grupo de foco

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Page 1: GRUPO DE FOCO
Page 2: GRUPO DE FOCO
Page 3: GRUPO DE FOCO

Em seguida, estruturou-se um roteiro que

deveria servir como base para que o moderador

guiasse as discussões no momento da pesquisa.

A partir das anotações feitas pelos assistentes e

das gravações em vídeo compilou-se uma série

de descobertas sobre as necessidades e

impressões dos usuários que podem guiar as

próximas decisões projetuais.

Este relatório foi elaborado como requisito

parcial à conclusão da disciplina Grupo de Foco

da pós-graduação Ergodesign de Interfaces:

Usabilidade e Arquitetura de Informação da PUC-

RJ.

A proposta da atividade foi realizar um grupo de

foco em sala de aula a partir do tema de trabalho

de conclusão de curso de algum dos integrantes

do grupo formado. A partir de um debate entre

os integrantes, chegou-se a um consenso sobre o

tema da pesquisa.

A etapa seguinte foi definir o objetivo da

pesquisa, o perfil de público que deveria ser

recrutado para a execução da técnica e a

definição dos papéis de moderador e assistentes.

Page 4: GRUPO DE FOCO
Page 5: GRUPO DE FOCO

Tela inicial PowerPoint 2016

Page 6: GRUPO DE FOCO

O produto escolhido como tema para o grupo

de foco foi o PowerPoint. Um programa muito

utilizado para criação, edição e exibição de

apresentações digitais personalizadas. Pode ser

usado tanto em sistema operacional Windows,

MAC quanto o Linux.

Nas apresentações é possível usar imagens,

sons, textos e vídeos. Também possui modelos

de apresentação pré-definidos, galeria de

objetos gráficos e uma grande variedade de

efeitos de animação e composição de slides,

tornando o conteúdo mas atrativo gráfica e

visualmente. Muito utilizado em ambientes

acadêmicos e profissionais, é um recurso para

seminários, palestras e apresentações de temas

de modo mais visual.

O sistema possui recursos para auxiliar o

usuário tais como templates de slides e

modelos de imagens (gráficos, processos, etc.).

Apesar destes recursos, o sistema não

apresenta nenhum auxílio em relação à

concepção do conteúdo, ou seja, à estruturação

do roteiro e da argumentação da apresentação.

Este trabalho investigará se esta é, de fato, uma

questão para os usuários ou se existem outros

“pain points” mais críticos.

Page 7: GRUPO DE FOCO
Page 8: GRUPO DE FOCO

Criação de apresentações em Power Point.

Investigar o nível de satisfação dos usuários com relação aos

recursos existentes no PowerPoint.

Pessoas que utilizam o PowerPoint com alguma frequência como

ferramenta de criação de apresentações para fins profissionais ou

acadêmicos.

Page 9: GRUPO DE FOCO
Page 10: GRUPO DE FOCO

A técnica do grupo de foco tem como objetivo

ajudar os times de desenvolvimento a

compreender alguns desejos e necessidades dos

usuários de um sistema.

Diferente da Avaliação Cooperativa, esta não é

uma técnica específica para descoberta de

questões relativas à usabilidade do sistema, já

que os usuários não navegam no sistema no

momento da pesquisa.

No entanto, o grupo de foco pode ser aplicado

logo após uma avaliação cooperativa, para uma

discussão mais ampla sobre o sistema utilizado

ou como técnica avulsa, no início de um novo

projeto, para colher opiniões sobre o produto

em questão e/ou seus concorrentes.

O método consiste em promover uma ou mais

sessões de discussões com alguns usuários

convidados, em grupos que podem ter de 4 a 6

participantes.

A conversa entre os participantes deve fluir

naturalmente, sem rigidez, mas a equipe que

aplicará a técnica com os participantes deve

preparar previamente um roteiro com todas as

questões que precisam ser abordadas.

Page 11: GRUPO DE FOCO

Na formulação do roteiro é importante pensar

em perguntas abertas para abrir as discussões e

aquecer os participantes. Em seguida, algumas

questões de transição devem direcionar a

conversa para os tópicos principais,

estabelecendo uma ligação lógica entre a

abertura e as questões de encerramento.

