gigantes da geriatria

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OS GIGANTES DA GERIATRIA Nezilour Lobato Rogrigues Presidente da Sociedadede Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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CURSO DE INTRODUÇÃO A GERIATIA E GERONTOLOGIA de Ourinhos (SP) Gigantes da Geriatria Dra. Nezilour Lobato Rodrigues Presidente da Sociedadede Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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Page 1: Gigantes da Geriatria

OS GIGANTES DA GERIATRIA

Nezilour Lobato RogriguesPresidente da Sociedadede Brasileira de

Geriatria e Gerontologia

Page 2: Gigantes da Geriatria

31.8 2

1950

2025

21

HOJE

DESAFIO DEMOGRÁFICO

AUMENTO DE IDOSOS NO BRASIL

( em milhões de habitantes)

Page 3: Gigantes da Geriatria

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

53%

114%

IBGE. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade 1980-2050. Revisão 2008

Page 4: Gigantes da Geriatria

BRASIL: UM SÉCULO DE MUDANÇAS

ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO 1950-2050

1

43

Ref: IBGE 2008

2

Page 5: Gigantes da Geriatria

Expectativa média de vida

Fonte: IBGE. Tábuas completas de mortalidade, 2010.

Brasil Homens Mulheres Total

Ao nascer 68,8 76,6 72,7

Aos 60 anos 19,4 22,6 21,1

Aos 80 anos 8,9 9,9 9,4

Page 6: Gigantes da Geriatria

População idosa em Ourinhos

• 6.000 homens acima de 60 anos

• 7.631 mulheres acima de 60 anos

População residente: 103.035 hab.TOTAL: 13.631 idosos IDH 0,813

Page 7: Gigantes da Geriatria

Fonte: Censo IBGE 2010

Envelhecimento em Ourinhos

Page 8: Gigantes da Geriatria
Page 9: Gigantes da Geriatria

• Comorbidades• Sobreposição de

sintomas e causas• Sintomas atípicos• Omissão de sintomas• Mitos do que é

normal para idade

O envelhecimento traz consigo…

Page 10: Gigantes da Geriatria

“FENÔMENO ICEBERG” NOS IDOSOSNos idosos, múltiplas doenças crônicas coexistem,

frequentemente, de forma oculta, sendo que algumas só se tornam aparentes quando causam complicações agudas

Page 11: Gigantes da Geriatria

• O comprometimento dos principais sistemas funcionais gera incapacidades e, em seguida, as grandes sindromes geriatricas.

• O desconhecimento das particularidades do processo de envelhecimento pode ocasionar intervençoes capazes de piorar a saude do idoso.

Sindromes geriatricas

Page 12: Gigantes da Geriatria

iatrogenia

instabilidade postural (e quedas)

imobilidade

insuficiência (cerebral)

incontinência (urinária e fecal)

Os 5 “Is” da Geriatria

5

Page 13: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os “Is” geriatricos

1. IATROGENIA

Page 14: Gigantes da Geriatria

• “Doenças ou complicações iatrogênicas, são aquelas decorrentes da intervenção do

médico e/ou da equipe, seja esta intervenção certa ou errada, mas da qual resultam

conseqüências prejudiciais para a saúde do paciente”

(Carvalho-Filho e col., 1996)

Iatrogenia: conceito

Page 15: Gigantes da Geriatria

• Exemplos:

• Erro médico• Negligência• Efeitos secundários a

tratamentos• Efeitos colaterais de

medicaçoes

Iatrogenia

Page 16: Gigantes da Geriatria

Fatores de Risco para Reação Adversa a Drogas

• Polifarmácia (> 4 medicamentos) 3 x > risco ↑ exponencial com nº de medicamentos 2 drogas – 8% 5 drogas – 50% 8 ou + drogas – 100%

