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O jornal que dá retorno ao seu investimento! 27 de Fevereiro à 20 de Março de 2010 | Ano XI - Nº126 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA São Paulo recebe a abertura da temporada 2010 da Fórmula Indy Inaugurada a Biblioteca São Paulo no local da antiga Casa de Detenção do Carandiru O prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra inaugu- raram a Biblioteca São Paulo, ponto de cultura com 30 mil livros, 100 computadores, 4 mil CDs e DVDs, jor- nais e revistas. O ambiente iluminado contrasta com a anga Casa de Deten- ção do Carandiru, que exisa no local. A biblioteca possui pouco mais de 4,2 mil m² e custou cerca de R$ 12,5 mi- lhões. O espaço, na avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, funciona de terça a sex- ta, das 9h às 21h, e das 9h às 19h, aos sábados, domingos e feriados. O espaço conta com 50 funcionários, treinados para auxiliar os frequenta- dores com pesquisas e fazer suges- tões de livros, incenvando a leitura. Receita começa a receber declaração do IR 2010 a partir de 1º de março T odos que receberam mais de R$ 17.215,08 devem declarar obri- gatoriamente. O prazo limite é 30 de abril..........................................Pág. 9 Parar de fumar aumenta o risco de diabetes tipo 2 S egundo um estudo da Escola de Me- dicina da Universidade de Johns Ho- pkins, parar de fumar pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes do po 2 em até 70%.............................Pág. 10 Maior feira agropecuária do Brasil será em Ribeirão Preto O Agrishow 2010, que será realiza- da de 26 a 30 de abril terá área 50% maior em comparação às edições passadas do evento..................Pág.11 S ão Paulo será palco da prova de abertura da temporada da F-In- dy de 2010, a primeira corrida de rua realizada pela categoria que conta com a parcipação dos pilotos brasi- leiros Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Victor Meira, Mário Moraes e Rafael Matos. O evento marca o retorno da categoria ao país e será transmido para 175 países. A largada será na Reta do Sambódro- mo. O circuito segue com uma se- quencia de curvas bazada de "S" do Samba, e cai na Curva da Base Aérea, próxima às instalações militares na avenida Olavo Fontoura. Os carros se- guem pela avenida até o Pavilhão de Exposições Anhembi, que atravessam pelo estacionamento. O circuito connua na Curva 14 Bis, próxima à Campo de Bagatelle. Três curvas (Pavilhão, Espéria e das Docas) e uma pequena reta adiante, os pilo- tos completam a Curva Tietê, que dá acesso à maior reta da pista: 1,5 km em plena Marginal. Um cotovelo mar- ca a Curva da Vitória, que termina de volta ao Sambódromo..............Pág. 18 Ricardo Stuckert/PR Milton Michida

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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27 de Fevereiro à 20 de Março de 2010 | Ano XI - Nº126 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA

São Paulo recebe a abertura da temporada 2010 da Fórmula Indy

Inaugurada a Biblioteca São Paulo no local da antiga Casa de Detenção do Carandiru

O prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra inaugu-raram a Biblioteca São Paulo,

ponto de cultura com 30 mil livros, 100 computadores, 4 mil CDs e DVDs, jor-nais e revistas. O ambiente iluminado contrasta com a antiga Casa de Deten-ção do Carandiru, que existia no local.A biblioteca possui pouco mais de 4,2 mil m² e custou cerca de R$ 12,5 mi-lhões. O espaço, na avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, funciona de terça a sex-ta, das 9h às 21h, e das 9h às 19h, aos sábados, domingos e feriados.O espaço conta com 50 funcionários, treinados para auxiliar os frequenta-dores com pesquisas e fazer suges-tões de livros, incentivando a leitura.

Receita começa a receber declaração do IR 2010 a partir de 1º de março

Todos que receberam mais de R$ 17.215,08 devem declarar obri-

gatoriamente. O prazo limite é 30 de abril..........................................Pág. 9

Parar de fumar aumenta o risco de diabetes tipo 2

Segundo um estudo da Escola de Me-dicina da Universidade de Johns Ho-

pkins, parar de fumar pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes do tipo 2 em até 70%.............................Pág. 10

Maior feira agropecuária do Brasil será em Ribeirão Preto

O Agrishow 2010, que será realiza-da de 26 a 30 de abril terá área

50% maior em comparação às edições passadas do evento..................Pág.11

São Paulo será palco da prova de abertura da temporada da F-In-dy de 2010, a primeira corrida de

rua realizada pela categoria que conta com a participação dos pilotos brasi-leiros Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Victor Meira, Mário Moraes e Rafael Matos. O evento marca o retorno da categoria ao país e será transmitido para 175 países.A largada será na Reta do Sambódro-mo. O circuito segue com uma se-quencia de curvas batizada de "S" do Samba, e cai na Curva da Base Aérea, próxima às instalações militares na avenida Olavo Fontoura. Os carros se-guem pela avenida até o Pavilhão de Exposições Anhembi, que atravessam pelo estacionamento.O circuito continua na Curva 14 Bis, próxima à Campo de Bagatelle. Três curvas (Pavilhão, Espéria e das Docas) e uma pequena reta adiante, os pilo-tos completam a Curva Tietê, que dá acesso à maior reta da pista: 1,5 km em plena Marginal. Um cotovelo mar-ca a Curva da Vitória, que termina de volta ao Sambódromo..............Pág. 18Ricardo Stuckert/PR

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Fevereiro 2010 2www.globalnews.com.br

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Distribução: bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

Global News Editora Ltda. Rua Salete, 345 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-001 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Responsável: Cantulino Almeida (MTB 40.571) Jornalismo: Erlei GobiDiagramação e Criação: Aline Suet / [email protected] Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida. Produção e Acabamento: Global News EditoraPara anunciar ligue: (11) 2978-8500 Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza.

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XI - Nº 126 - www.globalnews.com.br

Perspectiva do país em 2010 pós carnaval

Passado 2009, um ano em que todos os seto-res da economia foram

atingidos pela crise mundial, de forma direta ou indireta, os empresários brasileiros olham para 2010 com otimis-mo, desejando a retomada dos pequenos avanços alcan-çados por nossa economia nas duas últimas décadas. Este sentimento é compartilha-do por todos setores da econo-mia que, por força da crise, redu-ziram seus estoques e sofreram acentuada redução na produ-ção por mais de um semestre. Hoje o Brasil alcança situação de destaque entre os países que constituem o Bric. Sabe-mos que a nossa capacidade de produção e distribuição de energia, a nossa pequeníssi-ma capacidade de armazena-mento do resultado de nossa produção agroindustrial, a nossa malha viária totalmente avariada e as nossas hidrovias e portos sofrem há muitos anos investimentos no nível e na agilidade que compor-te sequer nosso crescimento vegetativo, muito menos um crescimento expansionista al-mejado, levando em considera-ção a elevadíssima carga tribu-tária e as contribuições sociais. A BR 101, por exemplo, que de-veria ligar, ou até podemos dizer que liga as regiões Sudeste e Sul do Brasil, está sendo duplicada por meio de obras iniciadas há mais de 20 anos. Vale ressaltar que o trecho em questão não tem mais de 500 km. Portanto, devemos até agradecer a crise, pois nessa nova corrida pela re-tomada do crescimento mun-dial, certamente foi o Brasil quem desceu menos degraus por possuir a menor escada. Mais do que nunca devemos trabalhar a favor de uma re-forma fiscal que diminua, ao menos, o número de impostos, até mesmo sem reduzir a car-ga tributária. Depois, sim, com

um sistema t r i b u t á r i o mais simples e ágil, portanto, mais transparente, poderemos implementar as reduções ne-cessárias na carga tributária. Sem entrar detalhadamente na descrição das ilegalidades trazidas no bojo do referido parcelamento, importa res-saltar que somente em 2010 saberemos realmente como o parcelamento será pago, uma vez que a homologação dos pedidos de adesão só se dará no decorrer deste ano. Um problema já pode ser avis-tado de antemão para 2010: a pesquisa Focus demonstra uma previsão feita pelos economis-tas de aumento da taxa básica de juros (Selic) para 11%. É im-portante lembrar que os tribu-tos são atualmente corrigidos pela Selic; mesmo aqueles in-clusos no Refis da Crise também têm sua correção feita por este índice que, conforme previsto, terá um aumento significativo. Outro dado é certo: os tribu-tos irão pesar ainda mais no bolso dos brasileiros. Dados do Impostômetro da Asso-ciação Comercial de São Pau-lo (ACSP) mostram que cada brasileiro vai pagar 11% mais tributos em 2010, elevan-do a carga tributária, que já é uma das mais altas do mundo. Todas as projeções para o Brasil indicam que 2010 será um ano de crescimento e desenvolvi-mento. Os riscos estão vincula-dos aos problemas advindos de nosso sistema tributário, bem como aqueles relativos às con-sequências desse crescimento. Dessa forma, resta claro que existe hoje uma grande ex-pectativa de que teremos um 2010 para colher frutos e ala-vancar a nossa economia, mas tudo isso depende da postura que será adotada pelo nosso governo no que se refere ao cenário tributário brasileiro.

