizado para a análise dos dados foi o Statística versão 6.0.

4.4.1 Análise descritiva e exploratória

Neste trabalho empregou-se a estatística descritiva e exploratória para descrever a

primeira e terceira parte do formulário que contém a experiência de consumo e o perfil sócio-

econômico dos entrevistados e validação do pré-teste através da pesquisa realizada com os

clientes corporativos e consultores, neste caso, os dados lançados nos questionários dos

respondentes, depurados, foram digitadas num arquivo de dados (tabulados) do software

STATÍSTICA 6.0 (contendo as respostas médias das variáveis e o desvio padrão,

possibilitando uma melhor compreensão dos dados (Apêndice F e G).

4.4.2 Análise de regressão linear múltipla

Segundo Mattar (2008), a correlação e a regressão são técnicas análises estatísticas

que tem grande utilidade na identificação e na quantificação do relacionamento entre uma

variável critério e uma ou mais variáveis prognóstico. Ainda segundo o autor, a regressão

refere-se à natureza da associação estatística, isto é, a correspondência de uma variável

critério em relação a uma ou mais variáveis prognóstico, enquanto a correlação diz respeito ao

grau de associação existente entre uma variável critério e uma ou mais variáveis prognóstico.

Neste trabalho, utilizou-se a análise de regressão linear múltipla que compreende a

regressão linear de uma variável dependente em relação a duas ou mais variáveis

independentes, para identificar e quantificar a intensidade da relação entre a variável

dependente Satisfação do Cliente (S1) e seus construtos antecedentes, bem como a variável

dependente Fidelidade do Cliente (F1) e seus construtos antecedentes Imagem, Índice de

Preço, Tratamento das Reclamações, Compromisso Afetivo, Compromisso Calculado e

Satisfação Global do cliente corporativo com a empresa. Realizou-se, por fim, uma análise de

variância (ANOVA) para verificar se as variáveis independentes explicam uma variação

estatisticamente significativa na variável dependente.

Com os dados obtidos, com conhecimento da influência de cada variável

independente, estabelece-se um modelo baseado na Satisfação e Fidelidade do Cliente PJ.

52

5 RESULTADOS

Neste capítulo são apresentados os principais resultados obtidos das pesquisas de

campo, exploratória e descritiva, com organização de tabelas, figuras e medidas que

permitiram uma melhor visualização dos dados e compreensão das informações.

A pesquisa desenvolvida reúne dados relevantes sobre a metodologia de pesquisa de

satisfação do cliente corporativo de uma operadora de telefonia celular no mercado do Rio

Grande do Norte.

Conforme já foi explorado anteriormente no capítulo três – Referencial Teórico, o

Modelo Norueguês modificado de satisfação do cliente (Figura 20), proposto por Johnson et

al. (2001), aplicado nesta pesquisa, no contexto do setor de telefonia celular, visa investigar

quais variáveis influenciam a satisfação e fidelidade dos clientes corporativos, medindo o grau

de satisfação existente na relação desses clientes e uma operadora de telefonia celular. Para

medirmos a Qualidade dos Serviços foram utilizados os atributos universais denominados

Dimensões da Qualidade do modelo SERVQUAL, ou seja: tangibilidade, confiabilidade,

compreensão, segurança e empatia:

Figura 20: Modelo norueguês aplicado

Fonte: Johnson et. al., 2001

.

53

5.1 RESULTADOS DA PESQUISA NA ETAPA EXPLORATÓRIA

Nesta seção, será apresentado o resultado das principais questões contidas no

questionário aplicado junto aos consultores corporativos para se medir o grau de satisfação e

fidelidade visto pela percepção dos mesmos. As demais questões e respectivos resultados

podem ser observados no Apêndice F e G.

Com relação ao grau de satisfação (S1) com sua operadora e suas expectativas (S2), o

resultado foi bastante desfavorável, como observado nas Figuras 21 e 22, o que demonstra a

preocupação da maioria dos consultores com o resultado de algumas variáveis independentes,

antecedentes a satisfação, como a variável Q5 referente ao tempo de solução dos problemas e

compromisso calculado que pela opinião dos próprios, ficou abaixo da média dos demais

construtos, denotando uma falta de foco da empresa com os indicadores que compõem este

construto.

Figura 21: Qual o seu grau de satisfação com a sua operadora

Figura 22: Qual o seu grau de satisfação em relação ao que você esperava

QUAL O SEU GRAU DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO AO QUE VOCÊ ESPERAVA DA SUA OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,9; 0,737865)

S2

No of

obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7

IDO SC SATISFAÇÃO QUANTO A OPERADORA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,3; 0,674949)

S1

No of

obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7

54

Os dados lançados no questionário respondido pelos consultores, depurados, foram

digitados num arquivo de dados (tabulados) do software Statística 6.0 e contém os dados das

respostas médias das variáveis e o desvio padrão constando no Apêndice F e G.

5.2 RESULTADOS DO TOTAL DA AMOSTRA - ETAPA DESCRITIVA

Os resultados da pesquisa proveniente de 40 questionários efetuados junto aos clientes

corporativos de uma operadora de telefonia móvel serão apresentados nesta seção. Por se

tratar de uma pesquisa junto a empresas para verificar o grau de satisfação da mesma para

com uma operadora de telefonia celular, não foi considerado na análise o estudo do perfil

sócio-demográfico dos entrevistados, constando os dados no Apêndice E. Todas as perguntas

realizadas foram respondidas pelos entrevistados, sendo estes responsáveis pela gestão da

conta de telefonia da empresa.

5.2.1 Análise do perfil dos clientes corporativos entrevistados

Com relação ao gasto médio mensal com os serviços prestados pela operadora de

telefonia celular (G1), pode-se constatar pela Figura 23 que a maioria das empresas situa-se

na faixa de gastos que vão até R$2.000, correspondendo a 41% do total das empresas

entrevistadas. Observa-se ainda que 23% das empresas possuem gastos mensais acima de

R$10.000, valor representativo, ficando acima dos valores obtidos para as faixas de gastos

entre R$2.000 e R$10.000, ambas com 17,9% de participação.

Figura 23: Gasto médio mensal com os serviços da operadora (G1)

55

Em relação ao tempo que a empresa possui este plano de serviços contratado com a

operadora (G2), pode-se verificar pela Figura 24 que a maioria das empresas, com

participação de 51,3%, ainda não completaram 1 ano com este plano contratado, precisando

de monitoramento para que não migrem para outra operadora e renovem o contrato atual,

20,5% das empresas possuem o mesmo plano contratado entre 1 ano e três anos e 28,2%

possuem o mesmo plano contratado com esta operadora a mais de 3 anos, ou seja,

oportunidade para adequação do plano atual a necessidade do cliente e consequente renovação

do contrato.

Figura 24: Tempo que possui este plano de serviço com a operadora (G2)

Analisando o tempo que a empresa está com esta operadora (G3) pode-se verificar

pela Figura 25 uma predominância com 51,3% das empresas que estão a menos de 1 ano na

base de clientes corporativos desta operadora, 33% com mais de três anos, tendo 15,4% de

participação com as empresas que estão com esta operadora entre 1 e 3 anos.

Figura 25: Tempo de permanência na operadora de telefonia (G3)

56

Quanto as empresas que já possuíram planos de serviços com outras operadoras,

conforme ilustrado na Figura 26, contatou-se que a maioria das empresas, com participação

de 79,5% já possuíram planos de outras operadoras, ou seja, clientes novos que migraram de

outra operadora ou que saíram desta operadora retornando num segundo momento. Verifica-

se ainda que 15,4% das empresas não haviam contratado plano de serviço com outras

operadoras e 5,1% não souberam informar.

Figura 26: Planos de serviço com outras operadoras (G4)

5.2.2 Estatística Descritiva

Utilizada para analisar os resultados das variáveis dependentes satisfação e fidelidade

do cliente corporativo, bem como os construtos independentes do modelo. A seguir

observam-se através de figuras os resultados alcançados referente às variáveis antecedentes e

conseqüentes à satisfação.

Com relação às questões referentes à avaliação do cliente em relação ao tratamento das

reclamações TR5, a percepção da imagem da empresa pelos seus amigos (I2), as variáveis

referente ao compromisso afetivo e calculado CA2, CA3, CA4,CA5, CC1, CC2 e a Satisfação

F2, o resultado relacionado está no Apêndice H e I.

57

Com relação à variável, disponibilidade dos consultores (Q1), a Figura 27 ilustra que

40% dos clientes avaliaram como muito bom e em sequência 35% avaliaram como bom,

tendo média de 7,5 e desvio padrão de 1,76, o que mostra que o consultor está disponível mas

que deve dar mais atenção individualizada ao cliente, já que 25% dos clientes avaliaram como

ruim e muito ruim este construto.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,55; 1,76795)

Q1

No

of o

bs

2,5% 2,5%

12,5%

7,5%

17,5% 17,5%

32,5%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 27: Avaliação da disponibilidade dos consultores da sua operadora (Q1)

Na Figura 28, analisou-se, a agilidade no atendimento prestado pelo consultor ao

cliente corporativo (Q2), sendo classificado, na opinião do cliente, com 30% muito bom e

35% bom, que se somados totalizam 75%, com média de 7,2 e tendência para os graus

superiores, o que mostra a satisfação do cliente quanto a este quesito, mas que o consultor

deve entender de forma melhor os problemas e dificuldades dos clientes para responder de

uma forma positiva.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,275; 1,99984)

Q2

No

of o

bs

5,0% 5,0%

10,0%

15,0%

12,5%

22,5%

15,0% 15,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 28: Avaliação da agilidade no atendimento prestado pelo consultor (Q2)

58

Com relação à variável, manutenção das informações sobre novos serviços e produtos

por parte do consultor (Q3), a Figura 29 mostra que 60% dos clientes avaliaram como muito

bom e bom com média de 6,9 e desvio padrão 2,29, o que demonstra que o cliente tem a

percepção que o consultor detém o conhecimento sobre novos serviços e produtos, enquanto

que 40% dos entrevistados têm dúvida se os consultores conhecem os serviços e produtos da

empresa, constatando-se a falta de habilidade dos consultores em responder as suas

necessidades.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,975; 2,292546)

Q3

No

of o

bs

2,5%

7,5%

5,0%

10,0%

15,0%

10,0%

20,0%

17,5%

12,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 29: Manutenção das informações novos serviços e produtos por parte do consultor (Q3)

Quanto à avaliação da qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora

(Q4), à pesquisa mostra um resultado muito bom de 45%, com tendência aos graus superiores

totalizando 70% se somadas às áreas de muito bom e bom, com média 7,7 (ver Figura 30),

evidenciando que a qualidade do atendimento está proporcionando a satisfação dos clientes,

mas que a confiança do cliente no consultor que o atende precisa melhorar.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,775; 2,130216)