No momento de aplicação da técnica são

indispensáveis os seguintes perfis:

- 1 moderador, responsável por administrar o

diáogo e manter todos os participantes

envolvidos e focados nas questões pertinentes.

- 1 assistente, que não participa da discussão,

mas é responsável por organizar o ambiente e

os equipamentos necessários. O assistente

também pode ser responsável por fazer as

anotações das disussões, apesar de poder haver

alguns observadores externos que também

cumprem este papel.

No caso deste trabalho, além do moderador, 3

integrantes exerceram papéis de assistentes,

cada um com uma função específica: 2

anotadores e 1 responsável por controlar o

tempo da pesquisa e a câmera.

Page 12: GRUPO DE FOCO

Como avaliar de o grupo de foco é a técnica

adequada para o projeto?

Entre as principais vantagens do método estão:

1) custo (baixo se comparado a outras técnicas

de pesquisa centrada no usuário); 2) agilidade

(como são realizados poucos grupos, é possivel

obter insights em um tempo relativamente

curto); 3) profundidade (é possível abordar

questões complexas de forma bastante

qualitativa, permitindo, inclusive, avaliar

questões como a satisfação dos usuários).

Antes de optar pelo de grupo de foco,

entretanto, cabe avaliar também algumas

ressalvas em relação à aplicação deste método:

- O grupo de foco não fornecerá dados

quantitativos.

- Os insights obtidos não poderão ser

generalizados pois refletem opiniões dos

participantes ali presentes e nao são realizados

muitos grupos a fim de de checar redundância

dessas questões.

- Seu resultado fica muito dependente de

alguns fatores difíceis de serem geridos: um

bom moderador, recrutamento correto.

Page 13: GRUPO DE FOCO

Introdução (3 minutos)

1. Apresentação pessoal

2. Apresentação breve da técnica e dos objetivos

(Estamos aqui nessa tarde fria para fazer um grupo de

foco.

O grupo de foco é uma técnica utilizada a título de pesquisa que tem como objetivo entender melhor a percepção de pessoas sobre um determinado tema, que nesse caso é a criação de apresentações.A participação de todos é muito importante. Não há nada certo ou errado e nenhum comentário ou dúvida será julgado, muito pelo contrário, é deles que nós precisamos! Fiquem a vontade para compartilhar e comer o lanchinho…)

Aquecimento (15 minutos)

3. Em que situações vocês costumam fazer apresentações digitais? Com que frequência?

Page 14: GRUPO DE FOCO

Contexto (40 minutos)

4. Quais programas vocês costumam utilizar para montar as apresentações digitais?

5. Na sua experiência, lembra de alguma

situação em que o programa não te atendeu?

6. Vocês usam modelos prontos? Quais as

vantagens de utilizar esses modelos? E as desvantagens? Algo que poderia ser diferente?

7. Como vocês estruturam as apresentações?Vocês montam um roteiro?Como vocês organizam o conteúdo dos slides?Vocês adaptam suas apresentações de acordo com quem assistirá? Como?

8. Com relação a criação do conteúdo/texto? Vocês tem dificuldade ou facilidade?

9. O que vocês achariam de ter um auxílio sobre como estruturar cada etapa da apresentação? Por exemplo, o que incluir na introdução, argumentação, etc...

Agradecimentos (2 minutos)

(Muito obrigada pela participação de vocês na nossa pesquisa. Se houver uma nova etapa, vocês gostariam de participar novamente?)

Page 15: GRUPO DE FOCO
Page 16: GRUPO DE FOCO

A amostra dos grupos de foco usualmente são

compostas por usuários que representem o

público-alvo, podendo ser selecionado um

grupo homogêneo ou heterogêneo.

A maioria dos grupos tende a ser homogêneo

para garantir níveis sociais, econômicos e

culturais semelhantes para que nenhum

participante sinta-se inibido.

Entretanto, por vezes pode-se ter como

objetivo gerar polêmicas afim de aprofundar

discussões sobre um determinado tema. Nesses

casos recomenda-se a utilização de um grupo

heterogêneo.

