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De Star Wars a Indiana Jones: a construção da marca cinematográfica através dos cartazes de filmes de George Lucas From Star Wars to Indiana Jones: brand building through posters from George Lucas movies Lucas Graebin Vogelmann, Gabriela Giehl Kirinus, Alan da Cruz Mafalda design da informação, cinema, branding, George Lucas O presente trabalho faz uma análise, sob a ótica do design da informação, dos cartazes de filmes escritos por George Lucas e ilustrados por Drew Struzan, na construção e afirmação de uma identidade de branding no cinema. Ele justifica-se pela necessidade de se compreender como as marcas cinematográficas de grandes filmes vem sendo trabalhadas. A revisão de literatura contempla embasamentos sobre o cinema e o cartaz. Também são abordados referenciais teóricos a respeito de branding, da construção de identidades nos níveis conceituais, verbais e visuais. A análise dos cartazes baseia-se em princípios de comunicação visual, sobre o ponto de vista da utilização de fotografias, ilustrações, e a integração de diferentes elementos gráficos na construção de uma narrativa visual. Também é fundamentada a utilização de cores, textura, tipografia e elementos compositivos na construção de peças gráficas. Como resultado observa-se que os cartazes desenhados por Drew Struzan acabaram por auxiliar na construção de uma identidade, envolvendo George Lucas e seus filmes. Elementos da informação, como textura e composição visual estabeleceram padrões visuais que possibilitam a identificação não somente do filme em questão, mas também de fatores como o cineasta envolvido e o gênero do filme. information design, cinema, branding, George Lucas The present work does an analisys, under information design perspective, from posters of movies written by George Lucas and illustrated by Drew Struzan, in the building and assertion of brand identity on cinema. It is justified by the need to understand how cinematographic brands of important movies have been managed. The literature review contemplates fundamental principles about cinema and posters. Theoretical referentials about branding, identity building on conceptual, verbal and visual levels, are also adressed. The posters analisys are based on visual communication principles, about the usage of photography, illustrations and the integration of different graphic elements on the building of a visual narrative point of view. The usage of colors, texture, typography and compositional elements on the construction of graphic pieces is also based. As a result, is observed that the posters designed by Drew Struzan helped building an identity, involving George Lucas and his movies. Informational elements, such as texture and visual composition, established visual patterns that enable the identification not only of the present movie, but also of factors such as the filmmaker involved and the movie genre. 1 Introdução Neste trabalho, serão analisados, sob princípios de design da informação e branding, os cartazes de filmes escritos pelo cineasta George Lucas, conhecido pelas séries Star Wars (Guerra nas Estrelas) e Indiana Jones. A maior parte dos cartazes de ambas as séries são de autoria de Drew Struzan. Anais do 6º Congresso Internacional de Design da Informação 5º InfoDesign Brasil 6º Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brasil | 2013 Proceedings of the 6 th Information Design International Conference 5 th InfoDesign Brazil 6 th Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brazil | 2013 Vogelmann, Lucas Graebin; Kirinus, Gabriela Giehl; Mafalda, Alan da Cruz. 2014. De Star Wars a Indiana Jones: a construção da marca cinematográfica através dos cartazes de filmes de George Lucas. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, 2014. ISSN 2318-6968, ISBN 978-85-212-0824-2 DOI http://dx.doi.org/10.5151/designpro-CIDI-18 CIDI 2013 6 TH CIDI 5 TH InfoDesign 6 TH CONGIC 5 th Brazilian Conference of In form ation Design 6 th In form ation Design Student Conference 6 th Inform ation Design International Conference Blucher Design Proceedings May 2014 , Vol. 1, Num. 2 www.proceedings.blucher.com.br/evento/cidi

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De Star Wars a Indiana Jones: a construção da marca cinematográfica através dos cartazes de filmes de George Lucas From Star Wars to Indiana Jones: brand building through posters from George Lucas movies

