historia

7
Renascimento Características gerais: • Racionalidade • Dignidade do Ser Humano • Rigor Científico ARQUITETURA • Ordens Arquitetônicas • Arcos de Volta-Perfeita • Simplicidade na construção PINTURA Principais características: • Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria. • Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. • Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. ESCULTURA • Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade - Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade • Profundidade e perspectiva características da política externa portuguesa que se afirmaram após o 25 de Abril: •• fim do «ciclo imperial», em articulação com o processo de descolonização; •• abertura de negociações para «requerer a adesão à CEE»; •• empenhamento no aprofundamento dos laços de cooperação com os Estados da Europa comunitária elementos que refletem a continuidade político-ideológica entre os governos de Salazar e de Marcelo Caetano. • manutenção de um regime autoritário que não reconhecia os direitos e liberdades fundamentais .

Upload: gil-teixeira

Post on 25-Sep-2015

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Renascimento

Caractersticas gerais:

Racionalidade Dignidade do Ser Humano Rigor Cientfico

ARQUITETURA

Ordens Arquitetnicas

Arcos de Volta-Perfeita

Simplicidade na construo

PINTURA

Principais caractersticas:

Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distncias e propores que tm entre si os objetos vistos distncia, segundo os princpios da matemtica e da geometria.

Uso do claro-escuro: pintar algumas reas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes refora a sugesto de volume dos corpos.

Realismo: o artistas do Renascimento no v mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expresso mais grandiosa do prprio Deus.

ESCULTURA Buscavam representar o homem tal como ele na realidade - Proporo da figura mantendo a sua relao com a realidade Profundidade e perspectiva

caractersticas da poltica externa portuguesa que se afirmaram aps o 25 de Abril:

fim do ciclo imperial, em articulao com o processo de descolonizao;

abertura de negociaes para requerer a adeso CEE;

empenhamento no aprofundamento dos laos de cooperao com os Estados da Europa comunitria

elementos que refletem a continuidade poltico-ideolgica

entre os governos de Salazar e de Marcelo Caetano.

manuteno de um regime autoritrio que no reconhecia os direitos e liberdades fundamentais .

convocao e realizao de atos eleitorais sem a criao de condies para uma campanha livre: Os candidatos da oposio que [] deliberaram ir s urnas comunicaram que o faziam apesar das intimidaes recebidas.;

defesa da causa da Ordem e crtica a escritos e discursos que veiculavam doutrinas subversivas

opes da economia portuguesa no perodo de 1960 a 1974

abandono da poltica de condicionamento industrial e afirmao da opo industrializadora

secundarizao das polticas de fomento agrcola;

enfoque na concentrao empresarial

O Marcelismo

O perodo de governao de Marcello Caetano ficou conhecido como Primavera Marcelista, j que se registou uma abertura poltica moderada. Logo no seu discurso de tomada de posse, mostrou o seu desejo de assegurar a continuidade das polticas salazaristas, ainda que estivesse disposto a realizar reformas, o que se traduz no conceito de uma liberdade possvel.A nvel econmico o pas abriu-se ao investimento estrangeiro e aproximou-se da CEE, enquanto que a nvel social se fizeram algumas experincias na democratizao do ensino.Porm, o regime no foi capaz de aceitar as crticas que, naturalmente, surgiram.Assim, as poucas alteraes feitas perderam rapidamente o seu valor: A PIDE passou a intitular-se DGS, isto , Direco-Geral de Segurana, e diminuiu a intensidade e quantidade das suas perseguies e controlo. No entanto, quando os movimentos estudantil e operrio ganharam fora, a DGS reagiu de modo autoritrio, tendo prendido os opositores do regime. A Censura comeou a chamar-se Exame Prvio, e s inicialmente que se mostrou mais tolerante. A Unio Nacional passou a ser denominada de Aco Nacional Popular. Derrotou a oposio nas legislativas de 1969, como seria de esperar num regime autoritrio. A ala mais liberal da assembleia, constituda por membros independentes no tinha qualquer tipo de poder, j que os seus projectos de lei eram sempre rejeitados e que se continuava a fazer sentir a falta de liberdade de expresso.

argumentos apresentados por Estaline justificativos da poltica internacional da URSS, no imediato ps-guerra.

responsabilizao dos ocidentais, e dos britnicos em concreto, pelas atitudes belicistas: O senhor Churchill est a incitar guerra;

atribuio de intenes imperialistas s polticas do Ocidente: O senhor Churchill e os seus amigos julgam que as naes de lngua inglesa [] deveriam dirigir as restantes naes do mundo;

afirmao de que as relaes da Unio Sovitica com os pases da Europa de Leste devem ser relaes de lealdade e no de domnio.