Banco do Povo Paulista já está na ACSP – Distrital Vila MariaDinheiro fácil e barato para quem quer produzir

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com os gover-

nos municipal e estadual de São Paulo, inauguraram a quarta unidade do Banco do Povo Pau-lista (BPP), na Distrital da Vila Maria, região norte da capital. Trata-se de mais de uma etapa do projeto voltado ao estímulo do empreendedorismo e à gera-

ção de novos postos de trabalho.A meta é instalar 15 BPPs em todas as sedes das Distritais da ACSP até o fim de março. Ao mesmo tempo, elas também servirão como postos de aten-dimento para trabalhadores que atuam na informalidade e dese-jam participar do projeto, Micro-empreendedor Individual, o MEI.De acordo com o presidente da

ACSP e da Federação das Asso-ciações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, a parceria com o governo do Es-tado e com a Prefeitura é a gran-de oportunidade para formalizar empreendedores na cidade de São Paulo. “Estamos oferecendo uma base para melhorar a vida do empreendedor e para que ele possa crescer e se desenvolver

dentro da legalidade”, afirmou.O subprefeito da Vila Maria/Vila Guilherme, Antonio Pádua Pero-sa, focou que é uma maneira de ajudar os empreendedores indi-viduais que são pequenos em-presários e precisam de apoio das autoridades. O diretor supe-rintendente da Associação Co-mercial de São Paulo – Distrital Vila Maria, Daniel Gomes Aguilar

ressaltou a importância da inau-guração da unidade para o pe-queno empresário, que, segun-do ele, tem recebido nos últimos anos a atenção das autoridades, nas iniciativas juntadas para o pequeno e o micro empresário. “A Vila Maria se sente prestigia-da por essa ação do Governo do Estado, da Prefeitura de São Pau-lo e da Associação Comercial.”

O Banco do Povo Paulista é o pro-grama de microcrédito produtivo do Governo de São Paulo, execu-tado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, em par-ceria com prefeituras municipais, com o objetivo de promover ge-ração de emprego e renda por meio da concessão de emprés-timos para o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.

ACSP - Distrital Vila Maria a primeira na zona norte a oferecer o Banco do Povo Paulista para empreendedor que deseja ampliar sua atividade.

Tel.: 2954-6303 / 2967-5686 Espaço de 100 lugares para seu evento.

Rua do Imperador, 1660 - São Paulo - SP - e-mail:[email protected]

ANUNCIE NO

Tel.: 2978-8500

e-mail: [email protected]

www.globalnews.com.br

Lino

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Fevereiro 2010 3www.globalnews.com.br

EM BREVE

Envelhecimento da população mudará o modelo social europeu

A lém da crise da dívida fiscal, outro fator ame-aça o modelo social

europeu: o envelhecimento da população. Em 2007, 16% dos europeus tinham mais de 65 anos. Em 2060, um a cada três europeus será aposentado, o que tornará o atual modelo so-cial europeu “inviável”, segundo Vicenç Navarro, catedrático de

Políticas Públicas da Universida-de Pompeu Fabra. Um a cada dez europeus terá mais de 80 anos.“O impacto do envelhecimento da população européia é bem maior que o impacto da atual crise para as contas do continen-te”, avalia a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o prin-cipal economista da organiza-ção, Edward Whitehouse, a Eu-ropa não terá outra alternativa que não seja a de lidar com o número cada vez maior de ido-sos, que não pagam impostos e

recebem suas aposentadorias.Vit Samek, ex-conselheiro es-pecial da União Européia (UE) para a reforma do sistema de pensão, tem sua proposta. “Os europeus precisam vol-tar a ter mais filhos para que o país tenha suas aposenta-dorias financiadas no futuro.”Já a OCDE adverte que o atu-al processo de fechamento

das fronteiras para os imigran-tes terá de acabar e os tra-balhadores irregulares terão de ser incorporados nas eco-nomias. Só assim, segundo a OCDE, o sistema de pensão será resgatado de uma falência.

“Os europeus precisam voltar a ter mais filhos para

que o país tenha suas aposentadorias

financiadas no futuro.”D

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Fevereiro 2010 4www.globalnews.com.br

Escolas educando para formar excelentes profissionais Educação

Rua Pedro Doll, 240 - Santana - SPwww.colegiocil.com.br

Kölle Alaaf - Festejos carnavalescos à moda alemã no CILA riqueza de uma abordagem interdisciplinar e intercultural

O carnaval é uma das festas popu-lares mais alegres e coloridas do mundo. Festejado por diversos

povos, e com particular intensidade no Brasil, não há como negar sua influên-cia na vida de todos nós. Sendo assim, uma instituição educacional comprome-tida com a formação de cidadãos cons-cientes não pode deixar tal data passar despercebida. Ao contrário, explora sua riqueza cultural e histórica, enfatizando a importância da valorização da vida, do respeito e da tolerância - atitudes impres-cindíveis para que se possa viver a alegria inerente à data em toda sua plenitude.

No Colégio Imperatriz Leopoldina, vá-rias foram as atividades desenvolvidas com os alunos, todas visando à forma-ção global dos aprendizes, objetivo-mor a nortear a ação educativa desta reno-mada instituição, que, há 87 anos, tem o privilégio de se dedicar à nobre missão de formar cidadãos éticos, capazes de agir e interagir para o bem da sociedade.

Por ser uma escola fundada por imigran-tes alemães e manter a tradição do ensi-no da Língua Alemã em todos os níveis, era essencial realizar uma abordagem

intercultural do carnaval, possibilitan-do uma análise contrastiva nas formas de expressão popular - ora comuns, ora extremamente diversas - entre Brasil e Alemanha. Nas aulas de alemão, portan-to, ocorreram preciosas oportunidades de enriquecimento cultural, nas quais os alunos foram incitados a articular di-

ferentes saberes, desde localização geo-gráfica e clima, até conhecimentos gerais acerca dos hábitos e costumes dos dois países. Tal confronto entre duas cultu-ras traz consigo, indubitavelmente, uma maior compreensão de si e do outro, ampliando a própria visão de mundo e evidenciando a necessidade de respei-

tar o diferente. Até porque, sob a pers-pectiva do outro, o diferente somos nós. Não menos importante, o lado artístico e criativo das crianças também foi es-timulado, através da música e da arte. O desenvolvimento do senso estético e da coordenação motora fina esteve presente no preparo dos adereços car-navalescos, confeccionados pelos artis-tas-mirins na aula de Artes. Todavia, o encerramento apoteótico vi-ria, ainda, com o divertido baile de car-naval alemão. Nele, deu-se ênfase ao carnaval da cidade de Colônia, o mais famoso da Alemanha. As crianças esta-vam radiantes, exibindo, orgulhosas, os adereços produzidos por elas mesmas e dançando ao som do ritmo contagiante de canções alemãs pertinentes à ocasião.

Foi um grande momento de integração entre professores e alunos, que, certa-mente, contribuiu para o fortalecimento do vínculo afetivo, tão importante para uma aprendizagem significativa e feliz.“Kölle Alaaf!” – grito carnavalesco da cidade de Colônia, na Alemanha, que exalta sua soberania: “Colônia, antes de mais nada!”, “Colônia acima de tudo!”

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Fevereiro 2010 5www.globalnews.com.br

A partir de agora, os executivos e profissionais do agribusiness de todo o País podem contar com a vocação e conhecimento especializado de marketing no agronegócio do Instituto UMA, em São Paulo

Para atender à crescente demanda de especialis-tas com foco mercadoló-

gico do agronegócio, o I-UMA firma convênio acadêmico com a Faculdade Cantareira, tradi-cional instituição de ensino de São Paulo, para promover, a partir de março de 2010, a úni-ca especialização no País foca-da exclusivamente no marke-ting do agronegócio, até então ministrada somente em Porto Alegre/RS, em sua 11ª edição. O Instituto UMA é uma institui-ção gaúcha, credenciada pela Portaria MEC Nº 3882, do Diá-rio Oficial de 23/12/2003. Tor-nou-se referência nacional em educação especializada nas re-lações de negócios e marketing no agribusiness através de seus programas de Pós-Graduação, MBA, extensão, seminários, workshops, cursos in company e in farm e eventos nacionais. O Pós-Graduação de Marketing em Agribusiness do I-UMA chega

a São Paulo para aproximar o pro-grama do centro do País. O curso tem como objetivo criar uma visão de cultura empresa-rial de vanguarda, voltada ao marke-ting no agronegó-cio, cujo ferramen-tal proporcionará vantagens como: pensar e agir mer-cadologicamente, aumentar a renda, ampliar mercados, desenvolver pro-dutos e serviços, criar e inovar tec-nologicamente, inspirar e qualifi-car lideranças ao desenvolvimento, integrar relações de interesse ne-gociais e obter re-sultados estrategi-

camente planejados.Para isso, o conteúdo possibilita o desen-volvimento de com-petências críticas e estratégicas com ênfase no marketing, na comercialização, na negociação e no business de todo o processo da cadeia produtiva do agrone-gócio, capacitando empresários, gesto-res de empresas e profissionais no sen-tido do conhecimen-to multidisciplinar no agronegócio e na instrumentalização para um novo mer-cado sócio-econô-mico internacional.Esta especialização permite ao aluno uma visão estraté-gica dos mercados do agronegócio de

acordo com as peculiaridades das cadeias produtivas e dis-ponibiliza o acompanhamen-to profissional individual para atender às suas necessidades.O Pós-Graduação de Marke-ting em Agribusiness do I-UMA é dirigido a empresários, dire-tores e gerentes de empresas nos segmentos da indústria de insumos, indústria de proces-samento, produtores rurais, empresas e cooperativas agro-pecuárias, atacado e varejo, prestadores de serviços como tradings e instituições financei-ras, agências de propaganda, mídia especializada e profissio-nais em busca de especialização. Inscreva-se no Pós-Graduação de Marketing em Agribusiness do I-UMA, Faculdade Cantareira e junte-se aos especialistas com diferenciais estratégicos de mer-cado já formados pelo I-UMA.Informações sobre o cur-so pelos sites: www.i-uma.edu.br e www.cantareira.br.