Lucas Graebin Vogelmann, Gabriela Giehl Kirinus, Alan da Cruz Mafalda

design da informação, cinema, branding, George Lucas

O presente trabalho faz uma análise, sob a ótica do design da informação, dos cartazes de filmes escritos por George Lucas e ilustrados por Drew Struzan, na construção e afirmação de uma identidade de branding no cinema. Ele justifica-se pela necessidade de se compreender como as marcas cinematográficas de grandes filmes vem sendo trabalhadas. A revisão de literatura contempla embasamentos sobre o cinema e o cartaz. Também são abordados referenciais teóricos a respeito de branding, da construção de identidades nos níveis conceituais, verbais e visuais. A análise dos cartazes baseia-se em princípios de comunicação visual, sobre o ponto de vista da utilização de fotografias, ilustrações, e a integração de diferentes elementos gráficos na construção de uma narrativa visual. Também é fundamentada a utilização de cores, textura, tipografia e elementos compositivos na construção de peças gráficas. Como resultado observa-se que os cartazes desenhados por Drew Struzan acabaram por auxiliar na construção de uma identidade, envolvendo George Lucas e seus filmes. Elementos da informação, como textura e composição visual estabeleceram padrões visuais que possibilitam a identificação não somente do filme em questão, mas também de fatores como o cineasta envolvido e o gênero do filme.

information design, cinema, branding, George Lucas

The present work does an analisys, under information design perspective, from posters of movies written by George Lucas and illustrated by Drew Struzan, in the building and assertion of brand identity on cinema. It is justified by the need to understand how cinematographic brands of important movies have been managed. The literature review contemplates fundamental principles about cinema and posters. Theoretical referentials about branding, identity building on conceptual, verbal and visual levels, are also adressed. The posters analisys are based on visual communication principles, about the usage of photography, illustrations and the integration of different graphic elements on the building of a visual narrative point of view. The usage of colors, texture, typography and compositional elements on the construction of graphic pieces is also based. As a result, is observed that the posters designed by Drew Struzan helped building an identity, involving George Lucas and his movies. Informational elements, such as texture and visual composition, established visual patterns that enable the identification not only of the present movie, but also of factors such as the filmmaker involved and the movie genre.

1 Introdução Neste trabalho, serão analisados, sob princípios de design da informação e branding, os cartazes de filmes escritos pelo cineasta George Lucas, conhecido pelas séries Star Wars (Guerra nas Estrelas) e Indiana Jones. A maior parte dos cartazes de ambas as séries são de autoria de Drew Struzan.

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Vogelmann, Lucas Graebin; Kirinus, Gabriela Giehl; Mafalda, Alan da Cruz. 2014. De Star Wars a Indiana Jones: a construção da marca cinematográfica através dos cartazes de filmes de George Lucas. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, 2014. ISSN 2318-6968, ISBN 978-85-212-0824-2DOI http://dx.doi.org/10.5151/designpro-CIDI-18

CIDI 2013 6TH CIDI 5TH InfoDesign 6TH CONGIC5 th Brazilian Conferenceof In form ation Design

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Blucher Design ProceedingsMay 2014 , Vol. 1, Num. 2www.proceedings.blucher.com.br/evento/cidi

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A lista de filmes produzidos no mundo aumenta a cada ano. Segundo informações do site IMDB.COM INC (2013), foram lançados aproximadamente 7.000 filmes em 2010, 7.800 em 2011 e 8.500 em 2012. Com o crescente número de títulos cinematográficos lançados anualmente, combinado ao fácil acesso que o público tem a novos títulos, através de meios legais e ilegais é reforçada a necessidade de produtores, distribuidoras, atores e produtos da indústria cinematográfica de desenvolverem melhor sua marcas, através de conceitos de branding.

Uma das plataformas para a criação do contato entre marca cinematográfica e público pode ser o cartaz do filme, que acaba por derivar-se em um sistema de identidade visual da produção, compondo capas de discos, imagens para publicidade, entre outras plataformas. Os cartazes de filmes são desenhados por diferentes profissionais, porém, quando trata-se de uma série de filmes que compartilham o mesmo enredo ou o mesmo criador, ocorrem casos em que o mesmo profissional desenha todos os cartazes, proporcionando uma boa oportunidade para o estabelecimento de uma identidade não somente referente aos filmes em si, mas também ao diretor e a produtores ligados a estes filmes.

