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ALINE MENDONÇA JULIANA ZAPONI MONIQUE COSTA RAFAEL CASSAB RENATO MAGRI 4ºB SETOR EXTERNO

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Slides de Análise de Conjuntura Econômica feitos pelo Grupo 2, composto pelos membros:

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Page 1: Grupo 2 apresentacão junta

ALINE MENDONÇAJULIANA ZAPONIMONIQUE COSTARAFAEL CASSABRENATO MAGRI

4ºB

SETOR EXTERNO

Page 2: Grupo 2 apresentacão junta

Sumário:

Balança de PagamentosTaxa de CâmbioDívida Externa

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Balança de Pagamentos

É um instrumento da contabilidade nacional que descreve as relações do país com o resto do mundo.

A balança de pagamentos consiste em:

1) Conta corrente

2) Conta de capital

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Balança de Pagamentos

Registrou um superávit de U$9.5bilhões em março de 2011.

Page 5: Grupo 2 apresentacão junta

1) Conta Corrente

Transações correntes:-Balança Comercial(importações e exportações)-Serviços e Rendas-Transferências unilaterais correntes

Page 6: Grupo 2 apresentacão junta

Transações correntes

As transações correntes foram deficitárias em U$5,7bilhões acumulando déficit de U$50bilhões nos últimos 12 meses.

Esse déficit equivale a 2,33%do PIB.A conta de serviços apresentou déficit

U$3,1bilhões (8,7% acima do registrado em março de 2010).

As remessas líquidas de renda para o exterior somaram U$4,3bilhões em março, 39,9% a mais do que o ano anterior).

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Conta de capital e financeira

InvestimentosEmpréstimos e financiamentosErros e Omissões

Page 8: Grupo 2 apresentacão junta

Conta de capital e financeira

A conta financeira apresentou ingressos líquidos de U$14,9bilhões em março de 2011.

Destacaram-se:-os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos (U$6,8bilhões).-os empréstimos diretos líquidos de médio e longo prazos (U$2,2 bilhões).-Curto prazo (U$6,3bilhões).

As remessas líquidas de renda de investimento em carteira totalizaram 151milhões

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Política Cambial-O que é?

Refere-se a forma com que o Governo exerce ou nao o controle sobre as taxas de câmbio. Esta pode ser definida como sendo o preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional. Uma valorizacao cambial significa que a moeda nacional esta mais “forte” , isto é, paga-se menos reais por dolar, por exemplo, e tem-se, em consequencia, uma queda na taxa de cambio. A taxa de cambio real é aquela que desconta a inflação.

Page 10: Grupo 2 apresentacão junta

Cenário Atual

Aumento da inflação – acredita-se que esta vai fechar o ano 2 pontos percentuais acima da meta(4,5%) reduzindo, consequentemente, o cambio real.

Intervenções oficiais no mercado de cambio diminuiram, e a cotação do real valorizou em 3,40% no mes de abril.

De Dezembro de 2008 até hoje o dolar passo de R$2,52 para R$1,62

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Gráfico

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Motivos

Standard & Poors colocou o rating da dívida dos EUA em perspectiva negativa.

Entrada de capital estrangeiro no Brasil visto que aqui existe a maior taxa de juros do mundo, valorizando, consequentemente, a economia.

O valor recorde das reservas internacionais brasileiras também assegura crédito ao país.

Confiabilidade que a economia brasileira vem transmitindo para o mercado mundial

Crescsimento da China e de paises emergentes, incluindo o Brasil.

Page 13: Grupo 2 apresentacão junta

Consequências

 Com o real valorizado, a principal consequência é que a indústria de exportação é prejudicada, enquanto a de importação é favorecida, desacelerando, consequentemente, a economia.

Page 14: Grupo 2 apresentacão junta

Dívida Externa

• Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas.

• Em junho, a dívida externa brasileira subiu para US$ 225,172 bilhões, conforme estimativas do Banco Central (BC).

• Em maio, o BC estimava a dívida brasileira com o exterior em US$ 218,329 bilhões.

• Em março, último dado fechado pela autoridade monetária, a dívida externa somou US$ 211,532 bilhões.

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Perfil atual da dívida brasileira

• A dívida externa pertence, em sua maior parte, à grandes empresas privadas do que ao próprio governo. Isso porque 60,1% dessa dívida, ou US$ 139,2 bilhões, é do setor privado.

• O setor público não-financeiro responde por US$ 92,2 bolhões, ou seja 39,8% da dívida externa bruta. Considerando-se a dívida externa líquida do setor público, ou seja, deduzindo-se da dívida bruta as reservas internacionais do Banco Central do Brasil, a dívida cai para US$ 63,6 bilhões.

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Reservas e Recursos

• Em 2008 o BC informou que o Brasil possui recursos suficientes para quitar a sua dívida externa. Pois o país registrou reservas superiores à sua dívida externa do setor público e do setor privado.

