histologia - 1º teste
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Cristiana Miguel - Histologia – FML 2010/2011 1
HISTOLOGIA Cartilagem, Osso, Músculo e Sistema Nervoso
1ºteste
Cristiana Miguel
Maio de 2011
FML
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A pedido de várias famílias, segue então a Sebenta relativa à matéria do 1º teste de Histologia. Não incluí Epitélios nem Tecido Conjuntivo porque são
toneladas de imagens do Iowa, mesmo. Como o tempo escasseia, abordei só os temas seguintes, que me parecem mais pertinentes (cartilagem, músculo,
osso e sistema nervoso).
Peço desculpa a quem já fez teste de Histologia e apenas usufruiu da 1ª sebenta que fiz, mas a verdade é que, parecendo que não, juntar as imagens todas
dá trabalho e leva algum tempo, pelo que me foi impossível concluir esta segunda sebenta a tempo,para além de que inicialmente nem sequer estava
idealizada.
Bom estudo histológico uma vez mais, e qualquer erro comuniquem!
Cristiana Miguel.
P.S: Vá, não posso deixar de agradecer à Ana Marta Magalhães, à Ana Martins Rodrigues, ao Frederico Guerreiro, à Vanessa Pires e à Vera Fialho, que tanto
me chatearam e incentivaram ontem depois da aula de Genética que lá decidi continuar esta sebenta x) #louvado sejas ó magalhães!#
Agradecimento também a Sílvia Pimenta, que leu atentamente em primeira mão a 1ª Sebenta e me obrigou a estar longe do Facebook para fazer esta, e a
Margarida Ferreira, que ainda me há de ajudar a fazer uma 3ª sebenta, eheh!
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CARTILAGEM
Tipo de tecido conjuntivo
Composta essencialmente por colagénio tipo II, à excepção da fibrocartilagem em que predomina o tipo I
Constituída também por proteoglicanos e glicosaminoglicanos (GAG) que conferem estrutura, entre outras funções
Pericôndrio camada de tecido conjuntivo denso que geralmente envolve a cartilagem
Os condroblastos e os vasos estão presentes no pericôndrio, enquanto que os condrócitos estão presentes na cartilagem, que é avascular
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Cartilagem Hialina
Tipo mais comum de cartilagem (nariz, laringe, traqueia, brônquios, articulações)
As fibras de colagénio não são discerníveis e parecem homogéneas ao microscópio, permitindo distinguir esta cartilagem da elástica e da
fibrocartilagem
Fibras de colagénio tipo II e agrecana (proteoglicano mais importante)
Possui pericôndrio
Cartilagem hialina
Condrócito Lacuna
Matriz
territorial
Matriz
interterritorial
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Pericôndrio
Cartilagem
Hialina
Condrócito
Lacuna
Matriz
territorial
Matriz
interterritorial
Cartilagem hialina no pulmão
Cartilagem hialina
do septo nasal
Cartilagem hialina
da traqueia
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Cartilagem Elástica
Podemos encontrá-la entre as duas camadas da pele
As finas fibras elásticas formam uma rede que é mais densa na porção central da
cartilagem
Ao contrário da fibrocartilagem, a cartilagem elástica apresenta pericôndrio
Está presente onde é necessário movimento, como a orelha externa, o meato
auditivo externo, partes da laringe e epiglote.
É semelhante à cartilagem hialina, à excepção das fibras elásticas escuras
Fibras de colagénio tipo II, fibras elásticas e agrecana
Pericôndrio
Cartilagem
Elástica
Condrócito
Lacuna
Matriz Territorial
Fibras Elásticas
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Pericôndrio
Cartilagem
Elástica
Condrócito
Lacuna
Fibras Elásticas
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Fibrocartilagem
Caracterizada por uma quantidade considerável de colagénio em arranjos
irregulares
Condrócitos menos numerosos, sendo que podem aparecer sozinhos ou em
colunas
Condrócitos e fibroblastos
Encontrada em: discos intervertebrais, sínfise púbica, meniscos, inserção de
tendões, etc.