Q4

No

of o

bs

2,5%

5,0%

12,5%

10,0% 10,0%

15,0%

12,5%

32,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 30: Avaliação da qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora (Q4)

59

De acordo com a Figura 31, quanto à avaliação da qualidade dos serviços oferecidos

pela operadora (Q5), a pesquisa apresenta um resultado com média 6 e desvio de 2,36 tendo

45% muito bom, 25% bom e 30% ruim e muito ruim que se somadas a área normal

considerando a tendência para ruim, totaliza-se 42,5%, o que demonstra a insatisfação dos

clientes, quanto a esse quesito.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6; 2,364263)

Q5

No

of o

bs

5,0%

2,5%

5,0%

17,5%

12,5%

10,0%

17,5% 17,5%

5,0%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 31: Avaliação da qualidade dos serviços oferecidos pela sua operadora (Q5)

Com relação à variável, qualidade da cobertura da operadora (Q6), levando-se em

consideração as ligações nos locais onde a empresa do cliente precisa, a Figura 32 mostra que

se somadas áreas de muito ruim, ruim e normal tendendo para ruim, conclui-se que 42,5% dos

clientes estão insatisfeitos com o nível de cobertura disponibilizado pela empresa. A média

deste quesito foi de 5,9 com desvio de 2,17.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,925; 2,176653)

Q6

No

of o

bs

2,5%

5,0%

7,5% 7,5%

17,5%

22,5%

12,5%

10,0%

12,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 32: Avaliação da qualidade da cobertura da operadora (Q6)

60

Quanto à avaliação da qualidade das ligações da operadora (Q7), à Figura 33 mostra

um resultado de 6,9 para a média e desvio padrão de 1,89. Se somadas as áreas

correspondente a muito ruim, ruim tem-se a marca de 15% dos clientes insatisfeitos com a

qualidade das ligações, em contrapartida, constatou-se 20% dos clientes satisfeitos tendo

resultado de 12,5% e 7,5% de muito bom.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,725; 1,89449)

Q7

No

of o

bs

5,0%

10,0%

7,5%

25,0%

17,5%

15,0%

12,5%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 33: Avaliação da qualidade das ligações da operadora de telefonia celular (Q7)

Em relação ao preço pago pelos serviços prestados pela operadora de telefonia celular

(IP1), observa-se que os resultados possuem uma distribuição com tendência para os graus

inferiores, constatando-se uma percepção de valor caro, em que 39% dos entrevistados

consideraram os preços caros e apenas 2,5% muito barato. Entretanto, o resultado mais

significativo é que 42,5% dos clientes pesquisados avaliaram como justo o preço cobrado

pelos serviços, conforme ilustrado na Figura 34. Os resultados de IP2 estão no anexo V.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,375; 1,705007)

IP1

No

of o

bs

12,5%

22,5%

25,0%

17,5%

2,5%

17,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 34: Avaliação do preço pago pelos serviços prestados pela operadora (IP1)

61

Pode-se verificar que as respostas possuem uma distribuição com tendência para os

graus inferiores, com média de 3,75 e desvio padrão de 2,0. Constata-se ainda que somadas as

áreas correspondentes as categorias muito ruim com 30% e ruim com 37,5% totalizam 67,5%

dos clientes insatisfeitos com o atendimento prestado as suas reclamações pela central de

atendimento da operadora (TR1), conforme mostrado na Figura 35.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 3,75; 2,084743)

TR1

No

of o

bs

15,0% 15,0%

22,5%

15,0% 15,0%

2,5%

7,5% 7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Figura 35: Avaliação do atendimento da central da operadora as reclamações (TR1)

Quanto à avaliação do atendimento do consultor da operadora em relação às

reclamações dos clientes (TR2), verifica-se uma distribuição das respostas com tendência para

os graus superiores, com média de 6,85, havendo predominância de 50% para as respostas

como bom para o atendimento do consultor às reclamações, que somada à faixa muito bom

com 17,5% totalizaria 67,5% dos clientes que consideram a este item da avaliação na faixa de

bom para muito bom. Constata-se ainda pela Figura 36, a discrepância entre o resultado do

atendimento às reclamações pela central da operadora e através do consultor.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,85; 2,045006)

TR2

No

of o

bs

2,5% 2,5% 2,5%

5,0%

12,5%

7,5%

17,5%

32,5%

15,0%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 36: Avaliação do atendimento do consultor quanto às reclamações clientes (TR2)

62

Também foi perguntado aos clientes da operadora sobre a avaliação do prazo de

atendimento quanto às reclamações (TR3). Constatou-se uma tendência aos graus inferiores

com média de 3,9 e participação de 67,5% das categorias muito ruim e ruim. Considerando-se

a faixa inferior da categoria normal totalizaria 75%, concluindo-se pela insatisfação dos

entrevistados quanto ao prazo combinado, conforme ilustrado na Figura 37. Apenas 2,5% se

mostraram satisfeitos com a rapidez no atendimento prestado pela operadora.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 3,925; 2,35761)

TR3

No

of o

bs

20,0%

10,0%

15,0%

22,5%

7,5%

12,5%

10,0%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 37: Avaliação do prazo de atendimento às reclamações dos clientes (TR3)

De acordo com a Figura 38, quanto à avaliação de como a operadora solucionou o

problema de maneira geral dos clientes (TR4), a pesquisa apresenta um resultado com média

4,5 com tendência para os graus inferiores, tendo 32,5% muito ruim e 17,5% ruim que se

somadas aos 12,5% da área normal considerando a tendência para ruim, totaliza-se 62,5%, o

que demonstra a insatisfação dos clientes, quanto a esse quesito.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,575; 2,285825)

TR4

No

of o

bs

12,5%

5,0%

20,0%

12,5% 12,5%

17,5%

5,0%

12,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 38: Avaliação da maneira como a empresa solucionou o problema (TR4)

63

Quanto à avaliação por parte do cliente corporativo da imagem da operadora (I1),

verifica-se uma distribuição das respostas com tendência para os graus superiores, com média

de 7,22 havendo predominância de 42,5% para as respostas com avaliação da imagem da

operadora considerada como boa, que somada à faixa muito boa com 27,5% totalizaria 70%

dos clientes que consideram a este item da avaliação na faixa de boa para muito boa.

Constata-se ainda que nenhum cliente entrevistado tenha a percepção da imagem da

operadora avaliada como muito ruim e apenas 7,5% dos respondentes avaliaram a imagem da

operadora como ruim conforme ilustra a Figura 39.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,225; 1,86035)

I1

No

of o

bs

7,5%

10,0%

12,5%

20,0%

22,5%

20,0%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 39: Avaliação da imagem da operadora de telefonia celular (I1)

De acordo com a Figura 40, quanto à avaliação do cliente em relação ao sentimento

por pertencer a esta operadora (CA1), a pesquisa apresenta um resultado com média de 6,4 e

desvio padrão de 2,1. Constata-se ainda que 45% dos respondentes se manifestaram

indiferentes ou não gostam de ser clientes da operadora que se somados aos 30% da avaliação

da área inferior da categoria gosto, totaliza 75% dos clientes.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,4; 2,133974)

CA1

No

of o

bs

2,5%

10,0%

5,0%

12,5%

15,0%

30,0%

10,0%

5,0%

10,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 40: Sentimento do cliente por pertencer a esta operadora de celular (CA1)

64

Em relação ao construto Fidelidade, quanto à probabilidade da empresa continuar

como cliente desta operadora (F1), pode-se verificar que as respostas possuem uma

distribuição com tendência para aos graus superiores, com média de 6,5 e desvio padrão de

2,1. Constata-se ainda que somadas as áreas correspondentes as categorias muito ruim com

5,1% e ruim com 2,5% totalizam 7,6% dos clientes que certamente não continuarão na base

de clientes desta com real possibilidade de migrarem para a concorrente, conforme mostrado

na Figura 41.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 39 * 1 * normal (x; 6,5641; 2,10006)

F1

No

of o

bs

5,1%

2,6%

20,5%

17,9%

23,1%

12,8%

10,3%

7,7%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura41: Probabilidade da empresa continuar como cliente desta operadora (F1)

Na Figura 42, analisou-se, a probabilidade do cliente ligar para a operadora e fazer um

elogio ao serviço prestado (F2), sendo classificado, na opinião do cliente, com média de 4,4 e

tendência para os graus inferiores, o que mostra que o cliente provavelmente não ligará para a

operadora. Apenas 2,5% dos clientes se mostraram dispostos a ligarem para a operadora.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,425; 2,406055)

F2

No

of o

bs

20,0%

5,0%

7,5%

17,5%

15,0% 15,0%

10,0%

7,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 42: Probabilidade de ligar para a operadora e elogiar o serviço prestado (F2)

65

Conforme ilustra a Figura 43, percebe-se pelas respostas uma distribuição com

tendência aos graus superiores com média de 6,4 e desvio padrão de 2,3, demonstrando que o

cliente provavelmente irá ligar para a operadora e fazer um elogio ao consultor que o atende

(F3).

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,4; 2,34028)

F3

No

of o

bs

5,0%

2,5%

5,0%

7,5% 7,5%

22,5%

15,0%

12,5%

17,5%

5,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 43: Probabilidade de ligar para a operadora e elogiar o consultor (F3)

Em relação ao construto Fidelidade, quanto à probabilidade da empresa recomendar

esta operadora a outras pessoas (F4), pode-se verificar que as respostas possuem uma

distribuição normal com média 6 e desvio de 2,3. Constata-se que provavelmente somente

50% dos clientes recomendariam a operadora para outras pessoas ou empresas, conforme

mostrado na Figura 44.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,025; 2,303703)

F4

No

of o

bs

10,0%

2,5%

5,0%

17,5%

15,0%

30,0%

7,5% 7,5%

5,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 44: Probabilidade de recomendar esta operadora para outras pessoas (F4)

66

Em relação à probabilidade da empresa permanecer como cliente caso houvesse um

aumento do preço pago pelos serviços (F5), pode-se verificar que as respostas possuem uma

distribuição com tendência para aos graus inferiores, com média de 4,25 e desvio padrão de

2,12, somadas as áreas correspondentes as categorias muito ruim com 22%, ruim com 25% e

indecisos com 42,5%, totaliza 87,5% dos clientes que certamente não permaneceriam nesta

operadora caso as tarifas fossem majoradas, conforme mostrado na Figura 46.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,25; 2,12132)

F5

No

of o

bs

17,5%

7,5% 7,5%

17,5%

15,0%

27,5%

2,5% 2,5% 2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 45: Permanecer como cliente caso aumente os preços pago pelos serviços (F5)

Com relação ao grau de satisfação global dos clientes corporativos com a operadora

(S1), pode-se verificar que existe uma distribuição normal das respostas dos entrevistados,

tendo um resultado desfavorável com uma média expressiva de 5,7 e desvio padrão de 2,05,

muito próximo da avaliação dos consultores, com média de 5,3. Constatou-se que 7,5% dos

clientes declararam estar satisfeitos com o atendimento da operadora, e apenas 2,5%

avaliaram como estando muito satisfeitos. Se somarmos as áreas de satisfação e de muita

satisfação, 10% dos clientes estavam satisfeitos com o atendimento que a operadora

dispensava-lhes, sendo que 27,5% responderam que estão insatisfeitos, conforme ilustra a

Figura 46.

