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Transcrição – Conference Call GPA 4T10
Locutor - Bom dia e obrigado por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência do Grupo Pão
de Açúcar para discussão dos resultados da Companhia no 4º trimestre de 2010. Este evento
também está sendo transmitido simultaneamente na Internet via webcast, podendo ser acessado
nos endereços (www.grupopaodeacucar.com.br/ri/gpa) e (www.globex.com.br/ri) onde se
encontra a respectiva apresentação. A seleção dos slides será controlada pelos senhores. O
replay deste evento estará disponível logo após o encerramento. Informamos que o press release
sobre os resultados das Companhias também estão disponíveis no site de relações com
investidores. Este evento está sendo gravado e todos os investidores estarão apenas ouvindo a
teleconferência durante a apresentação da Companhia e, em seguida, iniciaremos a sessão de
perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores
necessite de alguma assistência durante a conferência queiram, por favor, solicitar a ajuda de um
operador digitando * zero.
Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas
durante esta teleconferência relativas às perspectivas de negócio do Grupo Pão de Açúcar,
projeções e metas operacionais e financeiras constituem-se em crenças e premissas da diretoria
da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não
são garantias de desempenho, elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a
eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores
devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores
operacionais podem afetar o desempenho futuro do Grupo Pão de Açúcar e podem conduzir a
resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora,
gostaríamos de passar a palavra ao senhor Vitor Fagá, diretor de Relações com Investidores da
Companhia. Por favor, senhor Vitor pode prosseguir.
Vitor Fagá – Bom dia a todos, nós estamos aqui novamente para mais uma divulgação de
resultados, nós vamos falar hoje do resultado do 4º trimestre de 2010 e do ano consolidado. Pela
primeira vez nós estamos reportando, dentro desse resultado, os resultados de Nova Casas
Bahia, como consequência da associação que foi feita no ano passado e nós gostaríamos de
agradecer a presença de todos nesse conference call. Estão aqui presentes o senhor Abilio Diniz,
presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar; Enéas Pestana, presidente executivo do Grupo
Pão de Açúcar; Raphael Klein, presidente de Globex; Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo
Pão de Açúcar; além de outros vice-presidentes e diretores do Grupo. Eu queria então passar a
palavra ao Abilio Diniz para fazer as considerações iniciais.
Abilio Diniz – Bom dia a todos. Vamos iniciar essa conversa com o mercado como eu faço
habitualmente, colocando a minha palavra, a minha visão como presidente do conselho e
novamente passando a vocês a continuidade da minha satisfação não só com os resultados mas
com tudo o que a Companhia está fazendo. O nosso bom momento continua e não é por acaso,
eu acho que ele continua porque temos uma grande equipe, um grande time, temos um
management eficiente, estamos conseguindo resultados além daquilo que seria esperado de uma
forma conservadora. Um momento aonde os principais players mundiais relatam resultados
negativos, relatam problemas, decréscimo de vendas, dificuldades em vários países, inclusive,
aqui no Brasil, nós estamos relatando nesse momento o melhor EBITDA que já tivemos até agora
no seu percentual sobre vendas e também o melhor lucro líquido, o melhor apresentado até agora
pela Companhia. De novo, isso não é por acaso. Isto é obra desta diretoria, desse management,
do Enéas Pestana como presidente, dos nossos vice-presidentes que estão aqui e de toda a
equipe desta Companhia. Nós estamos conseguindo manter sempre crescente a nossa
Companhia e os nossos formatos, mesmo o formato de hipermercado, que apresenta dificuldades
para os outros players no mundo inteiro, nos Estados Unidos nas suas formas mais adaptadas ao
mercado americano, de supercenter, apresentam as suas dificuldades, na Europa toda
apresentam dificuldades aos outros players de lá. Nós conseguimos fazer crescer os nossos
hipermercados em virtude de um trabalho consistente e consciente e colado nas diretrizes que
estavam no nosso planejamento estratégico...
Locutor – Senhoras e senhores pedimos desculpas pelo ocorrido, pois tivemos um problema
juntamente com a linha principal do palestrante, passamos agora a palavra aos palestrantes para
retomar a sua palestra. Por favor, senhores palestrantes podem prosseguir.
Abilio Diniz - Novamente bom dia a todos. Peço desculpas por esse problema técnico. Peço
desculpas também por talvez ser repetitivo por estar falando novamente coisas que já tinha
falado, mas deixa eu deixar claro o meu pensamento como presidente do conselho dessa
Companhia e, na representação aos acionistas, me sinto realmente muito satisfeito com o
momento dessa Companhia, um momento muito bom que continua, continua justamente com
apresentação de bons resultados, de resultados crescentes sempre, isso é resultado de um
trabalho que está sendo feito de um management eficiente, uma condução por parte do Enéas,
da presidência realmente muito firme e determinada. Isso faz com que num momento onde os
principais players do mercado internacional relatam dificuldades no ano de 2010, queda de
vendas, queda de lucro, queda de margens, nós apresentamos exatamente o contrário. Nunca
essa Companhia reportou um resultado tão bom, quer no resultado do EBITDA sobre o
percentual sobre vendas, como no próprio líquido, é lucro líquido que estamos apresentando
agora. Mesmo no formato de hipermercados, onde o formato apresenta mal desempenho no
mundo inteiro, nós continuamos crescendo, continuamos crescendo firmemente, o fruto de um
trabalho e de uma diretriz já colocada há vários anos no nosso planejamento estratégico, que o
hipermercado, para ter sucesso nos dias de hoje precisaria ser muito bom, muito eficiente em
não-alimentos, além de ser muito forte na parte de alimentação. Hoje já não é mais como no
princípio do hipermercado, que a alimentação atraía os clientes para que depois fosse vendido os
não-alimentos. Hoje a alimentação já não tem mais esse poder de força pra trazer os clientes
para os hipermercados, é preciso que seja a atração do não-alimentos, aonde você procura ser o
especialista, um capital killer em praticamente em cada uma das seções, é o que faz com que o
hipermercado tenha consistência e atraia como um todo os consumidores. Nós estamos
conseguindo fazer isso, por isso estamos crescendo. No ano passado, no ano de 2010, abrimos
cinco hipermercados novos com grande sucesso, e continuamos crescendo nos hipermercados
com mais de 12 meses. É um momento realmente muito bom da Companhia, eu digo sempre
para todos que as empresas são gente e processo, processo e gente; nós acreditamos que temos
um time realmente muito bom, apesar disso continuamos sempre com um trabalho de skill
building, um trabalho de continuarmos investindo na capacidade da nossa gente ao mesmo
tempo que procuramos melhorar cada vez mais os nossos processos. A consistência desse
trabalho de base faz com que os resultados lá em cima apareçam, vendas melhores, EBITDA
maior e lucro líquido maior. Confiança para este ano de 2011? A confiança é total, não tenho
receio nenhum, não tenho a mesma opinião dos defensores do apocalipse, que temem uma
diminuição enorme do consumo interno em virtude da inflação e taxa de juros. Acho que
providências estão sendo tomadas, tanto na contenção de déficit público e dos gastos do
governo, como também na administração dos problemas que levam a você ter preocupação com
inflação e evidente e eventualmente com taxa de juros. O problema está sendo equacionado,
tenho total confiança neste momento nas autoridades governamentais, tanto na presidente Dilma
Rousseff, como naqueles que são responsáveis pela economia desse país, tenho certeza
absoluta que o país continuará crescendo, continuará distribuindo renda e com as melhores
perspectivas para as empresas, para as companhias. É um momento muito bom, no início de
2011 estamos cheios de força, de vontade, vamos continuar crescendo, vamos continuar fazendo
tudo para que o GPA continue sendo a empresa forte como ela é e dando retorno aos seus
investidores. Vou passar a palavra para o Hugo Bethlem, nosso vice-presidente de Relações
Corporativas.
Hugo Bethlem – Bom dia a todos, muito obrigado por estarem ouvindo ao nosso call. E eu
gostaria agora de convidar o nosso presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar para fazer as
suas considerações de abertura.
Enéas Pestana – Bom dia. Bom dia a todos. Obrigado por estarem participando da nossa
conferência. É um prazer a gente poder estar aqui falando com vocês. Espero que vocês possam
tirar as dúvidas e obter informações relevantes para as decisões, decisões de investimentos e
acompanhamento a respeito do Grupo Pão de Açúcar. Eu não quero tomar muito do tempo, tem
bastante coisa para ser explicado, informado, enfim, mas eu quero falar um pouquinho, eu acho
que esse, sempre a divulgação do 4º trimestre é uma divulgação importante porque a gente está
encerrando o ano, não é? Na verdade, aqui é de fato o encerramento de 2010, com a
apresentação dos resultados, da performance, do crescimento e esse é um ano que eu queria
falar um pouquinho mais porque é um ano que começou com desafios importantes, desafios
conhecidos por todos. A primeira coisa, inclusive aqui eu já estou seguindo a apresentação, se
quiserem acompanhar, a partir da página 2, não é? O primeiro desafio que eu quero citar aqui,
sem querer fazer uma ordem de relevância, mas é a própria troca de presidência do Grupo. Com
a saída do Claudio Galeazzi, o Claudio fez um grande trabalho junto do time, ficou aqui com a
gente por dois anos e, claro, isso só aumentou a responsabilidade, a minha responsabilidade, a
responsabilidade desse time de mostrar que tinha e tem a capacidade de levar essa Companhia
adiante. Claro que isso para os senhores especialmente que estão fazendo sempre um
acompanhamento da Companhia, a análise de performance para uma tomada de decisão de
investimento, isso é um ponto relevante e isso fazia parte do cenário de início do ano de 2010.