• Foi a primeira vez na história do País que o Brasil deixou de ser devedor líquido.

• Em junho, as reservas internacionais cresceram US$ 3,3 bilhões na comparação com maio, e chegaram a US$ 253 bilhões, aumentando a posição credora do país.

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O Calote

• A continuidade do pagamento da dívida externa é muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, alegando que os encargos governamentais com pagamentos de dívidas comprometem o orçamento das áreas sociais.

• Porém, se for considerado inadimplente o Brasil perde todo o crédito no exterior. Um dos pontos principais que trouxeram respeitabilidade e confiança ao país foi, justamente, o compromisso do governo em honrar os contratos.

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Conclusão

• Podemos concluir que hoje, com uma política econômica mais austera e graças a estabilidade e confiança conquistada, a dívida externa esta controlada. Nota-se superávits primários anualmente alcançados, que servem para pagamento dos juros da dívida.

• O Risco Brasil nunca esteve em patamares tão baixos.

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Financiamento dos déficits de Conta Corrente

As contas de transações correntes do Balanço de Pagamentos passam a ser negativas uma vez que a conta de serviços e renda é historicamente deficitária no Brasil.

Esses déficits são financiados pelo fluxo positivo de divisas decorrentes da conta de capital e financeira, e cobertos por acúmulos de reservas do período antecedente.

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Gráfico de comportamento das Transaçoes Correntes

Page 21: Grupo 2 apresentacão junta

O que acontece se as contas de capitais cairem e não financiarem mais os déficits em conta corrente?

A Balança de Pagamentos passará a ser

negativa

Se não houver intervenção direta da autoridade monetária e não provocando alterações no estoque de reservas internacionais: A tendência à elevação da taxa de câmbio materializa-

se e a moeda é depreciada,

Page 22: Grupo 2 apresentacão junta

O que acontece se as contas de capitais cairem e não financiarem mais os déficits em conta corrente?

O ajuste, neste caso, é feito pelo próprio

mercado: a moeda nacional desvalorizada faz as exportações mais competitivas internacionalmente, ao mesmo tempo em que torna as importações menos acessíveis.

Page 23: Grupo 2 apresentacão junta

O que acontece se as contas de capitais cairem e não financiarem mais os déficits em conta corrente?

Com intervenção governamental- O governo

possui algumas opções, em geral, ele utiliza-se de uma combinação dessas para financiar o déficit: Recorrer as Reservas Nacionais Recorrer a empréstimos estrangeiros

Page 24: Grupo 2 apresentacão junta

A Taxa de Juros

A taxa de juros do Brasil, chamada taxa

SELIC, é o principal instrumento econômico para o controle da economia.

Esse instrumento é muito utilizado para contenção da inflação, principalmente na atualidade, já que, a economia brasileira está bastante aquecida.

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Gráfico do comportamento da Taxa Selic nos últimos anos

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Consequência do aumento da SELIC na Balança de Pagamentos

O aumento da Taxa de juros tem 2

consequências que vão em direções contrárias na Balança de Pagamentos:

Aumenta os déficits em conta corrente.

Aumenta o superávit na conta financeira.

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Consequência do aumento da SELIC na Balança de Pagamentos

O aumento da Taxa Selic afeta diretamente a concessão de créditos no Brasil. O consumo é reduzido, a conta de serviços fica mais deficitária, o que afeta negativamente a conta de Transações Correntes.

Já em termos da conta financeira, um aumento da Selic, atrai investimentos para o país, o que contribui para o superávit nesta conta.

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EM SUMA: Consequência do aumento da taxa de juros na Balanca de Pagamentos

Obstfeld e Rogoff (2000) sinalizam para uma evidência empírica acerca da relação positiva entre taxas de juros e déficit em conta corrente.

De acordo com esses autores, o aumento de 1% no déficit em conta corrente (como proporção do PIB) está associado a um aumento na taxa de juros real de 20 a 30 pontos.

Os autores argumentam ainda que este efeito pode ser explicado pela introdução de custos no comércio internacional (transporte, tarifas, barreiras comerciais e outros custos).

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EM SUMA: Consequência do aumento da SELIC no PIB Brasileiro

Cumpre ressaltar que a evidência empírica

da relação positiva entre taxa de juros real e déficit em conta corrente parece estar de acordo com a experiência brasileira.

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Impacto do Aumento do PIB na Balança de Pagamentos

Um crescimento do Produto Interno Bruto do país representa, em geral, um aumento da capacidade produtiva de um país e o crescimento econômico para o mesmo.

O crescimento do PIB representa uma trava para uma Balança de Pagamentos superavitária.

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Impacto do Aumento do PIB na Balança de Pagamentos

As importacões são uma função direta do PIB:aumento do PIB --> aumento de importações

--> valorização moeda estrangeira --> desvalorização moeda nacional

O aumento das importações faz com que a Balança de de Transações correntes fique mais deficitárias e que, portanto, ocorra um déficit na PIB na Balança de Pagamentos.