Divulgação

Faculdade Cantareira e I-UMA oferecem pós-graduação de marketing em agribusiness em São Paulo a partir de março

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Fevereiro 2010 6www.globalnews.com.br

A Uni Sant’Anna está com inscrições abertas para a Universidade Sênior (Uni Sênior), curso de extensão cultural destinado a pessoas da melhor idade interessadas em ampliar conhecimentos nas áreas de comunicação e expressão, geografia, psicologia, filosofia e medicina ortomolecular. Além da terceira idade, candidatos a partir dos 40 anos também podem se inscrever.

Para complementar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos participarão de atividades sócio-culturais, como visita a museus e parques, além de sessões de cinema, sempre acompanhados dos professores. A Uni Sênior promove, ainda, campanha para arrecadação de alimentos e agasalhos para asilos e orfanatos, entre outros eventos periódicos que estimulam a convivência e a troca de experiências entre os alunos.As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 21h30, e aos sábados, das 8h00 às 13h00, na Central de Atendimento ao Aluno. As aulas são às quartas e quintas-feiras, das 14h00 às 17h00, no campus de Santana (Zona Norte), com início previsto dia 4 de março de 2010. No ato da matrícula é preciso apresentar cópia do RG e uma foto 3x4. O curso tem duração de dois anos.

ServiçoUniversidade Sênior (Uni Sênior) da Uni Sant’AnnaLocal: Central de Atendimento ao Aluno (campus Santana).End: Rua Voluntários da Pátria, 421 – próximo ao Metrô Tietê.Informações: (11) 2175-8000.

Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Oferece cerca de 50 cursos de Graduação e Pós-graduação e tem tradição no atendimento a alunos portadores de deficiência e no incentivo à prática esportiva.

Uni Sant’Anna abre inscrições para Universidade destinada a terceira idade

Clínica da Uni Sant’Anna oferece fisioterapia gratuita O atendimento é feito por alunos estagiários na área

A Clínica Escola de Fisioterapia da Uni Sant’Anna, localizada no bairro do Tucuruvi (zona Norte), abre inscrições para atendimento gratuito de pacientes, crianças e adultos, nas áreas de ortopedia, neurologia, cardiovascular e fisioterapia aquática. A assistência é feita pelos alunos do último ano do curso de Fisioterapia da Uni Sant’Anna, sob supervisão dos professores da instituição. Cada sessão tem duração de 50 minutos.

O paciente deve trazer um diagnóstico clínico e o pedido do médico especialista para fazer as sessões de fisioterapia. Dependendo da patologia e da técnica utilizada em seu tratamento, os pacientes podem ter um custo mínimo de reposição de material.Os interessados devem ligar de segunda a quinta-feira, das 8h00 às 17h00, no telefone: (11) 2949 2655, e fazer o seu cadastro. Inaugurada em 2003, a Clínica Escola de Fisioterapia comprova a excelência de ensino da Uni Sant’ Anna e seu compromisso com a responsabilidade social. É um espaço onde os alunos dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem cumprem um período de estágio e atendem às necessidades práticas da formação. A Clínica faz cerca de 400 aten-dimentos mensais e trabalha em parceria com os Hospitais Geral de Guarulhos (HGG), Geriátrico D. Pedro I e Centro de Saúde Barra Funda, que encaminham pacientes para consultas e tratamentos na clínica-escola.

Serviço gratuitoClínica Escola de Fisioterapia - Uni Sant’AnnaInscrições: de segunda a quinta-feira, das 8h00 às 17h00 Endereço: Rua Comandante Antônio Paiva Sampaio, 106 - altura do 1.060 da avenida Guapira (Tucuruvi). Informações: (11) 2949-2655, das 8h00 às 17h00

Uni Sant’Anna abre inscrição para curso de alfabetização de adultos Instituição oferece material didático e kit escolar com caderno, caneta, lápis e borracha

A Uni Sant’Anna está com inscrições abertas para o AlfaSan, programa de alfabetização de jovens e adultos. O curso é gratuito e aberto à comunidade. Com duração de três anos, o curso de alfabetização inclui o conteúdo do Ensino Fundamental (1a a 4a séries) e oferece o material didático, além de kit escolar con-tendo caderno, caneta, lápis e borracha.

As aulas são ministradas por estudantes da Uni Sant’Anna dos cursos de Licenciaturas – Pedagogia, Letras, História, Geografia, Matemática e Ciências Sociais –, sob supervisão de professores da instituição.As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 21h00, pelo telefone (11) 2175-8000, ramais 8012,8060 ou 8061 (Central de Estágios e Empregos da Uni Sant’Anna). As aulas, com início previsto para o dia 1º de março (segunda-feira), serão as segundas e quartas-feiras, das 15h30 às 17h30, na unidade de Santana (zona Norte). ServiçoProjeto AlfaSan – Curso de Alfabetização de Jovens e Adultos Inscrições: Segunda a sexta-feira, das 10h00 às 21h00.Local: Central de Estágios e Empregos da Uni Sant’AnnaEnd: Rua Voluntários da Pátria, 257 – próximo ao metrô Tietê.Informações: (11) 2175-8000 - ramal 8012, 8060 ou 8061, das 10h às 21h. Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Oferece cerca de 50 cursos de Graduação e Pós-graduação e tem tradição no atendimento a alunos portadores de deficiência e no incentivo à prática esportiva.

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Caminho mais produtivo para alcançar o sucesso profissionalPesquisa indica que quem estuda mais tempo recebe um salário maior

Diferentemente da inte-ligência, que é inerente ao ser humano, o conhe-

cimento é adquirido ao longo da vida e precisa ser constan-temente lapidado. Até porque, estudar é o caminho mais viável para quem deseja crescer pes-soal e profissionalmente. Frente ao acirrado mercado de traba-lho e à grande quantidade de profissionais disponíveis, no entanto, ter um diploma de curso superior deixou de ser vantagem competitiva para se tornar determinante na con-quista de boas oportunidades de trabalho. Além da graduação, ter concluído ou estar cursando pro-gramas de pós-graduação faz di-ferença. É o que mostra pesquisa

recente realizada com 166 mil profissionais pela Catho Online – maior classificado de currículos e empregos da América do Sul.Na comparação entre trabalha-dores que ocupam cargos idênti-cos, o levantamento apontou que os que têm curso de especializa-ção ganham em média 30% mais do que os que cursaram apenas

o ensino superior. Quem fala inglês também leva vantagem, com salários 25% mais altos.Já entre as carreiras mais des-tacadas estão as relacionadas

à responsabilidade social. Os profissionais que trabalham nes-sa área tiveram maior aumen-to salarial em 2009, de 19,7%. Também agrega valor à carreira fazer pós-graduação em uma instituição de ensino renomada. Especialistas afirmam que um curso de lato senso ou MBA re-alizado em organizações como

a Fundação Dom Cabral, Fun-dação Getúlio Vargas (FGV) ou o Insper (antigo Ibmec São Paulo), por exemplo, pode ser um grande trunfo no currículo.Para o diretor de Educação Exe-

cutiva da Catho Online, Constan-tino Cavalheiro, a decisão está vinculada ao plano de carreira do profissional e aos seus obje-tivos. “Ao escolher um programa

de educação continuada, o pro-fissional deve examinar se aque-le curso o ajudará na carreira. Para isso, é fundamental analisar o conteúdo didático e o que de fato ele agrega-rá ao que o inte-ressado preten-de realizar no mercado de tra-balho”, destaca.Outra questão importante é saber a hora de fazer. “Um curso de pós-gradua-ção pode ser ini-ciado em qual-quer momento da carreira, mas o ideal é que a

“Quem fala inglês também leva vantagem, com salários

25% mais altos.”

pessoa tenha alguma experiên-cia profissional, pois assim po-derá aproveitá-lo melhor, com-parando o que está estudando com a experiência acumulada.

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Fevereiro 2010 9www.globalnews.com.br

EconomiaNovas regras sobre o fundo imobiliário ainda geram muitas dúvidas no setorMercado questiona qualificação no perfil dos investidores em construir reservas nos Fundos

A instrução 472 com as no-vas disposições para fun-do de investimento imo-

biliário (FII) foi publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em outubro de 2008 e foi bem recebida pelo mercado por incluir solicitações recorrentes, como a possibilidade de investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e em cotas de outros fundos. Na prática, o desenrolar dos novos fundos foi atropelado pela crise financeira internacional e aversão a risco.Agora, ao mesmo em que co-

meçam a tomar ritmo, também levantam os questionamentos sobre alguns artigos da instru-ção. O momento do mercado é justamente de implantação do chamado “suitability”- adequa-ção do investimento ao perfil do aplicador. Por isso chama a atenção do advogado Marcelo Almeida, sócio do escritório Al-meida Bugeli, o fato de que os fundos imobiliários podem in-vestir em papéis voltados para investidor qualificado, quando os cotistas não necessariamen-te se encaixam nesta categoria.

