gustavo gastão davanzo biologia frente 1 [email protected]
TRANSCRIPT
NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR
Gustavo Gastão DavanzoBiologia Frente [email protected]
EXPERIMENTOS DE BALBIANI:
Merotomia de amebas: Ao cortar em dois fragmentos, apenas
o pedaço que continha o núcleo sobrevivia e se reproduzia.
O enxerto de um núcleo no pedaço anucleado permitia que este sobrevivesse;
NÚCLEO EM EUCARIONTES
Duas fases: Interfase (não-divisão):
Envoltório nuclear;Suco nuclear ou nucleoplasma;Nucléolo;Cromatina;
Em divisão:Envoltório nuclear;Suco nuclear ou nucleoplasma;Cromossomos;
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO NÚCLEO:
Ácidos nucleicos: controle genético de tudo que a célula realiza;
Água: dissolução e distribuição de substâncias;
Proteínas: estruturais (com ácidos nucleicos formarão os cromossomos) e enzimas (catalisam reações – duplicação e transcrição);
Nucleotídeos: matéria prima; ATP: cede energia para os processos;
ENVOLTÓRIO NUCLEAR:
Trata-se de uma continuação do retículo endoplasmático;
Membrana dupla, lipoproteica; Seu lado externo pode apresentar
ribossomos; Possui poros para entrada e saída de
macromoléculas (RNAm, RNAt ...); A cada divisão celular será
desorganizado e reconstituído nas células filhas;
SUCO NUCLEAR OU NUCLEOPLASMA OU CARIOLINFA:
Gel proteico; Composição muito próxima à do
hialoplasma, porém com as enzima que favorecem a ocorrência de diversas reações;
NUCLÉOLOS
Constituição: RNA ribossômico + proteínas (ribonucleoproteínas);
São responsáveis pela formação de ribossomos; No início da divisão celular, se desintegram,
pois, seus ribossomos são distribuídos para o citoplasma e poderão ser fornecidos às novas células provenientes da divisão;
No fim da divisão são ressintetizados por um cromossomo especial (numa região chamada de zona organizadora de nucléolo);
CROMATINA
Na intérfase o material genético é encontrado como uma massa filamentosa dispersa – cromatina;
Essa massa é um emaranhado de filamentos individualizados; Heterocromatina: regiões espiraladas do
filamento interfásico; Eucromatina: regiões não espiraladas;
CROMOSSOMO
Quando a célula inicia o processo de divisão, os filamentos cromatínicos começam a se espiralar (ficam mais curtos e grossos) denominando-se cromossomo;
Após a duplicação, uma região de heterocromatina (que não se duplicou) une os dois filamentos denominada centrômero ou constrição primária;
Constrições secundárias: formam os satélites
CROMÁTIDES
Os filamentos filhos espiralados e condensados que constituem cada cromossomo são idênticos;
Cada filamento recebe o nome de cromátide;
Um cromossomo duplicado é formado por duas cromátides-irmãs, com a duplicação do centrômero e separação, serão chamados de cromossomos;
FORMA DOS CROMOSSOMOS
São estudados em máxima espiralação e classificados quanto a forma e segundo a posição do centrômero, em: Metacêntrico: centrômero mediano; Submetacêntrico: centrômero descolado
para um dos lados; Acrocêntrico: centrômero próximo a uma
extremidade; Telocêntrico: centrômero na extremidade;
CONCEITOS IMPORTANTES
O número de cromossomos de determinada espécie é sempre o mesmo. Sendo que as células apresentam dois cromossomos idênticos de cada tipo = células diploides (2n) e os cromossomos de cada tipo são chamados de homólogos;
Quando a célula possui um cromossomo de cada tipo = haploide (n);
CONCEITOS IMPORTANTES
Cariótipo: características dos cromossomos.
Tratamento de células com colchicina, substância que bloqueia a divisão celular na metáfase, momento de espiralação máxima. Após isso os cromossomos homólogos são fotografados e classificados de acordo com o tamanho e posição do centrômero.
CONCEITOS IMPORTANTES
Genes alelos: em células diploides, os genes ao longo dos cromossomos homólogos são equivalentes quanto a posição e atuação, ou seja, ocupam locais correspondentes e atuam no mesmo caráter. Esses pares de genes, são chamados de genes alelos.
