guadalajara reza y se divierte - académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29522/1/... ·...
TRANSCRIPT
G U A D A L A J A R A REZA Y SE DIVIERTE
R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística
P A L A B R A S I N I C I A L E S
E L A S U N T O D E L A S B R E V E S P Á G I N A S que siguen es e l estudio
de costumbres tapatías, en p r i v a n z a hace c ien años. N o me
pongo a narrarlas . M e parece m u c h o más o p o r t u n o dejar que
quienes v i v i e r o n esos espectáculos nos vayan re f i r iendo cómo
rendían homenaje a sus c a u d i l l o s tr iunfantes, cómo rememo
r a b a n a los héroes patrios y agradaban a l C i e l o , con pintores
cas ceremonias. Testigos locales y extranjeros p o r m e n o r i z a n
también diversiones de los guadalajareños. T o d o l o descrito
t iene u n a n o t a común: desarrollarse a l aire l ibre . E n todo
t iempo, e l del ic ioso c l i m a de G u a d a l a j a r a permite a sus h a b i
tantes permanecer a l a intemper ie . E n esa c i u d a d e l i n v i e r n o
casi no se advierte y las l l u v i a s o c u p a n sólo a lgún rato de los
días d e l verano.
S i n juzgarlas, únicamente se expone cierto t ipo de manifes
taciones colectivas de regocijo, de aprecio a u n personaje, y a
e n v i d a o después de su óbito; y de adoración a l C r e a d o r .
M u c h a s de estas exter ior idades d e l p u e b l o se repetían y rep i
ten en fechas determinadas; p o r e l lo , en lugar de seguir u n
método r igurosamente cronológico, las he dispuesto situándo
las p o r e l o r d e n de los meses.
L a s actividades destructoras son las más atrayentes p a r a
los historiógrafos. L a afición se acrece en México como con
secuencia de que nuestro país h a i d o modelándose en f o r m a
extremadamente cruenta .
Puede ser úti l , p a r a e l c o m p l e t o c o n o c i m i e n t o de l pasado,
agregar a tantas y tan acuciosas monografías sobre temas béli
cos algún trabajo referente a hechos pacíficos, a u n cuando el
8 1
R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
m a t e r i a l p a r a c o m p o n e r l o escasee. Y a que, en ú l t imo análisis,
es más interesante saber cómo vivían nuestros ancestros que
conocer las causas y l a relación de su a n i q u i l a m i e n t o .
L a desaparición de las personas hace c a m b i a r l a geografía
política. Pero este fenómeno histórico, si es e l f u n d a m e n t a l
p a r a conocer el c a m i n o que siguió u n conglomerado para lle
gar a su situación presente, n o nos puede traer e l caudal
de conocimientos que nos p e r m i t a dar con e l or igen de las
costumbres que a l a fecha i m p e r a n . Después de leer las notas
posteriores, y tras de comparar u n m a p a de entonces con el
reciente, nótase que G u a d a l a j a r a en extensión y habitantes
h a v a r i a d o muchísimo, pero en su c o m p o r t a m i e n t o colectivo
n o h a roto su viejo molde .
E x p o s i t i v a m e n t e , con categoría ele análisis, puede asegu
rarse que las conmociones sociales de l a R e f o r m a y l a Revo
lución h a n pasado p o r l a urbe sólo a l terando su esqueleto
económico. L o social cambió e l n o m b r e de sus dirigentes. N o
más. L a s ceremonias religiosas permanecen s i n alteración;
a ú n recorren las calles nutridísimas filas tras las imágenes.
L igeros matices p r o d u c t o de l a técnica, a l añadirle hoy a las
exter ior idades en e l arroyo, apenas si señalan lo de ayer y lo
ele esta época. E m p e r o , e l aspecto pretérito y presente de los
espectáculos en l a calle f inca e l c o n v e n c i m i e n t o de que l a
tradición en G u a d a l a j a r a sigue siendo elemento de decisiva
i m p o r t a n c i a .
I
" L E V A N T A D A " D E L N I Ñ O D I O S
" N o s ha l lamos en el Estado de J a l i s c o . . . e l 5 de enero
entramos en l a c i u d a d . . . Sólo dos días estuve en G u a d a l a j a r a
(5 y 6 de enero de 1846). A l l í f u i testigo de u n a ceremonia. . .
V o y a ensayar descr ib ir la .
E l a t r io s i tuado ante l a iglesia estaba cubierto c o n prepa
rativos p a r a los fuegos artif iciales y decorado con flores silves
tres de hermosa elección y con grandes ramas de palmeras.
T o d a s las casas estaban adornadas c o n g u i r n a l d a s de flores y
cortinas. . .
G H A D A L A JAR A PvEZA Y SE D I V I E R T E 8 3
Grandes camarazos y sonidos musicales que a n u n c i a b a n
l a p a r t i d a de l a procesión, h i c i e r o n que yo me dirigiese h a c i a
l a p r i n c i p a l iglesia, l a C a t e d r a l . . . L a procesión se componía
de muchos mi l lares de indios , perfectamente b i e n vestidos y
c o n l a apar ienc ia más conveniente. C o m e n z a b a p o r cuatro
trompeteros vestidos de negro seguidos de c incuenta hombres,
después de los cuales aparecía e l santo patrón de l a p a r r o q u i a ,
cargado p o r ocho muchachas que l l e v a b a n coronas de flores.
E n seguida venían cuatrocientas mujeres con trajes ord inar ios ,
m a n e a de a lgodón blanco b o r d a d a u n i f o r m e m e n t e en l a n a
verde y con sus cabelleras negras en formas de largas trenzas
q u e en muchas de ellas l l egaban hasta sus pies. M a r c h a b a n
e n hileras de cuatro en fondo con paso m e d i o y solemne, y
c a d a u n a de ellas l levaba u n c i r i o encendido en l a m a n o .
Después de ellas venía u n a b a n d a n u m e r o s a de músicos con
instrumentos de v iento; luego algunos hombres seguían en
b u e n o r d e n precediendo a l a estatua de l a Santa V i r g e n car
g a d a p o r doce mujeres, vestidas de b lanco , y luego los sacerdo
tes. E l cortejo se cerraba con más bandas de músicos. A cada
l a d o de l a procesión y a distancias regulares, m a r c h a b a n gru
pos de niños c o n ramos de flores. C u a n d o h u b i e r o n dado
v u e l t a a l a c i u d a d , v o l v i e r o n a entrar en l a iglesia y se a n u n
c i ó e l f i n de l a ceremonia c o n campanazos y grandes repiques
d e campanas.
Subí c o n m i s amigos a l o alto de l a torre que sirve de
c a m p a n a r i o p a r a gozar d e l p a n o r a m a . . . C u a n d o bajamos, l a
c i u d a d nos pareció m u y o t r a de como estaba en l a mañana:
c a d a casa ofrecía u n a escena de alegría y de festín, y hasta en
las calles había grupos de i n d i o s r e p a r t i e n d o entre sus fami
l iares las provis iones l levadas p a r a l a c o m i d a ; todo respiraba
inocente alegría y ya los franceses se mezc laban a l a fiesta
i n v i t a d o s a l efecto. F u e preciso, c o n v o l u n t a d o s in el la , comer
c o n los habitantes y b a i l a r , después de l a c o m i d a , boleros y
fandangos. . . " (A. Berther , Qiiatre ans au Méxique. Souvenirs
de campagne i? impressions de voyage, París, V v e . H . Caster-
m a n , E d i t . 1 8 8 5 . 160 pp. , 1 lám. 4 a , p p . 7 3 - 7 6 . N o t a de
J u a n B . Iguíniz , de cuyo l i b r o , Guadalajara a través de los
tiempos", tomo I, pp. 269 a 274, está t o m a d a l a cita. D i c h o
»4 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
úl t imo l i b r o fue impreso en G u a d a l a j a r a , en 1950, haciendo
l a edición el B a n c o R e f a c c i o n a r i o de Jalisco.)