• Constituem a principal causa de iatrogenia em todas as faixas etárias

• 3 a 7 x mais observadas em idosos

Page 17: Gigantes da Geriatria

Cascata Medicamentosa

Bloq. Ca++

Diurético

Alopurinol + KCl

Inibidos H2 + Antiácido

Laxante

Antiespasmódico

Edema

HipocalemiaHiperuricemia

Dispepsia

Obstipação

Dor abdominal

Page 18: Gigantes da Geriatria

Revisão dos critérios de BEERS

• Desenvolvido em 1991 (na época estudante de medicina)• Revisado em 2003 (Comitê de farmácia)• Atualizado em 2012 (American Geriatrics Society)• Inclui 53 medicaçoes divididos em 3 categorias:

Inapropriados (deveriam ser sempre evitados) Potencialmente inapropriados nos idosos com

condiçoes clínicas particulares Aqueles que deveriam ser usados com cautela

American Geriatrics Society 2012 Beers Criteria Update Expert Panel. J Am Geriatr Soc 2012; 60:616.

Page 19: Gigantes da Geriatria

1. Existe indicação para o uso do medicamento?2. O medicamento é eficaz para aquela condição?3. A dosagem é correta?4. A orientação dada foi correta?5. Existe potencial para interação com outros medicamentos,

álcool ou alimentos?6. Existe potencial para interação com alguma doença da qual o

paciente é portador?7. A prescrição é fácil de ser seguida?8. Existe redundância ou duplicidade terapêutica?9. A duração do tratamento é aceitável?10. Existe outra alternativa mais barata, porém c/ igual eficácia e

segurança?

Proposta de "Checklist"

Page 20: Gigantes da Geriatria

Outras iatrogenias: preconceitos

• Ele é muito velho para ser submetido a isto.• UTI não é local de velho.• Ele não pode saber ou decidir.• Polifarmácia é uma necessidade.

é da idade!

Page 21: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os "Is" Geriatricos

2. INSTABILIDADES POSTURAIS

Page 22: Gigantes da Geriatria

Instabilidade: quedas

• 6a causa de morte no idoso

• 40% das admissões em casas de repouso

• Incidência

70 anos 25%

75 anos 35%

>80 anos 40%

institucionalizados 50%

Page 23: Gigantes da Geriatria

Consequências das Quedas

• Fraturas: 4 a 6 %• Morte: 2,2 %• Incapacidade em levantar-se• Imobilidade• Medo de cair : 40 a 73% dos que já caíram

20 a 46% dos que não caíram• Diminuição na atividade• Maior morbidade (quedas = marcadores de

condições clínicas subjacentes)

Page 24: Gigantes da Geriatria

CONDIÇÕES MÉDICAS

ALTERAÇÕES SENSORIAIS

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO

PERIGOS DO MEIO AMBIENTE

INADEQUADA AJUDA PARA O

CUIDAR

MEDICAMENTOS

CAUSAS INTRÍNSECAS CAUSAS EXTRÍNSECAS

QUEDA

COMPLICAÇÕES

FRATURASIMOBILISMO

HEMATOMAS,TRAUMAS,

FERIDAS

PERDA DA AUTOCONFIANÇA,MEDO DA QUEDA

DIMINUIÇÃO DAQUALIDADE DE VIDA

NENHUMACONSEQUÊNCIA

INSTITUCIONALIZAÇÃOMORTE

É necessário investigar

Page 25: Gigantes da Geriatria
Page 26: Gigantes da Geriatria
Page 27: Gigantes da Geriatria

Instabilidade QUEDAS

Page 28: Gigantes da Geriatria

Quedas: Fator ambiental

Page 29: Gigantes da Geriatria

Quedas :Fator Ambiental

Page 30: Gigantes da Geriatria

• Circunstâncias• Fármacos• Enfermidades• Visão• Função Articular • Mobilidade• Marcha e equilíbrio• Tempo de Reação• Exame Cardiovascular

– Frequência , ritmo – PA, ortostatismo

• Exame Neurológico– Estado Mental– Força muscular– Nervos– Propiocepção– Cerebelo

• Exames de Laboratório• Hemograma• Electrólitos• Urea-creatinina• Glicose• Vitamina B12• TSH• Neuroimagens• Holter

Avaliação mais detalhada do “Idoso Caidor”

Avaliação Multiprofissional: Fisioterapia / TO / Nutrição / ...