Assim, o estudo dos cartazes criados por Drew Struzan, das séries de filmes Star Wars e Indiana Jones, que tiveram como diretor George Lucas, pode servir como um bom referencial teórico para compreender como se dá o processo de criação de marcas cinematográficas dentro dos conceitos de branding, utilizando uma mesma identidade visual.

A pesquisa bibliográfica contempla temas relacionados ao objeto de estudo, como o cinema e o cartaz, o branding e as marcas cinematográficas, as séries de filmes Star Wars e Indiana Jones e os profissionais George Lucas e Drew Struzan. A análise gráfica dos cartazes é baseada em consagrados autores do Design, comparando suas técnicas e sendo realizada sobre quatro aspectos: compositivo, cromático, tipográfico e de textura.

2 O cinema e o cartaz Criado no final do século XIX pelos irmãos Lumière, o filme de cinema é definido tecnicamente por Aumont como

[...] um enorme número de imagens fixas chamadas fotogramas, dispostas em sequência em uma película transparente; passando de acordo com um certo ritmo em um projetor, essa película dá origem a uma imagem muito aumentada e que se move. (AUMONT, 1995, p.19)

No entanto, toda a magia que envolve o cinema o transformou em algo muito maior do que isso, mexendo profundamente com as emoções dos espectadores. Para o autor acima citado, o filme é feito para atingir o espírito humano. ‘[...] falando psicologicamente, o filme não existe nem na película nem na tela, mas somente no espírito que lhe proporciona sua realidade’ (AUMONT, 1995, p. 225).

Entre mocinhos e vilões, dramas e comédias, o cinema foi se desenvolvendo ao longo do século XX e tornou-se uma das principais formas de arte e entretenimento contemporâneo. Aparte todas as discussões e teorias, no final de tudo, o ‘cinema é apenas essa história que vimos na tela, de que gostamos ou não, cujas brigas ou lances amorosos nos emocionam ou não’ (BERNARDET, 2008, p.9).

Porém, a sétima arte possui, por trás de si, um complexo sistema que, segundo Bernardet (2008), envolve muitos componentes, passando pelo gosto pessoal, pela publicidade, pelo investimento nos filmes, pela distribuição, pela exibição e pela visualização dos espectadores.

No meio destes fatores, a publicidade destaca-se por ser a responsável por garantir que o público tome conhecimento dos mais diversos filmes produzidos, tendo uma grande importância para o cinema. Sabe-se que o investimento anual para divulgar histórias de todos os gêneros é muito grande. Segundo a agência internacional de notícias Reuters (2010), para cada dólar gasto com a produção de um filme, entre 51 e 58 centavos são gastos nos Estados Unidos e Canadá com marketing e lançamento.

Uma das mais tradicionais formas de publicidade de um filme são os cartazes ou pôsteres, peças gráficas que surgiram no final do século XIX, antes mesmo do cinema, como ‘uma

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expressão da vida econômica, social e cultural, competindo entre si para atrair compradores para os produtos e público para os entretenimentos’ (HOLLIS, 2001, p.5).

Se no final do século retrasado o cartaz era utilizado apenas para vender produtos e entretenimento, no século XX ele passou a buscar produzir emoções e desejos em seus leitores. Para Moles (1974, p.46),

o cartaz se insere num sistema complexo: produção, difusão, distribuição, venda, lucro. Servia originalmente para dar a conhecer determinado produto, determinadas qualidades, vendido em determinado lugar, a determinado preço. Serve agora para motivar, isto é, para criar o desejo, é uma das engrenagens da grande máquina de fazer desejos que, partindo de uma disponibilidade de recursos do indivíduo, orienta ou suscita eventualmente seus desejos, os transforma em necessidades, o prepara para o ato de compra.

O cartaz possui, segundo Moles (1974), uma importante característica – tornando-o essencial para o cinema em uma época em que as mídias eram restritas – , que é sua capacidade de reproduzir uma imagem em grande escala, propriedade que uniu fortemente esse tipo de imagem fixa às imagens em movimento das grandes telas. Assim, passou a ser comum pensar nas duas coisas de forma intrínseca, sendo que o cinema não seria o mesmo sem seus cartazes, já que eles também representam sua identidade visual, repassada a outros materiais promocionais.