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,775; 2,056727)

S1

No

of o

bs

5,0%

12,5%

10,0%

15,0%

22,5%

12,5% 12,5%

7,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 46: Avaliação do grau de satisfação global do cliente com a empresa (S1)

67

5.2.3 Resultados da Análise de Regressão Múltipla – Satisfação e Fidelidade

Inicialmente, a variável dependente foi definida como o grau de satisfação do cliente

corporativo com a operadora de telefonia celular (S1) e as variáveis independentes foram os

Direcionadores da Qualidade de acordo com as dimensões da qualidade do Modelo

SERVQUAL (Q1, Q2, Q3, Q4, Q5, Q6 e Q7), Preço (IP1 e IP2) e Tratamento das

Reclamações (TR1, TR2, TR3, TR4 e TR5).

Posteriormente, foi feita uma análise de regressão múltipla para a variável dependente

fidelidade do cliente corporativo com a operadora de telefonia celular (F1) com as variáveis

independentes: Satisfação (S1 e S2), Imagem (I1 e I2), Compromisso Afetivo (CA1, CA2,

CA3 e CA4), Compromisso Calculado (CC1, CC2 e CC3), Tratamento das Reclamações

(TR1, TR2, TR3, TR4 e TR5) e Preço (IP1 e IP2), finalizando a análise de regressão

verificando a existência de uma relação entre Satisfação (S1 - Satisfação global com a

empresa) e Fidelidade (F1 – Continuar como cliente desta operadora), conforme ilustrado na

Figura 47.

Figura 47: Variáveis Antecedentes à Satisfação e à Fidelidade do Cliente – NCSB Modificado

68

5.2.4 Relacionamento entre Satisfação Global e seus Antecedentes

A Tabela 10 mostra o resultado da análise de variância (ANOVA) para o teste de

significância da regressão múltipla que indica uma forte indução de que o modelo ajustado

demonstra o relacionamento entre a variável dependente satisfação do cliente corporativo com

a operadora e as variáveis independentes consideradas.

Tabela 10: Análise da Variância (ANOVA) para a Variável Satisfação (S1)

Fontes de

Variação

Soma de

Quadrados

Grau de

Liberdade

Quadrado

Médio F p-valor

Regressão 135,23 14 9,66 8,12 0,0000

Residual 29,75 25 1,19

Total 164,98

As variáveis independentes elegidas para entrarem no modelo explicam 81,2% da

variação na satisfação com a operadora de telefonia celular. Dentre as 14 variáveis

independentes, duas foram estatisticamente significantes para compor o modelo, apresentando

um p-valor abaixo de 0,05, conforme ilustra a Tabela 11: Q4 e TR4, correspondente

respectivamente ao indicador de qualidade do atendimento dos consultores da operadora e a

avaliação de um modo geral da maneira como a operadora solucionou o problema do cliente

corporativo.

Tabela 11: Variáveis que se Destacaram como Significativas no Modelo R² = 0,8196

Variáveis Descrição das variáveis B p-valor

Q4 Qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora

de celular 0,55 0,0390

TR4

Tratamento das reclamações: como o cliente avalia de um

modo geral a maneira como a operadora solucionou o seu

problema

1,0 0,0000

As outras variáveis que não foram explicadas e não fazem parte do modelo,

correspondem aos 18,8% restantes. São elas: Disponibilidade dos Consultores (Q1), Agilidade

no Atendimento (Q2), Manutenção das informações (Q3), Qualidade dos Serviços oferecidos

(Q5), Qualidade da Cobertura (Q6), Qualidade das Ligações (Q7), Preço Pago pelos Serviços

(IP1), Preço Cobrado Comparativo com a Concorrente (IP2), Atendimento da Central

69

Operadora Reclamações (TR1), Atendimento do Consultor Reclamações (TR2), Prazo de

Atendimento Reclamações (TR3) e Forma Como Resolveu Reclamações (TR5).

A Figura 48 sintetiza os resultados obtidos no estudo de relacionamento entre as

variáveis antecedentes da variável dependente Satisfação Global do Cliente e as variáveis Q4

e TR4, correspondente respectivamente ao indicador de qualidade do atendimento dos

consultores da operadora e a avaliação de um modo geral da maneira como a operadora

solucionou o problema do cliente corporativo.

Figura 48: Relacionamento entre a variável Satisfação Global da Empresa e as

variáveis Qualidade do Atendimento e Tratamento das Reclamações

5.2.5 Relacionamento entre Fidelidade da Empresa e seus Antecedentes

A Tabela 12 mostra o resultado da análise de variância (ANOVA) para o teste de

significância da regressão múltipla que indica uma forte indução de que o modelo ajustado

demonstra o relacionamento entre a variável dependente fidelidade do cliente corporativo com

a operadora e as variáveis independentes consideradas.

Tabela 12: Análise da Variância (ANOVA) para a Variável Fidelidade (F1)

Fontes de

Variação

Soma de

Quadrados

Grau de

Liberdade

Quadrado

Médio F p-valor

Regressão 73,69 1 73,69 29,19 0,0000

Residual 95,90 38 2,52

Total 169,60

70

As variáveis independentes elegidas para entrar no modelo explicam 43,4% da variação

na fidelidade com a operadora de telefonia celular. Dentre as 17 variáveis independentes,

deve-se observar que apenas uma teve uma relação significativa ao nível de 5% (valor – p de

0,00%) para compor o modelo conforme ilustra a Tabela 13: CA1, correspondente ao

indicador de compromisso afetivo avaliando qual o sentimento da empresa em ser cliente

desta operadora.

Tabela 13: Variáveis Independentes Antecedentes da Fidelidade (F1)

Variáveis Descrição das Variáveis b p-valor

Intercepto 2,477477 0,0037914

TR3 Prazo de atendimento da operadora quanto às

reclamações 0,04739 0,7254699

TR2 Atendimento do consultor quanto às reclamações 0,057642 0,6572039

IP2 Avaliação preço cobrado comparativamente

concorrente -0,106522 0,4261227

IP1 Avaliação preço pago pelos serviços 0,042845 0,7363324

CC1 Avaliação programa de incentivo ao uso dos serviços -0,046477 0,7104956

I2 O que amigos dizem da imagem da operadora -0,017528 0,9034795

I1 Avaliação da imagem da sua operadora -0,092703 0,5815291

S1 Grau de satisfação global com a operadora 0,183241 0,3603282

TR4 Como a operadora solucionou o seu problema 0,028963 0,8549848

TR5 Forma como as reclamações seriam resolvidas 0,059728 0,680729

CA1 Sentimento da empresa em ser cliente da operadora 0,659161 3,744E-06

CA2 Usaria brinde personalizado da operadora 0,090798 0,4879868

TR1 Avaliação atendimento da central da operadora 0,1221 0,334149

CA3 Trocaria de operadora se a concorrente estiver

investindo campanhas de responsabilidade social -0,092031 0,4637087

CA4 Trocaria de operadora se estivesse prejudicando o

meio ambiente 0,097207 0,4400636

CC2 Avaliação do prejuízo em ter que trocar de operadora 0,13201 0,3010851

CC3 Avaliação das vantagens em ser cliente da operadora -0,186108 0,1474119

71

A Figura 49 apresenta os resultados obtidos no estudo de relacionamento entre as

variáveis antecedentes da variável dependente Fidelidade da Empresa em continuar como

Cliente desta operadora (F1) e a variável CA1, correspondente ao indicador de compromisso

afetivo da operadora e a avaliação do sentimento da empresa em ser cliente da operadora.

Figura 49: Relacionamento entre a variável Fidelidade da Empresa e a

Variável Compromisso Afetivo

Em relação aos resultados obtidos com a análise de regressão linear múltipla, os

antecedentes da satisfação global do cliente corporativo com a operadora, conseguem explicar

81% da sua variação, ajuste considerado muito próximo do modelo. Para a dependente

Fidelidade, considerando a probabilidade de a empresa continuar como cliente desta

operadora, os antecedentes explicam 43% da variação na fidelidade, ou seja, cerca de 57% da

variabilidade das variáveis indiretas não podem ser descritas ou explicadas pela variabilidade

na fidelidade e sim por variáveis que não fazem parte deste modelo mas que poderiam ser

importantes.

Com o objetivo de verificar a existência de uma relação entre a satisfação (S1) e a

fidelidade (F1) procedeu-se a uma análise de regressão simples, tendo como resultado um

coeficiente de correlação (R) de 0,588 e de determinação (R²) de 0,346 com significância

menor que 5% (p=0,000), conforme ilustra Figura 50.

Figura 50 – Relacionamento entre a variável Satisfação Global e a

Variável Fidelidade

72

O valor de R² indica que a variável da regressão satisfação global com a operadora

(S1) explica 34,6% da propensão dos clientes corporativos a continuarem como clientes desta

operadora (F1), uma correlação fraca, existindo outras variáveis desconhecidas,

correspondentes a 65,4% que influenciam na fidelidade deste cliente.

A Figura 51 sintetiza os resultados encontrados nas análises de relacionamento das

variáveis antecedentes da satisfação e fidelidade do cliente corporativo com a operadora de

telefonia celular. As variáveis significativas para compor o modelo NCSB modificado foram:

a qualidade do atendimento dos consultores (Q4) e a maneira como a operadora solucionou o

problema do cliente (TR4) explicando 81% da dispersão dos dados em relação à satisfação

global dos clientes corporativos. Já a fidelidade como variável dependente em relação as

variáveis antecedentes, somente a variável compromisso afetivo, referente ao sentimento em

ser cliente da operadora entrou no modelo explicando 43% da variação dos dados.