I I
R E C E P C I Ó N A L G E N E R A L D O U A Y
E l 26 de febrero se h izo festejada recepción a l G e n e r a l
D o u a y (Carlos A b e l D o u a y , nació en 1809; se distinguió bri
llantemente en Crimea y en Solferino y fue muerto al frente
de sus tropas, en la batalla de Wissembourg, en i8yo), q u i e n
entró p o r ' l a calle ancha de San J u a n de D i o s " . (Esta calle es
actualmente la avenida Alvaro O bregón; conforme se colige
de la siguiente cita: "El santuario de la Purísima Concep
ción. .. se eligió para levantarlo un sitio en la pared oriental
de la ciudad, del otro lado del río del paseo... La nueva
iglesia dará el frente a la mejor calle de aquella parte de la
ciudad, que es la que va de la iglesia de San Juan de Dios a
la garita de San Andrés: esta calle es ancha y recta... añadién
dose a esto que se hallará en la calle por donde entran a
comerciar a Guadalajara, multitud de indígenas, de los pue
blos inmediatos, situados al oriente de la ciudad", de l perió
d i c o La Religión y la Sociedad, 1863, tomo II, p. 244). U n
fol leto c o n m e m o r a t i v o describe e l agasajo:
" C u a n d o l a noche comienza a estender sus sombras sobre
l a poblac ión, de súbito aparece ésta i l u m i n a d a p o r mi l lares
de luces. N u e s t r a pequeña, pero elegante y pintoresca p la
za de armas, es ahora e l p u n t o de atracción de los habitantes
de l a c a p i t a l ; a él se d i r i g e n en grandes oleadas, y en él per
m a n e c e n hasta l a m e d i a noche en n o i n t e r r u m p i d o m o v i
m i e n t o , p o r q u e n o es posible l a q u i e t u d y e l sueño a q u i e n
tiene e l corazón h e n c h i d o de placer.
U n a b o n i t a balaustrada c ierra este rec into de acceso a u n
escogido concurso. Sosteniendo l a ba laustrada y a corta dis
tanc ia u n a de otra, se elevan c o l u m n a s de verde y fresco
fol laje a u n a a l t u r a de siete varas, rematando en vistosos
gallardetes, que r e p r o d u c e n los colores nacionales, que desde
e l a l b a , hasta este m o m e n t o n o h a n dejado de presentar a
nuestra vista, a donde q u i e r a q u e l a d ir i jamos. Lazos de l
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 8 5
m i s m o fol laje pasan en graciosas curvas de u n a a otra c o l u m
n a , comunicándolas todas entre sí. Pendientes de esos lazos,
l o m i s m o q u e en l a s i lueta de las portadas, se m i r a n más de
m i l luces e n vasos de cr istal de diferentes colores. L a fuente
q u e está en m e d i o de l a plaza, c i r c u i d a también de columnas
y lazos de fol laje, l l a m a l a atención p o r l a gracia y gusto con
q u e h a s ido i l u m i n a d a .
U n a l ínea de fuego pone en relieve, sobre l a obscura bóve
d a de l c ie lo , las alturas de los edif icios, que l i m i t a n l a p laza
e n u n c u a d r a d o perfecto.
T a n t a l u z permite ver l a sonrisa y los negros radiantes
ojos de las bellas hijas de G u a d a l a j a r a , que, vestidas con ricos
trajes, v i e n e n a p a r t i c i p a r d e l regocijo públ ico , y a dar a l a
fiesta, mezclándose con e l p u e b l o , u n carácter verdaderamente
n a c i o n a l .
A v i s a d o e l Sr. G e n e r a l D o u a y desde en l a mañana, p o r u n o
de los i n d i v i d u o s d e l A y u n t a m i e n t o , de l a i luminación que
e n su obsequio se tenía dispuesta, ofreció pasar a las ocho de
l a noche a l a sala de sesiones de d i c h o C u e r p o , p a r a de all í
u n i d o con los mismos regidores, i r a h o n r a r c o n su presencia
y d a r lustre a l a s o l e m n i d a d . E n u n o de los puntos de mejor
v i s t a de l a p laza de armas se habían colocado u n sofá y algu
nas sillas de caoba, y a l a espalda, y p o r e n c i m a de estos
asientos, se cruzaban flotantes los pabel lones francés y m e x i
c a n o ; en l a zona b l a n c a d e l p r i m e r o , se leía e n letras grandes
" V i v a M é x i c o , , y en l a m i s m a zona d e l segundo " V i v a F r a n
c i a " . . .
Éste era e l puesto preparado p a r a e l G e n e r a l D o u a y , y en
é l tuv imos l a grande satisfacción de ver lo h o n r a n d o l a c i u d a d ,
e n m e d i o de sus representantes: al l í estaba s iendo el b lanco
d e todas las miradas y e l objeto de todas las atenciones, así
c o m o también de las más justas simpatías; al l í hemos con
t e m p l a d o detenidamente a l amigo generoso, a l protector de
nuestros derechos, a l guerrero cr is t iano que l l e n o de fe y ab
negación, c o n l a cruz a l pecho y l a n z a en ristre, viene de
lejanas tierras a l socorro de l a i n o c e n c i a o p r i m i d a . " (José
C o r n e j o F r a n c o , La Calle de S. Francisco, G u a d a l a j a r a , J a l . , J945> PP- a
86 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
I I I
L O S D Í A S S A N T O S
" G u a d a l a j a r a . . . está l l e n a de remembranzas y de aconte
c imientos gratos, que const i tuyen su f o l k l o r e . . . y no es raro
encontrar personas. . . que s in haber l legado a la a n c i a n i d a d
decrépita rememoren l a procesión d e l 'Encuentro ' , por ejem
p l o , l a policromía de los m o n u m e n t o s , l a p i e d a d de los vier
nes santos y e l b u l l i c i o rebosante d e l sábado de g lor ia .
E l jueves santo era e l dest inado a los estrenos, y l a gente
h u m i l d e abría e l baúl o l v i d a d o d u r a n t e e l año para tomar l a
r o p a olorosa a cedro. L o s m o n u m e n t o s eran mejores que los
de l a ac tua l idad, tanto p o r l a profusión de cera escamada,
como p o r e l arte rel igioso con que se componían. E l lírico, o
sea l a música que tocaba d u r a n t e el día (En la iglesia del
Carmen, el jueves santo. .. al arrullo del Miserere, puesto a
grande orquesta y pianoforte, del Stabat Mater de Rossini y
tales otras piezas, veníanse las hermosuras del gran mundo,
a formar estrado en elegantes canapés de madera fina con
cojines de damasco amarillo, frente a sus acicalados prome
tidos. Y he aquí que produzco un testigo abonado: ¡Qué
concurso—el Jueves Santo—Lujoso y gentil lo invade,—y
ocupa el inmenso espacio—de la dilatada nave!—¡Qué salmo-
días se escuchan!—Llorosa flauta allí tañen—en la elutada
capilla—cubierta de paños grandes.—. . .—Es la iglesia que
está en moda,—la iglesia de los amantes,—Parthenon de los
artistas—y templo de las beldades", fray L u i s R . de l Palacio^
Recopilación de noticias sobre N. Sa. de Zapopan, Tomo I,
Guadalajara, 1942, pp. 253-254), e l gorjeo de las aves canoras,
e l trébol y el l a u r e l regado sobre e l p a v i m e n t o de los tem
plos. . .
