gíardia lamblia
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GIARDIA LAMBLIA
(GIARDÍASE)
PELO:
NOME : ARMANDO GASPAR
NRE : 2013 04 02 014
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
FACULDADE DE MEDICINA E CIÊNCIAS DE SAÚDE
UNIVERSIDADE NACIONAL TIMOR LOROSA’E
DÍLI
2014
PREFÁCIO
Em primeiro de todas as coisas, como todos somos crêntes de um Fé Religioso,
agradeç à Deus todo poderosos, porque, por sua presença e sua capacidade intelectual
que nos Foi dado antes, que somos capazes de escrever este trabalho com sucesso.
Também não esqueço de agradecer ao professor da material da Microbiologia e
Parasitologia SR. Alvaro Godinho, porque com esse trabalho pode aumentar o meu
conhecimentos sobre a Gíardia Lamblia e as mesmas doenças causadas por Gíardia
Lamblia ou Giardíase, relacionados com os nossos estudos para a determinação do
diagnóstico para os pacientes.
Sejamos sucessos para construir um bom futuro do nosso país que é saudável e
livre de todas as doenças infecto-contagiosas principalmente a Giadíase e uma boa
assistência aos clientes.
Díli, 07 de julho de 2014
Editor da Monográfia
ÍNDICE
PREFÁCIO ……………………………………………...………………………… ii
ÍNDICE …………………………………………………..………………………… iii
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ……………………………………….................. 1
1.1 Antecedência ………………………………………………………...………....... 1
1.2 Objectivos …………………………………………………………………..…… 3
CAPÍTULO II – GIARDÍASE ………………………………………….………… 4
2.1 Etiologia …………………………………………………………….…………… 4
2.2 Epideomologia ……………………………………………………...…………… 6
2.3 Patologia ………………………………………………….……………...……… 6
2.4 Sinais E Sintomas Clínicos ……………………………………………….……... 7
CAPÍTULO III – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ………………………… 8
3.1. Diagnóstico ………………………………...…………………………………… 8
3.2. Prevenção E Tratamento ……………………...………………………………… 9
CAPÍTULO IV – ENCERRAMENTO …………..……………………………… 11
4.1. Conclusão …………………………………………………...………………… 11
4.2. Sugestões E Críticas …………………………………………..……………… 12
REFERÊNCIAS ………………………………………………...…………………13
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 Antecedência
A Giardia foi descoberta em 1681, por Anton Van Leeuwenhoek quando
examinava as suas próprias fezes diarreicas sob o microscópio. O parasita foi
descrito novamente em 1859, pelo médico tcheco Vilém Dusan Lambl, o qual o
denominou Cercomas intestinalis. Em 1915, a equipe do zoólogo Charles Stiles
criou o nome Giardia lamblia, para homenagear as pesquisas do biólogo francês
Alfred Mathieu Giard e Vilém Dusan Lambl. Atualmente, a Giardia lamblia
também recebe as denominaçõs de G. intestinalis, G. duodenalis ou Lamblia
intestinalis.
A Giardia é um pequeno protozoário parasita do intestino delgado e,
algumas vezes, do intestino grosso que pode causar diarreia aguda e/ou crônica,
ocasionalmente má formação e, raramente, êmese ou Giardíase.
Os Protozoários do gênero Giardia lamblia são parasitas flagelados que
habitam no trato de gastrointestinal de uma ampla variedade de espécies de
invertebrados, listados entre os patógenos gastrointestinais mais importantes na
Clínica Médica de Pequenos Animais.
Em 2007, segundo a OMS, revelam prevalência de parasitas intestinais de
56,7%. Neste experimento, Giardia intestinalis estava presente em 2,32% dos
animais. Municípios como o de Jacareí, no estado de São Paulo, em trabalho de
Mendes et al, o que chamou a atenção foi o achado de Balantidium spp., em 20%
dos casos.
Em Timor-leste, em 2008 foi realizado uma pesquisa por Ministeiro de
Saúde atravez da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e Escola
Superior da Cruz Vermelha Portuguesa, com o resultado relatado que a Giardiase
“Giardia Lamblia” foi o triceiro caso maior em Timor-Leste seguindo a
Entamoeba Histolical dispar.
No Parasitas Intestinais Média
1. B. Hominis 53,3%
2. E. Histolitical Dispar 11,4%
3. G. Lamblia 5,8%
4. Outras Parasitas 29,5%
Total 100%
A metodologia utilizada foi analisado por teste de ELISA e imunoblot
quanto a anticorpos contraa glicoproteinas especificas para a neurocisticercose.
1.2 Objectivos
Este trabalho tem o objetivo de fazer uma revisão bibliográfica
devido à importância que esta doença representa para os felinos, a fim de
proporcionar os pacientes infectados o tratamento adequado, otimizando desta
maneira seu prognóstico.
