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Análise dos Recursos de Proteção contra Incêndio em uma Indústria de Bebidas

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  • UFRJ

    GESTORE / POLI / PGEST_19

    Anlise dos Recursos de Proteo

    contra Incndio em uma Indstria de Bebidas.

    Abril - 2011

    Verso 02/11

    Orientador: Gilberto Oliveira

    Co-orientadora: Cludia do Rosrio Vaz Morgado

    Orientado: Matheus Concolato de Araujo

  • O incndio um evento inesperado e indesejado;

    Eliminar todos os riscos uma tarefa desejvel, porm invivel;

    Incndio probabilidade baixa X enormes prejuzos (Cuogui, 2007);

    Segurana contra incndio: Tendncia Mundial X Cenrio Nacional;

    Inferncia de novos riscos s edificaes;

    Crescimento do fogo e desenvolvimento de fumaa e gases txicos;

    Sistema Global de Segurana contra Incndio (Seito, 2008);

    Anlise quantitativa e qualitativa dos riscos;

    Preveno, proteo e combate a incndios - legislao vigente.

    Introduo

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  • O Problema

    Edificao segura: Baixa probabilidade de incio de incndio e alta probabilidade de que

    todos os seus ocupantes iro sobreviver, caso o incndio ocorra (Fitzgerald, 2003);

    Para isso, medidas ou aes de segurana devem estar ligadas no somente ao

    desenvolvimento do incndio, mas como tambm ao comportamento da edificao diante

    deste desenvolvimento (Silva, 2006).

    O atual sistema de proteo e combate a incndio da fbrica em estudo adequado?

    Quais os pontos crticos a serem observados para adequar o mesmo, legislao

    vigente?

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  • Objetivo Geral

    Objetivos especficos

    Analisar o sistema de proteo e combate a incndio de uma indstria de bebidas, a fim de

    identificar irregularidades sob a luz da legislao vigente: NR 23 e COSCIP-RJ.

    Identificar o atual sistema de proteo e combate a incndio da fbrica em estudo

    estabelecendo um comparativo entre a NR 23 e o COSCIP-RJ;

    Realizar uma anlise crtica apontando os requisitos necessrios para correto

    atendimento legislao vigente;

    Aplicar o mtodo Gretener para obter o coeficiente de segurana e para levantamento do

    nvel de severidade a que est submetida a fbrica em estudo;

    Propor medidas de melhoria para o aumento do coeficiente de segurana da edificao.

    4/49

  • Justificativa

    indispensvel e urgente o entendimento de como o incndio se inicia e se propaga;

    Importncia da seqncia dos procedimentos de deciso;

    Os objetivos primordiais da segurana contra incndio so: reduzir o prejuzo patrimonial

    e minimizar o risco vida (Vargas e Silva 2003);

    Medidas de proteo e combate ao incndio devem ser analisadas, considerando-se:

    porte da edificao,

    nmero de usurios e tipo de utilizao,

    exigncias da legislao e as recomendaes das normas tcnicas (Silva, 2004);

    Estatsticas de incndio (mbito nacional);

    Estimativa: Perdas indiretas > Perdas Diretas (Seito, 1995);

    30% das empresas que sofreram incndio total saem do mercado dentro de 2 a 3 anos.

    5/49

  • MTODO: o caminho para se chegar a determinado fim. E mtodo cientfico o conjunto

    de procedimentos intelectuais e tcnicos adotados para se atingir o conhecimento (Gil,

    2002);

    Como procedimento metodolgico foi utilizado:

    O estudo de caso, com a utilizao de dados secundrios (relatrios e documentos

    internos da empresa);

    Ampla pesquisa bibliogrfica sobre o referencial terico;

    Alm de visitas tcnicas ao local de estudo com objetivo de comprovar a veracidade

    dos relatrios e de levantar novas informaes no constantes no material impresso.