“O grande apelo dos fundos imo-biliários é ter cotistas pessoa física que ficam isentos de im-posto de renda. O tíquete desse investidor normalmente vai de R$ 1 mil a R$ 10 mil, o que não o define como qualificados”, des-taca Almeida. “Entretanto, esses fundos podem investir em CRIs e

cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que são para qualificados.”A CVM ressalta que houve refor-ma recente no perfil do inves-tidor apto a aplicar em fundos imobiliários e que a autarquia ainda está se adaptando a traba-lhar nesta nova realidade, “espe-rando a ocorrência de maior vo-lume de eventos para realizar as alterações que se mostrem ne-cessárias”. A CVM considera que novos pontos apareçam para se-rem discutidos, mas que “no caso de investimento em CRI, o inves-

tidor é o FIL, e não seus cotistas”.Almeida questiona o controle, no mercado secundário, das cotas que estão nas mãos de pessoa fí-sica e jurídica, distinção que defi-ne a isenção de IR. “O fundo des-conta o imposto de aplicações de renda fixa do imposto devido pelo cotista pessoa jurídica, mas esse controle é objetivo e se per-de no mercado secundário, diz.Figueiredo, da Anbima, afir-ma que isso não acontece, já que a Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia con-segue fazer esse controle.

Receita Federal começa a receber a declaração do IR 2010 em primeiro de marçoO detalhamento da pensão alimentícia é a principal mudança em relação aos anos anteriores

A partir do dia 1º de mar-ço, a Receita Federal disponibilizará em sua

página da internet (www.recei-ta.fazenda.gov.br) os programas de preenchimento e de envio da declaração do Imposto de Renda 2010, referente ao ano-base 2009. Além de receber as declarações pela internet, o Fis-co aceitará as informações por disquete ou CD, que deve ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Outra opção é adquirir e entregar o formulário de papel (ao custo de R$ 5) nos Correios.O prazo limite para o envio das informações é de 30 de abril. Quem perder o prazo paga-rá multa de, no mínimo, R$ 165,74. A declaração do Impos-to de Renda em 2010 está bem semelhante à do ano passado. Desta vez, são obrigados a de-clarar aqueles que receberam

rendimentos tributáveis, ou seja, salário, aluguéis, aposenta-doria superiores a R$ 17.215,08. O montante é R$ 1 mil mais alto que o do ano passado.“A intenção da Receita é evitar cerca de 5 milhões de declara-ções desnecessárias para de-safogar o sistema”, diz Osval-do Nascimento, professor do Centro de Estudos Calil & Calil.A alteração mais relevante na declaração de 2010 apontada por especialistas é a necessi-dade de detalhar o pagamento de pensão alimentícia. “A partir deste ano, há um campo espe-cífico para alimentante (pessoa que paga a pensão). Isso signi-fica que o contribuinte terá de especificar quem é o seu bene-ficiário”, diz Flávio Porta, econo-mista e tributarista do escritório Libertuci Advogados Associados.

Malha FinaPara evitar a malha fina, é pre-

ciso, em primeiro lugar, estar atento ao preencher os mon-tantes recebidos pelas fontes pagadoras. “Se você declarar um valor e o seu empregador declarar outro, certamente o contribuinte estará na malha fina”, esclarece Nascimento. Porta salienta que, no caso de despesas médicas, se a re-ceita constatar fraude, será cobrada uma multa de 75% sobre o valor da restituição. Se a fraude for comprovada, a multa sobe para 150% do montante que seria restituído.O advogado sugere ainda que os contribuintes que investem em renda variável sejam cuida-dosos no momento de informar seus aportes. “A Receita pode dar uma atenção especial para essa área”, comenta. Ele explica que isso poderá ocorrer porque em 2009 os ganhos em renda favorável foram substanciais.

Definição sobre compulsório gera expectativa no mercado Com o arrefecimento da crise financeira mundial, autoridade monetária já estuda retomar o patamar antes da crise

A definição sobre os depó-sitos compulsórios está novamente em destaque

na pauta do Banco Central. O presidente da instituição, Henri-que Meirelles, tem reforçado a defesa sobre o uso do instrumen-to e argumenta que a medida de liquidez é diferente de política monetária, “apesar de estarem interligadas”. No mercado, a in-terpretação do discurso come-ça a ter contornos de retomada do patamar exigido dos bancos antes da crise e um dos incen-tivos é justamente poder desa-nuviar a pressão sobre ciclo de alta da taxa básica de juro (taxa Selic) para conter a inflação.“Estamos discutindo o nível de provisão necessária para manter um colchão de liquidez e quanto disso vem de compulsório”, afir-mou Meirelles em evento da As-sociação Brasileira de Bancos In-ternacionais (ABBI). Ele creditou boa parte do sucesso brasileiro na travessia da crise financeira mundial ao uso do instrumento, que serve para irrigar ou contrair liquidez conforme a necessidade.Em 2008, BC tinha R$ 270 bilhões

nesses depósitos e liberou R$ 99,8 bilhões para grandes insti-tuições financeiras, por conta da exposição derivativos de câmbio, e fez direcionamento para insti-tuições pequenas e médias, já que a captação no mercado do-méstico estava dificultada. Além disso, registrava reservas inter-nacionais de US$ 205,1 bilhões.O momento da discussão e a as-sociação com política monetária não é acaso. A expectativa de mercado é que o Comitê de Polí-tica Monetária (Copom) antecipe para o primeiro semestre a alta da Selic, antes esperada para o segundo semestre, para conter a inflação. Outro ponto é que uma das medidas tomadas pelo BC sobre compulsórios termina em 31 de março, e a instituição deve definir se a prolonga ou não. En-tre elas, está a possibilidade de as instituições financeiras pode-rem abater da parcela de com-pulsório recolhida em dinheiro os ativos comprados de bancos menores (com patrimônio até R$ 2,5 bilhões) e a redução do valor sobre depósitos a prazo recolhi-do em espécie de 60% para 55%.

“O grande apelo dos fundos imobiliários é ter cotistas pessoa física que ficam isentos de imposto

de renda.”

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Fevereiro 2010 10www.globalnews.com.br

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Infecção bucal pode atingir outros órgãos do corpoA saúde da boca não pode

ser separada da saúde geral do organismo! É

com essa frase que o dentista Sidnei Goldmann, especialis-ta em implantodontia, ressal-ta, diariamente aos pacientes, que as infecções ao redor dos dentes podem sim proliferar e gerar problemas ao restante do corpo. “Endocardite infla-matória, reumatismo articu-lar agudo, gastrite e até partos prematuros são algumas das sérias consequências que uma infecção bucodentária pode provocar”, enfatiza Goldmann.As bactérias, devido ao estado inflamatório, se espalham pelo corpo, tanto pela via digestiva (engolidas), quanto pela circu-lação sanguínea, causando um desequilíbrio no organismo. E, quando essa bactéria (strep-tococcus), que é comum e faz parte da flora natural da boca, atinge o coração, especifica-mente o tecido endocárdico,

o resultado é uma Endocardi-te Infecciosa, doença que aco-mete o coração e pode matar.Segundo o dentista Sidnei Gold-mann as pessoas com históricos de alterações cardíacas, que já tiveram lesões nas válvulas car-díacas ou já foram vitimas da doença cardiopatia congênita (anormalidade da estrutura do coração), são mais vulneráveis à ação de bactérias e fungos e têm maior probabilidade de ter uma endocardite. “Essa doença pode ser fruto da manipulação de áre-as bucais infectadas para trata-mentos odontológicos. Por isso, dependendo da alteração cardí-aca, o cirurgião dentista tem que fazer um trabalho em conjunto com um cardiologista e verificar se o momento é oportuno para a realização do tratamento”, alerta o implantodontista Goldmann.Os vírus e bactérias de uma in-flamação bucal, quando disse-minados na corrente sanguínea, podem também atingir as arti-culações, causando um reuma-tismo articular agudo e resultar em muita dor. “As incontáveis bactérias conseguem proliferar por todo o organismo. As con-sequências são graves. Outro órgão que também pode sofrer bastante com a invasão dos mi-croorganismos bucais é o esto-

mago. As substâncias infecciosas passam a irritar a mucosa do estômago, originando em uma forte gastrite”, conta Goldmann. Uma pesquisa da Universida-de do Alabama, na cidade de Birmingham, Estados Unidos, com duas mil grávidas, consta-tou que as mulheres com doen-ça bucal, periodontite, têm até sete vezes mais chances de dar à luz a bebês prematuros. “A

infecção bucal aumenta os ní-veis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de par-to”, informa Sidnei Goldmann.A solução apontada pelo implan-todontista, da clinica Goldmann Odontologia, é: o cuidado diário com a saúde bucal. “Temos que cuidar da boca como qualquer outro órgão do nosso corpo. Ela faz parte do conjunto. Qualquer alteração na saúde bucal, todo o

organismo irá sofrer. A preven-ção, uma boa escovação, uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista, é a maneira menos do-lorida, menos preocupante e a melhor forma de evitar proble-mas que se tornariam graves. A saúde da boca é também a saúde do corpo”, finaliza o especialista.Para saber mais acesse: www.goldmannodontologia.com.br

Deixar de fumar sem cuidar do peso pode aumentar risco de diabetesPesquisa com mais de 10 mil adultos sugere que abandonar o cigarro eleva risco de diabetes do tipo 2 em até 70%

Um estudo americano su-gere que deixar de fumar pode aumentar os riscos

de desenvolver a diabetes do tipo 2 em até 70%, já que os ex-fumantes tendem a ganhar peso.Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, no Estado de Maryland, monitoraram 10.892 adultos de meia-idade durante 17 anos.Segundo os resultados, publica-

dos na revista científica Annals of Internal Medicine, nos seis primeiros anos após abando-nar o cigarro, o ex-fumante cor-re 70% mais riscos de sofrer da doença em comparação com pessoas que nunca fumaram.Mas ainda de acordo com os es-pecialistas, o risco de desenvol-ver a diabetes do tipo 2 é mais alto nos três primeiros anos após a suspensão do cigarro.

