ginástica rítmica de alto rendimento desportivo · ginástica rítmica de alto rendimento...

180
Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Maria de Lurdes Tristão Ávila Carvalho Porto, 2012

Upload: ledang

Post on 09-Dec-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo

Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos

Maria de Lurdes Tristão Ávila Carvalho

Porto, 2012

Page 2: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 3: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo

Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos

Dissertação apresentada às provas para obtenção do grau de Doutor em

Ciências do Desporto, nos termos do Decreto - Lei nº 74/2006 de 24 de Março,

sob orientação da Professora Doutora Eunice Maria Xavier Guedes Lebre e

coorientação da Professora Doutora Maria da Luz Palomero Ródenas.

Maria de Lurdes Tristão Ávila Carvalho

Porto, 2012

Page 4: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

IV

Ficha de catalogação:

Ávila-Carvalho, L. (2012). Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo.

Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos.

Dissertação de Doutoramento em Ciências do Desporto apresentada à

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Palavras-Chave: GINÁSTICA RÍTMICA, CONJUNTOS, ELITE,

CARACTERISTICAS, DESEMPENHO

Page 5: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

V

Dedicatória

À minha Treinadora

À minha Orientadora

Page 6: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 7: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

VII

Agradecimentos

À Professora Eunice Lebre, minha orientadora, pelo apoio, pela

oportunidade, pelo incentivo, pela confiança, pela dedicação, pela

amizade e por ser ainda modelo de pessoa inspirador da minha vida. E

portanto, por tudo!

À Professora Maria da Luz Palomero, minha coorientadora, pela

coorientação.

Às Organizações das Taças do Mundo de Ginástica Rítmica de Portimão

2007, 2008, 2009 e 2010 pela autorização da recolha dos dados e pelo

incentivo na elaboração deste estudo.

Às Treinadoras, Chefes de Delegação e ginastas dos conjuntos

participantes nas Taças do Mundo 2007, 2008, 2009 e 2010 pela

autorização e disponibilidade na recolha dos dados.

À Comissão Científica da Federação Internacional de Ginástica pelo

apoio e incentivo na elaboração destes estudos.

À Rita Araújo, Margarida Lebre, Sílvia Canelas, Carla Andrade e Liliana

Freitas pela colaboração na recolha dos dados.

À Professora Panaginota Klentrou pelos conselhos e sugestões durante

a construção dos artigos.

Aos Professores André Seabra, Rui Garganta, José Maia, Teresa

Lacerda e Olga Vasconcelos pela disponibilidade, simpatia e apoio.

Ao professor Rui Faria pelo apoio e incentivo próprios de um verdadeiro

amigo.

Page 8: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

VIII

Aos funcionários da secretaria, biblioteca, informática e reprografia pela

disponibilidade e simpatia.

A todos os professores do Gabinete de Ginástica da Faculdade,

nomeadamente Cristina Corte Real, Alda Corte Real, Manuel Botelho e

Carlos Araújo pelo incentivo e compreensão nos momentos mais

difíceis.

Ao João Luis Esteves, colega incansável, pela amizade e constante

disponibilidade.

À Catarina Leandro, Gabriela Salvador, Rute Santos e Susana Vale por

serem frontais, leais e ainda pelas sugestões e amizade.

Aos meus sogros, Antonieta e Armando e à Sara e Matt, meus

cunhados, pelo apoio, amizade e revisões do Inglês dos artigos.

À Manuela Duarte, minha treinadora, por tudo o que fez no meu

percurso como ginasta e como pessoa, pela sua franqueza, sinceridade,

transparência e força inspiradora.

Aos meus Pais e irmãos pelo apoio, incentivo e encorajamento, sem

eles não teria de todo sido possível a elaboração desta dissertação.

Pilares na minha vida que guardo com admiração, gratidão e apreço.

Ao Bruno, meu marido, por ser o meu companheiro e melhor amigo.

Obrigada!

Apesar de não poder agradecer aos meus filhos, Maria e Rafael, a

compreensão e apoio durante a elaboração desta dissertação, posso referir

que tudo o que faço agora é acima de tudo a pensar neles.

Page 9: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

IX

Índice Geral

Agradecimentos VII

Índice Geral IX

Índice de Figuras X

Índice de Tabelas XI

Resumo XIII

Abstract XV

Résumé XVII

Abreviaturas XIX

I. Introdução 1

II. Estudo Teórico 15

2.1. O conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica

17

III. Estudos Empíricos 39

3.1. Estudo 1 - Analysis of the Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines

41

3.2. Estudo 2 - Handling, Throws, Catches and Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics

61

3.3. Estudo 3 - Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to their chronological age

81

3.4. Estudo 4 - Body composition profile of Elite Group Rhythmic Gymnasts

105

IV. Considerações Finais 125

Referências Finais 143

Page 10: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

X

Índice de Figuras

Estudo Teórico

Estudo 1

Figura 1 - Exigências de composição dos exercícios de competição de conjuntos de Ginástica Rítmica.

24

Estudos Empíricos

Estudo 1

Fig. 1 - Number of difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

47

Fig. 2 - Technical value of the difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

48

Fig. 3 - Number of exchange difficulties with and without body difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

49

Fig. 4 - Technical value of exchange difficulties with and without body difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

50

Page 11: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XI

Índice de Tabelas

Introdução

Tabela 1 - Quadro resumo dos estudos realizados na presente dissertação.

10

Estudo Teórico

Estudo 1

Tabela 1 - Quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da composição dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica.

28

Estudos Empíricos

Estudo 1

Table 1 - Classes of difficulties per technical category. 46

Table 2 – Number of exchange difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

47

Table 3 - Technical value of exchange and rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

48

Table 4 - Number of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

50

Table 5. Technical value of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

51

Table 6 - Number of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

51

Table 7 - Technical value of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

52

Table 8 - Number of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

52

Table 9 - Technical value of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking.

53

Page 12: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XII

Estudo 2

Table 1 - Handling categories by apparatus. 67

Table 2 - Descriptive and Inferential statistics of handling categories by apparatus.

69

Table 3 - Descriptive and Inferential statistics of throw and catches according to the final ranking position of the group routine.

70

Table 4 - Descriptive and Inferential statistics of collaboration elements according to the final ranking position.

71

Estudo 3

Table 1 - Anthropometric characteristics, body composition variables, training data and age at menarche for the young gymnasts (<18 years old) and the adult gymnasts (>18 years old). Data are mean (SD).

91

Table 2 - Anthropometric, body composition, training data and age at menarche (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.

98

Estudo 4

Table 1 - Gymnasts Anthropometric characteristics for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

110

Table 2 - Age, body mass and height (Mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.

111

Table 3 - Body composition variables for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

113

Table 4 - Body composition data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.

114

Table 5 - Training data for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

116

Table 6 - Training data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.

117

Table 7 - Age at menarche data for all sample and in two groups (first half and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

118

Table 8 - Age at menarche (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts.

119

Page 13: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XIII

Resumo

A presente dissertação teve como objetivo analisar as características antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de treino, o início da atividade desportiva e anos de prática das ginastas de Elite de conjuntos de Ginástica Rítmica (GR) e analisar, em função do desempenho em competição, o conteúdo dos exercícios de competição desses conjuntos contribuindo para a caracterização quer das ginastas quer da performance dos conjuntos de excelência em GR. Foram analisadas as características de 84 ginastas de conjuntos que participaram nas Taças do Mundo de GR de Portimão em 2009 e 2010 e analisado o conteúdo de 126 exercícios de competição de conjuntos de 28 países que submeteram as cartas de competição durante 4 Taças do Mundo de GR em Portimão (2007 a 2010). Para a análise das características das ginastas foi calculado o índice de massa corporal, massa gorda e massa magra, as duas últimas estimadas a partir de pregas cutâneas e perímetros corporais. A informação relativa à idade da menarca das ginastas assim como a idade de início do treino em GR, anos de prática e volume de horas de treino (diário e semanal) foi recolhida apartir de questionário. Para a análise do conteúdo dos exercícios, todos os elementos de dificuldade corporal, de aparelho e específicos de conjuntos registados nas fichas técnicas dos conjuntos fornecidas nas competições foram analisadas. Apartir dos resultados referentes à caracterização das ginastas de elite de conjuntos de GR, consideramos que não são as características antropométricas, da composição corporal e da idade da menarca as que se apresentam substancialmente relevantes na explicação do sucesso em competição destas ginastas. No entanto, concluímos que essas características são comuns às ginastas de elevado nível de desempenho. O elevado volume de horas de treino semanal (cerca de 42 horas) explicou 42% do sucesso em competição. A iniciação precoce em GR (aos 6 anos de idade) e o elevado número de anos de prática são significativamente relevantes no alcance do patamar de excelência em conjuntos de GR. A idade da menarca observada nas ginastas foi significativamente mais tardia nas ginastas mais velhas pelo maior número de anos de treino em GR que antecederam o aparecimento da menarca. Os resultados referentes à análise do conteúdo dos exercícios permitiu-nos considerar como consistente o padrão das composições dos exercícios de competição de elevado nível de desempenho desportivo. Estes incluem: maior número e complexidade na utilização de elementos de dificuldade em troca, dificuldades em equilíbrio executadas na sua maioria com elevada amplitude e executadas com diferentes apoios de forma dinâmica, dificuldades em salto maioritariamente executados com rotação, dificuldades em rotação executadas na sua maioria com elevada complexidade técnica, maior utilização de critérios associados aos lançamentos (explicando 6% do sucesso em competição) em detrimento de critérios associados às receções, maior utilização de colaborações com perda de contacto visual com o aparelho durante o voo explicando 16,5% do sucesso em competição. PALAVRAS CHAVE: GINÁSTICA RÍTMICA, CONJUNTOS, ELITE, CARACTERISTICAS, DESEMPENHO

Page 14: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 15: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XV

Abstract

This dissertation aimed to analyze, anthropometric characteristics, body composition, age at menarche, training hours volume, sport activity initiation and years of practice of Elite Rhythmic Gymnastics (RG) gymnasts and analyze according to the competition performance, the content of the competition routines contributing to the characterization of high level RG gymnasts and RG group’s performance. We studied 84 group gymnasts’ characteristics who participated in Portimão 2009 and 2010 RG World Cups, and the 126 group competition routines content from 28 countries that participated at 4 GR World Cups in Portimão (2007 to 2010). For the analysis of the gymnasts characteristics was calculated body mass index, body fat and lean body mass, the last two estimated from skinfolds thicknesses and circunferences. Age at menarche, age of RG training initiation, years of practice and training volume (daily and weekly) was recorded using a questionnaire. For the routines content analysis, all body difficulty elements, apparatus elements and specific groups elements recorded on the official forms provided in competitions were analyzed. Related to gymnasts’ characterization results it was clear that anthropometric characteristics, body composition and age at menarche were not relevant in success competition explanation. However, we concluded that those characteristics were similar for the high level performance gymnasts. The high number of training hours per week (about 42 hours) explained 42% of competition success. Early initiation in RG (6 years old) and the high number of years of practice are significantly relevant to achieve the excellence level in RG groups. The age at menarche observed in gymnasts was significantly more delayed in older gymnasts probably due a higher number of years training gymnastics prior to the menarche onset. Studding the competition routines content it is possible to conclude that they follow a pattern consistent with the high level sports performance in RG. This pattern includes: high number and complexity in exchange difficulties; balance difficulties mostly performed with high amplitude movements and performed on different supports in a dynamic way; jump difficulties mainly performed with rotation; rotation difficulties performed mostly with high technical complexity; higher use of throws criteria (explaining 6% of competition success) than the caches criteria; high use of collaborations with loss of visual contact with the apparatus during its flight explaining 16.5% of competition success. KEYWORDS: RHYTHMIC GYMNASTICS, GROUPS, ELITE, CHARACTERISTICS, PERFORMANCE

Page 16: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 17: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XVII

Résumé

Le but de cette thèse était analyser, les caractéristiques anthropométriques, la composition corporelle, l'âge à la ménarche, le volume d’entraînement, l’âge au début du processus d’entraînement et aussi les années de pratique de la gymnastique rythmique (GR) d’haute niveau; il était aussi le but de la thèse analyser le contenu des routines de compétition en fonction des performances en compétition, bien que contribuer pour la caractérisation de la performance des ensembles de GR d’haute niveau. Nous avons étudié 84 gymnastes d’ensemble qui ont participé aux Coupes du Monde de GR à Portimão, les années 2009 et 2010 et le contenu de 126 routines performait par les ensembles appartenaient à 28 pays qui ont participé aux 4 Coupes du Monde de GR à Portimão entre 2007 et 2010. Pour l'analyse des caractéristiques des gymnastes a été calculé l'indice de masse corporelle, la masse grasse et la masse maigre, les deux derniers ont était calculés par les plis cutanés et périmètres du corps. L’âge à la ménarche, l'âge de l'initiation de formation RG, le nombre d’années de pratique et le volume d'entraînement (quotidien et hebdomadaire) a été enregistrée à l'aide d'un questionnaire. Pour l'analyse du contenu des routines, tous les éléments de difficulté du corps, des éléments engin et des éléments spécifiques pour les ensembles ont été analysés les informations enregistrés sur les fiches officiels fournis aux compétitions. En ce qui concerne la caractérisation des gymnastes, il était clair que les caractéristiques anthropométriques, la composition corporelle et l'âge à la ménarche n'étaient pas pertinentes pour expliquer le succès à la compétition. Toutefois, nous avons conclu que ces caractéristiques étaient similaires pour les gymnastes de haut niveau performance. Le nombre élevé d'heures d’entraînement par semaine (environ 42 heures) explique 42% de réussite a là compétition. L'initiation précoce dans GR (6 ans) et le nombre élevé d'années de pratique sont nettement pertinente pour atteindre le niveau d'excellence dans les ensembles de GR. L'âge à la ménarche observé chez des gymnastes était plus tardif dans les anciennes gymnastes probablement en raison d'un plus grand nombre d'années d’entraînement en GR avant le début de la ménarche. En ce qui concerne le contenu des routines, il était possible de conclure qu'ils suivent un modèle compatible avec les exigences pour l’haute niveau de performance en GR. Ce modèle comprend: nombre élevé et la grand complexité des difficultés de échange; des d'équilibres avec des mouvements de grande amplitude et réalisée avec différents type de appui et performé de façon dynamique, des difficultés de saut surtout réalisées avec rotation; difficultés de rotation de grande complexité technique, une plus grande utilisation de critères au moment du lancer (expliquant 6% de réussite en compétition) que au moment de la récupération; l'utilisation élevée de collaborations avec perte de contact visuel avec l’engin pendant le vol en expliquant 16,5% de réussite au concours. MOTS-CLÉS: GYMNASTIQUE RYTHMIQUE, ENSEMBLES, ELITE, CARACTÉRISTIQUES, PERFORMANCE

Page 18: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 19: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

XIX

Abreviaturas

BMI – Body Mass Index

CA – Coincidence-Anticipation

CoP / CP – Code of Points

EC – European Championship

e.g. – For example

et al. – And colleagues

ex. - exemplo

EGR - Gymnastes des Ensemble de Gymnastique Rythmique

FADEUP – Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

Fig. – Figure

FIG – Federação Internacional de Ginástica / International Federation of Gymnastics

FM – Fat Mass

GR – Ginástica Rítmica/ Gymnastique Rythmique

GRG – Group Rhythmic Gymnasts

i.e. – That is / isto é

IMC - Indice de Masse Corporelle / Índice de Massa corporal

LBM – Lean Body Mass

max. – Maximum

MG - Masse Grasse / Massa Gorda

min. – Minimum

MMC - Masse Maigre du Corps

RG – Rhythmic Gymnastics

sd – Standard Deviation

SPSS – Statistical Package for the Social Sciences

vs. - Versus

WHO - World Health Organization

1st – First

2nd – Second

%MG – Valores relativos de Massa Gorda (percentagem)

%MM - Valores relativos de Massa Magra (percentagem)

%GC - Graisse Corporelle Relative (pourcentage)

%BF – Relative Body Fat (percentage)

Page 20: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 21: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

I. INTRODUÇÃO

Page 22: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 23: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

3

A Ginástica Rítmica (GR) é caracterizada pela constante busca do belo, pela

explosão de talento e criatividade, em que a expressão corporal e o virtuosismo

técnico se desenvolvem juntos, formando um conjunto harmonioso de

movimento e ritmo (Laffranchi, 2005). A GR é também para Róbeva (1995)

uma modalidade abrangente que engloba em si exigências técnicas e estéticas

conducentes ao Desporto e à Arte. A consideração da GR como arte deve ser

encarada com alguma ponderação, já que nem todas as composições

coreográficas percorrem o que Laffranchi (2005) definiu como o difícil caminho

de tentar encontrar a força criativa capaz de gerar composições excecionais,

sem temor de enfrentar o trabalho árduo requerido pelo ato de gerar novas

perspetivas de movimento. No entanto, é sobre a GR como modalidade

desportiva, sujeita a uma regulamentação específica (Bobo & Sierra, 1998) e

procura da excelência da performance (Laffranchi, 2005) que incide o nosso

interesse. A GR não pode ser encarada, segundo Bobo & Sierra (1998), como

uma modalidade com um reportório técnico fechado e já completamente

estabelecido pois para além dos elementos que já existem (registados e

valorizados pelo código de pontuação) há também um reportório técnico “por

criar” (elementos novos e originais que surgem ao longo das competições e

que são resultado da capacidade criativa de técnicos e ginastas) que vai

aumentando a lista de elementos já conhecidos. No entanto, e face à natureza

pouco dinâmica das modalidades gímnicas, o estudo do conteúdo dos

exercícios de competição coloca os investigadores e os treinadores perante

uma elevada quantidade de números com grande poder representativo e

interpretativo. Uma dupla fonte de informação extraída, por um lado, das

normas oficiais do regulamento da modalidade, que segundo Kulka (1995)

constitui uma ferramenta de base para orientar a deteção, o ensino, a

preparação e seleção de futuras ginastas, e das Ciências do Desporto por

outro será a complementaridade entre a prática e a Ciência que poderá

contribuir para um melhor entendimento do processo evolutivo da própria

modalidade.

A extrema complexidade dos exercícios de conjuntos de GR exige a

compreensão profunda dos diferentes elementos que os constituem (Gonzales-

Page 24: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

4

Rubio, 1995) quer por parte dos técnicos que os compõem quer ainda pelas

juízes que os avaliam. Nesta perspetiva, a observação e análise do treino e da

competição em GR bem como dos seus conteúdos constituem uma tarefa

essencial para o conhecimento da modalidade (Laffranchi, 2005). A análise

metódica dos exercícios de competição em GR em função do rendimento

desportivo revela-se vantajosa na medida em que disponibiliza informações

que permitem: antever as tendências evolutivas da modalidade; informar e/ou

orientar as escolhas e decisões das treinadoras; configurar modelos de

contribuição para o desempenho desportivo, potenciando a construção de

estratégias de trabalho.

A conexão entre os conteúdos do processo de treino e de competição é quase

perfeita já que não existem, à partida, meios externos que disturbem a

passagem de um contexto para outro. O contexto de competição é

normalmente encarado pelas treinadoras experts em ginástica como um

contexto onde devem ser minimizadas as indicações e adaptações técnicas

(Côté & Salmela, 1995) revelando também, desta forma, a natureza pouco

dinâmica da passagem do contexto treino para o contexto competição. Assim,

o conteúdo dos exercícios de competição pode ser encarado como um produto

do processo de treino, contexto onde é preestabelecido o conteúdo e este

último revelador das matérias de preocupação, dedicação e aposta por parte

das treinadoras.

Law, Côté, & Ericsson (2007) referem que as ginastas de Elite de GR

despendem de um elevado volume de tempo de treino já em idades baixas, e

por isso é limitada a oportunidade de fazerem parte de outras atividades pelo

compromisso que têm na prática do ballet (trabalho de base em Ginástica

Rítmica) e da ginástica. Segundo os autores, o volume de treino vai

aumentando à medida que as ginastas vão atingindo elevadas performances e

é também acompanhado pelo maior desafio técnico da composição dos seus

exercícios. A aquisição de expertise enfatiza a natural mudança da relação do

envolvimento da performance através do desenvolvimento e do ganho de

experiência através do treino e da competição (Phillips, Davids, Renshaw, &

Portus, 2010). Segundo o estudo de Côté & Salmela (1995), onde analisaram o

Page 25: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

5

conhecimento usado pelos treinadores Canadianos experts em ginástica no

treino e na competição, referem que a maior tarefa do treinador é ajudar os

atletas a otimizar o seu potencial em treino e em competição. Os treinadores

têm a função de transmitir e de transformar um abrangente leque de

conhecimentos no sentido de poderem ajudar os atletas a adquirirem e a

saberem usar esse conhecimento em diversas situações (Côté, Salmela, &

Russell, 1995). Law et al. (2007) refere que a quantidade e qualidade das

atividades práticas também podem explicar as diferenças individuais na

obtenção da performance em muitos domínios da expertise. Segundo os

mesmos autores a principal diferença entre as ginastas olímpicas e as ginastas

não olímpicas (de nível Internacional) foi o facto das primeiras apresentarem

um maior volume de horas de treino dedicado aos exercícios de competição e

ao aperfeiçoamento técnico dos elementos. O que segundo os autores são as

exigências e condições que mais se aproximam dos requisitos competitivos

desta modalidade. Também Côté & Salmela (1995) referem que uma das

características apresentadas pelas ginastas que obtêm um nível mais elevado

de performance em provas internacionais é o facto de terem um volume de

treino superior e uma especialização mais precoce na modalidade. Em média,

as ginastas de treinadores experts despendem cerca de 30 horas (Côté &

Salmela, 1995) a 36 horas de treino semanais (Berlutti et al., 2010). Para os

treinadores experts em ginástica não existe substituto para uma aprendizagem

das habilidades em ginástica senão a do tipo progressivo, consolidando a

aprendizagem e reduzindo o receio na execução das habilidades (Côté &

Salmela, 1995). Este princípio metodológico é moroso quer na aprendizagem

de novas habilidades, quer numa fase posterior de consolidação onde a própria

habilidade é normalmente explorada em condições dificultadoras e/ou

diversificadas (ex. no caso da GR: com ligações que antecedem e precedem a

própria habilidade, com diferentes formas de manipulação do aparelho,

executada com diferentes aparelhos, executada após uma rotação ou um

elemento dinâmico). É então uma das características do treino em ginástica

que faz com que o elevado nível de prestação na modalidade esteja associado

Page 26: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

6

a um elevado tempo acumulado despendido no treino durante o

desenvolvimento da ginasta (Law et al., 2007).

Segundo Ericsson & Smith (1991) o acesso a patamares de excelência numa

determinada atividade decorre de 3 fases: a) a identificação da excelência

nessa atividade (ex. características, tarefas próprias), b) a análise das

performances de excelência nessa atividade e c) definição e implementação

das estratégias, metodologias e meios que levem os indivíduos a atingir tais

excelentes performances. Segundo Esteves (2009), o Desporto, de um modo

geral, acaba por ser padronizado pelos seus protagonistas de excelência, i.e.,

são estes que servem de modelo de referência a todos quantos desenvolvem

funções análogas.

Requisitos estéticos na avaliação da performance de algumas modalidades são

normalmente a causa da importância da composição corporal e das dimensões

antropométricas das suas praticantes (Claessens, Lefevre, Beunen, & Malina,

1999; Lebre, 1993). A Ginástica, patinagem no gelo e natação sincronizada

podem ser modalidades incluídas neste grupo (Lebre, 1993). Para Kulka (1995)

a morfologia da ginasta é um elemento capital de apreciação subjetiva (beleza

do gesto) mas também pela eficácia da utilização do aparelho (perfil da GR). A

constituição morfológica das ginastas pode ter, entre outros fatores, um

impacto significante na obtenção de bons desempenhos em Ginástica

(Claessens et al., 1999; Di Cagno et al., 2009). O aumento da longevidade da

carreira desportiva das ginastas de Elite de GR faz com que todo um processo

exigente que promova a evolução desta modalidade tenha de ter em conta esta

nova, mas mais experiente e madura população alvo, assim como as jovens

ginastas que poderão ainda permitir que a longevidade nesta modalidade seja

encarada como um processo evolutivo. Segundo Anderson et al. (2000) o

programa de treino deverá garantir a longevidade das ginastas e minimizar o

risco para a sua saúde. Para isso, é necessário considerar a importância de um

acompanhamento médico a quando da formação de uma jovem ginasta.

Podem ocorrer consequências sérias para a sua saúde decorrentes da

conjugação em atletas femininos de desordens alimentares, amenorreia e

osteoporose – tríade da mulher atleta (Anderson et al., 2000; Ray, 2005). O

Page 27: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

7

normal ciclo menstrual pode ser de alguma forma um sistema frágil pelo baixo

peso, nutrição inadequada, treino excessivo, doença e por fatores psicossociais

(Ray, 2005). A Amenorreia não deverá ser considerada uma resposta normal

ao exercício (Anderson et al., 2000) mas deve também ser considerada a

possibilidade de ocorrência de uma simples menarca tardia (Blanco-Garcia,

Evain-Brion, Toublanc, & Job, 1984).

Em competições individuais a avaliação estética subjetiva realizada pelas

juízes é mais focada no perfil da ginasta enquanto na especialidade de

conjuntos é mais focada no desenho do trabalho do grupo (Nina Vitrichenko,

Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, & Fink, 2011).

Laffranchi (2005) acrescenta ainda que uma das características dos conjuntos

é que o seu trabalho depende mais do talento criativo do grupo, do que da

excelência dos elementos corporais.

Na presente dissertação serão estudadas e analisadas algumas das variáveis

que contribuem para a identificação e caracterização das melhores ginastas de

conjuntos de GR (características antropométricas, composição corporal, idade

da menarca, volume de horas de treino, idade de início na modalidade e anos

de prática em GR) assim como também serão analisadas algumas variáveis do

seu desempenho em competição (conteúdo da composição dos exercícios de

competição).

Problema e objetivos do estudo:

A presente dissertação reflete o nosso interesse pela análise das

características e do desempenho das ginastas de Elite de conjuntos de GR,

relativamente ao conteúdo da composição dos exercícios de competição ao

nível dos elementos de técnica corporal, técnica de aparelho e elementos

específicos de conjuntos assim como em relação às características

antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de

treino, início da atividade desportiva e anos de prática em GR das ginastas que

constituem os conjuntos de referência mundial.

Page 28: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

8

Os seguintes problemas, relativos às características das ginastas e ao

desempenho dos conjuntos de Elite de GR, foram suportados de acordo com

os interesses acima referidos:

1) De que forma a seleção dos elementos de técnica corporal, de técnica

de aparelho e específicas de conjuntos realizada pelas treinadoras e

executados pelas ginastas caracterizam e/ou explicam o sucesso em

competição em conjuntos de GR?

2) De que forma as características antropométricas e composição corporal

distinguem as ginastas da atualidade em função da sua idade

cronológica e do sucesso em competição?

3) De que forma a idade da menarca distingue as ginastas em função da

sua idade cronológica e do sucesso em competição?

4) De que forma os anos de prática em GR, o volume de horas de treino e

idade de início da atividade desportiva distinguem as ginastas de Elite

em função da sua idade cronológica e do sucesso em competição?

Foi de seguida definido o objetivo geral:

Analisar, em função do desempenho em competição, o conteúdo dos

exercícios de competição de conjuntos de Elite e analisar as características

antropométricas, da composição corporal, idade da menarca, volume de horas

de treino, início da atividade desportiva e anos de prática em GR das ginastas

desses conjuntos contribuindo para a caracterização quer das ginastas quer da

performance dos conjuntos de excelência em GR. Com base no objetivo geral

foram definidos os seguintes objetivos específicos:

1) Analisar o conteúdo dos exercícios de competição relativamente aos

elementos corporais e específicos de conjuntos em função do

desempenho em competição.

2) Analisar o conteúdo dos exercícios de competição relativamente aos

elementos técnicos de aparelho e específicos de conjuntos em função

do desempenho em competição.

Page 29: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

9

3) Analisar as características antropométricas e da composição corporal

das ginastas de conjuntos de Elite e verificar de que forma se distinguem

em função da idade cronológica e do sucesso em competição.

4) Analisar a idade da menarca das ginastas, anos de prática em GR,

volume de horas de treino e idade de início da atividade desportiva em

função da sua idade cronológica e do seu sucesso em competição.

Estrutura da Dissertação

A presente dissertação apresenta-se segundo as normas e orientações para a

redação e apresentação de dissertações da Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto (FADEUP, 2009). A sua estrutura recorre ao modelo

escandinavo composto por artigos científicos publicados e submetidos em

revistas com revisão de pares. Este modelo permite o desenvolvimento

progressivo da capacidade de realizar trabalhos científicos de uma forma

sustentada e mais autónoma. Aumenta também o espaço crítico e promove a

divulgação dos resultados com maior brevidade. Devido à adoção deste

modelo, as partes constituintes desta dissertação, que se referem aos artigos

submetidos e publicados nos diferentes periódicos, respeitarão as normas de

publicação, no que se refere às referências bibliográficas de cada revista

submetida ou publicada. Desta forma, tentámos aproximar os artigos aqui

compilados com os publicados por cada periódico.

A presente dissertação está estruturada em quatro capítulos, por forma a

responder adequadamente às questões formuladas e à extensão dos objetivos

propostos.

O capítulo I é composto pela presente Introdução que apresenta o

enquadramento dos estudos realizados, a sua justificação e pertinência, assim

como os objetivos propostos e a respetiva estrutura da dissertação.

O capítulo II é composto por um estudo teórico sobre o conteúdo dos

exercícios de competição em Ginástica Rítmica. Foi realizado com o intuito de

reunir as principais considerações dos estudos realizados sobre o conteúdo

dos exercícios de competição de Ginástica Rítmica e revelar o nosso

Page 30: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

10

entendimento sobre este domínio da identificação e análise do desempenho

em GR.

O capítulo III integra quatro estudos empíricos. Enquanto os dois primeiros

analisam os conteúdos da composição dos exercícios de competição de

conjuntos ao nível dos elementos de técnica corporal, de técnica de aparelho,

de técnica específica de conjuntos e do volume de horas de treino em função

do seu desempenho em competição, os dois últimos focalizam a análise nas

caracteristicas antropométricas e da composição corporal assim como na idade

da menarca, anos de prática em GR, volume de horas de treino e idade de

início da atividade desportiva das ginastas de Elite de conjuntos de GR, em

função da sua performance em competição e idade cronológica.

A tabela 1 apresenta um quadro resumo dos estudos realizados na presente

dissertação designando os autores, a data de publicação ou submissão, o

título, e a revista onde foram publicados ou submetidos.

Tabela 1. Quadro resumo dos estudos realizados na presente dissertação

Capítulo II Estudo Teórico

Estudo 1

Ávila-Ávila-Carvalho, L., Leandro, C., & Lebre, E. O conteúdo dos

exercícios de competição em Ginástica Rítmica. Brazilian Journal

of Kinanthropometry and Human Performance, submetido para

publicação em Maio/2012

Capítulo III Estudos Empíricos

Estudo 1

Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E.

Analysis of the Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics

Group Routines. The Open Sports Sciences Journal, in press.

Estudo 2

Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., & Lebre, E. Handling, Throws,

Catches and Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics.

Science of Gymnastics Journal, in press.

Page 31: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

11

Estudo 3

Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E.

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group

rhythmic gymnasts according to their chronological age. Science

& Sports Journal, in press.

Estudo 4

Ávila- Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E.

(2012). Body composition profile of Elite Group Rhythmic

Gymnasts. Science of Gymnastics Journal, 4(1), 21-32.

No capítulo IV apresentamos as considerações finais, com base nas

conclusões provenientes dos diferentes estudos. Pretendemos neste último

capítulo sintetizar e relacionar os resultados alcançados, referenciando a nossa

visão sobre os diversos assuntos tratados e as considerações para o domínio

da prática que tendem a contribuir para um melhor entendimento do que

caracteriza as ginastas e o desempenho dos conjuntos de Elite de GR. É

também nossa intensão poder expor como podem servir de referência o estudo

e análise das características das ginastas, dos conjuntos e do conteúdo das

composições dos exercícios de competição de Elite para as treinadoras que

pretendam utilizar as nossas pesquisas como conhecimento e/ou referência na

sua atividade de treinadoras de GR no âmbito do treino de alto rendimento.

As referências bibliográficas relativas a cada estudo são apresentadas no seu

final em concordância com as normas das revistas onde foram publicados ou

submetidos. As referências bibliográficas finais de todos os estudos realizados

são apresentadas no final de toda a dissertação.

REFERÊNCIAS

Anderson, S. J., Griesemer, B. A., Johnson, M. D., Martin, T. J., McLain, L. G.,

Rowland, T. W., . . . Newland, H. (2000). Medical concerns in the female

athlete. Pediatrics, 106(3), 610-613.

Berlutti, G., Briganti, C., Pamich, T., Torrisi, L., Franco, A., Morino, G., . . .

Caldarone, G. (2010). Body composition, biological maturation,

Page 32: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

12

alimentary habit, anthropometric characteristics in rhythmic gymnastics

athletes. In Federazione Gimnastica D’Italia (Ed.), From the Florence

1986 European Championships to the Turin 2008 Europian

Championships, Twenty years of evolution (pp. 23-53). Italia.

Blanco-Garcia, M., Evain-Brion, D., Toublanc, J. E., & Job, J. C. (1984). Primary

amenorrhea in adolescent girls. Incidence of isolated delayed menarche.

