GESTAO DE INFORMAÇÃO NA FASE DE EMERGÊNCIA

Por Rita Almeida, Maio de 2009

Objectivos estabelecer as principais diferenças entre os conceitos

de dados, informação e comunicação;

abordar as particularidades dos sistemas e informação adoptados para a gestão de emergências e

identificar as fases/componentes de sistema de informação para a gestão de emergências

Conceito de Emergência

Emergência“situação de gravidade excepcional que obriga tomar

providências apropriadas” Resposta à emergência “o processo de organização de meios e de implementação

de acções para a mitigação das consequências do acidente ou incidente que originou a situação crítica”

Conceito de Gestão de Informação e Dados

Gestão de Informação “o conjunto de processos onde a informação é

manipulada por pessoas ou instituições (…) tal processo consiste em colectar, processar, analisar, partilhar e arquivar dados e informações”.

Dados “números e factos brutos, não analisados”. Por

exemplo, número de pessoas afectadas por cheias numa localidade ou número de salas de aulas totalmente destruídas.

Tipo de dados a recolher na fase de emergência

 

Situação das pessoas: Todo registo das condições: risco, evacuadas, feridas, danificadas, afectadas, desaparecidas, falecidas.

Vivendas e edificações públicas: Todas aquelas edificações que se encontram dentro do perímetro da comunidade

Sector agro-pecuário: registar o estado, estimação de dano segundo área afectada (culturas, animais).

Vias de Aceso : estradas, pontes, rios ou lagos,

Água potável e drenagem: Verificar condições e seu estado de funcionamento, tipos e características.

Telecomunicações: Verificar as condições do estado das comunicações em geral, descrevendo tipo e características.

Energia: Verificar condições e estado da energia eléctrica, geradores, redes de transmissões e interconexões, instalações domiciliárias. Outros: Comércio em geral, turismo, descrever estado e perdidas.  

Conceito de Informação

 

Informação “dados que foram organizados ou analisados de algum modo significativo”.

“Dados transformados de maneira útil, relevante, entendível para um determinado grupo sobre um determinado lugar, num determinado tempo e com fins específicos”.

Factores a considerar no tratamento da informação

Qualidade da informação – deve permitir a tomada de decisão.

A oportunidade da informação - disponibilizar a informação à pessoa certa.

Quantidade de informação: aos níveis de tomada de decisão, encaminhar a informação que permita perceber os problemas sérios.

Relevância da informação: os órgãos de decisão devem receber a informação que tenha relevância para as suas responsabilidades.

Exemplos de Gráficos, Tabelas, MapasZona Cenro

0100200300400500600700800

estacoes meteorologica

Pre

cip

itac

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egis

tad

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Registada

Normal

CONCEITO DE COMUNICAÇÃO

A comunicação – “a difusão de ideias, instruções, ordem ou informações transmitidas de forma que possam ser compreendidas pelos outros por meio de processos previamente estabelecidos”.

FLUXO DE INFORMACAO -CENOE

PUBLICO EM GERAL

FONTES OFICIAIS DO GOVERNO NAO ESPECIALIZADAS

SECTOR DE INFORMAÇÃO(CENOE)

VERIFICAÇÃO(CENOE)

RELATÓRIOS

COMUNICAÇÃOSOCIAL - media

CONSELHO COORDENADOR

FLUXO DE INFORMAÇÃO

CENTRO DE CHAMADAS E RECEPCAO DE INFORMACAO

FONTES OFICIAIS DO GOVERNO ESPECIALIZADAS

ELEMENTOS DA COMUNCACAOEmissor – produz e codifica a mensagem;Receptor – recebe e descodifica a mensagem;Contexto – engloba o enquadramento referencial e a situação de comunicação em que o acto comunicativo se concretiza;Canal – meio físico que possibilita a transmissão/recepção da mensagem;Código – sistema de referência com base no qual o emissor realiza a codificação da mensagem e o receptor realiza a descodificação;Mensagem – produto da comunicação, criada segundo as regras do código e transmitida segundo as condições do canal.

  

OBRIGADA