graduação - empreendedorismo - unisuam | vestibular … · pág.: 3/56 apresentação da ies...
TRANSCRIPT
Rio de Janeiro | 2015
PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO
EnGEnhARIA DE PRODUçãO
Pág.: 1/56
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DA IES...........................................................................
2. CONCEPÇÃO DO CURSO...........................................................................
3. OBJETIVOS DO CURSO..............................................................................
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO......................................................................
4.1. Denominação do Curso..........................................................................
4.2 Nível /Modalidade do Curso...................................................................
4.3 Duração do Curso..................................................................................
4.4. Área de Conhecimento (CNPQ).............................................................
4.5. Titulação oferecida pelo curso...............................................................
4.6. Regime Escolar......................................................................................
4.7. Número de Turmas................................................................................
4.8. Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma..............................
4.9. Relação Candidato/Vaga nos Últimos Três Anos..................................
4.10. Turnos de Funcionamento.....................................................................
4.11. Local de Funcionamento do Curso........................................................
4.13. Número Atual de Alunos do Curso........................................................
4.15. Data de Início de Funcionamento do Curso...........................................
4.17. Processo de Seleção.............................................................................
4.18 Base Legal e Dados Sócio Econômicos da região 4.19 Politicas instituicionais 5 Indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão...................
6 ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PPI.........................................................
Currículo do curso............................................................................
7 Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais................
Pág.: 2/56
7.2 Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem..................................
7.3 Estrutura Curricular do Curso.................................................................
7.4 Estágio Supervisionado..............................................
7.5 Atividades Acadêmicas Complementares..............................................
7.6 Estratégias de Flexibilização do Curso..................................................
7.7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)................................................
7.8 Ementa, Programa e Bibliografia das Disciplinas..................................
8. POLÍTICAS DE APOIO AO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM......
8.1 NAPp: Apoio Docente-Apoio Discente...................................................
9. PERFIL DO EGRESSO................................................................................
10. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO...........................................
10.1 Coordenação do Curso..........................................................................
10.2 Núcleo Docente Estruturante / NDE.......................................................
10.3 Formação e Experiência profissional do corpo Técnico Administrativo.........................................................................................
10.4 Corpo Docente do Curso........................................................................
11. INFRA-ESTRUTURA..................................................................................
11.1 Instalações Físicas.................................................................................
11.2 Biblioteca................................................................................................
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO.................................
12.1 Avaliação do Projeto Pedagógico..........................................................
12.2 Integralização da autoavaliação do Curso
13. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO............................................................
13.1 EXTENSÃO................................................................................................
14.1 PERSPECTIVAS DO CURSO....................................................................
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................
Pág.: 3/56
Apresentação da IES
APRESENTAÇÃO DA UNISUAM (identificação do Centro Universitário Augusto Motta )
O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) destaca-se, desde a sua fundação, no final da
década de 1960, como uma Instituição com atividades e projetos que buscam o ensino de qualidade e
a formação de profissionais conhecedores de suas áreas de atuação, com perfil crítico, que atuem
como agentes transformadores da sociedade. Além de seus ideais de capacitação técnica, a Unisuam
também procura qualificar seus alunos como multiplicadores, capazes de disseminar valores
fundamentais para o desenvolvimento humano e social.
Embora a Instituição esteja localizada nas Zonas da Leopoldina, Norte e Oeste, e de suas ações
beneficiarem, principalmente, essas regiões, sua vocação para projetos de extensão permanece e
expande-se por toda a cidade desde a época de sua fundação. Suas iniciativas buscam atender às
necessidades das comunidades, que trazem desenvolvimento ao Município, por meio de suas
atividades e do trabalho desenvolvido pelos profissionais formados na Unisuam.
A Unisuam procura corresponder às necessidades e aos anseios da comunidade, ao mesmo tempo em
que proporciona meios para a formação de profissionais qualificados, com atitude ética e
conhecedores da realidade de seu tempo e espaço.
Já no que diz respeito à responsabilidade social, a Instituição, diante de sua missão e de seus princípios
educacionais, prioriza a condução de suas atividades de forma corresponsável no desenvolvimento da
sociedade em que está inserida. É neste momento que as atividades de extensão ganham forte
incentivo e comprovam que um trabalho bem balizado, com uma gestão3 efetiva, vai muito além da
filantropia, formando cidadãos socialmente responsáveis.
O ensino envolve a perspectiva da produção de conhecimento e sua respectiva contribuição social. A
característica indissociável entre ensino-pesquisa e extensão está diretamente relacionada à aplicação
das políticas pelos diferentes atores participantes, a partir de um extrato representativo da
Pág.: 4/56
comunidade acadêmica (corpos docente e discente, gestores, colegiados e outros), da comunidade
externa (empresarial, cultural, social, representações de classe e outros) e da comunidade legal
(governos federal, estadual e municipal, nos âmbitos executivo, legislativo e judiciário).
Portanto, a Unisuam tem, em suas políticas gerais, no âmbito do ensino, formar pessoas nas diferentes
áreas do conhecimento, a partir do processo de transmissão, assimilação e reflexão dos conteúdos,
habilitando-as à inserção, permanência e progresso nos diversos setores do mercado de trabalho,
tornando-as capazes de exercerem uma cidadania ativa e crítica, conscientes de sua importância para o
desenvolvimento e transformação da sociedade.
No âmbito da pesquisa, sua política é a de promover e incentivar o pensamento questionador,
reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de pessoas que possam gerar
conhecimento científico e tecnológico, sendo protagonistas e agentes de mudança na sociedade, com
responsabilidade social.
No âmbito da extensão, empreender ações que promovam o desenvolvimento da comunidade
acadêmica e local, fundamentadas na aplicação do conhecimento, na análise dos resultados e na
relação recíproca entre os diferentes atores sociais, considerando a cidadania, a ética e o respeito à
pluralidade de ideias.
Assim, para a concretização e aplicação dessas políticas, a gestão acadêmica tem importante papel,
visto que gera condições para a atuação no contexto social no qual se insere. A Unisuam adota uma
gestão educacional democrática e participativa, integrando os seus atores por meio de
compartilhamento de responsabilidades, descentralização dos processos de direção e tomada de
decisão entre os diversos níveis e segmentos dirigentes, em sintonia com a Constituição Federal, que
aponta para a democratização dos processos de gestão escolar1.
Esta é a vocação da Unisuam: proporcionar uma educação compreendida em sentido pleno, lato, que
leva os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao desenvolvimento da capacidade de refletir e
buscar soluções para os problemas sociais sejam eles nacionais, regionais ou locais.
Pág.: 5/56
É uma Instituição preocupada constantemente com a formação moral, ética e profissional de seus
alunos e com políticas de ensino, pesquisa e extensão claramente definidas para colocarem em prática
os preceitos que envolvem a cidadania, a responsabilidade social e o desenvolvimento de todo o
Município, fazendo assim a sua parte para o crescimento do país.
Histórico
A Unisuam é uma instituição de ensino mantida pela Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto
Motta – SUAM, sociedade civil, de direito privado, de finalidades educacionais, assistenciais,
filantrópicas e sem fins lucrativos. Foi constituída em 25/11/1968, no Rio de Janeiro, atendendo às
necessidades de desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da região da Leopoldina. Em
1970 a SUAM teve sua primeira faculdade autorizada a funcionar. Seguiu-se a implantação de novas
unidades de ensino até que se atingisse o estágio de Faculdades Integradas Augusto Motta.
Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as condições necessárias para a sua transformação
em centro universitário, em 1997. Atualmente, a meta se constitui em alcançar, em médio prazo, o
título de universidade, o que ampliaria ainda mais o compromisso institucional com o desenvolvimento
da sociedade na qual está inserida.
A trajetória histórica da SUAM inicia-se na década de 30, precisamente em agosto de 1933, com a
fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta, com o objetivo de
melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina. Inicialmente, o Colégio funcionou como
um curso preparatório para a Escola Naval. Mais tarde foi criado o Primário, o Admissão ao
Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Com o objetivo de formar profissionais do ensino foi
criada a Escola de Formação de Professores.
A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela família do professor
Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, a professora Amarina Motta, seus filhos,
Augusta e Arapuan, fundaram, em 1968, a Escola Normal Luso-Carioca.
No final da década de sessenta, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente na área da
educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir da verificação das demandas da
comunidade, em 1968 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, que daria
origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, a partir do Decreto Federal n. 66.619.
Pág.: 6/56
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas novas Unidades de Ensino:
a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e
Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema de 1º e 2º graus; a
ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de Comunicação Social,
da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação, objetivando a preparação de recursos
humanos para as suas áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos, desde a década de 70,
as Faculdades Integradas Augusto Motta - FINAM - iniciou em meados da década de 90 o seu processo
de transformação para centro universitário. O primeiro passo constituiu-se na aprovação, pelo então
Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das Faculdades Integradas Augusto Motta,
através do parecer 1418/80, o qual foi alterado pelo parecer CFE 617/92.
Visão institucional
Consoante com a Visão Institucional de “Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência,
com o melhor modelo de transformação social do país”, Ser um Centro de referência regional pela
formação sólida do profissional cidadão na área de Engenharia de Produção.
Missão institucional
Antes da Missão do Curso deve-se levar em conta a missão da Unisuam. A partir da revisão do último
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que contava com a missão de ”Promover o
desenvolvimento do homem e do meio em que vive, através de uma relação recíproca com a
sociedade”, esta foi ampliada para “promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive
numa relação recíproca com a sociedade, permitindo acesso a um ensino de qualidade, participando
ativamente da melhoria dos processos educativos do País”. Tal missão, à luz da gestão, provoca
mudança de abrangência no compromisso institucional com a sociedade, ampliando ainda mais a
relevância da Unisuam no contexto do ensino superior.
Pág.: 7/56
Base Legal e Dados Sócio Econômicos da região
O curso de Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO do Centro Universitário Augusto Motta
(UNISUAM) foi concebido em 06/02/2006 (Resolução CEPE nº 14/2005) juntamente com outros cursos
das áreas de Engenharia da Instituição com o propósito de atender às demandas do estado do Rio de
Janeiro pela formação de Engenheiros. Sendo que, o processo de reconhecimento do Curso de
Bacharelado em Engenharia de Produção teve seu protocolo iniciado em 28 de Janeiro de 2009, sob o
nº 200900515. O curso também se baseia na RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, que,
em síntese, dispõe sobre os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação em
Engenharia, definindo competências, habilidades e conteúdos que deverão ser assegurados ao egresso.
Finalmente em abril de 2014 o curso recebeu o seu reconhecimento com a Portaria nº 365/14. Ao final
do ano 2014, 169 estudantes concluintes do curso de Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO do
Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) realizaram o ENADE, com resultados previstos para
agosto de 2015.
O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e capital do Estado homônimo. Além de suas
belezas naturais, o Município, que foi sede do governo durante o período colonial e capital do Brasil
(de 1763 a 1960)2, abriga um importante acervo arquitetônico e histórico e é ainda hoje polo irradiador
de cultura e de novas tendências sociais.
O Município tem uma população de mais de oito milhões de habitantes, número que corresponde a
46% da população do Estado3. A cidade tem área de 1.224,56 Km2, dividida em 32 Regiões
Administrativas, 28 subprefeituras e 163 bairros4.