Page 31: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os "Is" Geriátricos

3. IMOBILIDADE

Page 32: Gigantes da Geriatria

Imobilidade

• Incapacidade de se deslocar sem o auxílio de outra pessoa, com finalidade de atender às necessidades da vida diária. Pode o paciente estar restrito a uma poltrona ou ao leito.

Page 33: Gigantes da Geriatria

Fatores Predisponentes:• Osteoartrose• Doenças reumáticas• Sequelas de fraturas• DPOC, ICC, AVC e Infecçoes• Desnutrição e Desidratação• Parkinson, Demência e Depressão

Imobilidade

Page 34: Gigantes da Geriatria

• Comprometimento da mobilidade - Passos a seguir:

a) Quantificar a imobilidade( escalas de AVDs)b) Exame Clinico c) Exames complementares, de acordo com as suspeitas levantadas

no exame clinico:

- desnutrição: albumina- Disturbio metabólico: Na , K,U, C, TSH, T4 livre, Ca, glicemia jejum- Anemia: hemograma e ferritina- Artropatia: PCR, Raio X- Miopatias inflamatórias: CK, transaminases- Síndromes Infecciosas: hemograma, Urina , Raio X

Imobilidade

Page 35: Gigantes da Geriatria

• Depressão• Confusão mental• Hipotensão e constipação

intestinal• Incontinência e Infecção Urinária• Trombose Venosa e embolia

pulmonar 20% das mortes em acamados.

• Pneumonia e broncoaspiração• Úlcera de pressão - escaras• Atrofia muscular - sarcopenia

Imobilidade: consequências

Page 36: Gigantes da Geriatria

• Mudança de decubito a cada 2h

• Colchão de água e caixa de ovo

• Óleos e hidratantes• Curativos apropriados.• Aporte hídrico,

metabólico e protéico.

Imobilidade: orientações

Page 37: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os "Is" Geriátricos

4. INCONTINÊNCIAS

Page 38: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os "Is" Geriátricos

4.1. INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Page 39: Gigantes da Geriatria

Importância Clinica

• Queixa importante em mulheres >60a– 30-30% tem qualquer IU– 6-14% tem IU diária

Incontinência urinária

Page 40: Gigantes da Geriatria

Hiperplasia prostática benigna

Maior volume residual

IDOSO SAUDÁVEL vs. JOVEM SAUDÁVEL

Diminui a capacidade vesical total

Menor pressão de fechamento uretral máxima

Atrofia vaginal e uretral

Maior número de contrações vesicais involuntárias

Maior número de micções noturnas

TRATO GENITO-URINÁRIO

Alterações com o Envelhecimento

Incontinência urinária

Page 41: Gigantes da Geriatria

Importância Clinica

• Institucionalização• Isolamento social

• Vergonha / Ansiedade / Depressão

• Declínio funcional• Úlceras de pressão / ITU• Aumenta o Risco de Quedas/Fraturas

CONSEQUÊNCIAS

Incontinência urinária

Page 42: Gigantes da Geriatria

• Frequentemente não mencionada– 50% dos idosos c/ IU não procuram o médico

• Vergonha / Normal para idade / Sem tratamento

– <10-30% dos médicos documentam IU no prontuário

• Profissionais não capacitados– 1/2 a 2/3 dos médicos não fazem nem uma simples

avaliação quando ficam sabendo do problema

DESCASO

Dave J. ACP-ASSIM on line 2001

Importância Clinica

Incontinência urinária

Page 43: Gigantes da Geriatria

Afastar Causas Transitórias

• Delirium• Psicológica• Imobilidade• Infecção• Endócrina• Excesso de volume urinário• Medicamentos• Atrofia• Fecaloma

Incontinência urinária

Page 44: Gigantes da Geriatria

Medicamentos

Parkinson

Dç Agudas

Demência

Diabetes

Imobilidade

I.T.U.