Não tem pericôndrio
Fibras de colagénio dos tipos I e II, presença de versicana
R fibras em padãro regular
I fibras em padrão irregular
Grupos
isógenos
Condrócito
sozinho
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OSSO
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Osso seco
A matriz é constituída por colagénio tipo I,
proteoglicanos e glicoproteínas
É um tecido altamente vascularizado, apesar de conter
uma densa matriz calcificada
Osteócito
o principal tipo de célula
o desenvolve-se do osteoblasto contido no
periósteo ou no endeósteo
o reside numa cavidade denominada lacuna
As lacunas estão interconectadas por
um sistema de canalículos, bem como
pelo canais de Havers
Os vasos sanguíneos e os nervos entram
no osso pelos Canais de Havers, e pelos
Canais de Volkman para fornecer
nutrientes e oxigénio aos osteócitos
O osso compacto forma anéis concêntricos em volta dos
Canais de Havers Lamelas de Havers/concêntricas
Um Canal de Havers rodeado por lamelas denomina-se
ósteon
As camadas de osso entre os ósteons são as chamadas lamelas intersticiais
Nas camadas internas e externas de um osso compacto, encontramos as chamadas lamelas
circunferenciais, que rodeiam o conjunto de ósteons.
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Ossificação endocondral
A formação do osso longo desenvolve-se num sítio primário ou
secundário de ossificação, por uma processo chamado ossificação
endocondral
A deposição de cartilagem hialina precede o processo de ossificação
Difere da ossificação intramembranosa, na qual o crescimento do osso
ocorre entre membranas formadas pelo mesênquima
Osteoclastos Células tipicamente multinucleadas, que libertam
ácidos orgânicos que descalcificam o osso, e enzimas hidrolíticas que
digerem a matriz orgânica
Zona de reserva de cartilagem zona que contém cartilagem hialina
não modificada à volta do local da ossificação
Zona de proliferação de cartilagem condrócitos em divisão rápida
Zona hipertrófica de cartilagem os condrócitos estão muito maiores
do que na zona anterior
Zona de matriz calcificada a matriz cartilaginosa está impregnada por
sais de cálcio
Os condrócitos morrem, ficando a matriz cartilagínea calcificada,
formando a Zona de Calcificação
Células osteogénicas que formam osso primário caracterizam a chamada
Zona de Ossificação
Placa epifisária
Separa as 2 cavidadades, a da epífise e da diáfise
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Osteoblastos Capilares sanguíneos Espículas do osso primário trabecular
A erosão da cartilagem acontece, criando ESPÍCULAS. O osso forma-se sobre as espcíulas de cartilagem calcificada OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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Ossificação intramembranosa
Limitada aos ossos que não são necessários para realizar uma função de sustentação inicial
As células osteogénicas contidas no perósteo, endósteo e medula óssea são percursoras dos osteoblastos,
e enventualmente, dos osteócitos.
Osteoblastos segregam osteóide, um material composto por colagénio do tipo I
Osteoclastos osteoblastos “aprisionados” na sua matriz; a sua principal função é reabsorção do osso,
que ocorre simultaneamente com a deposição óssea.
A medula óssea encontra-se na
cavidade mais interna do osso,
estando separada do osso compacto
pelo endósteo.
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Osteoclasto
Lacuna de Howship
Osso recém-formado ESPÍCULAS aumentam e interconectam-se à medida que o crescimento prossegue criam uma estrutura trabecular
tridimensional semelhante ao osso maduro
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MU SCULO
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Músculo esquelético o Estriações
o Núcleos localizados perifericamente
Músculo cardíaco o Células estriadas bi-nucleadas (e algumas mono-nucleadas)
o Discos intercalados permitem que as células comuniquem eficientemente umas com as outras esta comunicação directa permite que
o músculo cardíaco funcione como um todo
o Muito vascularizado numerosos capilares
Músculo liso o Células mono-nucleadas
o Não apresenta estriações
Músc. Esquelético Corte transversal
Músc. Liso Corte longitudinal
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O músculo esquelético é o principal responsável pelo movimento voluntário do corpo.
Liga-se aos ossos via tendão tecido conjuntivo denso regular
Os fibroblastos estão paralelamente às fibras de colagénio, sendo possível observar o seu
núcleo alongado.
Núcleos periféricos O endotélio dos capilares é facilmente visto num corte transversal
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Os núcleos estão na periferia das células.
Junção músculo-tendinosa Músculo estriado eucromatina e núcleos alongados. Tendão Os núcleos dos fibroblastos são mais finos, e observa-se heterocromatina.