Para citar outro grande desafio, foi a questão da continuidade da negociação para associação
com Casas Bahia, uma negociação que acabou se estendendo, ela durou praticamente todo o 1º
semestre do ano de 2010 e é claro que isso traz dificuldades. A manutenção do foco na
Companhia, na operação, nos nossos negócios ao mesmo tempo em que se negocia uma
associação dessa importância, dessa magnitude, e assim foi, mas foi extremamente importante
que isso houvesse acontecido porque nós tivemos a oportunidade junto da família Klein, de
repassar cada uma das cláusulas do contrato, uma revisão profunda da questão da governança
corporativa dessa nova Companhia. Nós estamos falando da criação, com essa associação, da
criação da 10ª maior empresa de eletro do mundo, não é? E que coloca o Grupo Pão de Açúcar
numa posição de uma Companhia de multinegócios e não apenas multiformatos e multiregiões,
não é? Então, isso de fato merecia a nossa atenção e essa profundidade, isso se encerrou no
final do mês de junho, a celebração do contrato com data de 1º de julho, e de lá pra cá o início do
trabalho de integração, que será aqui comentado com mais detalhes e com mais propriedade pelo
próprio Raphael, então eu não vou seguir nessa linha. Ainda nessa continuidade de relembrar os
desafios do ano, nós tínhamos também a pontocom, que resultou na Nova Pontocom, ou seja, o
nosso braço de comércio eletrônico, que hoje é uma companhia controlada por Globex e uma
companhia também, o desafio no início do ano passado era concluir as negociações com os
nossos sócios-gestores, para que pudesse permitir a criação do que hoje é a 2ª maior empresa
de comércio eletrônico desse país, e uma empresa que veio e que está pronta para conquistar
esse segmento, por quê? Porque tem todos os seus fundamentos no mais alto nível, seja na
questão do management, seja na questão da plataforma tecnológica, seja na melhor relação e
equação de mundo virtual e mundo físico, as marcas que são muito fortes, seja Extra.com, seja
Pontofrio.com e seja, especialmente agora, Casasbahia.com, não é? Além de uma plataforma
logística, um back office que conta com uma sinergia importante com a plataforma do Grupo Pão
de Açúcar e também que conta com o acesso às condições comerciais importantes, dado o
volume que hoje nós temos com a associação com Bahia, com Ponto Frio nesses segmentos de
linha branca ou de eletro, eletroportáteis. Então, é realmente uma empresa ou uma companhia
que vem pra conquistar o mercado e para ser um grande sucesso. Nós vamos também, aí na
sequência vai ser falado desse crescimento, mas é importante relembrar os fundamentos e a
capacidade instalada para se buscar esse mercado, essa oportunidade nesse mercado que não
tem limite, não é? É um mercado que está apenas nascendo aqui no Brasil e que certamente vai
crescer muito ainda. Mas não acabou por aí, quer dizer, a gente tinha, dado essa associação,
dado essa mudança no mix ou no portfólio de negócios, com essa relevância é evidente que nós
tínhamos que dar conta disso, e a gente sabe que os senhores, até por uma questão de decisão
de investimento, tinham necessidade de saber se esse management, se essa organização teria
capacidade de dar esse passo, não é? Dar mais este passo de não só ser uma empresa de
alimentos, uma empresa que administra super e hipermercados, mas ser uma companhia, ser um
grupo de distribuição com diferentes negócios, não é? E dessa relevância que tomou a questão
do eletro, pra isso nós, de uma forma estruturada e muito profunda, fomos fazer ou fizemos a
revisão do nosso modelo de gestão, mantendo a essência da gestão matricial, mas colocando em
cada negócio nós temos um dono de negócio, um presidente daquele negócio, um management
dedicado, com governança corporativa, mas que se aproveita na horizontal de toda a plataforma
de Grupo Pão de Açúcar, seja de back office, logística, tecnologia da informação, tesouraria,
capacidade financeira. Então, é o modelo que nos traz toda a oportunidade de manter a expertise,
manter o foco sem contaminação em cada um dos negócios, mas sem perder de vista a enorme
oportunidade de se capturar sinergias garantindo a política do Grupo, compliance do Grupo e
todas as oportunidades que vem daí. Então, isso a gente conseguiu fazer, esse novo modelo foi
implementado a partir de julho, hoje está totalmente consolidado, vivenciado, conectado com
todos os processos, foros internos de cobrança, instrumentos de gestão, orçamentos,
remuneração variável, remuneração variável essa que nesse momento nós reforçamos
completamente a questão da meritocracia, um bônus relevante para os executivos, mas
completamente voltado para a entrega de retorno sobre capital empregado, para a entrega de
resultados. E isso faz com que a gente tenha de fato um modelo consistente, um modelo que é
vivenciado na prática, não porque a gente fica pregando a importância desse modelo todos os
dias, mas sim dada a sua consistência, dada a sua conexão com tudo aquilo que faz vivenciar um
modelo de gestão, que é baseado nos princípios do Grupo, baseado no princípio da humildade,
baseado no princípio da disciplina, baseado no princípio e no valor do equilíbrio emocional, que
foi uma conquista desse Grupo. E, principalmente, a algo que faz parte do DNA, algo que vem do
Abilio, algo que foi criado e cuidado pelo Abilio, que é o espírito de determinação, de
determinação e garra, que é o que faz dessa empresa ser diferente de qualquer outra empresa.
Isso foi feito e a gente hoje tem alegria de poder dizer isso a vocês, mas não só de prometer mas
de mostrar que isso está aí, isso está consolidado e isso está produzindo resultados. Bom, ainda
nessa linha, não é? No 2º trimestre, é claro que com o desafio do 1º semestre de renegociação,
de revisão de modelo de gestão, isso trouxe alguns problemas, nós tivemos uma desaceleração
do processo de turn around no Ponto Frio, que vinha muito forte no final de 2009 e uma
desaceleração necessária naquele momento porque nós estávamos concluindo a associação
com Bahia, o que mudava, mudava os planos de integração e sinergias dado um contexto onde
Casas Bahia participaria dessa integração. Então, houve uma desaceleração necessária, que não
trouxe efeitos negativos porque rapidamente foi retomado esse processo no 2º semestre, mas
também outros efeitos desse 1º semestre, nós no 2º trimestre não tivemos bons resultados, nós
aceleramos alguns projetos o que trouxe um desvio ou um incremento das despesas no nosso 2º
trimestre. Bom, nós reagimos, reagimos com velocidade, com consistência, já no 3º trimestre a
gente já havia revertido isso, intensificamos muito a partir do 3º tri os controles de despesas, os
ganhos de eficiência, recomposição dos grupos de despesa, refizemos o orçamento base zero
entre maio e junho, entre junho e julho ele foi implementado já numa revisão orçamentária, a
partir de julho que nos fez conseguir retomar os resultados a partir do 3º tri fechando aí um 3º e 4º
tri muito bons e o que nos permitiu concluir a entrega do que havia sido orçado, previsto e
fornecido como guidance para os senhores, já desde o início do ano. Foi um ano duro, foi um ano
de muito trabalho, foi um ano de muitos desafios, mas esse time tem a competência, tem a
capacidade e tem a determinação de superar e mostrou que é capaz de fazer e eu tenho muito
orgulho de poder estar aqui neste momento, nesta posição dizendo isso aos senhores. Ainda vale
a pena a gente falar das questões de aquisição, eu acho que no finalzinho do ano a gente
conseguiu concluir a aquisição da parcela remanescente do capital de Sendas que estava, era
detida ainda pela família Sendas, o que é muito bom, a gente vai falar um pouco à frente sobre a
aquisição dessa parcela, mas isso foi feito também de uma forma muito adequada, que resulta de
um múltiplo bastante abaixo do múltiplo negociado por CBD hoje e também resolve uma questão,
que os senhores que acompanham nossa Companhia sabem, que é uma questão que vinha já de
algum tempo, uma questão que podia trazer uma preocupação de uma disputa, uma disputa que
pudesse trazer problemas, pudesse trazer prejuízos. Enfim, isso fica absolutamente resolvido, o
contrato inclusive inclui numa renegociação de aluguéis que permite a manutenção dos níveis
atuais de despesas de aluguéis da Companhia por pelo menos mais dez anos, o que é
extremamente importante e bom para a gente, enfim, eu acho que foi um final feliz tanto para a
família Sendas como para nós. Esse pagamento vai ser feito ao longo dos próximos seis anos,
então isso não trará impacto relevante na estrutura de capital no nosso endividamento e resolve
uma questão que é uma questão importante e precisava ser resolvida. Concluímos
definitivamente a aquisição da parcela de Assaí também com o pagamento agora no início do
ano. Bom, enfim, de novo eu concluo a revisão ou essa retrospectiva se assim eu posso dizer dos
aspectos mais relevantes, podendo aqui dar uma palavra de novo a respeito desse time, que é
um time diferenciado e é diferenciado pela competência, mas acima de tudo pela determinação e
pelo espírito de luta e o quanto se coloca o coração e a paixão por essa Companhia e pela busca
do sucesso. Em relação a desafios futuros, a gente vai certamente provocar reuniões com os
senhores para estabelecimento de guidances futuros, mas como o Abilio falou, é o espírito aqui
dentro, nós estamos ainda muito confiantes nesse país, se a gente olha os níveis atuais de
desemprego extremamente baixos, a distribuição de renda que ocorreu nos últimos anos, os
eventos futuros, seja Copa do Mundo, seja Olimpíadas, que certamente trará aquecimento desse
mercado consumidor, os fundamentos importantes macro-econômicos nesse país continuam
muito sólidos, a ascensão da classe média, a aceleração do mercado imobiliário, quer dizer, tudo
isso é muito importante, isso tem efeito direto no mercado consumidor. Ainda vale a pena
ressaltar a questão da redução da informalidade, o excelente trabalho do fisco brasileiro, não só
no Estado de São Paulo, nesta luta contra a informalidade. Enfim, todos esses aspectos nos
fazem manter um espírito de confiança, luta e certeza de que a gente pode continuar crescendo,
um crescimento importante, buscando resultados ainda muito importantes pela frente, até porque,
não fosse por conta de todos esses efeitos, de todas essas questões fundamentais. Ainda tem a
questão da posição relativa onde a Companhia está, num momento excelente, está num
momento onde ela está com uma estrutura de capital muito forte, muito sólida, com plataformas
de TI e logística muito bem resolvidas, com management com muita energia e em segmentos
como pontocom, eletro combinados ao alimentos que nos fazem realmente ter uma ambição de
realmente buscar resultados excelentes no futuro. Então, essa é a minha palavra, esse é o meu
sentimento, eu adoro essa Companhia, uma parte extremamente relevante do meu patrimônio
está aqui e eu estou muito feliz de estar aqui e com muita energia para estar junto com esse
grupo buscando os desafios futuros. Bom, com isso eu encerro e passo a palavra aqui para o
Hugo Bethlem, para a continuidade da conferência. Obrigado a todos.