FecalomaÁlcool

A.V.C.

Causas: Multifatoriais

Incontinência urinária

Page 45: Gigantes da Geriatria

Diário Miccional

Page 46: Gigantes da Geriatria

Definir o Diagnóstico

• IU do tipo estresse– de esforço

• IU por hiperatividade do detrusor – tipo urgência

• UI por hipoatividade do detrusor

• UI por obstrução uretral

Incontinência urinária

Page 47: Gigantes da Geriatria

• Causa Mais comum em >75a• Apresentação: Urgência

– Causas• Doenças neurológicas• Idiopática (Geralmente)

– Exame Clínico• Frequentemente normal• Volume residual baixo

“Detrusor Hiperativo”

Incontinência urinária

Page 48: Gigantes da Geriatria

Abordagem Comportamental

• Reduzir a ingesta de líquidos, cafeína,... CUIDADO !

• Posição sentada / Esvaziamento completo

• Treinamento vesical– Ir ao banheiro a intervalos muito curtos– Aumentar os intervalos gradualmente

• Postura do Cuidador– Reação positiva para “roupa seca”– Reação neutra para “umidade”

Incontinência urinária

Page 49: Gigantes da Geriatria

TRATAMENTO

Instabilidade do Detrusor

• Abordagem Comportamental (Primeira Escolha)

• Exercícios do Assoalho Pélvico– Exercícios de Kegel– Biofeedback

• Anticolinérgicos– Oxibutinina– Tolterodina– Imipramine– Outros

Incontinência urinária

Page 50: Gigantes da Geriatria

Comportamental(Biofeedback)

Medicamento(oxibutinina 2,5-15mg/d)

Controle

% de redução na incontinênciaN = 197 mulheres (55-97anos) com IU urgência ou mistaECCR

Resposta após 8 semanas de intervenção

Comportamental vs. Medicamentos

Burgio. JAMA 1998

0102030405060708090

100

100% 75% 50%

Incontinência urinária

Page 51: Gigantes da Geriatria

Falando sobre os "Is" Geriátricos

4.2. INCONTINÊNCIA FECAL

Page 52: Gigantes da Geriatria

Incontinência Fecal

• DISTÚRBIO SOCIAL IMPORTANTE – INSTITUCIONALIZAÇÃO

• DESAFIO

• IMPACTO SÓCIO-ECONÔMICO• Assaduras, infecçoes, alienação,

depressão, alteração, libido

N Eng J Med 1992:326

Incontinência fecal

Page 53: Gigantes da Geriatria

Incontinência fecal: fatores de risco

• Idade > 60 anos• Sexo feminino• Precário estado geral• Limitaçoes físicas• Cirurgias orificiais• Partos – multíparas• Prolapso retal• Trauma• Doenças neurogênicas – demências • Doenças reto• Radioterapia

Dis Colon Rectum 1993; 36:77-97Am J Gastroenterol 1996; 91:33-6

Incontinência fecal

Page 54: Gigantes da Geriatria

Incontinência fecal: etiologia

•Envelhecimento•Idade avançada•Sedentarismo •Debilidade geral•Alteração consciência•Esforço crônico evacuar

Br J Community Nurs 2010;15(8):370-4

Incontinência fecal

Page 55: Gigantes da Geriatria

• ABORDAGEM• DIAGNOSTICO• TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO

Incontinência fecal

Incontinência fecal: etiologia

Rev Med Chir Soc Med

Page 56: Gigantes da Geriatria

5. INSUFICIÊNCIA CEREBRAL

Falando sobre os "Is" Geriatricos

Page 57: Gigantes da Geriatria

• Durante o envelhecimento existem mudanças estruturais cerebrais, como diminuição de peso e volume, perda seletiva de neurônios, diminuição no numero de sinapses e decréscimo na plasticidade neuronal. Isso leva a alterações no funcionamento cognitivo (intelectual) do individuo, em níveis que variam do normal e discreto à doença franca.