A média anual de participantes que deixaram de fumar e come-çaram a sofrer de diabetes nesse período de 36 meses foi de 1,8%.Também nesse intervalo de três anos, os ex-fumantes en-gordaram em média 3,8 kg.De maneira geral, os que fu-maram mais, e os que engor-daram mais após parar de fumar, foram os que apresen-taram os mais altos riscos.Dez anos após abandonar o cigarro, os riscos de desen-volvimento da diabetes do tipo 2 voltaram à média nor-mal para os ex-fumantes.Os que não deixaram de fumar apresentaram um aumento constante de 30% nos riscos de desenvolver a doença em com-paração com não fumantes.

“Desculpa”Os autores do estudo enfa-tizam que os resultados não

devem ser usados como des-culpa para que o fumante não abandone o cigarro, uma vez que quem fuma corre mais ris-cos de desenvolver uma série de doenças, inclusive diabetes.Para os especialistas, o estudo mostra apenas a importância do controle do peso quando a pessoa abandona o cigarro.“Se você fuma, desista de fumar. É a melhor coisa a fazer”, disse uma das pesquisadoras envol-vidas no estudo, Jessica Yeh. “Mas as pessoas também têm de prestar atenção ao seu peso”.

AçúcarA diabetes do tipo 2 ocorre quan-do o corpo não consegue produ-zir insulina suficiente ou não pode utilizá-la de maneira apropriada, o que resulta em um descontrole nos índices de açúcar no sangue.Se não for tratada, ela pode levar a complicações sérias,

como cegueira, falência dos rins e danos no sistema nervoso.A obesidade é um dos prin-cipais fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes.Os pesquisadores recomen-dam que médicos tenham em mente a importância do con-trole do peso em pacientes que planejam abandonar o cigarro.Ex-fumantes tendem a engordar porque o cigarro inibe o apetite.“Os pesquisadores estão certos de que fumantes devem aban-donar o cigarro, mas se você fuma muito ou se já está acima do seu peso, talvez seja melhor aumentar os exercícios quando você parar”, disse Martin Do-ckrell, representante da entida-de britânica contra o fumo Ash.Natasha Marsland, da ONG Dia-betes UK, destacou que os resul-tados não devem ser usados como desculpa para desistir de fumar.

Divulgação

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ulga

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Fevereiro 2010 11www.globalnews.com.br

Agronegócio Agrishow 2010: mais espaço para o agronegócio e a volta de grandes montadoras do setor agrícolaFeira mais importante do setor agropecuário do Brasil de 26 a 30 de abril, em Ribeirão Preto - SP

A Agrishow nasceu exata-mente da necessidade de se ter uma feira dinâ-

mica, onde o produtor pudesse comparar, na prática, como uma nova tecnologia pode alavancar sua produtividade. De 1993 pra cá, a feira cresceu e vem se aper-feiçoando a cada ano, mas sem perder o foco: o agronegócio. Se este também é o seu foco, venha para a Agrishow 2010. Seja você um pequeno, médio ou grande produtor, tudo o que precisa para colher produtividade, está aqui.A 17ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), considerada a mais importante feira do setor agro-pecuário da América Latina, terá este ano área 50% maior em comparação às edições pas-sadas do evento. Nesta edição, a mostra terá 360 mil metros quadrados – só a área dos pa-vilhões cobertos foi ampliada de 4.200 metros quadrados para 7.200 metros quadrados.A Agrishow será realizada de 26 a 30 de abril, no Pólo Regional

de Desenvolvimento Tecnológi-co dos Agronegócios do Centro-Leste/Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto (SP). A feira é realizada pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Associação Brasilei-ra da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).Além da participação das maiores indústrias de tra-tores e colhedoras, estarão presentes na feira fabrican-tes de implementos agríco-las, insumos, montadoras de caminhões e utilitários, avia-ção agrícola, prestadores de serviços, bancos, entidades de classe e as instituições governamentais. Serão pro-movidas 800 demonstrações de máquinas e equipamen-tos e implementos agrícolas.

MáquinasAusentes no ano passado, as empresas fabricantes de tratores e colhedoras reuni-

das na Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea) – John Deere, New Holland, Case IH, Massey Ferguson, Valtra, Agrale e Yan-

mar – confirmaram presença. A participação este ano reafirma o plano das empresas de parti-ciparem do evento somente a cada dois anos. A justificativa do

segmento para a bianualidade é que ela possibilita um período de investimentos em lançamen-tos de produtos para o setor.

Agronegócio pode ter isenções relacionadas ao PIS e a COFINSO Governo estuda retirar incidência de PIS e COFINS do setor para Plano Safra 2010/2011 no país

O governo sinaliza com a possibilidade de re-tirar a incidência de

PIS e Cofins de toda a cadeia produtiva do agronegócio, se-gundo informou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), se-nadora Kátia Abreu (DEM-TO).De acordo com a senadora, a desoneração completa ainda não é algo totalmente definiti-vo, mas o setor vem discutindo uma nova política agrícola com representantes dos Ministérios da Agricultura e da Fazenda.“O ICMS (Imposto sobre Cir-culação de Mercadoria e Ser-viços) ainda é um problema para o setor, mas o governo

sinalizou que pode, pelo me-nos, tirar o PIS e a Cofins”, disse a presidente da CNA.Quem acompanha de perto as discussões pela confederação é a economista Rosemeire San-tos. Ela disse que, em um mês, é possível que o grupo de estu-do (que é composto também por representantes do Banco do Brasil, além de técnicos do governo e do setor privado) já apresente um novo modelo para o setor. “A ideia é trazer as novidades antes do anún-cio do Plano Safra 2010/2011.”Segundo a economista da CNA, o grupo dividiu os estudos em duas partes. Uma trata do ge-renciamento de riscos. “Isso

está praticamente formatado, há até projetos de lei desenha-dos”, comentou. A outra parte refere-se à questão tributária. “Já fizemos reuniões na Receita Federal e simulações das propos-tas já começaram a ser feitas.” Não haverá necessariamente, de acordo com Rosemeire, que-da de arrecadação da Receita. A intenção é criar uma forma que reduza o pagamento de impostos pelo produtor. “Sentimos até um certo desejo do governo de fazer alguma coisa diferente para o se-tor, mas é uma decisão política, que é complexa. Mas estamos fa-lando do “ negócio do Brasil”, en-fatizou a senadora, ao defender uma nova política para o setor.

Divulgação

O Oeste da BahiaO Oeste da Bahia conso-

lida-se como novo pólo de desenvolvimento

baiano. O Agronegócio quadru-plicou nestes últimos dez anos. As condições climáticas aliadas ao uso de tecnologia de ponta tem garantido a competitividade dos grãos produzidos atraindo novas indústrias para a região. A industrialização atualmente ocorre não apenas em função do agronegócio, mas diversifica-se com a instalação de indústrias

não vinculadas às cadeias pro-dutivas locais. O Oeste da Bahia ocupa 28,5% do território baia-no e abriga 39 municípios. Com clima e solo ideais, água em abundância, tecnologia de pon-ta, investimentos e incentivos governamentais, a Região Oes-te tornou-se, em menos de dez anos, a maior fronteira agrícola da Bahia. Atualmente, a área cultivada é de 1,5 milhões de hectares, com potencial de ex-pansão para mais de 3 milhões.

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Fevereiro 2010 12www.globalnews.com.br

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

Eleições na democracia esvaziada

Dilma Rousseff foi esco-lhida candidata à Presi-dência por Lula porque

o PT vivia um momento de "va-zio". Essa foi a explicação do então ministro da Justiça para mostrar como essa candidatu-ra emergiu como fator de com-posição dentro de um partido fragilizado e de alas divididas na onda do mensalão. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu vazão à expressão usada por Tarso Genro ao dizer que o perfil da chefe da Casa Civil carece de atributos de li-derança. Por trás da explana-ção de um e da espinafração de outro reside uma particularida-de da vida política contempo-rânea: um processo de esvazia-mento. Os requisitos clássicos dos quadros políticos - experi-ência, liderança, capacidade de mobilizar as massas - nem sem-pre são considerados para efei-to de escolha de candidatos. E as causas estão na própria crise que assola o sistema polí-tico, cuja feição assim se apre-senta: partidos de identidades esgarçadas, representações apartadas da sociedade, Parla-mentos com menos disposição para legislar; oposições frágeis e com discurso opaco e eleito-res desmotivados. Verdade é que desde a queda do Muro de Berlim o jogo político se tornou menos contrastado. Os ato-res políticos reúnem-se num grande centro, onde se opera a clonagem das semelhanças.O próprio conceito de demo-cracia perde o antigo escopo, abrigando novos elementos. No século 19, por exemplo, o sufrágio era instrumento da democracia atomizada: os átomos eram conquistados um a um por candidatos com discursos distintos. Hoje a es-colha se processa dentro de