L o s puestos, que se l e v a n t a n frente a l costado norte de l a
p laza de armas y donde se bebía e l agua de chía gorda y de
legít ima jamaica , y donde los peladitos vestían 'el traje de l u
ces', a l torear "Los toritos eran. . . grandes vasos de agua fres
ca, con un chorro de mistela o legítimo vino dx Tequila/*
GüADALAJARA R E Z A Y SE D I V I E R T E 87
(José T . L a r i s , De las cosas neogallegas.. . Leyendas y tra
diciones de Jalisco, G u a d a l a j a r a , J a l . , 1947, p. 1 4 1 . )
E l viernes santo fuera de los actos en los templos, se cele
b r a b a e l sermón d e l " E n c u e n t r o " , que consistía en que en
l a esquina de l p o r t a l Q u e m a d o , frente a los otros portales,
se encontraban las imágenes de Jesús y de l a V i r g e n de l a
Soledad, que l levaba sus mejores joyas, y salía de l templo de
su n o m b r e , acompañada de sus cofrades, e n l a conf luenc ia
s u p r a d i c h a . U n o de los mejores oradores sagrados decía u n
sermón alusivo, que siempre hacía época en l a h i s t o r i a de l a
o r a t o r i a sacra.
" E l viernes santo era día de recogimiento verdadero, n o
se veían coches p o r las calles, n i las típicas carreti l las de los
aguadores, n i los caballos matalotes de los lecheros, quienes
este día encorvaban las espaldas p a r a cargar sus botijones
cántaros.
E n los puestos de chía n o se " t o r e a b a " n i se tañían las
mugrientes guitarras; se hacía u n a procesión l l a m a d a d e l San
to E n t i e r r o , p r i m e r o p o r las calles y después en el i n t e r i o r de
las iglesias; los cofrades sudando cargaban con l a u r n a de l
Santo E n t i e r r o a l m a n d a t o d e l sacristán, que les decía en voz
a l ta : " H a g a n l o m o y no repelen los que cargan a l Señor."
E l Sábado Santo se notaba mayor animación y " a l abrirse
l a G l o r i a " las músicas p o r las calles y los repiques en los
campanar ios , hacían más festiva l a costumbre de q u e m a r a
Judas, que muchas veces hacía su testamento antes de reven
tar; u n sujeto encaramado sobre u n a mesa o en el enverjado
de u n a v e n t a n a leía, ahuecando l a voz, l a úl t ima v o l u n t a d
d e l suic ida, y q u i e n dejaba a sus admiradores u n legado que era
p a r a los hombres objetos femeninos, y p a r a las hembras algo
como u n sombrero charro, u n a j a r a n a o u n a navaja de afei
tar. . . " (José T . L a r i s , op. cit., pp. 49-31.)
38 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
I V
R E C I B I M I E N T O A L A R Z O B I S P O
D O N P E D R O E S P I N O S A
" L u c i ó p o r f i n l a a u r o r a d e l día 22 (de marzo de 1864)
p u r a , radiante , encantadora: sonrió con gracia indecib le , y
las campanas de todas las iglesias sa ludaron con voz sonora
y j u b i l o s a su b e l l a aparición, a n u n c i a n d o a los fieles m o r a
dores de esta c i u d a d , que aquél era e l día en que debían
a b r i r su corazón a l a alegría, pues antes de muchas horas
podrían c o n t e m p l a r cerca de sí, y gozarse e n l a presencia de
su P a s t o r . . .
Desde entonces todo fue m o v i m i e n t o en l a c i u d a d : los ca
rruajes se cruzaban en todas direcciones, los caballos corrían
a l galope, e l G o b i e r n o Eclesiástico, e l G o b i e r n o polít ico y
todas las comisiones de l I lustre A y u n t a m i e n t o , del S e m i n a r i o
C o n c i l i a r y de otras corporaciones, m a r c h a b a n a l encuentro
de S.S.I.; e l p u e b l o entre tanto i n u n d a b a todas las calles d e l
tránsito, desde l a gar i ta de San P e d r o hasta e l atr io de C a
tedra l (Esto indica, que el recorrido de entrada del limo. Sr.
D. Pedro Espinosa, fue el mismo que siguió el General
D. Leonardo Márquez, como se verá después: de Tlaquepaque,
por el actual boulevar a la garita, y desde aquí continuando
por la actual calle de Medrano, y la de Héroes, a San Francis
co) los altos campanarios y las azoteas se coronaban de gente,
y en los balcones de los edif ic ios n o se encontraba u n o solo
vacío.
. . . T o d a s las puertas y ventanas, hasta las de las más po
bres casas, estaban entapizadas c o n cortinas: los graciosos lazos
p r e p a r a d o s con adornos y colgaduras de b r i l l a n t e seda y finí
s imo p u n t o recamado c o n flores de listón azul , casi n o tenían
interrupción y f o r m a b a n u n p r o l o n g a d o y vistosísimo to ldo
e n más de m e d i a legua de extensión; veíanse en algunos tre
chos, magníficos pabel lones de b l o n d a de vivos c o l o r e s . . . C o l
gaban sobre cort inas de damasco en algunos balcones, grandes
espejos, presentando e n su tersa superficie, escritos con letras
d e oro, los t iernos sentimientos católicos, que ocupaban a l a
GüADALAJARA R E Z A Y SE D I V I E R T E 8 9
vez todos los corazones . . . L l a m a b a n l a atención tres mages-
tuosos arcos tr iunfales; e l p r i m e r o construido en l a p u e r t a de
l a garita (de San Pedro Tlaquepaque) de u n a a l t u r a de 1 4
v a r a s . . . e l segundo levantado a l a entrada de l a cal le de S.
F r a n c i s c o . . . e l tercero estaba colocado delante de l a p u e r t a
de l S e m i n a r i o . . . H a b í a también dos preciosas portadas, en
l a calle que baja de S. Francisco a l p a s e o . . . A l t e r n a b a n y
competían c o n estos adornos de lu jo , los sencillos adornos
campesinos de verde follaje y de aromáticas flores, ya for
m a n d o graciosas y prolongadas arquerías, ya colgando de las
azoteas y balcones; o b i e n colocadas en bellas hi leras a lo largo
de las calles las fragantes macetas de los j a r d i n e s . . . e l ejército
f r a n c é s . . . e n vistosa vaya se colocó desde l a C a t e d r a l hasta
S. F r a n c i s c o . . . n o p u d o su S. I. a r r i b a r p o r l a m a ñ a n a . . .
pero l a m u l t i t u d n o abandonó los puestos, donde se había
colocado p a r a verle e n t r a r . . . A las c inco de l a tarde u n re
p i q u e a v u e l o en todas las iglesias, a n u n c i a que e l venerable
P a s t o r . . . e n t r a ya en l a c i u d a d . . . M i e n t r a s e l I . Sr. A r z o b i s p o
se e n c a m i n a b a a l a I. C a t e d r a l , todas las esquilas de las igle
sias que sonaban alegremente, los i n n u m e r a b l e s cohetes que
desde su l legada a las puertas de l a c i u d a d n o cesaban de
a t r o n a r los aires, e l estal l ido magestuoso de l cañón y los acen
tos melodiosos de l a música, se encargaban de p u b l i c a r las
vivas e m o c i o n e s . . . d e l entusiasmo rel igioso d e l p u e b l o ; a su
tránsito, u n a i n f i n i d a d de sonetos y otras poesías impresas en
pequeños papeles de hermosos colores, arrojadas de los bal
cones y de las azoteas, p o b l a b a n el a i r e . . . entre m i l manos
levantadas p a r a asir los."