Insuficiência das funções cognitivas

Page 58: Gigantes da Geriatria

Considerações Gerais

• Queixas de memória 30% dos idosos em geral 75% dos idosos internados

• Fatores que interferem na memória

idade avançada ansiedade estresse

isolamento desconfiança psicofármacos

Page 59: Gigantes da Geriatria

Insuficiência das funções cognitivas

Capacidade cognitiva

Alteraçoes normais do

envelhecimento

CCL

Demência

Dellirium

Page 60: Gigantes da Geriatria

Insuficiência das funções cognitivas

Identificar e quantificar o

declínio cognitivo

Determinar o nível de

comprometimento que acarreta a vida

do indivíduo.

Possível causa e plano de cuidado.

Page 61: Gigantes da Geriatria

DEPRESSÃO

Os 3 “Ds”...

Page 62: Gigantes da Geriatria

Depressão no idoso: importância

• Alta prevalência no idoso• Potencialmente tratável• Causa grande prejuízo à reabilitação do paciente e

maior permanência hospitalar• Acarreta grande sofrimento e desorganização

pessoal, familiar, social e profissional• Aumento da morbimortalidade • Condição subdiagnosticada e subtratada

Page 63: Gigantes da Geriatria

Avaliação Diagnóstica

• O diagnóstico é clinico, baseado em uma história clínica completa (incluir história psiquiátrica pregressa e familiar:

• DSM IV1. OBSERVAR O ASPECTO FÍSICO

(APARÊNCIA) DO PACIENTE,2. OBSERVAR O CONTEÚDO DO

DISCURSO 3. IDENTIFICAR FATORES DE

RISCO ; SUICIDIO

- Escalas de avaliação: - Depressão – edg de yesavage (5, 15 ou

30 itens)- Hamilton, montgomery-asberg,

beck, cornell, mini-mental

- Funcional (katz, barthel)

- Inventario medicamentoso

- Exame físico (neurológico)

- Exames complementares

- Avaliação neuropsicológica

Page 64: Gigantes da Geriatria

Sinais de alerta para depressão no idoso

VanItallie TB. Subsyndromal depression in the elderly: underdiagnosed and undertreated. Metabolism.

2005

• Queixas somáticas desproporcionais aos achados dos exames

clínico e complementares

• Alterações do comportamento e da conduta

• Perda da capacidade funcional

• Distúrbio de memória

• Dor crônica

• Reação anormal ao luto

• Mudanças na vida social

• Institucionalização

• Etilismo de início recente

Page 65: Gigantes da Geriatria

• Fatores de risco especiais:– Sexo feminino– Solidão– Episódios depressivos prévios– Doenças clínicas– Estado civil, morar só– Luto– Aposentadoria– Dificuldade financeira– Internação– Perda funcional

Principais “Gatilhos da Depressão”

Page 66: Gigantes da Geriatria

Doenças clinicas que podem apresentar sintomas depressivos

Independente da etiologia, podem desenvolver um quadro depressivo.

Doença

Doenças Endócrinas

Pulmonar obstrutiva crônica

Doença renal em estágio terminal

Câncer - cabeça de pâncreas

AIDS

Doenças Virais

Doenças Auto-imune

Doenças Neurológica

Dor crônica

Doenças Clínicas

Page 67: Gigantes da Geriatria

Antihipertensivosreserpina,clonidina, propranolol, hidralazina, metildopa

Antiarrítmicos lidocaína, procainamida

Antiparkinsonianos levodopa, bromocriptina

Analgésicos AINH; indometacina; opióides

Anticonvulsivantes carbamazepina; fenitoína; barbitúricos

Sedativos-hipnóticos

benzodiazepínicos; hidrato de cloral

Antipsicóticos butirofenonas; fenotiazinas

Antibióticospenicilinas; sulfametoxazol; clotrimazol; tetraciclina; dapsona; metronidazol; estreptomicina; griseofulvina