Hugo Bethlem – Bom dia, novamente. Peço que acompanhem o slide 5, começamos a
apresentação dos números onde nós concluímos o ano de 2010 com R$ 36,1 bilhões de vendas
brutas, sendo que se tivéssemos o ano anualizado com Nova Casas Bahia teríamos feito uma
venda de R$ 44 bilhões. A relevância disso é um crescimento mesmas lojas de 12,1%. No 4º tri,
as nossas vendas foram de R$ 12,6 bilhões; um crescimento mesmas lojas de 11,5%. A
consolidação de Novas Casas Bahia ocorre só nos últimos dois meses do ano e não estão no
número de crescimento mesmas lojas. Em margem bruta, no 4º tri, foi 25.4. O GPA Alimentar com
26% e Globex, já com Nova Casas Bahia, 24.6%. É importante dizer que ainda com muita
sinergia a ser capturada e, no ano 2010, o total da margem bruta foi de 24,5%. No slide 6, vemos
que o EBITDA atinge a marca histórica de R$ 2,1 bilhões e vamos para o 4º tri de 2010 com R$
779,3 milhões, um crescimento de 54,9%, uma margem de 7% consolidada. Se nós analisarmos
especificamente o GPA Alimentar, de R$ 567 milhões, uma margem de 8.7%, é a maior margem
desde a abertura de capital em 1995. Vale também o destaque para a margem de Globex, de R$
202 milhões, com 4.5% que já é o piso do nosso guidance para 2011, dado o nosso Investor Day
de setembro de 2010, o que nos deixa absolutamente confiantes com a entrega acima da média
desse guidance ao longo de 2011. No lucro líquido, novamente reportando o maior lucro líquido
da nossa historia, no 4º tri, R$ 447 milhões, uma margem de 4%, em 2010, R$ 722,4 milhões,
uma margem de 2,3%. E também a maior distribuição de dividendos já feita até hoje, de R$ 171,6
milhões ou R$ 0,79 por ação PN. Na página 7, temos uma superação e um atingimento completo
de todos os guidances apresentados ao mercado em nosso Investor Day, no mês de maio de
2010. Sejam em vendas, sejam em crescimento real acima da inflação, seja em EBITDA, seja em
Capex aonde nós demos o teto do nosso investimento e fizemos um investimento de R$ 1,2
bilhão, seja na nossa relação de endividamento sobre EBITDA abaixo de uma vez. Vamos agora
entrar nos resultados específicos dos nossos negócios, quando nós olhamos na pagina 8, estar
entendendo do que nós vamos estar falando, o Grupo Pão de Açúcar é a combinação de GPA
Alimentar que engloba as bandeiras de supermercados, atacarejo, hipermercado, proximidade,
postos e drogarias e a Globex com as lojas físicas, Ponto Frio e Bahia e a Nova Pontocom, no
caso aqui pontofrio.com, casasbahia.com e extra.com. Vamos começar da página 9 falando
especificamente do GPA Alimentar. Na página 10, as vendas brutas do 4º tri foram de R$ 7,3
bilhões; um crescimento de 7,9%, o que representou um crescimento nesse trimestre de 7,2%
mesmas lojas. No ano crescemos 26,1 bilhões ou um crescimento de 12.0% que representou em
mesmas lojas um crescimento extremamente consistente de 9,5%. Isso representa, como o Abilio
também mencionou, um crescimento superior ao segundo player, que no caso aqui o Carrefour,
pelo 10º trimestre consecutivo no dobro do crescimento dele mesmas lojas. O destaque de
mesmas lojas no 4º tri, sem dúvida nenhuma, foi a bandeira Assaí acima de 15% e as conversões
bastante assertivas de CompreBem e Sendas para Extra Super acima de 18.5, e dentro das
categorias o alimentos cresce com 8.5% com destaque específico para a categoria de bebidas e
a categoria de perecíveis. Na página 11, o lucro bruto cresce 8,3% no 4º tri atingindo no GPA
Alimentar R$ 1,7 bilhões, o que mostra uma consistência muito importante. A despeito de parecer
um crescimento suave, de 25,9% no 4º tri de 2009 para 26% no 4º tri de 2010, reparemos que o
atacarejo Assaí participa de 14% em 2010 e participava com 10% em 2009, ou seja, um
crescimento de 40% na sua participação e com entrada em novos e desconhecidos mercados
onde tem que ir muito agressivo para ser valorizado e conhecido nesse mercado. Por outro lado,
quando vemos o crescimento extremamente significativo de 0.7 p.p. ou 70 bases no crescimento
do varejo alimentar extremamente consistente, da onde vem esses resultados positivos?
Primeiramente de uma equipe comercial extremamente qualificada que busca constantemente
uma relação ganha/ganha com os fornecedores; o uso da inteligência de uma ferramenta de
pricing que é a DemandTec, onde já 60% das vendas estão otimizadas, e sem duvida nenhuma o
trabalho constante que o governo tem feito na redução da informalidade e a nossa capacidade de
ter nos modelos de lojas complementares que capturam de uma forma mais competente que a
nossa concorrência a redução da informalidade. No slide 12, as despesas operacionais somaram
1.1 bilhões no 4º trimestre, representando 17,3% na venda liquida e uma diluição, em 2010 foi
18% que parece uma pequena diluição apesar de 18.1 em 2009, mas é importante entender que
foi a despeito de um aumento de TI para suportar a expansão com novos sistemas e a importante
despesa pré-operacional para abertura de 47 lojas que vai para o resultado e toda a conversão de
93 lojas das bandeiras Sendas e CompreBem, seja para Extra Supermercados ou para Assaí. É
importante saber que logo no começo nós temos as despesas como resultado e o ramp up das
vendas vem ao longo do tempo, por outro lado iniciativas extremamente importantes já
mencionadas pelo Enéas foram a retomada dos grupos de trabalho e a implantação por exemplo
da gestão matricial de despesas, por exemplo, eu mesmo sou responsável matricialmente pelas
despesas pessoal do grupo, e o OBZ, a partir do segundo semestre de 2010. No slide 13, a
margem EBITDA alcança a marca histórica de 8,7% no 4º trimestre, sendo a maior desde a
abertura do capital em 1995, mais ainda é em relevante dizer que a margem EBITDA do varejo
alimentar alcança a marca de benchmark mundial de 9,6%, o All Max, é verdade, tem 9,8 mas
num mercado onde ele tem um share acima de 55% e no Brasil nós temos por volta de 10%, o
Assaí tem uma participação 40% maior e gera uma margem baixa de 3,1; o importante é dizer
que nas lojas que estão mais maduras acima de três anos de existência este EBITDA já é acima
de 5,3%. Quando vemos o resultado financeiro é importante analisar que neste caso todo o custo
de expansão e incorporações, aquisições e associações recaem sobre o GPA Alimentar que
também é a controladora do Grupo, por isso parece um peso grande, mas na verdade não é. A
aquisição de Ponto Frio e associação com Casas Bahia dobrou o tamanho da Companhia no
ultimo ano, que foi feita de maneira inteligente e alavancada que já irá gerar resultados
excelentes a partir de 2011. No caso da despesa financeira em si nós tivemos, a despeito do
aumento da taxa de Selic e do desconto de recebíveis, um leve aumento de 0,5 na sua realização
no trimestre subimos apenas de 1,8 para 2% sobre as vendas. Quando vamos para o slide 15 e
vemos quais foram todos os investimentos realizados o nosso 1 bilhão e 200 detalhado ficou em
1 bilhão 151. Ora, um ano de grandes decisões, um ano que nos concentramos na associação
com Casas Bahia, na conversão de 93 lojas de CompreBem e Sendas, e a despeito disso ainda
expandimos organicamente o equivalente a 20 campos de futebol. Passo agora a entender o que
é o nosso negócio de Globex e passo a palavra para o Raphael Klein, presidente.