É importante gerar um questionário de

recrutamento para garantir a seleção dos

usuários dentro do perfil necessário.

No caso específico deste trabalho, como a

proposta foi a de realização em sala de aula

com os próprios alunos da pós-graduação, esta

etapa foi desconsiderada. No próximo slide

consta o perfil dos participantes deste grupo.

Page 17: GRUPO DE FOCO

3 homens

4 mulheres

5 de 21 a 30 anos

2 de 31 a 40 anos

6 designers

1 publicitário

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Page 19: GRUPO DE FOCO
Page 20: GRUPO DE FOCO

- Todos os usuários reportaram realizar

apresentações tanto em sua vida profissional

quanto para fins acadêmicos. Além disso, fazem

apresentações para si mesmos e para terceiros.

- A “falta de tempo” para elaboração de

apresentações foi uma questão unânime. A

frequência variou de 1 a 4 vezes por semana,

indicando intensidade na realização da atividade.

- Os usuários concordaram que enxergam a

realização de apresentações como uma obrigação

“chata”, mas de grande exposição. Falas de

admiração e respeito por bons apresentadores

acompanharam todas as perguntas.

“Estou me esforçando aqui para lembrar, mas realmente eu só fiz

apresentações obrigada. Sempre a contragosto. É um pouco a parte chata

que precisa ser feita.”

“Fazer apresentações é algo que te abre uma porta”

“Tem gente que tem o dom”

- Um ponto importante levantado por alguns

participantes é que existem dois tipos de

apresentação: aquela que de fato será

apresentada e aquela que será enviada como um

material explicativo ou relatório. Essas funções

exigem tipos diferentes de apresentação.

Page 21: GRUPO DE FOCO

- Os usuários concordam que na maioria das

corporações o Power Point é a ferramenta mais

comum, sendo utilizado pela maioria para fins

profissionais. O key note foi apontado por uma

usuária de Mac. Para fins acadêmicos o Google

drive foi o mais mencionado por suas features

de colaboração e compartilhamento. O Prezi foi

apontado por uma usuária que disse não

utilizar mais e que a ferramenta caiu em

desuso.

- Devido ao grande número de designers, este

tópico acaba enviesado, uma vez que grande

parte das ferramentas mencionadas não são de

conhecimento geral. Foi apontado mais de uma

vez a diferença entre a apresentações “de

outras áreas da empresa” e “dos designers”.

“Como no Power Point não dá para fazer porra nenhuma, eu faço tudo no

Photoshop e exporto para o Power Point. Fica bizarro de pesado, mas

enfim… e é extremamente trabalhoso.”

“O pedido vem assim: “Faz aí ficar bonito, mas tem que ser editável para o CEO poder mudar o que ele quiser…”...

aí fica difícil.”

- Os usuários reportaram utilizar diversos

programas para realizar suas apresentações,

especialmente quando há uma preocupação

estética: Photoshop, Illustrator, In design,

Sketch.

Page 22: GRUPO DE FOCO

- Os usuários apontaram dificuldades em

executar trabalhos gráficos de qualidade no

Power Point, embora um integrante do grupo

tenha mencionado que há alguns profissionais

que vivem de apresentação e fazem tudo no

Power Point, gerando apresentações muito

bonitas. “Mas são pessoas que vivem disso. Os

mestres do Power Point”.

- A gestão de outros arquivos de mídia tais

como vídeos, audios, etc. foram apontados

como uma dificuldade em qualquer sistema

utilizado. “Nunca funciona”.

- Outra dificuldade foi o uso de fontes que não

são default de sistema.

“O Power Point é só um cara que tem uma folha em branco e os clientes

pedem coisas extremamete visuais. Como fazer isso no Power Point?”

“A forma como lidam com conteúdo multimídia ainda é muito estranha.

Não tenho confiança.”

- Foram feitas sugestões de integração entre

programas gráficos avançados e o Power Point

a fim de minimizar o esforço dessa dicotomia

entre o trabalho do designer e a necessidade de

edição por parte do apresentador.