    Metodologia

    6/49

  • NBR 13.860/97 - O fogo uma reao qumica de oxidao rpida de uma substncia, que

    produz calor e tambm pode produzir luz;

    NFPA - Fogo a oxidao rpida auto-sustentada acompanhada de evoluo variada da

    intensidade de calor e de luz;

    BS 4422: Part1/1987 - Fogo o processo de combusto caracterizado pela emisso de

    calor acompanhado por fumaa, chama ou ambos;

    ISO 8421-1:1988 - Combusto a reao exotrmica de uma substncia combustvel com

    um oxidante usualmente acompanhada por chamas, abrasamento e ou emisso de fumaa;

    Reviso da Literatura

    Informaes Gerais sobre o Fogo

    7/49

  • Para que possa ocorrer o incndio necessria a existncia simultnea de trs fatores:

    o combustvel,

    o comburente (oxignio) e

    uma fonte de calor;

    O calor desenvolvido na combusto torna a incidir sobre o combustvel, formando o

    quarto elemento REAO EM CADEIA (Guerra, 2007).

    Tetraedro do Fogo.

    (Fonte: GUERRA, 2007).

    8/49

    Tringulo do Fogo.

    (Fonte: GUERRA, 2007).

  • Combustveis

    Mecanismo de

    ignio do

    combustvel.

    (Fonte: SEITO, 2008)

    9/49

    Qualquer substncia na forma gasosa, lquida ou slida, que seja capaz de queimar quando

    submetida a aquecimento um combustvel;

    Combustvel slido:

    Combustvel lquido:

    Combustvel gasoso:

  • Comburente

    O comburente uma atmosfera ou um corpo gasoso em cuja presena o combustvel

    pode queimar;

    Para que o fogo se inicie necessrio que o combustvel e o comburente se encontrem em

    determinadas condies, favorveis para que a reao se produza;

    LSI - Limite Superior de Inflamabilidade;

    LII - Limite Inferior de Inflamabilidade;

    a menor quantidade de energia, normalmente na forma de calor, que deve ser fornecida

    aos reagentes para a formao do complexo ativado (Silva, 2007);

    A quantidade de calor necessria para combusto caracterstica de cada combustvel.

    Fonte de calor ou energia de ativao

    10/49

  • TIPO DE FONTES ORIGEM EXEMPLOS

    ELTRICA

    Resistncia Aquecedor eltrico

    Arco voltaicoCabo de alta tenso quebrado ao entrar

    em contato com o solo

    Eletricidade estticaDescarga entre o extintor e a terra aps

    o esvaziamento rpido do extintor

    MECNICA

    FricoContato no lubrificado entre duas

    peas metlicas em movimento

    Compresso Gs comprimido em um recipiente

    TRMICA

    Superfcies quentes Placa de um fogo eltrico

    Radiao Fornos, caldeiras

    QUMICAReao qumica

    entre elementos

    Limalha de ferro + leo

    Algodo + leo

    Principais fontes de energia de ativao (Fonte: GUERRA, 2007)11/49

  • Informaes Gerais sobre o Incndio

    NBR 13.860/97 - incndio o fogo fora de controle;

    ISO 8421-1:1987 - incndio a combusto rpida que se dissemina de forma

    descontrolada no tempo e no espao;

    Comportamento de um Incndio

    Comportamento Tpico de um Incndio (Fonte: Adaptado de SILVA, 2007)12/49

  • Classificao dos Incndios

    A classificao dos incndios feita a partir das caractersticas do combustvel e do grau

    de periculosidade que ele apresenta;

    Gomes (1998):

    pela natureza dos materiais (adotada pela NFPA, pelo COSCIP-RJ e pela NR-23) e

    pela quantidade de materiais combustveis;

    Classificao pela Natureza:

    CLASSE A: ocorrem em combustveis comuns, que deixam resduos incandescentes;

    CLASSE B: ocorrem nos lquidos (vapores) e gases inflamveis;

    CLASSE C: ocorrem nos equipamentos eltricos energizados; e

    CLASSE D: ocorrem em materiais pirofricos e metais;

    NFPA CLASSE K: para leos e gorduras usados em cozinhas.

    13/49

  • Classificao pela Quantidade dos Materiais:

    Risco leve ou risco 1 Carga de incndio at 270 MJ/m2;

    Risco mdio ou risco 2 Carga de incndio de 270 a 540 MJ/m2; e

    Risco pesado ou risco 3 Carga de incndio acima de 540 MJ/m2;

    Carga de Incndio: produto entre a quantidade de material combustvel e o seu poder

    calorfico (Assis, 2001);

    Este mesmo autor defende a necessidade de uma classificao da severidade dos

    incndios mais moderna e precisa que considere parmetros como:

    a densidade e a natureza da carga de incndio, a ventilao ambiente;

    a existncia de medidas ativas; e

    a existncia de agravantes ou atenuantes dos efeitos do incndio.