Archives Françaises De Pédiatrie, 41(6), 377-380.

Bobo, M., & Sierra, E. (1998). Ximnasia Rítmica Deportiva - Adestramento e

competición. Santiago de Compostela: Edicions Lea.

Claessens, A. L., Lefevre, J., Beunen, G., & Malina, R. M. (1999). The

contribution of anthropometric characteristics to performance scores in

elite female gymnasts. The Journal Of Sports Medicine And Physical

Fitness, 39(4), 355-360.

Côté, J., & Salmela, J. H. (1995). The Knowledge of High-Performance

Gymnastic Coaches: Competition and Training Considerations. Sport

Psychologist, 9(1), 76-95.

Côté, J., Salmela, J. H., & Russell, S. (1995). The knowledge of high-

performance gymnastic coaches: methodological framework. Sport

Psychologist, 9(1), 65-75.

Di Cagno, A., Baldari, C., Battaglia, C., Monteiro, M. D., Pappalardo, A., Piazza,

M., & Guidetti, L. (2009). Factors influencing performance of competitive

and amateur rhythmic gymnastics-Gender differences. Journal of

Science & Medicine in Sport, 12(3), 411-416.

Ericsson, K. A., & Smith, J. (1991). Toward a General Theory of Expertise –

Prospects and Limits. Cambridge: Cambridge University Press.

Esteves, J. L. G. (2009). A excelência do treinador de Futebol. (PhD thesis),

Porto University, Sports Faculty, Porto.

FADEUP. (2009). Normas e orientações para a redacção e apresentação de

dissertações e relatórios. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade

do Porto.

Page 33: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

INTRODUÇÃO

13

Gonzales-Rubio, H. (1995). Championnats du Monde Paris-Bercy 1994 - Essai

de construction d'un outil d'analyse des mécanismes de compositions

des exercices d'ensemble. In H. Hélal & F. Napias (Eds.), GRS, le sens

d'une évolution. Paris: Institut National du Sport et de L'Education

Physique.

Kulka, E. (1995). Code de pointage et critères biomécaniques et

morphologiques em GRS: validation du jugement humain. In H. Hélal &

F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution. Paris: Institut National du

Sport et de L'Education Physique.

Laffranchi, B. (2005). Planejamento, Aplicação e Controle da preparação

técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado

nas temporadas de competição. (PhD thesis), Porto University, Sports

Faculty, Porto.

Law, M. P., Cote, J., & Ericsson, K. A. (2007). Characteristics of Expert

developmente in Rhythmic Gymnastics: A retrospective study.

International Journal of Sport & Exercise Psychology, 5(1), 82-103.

Lebre, E. (1993). Estudo comparativo das exigências técnicas e

morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. (PhD thesis), Porto

University, Sports Faculty, Porto.

Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, &

Fink, H. (2011). Groups. In FIG (Ed.), Rhythmic Gymnastics. Technical

Manual. Level 3 (pp. 3-55). Lousanne: FIG Academy.

Phillips, E., Davids, K., Renshaw, I., & Portus, M. (2010). Expert Performance in

Sport and the Dynamics of Talent Development. Sports Medicine, 40(4),

271-283.

Ray, T. (2005). Female Athletes: Medical Concerns. Athletic Therapy Today,

10(1), 40-41.

Róbeva, N. (1995). Composition d'exercices individuels en GRS. In H. Hélal &

F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution (pp. 21-22). Paris: Institut

National du Sport et de L'Education Physique.

Page 34: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 35: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

II. ESTUDO TEÓRICO

Page 36: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 37: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

ESTUDO TEÓRICO 1

Ávila-Carvalho, L., Leandro, C., & Lebre, E. O conteúdo dos exercícios de

competição em Ginástica Rítmica. Brazilian Journal of Kinanthropometry and

Human Performance, submetido para publicação em Maio/2012

Page 38: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 39: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

19

O conteúdo dos exercícios de competição em Ginástica Rítmica

The content in Rhythmic Gymnastics competition routines

RESUMO

O desempenho desportivo em Ginástica Rítmica (GR) está associado a 3

fatores principais que abrangem a qualidade da composição, a qualidade da

execução e ainda a qualidade da composição e execução artística. Desta

forma, será fundamental uma análise focada entre outros fatores na eficácia e

no rendimento desportivo. Uma dupla fonte de informação extraída, por um

lado, das normas oficiais do regulamento da modalidade e das Ciências do

Desporto por outro será a complementaridade entre a prática e a Ciência que

poderá contribuir para a evolução da própria modalidade.

Conhecer de forma metódica e sistemática o conteúdo da composição dos

exercícios de competição das ginastas individuais ou de conjuntos de GR que

obtêm os melhores resultados a nível Internacional permite-nos, por um lado,

descortinar uma direção e orientação de trabalho, já que com esta análise

podemos identificar o caminho que as ginastas ou os conjuntos de topo estão a

percorrer e, por outro lado, perceber a interpretação dos Códigos de Pontuação

e as estratégias de composição utilizadas pelas treinadoras de GR

consideradas de referência. O estudo do conteúdo dos exercícios de

competição deve abranger as componentes técnicas - corporal, de aparelho, e

específicas de conjuntos, bem como as componentes da dimensão artística, já

que é da sua combinação que resulta efetivamente a análise integrada da

composição de um exercício de GR. Por fim, pensamos que o resultado deste

tipo de análise pode, não só influenciar os programas de desenvolvimento da

prática, como também conduzir a novos desenhos experimentais utilizados na

pesquisa científica em GR.

Page 40: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

20

ABSTRACT

The sports performance in Rhythmic Gymnastics (RG) is linked to three major

factors that include the quality of the routines composition, the quality of

execution and the artistic performance. Thus, is important the focus the analysis

on the sports performance success. It can identify a dual information source: in

one hand all the information given by the code of points as official guideline,

and in the other hand all date given by the Sport Sciences. Is this

complementarity obtained by the link between practice and science that that it

can be realized the sports evolution. Study, in a methodical and systematic way,

the composition content of the RG Elite individual and groups competition

routines allow us (1) to reveal the direction and guidance of the bests gymnasts

and groups and (2) to reveal the way the code of points has been interpreted

and the composition strategies used by reference coaches in RG. The routines

content study should include the body, apparatus and groups specific

requirements technique, and, also, artistic dimension components. The

combination of all those data can result on a real integrated analysis of the

routines composition in GR. Finally, we believe that this knowledge can be used

to influence the practice development programs and can also lead to new

experimental design used in scientific research in RG.

Page 41: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

21

INTRODUÇÃO

A primeira participação da modalidade de conjuntos de Ginástica Rítmica (GR)

em Jogos Olímpicos foi em 1996, em Atlanta. Desde então, o padrão de

desempenho dos conjuntos participantes em competições Internacionais tem

sido cada vez mais exigente. Os Códigos de Pontuação de GR são as

diretrizes universais concretizadas pelo Comité Técnico da Federação

Internacional de Ginástica (FIG). O Código de Pontuação é, no fundo, o

documento orientador que rege a forma como os exercícios são concebidos,

executados e ainda a forma como deverão ser interpretados. Este documento

tem dois grandes objetivos 1) uniformizar as exigências técnicas da disciplina,

permitindo uma avaliação mais objetiva e 2) orientar o caminho de

desenvolvimento da modalidade através, quer da bonificação dos elementos

técnicos, quer através da penalização dos elementos que se consideram

nocivos para a evolução da GR. Este documento de referência é alvo de

alterações periódicas (habitualmente no início de cada ciclo olímpico), fazendo

com que os requisitos para a composição dos exercícios de competição se

tornem normalmente mais exigentes1. Um dos temas de central interesse no

âmbito das Ciências do Desporto é o estudo do prognóstico do talento e do

desempenho desportivo2. Neste último, é fundamental o estudo do conteúdo

dos exercícios de competição, dado que o desempenho desportivo em GR está

associado a 3 fatores principais que abrangem a qualidade da composição, a

qualidade da execução e ainda a qualidade da composição e execução

artística. Desta forma, pensamos que será fundamental uma análise focada,

entre outros fatores, na eficácia e no rendimento desportivo. Normalmente os

estudos técnicos nas disciplinas de ginástica têm sido baseados nos Códigos

de Pontuação. No entanto, de acordo com Bauch3 a análise dos exercícios de

competição deverá ser mais focada no conteúdo qualitativo dos exercícios do

que nas regras do Código de Pontuação. Segundo o autor, só assim será

possível realizar diferentes abordagens na composição de um exercício de

competição. Então, poder-se-á alargar o conceito desportivo da GR utilizando

uma dupla fonte de informação: as normas oficiais extraídas do seu

Page 42: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

22

regulamento4, por um lado, e as Ciências do Desporto por outro. Segundo

Vidal4 a avaliação de um exercício de competição é feito a partir de um juízo ou

apreciação subjetiva por um grupo de experts que avaliam a qualidade dos

exercícios em função de um regulamento preestabelecido. Apesar da

componente subjetiva a que a avaliação em Ginástica está sujeita, a análise

objetiva (quer em termos quantitativos quer em termos qualitativos) das

dificuldades permite um melhor conhecimento das estratégias e da

interpretação dos regulamentos por parte das treinadoras, fornecendo ainda

dados sobre a evolução das ginastas e do grau de afastamento do resultado

final em relação ao inicialmente planeado.

Os propósitos do presente artigo são: (i) aprofundar e contextualizar as

características da GR de conjuntos; e (ii) analisar as particularidades dos

estudos efetuados no âmbito da composição de exercícios em Ginástica

Rítmica.

DESENVOLVIMENTO

Características da Ginástica Rítmica

Numerosas definições de GR têm sido apontadas, de acordo com os diferentes

pontos de vista dos autores4. Uma das definições que julgamos abarcar os

mais importantes domínios da modalidade foi elaborada por Laffranchi5.

Segundo esta autora a GR é uma constante busca do belo, uma explosão de

talento e criatividade, em que a expressão corporal e o virtuosismo técnico se

desenvolvem juntos, formando um conjunto harmonioso de movimento.

Segundo Vidal4 os estudos realizados em GR têm passado por analisar o

manejo dos aparelhos, as condições físicas ou as habilidades motoras

necessárias para a sua prática ou ainda centrados na dimensão estética e

artística da modalidade. Se nos centrarmos na composição de um exercício de

GR teremos como base o movimento corporal (natural, total, fluido e rítmico)

em harmonia com a manipulação dos diferentes aparelhos portáteis (corda,

arco, bola, maças e fita)4. Segundo o mesmo autor, ao estudar a qualidade da

execução teremos de ter em consideração a interpretação das composições

Page 43: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

23

(maestria e virtuosismo) que, pelo seu caráter estético, revelam qualidades

associadas à graciosidade, à harmonia, ao ritmo, à beleza. É na conjugação da

qualidade da composição e da execução que resulta a fonte de prazer estético

que é o grande atrativo de espetacularidade4 desta modalidade gímnica.

Segundo Lebre6 a escassez de estudos em GR no que se refere à análise

técnica dos exercícios de competição associada à constante evolução das

exigências quer de composição quer de execução tem justificado o número

reduzido de estudos na modalidade. Segundo a autora essa escassez

impossibilita a confrontação dos resultados obtidos para quem se pretende

dedicar ao estudo do conteúdo dos exercícios de competição. A GR é

caracterizada por promover diferentes habilidades motoras tanto na

coordenação dinâmica geral (deslocamentos, saltos, rotações e equilíbrios)

como nas diferentes formas de manipulação dos aparelhos (conduzir, rodar,

lançar, receber…)4. As tarefas motoras em GR são de alta complexidade e

risco4, 6. Os movimentos não são puramente mecânicos, existem neles uma

carga afetiva que transmite vivências interiores permitindo a expressão de

sentimentos4. Numa análise global e abrangente da modalidade para Vidal4 o

estudo da técnica não é suficiente.

A seleção dos conteúdos da composição dos exercícios de competição de GR

é normalmente realizada pela treinadora6. Esta seleção é feita em função de 3

fatores principais: as exigências do Código de Pontuação, o escalão etário e o

nível técnico das ginastas. A interpretação da composição é conduzida e

supervisionada pela treinadora durante o processo de treino orientado pela

equipa técnica, contudo, se analisarmos essa interpretação como produto, ou

seja, no momento da competição, esta é da inteira responsabilidade da ginasta.

De seguida, apresentamos de forma esquemática e resumida as exigências de

composição dos exercícios de competição de conjuntos de GR nos últimos 2

Ciclos Olímpicos e no período Olímpico que se inicia em 2013.

Page 44: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

24

Fig. 1. Exigências de composição dos exercícios de competição de conjuntos

de Ginástica Rítmica. (* proposta de regulamento que orienta a GR para o

próximo ciclo olímpico, 2013-2016)

Composição dos exercícios de competição

Dificuldade Corporal Saltos

Equilíbrios

Utilização variada e equilibrada

Utilização variada e

equilibrada Rotações

Flexibilidades/Ondas

Passos de Dança min. 1

Dificuldade de Aparelho Lançamentos e

receções

Utilização variada e equilibrada

Mestria de aparelho

Com risco máx. 1

Dificuldade específica de conjuntos

Trocas min. 6 min. 6 min. 5

Colaborações min.3 min.5 min.6

Formações min.6 min. 6 min. 6

Conjuntos de GR Componentes Técnicas Elementos específicos Exigências em 2005

Exigências em 2009

Exigências em 2013*

Page 45: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

25

Este conjunto de regras na construção da composição dos exercícios de

conjuntos de GR tem como principal objetivo a uniformização das exigências6

permitindo desta forma a distinção quantitativa e qualitativa das diferentes

composições. As exigências esquematizadas na Fig. 1 são de aplicação

generalizada, ou seja, destinadas a exercícios de conjuntos realizados com

qualquer um dos aparelhos portáteis (corda, arco, bola, maças e fita)

independentemente do exercício ser executado com apenas um tipo de

aparelho (ex. 5 arcos) ou com 2 tipos diferentes (ex. 3 fitas 2 cordas).

Podemos observar na Fig. 1 que os elementos de dificuldade, na composição

dos exercícios de competição de conjuntos de GR se dividem em 3

componentes técnicas: elementos de dificuldade corporal, elementos de

dificuldade de aparelho e elementos de dificuldade específicos do trabalho de

conjuntos. Estas 3 componentes técnicas principais subdividem-se em

diferentes tipos de elementos técnicos específicos. Os elementos de

dificuldade corporal estão divididos em saltos, rotações, equilíbrios,

flexibilidades/ondas e passos de dança que ao longo dos últimos ciclos

Olímpicos têm tido como exigência o facto de deverem ser utilizados de forma

variada e equilibrada (caso dos saltos, rotações, equilíbrios, ondas) não

havendo exigência quantitativa na seleção destes elementos de dificuldade. No

caso dos passos rítmicos e segundo a proposta de regulamento que orienta a

GR para o próximo ciclo Olímpico haverá a exigência da inclusão de pelo

menos 1 momento na composição dos exercícios de competição. Os

elementos de dificuldade de aparelho estão divididos de forma genérica em:

mestria de aparelho, lançamentos/receções e elementos de risco. O primeiro é

específico de cada aparelho e os dois últimos têm características gerais para a

execução com qualquer um dos aparelhos de GR. Apenas os elementos de

risco terão, segundo a proposta de regulamento que orienta a GR para o

próximo ciclo Olímpico, como exigência obrigatória a inclusão de pelo menos 1

momento de risco no exercício de conjuntos de GR. Em relação aos elementos

de dificuldade específicos de conjuntos, dividem-se em: trocas, colaborações e

formações (apesar de não ser elemento técnico é de exigência específica na

composição dos exercícios de competição de conjuntos). Enquanto o número

Page 46: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

26

mínimo exigido de formações tem-se mantido nos últimos ciclos Olímpicos, as

trocas terão, segundo a nova proposta de regulamento para o próximo ciclo

Olímpico, uma diminuição quantitativa de exigência. As colaborações têm

revelado um aumento quantitativo na composição dos exercícios o que tem

promovido uma evolução qualitativa da ginástica de conjuntos de GR.

Estas alterações, nos Códigos de Pontuação, podem ter em termos gerais 3

características diferentes: 1) serem Organizacionais, 2) serem Estruturais ou

serem 3) Morfológicas. 1) Organizacionais como é o caso dos elementos de

dificuldade de flexibilidade/ondas, que desaparecem como grupo técnico

corporal na proposta de regulamento de 2013, mas que são redistribuídos

pelos restantes grupos em função da sua característica mecânica. Desta forma

as Flexibilidades/ondas foram recolocadas nos restantes grupos técnicos

corporais em função da presença de rotação ou de equilíbrio (mesmo que a

base de apoio seja outra parte do corpo que não o pé). 2) Estruturais, como

são os casos dos passos de dança, que surgem como elemento de dificuldade

corporal, ou dos riscos como dificuldade de aparelho obrigatória na composição

dos exercícios de competição a partir de 2013. Ou ainda 3) Morfológicas, que

se referem à alteração dos critérios de qualificação do nível de exigência das

dificuldades corporais. Estas alterações são por vezes de tal ordem que

dificultam a possibilidade de confrontação dos resultados obtidos6 em

diferentes estudos nos diferentes Ciclos Olímpicos.

Para além das regras gerais de composição acima descritas existem também

regras gerais no que concerne à qualidade de execução e de construção e

interpretação artística. Em relação à execução existe uma uniformização

relativamente à forma como devem ser realizadas as dificuldades de técnica

corporal, de aparelho ou de técnica específica de conjuntos por forma a que

objetivamente todas as ginastas e conjuntos sejam avaliados dentro dos

mesmos critérios técnicos a quando da realização dos exercícios de

competição.

A construção e interpretação artística num exercício de GR têm como principal

objetivo a projeção de uma imagem emocional para os espectadores e a

apresentação de uma ideia coreográfica com interpretação expressiva guiada

Page 47: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

27

por três aspetos fundamentais: o acompanhamento musical, a imagem artística

e a expressividade7. O desempenho artístico refere-se à capacidade da ginasta

ou conjunto em transformar uma composição tecnicamente bem estruturada

numa performance artística, onde a interpretação expressiva, a musicalidade e

a parceria têm em conjunto um papel fundamental8. A componente artística tem

também previsto nos regulamentos oficiais diretrizes quantitativas e qualitativas

para que o mais objetivo possível se possa avaliar os exercícios de

competição.

O conteúdo da composição dos exercícios em Ginástica Rítmica

De seguida apresentamos um quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da

composição dos exercícios de competição de Ginástica Rítmica onde incluímos

os nossos.

Page 48: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

28

Tabela 1. Quadro resumo de estudos sobre o conteúdo da composição dos exercícios de competição em GR

Amostra

Autores (Ano) Título (n) Nível Especialidade

(Aparelhos/

especificidade)

/Escalão

Tipo de

conteúdo

Análise

Estatística

Principais conclusões e considerações

Lebre (1993) 6 Estudo comparativo das

exigências técnicas e

morfofuncionais em

Ginástica Rítmica

Desportiva

184 Internacional

(CM Atenas

1991)

Nacional

(Prova de

observação

Seleção

Nacional

1992)

Individuais (corda,

arco, bola,

maças/ginastas de

nível Nacional vs.

de nível

Internacional)

/Seniores

Tempo de

duração,

distância

percorrida,

velocidade de

deslocamento,

Técnica

Corporal,

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

correlação,

Anova

(Sheffé F-

test)

As ginastas de nível Internacional registaram um tempo de duração do exercício

maior, menor distância percorrida e menor velocidade de deslocamento que as

ginastas de nível Nacional. Os exercícios das ginastas de nível Internacional

apresentaram um índice de risco e de dificuldade superior às de nível Nacional.

Os exercícios das ginastas de nível Internacional apresentaram características

específicas para cada um dos aparelhos (tempo de duração do exercício,

distância percorrida, nº de elementos) o que não foi verificado nas ginastas de

nível Nacional.

Vidal (1997)4 La Dimensión Artística de

la Gimnasia Rítmica

Deportiva

17 Internacional

(CEsp 1994

e 1995)

Conjuntos (5 gin.

2TA) /Seniores, (5

gin. AI)/Juvenis, (5

gin. AI)/ Juniores, (6

gin. ML, 6 gin.

AI)/Infantis, (6 gin.

ML)/minis

Dimensão

Artística

Descritiva Os momentos culminantes dos exercícios foram coincidentes com lançamentos

sucessivos, predomínio da igualdade de ações corporais com exceção dos

exercícios com 2 aparelhos ou nº impar de ginastas. A condução da atenção foi

predominantemente dispersa, o nº de trocas de aparelho foram reduzidas

atingindo uma média de 5, as formações foram muito variadas predominando as

figuras geométricas e linhas. Os deslocamentos foram pouco variados, os

movimentos com grande amplitude foram os mais executados seguidos dos com

ondas, houve grande variedade na técnica de aparelho apesar dos aparelhos

mais pobres terem sido: a fita e as maças. As características de personalidade

dos exercícios basearam-se mais na expressividade que na originalidade.

Bobo & Sierra

(1998) 9

Una nueva propuesta de

dificultades corporales en

gimnasia rítmica

deportiva

8 Internacional

(CE Grécia

1997)

Individuais (arco)

/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva Os níveis de dificuldade dos exercícios de competição foram diferentes e a

pontuação final não revelou essas diferenças com a consequente repercussão

na classificação final das ginastas. As ginastas tenderam a apresentar as

mesmas dificuldades com a consequente falta de variedade.

Sierra & Bobo

(2000) 10

Estudio de la variable

técnica en los ejercicios

de conjunto en gimnasia

rítmica deportiva

72 Internacional

(CM Sevilha

1988, CEsp

de Zaragoza

1998, CE

Budapeste

1999)

Conjuntos (5 bolas,

3 arcos/2 fitas, 10

maças) /Seniores,

(5 fitas)/Juniores, (3

arcos/ 4maças)/

Juvenis, (6

bolas)/Infantis

Técnica

Corporal

Descritiva e

distribuição

de

frequências

As ações mais utilizadas nos exercícios de competição foram ações sem

dificuldades corporais. Dentro das ações com dificuldade, foram as trocas as

que apresentaram maior frequência de ocorrências. A duração média das ações

com dificuldade foi de 3.58 segundos (min.2 e máx. 4). As dificuldades foram

distribuídas de forma homogénea ao longo dos 150 segundos de duração do

exercício de competição.

Page 49: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

29

Ávila (2001) 11

Estudo do nível de

dificuldades dos

exercícios de Ginástica

Rítmica nos Jogos

Olímpicos de Sydney

2000

12 Internacional

(JO Sydney

2000)

Individuais (corda,

bola, arco, fita)

/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva As alterações que o CP (2001) introduziu (relativamente ao CP de 1997)

obrigaram a profundas alterações na composição dos exercícios de competição

nomeadamente na inclusão de um maior nº de saltos nos exercícios de corda,

de maior nº de flexibilidades nos exercícios de bola, de maior nº de pivots nos

exercícios de fita e de uma equilibrada utilização das dificuldades corporais nos

exercícios de arco. Estas alterações dificultaram a obtenção do valor máximo

em Valor Técnico e permitiram maior facilidade em distinguir o nível das

ginastas. Estas alterações incentivam à especialização de ginastas por

aparelhos e fomentam uma avaliação mais rigorosa (pela obrigatoriedade em se

apresentar as cartas de competição).

Bobo & Sierra

(2003)12

Estudio de las

repercusiones de los

cambios de código de

puntuación en la

composición de los

ejercicios de gimnasia

rítmica en la técnica

corporal

96 Internacional

(CE de

Zaragoza

1999, CE de

Ginebra

2001, CM de

Budapeste

2003)

Individuais (corda,

arco, bola, maças e

fita) /Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva e

análise de

variância

Houve um aumento do nº total assim como da variedade das dificuldades

corporais nos exercícios executados após as alterações do CP em 2003.

Caburrasi &

Santana (2003) 13

Análisis de las

dificultades corporales en

los Campeonatos

Europeos de Gimnasia

Rítmica Deportiva

Granada 2002

32 Internacional

(CE de

Granada

2002)

Individuais (corda,

arco, bola,

maças)/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

e

correlação

Com o CP (2001) houve o aumento do nº de dificuldades. Os saltos foram os

mais utilizados seguidos das flexibilidades e dos equilíbrios. Os pivots foram

aqueles que apresentaram menor utilização. O valor técnico dos exercícios

correlacionou-se com o nível das dificuldades e não com o nº de dificuldades.

Lebre (2007) 14

Estudo da dificuldade dos

exercícios apresentados

pelas ginastas individuais

na Taça do Mundo de

Portimão 2007

240 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007)

Individuais (corda,

arco, maças,

fita)/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Nos 4 aparelhos analisados registaram-se a mesma escolha de dificuldades

corporais: Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco

na horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº com

perna livre à frente ou ao lado, flexibilidades/ondas - maior nº com tronco na

horizontal ou à retaguarda com perna elevada. O grupo corporal dos saltos foi o

grupo que registou uma menor variedade na escolha das dificuldades e os

pivots o que apresentou uma maior variedade.

Ávila-Carvalho et

al. (2008) 15

Artistic value score for

Rhythmic Gymnastics

group exercises in

Portimão 2007 World Cup

Series

38 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/

4maças)/Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

valores

percentuais

Lançamentos – maior nº de mestria de aparelho realizado com lançamentos

comparativamente às receções, no entanto nos exercícios com diferentes

aparelhos houve um maior nº de mestria de aparelho realizado com receções.

Colaborações – Nos exercícios de 5 cordas houve um maior nº de colaborações

sem lançamento e com risco enquanto que em 3 arcos/ 4maças houve um maior

nº de colaborações simples com lançamento. Técnica específica de aparelho –

em 5 cordas houve um maior nº de saltos por dentro da corda e em 3 arcos/

4maças houve um maior nº de “manejos”.

Page 50: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

30

Ávila-Carvalho et

al. (2008) 16

Difficulty score for

Rhythmic Gymnastics

group exercises in

Portimão 2007 World Cup

Series

38 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/

4maças)/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco na

horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº com perna

livre à frente ou ao lado, flexibilidades/ondas - maior nº com tronco na horizontal

com perna elevada. Os grupos corporais mais utilizados foram os saltos e as

flexibilidades/ondas. As trocas foram executadas na sua maioria sem

dificuldades corporais mas quando se verificou incluíram em maior nº os saltos.

Cardoso (2009) 17

Avaliação do Nível de

Dificuldade de Aparelho

dos Exercícios Individuais

de Competição de

Ginástica Rítmica das

Ginastas Portuguesas

dos Escalões Juvenil e

Júnior

336 Nacional

(CN de 2008

e 2009)

Individuais (corda,

arco, bola)/Juvenil e

Júnior

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

valores

percentuais

Em 2009, houve um aumento generalizado e uma distribuição mais equilibrada

dos grupos técnicos de dificuldade de aparelho do que em 2008. Houve uma

maior variedade na escolha dos elementos de dificuldade de aparelho. As

alterações introduzidas no CP refletir-se-ão nas tendências, evolução e

enriquecimento da modalidade.

Salvador (2009) 18

Avaliação do Nível de

Dificuldade Corporal dos

Exercícios Individuais de

Competição de Ginástica

Rítmica das Ginastas

Portuguesas da

Categoria de Juvenil e de

Júnior

300 Nacional

(CN de 2008

e 2009)

Individuais (corda,

arco, bola)/Juvenil e

Júnior

Técnica

Corporal

Descritiva No CN de 2009 houve um aumento generalizado do valor dos saltos e uma

diminuição do valor dos equilíbrios e pivots nos exercícios realizados em

competição. Verificou-se também uma diminuição quer da quantidade total de

dificuldades realizadas, quer do número de dificuldades do grupo corporal não

obrigatório. Registou-se um aumento do número e do valor das dificuldades dos

grupos corporais obrigatórios em cada aparelho. O grupo dos pivots foi o menos

utilizado nos exercícios em competição em todos os aparelhos analisados.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2009) 19

Artistic score for

Rhythmic Gymnastics

group routines in 2008

Portimão World Cup

Series

32 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2008)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/

4maças)/Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

valores

percentuais

Lançamentos – maior nº de mestria de aparelho realizado com lançamentos

comparativamente às receções, no entanto nos exercícios com diferentes

aparelhos houve um maior nº de mestria de aparelho realizado com receções.

Colaborações – Nos exercícios de 5 cordas houve um maior nº de colaborações

com risco enquanto que em 3 arcos/ 4maças houve uma maior nº de

colaborações simples com lançamento. Técnica específica de aparelho – em 5

cordas houve um maior nº de saltos por dentro da corda e em 3 arcos/ 4maças

houve um maior nº de “manejos”.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2009) 20

Difficulty score for

Rhythmic Gymnastics

group routines in

Portimão 2008 World Cup

Series

32 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2008)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/

4maças)/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco na

horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº de “fuettes”

em 3 arcos/ 4maças e os executados com perna livre à frente ou ao lado,

flexibilidades/ondas - maior nº com tronco na horizontal com perna elevada. Os

grupos corporais mais utilizados foram os saltos e as flexibilidades/ondas. As

trocas foram executadas na sua maioria sem dificuldades corporais mas quando

se verificou incluíram em maior nº os saltos nos exercícios de corda e saltos e

flexibilidades nos exercícios de arcos/maças.

Page 51: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

31

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2009) 21

Difficulty score in Group

Rhythmic Gymnastics.

Portimão 2007/2008

World Cup Series

70 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007 e

2008)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/

4maças)/ Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco na

horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº de “fuettes”

nas composições de 2008 e maior nº de pivots executados com perna livre à

frente ou ao lado em 2007, flexibilidades/ondas - maior nº com tronco na

horizontal com perna elevada. Os grupos corporais mais utilizados foram os

saltos (2007 e 2008) apesar de em 2008 ter havido um decréscimo do nº destes

elementos e o aumento do nº de pivots. As trocas foram executadas na sua

maioria sem dificuldades corporais mas quando se verificou incluíram em maior

nº os saltos e as flexibilidades (2007 e 2008) apesar de ter havido uma

diminuição da utilização de dificuldades corporais nas trocas em 2008

aumentando por isso o nº de trocas sem dificuldades corporais.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2010) 22

Apparatus difficulty in

groups routines of elite

rhythmic gymnastics at

the Portimão 2009 World

Cup Series

26 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2009)

Conjuntos (5 arcos

vs. 3 fitas/ 2cordas)/

Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

Wilcoxon

test

Lançamentos – maior nº de mestria de aparelho realizado com lançamentos

comparativamente às receções. Os lançamentos foram executados na sua

maioria durante um salto. Receções - foram executadas na sua maioria durante

um elemento de rotação em 3 fitas/ 2cordas e sem ajuda das mãos em 5 arcos.

Riscos – maior nº de riscos em 5 arcos que em 3 fitas/ 2cordas, maior nº de

riscos executados de forma simples em 5 arcos e com 1 rotação adicional em 3

fitas/ 2cordas. Em ambos os exercícios a mudança de eixo corporal foi o critério

mais utilizado para aumentar o valor dos riscos, no entanto superior em 5 arcos

que em 3 fitas/ 2cordas. Técnica específica de aparelho – em 5 arcos houve um

maior nº de “manejos” e em fita houve um maior nº de espirais e serpentinas.

Colaborações – Nos exercícios de 5 arcos houve um maior nº de colaborações

com risco enquanto que em 3 fitas/ 2cordas houve uma maior nº de

colaborações simples com lançamento.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2010) 23

Mastery and risk with

throw in apparatus

difficulty of elite rhythmic

gymnastics groups

26 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2009)

Conjuntos (5 arcos

vs. 3 fitas/ 2cordas)

/ Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

valores

percentuais

Mestria com lançamento – maior nº nos exercícios com 5 arcos, Mestria sem

lançamento - maior nº nos exercícios com 3 fitas/ 2cordas. Os lançamentos

foram executados na sua maioria durante um salto (em ambos exercícios), no

entanto as receções foram executadas na sua maioria durante um elemento de

rotação em 3 fitas/ 2cordas e sem ajuda das mãos em 5 arcos. Riscos –

executados de forma simples em 5 arcos e com rotações adicionais em 3 fitas/

2cordas. Em ambos os exercícios a mudança de eixo corporal foi o critério mais

utilizado para aumentar o valor dos riscos.

Ávila-Carvalho &

Lebre (2011) 24

A Dificuldade dos

Exercícios Individuais e

de Conjuntos de Elite de

Ginástica Rítmica

19 (C)

74 (I)

Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007)

Individuais (Corda e

arco) vs. Conjuntos

(5 cordas e 3 arcos/

4maças)/ Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco na

horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº de pivots

executados com perna livre à frente ou ao lado, flexibilidades/ondas - maior nº

com tronco na horizontal com perna elevada com a particularidade de em

Individuais também realizarem um elevado nº de elementos com grande

afastamento dos MI com tronco à retaguarda. Os grupos corporais mais

utilizados foram os saltos (C e I corda) e as flexibilidades/ondas no caso dos

Individuais arco. Os equilíbrios foram as dificuldades menos utilizadas nos

exercícios Individuais e de Conjuntos (5 cordas) já em conjuntos arco/maças

Page 52: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

32

foram os pivots as dificuldades menos utilizadas.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2011) 25

Body Difficulty Score (D1)

in Group Rhythmic

Gymnastics in Portimão

2009 World Cup Series

26 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2009)

Conjuntos (5 arcos

vs. 3 fitas/ 2cordas)

/Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

valores

percentuais

Saltos - maior nº de “jeté with turn”, equilíbrios – maior nº com tronco na

horizontal com diferentes posições da perna livre, pivots – maior nº com perna

livre à frente ou ao lado, flexibilidades/ondas - maior nº com elevação da perna à

retaguarda e rotação no eixo vertical. Os grupos corporais mais utilizados foram

os saltos. As trocas foram executadas na sua maioria sem dificuldades

corporais, mas quando se verificou incluíram em maior nº os saltos.