Raphael Klein – Bom dia a todos. Obrigado por participarem do call em nome da Globex e da
família Klein podemos falar algumas coisas. Estamos muito animados, muito felizes e cada vez
mais unidos a esse grande Grupo. Em 2010 foi o ano aonde começamos a unificação de
negociação com nossos fornecedores, sempre respeitando o Apro, iniciamos também o comando
operacional de 1.000 lojas, aproximadamente 1.000 lojas e também o treinamento nas lojas do
Ponto Frio sempre mantendo o foco em operação com resultado no freguês em primeiro lugar,
com isso cada vez mais o nosso DNA de serviço está cada vez mais sólido e com essa
integração tanto na área de operação e área de marketing solidificamos cada vez mais a marca
Casas Bahia, e estamos confiantes que o Ponto Frio está indo no seu caminho ideal, para fazer
isso nós criamos o PMO, que é um grupo de pessoas que é separada entre operações e
estratégia, contratamos o que acreditamos as melhores consultorias para nos assessorar, a Booz
& Company está nos assessorando em toda a malha logística, a Price está nos assessorando no
front and back office junto com a nossa área financeira, a Accenture está nos assessorando em
rever o nosso modelo de lojas tanto de Bahia quanto de Ponto Frio, e também a CSC que é a
central de serviços compartilhados junto ao Grupo e a Galeazzi em alguns projetos específicos
como Industria de Móveis Bartira. O ano de 2010 foi um ano inédito para Ponto Frio e para Casas
Bahia, nós terminamos com grande sucesso a associação com Pão de Açúcar, como o Enéas
falou já criamos a 10ª maior empresa de eletro eletrônicos do mundo e também fizemos grandes
conquistas, nós convertemos 44 lojas Extra Eletro em Ponto Frio em tempo recorde, fizemos a
captura do nosso FIDIC, aproximadamente 1,4 bi com rating triple A e uma coisa muito importante
para nós, nós fizemos o nosso kick off do nosso modelo de crédito, do valuation do nosso modelo
de crédito, nós, no ultimo conselho nós criamos um comitê aonde quatro conselheiros vão
participar ativamente em debater o nosso modelo de crédito e ver qual é o melhor modelo para
essa grande empresa Globex, o conselheiro Gustavo Franco, o conselheiro José Luiz Mazzolo, o
Enéas Pestana e Antonio Ramatis participam ativamente, vão participar ativamente desse comitê
que também conta com a assessoria da Signatura Lazard para garantir que o nosso
entendimento de curto, médio e longo prazo estão alinhados tanto com o management como com
os nossos acionistas. Em resumo: nós acreditamos que foi um ano bom, como eu falei, estamos
animados, felizes e cada vez mais unidos, 2011 será um bom ano, com muita disciplina e com
muita cautela, porém estamos muito confiantes no ano de 2011. Passar agora a palavra para o
Hugo para entrar um pouco mais no detalhe, depois a gente bate mais um papo.
Hugo Bethlem – É importante acompanhar na página 19 o que nós vamos estar falando agora
sobre os resultados consolidados de Globex. Esse quadro que foi apresentado ao conselho de
administração de Globex ajuda a entender como os resultados se compõem, e dele, Globex, ele
incorpora os resultados de Nova Pontocom e de Nova Casas Bahia e aí as empresas que estão
embaixo e os meses que correspondem, quando nós estivermos falando na página seguinte, na
página 20, nós vamos ver que nós estamos falando de vendas brutas de 2,3 bi no 4º trimestre
sem Nova Casas Bahia, então estamos falando do que existia que era: Ponto Frio e o e-
commerce, que não é a Nova Pontocon, o e-commerce era pontofrio.com e extra.com, tá? Então
nesse caso nós crescemos 46% do 4º trimestre de 2009 para o 4º trimestre de 2010, é um
excelente crescimento, um excelente resultado, muito acima do mercado a despeito de no 4º
trimestre de 2010 já não termos mais a isenção do IPI que tínhamos no 4º trimestre de 2009 da
linha branca, tá?, e de já ter acabado a Copa do Mundo. O destaque também se deve ao e-
commerce que cresce nesse período, ganhando market share, 63%. O importante no ano foi que
nós demos um guidance foi que nós demos um guidance em março, em maio de atingirmos no
negócio eletro sem Novas Casas Bahia de 7 bilhões e o fizemos acrescendo 47% no ano e as
mesmas lojas crescendo 42%. A Globex com Nova Casas Bahia consolidada em 2 meses faturou
em 2010 10 bilhões de reais. Quando vamos para a página 21, o lucro bruto então de R$ 391
milhões no 4º trimestre gerando uma margem de 19% sem Nova Casas Bahia mostra uma
significativa alavancagem em relação ao 4º trimestre de 2009 crescendo 116%. O lucro bruto
ajustado seria de R$ 419 milhões dando uma margem acima de 20% se excluído os efeitos de 27
milhões principalmente referentes a substituições tributária do período de setembro de 2009 a
março de 2010. É importante realçar que este foi o melhor resultado alcançado desde a aquisição
de Ponto Frio e que sem duvida nenhuma tem um peso significativo já no inicio de processo de
integração com Nova Casas Bahia na captura dessas sinergias. Na página 22, vemos que as
despesas de 13,9% do 4º trimestre sem Nova Casas Bahia é a melhor despesa mas nós temos
que tomar cuidado com esse número uma vez que tem uma importante diluição pela integração já
com Nova Casas Bahia e é preciso entender que também muitas das sinergias já ocorreram,
porém algumas despesas estão sendo assumidas por Nova Casas Bahia e o que nós vamos ver
é uma adequação das despesas a partir do primeiro trimestre de 2011. Na página 23 vemos um
EBITDA então de 106 milhões no 4º tri com uma margem recorde de 5,2% sem Nova Casas
Bahia, indiscutivelmente a melhor margem desde a aquisição. É importante dizer que esse
tremendo saldo de menos 2,4% que tínhamos no 4º trimestre de 2009 cresce até mais 2,5% no
fechamento do segundo tri de 2010 graças a uma série de trabalhos de turn around basicamente
em despesas realizados pela equipe que assumiu o Ponto Frio, no entanto de 2,5 positivo para
5,2 positivo é basicamente graças ao início da integração com Nova Casas Bahia. Então os
destaques vêm principalmente pelo incrível incremento de vendas, graças ao ajuste de sortimento
e uma nova política comercial adotada em Ponto Frio, está melhor também essa margem bruta
também com a integração e sem duvida nenhuma a continua gestão do controle de despesas. No
resultado financeiro, eu acho que aqui novamente entramos na questão que o Abilio colocou,
essa é uma preocupação absolutamente exagerada do mercado, a atual taxa do Selic de 11,75 e
a pior tendência ou a pior estimativa que o mercado tem por enquanto para dezembro de 12,80
estão muito abaixo da média dos últimos 12 anos, 10 anos, de 16,3% na taxa Selic e nem por
isso nós deixamos de vender e crescer ao longo desses anos em termos financeiros e em termos
de renda financiada, além disso, o FIDIC que foi obtido triple A citado pelo Raphael do Ponto Frio
garante o desconto de recebíveis a taxas absolutamente controladas e o nosso compromisso com
o mercado de reduzirmos o prazo médio das vendas sem juros bem como o peso delas nos
nossos negócios sem impactar nas vendas foram cumpridos e continuam em ritmo constante.
Saímos de 66% das vendas sem juros no Ponto Frio e 56% das vendas sem juros na Casas
Bahia no 3º tri de 2010 para 62% e 52% respectivamente no 4º tri e atualmente essas
participações são ainda menores, por isso, podemos ver a nossa queda do 3º tri de 5,9% para
4,8% como havíamos alinhado com o mercado. A despesa financeira é de 105 milhões, mas seria
de 80,7 milhões se excluído o não recorrente cuja ultima parcela de 18 milhões foi lançada neste
3º trimestre, com isso o desconto de recebíveis passa a ser 3% da venda liquida que já está
abaixo do guidance que nós também demos para o ano de 2011. Vamos então aos dados
consolidados, na pagina 25, entendendo que o Pão de Açúcar é a soma das duas áreas. No
resultado liquido, na página 26, o nosso lucro sai de 247 milhões para 447 milhões no 4º
trimestre, um crescimento de 81%, saindo de uma participação de 3,3% sobre vendas liquidas
para 4% das vendas liquidas; se no 4º trimestre de 2010 ajustarmos os não recorrentes teríamos
um lucro ainda de 254,7 milhões com uma com uma margem de 2,3%. É importante notar que o
resultado liquido ajustado de Globex sem Nova Casas Bahia já é positivo em 40 milhões com 2%
de margem comparado a um prejuízo liquido no ano passado de 112 milhões, ou seja, menos 8%
das vendas liquidas, e com isso já estamos também entregando o valor para Companhia que será
a sinalização para 2011. Na página 27, vemos que a dívida liquida evolui positivamente e saímos
do 3º tri de 1,1 vez para 0,6 vezes com 1,2%, 1,2 bilhões, o investimento no 4º tri foi de 509
milhões e algumas iniciativas, que não afetam diretamente a dívida, mas afetam diretamente o
working capital e a despesa financeira, é o aumento na participação nas vendas sem juros, com
juros, com juros, a diminuição da venda sem juros e a diminuição do prazo e dos giros dos
estoques. Na página 28, um resultado bastante consistente da nossa parceria com a FIC, uma
equivalência patrimonial em relação ao ano passado que sobe 273%, um reconhecimento da
nossa parcela de 3 milhões para 11,4 milhões. Alguns números importantes da FIC: ela já
participa com 14% nas vendas totais do Grupo, sendo 18% nos Hipermercados Extra e 27% no
Ponto Frio e também no e-commerce perto de 14%, tendo crescido de uma participação há um
ano atrás abaixo de 4%. No GPA Alimentar já corresponde então a R$ 8 milhões e da Globex a
R$ 3 milhões. A FIC em 2010 os seus números principais são: 50% dos seus clientes já fazem
contratação de seguros, 50% do limite já é usado fora do GPA, o que faz com que o cartão seja
um instrumento de crédito que está no bolso do cliente em todo momento e atualmente temos 7,8
milhões de clientes ativos. Na página 29, vemos um aumento significativo com maior de
dividendos que já fizemos na nossa história, R$ 171,6 milhões ou R$ 0,69 de ação por PNN, ao
longo das antecipações trimestrais distribuímos R$ 0,08 e estamos propondo para o ano que vem
um aumento expressivo de 12,5% para antecipações de novos centavos. Gostaria de antes de
abrir para perguntas e respostas fazer um agradecimento em nome da Direx do Grupo Pão de
Açúcar, que incorpora a Direx da Globex, para todas as nossas equipes pelos esforços
desprendidos neste ano, pelos resultados alcançados e queremos desde já contar com o mesmo
dinamismo, reforçando os nossos valores de humildade, determinação e garra, disciplina e
equilíbrio, disciplina e equilíbrio emocional. Muito obrigado e abrimos para perguntas e respostas.