3 Branding e Marcas Cinematográficas Hanlon (2006, p.18, tradução nossa) afirma que ‘o produto é a marca’. Assim, sendo os filmes produtos da indústria cinematográfica, que são divulgados através de estratégias de marketing e publicidade, eles também são marcas, passíveis de licenciamento, de geração de valor. Filmes, então, são marcas cinematográficas, que possuem, comunicam, afirmam identidades.

Segundo Neumeier (2005, p.14, tradução nossa) ‘uma marca é o sentimento de uma pessoa a respeito de um produto ou de uma companhia’. Costa (2006, p.17) descreve que marcas não são apenas signos, mas também fenômenos socioeconômicos, políticos, culturais, legais, formais, semióticos, etc.

A partir destas definições, pode-se concluir que, mais do que cativar e estimular o público a assistir ao filme, as marcas cinematográficas devem atribuir significado a estas obras, seja antes ou depois da experiência de assistir ao filme.

Para que comuniquem a mensagem adequada, os valores apropriados, para que construam significado e uma relação com o consumidor, as marcas precisam de uma identidade, como sugere Wheeler (2009, p.12, tradução nossa), afirmando que ‘estratégias de marcas efetivas fornecem uma ideia central unificadora, ao redor da qual, todos comportamentos, ações e comunicações estão alinhados’. Wheeler também descreve o conceito de identidade de marca: Identidade de marca é tangível e apela aos sentidos. [...] Identidade de marca abastece reconhecimento, amplifica diferenciação, e torna grandes ideias e significados acessíveis. Identidade de marca toma diferentes elementos e unifica-os em sistemas inteiros (WHEELER, 2009, p.4, tradução nossa).

Costa (2006, p.18) destaca a importância da identidade visual de marcas, afirmando que ‘em primeiro lugar e antes de mais nada, a marca, objetivamente, é um signo sensível, ao mesmo tempo um signo verbal e um signo visual’. O autor supracitado também enfatiza o discurso: ‘ninguém duvida do papel preponderante e imprescindível da comunicação visual na construção de marcas: sem signos gráficos não haveria marcas’ (COSTA, 2006, p.85). Cartazes, assim, são importantes peças na composição da identidade visual de filmes, apelando ao sentido da visão e auxiliando na construção e afirmação da identidade destas obras.

4 George Lucas, Drew Struzan, Star Wars e Indiana Jones George Lucas é um cineasta norte-americano, conhecido por seu trabalho em duas séries de filmes: Star Wars (‘Guerra nas Estrelas’, no Brasil) e Indiana Jones. Em 1971, Lucas fundou sua própria companhia cinematográfica, a Lucasfilm Ltd. Em 1975, para produzir o primeiro filme de Star Wars, ‘Uma Nova Esperança', Lucas fundou mais uma companhia, a Industrial

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Light And Magic, cujo foco era a produção de efeitos especiais. Com o financiamento da 20th Century Fox, o filme foi lançado em 1977 e bateu recordes de bilheteria, além de conquistar sete prêmios da Academia (LUCASFILM, 2013).

Star Wars é uma série de seis filmes – escritos por George Lucas e produzidos através da Lucasfilm. A saga é contada em duas trilogias, sendo que a primeira inicia-se com o título de 1977 (posteriormente intitulado ‘Star Wars: Uma Nova Esperança’), passando para ‘Star Wars: O Império Contra-Ataca', de 1980, e concluindo em ‘Star Wars: O Retorno do Jedi’, de 1983. Esta primeira trilogia conta a história de uma galáxia governada por um sistema imperial opressor. Uma Aliança Rebelde organiza-se para recuperar o governo democrático e acaba por envolver na luta contra o Império uma antiga ordem, os Jedis, espécie de monges-guerreiros, que portam espadas de laser e manipulam uma energia sobrenatural denominada ‘Força’. O enredo desenvolve-se ao redor dos jedis Obi-Wan Kenobi e seu aprendiz, Luke Skywalker, do contrabandista Han Solo, da princesa rebelde Leia e do vilão Darth Vader (STAR WARS UMA NOVA ESPERANÇA, 2009; STAR WARS O IMPÉRIO CONTRA ATACA, 2009; STAR WARS O RETORNO DE JEDI, 2009).