Verifica-se ainda pela Figura 51, que para esta amostra, apesar de obter-se uma

intensidade de 81% da relação com a satisfação, não é suficiente para que os clientes

corporativos se mantenham fiéis à operadora de telefonia celular, continuando como cliente

desta operadora e recomendando esta operadora a outras pessoas, já que a satisfação só

explicou 34% da variação na fidelidade, ou seja, uma relação fraca.

Figura 51: Modelo ajustado com aplicação do Índice Norueguês Modificado

73

5.2.6 Conclusão

Com o intuito de garantir um entendimento claro e preciso desta seção, dividiu-se a

conclusão em quatro partes, sendo a primeira referente a pesquisa junto aos consultores, a

segunda em relação ao perfil das empresas entrevistadas, a terceira em relação a análise

descritiva das variáveis dependentes e independentes e a quarta parte referente a associação

das variáveis dependentes em relação as variáveis independentes:

1ª parte: Em relação à pesquisa realizada junto aos consultores com o objetivo de

avaliar o grau de satisfação dos clientes corporativos de telefonia móvel e suas expectativas

sob a visão dos consultores desta mesma operadora, o resultado foi bastante desfavorável

denotando a insatisfação e preocupação com a melhoria dos serviços prestados e a satisfação

dos clientes. Se compararmos o resultado da avaliação da satisfação global obtida junto aos

consultores na etapa exploratória e os clientes corporativos desta mesma operadora na etapa

descritiva verifica-se que a distribuição das respostas foi normal com tendência para os graus

inferiores, principalmente para os construtos referente ao tempo de solução dos problemas,

qualidade da cobertura da operadora, prazo de atendimento da reclamação, atendimento da

central da operadora, a maneira como solucionou o problema e a ausência de um programa de

incentivo ao uso dos serviços.

2ª parte: Com relação ao perfil das empresas pesquisadas, pode-se verificar que a

maioria das empresas (51%) ainda não completaram 1 ano com o plano de serviços

atualmente contratado com esta operadora, precisando de atenção e acompanhamento das

mesmas para que ao final do tempo de carência renovem seu contrato e não migrem para o

concorrente. Verifica-se ainda que 20,5% das empresas possuem o mesmo plano contratado

entre 1 e 3 anos e 28,5% estão com mais de 3 anos, o que denota a necessidade de análise do

histórico de consumo do cliente adequando-o a nova realidade objetivando oportunidade de

mudança de plano e retenção do mesmo. Constatou-se ainda que 79,5% das empresas já

possuíram planos de serviços com outras operadoras, ou seja, clientes novos que migraram de

outra operadora ou que saíram desta operadora retornando num segundo momento, denotando

a necessidade de ter-se um programa para a retenção destes clientes, voltado também para os

15,4% das empresas que ainda não haviam contratado plano de serviço com outras

operadoras.

74

3ª parte: Quanto aos resultados obtidos quando da análise descritiva das variáveis

dependentes e independentes que fazem parte do modelo norueguês, podemos concluir em

relação a cada bloco de perguntas:

1. Direcionadores da Qualidade - as variáveis Q1, Q2, Q3 e Q4 referente a

disponibilidade e atendimento prestado pelos consultores, manutenção das informações sobre

novos serviços e produtos e qualidade do atendimento, foram avaliadas de forma positiva

mostrando a satisfação dos clientes, mas que o consultor deve melhorar seus conhecimentos

sobre os serviços e produtos e dar mais atenção individualizada ao cliente procurando

entender de forma melhor os problemas e dificuldades dos mesmos. Já em relação as variáveis

Q5, Q6 e Q7, referente a qualidade dos serviços oferecidos pela operadora e qualidade do

sinal e da cobertura, a avaliação foi negativa demonstrando a insatisfação dos clientes e a

preocupação que a empresa deve ter em diagnosticar os locais onde as empresas precisam do

sinal da operadora e melhorar o nível de cobertura atual conforme necessidade das empresas.

2. Índice de Preço - quanto ao preço pago pelos serviços prestados pela operadora de

telefonia celular (IP1), observou-se que os resultados possuem uma distribuição com

tendência para os graus inferiores, constatando-se uma percepção de valor caro por parte dos

clientes, ou seja, a operadora deverá propor alternativas adequadas ao perfil de cada cliente

diferente das atuais potencializando o valor percebido.

3. Tratamento das Reclamações - pode-se verificar que as variáveis TR1, TR2, TR3 e

TR4, concernente ao atendimento prestado as reclamações pela central de atendimento e pelo

consultor, prazo combinado para atendimento das reclamações e como a operadora

solucionou o problema, tiveram um resultado negativo e que a operadora deve rever o

processo de atendimento e tratamento das reclamações por parte destes clientes.

4. Imagem – verifica-se uma tendência positiva quanto à percepção por parte do

cliente corporativo com a imagem da operadora.

5. Compromisso Afetivo e Calculado - quanto à avaliação do cliente em relação ao

sentimento por pertencer a esta operadora (CA1) constata-se que a maioria dos entrevistados

se manifestaram indiferentes ou não gostam de ser clientes da operadora, denotando-se ainda

a falta de foco da empresa com os indicadores que compõem este construto, o mesmo

ocorrendo com o programa de incentivo ao uso dos serviços da operadora (CC1), sendo este

último provavelmente devido a não ter-se um programa de recompensa do usuário corporativo

em acumular pontos a exemplo do que ocorre com a pessoa física.

75

6. Fidelidade - quanto à probabilidade da empresa continuar como cliente desta

operadora (F1), fazer um elogio ao serviço prestado (F2) e ao consultor que o atende (F3),

recomendar esta operadora a outras pessoas (F4) e permanecer como cliente nesta operadora,

caso as tarifas fossem majoradas, pode-se verificar que as respostas possuem uma distribuição

com tendência mediana e que provavelmente estes clientes não continuariam na base de

clientes desta operadora com real possibilidade de migrarem para a concorrente e não

recomendariam a operadora para outras pessoas ou empresas. Constata-se ainda que o cliente

provavelmente não ligaria para a operadora para fazer um elogio.

7. Satisfação – com relação ao grau de satisfação global dos clientes corporativos com

a operadora (S1), obteve-se um resultado desfavorável muito próximo da avaliação dos

consultores, constatando-se que os clientes declararam estar insatisfeitos com o atendimento

que a operadora dispensava-lhes.

4ª parte: De acordo com o resultado obtido da análise de regressão linear múltipla, os

antecedentes da satisfação global do cliente corporativo com a operadora Q4 e TR4,

correspondente respectivamente ao indicador de qualidade do atendimento dos consultores da

operadora e a avaliação de um modo geral da maneira como a operadora solucionou o

problema, conseguem explicar 81% da variação da satisfação, uma correlação forte, próximo

dos 100% considerado uma correlação perfeita. Portanto, qualquer variação no nível dessas

variáveis vai influenciar de forma significativa a satisfação global destes clientes.

Para a dimensão Fidelidade, considerando a probabilidade de a empresa continuar

como cliente desta operadora, das seis variáveis independentes consideradas, apenas a

variável CA1, correspondente ao indicador de compromisso afetivo avaliando qual o

sentimento da empresa em ser cliente desta operadora, teve uma relação significativa menor

que 5%, sendo selecionada para entrar no modelo, explicando 43% da variação da fidelidade

da empresa continuar como cliente desta operadora.

Quanto à relação entre a variável dependente Fidelidade e a variável independente

Satisfação (S1), o determinante de 34,6% explica a propensão dos clientes corporativos a

continuarem como clientes desta operadora (F1), uma correlação fraca, existindo outras

variáveis desconhecidas, correspondentes a 65,4% que influenciam na fidelidade deste cliente,

ou seja, pode-se concluir que estar satisfeito com a operadora de telefonia móvel celular para

algumas empresas não é o suficiente para que se mantenham fiéis à esta operadora.

76

6 CONCLUSÕES

Neste capítulo será apresentada a conclusão do presente trabalho, propondo respostas

aos objetivos pretendidos. Logo após será apresentada as limitações do trabalho e

recomendações para estudos futuros.

Este trabalho teve como objetivo principal tomar conhecimento e entender os fatores

que influenciam no grau de satisfação existente na relação de uma operadora de telefonia

celular com seus clientes corporativos.

Este objetivo foi atingido como demonstrado neste trabalho, já que foram identificadas

as variáveis e o grau de cada uma delas em relação a satisfação do cliente, ampliando

significativamente os horizontes e conhecimentos sobre o tema constatando-se a necessidade

de reverem-se os mecanismos de atendimento e satisfação dos clientes.

Com relação aos objetivos específicos segue:

1. Validar o Modelo do Índice de Satisfação Norueguês – NCSB, proposto por Johnson

et al. (2000) no setor de telefonia celular no RN:

O Modelo do Índice de Satisfação Norueguês (NCSB) Modificado utilizado nesta

pesquisa, se ajusta aos dados coletados sendo validado através de uma compreensão

sobre a inter-relação dos construtos antecedentes e consequentes da Satisfação do

Cliente.

2. Investigar quais variáveis influenciam na satisfação e fidelidade do cliente corporativo

com enfoque no setor de telefonia celular do RN:

Foram identificadas as variáveis que influenciam na satisfação e fidelidade do cliente,

foram: a qualidade do atendimento dos consultores e a maneira como a operadora

solucionou o problema do cliente para a satisfação e o sentimento da empresa em ser

cliente da operadora para a fidelidade

3. Medir o atual grau de satisfação dos clientes corporativos de uma operadora de

telefonia celular do RN, por meio de execução de uma pesquisa:

Através da utilização da técnica de análise descritiva identificou-se o grau de

satisfação global dos clientes corporativos, verificando-se que existe uma distribuição

normal das respostas dos entrevistados tendo um resultado desfavorável, com uma

média de 5,7 e desvio padrão de 2,05.

77

Conclui-se finalmente que às operadoras de telefonia celular, tem um longo caminho a

percorrer, pois ainda é visível a carência de informações nesta área, especificamente no

segmento corporativo, espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhoria do

relacionamento das operadoras com seus clientes corporativos.

6.1 LIMITAÇÕES DO TRABALHO

Esta dissertação apresenta algumas limitações no seu desenvolvimento. Pode ser

apontado como limitação o fato dos resultados obtidos serem aplicados apenas no segmento

corporativo de telefonia celular do Estado do RN, sendo que devem ser realizadas novas

análises e pesquisas para expandir as considerações apresentadas para a mesma e outras

empresas de telefonia celular com atuação no Brasil e no exterior.