A Unisuam está localizada em Bonsucesso, subúrbio da cidade (Zona da Leopoldina), Campo Grande I e
II (Zona Oeste), Bangu (Zona Oeste) e Jacarepaguá (Zona Oeste) no Município do Rio de Janeiro. Seu
trabalho começou em 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca. Mais adiante, na década de
1960, surgiram os cursos de graduação, cujo propósito se estende até os dias de hoje, por meio do
ensino, da extensão universitária e da pesquisa científica.
2 Dados disponíveis no site do Governo do Estado do RJ: www.governo.rj.gov.br (22/03/2014).
3 De acordo com estimativa do IBGE, de 2012.
4 IBGE, 2010.
Pág.: 8/56
Sua inserção municipal está comprometida com o desenvolvimento local e os resultados de suas
pesquisas, aprimoramento curricular e modernização tecnológica educacional, norteados pela
excelência no ensino, oferecem aos seus milhares de alunos uma formação profissional capaz de
mudar a realidade de onde vivem e de empreenderem programas e projetos alternativos que agregam
valor à sociedade.
A história da Unisuam confunde-se com a da Zona da Leopoldina, berço de sua tradição. A Instituição
encontrou na região o local ideal para o crescimento e o desenvolvimento de suas atividades. Sua área
cobre 4.435 hectares, na qual residem aproximadamente 1.400.000 pessoas em 16 bairros.
Em um cenário em que a educação superior ainda precisa desenvolver-se, a Unisuam representa a
possibilidade de acesso profissional e de mobilidade social a inúmeras famílias que vivem nas regiões
onde se insere.
Sua disposição em oferecer uma infraestrutura de primeira qualidade, além de sua filantropia e política
de bolsas de estudo a comunidade carente e de suas ações socioculturais, caracteriza a Unisuam como
uma instituição que reforça o compromisso de um agir para a formação e qualificação dos recursos
humanos presentes não só na Zona da Leopoldina, bem como em todas as suas regiões de atuação.
Para a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial no mercado de
trabalho, fato que resultou na criação de cursos de pós-graduação lato sensu. Seus programas
contribuem para a realização de projetos que oferecem alternativas de desenvolvimento sustentável e
aumento da qualidade de vida da sociedade. Os vários cursos capacitam o aluno, dentro de uma visão
sistêmica, estratégica e holística, a identificar a importância da vantagem competitiva do seu próprio
empreendimento, ou daquele em que é parceiro, em sua área de conhecimento.
Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das profissões e o
comprometimento dos alunos com a responsabilidade social.
Por meio de seu Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) e o Núcleo de apoio ao empreendedorismo (NAE), a
Unisuam oferece ainda atendimento à comunidade, com atuação em causas cíveis (família), penais
(orientação), trabalhistas, previdenciárias, abertura, fechamento de empresas, planejamento
empresarial, questões contábeis, respectivamente, além de servir como prática laboratorial aos alunos
estagiários dos cursos da área de ciências sociais aplicadas.
Pág.: 9/56
Além desses exemplos, inúmeros outros são realidades nos espaços acadêmicos da Unisuam. E dentro
do universo onde a Instituição está inserida, é possível perceber que as mudanças contemporâneas no
mundo do trabalho repercutem diretamente nas relações socioeconômicas e na qualidade de vida das
populações por ela atendidas.
A necessidade cada vez mais premente de qualificação para entrada e manutenção no mercado de
trabalho exige novas ações para ampliação da cidadania e do fazer profissional, havendo uma
crescente dificuldade das populações menos qualificadas de incorporação nesse mercado e, em
decorrência, uma queda nas condições de vida e de acesso a serviços. A Instituição surge, nesta
realidade, como uma possibilidade plausível de acesso ao conhecimento e como agente facilitadora de
mudanças de realidades.
Embora sua atuação seja mais abrangente, atualmente, nas Zonas da Leopoldina e Oeste, o
compromisso da Unisuam é com o Município do Rio de Janeiro, que é beneficiado, a cada dia, com as
atividades acadêmicas, de pesquisa e extensão por ela desenvolvidas.
Para a Instituição, os resultados não se restringem aos profissionais formados em suas salas de aula.
Eles estão relacionados ao desenvolvimento da sociedade como um todo e ao crescimento que serão
gerados por seus alunos, que se tornam agentes produtores de mudanças em todo o Brasil.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de pessoas nas
diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de formação profissional, de
forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do egresso nos diferentes setores da sociedade,
com habilidades, competências e atitudes necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e
crítica, com políticas claras para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma
integrada, dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o papel
includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por alunos de
períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que acompanham os alunos em
dificuldades; monitorias para iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o
Pág.: 10/56
protagonismo estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala
de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com
conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo, responsabilidade
socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de
apoio psicopedagógico, cujo papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação
dos conflitos estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os direitos humanos
e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação utilizando-se também de
eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro,
Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças
Sociais; além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a
formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e
metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de
experiência.
Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos, realizarem
cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado por meio de concessão
de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos pedagógicos dos cursos são atualizados
permanentemente pelos NDEs, a partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação
institucional feita pela Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida
semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in loco), de forma a
mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas sociais emergentes e em
consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares Nacionais. As estruturas curriculares são
flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que permitem diferentes caminhos dos alunos em seus
respectivos cursos, dando-lhes a autonomia necessária para construção da sua formação.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e buscam romper
com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam o conhecimento de novas
linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a
pesquisa por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos
alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus
projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por uma
Pág.: 11/56
comissão de professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de
pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da
Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro
periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram com fomentos das
agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos publicados em periódicos revisados por
pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas acadêmicas,
fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo
(NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade acadêmica se reúne para o
desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é
um dos pilares da formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local,
fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e na relação
recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do Programa
Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para professores e a oferta
de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado
para este fim, e são desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais. Os
núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e desenvolvimento das atividades
práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à comunidade, como o NAE, que atende ao
público interno e externo por meio de consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes
áreas do conhecimento; o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento das atividades
práticas do curso de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner
(NHD), para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e
marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das atividades práticas
dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) para o
desenvolvimento das atividades práticas do curso e prestação de serviço de apoio psicológico à
comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que promove e potencializa a cultura em atividades
acadêmicas transversais em todos os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI)
Pág.: 12/56
e do projeto UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de formação e
das pessoas com deficiência, respectivamente.
Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que
assiste aos deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos
para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação
profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios
neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal e não-verbal e
do comportamento restrito e repetitivo (autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e a
distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público externo e
reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que vive. Possui dois
Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico, em Ciências da Reabilitação, com
proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um mestrado profissional, em Desenvolvimento
Local. No âmbito da internacionalização, por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a
UNISUAM promove intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de
intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como Trinity College, Berry University,
Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, dentre outras.
CONCEPÇÃO DO CURSO
O projeto pedagógico do curso (PPC) do curso de Engenharia de Produção da Unisuam sinaliza e
busca trazer à discussão alguns questionamentos sobre o desempenho que será exigido do profissional
de Engenharia de Produção nas próximas décadas. Neste sentido, procura-se também discutir e
contribuir com um alerta para o que os próprios cursos de Engenharia de Produção comecem a
repensar seus currículos, a fim de poder sobreviver diante das exigências de um mercado de trabalho
que requer, cada vez, pessoas capacitadas a trabalhar em situações críticas e para lidar com a
complexidade do mundo atual, neste sentido, a finalidade maior do curso de Engenharia é “produzir
conhecimentos e transferi-los juntamente com o patrimônio cultural da humanidade à sociedade
brasileira, formando cidadãos cultos, civilizados e universalistas que se constituam, ao mesmo tempo,
Pág.: 13/56
em profissionais competentes e úteis, que possam se tornar em agentes críticos e responsáveis por
mudanças na sociedade que o abriga”.
Considera ainda a relevância que o empreendedorismo, a responsabilidade social e a ética vêm
adquirindo no contexto dos mercados em todo o mundo – estando mesmo relacionada à própria
sobrevivência da espécie humana. Tal circunstância evidencia um caráter de destaque quando se
considera o contexto socioeconômico no qual a Unisuam se insere.
Dentro do estudo de cenários focados na gestão de um curso de Engenharia de Produção,
procurou-se organizar a vida acadêmica do aluno de forma que ao longo de seus estudos na Unisuam
algumas características distintas se sobressaiam.
Com relação ao tempo de duração do curso e à carga horária de conhecimento e de
aprendizagem é de 3600 horas, com disciplinas com quatro créditos ou 80 horas aula, o que permitirá
que se trabalhe no sentido de uma customização de curso sem perder o alinhamento com o PDI, o
projeto pedagógico institucional (PPI) e a legislação vigente. Busca-se então, a produção de um curso
com capacidade inovadora, dinâmico, onde não falte objetividade pedagógica, bem como, a tão
importante profissionalização do conteúdo programático de muitas disciplinas, voltadas para o
mercado de trabalho.
As disciplinas, em cada área de conhecimento, foram criadas em função deste direcionamento,
de modo a haver um elenco de tópicos multidisciplinares dentro de cada área específica do
conhecimento da engenharia.
Nesta carga horária já está contemplada uma carga específica para disciplinas de cunho teórico-
prático, envolvendo diretamente a partir do primeiro semestre de 2015, um laboratório de inovação e
a supervisão de um professor específico. Nesse modelo, o estudante irá construir a capacidade de
correlação entre teoria e prática ou capacidade de pesquisa dentro dos temas trabalhados em cada
disciplina do curso, integrando vivência profissional (aplicação prática) ao arcabouço teórico adquirido
ao longo do curso. Esta atividade compreende uma carga horária estipulada em 40 horas.
Assim sendo, toda a grade curricular das disciplinas do curso de Engenharia de Produção, as
metodologias adotadas, a diagramação e distribuição dos créditos acadêmicos nos dias da semana, os
encontros acadêmicos, as avaliações e a interdisciplinaridade natural e necessária do curso, partem da
Pág.: 14/56
premissa de um curso de graduação em Engenharia de Produção de vanguarda por ser generalista,
enxuto, moderno e competitivo.
O Curso de Engenharia de Produção da Unisuam busca colaborar na formação de futuros
engenheiros de produção, com a inclusão da disciplina institucional de formação básica, apoiada pelo
núcleo de apoio ao empreendedorismo, empreendedorismo e corporativismo. A localização da
Unisuam, em uma região de grandes carências em várias dimensões, representa um fator de êxito
social para o empreendimento. Nesse contexto, o referencial básico para a concepção do curso de
Engenharia de Produção origina-se na própria missão desta instituição de ensino, espelhando-a em sua
própria missão.
Assim, a Unisuam percebe que o curso de Engenharia de Produção contribui, de forma efetiva,
para servir à comunidade em que se acha inserida e formar profissionais capacitados e orientados.
Percebe, ainda, que a formação de profissionais na área da Engenharia de Produção contribui de forma
relevante para o cumprimento de sua missão.
Objetivos do Curso
Inovação, produtividade e otimização de recursos – essas são as palavras de ordem para os
Engenheiros de Produção. Profissionais que tragam novas ideias e processos, integrando soluções e
diferentes departamentos das empresas, são os mais valorizados no atual cenário de contratações em
2015.
O curso de Engenharia de produção para os ingressantes no nível superior tem como objetivo
oferecer ao mercado uma visão inovadora, altamente avançada, sobre o cenário que norteia as
organizações que necessitam de engenheiros de produção qualificados para atuar no mercado de
trabalho, desenvolvendo habilidades de planejamento e controle da produção, modelagem de
processos, controladoria e finanças, pesquisa operacional, logística e cadeia de suprimentos e projetos
industriais. Além disso, Vem ganhando ainda mais importância o perfil comportamental em relação ao
perfil técnico dos profissionais. É notória a preocupação das empresas com aspectos como
comunicação, gestão, resiliência e comprometimento dos candidatos com os resultados da empresa e
desta forma, a nova estrutura curricular oferece ao engenheiro de produção, ferramentas de gestão de
pessoas e estratégia.