A segunda trilogia descreve acontecimentos anteriores ao Império e à Aliança Rebelde, como a infância de Darth Vader – Anakin Skywalker – e sua relação com Obi-Wan Kenobi. Os filmes foram lançados em 1999 ('Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma'), 2002 ('Star Wars Episódio II: O Ataque dos Clones') e 2005 ('Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith') (STAR WARS A AMEAÇA FANTASMA, 2000; STAR WARS ATAQUE DOS CLONES, 2002; STAR WARS A VINGANÇA DOS SITH, 2005).

George Lucas também escreveu Indiana Jones, série de 4 filmes, dirigida por Steven Spielberg, que teve início em 1981 com ‘Os Caçadores da Arca Perdida’. A série é estrelada por Harrison Ford, ator que também interpretou o personagem Han Solo, na primeira trilogia de Star Wars. Indiana Jones é um arqueólogo que envolve-se em aventuras em busca de relíquias históricas, durante a primeira metade do século XX (INDIANA JONES E OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA, 2008). Os outros três títulos lançados são ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (de 1984), ‘Indiana Jones e a Última Cruzada’ (de 1989) e ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ (de 2008).

Séries de filmes, como Star Wars e Indiana Jones, acabam tornando-se marcas no contexto cinematográfico, sendo partes de marcas maiores, como Lucasfilm e George Lucas. Estabelece-se assim uma arquitetura de marcas, descrita por Wheeler (2009, p.22, tradução nossa) como a hierarquia de marcas dentro de uma companhia, sendo a relação entre organização principal, companhias subsidiárias, produtos e serviços. Wheeler (2009, loc. cit.) ainda afirma que ‘é importante trazer consistência, ordem visual e verbal’ na arquitetura de marcas.

Drew Struzan é um artista visual norte-americano, conhecido por seu trabalho junto à indústria cinematográfica. Ele pintou cartazes não somente para Star Wars e Indiana Jones, mas também para filmes como Harry Potter, Jurassic Park, Blade Runner e ‘E.T. o Extraterrestre’ (BRIDI, 2013). Struzan pintou cartazes para a maioria dos filmes das sagas Star Wars e Indiana Jones.

A contribuição do artista surge no âmbito da afirmação de uma identidade entre os filmes, da emissão da mensagem de que George Lucas estava envolvido nas produções. A importância de um mensagem unificada e diferenciada, por parte das marcas é destacada por Wheeler (2009, p.26, tradução nossa): ‘as melhores marcas falam com uma voz distinta’. Wheeler (2009, p.42) também descreve que coerência é a qualidade que garante que um senso de unidade seja facilmente percebido pelo consumidor.

Desta maneira, os cartazes de Indiana Jones e Star Wars podem compartilhar traços visuais que afirmem suas identidades e comuniquem a participação de George Lucas em ambas as séries.

5 Análise gráfica

Para melhor compreender as semelhanças e diferenças entre os traços que compõem os cartazes de Star Wars e Indiana Jones, foi realizada uma análise gráfica, englobando quatro características: composição, cor, tipografia e textura.

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A importância do primeiro ítem, composição, está no texto de Dondis (1997, p.29), que descreve que ‘composição é o passo mais crucial na solução dos problemas visuais. Os resultados das decisões compositivas determinam o objetivo e o significado da manifestação visual e têm fortes implicações ao que é recebido pelo espectador’.

A cor, segundo Harris e Ambrose (2009), é um dos elementos mais importantes do design gráfico, pois possui diversas finalidades: chamar a atenção, guiar o leitor e causar reações às informações expostas. O autor também afirma que ‘as cores imprimem significado, e nossa interpertação do mesmo dependerá de fatores como bagagem cultural, tendências, idade e preferências individuais’ (HARRIS, AMBROSE, 2009, p.11).

A tipografia tem como função transmitir informações ao mesmo tempo que representa conceitos através da sua forma.Este recurso é vital para design gráfico: ‘tipos são os meios pelos quais uma ideia é escrita e à qual é concedida forma visual’ (AMBROSE; HARRIS, 2006, p.12, tradução nossa).