Locutor – Obrigado. Abrimos agora a seção de perguntas e respostas. Pedimos a gentileza que
os senhores façam todas as perguntas de uma vez aguardando a resposta da Companhia. Para
fazer perguntas, por favor, pressione *1. A nossa primeira pergunta vem do senhor Marcel
Moraes, do Credit Suisse.
Marcel Moraes, do Credit Suisse – Bom dia a todos. Primeiro parabéns pelos resultados, a minha
primeira pergunta diz respeito a sinergias, o Hugo comentou que a margem EBITDA da operação
da Globex é indo de 2.5 para 5.2 já representa sinergias, fazendo algumas contas eu chego a R$
80 milhões, me desculpa, R$ 55 milhões, eu queria entender quanto mais ou menos vocês
acreditam que já tenha sido absorvido em 2010 e não necessariamente no resultado, tá? Mas em
iniciativas que te levam a atingir aquele patamar e quanto vocês acham que teria para ser
absorvido em 2011. Essa é a primeira pergunta. Obrigado.
Raphael Klein – Bom, Marcel, é o Raphael, muito obrigado pela pergunta, como nós falamos nós
estamos no começo da curva de captura de sinergia como foi apresentado no guidance, nós
temos aí um prazo, uma previsão de pelo menos 18 meses, o que nós já estamos fazendo já com
a integração, algumas áreas estão evoluindo um pouco mais rápido do que outras, por exemplo, a
área comercial você como já é mais o core do negócio, o dia a dia do negócio, ela realmente já
está as sinergias já está um pouco mais capturada, porém você ainda tem que fazer todo o giro
do estoque para garantir essa, essa, essa captura de 100% da sinergia. Eu não tenho uma
previsão específica de quanto falta, porém nós acreditamos ainda que no primeiro tri nós
devemos ter um número já, já com certeza melhor nessa área de captura de sinergia de área
comercial.
Orivaldo Padilha – Só, só lembrando que esse número de margem bruta, desculpa, bom dia a
todos, é o Padilha, CFO da Globex, complementando a resposta do Raphael, apresentamos
guidances em setembro de margem bruta para esse ano de 25.50 levemente superior aí ao que
já apresentamos no 4º tri consolidado de 24.50 e sem os não recorrentes de 25.10, então temos
um caminho ainda para buscar de margem bruta, um ano modelo que apresentamos na mesma
reunião previa um ponto acima dos 25.50 então esse ano deve evoluir para mais de 25 ou 25.50
e o no que vem também continuar o crescimento a 26.50
Marcel Moraes, do Credit Suisse – Obrigado. A minha segunda pergunta diz respeito a Capex
para 2011 se vocês já podem antecipar alguma coisa
Vitor Fagá – De Globex? Ou de...
Marcel Moraes, do Credit Suisse – Ah, desculpa, da empresa como um todo.
Vitor Fagá – Nós vamos ter divulgação aí, Vitor Fagá, Marcel, nós vamos ter a divulgação dos
guidances da Empresa, incluindo Capex e outros parâmetros no GPA Day, que está previsto para
maio deste ano e aí sim a gente vai poder entrar em detalhes, escrever que investimentos serão
feitos e quais são as expectativas a respeito dos principais parâmetros do guidance, ok?
Marcel Moraes, do Credit Suisse – Tá jóia, obrigado. A terceira pergunta diz respeito aos, se você
poderia dar um update pra gente no que diz respeito a parceria com o banco de varejo e a, e os
produtos, os serviços financeiros da Casas Bahia, se puder dar um update em termos de
expectativa de timing para essas coisas?
Raphael Klein – Bom. Novamente, Raphael falando. Nós temos tendo, foi criado um comitê
dentro do conselho justamente para ter uma visão não só do management, mas uma visão um
pouco mais global dessa criação, desse, banco a, banco b, banco c, qual irá participar, porém nós
temos parcerias resistentes e saudáveis no Ponto Frio com o Itaú e na Casas Bahia com o
Bradesco, as parcerias estão andando e elas estão melhorando cada dia mais, cada um na sua
devida bandeira, nós não temos uma previsão, é, é, é, quando vai ser, vamos ter uma resposta
pra área financeira, esse novo banco, mas o que nós podemos falar é o seguinte: com a
implementação desse grupo de conselheiros vai ajudar a alinhar muito mais a nossa visão de
curto, médio e longo prazo, então eu não gostaria de passar nada, nenhuma previsão nesse
momento.
Locutor – próxima pergunta, senhor Felipe Oliveira, do JP Morgan.
Felipe Oliveira, do JP Morgan – Oi, boa tarde a todos, eu tenho duas perguntas, primeiro é em
relação ao GPA Alimentar se vocês podiam comentar como é que vocês vêem o cenário
competitivo principalmente em 2012 quando nós já vamos ver uma estratégia aí do every day low
price e o Wall Mart praticamente integrado aqui no Brasil e de repente uma operação de
Carrefour um pouco mais recuperada. E a segunda pergunta é em relação ao CADE, se vocês
podem nos dar um update de como anda o processo de aprovação do acordo de Casas Bahia.
Obrigado.
José Roberto Tambasco – Oi Felipe, bom dia, José Roberto Tambasco.
Felipe Oliveira, do JP Morgan – Bom dia, Tambasco.
José Roberto Tambasco – Olha, eu não gostaria de avaliar a estratégia da concorrência
especificamente no que você falou de Wall Mart, mas eu posso te dizer o quê que a gente, como
é que a gente está enxergando esse mercado e o que é que a gente está fazendo. A gente está
muito atento a qualquer mudança no comportamento do consumidor e nos movimentos de
qualquer concorrente, é claro que a gente sabe que os dois principais players desse mercado não
tiveram um ano de 2010 muito bom, a gente ganhou share e particularmente em cima deles que
tiveram um política que não foi, que não teve bons resultados, é natural que eles tenham que
mudar e a mudança vem par tentar reverter esse quadro, na nossa visão, quer dizer, isso só
reafirma o acerto da nossa estratégia, o que a gente está fazendo agora é reforçando, quer dizer,
a gente não está mudando nada porque a gente acredita, por todos os dados que a gente tem de
consumidor do próprio movimento da concorrência, de que a gente está no caminho certo, a
gente tem já por meses seguidos ganhado aí share e a gente está agora num momento aonde a
gente está aperfeiçoando a nossa estratégia, como o Abilio disse, falando especificamente dos
hipermercados, a gente sabe o que esse modelo de loja tem sofrido no mundo inteiro, inclusive
aqui no Brasil, não é o que acontece com a gente e a gente ainda acredita num potencial de
crescimento para esse modelo de lojas muito grande e é nisto que a gente está trabalhando de
reforçar o que a gente já faz e aprofundar um pouco mais esta estratégia de tornar o
hipermercado como melhor lugar pra gente estar, pro consumidor fazer as suas compras de um
modo geral.
Felipe Oliveira, do JP Morgan – Excelente. E a pergunta em relação ao processo de CADE em
Nova Casas Bahia vocês poderiam nos dar um update?
Jorge Herzog – Bom dia Felipe, é Jorge Herzog falando.
Felipe Oliveira, do JP Morgan – Bom dia.
Jorge Herzog – É, com relação ao processo com CADE, bom, hoje nós hoje estamos trabalhando
com três escritórios de advocacia que estão nos assessorando, são especializados em processos
junto ao CADE, estamos também com uma consultoria, o nosso processo hoje ele se encontra
ainda no Seae, nós tivemos algumas sinalizações muito positivas durante todo esse processo, foi
comentado aqui nós tivemos autorização de flexibilização do Apro com relação à virada das
bandeiras do Extra Eletro para Ponto Frio, mas também tivemos a demanda para o fechamento
das lojas N digital, que eram um conceito de lojas pequenas do Ponto Frio no Estado da Bahia
que foi também autorizado, nós fizemos também esse encerramento durante o mês de janeiro e
nós tivemos a aprovação durante esse período do processo Casas Bahia /Romelsa que era uma
rede local na Bahia que a Casas Bahia havia adquirido e que foi autorizado sem nenhuma
restrição pelo CADE, então esses pontos foram bastante positivos e demonstram uma boa
vontade. Nós estamos seguindo fielmente o Apro que foi colocado no início do processo, hoje a
nossa visão é que o Seae já está em fase final de preparação do parecer que deverá sair
provavelmente na segunda ou primeira quinzena de abril, a partir daí isso vai tramitar junto ao
CADE e nossa expectativa é que a decisão saia a partir do segundo semestre desse ano de
2011.