    14/49

  • Produtos Gerados pela Combusto

    (Fonte: GUERRA, 2007)

    15/49

  • Ainda de acordo com Guerra, 2007:

    CHAMAS: a manifestao de gases incandescentes;

    INCANDESCNCIA: a radiao luminosa emitida;

    CALOR: a energia libertada pela combusto;

    GASES: so resultados da modificao da composio do combustvel;

    FUMOS: o resultado de uma combusto incompleta, na qual pequenas partculas

    slidas se tornam visveis, variando de tamanho e quantidade;

    Os gases so as maiores causas de mortes em incndios (Ribeiro & Assuno, 2002);

    Gases e vapores mais comuns:

    vapor dgua, monxido (CO), dixido de carbono (CO2), dixido de enxofre (SO2) e

    xidos de nitrognio (NO);

    Na queima de materiais mais modernos, principalmente polmeros, so gerados:

    cido ciandrico (HCN), amonaco (NH3), cido clordrico (HCl) e fosfognio (COCl2).

    16/49

  • Mtodos de Extino

    Envolve a eliminao ou neutralizao de um dos elementos do tetraedro do fogo;

    Guerra (2007):

    1. Arrefecimento ou reduo da temperatura;

    2. Limitao do comburente ou abafamento;

    3. Remoo ou limitao do combustvel;

    4. Inibio ou interferncia na reao em cadeia;

    5. Diluio; e

    6. Emulsificao.

    17/49

  • Agentes Extintores

    Atuam de maneira especfica sobre cada um dos seis mtodos de extino;

    Apresentam-se nos trs estados da matria, com aplicao, eficcia e limitaes

    diferentes;

    A escolha errada do agente pode piorar a situao: aumentando as chamas, espalhando-

    as ou at mesmo criando novos focos de incndio;

    De acordo com Guerra (2007), os agentes extintores mais usados so:

    gua (um grama de lquido para vapor absorve 540 calorias presso normal);

    Espuma (espumfero ou emulsor, misturado com gua e ar);

    P qumico (substncias slidas de cristais secos); e

    Gases Inertes (dixido de carbono CO2 e hidrocarbonetos halogenados).

    18/49

  • Sistemas de Proteo contra Incndios

    Berto (1991):

    PREVENO: objetivo de prevenir ou controlar o incndio ainda no seu incio;

    PROTEO: evitam os efeitos nocivos do incndio que j se desenvolve no edifcio;

    PROTEO PASSIVA

    Pinturas Intumescentes;

    Placas e Mantas pr-fabricadas; e

    Revestimentos projetados;

    PROTEO ATIVA

    Sistemas fixos de proteo (rede de hidrantes, chuveiros automticos, etc);

    Sistemas portteis de proteo (extintores e mangueiras de incndio, etc);

    Sistemas de proteo contra descargas atmosfricas;

    Brigada de incndio;

    Sistemas de deteco e alarme de incndio; e

    Sistemas de controle e exausto de fumaa.19/49

  • Perigo e Risco de Incndio: identificao e quantificao

    QUALITATIVOS: Identificam, descrevem e esquematizam os pontos perigosos;

    QUANTITATIVOS: Quantificam os riscos e atribuem valor probabilidade da ocorrncia;

    SEMI-QUANTITATIVOS: Hierarquizam o risco para a elaborao de um plano de atuao;

    o mais difundido mtodo de avaliao de risco;

    Max Gretener foi diretor da Associao de Proteo Contra Incndio da Sua;

    Corpo de Bombeiros da Sua;

    Normas Austracas;

    ABNT CE-24:201-03;

    O Mtodo Gretener

    20/49

  • Proposta de normalizao do procedimento de clculo (Silva & Coelho Filho, 2007);

    ndice de Segurana contra Incndio para Edificaes (fi);

    N = Medidas Normais de Proteo ;

    S = Medidas Especiais de Proteo;