A textura é relacionada ao tato e sua representação visual estabelece relação com as memórias do observador. ‘Podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante a combinação de ambos’ (DONDIS, 1997, p.70). Por meio da visão é possível pode identificar os materiais que compõe determinado objeto gráfico, independente de conter ou não a sensação tátil.

5.1 Metodologia

A metodologia utilizada consiste na coleta das imagens dos cartazes produzidos por Drew Struzan para as sequências de Star Wars e Indiana Jones. Buscou-se imagens com as edições dos estúdios, ou seja, acrescidos dos títulos e informações. As imagens em resolução adequada para o estudo foram encontradas em um blog e um site de venda de cartazes: Collider.com e Movieposterdb.com. Para confirmar a veracidade das artes, elas foram comparadas com as imagens disponíveis nos sites oficiais das franquias: Starwars.com e Indianajones.com. Para esse estudo foram selecionados os cartazes produzidos para as edições especiais da primeira trilogia de Star Wars, para os cartazes de lançamentos da segunda trilogia e os cartazes de lançamento de Indiana Jones. Por existir variações produzidas por Drew Struzan para outras mídias considera-se somente, nos dois últimos casos, as artes para lançamento nos cinemas e em território americano.

Para a análise precisa da composição, o retângulo aureo e as divisões dos pontos focais foram sobrepostos aos cartazes. Para identificar os esquemas cromáticos, gráficos com as proporções de cores presentes nas artes foram desenvolvidos e comparados com o círculo cromático. Considerando que as técnicas utilizadas para produção das artes contribuem para sua diferenciação, a textura obtida com uso das técnicas de Drew Struzan também foram avaliadas. Esta avaliação se deu através de vídeos encontrados no site YouTube.com com entrevistas com o artista e filmagens do seu processo de trabalho.

As informações obtidas foram cruzadas buscando estabelecer padrões entre os cartazes que contribuiriam no estabelecimento de uma identidade visual para as franquias escritas por George Lucas.

5.1.1 Análise Compositiva

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Figura 1 - Proporção áurea e pontos de foco dos filmes de Star Wars (Fonte: Collider.com).

Figura 2 - Proporção áurea e pontos de foco dos filmes de Indiana Jones (Fonte: movieposterdb.com).

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Através da análise compositiva, utilizando a proporção áurea, é possível perceber que Drew Struzan ordena os elementos dentro do padrão tradicional da arte. A espiral com base no retângulo áureo é comumente utilizada por artistas e designers para ordenação harmoniosa dos elementos visuais (ELAM, 2010).

Percebe-se também a intenção do artista em posicionar os personagens relevantes das tramas no centro da espiral. As peças gráficas foram projetadas para promover a varredura visual, guiando o olhar em movimento espiralado, passando pelos personagens secundários, principal e título do filme. Figura 3 - Regra dos terços dos filmes de Star Wars. Fonte: Collider.com.

Quadro 4 - Regra dos terços dos filmes de Indiana Jones. Fonte: movieposterdb.com

Ao analisar, por meio da regra dos terços, é possível constatar quais são os elementos de destaque na composição nos cartazes.

‘De acordo com a ‘regra dos terços’ os elementos mais importantes da imagem devem coincidir com os pontos em que as quatro linhas se interceptam. Esta regra convida a uma composição que afasta os elementos prioncipais do centro e proporciona oa espectador uma imagem que permite o percruso do seu olha na busca dos elementos visuais mais importantes’. ( PUPO, 2011, p. 26)

Nas peças gráficas dos filmes da primeira trilogia de Star Wars – ‘Uma Nova Esperança’, ‘O Império Contra-Ataca’ e ‘O Retorno do Jedi’ – os pontos focais ou de atenção, onde as linhas coincidem, inferiores são destinados ao título do filme e os pontos superiores aos personagens chaves da história. A divisão inferior contem as informações do filme e a superior a ilustração. Nos cartazes dos episódios I, II e III os pontos inferiores e superiores são dispostos os personagens. O títulos dos filmes são inseridos no centro da divisão inferior, ficando fora dos pontos focais.