Pág.: 15/56
Objetivos Específicos
Proporcionar condições ao aluno de suprir deficiências na base de conhecimentos indispensáveis à
compreensão e á assimilação de novos conteúdos, através da implantação de Cursos de Nivelamento
(Matemática e Língua Portuguesa) oferecidos gratuitamente pela Instituição aos sábados pela manhã;
Dotar o futuro profissional de visão crítica, ciente da necessidade de aprendizagem permanente para
manter-se atualizado com as constantes inovações cientifico-tecnológico da profissão;
Preparar os alunos para a inserção num mercado de trabalho de excelência operacional, amplo,
crescente e em contínuo desenvolvimento tecnológico;
Capacitar o futuro profissional a pratica de uma Engenharia Humanística calcada em princípios éticos,
de cidadania e sustentados por uma responsabilidade socioambiental;
Propiciar condições de busca e exploração, com ética e senso crítico, de suas próprias habilidades
intelectuais, criativas e empreendedoras na sua intervenção profissional dentro da sociedade;
Promover o ensino, a pesquisa e a extensão na área de Engenharia.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PDAGÓGICA
Identificação do Curso
Denominação do Curso
Engenharia de Produção.
Nível /Modalidade do Curso
Curso de Graduação.
Duração do Curso
Mínimo: 10 semestres ou 3600 horas (baseadas em 20 horas por créditos).
Máximo: 15 semestres.
Pág.: 16/56
Área de Conhecimento (CNPQ)
Engenharias
Titulação Oferecida pelo curso
Bacharel em Engenharia de Produção
Regime Escolar: SEMESTRAL
Semestral por créditos.
Número de Vagas Semestrais Previstas Por Turma:
200 vagas por turma.
Turnos de Funcionamento
Noite.
Locais de Funcionamento do Curso
Unidade de Bonsucesso, sito à Av. Paris, n° 72, Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ.
Unidade Bangu: Shopping Bangu sito à Rua Fonseca, 240 Bangu -Rio de Janeiro – RJ
Unidade Campo Grande II, sito à Avenida Cesário de Melo, 2.571.
Número Atual de Professores Atuando no Curso
Atualmente 48 professores lecionam no curso de Engenharia de Produção, incluindo o ciclo
básico das engenharias.
Processo de Seleção
A principal forma de admissão aos Cursos de Graduação do Centro Universitário Augusto Motta
– UNISUAM é o processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio
ou estudos equivalentes, e também ingresso direto utilizando o resultado obtido no ENEM –
Pág.: 17/56
Exame Nacional do Ensino Médio. Outra modalidade é o ingresso, sem processo seletivo, para
portadores de Diploma e transferência de outras Instituições de Ensino Superior.
Perfil do Egresso
A UNISUAM, enquanto Instituição de Ensino Superior caracteriza-se pelo compromisso e
atenção, de modo especial, para a utilização de seus recursos humanos e materiais, de maneira a
beneficiar o maior número de pessoas através de seus cursos de graduação formando profissionais em
diversas áreas e também por meio de suas atividades de extensão, atendendo às necessidades da
população de sua área de abrangência. Neste contexto, a formação de um novo profissional deverá ser
construída de maneira a torná-lo apto ao desenvolvimento de um aprendizado contínuo, necessário à
sua inserção e permanência em um mercado cada vez mais competitivo. Uma vez que a dinâmica dos
mercados apresenta-se cada vez mais complexa, com o uso da tecnologia em diversos campos, novos
arranjos comerciais e econômicos, bem como a difusão de conhecimento em tempo real são desafios
que permeiam todos os ramos do conhecimento, exigindo em contrapartida a formação de
profissionais capazes de se adaptarem a estas novas realidades e exigências.
O Egresso do Curso de Engenharia de Produção da UNISUAM, para atuar num mercado de
trabalho tão complexo e diversificado, deverá, primeiramente apresentar uma formação sólida e
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando os
seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
Voltado para posições de destaque de grandes empresas, o curso de engenharia de produção
capacita os alunos a ocuparem posições gerenciais nas organizações, assim como também, nas
diferentes áreas de Engenharia de Produção, Logística, Finanças, Projetos Industriais, Cadeia de
Suprimentos, estoques, que atuem ou desejem atuar no segmento de projetos de avaliação e solução
de problemas relacionados à gestão empresarial, finanças, Planejamento e Controle da Produção,
processos produtivos, projetos, recursos humanos, bem como, aos que desejarem uma forte
capacitação na área de Gestão Organizacional, como profissionais ou estudantes que atuem ou
pretendam atuar na gestão estratégica avançada de organizações empresariais de qualquer área de
negócios.
Pág.: 18/56
Competências e Habilidades
Com base nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia, o Curso de Engenharia de Produção da
UNISUAM prevê que o Engenheiro de Produção formado deverá possuir as seguintes habilidades e
competências técnicas:
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Pág.: 19/56
Atitude Profissional
O egresso do curso de Engenharia de Produção da UNISUAM deve buscar permanentemente:
Pautar-se por princípios de ética democrática: responsabilidade social e ambiental, direito à vida,
justiça, respeito mútuo, participação, diálogo com a sociedade;
Estabelecer relações entre, tecnologia, ciência e engenharia;
Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e
técnicas, visando o desenvolvimento de projetos, consultorias, emissão de laudos e pareceres
relacionados à área;
Desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional,
preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação;
Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia,
com respeito à diversidade étnica e cultural e à biodiversidade;
Atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais,
de modo a estar preparado à contínua mudança do mundo produtivo;
Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de
flexibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas, inerentes
ao exercício profissional.
Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais
O currículo do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Augusto Motta –
UNISUAM foi elaborado para produzir uma formação de Engenharia de Produção plena aos seus
egressos. Segundo as Diretrizes Curriculares, o curso adota um currículo dividido por núcleos de
conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos. A tradição acadêmica rege que os conteúdos
sejam alocados em disciplinas que, agrupadas segundo seus objetivos, formarão os mencionados
núcleos, em consonância com as competências e habilidades previstas para os egressos. Dentro de
seus respectivos núcleos, as disciplinas e suas cargas horárias são definidas pelo colegiado de curso,
Pág.: 20/56
tendo em vista a evolução da Engenharia de Produção capacitando egressos aos atuais e novos
desafios tecnológicos e gerenciais solicitados por uma sociedade dinâmica e em constante evolução.
Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
Ao longo do Bacharelado o aluno é avaliado através de diversos aspectos. Ressalta-se que a
avaliação não deve corresponder apenas a um processo quantitativo, tendo em vista que cada ser
humano possui diferentes formas de adquirir conhecimento. A maior parte das competências e
habilidades que o aluno deve adquirir durante o curso está intrínseca ao conjunto de disciplinas
presente na estrutura curricular. Naturalmente surge a ideia de realizar a avaliação de desempenho
escolar por disciplina. Neste caso consideram-se dois fatores: frequência e rendimento escolar. A
frequência às aulas e às demais atividades escolares é obrigatória, sendo vedada a justificativa de
faltas, salvo as exceções previstas na legislação vigente.
O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais atividades
escolares programadas será considerado reprovado na disciplina.
O rendimento escolar é apurado mediante execução de trabalhos, provas, testes e/ou outras
formas de verificação de aprendizagem previstas no plano de ensino da disciplina, tais como testes e
exercícios, respeitando o calendário acadêmico. A escolha do método apropriado fica sob a
responsabilidade do docente. A apuração será feita, obrigatoriamente, em número mínimo de duas
avaliações e no máximo de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final.
Avaliação
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
Pág.: 21/56
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
Observação: Em casos específicos será adotado conceito ou resultado final (aprovado ou reprovado).
Aprovação por Média Aritmética
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior que 6,0 (desprezando
a menor nota) será aprovado.
Exemplo 1: A1 = 4,0
A2 = 8,0
Neste caso, a média aritmética é 6,0 e o aluno está aprovado.
Exemplo 2: A1 = 3,0
A2 = 7,0
A3 = 8,0
Assim, a média aritmética é 7,5 (desprezando a menor nota: 3,0) e o aluno está aprovado.
Observação: mesmo aprovado por média nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso queira,
realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.
Então, a média aritmética é 6,0 (desprezando a menor nota: 2,0) e o aluno está aprovado.
Nos exemplos acima, a média será considerada como grau final.
Observação: mesmo aprovado por média nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso queira,
realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.
Grau Final
Constitui a média aritmética apurada entre as duas maiores notas das três avaliações existentes.
Pág.: 22/56
Revisão de Avaliação
O aluno poderá requerer revisão de avaliação ou recorrer da nota que lhe for atribuída perante o
coordenador de curso, no prazo legal e conforme regulamentação específica aprovada pelo CEPE.
Estrutura curricular do curso
As estruturas curriculares do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Augusto
Motta - UNISUAM, sempre, no decorrer do histórico do curso, sofreram mudanças, no sentido de
melhor adaptá-las às contextualizações científicas, tecnológicas e sociais, bem como às necessidades
mercadológicas atuais.
Nesta reestruturação dinâmica da formação de um engenheiro de produção apto ao
desenvolvimento de um aprendizado contínuo, inserido num mercado cada vez mais restrito,
consciente de suas ações, orientadas em prol do desenvolvimento sustentado, encontram-se as duas
estruturas curriculares do curso de Engenharia de Produção: a antiga, 101 que será descontinuada
gradativamente e a nova estrutura, PRO201, que passa atender as novas metas institucionais e
contempla exigências do MEC prevendo um período mínimo de 10 semestres para a integralização do
curso.
A estrutura, PRO201, apesar de organizada para garantir ao aluno do curso de Engenharia
Produção uma sólida formação científica, capaz de desenvolver habilidades para a resolução de
problemas de forma criativa, tomada de decisões, facilidade de atuação em equipe e, o domínio da
informática, foi elaborada de forma mais flexível, com novas estratégias de ensino/aprendizagem
(maturidade acadêmica), centrado no estudante, privilegiando outros referenciais, além da sala de
aula. A abordagem metodológica multidisciplinar privilegia a interação e valoriza o conhecimento,
explorando casos ocorridos em ambientes empresariais e de engenharia, através de metodologias
ativas de aprendizagem e de forma geral, fazendo uso de ferramentas, técnicas de simulações, estudos
de caso e estimulando a interlocução com os professores por meio de vivência empresarial através da
simulação de situações problema, bem como, privilegiar o pensamento crítico e a inovação, além de
Pág.: 23/56
desenvolver a capacidade de raciocínio analítico e de pensar estrategicamente, compreender a
capacidade de raciocinar logicamente para o encadeamento da argumentação e fundamentação que
sustente as fases de diagnósticos, recomendação, criação e controle de soluções empresariais, através
de uma visão gerencial e de pensamento global estratégico.
Metodologia
A metodologia de ensino preconizada no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) fomenta
que o aluno tenha uma postura mais ativa frente ao conhecimento e à sua formação, despindo o
docente da centralização das ações. Desta forma, o curso de Engenharia de Produção busca
fundamentar suas práxis em aulas teóricas com metodologias ativas, que vão além de aulas expositivas
dialogadas e dinâmicas de grupo ou atividades investigativas e colaborativas em sala de aula, como as
aulas práticas, que podem ocorrer tanto em sala de aula, quanto nos diferentes laboratórios
especializados disponíveis no curso.