Este trabalho também tem por objectivo para conhecer e compreender
bem uma das doenças intestinais, isto é Giardíase que causada por Gíardia
Lamblia. E este trabalho também tem por objectivo para preencher alguns
critérios guiados por professor da matéria para a avaliação no exame do fim-de-
semestral
CAPÍTULO II
GIARDÍASE
2.1. Etiologia
A Giardia Lamblia é um protozoário que possui duas formas (Figura 1), uma
forma cística (Figura 2), que é eliminada nas fezes que pode sobreviver durante
meses no ambiente e é infecciosa para outros animais.
Estes cistos são arredondados, com dois ou quatro núcleos, quatro corpos
parabasais, quatro axonemas e com parede celular grossa e imóveis. A forma de
trofozoíta (Figura 3), que se desenvolve no intestino delgado a partir de cistos
ingeridos e causa sinais clínicos.
Figura 1. Foto das diferenças
morfológicas entre Giardia
lamblia cística e Giardia lamblia trofozoíta
Figura 2. Foto da morfologia da
espécie Giardia lamblia na
forma cística
Figura 3. Foto da morfologia da
espécie Giardia lamblia
na forma trofozoíta
Apresentam 20 micrómetros de comprimento e 10 μm de largura, forma de
pêra e são móveis, possuindo quatro pares de flagelos (anterior, posterior, ventral e
caudal) e dois núcleos, dois corpos parabasais, e ainda dois axonemas cada um.
O ciclo de vida é simples (Figura 4), os trofozoítas são as formas ativas no
hospedeiro, sendo que a forma infectante são os cistos, multiplicando-se no intestino.
Os trofozoítas têm proteínas de adesão às células da mucosa e geralmente não são
arrastados com as fezes. Alguns trofozoítas transformam-se em cistos, que são formas
resistentes mas inativas, que são arrastadas e excretadas com as fezes. No exterior, os
cistos resistem por semanas a meses. Se forem ingeridos por algum animal, são
ativados durante a passagem pelo seu estômago e transformam-se em trofozoítas.
Figura 4: Ciclos biológicos da Giardia. mostrando autoinfecção em humanos
2.2. Epideomologia
A prevalência da Giárdia apresenta índices variáveis, dependendo da
localização geográfica, do método utilizado para o diagnóstico e da população
estudada.
Há maior sensibilidade de animais menores de um ano de idade do que
adultos, sugerindo o desenvolvimento de certo grau de resistência com o aumento da
idade. Os felinos de rua ou aqueles densamente abrigados estão mais expostos,
devido ao maior contato com água, alimentos e fezes de animais ou de pessoas
contaminadas.
A giárdia é adquirida via ingestão de fezes contaminadas, ou de alimento ou
água contaminada. Não existe migração extra-intestinal e nem ocorre infecções
transplacentárias e transmamárias. Uma vez ingeridos, os cistos de Giárdia podem ser
eliminados nas fezes 5 a 16 dias mais tarde, podendo permanecer subsistentes na água
de rios ou de lagos por até 84 dias.
2.3. Patologia-Mecanismos De Infecção
Os sinais da destruição em virtude da má absorção podem ocorrer como
resultado da infecção prolongada e extensiva.
Nesses casosos microorganismos podem literalmente cobrir a superfície
da mucosa do intestino Delgado, pois causando um infiltrado sub-mucosal das
células inflamatórias e uma obliteração das vilosidades normais, a area total da
absorção do intestine significamente diminuida.
Em especial, a má absorção de gorduras pode levar a fezes gorduras e
fétidas; a diarreia associada à não absorção de ácidos graxos no lume, a
deficiência na absorção de vitaminas solúveis em gorduras tais como vitaminas
A, K D e E, assim causando a parda do peso.
2.4. Sinais e Sintomas Clínicos
Os sinais e sintomas clínicos são diarreia (Figura 5) do intestino delgado,
ocasionalmente diarreia do intestino grosso ou intestinal mista, esteatorreia,
borborigmo e perda de peso. Raramente a infecção é grave, porém pode causar
desidratação, letargia e anorexia. A infecção também pode ser assintomática. Os
achados do exame físico podem ser normais ou revelar evidência de diarreia,
desidratação e perda de peso.
A Giárdia também pode acompanhar outras doenças intestinais; nesse caso, os
sinais clínicos refletem o processo patológico subjacente.
Figura 5. Foto de
diarreia causada por
Giardia
CAPÍTULO III
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
3.1. Diagnóstico
O método da padrão para o diagnóstico da giardíase é o exame directo
das fezes ou de material do duodeno obtido por aspiração.
O diagnóstico clínico é feito pela história de diarréia prolongada, sem
muco, pus ou sangue, com perda ponderal, intolerância à lactose e pela história
epidemiológica.
O diagnóstico laboratorial é feito pela identificação de cistos ou
trofozoítos no exame direto de fezes ou identificação de trofozoítos no fluído
duodenal, obtido através de aspiração. A detecção de antígenos pode ser
realizada pelo ELISA, com confirmação diagnóstica. Em raras ocasiões, poderá
ser realizada biópsia duodenal, com identificação de trofozoítos
É possível a detecção dos antígenos da Giardia lamblia em espécimes
fecais, utilizando-se o ensaio munoenzimático (ELISA). A detecção de
anticorpos anti-giárdia no soro tem pouca contribuição para o diagnóstico.