Felipe Oliveira, do JP Morgan – Perfeito, muito obrigado.
Locutor – Próxima pergunta, senhor Fabio Monteiro, do BTG Pactual.
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Bom dia a todos, uma pergunta sobre a margem bruta aí do
non foods, me chamou a atenção, não é? Vocês já tinham comunicado isso de que a margem
bruta da Casas Bahia era acima e está na casa de 29% enquanto que o Ponto Frio isoladamente
está com uma margem bruta no 4º tri de 20.4%. Eu queria saber se vocês conseguem separar
qual que é o peso do, se a gente tirar o efeito do peso dos móveis na Casas Bahia que talvez
tenha um peso maior e tenha uma margem maior, eu imagino, o quê que seria a diferença ou a
vantagem da Casas Bahia em termos de margem bruta para os demais produtos, principalmente
eletrônicos, não sei se tem como vocês passarem uma idéia disso, por favor. Obrigado.
Roberto Fulcherberger – Bom dia Fabio, obrigado pela pergunta, quem está falando é Roberto
Fulcherberger. Falando um pouco de margem eu acho que é importante a gente ressaltar alguns
pontos, primeiro a margem que é posta hoje no Ponto Frio ela não é exatamente a realidade de
margem que o Ponto Frio já poderia ter, a gente tem que levar em consideração que teve uma
alteração de sortimento significativa e que a gente teve que colocar parte da linha pra fora e que a
partir do momento em que a gente adiciona Extra Eletro como bandeira Ponto Frio também passa
por uma adequação de sortimento, então nós podemos esperar uma margem do Ponto Frio
melhor do que essa margem que a gente teve no ultimo trimestre, segundo ponto tem sim uma
diferença por sortimento de produto, porém nós estamos nessa revisão de sortimento do Ponto
Frio também adicionando sortimento que agrega mais margem, então posso citar que tem um
grande diferencial de Casas Bahia com relação a linha de móveis e linha de portáteis, a linha de
portáteis nós já intensificamos no Ponto Frio com uma força muito parecida com a força de Casas
Bahia e alinha de móveis a gente tem espaço para crescer do que era o Ponto Frio
aproximadamente 5 pontos de participação da venda em móveis que é o tamanho que a loja nos
permite agregar na linha de móveis, então eu acho que assim medir essa diferença de margem
ela será mais tangível nesse primeiro trimestre e no segundo trimestre quando a gente tira
completamente o efeito da readequação de linha, eu estimo que o final dessa história tenha aí
entre 3 a 4 pontos de diferença quando a gente tiver rodando com o sortimento Furnas com as
duas bandeiras.
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Tá. Entendi, não, tá ótimo, muito obrigado. Só uma outra
pergunta, é com relação a capital de giro, deu pra ver alguns sinais aí e até vendo a postura de
vocês em termos de promoções, menos parcelamento, menos vendas sem juros e até uma parte
da concorrência também seguindo, principalmente no período até um mês antes do natal, mas eu
queria ouvir assim é que nível de desconto de recebíveis vocês estão tendo aí, estão fazendo na
Nova Globex? E que sinais que vocês estão vendo de melhora que vão aparecer já ao longo de
janeiro, fevereiro, do inicio de 2011 que em termos de melhora de capital de giro? Se pudessem
passar um pouco essa sensibilidade. Obrigado.
Roberto Fulcherberger – Bom, Fabio, é o Roberto aqui de novo, eu vou dividir essa resposta com
o Padilha. Então em primeiro lugar, toda inteligência comercial está posta e dedicada a nós
conseguirmos capturar uma melhora significativa na participação dos sem juros na nossa venda,
a gente vem com uma redução significativa já no ultimo trimestre, esse trimestre aponta para um
cenário melhor ainda e isso tudo como vocês podem observar na venda, sem nenhum sacrifício
de venda. Então é uma inteligência que funciona diariamente e com avaliação por produto, então
a gente pode assegurar que existe sim uma tendência de continuidade da diminuição do
parcelamento sem juros e daquilo que for parcelado sem juros diminuição no prazo médio de
pagamento, então essa é a estratégia comercial, isso continua com consistência e com
efetividade. Agora eu vou passar para o Padilha que ele pode te falar com relação a, a, na
verdade, só adicionando um ponto, esse movimento ele vem sendo seguido pela concorrência,
então sabemos que somos formadores de opinião nesse segmento, a concorrência entendeu
esse movimento, que é saudável para o segmento, estamos sendo seguidos pela concorrência o
que facilita um pouco implementar essa estratégia. Vou passar para o Padilha, ele vai falar um
pouco sobre o desconto do, do
Orivaldo Padilha – Fabio, bom dia, é o Padilha da Globex. Obrigado pela pergunta. Eu queria
complementar esse trabalho que o Roberto vem conduzindo na Companhia, mês de
janeiro/fevereiro a participação do não, do sem, do parcelamento sem juros vem reduzindo mais
ainda além do que o Hugo já tinha mencionado, em termos de plano médio, prazo médio já
economizamos um mês. Em termos de capital de giro nós estamos usando o limite máximo que o
fundo de desconto de recebíveis que a gente conseguiu montar com triple A desde outubro, quer
dizer desde o inicio do trimestre, as taxas foram reduzidas de 113/115 para 107,75 e isso quase
que exclusivamente na Globex, de fato esse patamar de taxa acabou trazendo, acabou trazendo
também a área comercial dos bancos para um outro patamar de negociação, então também em
Nova Casas Bahia conseguimos taxas de desconto próximos ao que o patamar do FIDIC definiu.
Em termos é isso, não sei se você tem mais alguma outra questão?
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Não, na verdade só complementando no follow up, é, você tem
uma perspectiva de melhora de prazo médio ao longo deste ano?
Orivaldo Padilha – Não. Sim, sim.
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Em quantos dias?
Orivaldo Padilha – É, é, eu, prazo médio de clientes?
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – De recebíveis, é..
Orivaldo Padilha – De clientes?
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Isso.
Orivaldo Padilha – Então, nós estamos reduzindo no Ponto Frio em janeiro/fevereiro 8.4 meses
prazo médio e até dezembro estava perto de 9.2, é uma redução importante aí de 0.80, não é?
Em casas Bahia um prazo médio de 7.8 para 7.1 também, e isso só cartão, não é? É quase 60%
da nossa venda, nós estamos, aumentou também na troca da venda sem juros aumentou
também nesses primeiros dois meses de janeiro/fevereiro a participação de venda a vista, o
processo de venda de oferta de liquidação de janeiro propiciou isso.
Hugo Bethlem – Só, só, bom Fabio, só para reforçar no GPA Day nós vamos dar já o que
aconteceu então até maio, tá? E qual será o guidance efetivo do ano, tá?
Fabio Monteiro, do BTG Pactual – Ok, obrigado, Fulcherberger, Hugo, Padilha.
Fulcherberger, Hugo, Padilha – Obrigado Fabio.
Locutor – próxima pergunta, senhor Tobias Stingelin, do Banco Santander.
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Alô, boa tarde a todos. A primeira pergunta é, só acho
que aproveitando o gancho do financeiro, se a gente for olhar o custo especificamente das
despesas financeiras na Bahia só foi em torno de 5% da venda e o ajustado já eliminando o
recorrente do Ponto Frio foi 3.9, então dado até pelas ultimas respostas que foram dadas agora
que esse movimento de melhora já vem acontecendo recentemente, quer dizer é de se supor
que o resultado na Bahia ainda era pior do que isso, quer dizer ele era acima de 5% e já vem
caindo ou de fato ainda não foi feito nada especificamente na Bahia e vai mudar daqui pra frente?
Eu só queria entender um pouco melhor como é que até a Bahia vai convergir para os números
mais próximos da Globex daqui para a frente? Essa é a primeira pergunta.
Orivaldo Padilha – Tobias, bom dia, obrigado pela pergunta. A Casas Bahia antes da associação
tinha uma política diferente da nova Companhia, nós acreditamos que conseguiremos trazer o
desconto de recebíveis, o custo de desconto de recebíveis para patamares parecidos/próximos
ao que a nós temos de guidance, é um, é um, a gente acredita nisso, nós que falamos entre 3.5 e
4.5 acreditamos que no ano 2011 vamos ficar dentro desses limites, a gente não vê risco de , de,
de ter risco de ter despesas acima disso. Tá bom?
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Só para entender, quer dizer, pelo que eu estou
entendendo na Globex vocês estão tranquilos que pode ser abaixo disso, agora na Bahia vocês
estão falando entre 4.5 e 5, quer dizer por algum motivo a política comercial especificamente na
Bahia ainda via ser diferente, não sei se é em função de você não ter um FIDIC ou em função de
um mix diferente. É isso ou não?
Orivaldo Padilha – É, é que nós...
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Vão convergir? Eles não vão convergir?
Orivaldo Padilha – Se você olhar, vão convergir, eu só queira que você, chamar sua atenção
porque só temos dois meses de comparação de Bahia, então não é, novembro e dezembro não é
uma boa comparação, são os dois meses de maior volume de venda, de maior compra também,
então, carregamento de saldos iniciais de abertura de balanço que foi em outubro, então eu acho
que o primeiro, os dois meses novembro e dezembro de Bahia ainda não são totalmente
comparáveis neste ponto, mas nós acreditamos que podemos reduzir ao longo do período de
2011 gradativamente e ficando dentro do que a gente acredita aí que, e convergir as duas
Companhias para o guidance comunicado para vocês, não é?
