hist ling. portug. - fen. foneticos
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História daHistória da
Fenómenos de evolução fonética da
Língua PortuguesaLíngua Portuguesa
Fonema – cada uma das unidadesFonema – cada uma das unidades
mínimas distintivas sucessivas damínimas distintivas , sucessivas da
articulação da linguagem, as quais
podem classificar‐se segundo
aspectos diversos (vogais,
consoantes )consoantes,…)
Os fenómenos ou transformações
fonéticas operaram‐se através do
tempo, e ainda hoje, a nível da
linguagem popular.
Como se explicam estas alterações?Como se explicam estas alterações?
Princípio do menor esforço:
Os falantes são naturalmente levados
fa pronunciar os fonemas com o menor
f t f d desforço, transformando os de
pronúncia mais difícilpronúncia mais difícil.
Princípio da lenta evolução:
As transformações fonéticas operam‐
‐se lenta e insensivelmente através de
séculos.
Princípio da inconsciência:
Dada a lenta evolução, os falantes não
dão conta das transformações fónicas
que se vão operando.
As
transformações
fonéticas
são
essencialmente
de 3 tipos:p
Supressão de um fonema noSupressão de um fonema no
í d linício da palavra.
episcopu >episcopu >
episcopu > bispoepiscopu > bispo
Supressão de um fonema noSupressão de um fonema no
d lmeio da palavra.
calidu >calidu >
calidu > caldocalidu > caldo
Queda de um fonema no finalQueda de um fonema no final
d lda palavra.
dat >dat >
dat > dádat > dá
Acrescentamento de umAcrescentamento de um
f í d lfonema no início da palavra.
thunu >thunu >
thunu > atumthunu > atum
Acrescentamento de umAcrescentamento de um
f d lfonema no interior da palavra.
humile >humile >
humile > humildehumile > humilde
Acrescentamento de umAcrescentamento de um
f f l d lfonema no final da palavra.
ante >ante >
ante > antesante > antes
Dois fonemas contíguosDois fonemas contíguos
tornam‐se iguais.
persicu >persicu >
persicu > pêssegopersicu > pêssego
Consiste em evitar dois sonsConsiste em evitar dois sons
lhsemelhantes na mesma
palavra, por isso um deles
torna‐se diferente.
liliu >liliu >
liliu > lírioliliu > lírio
Um fonema oral torna se nasalUm fonema oral torna‐se nasal
fl ê d fpor influência de outro fonema
nasal.
canes >canes >
canes > cãescanes > cães
Consiste na perda daConsiste na perda da
â l d lressonância nasal de algumas
vogais.
luna >luna >
luna > lũaluna > lũa
luna > lũa > lualuna > lũa > lua
As consoantes passam a vogaisAs consoantes passam a vogais.
multu >multu >
multu > muitomultu > muito
Duas vogais aglutinam se numaDuas vogais aglutinam‐se numa
ó ( ) dsó (crase) ou num ditongo
(sinérese).
CraseCrase:
legere >legere >
legere > leerlegere > leer
legere > leer > lerlegere > leer > ler
SinéreseSinérese:
animales >animales >
animales > animaesanimales > animaes
animaes > animaisanimaes > animais
Consiste na mudança de lugarConsiste na mudança, de lugar,
d f d d lde fonemas dentro da palavra.
merulu > mer’lomerulu > mer lo
mer’lo > melromer lo > melro