A utilização de técnicas estatísticas de análise de regressão linear múltipla possui

limitações quanto aos prováveis efeitos indiretos das variáveis independentes nas variáveis

dependentes satisfação e fidelidade do cliente. A aplicação da modelagem de equação

estrutural , algumas vezes chamada de análise de caminhos, considera tais efeitos indiretos e

cria modelos de equações estruturais com mais assertividade e mais realistas do que se usasse

modelos de regressão múltipla convencionais.

A amostra por conveniência, não permitindo a generalização dos dados para a

população como um todo.

6.2 RECOMENDAÇÕES PARA ESTUDOS FUTUROS

No que diz respeito ao escopo acadêmico, destaca-se a relevância e contribuição

científica para o avanço do conhecimento relativo aos Modelos de Satisfação e Fidelização

dos Clientes no contexto brasileiro, mais especificamente no setor de telefonia celular, no que

se refere ao estudo e compreensão de fatores que influenciam na satisfação e a fidelização do

cliente corporativo, seus antecedentes e consequentes, através de reiteradas avaliações e

aplicações ratificando e validando o modelo Norueguês como ferramenta de avaliação de

desempenho neste setor.

Enfatizamos ainda a necessidade de novas pesquisas e enfoques de análise

diferenciada através de pesquisas utilizando o mesmo e outros modelos para avaliar e medir

78

especificamente a satisfação e a fidelização dos clientes, visando ajustar o modelo ao mercado

nacional, buscando incluir ou retirar indicadores e atributos que desvendem a situação atual e

futura dos concorrentes.

Por fim, sugerimos ainda:

A implementação desta pesquisa em outros mercados em que esta operadora de

telefonia atua para comparação do grau de satisfação do cliente corporativo e

elaboração de uma estratégia de manutenção e crescimento.

Que sejam implementados planos de ação com base nos resultados obtidos.

O monitoramento da satisfação seja mantido através da aplicação de pesquisas

gerenciais periódicas.

Novas pesquisas e respectivos modelos junto aos clientes corporativos que

migraram para outras operadoras por estarem descontentes ou insatisfeitos com

os produtos e serviços prestados pela operadora de celular.

Segmentar os potenciais clientes considerados rentáveis para a empresa, para

direcionamento dos investimentos à construção de relacionamentos de longo

prazo.

Construir a cadeia de valor referente ao atendimento dos clientes corporativos de

uma operadora de telefonia celular, levando em consideração os custos e as

fontes de diferenciação.

Investir em marketing de relacionamento com os clientes corporativos de

telefonia celular com o objetivo de sempre mantê-los satisfeitos e retê-los por

um longo prazo.

Criação de um programa de fidelidade efetivo com uma estratégia definida de

relacionamento e específica para o setor corporativo que promovesse o diálogo

bidirecional entre empresa e o cliente corporativo, integrado à operação da

empresa e a experiência do cliente, criando um valor real e personalizado para

cada grupo de clientes, adequado à estratégia e objetivos de negócio da empresa

com objetivos definidos conforme a seguir:

Acreditamos que estas sugestões possibilitem as empresas de alcançar a satisfação e

fidelidade dos clientes, que por sua vez, deverá trazer a retenção e melhores resultados

financeiros para a empresa e seus parceiros.

79

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83

APÊNDICES

84

APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS CLIENTES

CORPORATIVOS DE DETERMINADOS SETORES DO MERCADO NA

ETAPA EXPLORATÓRIA (PARTE I)

EMPRESA/SETOR IMOBILI

ÁRIO CONSTRU

ÇÃO DISTRIBUI

ÇÃO

Como o Sr(ª) avalia... Avaliação

Q1 a qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora de telefonia celular?

7 6 6

Q2 a disponibilidade dos consultores da sua operadora de telefonia celular?

8 4 6

Q3 a qualidade dos serviços oferecidos pela sua operadora de telefonia celular?

7 7 8

Q4 a movimentação e facilidade do pagamento da sua conta mensal?

6 8 8

Q5 a rapidez da solução dos problemas na sua operadora de telefonia celular?

8 3 6

Q6 a qualidade da área de cobertura da sua operadora de telefonia celular?

5 8 6

Q7 a qualidade do sinal da sua operadora de telefonia celular?

5 7 8

Como o Sr(ª) avalia...

IP1 o preço pago pelos serviços prestados pela sua operadora de telefonia celular?

5 7 6

Como o Sr(ª) avalia...

IP2 o preço cobrado pela sua operadora em relação ao da concorrente?

5 5 6

TR0 O Sr(ª) já reclamou junto à sua operadora de telefonia celular?

5 5 5

Como o Sr(ª) avalia...

TR1 o atendimento/tratamento da operadora em relação às suas reclamações ?

6 4 6

TR2 o atendimento do consultor da sua operadora quanto às suas reclamações?

7 6 8

TR3 o prazo de atendimento da sua operadora quanto às suas reclamações?

7 4 8

TR4 de um modo geral a maneira como a operadora solucionou o seu problema?

6 4 8

TR5 Como a operadora resolveu o problema? 9 9 9

Levando em consideração a experiência com a operadora,

S1 qual o seu grau de satisfação? 7 6 8

S2 qual o seu grau de satisfação em relação ao que você esperava?

7 3 8

85

QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS CLIENTES

CORPORATIVOS DE DETERMINADOS SETORES NA ETAPA

EXPLORATÓRIA (PARTE II)

UFRN/PEP: PESQUISA SOBRE SATISFAÇÃO DO CLIENTE / NATAL (RN) ____/____/2008 Prezado Sr(ª), estamos fazendo uma pesquisa que busca identificar os fatores da satisfação dos clientes corporativos em relação aos serviços prestados pela operadora de Telefonia Celular em nossa cidade. Esta pesquisa está sendo feita pelo Programa de Engenharia de Produção da UFRN para uma tese de mestrado. Gostaríamos de contar com sua colaboração para responder o questionário em anexo, sua opinião nos será muito útil.

I1 Como o Sr(ª) avalia a imagem da sua operadora de telefonia celular?

8 8 9

I2 O que seus amigos dizem da imagem da sua operadora de telefonia celular?

5 8 8

CA1 Qual o seu sentimento em ser cliente da sua operadora? 9 9 8

CA2 O Sr(ª) usaria algum brinde personalizado, oferecido pela sua operadora de telefonia celular?

9 7 9

CA3 O Sr(ª) trocaria de operadora se soubesse que a concorrente tem investido em campanhas de responsabilidade social e ecologia?

4 7 8

CA4 O Sr(ª) trocaria de operadora se soubesse que ela esta prejudicando o meio ambiente?

7 7 8

CC1 Como o Sr(ª) avalia os programas de incentivo ao uso dos serviços da sua operadora?

5 1 6

Como o Sr(º) avalia...

CC2 seu prejuízo por ter que trocar de operadora? 10 4 9

CC3 as vantagens de ser cliente da sua operadora? 3 3 6

Considerando sua percepção, qual a probabilidade do Sr

(ª)...

F1 continuar com a mesma operadora ? 5 7 6

F2 Ligar para a sua operadora e fazer um elogio ao serviço prestado?

7 9 6

F3 ligar para a sua operadora e fazer um elogio ao Consultor que o atende?

8 3 6

F4 recomendar esta operadora a outras pessoas? 8 10 8

86

APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS CONSULTORES

CORPORATIVOS NA ETAPA EXPLORATÓRIA (PARTE I)

QUESTÕES

Marque com X um dos quadros abaixo conforme a intensidade, sendo 1 para extremo inferior e 10 para o extremo superior.

ESCALA 1 Péssimo Ruim Bom Muito Bom

Excelente Ñsei

Q1 Como o Sr (ª) avalia a qualidade do atendimento dos consultores da sua operadora?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q2 Como o Sr (ª) avalia a disponibilidade dos consultores da sua operadora ?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q3 Como o Sr (ª) avalia a qualidade dos serviços oferecidos pela sua operadora?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q4 Como o Sr (ª) avalia a facilidade do pagamento da sua conta mensal?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q5 Como o Sr (ª) avalia o tempo de solução dos problemas na sua operadora de telefonia celular?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q6 Como o Sr (ª) avalia a qualidade da área de cobertura da sua operadora de telefonia celular?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

Q7 Como o Sr (ª) avalia a qualidade do sinal da sua operadora de telefonia celular?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

ESCALA 2 Muito Barato

Barato Justo Caro Muito Caro

Ñsei

IP1 Tendo em vista a qualidade percebida, qual a sua opinião quanto ao preço pago pelos serviços prestados pela sua operadora?

1 2 3 4 5 6/7 8/9

10

ESCALA 3 Muito

Inferior Inferior Igual Melhor

Muito Melhor

Ñsei

IP2 Como o Sr (ª) avalia o preço cobrado pela sua operadora em relação ao da concorrente?

1 2 3 4 5 6/7 8/9

10

TR0 O Sr (ª) já reclamou junto à sua operadora de telefonia celular?

Sim Não

ESCALA 3 Péssimo Ruim Bom M.Bom Excelente Ñsei

TR1 Como a operadora atendeu à suas reclamações? 1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

TR2 Como o Sr (ª) avalia o atendimento do consultor da sua operadora quanto às suas reclamações?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

TR3 Como o Sr (ª) avalia o prazo de atendimento da sua operadora quanto às suas reclamações?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

TR4 Como o Sr (ª) avalia de um modo geral a maneira que operadora solucionou o seu problema?

1 2 3 4 5 6/7 8/9 10

ESCALA 4 Não

Resolveu Parte Problema

Resolveu Totalmente

Ñsei

TR5 Como a operadora resolveu o problema?