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Ótimo, mais, mais duas outras perguntas. Agora a
primeira em relação agora a parte financeira, quer dizer, com a contratação, vocês deixaram claro
que vocês contrataram agora uma consultoria para ajudar vocês e criaram um comitê, então se
no passado, quer dizer, se acreditava que o mercado, em parte acreditava, que vocês estariam
negociando agora com Bradesco e com Itaú ou eventualmente até um outro banco pra ver um
desfecho pra isso e vender uma participação e fazer uma estrutura parecida com o que foi feito
na FIC é de se esperar agora que isto tudo está em hold, vocês estão absolutamente revendo
tudo, pode ser uma decisão que vocês queiram ficar com 100%, quer dizer qualquer coisa é
possível daqui pra frente, é isso?
Raphael Klein – É o Raphael falando, Tobias. A consultoria, ela vai nos assessora a fazer o
valuation do negócio, mas o processo não parou, eu acho que o processo continua agora com
uma melhoria no processo com novas visões, mas nós estamos olhando todas as opções,
realmente pode ser um parceiro, pode ser dois parceiros financeiros ou realmente pode ficar tudo
in house, nós estamos olhando e avaliando todas as opções, agora é muito cedo para chegar a
qualquer conclusão.
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Tá ótimo. Justo. E a última pergunta, acho que essa
pergunta agora não sei se é para o Tambasco ou se é para o Hugo, mas o que aconteceu no
Assai nesse trimestre é estrutural ou é temporário, quer dizer a margem cair 140 bases points no
trimestre, é, isso mostra que o business está com algum problema estrutural ou foi só uma
questão de muita abertura de lojas? Eu queria entender um pouco melhor o que está
acontecendo com Assaí. Obrigado de novo.
Hugo Bethlem – Oi Tobias, é o Hugo. Como eu citei é importante entender que os 3,1% de
EBITDA, ele é puxado principalmente pelas aberturas, como eu citei nós abrimos 17 lojas nesse
ano e a maioria dessas lojas foram em praças onde o Assaí é totalmente desconhecido, então
existe um investimento muito grande no inicio para que a marca de um modelo seja conhecido,
claro que tem uma parte também importante de revisitar esse aproach em outras praças fora de
São Paulo e Rio, seja no tocante ao atendimento do transformador e talvez agora abordando o
modelo do revendedor, no entanto as lojas que estão maduras, as lojas que tem mais de três
anos elas reportam acima de 5% de EBITDA, então é uma questão de curva, é uma questão de
que as lojas que abriram elas estão consumindo mais resultado das lojas existentes e assim que
elas estiverem no ramp up adequado, tá? e com a troca agora de management uma série de
adequações que estão sendo feitas, elas vão entrar completamente em linha. Então não tem
nada de surpresa, não tem nada fora da curva, não tem nada fora do que a gente tinha
efetivamente planejado no orçamento de Assaí, mas o Tambasco pode completar.
Tambasco – Tobias, Tobias? Tambasco. Então, mas só para deixar claro essa questão que o
Hugo falou de novas lojas, a gente teve aí neste período aí no ultimo trimestre uma concentração
muito grande de abertura de lojas, é claro que cada vez essas aberturas têm menos impacto no
resultado, mas nesse momento em particular no final do ano a concentração foi muito grande e
daí esse impacto ser um pouco maior.
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Agora, então daqui para frente quer dizer há de se
assumir que as margens elas voltam a subir novamente a partir do primeiro trimestre, quer dizer a
gente não trabalha com esse nível de 3% apesar de você estar abrindo novas lojas, quer dizer
elas vão ter menos concentração,você tem uma base maior, as lojas vão maturando, quer dizer é
de se esperar que tudo volte ao normal, é isso?
Tambasco – Sem dúvida nenhuma, a medida que você, quer dizer você tem um tempo aí de
maturação dessas lojas mas é natural que você busque aí uma melhoria e volte como o Hugo até
falou de lojas até mais antigas que onde você já alcança aí um EBITDA acima de 5/5.5%.
Tobias Stingelin, do Banco Santander – Tá ótimo, obrigado de novo. Parabéns a todos.
Locutor – Próxima pergunta, senhora Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA.
Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA – Olá, boa tarde a todos, a primeira coisa eu queria ter
certeza de que a gente sempre vai ver a partir de agora os dados de Casas Bahia e Ponto Frio
separado ou se em algum momento isso vai ser juntado. Como que vocês pretendem ter o
disclosure daqui para a frente?
Hugo Bethlem – Juliana, bom dia, obrigado pela pergunta, tudo bem?
Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA – Tudo bem.
Hugo Bethlem – Na verdade, de novo, continuando do que o próprio Jorge tinha explicado do
CADE, nós estamos esperando autorização, não é? E depois nós vamos consolidar as
Companhias, por enquanto elas são empresas separadas, não é? Uma de capital aberto e outra
uma SA de capital fechado e nós estamos reportando elas separadas, que não precisaríamos,
mas as informações estariam disponíveis, então a gente já prefere ter uma atitude mais
transparente, reportá-las e facilitar a vida de todo mundo e a tendência e assim que nós tivermos
o negócio autorizado sejam fusionadas e termos duas marcas integradas a um business só.
Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA – Tá, e até lá, quer dizer enquanto essas empresas
ainda, enquanto a gente ainda tiver vendo esses segmentos separados como é que eu devo
pensar o FDNA, porque como você mesmo estava falando no, na apresentação inicial uma parte
por exemplo de alguns cortes podem ser feitos na Casas Bahia, na, na Globex, ou no Ponto Frio
e aí aproveitados essas pessoas da Casas Bahia, quer dizer você tem certa liberalidade entre
onde você vai cortar, onde que você vai capturar as sinergias primeiro, então eu só queria, eu
estou tentando entender aqui qual é o nível estrutural de FDNA que a gente pode ter nos dois
negócios e se de alguma forma esse número pode ser poluído por essas alocações.
Hugo Bethlem – Olha Juliana, a pergunta é interessante, é boa, é importante só separar uma
coisa a Nova Pontocom vai, inclusive nós vamos fazer o Investors Day no final de março
mostrando os números dela pela primeira vez separados e efetivamente essa não vai ter a
contaminação ou o volume ou as informações que estejam combinadas. Na outra questão eu
recomendaria, e é o que a gente está fazendo aqui internamente, olhar sempre o consolidado, o
consolidado do mundo físico, tá? então pra nós em termos de FDNA, em termos de margem, em
termos de todas as respostas daqui para a frente nós vamos estar olhando Ponto Frio e Casas
Bahia mundo físico consolidado.
Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA – Tá. E quando vocês estavam discutindo as diferenças
de margem bruta em relação ao mix no final das contas a conclusão foi que depois de alinhar
tudo, depois que alinhasse sortimento, mix e estoque você ainda teria uma diferença de 3 a 4%
que eu imagino que tenha a ver com móveis e com penetração de serviços financeiros, eu queria,
e a gente sabe que tem uma contrapartida desse, dessa montagem de móveis, etc., que tem um
nível de despesa maior, então você consegue me dar esse mesmo parâmetro em FDNA, quer
dizer é 3/4% a mais de margem bruta na Casas Bahia tudo mais constante, como que seria em
termos de FDNA aqui na, também tudo mais constante?
Hugo Bethlem – De novo, acho que é um pouco inicial, estão feitos trabalhos, tá? Eu acho que é
um trabalho que eles estão fazendo agora, o Raphael foi bem claro na apresentação que fez
dizendo o seguinte: o principio sempre foi o respeito ao freguês, então tudo o que diz, tudo o que
é despesa que não toca diretamente ao freguês está sendo sinergizado o mais rápido possível. O
que diz respeito ao freguês? Por exemplo, montagem de móveis, tá? Está sendo estudado com
muita cautela, tá? Este trabalho é um trabalho que está sendo aplicado seja no modelo dele, seja
na especificação para Casas Bahia, seja para Ponto Frio e a implantação ou o volume da
participação de móveis ou montagem de móveis em Ponto Frio, a principio porque são clientes
diferentes, é um outro perfil de clientes não alcançará a mesma participação que alcança em
Casas Bahia tá? Agora, quanto vai ficar de despesa mais ou menos depende dessa revisão
estrutural que vai acontecer ao longo de 2011.
Juliana Rozenbaum, do Banco Itaú BBA – Tá bom. Tá bom. Agora, mudando um pouco de
assunto, se você lembrar do que a gente lembrava de crescimento de área e de abertura nos
diferentes formatos lá no inicio do ano de, no inicio do ano passado, no final das contas a gente
teve uma expansão de área parecida mas com características um pouco diferentes, não é? Mais
conversão, expansão de lojas, mais hipermercado, menos Extra Fácil, eu queria entender assim o
quê que mudou no jeito de pensar essa expansão e se daqui para frente a gente deve voltar em
pensar em formatos menores ou se por algum motivo deve ser mais parecido com o que a gente
viu em 2010.