C o n t i n ú a e l p r o l i j o y a n ó n i m o autor r e f i r i e n d o l a i l u m i
nación n o c t u r n a : " E l arco d e l S e m i n a r i o , l l e n o de lámparas
e n vasos de colores, y unos semicírculos con candilejas tam
bién, que i b a n de a l m e n a a a l m e n a , teniendo en su concavi
d a d los pabel lones de F r a n c i a y . . . México . E n e l centro d e l
j a r d í n de l a Soledad, donde hoy está l a r o t o n d a de los H o m
bres Ilustres, se e n c o n t r a b a u n templete, con el retrato d e l
A r z o b i s p o , a l c u a l i l u m i n a r o n vistosos fuegos arti f iciales, que
d i e r o n f i n a las once de l a noche ," (Reseña de la Entrada del
Ilustrísimo Señor Arzobispo Dr. D. Ped.ro Espinosa a Guada-
go R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
¡ajara al regreso de su destierro, Guadalajara, T i p o g r a f í a de
D i o n i s i o Rodríguez, 1864. M e parece pertinente recordar a l
lector, que e l 8 de enero de 1861 u n agente de policía, i n t i m ó
e l destierro a l Sr. Espinosa . Q u i e n a l regresar, d io en M é x i c o ,
a doce de enero de 1864, su interesante pastoral, donde refie
re su estancia en Estados U n i d o s , echando en cara a este país
l a di ferencia entre l a l i b e r t a d rel igiosa de que allí se dis fru
taba, con l a persecución, a l a que en su P a t r i a , ayudaba.
Véase: Pastoral del... Sr. Arzobispo de Guadalajara, a la
vuelta de su destierro, G u a d a l a j a r a , 1864, T i p . de D i o n i s i o
Rodríguez.)
V
V O T O G U A D A L U P A N O D E L A R Z O B I S P O E S P I N O S A
Su Ilustrísima D . P e d r o E s p i n o s a " m a n d ó " u n n o v e n a r i o
a l a V i r g e n de G u a d a l u p e , si m e j o r a b a n las condiciones de
l a Iglesia Catól ica. E l 10 de marzo de 1858, e l c a u d i l l o con
servador O s o l l o derrotó en Salamanca, G u a n a j u a t o , a los l i
berales. E l t r i u n f o de O s o l l o volv ía l a paz a l a Iglesia y e l
entonces obispo de G u a d a l a j a r a cumpl ió su promesa así: " E l
día cuatro d e l corriente (abril de 1838), comenzó e l n o v e n a r i o
más solemne, que h a presenciado esta hermosa c i u d a d . T o d a s
las iglesias y todos los monasterios se t u r n a r o n . — E l once a las
cuatro de l a mañana. . . las campanas c o n v i d a b a n a! p u e b l o
a que v i n i e r a a dar gracias a l a h u m i l d e V i r g e n d e l Tepeyac .
T o d o este día y e l s ig u ie nte . . . en los balcones y ventanas
todas, se veían cortinas, con l a imagen de N t r a . Sra. de G u a
d a l u p e unas y e l signo de l a R e d e n c i ó n otras. E n l a noche l a
i luminación fue general , n o sólo en los templos y edif icios
públicos, s ino a u n en las más infelices y desmanteladas casas
h u b o luces y con p r o f u s i ó n . . . E l día doce a las c inco ele l a
tarde, i n i c i a r o n l a solemnísima procesión. . . Las calles p o r
donde había de pasar, habían sido r icamente adornadas y sus
variadas y pr imorosas colgaduras, de ta l suerte e n t o l d a b a n
e l cielo, que casi i m p e d í a n llegase a dar e l sol, en e l rostro
purísimo de l a V i r g e n Santísima. E n este m o m e n t o u n s o n i d o
de bronce a t r o n a b a toda l a c i u d a d , las campanas de las igle-
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 91
sias todas c o n sus metálicas voces, d e r r a m a b a n p o r todos los
vientos, los tiernos afectos de g r a t i t u d , d e l sabio y p r u d e n t e
Pastor y de sus queridas ovejas. U n inmenso concurso de
gente a pie , a cabal lo, y en magníficos carruages, se agolpaba
a ver e l espectáculo. R o m p í a l a m a r c h a de l a procesión, u n a
estatua m u y be l la , vestida r icamente de p u n t o y tela preciosa,
que representaba l a santa Iglesia, l l evando en u n a m a n o l a
C r u z de l Sa lvador y en otro e l cáliz, y a l p ie u n ángel c o n u n
l i b r o y u n a r a m a de o l i v o en las manos."
Seguían después el H o s p i c i o , los dos hospitales, los terce
ros de San Francisco y Santo D o m i n g o ; los religiosos de los seis
conventos; e l colegio c ler ica l y e l seminar io; las cuatro parro
quias, l l e v a n d o sendas imágenes de santos, las cuales se ba
lanceaban i m p o n e n t e m e n t e sobre l a expectante y si lenciosa
m u l t i t u d . " P o r ú l t imo, e l i lustre y venerable C a b i l d o c o n to
dos sus dependientes, revestidos los Sres. Capi tu lares con
riquísimas capas de tisú; luego l a imagen de María Santísima
de G u a d a l u p e , entre dos hermosos ángeles y detrás de l a so
berana i m a g e n , bajo p a l i o , e l l i m o . Sr. O b i s p o con capa
magna, l l e v a n d o en sus manos e l báculo pastoral , y en sus
augustas sienes u n a preciosísima m i t r a . C e r r a b a l a procesión
e l M . I. A y u n t a m i e n t o , y u n a parte de l a guarnición de l a
capi ta l . A p e n a s salía l a V i r g e n de su Santuario , cuando ya las
pr imeras imágenes que h a b í a n comenzado l a marcha, vo lv ían
a l p u n t o de p a r t i d a , y esto después de haber recorr ido u n a
estación bastante considerable. P o r úl t imo vuelve a entrar a
su augusto t e m p l o l a soberana imagen, y allí , estando bajo su
trono el modesto y v i r tuoso Pastor, . . . e l Sr. D e á n cantó las
p r e c e s . . . A s í terminó e l n o v e n a r i o , que debe ocupar u n a
página en l a H i s t o r i a de l a Iglesia de G u a d a l a j a r a y así fue
c u m p l i d o e l voto, que e n días aciagos y luctuosos h i c i e r a el
l i m o . Sr. O b i s p o . " (Breve Reseña de la Función Solemne,
que se celebró en el Santuario de Ntra. Sra. de Guadalupe
de esta capital, el día 12 de abril del corriente año. G u a d a
la jara , T i p . de Rodr íguez , 2^ cal le de C a t e d r a l , núm. 10,
p p . III, IV, v i . )
92 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
V I
F I E S T A S E N H O N O R D E M Á R Q U E Z
L e o n a r d o Márquez venció a Santos D e g o l l a d o en T a c u -
baya, e l 11 de a b r i l , y p a r a e l d o m i n g o 15 de mayo d e l m i s m o
año de 1859 hizo su entrada en G u a d a l a j a r a : "Se ordenó l a
plaza de l a gar i ta con arcos de v e r d u r a y de flores, y luego
todas las casas y ventanas se e n c o r t i n a r o n ; advirtiéndose bas
tante l i m p i e z a , y en algunos espacios, regados flores y follajes
verdes: de l puente de M e d r a n o para atravesar l a p laza de S.