Os docentes possuem liberdade para interagir com o conteúdo de forma autônoma,
podendo experimentar diferentes caminhos para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. As
diretrizes são perfeitamente atendidas no que tange ao ensino dos, conteúdos indígenas, relações
étnico-raciais, bem como a mais recente, direitos humanos nas disciplinas institucionais, oferecidas na
modalidade semipresencial tais como: cidadania, responsabilidade social e ambiental, favorecendo
assim a transversalidade, a partir da convivência entre os alunos de administração e os alunos de
outros cursos, as atividades são desenvolvidas, propiciando a interação e a construção de novos
saberes. Tal iniciativa favorece ações interdisciplinares acerca das questões tratadas no decorrer do
processo ensino-aprendizagem.
Como estratégias para viabilizar o atendimento a tais exigências, o curso se utiliza de
algumas soluções específicas. A primeira consiste, como abordado anteriormente, no oferecimento de
disciplinas institucionais e disciplinas eletivas. Trata-se de dois grupos de disciplinas: as que têm caráter
interdisciplinar e fazem parte da estrutura filosófica institucional e as disciplinas que não fazem parte
do “corpo permanente” de disciplinas da grade curricular. A escolha dessas disciplinas por parte do
aluno é realizada a partir de suas perspectivas de especialização profissional e tem como objetivo
complementar a formação generalista oferecida pelo conjunto de disciplinas obrigatórias.
Pág.: 24/56
No que tange a articulação entre teoria e prática, o curso busca na própria diretriz
institucional que apoia seus conteúdos em conceitos, procedimentos e atitudes, uma vinculação,
conforme explanado no item “concepção do curso”, uma correlação entre teoria e prática. Todas as
disciplinas possuem este grupo de conteúdos que privilegiam, além das teorias, a própria prática
inerente à profissão. Em relação às estratégias didáticas do processo ensino-aprendizagem, os
princípios filosóficos, teóricos e metodológicos definidos no PPI da UNISUAM consideram que:
Toda ação institucional deve estar ancorada em princípios que forneçam opções de caminhos e
perspectivas. Uma nova ambiência vem se instaurando nas instituições educacionais, que
extrapola os aspectos puramente pedagógicos. As dificuldades econômicas, políticas e culturais
do mundo atual aliam-se às mudanças que as estruturas tradicionais, tais como família, escola,
Estado, governo têm sofrido em virtude de seu declínio e da ascensão que as estruturas de
comunicação e informação vêm obtendo. Estas novas estruturas culturais, de certa maneira,
estão provocando transformações nas estruturas sociais tradicionais, influenciando
diretamente nas ações que a instituição educacional empreende. A UNISUAM vê com clareza a
distinção entre ensino, pesquisa e extensão no processo educacional. O princípio da
indissociabilidade não significa que se confundam os momentos dos três pilares. O papel da
Instituição é promover um espaço que permita o desenvolvimento do conhecimento, da
iniciação à pesquisa e da aplicação do saber socialmente construído por todos os atores
envolvidos neste processo. (MOTTA NETTO et al., 2012).
São estes os princípios que norteiam as definições metodológicas do curso de engenharia
de produção, cujos desdobramentos em práticas pedagógicas quotidianas estão refletidos na própria
concepção deste PPC. A estrutura curricular ora definida para o curso se fundamenta nos princípios
filosóficos já estabelecidos. As metas relacionadas ao desenvolvimento e integração das atividades de
ensino, pesquisa e extensão buscam assegurar sua indissociabilidade.
Em relação à coerência metodológica, a fundamentação teórico-metodológica do curso
procura a efetivação da intencionalidade da UNISUAM, que é a formação do cidadão inovador,
empreendedor, participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Nessa dimensão visamos
à efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade. O curso foi formatado tendo como fundamento
os princípios que inspiraram a criação da UNISUAM. Uma das concepções básicas que o norteiam é o
entendimento de que é necessário mais do que formar profissionais requeridos pelo mercado de
trabalho. É imprescindível desenvolver nos alunos a consciência de sua responsabilidade social e o
desejo de não se tornarem simples reprodutores do status quo em que se achavam envolvidos.
Entende-se, também, que o aluno deva ser estimulado a buscar o autodesenvolvimento, como base de
Pág.: 25/56
sua realização pessoal e profissional. Mais do que oferecer teorias e métodos prontos, o curso de
administração da UNISUAM deve ensinar o aluno a estudar.
As estratégias metodológicas a serem utilizadas no curso são baseadas em projetos
interdisciplinares, buscando a solução de problemas, podendo os professores, se utilizarem de apoio
de recursos audiovisuais e laboratórios. Estudos de casos poderão ser usados para ilustrar casos reais e
facilitar a compreensão do aluno com relação a teoria na prática. Essas práticas poderão servir de
estímulo a debates entre alunos e professores a respeito das disciplinas.
A prática nos laboratórios
Os laboratórios com acesso à rede wireless e ambientes de estudo baseados na cultura do
Design, os FabsLabs, funcionam como catalisadores e indutores de diversas formas de aprendizado.
O acesso aos laboratórios propicia a compreensão dos conceitos apresentados por meio de
exposições dialogadas de casos de engenharia que visem o melhor entendimento, pela prática, através
da apresentação de vídeos, simulação da realidade empresarial, programas e softwares, exercícios de
solução de problemas empresariais estimulando os alunos a entender os problemas de engenharia de
produção; internalizar os conceitos de intra-empreendedorismo, ou seja, transformar o conteúdo
teórico em iniciativas e ações efetivas que gerem resultados organizacionais e capacitar os alunos a
trabalhar os conceitos de criatividade e inovação adquiridos de forma lúdica, através do Design
Thinking e do desenvolvimento de clientes para negócios sustentáveis, propondo a continuidade do
aprendizado, no laboratório de Inovação, através de exercícios, da pratica do LEAN CANVAS e do
Business Model Generation – CANVAS, metodologia PBL – Problem Base Learning, leitura de artigos
que abordem os assuntos em discussão e da construção de protótipos e maquetes em escala de linhas
de produção e tratamento de problemas industriais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem as seguintes áreas de formação para o curso de
Engenharia de Produção;
Pág.: 26/56
Área de Formação Básica (Matemática, Física, Química, Mecânica, Eletricidade, Expressão Gráfica ,
Fenômeno dos Transportes, Resistência dos Materiais e Desenho Técnico);
Área de Formação Humanística (Raciocínio Lógico, Cidadania, Leitura e Interpretação de Textos,
Filosofia, Empreendedorismo e Cooperativismo, Gestão Contemporânea e Responsabilidade Social e
Ambiental);
Área de Formação Profissional Geral e Específica (Engenharia de Custos, Engenharia de Qualidade,
Sistemas de Apoio a Decisão, Modelagem e Simulação, Pesquisa Operacional I e II, Projeto de Fábrica e
Layout, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Gerenciamento de Projetos, Manutenção
Industrial);
Área de Formação Complementar (Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico, Projeto
Integrador I, II e III, Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Supervisionado e Atividades
Complementares).
Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia de Produção, do Centro Universitário
Augusto Motta – UNISUAM apresenta na estrutura currículargrade PRO201, uma carga horária (60
minutos) apresenta uma carga horária total de 3.603 horas/aula (ANEXA), equivalentes a 173 créditos
em sala de aula, distribuídos em 58 disciplinas obrigatórias.
Matriz Curricular PRO201
ESTRUTURA CURRICULAR OFICIAL 201
Disciplinas Obrigatórias / Eletivas
1º Período 1º Período
GENG1026 Desenho Técnico
GENG1030 Introdução ao Cálculo
Pág.: 27/56
GINS1001
Metodologia do Trabalho Acadêmico e
Científico
GINS1007 Leitura e Produção de Textos
GMAT1002 Geometria Analítica
Subtotal do Período: 20(20/0) 2º Período
GENG1023 Cálculo I
GENG1034 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial
GEST1001 Estatística e Probabilidade
GINS1003 Cidadania
GQUI1001 Química Geral e Inorgânica
Subtotal do Período: 20(20/0) 3º Período
GENG1024 Cálculo II
GENG1027 Física I
GENG1028 Física II
GENG1033 Laboratório de Química
GENG1036 Projeto Integrador I
GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental
4º Período
GENG1025 Cálculo III
GENG1029 Física III
GENG1031 Algoritmos e Programação
GENG1032 Laboratório de Física
GENG1035 Mecânica Geral
GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo
Pág.: 28/56
5º Período
GENG1022 Fenômenos de Transportes
GENG1037 Eletiva I
GENG1043 Resistência dos Materiais I
GPRO1012 Engenharia Econômica
GPRO1024 Desenho Técnico II
GPRO1028 Laboratório de Inovação
Código 6º Período
GADM1004 Planejamento Empresarial
GENG1039 Eletrotécnica
GENG1047 Gestão Empresarial
GENG1048 Projeto Integrador II
GPRO1006 Engenharia do Produto
GPRO1035
Tecnologia da Informação e Sistemas de
Produção
Código 7º Período
GADM1009 Gestão de Pessoas
GENG1019 Higiene e Segurança do Trabalho
GPRO1004 Engenharia de Custos
GPRO1007 Ergonomia
GPRO1009 Projeto de Fábrica e Layout
GPRO1016 Modelagem e Simulação
Código 8º Período
GENG1059 Ética e Legislação Profissional
Pág.: 29/56
GPRO1014 Engenharia da Qualidade
GPRO1015 Sistema de Apoio à Decisão
GPRO1023 Gerência de Projetos
GPRO1026 Estágio Supervisionado
GPRO1034 Propriedade Intelectual e Patentes
Código 9º Período
GENG1038 Eletiva II
GENG1053 Metrologia
GPRO1027 Fundamentos da Logística
GPRO1029 PCP
GPRO1030 Pesquisa Operacional I
GPRO1033 Projeto Integrador III
Código 10º Período
GADM1018 Gestão Estratégica de Negócios
GENG1054 Manutenção Industrial
GPRO1017 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
GPRO1025 Eletiva III
GPRO1031 Pesquisa Operacional II
GPRO1032 Projeto Final
Pág.: 30/56
Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado, fazendo parte da grade curricular, constitui-se num espaço
de aprendizagem concreta de vivência prática do Engenheiro de Produção, e será desenvolvido em
perfeita obediência às normas específicas a ele referenciadas. O objetivo central se direciona na
aplicação dos conhecimentos científicos adquiridos durante a realização do Curso e a vivência
profissional nas diferentes áreas da Engenharia de Produção.
O Estágio Supervisionado a ser realizado pelos acadêmicos do último semestre do Curso de
Engenharia Civil consiste em trabalho a ser desempenhado pelo aluno do curso, dentro de suas áreas
de atuação, a ocorrer em uma empresa do setor da construção civil ou relacionado a este. O Estágio
terá duração mínima de 140 horas/aula, efetivamente comprovadas dentro da empresa, e mais 20
horas/aula em sala de aula, objetivando ao acadêmico evidenciar a aplicabilidade dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso no mercado de trabalho, moldar o perfil do profissional para buscar na
Universidade os conhecimentos complementares a sua futura profissão e permitir ao futuro
engenheiro a experimentação de suas habilidades pessoais e de relacionamento interpessoal.