Ávila-Carvalho,

Palomero &

Lebre (2011) 26

Estudio del valor artístico

de los ejercicios de

conjunto de Gimnasia

Rítmica de la Copa del

Mundo de Portimão 2007

y 2008

35 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007 e

2008)

Conjuntos (5 cordas

vs. 3 arcos/ 4maças

– 2007 vs. 2008)

/Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

valores

percentuais

Lançamentos – maior nº de mestria de aparelho realizado com lançamentos

comparativamente às receções, no entanto em 2008 houve um aumento do nº

de lançamentos e uma diminuição das receções. Colaborações – maior nº de

colaborações sem lançamento em 2007, enquanto que em 2008 maior nº de

colaborações com risco nos exercícios de 5 cordas. Em 3 arcos/ 4maças houve

um maior nº de colaborações com lançamento mas com decréscimo em 2008 e

um aumento do nº de colaborações com risco. Técnica específica de aparelho –

em 5 cordas houve um maior nº de saltos por dentro da corda aumentando em

2008, em 3 arcos/ 4maças houve um maior nº de “manejos” de arco que se

manteve de 2007 para 2008 e um maior nº de moinhos em maças em 2007 e

2008 apesar de ter havido uma diminuição em 2008 e um aumento de manejos

no mesmo ano.

Ávila-Carvalho,

Klentrou,

Palomero &

Lebre 27

Body elements technical

and level evaluation in

high level Rhythmic

Gymnastics groups

routines

126 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007 a

2010)

Conjuntos (primeira

parte do ranking vs.

Segunda parte do

ranking)/ Seniores

Técnica

Corporal

Descritiva,

Kolmogoro

v-Smirnov

e t-test

As dificuldades corporais seguiram um padrão consistente com a posição dos

conjuntos no ranking. As principais características da composição dos exercícios

foram a prevalência de trocas e saltos e a pobre utilização das rotações. Os

saltos foram a categoria técnica com menor variedade e as rotações a categoria

técnica com maior variedade. A limitada variedade de escolha de dificuldades

corporais na composição dos exercícios de competição de conjuntos de GR

tornam-nos monótonos e compromete a sua avaliação artística.

Ávila-Carvalho,

Klentrou & Lebre 28

Handling, throws and

collaborations in Elite

Rhythmic gymnastics

126 Internacional

(Taça do

Mundo de

Portimão

2007 a

2010)

Conjuntos (corda

vs. Arco vs. Maças

vs. Fita/ Finalistas

vs. Não finalistas)

/Seniores

Técnica de

Aparelho

Descritiva,

Kolmogoro

v-Smirnov ,

Kruskal-

Wallis,

Mann-

Whitney,

Regressão

linear

Os exercícios de arco são os que apresentaram maior equilíbrio na utilização

das diferentes técnicas de aparelho e os exercícios de maças os que se

apresentaram mais pobres, o que se deveu provavelmente ao facto de ser o

único aparelho duplo. De acordo com a análise do sucesso em competição, este

pôde ser explicado pelo: elevado volume de horas de treino (43%), elevada

utilização de critérios em lançamento (6%) e de colaborações com risco (16,5%).

Esta arriscada forma de técnica de aparelho nos conjuntos com maior sucesso

em competição requer a capacidade de antecipação-coincidência que é

dificultada pela perca de contacto visual com os aparelhos.

Legenda: CE – Campeonato da Europa, TM – Taça do mundo, CM – Campeonato do Mundo, CEsp – Campeonato de Espanha, CN – Campeonato Nacional, JO – Jogos Olímpicos, C – Conjuntos, I –

Individuais, CP – Código de Pontuação, ML – Movimentos livres, AI – Aparelhos Idênticos, 2TA – 2 tipos de aparelho, nº - número, n – nº exercícios de competição, gin. - ginastas

Page 53: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

33

Da tabela acima apresentada podemos referir que a maioria dos estudos

realizados sobre o conteúdo dos exercícios de competição em GR foi

elaborada em função dos elementos de técnica corporal (64% - 14 estudos).

Os estudos sobre os elementos de técnica de aparelho perfizeram 32% (7

estudos) da totalidade dos estudos encontrados em GR. Por último, apenas 1

estudo (4%) teve como objetivo a análise do conteúdo Artístico dos exercícios

de competição de GR. Quando analisamos os estudos sobre o conteúdo dos

exercícios de competição em função da Especialidade da Ginástica (individuais

ou conjuntos) podemos constatar que 59% (13 estudos) são referentes a

conjuntos, 36% (8 estudos) são referentes a individuais e que 5% (1 estudo) se

refere à comparação entre as duas especialidades (individuais vs. conjuntos).

Quando analisamos as principais conclusões e considerações dos estudos

apresentados na tabela 1 podemos referir que: a) as dificuldades corporais

apresentadas nos exercícios de competição de GR (individuais e conjuntos)

tendem a ser idênticas nas diferentes composições analisadas9, 14, 16, 20, 21, 24, 25,

27, tendo como consequência a falta de variedade que este facto tem associado

b) os saltos têm sido as dificuldades corporais mais utilizadas nos exercícios de

competição de GR16, 24, 25, 27 e os pivots/rotações têm sido os menos

utilizados13, 18, 20, 27 no entanto são os saltos, o grupo corporal que apresenta

uma menor variedade na escolha dos elementos e os pivots o grupo corporal

que registou uma maior variedade14, 27 c) tem-se verificado um aumento do

número de trocas realizadas na composição dos exercícios de competição de

conjuntos ao longo dos últimos ciclos Olímpicos4, 10, 20, 21, 27, d) os exercícios de

conjuntos executados com um ou dois aparelhos têm apresentado diferenças

em termos de conteúdo técnico corporal4, relativamente à escolha de

colaborações22, 26, 28 e aos elementos de técnica de aparelho23, e) os elementos

de risco têm sido elementos que caracterizam as ginastas e os conjuntos de

alto nível6, 22, 23, 28, f) tem-se registado uma elevada variedade na escolha dos

elementos de técnica de aparelho17, 26, no entanto os exercícios de maças têm

apresentado uma menor variedade comparativamente com os restantes

aparelhos 4, 28 e g) tem-se verificado uma prevalência na utilização de critérios

em lançamentos em detrimento de receções15, 19, 22, 26, 28.

Page 54: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

34

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conhecer de forma metódica e sistemática o conteúdo da composição dos

exercícios de competição das ginastas individuais e de conjuntos de GR que

obtêm os melhores resultados a nível Internacional permitem-nos em primeiro

lugar revelar uma direção e orientação de trabalho já que com esta análise

podemos identificar o caminho que as ginastas ou os conjuntos de topo estão a

percorrer e em segundo lugar revelar a interpretação dos Códigos de

Pontuação e estratégias de composição utilizadas pelas treinadoras de GR

consideradas de referência. O estudo do conteúdo dos exercícios de

competição deve abranger os elementos técnicos: corporais, de aparelho,

específicos de conjuntos e as dimensões artística e de execução já que é da

sua combinação que resulta efetivamente uma abrangente e integrada análise

da composição dos exercícios de conjuntos de GR. Por fim, pensamos ainda

que o estudo do conteúdo dos exercícios de competição para além de poder

influenciar os programas de desenvolvimento da prática, pode ainda influenciar

os desenhos experimentais utilizados na pesquisa científica em GR.

REFERÊNCIAS

1. Lisitskaya T. Datos básicos sobre la gimnasia rítmica. In: Paidotribo E,

editor. Gimnasia Rítmica. Barcelona 1995. p. 9-21.

2. Schiavon LM, Paes RR, Moreira A, Maia GBM. Training phases and

volume of training for Brazilian female gymnasts in Olympic Games (1980-

2004). Motricidade. 2011;7(4):15-26.

3. Bauch R. Controversial Topic: "Code de Pointage". Hamburg2001 [cited

2010 May 20]; Available from:

http://www.gymmedia.com/FORUM/agforum/bauch_code_e.htm.

4. Vidal A. La Dimensión Artística de la Gimnasia Rítmica Deportiva [PhD

thesis]. Pontevedra: Universidad de Vigo; 1997.

5. Laffranchi B. O treinamento de Alto Rendimento na Ginástica Rítmica. In:

SportsFaculty PU, editor. Planejamento, Aplicação e Controle da preparação

técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado nas

Page 55: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

35

temporadas de competição Sport Science PhD thesis. Porto: Porto University.

Sports Faculty; 2005. p. 5-86.

6. Lebre E. Estudo comparativo das exigências técnicas e morfofuncionais

em Ginástica Rítmica Desportiva [Ph.D. Thesis]. Porto: University of Porto;

1993.

7. Barel AV, Péchillon F, Carrée J. Question d'artisque, l'Artistique en

question. GymTechnic. 2012(78):8-14.

8. Heward L. Artistic Perfomance in Gymnastics. Lousanne: International

Gymnastics Federation 2012.

9. Bobo M, Sierra E. Una nueva propuesta de dificultades corporales en

gimnasia rítmica deportiva. Libro de resúmenes del VI Congreso de Educación

Física e Ciencias do Deporte dos Países de Lingua Portuguesa Deporte e

Humanismo en clave de Futuro. 1998.

10. Sierra E, Bobo M. Estudio de la variable técnica en los ejercicios de

conjunto en gimnasia rítmica deportiva. Actas del Primer Congreso de la

Asociación Española de Ciencias del Deporte. 2000:171-80.

11. Ávila L. Estudo do nível de dificuldades dos exercícios de Ginástica

Rítmica nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 [licen thesis]. Porto:

Universidade do Porto; 2001.

12. Bobo M, Sierra E. Estudio de las repercusiones de los cambios de

código de puntuación en la composición de los ejercicios de gimnasia rítmica

en la técnica corporal. 2003 [cited 2011 September 3]; Available from:

http://www.cienciadeporte.com/congreso/04%20val/pdf/p3.pdf.

13. Caburrasi EF, Santana MV. Análisis de las dificultades corporales en los

Campeonatos Europeos de Gimnasia Rítmica Deportiva Granada 2002.

Granada2003 [cited 2009 December 9]; Available from:

http://www.efdeportes.com/efd65/grd.htm.

14. Lebre E. Estudo da dificuldade dos exercícios apresentados pelas

ginastas individuais na Taça do Mundo de Portimão 2007. Actas do 2º

Congresso Nacional de Formação da Federação de Ginástica de Portugal.

2007:301-6.

15. Avila-Carvalho L, Corte-Real A, Araújo C, Botelho M, Lacerda T, Lebre

E. Artistic value score for Rhythmic Gymnastics group exercises in Portimão

2007 World Cup Series. In: J. Cabri FA, D. Araújo, J. Barreiros, J. Dinis, A.

Page 56: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

36

Veloso, editor. Book of abstracts of the 13th Annual Congress of the European

College of Sport Science, Sport Science by the sea. Lisbon: FMH; 2008. p. 150-

1.

16. Ávila-Carvalho L, Corte-Real A, Araújo C, Botelho M, Lacerda T, Lebre

E. Difficulty score for Rhythmic Gymnastics group exercises in Portimão 2007

World Cup Series. In: J. Cabri FA, D. Araújo, J. Barreiros, J. Dinis, A. Veloso,

editor. Book of abstracts of the 13th Annual Congress of the European College

of Sport Science. Lisbon: FMH; 2008. p. 149-50.

17. Cardoso AI. Avaliação do Nível de Dificuldade de Aparelho dos

Exercícios Individuais de Competição de Ginástica Rítmica das Ginastas

Portuguesas dos Escalões Juvenil e Júnior [MS Thesis]. Porto: Porto

University; 2009.

18. Salvador G. Avaliação do Nível de Dificuldade Corporal dos Exercícios

Individuais de Competição de Ginástica Rítmica das Ginastas Portuguesas da

Categoria de Juvenil e de Júnior. [MS thesis]. Porto: Porto University; 2009.

19. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Artistic score for Rhythmic

Gymnastics group routines in 2008 Portimão World Cup Series. Motricidade.

2009;5(3):94.

20. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Difficulty score for Rhythmic

Gymnastics group routines in Portimão 2008 World Cup Series. Motricidade.

2009;5(3):93.

21. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Difficulty score in Group

Rhythmic Gymnastics. Portimão 2007/2008 World Cup Series. Palestrica

Mileniului III Civilizatie si sport. 2009;Anul X, 3(37):261-7.

22. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Apparatus difficulty in groups

routines of elite rhythmic gymnastics at the Portimão 2009 World Cup Series.

Science of Gymnastics Journal. 2010;2(3):29-42.

23. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Mastery and risk with throw in

apparatus difficulty of elite rhythmic gymnastics groups. Anais do II Seminário

Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Competição (SIGARC).

2010:195-201.

24. Avila-Carvalho L, Lebre E. A Dificuldade dos Exercícios Individuais e de

Conjuntos de Elite de Ginástica Rítmica. Motricidade II Simpósio Internacional

de Performance Desportiva. 2011;8(S1):77-8.

Page 57: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Exercícios de Competição em Ginástica Rítmica

37

25. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Body Difficulty Score (D1) in

Group Rhythmic Gymnastics in Portimão 2009 World Cup Series. In: FGP,

editor. Da Prática à Ciência Artigos do 2º e 3º Congresso de FGP. Lisboa 2011.

p. 105-13.

26. Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Estudio del valor artístico de

los ejercicios de conjunto de Gimnasia Rítmica de la Copa del Mundo de

Portimão 2007 y 2008. Apunts Educación Física y Deportes. 2011;1.er

trimestre(103):68-75.

27. Ávila-Carvalho L, Klentrou P, Palomero MdL, Lebre E. Analysis of the

Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines. The Open

Sports Sciences Journal. in press.

28. Ávila-Carvalho L, Klentrou P, Lebre E. Handling, Throws, Catches and

Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics. Science of Gymnastics

Journal. in press.

Page 58: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 59: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

III. ESTUDOS EMPIRICOS

Page 60: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 61: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

ESTUDO EMPÍRICO 1

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. Analysis of the

Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines. The

Open Sports Sciences Journal. In press.

Page 62: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 63: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

43

Analysis of the Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines

Abstract

The purpose of this study was to analyse all technical elements used in elite

Rhythmic Gymnastics group routines. All technical difficulties reported in the

forms submitted during the 2007, 2008, 2009 and 2010 Portimão World Cup

competitions were analysed. These included a total of 126 different Group

routines from 28 countries. The Groups were clustered for the analysis into two

subgroups according to their ranking at the 2010 World Championship. The

body difficulties were organized according to the new technical framework into

four technical element categories including balances, jumps, rotations and

exchange difficulties. Body difficulties in Rhythmic Gymnastics group routines

followed a pattern consistent with their ranking. The main characteristic of the

routine composition was the focus on exchanges, balances and jumps and the

lesser use of rotations. Amongst all body difficulties, the jumps was the

technical category with the most limited variety while rotations although less

used had more variety. The limited variety in the choice of body difficulties in the

composition of Rhythmic Gymnastics group routines makes them monotonous

and compromises their artistic value. This study provides updated information

regarding the mainstream strategies in the Rhythmic Gymnastics routine

composition.

Keywords: Body difficulty, elite rhythmic gymnastics, group routines, evaluation

Page 64: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

44

INTRODUCTION

Traditionally, technical studies in gymnastics disciplines have been based on

the Code of Points. However, according to Bauch [1] the analysis of competition

routines must be focused more on the qualitative content rather than the Code

of Points rules, allowing different approaches in the routine composition.

According to Bobo & Sierra [2] the physical difficulty presented by International

Federation of Gymnastics (FIG) is ambiguous and does not define appropriate

criteria based actions executed by the gymnasts. Movements that involve

different qualitative and quantitative requirements are often seen running within

the same category or level of difficulty, hence the lack of variety in the

compositions.

The new principles of technical movement elements proposed by Lebre [3] to

be adopted by FIG in the new Olympic cycle (2013-2016) is based on scientific

evidence [3], and allows a better analysis of the routine content. The new

classification was based on the basic movement skills and on the level of

technical difficulty and complexity in Rhythmic Gymnastics [3]. This way, the

technical movement elements were classified into three major categories:

balances, jumps and rotations. This classification is consistent with Russel’s [4]

movement analysis according to which the gymnastics actions are divided into

stationary and non-stationary positions. The stationary positions were further

subdivided into support, balance and suspension positions. In Rhythmic

Gymnastics, however, only the balance positions are classified in the Code of

Points as technical elements. The non-stationary positions are subdivided by

Russel [4] into linear (jumps and locomotion) and rotational movements

(rotations and swings). In Rhythmic Gymnastics only jumps and rotation

movements are considered difficulty elements by the Code of Points. Therefore,

Lebre [3] based the new Rhythmic Gymnastics technical movement elements

on the fundamental movement skills that are consistent across all gymnastics

disciplines. This consistency between the FIG technical curriculum [5] and the

Code of Points is important for the integration of coaching and judging principles

and competences.

Strategies employed in the composition of Rhythmic Gymnastics routines follow

the international trends of the sport in improving the harmony, dynamism,

Page 65: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

45

originality, beauty and increased risks [6]. The increased complexity of elements

and routines, and the interaction between the gymnast and the apparatus are,

according to Lisistskaya [7], the main characteristics of Rhythmic Gymnastics.

In group routines the success is achieved when there is a high degree of

movement synchrony, ample use of space and a balanced and emotional

expression through different group formations. However, very few studies have

analyzed the difficulty elements used in routines [8-16], and the technical value

of elite Rhythmic Gymnastics group routines. According to Caburrasi & Santana

[13], it is more important to study the difficulty value than the total number of

difficulty elements in the routine. In this case, only one study by Salvador [16]

has evaluated the difficulty value of Rhythmic Gymnastics individual routines

while there has been no published data on the technical content of elite

Rhythmic Gymnastics group routines. Therefore, the purpose of this study was

to analyse the technical difficulties used in the group routines at the 2007, 2008,

2009 and 2010 Portimão World Cup competitions both from a quantitative and

qualitative perspective.

METHODS

Subjects and design

A hundred twenty six group routines from 28 countries competing at the

Rhythmic Gymnastics World Cup in Portimão, Portugal in 2007, 2008, 2009 and

2010 were analysed. All the groups participating in these competitions were

invited and gave consent to participate in the study. This study was approved by

the Scientific Committee of FIG.

All body difficulties reported in the technical forms provided at the competition

were analysed. The groups were clustered into two subgroups according to

their 2010 World Championship ranking. Body difficulty elements were

organized according to the new technical framework by Lebre [3] into four

technical element categories including balances, jumps, rotations and exchange

difficulties (Table 1).

Page 66: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

46

Table1. Classes of difficulties per technical category

Exchanges Balances Jumps Rotations

(a) Without body

difficulty

(a) Free leg high (a) Jeté with turn (a) Fouetté

(b) With body

difficulty: balances,

jumps and rotations

(b) Free leg at

horizontal

(b) Split and Stag (b) Rotations on flat

foot

(c) Dynamic on

different body parts

(c) Cossack (c) Free leg at

horizontal

(d) Fouetté (d) Arch and Cabriole (d) Free leg high

(e) Dynamic with

wave

(e) Tuck and Vertical (e) Cossack

(f) Free leg below

horizontal

(f) Fouetté (f) Rotations on body

parts

(g) Bent support leg (g) Pike and Straddle (g) Free leg below

horizontal

(h) Static on different

body parts

(h) Ring (h) Rotations with

shape change

(i) Others: Split and

Stag with change

legs, Scissor,

Enterlacé and

Butterfly

Statistical Analysis

For the statistical analysis we used the Statistical Package for the Social

Sciences - Version 17.0 (SPSS 17.0, Chicago, USA) and Microsoft Office Excel

2007. Descriptive statistics were calculated using the mean values as a

measure of central tendency, standard deviation (sd) as a measure of

dispersion, and minimum and maximum as measures of data range. After

checking the normality of the data distribution using the Kolmogorov-Smirnov

test we used a t-test to determine whether there were significant differences

between the subgroups of the first (n=96) and second half (n=30) in the 2010

World Championship ranking. A α level less than 0.05 was used as a criterion

for significance.

Page 67: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

47

RESULTS

The difficulty elements reported in the group routines were clustered in four

technical categories: exchanges, balances, jumps and rotations. The results for

each category are presented both quantitatively (number of occurrences) and

qualitatively (technical value of the difficulties according to the FIG Code of

Points [17, 18]). The routines ranked in the first, top half had significantly higher

number of exchange difficulties number as compared to the routines of the

second, lower half (Table 2) but there were no other significant differences in

the number of technical difficulties according to the ranking position (Fig. 1). As

shown in Fig. 1, however, both groups had higher number of balance and jump

difficulties while the rotation difficulties were the category less used in all

routines.

Table 2. Number of exchange difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group

routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking (n=96) Second half in ranking (n=30)

Difficulty number Mean sd min max Mean sd min max

Exchange difficulties 6.74* 0.85 5 10 6.27 0.64 5 8 *p<0.05

Fig. 1. Number of difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines clustered

according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

Page 68: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

48

There was a significant difference also in the technical value of the exchange

and rotation difficulties between the routines of the first versus the second half

in the World ranking (Table 3). However, although the routines in the first top

half showed a higher value of balance and jump difficulties than those in the

second half of the ranking, these differences were not significant (Fig. 2).

Table 3. Technical value of exchange and rotation difficulties presented in the Rhythmic

Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World

Championship ranking

First half in

ranking (n=96) Second half in ranking (n=30)

Difficulty value Mean sd min max Mean sd min max

Exchange difficulties 4.24* 0.93 2.20 7.10 3.59 0.98 2.10 6.30

Rotation difficulties 1.42* 0.75 0.00 3.50 1.09 0.53 0.00 2.10 *p<0.05

Fig. 2. Technical value of the difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines

clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking (*p<0.05).

Exchange Difficulties

As shown in Fig. 3, no significant difference was found in the number of

exchange difficulties types between the routines of the first versus those of the

second half of the World ranking. However, although not significant, the routines

Page 69: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

49

of the first half included more exchanges without body difficulties (3.90±2.20 vs.

3.43±1.68, respectively) and with body difficulties (2.84±1.88 vs. 2.83±1.84)

than those in the second half of the ranking. In addition, jumps were the

movement category mostly used for the exchanges of both ranking groups with

the rotations being the movement category less used, but these differences

were not significant (Fig. 3).

Fig. 3. Number of exchange difficulties with and without body difficulties presented in the

Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010 World

Championship ranking (*p<0.05).

On the other hand, the mean technical value of the exchanges without

difficulties included in the routines ranked in the first half was significantly higher

than the value of those used in the routines ranked in the second half but this

was not the case with the exchanges with body difficulties (Fig. 4).

Page 70: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

50

Fig. 4. Technical value of exchange difficulties with and without body difficulties presented in

the Rhythmic Gymnastics group routines clustered according to their position in the 2010

World Championship ranking (*p<0.05).

Balance Difficulties

There were significant differences in the number of balance difficulties between

the routines of the first half and those in the second half of the World ranking

(Table 4). The routines ranked in the first half had a higher number of class (a)

and (c) balance difficulties. In contrast, the routines in the second half of the

ranking had higher number of class (b), (e) and (g) balance difficulties (Table 4).

Table 4. Number of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines

clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking

(n=96) Second half in ranking

(n=30)

Number of balance difficulties Mean sd min max Mean sd min max

Free leg high (a) 3.09* 1.03 0.00 6.00 2.37 1.65 0.00 6.00

Free leg at horizontal (b) 1.16* 0.96 0.00 4.00 1.63 0.96 0.00 3.00

Dynamic on different body parts (c) 0.55* 0.82 0.00 3.00 0.07 0.25 0.00 1.00

Dynamic with wave (e) 0.14* 0.37 0.00 2.00 0.43 0.50 0.00 1.00

Bent support leg (g) 0.00* 0.00 0.00 0.00 0.27 0.52 0.00 2.00

*p<0.05

In addition, there were significant differences also in technical value of the

balance difficulties presented in the routines ranked in the first half and those

Page 71: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

51

ranked in the second half of the World ranking. More specifically, the routines

ranked in the first half had a higher difficulty value for balances in class (a) and

(c) while the routines ranked in second half had higher value balances of class

(e) and (g) (Table 5).

Table 5. Technical value of balance difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group

routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking (n=96) Second half in ranking (n=30)

Value of balance difficulties Mean values sd min max Mean values sd min max

Free leg high (a) 1.65* 0.56 0.00 3.40 1.19 0.94 0.00 3.40

Dynamic on different body parts (c) 0.32* 0.50 0.00 2.10 0.05 0.18 0.00 0.70

Dynamic with wave (e) 0.06* 0.18 0.00 1.00 0.19 0.24 0.00 0.50

Bent support leg (g) 0.00* 0.00 0.00 0.00 0.10 0.19 0.00 0.70

*p<0.05

Jump Difficulties

Significant differences were found in the number of jump difficulties when we

compared the routines in the first half of the ranking with those in the second

half of the 2010 World Championship ranking (Table 6). The routines in the first

half had a higher number of jumps in class (a) and (f) while all of the others

classes of jumps were more performed in the routines of the second half (Table

6). Interestingly, we did not record any occurrence in the class of “other” jumps

that includes the split and stag with change legs, scissor, enterlacé and butterfly

jumps.

Table 6. Number of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines

clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking (n=96) Second half in ranking (n=30)

Number of jump difficulties Mean sd min max Mean sd min max

Jeté with turn (a) 2.79* 1.04 0.00 5.00 2.17 1.12 0.00 4.00

Cossack (c) 0.55* 0.60 0.00 2.00 1.00 0.79 0.00 2.00

Fouetté (f) 0.04* 0.20 0.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00

Pike and straddle (g) 0.00* 0.00 0.00 0.00 0.13 0.35 0.00 1.00

*p<0.05

Moreover, we found significant differences in the technical value of jump

difficulties between the routines in the first half and those ranked in second half

Page 72: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

52

of the 2010 World ranking (Table 7). The routines ranked in the first half had a

higher difficulty values in split/stag and fouetté jumps but only the jeté with turn

presented a significant differences. While the routines ranked in the second half

had higher difficulty values in cossack, tuck/vertical jumps but only the

arch/cabriole and pike/straddle jumps presented a significant differences.

Table 7. Technical value of jump difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group

routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking (n=96) Second half in ranking (n=30)

Value of jump difficulties Mean sd min max Mean sd min max

Jeté with turn (a) 1.42* 0.57 0.00 3.00 0.99 0.53 0.00 2.20

Arch and Cabriole (d) 0.01* 0.03 0.00 0.10 0.03 0.08 0.00 0.30

Pike and Straddle (g) 0.00* 0.00 0.00 0.00 0.07 0.19 0.00 0.60

*p<0.05

Rotations Difficulties

There were significant differences in the number of rotation difficulties between

the routines of the first half and those of the second half of the World ranking

(Table 8). The routines of the first half had higher number of rotations in classes

(a), (c) and (f) while all of the other classes of rotations were more used in the

routines of the second half of the ranking (Table 8).

Table 8. Number of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group routines

clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking

(n=96) Second half in ranking

(n=30)

Number of Rotation difficulties Mean sd min max Mean sd min max

Fouetté (a) 0.85* 1.32 0.00 5.00 0.17 0.59 0.00 3.00

Rotations on flat foot (b) 0.46* 0.58 0.00 2.00 0.80 0.81 0.00 3.00

Free leg at horizontal (c) 0.50* 0.56 0.00 2.00 0.27 0.52 0.00 2.00

Rotations on body parts (f) 0.20* 0.40 0.00 1.00 0.07 0.25 0.00 1.00

*p<0.05

Significant differences were also found in the mean technical value of the

rotations used in the routines of the two subgroups. The routines of the first half

had higher mean values in the classes of rotations on body parts, with free leg

below horizontal but only the fouetté, and rotations with free leg at horizontal

Page 73: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

53

reported significant differences (Table 9). The routines of the second half, on

the other hand, had a higher value in the rotations on flat foot, with free leg high,

the cossack, and the rotations with shape change but without significant

differences.

Table 9. Technical value of rotation difficulties presented in the Rhythmic Gymnastics group

routines clustered according to their position in the 2010 World Championship ranking

First half in ranking

(n=96) Second half in ranking

(n=30)

Rotation difficulties value Mean sd min max Mean sd min max

Fouetté (a) 0.36* 0.51 0.00 2.50 0.07 0.22 0.00 0.90

Free leg at horizontal (c) 0.34* 0.39 0.00 1.20 0.13 0.24 0.00 0.70

*p<0.05

DISCUSSION

This study is the first to provide a quantitative and qualitative analysis of the

technical difficulties used in the group routines at the 2007, 2008, 2009 and

2010 Portimão World Cup. These 126 routines were clustered into two

subgroups according to their ranking at the 2010 World Championship. We

found no significant differences in the number of balances, jumps and rotations

performed between the routines ranked in the first, top half and those in the

second, bottom half of the World ranking. In addition, rotations were less used

in the group routines maybe because these are the most complex and time

dependent body difficulties. This makes them more unpredictable when trying to

demonstrate good synchronisation amongst five group gymnasts [5]. This

supports a previous report by Ávila-Carvalho, Palomero & Lebre [12] in a study

done with group routines of 5 hoops as well as with 3 ribbons and 2 ropes.

Other studies have also reported less use of rotations and balance difficulties in

comparison to the other body difficulties [8-11, 13, 14, 16]. However, the

present study is based on the new technical framework that has eliminated the

technical category of flexibility and most of these flexibility elements have been

moved to the balances category. In all of Rhythmic Gymnastics competition

studies [8-11, 13, 19] the jumps have been reported as the most used

difficulties. In our study, jumps were the second mostly used body difficulty

category independently of the routine’s position in the World ranking.

Page 74: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

54

The only significant differences between the routines ranked in the first versus

the second half of the ranking were in the exchange difficulties. This was

expected because of the higher risk of losing the apparatus. So the groups of

the higher competitive level included significantly more exchanges than the

weaker ones who had lower number of exchanges allowed by the FIG Code of

Points [17, 18] avowing losing of apparatus risk. A similar pattern has also been

reported by Sierra & Bobo [15], the authors reported a high frequent

occurrences in exchange actions. Despite the type of routine, individual versus

group [9, 16], the apparatus used [8, 10-12], and/or performance ranking the

type of body difficulties used is very similar. This limits the performance variety

during the competitions. This makes the routines not only repetitive and

monotonous but also very difficult to the judge.

Further analysis also showed that the routines ranked in the top half included

throws of higher risk and value in the exchanges than the lower ranked routines.

We also found that the better routines had significant higher value rotations than

the lower level routines. The main reason for this difference could be due to the

fact that is very difficult to achieve good synchronization between the five

gymnasts while rotating, and it is normal that the groups of lower technical level

do not choose this type of body element to perform during competitions. In fact,

the more successful routines not only had higher number of exchange and

rotation difficulties but also higher values in all difficulty categories.

Regarding the exchange difficulties, when we analysed the type exchanges we

found no significant differences between the two subgroups in the number of

exchanges performed without or with body difficulties. In addition, the

exchanges with body difficulties used in our routines were similar to those

reported by Ávila-Carvalho, Palomero & Lebre [12]. Other studies reported also

a higher number of actions without body difficulties in the exchange difficulties

[8, 10, 11, 15]. Jumps have been reported the most used body elements during

exchanges [8, 11, 12]. In our study the high level routines had more jumps and

rotations than the lower level routines. So, the lower level routines included

exchanges involving with less displacement (linear or rotational) because

stationary positions make the exchanges less risky [4].

When the balance difficulties were evaluated, we found significant differences in

the types of balances used by the two subgroups. In comparison to other

Page 75: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

55

Rhythmic Gymnastics group composition studies [8-11] the present study also

reports different predominant type of balances. According Avila-Carvalho &

Lebre [9], low amplitude balances, like on bent support leg category, are more

frequent in group than individual routines. Salvador [16] reported low amplitude

balances used in novice and junior routines. Rhythmic Gymnastics is

characterized by the spectacular amplitude and plasticity movement [20]

presenting a high aesthetic component [21]. It is, therefore, logical that the best

groups had more balances with high amplitude requirements than the groups in

the second half of the ranking. According to Laffranchi [22], flexibility is the main

physical quality required for the execution of most Rhythmic Gymnastics

technical elements. So if a group wants to compete for a higher place in the

ranking they must include balances of high amplitude in their routines.

According to Hrysomallis [23], in some sports high level athletes display greater

balance ability. Although we did not directly assess the balance ability of the

groups, it was clear from the analysis that the best groups choose balances of

higher amplitude making an effort to improve not only the difficulty but also the

artistic score [14].

Considering jump difficulties, the routines in the first, top half of ranking had

higher more complex jumps with a higher technical value (jeté with turn and

fouetté jumps categories) [5]. These types of jumps with rotation place a higher

demand on the gymnasts’ physical preparation that require a higher training

level [24]. In addition, a longer and a nonlinear jump promotes the artistic quality

[5, 7] and it is hard to perform with apparatus work. In a study about jumps

complexity Sousa & Lebre [25] reported that better gymnasts performed higher

and longer jumps. In the present study, the routines of the second half of the

ranking had higher number of cossack and pike/straddle jumps that do not

require high amplitude and have a short horizontal trajectory [5, 24] so they are

less demanding with apparatus work. When we analysed the technical value of

the jumps, the jeté with turn class of jumps had the highest value in both

subgroups. However, the groups ranked in the top half performed more jumps

of high value in this class. The groups in the second half of ranking performed

arch/cabriole and pike/straddle jumps of higher technical value in comparison to

the groups in the first half of the ranking, which means that the weaker groups

choose jumps requiring an easier execution technique [5].