F e r n a n d o , se puso l a galería de arcos vestidos con follaje verde
y flores, hasta desembocar en l a calle de S. A n t o n i o , l a c u a l
conducía a l arco de S. Francisco. E n esta hermosa cal le ador
n a d a con tantas colgaduras, se levantó u n arco de t r i u n f o ,
e l mejor q u e se h a f o r m a d o en esta c i u d a d , constru ido de
bastidores de l ienzo y con alusivas inscripciones, tales como
éstas: ' E l m u y I lustre A y u n t a m i e n t o de esta c i u d a d , a l Sr. G r a l .
de División D . L e o n a r d o Márquez , vencedor en A c á m b a r o , e n
A h u a l u l c o de P i n o s , Poncit lán, S. Joaquín y T a c u b a y a , de
fensor d e l o r d e n y de l a just ic ia , etc. F i n a l m e n t e , o t r a gale
ría de arcos a d o r n a b a l a p laza de armas hasta catedra l . "
(José C o r n e j o F r a n c o , La calle de San Francisco, p . 180, c i ta
e l impreso de época de d o n d e copia.)
" L l e g ó su E . hasta e l arco de S. Francisco: b a j a r o n todos
de los coches y se i n c o r p o r a r o n con las Corporac iones , em
pleados, etc., que esperaban all í , y a p ie c a m i n a r o n pasando
p o r bajo e l magníf ico arco de t r i u n f o , colocado en l a m i s m a
calle. A l l í , u n a comisión de cuatro niñas lujosamente vesti
das, sa l ieron a encontrar a S. E . y le presentaron u n a c o r o n a
de l a u r e l de oro p u r o , hábi lmente c incelada, l a c u a l le fue
puesta sobre las sienes d i c i e n d o : 'e l v a l o r conquis ta laureles*;
y otra n i ñ a le prendió en l a casaca u n a cruz de oro, con u n a
corona de l o m i s m o en l a e x t r e m i d a d superior , d i c i e n d o : ' l a
C r u z i n s p i r a e l va lor ' , su E x c e l e n c i a les d i o las gracias c o n
toda u r b a n i d a d y se retiró l a comisión de niñas p a r a hacer
lugar a l a d e l I lustre A y u n t a m i e n t o , que se acercó a presen
tarle u n bastón con borlas negras y p u ñ o de oro c incelado,
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 9 3
c o n u n cerco de br i l lantes y u n topacio en e l centro, con estos
motes en hermosas letras góticas: X a c i u d a d de G u a d a l a j a r a ,
a l E x m o . Sr. G e n e r a l D o n L e o n a r d o Márquez , vencedor en
T a c u b a y a . 1 8 5 9 ' , e l presidente de l a comisión le d i j o : ' E l
m u n i c i p i o de G u a d a l a j a r a d a a V . E . l a b i e n v e n i d a y l o fel i
c i t a p o r e l b r i l l a n t e hecho de armas, c o n que h a añadido u n
l a u r e l más a l a corona, de g l o r i a , que a d o r n a ya las sienes
de V . E . P a r a perpetuar e l recuerdo de esa v ic tor ia , en p r u e b a
de adhesión y respeto, l a c i u d a d ofrece a V . E . este bastón,
s ímbolo de l a a u t o r i d a d que tan d ignamente ejerce, y como
p r e n d a de l a recta just ic ia , con que h a a d m i n i s t r a d o el Depar
tamento de Jal isco, p r o m o v i e n d o s i n descanso su engrandeci
m i e n t o m o r a l y m a t e r i a l / S u E x c e l e n c i a contestó en térmi
nos convenientes, y cont inuó l a c o m i t i v a en m e d i o de u n a
l l u v i a de flores, coronas y de versos, arrojados por los bal
cones."
Se cantó en su h o n o r y p o r e l O b i s p o de G u a d a l a j a r a , u n
Tedeum e n catedral . P o r l a noche se i l u m i n ó l a c i u d a d , e l
arco de t r i u n f o y en l a plaza de armas se pus ieron dos gale
rías de arcos, con luces " e n t r a n d o los preciosos faroles trans
parentes. U n a escojida y m u y n u m e r o s a concurrencia lujo
samente ataviada, c o m p l e t a b a e l a d o r n o a n i m a d o , que enbe-
llecía aquel las galerías. C u a t r o músicas, u n a en cada ángulo,
l l e n a b a n el a ire de a r m o n í a . . . d u r a n t e los días de descanso
d e l ejército, los Jefes de éste d i e r o n en obsequio de l be l lo
s e x o . . . u n a magníf ica c o r r i d a de toros de aficionados, l a que
se verificó l a tarde d e l 2 6 d e l p r e s e n t e . . . L a v a l l a de t ropa se
extendió desde l a casa d e l Sr. (Lázaro) G a l l a r d o , calle de ca
tedra l , d o n d e se r e u n i e r o n las señoritas reinas, hasta l a p u e r t a
de l a p laza d e l H o s p i c i o : sa l ieron a las cuatro y m e d i a de l a
tarde e n carretelas abiertas, siete niñas de las más hermosas
d e l a c a p i t a l , elegante y lujosamente vestidas, s i n o m i t i r unos
graciosos peinados, d o n d e b r i l l a b a n e l oro y l a pedrería de las
respectivas diademas, acompañadas de Sritas. de su estado
m a y o r , compuesto d e l E x m o . Sr. G e n e r a l e n Jefe, y de otros
Srs. Generales d e l p r i m e r cuerpo de ejército, y rodeadas de
los estados mayores de los mismos. Pasaron l a carrera, que
estaba l l e n a de gente esperando ver pasar a l a hermosura a l
94 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
lado de l v a l o r . . . L u e g o que se anunció p o r e l " h i m n o na
c i o n a l " q u e tocaron las músicas, l a l legada de las Sritas. reinas,
d e l E x m o . Sr. G e n e r a l en Jefe d e l p r i m e r cuerpo de ejército
y demás c o m i t i v a ; h u b o u n m o v i m i e n t o general p a r a verlos
entrar, y e n m e d i o de u n a emoción v is ib le , aparecieron las sie
te jóvenes c o n sus diademas, y los señores generales y algunos
otros caballeros, de las famil ias de las bellas niñas, en los
palcos preparados a l efecto, y en los cuales se f i j a r o n p o r largo
rato las ávidas o curiosas miradas de l a n u m e r o s a concurren
cia . . . L u e g o u n a compañía d e l batal lón de S. Blas , procedió
a l despejo de l a p laza y evolucionó p o r más de m e d i a h o r a
a d m i r a b l e m e n t e . . . como es necesario p a r a u n i f o r m a r todos los
m o v i m i e n t o s con u n a precisión e i g u a l d a d mecánica, y ejecu
tar vistosas figuras, a l compás de l a música. L o s oficiales de
l a compañía fueron los pr imeros , que gozaron l a rea l m u n i
f icencia, y cada u n o l levó su p r e m i o de u n r a m o de flores
arti f iciales, que cada u n a de las donosas reinas, les fue pren
d i e n d o e n e l brazo d e r e c h o . . . Se presentó después l a cuadr i
l l a de l i d i a d o r e s de a cabal lo y de a p ie : todos estos u n i f o r
mados c o n panta lón b lanco y dolcán azul , y los picadores y
lazadores e n m u y buenos caballos, todos oficiales y jefes d e l
p r i m e r cuerpo de ejército, con m u y pocas excepciones; e l gra
cioso se adelantó y descubierto leyó u n a poesía en l o o r de las
reinas de la hermosura, y n o v imos que fuese p r e m i a d o como
p o r e l lo l o m e r e c í a . . . Se l idió e l p r i m e r o , segundo y tercer
toro, y los sostenedores a porfía l o h i c i e r o n con destreza y
valor , y f u e r o n r e c i b i e n d o p o r premios dist intas bandas con
dísticos a l u s i v o s . . . E l cuarto toro fue l i d i a d o p o r figurones,
graciosamente disfrazados con trajes de carnava l , y d i e r o n m u
cho que reír a l a concurrencia . E n f i n , se l i d i a r o n e l q u i n t o
y e l sexto toro, en que n a d a h u b o de notable ; y v o l v i e r o n las
Sritas. a desandar l a v a l l a , a b d i c a n d o l a c o r o n a p a r a e l públi
co, y reservándose t a l vez a lgún trono secreto, en a lgún cora
zón enamorado. C o n c l u y ó así esta b r i l l a n t e función que de
jará recuerdos indelebles p o r su m a g n i f i c e n c i a , d i g n a d e l p r i
mer cuerpo de ejército, que l a dedicó a l b e l l o sexo de G u a d a -
la jara . " ( L u i s Páez B r o t c h i e , Jalisco, Historia Mínima,
T o m o I I , Guacíala]ara, 1040, p p . 35 4®* L o que transcribe
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 9 5
este autor proviene ele l a m i s m a fuente que c i ta C o r n e j o
F r a n c o , en su l i b r o La calle de San Francisco.)