Os mecanismos de acompanhamento e de cumprimento são feitos pelo professor responsável
pela disciplina com afinidade da especialidade escolhida, devendo apresentar relatórios
periodicamente, a critério do orientador, e um relatório final.
O estágio curricular supervisionado é, portanto, um momento singular no processo formativo
em que o aluno tem a maior aproximação com o exercício profissional, mediante sua inserção nos
espaços institucionais objetivando capacitá-lo para o exercício da futura profissão.
O Manual de Estágio Supervisionado, já adaptado à nova Lei de Estágio, encontra-se em anexo.
Atividades Acadêmicas Complementares
Previstas por lei desde 1994, o desenvolvimento de atividades complementares nos programas
de ensino superior tornou-se uma das ferramentas mais importantes para enriquecer os projetos
Pág.: 31/56
pedagógicos dos cursos e levar os estudantes a campo por meio do desempenho prático de seus
objetos de estudo. Pela legislação, essa prática pode ocupar até 20% da carga horária total prevista
pelo Ministério da Educação (MEC). E, se aplicada de forma sinérgica com os outros elementos do
curso, pode trazer grandes diferenciais. Com o objetivo de atingir o perfil profissional definido e exigido
pelo mercado e também pela sociedade, de incrementar o desenvolvimento de atividades cívico-
sociais junto às comunidades inseridas na área de influência da Instituição, além de propiciar ao aluno
oportunidade de ampliar seus conhecimentos, bem como de praticar e vivenciar ações de cidadania
foram estipuladas no curso de Engenharia de Produção, 100 horas de Atividades Complementares a
serem integralizadas durante o desenvolvimento do curso.
Para que isso ocorra, elas devem se integrar à organização curricular do projeto pedagógico do
curso, sendo previstas desde o início de sua elaboração. Se as atividades forem incluídas de forma
aleatória sem um documento de orientação que apresente uma gama de possibilidades e agregue
valor ao curso e ao currículo, não haverá efeito prático. Elas devem ser concebidas de forma que o
aluno construa seu próprio portfólio de atividades, direcionando-as de acordo com a formação que
deseja para si. Na prática, as atividades complementares traduzem-se em mecanismos adquiridos pelo
estudante por meio de monitorias, estágios, iniciação científica, extensão, participação em eventos
científicos e culturais ou em programas e cursos oferecidos por organizações empresariais. Elas não
podem apenas se somar ao curso, mas interagir com as demais atividades de formação desenvolvidas,
tornando-se essenciais para que os estudantes aprendam a construir o próprio conhecimento, saibam
tomar decisões e responder por elas, adquiram ética profissional, desenvolvam comportamento
empreendedor, entre outras competências.
Estratégias de Flexibilização do Curso
A flexibilidade curricular segue a tendência atual de permitir que o próprio aluno construa seu
caminho na construção do conhecimento através da escolha de horários e conteúdos dentre um leque
de ofertas à sua disposição.
Pág.: 32/56
Algumas disciplinas são obrigatórias, obedecendo às regulamentações existentes. As áreas de
atuação nos estágios, a participação em projetos de monitoria, de pesquisa e extensão, dentre outros,
serão caminhos construídos pelo próprio aluno durante a sua formação.
Isso também significa maior liberdade na elaboração do projeto pedagógico segundo
adequação às demandas sociais e do meio e, também, aos avanços científicos e tecnológicos. O
projeto pedagógico está apoiado nos professores que compõe o quadro docente.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, obrigatório para a obtenção de diploma no curso de
graduação, tem como finalidade desenvolver no aluno a capacidade de análise, síntese, aplicação e
aprimoramento dos conhecimentos básicos e tecnológicos construídos durante o curso. O TCC será
orientado por um professor do corpo docente do Curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Augusto Motta e que tenha conhecimentos na linha de trabalho pretendida pelo
discente, desde que, alinhadas ao temas de pesquisa da instituição, faça parte das linhas de trabalho
estabelecidas pela coordenação descritas no quadro abaixo, e, ainda, no intuito de manter a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão priorizados os temas que envolvam a
aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, gerando, sempre que possível, levantamento
de dados e necessidades que, provavelmente, demandarão novas pesquisas.
Ementa, Programa e Referências Bibliográficas das Disciplinas
As ementas, os programas e as referências bibliográficas das disciplinas são adequados ao
projeto pedagógico do curso. A atualização do PPC, sempre em consonância com o PDI/PPI e as
diretrizes curriculares nacionais, servem de balizas para as ementas e programas das unidades de
estudo no curso, sendo reavaliadas pelo menos duas vezes ao ano.
As ementas das disciplinas encontram-se no Anexo A deste documento.
Pág.: 33/56
POLÍTICAS DE APOIO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
O NAPp – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, que possui a missão de identificar possíveis
defasagens no processo de aprender, tem como principais objetivos a investigação sobre a origem da
dificuldade da aprendizagem, bem como, a compreensão do seu processo, considerando todas as
variáveis. O trabalho psicopedagógico se dá entre a psicopedagogia e o ser em processo de construção.
Estuda os atos de aprender e de ensinar, tem realizado programas de nivelamento, monitoria, apoio
psicopedagógico no atendimento do aluno deficiente, programas e seminários de atualização
docente.
Ao longo de 2014, foram realizados eventos de pesquisa e formação docente e discente, além
dos projetos Viva, vivendo a apreender, que verifica a necessidade de estimular as pessoas na busca da
superação de suas limitações e necessidades, fortalecendo a crença do seu potencial de crescimento, a
UNISUAM lança o projeto Vivendo Valores, pois verificou a necessidade de um trabalho voltado para o
incentivo e sensibilização, cujo enfoque é a capacidade de transformação do ser humano e do meio em
que ele vive.
O NAPP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, realiza ainda, o projeto Aprendendo a Aprender
que visa identificar as causas e apontar as possíveis soluções para a problemática da dificuldade de
hábitos de estudos, administração do tempo, concentração e letramento, objetivando a elaboração de
um plano de estudos capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e
reposicionamento diante das dificuldades encontradas pelo corpo discente. Identifica e compreende
melhor as limitações do corpo discente da UNISUAM. Além disso, existe o projeto UNISUAM inclusiva,
que responde pela inclusão social do corpo discente desenvolvendo um plano de promoção da inclusão
social da pessoa com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, que no atual contexto, se
constitui, acima de um direito legal, um direito humano. Com este projeto, há uma preocupação de se
desenvolver uma sociedade mais democrática, que vise calcar suas ações nos princípios da igualdade,
em que os direitos possam ser respeitados, protegidos e abolidos as perversas e diferenciadas formas
de exclusão social.
Pág.: 34/56
A UNISUAM, preocupada em promover uma formação Acadêmica que atenda às solicitações do
atual contexto político social e econômico, objetiva favorecer uma educação superior de qualidade que
visa desenvolver junto ao corpo docente e discente um trabalho psicopedagógico que atenda as atuais
exigências do mercado. Desta forma, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp institucionalmente
reconhecido como o órgão que promove atendimento a esses grupos, desenvolve projetos e trabalha
questões que possam interferir no processo ensino-aprendizagem em consonância com a missão
institucional, que é “Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive, numa relação
recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da
melhoria dos processos educacionais do País.”
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp propõe prevenção e intervenção a partir do
levantamento de dados e das necessidades observadas no desenvolvimento do processo Ensino/
Aprendizagem na UNISUAM.
Considerando que muitos dos estudantes do Ensino Superior matriculados, saem logo nos
períodos iniciais e que outros tantos, ao longo do curso, trancam a matrícula ou simplesmente
abandonam a faculdade e considerando que alguns fatores como: a atitude e didática do professor; a
falta de sustentação do aluno que ingressou na universidade, (preservação da conquista); insegurança
referente à profissão que escolhida, sua prática e mercado de trabalho; a falta de cuidado com o
instrumento “avaliação”; a falta de vínculo do professor e do aluno com a Instituição possa interferir de
forma prejudicial no desenvolvimento do processo educativo. E tendo-se observado a possível
influência de todos esses indicadores no processo de ensino- aprendizagem o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico apresenta e justifica o presente Programa de Apoio aos Docentes e Discentes.
O NAPp tem como objetivo principal, contribuir para a melhoria da qualidade do processo
Ensino/ Aprendizagem na UNISUAM, por meio das intervenções psicopedagógicos que tem como foco
visa o desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem a autonomia dos estudantes na
resolução dos problemas acadêmicos.
O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico tem como finalidade acolher,
ouvir e intervir nas demandas apresentadas pelos discentes e docentes, disponibilizando apoio numa
perspectiva psicopedagógico institucional, de forma a ampliar a humanização das relações,
possibilitando identificar os possíveis entraves existentes no processo de aprendizagem.
Pág.: 35/56
Para efetivação da proposta o NAPp disponibiliza:
Atendimentos de forma individual ou em grupo, podendo ter um caráter espontâneo ou solicitado.
Encaminhamentos para os setores especializados sempre que necessário.
O Núcleo utiliza-se ainda como ferramentas
Diálogo e entrevistas.
Cursos, Programas, Projetos;
Palestras, Oficinas, Diálogos e Entrevistas.
Desenvolve projetos e programas direcionados para os diferentes períodos da graduação.
Apresentamos Alguns Projetos e Programas que já vem sendo desenvolvidos pelo NAPp.
O Programa de atendimento aos períodos iniciais - (PAPI)
PAPI (Programa de Apoio aos Períodos Iniciais):
Tem como foco de atuação o acompanhamento dos docentes e discentes, objetivando apoiá-los no
processo de ensino-aprendizagem por meio de Suportes e Aportes com intervenções indiretas ou
diretas dentre as quais podemos citar:
Com relação a integração dos calouros ao novo espaço acadêmico são realizadas as seguintes ações:
Projeto: Simpósio Discente
Apresentar a instituição e os recursos de apoio disponibilizados favorecendo a integração ao novo
espaço acadêmico. (UNISUAM)
Tendo-se identificado as defasagens de leitura, escrita e interpretação de textos dos discentes, por
meio das observações de trabalhos desenvolvidos e depoimentos dos professores, o NAPp percebeu
que para maior alcance dos objetivos do projeto Aprendendo / Aprender, torna-se indispensável um
trabalho anterior que contribua para a minimização das defasagens identificadas. Dessa forma o
NAPp passou a disponibilizar preferencialmente para os períodos iniciais o Programa “Otimização do
Desempenho Discente”.
Pág.: 36/56
DOCENTES E TUTORIAIS ACADEMICOS
Coordenação do Curso
Nome do Coordenador: Professor Paulo Del Peloso Carneiro, MSc
Titulação e Formação: Graduado em Engenheira Eletrônica pela Universidade Gama Filho, no Rio de
Janeiro. Mestre em Administração pelo Instituto Brasileiro de Mercados de capitais – IBMEC – RJ,
possui ainda MBA em Gestão Executiva de Negócios pelo Instituto Brasileiro de Mercados de capitais –
IBMEC- RJ.
Carga Horária mínima para a Função: 20 h/semanais.
Regime de Trabalho: Tempo Integral - 40 h/semanais
Corpo Técnico Administrativo
O corpo técnico administrativo do curso de Engenharia de Produção é composto por:
Uma Secretária no período das 8h às 18h e um secretário no período compreendido entre 16h e 22h;
Apoio da Central de Informações Acadêmicas, que procura auxiliar o aluno nas dúvidas mais simples;
Apoio do Departamento de Admissão e Registro que trata das documentações dos alunos, arquivo dos
diários e demais assuntos pertinentes;
Apoio da Central de Estágio que auxilia na oferta, registro e acompanhamento entre os alunos e as
empresas conveniadas.
Corpo Docente do Curso
Código Professor Titulação Regime de
Trabalho
PUB1017 Carlos Eduardo de Araújo
Mestrado Tempo Integral
Pág.: 37/56
Nogueira
PET1004 Cristiane Rodrigues Augusto Doutorado Horista
COB1034 Edson da Rocha Mendes Especialização Tempo Parcial
PET1019 Edmilson Helton Rios Mestrado Horista
MAT1023 Franco Fattorillo Especialização Horista
MAT1051 Geraldo Motta Azevedo Junior Doutorado Tempo Integral
MAT1057 Gilbert Queiroz dos Santos Mestrado Horista
MAT1052 Gilson Queiroz Tavares Mestrado Horista
EDU2006 Iclea Braga de Faria Passos Mestrado Tempo Parcial
GEO1001 Isabel de Oliveira Nascimento Mestrado Horista
PET1010 João Luiz Batista Ribeiro Doutorado Horista
CIV1018 Jorge Luis Leonardo Mestrado Horista
EDU2013 Jorge Roberto Costa Passos Mestrado Tempo Integral
PET1003 José Lopes Raed Mestrado Horista
MAT1008 Jose Tadeu Cosenza Especialização Horista
SOC0025 Lidia Alice Medeiros Doutorado Tempo Parcial
MAT1049 Marco Aurélio Mendes da Silva Especialização Horista
CIV1031 Marcos Andre Duarte Martins Doutorado Horista
LET1013 Maria Geralda de Miranda Pós-Doutorado Tempo Integral
MAT1035 Monica Affonso Debossam Mestrado Horista
MAT1037 Monica de Souza Especialização Horista
CIV1064 Pedro Pascoal Sava Especialização Tempo Integral
PET1020 Rodrigo Ribeiro de Lucena Mestrado Horista
Pág.: 38/56
PET1013 Rodrigo Otávio Lopes de Souza Doutorado Tempo Parcial
SOC0004 Rogerio Terra de Oliveira Mestrado Tempo Parcial
PRO1116 Marcelo Brisola Mestrado Horista
PRO1121 Newton Ferro Doutorado Horista
PRO1122 Antônio Santos Mestrado Horista
PRO1124 Rodrigo Lauria Mestrado Horista
PRO1127 André Sih Mestrado Tempo Parcial
PRO1128 Edson de Jesus Filho Especialização Horista
PRO1130 George Gomes Doutorado Horista
PRO1131 Gisele Curvello Especialização Horista
PRO1129 Claudia Carvalho Mestrado Horista
MEC1003 João Alfredo Lagoa Mestrado Horista
CIV1103 Marcio Suzano Mestrado Horista
ADM1475 Paulo Del Pelos Carneiro Mestrado Tempo Integral
PRO1117 Flavio Isidoro Mestrado Horista
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Docente Titulação Regime de Trabalho
Paulo Del Pelos Carneiro Mestre Tempo Integral
Pedro Pascoal Sava Especialista Tempo Integral
Pág.: 39/56
André Sih Mestre Tempo Parcial
Sandra Cribb Doutora Tempo Integral
Carlos Eduardo Nogueira Mestre Tempo Integral
Composição e funcionamento do Colegiado de Curso
Composição do Colegiado:
Nome Situação Titulação Regime
Paulo Del Peloso Carneiro Docente Mestre TI
André Sih Docente Mestre TP
Newton Ferro Docente Doutor Horista
Antônio Rodrigues Santos Docente Mestre Horista
Edson de Jesus Filho Docente Especialista Horista
Claudia carvalho Docente Mestre Horista
Junio Mendes Discente
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo do curso para os assuntos de política de ensino, pesquisa
e extensão em conformidade com as diretrizes da Instituição. É atribuição do Colegiado de Curso
efetuar as políticas e diretrizes relativas à didática e à integração de estudos do curso. O mandato de
cada membro do Colegiado é de dois anos, podendo haver recondução e deverá ser composto por:
I. Coordenador de curso
II. cinco docentes específicos do curso
III. dois docentes de outros cursos
IV. um representante discente
Pág.: 40/56
O Coordenador de Curso é membro nato do Colegiado do Curso e exerce a sua presidência. Na
ausência do Coordenador, a presidência do Colegiado será exercida pelo coordenador adjunto, e ainda,
na ausência do adjunto, pelo membro mais antigo na Instituição. Quando estiver presente o Reitor ou
algum dos Vice-Reitores irão presidir a reunião.
Ao Colegiado do Curso compete, entre outras atribuições:
Definir o marco conceitual, o perfil e os objetivos do curso;
Elaborar as diretrizes pedagógicas dos cursos e suas alterações, para aprovação dos órgãos
competentes;
Fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas do curso e suas respectivas ementas,
recomendando aos coordenadores modificações dos programas para fins de compatibilização;
Propor ao Coordenador de Curso, providências necessárias à melhoria do conteúdo ministrado no
curso;
Aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o ensino, bem como
programas e planos propostos pelo corpo docente para as disciplinas do curso;
Analisar irregularidades e aplicar sanções previstas no regime disciplinar, no Regimento Geral e outras
normas institucionais, no que se refere ao corpo docente e ao corpo discente, no âmbito de sua
competência;
Deliberar sobre atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e proceder a sua avaliação
periódica;
Definir e propor estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a melhoria de qualidade da
pesquisa, da extensão e do ensino, encaminhando-as às Pró-reitoras competentes;
Colaborar com os órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação;
Aprovar a indicação de propostas de oferta de cursos de Pós-graduação e seus respectivos
coordenadores;
Pág.: 41/56
Efetuar, periodicamente, avaliação do curso;
Cumprir e fazer cumprir, no âmbito próprio, as disposições deste Estatuto;
Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela administração superior.
Ações e Programas Institucionais de Capacitação, Atualização e qualificação Docente
Em relação às ações e programas de capacitação, atualização e qualificação dos docentes da
UNISUAM, fica estabelecida como meta no PDI da Instituição desenvolver uma política de qualificação
e aprimoramento docente que atenda às necessidades de um ambiente propício ao processo ensino-
aprendizagem. Para isso foram desenvolvidas as seguintes estratégias:
Criar e realizar o programa de atualização pedagógica relacionado ao cotidiano escolar;
Promover avaliação docente e desenvolver seminários de divulgação, debate e reflexão do
diagnóstico apresentado;
Criar condições de capacitação para coordenadores de curso através de programas de
aperfeiçoamento e atualização;
Promover política de aprimoramento que possibilite o desenvolvimento profissional e de cidadania
ao docente;
Incentivar a produção intelectual.
Metas:
Realização de dois encontros por semestre de colegiados de curso, objetivando a atualização
pedagógica.
Desenvolvimento e implantação de uma nova sistemática de recrutamento e seleção de docentes.
Desenvolvimento de programa de capacitação para os coordenadores de cursos.
Realização de ciclo de palestras/atividades sobre ética e cidadania.
Pág.: 42/56
Atendendo às políticas de Capacitação Docente estabelecidas no PDI, a UNISUAM disponibiliza os
cursos de Pós-graduação em Docência Superior e Mestrado em Desenvolvimento Local.
A participação dos docentes em Congressos e Simpósios nacionais e internacionais é
amplamente incentivada pelos gestores e coordenadores dos cursos, uma vez que o convívio com
docentes de outras IES e a divulgação dos trabalhos de pesquisa realizados servem como troca de
experiências tanto para o professor quanto para os discentes e a instituição. Há uma política de
incentivo financeiro que o docente pode se utilizar a partir da comprovação da aceitação de seu
trabalho nestes eventos acadêmicos. Atualmente o NAPp realiza periodicamente a transferência de
conhecimento em Metodologias Ativas, capacitação provida pelo Consorcio de LASPAU – Harvard.
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão
O Bacharelado em Engenharia de Produção da UNISUAM é caracterizado por uma filosofia
curricular que, dentre outros objetivos, está fortemente voltada para a indissociabilidade entre o
Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Existem critérios definidos para se estabelecer uma atividade de
extensão, passando sempre pelo crivo do Coordenador de Curso que valida à aderência da atividade ao
PPC, PPI juntamente com o NDE e o Colegiado.
São oferecidas várias atividades institucionais que envolvem interação com o entorno: Projetos de
Extensão, cursos de extensão, oficinas, projetos institucionais, Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo
– NAE, além de outras iniciativas.
Contribui-se para a criação de conhecimentos e para o desenvolvimento técnico e científico,
cultural e sócio ambiental, através de suas produções e atividades de extensão, via a inclusão das
comunidades com projetos e programas vinculadas corais, ONGs, centros de saúdes, escolas, empresas
privadas e no atendimento ao empreendedor, seja ele, aluno, egresso ou mesmo empresário que
necessite de assessoria e consultoria em negócios.
Pág.: 43/56
Todo Projeto de Extensão possui professores e alunos envolvidos. O objetivo é sempre permitir
uma extensão dos conhecimentos obtidos em sala de aula. Em cada projeto é requerida a participação
dos alunos que são orientados por seus professores que trabalham nos projetos de extensão. O
controle dos projetos é realizado via processo automatizado de registro e acompanhamento dos
projetos vinculado à aprovação do Coordenador de curso.
De um modo geral, os Projetos de Extensão acontecem da seguinte forma:
Por edital, para que as propostas sejam enviadas e após aprovação é realizada a divulgação da
convocação destes projetos;
A UNISUAM realiza todos os anos uma chamada para apresentação oficial de projetos de extensão.
Todos os trabalhos propostos são avaliados pelos Coordenadores de curso, que por sua vez, possuem
autonomia para vetar projetos não aderentes com os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e só são
encaminhados projetos aprovados pelo Colegiado do Curso com consentimento do NDE;
Assim que o Coordenador aprova e repassa para a Extensão, uma Comissão Avaliadora verifica qual é a
relevância dos trabalhos e os declara aprovados ou rejeitados.
Uma vez que um projeto é aprovado, é apresentado o edital referente ao processo de seleção de
alunos.
Anualmente, a UNISUAM com o objetivo de promover a pesquisa nos cursos de graduação, publica
o Edital de Iniciação Pesquisa, contemplando 16 cursos de graduação. Os projetos enviados são
analisados por avaliadores independentes que realizam o “ranking” dos mesmos. Os que obtiverem
pontuação adequada, receberão apoio da instituição sob forma financiamento de horas de pesquisa
aos docentes e bolsa de iniciação cientifica para os alunos. Todos os projetos aprovados em 2014 para
2015, contam com alunos de iniciação científica. Todas as atividades podem ser contabilizadas em
Atividades Complementares, que, além de serem obrigatórias, são de destacada importância na
formação do profissional.
Pág.: 44/56
Articulação e Integralização do PPC com o PPI
Durante o ano de 2013, o PPI foi ajustado e houve um esforço significativo de adequação ao
mesmo dos PPC´s. Devemos destacar a ativa participação de coordenadores de cursos, NDE e dos
Colegiados na adequação do ensino as diretrizes curriculares nacionais e o ao PDI da instituição,
abrangendo desde definições conceituais à programação e elaboração de novas disciplinas em
conjunto com a atualização geral das ementas.
Cabe a instituição fornecer instrumentação teórica, infraestrutura e condições para a
construção do conhecimento, sem, contudo descuidar-se do compromisso subjetivo, na formação de
uma nova geração capaz de comprometer-se com o bem estar social, através de ações construtivas e
responsáveis.
Tendo em vista essa realidade, o projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção da
UNISUAM busca, com respaldo na Política Pedagógica Institucional, na LDB e nas Diretrizes
Curriculares do MEC, promover a transformação dos espaços de aprendizagem não apenas a partir de
uma perspectiva administrativa, ou até mesmo mercantilista, mas à luz do paradigma da prática
reflexiva, crítica e investigativa, que é a base da tríade ensino-pesquisa-extensão.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da UNISUAM encontra-se em
permanente aperfeiçoamento, visto que são organismos vivos interdependentes, fato que propicia a
interligação de conteúdos de formação geral e humanística entre os diferentes cursos, ao mesmo
tempo que qualifica o futuro profissional.
Qualquer mudança significativa nos ambientes de aprendizagem requer planejamento
estratégico, num processo continuado em que a organização define sua missão, objetivos e metas,
selecionando as estratégias e meios para atingi-los (PDI/UNISUAM).
O comportamento pedagógico deve estar voltado para a compreensão da realidade, conforme
os paradigmas emergentes da sociedade atual, considerando o retrato da comunidade do entorno e o
perfil do nosso aluno, ou seja, uma visão holística de todo o processo.
O PPC é revisado semestralmente pelo coordenador apoiado pelo Colegiado de Curso e NDE´s.
Estas atualizações podem demandar atualização das grades curriculares. Neste momento o NDE pode
sugerir alguma modificação na estrutura das disciplinas, formulação de novas disciplinas, realizando
atualização das ementas, criação de cursos livres ou de extensão, entre outros.
Pág.: 45/56
Os PPCs têm como base política ideológica os princípios definidos no PDI/PPI, que são:
A não dissociabilidade entre o Ensino, Pesquisa e Extensão;
Valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa via projetos de extensão;
Compromisso com ações que gerem desenvolvimento local através de Projetos de Pesquisa e de
Extensão;
Valorização da experiência extraescolar através da exigência de horas de atividades complementares,
esta é determinada pelo Colegiado.
Tanto o Colegiado de Curso, quanto o NDE são responsáveis por discutir e aplicar as Diretrizes
Curriculares Nacionais, propostas pelo MEC.
As disciplinas classificadas pelos alunos como mais difíceis contam com apoio de Monitorias, realizadas
pelos próprios colegas de curso.
Para cada curso de Pós-Graduação lato sensu oferecido é possível ofertar duas disciplinas como cursos
de extensão para alunos. Esta é a única e maior ligação existente entre a Extensão e os cursos lato
sensu (Especialização).
Cada curso de Pós-Graduação lato sensu, associado a um curso de Graduação, possui seu PPC,
articulando as Coordenações do curso de Graduação e de Pós-Graduação, subordinando-se ao
Colegiado e o NDE do curso base de Graduação, que determinam a estrutura do curso.
Diretrizes pedagógicas quanto ao perfil do egresso:
Garantir qualidade do ensino compatível e compromissado com as necessidades, anseios e
expectativas da sociedade:
Intensificar política de extensão, focada e aplicada na comunidade;
Desenvolver programas de pesquisa aplicados à comunidade;
Promover o resgate da cidadania.
As diretrizes pedagógicas mapeiam o comportamento institucional implementados nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos e em práticas acadêmicas capazes de contribuírem para o alcance das
expectativas geradas pela Missão Institucional: “Promover o desenvolvimento do homem e do meio
em que vive, através de uma relação recíproca com a sociedade”.
Pág.: 46/56
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
A fim de estimular a pesquisa, o aprimoramento profissional, e a especialização, a busca por
soluções práticas baseadas no conhecimento conceitual, a UNISUAM oferece dois cursos de formação
Stricto Sensu, o Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local, desde 2006, e o Mestrado
Acadêmico em Ciências da Reabilitação, lançado em 2009.
O estímulo à produção científica é oferecido pela Instituição através de seus periódicos: Revista
Augustus. É uma publicação interdisciplinar e semestral, que promove o diálogo entre os segmentos
da comunidade interna e externa, em um jogo salutar de troca de experiências e saberes. Os Cadernos
UNISUAM de Pesquisa e Extensão surgem da necessidade de divulgar a produção de conhecimento
resultante de projetos de pesquisa e extensão. Levam para fora dos muros da UNISUAM o produto de
seus projetos e trazem para dentro o produto de projetos de outras instituições, em diálogo frequente.
EXTENSÃO
Existem critérios definidos para se estabelecer uma atividade de extensão, passando sempre
pelo crivo do Coordenador de Curso que valida à aderência da atividade ao PPC, PPI juntamente com o
NDE e o Colegiado.
São oferecidas várias atividades institucionais que envolvem interação com o entorno: Projetos
de Extensão, cursos de extensão, oficinas, projetos institucionais, Núcleo de Apoio ao
Empreendedorismo – NAE, além de outras iniciativas.
Contribui-se para a criação de conhecimentos e para o desenvolvimento técnico e científico,
cultural e sócio ambiental, através de suas produções e atividades de extensão, via a inclusão das
comunidades com projetos e programas vinculadas corais, ONGs, centros de saúdes, escolas, empresas
privadas e no atendimento ao empreendedor, seja ele, aluno, egresso ou mesmo empresário que
necessite de assessoria e consultoria em negócios.
Todo Projeto de Extensão possui professores e alunos envolvidos. O objetivo é sempre permitir
uma extensão dos conhecimentos obtidos em sala de aula. Em cada projeto é requerida a participação
dos alunos que são orientados por seus professores que trabalham nos projetos de extensão. Os
Pág.: 47/56
alunos podem receber bolsa, cumprir estágio supervisionado e/ou ganhar horas de atividades
complementares.
O NAE – Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo
O Núcleo de Apoio a Empreendedorismo – NAE prevê o atendimento a empresas, empresários,
alunos e empreendedores em geral, prestando assessoria e consultoria de negócios as empresas, com
a intenção de estimular a colaboração entre a área acadêmica e a comunidade profissional. Através
delas, é possível disponibilizar, gratuitamente ou a custo reduzido, na instituição, as modernas
soluções tecnológicas disponíveis hoje no mercado. Além disso, permitem que enriqueçamos nossos
cursos com a experiência prática dos profissionais das empresas e, que, contemplemos, em nossas
atividades de ensino e pesquisa, as demandas mais urgentes das empresas que constituem o mercado
de trabalho de nossos formandos. O ano de 2014 foi o ano de consolidação do processo da disciplina
institucional empreendedorismo e corporativismo. Neste mesmo período, iniciaram-se os preparativos
para a 3ª Virada Empreendedora.
Em 2013, os professores que lecionam a disciplina de Empreendedorismo e Cooperativismo
viajaram para capacitação no Babson Entrepreneurship Program, em Boston, Massachusetts, Estados
Unidos, como parte da preparação para o novo foco da disciplina. A partir de julho, é dado início ao
processo de admissão contínua de empreendimentos. O primeiro a se candidatar é a Solar Requinte,
formado por alunas do curso de Administração. O empreendimento consiste em terceirização de mão-
de-obra doméstica, mercado que se abriu com o reconhecimento do trabalho doméstico.
O Núcleo de Apoio a Empreendedorismo iniciou a capacitação dos professores da disciplina e os
mentores do GMO em Modelo de Negócio CANVAS. Neste mesmo período o NAE avaliou dois
empreendimentos surgidos da disciplina de Empreendedorismo. Por meio de uma parceria entre a
UNISUAM e a Fiocruz para o projeto de Comunicação Comunitária, o NAE concluiu a capacitação em
Empreendedorismo para os alunos do programa.
O NRI – Núcleo de Relacionamento Internacional
Pág.: 48/56
A UNISUAM favorece, através do seu Núcleo de Relações Internacionais - NRI, o intercâmbio
estudantil apoiando a ida dos alunos a encontros estudantis e a Universidades parceiras, com as quais
possui convênio de cooperação Acadêmica, em alguns países da América do Sul, Europa e Canadá.
Outra atividade importante de intercâmbio é a Jornada de Iniciação Científica, a única no Estado do Rio
de Janeiro que é aberta à participação dos alunos de outras instituições de ensino superior público e
privado, como é o caso das Jornadas Científicas promovidas pela UNISUAM.
Infraestrutura do Curso
Esta seção discrimina os gabinetes disponíveis para o curso de administração da UNISUAM.
Gabinetes da coordenação e professores ti/ tp
A UNISUAM possui, na unidade Bonsucesso, um prédio de cinco andares, o qual concentra
a maior parte dos atendimentos relativos aos cursos de graduação. O espaço de trabalho para
coordenação do curso de administração está localizado no terceiro andar do anexo deste prédio
(Escola de Negócios).
O espaço de trabalho para coordenação é adequado em termos de mobiliário, climatização,
internet e equipamentos necessários ao andamento das atividades administrativas do curso. No andar
há disponível impressora, cujo uso é compartilhado. Além disso, há apoio administrativo de um
assistente exclusivo do curso, conforme mencionado anteriormente, e um secretariado no andar. Os
alunos têm acesso direto à coordenação do curso.
Há para os docentes de tempo integral um gabinete específico no mesmo andar. Os
gabinetes são climatizados e possuem: ramal telefônico, computador com acesso à rede Internet e
demais sistemas da Instituição, mesas, cadeiras, armários, além de serem dotados de dimensões
adequadas ao desenvolvimento das atividades dos docentes. Por vezes o espaço pode ser até utilizado
para reuniões do NDE ou do colegiado.
A maior parte dos blocos possui acesso por rampa, o que facilita o deslocamento de alunos
com necessidades especiais. As necessidades especiais, no que tange à fala, audição e demais
dificuldades, são devidamente acompanhadas pelo NAPP, conforme já explicado no item pertinente.
Pág.: 49/56
Sala dos professores
A UNISUAM disponibiliza sala para os professores com espaço e climatização adequados, sete
computadores para acesso e desenvolvimento de atividades, além de duas espaçosas mesas
comumente utilizadas para estudos. Cada docente possui escaninho, local em que os documentos
institucionais são guardados. Além disso, no espaço da sala de professores há sala interna, a qual pode
ser usada para reuniões ou mesmo estudo. A sala conta com apoio administrativo exclusivo para o
pronto atendimento no dia a dia relativo às atividades docentes.
Salas de aula
As salas de aula da UNISUAM estão sendo cuidadosamente planejadas em termos de
acústica, climatização, iluminação, além da escolha de cadeiras confortáveis reguláveis para os alunos.
Em 2013, todo o quarto e quinto pavimentos foram completamente reformados, com rebaixamento do
teto, ampliação da iluminação e pintura. Todas as lousas de giz foram substituídas por lousas brancas.
A UNISUAM possui um parque computacional moderno e atualizado em seus laboratórios, atualmente
totalizando 265 computadores. A Instituição disponibiliza acesso dos discentes aos laboratórios de
informática durante todo o turno de funcionamento do Centro Universitário. Além do acesso ora
citado, os alunos do curso possuem acesso nas aulas de Projeto Integrador, a laboratórios multimídia,
muito propícios para metodologias ativas de aprendizagem (207,208 e 209 na sede e 103 no prédio
anexo), além dos auditórios.
Além de laboratórios multimídia, são disponibilizadas as dependências do Núcleo de Apoio ao
Empreendedorismo (NAE), com sua infraestrutura. Cabe ressaltar que outros espaços, ainda que não
específicos do curso, podem ser utilizados para aulas diferenciadas que envolvam transversalidade dos
conteúdos das disciplinas, por exemplo, com temas como culturas ou linguagens. Para tal, espaços
como o Centro Cultural (CCULT) ou o Núcleo Hans Donner (Comunicação Social), podem ser utilizados.
O curso já utilizou até mesmo a quadra poliesportiva para uma aula desenvolvida com metodologia
ativa. Por fim, a Instituição disponibiliza em diversos pontos da unidade Bonsucesso acesso à Internet
via rede sem fio.
Pág.: 50/56
Atualmente a UNISUAM disponibiliza 16 laboratórios de Informática com recursos considerados
adequados, incluindo uma central de impressões. E seu acesso é permitido à todos os alunos, segundo
as normas de utilização da Instituição.
Nos anos de 2014/15, também ocorreu uma melhoria das condições gerais de algumas salas de
aula com serviços de reforma e pintura e a atualização parcial do acervo de livros constantes nas
bibliografias básicas de todos os cursos.
Nesta dimensão é importante ressaltar a implantação na instituição no ano de 2014 da área de
QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), que nasceu para tratar dos processos de
trabalho, visando à adequação as normas ISO 9001 que trouxe os seguintes projetos de melhorias:
O Posto Médico deixou de ser terceirizado e passou a proporcionar ao colaborador da UNISUAM,
um atendimento mais humanizado, com foco no atendimento ocupacional, avaliação de atestado
e recorrências de atendimentos, além da existência do atendimento emergencial básico.
Gerência do setor de Segurança do Trabalho organizando e planejando as ações de segurança
com foco no corporativo e nos colaboradores da UNISUAM, e mais ações obrigatórias e legais.
Implantação do Projeto de Gerenciamento de Resíduo que propõe realizar estudos e apresentar
relatório com planejamento gerencial de resíduos para a instituição UNISUAM.
Renovação da CIPA na Unidade Bonsucesso e instalação da CIPA na Unidade de Campo Grande.
Manutenção dos extintores de incêndio de todas as unidades.
Treinamento de Combate a Incêndio e Primeiros Socorros para membros da CIPA.
Adequação do Plano de Limpeza Diária das dependências da UNISUAM.
Projeto de Segurança contra Pânico e Incêndio – Anexo Escola de Negócios.
Controle de entrega de equipamentos de proteção individual.
Realização de treinamentos na área de segurança do trabalho.
Relatórios de inspeções e análises de ocorrências.
Pág.: 51/56
Foram trocados todos os quadros de giz por lousas brancas e também ocorreu uma melhoria das
condições gerais de algumas salas de aula com serviços de reforma e pintura, troca de forro e
iluminação; notadamente nas salas localizadas nos andares superiores da unidade Bonsucesso.
Para melhoria das questões ligadas à acessibilidade foi aberto um corredor entre os antigos
blocos G e F para acesso de cadeirantes ao Auditório Arapuan Motta, bem como foi criado o acesso
entre os blocos B e D pela parte posterior do Auditório Amarina Motta. Além disso, o Curso conta com
laboratórios especializados, voltados para determinadas áreas de conhecimento específicas das
Engenharias. Ao todo são seis laboratórios, a saber:
Laboratório de Informática: com o software Auto Cad instalado, utilizado na disciplina de Desenho
técnico II;
Laboratório de Química: utilizados na disciplina de Laboratório de Química;
Laboratório de Física: utilizado nas disciplinas de Física I e Física II;
Laboratório de Eletrotécnica: utilizado na disciplina de Eletrotécnica;
Laboratório de Inovação, recém-criado, pela estrutura curricular PRO201, que acontece nas salas do
projeto Integrador;
Condições de Acesso para Alunos com Portadores de Necessidades Educacionais Especiais
A Instituição tem investido cada vez mais em infraestrutura para o melhor acesso de portadores
de necessidades especiais. As principais instalações da Instituição possuem acesso através de rampa.
Além disso, há funcionários que a cada turno auxiliam alunos que precisam de atenção especial para
locomoção nas dependências do Centro Universitário, utilizando cadeiras de rodas próprias ou as da
Instituição.
Pág.: 52/56
Biblioteca
A Biblioteca Central Professor Augusto Motta visa oferecer informação nos mais variados
suportes à comunidade acadêmica, participar do processo ensino-aprendizagem, ou seja, no apoio aos
programas de ensino, pesquisa e extensão e atender a comunidade externa, visando á democratização
da informação e da cultura.
Localizada no Campus do Centro Universitário Augusto Motta, na unidade F, numa área de
1.461,05m, encontra-se distribuída em sala de referência, sala de estudo livre, sala de periódicos, 2
salas de vídeo, 7 salas de estudo em grupo, 10 cabines de estudo individual, sala de processamento
técnico e armazém de livros.
A Biblioteca Central Professor Augusto Motta possui capacidade para atender 500 usuários. Seu
acervo é composto de 140.876 volumes e 72.191 títulos, dentre os quais clássicos e contemporâneos
constituídos de livros, obras de referência, teses e fitas em VHS e DVD. A coleção de periódicos
compõe-se de 1.891 títulos e 64.509 fascículos, entre nacionais e estrangeiros. O acesso ao acervo é
feito através dos terminais de computadores, localizados no interior da Biblioteca e também via on-
line.
O acervo da Biblioteca Central Professor Augusto Motta é atualizado ao longo do ano letivo,
cuja seleção é feita por uma Comissão Permanente de Desenvolvimento de Coleções eleita pelo Reitor,
seguindo as atualizações periódicas dos conteúdos programáticos das disciplinas. As sugestões de
alunos também são incluídas nesta política.
Serviços Disponíveis:
Empréstimo domiciliar;
Consulta local à comunidade acadêmica e comunidade externa;
Busca bibliográfica: pesquisa e levantamento bibliográfico;
Orientação técnica sobre normalização de trabalhos técnicos:
Pág.: 53/56
Recursos Humanos:
É composto por 3 bibliotecárias, 20 auxiliares, e 2 serventes, distribuídos em dois turnos:
manhã/tarde, tarde/noite.
Horário da Biblioteca:
Segunda à sexta: 8h às 22h, de 2ª a 6ª;
Sábado: 8h às 16h.
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO
Avaliação do Projeto Pedagógico
A Avaliação do Projeto Pedagógico privilegia os seguintes itens: cumprimento de seus objetivos,
perfil do egresso, estrutura curricular, perfil do curso no contexto regional, e desempenho do corpo
docente e discente. Essa avaliação se realiza periodicamente através das reuniões de Colegiado de
Curso, Corpo Docente e Corpo Discente devidamente, registradas nos livros de atas. Ficou acordado
entre os membros do Colegiado que o número mínimo de reuniões será duas vezes por semestre.
Integralização da autoavaliação do Curso com a autoavaliação Institucional
Anualmente, o Centro Universitário Augusto Motta realiza o processo de auto avaliação
institucional, envolvendo coordenadores, colaboradores de diferentes departamentos, docentes e
discentes, objetivando o aperfeiçoamento dos aspectos positivos e a adoção de ações que apontem
para a superação de aspectos negativos identificados.
A partir da análise e divulgação dos dados coletados pela Assessoria de Avaliação Institucional,
gestores e docentes recebem essas informações e procedem uma auto avaliação do curso. O resultado
desse trabalho se transforma em uma ferramenta significativa para a tomada de decisões que
apontem para melhorias na qualidade do Curso.
A auto avaliação permite o autoconhecimento da IES, pelos quais, a comunidade acadêmica é
convidada a contribuir com a definição e redefinição de metas e objetivos e ainda, traçar estratégias
para o aprimoramento contínuo do objetivo de prestar educação com excelência. As ações de avalição
Pág.: 54/56
estão previstas no PPI e no PDI, além da criação e implantação de processos internos de avaliação da
UNISUAM, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, em consonância
com o SINAES sob a orientação da CONAES.
A auto avaliação institucional na UNISUAM, tem-se realizado anualmente e é uma meta
permanente. É por meio desse processo que a instituição percebe as vulnerabilidades e as
oportunidades das estratégias educacionais e pode, assim, propor mudanças necessárias à garantia do
objetivo central: educação de qualidade, que transforma pessoas. Entre os instrumentos de avaliação.
Foram avaliados o cumprimento do projeto acadêmico-político da Instituição no que tange à garantia
da excelência dos projetos de ensino, pesquisa e extensão; o de fazer um diagnóstico constante do
curso visando a identificação de seus problemas, das mudanças necessárias e das inovações exigidas
pelo mercado de trabalho e realidade nacional.
Algumas ações estão em curso ao longo de 2015, como a discussão durante o ano de 2014
sobre o novo sistema de avaliação de aprendizagem, usando metodologias ativas que será adotada
pela UNISUAM. Realização de atividades de auto avaliação docente e discente pelos cursos de
graduação e pós graduação.
Um item que merece atenção especial no instrumento de Avaliação Institucional é o “Perfil do
Ingressante” que entra efetivamente nas unidades da instituição. Desse trabalho, procura-se analisar
alguns tópicos que apresentam dados importantes e trazem informações essenciais para o trabalho
desenvolvido nos períodos iniciais, tais como: o desempenho desse aluno no Ensino Fundamental e
Médio, suas expectativas em relação ao Ensino Superior, interesse pela leitura, práticas de vida
cultural, dentre outras.
A análise deste perfil trará informações importantes, apontando as principais necessidades e
dificuldades serem abordadas, primeiramente nos Cursos de Nivelamento, e em seguida, na sala de
aula com os professores das disciplinas de 1º período.
No que tange ao conhecimento da Matemática e da Língua Portuguesa, o resultado da pesquisa
confirma a importância da aplicação do Núcleo de Disciplinas Básicas bem como dos Projetos de
Nivelamentos existentes na UNISUAM e apresenta ainda as causas do despreparo desse aluno ao
ingressar no ambiente acadêmico.
Pág.: 55/56
Perspectivas do Curso
Entende-se que não há um aprendizado pleno se não por meio da união entre a pesquisa, o
ensino e a extensão. Da mesma forma são indissociáveis da extensão a difusão de novos
conhecimentos e o avanço conceitual, ponte estabelecida com o ensino, tão necessária ao mercado
profissional.
Propiciar à comunidade acadêmica uma relação significativa da teoria com a prática em uma
relação recíproca com a sociedade é fundamental na formação acadêmica e para o mercado
profissional. A passagem de todo o corpo discente por atividades de pesquisa é considerada
fundamental, não só para a sua formação acadêmica, mas também, para a produção de conhecimento.
Nessa perspectiva, o curso de Engenharia de Produção, em conjunto com as outras
Engenharias, a partir de 2015, iniciará um novo projeto que visa por em prática, novas propostas de
atuação do alunado em ações de cidadania voltadas para a melhoria da qualidade da comunidade
acadêmica, através do projeto Semana da Engenharias, também chamado de “SIMENPEC”. Esta efetiva
participação dos docentes e discentes, desde a elaboração do projeto até a sua aplicação, propiciará ao
futuro profissional uma relação mais próxima da realidade social em que está inserido.
Pág.: 56/56
BIBLIOGRAFIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Engenharia.
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO – CONSELHO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CES no 11/2002.
SENGE, Peter. A quinta disciplina – arte, teoria e prática da aprendizagem. São Paulo: 1990
UNISUAM, PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional.
UNSUAM, PPI - Projeto Pedagógico Institucional.
Ministério da Educação – Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. Março, 2006.