coletividades de pensamento homogêneo e por contendores bastante assemelhados. O pro-cesso atomizado de ontem é substituído por mecanismos im-postos por uma democracia con-cebida e desenvolvida por uma teia de organizações interme-diárias (sindicatos, associações, movimentos e mesmo alianças passageiras). Estes constituem os novos polos de poder, dentro dos quais os atores, alguns sem nunca se terem submetido ao crivo do eleitor, se abrigam para disputar campanhas majoritá-rias de envergadura. O "vazio" oceânico na política abriga não só a ministra Dilma, mas outras figuras. Veja-se o caso do presi-dente da Fiesp, Paulo Skaf, cuja pretensão de ser candidato ao governo de São Paulo pelo PSB o deixaria na risível situação de ter de optar pela cartilha da in-dústria, que representa, ou pelo socialismo partidário, que de-fende, por exemplo, a redução da jornada semanal de trabalho.Os perfis já não privilegiam pa-râmetros que, no antigo sistema, mediam os potenciais de cada qual. Agora, na nova ordem - nomeada de organodemocracia por Roger-Gérard Schwartzen-berg -, os contendores passam a representar menos o que pen-sam e mais o conjunto de in-teresses e a prática de grupos, siglas amorfas e alianças que os abrigam. Se os ideários fenecem, os adversários tornam-se mais próximos. Sob essa leitura, a comparação entre os ciclos FHC e Lula terá mais firulas que dife-renças no plano semântico. Da-dos a mais alcançados pelo ciclo lulista só foram possíveis em de-corrência da base assentada pelo antecessor. E, quanto a rumos, as diferenças se darão na esfera do estilo. Quem acha que o País, com inflação domada, juros bai-

xos, braços assistenciais fortes, tem de mudar a rota? No cam-po político, os arranjos - seja para a oposição, seja para a situação - deverão continuar a partir da aliança com o PMDB. O assistencialismo, simboliza-do por programas de redistri-buição de renda, será mantido por Dilma e ajustado pelo can-didato da oposição. As gran-des pilastras do edifício Brasil, portanto, serão as mesmas.Haverá, claro, pontuação sobre os perfis. Em relação à candi-data governista, percebe-se grande interesse em afastá-la do leito do pragmatismo, fre-quentado por Lula, para ba-nhá-la nas águas ideológicas. Há núcleos comprometidos com a bolorenta cartilha do Estado controlador de tudo. Lula, porém, será o mestre de cerimônias dessa liturgia. E terá o poder para conter o ím-peto de radicais. Até porque imagina Dilma como a locomo-tiva a puxar o trem que cons-truiu ao longo de oito anos. Não sendo petista histórica, teria condições de encarnar o pragmatismo lulista. Já do lado das oposições, o País poderá ver um candidato mais expe-riente e de perfil consagrado. Ocorre que a bagagem pessoal de José Serra, nos termos aci-ma descritos, não terá mais o peso de outrora, canibalizado que será por paisagem mais abúlica e menos contrastante. Tanto o perfil de Serra quan-to o de Dilma se enquadram no território do estilo tec-nocrático. Tal imagem será fatalmente percebida pela comunidade política. Ambos terão chances de mostrar suas qualidades, capacidades e até deficiências. A indaga-ção prossegue: o fator pessoal prevalecerá sobre a moldura?

Brasil no centro das discussões mundiais sobre o futuro das cidadesPaís sedia em março, pela primeira vez na história, a Conferência Internacional das Cidades Inovadoras 2010 e o 5º fórum Urbano Mundial

Dois eventos marcados para março vão colo-car o Brasil no centro

das discussões mundiais sobre o futuro das cidades. A Confe-rência Internacional das Cida-des Inovadoras (CICI2010), que acontecerá nos dias 10 a 13 de março em Curitiba, trará ao país especialistas e exemplos mun-diais de soluções inteligentes que locais como Barcelona e Bil-bao, na Espanha, Lyon (França), Austin (EUA) e Bangalore (Índia) encontraram para superar seus problemas. Já o 5º Fórum Ur-bano Mundial – maior encontro mundial de urbanismo, entre os dias 22 e 26 no Rio de Janei-ro – vai debater como o rápido crescimento das grandes metró-poles do planeta impacta comu-

nidades, economias e fatores como as mudanças climáticas.O tema ganha relevo no perío-do em que, pela primeira vez na história, a população urbana do mundo supera a rural. Segundo o Programa Populacional das Na-ções Unidas (UNFPA, na sigla em inglês), hoje cerca de 3,3 bilhões de pessoas vivem em cidades ao redor do planeta, enquanto o número de habitantes de re-giões rurais está abaixo desse patamar. Enquanto em alguns países essa ultrapassagem se deu em décadas anteriores – no Brasil ela aconteceu no início dos anos 1970 – a mudança de perfil a nível mundial só ocorreu no final de 2008. E a tendência é que nos próximos 50 anos esse patamar supere os dois terços. Segundo especialistas, o signi-ficado da nova condição é que

agora a maioria dos habitan-tes do planeta enfrenta em seu dia-a-dia dificuldades de perfil semelhante, típicas das que afe-tam as regiões urbanizadas, tais como superpopulação, dificul-dades de deslocamento, infra-estrutura deficiente e violência.“Dois fatores estão se tornan-do cada vez mais fundamentais para o futuro das cidades”, afir-ma Rodrigo da Rocha Loures, presidente do Sistema Fede-ração das Indústrias do Esta-do do Paraná (Fiep) – uma das organizadoras do CICI2010 – e especialista em inovação. “Um deles é a questão do bem-es-tar, ou seja, promover a quali-dade de vida dos moradores.Os encontros também servirão para que empresas e dirigentes

públicos tenham acesso a novas soluções na área econômica. Em um planeta cada vez mais globalizado, a concorrência por investimentos, novas empresas e desenvolvimento em geral não se dá mais com as cidades vizi-nhas, mas sim com os locais que oferecem melhores condições em todo o mundo. Hoje, as prin-cipais concorrentes estão situa-das na Ásia: Cingapura, Shangai, Cantão e Tóquio. “Os municípios brasileiros precisam se tornar cidades de classe mundial, inse-ridas na economia global. Não podemos depender só das com-modities para gerar renda para a população, se não vamos ficar na periferia da periferia”, diz Loures.O especialista vê a educa-ção como a principal barrei-ra para que as cidades nacio-nais cheguem a esse patamar.

“Os municípios brasileiros precisam se tornar cidades de classe mundial

na economia global.”

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Fevereiro 2010 13www.globalnews.com.br

NEWS BRASILBiodiesel de soja tem 57% menos poluentes, dizem EUADepois de reconhecer o etanol de cana-de-açúcar como com-

bustível eficiente, a Environmental Protection Agency (EPA) entidade governamental responsável pela formulação de crité-rios para incentivo ao uso de biocombustíveis nos Estados Uni-dos, divulgou os resultados finais da sua análise e recalculou as emissões do biodiesel de soja, conferindo ao biocombustível uma redução de 57% nas emissões em relação ao diesel mineral.Essa análise servirá como base legal para a implementação do Renewable Fuel Standard 2 (RFS 2), programa que tem como meta para 2022 o consumo de 36 bilhões de galões de combustíveis renováveis nos EUA. Com essa revisão, a EPA enquadrou o biodiesel de soja como biocombustível ade-quado a atender as metas do programa norte-americano.

Brasil tem segunda maior tarifa de celularPesquisa aponta que o país só perde para a África do Sul

Uma pesquisa recente da consultoria euro-peia Bernstein Resear-

ch colocou o minuto de celular no Brasil em segundo lugar en-tre os mais caros do mundo. O país só perde para a África do Sul e está à frente da Nigéria.O que o levantamento não re-velou é que as tarifas são eleva-das porque o governo brasileiro não abre mão de impostos e as operadoras não querem baixar o valor extra cobrado por minu-to de seus clientes quando estes telefonam para um assinante da concorrente.Resultado: em média, o consumidor brasileiro paga R$ 0,45 por minuto, se-gundo a pesquisa, em cha-madas locais para celulares da própria operadora. Esse valor passa de R$ 1 caso a chama-da termine em um número da

operadora móvel concorrente.Há anos, as teles, por meio de sua associação, a Acel, defen-dem a redução da carga tributá-ria que, em média, é de 42% do preço por minuto ao consumi-dor. O setor diz que é uma das cargas mais pesadas do mundo.Até o momento, o governo -tan-to o estadual quanto o federal- não deu nenhuma sinalização de que irá baixar as alíquotas que incidem sobre o serviço.N ã o é s ó o i m p o s t o

que pesa para o consumidor. A conta também sobe por-que as operadoras móveis não querem perder parte de sua

receita de interconexão, valor cobrado por minuto nas liga-ções que, para serem completa-das, precisam passar pela rede de companhias concorrentes.A Anatel informa que já con-tratou uma consultoria espe-cializada para ajudá-la a definir o modelo de custo dos servi-ços prestados pelas operado-ras móveis. O trabalho deverá ser concluído em 18 meses.Recentemente, países da Améri-ca Latina e Caribe começaram a

revisão dos custos das opera-doras para derrubar o preço do minuto. No Chile, a inter-conexão caiu pela metade.Foi o que aconteceu em pa-íses da Europa e nos EUA, que praticamente zeraram

o valor da interconexão, fazen-do com que o tráfego de voz saltasse rapidamente para um dos mais elevados do mundo.