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Distinção: esquelético-liso-cardíaco
Músc. Esquelético contém estriações
Músc. Liso citoplasma das células um pouco basófilo e vários núcleos escuros e alongados
Músc. Cardíaco “Padrão tipo ramo de árvore” quando visto em baixa ampliação
Discos intercalares
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M. liso
Tecido Conj
M. liso
Epitélio de transição
Alguns vasos sanguíneos estão rodeados por uma camada de células de músculo liso
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TECIDO NERVOSO
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Cerebelo
A superfície do cerebelo tem vários sulcos que o dividem em lóbulos, cada um com uma camada superficial
de substância cinzenta (córtex) e um núcleo de substância branca
O córtex cerebelar apresenta 3 camadas:
o Camada molecular, mais externa (rosa pálido), com poucos neurónios e várias fibras nervosas
não-mielinizadas
o Camada granular, mais interna, com pequenos neurónios basófilos
Entre as 2 camadas encontramos neurónios largos e proeminentes, as células de Purkinje
Profundamente na camada granular região que se cora levemente SUBSTÂNCIA BRANCA
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Cérebro
O cérebro tem um córtex de substância cinzenta e uma área central de substância branca na qual são encontrados núcleos de substância
cinzenta
No córtex, a substância cinzenta é descrita como tendo uma organização laminar, ao invés de uma organização nuclear
o A disposição dos neurónios em baixa ampliação dá a impressão de ter 6 camadas. A 5ª e a 3ª camada caracterizam-se pela existência de
maiores neurónios (células piramidais)
Aqui, ao contrário da medula espinhal, a substância cinzenta está localizada externamente à substãncia branca
Circunvolução cerebral
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O Sistema Nervoso Central é coberto por 3 camadas de tecido conjuntivo, as
meninges
A mais exterior é chamada de dura-máter tecido conjuntivo muito denso,
contínuo com o periósteo do esqueleto e das vértebras
O espaço entre a dura-máter e a aracnóide é o chamado espaço subdural
A aracnóide contém trabéculas que a ligam à dura-máter e à pia-máter
O espaço entre a aracnóide e a pia-máter é chamado de espaço sub-aracnóide é
avascular e contém líquido cefalo-raquidiano que envolve todo o SNC
A pia-máter é uma camada muito fina de tecido conjuntivo laxo que cobre o
encéfalo e a medula espinhal contém numerosos vasos sanguíneos
Córtex cerebral
Prolongamentos neuronais: axónios e dendrites
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Medula Espinhal
Substância cinzenta em forma de borboleta, com os seus cornos dorsais (posteriores)e ventrais
(anteriores)
Fissura ventral/anterior média contém vários vasos sanguíneos e tecido conjuntivo
A mais fina e mais interna camada das meninges, a pia-máter, encontra-se “aplicada” na medula
espinhal
A substância branca está locadlizada externamente relativamente à substância cinzenta
Podem-se observar grandes neurónios multipolares na substância cinzenta
De realçar as dendrites, os corpúsculos de Nissl, núcleos de eucromatina, nucléolo simples e
proeminente
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Esfregaço de Medula Espinhal
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Gânglios Simpáticos e da Raiz Dorsal
Gânglios aglomerados de corpos celulares de neurónios fora da medula espinhal
Gãnglios sensoriais (aferentes) contêm neurónios pseudo-unipolares
Contêm os corpos celulares organizados em grupos
Células satélite células de suporte que rodeiam os corpos celulares
Os neurónios têm geralmente um núcleo localizado centralmente
Gânglios autónomos (eferentes) podem ser simpáticos ou parassimpáticos
o Gânglios simpáticos dispostos numa longa cadeia ao longo da medula espinhal
(gânglios paravertebrais) ou na superfície superior da aorta (gânglios pré-vertebrais)
Os corpos celulares não estão dispostos em grupos e o núcleo está
geralmente excentricamente localizado no corpo celular
o Gânglios parassimpáticos localizados nos orgãos inervados pelos seus neurónios
pós-sinápticos
Gânglio espinhal/ da raiz dorsal
Gânglio simpático
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Nervo Periférico
Feixes de fibras nervosas mantidas unidas por tecido conjuntivo e por uma camada especializada de células, o perineuro
Feixes nervosos num corte
transversal
Feixes nervosos num corte
longitudinal
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Nervo periférico excitado
Terminações de nervos motores Induzem a contracção do músculo esquelético
Nódulo de Ranvier
Nódulo de Ranvier