1 2 3/4/5 6/7/8/9 10

ESCALA 5 Muito

Insatisf. Insatisfeito

Satisfeito

M.Satisfeito

Ext. Satisfeito

Ñsei

S1 Qual o seu grau de satisfação quanto a sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S2 Qual o seu grau de satisfação em relação ao que você esperava da sua operadora? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

87

QUESTIONÁRIO APLICADO JUNTO AOS CONSULTORES

CORPORATIVOS NA ETAPA EXPLORATÓRIA (PARTE II)

ESCALA 6 Péssimo Ruim Bom(a) Muito Bom Excelente Ñ Sei

I1 Como o Sr (ª) avalia a imagem da sua operadora de telefonia celular?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

I2 O que seus amigos dizem da imagem da sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ESCALA 7 Não gosto mesmo

Não Gosto

Indiferente Gosto Gosto Muito

Ñ Sei

CA1 Qual seu sentimento em ser cliente da sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ESCALA 8 MProvável

que Não Provável que Não

Talvez Sim Talvez Não

Provável que Sim

MProvável que Sim

Ñ Sei

CA2 O Sr (ª) usaria algum brinde

personalizado da sua operadora ? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CA3

O Sr (ª) trocaria de operadora se soubesse que a concorrente tem investido em campanhas sociais?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CA4

O Sr (ª) trocaria de operadora se soubesse que ela esta prejudicando o meio ambiente?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ESCALA 8 Nenhum Pequeno Algum Grande M.Grande Ñ Sei

CC1

Como o Sr (ª) avalia os programas de incentivo ao uso dos serviços da sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ESCALA 9 Mgrande Grande Algum Pequenas M.pequena Ñ Sei

CC2

Como o Sr (ª) avalia as perdas por ter que trocar de Plano ao trocar de operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CC3 Como o Sr (ª) avalia as vantagens de ser cliente da sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ESCALA 9 Mprovável

que Não Provável que Não

Talvez Sim Talvez Não

Provável que Sim

Mprovável que Sim

Ñ Sei

F1

Se sua empresa aumentasse o Plano, qual a possibilidade de continuar com a mesma operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F2

Qual a probabilidade do Sr (ª) ligar para a sua operadora e fazer um elogio ao serviço prestado?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F3

Qual a probabilidade do Sr (ª) ligar para a sua operadora e fazer um elogio ao Consultor que o atende?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F4

Qual a probabilidade do Sr (ª) recomendar a sua operadora a outra pessoa?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F5

Considerando o preço pago pelos serviços da sua operadora, que percentual de aumento faria a sua empresa mudar de operadora?

Em

% Não Sei A Não Respondeu B

88

APÊNDICE C

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS CLIENTES CORPORATIVOS -

ETAPA DESCRITIVA (PARTE I) UFRN/PEP: PESQUISA SOBRE SATISFAÇÃO DO CLIENTE PJ/ NATAL (RN) ____/____/2008 Prezado Sr(ª), estamos fazendo uma pesquisa que busca identificar os fatores da satisfação (fidelidade) dos clientes corporativos em

relação aos serviços prestados pela operadora de Telefonia Celular em nossa cidade. Esta pesquisa está sendo feita pelo Programa de Engenharia de Produção da UFRN para uma tese de mestrado.

Gostaríamos de contar com sua colaboração para responder o questionário em anexo, sua opinião nos será muito útil e desde já

agradecemos.

QUESTÕES Marque com um X um dos quadros abaixo conforme a intensidade.

Sendo 1 o extremo inferior e 10 o extremo superior.

G1 Qual o seu gasto médio mensal? até R$2000 de R$2.001 a R$4.000 R$4.001 a

R$10.000

>R$10.

000

G2 Quanto tempo possui este Plano? menos de

1ano de 1a 2 anos

de 2 a 3

anos >3 anos

G3 Há quanto tempo está com esta operadora? menos de

1ano de 1a 2 anos

de 2 a 3

anos >3 anos

G4 Já possuiu Planos de outras Operadoras? Sim Não Não Sei

Como o Sr (ª) avalia... Muito Ruim Ruim Normal Bom(a) Muito Bom(a)

Q1 a disponibilidade dos consultores da sua

operadora de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q2 a agilidade no atendimento prestado pelo

consultor da sua operadora de celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q3 a manutenção das informações sobre novos

serviços e produtos por parte do consultor? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q4 a qualidade do atendimento dos consultores

da sua operadora de celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q5 a qualidade dos serviços oferecidos pela

sua operadora de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q6

a qualidade da cobertura da operadora?

(ligações nos locais onde sua empresa precisa)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q7 a qualidade das ligações da sua operadora

de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Como o Sr (ª) avalia... Muito Caro Caro Justo Barato Muito Barato

IP1 o preço pago pelos serviços prestados pela

sua operadora de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Muito Inferior Inferior Similar Superior Muito

Superior

IP2 o preço cobrado pela sua operadora em

relação ao da concorrente? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Como o Sr (ª) avalia... Muito Ruim Ruim Normal Bom(a) Muito Bom(a)

TR1 o atendimento da central de atendimento da

operadora em relação às suas reclamações? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

TR2 o atendimento do consultor da sua

operadora quanto às suas reclamações? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

TR3 o prazo de atendimento da sua operadora

quanto às suas reclamações? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

TR4 de um modo geral a maneira como a

operadora solucionou o seu problema? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

TR5 a forma como as reclamações seriam

resolvidas? (para os que não reclamaram) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Levando em consideração a experiência

com a operadora,

Muito

Insatisfeito Insatisfeito Normal Satisfeito

Muito

Satisfeito

S1 qual o seu grau de satisfação global com a empresa?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S2 qual o seu grau de satisfação em relação ao que você esperava?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

89

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS CLIENTES CORPORATIVOS -

ETAPA DESCRITIVA (PARTE II) Muito Ruim Ruim Normal Boa Muito Boa

I1 Como o Sr (ª) avalia a imagem da sua

operadora de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

I2 O que seus amigos dizem da imagem da

sua operadora de telefonia celular? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Não gosto

nh um pouco Não Gosto Indiferente Gosto Gosto Muito

CA1 Qual o seu sentimento em ser cliente da sua operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Certamente

Não

Provavelmente

Não

Talvez Sim

Talvez não

Provavelmente

Sim

Certamente

Sim

CA2

O Sr (ª) usaria algum brinde personalizado,

oferecido pela sua operadora de telefonia

celular?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CA3

O Sr (ª) trocaria de operadora se soubesse

que a concorrente tem investido em campanhas de responsabilidade social e

ecológica?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CA4 O Sr (ª) trocaria de operadora se soubesse

que ela esta prejudicando o meio ambiente? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Nenhum Pequeno Algum Grande Muito Grande

CC1

Como o Sr (ª) avalia os programas de

incentivo ao uso dos serviços da sua

operadora?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Como o Sr (º) avalia... Muito

Grande Grande Algum Pequenas(os) Muito Pequena(o)

CC2 seu prejuízo por ter que trocar de

operadora? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CC3 as vantagens de ser cliente da sua

operadora? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Considerando sua percepção, qual a

probabilidade do Sr (ª)...

Certamente

Não

Provavelmente

Não

Talvez Sim

Talvez não

Provavelmente

Sim

Certamente

Sim

F1 continuar como cliente desta operadora? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F2 ligar para a sua operadora e fazer um elogio ao serviço prestado?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F3 ligar para a sua operadora e fazer um elogio

ao Consultor que o atende? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F4 recomendar esta operadora a outras

pessoas? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F5 permanecer como cliente caso houvesse um

aumento do preço pago pelos serviços? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1 Sexo Masculino Feminino

até 20 21-

25 26-30 31-35

36-

40

41-

45 46-50 51-55 56-60 >61

D2 Qual a sua faixa de idade? (Em anos) A B C D E F G H I J

Solteiro (a) Casado (a)/Mora junto Separado (a) Viúvo (a) Outros

D3 Qual seu estado civil? A B C D E

S/Instrução 1ºGrau 2ºGrau 3ºGrau Pós Graduação

D4 Qual seu grau de instrução? (Escolaridade) A B C D E

até 415,00 de 416,00 a 830,00 de 831,00 a

1.245,00

D5 Qual destas faixas melhor representa o seu rendimento familiar mensal (em R$) ?

A B C

1.246,00 a 2.075,00 2.076,00 a 4.565,00 4.566,00 a

8.300,00

D E F

>8.300,00

G

90

APÊNDICE D

TABELA COM OS DADOS DOS RESPONDENTES - ETAPA

DESCRITIVA

VARIÁVEIS

CLIENTES Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 IP1 IP2 TR1 TR2 TR3 TR4 TR5