V I I
R E G O C I J O P O R L A L L E G A D A D E L O S
E M P E R A D O R E S
. . e l r e p i q u e a vuelo que tuvo l u g a r a las once de l a
m a ñ a n a d e l d o m i n g o 5 d e l corriente (junio de 1864) anunció
q u e el m o m e n t o deseado l legaba, y los ecos sonoros y solemnes
de los bronces de catedral , l l e n a r o n d ignamente misión tan
i m p o r t a n t e . L o s aires se l l e n a r o n de cohetes voladores en u n a
i n m e n s a c a n t i d a d , e l placer se p intó en todos los semblantes,
y las armonías de l a música a n d a b a n pregonando l o que e l
pecho sentía. L o s pabellones tricolores se echaron a ondear
p o r los aires, l a c i u d a d se vistió de l u j o en sus puertas y ven
tanas, y l a voz d e l cañón respondiendo a l a de l a c a m p a n a
b e n d i t a , se u n i e r o n para dar l a b i e n v e n i d a y para saludar a
S . S . M . M . I m p e r i a l e s . . . L a s i l u m i n a c i o n e s en l a noche y los
preparat ivos d e l paseo en plazas y portales, m a n t u v i e r o n con
u n a grata espectativa, l a atención, pendiente de las fiestas
i m p e r i a l e s q u e se ofrecieron, hasta que amaneció b r i l l a n t e y
sereno e l día siete de j u n i o de 1 8 6 4 . L a c i u d a d volvió a ves
tirse de l u j o y o n d e a r o n los pabel lones y cortinajes. T o d o s
los empleados públicos y m u l t i t u d de vecinos notables vestidos
d e et iqueta, se d i r i g i e r o n a l t e m p l o d o n d e l a majestad d e l
c u l t o b r i l l a b a , n o en oro n i en p l a t a , pero sí en luces y ador
nos, que hacían resaltar l a grandiosa a r q u i t e c t u r a de cate
d r a l . . . L a m i s a solemne comenzó ante los representantes d e l
G o b i e r n o , de l a n u m e r o s a fuerza m i l i t a r y de u n pueblo i n
menso; asist iendo a e l l a de P o n t i f i c a l e l l i m o . Sr. A r z o b i s p o .
L a m i s a de R o s s i derramó sus armonías en todos los pechos
e n t e r n e c i d o s . . . las nubes d e l inc ienso mecidas p o r las notas
de l a orquesta, l l e n a r o n aquellas bóvedas sonorosas. Se ento
n ó luego e l Tedeum, p o r l a voz q u e r i d a de nuestro Pastor.
S i g u i ó luego l a g r a n parada , dispuesta p o r S. E . el G e n e r a l
D o u a y , y e n l a A l a m e d a , delante d e l m i s m o Señor, de l E x m o .
96 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
Sr. Prefecto Polít ico, colocados en u n p u n t o d o m i n a n t e , des
filó l a magníf ica fuerza francesa, que se h a l l a en esta c i u d a d
y l a m e x i c a n a , l l e v a n d o ésta l a v a n g u a r d i a : después marcha
b a n los cazadores de a pie, l a artil lería, los ingenieros, u n
r e g i m i e n t o de suavos, el 81 de l ínea y los cazadores de F r a n c i a
a cabal lo . L a s músicas mi l i tares , las evoluciones y todo a q u e l
m a r c i a l cont inente de los valientes hijos de F r a n c i a , causa
b a n u n a mezcla de sentimientos simpáticos, que conmovían
p r o f u n d a m e n t e e l corazón de los mexicanos a g r a d e c i d o s . . .
E n l a tarde e l paseo estuvo a n i m a d o y c o n c u r r i d o ; en l a
noche fue l a función, p a r a que las hermosas hijas de G u a d a -
l a jara , mostrasen en e l p o r t a l con su concurrenc ia , con su
elegancia y con e l b r i l l o de sus semblantes, e l regocijo que les
causa l a paz y l a m o r a l i d a d que promete e l I m p e r i o . E l por
ta l en r e d o n d o estaba adornado c o n los colores mexicanos y
franceses, alternados en las cortinas los lemas de L u i s N a p o
león y de F e r n a n d o M a x i m i l i a n o , dentro de u n a corona de
l a u r e l y u n retrato de nuestro E m p e r a d o r con sus trofeos y
pabel lones. M u c h a s luces a l u m b r a b a n aquellas galerías, ce
rradas p o r l a b a r a n d a de costumbre; las músicas, l a a n i m a
ción, l a l u z , las risas y las dulces palabras, todo hacía u n
agradable cortejo a l placer, que a n i d a b a c o n especial idad en
aquelos pechos turgentes, que p a l p i t a b a n de emoción, todo se
revelaba e n aquellos ojos orientales, que húmedos b r i l l a b a n
de f e l i c i d a d . . .
C a d a cuarte l , de los nueve que f o r m a n l a c i u d a d , organizó
sus músicas ambulantes o Víctores presididos de carros con
alegorías, cantos alegres y alusivos, c o h e t e s . . . todo se verificó
con o r d e n . . . N a d a de mueras, n a d a de insultos, n a d a de
escándalos. Son ya esos abusos de otros gentes y de otras
épocas. Están recientes los hechos." (Cuadro del Regocijo
Público Manifestado en Guadalajara a la Noticia del Arribo
de Nuestros Augustos Emperadores, G u a d a l a j a r a , T i p . de
D i o n i s i o Rodr íguez , 1864, p p . 4 y siguientes.)
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 9 7
V I I I
A S C E N S I O N E S E N G L O B O i
E l 1 1 de agosto de 1 8 6 1 M r . W i l s o n h i z o u n a ascensión
aereostática; su segunda subida en g lobo l a efectuó e l d o m i n
go 18 d e l m i s m o mes acompañado e n l a canast i l la de l a
Sr i ta . M i c a e l a H e r r e r a . " U n inc idente desagradable h izo que. . .
n o tuv iera todo el b r i l l o que era de esperar; pues a l elevar
se e l g lobo, dos de los espectadores más inmediatos se l a n z a r o n
e n él, s i n que nadie lo aguardara, a u m e n t a n d o considerable
mente e l peso e i m p i d i e n d o que e l ba lón se r e m o n t a r a a l a
a l t u r a , q u e podía haberse elevado según e l estado de l a at
mósfera. P a r a evitar otras sorpresas de esta naturaleza se h a n
tomado todas las precauciones convenientes, i m p o n i e n d o fuer
tes castigos a las personas, que p o r u n a h u m o r a d a excéntri
ca, v a n a i n t e r r u m p i r e l orden de u n a diversión pública.