Page 23: GRUPO DE FOCO

- Os usuários reconheceram três tipos de uso

de “modelos prontos”: 1) o uso de templates

fornecidos pelo sistema, 2) o uso de templates

oferecidos pela empresa e 3) o uso de materiais

que já foram apresentados anteriormente.

- Em todos os casos, o ponto positivo

“economia de tempo” é o principal fator para

escolha do uso de modelos pontos. Além disso,

foi apontado a padronização no caso de

apresentações corporativas e relatórios e a

possibilidade de “inspirar-se” vendo

apresentações anteriores.

- A principal desvantagem é a perda de

flexibilidade.

“Como designer prezo muito pela estética. Só uso templates quando estou

com muita pressa.”

“Quando faço uma apresentação preciso dar uma estudada. Quando às

vezes tem um template pronto mais estruturado, ajuda a te guiar… dá mais

ideias”

“Depende da finalidade. Posso me preocupar mais com a estética ou com o

conteúdo. [...] Conteúdo o template serve.”

- Há uma aceitação maior no uso de templates

nas apresentações quando o usuário não é um

designer.

Page 24: GRUPO DE FOCO

- Os usuários apontaram que quando fazem

apresentações para si mesmos criam um

roteiro (mental ou de fato), mas que por vezes

recebem demanda externas (criar apresentação

para terceiros) e nesses casos a estrutura já

vem pronta.

- Os métodos para criação de roteiros variam:

listas e storyboards em papel, slides de

sumário ou até mesmo já ir abrindo vários

slides com os títulos de cada tópico.

- Alguns usuários apontaram que a forma

como estruturam o roteiro depende do

tamanho da apresentação: se for até 15 slides,

estruturam no próprio software de

apresentação.

“Quando eu vou apresentar eu monto minha própria estrutura, qaundo é para

outra pessoa normalmente recebo as instruções.”

“Papel. Aí é papel e lápis.”

“Normalmete sempre crio um índice. Lá eu coloco os tópicos e vou me

guiando por ali. Como se fosse uma agenda, um “do que vamos falar hoje”:

o qué, como foi feito, quais foram os resultados…”

- De um modo geral a forma de fazer roteiros

se mostrou bastante particular e individual.

Page 25: GRUPO DE FOCO

- Os usuários relatam adaptar o conteúdo e a

forma não apenas de acordo com o espectador,

mas também com o local no qual a

apresentação será realizada.

- Em relação ao conteúdo, alguns usuários

disseram manter o texto no slide para se ajudar

a lembrar no momento da apresentação mais

do que para que de fato o espectador leia.

- A questão do texto é um dilema grande que

faz parte da divsão de apresentações “para

serem apresentadas” x “para serem enviadas”,

uma vez que frequentemente materiais podem

ter que atender às duas demandas.

“Se o espectador importa? 100% da apresentação é o espectador.”

“Eu fico muito insegura de esquecer o que vou falar.”

“Se o apresentador é bom, eu não leio, porque fico focada.”

“Redator está aí para isso. Até a parte técnica eu descrevo para o redator que

escreve de uma forma vendedora”

“Queria que tivesse um botão mágico para transformar todo o conteúdo que

montei em uma apresentação.”

Page 26: GRUPO DE FOCO

- Os usuários não conseguiram entender

adequadamente o que seria esse auxiliar.

Interpretaram hora como algo que traria dicas

clichê hora como algo que faria um cruzamento

através de leitura semântica do conteúdo

trazendo mais sugestões de links.

- É possível que uma introdução sobre modelos

e técnicas de argumentação, e/ou trazer telas

pensadas para o auxiliar pensado facilitasse a

compreensão e permitisse comentários mais

assertivos acerca da ideia.

- Apesar disso, os usuários relataram passar

sim por momento de “branco” nos quais não

sabiam como prosseguir com o conteúdo de

suas apresentações.

“Se eu tiver que ler para poder escrever, eu não vou ler.”

“Eu acho que ía causar muita antipatia. Dependendo da forma (...) se fosse para

dar dicas de como fazer “show business” eu não ía gostar.”