Page 76: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

56

When analysing the rotation difficulties, although the rotations were the body

difficulty less used, it showed more variety. The better groups used more

complex rotation difficulties such as the fouetté, the free leg at horizontal and

the rotation on body parts. This could be attributed to the technical preparation

required for the execution of the fouetté rotations while performing rotations on

the floor (rotation on body parts) requires good apparatus handling [5]. In

previous studies, the fouetté was the rotation mostly used in elite group routines

[8, 10, 11] but not in individual routines [26]. Other studies also reported lesser

use of these rotations [9, 16]. The rotations on flat foot as well as the rotations

with free leg high were the rotations used in the lower ranked routines because

are easier. Salvador [16] also reported a high number of this kind of rotations in

non-elite routines.

When we analysed the technical value of the rotation difficulties used by the two

subgroups we also found some significant differences. The first half ranked

routines had a higher value in the fouetté and free leg at horizontal rotations

that the second half ranked routines. This could mean that the better routines

performed a higher number of rotations in these two types of difficulties in order

to increase their value. It is risky to perform a higher number of this type of

rotations because of the increased risk for mistakes and the added challenge of

synchronization amongst the five gymnasts of the group [5]. Rotations on flat

foot and free leg high were the ones with higher value for the routines in the

second half of the ranking because mentioned before these are rotations with

lower technical demands for both body and apparatus work.

The present study has some limitations that should be considered. The Code of

Points adjustments which have taken place every four years (Olympic cycle)

introduce some specific changes on the competition routines and in this study

we analysed the routines in 2007 and 2008 that were prepared according to a

different version of Code of Points than the routines from 2009 and 2010.

CONCLUSION

Body difficulties in Rhythmic Gymnastics group routines followed a pattern

consistent with their ranking. The main characteristic of the routine composition

was the focus on exchanges, balances and jumps difficulties and the lesser use

Page 77: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

57

of rotations. Amongst all body difficulties the jumps was the technical category

with the most limited variety while rotations although less used had more

variety. The main differences in the composition pattern between the routines in

the first, top half and those in the second, bottom half of the World ranking were

that the more successful routines: (i) had more and higher level exchanges and

rotations; (ii) the exchanges were done in connection with body difficulties

involving displacement and rotational movements; (iii) the exchanges without

body difficulties were more risky; (iv) had higher balance difficulty value from the

high amplitude movements, from body elements with strong technical

requirement, and from elements done in coordination with complex apparatus

work; (v) the difficulty value associated with jumps was mainly based on the

jumps involving rotation (jeté with turn); (vi) the difficulty value associated with

rotations was mainly based on the rotations with high level technique

requirement (fouetté) and with high level apparatus work. In closing, the limited

variety in the choice of body difficulties in the composition of Rhythmic

Gymnastics group routines makes them monotonous and compromises their

artistic value. This study provides updated information regarding the

mainstream strategies in the Rhythmic Gymnastics routine composition.

REFERENCES

[1] Bauch R. Controversial Topic: "Code de Pointage". Hamburg2001 [cited

2010 May 20]; Available from:

http://www.gymmedia.com/FORUM/agforum/bauch_code_e.htm.

[2] Bobo M, Sierra E. Una nueva propuesta de dificultades corporales en

gimnasia rítmica deportiva. Libro de resúmenes del VI Congreso de Educación

Física e Ciencias do Deporte dos Países de Lingua Portuguesa Deporte e

Humanismo en clave de Futuro. 1998.

[3] Lebre E. Technical principles for the new framework. Crossroads to the

Future. International Federation of Gymnastics Scientific Commission. 2011.

Page 78: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

58

[4] Russel K. Fundamentos. Basic Gym Fundamentos da Ginástica e da

literacia motora. Canada: Ruschkin; 2008. p. 1-6.

[5] Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie,

Fink H. Groups. In: FIG, editor. Rhythmic Gymnastics Technical Manual Level

3. Lousanne: FIG Academy; 2011. p. 3-55.

[6] Avilés M. Algunas consideraciones acerca de la composición y montaje

de los ejercicios competitivos en la Gimnasia Rítmica. 2001 [cited 2010 April

19]; Available from: http://www.efdeportes.com/efd33a/ritmica.htm.

[7] Lisitskaya T. Preparación coreográfica. In: Paidotribo E, editor. Gimnasia

Rítmica. Barcelona 1995. p. 39-64.

[8] Ávila-Carvalho L, Corte-Real A, Araújo C, Botelho M, Lacerda T, Lebre

E. Difficulty score for Rhythmic Gymnastics group exercises in Portimão 2007

World Cup Series. In: J. Cabri FA, D. Araújo, J. Barreiros, J. Dinis, A. Veloso,

editor. Book of abstracts of the 13th Annual Congress of the European College

of Sport Science. Lisbon: FMH; 2008. p. 149-50.

[9] Avila-Carvalho L, Lebre E. A Dificuldade dos Exercícios Individuais e de

Conjuntos de Elite de Ginástica Rítmica. Motricidade II Simpósio Internacional

de Performance Desportiva. 2011;8(S1):77-8.

[10] Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Difficulty score for Rhythmic

Gymnastics group routines in Portimão 2008 World Cup Series. Motricidade.

2009;5(3):93.

[11] Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Difficulty score in Group

Rhythmic Gymnastics. Portimão 2007/2008 World Cup Series. Palestrica

Mileniului III Civilizatie si sport. 2009;Anul X, 3(37):261-7.

[12] Ávila-Carvalho L, Palomero MdL, Lebre E. Body Difficulty Score (D1) in

Group Rhythmic Gymnastics in Portimão 2009 World Cup Series. In: FGP,

Page 79: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

59

editor. Da Prática à Ciência Artigos do 2º e 3º Congresso de FGP. Lisboa 2011.

p. 105-13.

[13] Caburrasi EF, Santana MV. Análisis de las dificultades corporales en los

Campeonatos Europeos de Gimnasia Rítmica Deportiva Granada 2002.

Granada2003 [cited 2009 December 9]; Available from:

http://www.efdeportes.com/efd65/grd.htm.

[14] Bobo M, Sierra E. Estudio de las repercusiones de los cambios de

código de puntuación en la composición de los ejercicios de gimnasia rítmica

en la técnica corporal. 2003 [cited 2011 September 3]; Available from:

http://www.cienciadeporte.com/congreso/04%20val/pdf/p3.pdf.

[15] Sierra E, Bobo M. Estudio de la variable técnica en los ejercicios de

conjunto en gimnasia rítmica deportiva. Actas del Primer Congreso de la

Asociación Española de Ciencias del Deporte. 2000:171-80.

[16] Salvador G. Body difficulty level evaluation in individual Rhythmic

Gymnastics routines of Portuguese young and junior gymnasts (abstract only)

[MS Thesis]. Porto: Porto University, Sports Faculty; 2009.

[17] Fédération International de Gymnastique. Code of Points Rhythmic

Gymnastics: 2005-2008. Lausanne: Comité technique Gymnastique Rythmique;

2005.

[18] Fédération International de Gymnastique. Group exercises. In: FIG,

editor. Code de Pointage Gymnastique Rythmique: 2009-2012. Lausanne:

Comité technique Gymnastique Rythmique; 2009. p. 67-87.

[19] Ávila-Carvalho L, Leandro C, Lebre E. 2009 Portimão Rhythmic

Gymnastics World Cup. Scores analysis. In: Cable NT, George K, editors. Book

of abstracts of the 16th Annual Congress of the European College of Sport

Science. Liverpool, UK.2011. p. 579-80.

Page 80: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Technical Elements of Rhythmic Gymnastics Group Routines

60

[20] Bobo M, Sierra E. Concepto e caracterización xeral. In: Lea, editor.

Ximnasia Rítmica Deportiva - Adestramento e competición. Santiago de

Compostela 1998. p. 31-43.

[21] Santos A. Flexibility and strength in Rhythmic Gymnastics: Portuguese

gymnasts’ evaluation (abstract only) [MS Thesis]. Porto: Porto University,

Sports Faculty; 2011.

[22] Laffranchi B. O treinamento de Alto Rendimento na Ginástica Rítmica. In:

SportsFaculty PU, editor. Planejamento, Aplicação e Controle da preparação

técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado nas

temporadas de competição Sport Science PhD thesis. Porto: Porto University.

Sports Faculty; 2005. p. 5-86.

[23] Hrysomallis C. Balance Ability and Athletic Performance. Sports

Medicine. 2011;41(3):221-32.

[24] Lebre E, Araujo C. Técnica Corporal. In: Porto Editora, editor. Manual de

Ginástica Rítmica. Porto 2006. p. 9-85.

[25] Sousa F, Lebre E. Biomechanical analysis of two different jumps in

rhythmic sports gymnastic. Proceedings of XIV symposium on biomechanics in

sports. 1996:416-9.

[26] Lebre E. Estudo da dificuldade dos exercícios apresentados pelas

ginastas individuais na Taça do Mundo de Portimão 2007. Actas do 2º

Congresso Nacional de Formação da Federação de Ginástica de Portugal.

2007:301-6.

Page 81: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

ESTUDO EMPÍRICO 2

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., & Lebre, E. Handling, Throws, Catches and

Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics. Science of Gymnastics

Journal. In press.

Page 82: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 83: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

63

Handling, Throws, Catches and Collaborations in Elite Group Rhythmic

Gymnastics

Abstract

Apparatus technique is crucial in the Rhythmic Gymnastics (RG) performance

evaluation because of its high impact on the final score and it is the particular

requirement of this sports. The technical vigour required in the use of apparatus

evidences the need to study the composition of high level routines. An analysis

of the apparatus work in high level group routines will give a new insight in the

understanding of RG. With this in mind, we used the groups’ composition forms

submitted during the Portimão World Cup series from 2007 to 2010 to analyse

the apparatus difficulty profile of the RG high level group routines. A total of 126

group routines from 28 countries were analysed. It is concluded that hoop

routines had the most balanced apparatus technique whereas the poorest

technical apparatus work was seen in clubs maybe because is the only double

apparatus. According to the competition success analysis, success in high level

RG group competition could be explained by: higher training volume (hours per

week) (43%), higher use of throws (6%) and collaborations with risk (16,5%).

These risky technical elements performed by the higher level groups require an

anticipation coincidence ability that is linked with the loss of visual contact with

the apparatus.

Keywords: Apparatus handlings, Throws, Catches, Collaborations, Group

Rhythmic Gymnastics

Page 84: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

64

Introduction

Group rhythmic gymnastics (RG) was included in the Olympic Games for the

first time in 1996 in Atlanta, Georgia, United States. Since then, the standards

of group performance have progressively improved. The RG Code of Points

(CoP) of the International Federation of Gymnastics (FIG) provides the

universal guidelines established by the scientific and technical committees with

the objective to evaluate the performance and promote the development of the

sport.

As the CoP changes every Olympic cycle, the routine requirements become

more demanding and increasingly difficult (Lisitskaya, 1995). According to Bobo

(2002) the RG performance evaluation is a judgment process and not an

arbitration. The author explains that the main difference is that in RG there is no

direct confrontation between gymnasts, the judge is not involved in the routine

development, and the judge has to evaluate the performance according to a set

of agreed guidelines namely the CoP. In addition, the judge evaluates

simultaneously technical and artistic/expressive parameters (Bobo, 2002). This

requires high intellectual activity and experience. Aesthetic and technical

judgment share emotional perception, as well as detailed and objective analysis

of the routine. This process requires a comprehensive and analytical

understanding of RG, difficult to reconcile issues in a single perception (Bobo,

2002).

The RG performance is evaluated in a competition setting by a final score that

includes 3 sub-scores: Difficulty, Artistic and Execution (Fédération International

de Gymnastique, 2009a). The main liability of the final score depends on the

apparatus (one component of Difficulty) and Artistic score (Lebre, 2007). This is

why RG is a sport that requires increased coordination of body and apparatus

movements (Τsopani, Dallas, Tasika, & Tinto, 2012).

The increasing apparatus demands have made this component of the final

score more precise in last modifications of CoP (Avila-Carvalho et al., 2008).

Apparatus difficulty is crucial in the performance evaluation because of its high

impact on the final score. According to Avilés (2001), the current trend in the

routine composition is the increase in variety of both body and apparatus

movements, an originality search, a high level of technical skill in apparatus

Page 85: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

65

handling together with a high execution efficacy in specific technical elements,

the development of a strong identity based on the individual or group

characteristics, an increase in the number of risk and outstanding elements in

the composition, and the increase in artistic value of the composition. According

to Lisistskaya (1995), the virtuous interaction to the gymnasts with the

apparatus increased the difficulty of the apparatus elements in the RG routines

that characterizes the evolution of the sport. In group routines the success is

achieved when there is a high degree of synchrony between the gymnasts and

apparatus movements (Lisitskaya, 1995).

The high technical requirements in RG for both body and apparatus movement

require coach’s constant attention to guarantee appropriate execution not

allowing an automation of incorrect movements (Botti & Nascimento, 2011). A

correct distribution in space and a balanced conceptual and emotional

expression of the different group work are also according to Lisitskaya (1995)

success requirements in RG group routines. In RG practice, there is a concern

both with refinement and improvement of technique, and with the physical and

motor performance of the gymnasts (Botti & Nascimento, 2011). According to

the authors, the RG practice sessions were generally long, homogeneous, and

repetitive. Gymnasts are required to apply high level technique in order to

achieve the specific movements’ complexity while also demonstrate creativity,

beauty, feelings, sensations, behaviours and actions (Botti & Nascimento,

2011).

Anticipation and synchronicity are additional required and trained abilities that

RG gymnasts must develop in order to achieve a successful apparatus

technique. This is the ability to anticipate the trajectory of a visual stimulus

moving in space, and to organize a motor response based on temporal

anticipation (Rodrigues, Vasconcelos, Barreiros, & Barbosa, 2009). This

capacity allows, for example, the interception trajectory, such as a ball passed

between two opposing athletes (Rodrigues, Carneiro, Cabral, Vasconcelos, &

Barreiros, 2011). In RG, throws, catches and collaborations, the apparatus

trajectory and speed drive the body action and amplitude necessary for an error

free catch of the apparatus. The general criteria of judges assessment are

quantitative (number and variety of body and apparatus elements) and

qualitative (difficulty level and execution quality) (Bobo, 2002).

Page 86: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

66

The technical vigour required in the use of apparatus evidenced the need to

study the composition of high level routines. However, the literature on

apparatus technical analysis is sparse. There are very few studies (Lebre,

1993, 2007) including our previous apparatus studies, related to the specific

requirements of this sport. An analysis of the apparatus work in high level group

routines will give a new insight in the understanding of RG. With this in mind, we

used the groups’ composition forms submitted during the Portimão World Cup

series from 2007 to 2010 to analyse the apparatus difficulty profile (handling,

throws, catches and collaborations) of the RG high level group routines.

Methods

Subjects

A total of 126 group routines from 28 countries were analysed. Data were

collected during 4 years (2007 to 2010) during the RG World Cups in Portimão,

Portugal. This study was approved by the FIG Scientific Committee and World

Cup Organization. The analysis of the apparatus elements in each routine

composition was carried out based on the information provided by the

competition forms that each group has to provide prior to the competition. We

worked based on the forms instead on the video recording because in order to

ensure that the analysis would not be affected by mistakes made during the

group’s performance in the competition.

Methodology

First, the sample (126 group routines) was split in four groups according to the

type of apparatus (rope, hoop, clubs and ribbon). Each RG group had to

perform two competition routines, one with five similar apparatus and other with

two different apparatus. Once the sample was split according to the apparatus

type then we grouped the 189 different routines was split by apparatus types

into two apparatus routines. Then we further classified all the apparatus

handling in three main categories according to the arm movement amplitude

(short and large handlings), and if the apparatus movement was performed on

the gymnasts’ body or on the floor. Table 1 presents the included apparatus

movements in the different handling categories by apparatus.

Page 87: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

67

Table 1. Handling categories by apparatus

Apparatus/

Handlings Short Handlings Large Handlings On body or Floor Handling

Skips/hops into the

rope

Passing into the apparatus

Handling (swigs, 8 movements, circumduction)

Tosses

Rotation with open and stretched rope held in the middle or in end

All apparatus movement without hands

All apparatus movement on the floor

Hand rotations

Rotations around

them axis

Passing into the apparatus

Handling (swigs, 8 movements, circumduction)

All apparatus movement without hands

All apparatus movement on the floor

Passing over the apparatus

Roll on the floor

Roll on the body

Mills

Asymmetric movements

Handling (swigs, 8 movements, circumduction)

All apparatus movement without hands

All apparatus movement on the floor

Snakes

Spirals

Tosses

Handling (swigs, 8 movements, circumduction)

Boomerang

All apparatus movement without hands

All apparatus movement on the floor

Snakes on the floor

Spirals on the floor

Legend: - rope, - hoop, - clubs, - ribbon

A ranking analysis was then done according to the 2010 Moscow World

Championship placements in order to examine if the choice of handling

elements and the weekly training volume (training hours per week) had a

relationship with the performance result. Weekly training volume was

determined by the training hours per week via questionnaire with two questions

(How many training sessions have you per week? How many hours you train in

each training sessions?). To this end, we grouped the competition routines into

two groups according to their ranking. The finalists group included the top eight

groups and the non-finalists group included all remaining competition routines.

Then we compared the total number and difficulty value of throws and catches

between finalists and non-finalists. Apparatus throws and catches are a

fundamental technical movements to RG apparatus, it will be considered a

throw when the gymnasts projects the apparatus in the air, in coordination or

not with body movements, catches will be considered only those performed by

the same gymnast that throw the apparatus. Additional criteria that increase the

apparatus difficulty in throws and catches elements score according to the CoP

were also considered. These common throws and catches additional criteria

Page 88: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

68

were: 1) without hands help, 2) outside of visual contact, 3) during a flight, 4)

during a body rotation, 5) below the leg(s), 6) with a total or partial body passing

in the apparatus, and 7) in floor position. The special throws categories were: 1)

re-throw, and 2) without hands with other apparatus.

The last analysis was in regards to the elements of collaborations among

gymnasts according to the CoP. The collaborations are technical cooperation

elements unique to the group routines. This kind of group technique can be

performed by all gymnasts or by part of the group, in direct contact or by the

apparatus, moving in different directions, formations or travelling types. We

classified the technical collaborations in three categories: 1) collaborations

without apparatus throw, 2) collaborations with apparatus throw, and 3)

collaborations with risk. The last must be performed with apparatus throw and

loss of visual contact with the apparatus before the catch. With this type of

collaborations the group can further increase the technical value if the gymnasts

pass above, below or through one or several apparatus or partners during the

apparatus flight, or if the gymnasts pass through the apparatus during the flight.

Statistical Analysis

For the statistical analysis we used the Statistical Package for the Social

Sciences - Version 20.0 (SPSS 20.0, Chicago, USA).

Descriptive statistics were calculated using the mean values as a measure of

central tendency and standard deviation (sd) as measure of dispersion. When

data distribution normality was verified by the Kolmogorov-Smirnov we used

student t-test to determine whether there were significant differences between

groups. When data distribution normality wasn´t verified non-parametric tests

were applied (Kruskal-Wallis and Mann-Whitney) to determine whether there

were significant differences between groups.

Regression analysis was used to analyse the relationship between ranking

position (dependent variable), and the independent variables of handling

categories, throws and catches, collaboration elements, and training volume

(weekly training volume).

Significance level was set at α = 0.05 (corresponding to a confidence level of

95%).

Page 89: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

69

RESULTS

Significantly higher value of short handlings was found in ribbon compared with

all other apparatus (Table 2).

Table 2. Descriptive and Inferential statistics of handling categories by

apparatus.

Apparatus Statistics/Categories Short

handling Large

handling On body/floor

handling Sum

handling

(n=63)

mean±sd 2,97±2,35 22,62±8,71 1,83±1,67 27,41±9,76

Min.- Max. 0-9 5-42 0-7 9-48

(n=63)

mean±sd 4,30±4,30 6,76±4,58 6,87±3,23 17,94±8,24

Min.- Max. 0-20 0-19 2-16 3-36

(n=35)

mean±sd 7,03±4,00 3,11±2,47 1,00±1,08 11,14±4,55

Min.- Max. 0-15 0-10 0-4 4-22

(n=28)

mean±sd 22,75±5,67 8,25±5,20 2,71±2,62 33,71±7,65

Min.- Max. 11-36 0-20 0-10 20-46

Kruskal-Wallis test P= ˂0,001* ˂0,001* ˂0,001* ˂0,001*

Post-hoc comparison

(Mann-Whitney test)

p˂=0,001

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

vs

Legend: - rope, - hoop, - clubs, - ribbon, Min. – minimum, Max. – maximum,

*p ˂0,001

No significant differences were found in short handlings between rope and

hoop. In the large handling category, rope had significantly higher mean value

compared with all other apparatus. No significant differences were found in the

large handlings between ribbon and hoop (Table 2). Significantly higher mean

value of on body or floor handling category was found in hoop compared with all

other apparatus while no significant differences were found in this category

between rope and ribbon. Only in clubs we found significant differences in all of

the three apparatus handling categories, where a significantly lower value was

found in two of the three handling categories (Table 2). In terms of Sum

Page 90: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

70

handlings, significant higher values were found in both the ribbon and the rope

as compared with all other apparatus (Table 2).

The regression analysis used to further examine whether handling technique in

each apparatus was associated with the World Championship ranking position

of each group, had shown that only the On body and/or floor handling with hoop

was significantly positively related to the ranking position (β=0,704; r2=0,064;

p=0,046). According to these results, the group routines that had less on body

and/or floor handling in hoop routines had a better ranking position. On the

other hand the regression analysis has shown that weekly training volume was

negatively associated with the World Championship ranking position (β=-0,599;

r2=0,424; p˂0,001). According to these results, the groups who trained more

hours per week had a better ranking position and the weekly training volume

explained 42% of the competition results.

Throws and catches quantitative (number of use) and qualitative value

(technical value according to CoP) according to the final ranking position are

shown in Table 3.

Table 3. Descriptive and Inferential statistics of throw and catches according to

the final ranking position of the group routine.

Ranking Finalists

(n=54)

Non Finalists

(n=72)

T-test (a)

Mann-Whitney test (b)

Categories Mean±sd Min. Max. Mean±sd Min. Max. P=

Throw (nº) (n=51/70) 10,04±4,19 3,00 19,00 9,26±4,11 1,00 20,00 0,307 (a)

Throw (value) 1,09±0,49 0,30 2,30 1,01±0,47 0,10 2,20 0,335 (a)

Catches (nº) 6,06±4,64 0,00 22,00 5,40±4,80 0,00 19,00 0,288 (b)

Catches (value) 0,92±0,65 0,00 2,60 0,79±0,67 0,00 2,50 0,237 (b)

Legend: nº - number, n – sample, value – according to FIG code of points, sd - standard

deviation, Min. – minimum, max. - Maximum

As shown, although the value of throws and catches was higher in the finalists’

than in the non-finalists’ routines this difference was not significant. In addition,

the regression analysis had shown that only throws were significantly negatively

related with the ranking position both in terms of the number of throws used

(β=-0,545; r2=0,062; p=0,006) and of the technical value of throws used (β=-

Page 91: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

71

4,468; r2=0,057; p=0,007). According to these, the group routines that had more

throws (number and technical value) were better ranked.

The quantitative (number of use) and qualitative (technical value according to

CoP) results for collaborations according to the final ranking are shown in Table

4.

Table 4. Descriptive and Inferential statistics of collaboration elements

according to the final ranking position.

Ranking position Finalists (n=54) Non finalists (n=72) Mann-Whitney (a)

T-test (b)

Categories Mean±sd Min. Max. Mean±sd Min. Max. P=

Collaborations without throw (nº) 2,24±1,78 0 6 2,33±1,67 0 8 0,769 (a)

Collaborations with throw (nº) 4,24±2,81 0 12 3,60±2,35 0 9 0,165 (b)

Collaborations with risk (nº) 5,93±2,00 2 10 4,97±1,71 2 10 0,005* (b)

Collaborations without throw (value) 0,22±0,18 0,00 0,60 0,23±0,17 0,00 0,80 0,769 (a)

Collaborations with throw (value) 0,96±0,62 0,00 2,60 0,81±0,55 0,00 2,10 0,176 (b)

Collaborations with risk (value) 2,86±0,89 1,00 4,50 2,49±0,81 0,80 5,00 0,017* (b)

Legend: nº - number, n – sample, value – according to FIG code of points, sd - standard

deviation, Min. – minimum, Max. – maximum, * p ˂0,02

Only the collaborations with risk (number and technical value) showed

significant differences between the finalists and the non-finalists.

This was confirmed by the regression analysis as only the collaborations with

risk was significantly negatively related to the ranking position both in terms of

their number (β=-1,924; r2=0,165; p˂0,001) and their technical value (β=-3,469;

r2=0,112; p˂0,001). According to these, the group routines that had more

collaborations with risk in the routines had a better ranking. Furthermore, the

number collaborations with risk explained 16,5% of the competition’s final

ranking.

DISCUSION

This study is one of few that attempted to quantify the apparatus technical

elements included in the elite RG group routines. From this analysis it is

apparent that the technical apparatus elements used in the routine composition

varies according to the type of apparatus. This is consistent with the previous

study by Bobo (2002) on individual routines according to which the apparatus

Page 92: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

72

choice has to do with both its nature and specific characteristics (Vidal, 1997)

(size, shape, weight).

Apparatus Handling

According to our previous studies, (Avila-Carvalho et al., 2008; 2009, 2011) the

passing of the apparatus and tosses elements were the most common technical

elements used by the group routines with 5 ropes in the World Cups of 2007

and 2008. In the present study, these specific rope elements were included into

the large handlings, which again was the category of the highest value. The

rope technical category with the lowest mean value was the short and on body

or floor handlings. In general, the rope has been described as the apparatus of

a low versatility in terms of apparatus technique (Bozanic & Miletic, 2011). In

addition, the skips and hops into the rope was less used apparatus category

previously reported in 5 rope routines (Ávila-Carvalho et al., 2009). This kind of

elements was included in short handling category and their inclusion in high

level group routines was decreased from 2007 to 2008 (Ávila-Carvalho et al.,

2011). Rope’s physical characteristics, deformable and soft, create a challenge

in performing, error free technical elements without hands or in a floor position

and this explains the minimal use and low mean value of handling on the body

or on the floor.

According to Ávila-Carvalho, Palomero, & Lebre (2009), the hoop handling

movements (large handling in our study) was the most used skill in the 3 hoops

and 4 clubs high level group routines. In our study the on body or floor handling

was the highest used skill of hoop. However, the large total number of skills

included in this category may have influenced these results. Unlike the previous

studies, where handling and rotation elements reported the highest mean value

in hoop group routines (Avila-Carvalho et al., 2008; Ávila-Carvalho, Palomero, &

Lebre, 2010a), in our study were the on body or floor handling elements that

presents the highest mean value in hoop routines. This means that the handling

and rotation elements were executed without hands and on floor position

explaining the higher values in on body or floor handlings in our study. This

suggests that elite RG group routines with hoop present a superior apparatus

mastery that is not so evident in the other apparatus. This agrees with previous

studies that have reported a higher versatility in hoop technique over that seen

Page 93: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

73

in rope, ball and clubs. Versatility in RG means that, using each apparatus, the

gymnasts can perform a variety of elements in a variety of combinations,

including the use of different body parts (Bozanic & Miletic, 2011).

The clubs was the only apparatus that reported a significant difference

compared with all of the others apparatus, in all of handling categories

analysed. This suggests that clubs present a higher technical challenge.

According to Ávila-Carvalho, Palomero, & Lebre (2011), the asymmetric

movement was the least used technical category in hoop/clubs elite group

routines in 2007 and 2008. This technique was included in the large handling

category of our study that was also the least used apparatus handling for all

apparatus analysed. For clubs, the highest technical value was recorded in the

category in short handlings, which include only mills, which is characterized by

small, repetitive, figure eight rotations, with same amplitude, same speed, in the

same direction but executed in different time with both hands. Although mills

used in hoop/clubs routines have previously reported high values mills

technique decreased from 2007 to 2008 World Cup competitions (Ávila-

Carvalho et al., 2011). In fact, clubs was the only apparatus with a lower value

in three of the four handling categories analysed. According to Tsopani et al.

(2012), the low value of qualitative execution in clubs is because clubs require a

clean execution by both hands and this requires a high coordination level (Vidal,

1997). This low qualitative technique in clubs could be linked with internal data

memory, otherwise preceded experience (Τsopani et al., 2012). Most humans

preferentially use their right hand in daily activities, while about 10% use the left

hand (Rodrigues et al., 2009). One factor that seems to affect more or less

functional asymmetry is the task complexity. In clubs, gymnasts perform the

majority of elements with both hands, which requires perfect coordination

between them, as well as between the apparatus and body difficulties and

between the group gymnasts.

In ribbon, the Ávila-Carvalho, Palomero, & Lebre (2010a) study reported higher

use of snakes and spirals. In our study these elements were included in the

category of short handling, which was also the most used ribbon category and

with the highest reported values amongst all apparatus analysed. We think that

due to its flexible nature, ribbon must be in constant motion in order not to lose

its form and result in technical error as specified in the CoP (Fédération

Page 94: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

74

International de Gymnastique, 2009a). This constant apparatus motion may

have been the reason for the higher handling values observed in ribbon. On the

other hand, snakes and spirals are the typical ribbon handling elements (Bobo

(2002).

Apparatus and Collaboration techniques by ranking position

In RG, gymnasts are expected to execute a high number of motor skills in order

to structure their competitive routines (Τsopani et al., 2012). According to the

CoP, the body technical elements are valid only if executed in conjunction with

apparatus technical elements leading to a more complex and demanding

performance. Thus, for a group to achieve higher ranking position a complex

coordination between body and apparatus work is required. To this end, the RG

practice sessions are generally long, homogeneous, and repetitive, and are

focused on the refinement and improvement of technique, including physical

and motor performance of the gymnasts (Botti & Nascimento, 2011). Such

sessions result in better recall of information in executing the skills (Τsopani et

al., 2012). It was, therefore, not surprising that weekly training volume explained

42% of competition success.

Previous studies on apparatus technique in RG group routines reported higher

values related to throws criteria than catches elements (Avila-Carvalho et al.,

2008; Ávila-Carvalho et al., 2009, 2010a, 2011). In the routines analysed, the

authors reported a generalized strategic decision by elite groups to increase

throws difficulties and decrease catches difficulties (Ávila-Carvalho et al., 2011).

However, when the routines were performed with two different apparatus more

catches elements were performed (Avila-Carvalho et al., 2008; Ávila-Carvalho

et al., 2009, 2011). The specific throw criterion that had been mostly used by

elite groups was the throw elements during flight (Ávila-Carvalho et al., 2010a;

Ávila-Carvalho, Palomero, & Lebre, 2010b). In terms of catches the specific

criterion previously used varied according to the apparatus. For flexible

apparatus like ribbon and rope, there was higher use of catches during a

rotational body element because of the movement fluidity needed to preserve

the apparatus’ form as per the CoP requirements. For the routines performed

with rigid apparatus (hoop), most catches were performed without hands help

(Ávila-Carvalho et al., 2010a, 2010b). In the present study there were also

Page 95: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

75

higher values related to throws’ criteria than to catches’ criteria, but with no

differences between the finalists and the non-finalists groups. According to the

CoP (Fédération International de Gymnastique, 2009b), the use of catches

criteria can result to equally high technical values as throws elements. Thus, the

choice of apparatus elements depends on the coach’s strategy to increase the

value of the composition by a less risky way. However, the use of different kind

of catches could be more valuable as they can increase the artistic impression

of the routine. According to the regression analysis, the group routines that

utilized more throws criteria had a better ranking position. The best RG groups

presented a more risky apparatus technique that required a momentary loss of

contact between gymnasts and apparatus.

Only the collaborations with risk reported significant differences between

finalists and non-finalists group routines. Previous studies have also reported

high values in collaborations with risk, when the routines were performed with

same apparatus like 5 ropes or hoops (Avila-Carvalho et al., 2008; Ávila-

Carvalho et al., 2009, 2010a), or during pre-Olympic, preparatory competitions

(Ávila-Carvalho et al., 2011). When the competition routines were performed

with two different apparatus like 3 ribbons & 2 ropes (Ávila-Carvalho et al.,

2010a), or 3 hoops & 4 clubs (Avila-Carvalho et al., 2008; Ávila-Carvalho et al.,

2009, 2011) the collaborations mostly used were those performed with throw.

However, when we analysed the collaborations according to the ranking

position, we didn´t find any difference between groups in collaborations with

throw.