“42% dos impostos e encargos incluem ICMS,

PIS, COFINS, FISTEL, FUST e FUNATTEL.”

Inflação do aluguel sobe 1,10% na segunda prévia do mês A segunda prévia do IGP-M de fevereiro subiu 1,10%, após

avançar 0,51% em igual prévia do mesmo indicador em janeiro. Trata-se do maior resultado para uma segunda pré-via desde julho de 2008, quando esse tipo de indicador subiu 1,79%. O resultado, anunciado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou no teto das estimativas dos analistas do merca-do financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma elevação entre 0,80% e 1,10%, e também foi acima da me-diana das expectativas (1,00%). O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de fevereiro. O IPA-M, que representa o atacado, subiu 1,34% na prévia anunciada nesta sex-ta, após avançar 0,44% em igual prévia do mesmo índice em ja-neiro. O resultado é o maior para uma segunda medição também desde julho de 2008, quando o IPA teve taxa positiva de 2,28%. No varejo, o IPC-M teve alta de 0,80% na segunda pré-via deste mês, em comparação com o aumento de 0,74% na segunda prévia do mês passado - a maior taxa desde maio de 2005, quando o IPC registrou aumento de 0,82%.

Classes A e B são as que mais cresceram durante o período da crise econômicaNo entanto, quem tem renda superior a R$ 4.807 foi o mais afetado no auge da recessão

O conjunto das classes A e B foi o mais atingido pela crise econômica

inicialmente, mas também foi o que mais cresceu no ano pas-sado, terminando o ano 2,0% superior a dezembro de 2008. A avaliação é de estudo realiza-do pelo Centro de Políticas So-ciais da Fundação Getúlio Vargas (CPS-FGV), que considerou as seis principais regiões metropo-litanas do País. A classe C ter-minou a ano com redução de 0,4% ante dezembro de 2008. A classe D aumentou 1,4% e a classe E caiu 1,5% no período.O economista-chefe do CPS, Mar-celo Neri, vê tendência ao cresci-mento e melhor distribuição de renda este ano. “Existe uma cer-ta tendência à expansão porque

acho que os empresários supe-restimaram a crise antes”, afir-mou. A avaliação considera ain-da que a base do ano passado é baixa, o que ajuda ter resultados estatísticos melhores este ano. Por outro lado, Neri considerou preocupante a perda de 415 mil empregos no Brasil em dezem-bro registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged) do Ministério do Trabalho e entende que isso deve ter tido efeitos negativos na renda em janeiro deste ano, assim como, comparou, a queda de emprego em dezembro de 2008 fez a crise atingir os bol-sos dos brasileiros em janeiro de 2009. “ O começo do ano é mais delicado por causa da perda de emprego em dezembro”, disse.

Em janeiro do ano passado, to-das as classes de renda pioraram significativamente em relação a dezembro nas seis principais regiões metropolitanas. O con-junto das classes A e B caiu 2,7%, a classe C diminuiu 2,2 %, e as classes mais baixas aumentaram: a classe D subiu 3,0% e a B repre-sentaram, no ano passado, qua-se 16% da população brasileira.Segundo Neri, a crise repre-sentou uma parada súbita do movimento de redução da po-breza e aumento da classe mé-dia entre 2003 e 2008. Se o rit-mo do período se repetir até 2014, a classe E, a mais pobre, cairia pela metade e a classe AB teria um aumento de 50%. “A questão é saber se o ritmo de 2003 a 2008 será mantido”.

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília, suspendeu parcialmente a liminar que ga-

rantia à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) o direito de comercializar não – me-dicamentos e serviços, além de vender remédios sem pres-crição médica em prateleiras ao alcance do consumidor.Com a decisão, as 28 redes que representam as 2,6 mil lo-jas vinculadas à entidade terão de se submeter às regras de-finidas na resolução 44 da Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa), publicada há seis meses e que entrou em vigor. A decisão vale para todo o País, exceto o Distrito Federal.Fruto de mais de dois anos de discussão com vários seto-res da sociedade, a resolução dispõe sobre as boas práticas farmacêuticas no País. Além das normas corriqueiras, a re-solução traz regras polêmicas, como as que restringem as atividades realizadas nas farmácias. Para a Anvisa, tais me-didas são essenciais para inibir a automedicação no País.Em outubro do ano passado, a Abrafarma ingressou com pedido de liminar para suspender a aplicação da resolução, argumentan-do que somente uma lei poderia alterar as regras de comerciali-zação de medicamentos. A 5ª Vara da Justiça Federal concedeu a medida, agora suspensa pelo TRF. O não cumprimento das nor-mas pode resultar em multas que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.Poucas farmácias colocaram atrás do balcão remédios que não precisam de receita médica, mas continuará comer-cializando, por exemplo, cartões de recarga para celular.

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Farmácias terão que tirar remédios das prateleiras

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Imóvel é Moeda Forte!

Pedaços do paraíso estão na Zona Norte: o Horto Florestal e a Serra da CantareiraO parque é classificado como uma das maiores florestas urbanas nativas do mundo declarado pela Unesco em 1994

O Horto Florestal não se-duz apenas os mora-dores da região norte

da cidade: este lugar, que ga-nhou o nome oficial de Parque Estadual Alberto Löfgren, cos-tuma ser chamado de paraíso. Os visitantes podem apreciar a beleza do parque, caminhar, praticar esportes, fazer pique-nique, apenas conversar ou fazer amigos. E compartilhar o espaço com os animais: pa-tos, tartarugas, pássaros. Mas o charme mesmo fica por conta dos esquilos, peixes e macacos.O Horto Florestal tem uma gran-de importância histórica – foi a primeira área de conservação efetivamente implantada no

Estado de São Paulo. Criada no final do século dezenove, com a desapropriação do Engenho da Pedra Branca, para a insta-lação do Horto Botânico, foi base para a criação do Serviço Florestal no Estado, hoje Insti-tuto Florestal – órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambien-te do Governo de São Paulo.

HistóriaO Horto Florestal foi criado em 1896 pelo naturalista e botâni-co sueco Alberto Löfgren. A bio-diversidade do parque é rica e representativa. O parque possui importantes coleções arbóreas e inúmeras espécies exóticas como eucalipto, pinheiro-do-brejo com suas raízes esculturais – algumas

centenárias e nativas, como o pau-brasil, carvalho-nacio-nal, pau-ferro, jatobá, entre outras. É co-mum observar bandos de tuca-nos, maritacas, jacus, capivaras, esquilos, bu-gios, macacos-

prego, garças, socó, mergulhões.Preservação

O poder público criou as uni-dades de conservação – áreas que têm a responsabilidade de preservar e proteger o pa-trimônio natural e cultural do País, mantendo as caracterís-ticas naturais, os processos ecológicos e a biodiversidade.A proteção aqui é prioridade para resguardar a mata nati-va que abriga muitos animais ameaçados de extinção. Essas florestas contribuem para a fer-tilidade do solo, retêm a água das chuvas, evitam desmorona-mentos, protegem as nascen-tes de rios e mananciais, além de controlar a temperatura e umidade, melhorando a qua-lidade de vida da população. Grande parte do local era ocu-pada por fazendas, principal-mente de café, cuja desapro-priação teve papel importante no início do abastecimento de água no Estado de São Paulo.Era costume armazenar água em jarros de barro chamados cânta-ros, e as prateleiras onde eram guardados chamavam-se Canta-reira. O local possui uma área de

quase oito milhões de hectares, que abrangem os municípios de São Paulo, Mairiporã e Caieiras.A maior parte, porém, fica na Zona Norte de São Paulo for-mando um importante rema-nescente da Mata Atlântica.Com beleza cênica e imensidão verde – atributos naturais para preservação permanente, o Hor-to Florestal abriga um mosaico diversificado de espécies vege-tais e tem grande importância como área de lazer e recreação na Zona Norte de São Paulo. O parque está ao sopé da Serra da Cantareira, a quinze quilô-metros do Centro da Capital.

Parque da CantareiraBem pertinho do Horto Flores-tal fica o Parque da Cantareira. A cobrança da entrada - R$ 3 - torna o local mais vazio. A beleza do parque garante a satisfa-ção. Cantareira foi o nome dado à serra pelos tropeiros, que faziam o comér-cio entre São

Paulo e outras regiões do País nos séculos 16 e 17. O parque é classificado como uma das maiores florestas urbanas nati-vas do mundo e declarado parte da Reserva da Biosfera do Cin-turão Verde da cidade de São Paulo pela Unesco, em 1994.Resumindo: o local é conside-rado uma das maiores florestas urbanas do mundo, com uma alta densidade demográfica no entorno. Trata-se de uma re-gião de inúmeras nascentes e diversos cursos de água - essa é a razão de ter se tornado im-portante na história do abaste-cimento de água na cidade de São Paulo. Vale lembrar que o parque constitui apenas uma parte da Serra da Cantareira.