    E = Medidas Construtivas de Proteo;

    R = Risco de incndio;

    M = Mobilidade;

    I = Risco de ativao;

    21/49

    IMR

    ESNfi 3,1

  • Legislao

    Auxiliada por Normas e Instrues Tcnicas, normalmente originrias da NFPA;

    Leis, Instrumentos, Regulamentos e Normas: dispersos e dificilmente harmonizveis

    entre si (Silva, 2009);

    Para anlise deste estudo sero utilizados:

    Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP-RJ);

    Proteo Contra Incndios - NR 23;

    Normas Tcnicas: ABNT;

    22/49

  • Cdigo de Segurana contra Incndio e Pnico - COSCIP

    Promulgado pelo Decreto n. 897, de 21 de setembro de 1976, que por sua vez regulamenta

    o Decreto-lei n 247, de 21 de julho 1975;

    Fixa os requisitos exigveis nas edificaes e no exerccio de atividades, estabelecendo

    normas de Segurana Contra Incndio e Pnico, no Estado do Rio de Janeiro, levando em

    considerao a proteo das pessoas e dos seus bens;

    CBMRJ: estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o Servio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico;

    23/49

  • NR 23 - Proteo Contra Incndios

    Aprovada pela Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978 e publicada no D.O.U.: 08.06.1978;

    Estabelece medidas de proteo contra incndios de que devem dispor os locais de

    trabalho, visando preveno da sade e da integridade fsica dos trabalhadores;

    A fiscalizao da aplicao desta norma de responsabilidade do MTE;

    Comit Brasileiro de Segurana Contra Incndio ABNT/CB24;

    Planejamento, coordenao e controle da elaborao de Normas;

    o organismo responsvel pela normalizao no campo de segurana contra incndio;

    Normas Tcnicas: ABNT

    24/49

  • rea total de 900.000 m2 e rea produtiva de 224.000 m2;

    Estudo de Caso

    Descrio da Edificao

    (Fonte: RELATRIO ANUAL, 2009) 25/49

  • Incio das atividades em fevereiro de 2006;

    Representa 14% do volume total de produo da Companhia;

    a maior fbrica da Companhia na Amrica Latina;

    Sempre esteve aqum dos ndices de desempenho em comparao s outras

    unidades;

    Est dividida em quatro subfbricas com estrutura e autonomia de trabalho independentes

    (Refrigerantes, Retornveis, Processos, Logstica);

    1.474 funcionrios prprios e 939 terceirizados;

    Edificao trrea, com estrutura de concreto armado;

    P direito de aproximadamente 13 m;

    CNAE :11.13-5 (Fabricao de malte, cervejas e chopes);

    Grau de Risco 3;

    26/49

  • O Ambiente de SMS

    Cada subfbrica possui uma estrutura administrativa de Segurana prpria;

    O cargo de Engenheiro de Segurana est alocado na estrutura administrativa regional

    que se encarrega da estratgia;

    Programa de excelncia Fabril PEF;

    PILARES

    Segurana

    Fundamentos

    Gerenciar para manter

    Gerenciar para melhorar

    Gente

    Gesto

    Qualidade

    Manuteno

    Logstica

    Meio Ambiente

    Financeiro

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  • O pilar de segurana acompanhado pela rea de Segurana e Recursos Humanos;

    Pirmide de Gesto 22 requisitos;

    (Fonte: RELATRIO ANUAL, 2009)

    28/49

  • Acompanhamento das metas: VPO Virtual Project Office;

    Responsvel por Administrar e Gerenciar: Superintendente Regional de Segurana do

    Trabalho (Rio e Pira);

    Metas da equipe de segurana, avaliadas anualmente so:

    ACA;

    ASA;

    INCIDENTES;

    TAXA ou FREQUENCIA DE GRAVIDADE;

    CONDIES INSEGURAS; e

    INSPEES DE ROTA;

    29/49

  • Infra-Estrutura de Proteo e Combate a Incndio

    Artigo 9 do COSCIP-RJ a fbrica classificada como Industrial;

    Artigo 15 - a exigncia da Canalizao Preventiva Contra Incndio substituda pela Rede

    Preventiva Contra Incndio (Hidrante);

    Projeto de Proteo e Combate a Incndio, aprovado pelo CBMRJ em 1996;

    COSCIP-RJ: distncia mnima de 90m (captulo V);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 5.667/80 (Hidrantes Urbanos de Incndio);

    167 hidrantes;

    No atende a distncia mnima;

    Hidrante Urbano

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010) 30/49

  • Rede Preventiva (Hidrantes)

    Reservatrio: no atende a presso mnima necessria de 4Kg/cm2 (artigo 39);

    COSCIP-RJ: preferencialmente os reservatrios elevados, porm tambm so

    admitidos os reservatrios subterrneos ou baixos (artigo 33);

    NR-23: Os pontos de captao de gua devero ser facilmente acessveis (23.10.2)

    ABNT: -

    Canalizao:

    COSCIP-RJ: dimetro mnimo de 75mm (artigo 47);

    NR-23: experimentao frequente dos encanamentos de alimentao (23.10.3)

    ABNT: -

    Hidrante de Recalque: no possui;

    COSCIP-RJ: registro tipo gaveta de 63mm dimetro (artigo 51);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 13.714/00 (Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a

    Incndio);31/49

  • Linhas de Mangueira:

    COSCIP-RJ: qualquer ponto de risco dever ser simultaneamente alcanado por duas

    linhas de mangueira de hidrantes distintos (artigo 49);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 13.714/00;

    334 caixas de incndio, com duas linhas de mangueira de 15m cada;

    no garante o alcance a todos os pontos de risco;

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010)

    32/49

  • Casa de Mquina de Incndio - CMI

    COSCIP-RJ: destinado especificamente ao abrigo de bombas de incndio

    (Resoluo SEDEC n 124/94)

    NR-23: -

    ABNT: -

    No possui, pois na concepo, a utilizao de reservatrio elevado atendia presso

    mnima necessria na canalizao;

    COSCIP-RJ: exigncia a critrio do Corpo de Bombeiros (artigo 15);

    NR-23: registros sempre abertos e espao livre de 1m ao redor dos pontos de sada

    (23.10.5);

    ABNT: NBR 10.987/06 (Proteo contra Incndio por Chuveiros Automticos);

    No possui esse tipo de instalao;

    Rede de Chuveiros Automticos

    33/49

  • Sistema fixo de CO2

    COSCIP-RJ: as instalaes de combate a incndio especiais devem obedecer as normas

    brasileiras (artigo 216);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 12.232/92 (Execuo de Sistemas Fixos Automticos de Proteo contra

    Incndio com Gs Carbnico CO2);

    No possui este tipo de instalao;

    COSCIP-RJ: os imveis ou estabelecimentos, mesmo dotados de outros sistemas de

    preveno, sero providos de extintores (artigo 81);

    NR-23: todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automticos, devero

    ser providos de extintores portteis, apropriados a classe do fogo a extinguir (23.12.1);

    ABNT: NBR 12.693/93 (Sistemas de Proteo por Extintores de Incndio);

    Altura mxima da parte superior: 1,60m

    Extintores Portteis

    34/49

  • SITUAO ATUAL:

    118 extintores com carga de gua;

    99 portteis; e

    19 sobre rodas;

    116 extintores com carga de CO2;

    108 extintores com carga de p qumico;

    02 extintores com carga de espuma;

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010) 35/49

  • Dispositivos de Proteo por Pra-raios

    COSCIP-RJ: edificaes e estabelecimentos industriais com mais de 1.500 m2 de rea

    construda (artigo 168);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 5.419/05 (Proteo de Estruturas contra Descargas Atmosfricas);

    A fbrica possui um SPDA do tipo Franklin, porm este sistema no est presente em

    todas as edificaes;

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010)36/49

  • Plano de Escape

    COSCIP-RJ: edificaes industriais com mais de dois pavimentos e rea construda, em

    qualquer pavimento, igual ou superior a 1.000 m (artigo 180);

    NR-23: -

    ABNT: NBR 15.219/05 (Plano de Emergncia contra Incndio);

    A fbrica possui um Plano de Emergncia e Escape, de 1996;

    Em sua concepo j fora aprovado com ressalvas;

    Os treinamentos e simulados previstos, na prtica, no ocorrem;

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: estabelecimentos de riscos elevados ou mdios, dever haver um sistema de

    alarme capaz de dar sinais perceptveis em todos os locais da construo (23.18.1);

    ABNT: NBR 9.441/98 (Execuo de Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio);

    A fbrica em estudo no possui nenhum sistema de deteco e alarme de incndio;

    Sistema de Deteco e Alarme

    37/49

  • Brigada de Incndio

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: -

    ABNT: NBR 14.276/99 (Programa de Brigada de Incndio);

    Somente sero aceitas quando satisfizerem as condies da Resoluo n 279/99 e da

    ABNT por solicitao do Certificado de Aprovao do CBMRJ;

    A fbrica mantm uma brigada de incndio com 86 membros;

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: os exerccios de alerta devero ser preparados como se fossem para um caso real

    de incndio (23.8.3);

    ABNT: -

    Realizados pela brigada de incndio com periodicidade de 12 meses;

    Exerccio de Alerta

    38/49

  • Portas Corta-fogo

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: as caixas de escadas devero ser providas de portas corta-fogo (23.6.1);

    ABNT: NBR 11.742/97 (Porta Corta-Fogo para Sada de Emergncia);

    A fbrica no possui escadas enclausuradas nem portas corta-fogo;

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: as portas podem ser de

    batentes ou portas corredias,

    devendo sempre abrir no sentido

    da sada (23.3);

    ABNT: NBR 9.077/01 (Sadas de

    Emergncia em Edifcios);

    Portas

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010)39/49

  • Sadas

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: os locais de trabalho devero dispor de sadas, em nmero suficiente, e dispostas

    de modo que os trabalhadores possam abandon-lo com rapidez e segurana (23.2);

    ABNT: NBR 9.077/01 (Sadas de Emergncia em Edifcios);

    A fbrica est estruturada em trs grandes galpes, com seis sadas em cada e com

    largura mnima de 3,5 m;

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010)40/49

  • Escadas

    COSCIP-RJ: -

    NR-23: todas as escadas, plataformas e patamares devero ser feitos com materiais

    incombustveis e resistentes ao fogo (23.2);

    ABNT: NBR 9.050/04 (Acessibilidade a Edificaes, Mobilirio, Espaos e Equipamentos

    Urbanos);

    Na fbrica so construdos em estrutura metlica revestidos com material resistente ao

    calor;

    (Fonte: AUTOR, 24/10/2010)41/49

  • O mtodo de Gretener permitido desde que adequado realidade brasileira (NBR

    14.432/01 Exigncias de Resistncia ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificaes);

    O fator fi pode ser empregado, tambm, como parmetro de deciso entre alternativas de

    soluo para os meios de segurana contra incndio em edificaes (Silva & Coelho Filho,

    2007);

    Aplicao do Mtodo Gretener:

    O valor calculado ficou abaixo do mnimo necessrio (fi = 1) para o provimento de

    condies adequadas de segurana;

    Anlises, Avaliaes e Recomendaes

    Avaliao Quantitativa de Incndio

    42/49

    IMR

    ESNfi 3,1 47,0fi

    00,10,12,3

    3,158,156,03,1fi

  • Plano de Ao

    Tem como objetivo nortear as decises por parte da empresa em estudo;

    A implementao das alternativas propostas requer disponibilidade de recursos (pessoais

    e financeiros) que limitada parcela do oramento que designada para a rea em

    questo;

    A tcnica 5W2H uma ferramenta prtica que permite auxiliar a anlise e o conhecimento

    sobre determinado processo, problema ou ao;

    Diagnstico;

    Plano de Ao;

    Padronizao;

    Coluna how much: mdia aritmtica de oramentos fornecidos por empresas

    especializadas na rea de proteo a incndios;

    43/49

  • what (o que)who

    (quem)how (como)

    when

    (quando)where (onde) why (por que)

    how much

    (quanto custa)

    Instalao de 28

    hidrantes urbanos, 28

    caixas de incndio e 56

    linhas de mangueira.

    -Contratao de empresa

    especializada para instalao.-

    Distribudos em

    toda a fbrica.

    Atendimento ao Art.

    21 do COSCIP.R$ 163.240

    Instalao de uma casa

    de mquina de incndio.-

    Contratao de empresa

    especializada para projeto e

    instalao.

    -

    Em local

    apropriado,

    prximo ao

    reservatrio de

    incndio.

    Atendimento ao

    artigo 44 da

    Resoluo n

    124/1994.

    R$ 69.700

    Instalao de um sistema

    de deteco e alarme de

    incndio.

    -

    Contratao de empresa

    especializada para

    dimensionamento e instalao.

    - Em toda a fbrica.Atendimento ao item

    23.18.1 da NR 23.R$ 60.000

    Adequao do sistema de

    proteo contra descargas

    atmosfricas.

    -

    Contratao de empresa

    especializada para

    levantamento de necessidades

    para adequao.

    -

    Nas edificaes

    que ainda no

    possuem este

    sistema.

    Atendimento ao Art.

    168 do COSCIP-RJ.R$ 180.000

    Adequao dos

    treinamentos da brigada

    de incndio.

    -Reservar tempo especfico

    para esta atividade.-

    No prprio local

    de trabalho.

    Atendimento do

    artigo 3 da Resoluo

    n 279/1999.

    R$ 50.000

    Atualizao do plano de

    emergncia e escape.

    Equipe de

    SST.

    Mobilizao da equipe para

    avaliao e atualizao.- Em toda a fbrica.

    Para atendimento ao

    artigo 180 do

    COSCIP-RJ.

    -

    (Fonte: AUTOR, 27/01/2011)

    Plano de Ao 5W2H

    44/49

  • Concluso:

    No conformidades em relao ao COSCIP-RJ e NR-23:

    Hidrantes Urbanos;

    Reservatrio de gua;

    Casa de Mquina de Incndio;

    Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas;

    Sistema de Deteco e Alarme de Incndio;

    Os treinamentos da brigada de incndio esto atrasados;

    H necessidade de atualizao do plano de segurana contra incndio e pnico da

    fbrica que data de 1996;

    Principal influncia negativa: fator correspondente ao risco de incndio;47,0fi

    45/49

  • Consideraes sobre as Questes Formuladas

    O sistema de proteo e combate a incndio atual da fbrica em estudo adequado?

    O sistema foi analisado, com base no COSCIP-RJ, e na NR-23, constatando-se algumas

    no conformidades o que caracteriza o atendimento parcial legislao pertinente

    Quais os pontos crticos a serem observados para se adequar legislao vigente?

    Instalao dos itens ora apresentados a fim de que sejam atendidos todas as

    exigncias.

    46/49

  • Recomendaes:

    O atendimento legislao apenas uma das etapas de um processo de gesto que se

    inicia com a conscientizao da necessidade de manter a qualidade para a competitividade e a

    conseqente permanncia no mercado;

    Uma gesto comprometida com a segurana do trabalhador, a qualidade e o bom

    relacionamento com a sociedade e o meio ambiente contribuem para melhorar a imagem da

    empresa facilitando a deciso de compra de clientes e consumidores;

    Todavia, espera-se que este trabalho sirva de mais uma contribuio para a empresa em

    estudo, auxiliando na tomada de deciso em busca do completo cumprimento legislao e

    nas melhorias necessrias diminuio do risco de incndio;

    Entretanto novas anlises devem ser feitas periodicamente, como medidas de

    acompanhamento do gradual atendimento legislao e de avaliao da reduo dos riscos

    frente s medidas de proteo adotadas;

    47/49

  • Sugestes para Trabalhos Futuros

    O emprego do Mtodo de Gretener deve ser objeto de melhor anlise e estudo a fim de se

    estabelecer limites, em funo da realidade regional e do nvel de exigncia adequada a cada

    tipo de ocupao;

    Em relao aos quesitos de segurana que necessitam projeto e dimensionamento:

    Dimensionamento do sistema de proteo contra descargas atmosfricas;

    Dimensionamento de sistemas de pressurizao;

    Dimensionamento do sistema de chuveiros automticos;

    Projeto de iluminao de emergncia e rota de fuga;

    Elaborao do plano de emergncia.

    48/49

  • Matheus Concolato de Araujo

    tel.: 55(21) 7834-1826

    [email protected]@gmail.com

    Muito Obrigado.