Detecção de antígenos fecais por PCR em fezes também poderá ser
realizado, mas é uma técnica de custo mais elevado, embora seu valor vem se
tornando cada vez mais acessível.
Os cistos podem ser observados no exame microscópico óptico (FAUST
et al., 2001). O teste é realizado, de acordo com Heymans (2000), da seguinte
maneira: misturar cerca de 2 g de fezes com 15 mL de solução de sulfato de
zinco a 33%, passar a mistura por um coador de chá ou gaze de algodão para um
tubo, completar o tubo com mais sulfato de zinco, centrifugar a 1500 rpm
durante 5 minutos, deixar que uma lamínula fique em contato com o menisco no
tubo durante 4 a 5 minutos, aplicar a lamínula sobre uma lâmina de microscopia
e examinar em busca de cistos.
Esse teste identifica cerca de 77% (um exame) e 96% (3 exames) dos
gatos infectados.
3.2. Prevenção E Tratamento
Aos indivíduos que practicam caminho ou acampamento podem evitar
episódios desagradaveis de diarreia, fervendo filtrando a água que bebem ou
tratando-a com quantida de suficiêntes de Cloro e Iodo.
Ferver as águas com uma temperature até 200 oC, lavar bem os alimentos
que se consume em cru, lavar bem os vegetais antes de preparar com águas
potáveis.
Para o controle da doença, além das medidas gerais de educação em
saúde e saneamento, são importantes às medidas específicas: evitar as possíveis
fontes de infecção, ingerir vegetais cozidos e lavar bem e desinfetar verduras
cruas, hygiene pessoal e namanipulação dos alimentos.
O tratamento da forma não complicada pode ser feito com levamisol,
albendazol, mebendazol, pamoato de pirante louivermectina.
Como medidas de controledeve-se enfatizar a necessidade de medidas de
higienepessoal como lavar as mãos após a utilização do banheiro, filtração da
água potável e instalações sanitárias adequadas.
O tratamento pode ser realizado com secnidazol, tinidazol, metronidazol,
furazolidona, nimorazol, paromomicina, albendazol e nitazoxanida.
CAPÍTULO IV
ENCERRAMENTO
4.1. Conclusão
A Giardia é um pequeno protozoário parasita do intestino delgado e, algumas
vezes, do intestino grosso que pode causar diarreia aguda e/ou crônica,
ocasionalmente má formação e, raramente, êmese. É adquirida via ingestão de fezes
contaminadas, ou de alimento ou água contaminada. Possui duas formas: cística e
trofozoíta, que se desenvolve no intestino delgado de cistos ingeridos e que causa
sinais clínicos; como diarreia, esteatorreia, borborigmo e perda de peso. Raramente a
infecção é grave e causa desidratação, letargia e anorexia, ou pode ser assintomática.
Os achados do exame físico podem revelar evidência de diarreia, desidratação e perda
de peso. Possui importância zoonótica.
O diagnóstico primário pode ser realizado através da flotação fecal em sulfato
de zinco ou pelo esfregaço direto em salina. Como diagnóstico auxiliar há testes
como o ELISA, Aspirado duodenal ou resposta ao febendazol. O tratamento clínico
pode ser a administração via oral de febendazol, metronidazol ou albendazol. O
prognóstico é excelente, embora os cistos possam persistir no ambiente, levando a
reinfecção. O controle e a profilaxia ocorre através da restrição do animal ao acesso à
rua, fornecimento de água de boa qualidade e vermifugação.
4.2. Sugestões e críticas
Este trabalho é apenas baseada na copia dos artigos da portal de educação e
com nenhuma confirmação ciêntifica ou pesquisas por este grupo para o tópico
relatado, isto é apenas um trabalho para aumentar conhecimentos individuais sobre o
tópico refere e, é um critério de avaliação da material Microbiologia E Parasitológia.
Se houve alguns casos necessaries para completar este trabalho, falhanço na
linguangem e inestruturação de trabalho, esperamos por vossa sugestões para
melhorar bem no futuro.
REFERÊNCIAS
www.editorafaef.com.br/giardíase-felina-revisão-de-literatura ano IX–
Número 16–Janeiro de 2011 – Periódicos Semestral
www.faef.edu.br/giardíase-felina-revisão-de-literatura, ano IX–Número
16–Janeiro de 2011 – Periódicos Semestral
Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação
semestral da Faculdade de Medicina veterinária e Zootecnia de Garça –
FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e
Educacional de Garça ACEG. Ano IX – Número 16 – Janeiro de 2011 –
Periódicos Semestral.
NB: Todas essas referencias são apenas por um portal ou seja têm portais
iguais
Livro de actas do 1o congresso das ciências da saúde de Timor-Leste em
dezembro 2008 por Ministeiro da Saúde e Instituto de Ciências de Saúde
Timor-Leste