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Nos filmes de Indiana Jones, os pontos focais são utilizados de forma diferente em cada cartaz. Todos usam os pontos superiores para os personagens, mas no segundo filme da série, ‘O Templo da Perdição’, o ponto inferior esquerdo é destinado ao título do filme, havendo maior destaque para essa informação em relação aos demais filmes. No terceiro filme, ‘A Última Cruzada’, os pontos focais inferiores dividem a composição, apresentando o cenário em que ocorre a trama e centraliza o personagem principal.

5.1.2 Análise Cromática Figura 5 - Composição cromática dos cartazes de Star Wars. Fonte: Collider.com

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Figura 6 - Composição cromática dos cartazes de Indiana Jones. Fonte: movieposterdb.com.

Nos cartazes da primeira trilogia de Star Wars predominam as cores frias, enquanto as

cores quentes, em menor proporção, são usadas como elementos de destaque na composição. ‘Em qualquer design, quase sempre é possível encontrar uma cor dominante que possa ser apoiada por cores de ênfase e subordinadas’ (HARRIS; AMBROSE, 2009, p.24).

Harris e Ambrose (2009) definem como cor subordinada, aquela que complementa ou contrasta com a cor dominante, que por sua vez, é usada para obter a atenção do observador. A cor enfâse é usada em detalhes visuais, diferenciando-se do restante do croma.

Nos episódios I, II e III, a ordem inverte, as cores subordinadas são quentes, enquanto as dominantes e de enfasê são frias. O uso sistemático de cores complementares e complementares divididas nas duas trilogias demonstram a intenção de Drew Struzan em criar um design vibrante. ‘Cores complementares ou contrastante são aquelas em lados opostos do círculo cromático. As cores complementares permitem forte contraste’ (HARRIS; AMBROSE, 2009, p20).

Nos dois últimos filmes de Indiana Jones, predominam as cores quentes, sendo utilizadas como: dominantes, subordinadas e de ênfase. Esquemas cromáticos análogos são aplicados, criando uma composição harmônica . ‘Cores análogas são as duas cores em ambos os lados da cor principal selecionada...Esquemas cromáticos análogos permitem uma mistura harmoniosa e natural de cores’ (HARRIS; AMBROSE, 2009, p21). O segundo filme, ‘O Templo da Perdição’, em contraponto aos demais, utiliza cores frias como subordinadas para ilustrar os elementos de menor destaque e o esquema cromático aplicado é o complementar.

Todos os filmes usam títulos com cores quentes na tentativa de obter destaque sobre a ilustração. ‘A cor é uma ferramenta útil para demarcar os diferentes níveis de hierarquia ou importância do conteúdo’ (HARRIS; AMBROSE, 2009, p.96).

5.1.3 Análise Tipográfica

A primeira trilogia de Star Wars faz uso de tipos geométricos, cujos traços apresentam pouco contraste. A abertura das formas também é moderada. O eixo de simetria dos tipos é vertical e não possuem serifas. Todos os caracteres são visualmente pesados e possuem pouco espaçamento, reforçando ainda mais a sensação de peso. Na segunda trilogia há uma mudança drástica no estilo tipográfico no título do episódio, sendo utilizados tipos serifados, com eixo de simetria inclinado, traços constrastantes, serifas e grande abertura . Já o logotipo das sequências mantem as mesmas características geométricas da trilogia anterior.

Nos cartazes de Indiana Jones, os tipos selecionados para o título das sequências possuem traços manuais, enquanto os tipos para os subtítulos são geométricos, oblíquos, com eixos verticais, sem serifas e sem traços contrastantes.

5.1.4 Textura

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O processo de criação, materiais e técnicas aplicadas por Drew Struzan em suas ilustrações é que estabelece o seu diferencial. Evidencia-se um trabalho artístico, executado manualmente, sem uso de recursos computacionais. As texturas são facilmente identificadas como pinturas, sendo possível perceber também os traços a lápis e contornos.

Em uma das suas entrevistas, que pode ser vista no site YouTube.com, é possível identificar a utilização de aerográfo, tinta acrília e lápis. As pinturas são realistas, representando com fidelidade os personagens, artístas e elementos que compõe os filmes.