Hugo Bethlem – Juliana, de verdade a gente acha que a nossa decisão estratégica em momento
nenhum prejudicou os resultados que a gente conseguiu entregar nesse ano e que foi um ano
excepcional, foi um ano em que a gente se dedicou a duas coisas, em sinergizar a associação
que 2011 vai estar muito focado nisso também, e lembrando que das conversões que nós
fizemos de CompreBem e Sendas, cujos resultados são excepcionais e que é o melhor
investimento porque o ?? é acima de 22%, eu só fiz 70 lojas para Extra Super, eu fiz 93 no total
mas fiz 70 do Extra Super, ainda tenho 130 lojas pra fazer nesse ano, tá? Acho que é um modelo
que tem nos demonstrado um resultado muito positivo, sem duvida nenhuma a nossa
continuação é, o Abilio mesmo falou, o modelo de hipermercado para o Brasil em regiões ainda
inexploradas tem sido um sucesso para o Extra, nós abrimos Palmas, abrimos Mato Grosso em
Dourados, abrimos Aparecida de Goiânia, quer dizer abrimos uma série de coisas, Teresina, quer
dizer resultados excepcionais e vamos continuar abrindo. O Extra Fácil está nesse momento
sobre uma reanálise do modelo adequando mais ao gosto do brasileiro a adequação do modelo
urbano, tá? E assim que a gente é, já estamos com o piloto dele, assim que ele estiver total
mente aprovado nós vamos continuar o rollout, então não é isso que afeta a expansão eu acho,
volto a dizer expandir o crescimento orgânico é extremamente importante, nós temos um país
onde nós só temos 10% do mercado, oportunidades incríveis, estamos em 19 estados brasileiros,
o Brasil tem 27 estados, acho que as oportunidades estão aí se apresentando e o que vier pela
frente nós estamos conquistando. Há uma oportunidade muito grande, o Tambasco também
citou, de ganho de market share que nós estamos fazendo não só sobre os grandes nesse
momento, mas principalmente com o fim da informalidade através da distribuição tributária, então
nós somos bastante flexíveis e nos adequamos a realidade que se apresenta em termos de dar
melhor retorno de investimento do nosso capital.
Juliana Rozenbaum, do Banco Itau BBA – Tá ótimo, muito obrigada.
Locutor – próxima pergunta, senhor Carlos Albano, do Citibank.
Carlos Albano, do Citibank – Alô, boa tarde. Hugo, eu queria um pouco mais de detalhe,
esclarecer um pouco mais na margem EBITDA no GPA Alimentar, é, e um pouco, eu acho que o
que eu tinha entendido aí nas conversas com vocês é que uma parte desse aumento de margem
que poderia acontecer aqui vem exatamente dessa, dessa conversão de lojas aí do CompreBem
e do Sendas para Extra Super, então se você pudesse falar um pouquinho mais aí dessas
conversões se realmente vocês estão tendo um resultado melhor, eu tinha entendido que seria
via não um sortimento melhor que vocês estão colocando no Extra Super comparado com
CompreBem e com Sendas, é isso mesmo?
Hugo Bethlem – Olha, eu vou passar para o Tambasco porque é ele que está a frente da
operação, eu acho que ele pode te dar as informações com maior propriedade, tá?
Tambasco – É o Carlos, né?
Hugo Bethlem – É o Albano.
Tambasco – Albano. Bom. Tambasco. É. É verdade, quer dizer, na hora em que você faz uma
mudança numa loja de Sendas e CompreBem que, vamos admitir, a gente estava devendo isso
principalmente no mercado no Rio de Janeiro, essas lojas precisavam estar mais atualizadas em
função do, da demanda do consumidor hoje, essas lojas apresentavam nas áreas de perecíveis
uma oferta de produto menor. Quando você reformula, remodela essas lojas você leva para lá um
aparelho de loja melhor o que te permite aí oferecer um sortimento melhor para esse consumidor,
não é? Então você está adequando, atendendo melhor aí a essa demanda do consumidor e está
permitindo que você tenha um sortimento que te leva a um mix de vendas mais interessante,
tanto do ponto de vista do tíquete médio que você tem numa loja dessa porque você oferece um
sortimento melhor, como do ponto de vista do valor agregado de cada tíquete desse porque você
oferece produtos de margem melhor. Então, sem duvida nenhuma isto é um impacto no resultado
da loja, seja em venda, no mix de margem, no mix, na venda de produtos que acaba por
favorecer aí o resultado de qualquer uma dessas lojas.
Carlos Albano, do Citibank – Tambasco dá pra ter uma idéia, só ordem de grandeza e aí assim
percentual, ou alguma coisa assim a diferença que vocês estão vendo hoje no tíquete médio de
uma loja Extra Super contra um Sendas/CompreBem ou até na, na, de margem, dá pra ter uma
idéia?
Tambasco – Olha, eu não tenho um número preciso pra te dar aqui, mas o que eu posso te dizer
é que uma loja dessa tinha uma participação aí de perecíveis, por exemplo, que girava aí ao redor
de 40% dentro da loja, essa participação ela sobe para quase 50%. Essas são categorias que
elas tem dois, tem um duplo efeito aí porque dá maior freqüência de visita as lojas porque você,
é, o perecível você compra com mais frequência e os indicativos que a gente tem de pesquisa é
que quando o cliente compra produtos perecíveis ele traz um tíquete mais robusto, não é? Então
a gente tem aí um ganho de cara 8% de participação dessas categorias que são categorias que
te trazem essa maior freqüência e essa, esse maior valor agregado para a loja. Quando a gente
vira uma loja a expectativa é sempre essa, eu tenho lá um percentual de expectativa do
crescimento do número de tíquete da freqüência desse cliente em loja e de um aumento do
próprio tíquete. Eu poderia dizer a você o seguinte, olha é meio a meio, quer dizer, eu estou,
embora eu esteja chutando eu não estou dando, eu estou, como referência é um número bom
para você ter.
Carlos Albano, do Citibank – Tá ótimo. E aqui vocês colocaram no release que um dos fatores
que melhoraram a margem no GPA Alimentar é melhor negociação com o fornecedor e aplicação
de ferramentas de gestão de pricing. Então eu queria entender um pouco mais, o quê que teve
efetivamente nesse caso já que assim não teve fusão nem nada como é que vocês conseguiram
negociar melhor com o fornecedor aqui o que é que aconteceu de diferente e nessas aplicação de
ferramentas de gestão de pricing se isso aqui é o DemandTec, se vocês aumentaram a
participação de DemandTec também o que aconteceu aqui para melhorar?
Ramatis – Carlos, é Ramatis. Em relação à negociação com os fornecedores o grande diferencial
tem sido a consistência dessa estratégia aí ganha/ganha que a gente tem na relação com os
fornecedores, é, e naturalmente quando a gente consegue ter aumento de market share a gente
passa a ser o parceiro ideal para crescimento de vendas junto aos fornecedores, não é? E, além
disso, com uma questão de crescimento de vendas, nós somos hoje no mercado o melhor
parceiro pra você vender mix e vender sortimento, não é? Então com isso você tem um
crescimento de vendas e com rentabilidade tanto para o fornecedor quanto para nós, então isso
tem sido um grande diferencial. É, e com isso a gente tem alavancado os volumes de
negociações, porque como a nossa concorrência tem perdido mercado esse volume produzido
nós estamos conseguindo canalizar com muito mais força, não é? E com isso a gente está tendo
um crescimento maior de rentabilidade para eles e para nós. Em relação a DemandTec, nós já
fizemos a implantação da ferramenta em praticamente 70% das nossas vendas, é, porque 70%?
Porque é exatamente onde estão as categorias otimizáveis pelas ferramentas DemandTec, é,
porque chegam nas categorias como eletro eletrônicos e mesmo nos commodities aonde existe
uma, no caso de eletro, a competitividade de preço ligada a parcela que isso gera ainda uma
oportunidade que a gente está fazendo alguns ajustes na ferramenta e na questão de
commodities tem uma grande flutuação de preços, não é? Então a gente tem observado um
ganho significativo de margem vindo através da implantação da ferramenta DemandTec
exatamente por uma melhor estrutura de preços nos produtos, não é? E com isso você deixa de
verticalizar e você também vende maior sortimento.
Carlos Albano, do Citibank – Tá ok. E o último detalhe aqui é, é mais uma coisa é só para saber
se eu entendi direito, acho que o Hugo falou que ainda tinha mais 130 lojas para converter
CompreBem e Sendas, então se você pudesse confirmar esse número e ao se for isso mesmo,
quer dizer ainda tem o espaço dado o que vocês fizeram aí próximo de 70, se não me engano,
um espaço significativo pra você continuar melhorando a margem no varejo das novas
conversões?
Tambasco – Sem dúvida nenhuma, e só lembrando que nestas transformações que ainda faltam
algumas dessas lojas deverão se transformar em Pão de Açúcar, outras deverão como está já,
como já está acontecendo, se transformar não em Extra Supermercados, mas era de uma
Sendas que um Sendas que você tem uma área maior ao CompreBem para um hiper compacto
porque você aumenta ainda essa possibilidade de você crescer esse tíquete médio e oferecer um
sortimento mais interessante para o consumidor, mas são 130 lojas que estão faltando.
Carlos Albano, do Citibank – Elas devem ser feitas em 2011.
Tambasco – Isso será feito durante esse ano.
Locutor – No momento não há mais perguntas, sendo assim gostaríamos de passar a palavra a
Companhia para as suas considerações finais.
Hugo Bethlem – Aqui é o Hugo, eu gostaria em nome da Direx; em nome do Abilio Diniz,
presidente do conselho; Enéas Pestana, presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar; do
Raphael Klein, presidente da Globex; agradecer a presença de todos, agradecer o interesse pelo
nosso call, pelas perguntas feitas e dizer que nós estamos firmes aqui pra garantir que a gente
vai buscar a entrega dos melhores resultados ao, a confiança que vocês investidores depositam
em nós através do investimento que fazem no papel da nossa Companhia. Muito obrigado e
tenham todos um bom dia.
Locutor - A teleconferência dos resultados do Grupo Pão de Açúcar está encerrada, o
departamento de Relações com Investidores do Grupo está à disposição para responder as
demais dúvidas e questões. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia.