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  • 8/19/2019 Grafico Dest

    1/40

    Processos em Engenharia:

    Colunas de Destilação

    Prof. Daniel Coutinho

    [email protected]

    Departamento de Automação e Sistemas – DAS

    Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

    DAS 5101 - Aula 11 – p.1/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

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  • 8/19/2019 Grafico Dest

    3/40

    Introdução - I

    •   Colunas de destilação são bastantes utilizadas na indústria

    química e de petróleo para separar componentes químicos

    em produtos purificados.

    •   A separação é obtida através das diferenças na volatilidade

    (tendência a se vaporizar) entre os vários componentesquímicos da mistura.

    •   Por exemplo, uma mistura de etanol e água pode serseparada por destilação por que o etanol é mais volátil

    (vaporiza-se a uma temperatura menor) do que a água.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.3/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    4/40

    Introdução - II

    •   Em uma coluna de destilação, os componentes mais

    voláteis (leves ou destilado) são removidos na parte

    superior da coluna, e o componentes menos voláteis

    (pesados ou resíduo) são removidos a partir da parte mais

    inferior da coluna.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.4/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

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    Equilíbrio Líquido/Vapor - I

    •   O mecanismo em que se baseia a separação por Destilação

    é o do Equilíbrio Líquido/Vapor.

    •   Quando fornecemos calor a uma mistura líquida,promovendo a sua vaporização parcial, estabelece-se um

    equilíbrio entre as fases líquida e vapor, para uma dada

    pressão total, e a composição das duas fases será diferente.

    •   Para ilustrar o equilíbrio líquido vapor, considere a

    vaporização parcial de uma mistura líquida (L0) de

    componentes A e B.

    •   Suponha que L0 é aquecido da temperatura T inicial  até à

    temperatura T final

    , de tal modo que ocorre a vaporização

    parcial de L0.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.5/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    6/40

    Equilíbrio Líquido/Vapor - II

    •   Desta forma, produz-se um líquido saturado (L) de composiçãoxL,A  e um vapor saturado (V ), em equilíbrio com o líquido, e de

    composição yV,A.

    •   Em outras palavras, realiza-se a separação parcial dos compostos

    A e B  da mistura líquida L0.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.6/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    7/40

    Equilíbrio Líquido/Vapor - III

    •   No gráfico anterior, A designa o componente mais volátil

    da mistura, x e y as frações molares desse componente,

    respectivamente nas fases líquida e vapor e B  designa o

    componente menos volátil da mistura.

    •   O vapor produzido é mais rico no componente mais volátil

    A do que o líquido em equilíbrio com ele à temperatura desaturação T final  e também mais rico em A do que a mistura

    líquida inicial (alimentação).

    •   Assim, por destilação, é possível separar os componentes

    mais voláteis para a fase vapor enquanto que os menos

    voláteis ficam, preferencialmente, na fase líquida.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.7/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    8/40

    Volatilidade Relativa - I

    •   O princípio base da destilação é a diferença de volatilidades dos

    componentes: vaporizam preferencialmente os componentes

    mais voláteis, sendo que a separação será tanto mais fácil quanto

    maior forem as diferenças de volatilidades.

    •   A separação por destilação será tanto mais fácil quanto mais

    elevada (> 1) for a volatilidade relativa de A  em relação a B .•   A volatilidade relativa αij  do componente i  relativamente ao j ,

    define-se como sendo a razão entre as razões de equilíbrio do

    componente i  e do componente de referencia j:

    αij  =  yi/xiy j/x j

    =  K iK  j

    (1)

    K i  e K  j  são as razões de equilíbrio dos componentes.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.8/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    9/40

    Volatilidade Relativa - II

    •   O componente de referencia tem de ser sempre um componentepesado (de ponto de ebulição mais elevado), desta forma αij  > 1.

    •   Para um sistema binário a pressão total constante, podemos

    facilmente visualizar se a separação por destilação será fácil ou

    difícil a partir do diagrama xy:

    DAS 5101 - Aula 11 – p.9/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

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    Princípio de Operação - I

    •   O equipamento que promove a transferência de massa e calor

    entre correntes líquidas e de vapor saturadas é a conhecida

    Coluna de Destilação (Fracionada).

    DAS 5101 - Aula 11 – p.10/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    11/40

    Princípio de Operação - II

    •   A coluna de destilação é constituída por um recipiente cilíndrico

    dentro do qual se encontra uma série de pratos internos entre os

    quais circulam vapor e líquido em contracorrente.

    •   As duas fases presentes em cada "andar" sofrem transferência de

    massa e calor e assume-se que se encontram em equilíbrio ao

    deixar o "andar".

    •   No topo da coluna existe o condensador que condensa o vapor

    proveniente da coluna formando o chamado produto de topo.

    •   Parte do produto de topo (condensado), designado por refluxo, é

    reenviado para o prato superior.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.11/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    12/40

    Princípio de Operação - III

    •   Na base da coluna encontra-se um revaporizador (ou refervedor)

    que vaporiza parte da corrente de líquido da base, para o prato

    inferior, onde entra sob a forma de vapor.

    •   A corrente retirada na base da coluna designa-se por Resíduo (ou

    produto de fundo).

    •   O vapor reinjetado na coluna tende a subir, mas devido a

    geometria dos pratos (desenhados para maximizar o contato

    vapor/líquido) é obrigado a fluir através do líquido que desce.

    •   O vapor em contato com o líquido tem a tendência a condensar

    (os componentes menos voláteis).

    DAS 5101 - Aula 11 – p.12/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    13/40

    Princípio de Operação - IV

    •   O calor liberado permite que os componentes mais voláteis

    do líquido sejam vaporizados.

    •   Desta forma, a corrente de vapor (que sobe) vai ficando

    cada vez mais rica no componente mais volátil, enquanto a

    corrente de líquido vai ficando cada vez mais rica nocomponente menos volátil.

    •  O refluxo do vapor condensado no topo da coluna define a

    qualidade de separação das misturas, mas existe um

    compromisso entre qualidade e produtividade.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.13/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    14/40

    Dispositivos de Contato - I

    •   O contato entre fases em cada andar em equilíbrio é promovido

    fisicamente através dos chamados "pratos" da coluna de

    destilação (coluna de pratos):

    DAS 5101 - Aula 11 – p.14/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    15/40

    Dispositivos de Contato - II

    •   Os pratos podem ser de vários tipos: perfurados, de

    campânula, de válvulas, etc:

    DAS 5101 - Aula 11 – p.15/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    16/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    17/40

    Modelo Matemático - II

    •   A maioria das colunas de destilação é aplicada em misturas com

    vários componentes.

    •   Entretanto, um grande número de aplicações pode ser

    aproximadamente considerada como uma mistura binária

    (contendo componentes "A" e "B").

    •   Para a obtenção de um modelo dinâmico para a coluna de

    destilação será considerado uma coluna binária com várias

    considerações adicionais para simplificar o modelo.

    •   Portanto, o modelo a ser obtido refletirá a estrutura básica das

    equações necessária para descrever a dinâmica de uma coluna de

    destilação

    DAS 5101 - Aula 11 – p.17/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    18/40

    Considerações do Modelo - I

    •   Volatilidade relativa constante e "andares" (pratos) teóricos com

    100% de rendimento (i.e., o vapor que sai de um prato está em

    equilíbrio com o líquido no prato).

    •   Está simplificação implica que:

    yn  =  αx

    n1 + (α − 1)xn

    (2)

    onde

    xn  representa a fração molar do líquido (moles componente maisvolátil/moles totais) no n-ésimo prato

    yn  representa a fração molar do vapor (componente mais volátil)

    α é a volatilidade relativa entre os componentes "A" e "B"

    DAS 5101 - Aula 11 – p.18/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    19/40

    Considerações do Modelo - II

    •   Um único fluxo de alimentação da mistura é injetado no prato

    N F  onde a mistura (líquida) se encontra na temperatura do ponto

    de ebulição.

    •   O fluxo de alimentação é F  e a sua composição é z  (fração molar

    do componente mais volátil).

    •   O vapor que deixa a coluna pelo topo é totalmente condensado

    no condensador que flui em direção ao acumulador contendo M D

    moles do componente mais volátil.

    •   Supõe-se que no acumulador existe uma mistura perfeita com

    concentração xD.

    •   O líquido se encontra no ponto de ebulição.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.19/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    20/40

    Considerações do Modelo - III

    •   Parte do líquido no acumulador é bombeado de volta ao topo da

    coluna no prato N T  (refluxo) a uma razão R (em moles/segundo).

      O restante do líquido do acumulador (produto destilado) éretirado do processo a uma taxa D.

    •   O atraso existente devido ao deslocamento de vapor dentro da

    coluna e da linha de refluxo é desprezado (consideração razoável

    em escala industrial).

    •   Na base da coluna, o líquido acumulado no fundo da coluna é

    removido a uma taxa B  com uma composição xB .

    •   O vapor é produzido no refervedor e é reinjetado no fundo da

    coluna a uma vazão V .

    DAS 5101 - Aula 11 – p.20/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    21/40

    Considerações do Modelo - IV

    •   Note que a concentração de vapor yNT  que deixa a coluna não é

    igual dinamicamente a concentração de líquido no acumulador

    xD  (apenas em regime permanente são iguais).

    •   O líquido no fundo da coluna circula a partir do fundo da coluna

    pelos tubos existentes no refervedor (trocador de calor vertical)

    devido a menor densidade da mistura vapor-líquido no refervedor.

    •   Neste caso, supõe-se que o líquido no refervedor e na base da

    coluna estão perfeitamente misturados e tem a mesma

    composição de vapor xB  e uma acumulação total de M B  (moles).

    •   O vapor que sai da base da coluna (prato 1) tem concentração yB

    e está em equilíbrio com a concentração de líquido xB .

    DAS 5101 - Aula 11 – p.21/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    22/40

    Considerações do Modelo - V

    •   A coluna possui um total de N T  andares teóricos (pratos).

    •   Cada prato acumula um fluxo M n  (incluindo o fluxo proveniente

    do prato n + 1).•   O líquido em cada prato é suposto perfeitamente misturado com

    concentração xn.

    •   O vapor acumulado na coluna é desprezível, pois a densidade do

    vapor é muito menor do que a do líquido (esta suposição é válida

    em colunas cuja pressão interna não é muito elevada).

    •   Supõe-se que o fluxo é equimolar: se o calor molar de

    vaporização de dois componentes é o mesmo, a condensação de

    um mol de vapor é igual a um mol de vaporização do líquido.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.22/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    23/40

    Considerações do Modelo - VI

    •   As perdas de calor na coluna são desprezíveis e as mudanças de

    temperatura de prato para prato são também desprezíveis.

    •   O conjunto de hipóteses feitas anteriormente implicam que:A vazão de vapor através de todos os pratos da coluna é igual

    (dinamicamente e em regime):

    V (t) = V 1(t) =  · · · = V n(t) =  · · · = V N T (t) ,   ∀ t  ≥ 0

    •   Devido a suposição de fluxo equimolar, não é necessário obter

    uma equação de energia para cada prato o que simplifica emmuito o equacionamento dinâmico da coluna de destilação.

    •   As vazões de líquido pela coluna não são iguais de prato para

    prato (elas dependem da dinâmica dos fluidos nos pratos).

    DAS 5101 - Aula 11 – p.23/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    24/40

    Considerações do Modelo - VII

    •   Para representar a vazão de líquido na coluna, utiliza-se

    normalmente uma relação de vertedouro para relacionar a

    acumulação de líquido no prato com a vazão de líquido  Ln  que

    deixa o prato.

    •   Por exemplo:

    F L  = 3.33 ·

    l ·

    h

    3/2

    (3)onde F L  é a vazão de líquido que deixa o prato,  l  o comprimento

    da barragem e h  a altura de líquido sobre a barragem.

    •   Relações mais complexas podem ser utilizadas, mas supõe-se a

    existência de uma função simples relacionando a acumulação de

    líquido no prato M n  com a vazão de líquido que sai do prato Ln:

    M n  = f (Ln)

    DAS 5101 - Aula 11 – p.24/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    25/40

    Modelo Matemático - III

    •   Para a obtenção do modelo dinâmico, desprezaremos a dinâmica

    do refervedor e do condensador (que são basicamente trocadores

    de calor).

    •   As equações de continuidade a seguir são dadas em moles por

    unidade de tempo, pois supõe-se que não existem reações

    químicas no interior da coluna.

    •   Condensador, acumulador e refluxo:

    dM D

    dt   = V  −

    D −

    R

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM DxDdt   = V yN T  − (R + D)xD

    DAS 5101 - Aula 11 – p.25/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    26/40

    Modelo Matemático - IV

    •   Prato de topo:dM N T 

    dt  = R − LN T 

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM N T xN T dt

      = RxD  − LN T xN T   + V yN T −1 − V yN T 

    •   Prato anterior ao topo:

    dM N T −1dt

      = LN T  − LN T −1

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM N T −1xN T −1

    dt

      = LN T xN T −LN T −1xN T −1+V yN T −2−V yN T −1

    DAS 5101 - Aula 11 – p.26/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    27/40

    Modelo Matemático - V

    •   n-ésimo prato:dM n

    dt  = Ln+1 − Ln

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM nxndt

      = Ln+1xn+1 − Lnxn + V yn−1  − V yn

    •   Prato de alimentaç ˜ ao N F :

    dM N F dt

      = LN F +1 − LN F   + F 

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM N F xN F 

    dt

      = LN F +1xN F +1  − LN F xN F  + V yN F −1 − V yN F   + F z

    DAS 5101 - Aula 11 – p.27/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    28/40

    Modelo Matemático - VI

    •   Primeiro prato n  = 1:

    dM 1dt

      = L2  − L1

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM 1x1

    dt

      = L2x2 − L1x1 + V yB  − V y1

    •   Refervedor e base da coluna:

    dM B

    dt

      = L1  − V  − B

    e considerando as concentrações do componente mais volátil:

    dM BxB

    dt  = L1x1  − V yB  − BxB

    DAS 5101 - Aula 11 – p.28/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    29/40

    Modelo Matemático - VII

    •   Lembre-se que as equações de continuidade do condensador,

    prato superior, n-ésimo prato, prato de alimentação, prato 1, e

    refervedor estão sujeitas as relações:

    yn  =  α xn

    1 + (α − 1)xne   M n  = f (LN )

    •   Por suposição, existem dois controladores de nível (no

    acumulador e na base da coluna) que são representados por:

    D = f D(M D)   e   B  = f B(M B)

    •   A partir das equações obtidas podemos fazer um análise dos

    graus de liberdade do sistema para avaliar as possibilidades de

    controle. Neste caso, supõe-se que o fluxo de alimentação F   e

    sua concentração z  são dados.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.29/40

    Nú d V iá i E õ

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    30/40

    Número de Variáveis e Equações

    DAS 5101 - Aula 11 – p.30/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    31/40

    Modelo Matemático - VIII

    •   Do ponto de vista de controle do sistema, pela análise das

    variáveis e equações, conclui-se que:

    existem duas variáveis livres que podem ser controladas

    •   Note que as outras variáveis manipuláveis são utilizadas para

    manter o nível no acumulador e no fundo da coluna e a pressão

    no acumulador.

    •   Portanto, as duas variáveis manipuláveis que podem ser

    utilizadas para controlar outras duas variáveis são a taxa de

    refluxo R  e a vazão de vapor V   do refervedor.

    •   Por exemplo, pode-se controlar as composições dos componentes

    a serem separados (xD  e xB):

    R = f R(xD)   e   V   = f V  (xB)DAS 5101 - Aula 11 – p.31/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    32/40

    Estruturas de Controle

    •   Na obtenção do modelo dinâmico foi utilizado um exemplo, onde

    as variáveis manipuláveis eram a taxa de refluxo R  e a vazão de

    vapor do refervedor V 

    .

    •   A estrutura de controle apresentada anteriormente é conhecida

    como R-V.

    •   No entanto, existem outras configurações de controle possíveis

    que podem ser utilizadas dependendo da aplicação.

    •   A seguir, apresentam-se quatro variações para a estrutura de

    controle:

    (a) D–V, (b) RR–V, (c) R–B, e (d) RR – BR.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.32/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    33/40

    Controle D–V

    •   Destilado é a variável manipulada que controla a composição dodestilado. Carga térmica do refervedor controla composição da

    base da coluna. Nível do tambor de refluxo é controlado pela

    vazão de refluxo, enquanto o nível da base da coluna é controladopela vazão de resíduo.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.33/40

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    34/40

    Controle RR–V

    •   Razão de refluxo (R/D) é a variável manipulada que controla acomposição do destilado. Carga térmica do refervedor controla

    composição da base da coluna. Introduz ação  feedforward  na

    malha de controle da composição do destilado, pois mudanças norefluxo são imediatamente reconhecidas.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.34/40

    C l R B

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    35/40

    Controle R–B

    •   Refluxo é a variável manipulada que controla a composição do

    destilado. Vazão do resíduo controla composição da base da

    coluna. Deve-se ter cuidado nessa estrutura pois uma resposta

    inversa pode ocorrer na malha de nível da base da coluna.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.35/40

    C t l RR RB

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    36/40

    Controle RR–RB

    •   Razão de refluxo R/D  é a variável manipulada que controla a

    composição do destilado. Razão de vapor V /B controla

    composição da base da coluna. Introduz ação  feedforward  nas

    duas malhas de controle da composição.

    DAS 5101 - Aula 11 – p.36/40

    Modelos Empíricos I

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    37/40

    Modelos Empíricos - I

    •   O modelo matemático que descreve a dinâmica da coluna de

    destilação, apesar das diversas simplificações, é bastante

    complexo (não linear, grande escala, múltiplas entradas e saídas).

    •   Uma alternativa para a obtenção de um modelo matemático é

    considerar aproximações de primeira ou segunda ordem (com ou

    sem atraso de tempo) cujos parâmetros do modelo (constantes de

    tempo, amortecimento, etc) são determinados a partir de

    experimentos práticos no entorno de um ponto de operação.

    •   Por exemplo, no caso da coluna de destilação exemplo, pode-seconsiderar

    Y (s) = G(s)U (s) , Y (s) =

    X D(s)

    X B(s)

      , U (s) =

    R(s)

    V (s)

      (4)

    DAS 5101 - Aula 11 – p.37/40

    Modelos Empíricos II

  • 8/19/2019 Grafico Dest

    38/40

    Modelos Empíricos - II

    •   Em (4), G(s) é uma matriz função de transferência 2 × 2 formada

    por 4 funções de transferência representando o acoplamento entre

    o vetor de saída Y (s) e o de entrada U (s), isto é:

    X D(s) =   g11(s)R(s) + g12(s)V (s)   (5)

    X B(s) =   g21(s)R(s) + g22(s)V (s)   (6)

    •   As funções de transferência gij(s) podem ser aproximadas por:

    – Função de primeira ordem com tempo morto:

    gij(s) = K ij e−τ ijs

    T ijs + 1

    Parâmetros a determinar experimentalmente:  K ij  ganho estático,

    T ij  constante de tempo, e τ ij  tempo morto.

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    Modelos Empíricos III

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    Modelos Empíricos - III

    – Função de segunda ordem com tempo morto:

    gij(s) = K ije−τ ijs

    T 2

    ijs2

    + 2ξ ijT ijs + 1

    Parâmetros a determinar experimentalmente:  K ij , T ij , τ ij , e ξ ij

    fator de amortecimento.

    – Função com resposta inversa e tempo morto:

    gij(s) = K ij(aijs + 1)e

    −τ ijs

    T 2

    ijs2

    + 2ξ ijT ijs + 1

    Parâmetros a determinar experimentalmente:  K ij , T ij , τ ij , ξ ij , e

    aij  tempo de avanço.

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