Sabemos que p a r a l a p r ó x i m a ascensión se está constru
yendo u n hermoso g lobo de grandes dimensiones y b r i l l a n t e s
colores; l a función será dedicada a l b e l l o sexo y a l a g u a r d i a
n a c i o n a l . . . deseamos v ivamente que l a Sr i ta . H e r r e r a salga
t a n airosa de esta segunda ascención, como de l a p r i m e r a , en
q u e mostró u n v a l o r y u n a intrepidez admirables en l a ter
n u r a y del icadeza de u n a j o v e n . " (El País. Diario oficial del
Gob. del Edo. de Jal. N ú m s . 2 0 5 y 2 0 8 . )
"Ascención Aereostática. A y e r (6 de enero de 1865) p o r l a
m a ñ a n a l a h a ver i f icado D . T r a n q u i l i n o A l e m á n , s in l levar
e n su g l o b o otra canast i l la n i aparato, que u n trapecio y
u n a cuerda, p a r a ejecutar en ellos y a p r o d i g i o s a a l tura , difí
ciles ejercicios gimnásticos. L a sangre fría, l a a g i l i d a d a d m i
rables de este aereonauta, sobrepujan l o que esperábamos de
él , y cuanto podamos decir en su elogio.
L a m a ñ a n a , que estuvo hermosa y serena, nos permit ió
d is f rutar a nuestro sabor d e l espectáculo. E l g lobo subió a
u n a a l t u r a de más de 6 0 0 pies y permaneció e n e l aire u n
cuarto de h o r a ; d u r a n t e ese t i e m p o A l e m á n n o dejó de eje
cutar vistosos juegos, en los cuales creímos m i r a r incesantes
pel igros y q u e se ponía a riesgo de perder l a v i d a . S i n em-
98 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
bargo no fue así, l a h a b i l i d a d lo sobrepujó todo y el descenso
v i n o a hacerse a su t iempo con toda f a c i l i d a d .
L o s espectadores h a n p r o r r u m p i d o en aplausos y se reti
r a r o n satisfechos después de presenciar esta ascención, que
n o había tenido ejemplo en G u a d a l a j a r a . " (Cornejo F r a n c o ,
José. La Calle de San Francisco.)
I X
Q U I N C E Y D I E C I S É I S D E S E P T I E M B R E
" L a noche d e l quince a l a h o r a de retreta, comenzará l a
serenata c o n las músicas de los cuerpos de l a guarnición en
l a plaza de armas; y l a i luminación en los edificios públicos
y p a r t i c u l a r e s . . .
A las diez de l a noche d e l q u i n c e se reunirán en l a p laza
de armas los carros o Víctores de los cuarteles; sobre u n tem
plete, q u e se colocará en lugar conveniente, se leerá e l acta
de I n d e p e n d e n c i a , se pronunciará e l discurso, por el orador
que h a n o m b r a d o l a j u n t a , y después podrá hacer uso de l a
p a l a b r a cualesquiera c i u d a d a n o p a r a d i r i g i r l a a l pueblo , ya
sea en prosa o en verso.
A las once de l a noche o conc lu idos los discursos, si a esa
h o r a n o h u b i e r e n t e r m i n a d o , se dará u n repique general
a vuelo , se hará u n a salva de arti l lería y se tocarán dianas,
repartiéndose los carros p a r a recorrer las calles de l a c i u d a d .
E l día d iec isé is . . . se enarbolará e l pabel lón n a c i o n a l . . . A
las once d e l día l a j u n t a patriótica concurrirá a l palacio, para
a c o m p a ñ a r a l E x c m o . S. G o b e r n a d o r c o n las corporaciones y
empleados, a l salón d e l Ins t i tuto d e l E s t a d o . . .
A l l í dará p r i n c i p i o e l acto c o n a l g u n a pieza escogida de
música, seguirá e l discurso, a cont inuación las personas que
gusten, alternándose con l a música, podrán leer composicio
nes, en prosa o en verso y se cantará a l ú l t imo el h i m n o
n a c i o n a l . . . C o n c l u i d o e l acto regresará l a c o m i t i v a a pa
lacio.
L a comisión de ornato cuidará que l a A l a m e d a y e l paseo
se p r e p a r e n convenientemente p a r a el que debe verificarse p o r
GüADALAJARA R E Z A Y SE D I V I E R T E § §
l a tarde, d i s t r i b u y e n d o en estos sitios músicas m i l i t a r e s y de
cuerda, d i s p o n i e n d o l a elevación de globos, o c u a l q u i e r a otro
entretenimiento. L a guarnic ión hará en esa tarde las ope
raciones, q u e d isponga e l señor general en J e f e . . . P o r l a
noche se hará e l paseo en l a p laza y en e l p o r t a l i l u m i n a d o s
y adornados con esmero. H a b r á fuegos a r t i f i c i a l e s . . . Se for
marán tres premios de a onza, p a r a i g u a l número de personas
residentes e n esta c i u d a d , y que sean de las más allegadas a
a lguno de los héroes de l a Independencia .
P a r a d a r p r i n c i p i o a las fes t iv idades . . . e l día q u i n c e en
l a noche se abrió l a tercera esposición de bellas artes, hecha
p o r l a sociedad jalisciense que l leva ese n o m b r e .
Orquesta . H e m o s tenido e l gusto de oír e n los días 1 5 y
1 6 , la que h a f o r m a d o y d ir ige e l hábi l profesor C l e m e n t e
A g u i r r e , y podemos asegurar que es l o mejor que en su clase
h a habido e n G u a d a l a j a r a . L o s artistas que l a c o m p o n e n ,
f o r m a n d o parte de l a sociedad de bellas artes, se prestaron
gustosos a ejecutar varias piezas escogidas, en l a aper tura de
l a exposición.
E l C l u b O c a m p o acordó solemnizar los días 1 5 y 1 6 de
septiembre e n e l m i s m o a t r i o de S. Francisco, en que se reúnen
los cuerpos de g u a r d i a n a c i o n a l que h a n f o r m a d o . . . E n con
secuencia los discursos, que deben p r o n u n c i a r los C C . Ireneo
Paz y Francisco E . T r e j o . . . serán leídos en S. F r a n c i s c o . . . el
p r i m e r o a las diez de l a noche de l día 1 5 y e l segundo e l 1 6
a las cinco de l a tarde. Se h a n n o m b r a d o además p a r a que
p r o n u n c i e n composiciones poéticas, a los C C . A l f o n s o L . J o
nes, M i g u e l Negrete O c a m p o , Celso Ceval los y M i g u e l Lizao-
l a . A l g u n o s artesanos pronunciarán también alocuciones, y
p a r a los intervalos habrá u n a música que toque las mejores
piezas: c o n c l u i d o todo esto se echará u n r e p i q u e a v u e l o en
l a torre de a q u e l ex convento y saldrá u n carro acompañado
de todos los socios d e l c l u b a recorrer las calles de l a c i u d a d . "
(El País, Diario Oficial del Gobierno de Jalisco, 1861, N ú m e
ros 210-223-234.)
1 0 O R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
X
" S A C A D A E N P R O C E S I Ó N " D E U N A R T I S T A
" L l e g ó l a noche en que e l Ruiseñor M e x i c a n o (Ángela
Peralta) cantó p o r úl t ima vez en nuestro gran T e a t r o Alarcón
(Con este nombre se inauguró el Teatro Degollado, al cual
pensaron ponerle de otro modo, como se desprenda de la si
guiente cita: "Según acabamos de ver en El Espejo, el nuevo
teatro cuya construcción ha dirigido el Sr. Gálvez en el edifi
cio que sirvió de Recogidas (Arrecogidas dicen muchos señores
bien vestidos) llevará el nombre de El Recreo/' según se lee
en el número del 18 de noviembre de 1861, de El País),
i m p r o v i s a d o casi p a r a que e l l a l o estrenara, y el públ ico en
masa ocurr ió a oír p o r ú l t ima vez a su p r i m a d o n n a favorita .