Não são necessariamente idênticos, podendo condicionar uma variação da característica (Ex: cabelo liso e cabelo crespo);
Genoma: conjunto haploide de cromossomos;
DIVISÃO CELULAR
Importância: Unicelulares: a divisão leva ao aumento do
número de indivíduos; Pluricelulares: crescimento, regeneração
de partes perdidas ou lesadas, reprodução assexuada e formação de gametas dependem da divisão celular;
TIPOS DE DIVISÃO CELULAR
Mitose: formam-se duas células filhas, contendo o mesmo número de cromossomos da célula mãe – ocorre para crescimento, regeneração e reprodução assexuada;
Meiose: formam-se quatro células filhas n, contendo, cada uma, um representante de cada par homólogo, logo, metade do número total de cromossomos da célula mãe – ocorre para formação de gametas e esporos;
MITOSE
Intérfase: grande atividade metabólica, células crescem, material genético (DNA) se duplica; formam-se novas organelas citoplasmáticas e há o acúmulo de energia;
Dividida em três períodos: G1: período mais longo: antes da duplicação do
DNA; S: duplicação do DNA; G2: crescimento da célula para conseguir se dividir; Obs: fase G0 – sem estímulo para divisão. Só
realizando função vital;
FASES DA MITOSE:
Prófase: condensação da cromatina, centríolos se deslocam para lados opostos, aparecem os fusos (conjunto de fibras proteicas) e os nucléolos desaparecem. Termina com o rompimento do envoltório nuclear (carioteca);
Metáfase: os cromossomos, presos às fibras de fuso, migram para o plano médio da célula (no equador); cromossomos em máxima condensação. Cada cromossomo terá seu centrômero ligado a fibras de ambos os pólos. Termina com a duplicação do centrômero e divisão;
FASES DA MITOSE:
Anáfase: separação das cromátides irmãs (denominados cromossomos) e migração para pólos opostos, puxados pelos centrômeros, devido ao encurtamento das fibras de fuso;
Telófase: cromossomos descondensam, aparecem nucléolos, dois envoltórios nucleares são formados a partir de vesículas do RE. As fibras do fuso desaparecem, ocorre a distribuição das organelas e divisão do citoplasma.
Após isso a células entram em intérfase e se preparam para uma nova divisão.
VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE DNA NA INTÉRFASE E MITOSE
DIFERENÇAS ENTRE MITOSE ANIMAL E VEGETAL
Em vegetais superiores não há centríolo, nem áster e a divisão do citoplasma se dá pela formação de vesículas na região equatorial que se fundem formando uma lamela média que separa as células filhas (mitose centrífuga);
Em animais e vegetais inferiores há centríolos, áster e a divisão é por estrangulamento (centrípeta);
MEIOSE
Só ocorre em células com pares de homólogos, ou seja, diploides;
Duas divisões: Reducional: separação dos cromossomos
homólogos; Equacional: divisão dos cromossomos na
região do centrômero, e as cromátides se separam, permanecendo em células diferentes;
ETAPAS DA MEIOSE – PRIMEIRA DIVISÃO
Obs: lembrando que tudo começa com a intérfase (duplicação do material genético);
Prófase I: condensação da cromatina, centríolos se deslocam para lados opostos, aparecem os fusos e os nucléolos desaparecem. Os cromossomos homólogos se dispõe lado a lado (sinapse). Pode ocorrer quebras e soldas entre os pedaços (crossing-over);
Metáfase I: migração dos homólogos para a região equatorial; cromossomos em máxima condensação. Ligação do centrômero a fibras de um só pólo.
ETAPAS DA MEIOSE – PRIMEIRA DIVISÃO Anáfase I: separação dos cromossomos
homólogos (cromátides unidas pelo centrômero), movendo-se para pólos opostos do fuso, pelo encurtamento das fibras;
Telófase I: cromossomos descondensam, desaparece o fuso, nucléolos e envoltório nuclear reaparecem; Formação de um núcleo com n cromossomos, formados por duas cromátides;
Pode haver um estágio de repouso até a próxima etapa – chamado de intercinese;
ETAPAS DA MEIOSE – SEGUNDA DIVISÃO Ocorre simultaneamente nas duas
células formadas. Etapa da separação das cromátides irmãs.
Prófase II: igual a prófase I; Metáfase II: os cromossomos, presos às
fibras de fuso, migram para o equador da célula, tendo seu centrômero ligado a fibras de ambos os pólos. Haverá duplicação do centrômero e divisão;
ETAPAS DA MEIOSE – SEGUNDA DIVISÃO Anáfase II: separação das cromátides
para polos opostos; Telófase II: cromossomos
descondensam, desaparece o fuso, nucléolos e envoltório nuclear reaparecem. Divisão da célula ao meio. Formação de quatro células filhas n, a partir de uma célula mãe 2n.
VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE DNA NA INTÉRFASE E MEIOSE
CROSSING-OVER OU PERMUTAÇÃO
Responsável por aumentar a variabilidade genética das células em meiose;
Se baseia em quebras, enquanto os homólogos estão emparelhados, atingindo sempre duas cromátides não irmãs;
As cromátides serão os novos cromossomos nas células filhas, ou seja, sofreram embaralhamento de seus genes, misturando os alelos da célula mãe – processo denominado recombinação genética, caracterizando os processos de reprodução sexuada;
MEIOSE E VARIABILIDADE
De quantas maneiras podemos agrupar 2n cromossomos a fim de formar conjuntos com apenas n cromossomos?
> número de cromossomos = > variabilidade dos agrupamentos;
2 – onde n é o número haploide de cromossomos da espécie;
n
TCHAU TCHAU :D