The risk in collaboration technical elements is characterized by the loss of visual

contact with the apparatus during the throw. This loss of visual contact with the

apparatus increases the gymnast’s anxiety that may in turn result in

coordination and balance difficulties, and reduced focus and attention. This

decreases efficiency in processing information by interfering in the sense-

perceptive, decision-making and implementation mechanisms (Ariza-Vargas,

Domínguez-Escribano, López-Bedoya, & Vernetta-Santana, 2011). These

observations induce a strategic choice by the coaches to use risky

collaborations in the composition of higher level routines to catch the jury

attention and to promote a public surprise. The more experienced gymnasts

may experience less anxiety with this visual constraint. According to Davlin et

Page 96: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

76

al. (2001), the vision is largely responsible for balance maintenance. However,

the role of visual cues for gymnasts is still under debate. Vuillerme et al. (2001)

demonstrated that gymnasts are less affected by the loss of vision during

balance tasks as they were more capable than other athletes to cope with the

lack of vision. The anticipatory timing or coincidence-anticipation (CA) is a term

developed by Belisle (1963) and is the ability to anticipate the trajectory of a

visual stimulus moving in space, and to organize a motor response based on

temporal anticipation (Rodrigues et al., 2009). In collaborations with risk, the

gymnasts have to predict the body’s rotational movement (displacement and

speed) that allows the apparatus interception in the right place at the right time.

This is supported by a study by Rodrigues et al. (2011) according to which old

groups demonstrated higher accuracy in the execution of complex tasks. This

suggests that higher experience and ability to coordinate and modify responses

based on the feedback processes of both receptors and effectors can lead to

increased accuracy (Rodrigues et al., 2011). If one assumes that the best group

routines were performed by more experienced gymnasts, it is not surprising that

these routines had more risk elements that require a high CA ability.

The present study has some limitations that should be considered. The CoP

adjustments which have taken place every four years (Olympic cycle) introduce

some specific changes on the competition routines and in this study we

analysed the routines in 2007 and 2008 that were prepared according to a

different version of Cop than the routines from 2009 and 2010.

CONCLUSION

It is concluded that hoop routines had the most balanced apparatus technique

whereas the poorest technical apparatus work was seen in clubs maybe

because is the only double apparatus. According to the competition success

analysis, success in high level RG group competition could be explained by:

higher training volume (hours per week) (43%), higher use of throws (6%) and

collaborations with risk (16,5%). These risky technical elements performed by

the higher level groups require a coincidence anticipation ability that is linked

with the loss of visual contact with the apparatus.

Page 97: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

77

REFERENCES

Ariza-Vargas, L., Domínguez-Escribano, M., López-Bedoya, J., & Vernetta-

Santana, M. (2011). The Effect of Anxiety on the Ability to Learn

Gymnastic Skills: A Study Based on the Schema Theory. Sport

Psychologist, 25(2), 127-143.

Avila-Carvalho, L., Corte-Real, A., Araújo, C., Botelho, M., Lacerda, T., & Lebre,

E. (2008). Artistic value score for Rhythmic Gymnastics group exercises

in Portimão 2007 World Cup Series. In F. A. J. Cabri, D. Araújo, J.

Barreiros, J. Dinis, A. Veloso (Ed.), Book of abstracts of the 13th Annual

Congress of the European College of Sport Science, Sport Science by

the sea (pp. 150-151). Lisbon: FMH.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2009). Artistic score for

Rhythmic Gymnastics group routines in 2008 Portimão World Cup

Series. Motricidade, 5(3), 94.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2010a). Apparatus difficulty

in groups routines of elite rhythmic gymnastics at the Portimão 2009

World Cup Series. Science of Gymnastics Journal, 2(3), 29-42.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2010b). Mastery and risk

with throw in apparatus difficulty of elite rhythmic gymnastics groups.

Anais do II Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de

Competição (SIGARC), 195-201.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2011). Estudio del valor

artístico de los ejercicios de conjunto de Gimnasia Rítmica de la Copa

del Mundo de Portimão 2007 y 2008. Apunts. Educación Física y

Deportes, 1.er trimestre(103), 68-75.

Avilés, M. (2001). Algunas consideraciones acerca de la composición y montaje

de los ejercicios competitivos en la Gimnasia Rítmica Retrieved April 19,

2010, from http://www.efdeportes.com/efd33a/ritmica.htm

Belisle, J. (1963). Accuracy, reliability, and refractoriness in a

coincidenceanticipation task. Research Quarterly(34), 271-228.

Bobo, M. (2002). El juicio deportivo en Gimnasia Rítmica. Una propuesta de

evaluación basada en indicadores de rendimiento. (Ph.D. thesis),

Universidad da Coruña, Coruña.

Page 98: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

78

Botti, M., & Nascimento, J. V. (2011). The teaching-learning-training process in

Rhythmic Gymnastics supported by the ecological theory. Science of

Gymnastics Journal, 3(1), 35-48.

Bozanic, A., & Miletic, D. (2011). Differences between the sexes in technical

mastery of rhythmic gymnastics. Journal of sports Sciences, 29(4), 337-

343.

Davlin, C. D., Sands, W. A., & Shultz, B. B. (2001). The role of vision in control

of orientation in a back tuck somersault. Motor Control, 5(4), 337-346.

Fédération International de Gymnastique. (2009a). Code de Pointage

Gymnastique Rythmique: 2009-2012 FIG (Ed.) Retrieved from

http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html

Fédération International de Gymnastique. (2009b). Individual exercises -

apparatus difficulty. In FIG (Ed.), Code de Pointage Gymnastique

Rythmique: 2009-2012 (pp. 48-60). Lausanne. Retrieved from

http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html

Lebre, E. (1993). Estudo comparativo das exigências técnicas e

morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. (PhD thesis), Sports

Faculty, Porto University, Porto.

Lebre, E. (2007). Estudo da dificuldade dos exercícios apresentados pelas

ginastas individuais na Taça do Mundo de Portimão 2007. Actas do 2º

Congresso Nacional de Formação da Federação de Ginástica de

Portugal, 301-306.

Lisitskaya, T. (1995). Preparación coreográfica. In E. Paidotribo (Ed.), Gimnasia

Rítmica (pp. 39-64). Barcelona.

Rodrigues, P., Carneiro, S., Cabral, I., Vasconcelos, O., & Barreiros, J. (2011).

Efeito da complexidade da tarefa, idade e género na assimetria motora

funcional de crianças destrímanas e sinistrómanas. Motricidade, 7(4),

63-71.

Page 99: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Apparatus technique in Group Rhythmic Gymnastics

79

Rodrigues, P., Vasconcelos, O., Barreiros, J., & Barbosa, R. (2009). Manual

asymmetry in a complex coincidence-anticipation task: handedness and

gender effects. Laterality, 14(4), 395-412.

Vidal, A. (1997). La Dimensión Artística de la Gimnasia Rítmica Deportiva.

(PhD thesis), Universidad de Vigo, Pontevedra.

Vuillerme, N., Danion, F., Marin, L., Boyadjian, A., Prieur, J. M., Weise, I., &

Nougier, V. (2001). The effect of expertise in gymnastics on postural

control. Neuroscience Letters, 303(2), 83-86.

Τsopani, D., Dallas, G., Tasika, N., & Tinto, A. (2012). The effect of different

teaching systems in learning Rhythmic Gymnastics apparatus motor

skills. Science of Gymnastics Journal, 4(1), 55-62.

Page 100: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 101: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

ESTUDO EMPÍRICO 3

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E.

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic

gymnasts according to their chronological age. Science & Sports Journal, in

press.

Page 102: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 103: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

83

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic

gymnasts according to their chronological age

Abstract

Purpose of the present study was to analyse anthropometric, body composition

profile, onset of menarche and training experience of young and adult elite

group rhythmic gymnasts (GRG). Eighty four GRG, who participated in the

2009/2010 RG World Cup were evaluated. Body Mass Index (BMI) was

calculated and relative body fat (% BF), fat mass (FM) and lean body mass

(LBM) were estimated from skinfold thicknesses (suprailiac, triceps, thigh and

calf) and circunferences (arm, thigh and calf). Age at menarche was recorded

using a questionnaire. Results: Elite GRG had a similar height, % BF, FM and

waist/hip ratio profile no matter their chronological age (20.5±1.7 vs. 16.5±0.9

yrs. old), but the values were higher than those reported in previous RG studies.

However, the adult elite RG had a higher BMI than younger gymnasts (19.0±1.2

vs. 18.5±1.4 Kg/m2) both at the normal range. The absolute and relative LBM

(Kg; %) were higher in the adult gymnasts with higher training experience level

(25.0±2.5 vs. 27.5±2.5 Kg; 48.4±2.1 vs. 50.6±2.1 %). The younger gymnasts

began training RG earlier (6.1±1.2 vs. 6.8±1.7 yrs. old) suggesting, nowadays

an earlier specific initiation in RG and had a lower training experience (10.3±1.6

vs. 13.4±2.5 yrs). The younger gymnasts recorded earlier onset of menarche

(14.8±1.1 vs. 16.6±1.2 yrs old). Years of training before menarche and

chronological age were both correlated with age at menarche: the greater the

years of training before menarche and the older the chronological age, the later

the age at menarche.

Key words: anthropometric measures, body fat, training, menarche, group

rhythmic gymnasts

Page 104: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

84

Profiles anthropométriques et âge de la ménarque des gymnastes de

gymnastique rythmique d’ensemble de haut niveau selon leur âge

chronologique

Résumé

Le but de cette étude était d’analyser le profil anthropométrique, la composition

corporelle, l'âge de la ménarque et l'expérience dans le sport des gymnastes

des ensemble d'élite de Gymnastique Rythmique (EGR). Quatre-vingt-quatre

gymnastes d’ensemble, qui ont participé à la Coupe du Monde 2009/2010 de

GR ont été évaluées. L’indice de masse corporelle (IMC) est calculé et la

graisse corporelle relative (% GC), la masse grasse (MG) et la masse maigre

du corps (MMC) sont estimées à partir des plis cutanés (suprailiac, triceps,

cuisse et mollet) et périmètres du corps (bras, cuisse et mollet). L'âge de la

ménarque a été déterminé à partir d’un questionnaire. Résultats: Les valeurs de

taille, le % GC, la MG, le ratio de taille/hanche sont équivalents entre les

groupes quel que soit l’âge (20.5±1.7 vs. 16.5±0.9 ans) et sont plus élevés que

dans la plupart des précédentes études en GR. Mais les gymnastes adultes ont

un IMC plus élevé que les gymnastes jeunes (19.0±1.2 vs. 18.5±1.4 Kg/m2)

mais toujours dans la normalité. La MMC absolue et relative (kg, %) est plus

élevée chez les gymnastes adultes avec plus d’expérience dans le sport

(25.0±2.5 vs. 27.5±2.5 Kg; 48.4±2.1 vs. 50.6±2.1 %). Les gymnastes jeunes ont

commencé plus tôt dans GR (6.1±1.2 vs. 6.8±1.7 ans) suggérant une tendance

actuelle pour un début plus précoce dans la GR mais ont une expérience

d'entraînement moins longue que les adultes (10.3±1.6 vs. 13.4±2.5 ans). Les

gymnastes jeunes ont une ménarque plus précoce que les adultes (14.8±1.1

vs. 16.6±1.2 ans).

L’augmentation des années d’entraînement avant la ménarque et l'âge

chronologique expliquent un retard de l’âge de la ménarque parmi les

gymnastes élite de GR.

Mots clés: mesures anthropométriques, graisse corporelle, entrainement,

ménarque, gymnastique rythmique d’ensemble

Page 105: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

85

INTRODUCTION

The prerequisites of athletic success in many sports rely to a great extent upon

physical characteristics, including anthropometric dimensions and body

composition [1]. Over the last decades, many studies have been conducted in

order to define what could be the ideal body shape for different sports. Although

the morphological profile does not guarantee a higher level performance in a

particular sport, specific morphological traits have been considered as a

contributing factor to the individual success in sports like rhythmic gymnastics

(RG). According to previous studies in RG, these gymnasts are characterized

by low fat mass and long extremities [2, 3]. Those morphological constitution

are related to the gymnasts initial selection [4] and are a guidance of young

female gymnasts talent because of their anthropometric characteristics [1, 5]. It

is also known that psychological, skill-based factors and morphological

constitution have a significant impact in attaining good performances in

gymnastic [1, 5]. However the development of disorders eating to achieve a thin

body appearance [6] increase risk of injury duo to a decreased endurance,

strength, reaction time, speed and ability to concentrate [7]. Special medical

concerns should be considered when caring for young female athletes [6, 7].

These young athletes can develop abnormal eating patterns, which can be

associated with menstrual dysfunction (amenorrhea or oligomenorrhea) and

subsequent decreased bone mineral density, or osteoporosis. A female athlete

triad concerns when tree conditions (disordered eating, menstrual cycle

dysfunction and bone weakness) occur in athletic female [6, 7]. Menstrual

dysfunction is divided on primary amenorrhea that is defined among other

factors as the absence of menarche by age 16 years [6], secondary

amenorrhea that is defined as the absence of at least 3 to 6 consecutive

menstrual cycles in a female who has begun menstruating, and oligomenorrhea

that refers to intervals longer than every 35 days between menstrual periods [7,

8]. Aesthetic sports such as gymnastic, dance, and figure skating may put

athletes at higher risk to develop these dysfunctions [7]. The normal menstrual

cycle can be a somewhat fragile system altered by low body weight, inadequate

nutrition, excessive training, illness, and psychosocial factors [6]. Early

Page 106: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

86

intervention after recognition of risk factors for menstrual dysfunction is the key

to limiting untoward effects [6]. So, amenorrhea should not be considered a

normal response to exercise [7] but incidence of simple delayed menarche must

be also considered [9]. It is unclear whether any observed delay in growth or

maturation is due simply to selection of genetically late maturing individuals

because of their body appearance [10]. This type of shape is indirectly

encouraged by the International Gymnastics Federation Code of Points (FIG

CP) demands, where factors such as elegance, fluidity and amplitude of

movement are related to the ability to perform the technical skills [11, 12]. The

FIG CP is used as the technical handbook by the RG coach, what means that

although the FIG CP does not include specific penalties related to the

gymnasts’ body shape and composition, it requires that all gymnasts

participating in a group exercise should be of similar body shape within the

group [12]. Therefore coaches try to have lean body gymnasts to have a unity

and harmony between the five gymnasts technical performance. However, very

few studies have focused on the physical characteristics and body composition

of Elite level RG gymnasts (competing in the main international competitions:

European Championships, World Championships, Olympic Games or in World

Cups) [2, 13-16] and the most part of them have no specific reference to group

gymnasts.

The aim of this study was to analyse the anthropometric characteristics, body

composition, training experience and onset of menarche of elite RG gymnasts

who competed in the group exercises at the 2009 and 2010 World Cups

according to their chronological age.

METHODS

Subjects

Data were collected during the Portimão Rhythmic Gymnastics World Cup

(2009 and 2010). This study was approved by the Scientific Committee of the

International Gymnastic Federation, and authorized by the coaches and heads

of national delegations. 84 group gymnasts from 14 countries competing at the

Page 107: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

87

World Cup were invited and gave consent to participate in the study. The

sample was divided into two groups based on the chronological age. The cut

point was set at 18 years old to be useful for menarcheal status report [17]. Age

reflects a beneficial effect of experience yet, fatness tend to accumulate with

age during adolescence in females [1]. The young group was defined for

gymnasts less than 18 years old (16.50.9 yrs) and the adult group for those of

more than 18 years old (20.51.7 yrs).

Methodology

Anthropometric measurement was taken according to Ross and Marfell-Jones

protocol [18] including their anthropometric tolerances. The gymnasts were

measured before training session in Portimão World Cup, because

measurements should not be taken after exercise due to sweating and

increased blood flow to the subcutaneous tissue, both causing larger skinfolds

[19]. Body mass was measured using an electronic digital scale (model 770,

Seca, Munich, Germany) and height using a Holtain stadiometer. We registered

the mean value of two consecutive measurements. The gymnasts stand in the

anatomic position [18]. Skinfolds thicknesses were measured with a Holtain

Skinfold Caliper (Holtain LTD., Dyfed, UK) range 0mm to 48mm, graded with

0,2mm and a pressure of 10g.mm2. All measurements’ were taken on right side

of the gymnasts, a minimum of two trials were taken for each skinfold and

registered the mean value of two measurements. Gymnasts were measured by

only one person. Each skinfold was measured at according to marks made in

advance on the anterior thigh, triceps, suprailiac and calf by one experienced

skinfold tester following Ross and Marfell-Jones protocol [18].

Circumferences were measured with the tape at right angles to the long axis of

bone or body. The tape is passed around the part and held so that the stub end

and the scale calibrations are in juxtaposition. The aim was to obtain the

perimeter distance of the part with the tape in contact with, but not pressing, the

fleshy contour. A minimum of two trials were taken, the mean is selected as the

value for subsequent analysis. Thigh, relaxed arm, hip, waist and calf

circumferences were measured in this way.

Page 108: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

88

Anthropometric and body composition variables were calculated using the

following equations:

a) To determine the Body mass index (BMI) (kg/m2) we used the following

equation:

BMI= BM/(H)2

Legend: BM – Body mass (Kg), H – Height (m)

b) For Body density (BD) (g/m³) we used the specific equation of Jackson et al.

[20]:

BD (g/m³) = 1.0994921 – 0.0009929 *(∑Sf1) + 0.0000023 *(∑Sf1)2 – 0.0001392

*(age)

Legend: ∑Sf1 – Sum of skin folds: triceps, thigh and Suprailiac (mm), age - yrs of age

c) From the equation of Slaughter et al. [21] (for gymnasts aged under 18 years)

and Siri [22] (for gymnasts aged over 18 years) we calculated the relative body

fat (BF) (%):

BF (%) gymnasts ˂ 18 years old = 0,610*∑Sf2+5,1

BF (%) gymnasts > 18 years old = ((4,95/BD)-4,50)*100

Legend: ∑Sf2 – Sum of triceps and calf Skin fold(mm), BD – body density (g/m³) of Jackson et al. (1980) above

d) From the FM (%) calculated by the equations of Slaughter et al. [21] and Siri

[22] we calculated the absolute FM (Kg):

FM (Kg) = (FM (%) * BM)/100

Legend: BM – Body mass (Kg)

e) From the equation of Poortmans et al. [23] we calculated the LBM (kg):

LBM(Kg)=H*((0,0064*ACA2)+(0,0032*ACT2)+(0,0015*ACC2))+(2,56*gender)+(

0,136*age)

Legend: ACA – Adjusted circumference of arm (cm); ACT - Adjusted circumference of thigh (cm); ACC- Adjusted

circumference of calf (cm); gender = 0 for women, 1 for men; H - Height (meters), age - yrs of age

Page 109: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

89

f) From the LBM (kg) calculated using the Poortmans et al. equation [23] we

calculated the relative LBM (%):

LBM (%) = (LBM (Kg) * 100)/BM

Legend: BM – Body mass (Kg)

g) We calculate the waist/hip ratio (cm) as follows:

waist/hip (cm) = WC / HC

Legend: WC – Waist circumference (cm), HC – Hip circumference (cm)

We used the BMI values as additional information since it has very strong

association with fat-free mass [24]. In most RG studies found in literature %BF

and BMI were the most frequently used parameters [2, 13-16, 25]. Because BMI

provides limited information on the adiposity of thin subjects [24], we decided to

measure skinfold thicknesses that have the potential to substantially improve

the prediction of adiposity of thin subjects [24]. We used a BF predictors

equations that had a triceps skinfold thickness since provide a better additional

information to predict the body fatness [24] and had a high correlation with

performance in gymnastic [1].

We also used a different relative BF equation (BF %) for young and adult

gymnasts to control the age influence on data analysis. In previous RG studies

[16, 26, 27] that used a BF% equations by skinfold thickness, Slaughter et al.

[21] and Siri [22] equations were used in gymnasts with less and with more than

18 years old respectively. For the adult gymnasts body density was calculated

using Jackson et al. equation [20].

A specific age equation (Poortmans et al. [23]) for female subjects was used to

predict absolute LBM. We used the waist/hip ratio to classified the gymnasts

biotype [16].

Onset of puberty was determined, in 59 over the 84 gymnasts, by the age at

menarche via questionnaire with two questions (Have you ever had a menstrual

period? How old were you when you had your first menstruation?) adapted from

Bond et al. [28], Ross and Marfell-Jones [18] and Baxter-Jones, Eisenmann,

and Sherar [17]. We used the age that the gymnasts began RG training and the

years of practice to determine the training experience and the training duration

Page 110: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

90

(hours/day) and volume (hours/week) were used to quantify the gymnasts

training level.

Statistical Analysis

Descriptive statistics were calculated using the mean values as a measure of

central tendency and standard deviation as measure of dispersion. Data

distribution normality was verified by the Kolmogorov-Smirnov test. A t-test was

used to determine whether there were significant differences between age

groups. To analyse the relationship between pubertal maturity, chronological

age and training experience, a linear regression was used on full sample.

Chronological age and RG years of practice before menarche entered as

independent variables, and age at menarche entered as the dependent

variable. Only the gymnasts that report a menarche age were included in this

analysis. A α level less than 0.05 was used as a criterion for significance.

RESULTS

Gymnasts’ main data are shown in Table 1.

There was a four-year interval between the young gymnasts mean age (<18

years old) and the adult gymnasts (>18 years old) with significant differences.

The adult gymnasts had a significant higher body mass than the young

gymnasts. No significant differences were found in height between the two

groups analysed. Adult gymnasts' hip and thigh circumferences were

significantly larger than young gymnasts.

BMI was significantly lower in young gymnasts than in the adult gymnasts.

However no significant differences were found in % BF and FM (Kg) between

the two groups analysed. We observed a significant difference in, both, absolute

and relative LBM (Kg, %) between the young and adult gymnasts with higher

values in the adults group. Both groups had very close values of waist/hip ratio.

As we can see in Table 1, the gymnasts of our sample began the RG training at

6.1 and 6.8 years of age. The young gymnasts reported a younger age of

Page 111: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

91

initiation in RG than the adult gymnasts, but the adult group had more training

years (p<0.05).

The mean training load in young and adult gymnasts was 6.6 vs. 7.0 hours/day,

and 39.5 vs. 41.4 hours/week respectively, and we didn’t find significant

differences between groups.

Table 1: Anthropometric characteristics, body composition variables, training data and age at menarche for the young gymnasts (<18 years old) and the adult gymnasts (>18 years old). Data are mean (SD).

Young (n= 39) Adult (n=45)

Variables Mean (sd) Mean (sd) t-test

Chronological age (years) 16.5 (0.9) 20.5 (1.7) ˂0.001*

Body mass (Kg) 51.6 (4.7) 54.3 (4.3) 0.007*

Height (cm) 167.2 (4.5) 169.0 (5.2) ns

Hip circumference (cm) 86.3 (3.9) 89.6 (3.4) 0.001*

Thigh circumference (cm) 51.2 (2.7) 53.1 (2.6) ˂0.001*

BMI (Kg/m2) 18.5 (1.4) 19.0 (1.2) 0.043*

BF (%) 17.3 (2.8) 16.3 (2.9) ns

FM (Kg) 9.0 (1.9) 8.9 (1.9) ns

LBM (Kg) 25.0 (2.5) 27.5 (2.5) ˂0.001*

LBM (%) 48.4 (2.1) 50.6 (2.1) ˂0.001*

Waist/Hip Ratio 0.77 (0.03) 0.76 (0.04) ns

Onset RG (years of age) 6.1 (1.2) 6.8 (1.7) 0.027*

Training Experience (years) 10.3 (1.6) 13.4 (2.5) ˂0.001*

Training duration (hours/day)

6.6 (1.2) 7.0 (1.1) ns

Training Volume (hours/week)

39.5 (7.0) 41.4 (5.9) ns

Menarche (age) 14.8 (1.1)

n=19 16.6 (1.2)

n=33 ˂0.001*

*p<0.05; BMI = Body Mass Index; BF = Body Fat; FM = Fat Mass; LBM = Lean

Body Mass; n= subjects number; ns= not significant

Page 112: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

92

Among the 59 gymnasts who answered the menstrual history questions, 88.1%

were post-menarcheal and 11.9% were pre-menarcheal. The mean age at

menarche was 14.8 in young gymnasts and 16.6 in adult gymnasts.

The regression analysis used to further research whether the chronological age

was associated with the onset of menarche, had shown that age at menarche

was significantly positively related to gymnasts chronological age (β=0.30;

r2=0.31; p<0.001) and to the RG years of practice before menarche (β=0.38;

r2=0.29; p<0.001). According to these results, as the chronological age and the

years of practice before menarche increased, later was the menarche age.

DISCUSSION

Anthropometric characteristics, body composition variables, training experience

and age at menarche data collected from RG studies are resumed in Table 2.

The chronological age of young gymnasts group in our study had a range of 2,7

years (15,27 and 17,99 years old) much lower than adult gymnasts group that

had a range of 7 years (17,99 and 25,04 years old) that means that nowadays

the high level groups RG gymnasts are older and more experienced [1].

The adult gymnasts in our sample had higher body mass than younger

gymnasts. Both groups had higher body mass than that found in the majority of

the RG studies presented in table 2 [13, 14, 25-27]. However, the

anthropometric data in adult gymnasts group are in accordance with other

studies conducted on age-matched gymnast groups [2, 11, 16]. Only Pineau

[25] and Berlutti et al. [16] studies had a similar body mass than our young

gymnasts group. These studies were made with 1994 Germany international

level gymnasts and during 1986 European Championship (EC) data

respectively. Adult gymnasts in RG, not only from our study but also from those

in the literature [2, 11, 16], were taller compared to the reference height values

(163,7 cm) reported by the World Health Organization (WHO) [29]. The adult

gymnasts were between 75th and 90th percentile according to international

growth curves [30, 31]. The young gymnasts also reported high height values

compared to the references (162,7cm) [29] and were between 50th and 75th

percentiles according to international growth curves [30, 31]. The body mass

Page 113: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

93

was lower than the WHO reference data [29] for their age (56,4 Kg for young

group and 56,6 Kg for adult group), the young and adult gymnasts were

between 25th and 50th percentiles according to international growth curves [30,

31]. Those anthropometric characteristics could be, probably related to the

gymnasts initial selection, because the anthropometric characteristics [4] are

one of the most common selection criteria in aesthetic sports [1, 5, 10]. Berlutti

et al. [16] studied the body composition, biological maturity, dietary habits and

anthropometric characteristics of the RG gymnasts who participated in 1986 EC

(Florence) and in 2008 EC (Turin). As shown in Table 2, the 2008 groups

gymnasts of EC [16] had similar characteristics to our sample. The author

showed that in 1986 study sample the gymnasts were smaller, with less body

mass and younger that in the 2008 sample. The RG groups in the past were

composed by younger and thinner gymnasts than today. Berlutti et al. [16]

reported that the thin profile of RG gymnasts required in the past, is no longer

the case nowadays, and that a thin profile should no longer considered the role

model in this sport. We found significant differences between the young and the

adult gymnasts only in the hip and thigh circumferences. Douda et al. [27] also

noted lower values of hip circumferences in gymnasts younger than 18 years of

age than Berlutti et al. [16] in adult gymnasts.

According to Amigo et al. [11], the most used body composition parameters in

sports are % BF and LBM. However, in most RG studies found in literature %

BF and BMI were the most frequently used parameters. In the most part of

studies in RG, including the present study, BMI values for adult gymnasts are at

the lower limit of what is considered the normal BMI range by WHO [32] (18.50

to 24.99 kg/m2). Our sample of young gymnasts had significantly lower BMI

than the adult gymnasts falling slightly below the minimum reference value,

while the RG studies with gymnasts under 18 years of age reported lower

values for BMI than ours [2, 13-15, 25]. According to Freedman et al. [24] a

lower BMI levels may reflect low levels of either fat mass or fat-free mass. The

young and adult gymnasts were between 10th and 25th percentile according to

international BMI-for-ages percentiles references [30, 31]. The reference values

for 50th percentile for our young group is 20.6 kg/m2 and for adult group is 21.8

kg/m2.

Page 114: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

94

The two groups analysed in our study (young vs. adult gymnasts) had similar

%BF values and is in accordance with some RG studies previously reported [2,

16, 25]. There are previous studies reporting lower %BF than found in our

sample [13-15, 26, 27]. This difference may be explained by the younger and

individual gymnasts in their sample, which may have influenced the results. We

think that judges subjective aesthetic evaluation in groups competition is more

focused on the group work design [33] than in individual competition that is

more focused on the gymnast profile. According to the reference %BF values

[34, 35] gymnasts reported lower values in both young and adult group

analysed. The young gymnasts reported values between 5th and 10th percentile

and the adult gymnasts group reported values between 2nd and 5th percentile.

The % BF that Amigo et al. [11] recorded in Spanish gymnasts was much lower

than what we and the most authors reported (table 2). According to the author

[11] their data is significantly lower than the reference values of the Spanish

population. On the other hand, when we compare gymnasts from different

studies some precautions must be taken because the different training

requirements, seasonal variations, and diets [11].

The LBM (Kg) values of our sample were lower than that reported by the Douda

et al. [26] in elite RG gymnasts from Greece and Cyprus (Table 2). When we

compare the adult with young gymnasts in our sample we found a significant

difference, the young gymnasts having the lowest values. The gymnasts

chronological age of Douda et al. [26] study was lower than our young

gymnasts (13.4 vs. 16.5 years old respectively) and so we expected that the

LBM values were lower in younger gymnasts with lower gymnastics

involvement, and it did not happen. According to Amigo et al. [11] longitudinal

gymnasts study reported that the LBM do not differ significantly with

chronological age (15 to 18 years old), which support our initial expectation as

the Douda et al. [26] chronological age sample were less than the minimum

range of Amigo et al. [11] study. However, we expect that the LBM values

reported in our young gymnasts group will remain until they reach the adult

group (>18 years old).

Page 115: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

95

We also found a significant difference in relative LBM (%) between the young

and adult gymnasts with higher values in the adults, probably due to their longer

carrier in sports.

The gymnasts from our sample (both groups) had a waist/hip ratio less than

0.78 cm. Berlutti et al. [16] found similar values and classified them to the

gynoid biotype.

Regarding to the training experience (table 2) and according to Berlutti et al.

[16], the gymnasts who competed in the 2008 European Championship began

their RG career at 6.2 years of age whereas the gymnasts competing in the

1986 European Championship started at 7.8 years of age suggesting an actual

tendency to an earlier onset in RG. Indeed, the young gymnasts group in our

study reported a younger age of onset in RG than adult gymnasts (p<0.05). All

other studies (Table 2) reported an onset in RG between 6.8 years old [2] and

7.7 years old [13].

As concerns the training level, only Berlutti et al. [16] refers to the daily training

of RG gymnasts. The gymnasts who participated in the European

Championship of 2008 also trained on average 6 hours a day similarly to

gymnasts from our sample. We can see in the same study [16] that the

gymnasts who participated in the European Championship of 1986 trained 3.8

hours/day. This difference can also evidence a tendency to increase the training

volume over the recent years in response to the new technical requirements

[36]. Actually, our data recorded more hours of training per week than all RG

studies done in previous years [2, 13-16]. We can see in RG literature (table 2)

that was an increase training volume that start at the second half of first decade

of this century.

In the Georgopoulos et al. [13] study, 28.7% of the gymnasts who participated

in the 1999 Osaka World Championships had not reached menarche and they

were older than 15 years of age. Theodoropoulou et al. [15] also reported that

16.8% of the RG gymnasts participating in the World Cups and European

Championships from 1997 to 2004 were pre-menarcheal. In our study 7 of the

59 (11.9%) gymnasts who answered about the menarche age, were not

menstruating. Three of these gymnasts had less than 16 years old (young

group), and 4 of them have more (3 belonged to young group and 1 to adult

Page 116: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

96

group). According to American Academy of Pediatrics [7] primary amenorrhea is

defined among other factor as the absence of menarche by age 16 years [6, 8].

Although only 6.8% (all sample) of the present study had a disturbed delayed

menarche that can be related to a primary amenorrhea. We recognized the

limitation of this evaluation that should be monitored by biological maturation

progress that has two components: timing and tempo [17]. According to Baxter-

Jones, Eisenmann, and Sherar [17] the timing refers to the age at which specific

maturational events occur (e.g., age when menarche is attained, age at the

beginning of breast development, age at the appearance of pubic hair, or age at

maximum growth during the adolescent growth spurt.) and tempo refers to the

rate at which maturation progresses (i.e., how quickly or slowly an individual

passes from the initial stages of sexual maturation to the mature state).

However amenorrhea should not be considered a normal response to exercise

[7] but incidence of simple delayed menarche must be also considered [9].

Special medical concerns should be considered when caring of young female

athletes, a serious health consequence of disordered eating, amenorrhea and

osteoporosis conjugation in athletic female (triad female athlete) [6, 7] can

occur. Coaches should make a point to be up to date regarding recognition and

recommendations to medical entities [6]. It is important that no disturbed

maturation cases reported in Gymnastics but if there is a case should be

medical reported for a proper treatment.

The athletes and dancers who begin training before menarche occurs

(premenarcheal trained athletes) have later menarche and more incidence of

menstrual dysfunction when compared with athletes and dancers who begin

training after menarche occurs (postmenarcheal trained athletes) [7, 8].

According to regression analyses, the greater the training experience at the

time of menarche, the later the age at menarche, which confirm references in

the literature. We also observed that the older the chronological age, the later

the age at menarche, which confirm the previous analysis according to the

chronological age group. In this way, we expected that the onset in RG training

might be later in younger than in adult gymnasts and it did not happen.

Somewhat contradictory data which should be analyzed in future studies.