Bloqueadores H2 cimetidina; ranitidina

Antineoplásicosazatioprina; plicamicina; vincristina; vinb;astina; interferon; bleomicina; 6-azauridina; tamoxifeno

Hormônioscorticóides; noretisterona; estrógenos, progesterona

Estimulantes do SNC

anfetaminas; fenfluramina; dietilpropiona

Medicamentos associados à depressão

Alexopoulos GS. Depression in the elderly. Lancet, 2005

Page 68: Gigantes da Geriatria

TRATAMENTOMedicamentosPsicoterapia

Eletroconvulsoterapia (ECT)Outros..

Page 69: Gigantes da Geriatria

DEMÊNCIAS

Os 3 “Ds”...

Page 70: Gigantes da Geriatria

- Loucura?- Perturbação mental?

O que é demência?

“A demência consiste em comprometimento cognitivo e/ou comportamento que

compromete pelo menos dois dos domínios cognitivos : memória, função executiva,

habilidades visuo - espaciais, linguagem, personalidade e comportamento, sendo que

nesses domínios acometidos a memória pode ou não está acometida. ”

Page 71: Gigantes da Geriatria

Considerações Gerais

• Queixas de memória 30% dos idosos em geral 75% dos idosos internados

• Fatores que interferem na memória

idade avançada ansiedade estresse

isolamento desconfiança psicofármacos

Page 72: Gigantes da Geriatria

Funções cognitivas alteradas

Atenção

ImaginaçãoCompreensão

Concentração Memória Raciocínio

JulgamentoAfetividade

Percepção

linguagem

Page 73: Gigantes da Geriatria

Tipos de demências

• Alzheimer Demência Vascular Demência Fronto temporal Demência dos Corpos de Levy Demência na Doença de Parkinson Demência e AIDS Outras...

Page 74: Gigantes da Geriatria

A Memória e a Doença de Alzheimer

Personagem “Laura”Novela “Senhora do Destino”

Fatores determinantes: Composição genética Nínel educacional Nível socioeconômico Estilo de vida Acuidade visual e auditiva Relações sociais

Page 75: Gigantes da Geriatria

Fatores de Risco - Alzheimer

• Idade avançada

• História familiar

• Sexo feminino (?)• Traumatismos ou infecções

cerebrais anteriores

• Síndrome de Down

• Baixo nível de escolaridade

Page 76: Gigantes da Geriatria

Novas abordagens de tratamento

Treino de familiares e cuidadores

TerapiaComportamental

Terapia de orientação para realidade

Facilitadores ambientais

Terapia de reminiscências

Musicoterapia

Page 77: Gigantes da Geriatria

DELÍRIUM

Page 78: Gigantes da Geriatria

DELIRIUM

• Delirium ou Estado de confusão mental foi descrito por Hipócrates por volta de 460-366 a.C., sendo um dos primeiros transtornos neurológicos conhecidos.

Do latim 'delirare', que significa "estar fora do lugar", mas é usado atualmente com o sentido de "estar confuso, distorcendo a realidade, fora de si”.

Page 79: Gigantes da Geriatria

Delirium

• 'delirium' é uma síndrome neurocomportamental, causada pelo comprometimento transitório da atividade cerebral, obrigatoriamente em função de disturbios sistêmicos. O prejuízo cognitivo decorre da quebra da homeostase /bom funcionamento do cerebro e da desorganização da atividade neural.

Page 80: Gigantes da Geriatria

Delirium

• Abrupto, flutuante e alteração no nível de consciência e atenção.

• Metabólica, renal, hepática, infecciosa, doença da tireóide, TCE, encefalite, meningite, efeito colateral de drogas.

• Tratamento: Tratar a causa

Page 81: Gigantes da Geriatria

Equipe InterdisciplinarBIO

SOCIALPSICOO.M.S.

SAÚDE

Conclusão

Page 82: Gigantes da Geriatria

OBRIGADA !

Page 83: Gigantes da Geriatria