Guerra Fria

A partir de 1947, pode constatar-se que os aliados de ontem se apresentam divididos em dois blocos hostis, separados por uma cortina de ferro: o bloco capitalista liderado pelos EUA e com a sua organizao militar, a NATO; e o bloco socialista, liderado pela URSS e com a respectiva aliana militar em torno do Pacto de Varsvia.

As duas grandes super-potncias no chegam a entrar em confronto directo, pois ambas temem as armas do adversrio.

Este desacordo ideolgico notrio: os vencedores divergem em relao ao regime poltico que deve permanecer na Europa e aos mtodos utilizados para a reconstruo europeia.

No final da guerra, formaram-se nos pases ocupados, governos de unidade nacional anti-fascistas, que dois anos depois, polarizados e controlados pelas duas super-potncias se dividiram em anti-comunistas e pr comunistas. Nos pases de leste, os partidos comunistas governam as democracias populares, sendo excludos todos aqueles que no perfilhem a ideologia comunista. Do lado oposto, os comunistas so afastados do governo e progressivamente marginalizados da vida poltica.

O clima de desconfiana e de competio entre os dois blocos provocou ataques de propaganda e espionagem, pois ambos os sistemas acreditavam que o adversrio pretendia dominar o mundo.

A guerra-fria durou na Europa e no mundo entre 1947 e 1989.

trs problemas no resolvidos pelo marcelismo:

manuteno dos mecanismos de represso (Presos 4 jovens quando colavam cartazes);

realizao de atos eleitorais condicionados pelo regime

inexistncia de liberdade de criao de partidos

Portugal: do 25 de Abril de 1974 ao incio do sculo XX

A adeso pacfica da populao ao acto revolucionrio dos agora chamados Capites de

Abril constituiu um poderoso estmulo para que, imediatamente e sem quaisquer reservas, se

desse incio ao processo de desmantelamento do regimedeposto.

Para garantir a normalidade governativa foi prontamente nomeada uma Junta de Salvao

Nacional, com Antnio Spnola, na qualidade de representante do MFA, na presidncia, a

quem foram entregues os principais poderes do Estado, at formao de um Governo

Provisrio civil.

A esta instituio coube levar a cabo o processo de desmantelamento do regime, previsto no

programa do FMA: exlio do Presidente da Repblica e Presidente do Conselho de Ministros;

desmantelamento da PIDE, DGS, Legio Portuguesa, Censura; amnistias aos presos polticos,

bem como aos exilados polticos; formao de partidos polticos e sindicatos livres (direito

greve); promessa de eleies constituintes no prazo mnimo de um ano, bem como passar o

poder para as mos dos civis. A 15 de Maio, para normalizar a situao politica, Antnio de Spnola nomeado Presidente da

Repblica e o advogado Adelino da Palma Carlos convidado para presidir formao do I

Governo Provisrio.

Os tempos, no entanto, no foram fceis para as novas instituies democrticas. Passados os

primeiros momentos de entusiasmo popular na aclamao da liberdade conseguida, seguiramse

dois anos politicamente muito conturbados. Com efeito, vieram ao de cima profundas

divergncias ideolgicas que conduziram a graves confrontaes sociais e polticas e chegaram

a provocar situaes de iminente conflito militar interno.

A 2 de Junho de 1975 abriu, em sesso solene, a Assembleia Constituinte. Era a primeira que

se reunia desde a elaborao da Constituio de 1911 e, tal como acontecera, os seus

trabalhos decorreram num ambiente ps-revolucionrio.