According to Frisch et al. [8] each year of training before menarche, delayed

Page 117: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

97

menarche by five months. The training increased the incidence of

oligomenorrhea and amenorrhea among both premenarche and postmenarche

trained athletes [8]. In our sample the mean age at menarche was 14.81.1 yrs

in young gymnasts and 16.6±1.2 yrs in adult gymnasts group (table 1). As

shown in Table 2, Berlutti et al. [16] reported a mean age at menarche of 15.9

years. These values were higher than those reported in non-athletic females

(12.2 yrs) and the delayed onset of puberty in these gymnasts can be explained

by their lower body mass [16]. According to Claessens et al. [1] the

performance scores in gymnastics are also associated with degree of fatness.

Di Cagno et al. [37] conclude that the anthropometric and body composition

characteristics to reach high performance in jumping ability in RG could be

described like taller gymnasts, with longer limbs and with high fat-free mass

[37]. In this way, there are some aesthetic pressures to a lean body appearance

in gymnastics but also performance assessment that related this lean profile

with the sport performance in gymnastics. The gymnasts of the 1986 European

Championship reported age at menarche of 14 years old, earlier than that

observed in more recent studies [13, 15] including ours. Some studies have

reported significant differences between age at menarche of gymnasts, of their

mothers and non-gymnast sisters suggesting the delayed menarche may not

have a genetic origin [2, 15]. In dancers longitudinal study [38] the mean age at

menarche was 13,5 and 14 years old in two groups analysed according to their

height progression. We think that one of the biggest difference between the RG

older studies and the most recent RG studies is the weekly training volume (29

hours/week in 1997 European Championship [2] and 36 hours/week in 2008

European Championship [16] and 39 to 41 hours/week in the present study)

that has increased over the years. We think that for a long-term sport carrier in

gymnastics is important to study the initial years of practice in RG regarding the

training volume, anthropometric characteristics and biological maturation

progress (timing and tempo).

Page 118: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to their chronological age

98

Table 2: Anthropometric, body composition, training data and age at menarche (average ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts

EC = European Championship; WC = World Championship; Nat. = National; Int. = International; BF (%) = Body Fat; BMI = Body Mass Index; LBM = Lean Body Mass; Nr= Not reported

Variables/ Authors Pineau (1994)

Georgopoulos et al. (1999)

Georgopoulos et al. (2001)

Georgopoulos et al. (2002)

Douda et al. (2002)

Theodoropoulou et al. (2005)

Douda et al. (2008)

Amigo et al. (2009)

Berlutti et al. (2010)

Sample (n) Nr Nr Nr 255 16 104 129 9 423 15 151 Nr 139

Level of performance Nat.

(France) Int.

(Germany) Int.

(Italy) EC 1997 EC 1997

EC and WC 1997-2000

WC 1999 Nat.

(Greece) WC and EC (1997-2004)

Int. Greece and Cyprus

Nat. Int.

(Spain)

EC Groups 1986

EC Groups 2008

Age (years) 14.9±9.4 16.0±1.0 16.4±0.5 14.7±2.1 (11-23)

18.4±2.1 (15-23)

16.0±1.7 (12-23)

17.1±1.4 (15-17) 15.9±2.4 13.4±1.6 18.2±0.2 16.4±2.1 18.8±2.2

Body Mass (Kg) 40.8±3.3 49.4±2.2 46.6±3.1 42.0±7.4 52.4±5.1 45.3±6.6 47.3±4.8 44.1±3.6 Nr 35.6±5.5 53.7±3.3 49.5±5.5 52.4±4.5

Height (cm) 162.0±4.5 164.7±4.6 159.0±2.2 160.4±7.4 168.2±5.2 163.6±5.6 166.3±4.6 160.4±4.8 Nr 151.1±9.5 170.8±2.9 164.8 168.9±5.6

BMI (Kg/m2) 15.5±0.5 18.2±0.6 18.4±0.8 16.3±1.8 18.5 16.8±1.8 17.1±2.1 Nr 16.9±1.8 Nr Nr 18.1±1.5 18.3±1.3

BF (%) 13.2±0.4 16.8±1.6 15.5±1.8 16.1±4.1 Nr 15.9±4.9 13.1±4.9 14.3±2.8 15.5±4.6 14.0±2.2 11.3±1.4 14.4±3.8 17.6±3

LBM (Kg) Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr 29.8±1.8 Nr Nr Nr

LBM (%) Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr 47.7±1.7 Nr Nr

Waist/Hip Ratio Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr 0.75±0.03

Onset RG (years of age) Nr Nr Nr 6.8±1.9 Nr 7.3±2.3 7.7±2.2 Nr 7.4±2.3 Nr Nr 7.8±2.8 6.2±1.9

Training duration (hours/day)

Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr Nr 3.8±1.6 6.0±1.8

Training Volume (hours/week)

Nr Nr Nr 29.1±15.4 Nr 32.5±13.5 31.2±9.6 Nr 27.1±10.4 Nr Nr 21.7 36

nº competitions per year Nr Nr Nr 6.6±3.0 Nr 6.4±2.7 7.6±3.1 Nr 6.8±3.0 Nr Nr Nr Nr

Menarche (age) Nr Nr Nr 14.3±1.5 Nr Nr 15.2±1.4 Nr 14.6±1.5 Nr Nr 14.0±1.3 15.9±1.3

Page 119: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

99

CONCLUSION

The elite group RG gymnasts had a similar height, % BF, FM and waist/hip ratio

profile no matter their chronological age and they had higher values than what

is reported in previous RG studies. The younger elite RG had a lower BMI than

adult gymnasts, but at the normal range. The absolute and relative LBM (Kg, %)

was higher in the adult gymnasts with longer gymnastics involvement.

The young gymnasts had earlier onset in RG than the adult gymnasts

suggesting an earlier specific initiation in RG in recent years. We recorded more

training volume in both groups (young and adult gymnasts) than all of previous

RG studies. The young gymnasts had less years of RG practice, earlier onset in

RG and earlier menarche. It was the increased years of training before

menarche and the chronological age that explained the delayed menarche age

in Elite RG gymnasts. This study provides updated information that reports

some specific anthropometric characteristics in RG high level gymnasts. The

results also pointed out the importance of initial years of practice in RG for a

long-term sport carrier in gymnastics.

CONFLIT OF INTEREST

None.

ACKNOWLEDGMENTS

The authors would like to thank the RG World Cup of Portimão 2009 and 2010

Organization, the gymnasts, coaches and heads of national delegations that

made this study possible.

REFERENCES

1. Claessens AL, Lefevre J, Beunen G, Malina RM. The contribution of

anthropometric characteristics to performance scores in elite female gymnasts.

The Journal Of Sports Medicine And Physical Fitness. 1999;39(4):355-60.

2. Georgopoulos N, Markou K, Theodoropoulou A, Paraskevopoulou P,

Varaki L, Kazantzi Z, et al. Growth and pubertal development in elite female

Page 120: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

100

rhythmic gymnasts. The Journal Of Clinical Endocrinology And Metabolism.

1999;84(12):4525-30.

3. Klentrou P, Plyley M. Onset of puberty, menstrual frequency, and body

fat in elite rhythmic gymnasts compared with normal controls. British Journal of

Sports Medicine. 2003;37(6):490-4.

4. Baxter-Jones ADG, Maffulli N. Intensive training in elite young female

athletes. Effects of intensive training on growth and maturation are not

established. British Journal of Sports Medicine. 2002;36(1):13-5.

5. Di Cagno A, Baldari C, Battaglia C, Monteiro MD, Pappalardo A, Piazza

M, et al. Factors influencing performance of competitive and amateur rhythmic

gymnastics. Gender differences. Journal of Science & Medicine in Sport.

2009;12(3):411-6.

6. Ray T. Female Athletes: Medical Concerns. Athletic Therapy Today.

2005;10(1):40-1.

7. Anderson SJ, Griesemer BA, Johnson MD, Martin TJ, McLain LG,

Rowland TW, et al. Medical concerns in the female athlete. Pediatrics.

2000;106(3):610-3.

8. Frisch RE, Gotz-Welbergen AV, McArthur JW, Albright T, Witschi J,

Bullen B, et al. Delayed menarche and amenorrhea of college athletes in

relation to age of onset of training. JAMA: The Journal Of The American

Medical Association. 1981;246(14):1559-63.

9. Blanco-Garcia M, Evain-Brion D, Toublanc JE, Job JC. Primary

amenorrhea in adolescent girls. Incidence of isolated delayed menarche.

Archives Françaises De Pédiatrie. 1984;41(6):377-80.

10. Matthews BL, Bennell KL, McKay HA, Khan KM, Baxter-Jones ADG,

Mirwald RL, et al. The influence of dance training on growth and maturation of

young females: A mixed longitudinal study. Annals Of Human Biology.

2006;33(3):342-56.

11. Amigo A, Sala V, Faciabén A, Evrard M, Marginet M, Zamora L. Talla,

peso, somatotipo y composición corporal en gimnastas de élite españolas

(gimnasia rítmica) desde la infância hasta la edad adulta. Apunts Educacíon

Física y Deportes. 2009;1(1):64-74.

Page 121: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

101

12. Fédération International de Gymnastique. Group exercises. In: FIG,

editor. Code de Pointage Gymnastique Rythmique: 2009-2012. Lausanne:

Comité technique Gymnastique Rythmique; 2009. p. 67-87.

13. Georgopoulos N, Markou KB, Theodoropoulou A, Benardot D, Leglise M,

Vagenakis AG. Growth retardation in artistic compared with rhythmic elite

female gymnasts. The Journal Of Clinical Endocrinology And Metabolism.

2002;87(7):3169-73.

14. Georgopoulos N, Markou KB, Theodoropoulou A, Vagenakis GA,

Benardot D, Leglise M, et al. Height velocity and skeletal maturation in elite

female rhythmic gymnasts. The Journal Of Clinical Endocrinology And

Metabolism. 2001;86(11):5159-64.

15. Theodoropoulou A, Markou KB, Vagenakis GA, Benardot D, Leglise M,

Kourounis G, et al. Delayed but normally progressed puberty is more

pronounced in artistic compared with rhythmic elite gymnasts due to the

intensity of training. The Journal Of Clinical Endocrinology And Metabolism.

2005;90(11):6022-7.

16. Berlutti G, Briganti C, Pamich T, Torrisi L, Franco A, Morino G, et al.

Body composition, biological maturation, alimentary habit, anthropometric

characteristics in rhythmic gymnastics athletes. In: Federazione Gimnastica

D’Italia, editor. From the Florence 1986 European Championships to the Turin

2008 Europian Championships, Twenty years of evolution. Italia2010. p. 23-53.

17. Baxter-Jones ADG, Eisenmann JC, Sherar LB. Controlling for Maturation

in Pediatric Exercise Science. Pediatric Exercise Science. 2005;17(1):18.

18. Ross WD, Marfell-Jones MJ. Kinanthropometry. In: MacDougall J. WH,

Green H., editor. Physiological testing of the high performance athlete. 2 ed.

United States: Human Kinetics Books; 1991. p. 223-308.

19. Bahamonde R, De Witt B.S M, Mikesky A. Effects of acute exercise on

skinfold measurements. International Journal of Fitness. 2009;5(1):19-23.

20. Jackson AS, Pollock ML, Ward A. Generalized equations for predicting

body density of women. Medicine & Science in Sports & Exercise.

1980;12(3):175-82.

Page 122: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

102

21. Slaughter M, Lohman T, Boileau R, Horswill C, Stillman R, Van Loan M,

et al. Skinfold aquations for estimation of body fatness in children and Youth.

Hum Biol. 1988;60:709-23.

22. Siri W. Body composition from fluid spaces and density. In: Brozeck J,

Henschel A, editors. Techniques for measuring Body Composition. Washington,

DC: National Acad. Sci. National Res. Council; 1961. p. 223-44.

23. Poortmans JR, Boisseau N, Moraine J-J, Moreno-Reyes R, Goldman S.

Estimation of Total-Body Skeletal Muscle Mass in Children and Adolescents.

Medicine & Science in Sports & Exercise. 2005;37(2):316-22.

24. Freedman DS, Wang J, Ogden CL, Thornton JC, Mei Z, Pierson RN, et

al. The prediction of body fatness by BMI and skinfold thicknesses among

children and adolescents. Annals Of Human Biology. 2007;34(2):183-94.

25. Pineau J. Morphologie et aptitudes physiques des jeunes gymnastes

pratiquant la GRD. In: FFG, editor. Rapport final GYM EVALFFG. Paris:

Fédération Française de Gymnastique; 1994. p. 3-22.

26. Douda H, Toubekis A, Avloniti A, Tokmakidis S. Physiological and

Anthropometric Determinants of Rhythmic Gymnastics Performance.

International Journal of Sports Physiology & Performance. 2008;3(1):41-54.

27. Douda H, Laparidis K, Tokmakidis S. Long-term training induces specific

adaptations on the physique of rhythmic sports and female artistic gymnasts.

European Journal of Sport Science. 2002;2(3):1-14.

28. Bond CM, Bonci LJ, Granger LR, Johnson CL, Malina RM, Milne LW, et

al. National Athletic Trainers' Association Position Statement: Preventing,

Detecting, and Managing Disordered Eating in Athletes. Journal of Athletic

Training. 2008;43(1):80-108.

29. World Health Organization Expert Committee. Physical status: the use

and interpretation of anthropometry. In: WHO, editor. World Health Organization

Technical Report Series 854. Geneva: World Health Organization; 1995. p. 452.

30. Dibley MJ, Goldsby JB, Staehling NW, Trowbridge FL. Development of

normalized curves for the international growth reference: historical and technical

considerations. The American Journal Of Clinical Nutrition. 1987;46(5):736-48.

Page 123: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Anthropometric profiles and age at menarche in elite group rhythmic gymnasts according to

their chronological age

103

31. Ogden CL, Kuczmarski RJ, Flegal KM, Mei Z, Guo S, Wei R, et al.

Centers for Disease Control and Prevention 2000 Growth Charts for the United

States: Improvements to the 1977 National Center for Health Statistics Version.

Pediatrics. 2002;109(1):45.

32. World Health Organization Consultation. Obesity. Preventing and

managing the global epidemic. In: WHO, editor. WHO Technical Report Series

894. Geneva: World Health Organization; 2000.

33. Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie,

Fink H. Groups. In: FIG, editor. Rhythmic Gymnastics Technical Manual Level

3. Lousanne: FIG Academy; 2011. p. 3-55.

34. Borrud LG, Flegal KM, Looker AC, Everhart JE, Harris TB, Shepherd JA.

Body composition data for individuals 8 years of age and older: U.S. population,

1999-2004. Hyattsville, Maryland, United States: National Center for Health

Statistics; 2010.

35. Laurson KR, Eisenmann JC, Welk GJ. Body Fat Percentile Curves for

U.S. Children and Adolescents. American Journal of Preventive Medicine.

2011;41(4):S87-S92.

36. Laffranchi B. O treinamento de Alto Rendimento na Ginástica Rítmica. In:

SportsFaculty PU, editor. Planejamento, Aplicação e Controle da preparação

técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado nas

temporadas de competição Sport Science PhD thesis. Porto: Porto University.

Sports Faculty; 2005. p. 5-86.

37. Di Cagno A, Baldari C, Battaglia C, Brasili P, Merni F, Piazza M, et al.

Leaping ability and body composition in rhythmic gymnasts for talent

identification. The Journal Of Sports Medicine And Physical Fitness.

2008;48(3):341-6.

38. Pigeon P, Oliver I, Charlet JP, Rochiccioli P. Intensive dance practice:

repercussions on growth and puberty. American Journal of Sports Medicine.

1997;25(2):243-7.

Page 124: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 125: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

ESTUDO EMPÍRICO 4

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2012). Body

composition profile of Elite Group Rhythmic Gymnasts. Science of

Gymnastics Journal, 4(1), 21-32.

Page 126: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 127: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

107

Body composition profile of Elite Group Rhythmic Gymnasts

Abstract

The aim of this study was to analyse the anthropometric characteristics, training

experience, body composition and biological maturity of Elite group gymnasts.

84 RG group gymnasts from the 2009 and 2010 World Cup were evaluated.

Body Mass Index (BMI) was calculated using standard procedures. Relative

body fat (%BF), fat mass and lean body mass were estimated from skinfold

thickness, and waist/hip circumferences were measured. Biological maturity

was determined by the age at menarche.

Results: An increase on the age of the gymnasts participating in high level

competitions seems to affect the new body appearance profile. Gymnasts are

taller and with higher body mass than in the past. BMI were at the normal range

whatever the success in competition. The more successful gymnasts had lower

values of %BF but still higher than what have been reported in RG studies. A

relation between the body composition data and the competition results has

been not found. The higher level gymnasts had begun activity in RG earlier, and

had more years of practice, and higher training volume. All gymnasts had a late

menarche. We think that the initial selection of gymnasts who had late maturate

can influence their body appearance when they become adults.

Key words: Rhythmic gymnastics groups, Body composition, profile, ranking

Page 128: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

108

INTRODUCTION

Aesthetic requirements in sports performance evaluation are usually the cause

of the body composition importance. Gymnastics, ice skating and synchronized

swimming can be included in this group (Lebre, 1993). On the other hand,

athlete development is the result of organized physical and technical training,

methodical, rigorous, and based on the sports demands and the participants

morphological profile (Freitas, 2007). According to Lebre (1993) since Seul

Olympic Games in 1988, with the first place occupied by a Soviet Union

gymnast and with physical characteristics very different from the Bulgarian

School, the body composition and the body appearance with very low body fat

became less important. Although the International Federation of Gymnastics

(FIG) Rhythmic Gymnastics (RG) Code of Points (2009) does not include

deductions related to the gymnasts’ body composition profile, it requires that all

group gymnasts should have similar body appearance. However, very few

authors studied the physical characteristics and body composition of

International level RG gymnasts (Berlutti et al., 2010; Colombo, 1997; Douda,

Toubekis, Avloniti, & Tokmakidis, 2008; Georgopoulos et al., 1999;

Georgopoulos et al., 2002; Georgopoulos et al., 2001; Klentrou & Plyley, 2003;

Pineau, 1994; Theodoropoulou et al., 2005) and most of all with no specific

reference to group gymnasts.

The aim of this study was to analyse the anthropometric characteristics, training

experience, body composition and biological maturity of Elite group gymnasts.

METHODS

Subjects

A total of 84 group gymnasts (18.592.44 years of age) from 14 countries were

invited and gave consent to participate in the study. Data were collected during

the 2009 and 2010 RG World Cups in Portimão, Portugal. This study also had

the Scientific Committee of the FIG, team coaches and heads of national

delegations consent.

Page 129: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

109

The sample was divided in two groups: the gymnasts from the groups that

performed routines with similar apparatus (5 hoops) and those who performed

with mixed apparatus (3 ropes and 2 ribbons). After inside each group we

organized them in two sub-groups according to their position in the competition

ranking (first and second half of the ranking).

Methodology

Body mass and height were measured using the protocol of Ross and Marfell-

Jones (1991). Thorax (TC), hip (HC), arm (AC), thigh (ThC), waist (WC), and

calf (CC) circumferences were measured, and the waist/hip ratio was then

calculated. Relative body fat (%BF) was calculated using sex and age-specific

equations from 4 skinfold thickness (mm): suprailiac, triceps, thigh and calf. For

the gymnasts with less than 18 years, we used the equation of Slaughter et al.

(1988) using triceps and calf skinfold thickness. For gymnasts over 18 years

old, body density was calculated using the equation developed by Jackson,

Pollock & Ward (1980) for females, using triceps, thigh and suprailiac skinfold

thickness and then, %BF was calculated using the equation developed by Siri

(1961). The fat mass (FM Kg) was calculated using %BF. Body mass index

(BMI) was calculated from body mass and height (kg/m²). Absolute lean body

mass (LBMkg) and relative lean body mass (%LBM) were calculated using the

equation developed by Poortmans, Boisseau, Moraine, Moreno-Reyes, &

Goldman (2005) using adjusted circumference of arm, thigh and calf (cm).

Biological maturity was determined by the age at menarche; training experience

in years was estimated using the initiation age in RG; training volume was

defined as hours/week. All does last data were got using a questionnaire

answered by the gymnasts.

Statistical Analysis

For the statistical analysis we used the Statistical Package for the Social

Sciences - Version 17.0 (SPSS 17.0, Chicago, USA) and Microsoft Office Excel

2007. Descriptive statistics were calculated using the mean values as a

measure of central tendency, standard deviation (sd) as measures of dispersion

Page 130: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

110

and minimum and maximum values as range extent. We analysed the normality

by Kolmogorov-Smirnov and found that the variable distribution in all sample

groups followed the normal distribution. Thus, Parametric Test was applied -

t'student test for two independent samples, to determine the significant

differences between groups.

RESULTS and DISCUSSION

The results and discussion of our sample was divided in: anthropometric

characteristics, Body composition variables, Training level and Age at

menarche sections:

Anthropometric characteristics

Gymnast’s anthropometric characteristics participants are presented in Table 1.

In table 2, we present the chronological age, body mass and height, reported in

Rhythmic Gymnastics studies from literature.

Table 1: Gymnasts Anthropometric characteristics for all sample and in two groups (first half

and second half ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

5 hoops 3ropes & 2 ribbons

All Sample / Ranking First half Second half First half Second half

(n=84) (n= 42) (n= 42) (n= 42) (n= 42)

Variables Mean (sd) min max Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd)

Chronological age (years) 18.59 (2.44) 15.27 25.04 18.90 (2.54) 18.28 (2.32) 19.33 (2.35)* 17.86 (2.32)*

Body mass (Kg) 53.05 (4.66) 41.10 63.10 53.97 (4.23) 52.12 (4.93) 53.35 (4.51) 52.75 (4.85)

Height (cm) 168.13(4.95) 156 180 170.24 (5.74)* 166.02(5.15)* 169.71(4.59)* 166.55(4.84)*

Thoracic circumference (cm) 83.14 (3.19) 75.20 90.05 83.30 (3.07) 83.97 (3.34) 83.16 (3.53) 83.12 (2.86)

Hip circumference (cm) 88.07 (3.94) 76.50 98.10 88.06 (3.60) 88.07 (4.30) 87.91 (3.40) 88.22 (4.45)

Arm circumference (cm) 23.51 (1.68) 20.20 27.50 23.31 (1.62) 23.75 (1.73) 23.13 (1.48)* 23.93 (1.80)*

Thigh circumference (cm) 52.22 (2.79) 45.30 57.50 52.11 (2.62) 52.32 (2.97) 52.08 (2.54) 52.35 (3.04)

Waist circumference (cm) 67.05 (3.22) 58.50 74.10 66.36 (2.71) 67.73 (3.56) 67.50 (2.79) 66.59 (3.57)

Calf circumference (cm) 34.03 (1.61) 30.90 37.00 34.32 (1.61) 33.75 (1.56) 34.01 (1.61) 34.05 (1.62)

*Significant differences for p<0.05 (T-test analysis)

Page 131: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

111

Table 2: Age, body mass and height (Mean ± standard deviation) previously reported in

rhythmic gymnasts

Variables/ Authors Sample

(n) Level of

performance Chronological

age (years) Body Mass

(Kg) Height (cm)

Height percentile

Weight percentile

Pineau (1994)

National (France)

14.95±9.4 40.8±3.3 162±4.5

International (Germany)

16±1 49.4±2.2 164.7±4.6

International

(Italy) 16.4±0.5 46.6±3.1 159±2.2

Georgopoulos et al. (1999)

255 EC 1997 14.73 ±2.12

(11 a 23) 42±7.37 160.4±7.4 > 50 < 50

16 EC 1997 18.43±2.09 (15

a 23) 52.4±5.1 168.2±5.2

Georgopoulos et al. (2001)

104 EC and WC 1997-2000

16.0±1.7 (12-23)

45.3±6.6 163.6±5.6 > 50

Georgopoulos et al. (2002)

129 WC 1999 17.1±1.4 47.3±4.8 166.3±4.6 > 50 < 50

Douda et al. (2002) 9 National

(Greece) (15-17) 44.07±3.61 160.40±4.83

Theodoropoulou et al. (2005)

423 WC and EC 1997 to 2004

15.90±2.40 > 50 < 50

Douda et al. (2008) 15 International Greece and

Cyprus 13.41±1.62 35.60±5.46 151.06±9.50

Amigo et al. (2009) 151

National

International (Spain)

18.2±0.18 53.7±3.28 170.8±2.86 90 25

Berlutti et al. (2010)

139 EC Groups

2008 18.8±2.2 52.4±4.5 168.9±5.6

EC Groups

1986 16.4±2.1 49.5±5.5 164.8

Quintero et al. (2011)

15 Canary club

championship 2008

(15-19) 51.3±5.6 162.95±6.1

Legend: EC = European Championship; WC = World Championship

There were significant differences in chronological age between the gymnasts

of the first half and the second half of ranking in routines with 3 ropes & 2

ribbons. The gymnasts more successful in competition were older (table 1). In

Pineau (1994) study, the national level French gymnasts were 14.95±9.4 years

old, much lower than our sample. Our study data are closed to other studies

with high level RG gymnasts (Amigo et al., 2009; Berlutti et al., 2010;

Georgopoulos et al., 1999; Georgopoulos et al., 2002) (Table 2). Nowadays, the

increase on gymnast’s age in high level competition means an increase of the

RG gymnasts’ longevity career that can affect the high-level gymnasts new

Page 132: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

112

body appearance model. Our sample data for height and weight (table 1) were

not in accordance with the references values by World Health Organization

[WHO] (1995) (163,7cm and 56,6Kg, respectively). We pointed a significant

difference between the gymnasts’ height when we compared the ranking first

and second half for both type of routines. The more successful gymnasts were

the taller in both types of routines. Those data were in accordance to similar

studies (Amigo et al., 2009; Berlutti et al., 2010; Georgopoulos et al., 1999;

Georgopoulos et al., 2002) presented in table 2.

Berlutti, et al. (2010) analysed RG gymnasts body composition, biological

maturity, dietary habits and anthropometric characteristics during the European

Championships of 1986 (Florence) and 2008 (Turin). The group gymnasts

included in the sample from Turin had similar height as our sample. But at the

1986 European Championship the authors reporter for group gymnasts lower

height (Table 2). Those data means that the high-level gymnasts are now

higher than in the past.

As shown in Table 2, Berlutti, et al. (2010) reported a body mass value very

close to our data, in 2008 group gymnasts, while for the 1986 group gymnasts

they reported a lower value. This can be related to the fact that those gymnasts

were younger (approx. less 2 yrs.). The biggest difference found in body mass

values between our sample and those in RG studies was in Douda et al. (2008)

and Pineau (1994). We believe that those differences were related to the lower

age and level of the gymnasts in those two studies. Our results were closer to

those from the other studies with group gymnasts and/or with similar age

(Amigo et al., 2009; Berlutti et al., 2010; Georgopoulos et al., 1999; Quintero,

Martín, & Henríquez, 2011). Apparently, in the past, RG groups were composed

by younger and thinner gymnasts than today. Berlutti et al. (2010) reported that

the typical thin body profile of RG gymnasts from the past, is not anymore

observed nowadays.

We found (table 1) significant differences between circumferences data from the

gymnasts of the first and the second half of ranking in 3 ropes & 2 ribbons

routines only in arm circumferences. Douda et al. (2008) noted significant lower

values of arm circumferences in elite RG gymnasts vs non-elite RG gymnasts.

Page 133: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

113

Douda, Laparidis, & Savvas (2002) noted lower values of arm circumferences in

RG gymnasts when compared with Artistic gymnasts, but authors in both

studies didn’t pointed out any reasons for those differences.

Body composition

Body composition variables are presented in Table 3. Body composition data

from literature are resumed in table 4.

Table 3: Body composition variables for all sample and in two groups (first half and second half

ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

5 Hoops 3ropes & 2 ribbons

All Sample / Ranking First half Second half First half Second half

(n= 84) (n= 42) (n= 42) (n= 42) (n= 42)

Variables Mean (sd) min. max. Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd)

BMI (Kg/m2) 18.75 (1.30) 16.14 21.75 18.61 (1.14) 18.90 (1.44) 18.50 (1.09) 19.01 (1.45)

BF (%) 16.74 (2.87) 10.28 23.81 16.60 (3.23) 16.88 (2.50) 15.96 (2.74)* 17.53 (2.81)*

FM (Kg) 8.92 (1.89) 5.48 13.83 9.02 (2.13) 8.82 (1.63) 8.56 (1.91) 9.27 (1.82)

LBM (Kg) 26.31 (2.78) 20.31 32.23 26.57 (2.61) 26.05 (2.95) 26.50 (2.60) 26.12 (2.96)

LBM (%) 49.56 (2.39) 44.66 57.36 49.19 (2.34) 49.94 (2.40) 49.65 (2.16) 49.48 (2.61)

Waist/Hip circumference (cm) 0.76 (0.03) 0.68 0.85 0.75 (0.03) 0.77 (0.04) 0.77 (0.03) 0.76 (0.04)

Legend: BMI = Body Mass Index; BF = Body Fat; FM = Fat Mass; LBM - Lean Body Mass

*Significant differences for p<0.05 (T-test analysis)

Page 134: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

114

Table 4: Body composition data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic

gymnasts

Variables/ Authors

Sample (n)

Sample (RG gymnasts)

Age (years)

BMI (Kg/m

2)

BF (%) LBM (Kg)

LBM (%)

FFM (Kg)

Waist/Hip circumfer

ence (cm)

Pineau (1994)

National (France)

14.95±9.4 15.5±0.5 13.2±0.4

International (Germany)

16±1 18.2±0.6 16.8±1.6

International

(Italy) 16.4±0.5 18.4±0.8 15.5±1.8

Georgopoulos et al. (1999)

255 EC 1997 14.73

±2.12 (11 a 23)

16.26±1.82 16.1±4.07

16 EC 1997 18.43±2.09 (15 a 23)

18.52

Georgopoulos et al. (2001)

104 EC and WC 1997-2000

16.0±1.7 (12-23)

16.8±1.8 15.9±4.9

Georgopoulos et al. (2002)

129 WC Osaka

1999 17.1±1.4 17.1±2.1 13.1±4.9

Douda et al. (2002)

9 National (Greece)

(15-17) 14.33±2.80

Theodoropoulou et al. (2005)

423 WC and EC 1997 to 2004

15.90±2.40 16.9±1.80 15.5±4.60

Douda et al. (2008)

15 International Greece and

Cyprus

13.41±1.62 13.97±2.18 29.84±1.81

Amigo et al. (2009)

10 National

International (Spain)

18.2±0.18 11.3±1.43

47.7±1.69

47.6±3.23

Berlutti et al. (2010)

139 EC Groups

2008 18.8±2.2 18.3±1.3 17.6±3

0.75±0.03

EC Groups

1986 16.4±2.1 18.1±1.5 14.4±3.8

Quintero et al. (2011)

15 Canary club

championship 2008

(15-19) 11.99±1.5

49.89±1.1

Legend: EC = European Championship; WC = World Championship; BF (%) = Body Fat; BMI = Body

Mass Index; LBM = Lean Body Mass; FFM = Fat Free Mass

According to Amigo et al. (2009), the most used parameters of body

composition in sports are BF and LBM. However, in RG studies, the BF and

BMI were the most frequently used parameters. The BMI values in our sample

(table 3) were close to lower limit of the normal range by the WHO (2000)

(18.50 to 24.99 kg/m2). In table 4 we can see that older gymnasts from other

studies (Berlutti et al., 2010; Georgopoulos et al., 1999) had higher BMI than

Page 135: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

115

the younger ones (Pineau, 1994; Theodoropoulou et al., 2005). Some authors

(Berlutti et al., 2010; Georgopoulos et al., 1999; Georgopoulos et al., 2001;

Pineau, 1994; Theodoropoulou et al., 2005) reported %BF values closed to

ours, studding gymnasts with similar and lower age than our sample. However,

we found also some authors that reported lower values of %BF than our study

(Amigo et al., 2009; Douda et al., 2002; Douda et al., 2008; Georgopoulos et al.,

2002; Pineau, 1994; Quintero et al., 2011) maybe because the gymnasts in

these studies were mostly younger than ours, and not so high level gymnast

than our sample (table 4). All gymnasts from these studies competed in

individual competition, which may have influenced the results. In individual

competition the subjective aesthetic evaluation from judges is more focused on

the gymnast profile while in group competition is more focused on the group

work design (Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della

Chiaie, & Fink, 2011).

In our study, the first half ranking gymnasts had lower values of %BF than the

second half ranking gymnasts. Even for both kind of apparatus differences were

found, only in 3 ropes & 2 ribbons routines the differences were significant. The

%BF that Amigo et al. (2009) recorded in Spanish gymnasts was much lower

than reported in other studies (including our study) and also lower than the

reference values of the Spanish population. The author pointed out that the

gymnasts in the different studies had different training requirements, were

assessed at different times of the season, and had different diets, that can had

influence on the results difference. Quintero et al. (2011) had also %BF much

lower than what we and other studies have shown (table 4), according the

author the %BF, FM (Kg), LBM (Kg and %) had no positive effect on physical

tests results in their sample. Analysing our results and those from the literature

we could observe that as the sample performance level is lower the %BF is also

lower. So we could see that lower %BF is not a measure of success in rhythmic

gymnastics nowadays.

The LBM (Kg) values of our study were close to those reported by Douda et al.

(2008) in international RG gymnasts from Greece and Cyprus (Table 4).