“Como poderia ter um assistente de estrutura ou conteúdo? Quando penso

em retrospectiva não há nada que tenha em comum em todas as minhas

apresentações”

- Foi percebido um certo receio de que esse

auxiliar acarretasse mais trabalho ou afetasse a

auto-confiança do usuário.

Page 27: GRUPO DE FOCO

- Foram sugeridas algumas formas que o

programa poderia ajudar no layout, dando alertas

para muito texto, fontes excessivamente

pequenas, imagens pixeladas, etc.

- A questão da busca semântica foi mal

interpretada, soando infantil para alguns

usuários.

- Nenhum usuário gostou da ideia de ter um

assistente invasivo, ou seja, que opinasse sobre o

trabalho sem que o usuário o ativasse.

- Foi sugerido ainda que o programa ofertasse

um banco de dados de apresentações com filtro

por tema, para que o usuário pudesse se inspirar.

“Fico pensando que essa abordagem é muito infantil...”

“Teria que ser assim: “eu quero que você me lembre ou eu quero que você

suma””.

“Qual é o limite entre ele te ajudar a fazer a apresentação e ele fazer a

apresentação por você?”

- Os usuários mostraram desconforto com esse

auxílio no sentido de perder autoria em relação

à apresentação.

- Foram feitas associações irônicas com o

antigo auxiliar do Word (“um clips

inconveniente”).

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Page 29: GRUPO DE FOCO

O assistente deve funcionar de forma interativa

e dinâmica, sem parecer inconveniente. Ele

também deve poder ser acessado apenas

quando necessário. Tornando mais agraável a

experiência de produtividade de apresentações.

Assim destacam-se os seguintes pontos:

- O assistente pode ter funcionalidades que

ajudem a preparar o design da apresentação.

Levando em consideração o número de pessoas

que deve assistir a apresentação e o tamanho

do ambiente, pode sugerir o tamanho de fonte

adequado, por exemplo, assim como sugerir as

melhores recomendações de cores para que o

documento fique mais legível.

- Com relação ao look and feel do assistente, ele

deve possuir uma interface moderna e não deve

parecer infantil, já que este não seria o público

primário de um produto com esta funcionalidade.

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Page 31: GRUPO DE FOCO

Com a realização desta trabalho verificou-se na

prática a utilidade do uso da técnica de grupo

de foco. A partir do tema escolhido para a

conversa “Criação de apresentações em Power

Point” pode-se perceber a variedade de

opiniões acerca do produto assim como o

levantamento de necessidades que o software

ainda não atende em relação ao público do

grupo (formado basicamente por designers).

A discussão foi proveitosa e ouvir a experiência

dos usuários com o produto (ou o porquê da

não utilização) pôde de fato trazer insights que

seriam utéis na melhoria do programa

(Powerpoint).

Foram recolhidas informações obtidas através

da maneira como os participantes sentiam-se e

o que pensavam sobre o software.

Portanto, executar a técnica como ferramenta

de pesquisa para conhecer o que de fato é

satisfatório ou não em um produto pode fazer a

diferença para a captação de ideias novas e

auxiliar nas tomadas de decisões na melhoria

ou desenvolvimento de um produto.

Page 32: GRUPO DE FOCO

Além disso, com relação à condução da

pesquisa, concluímos que os participantes não

compreenderam a funcionalidade imaginada

porque faltaram elementos para ilustrá-la.

Neste sentido, poderia ter sido apresentado um

protótipo ou algumas telas para contextualizar

melhor os participantes.

Outro fator que pode ter enviesado os

resultados da pesquisa foi a homogeneidade

profissional do grupo de participantes. Um

grupo formado quase exclusivamente por

designers pode possuir algumas caracteristicas

específicas, como o fato de não valorizarem

templates prontos e preferirem montar os seus

modelos, que atendam melhor às suas

necessidades.

Apesar destes fatos, concluiu-se que um

assistente de concepção de conteúdo e roteiro

pode sim atender a alguns públicos

interessados se for desenhado de forma

adequada, sem parecer infantil e sem parecer

uma bloqueio à criatividade.

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