C1 10 10 10 10 9 9 9 8 7 8 9 8 9 8

C2 7 7 5 5 3 1 3 3 5 1 7 1 1 1

C3 8 9 8 9 8 8 8 6 5 3 9 4 5 5

C4 3 3 3 3 4 4 4 8 8 4 4 4 4 4

C5 5 4 4 5 8 9 9 5 5 5 4 4 5 5

C6 5 5 5 7 4 6 7 4 5 1 5 5 4 5

C7 9 3 5 4 2 3 6 3 7 4 8 3 4 5

C8 7 5 6 5 1 3 4 4 5 5 5 3 3 2

C9 5 6 8 8 6 2 3 4 5 7 7 8 8 8

C10 7 7 3 7 7 5 6 6 6 3 5 4 6 6

C11 8 9 5 8 5 6 5 6 4 4 7 2 3 4

C12 8 8 8 8 8 5 6 4 6 5 7 4 6 5

C13 8 8 8 5 4 8 8 3 5 8 9 4 7 6

C14 9 10 9 10 4 3 6 5 5 1 8 2 5 5

C15 7 9 10 10 10 9 10 4 8 1 8 1 1 4

C16 7 8 8 9 9 9 9 8 3 3 8 6 8 7

C17 9 8 8 10 7 7 9 6 3 3 8 8 8 9

C18 9 9 9 9 8 4 6 9 2 2 6 4 3 4

C19 10 10 9 10 7 9 8 5 4 2 10 1 3 8

C20 9 9 9 10 7 8 9 4 4 3 8 1 3 5

C21 9 8 9 10 10 10 10 8 4 2 9 10 1 3

C22 6 6 6 6 7 7 10 8 4 8 8 6 6 6

C23 7 7 7 8 6 6 6 6 7 7 7 6 6 6

C24 8 7 9 10 7 5 6 4 5 4 8 5 6 5

C25 9 10 10 9 8 7 6 5 5 5 9 6 8 5

C26 9 8 9 10 8 6 7 5 5 5 9 8 7 5

C27 9 4 3 4 5 6 7 3 5 2 3 2 3 4

C28 10 9 10 10 5 7 4 5 5 5 8 3 3 5

C29 5 5 1 5 5 5 7 3 5 7 5 5 8 8

C30 6 6 6 6 5 5 5 6 8 6 6 6 6 6

C31 5 5 4 7 8 8 5 5 6 4 5 4 4 5

C32 7 6 6 10 3 5 8 5 5 1 8 1 2 10

C33 9 10 8 9 4 2 6 4 6 3 6 3 6 8

C34 9 8 6 10 4 6 8 5 6 3 8 1 3 10

C35 6 8 7 6 10 6 8 5 8 2 1 1 1 1

C36 8 6 6 6 6 6 6 6 6 2 2 2 2 2

C37 9 10 10 10 1 5 7 4 8 1 8 1 1 5

C38 4 6 7 7 4 4 4 7 4 3 7 3 5 3

C39 9 8 8 8 7 7 7 8 3 3 8 3 4 6

C40 8 7 7 8 6 6 7 8 5 4 7 4 5 5

91

TABELA COM OS DADOS DOS RESPONDENTES - ETAPA

DESCRITIVA

VARIÁVEIS

CLIENTES S1 S2 I1 I2 CA1 CA2 CA3 CA4 CC1 CC2 CC3 F1 F2 F3 F4 F5

C1 9 9 9 9 10 10 10 10 9 9 9 10 10 10 10 9

C2 3 3 7 7 3 7 7 9 5 3 7 5 1 7 3 1

C3 7 5 8 4 7 8 6 9 7 10 5 8 8 8 7 5

C4 2 2 8 6 3 5 3 3 8 4 8 1 1 1 1 1

C5 8 8 9 6 10 10 3 4 3 7 4 10 5 3 10 6

C6 5 4 5 3 5 7 2 7 2 9 7 7 1 7 4 1

C7 3 3 3 6 3 7 9 7 5 5 8 6 4 9 5 4

C8 3 3 3 3 1 3 7 7 3 5 9 3 1 3 1 1

C9 5 5 10 7 10 8 6 7 4 7 7 7 4 4 7 4

C10 6 4 9 9 7 9 4 10 7 2 2 10 4 4 7 6

C11 6 4 8 6 7 4 4 7 4 4 5 7 2 2 5 5

C12 5 6 5 5 7 4 7 2 5 7 7 6 6 6 7 4

C13 6 5 3 3 5 10 10 10 5 3 3 5 6 5 5 2

C14 8 9 9 10 10 9 2 10 8 8 9 5 7 9 7 6

C15 4 2 6 4 3 9 9 2 9 1 7 1 1 9 1 1

C16 10 8 10 9 9 10 9 9 8 5 2 6 7 7 9 6

C17 9 9 10 9 9 9 6 6 8 4 4 9 8 8 9 8

C18 7 6 8 6 7 7 5 6 6 4 4 7 6 6 7 6

C19 5 5 9 7 8 9 5 9 9 4 4 9 1 7 6 3

C20 6 5 8 7 7 9 6 10 9 4 5 9 3 6 7 3

C21 3 2 8 9 5 9 8 2 7 5 4 5 5 9 9 4

C22 7 8 6 6 6 4 10 10 8 10 5 8 4 4 8 2

C23 8 7 6 6 7 6 6 7 7 6 6 7 7 7 7 4

C24 8 6 8 5 8 6 4 5 5 6 5 7 5 9 8 6

C25 9 8 8 6 8 7 4 5 7 4 5 9 8 10 8 6

C26 8 6 8 7 8 7 5 6 5 6 5 8 5 9 7 5

C27 4 2 5 6 7 7 9 10 3 6 8 5 3 8 5 5

C28 4 5 7 6 5 10 1 3 1 8 9 8 5 5 5 2

C29 6 6 6 4 6 10 10 10 1 6 10 5 1 1 1 1

C30 6 6 6 6 6 7 7 7 6 7 6 7 6 6 7 7

C31 5 5 7 6 7 7 6 6 4 9 8 8 6 6 7 6

C32 4 4 9 4 6 3 5 10 6 3 6 5 4 6 6 5

C33 7 3 9 7 7 6 9 10 4 4 7 7 3 5 5 3

C34 6 1 9 8 6 4 6 9 4 2 5 6 1 8 5 1

C35 3 3 7 7 4 7 4 7 7 5 5 5 2 6 6 6

C36 2 2 5 5 4 8 8 8 8 8 8 6 4 9 4 4

C37 5 5 7 3 5 9 7 7 7 4 7 6 6 8 6 6

C38 6 6 7 8 7 7 6 6 4 4 5 6 5 6 6 6

C39 7 5 7 6 7 9 5 5 5 2 4 8 7 7 7 5

C40 6 4 7 6 6 7 6 7 6 5 6 7 4 6 6 4

92

APÊNDICE E

TABELA: DADOS PERFIL DOS ENTREVISTADOS NA ETAPA

DESCRITIVA

VARIÁVEIS

CLIENTES G1 G2 G3 G4 D1 D2 D3 D4 D5

C1 D 1 1 S M D B E G

C2 B 1 1 S F F B E F

C3 C 2 3 S M C B D G

C4 D 3 3 S F E A D F

C5 B >3 >3 N M F B D F

C6 C >3 >3 N F B A D C

C7 B >3 >3 S M F C E

C8 D >3 >3 NS J B E G

C9 D >3 >3 N M I B D C

C10 C >3 >3 S M B A D D

C11 C >3 >3 S M B B D F

C12 C 1 1 S M E B C C

C13 D >3 >3 S M G B D E

C14 B 1 1 N E B E G

C15 A 1 1 S D B E G

C16 A 1 1 S M G C D E

C17 B 1 1 S M D B D G

C18 A 1 1 S M B A D E

C19 A 1 1 S M H B D G

C20 A >3 >3 S M E A D E

C21 A 1 1 S M E B E

C22 A 1 1 S M D A D E

C23 A 1 1 S M E B D G

C24 B 3 >3 NS F B D F

C25 D 2 3 S H B C G

C26 C 2 3 N G B D G

C27 D >3 >3 S M C B E F

C28 D 2 >3 S M A A D F

C29 A 1 1 S F F C D F

C30 D 3 3 S M E B C D

C31 C >3 >3 S F E B D E

C32 A 1 1 S M G A D F

C33 A 1 1 N F E B C E

C34 A 1 1 S M F B D G

C35 B 1 1 S F D E

C36 A 1 1 S M I B D F

C37 A 2 2 S M D B E G

C38 A 1 1 S M F B D F

C39 A 1 1 S M E B D G

C40 A 1 1 S M

93

APÊNDICE F

VARIÁVEIS ANTECEDENTES DA SATISFAÇÃO - ETAPA

EXPLORATÓRIA

Figura 1 - Qualidade do atendimento Figura 2 - Disponibilidade dos consultores

Figura 3 - Qualidade dos serviços oferecidos Figura 4 - Facilidade de pagamento conta mensal

Figura 5 - Tempo de solução dos problemas Figura 6 - Qualidade da cobertura da operadora

IDO QUALIDADE - ÁREA DE COBERTURA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,4; 0,966092)

Q6

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0

1

2

3

4

5

6

7

3 4 5 6 7 8

IDO QUALIDADE - FACILIDADE PAGAMENTO DA CONTA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 7,3; 1,56702)

Q4

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

4 5 6 7 8 9 10 11

IDOs QUALIDADE

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,4; 1,646545)

Q2No

of o

bs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

3 4 5 6 7 8 9 10

IDOs QUALIDADE

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,4; 1,57762)

Q1

No o

f obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

3 4 5 6 7 8 9 10

IDO QUALIDADE - TEMPO SOLUÇÃO PROBLEMAS

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,9; 1,37032)

Q5

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

2 3 4 5 6 7 8 9

IDO QUALIDADE SERVIÇOS OPERADORA -

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,3; 1,337493)

Q3

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7 8 9

94

Figura 7 - Qualidade do sinal da operadora Figura 8 – Preço pago pelos serviços

Figura 9 – Preço comparativo concorrente Figura 10 – Como operadora atendeu reclamação

Figura 11 – Como consultor atendeu reclamação Figura 12 – Prazo de atendimento do consultor

Figura 13 – Maneira como solucionou problema Figura 14 – Como operadora resolveu problema

IDO GER.RECL. - COMO A OPERADORA RESOLVEU O PROBLEMA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,7; 1,70294)

TR5

No of

obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

4 5 6 7 8 9 10

IDO GER.RECL. - MANEIRA COMO SOLUCIONOU O PROBLEMA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,2; 0,632456)

TR4

No of

obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

1

2

3

4

5

6

7

3 4 5 6 7

IDO GER.RECL. - PRAZO DE ATENDIMENTO

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,8; 1,549193)

TR3

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

1 2 3 4 5 6 7

IDO GER.RECL. - ATENDIMENTO DAS RECLAMAÇÕES

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,4; 1,173787)

TR1

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

6

2 3 4 5 6 7 8

IDO GER.RECL. - ATENDIMENTO DOS CONSULTORES

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,6; 0,843274)

TR2

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7 8

IDO PREÇO PAGO COMPARATIVO CONCORRENTE

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5; 1,1547)

IP2

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

2 3 4 5 6 7 8

IDO PREÇO PAGO PELOS SERVIÇOS

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,9; 0,994429)

IP1

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

4 5 6 7 8 9

IDO QUALIDADE DO SINAL

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,2; 0,788811)

Q7

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

3 4 5 6 7 8

95

APÊNDICE G

VARIÁVEIS ANTECEDENTES DA FIDELIDADE - ETAPA

EXPLORATÓRIA

Figura 1 – Imagem da operadora Figura 2 – Opinião amigos imagem operadora

Figura 3 – Sentimento em ser cliente Figura 4 – Usaria brinde personalizado empresa

Figura 5 – Responsabilidade social (concorrente) Figura 6 – Meio ambiente (concorrente)

TROCARIA DE OPERADORA SE ELA ESTA PREJUDICANDO O MEIO AMBIENTE?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 7,5; 2,01384)

CA4

No

of o

bs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

6

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

TROCARIA DE OPERADORA SE A CONCORRENTE TEM CAMPANHAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,9; 2,37814)

CA3

No

of o

bs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

0

1

2

3

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

O Srª USARIA ALGUM BRINDE PERSONALIZADO, OFERECIDO PELA SUA OPERADORA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 8,2; 1,68655)

CA2

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

5 6 7 8 9 10 11

QUAL SEU SENTIMENTO EM SER CLIENTE DA SUA OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 7,1; 1,286683)

CA1

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

4 5 6 7 8 9 10

O QUE SEUS AMIGOS DIZEM DA IMAGEM DA SUA OPERADORA DE TELEFONIA CELULAR?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,9; 0,994429)

I2

No

of o

bs0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

4 5 6 7 8 9

COMO O Srª AVALIA A IMAGEM DA SUA OPERADORA DE TELEFONIA CELULAR?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,2; 0,918937)

I1

No

of o

bs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

1

2

3

4

5

6

4 5 6 7 8 9

96

Figura 7 – Perdas por trocar de operadora Figura 8 – Vantagens em ser cliente da operadora

Figura 9 – Satisfação com a sua operadora Figura 10 – Satisfação ao que esperava empresa

Figura 11 – Probabilidade de elogiar a operadora Figura 12 – Ligar para elogiar o consultor

Figura 13 – Recomendar sua operadora Figura 14 – Percentual preço mudar de operadora

COMO O Srª AVALIA AS VANTAGENS DE SER CLIENTE DA SUA OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,1; 1,286683)

CC3

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

2 3 4 5 6 7 8

COMO O Srª AVALIA AS PERDAS POR TER QUE TROCAR DE PLANOS OU TROCAR DEOPERADORAS?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 3,6; 2,01108)

CC2

No o

f obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

QUAL O SEU GRAU DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO AO QUE VOCÊ ESPERAVA DA SUA OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 4,9; 0,737865)

S2

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7

IDO SC SATISFAÇÃO QUANTO A OPERADORA

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,3; 0,674949)

S1

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0

1

2

3

4

5

6

3 4 5 6 7

CONSIDERANDO O PREÇO PAGO % O FARIA MUDAR DE OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 10 * normal (x; 56,5; 39,30295)

F5

No o

f obs

0%

10%

20%

30%

40%

0

1

2

3

4

5

<= 10 (10;20] (20;30] (30;40] (40;50] (50;60] (60;70] (70;80] (80;90] (90;A] > A

QUAL A PROBABILIDADE DO Srª RECOMENDA A SUA OPERADORA?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 8; 1,88562)

F4

No o

f obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

4 5 6 7 8 9 10 11

LIGARIA PARA A OPERADORA PARA ELOGIA O CONSULTOR?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 6,1; 2,33095)

F3

No o

f obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

QUAL A PROBABILIDADE DO Srª ELOGIA A OPERADORA POR SERVIÇOS PRESTADOS?