E.B.I. uma história de grande sucesso sempre acreditando no potencial da Zona NorteAs melhores oportunidades para a realização de excelentes negócios

Fundada em 1968 e atuan-do nas áreas de adminis-tração, compra e venda de

imóveis e incorporação, a E.B.I. – Escritório Brasília de Imóveis,

vem proporcionando aos seus clientes e investidores, as me-lhores oportunidades para a re-alização de excelentes negócios.Sempre acreditando no poten-

cial da zona norte da cidade de São Paulo, a E.B.I. estabeleceu sua sede á Rua Frei Vi-cente do Salvador, 321 no bairro de Santana, onde a empresa foi pioneira no lançamen-to de empreendimen-tos de alto padrão que

contribuíram para a mudança e a valorização da região. Den-tre os empreendimentos, des-tacam-se edifícios residenciais, comerciais e flats que passaram a integrar a paisagem da cidade.Em 2005, buscando ampliar os horizontes para seus investido-res e objetivando o crescimen-to da empresa, foi inaugurada a Pacaembu Empreendimentos Imobiliários, que visa a constru-ção de empreendimentos de alto padrão residenciais e comer-ciais na zona oeste da cidade. A

“E.B.I. – Pacaembu” está situa-da na Avenida Pacaembu, 743.O Grupo E.B.I. é constituído pe-las empresas E.B.I. Escritório Brasília Imóveis, Vive-re Incorporações Imo-biliárias, Plurincorp e Pacaembu Empreen-dimentos Imobiliários, cada uma atuando em setores distintos do ramo imobiliário.Norteados pela com-petência técnica, éti-ca, planejamento,

cumprimento de prazos e ele-vado padrão de qualidade e tec-nologia, estamos constantemen-te construindo nossa história.

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Novos Lançamentos na Zona Norte

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Fevereiro 2010 16www.globalnews.com.br

Biocombustível concentra apostas em novo contrato futuro em 2010É preciso que os compradores e vendedores padronizem seus contratos de curto prazo

A sofisticação dos contra-tos de venda e compra de etanol não acompa-

nha o forte crescimento da pro-dução no Brasil. Os negócios en-tre agricultores, usinas e traders ainda são feitos com contratos regionais e que, muitas ve-zes, são fechados com preços diferentes. “É preciso que os compradores e vendedores padronizem contratos de curto prazo. E como os con-tratos são de longo prazo, há muitos preços diferentes”, avalia o professor do institu-to de economia da Universi-dade Federal do Rio de Janei-ro (UFRJ), Edmar Fagundes de Almeida. Desde 2000, a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que ainda não estava unida à Bovespa, faz apostas em um mercado fu-turo para o álcool e o etanol.“O mercado futuro na BM&F, que acompanho desde a criação, não vai para fren-te porque falta liquidez. É necessário um formador de mercado, assim como aconteceu quando foi criado o contrato de boi gordo”, afirma o diretor da JOB Economia, Julio Maria Bor-ges. Segundo ele, está sendo perdida uma grande oportuni-dade de o Brasil se tornar a refe-rência para os preços do etanol no mundo. A primeira tentativa de fomentar o mercado futuro

foi realizada com um contrato de álcool anidro com o preço formado em Paulínia (SP). “Ele não funcionou porque era vol-tado para o mercado interno e o tomador era a distribuidora.Sem liquidez de um contrato fu-

turo, os produtores brasileiros não têm como se proteger das oscilações do etanol. Ou seja, cerca de metade do que produ-zem não fica protegido. O restan-te fica garantido por um mercado de açúcar já bem desenvolvido. “O mercado de etanol no ano passado mostrou ele é muito volátil e não é fácil se proteger.”

Sustentabilidade e novos usosA aposta no etanol de segunda geração tem um apelo susten-tável que anima o mercado. “Os mais entusiastas acreditam que será possível dobrar a produção de etanol com a mesma quanti-

dade de cana, o que é precio-so com um estoque de ter-ras limitado e cada vez mais disputado”, afirma Swarcz.Mas a cana não tem como destino só o etanol. No final do ano passado, outra empre-sa americana, a Amyris, ad-quiriu 40% da Usina Boa Vis-ta, de Quirinópolis (GO), com foco na fabricação de produ-tos químicos a partir da cana.Apesar de dominar o proces-so de produção do etanol de cana como nenhum outro país, o Brasil continua au-mentando a produtividade agrícola e industrial do setor. O crescimento da demanda pelo biocombustível também começou a atrair as gigantes da tecnologia agrícola, como Monsanto, Basf e Syngenta.

As grandes inovações tecnoló-gicas que devem chegar ainda nesta década são a cana transgê-nica, do lado agrícola, e o etanol celulósico, na ponta industrial. Em testes de laboratório, a cana transgênica da empresa CanaVia-lis mostrou níveis até 40% maio-res de açúcar que as conven-cionais, embora não se espere.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSO Advogado criminalista, mestre e doutor em Direito Penal pela USP e presidente da OAB-SP

Abusos do Estado arrecadador

A necessidade de sim-plificação do sistema tributário e de uma

reforma do Código Tributário Nacional são pontos pacíficos para todos os brasileiros con-tribuintes. Todavia, essa otimi-zação não pode ser realizada à custa do “descredenciamento” do Poder Judiciário, a exemplo do que prevê o conjunto de proposições normativas enca-minhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional sob a denominação de Quarto Pacto Republicano, neste momento consubstanciados nos Projetos de Lei 469/2009, 5080/2009, 5081/2009 e 5082/2009. Pelas proposituras encaminha-das torna-se desnecessária a participação do Judiciário em conflitos envolvendo a co-brança de valores tributários por parte do Poder Público. Decerto, a medida tornaria o processo mais simples, só que de forma abusiva, inconstitu-cional e ofensiva ao que his-toricamente se conhece como Estado Democrático de Direito. O PLP 469/2009 inverte a cha-mada presunção de inocência consagrada pelo artigo 5º, inci-so LVII da Constituição em nome de um Estado forte que toma o que lhe parece ser devido sem o imprescindível processo legal. O Judiciário só seria acionado nos casos em que o cidadão/devedor não tiver patrimônio para garantir o débito, con-forme prevê o PL 5080/2009.Em nome da avidez do Esta-do travestida de eficiência, o Quarto Pacto Republicano cria um sistema de investigação pa-trimonial com acesso a todos os dados financeiros e patrimo-niais dos cidadãos, autorizando

que as penhoras e expropria-ções sejam feitas por Oficiais da Fazenda Pública sem a in-terferência do Poder Judiciário. Dentro do Estado de Direito, tais proposições são inadmis-síveis, bem como a equipara-ção da fé pública dos Oficiais de Justiça à dos novos Oficiais da Fazenda Pública.O Poder Judiciário não pode ficar res-trito a um segundo plano, no qual só lhe caberia conceder um crivo posterior a todas as medidas tomadas administra-tivamente, pois tal não é o seu papel previsto na Constituição. No texto constitucional, a tri-partição de Poderes é cláusu-la pétrea, portanto, somente contornável por revolução, ruptura ou uma nova ordem constitucional. Dentro de uma democracia, os Poderes não podem se tornar super pode-rosos, absolutos, quebrando o salutar equilíbrio que devem manter entre si no interes-se dos cidadãos. Mas, hoje, a prioridade é arrecadar mais a qualquer custo e teses ilegais estão sendo sustentadas no Legislativo Federal para al-cançar essa meta, numa clara violação da Constituição Fede-ral e da legislação tributária.No nosso sistema jurídico não pode haver transferência pa-trimonial forçada sem o crivo prévio do sempre imparcial e eqüidistante Poder Judiciário. A impensável aprovação des-te tipo de iniciativa fará com que o contribuinte que preci-se reaver dinheiro do Estado procure o Poder Judiciário, enquanto o Estado, por sua vez, poderá fazer “ justiça com as próprias mãos”, sem a in-tervenção de um Juiz Natural.

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São Paulo recebe a abertura da temporada 2010 da Fórmula Indy

A Cidade de São Paulo será palco da prova de abertura da temporada

da F-Indy de 2010. Programado para o dia 14 de março, o even-to marca o retorno da categoria ao país, graças a uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, a Indy Racing League, TV Ban-deirantes e o Canal BandSports.Será a primeira corrida de rua realizada pela F-Indy no Brasil. São Paulo já é sede do GP Bra-sil de F-1, realizado anualmente no Autódromo de Interlagos. Assim, a Cidade concentra ago-ra os dois principais eventos do automobilismo mundial.A largada será na Reta do Sam-

bódromo. O circuito segue com uma seqüência de curvas bati-zada de "S" do Samba, e cai na Curva da Base Aérea, próxima às instalações militares na ave-nida Olavo Fontoura. Os carros seguem pela avenida até o Pa-vilhão de Exposições Anhembi, que atravessam pelo estaciona-mento. O circuito continua na Curva 14 Bis, próxima à Campo de Bagatelle. Três curvas (Pa-vilhão, Espéria e das Docas) e uma pequena reta adiante, os pilotos completam a Curva Tietê, que dá acesso à maior reta da pista: 1,5 km em plena Marginal. Um cotovelo marca a Curva da Vitória, que termi-

na de volta ao Sambódromo."A vinda da Fórmula Indy confir-ma a vocação de São Paulo para grandes eventos mundiais. É um presente para a população, que poderá ver de perto gran-des carros e pilotos. E também é uma importante oportuni-dade de negócios para a Cida-de, que se firma como capital do automobilismo na Améri-ca Latina", afirmou Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo.A prova será transmitida para 175 países. Somente entre as equipes e organização da pro-va são esperadas mil pessoas na cidade. A categoria conta com a participação dos pilotos

brasileiros Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Victor Meira, Mário Moraes e Rafael Matos.A estimativa da São Paulo Turis-mo é que os 31 mil turistas, dos

quais 6 mil estrangeiros, e os mil funcionários das equipes da Indy movimentem R$ 120 milhões nos dias que antecedem a prova.

Ricardo Fonseca/Secom

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