According to Amigo et al. (2009) the LBM (%) measured in Spanish gymnasts

Page 136: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

116

(national and international level) with a mean age of 18.2 years was significantly

higher than the reference value for the Spanish population. In addition, they

reported that the LBM of the 15 to 18 years old gymnasts did not differ

significantly with age. In our sample we did not remark differences on the LBM

(Kg or %) for the different sample groups. The gymnasts from our sample were

composed by the best group gymnasts in the world, if even they were placed in

the second half of ranking on the World Cup competition, all gymnasts were

submitted to a high volume and intensity level training. According Lisitskaya

(1995) LBM (%) in GR Elite gymnasts must be around 47-50%. The results for

our sample are in according to this requirement.

Berlutti et al. (2010) observed that the group gymnasts had a waist/hip ratio less

than 0.78 cm, what, for authors defines a gynoid biotype. The results for all

sample in our study were 0.76 cm witch was very close to that appointed by

these authors.

Training level

Training data for all gymnasts in the sample are presented in Table 5. In Table

6 are resumed the data from the studies in RG that analysed training data.

Table 5: Training data for all sample and in two groups (first half and second half ranking

routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

5 Hoops 3 ropes & 2 ribbons

All Sample / Ranking First half Second half First half Second half

(n=84) (n= 42) (n= 42) (n= 42) (n= 42)

Variables Mean (sd) min. max. Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd)

Age of initiation in RG (years of age) 6.46 (1.54) 4 10 6.12 (1.17)* 6.81 (1.78)* 6.10 (1.12)* 6.83 (1.81)*

Practice (years) 11.99 (2.61) 7 20 12.69 (2.88)* 11.29 (2.12)* 13.14 (2.78)* 10.83 (1.82)*

Training duration (hours/day) 6.82 (1.12) 4.5 8.5 7.21 (0.93)* 6.43 (1.16)* 7.07 (0.87)* 6.57 (1.28)*

Training Volume (hours/week) 40.50 (6.43) 27 51 42.43 (5.24)* 38.57 (6.97)* 41.57 (4.71) 39.43 (7.69)

*Significant differences for p<0.05 (T-test analysis)

Page 137: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

117

Table 6: Training data (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic gymnasts

Authors/ Variables

Georgopoulos et al. (1999)

Georgopoulos et al. (2001)

Georgopoulos et al. (2002)

Theodoropoulou et al. (2005)

Berlutti et al. (2010)

Sample (n) 255 16 104 129 423 139

Sample (RG gymnasts)

EC 1997 EC 1997 EC and WC 1997-2000

WC 1999 WC and EC 1997

to 2004

EC Groups 2008

EC Groups 1986

Age (years) 14.73 ±2.12

(11 a 23) 18.43±2.09 (15 a 23)

16.0±1.7(12-23) 17.1±1.4 15.90±2.40 18.8±2.2 16.4±2.1

Onset RG (years of age)

6.82±1.92 7.3±2.3 7.7±2.2 7.4±2.3 6.2±1.9 7.8±2.8

Training duration (hours/day)

6±1.8 3.8±1.6

Training volume (hours/week)

29.14±15.35

32.5±13.5 31.2±9.6 27.1±10.40 36 21.66

Legend: EC = European Championship; WC = World Championship

In Table 5 we can see that the gymnasts from our sample began the RG

practice at 6.46 years of age although, the lower limit was 4 years old and

higher 10 years old. According to Berlutti, et al. (2010), the gymnasts who

participated in the 2008 European Championship began the practice of RG at

6.2 years old but the gymnasts who participated in the 1986 European

Championship had started at 7.8 years of age suggesting that the beginning in

RG is becoming earlier. All other studies (Table 6) have reported beginning age

in RG between 6.8 years old (Georgopoulos et al., 1999) and 7.7 years old

(Georgopoulos et al., 2002). When we compare the gymnasts from ranking first

half with the ranking second half in both types of routines, we observed

significant differences between groups, being the ranking first half gymnasts

who began earlier the activity in RG.

In our study the gymnasts have been in RG for 12 years. The range was

between 7 and 20 years of practice. When we compared the groups according

to their position on the ranking, in both type of routines, we observed significant

differences between groups, being the gymnasts from the more successful

groups those who had more years of RG practice.

The gymnasts from our study trained 6.8 hours daily, but we could see a range

from 4.5 hours/day to 8.5 hours/day. This difference is clearly reflected in the

Page 138: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

118

weekly training volume. The groups participating in World Cup of Portimão

trained 40.5 hours/week (mean value for all sample). Only Berlutti, et al. (2010)

refers to the daily training of RG gymnasts, so we can see in Table 6 that the

gymnasts who participated in the 2008 European championship trained 6 hours

daily, however the authors noted trained range between 3 hours to 10 hours per

day. In the same study (Berlutti et al., 2010) reported 3.8 hours of daily training

for the gymnasts who participated in the 1986 European Championship. In our

study, when we compared the ranking first half with the ranking second half

gymnasts, for both type of routines, we observed significant differences

between groups on training duration (hours/day). The ranking first half

gymnasts trained more hours/day and more hours/week than the others.

Age at menarche

From the 59 gymnasts who answered about the menarche age (table 7), 88.1%

(52) said that they had already menarche and 11.9% (7) were not menstruating

(these gymnasts were between 15 and 18 years old).

Table 7: Age at menarche data for all sample and in two groups (first half and second half

ranking routines in 5hoops and in ropes & ribbons). Data are mean (SD).

5 Hoops 3 ropes & 2 ribbons

All Sample / Ranking First half Second half First half Second half

(n=52) (n= 22) (n=30) (n= 22) (n=30)

Variables Mean (sd) min. max. Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd) Mean (sd)

Menarche (age) 15.92 (1.40) 13 18 16,05 (1,53) 15,83 (1,32) 15,86 (1,46) 15,97 (1,38)

Page 139: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

119

Table 8: Age at menarche (mean ± standard deviation) previously reported in rhythmic

gymnasts

Authors/ Variables

Georgopoulos et al. (1999)

Georgopoulos et al. (2002)

Theodoropoulou et al. (2005)

Berlutti et al. (2010)

Sample (n) 255 16 129 423 139

Sample (RG gymnasts)

EC 1997 EC 1997 WC 1999 WC and EC 1997

to 2004 EC Groups

2008

EC Groups 1986

Age (years) 14.73 ±2.12

(11 a 23) 18.43±2.09 (15 a 23)

17.1±1.4 15.90±2.40 18.8±2.2 16.4±2.1

Menarche (age)

14.3±1.46 15.2±1.4 14.6±1.50 15.9±1.3 14.0±1.3

Legend: EC = European Championship; WC = World Championship

The mean age at menarche reported in our sample was 15.921.40 years old.

Georgopoulos, et al. (2002) reported that 28.65% of the gymnasts in their study

(which participated in 1999 Osaka World Championships) had not reached

menarche. Also Theodoropoulou, et al. (2005) reported, in Elite gymnasts in

1997 to 2004 World and European Championships, that 16.8% had no

menarche. As shown in Table 8, Berlutti, et al. (2010) also reported a mean age

at menarche of 15.9 years old, similar to our sample. Those values were higher

than the described to normal population (Berlutti et al., 2010). The authors

noted, that the 1986 Florence European Championship, the age at menarche

was lower (14.0 years old) than that observed today. Theodoropoulou, et al.

(2005) described also an later age of menarche in RG gymnasts (14,6 years

old). Beunen et al. (1994) relates the precocious onset of menarche with a high

%BF and the delayed onset of menarche with low rates of %BF. The %BF

noted in our study and in the others RG studies was not measured gymnasts at

the moment of the menarche onset and, so, we cannot discuss if the %BF was

the main reason for the delayed menarche in these gymnasts.

Wilmore & Costill (1999) noted that the menarche onset was later in highly

trained elite athletes (such as in gymnastics) but made it clear the fact that there

is still no evidence supporting the idea that the intensive training delayed

menarche. Also Cumming, et al. (2011) said that there were some evidence in

the inverse relationship between maturational status and physical activity. In

addition, considering that the Elite gymnasts trained 30 to 40 hours/week we

Page 140: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

120

may say that the biggest difference between the gymnasts in the older studies

and the gymnasts in most recent studies is the weekly training volume that has

increased over the years.

Two studies reported significant differences between age at menarche of

gymnasts, and the menarche age of their mothers and non-gymnast sisters

suggesting the delayed menarche may not have a genetic origin (Georgopoulos

et al., 1999; Theodoropoulou et al., 2005).

In our study we observed a similar age for menarche onset than those

described in recent literature (Berlutti et al., 2010; Georgopoulos et al., 2002;

Theodoropoulou et al., 2005).

The data collected cannot give enough information to point that the late onset of

menarche in elite gymnasts is due to the low %BF, or genetic factors or the

training intensity. However, we think that maybe also are unconscious selection

of the gymnasts who had late maturate profile because the RG typical body

appearance.

CONCLUSIONS

Analysing the results discussions we could conclude that the high-level

gymnasts are, nowadays, older, taller and with more body mass than in the

past; and also the more successful gymnasts were the oldest and tallest

gymnasts.

The Elite group RG gymnasts had a similar BMI values whatever the success in

competition. The more success group gymnasts had lower %BF values but still

higher than what have been reported in RG studies in the past. We could see

that lower %BF is not a measure of success in rhythmic gymnastics nowadays.

LBM (Kg or %) values were in accordance to reference values for Elite RG and

had no effect on the competition results.

The more successful gymnasts began earlier the RG, had more years of

practice, train more hours a day and had more weekly training volume. The Elite

group RG gymnasts had a later onset of menarche than normal population. We

think that also are unconscious selection of the gymnasts who were late

Page 141: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

121

maturate in initial selection of the gymnasts in this sports because them body

appearance.

We believe that this study is a strong contribution to update the knowledge

about the success elite RG gymnasts. The increase on gymnasts age in high

level competition could mean an increase of the RG gymnasts longevity, that

affect the new body appearance model of high-level gymnasts. In groups

competition we think that Elite RG body composition had no direct effects on the

results because the subjective aesthetic evaluation that judges do in groups

competition is more focused on the design of the group work.

ACKNOWLEDGMENTS

The authors would like to thank to the RG World Cup of Portimão 2009 and

2010 Organization, to the gymnasts, coaches and heads of national delegations

permitted that made this study possible.

REFERENCES

Amigo, A., Sala, V., Faciabén, A., Evrard, M., Marginet, M., & Zamora, L.

(2009). Talla, peso, somatotipo y composición corporal en gimnastas de

élite españolas (gimnasia rítmica) desde la infância hasta la edad adulta.

Apunts Educacíon Física y Deportes, 1(1), 64-74.

Berlutti, G., Briganti, C., Pamich, T., Torrisi, L., Franco, A., Morino, G., . . .

Caldarone, G. (2010). From the Florence 1986 European Championships

to the Turin 2008 Europian Championships, Twenty years of evolution. In

Federazione Gimnastica D’Italia (Ed.), Body composition, biological

maturation, alimentary habit, anthropometric characteristics in rhythmic

gymnastics athletes (pp. 23-53). Italia.

Beunen, G. P., Malina, R. M., Lefevre, J. A., Claessens, A. L., Renson, R., &

Vanreusel, B. (1994). Adiposity and biological maturity in girls 6-16 years

of age. International Journal Of Obesity And Related Metabolic

Disorders: Journal Of The International Association For The Study Of

Obesity, 18(8), 542-546.

Page 142: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

122

Colombo, C. (1997). Évaluation de la composante physique de la performance

en GRD. In INSEP (Ed.), GRD. Le sens d’une évolution (Vol. 1, pp. 247-

257). Paris: Institut National du Sport et de l’education physique.

Cumming, S. P., Standage, M., Loney, T., Gammon, C., Neville, H., Sherar, L.

B., & Malina, R. M. (2011). The mediating role of physical self-concept on

relations between biological maturity status and physical activity in

adolescent females. [Article]. Journal of Adolescence, 34(3), 465-473.

Douda, H., Laparidis, K., & Tokmakidis, S. (2002). Long-term training induces

specific adaptations on the physique of rhythmic sports and female

artistic gymnasts. European Journal of Sport Science, 2(3), 1-14.

Douda, H., Toubekis, A., Avloniti, A., & Tokmakidis, S. (2008). Physiological

and Anthropometric Determinants of Rhythmic Gymnastics Performance.

International Journal of Sports Physiology & Performance, 3(1), 41-54.

Fédération International de Gymnastique. (2009). Group exercises. In FIG

(Ed.), Code de Pointage Gymnastique Rythmique: 2009-2012 (pp. 67-

87). Lausanne: Comité technique Gymnastique Rythmique. Retrieved

from http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html.

Freitas, N. (2007). Antropometria em Escalada. Estudo de caracterização do

perfil antropométrico, somatotipológico, de força e de flexibilidade de

escaladores portugueses da região Centro. (MS thesis), University of

Porto, Porto.

Georgopoulos, N., Markou, K., Theodoropoulou, A., Paraskevopoulou, P.,

Varaki, L., Kazantzi, Z., . . . Vagenakis, A. G. (1999). Growth and

pubertal development in elite female rhythmic gymnasts. The Journal Of

Clinical Endocrinology And Metabolism, 84(12), 4525-4530.

Georgopoulos, N., Markou, K. B., Theodoropoulou, A., Benardot, D., Leglise,

M., & Vagenakis, A. G. (2002). Growth retardation in artistic compared

with rhythmic elite female gymnasts. The Journal Of Clinical

Endocrinology And Metabolism, 87(7), 3169-3173.

Page 143: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

123

Georgopoulos, N., Markou, K. B., Theodoropoulou, A., Vagenakis, G. A.,

Benardot, D., Leglise, M., . . . Vagenakis, A. G. (2001). Height velocity

and skeletal maturation in elite female rhythmic gymnasts. The Journal

Of Clinical Endocrinology And Metabolism, 86(11), 5159-5164.

Jackson, A. S., Pollock, M. L., & Ward, A. (1980). Generalized equations for

predicting body density of women. Medicine & Science in Sports &

Exercise, 12(3), 175-182.

Klentrou, P., & Plyley, M. (2003). Onset of puberty, menstrual frequency, and

body fat in elite rhythmic gymnasts compared with normal controls.

British Journal of Sports Medicine, 37(6), 490-494.

Lebre, E. (1993). Estudo comparativo das exigências técnicas e

morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. (Ph.D. Thesis),

University of Porto, Porto.

Lisitskaya, T. (1995). Preparación coreográfica. In E. Paidotribo (Ed.), Gimnasia

Rítmica (pp. 39-64). Barcelona.

Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, &

Fink, H. (2011). Groups. In FIG (Ed.), Rhythmic Gymnastics. Technical

Manual. Level 3 (pp. 3-55). Lousanne: FIG Academy.

Pineau, J. (1994). Morphologie et aptitudes physiques des jeunes gymnastes

pratiquant la GRD. In FFG (Ed.), Rapport final GYM EVAL.FFG (pp. 3-

22). Paris: Fédération Française de Gymnastique.

Poortmans, J. R., Boisseau, N., Moraine, J.-J., Moreno-Reyes, R., & Goldman,

S. (2005). Estimation of Total-Body Skeletal Muscle Mass in Children

and Adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise, 37(2), 316-

322.

Quintero, B., Martín, A., & Henríquez, J. (2011). El perfil antropométrico de la

gimnasia rítmica. Apunts Educación Física y Deportes, 103, 48-55.

Ross, W. D., & Marfell-Jones, M. J. (1991). Kinanthropometry. In W. H.

MacDougall J., Green H. (Ed.), Physiological testing of the high

performance athlete (2 ed., pp. 223-308). United States: Human Kinetics

Books.

Page 144: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

Body composition of Group Rhythmic Gymnasts

124

Siri, W. (1961). Body composition from fluid spaces and density. In J. Brozeck &

A. Henschel (Eds.), Techniques for measuring Body Composition (pp.

223-244). Washington, DC: National Acad. Sci. National Res. Council.

Slaughter, M., Lohman, T., Boileau, R., Horswill, C., Stillman, R., Van Loan, M.,

& Bemben, D. (1988). Skinfold aquations for estimation of body fatness

in children and Youth. Hum. Biol., 60, 709-723.

Theodoropoulou, A., Markou, K. B., Vagenakis, G. A., Benardot, D., Leglise, M.,

Kourounis, G., . . . Georgopoulos, N. A. (2005). Delayed but normally

progressed puberty is more pronounced in artistic compared with

rhythmic elite gymnasts due to the intensity of training. The Journal Of

Clinical Endocrinology And Metabolism, 90(11), 6022-6027.

Wilmore, J. H., & Costill, D. L. (1999). Gender Issues and the Female Athlete

Physiology of sport and exercise. 2nd ed

Champaign, Ill.; United States: Human Kinetics.

World Health Organization Consultation. (2000). Obesity. Preventing and

managing the global epidemic. In WHO (Ed.), WHO Technical Report

Series 894. Geneva: World Health Organization.

World Health Organization Expert Committee. (1995). Physical status: the use

and interpretation of anthropometry. In WHO (Ed.), World Health

Organization Technical Report Series 854 (pp. 452). Geneva: World

Health Organization.

Page 145: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 146: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 147: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

127

A presente dissertação reflete o nosso interesse pela análise das

características e do desempenho das ginastas de Elite de conjuntos de

Ginástica Rítmica (GR). Foi nossa intensão poder contribuir para o que

Ericsson & Smith (1991) denominaram como as 3 fases para o acesso a

patamares de excelência de uma atividade. Para os autores estas fases

passam em primeiro lugar pela identificação da excelência nessa atividade, de

seguida pela análise das suas performances e por último pela definição e

implementação das estratégias, metodologias e meios que levem os indivíduos

a atingir tais excelentes performances. As considerações finais desta

dissertação serão apresentadas de acordo com as 3 fases para o acesso a

patamares de excelência de uma atividade, onde incluímos as conclusões dos

estudos realizados bem como algumas considerações que julgamos de

interesse relevante na análise conjunta dos diferentes artigos.

1ª Fase: Identificação e caracterização da excelência em Conjuntos de GR

A identificação da excelência numa atividade encerra em si, entre outros

fatores, a necessidade de caracterizar os sujeitos que atingem os patamares

de excelência. Admitindo que a definição de patamar de excelência numa

particular atividade tem de ser analisada em função de um determinado

contexto, nos estudos realizados utilizamos como amostra as ginastas e os

conjuntos de GR participantes numa das mais importantes competições da

modalidade (World Cup Series). Deste modo garantimos que os estudos

efetuados incluíam as melhores ginastas e os melhores conjuntos de todo o

mundo já que neles estavam incluídos as equipas finalistas dos Campeonatos

do Mundo de 2007, 2009 e 2011, bem como dos Jogos Olímpicos de 2008 e

2012.

Na análise de toda a amostra partimos do pressuposto de que todas as

ginastas tiveram o mesmo tipo de oportunidades para atingir sucesso na

modalidade, todas elas acompanhadas por quadros técnicos experientes e

boas condições de treino.

Page 148: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

128

No sentido de podermos contribuir para a caracterização das ginastas dos

conjuntos de excelência a nível Mundial analisámos as suas características

antropométricas, composição corporal, idade da menarca, volume de horas de

treino e início da atividade na modalidade quer em função do sucesso em

competição (ranking competitivo) quer em função da idade cronológica das

ginastas (maior ou menor que 18 anos de idade).

Podemos considerar que as ginastas com melhor desempenho em

competição no que se refere às características etárias, antropométricas e

composição corporal:

1. Têm idade cronológica mais elevada revelando um aumento da

longevidade da sua carreira desportiva o que contribui para um distinto

modelo de aparência corporal na GR atual.

2. Têm valores mais elevados de altura quer em relação aos registados

na maioria dos estudos realizados com ginastas de GR quer em relação

aos valores de referência para a generalidade da população. Apesar dos

valores de altura serem similares a quando de uma análise realizada em

função da idade cronológica das ginastas de Elite.

3. Não se distinguem em função dos valores de massa corporal

apresentando valores superiores aos expostos na maioria dos estudos

menos recentes com ginastas de GR. No entanto são as ginastas mais

velhas as que apresentam valores de massa corporal mais elevados

apesar de serem inferiores aos de referência para a generalidade da

população.

4. Não se distinguem em função dos valores das circunferências da anca e

da coxa apesar das ginastas mais velhas apresentarem valores

superiores. As ginastas com melhor desempenho em competição

apresentam valores inferiores de circunferência do braço, distinção não

apresentada na análise realizada de acordo com a idade cronológica

das ginastas.

Page 149: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

129

5. Têm valores relativos de massa gorda (%MG) mais baixos, mas mais

elevados que a maioria dos estudos com ginastas de GR com nível

competitivo inferior. Os valores de %MG são semelhantes a quando da

análise realizada em função da idade cronológica das ginastas, valores

esses que se situam entre o percentil 2 e 10 relativamente aos valores

de referência para a generalidade da população.

6. Não se distinguem em função dos valores relativos de massa magra

(%MM) apresentando valores de acordo com os de referência para a

modalidade. No entanto são as ginastas mais velhas as que apresentam

valores de %MM mais elevados, estas com uma maior carreira

desportiva.

7. Não se distinguem em função dos valores de Índice de massa corporal

(IMC) apresentando valores de acordo com os de referência para a

generalidade da população e mais elevados que os apresentados na

maioria dos estudos com ginastas de GR. No entanto são as ginastas

mais velhas as que apresentam valores de IMC mais elevados. Apesar

das ginastas mais novas apresentarem valores de IMC mais baixos são

superiores aos apresentados na maioria dos estudos com ginastas de

GR.

8. Têm biótipo ginoide independentemente do seu sucesso em competição

e da sua idade cronológica.

Podemos considerar que as ginastas com melhor desempenho em

competição no que se refere à experiência desportiva e volume de horas

de treino em GR:

1. Têm Idade mais baixa na iniciação à modalidade sugerindo uma atual

tendência para uma especialização mais precoce na GR. São também

as ginastas mais novas as que apresentam uma iniciação à modalidade

mais precoce reforçando a ideia de uma tendência atual para uma

precoce iniciação em GR.

Page 150: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

130

2. Têm maior número de anos de prática em GR revelando uma maior

experiência e maturidade na modalidade. São também as ginastas mais

velhas as que apresentam maior número de anos de prática.

3. Têm maior volume de horas de treino diário revelando um aumento

evidente do volume de horas de treino nos últimos anos, provavelmente

em resposta aos novos requisitos técnicos da modalidade. No entanto, o

volume de horas de treino diário não revela diferenças a quando de uma

análise em função da idade cronológica das ginastas.

4. Têm maior volume de horas de treino semanal revelando, em

confronto com a literatura da modalidade, um aumento evidente do

volume de horas de treino semanal que teve início na 2ª metade da 1ª

década deste século. No entanto, o volume de horas de treino semanal

não revela diferenças a quando de uma análise em função da idade

cronológica das ginastas.

Podemos considerar que as ginastas com melhor desempenho em

competição no que se refere à idade da menarca:

1. Não se distinguem em função da idade da menarca. No entanto,

revelam uma maturação tardia que também poderá ser explicada por

uma inconsciente seleção inicial de ginastas “late maturate” devido à sua

aparência física. Relativamente à idade cronológica das ginastas, são as

mais velhas as que apresentam uma idade da menarca mais tardia

influenciada pelo maior número de anos de treino em GR que

antecederam o aparecimento da menarca.

Assim, consideramos que não são as características antropométricas, da

composição corporal e da idade da menarca as que se apresentam

substancialmente relevantes na explicação do sucesso em competição das

ginastas de Elite de conjuntos de GR, mas sim as que se relacionam com a

iniciação precoce na modalidade, elevada experiência de prática de GR e

elevado volume de horas de treino destas ginastas. No entanto, o facto da

Page 151: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

131

maior parte das variáveis antropométricas e da composição corporal não

refletirem características distintas nas ginastas de Elite com melhor

desempenho em competição, não pressupõe a desvalorização do seu perfil

corporal para a modalidade, mas a constatação de que esse perfil é comum e

generalizado às ginastas de elevado nível de desempenho.

2ª fase: Análise das performances de excelência em Conjuntos de GR

A análise da performance em GR encerra em si a necessidade de caracterizar

o contexto onde é analisado. A performance em GR pode ser analisada em

situação de treino, em competições de controlo ou em competições oficiais. O

nosso interesse residiu no contexto competitivo oficial de relevante importância

no calendário competitivo da modalidade. Em relação aos parâmetros de

avaliação da performance em contexto competitivo em GR, podemos

considerar que estes podem ser realizados, em termos gerais, em 3 domínios

diferentes: Dificuldade (conteúdo técnico do exercício de competição),

Execução (forma como as ginastas realizam o conteúdo do exercício de

competição) e Artístico (interpretação do exercício de competição). O nosso

interesse direcionou-se sobretudo para o domínio da Dificuldade. Esta

encontra-se estruturada em 3 vertentes: os elementos de dificuldade corporal,

de dificuldade de aparelho e de dificuldade específicos de conjuntos. A análise

da dificuldade deverá ter em consideração o tipo, número e nível dos

elementos selecionados para a composição dos exercícios de competição de

conjuntos de GR. Foi apartir desta preocupação e perspetiva que analisamos

as performances de excelência em conjuntos de GR e onde incluímos também

a análise acerca da influência do volume de horas de treino no sucesso em

competição das ginastas e conjuntos de Elite de GR.

Assim, os conjuntos de Elite com elevado sucesso em competição:

1. Relativamente aos elementos de técnica corporal (equilíbrios, saltos e

rotações) e específicos de conjuntos (trocas) podemos considerar que:

Page 152: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

132

1.1. Apresentam um padrão de composição consistente com a avaliação

do seu desempenho em competição.

1.2. O conteúdo das composições dos exercícios de conjuntos de

competição de nível Internacional é caracterizado pela maior utilização

de elementos em troca, equilíbrios e saltos e menor utilização de

rotações. Estes últimos, os de maior dificuldade de sincronização

(amplitude, velocidade, número de rotações) entre as 5 ginastas do

conjunto. No entanto os conjuntos com melhor desempenho em

competição realizam:

1.2.1. Maior número de dificuldades em troca e por isso maior

número de elementos com elevado risco de perda de aparelho.

1.2.2. Dificuldades em troca e em rotação com nível de dificuldade

superior.

1.3. Os saltos são os elementos que apresentam menor variedade

relativamente aos diferentes tipos de categorias existentes neste grupo

de elementos de técnica corporal e as rotações apesar de serem o

grupo corporal com menor utilização em conjuntos é o que apresenta

uma maior variedade em relação aos tipos de categorias existentes

neste grupo.

1.4. As dificuldades em troca realizadas pelos conjuntos com melhor

desempenho em competição:

1.4.1. Quando envolvem elementos corporais associados, não

apresentam diferenças significativas relativamente aos restantes

conjuntos, no entanto as diferenças verificadas revelam uma maior

utilização de elementos com deslocamento (ex. saltos) e com

rotação.

1.4.2. Quando não envolvem dificuldades corporais apresentam

diferenças ao nível técnico já que são executadas com um risco de

execução maior pela inclusão de critérios de maior distância entre

as ginastas (6 metros) e receção dos aparelhos no solo.

1.5. As dificuldades em equilíbrio realizadas pelos conjuntos com melhor

desempenho em competição:

Page 153: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

133

1.5.1. São executadas na sua maioria com uma elevada amplitude

(equilíbrio com perna livre elevada) e executadas com diferentes

apoios de forma dinâmica (equilíbrio dinâmico em diferentes

partes do corpo).

1.5.2. São realizadas com elevada exigência técnica e com um trabalho

complexo de aparelho já que este, para além de destabilizar o

equilíbrio conseguido é de difícil execução a quando de um

equilíbrio executado em apoio nos cotovelos, peito ou mesmo no pé

com grande alteração da posição do tronco como é o caso dos

equilíbrios dinâmicos em diferentes partes do corpo.

1.6. As dificuldades em salto realizadas pelos conjuntos com melhor

desempenho em competição:

1.6.1. São maioritariamente executadas com rotação na preparação

ou/e durante o salto (Jeté with turn).

1.6.2. São executadas com elevada exigência técnica já que são

adicionados critérios de dificuldade à base do salto como são disso

exemplo a flexão da perna (Jeté with turn com flexão da perna) ou a

flexão do tronco (Jeté with turn com flexão do tronco).

1.6.3. São realizadas com elevada exigência técnica (preparação,

chamada, voo e receção) exigindo também o trabalho dificultado

de aparelho, já que tem de ser realizado numa das fases do

próprio salto.

1.7. As dificuldades em rotação realizadas pelos conjuntos com melhor

desempenho em competição:

1.7.1. São maioritariamente executadas com elementos de elevada

complexidade técnica (fouetté).

1.7.2. São executadas com um nível superior de dificuldade, ou seja,

executadas com um maior número de rotações o que também

requer uma elevada exigência na técnica de aparelho.

1.7.3. São executadas estrategicamente no único tipo de rotação

efetuado em apoio na parte anterior do pé onde há retoma do apoio

na planta do pé entre as diferentes rotações, possibilitando um

Page 154: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

134

pequeno compasso de espera ou aceleração para um ajuste na

sincronização de todas as ginastas do conjunto.

A limitada variedade na escolha das dificuldades corporais apresentada nas

composições dos exercícios de competição de conjuntos de alto rendimento

desportivo faz com que os exercícios sejam expectáveis, comprometendo o

efeito “surpresa” ao nível da dificuldade corporal, afetando negativamente o

valor artístico da modalidade. Contudo, esta limitação na variedade poderá ser

provocada pela necessidade de uniformização do trabalho, levando a que no

momento da escolha dos elementos para incluir no exercício de competição se

opte pelo conjunto de elementos possíveis de serem executados com correção

por todas as ginastas do conjunto.

2. Em relação aos elementos de técnica de aparelho (manipulação,

lançamentos e receções), elementos técnicos específicos de conjuntos

(colaborações) e volume de horas de treino podemos concluir e

considerar que:

2.1. Os elementos de manipulação técnica de aparelho utilizados na

composição dos exercícios de competição variam em função do tipo

de aparelho. As características específicas de cada aparelho (tamanho,

forma, peso, número, material que são constituídos) influenciam esta

diferente seleção dos elementos técnicos. Cada aparelho apresenta

uma riqueza específica por um lado e limitações próprias das suas

características por outro. As particularidades apresentadas são:

2.1.1. Um maior equilíbrio na seleção dos elementos de técnica de

aparelho nos exercícios de competição executados com arco. No

entanto, são as rotações e manejo do arco sem mãos e em

posições no solo (categoria: manipulação no corpo da ginasta ou no

solo) as categorias técnicas de arco que apresentam o valor mais

elevado. Uma superior mestria e versatilidade de aparelho são

reveladas por isso na utilização técnica deste aparelho.

Page 155: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

135

2.1.2. Um maior número de elementos técnicos de aparelho executados

nos exercícios de competição com corda e fita embora com uma

prevalência em categorias de técnica de aparelho diferentes

(movimento amplo do braço e movimento com pequena amplitude

do braço respetivamente).

2.1.2.1. Em corda, o elevado número de elementos executados

com movimento amplo do braço decorre fundamentalmente da

inclusão de passagens por dentro da corda e escapadas nesta

categoria. O baixo número de elementos executados no corpo

da ginasta ou no solo deve-se essencialmente às

características físicas da corda, aparelho deformável e mole

que cria um desafio à execução sem falhas técnicas (limpa) a

quando de uma manipulação sem mãos ou em posições no

solo.

2.1.2.2. Em fita, o elevado número de elementos executados com

movimento com pequena amplitude do braço decorre

fundamentalmente da inclusão de espirais e serpentinas nesta

categoria. A natureza deformável, mole e de grande dimensão

faz com que haja a necessidade de constante movimento da

fita não perdendo a sua forma e desenho (erro técnico

resultante da interrupção do trabalho com este tipo de

aparelho).

2.1.3. O aparelho com menor variedade de elementos técnicos são as

maças. O facto de ser o único duplo aparelho cria dificuldades

coordenativas e um elevado desafio para a execução correta dos

elementos com as duas mãos. Para além disso, a necessidade de

coordenar o trabalho de manipulação das duas maças, não só entre

si, mas também em simultâneo com o trabalho corporal da ginasta

e ainda em sincronização com as 5 ginastas do conjunto torna

complexa a elaboração de uma composição variada com este tipo

de aparelho. Os moinhos (categoria: movimento com pequena

amplitude do braço) são os elementos técnicos que apresentam

Page 156: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

136

valores mais elevados de utilização, caracterizados por serem de

pequena e mantida amplitude, com repetitivas rotações executadas

a uma velocidade constante, na mesma direção, com as duas mãos

e executadas em tempos diferentes.

2.2. Os elementos técnicos fundamentais comuns aos diferentes aparelhos

(lançamentos e receções) utilizados na composição dos exercícios de

competição contribuem para o sucesso em competição. Os critérios

associados aos lançamentos apresentam uma maior utilização

relativamente aos associados às receções e explicam 6% do sucesso

em competição. As particularidades associadas a estes dois tipos de

técnica de aparelho são:

2.2.1. O lançamento durante um elemento de salto é o critério

adicional mais utilizado nos exercícios de competição de todos os

conjuntos independentemente da sua posição no ranking.

2.2.2. A receção durante um elemento de rotação é o critério

adicional mais utilizado nos exercícios de competição com

aparelhos deformáveis como a fita e a corda já que o próprio

movimento de rotação colabora na manutenção da fluidez do

movimento deste tipo de aparelhos. A receção sem mãos é o

critério adicional mais utilizado nos exercícios de competição com

arco, o aparelho mais versátil como já foi referido anteriormente.