Se cantaban diversos actos de óperas, concluyendo con el últi
m o de " U n B a i l o i n M a s c h e r a " en que e l l a hacía e l pape l
de paje.
. . . m e presenté en p l e n o teatro a l ser l l a m a d a Ángela Pe
r a l t a a l a escena p o r l a centésima vez y tuve, q u i e n sabe si el
v a l o r o l a insensatez de reci tar le u n a poesía, compuesta por
m í a q u e l l a noche, con sus alusiones indispensables. U n a de mis
estrofas decía:
¡Ahí de tantas alegrías,
nos quedará la memoria...
Hoy las penas son impías...
Tal vez en mejores días
amaremos más tu gloria.
N o se necesita agregar que m i composición fue a p l a u d i d a
c o n frenesí. Estábamos d o m i n a d o s p o r l a ley d e l sable y d i v i
sábamos en e l p o r v e n i r u n a perspectiva de l i b e r t a d ; ¿Cómo n o
debíamos dar expansiones a nuestro apasionado entusiasmo?
Á n g e l a Pera l ta , c o n m o v i d a , quizás electrizada p o r l a so
l e m n i d a d d e l m o m e n t o , se precipitó e n m i s brazos, s ignif i
cando así que estrechaba en su seno a todos los buenos me
xicanos: e l públ ico se puso entonces de l i rante . E l escenario
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 1 0 1
se inundó mater ia lmente de flores y cuando ya n o había flo
res que arrojar , l l o v i e r o n sombreros, capas, abrigos de señora
y cuanto se encontraba que p u d i e r a signif icar u n a manifes
tación de simpatía.
L a orquesta, p o r sí sola, s i n ser i m p u l s a d a p o r nadie , tocó
ruidosas y alegres dianas.
C o m o p o r encanto se l lenó e l teatro de cirios encendidos
p a r a sacar e n procesión a l a q u e r i d a artista m e x i c a n a . A l
g u n o di jo , e n m e d i o d e l t u m u l t o , que era necesaria esta ova
ción, y fue hecho todo lo que se requería con l a p r o n t i t u d
de u n re lámpago.
Los gritos de entusiasmo c o n t i n u a r o n mientras Á n g e l a
P e r a l t a c a m b i a b a de traje, y yo p u d e escabul l i rme h u y e n d o
e n parte de las consecuencias . . .
M i casa estaba cerca d e l teatro, l a procesión pasó p o r all í
y a lguno de los que i b a n en e l l a me n o m b r a r o n , empezando a
p e d i r m e a voces. Salí a l balcón y saludé; pero se manifestaba
g r a n empeño en q u e d i j e r a a l g u n a cosa. E l m o m e n t o se pre
sentaba c o m p r o m e t i d o , p o r q u e e l A l c a l d e M a y o r en persona
había dado e l brazo a l a P e r a l t a p a r a responder mejor a l a
t r a n q u i l i d a d públ ica . T o d a l a c o m i t i v a estaba detenida de
lante de mis balcones: tuve entonces que revestirme de reso
lución y pronuncié estas breves palabras:
¡Saludo a l genio! ¡Saludo a los que l o c o m p r e n d e n y l o
a d m i r a n ! E n este instante en que se presenta a nosotros c o m o
e l símbolo de l a l i b e r t a d , desearía que todas esas hachas se
c o n v i r t i e r a n en fusiles y que todo esos corazones mexicanos,
palpi tantes de entusiasmo, fueran otros tantos cañones que
p u d i e r a n volverse c o n t r a aquel los a quienes puede conside
rarse hoy como enemigos de l a p a t r i a .
Y o callé y e l A l c a l d e M a y o r h izo i m p u l s o , p a r a q u e la
c o m i t i v a pasara adelante; pero c o m o l a m u l t i t u d insistía e n
q u e yo c o n t i n u a r a h a b l a n d o , v i toree a l p u e b l o , saludé y m e
m e t í . " (Ireneo Paz , Algunas campañas, M é x i c o 1 9 4 4 , p p . 9 9 -
1 0 1 . Esta c r o n i q u i l l a es d e l a ñ o 1 8 6 6 , pues e l T e a t r o Dego
l l a d o , c o n e l n o m b r e de A l a r c ó n , se inauguró e l 1 3 de septiem
b r e de l expresado año.)
102 R U B É N V I L L A S E Ñ O R B O R D E S
X I
" L L E V A D A " D E L A V I R G E N D E Z A P O P A N
" E l 5 de octubre (de 1854) n u e v a fiesta me sacó a la calle;
l a fiesta de l a mi lagrosa V i r g e n de Z a p o p a n . . . que pasa me
ses. . . en el pueblo i n m e d i a t o de Z a p o p a n y o t r o s . . . en G u a
d a l ajara. . . L a Señora n o v ia ja s ino con gran p o m p a , escol
tada p o r toda l a población de l a c i u d a d y de los campos
vecinos. A l l í volví a ver a q u e l l a t u r b a harapienta , que se
a g r u p a r a en torno de nosotros a nuestra l legada algunos días
antes; pero e l espectáculo más curioso era e l que presentaban
los indios de Z a p o p a n y de los pueblos circunvecinos, para los
q u e esta fest ividad es u n a s a t u r n a l en que d a n r ienda suelta
a sus propensiones, especialmente a las bebidas fuertes. M e
d i o desnudos, enmascarados h o r r i b l e m e n t e y con sus guir
naldas de flores, b a i l a n . . . a l son de sus instrumentos, hacien
d o grotescas contorsiones, c o m p i t i e n d o en a g i l i d a d , q u e m a n d o
petardos y t i rando cohetes. A l g u n o s siguen l a procesión de
r o d i l l a s . " (Ernesto de V i g n e a u x , Viaje a México. Introduc
ción de Leopoldo I. Orendáin. E d i c i o n e s de l Banco Indus
t r i a l de Jal isco, G u a d a l a j a r a , 1950, p. 48.)
X I I
E N T I E R R O
" E l 18 de octubre de 1865, f a l l e c i ó . . . sentido por las cla
ses todas de l a sociedad, e l insigne b ienhechor del H o s p i c i o
D . J u a n José M a t u t e .
Día de due lo fue a q u e l p a r a G u a d a l a j a r a , y m u y especial
mente p a r a los hospicianos, que tanto debían a l i lustre y sin
g u l a r benefactor.
. . . se le veló en l a c a p i l l a de l H o s p i c i o , en la cual el día
veinte se le h i c i e r o n suntuosos funerales, siendo en seguida
c o n d u c i d o e l cadáver en h o m b r o s de los asilados de m a y o r
edad, a l panteón de los Ángeles e n d o n d e se le d i o cr is t iana
sepul tura .
G U A D A L A J A R A R E Z A Y SE D I V I E R T E 103
T o d o e l personal de l H o s p i c i o , inc lus ive las H e r m a n a s de
l a C a r i d a d , asistió a l ent ierro, yendo a l a cabeza los niños
de c u n a c o n moños negros en los ropones, l levados en bra
zos de sus respectivas nodrizas, seguían después los asilados, las
H e r m a n a s (de la Caridad), las comisiones d e l G o b i e r n o C i
v i l , d e l Eclesiástico y d e l A y u n t a m i e n t o , que f o r m a r o n apre
tado círculo en derredor de l a fosa, en que fue depositado e l
cuerpo d e l benefactor, l a que u n a vez cubier ta de t ierra, l o
q u e d ó también enteramente con las flores humedecidas con
las lágrimas de l a g r a t i t u d y d e l cariño." ( L u i s M . R i v e r a , El
Hospicio Cabanas, G u a d a l a j a r a , 1 9 2 4 , Imprensa D o s a l , A v .
P e d r o L o z a 1 2 0 . )