6 Conclusão Após a análise realizada, observa-se que os cartazes estudados compartilham uma série de traços em comum, como composição, esquemas cromáticos e textura. Quanto à composição, todos os cartazes têm suas ilustracões construídas a partir do retângulo áureo, dispondo elementos a partir de uma espiral, cujo sentido – horário ou anti-horário – varia. Esta característica pode guiar o olhar do espectador por um caminho ‘pré-determinado’, que mantém uma coerência entre todos os cartazes, apresentando personagens – muitas vezes – em ordem de relevância nos enredos.

Quanto à cor, os cartazes da primeira trilogia de Star Wars apresentam uma harmonia complementar, com o predomínio de cores frias. Cores quentes atuam como elementos de ênfase. Na segunda trilogia a harmonia cromática também é complementar, porém com há inversão na hierarquia: cores quentes são predominantes e cores frias atuam na ênfase de elementos. Todos os cartazes para Star Wars utilizam o preto como plano de fundo. Os cartazes de Indiana Jones – com excessão de ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ – apresentam esquemas cromáticos análogos, com predominância de cores quentes, como amarelo e laranja. Há, portanto, coerência cromática entre os filmes que compõem suas respectivas séries.

Tipograficamente, os cartazes não apresentam coerência significativa, apenas mantendo estilos similares entre sagas, como a primeira trilogia de Star Wars, a segunda trilogia de Star Wars e toda a franquia Indiana Jones.

Todos os cartazes estudados compartilham traços consequentes da técnica utilizada na ilustração: a textura de pintura, os traços a lápis, e os elementos característicos de representação gráfica do pintor podem ser reconhecidos.

As diferenças significativas entre os enredos de Star Wars e Indiana Jones podem servir como fatores que levam à diferenciação de traços da identidade, como cores e tipografia. As características em comum, porém, atuam como indícios de um cenário de identidade maior, atrelada a George Lucas. É estabelecida assim uma consistência visual entre os cartazes, que leva à construção de uma identidade compartilhada por marcas diferentes, mas pertencentes a um memso grupo, o que compreende o conceito de arquitetura de marcas, descrito por Wheeler (loc. cit.)

Assim, para criar uma identidade de marca associada a George Lucas, a composição e a textura são as principais ferramentas utilizadas. Desta maneira, o observador dos cartazes percebe similaridades entre os mesmos e identifica características comuns a todos os filmes. O estilo gráfico de Drew Struzan constrói uma ponte entre as duas franquias. Por meio dos seus traços e estilo de pintura é possível identificar a autoria artística e estabelecer uma relacão desta com os filmes escritos por George Lucas. Mesmo que o público desconheça o autor por trás das pinturas, seu estilo característico estabelece uma relação de identidade marca com as produções de George Lucas.

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INDIANA JONES e o reino da caveira de cristal. Produção: Frank Marshall. Roteiro: David Koep. Direção: Steven Spielberg. Produção executiva: George Lucas. Manaus: Videolar S/A, 2008. 1 DVD (122 min), son. color.

INDIANA JONES e o templo da perdição. Produção: Robert Watts. Roteiro: Willard Huyck e Gloria Katz. Direção: Steven Spielberg. Produção executiva: George Lucas e Frank Marshall. Manaus: Paramount Home Enter Entertainment, 2008. 1 DVD (118 min), son. color.

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STAR WARS: a vingança dos sith. Produção: Rick McCallum. Roteiro e direção: George Lucas. Manaus: Microservice Tecnologia Digital Amazonia Ltda, 2005. 1 DVD (139 min), son. color.

STAR WARS: o império contra ataca. Produção: Gary Kurtz. Roteiro: Leigh Brackett e Lawrence Kasdan. Direção: Irvin Kershner. Produção executiva: George Lucas. Manaus: Videolar S/A, 2009. 1 DVD (129 min), son. color.

STAR WARS: o retorno de jedi. Produção: Howard Kazanjian. Roteiro: Lawrence Kasdan e George Lucas .Direção: Richard Marquand. Produção executiva: George Lucas. Manaus: Videolar S/A, 2009. 1 DVD (136 min), son. color.

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Sobre os autores Lucas Vogelmann, Especializando, Unochapecó, Brasil <[email protected]>

Gabriela Kirinus, Especializando, UPF, Brasil <[email protected]>

Alan Mafalda, Especializando, Unochapecó, Brasil <[email protected]>

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