2.2.3. A inclusão de um maior número de critérios aos lançamentos em

relação às receções vem do facto de terem equivalente valorização

por parte do código de pontuação de GR e por serem, de facto, de

distinta dificuldade.

2.3. Os elementos técnicos específicos de conjuntos (colaborações)

utilizados na composição dos exercícios de competição variam em

função do sucesso em competição. As colaborações com risco (com

perda de contacto visual com o aparelho durante o voo) explicam 16,5%

do sucesso em competição. As particularidades associadas a este tipo

de colaborações são:

Page 157: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

137

2.3.1. A perda de contacto visual com o aparelho aumenta o focus de

atenção da ginasta dirigido à receção do aparelho diminuindo a sua

atenção no trabalho do grupo e assim, para além do risco

associado à perda de contacto visual com o aparelho (falha na

receção) há também a necessidade das restantes ginastas do

conjunto fazerem integrar esse momento num contexto comum ao

grupo. São elementos que captam a atenção das juízes e

promovem expectativa no público.

2.4. O elevado volume de horas de treino (horas por semana) explicam

42% do sucesso em competição.

3ª fase: Definição de estratégias, princípios metodologicos e meios que

levem as ginastas a atingir excelentes performances

Apesar de não nos parecerem substancialmente relevantes as diferenças

encontradas no que respeita às características antropométricas e da

composição corporal entre as ginastas de Elite de conjuntos de GR, parece-nos

relevante considerar que as ginastas de conjuntos de elevado nível apresentam

hoje em dia, características semelhantes que podem contribuir para a

caracterização das ginastas na especialidade de conjuntos por um lado e de

referência para quem tem a ambição de poder fazer parte deste grupo de Elite

por outro. Falta no entanto perceber o porquê destas “semelhantes diferenças”

e identificar quem as exige ou promove (treinadoras?, ginastas? ou

especificidades da própria modalidade?) e em função de quê? (da subjetiva

avaliação artística do movimento?, da uniformização das características das

ginastas de um mesmo conjunto?, da possível vantagem na eficácia da

execução?, entre outros…).

O volume de horas de treino por semana revelou-se o mais importante fator

explicativo de sucesso entre as ginastas de Elite de conjuntos de GR de

superior desempenho em competição. Um volume de horas de treino de cerca

de 42 horas semanais deverá ser tido em consideração já que explicou cerca

Page 158: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

138

de 42% do sucesso em competição. Uma iniciação precoce (aos 6 anos de

idade) e por consequência um elevado número de anos de prática em GR

parecem ser de substancial relevância quando se procura atingir o patamar de

excelência em conjuntos de GR.

Na implementação de estratégias, princíos metodologicos e meios que levem

as ginastas a atingir excelentes performances, devem estar presentes

preocupações ao nível do processo de maturação biológica (momento e

progresso) das ginastas. A tentativa de reprodução de metodologias e

estratégias quer de características das ginastas de Elite, quer de

características do treino ou da competição das ginastas experts, deve ser

realizado de forma ajustada e adaptada às características e condicionantes do

contexto e das ginastas a que se reporta. A idade da menarca pode ser um dos

indicadores do processo de maturação biológica (momento) das ginastas, onde

a amenorreia não deve ser considerada como uma resposta normal ao

exercício (Anderson et al., 2000). No entanto, a menarca tardia que caracteriza

as ginastas (15-17 anos de idade), pode não ter contornos contraproducentes

(Blanco-Garcia, Evain-Brion, Toublanc, & Job, 1984) em algumas ginastas.

Para se perceber a real e individual situação da ginasta é fundamental um

acompanhamento médico que abranja efetivamente o processo de maturação,

ou seja, quer o momento em que os diferentes eventos ocorrem (ex. idade da

menarca, idade de início do desenvolvimento da mama, ou do aparecimento

dos pelos púbicos) e o progresso (ou seja, quão rápido ou lento um individuo

passa de um estado inicial de maturação sexual para o estado maturo) (Baxter-

Jones, Eisenmann, & Sherar, 2005).

A análise metódica dos exercícios de competição em GR em função do

rendimento desportivo revela-se vantajosa na medida em que disponibiliza

informações que permitem: prenunciar as tendências evolutivas da modalidade,

informar e/ou orientar as escolhas e decisões das treinadoras, configurar

modelos de contribuição para o desempenho desportivo, potenciando a

construção de estratégias de trabalho. Nesta perspetiva e pela análise

Page 159: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

139

realizada aos exercícios de competição dos conjuntos de Elite de GR, permitiu-

nos considerar como consistente o padrão das composições dos exercícios de

competição de elevado nível de desempenho desportivo.

Genericamente, a composição dos exercícios de conjuntos de melhor

desempenho em competição recorrem a:

1. Maior número e maior complexidade na utilização de dificuldades em

troca quer ao nível da inclusão de elementos corporais com

deslocamento (saltos) ou com rotação, quer pela inclusão de critérios de

maior distância (6 metros) entre as ginastas e/ou receção dos aparelhos

no solo.

2. Dificuldades em equilíbrio executadas na sua maioria com uma elevada

amplitude (equilíbrio com perna livre elevada) e executadas com

diferentes apoios de forma dinâmica (equilíbrio dinâmico em diferentes

partes do corpo).

3. Dificuldades em salto maioritariamente executadas com rotação na

preparação ou/e durante o salto (Jeté with turn), com adição de critérios

de dificuldade como flexão da perna (Jeté with turn com flexão da perna)

ou do tronco (Jeté with turn com flexão do tronco).

4. Dificuldades em rotação executadas na sua maioria com elevada

complexidade técnica (fouetté).

5. Exercícios de arco onde as rotações do aparelho e os manejos do arco

sem mãos e em posições no solo apresentam-se como as categorias

técnicas mais utilizadas.

6. Exercícios de corda com passagens por dentro da corda e escapadas

como as categorias técnicas específicas mais utilizadas neste aparelho.

7. Exercícios de fita com elevado número de elementos executados com

espirais e serpentinas.

Page 160: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

140

8. Exercícios de maças com moinhos como categoria de elementos

técnicos específicos deste aparelho com maior utilização.

9. Maior utilização de critérios associados aos lançamentos em detrimento

de critérios associados às receções, onde 6% do sucesso em

competição é explicado pelo elevado número de critérios em

lançamentos na composição dos exercícios.

10. Lançamentos durante um elemento de salto como critério adicional mais

utilizado nos exercícios de competição de todos os conjuntos

independentemente da sua posição no ranking.

11. Receções durante um elemento de rotação como critério adicional mais

utilizado nos exercícios de competição com aparelhos deformáveis como

a fita e a corda e as receções sem mãos como critério adicional mais

utilizado nos exercícios de competição com arco.

12. Maior utilização de colaborações com risco (com perda de contacto

visual com o aparelho durante o voo) onde 16,5% do sucesso em

competição é explicado pelo elevado número deste tipo de elementos

específicos na composição dos exercícios de competição de conjuntos

de alto rendimento desportivo.

Referências Bibliográficas

Anderson, S. J., Griesemer, B. A., Johnson, M. D., Martin, T. J., McLain, L. G.,

Rowland, T. W., . . . Newland, H. (2000). Medical concerns in the female

athlete. Pediatrics, 106(3), 610-613.

Baxter-Jones, A. D. G., Eisenmann, J. C., & Sherar, L. B. (2005). Controlling for

Maturation in Pediatric Exercise Science. Pediatric Exercise Science,

17(1), 18.

Page 161: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

141

Blanco-Garcia, M., Evain-Brion, D., Toublanc, J. E., & Job, J. C. (1984). Primary

amenorrhea in adolescent girls. Incidence of isolated delayed menarche.

Archives Françaises De Pédiatrie, 41(6), 377-380.

Ericsson, K. A., & Smith, J. (1991). Toward a General Theory of Expertise –

Prospects and Limits. Cambridge: Cambridge University Press.

Page 162: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 163: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

Page 164: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação
Page 165: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

145

Amigo, A., Sala, V., Faciabén, A., Evrard, M., Marginet, M., & Zamora, L.

(2009). Talla, peso, somatotipo y composición corporal en gimnastas de

élite españolas (gimnasia rítmica) desde la infância hasta la edad adulta.

Apunts Educacíon Física y Deportes, 1(1), 64-74.

Anderson, S. J., Griesemer, B. A., Johnson, M. D., Martin, T. J., McLain, L. G.,

Rowland, T. W., . . . Newland, H. (2000). Medical concerns in the female

athlete. Pediatrics, 106(3), 610-613.

Ariza-Vargas, L., Domínguez-Escribano, M., López-Bedoya, J., & Vernetta-

Santana, M. (2011). The Effect of Anxiety on the Ability to Learn

Gymnastic Skills: A Study Based on the Schema Theory. Sport

Psychologist, 25(2), 127-143.

Avila-Carvalho, L., Corte-Real, A., Araújo, C., Botelho, M., Lacerda, T., & Lebre,

E. (2008). Artistic value score for Rhythmic Gymnastics group exercises

in Portimão 2007 World Cup Series. In F. A. J. Cabri, D. Araújo, J.

Barreiros, J. Dinis, A. Veloso (Ed.), Book of abstracts of the 13th Annual

Congress of the European College of Sport Science, Sport Science by

the sea (pp. 150-151). Lisbon: FMH.

Ávila-Carvalho, L., Corte-Real, A., Araújo, C., Botelho, M., Lacerda, T., & Lebre,

E. (2008). Difficulty score for Rhythmic Gymnastics group exercises in

Portimão 2007 World Cup Series. In F. A. J. Cabri, D. Araújo, J.

Barreiros, J. Dinis, A. Veloso (Ed.), Book of abstracts of the 13th Annual

Congress of the European College of Sport Science (pp. 149-150).

Lisbon: FMH.

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., & Lebre, E. Handling, Throws, Catches and

Collaborations in Elite Group Rhythmic Gymnastics. Science of

Gymnastics Journal. In press.

Page 166: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

146

Ávila-Carvalho, L., Klentrou, P., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. Analysis of the

Technical Content of Elite Rhythmic Gymnastics Group Routines. The

Open Sports Sciences Journal. In press.

Ávila-Carvalho, L., Leandro, C., & Lebre, E. (2011). 2009 Portimão Rhythmic

Gymnastics World Cup. Scores analysis. In N. T. Cable & K. George

(Eds.), Book of abstracts of the 16th Annual Congress of the European

College of Sport Science (pp. 579-580). Liverpool, UK.

Avila-Carvalho, L., & Lebre, E. (2011). A Dificuldade dos Exercícios Individuais

e de Conjuntos de Elite de Ginástica Rítmica. Motricidade. II Simpósio

Internacional de Performance Desportiva, 8(S1), 77-78.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2009a). Artistic score for

Rhythmic Gymnastics group routines in 2008 Portimão World Cup

Series. Motricidade, 5(3), 94.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2009b). Difficulty score for

Rhythmic Gymnastics group routines in Portimão 2008 World Cup

Series. Motricidade, 5(3), 93.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2009c). Difficulty score in

Group Rhythmic Gymnastics. Portimão 2007/2008 World Cup Series.

Palestrica Mileniului III. Civilizatie si sport, Anul X, 3(37), 261-267.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2010a). Apparatus difficulty

in groups routines of elite rhythmic gymnastics at the Portimão 2009

World Cup Series. Science of Gymnastics Journal, 2(3), 29-42.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2010b). Mastery and risk

with throw in apparatus difficulty of elite rhythmic gymnastics groups.

Page 167: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

147

Anais do II Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de

Competição (SIGARC), 195-201.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2011a). Body Difficulty

Score (D1) in Group Rhythmic Gymnastics in Portimão 2009 World Cup

Series. In FGP (Ed.), Da Prática à Ciência. Artigos do 2º e 3º Congresso

de FGP (pp. 105-113). Lisboa.

Ávila-Carvalho, L., Palomero, M. d. L., & Lebre, E. (2011b). Estudio del valor

artístico de los ejercicios de conjunto de Gimnasia Rítmica de la Copa

del Mundo de Portimão 2007 y 2008. Apunts. Educación Física y

Deportes, 1.er trimestre(103), 68-75.

Ávila, L. (2001). Estudo do nível de dificuldades dos exercícios de Ginástica

Rítmica nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. (tese de Licenciatura),

Universidade do Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de

Educação Física, Porto.

Avilés, M. (2001). Algunas consideraciones acerca de la composición y montaje

de los ejercicios competitivos en la Gimnasia Rítmica Retrieved April 19,

2010, from http://www.efdeportes.com/efd33a/ritmica.htm

Bahamonde, R., De Witt B.S, M., & Mikesky, A. (2009). Effects of acute

exercise on skinfold measurements. International Journal of Fitness,

5(1), 19-23.

Barel, A. V., Péchillon, F., & Carrée, J. (2012). Question d'artisque, l'Artistique

en question. GymTechnic(78), 8-14.

Bauch, R. (2001). Controversial Topic: "Code de Pointage" Retrieved May 20,

2010, from

http://www.gymmedia.com/FORUM/agforum/bauch_code_e.htm

Page 168: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

148

Baxter-Jones, A. D. G., Eisenmann, J. C., & Sherar, L. B. (2005). Controlling for

Maturation in Pediatric Exercise Science. Pediatric Exercise Science,

17(1), 18.

Baxter-Jones, A. D. G., & Maffulli, N. (2002). Intensive training in elite young

female athletes. Effects of intensive training on growth and maturation

are not established. British Journal of Sports Medicine, 36(1), 13-15.

Belisle, J. (1963). Accuracy, reliability, and refractoriness in a

coincidenceanticipation task. Research Quarterly(34), 271-228.

Berlutti, G., Briganti, C., Pamich, T., Torrisi, L., Franco, A., Morino, G., . . .

Caldarone, G. (2010). Body composition, biological maturation,

alimentary habit, anthropometric characteristics in rhythmic gymnastics

athletes. In Federazione Gimnastica D’Italia (Ed.), From the Florence

1986 European Championships to the Turin 2008 Europian

Championships, Twenty years of evolution (pp. 23-53). Italia.

Beunen, G. P., Malina, R. M., Lefevre, J. A., Claessens, A. L., Renson, R., &

Vanreusel, B. (1994). Adiposity and biological maturity in girls 6-16 years

of age. International Journal Of Obesity And Related Metabolic

Disorders: Journal Of The International Association For The Study Of

Obesity, 18(8), 542-546.

Blanco-Garcia, M., Evain-Brion, D., Toublanc, J. E., & Job, J. C. (1984). Primary

amenorrhea in adolescent girls. Incidence of isolated delayed menarche.

Archives Françaises De Pédiatrie, 41(6), 377-380.

Bobo, M. (2002). El juicio deportivo en Gimnasia Rítmica. Una propuesta de

evaluación basada en indicadores de rendimiento. (Ph.D. thesis),

Page 169: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

149

Universidad da Coruña, Instituto Nacional de Educación Física de

Galicia, Coruña.

Bobo, M., & Sierra, E. (1998a). Concepto e caracterización xeral. In Lea (Ed.),

Ximnasia Rítmica Deportiva - Adestramento e competición (pp. 31-43).

Santiago de Compostela.

Bobo, M., & Sierra, E. (1998b). Una nueva propuesta de dificultades corporales

en gimnasia rítmica deportiva. Libro de resúmenes del VI Congreso de

Educación Física e Ciencias do Deporte dos Países de Lingua

Portuguesa. Deporte e Humanismo en clave de Futuro.

Bobo, M., & Sierra, E. (1998c). Ximnasia Rítmica Deportiva - Adestramento e

competición. Santiago de Compostela: Edicions Lea.

Bobo, M., & Sierra, E. (2003). Estudio de las repercusiones de los cambios de

código de puntuación en la composición de los ejercicios de gimnasia

rítmica en la técnica corporal Retrieved September 3, 2011, from

http://www.cienciadeporte.com/congreso/04%20val/pdf/p3.pdf

Bond, C. M., Bonci, L. J., Granger, L. R., Johnson, C. L., Malina, R. M., Milne,

L. W., . . . Vanderbunt, E. M. (2008). National Athletic Trainers'

Association Position Statement: Preventing, Detecting, and Managing

Disordered Eating in Athletes. Journal of Athletic Training, 43(1), 80-108.

Borrud, L. G., Flegal, K. M., Looker, A. C., Everhart, J. E., Harris, T. B., &

Shepherd, J. A. (2010). Body composition data for individuals 8 years of

age and older: U.S. population, 1999-2004. Hyattsville, Maryland, United

States: National Center for Health Statistics.

Page 170: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

150

Botti, M., & Nascimento, J. V. (2011). The teaching-learning-training process in

Rhythmic Gymnastics supported by the ecological theory. Science of

Gymnastics Journal, 3(1), 35-48.

Bozanic, A., & Miletic, D. (2011). Differences between the sexes in technical

mastery of rhythmic gymnastics. Journal of sports Sciences, 29(4), 337-

343.

Caburrasi, E. F., & Santana, M. V. (2003). Análisis de las dificultades

corporales en los Campeonatos Europeos de Gimnasia Rítmica

Deportiva Granada 2002 Retrieved December 9, 2009, from

http://www.efdeportes.com/efd65/grd.htm

Cardoso, A. I. (2009). Avaliação do Nível de Dificuldade de Aparelho dos

Exercícios Individuais de Competição de Ginástica Rítmica das Ginastas

Portuguesas dos Escalões Juvenil e Júnior. (MS Thesis), Porto

University, Sports Faculty, Porto.

Claessens, A. L., Lefevre, J., Beunen, G., & Malina, R. M. (1999). The

contribution of anthropometric characteristics to performance scores in

elite female gymnasts. The Journal Of Sports Medicine And Physical

Fitness, 39(4), 355-360.

Colombo, C. (1997). Évaluation de la composante physique de la performance

en GRD. In INSEP (Ed.), GRD. Le sens d’une évolution (Vol. 1, pp. 247-

257). Paris: Institut National du Sport et de l’education physique.

Côté, J., & Salmela, J. H. (1995). The Knowledge of High-Performance

Gymnastic Coaches: Competition and Training Considerations. Sport

Psychologist, 9(1), 76-95.

Page 171: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

151

Côté, J., Salmela, J. H., & Russell, S. (1995). The knowledge of high-

performance gymnastic coaches: methodological framework. Sport

Psychologist, 9(1), 65-75.

Cumming, S. P., Standage, M., Loney, T., Gammon, C., Neville, H., Sherar, L.

B., & Malina, R. M. (2011). The mediating role of physical self-concept on

relations between biological maturity status and physical activity in

adolescent females. Journal of Adolescence, 34(3), 465-473.

Davlin, C. D., Sands, W. A., & Shultz, B. B. (2001). The role of vision in control

of orientation in a back tuck somersault. Motor Control, 5(4), 337-346.

Di Cagno, A., Baldari, C., Battaglia, C., Brasili, P., Merni, F., Piazza, M., . . .

Guidetti, L. (2008). Leaping ability and body composition in rhythmic

gymnasts for talent identification. The Journal Of Sports Medicine And

Physical Fitness, 48(3), 341-346.

Di Cagno, A., Baldari, C., Battaglia, C., Monteiro, M. D., Pappalardo, A., Piazza,

M., & Guidetti, L. (2009). Factors influencing performance of competitive

and amateur rhythmic gymnastics. Gender differences. Journal of

Science & Medicine in Sport, 12(3), 411-416.

Dibley, M. J., Goldsby, J. B., Staehling, N. W., & Trowbridge, F. L. (1987).

Development of normalized curves for the international growth reference:

historical and technical considerations. The American Journal Of Clinical

Nutrition, 46(5), 736-748.

Douda, H., Laparidis, K., & Tokmakidis, S. (2002). Long-term training induces

specific adaptations on the physique of rhythmic sports and female

artistic gymnasts. European Journal of Sport Science, 2(3), 1-14.

Page 172: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

152

Douda, H., Toubekis, A., Avloniti, A., & Tokmakidis, S. (2008). Physiological

and Anthropometric Determinants of Rhythmic Gymnastics Performance.

International Journal of Sports Physiology & Performance, 3(1), 41-54.

Ericsson, K. A., & Smith, J. (1991). Toward a General Theory of Expertise –

Prospects and Limits. Cambridge: Cambridge University Press.

Esteves, J. L. G. (2009). A excelência do treinador de Futebol. (PhD thesis),

Porto University, Sports Faculty, Porto.

FADEUP. (2009). Normas e orientações para a redacção e apresentação de

dissertações e relatórios. Porto: Faculdade de Desporto da Universidade

do Porto.

Fédération International de Gymnastique. (2005). Code of Points Rhythmic

Gymnastics: 2005-2008. Lausanne: Comité technique Gymnastique

Rythmique.

Fédération International de Gymnastique. (2009a). Code de Pointage

Gymnastique Rythmique: 2009-2012 FIG (Ed.) Retrieved from

http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html

Fédération International de Gymnastique. (2009b). Group exercises. In FIG

(Ed.), Code de Pointage Gymnastique Rythmique: 2009-2012 (pp. 67-

87). Lausanne: Comité technique Gymnastique Rythmique. Retrieved

from http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html.

Page 173: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

153

Fédération International de Gymnastique. (2009c). Individual exercises -

apparatus difficulty. In FIG (Ed.), Code de Pointage Gymnastique

Rythmique: 2009-2012 (pp. 48-60). Lausanne. Retrieved from

http://www.fig-

gymnastics.com/vsite/vnavsite/page/directory/0,10853,5187-188050-

205272-nav-list,00.html

Freedman, D. S., Wang, J., Ogden, C. L., Thornton, J. C., Mei, Z., Pierson, R.

N., . . . Horlick, M. (2007). The prediction of body fatness by BMI and

skinfold thicknesses among children and adolescents. Annals Of Human

Biology, 34(2), 183-194.

Freitas, N. (2007). Antropometria em Escalada. Estudo de caracterização do

perfil antropométrico, somatotipológico, de força e de flexibilidade de

escaladores portugueses da região Centro. (MS thesis), Porto University,

Sports Faculty, Porto.

Frisch, R. E., Gotz-Welbergen, A. V., McArthur, J. W., Albright, T., Witschi, J.,

Bullen, B., . . . Hermann, H. (1981). Delayed menarche and amenorrhea

of college athletes in relation to age of onset of training. JAMA: The

Journal Of The American Medical Association, 246(14), 1559-1563.

Georgopoulos, N., Markou, K., Theodoropoulou, A., Paraskevopoulou, P.,

Varaki, L., Kazantzi, Z., . . . Vagenakis, A. G. (1999). Growth and

pubertal development in elite female rhythmic gymnasts. The Journal Of

Clinical Endocrinology And Metabolism, 84(12), 4525-4530.

Georgopoulos, N., Markou, K. B., Theodoropoulou, A., Benardot, D., Leglise,

M., & Vagenakis, A. G. (2002). Growth retardation in artistic compared

with rhythmic elite female gymnasts. The Journal Of Clinical

Endocrinology And Metabolism, 87(7), 3169-3173.

Page 174: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

154

Georgopoulos, N., Markou, K. B., Theodoropoulou, A., Vagenakis, G. A.,

Benardot, D., Leglise, M., . . . Vagenakis, A. G. (2001). Height velocity

and skeletal maturation in elite female rhythmic gymnasts. The Journal

Of Clinical Endocrinology And Metabolism, 86(11), 5159-5164.

Gonzales-Rubio, H. (1995). Championnats du Monde Paris-Bercy 1994 - Essai

de construction d'un outil d'analyse des mécanismes de compositions

des exercices d'ensemble. In H. Hélal & F. Napias (Eds.), GRS, le sens

d'une évolution. Paris: Institut National du Sport et de L'Education

Physique.

Heward, L. (2012). Artistic Perfomance in Gymnastics. Lousanne: International

Gymnastics Federation.

Hrysomallis, C. (2011). Balance Ability and Athletic Performance. Sports

Medicine, 41(3), 221-232.

Jackson, A. S., Pollock, M. L., & Ward, A. (1980). Generalized equations for

predicting body density of women. Medicine & Science in Sports &

Exercise, 12(3), 175-182.

Klentrou, P., & Plyley, M. (2003). Onset of puberty, menstrual frequency, and

body fat in elite rhythmic gymnasts compared with normal controls.

British Journal of Sports Medicine, 37(6), 490-494.

Kulka, E. (1995). Code de pointage et critères biomécaniques et

morphologiques em GRS: validation du jugement humain. In H. Hélal &

F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution. Paris: Institut National du

Sport et de L'Education Physique.

Laffranchi, B. (2005). O treinamento de Alto Rendimento na Ginástica Rítmica.

In P. U. SportsFaculty (Ed.), Planejamento, Aplicação e Controle da

Page 175: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

155

preparação técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico

alcançado nas temporadas de competição. Sport Science PhD thesis

(pp. 5-86). Porto: Porto University. Sports Faculty.

Laffranchi, B. (2005). Planejamento, Aplicação e Controle da preparação

técnica da Ginástica Rítmica: Análise do Rendimento técnico alcançado

nas temporadas de competição. (PhD thesis), Porto University, Sports

Faculty, Porto.

Laurson, K. R., Eisenmann, J. C., & Welk, G. J. (2011). Body Fat Percentile

Curves for U.S. Children and Adolescents. American Journal of

Preventive Medicine, 41(4), S87-S92.

Law, M. P., Côté, J., & Ericsson, K. A. (2007). Characteristics of Expert

developmente in Rhythmic Gymnastics: A retrospective study.

International Journal of Sport & Exercise Psychology, 5(1), 82-103.

Lebre, E. (1993). Estudo comparativo das exigências técnicas e

morfofuncionais em Ginástica Rítmica Desportiva. (PhD thesis), Porto

University, Sports Faculty, Porto.

Lebre, E. (2007). Estudo da dificuldade dos exercícios apresentados pelas

ginastas individuais na Taça do Mundo de Portimão 2007. Actas do 2º

Congresso Nacional de Formação da Federação de Ginástica de

Portugal, 301-306.

Lebre, E. (2011). Technical principles for the new framework. Crossroads to the

Future. International Federation of Gymnastics Scientific Commission.

Lausanne.

Lebre, E., & Araujo, C. (2006). Técnica Corporal. In PortoEditora (Ed.), Manual

de Ginástica Rítmica (pp. 9-85). Porto.

Page 176: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

156

Lisitskaya, T. (1995a). Datos básicos sobre la gimnasia rítmica. In E. Paidotribo

(Ed.), Gimnasia Rítmica (pp. 9-21). Barcelona.

Lisitskaya, T. (1995b). Preparación coreográfica. In E. Paidotribo (Ed.),

Gimnasia Rítmica (pp. 39-64). Barcelona.

Matthews, B. L., Bennell, K. L., McKay, H. A., Khan, K. M., Baxter-Jones, A. D.

G., Mirwald, R. L., & Wark, J. D. (2006). The influence of dance training

on growth and maturation of young females: A mixed longitudinal study.

Annals Of Human Biology, 33(3), 342-356.

Nina Vitrichenko, Nota Klentrou, Natalia Gorbulina, Daniela Della Chiaie, &

Fink, H. (2011). Groups. In FIG (Ed.), Rhythmic Gymnastics. Technical

Manual. Level 3 (pp. 3-55). Lousanne: FIG Academy.

Ogden, C. L., Kuczmarski, R. J., Flegal, K. M., Mei, Z., Guo, S., Wei, R., . . .

Johnson, C. L. (2002). Centers for Disease Control and Prevention 2000

Growth Charts for the United States: Improvements to the 1977 National

Center for Health Statistics Version. Pediatrics, 109(1), 45.

Phillips, E., Davids, K., Renshaw, I., & Portus, M. (2010). Expert Performance in

Sport and the Dynamics of Talent Development. Sports Medicine, 40(4),

271-283.

Pigeon, P., Oliver, I., Charlet, J. P., & Rochiccioli, P. (1997). Intensive dance

practice: repercussions on growth and puberty. American Journal of

Sports Medicine, 25(2), 243-247.

Pineau, J. (1994). Morphologie et aptitudes physiques des jeunes gymnastes

pratiquant la GRD. In FFG (Ed.), Rapport final GYM EVAL.FFG (pp. 3-

22). Paris: Fédération Française de Gymnastique.

Page 177: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

157

Poortmans, J. R., Boisseau, N., Moraine, J.-J., Moreno-Reyes, R., & Goldman,

S. (2005). Estimation of Total-Body Skeletal Muscle Mass in Children

and Adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise, 37(2), 316-

322.

Quintero, B., Martín, A., & Henríquez, J. (2011). El perfil antropométrico de la

gimnasia rítmica. Apunts Educación Física y Deportes, 103, 48-55.

Ray, T. (2005). Female Athletes: Medical Concerns. Athletic Therapy Today,

10(1), 40-41.

Róbeva, N. (1995). Composition d'exercices individuels en GRS. In H. Hélal &

F. Napias (Eds.), GRS, le sens d'une évolution (pp. 21-22). Paris: Institut

National du Sport et de L'Education Physique.

Rodrigues, P., Carneiro, S., Cabral, I., Vasconcelos, O., & Barreiros, J. (2011).

Efeito da complexidade da tarefa, idade e género na assimetria motora

funcional de crianças destrímanas e sinistrómanas. Motricidade, 7(4),

63-71.

Rodrigues, P., Vasconcelos, O., Barreiros, J., & Barbosa, R. (2009). Manual

asymmetry in a complex coincidence-anticipation task: handedness and

gender effects. Laterality, 14(4), 395-412.

Ross, W. D., & Marfell-Jones, M. J. (1991). Kinanthropometry. In W. H.

MacDougall J., Green H. (Ed.), Physiological testing of the high

performance athlete (2 ed., pp. 223-308). United States: Human Kinetics

Books.

Russel, K. (2008). Fundamentos Basic Gym. Fundamentos da Ginástica e da

literacia motora (pp. 1-6). Canada: Ruschkin.

Page 178: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

158

Salvador, G. (2009a). Avaliação do Nível de Dificuldade Corporal dos

Exercícios Individuais de Competição de Ginástica Rítmica das Ginastas

Portuguesas da Categoria de Juvenil e de Júnior. (MS thesis), Porto

University, Sports Faculty, Porto.

Salvador, G. (2009b). Body difficulty level evaluation in individual Rhythmic

Gymnastics routines of Portuguese young and junior gymnasts (abstract

only). (MS Thesis), Porto University, Sports Faculty, Porto.

Santos, A. (2011). Flexibility and strength in Rhythmic Gymnastics: Portuguese

gymnasts’ evaluation (abstract only). (MS Thesis), Porto University,

Sports Faculty, Porto.

Schiavon, L. M., Paes, R. R., Moreira, A., & Maia, G. B. M. (2011). Training

phases and volume of training for Brazilian female gymnasts in Olympic

Games (1980-2004). Motricidade, 7(4), 15-26.

Sierra, E., & Bobo, M. (2000). Estudio de la variable técnica en los ejercicios de

conjunto en gimnasia rítmica deportiva. Actas del Primer Congreso de la

Asociación Española de Ciencias del Deporte, 171-180.

Siri, W. (1961). Body composition from fluid spaces and density. In J. Brozeck &

A. Henschel (Eds.), Techniques for measuring Body Composition (pp.

223-244). Washington, DC: National Acad. Sci. National Res. Council.

Slaughter, M., Lohman, T., Boileau, R., Horswill, C., Stillman, R., Van Loan, M.,

& Bemben, D. (1988). Skinfold aquations for estimation of body fatness

in children and Youth. Hum. Biol., 60, 709-723.

Page 179: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

159

Sousa, F., & Lebre, E. (1996). Biomechanical analysis of two different jumps in

rhythmic sports gymnastic. Proceedings of XIV symposium on

biomechanics in sports, 416-419.

Theodoropoulou, A., Markou, K. B., Vagenakis, G. A., Benardot, D., Leglise, M.,

Kourounis, G., . . . Georgopoulos, N. A. (2005). Delayed but normally

progressed puberty is more pronounced in artistic compared with

rhythmic elite gymnasts due to the intensity of training. The Journal Of

Clinical Endocrinology And Metabolism, 90(11), 6022-6027.

Τsopani, D., Dallas, G., Tasika, N., & Tinto, A. (2012). The effect of different

teaching systems in learning Rhythmic Gymnastics apparatus motor

skills. Science of Gymnastics Journal, 4(1), 55-62.

Vidal, A. (1997). La Dimensión Artística de la Gimnasia Rítmica Deportiva.

(PhD thesis), Universidad de Vigo, Faculdade de Bellas Artes

Departamento de Expresión Artística, Pontevedra.

Vuillerme, N., Danion, F., Marin, L., Boyadjian, A., Prieur, J. M., Weise, I., &

Nougier, V. (2001). The effect of expertise in gymnastics on postural

control. Neuroscience Letters, 303(2), 83-86.

Wilmore, J. H., & Costill, D. L. (1999). Gender Issues and the Female Athlete

Physiology of sport and exercise (2nd ed.). Champaign, Ill.; United

States: Human Kinetics.

World Health Organization Consultation. (2000). Obesity. Preventing and

managing the global epidemic. In WHO (Ed.), WHO Technical Report

Series 894. Geneva: World Health Organization.

World Health Organization Expert Committee. (1995). Physical status: the use

and interpretation of anthropometry. In WHO (Ed.), World Health

Page 180: Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo · Ginástica Rítmica de Alto Rendimento Desportivo Estudo de variáveis do desempenho na especialidade de conjuntos Dissertação

REFERÊNCIAS FINAIS

160

Organization Technical Report Series 854 (pp. 452). Geneva: World

Health Organization.