HISTOGRAMA REGULAR NORMAL

Histogram (LUIZ 1.STA 40v*10c)

y = 10 * 1 * normal (x; 5,4; 2,50333)

F2

No o

f obs

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0

1

2

3

4

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

97

APÊNDICE H

VARIÁVEIS ANTECEDENTES DA SATISFAÇÃO - ETAPA

DESCRITIVA

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,55; 1,76795)

Q1

No

of o

bs

2,5% 2,5%

12,5%

7,5%

17,5% 17,5%

32,5%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,275; 1,99984)

Q2

No

of o

bs

5,0% 5,0%

10,0%

15,0%

12,5%

22,5%

15,0% 15,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 1 – Disponibilidade dos consultores Figura 2 – Agilidade no atendimento do consultor

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,975; 2,292546)

Q3

No

of o

bs

2,5%

7,5%

5,0%

10,0%

15,0%

10,0%

20,0%

17,5%

12,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,775; 2,130216)

Q4

No

of o

bs

2,5%

5,0%

12,5%

10,0% 10,0%

15,0%

12,5%

32,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 3 – Manutenção informações novos serviços Figura 4 – Qualidade atendimento dos consultores

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6; 2,364263)

Q5

No

of o

bs

5,0%

2,5%

5,0%

17,5%

12,5%

10,0%

17,5% 17,5%

5,0%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,925; 2,176653)

Q6

No

of o

bs

2,5%

5,0%

7,5% 7,5%

17,5%

22,5%

12,5%

10,0%

12,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 5 – Qualidade dos serviços oferecidos Figura 6 - Qualidade da cobertura da operadora Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,725; 1,89449)

Q7

No

of o

bs

5,0%

10,0%

7,5%

25,0%

17,5%

15,0%

12,5%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,375; 1,705007)

IP1

No

of o

bs

12,5%

22,5%

25,0%

17,5%

2,5%

17,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 7 - Qualidade do sinal da operadora Figura 8 – Preço pago pelos serviços prestados

98

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,3; 1,488416)

IP2

No

of o

bs

2,5%

7,5%

15,0%

40,0%

15,0%

7,5%

12,5%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 3,75; 2,084743)

TR1

No

of o

bs

15,0% 15,0%

22,5%

15,0% 15,0%

2,5%

7,5% 7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Figura 9 – Preço comparativamente concorrente Figura 10 – Atendimento da central da operadora

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,85; 2,045006)

TR2

No

of o

bs

2,5% 2,5% 2,5%

5,0%

12,5%

7,5%

17,5%

32,5%

15,0%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 3,925; 2,35761)

TR3

No

of o

bs

20,0%

10,0%

15,0%

22,5%

7,5%

12,5%

10,0%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 11 – Atendimento consultor reclamação Figura 12 – Prazo de atendimento a sua reclamação

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,575; 2,285825)

TR4

No

of o

bs

12,5%

5,0%

20,0%

12,5% 12,5%

17,5%

5,0%

12,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 38 * 1 * normal (x; 5,36842; 2,19854)

TR5

No

of o

bs

5,3% 5,3% 5,3%

13,2%

31,6%

15,8%

2,6%

13,2%

2,6%

5,3%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 13 – Maneira como solucionou problema Figura 14 – Como as reclamações seriam resolvidas

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,775; 2,056727)

S1

No

of o

bs

5,0%

12,5%

10,0%

15,0%

22,5%

12,5% 12,5%

7,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,975; 2,154155)

S2

No

of o

bs

2,5%

12,5% 12,5% 12,5%

22,5%

17,5%

2,5%

10,0%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 15 – Satisfação global com a empresa Figura 16 – Satisfação ao que esperava da empresa

99

APÊNDICE I

VARIÁVEIS ANTECEDENTES DA FIDELIDADE - ETAPA

DESCRITIVA

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,225; 1,86035)

I1

No

of o

bs

7,5%

10,0%

12,5%

20,0%

22,5%

20,0%

7,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,175; 1,82416)

I2

No

of o

bs

10,0% 10,0%

7,5%

35,0%

17,5%

5,0%

12,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 1 – Avaliação da imagem da operadora Figura 2 – Opinião dos amigos imagem operadora

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,4; 2,133974)

CA1

No

of o

bs

2,5%

10,0%

5,0%

12,5%

15,0%

30,0%

10,0%

5,0%

10,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,35; 2,045006)

CA2

No

of o

bs

5,0%

10,0%

2,5%

7,5%

30,0%

7,5%

22,5%

15,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 3 – Sentimento em ser cliente operadora Figura 4 – Usaria brinde personalizado da empresa

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,15; 2,381014)

CA3

No

of o

bs

2,5%

5,0% 5,0%

12,5% 12,5%

22,5%

12,5%

5,0%

12,5%

10,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 7,1; 2,49923)

CA4

No

of o

bs

7,5%

5,0%

2,5%

7,5%

12,5%

25,0%

2,5%

12,5%

25,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 5 – Responsabilidade social (concorrente) Figura 6 – Meio ambiente (concorrente)

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 39 * 1 * normal (x; 5,666666; 2,19249)

CC1

No

of o

bs

5,1%

2,6%

7,7%

15,4%

17,9%

10,3%

17,9%

12,8%

10,3%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 5,375; 2,29478)

CC2

No

of o

bs

2,5%

7,5% 7,5%

25,0%

15,0%

12,5%

10,0%

7,5% 7,5%

5,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 7 – Programa incentivo ao uso serviços Figura 8 – Prejuízo por trocar de operadora

100

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6; 1,98714)

CC3

No

of o

bs

5,0%

2,5%

15,0%

25,0%

10,0%

17,5%

12,5%

10,0%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,25; 2,12132)

F5

No

of o

bs

17,5%

7,5% 7,5%

17,5%

15,0%

27,5%

2,5% 2,5% 2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Figura 9 – Vantagem em ser cliente da operadora Figura 10 – Continuar cliente preços majorados

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 4,425; 2,406055)

F2

No

of o

bs

20,0%

5,0%

7,5%

17,5%

15,0% 15,0%

10,0%

7,5%

2,5%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,4; 2,34028)

F3

No

of o

bs

5,0%

2,5%

5,0%

7,5% 7,5%

22,5%

15,0%

12,5%

17,5%

5,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 11 – Elogiar o serviço prestado operadora Figura 12 – Ligar para operadora elogiar consultor

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 40 * 1 * normal (x; 6,025; 2,303703)

F4

No

of o

bs

10,0%

2,5%

5,0%

17,5%

15,0%

30,0%

7,5% 7,5%

5,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 13 – Na sua percepção, qual a probabilidade de recomendar esta operadora a outras pessoas?

Histogram (BAJA 09.STA 30v*40c)

y = 39 * 1 * normal (x; 6,5641; 2,10006)

F1

No

of o

bs

5,1%

2,6%

20,5%

17,9%

23,1%

12,8%

10,3%

7,7%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Figura 14 – Considerando sua percepção, qual a probabilidade de continuar como cliente da operadora?

101

ANEXO

102

ANEXO I

QUESTIONÁRIO (ECSI) UTILIZADO COMO BENCHMARKING NA

ETAPA EXPLORATÓRIA

Variável Descrição do Indicador

Imagem

1-Empresa inovadora e virada para o futuro

2-Empresa em que se pode confiar

3-Empresa estável e implantada no mercado

4-Empresa que se preocupa com os clientes

5-Empresa com um contributo importante para a Sociedade

Expectativas

1-Expectativas globais sobre a empresa;

2-Expectativas sobre a capacidade de a empresa oferecer

produtos e serviços que satisfaçam as necessidades do

cliente;

3-Expectativas relativas à fiabilidade, ou seja, à frequência

com que as coisas podem correr mal

Qualidade apercebida

(bens e serviços)

1-Qualidade global da empresa

2-Qualidade dos produtos e serviços

3-Serviço de aconselhamento

4-Acessibilidade de produtos e serviços

5-Fiabilidade e precisão dos produtos e serviços

6-Diversificação dos produtos e serviços

7-Clareza e transparência da informação fornecida8-

Dificuldade na avaliação da qualidade

Valor apercebido

(relação preço/qualidade)

1-Avaliação da qualidade dos produtos e dos serviços dados

os preços pagos

2-Avaliação do preço pago, dada a qualidade dos produtos e

serviços.

Satisfação

1- Satisfação global com a empresa

2- Satisfação comparada com as expectativas (realização das

expectativas)

3-Comparação da empresa com a empresa ideal

Reclamações

1-Identificação dos clientes que reclamaram com a empresa

2-Forma como foi resolvida a última reclamação (para os

que reclamaram)

3-Percepção sobre a forma como as reclamações seriam

resolvidas (para os que não reclamaram)

Lealdade

1-Intenção de permanecer como cliente

2-Sensibilidade ao preço

3-Intenção de recomendar o operador a colegas e amigos

Livros Grátis( http://www.livrosgratis.com.br )

Milhares de Livros para Download: Baixar livros de AdministraçãoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciência da ComputaçãoBaixar livros de Ciência da InformaçãoBaixar livros de Ciência PolíticaBaixar livros de Ciências da SaúdeBaixar livros de ComunicaçãoBaixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomésticaBaixar livros de EducaçãoBaixar livros de Educação - TrânsitoBaixar livros de Educação FísicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmáciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FísicaBaixar livros de GeociênciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistóriaBaixar livros de Línguas

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