A nova constituio entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, exactamente dois anos aps a

Revoluo dos Cravos. O seu texto resultou do compromisso das diferentes concepes

ideolgicas defendidas pelos partidos da Assembleia e congregou ainda medidas de excepo

revolucionria. No entanto, e apesar de todas as crticas e alteraes de quer foi alvo, a

Constituio de 1976 foi, sem dvida, o documento fundador da democracia portuguesa.

trs objetivos da poltica cultural do Estado Novo:

promover a adeso ao regime OU o enquadramento das massas (doc. 1);

exaltar as realizaes do regime, atravs da propaganda (doc. 1) OU da mediatizao;

desenvolver a poltica do esprito

perspetivas acerca da situao de Portugal

no contexto da eleio presidencial de 1958

[sobre o modelo de regime] enquanto no documento 3 perspetiva de Aquilino Ribeiro se

denuncia o Estado Novo como uma ditadura inaltervel, no documento 4 perspetiva de Joo

Porto defende-se o regime, considerando-se que uma multiplicidade de partidos polticos s traria

a diviso do pas e a desorientao da opinio pblica;

[sobre o exerccio das liberdades] enquanto no documento 3 se critica o regime que nos priva das

liberdades fundamentais, no documento 4 refere-se que a estabilidade governamental traz consigo

o equilbrio da ordem e a garantia da liberdade;

O Estado Novo: das

origens ao sobressalto de 1958

Caractersticas poltico-ideolgicas do regime

Estado forte e autoritrio, com predomnio do poder executivo (docs. 3 e 4);

abolio do sistema demoliberal

(docs. 3 e 4);

represso poltica atravs da instituio da polcia poltica (OU PVDE/PIDE) e da censura comunicao

social e produo cultural;

enquadramento de massas, recorrendo criao de organismos controlados pelo Estado: Mocidade

Portuguesa

Sobrevivncia do regime no segundo ps-guerra

expectativa interna de mudana de regime na sequncia da derrota do nazifascismo, com manifestaes

de regozijo pela vitria dos Aliados;

democratizao aparente do regime no contexto da vitria dos Aliados e dos regimes democrticos da

Europa Ocidental: convocao de eleies legislativas e presidenciais

permanncia do regime autoritrio: polcia poltica e censura (docs. 3 e 4);

tolerncia dos pases democrticos face ao regime portugus, no contexto da criao do bloco ocidental,

com o objetivo de conter o avano do comunismo (doc. 2);

participao de Portugal como membro fundador da OTAN/NATO, no contexto da Guerra Fria, para

garantir ao mundo a paz e a segurana (doc. 2);

Impacto das eleies de 1958

conquista da opinio pblica pelo candidato Humberto Delgado, por ser um destacado general vindo do

prprio Estado (doc. 3);

unio de todas as foras da oposio e mobilizao popular em torno desta candidatura independente

(doc. 3);

debate na imprensa, apesar de todas as restries verificadas mesmo em perodos eleitorais, sobre a

natureza das polticas do Estado Novo (docs. 3 e 4);

anncio da inteno de demitir Salazar, caso Humberto Delgado fosse eleito Presidente da Repblica;

trs razes que estiveram na origem da guerra colonial:

defesa pelo Estado Novo dos direitos histricos e da misso civilizadora de Portugal sobre os territrios e os povos coloniais (doc. 1)

alterao do contexto internacional, no segundo ps-guerra, favorvel aos princpios;

criao de movimentos nacionalistas nas colnias que lutam pela independncia dos seus povos;

duas perspetivas acerca da primavera marcelista, referindo trs dos seguintes aspetos em que se opem:

enquanto no documento 1 perspetiva de Francisco Cazal-Ribeiro se constata a sua total identificao, desde sempre, com o regime do Estado Novo, no documento 2 perspetiva de Francisco S Carneiro assinala-se expressamente a discordncia com um estado de coisas que se pretende alterar, tendo em vista a liberalizao do regime;

enquanto no documento 1 se afirma como preocupao dominante o Ultramar e a segurana interna, no documento 2 a inexistncia das liberdades pblicas e dos direitos cvicos que se destaca, situao que no se considera justificada pela guerra nas provncias ultramarinas;

Do isolamento internacional de Portugal nos anos 60 e 70 do sculo XX s opes da poltica externa portuguesa no incio do sculo XXI

Isolamento internacional de Portugal anterior ao 25 de Abril de 1974

condenao da poltica colonial portuguesa pelas Naes Unidas, devido ao desrespeito dos princpios da sua Carta e das resolues aprovadas (doc. 1);

reivindicao do direito autodeterminao e independncia por parte dos movimentos de libertao dos povos das colnias africanas e recurso luta armada (PAIGC, FRELIMO, MPLA (doc. 2);

reforo do isolamento internacional de Portugal aps o incio da guerra colonial, em 1961;

Poltica de descolonizao aps a revoluo de Abril

afirmao no programa do MFA de que a soluo da guerra colonial era poltica e no militar; reconhecimento do direito das colnias autodeterminao e independncia, nos meses seguintes ao 25 de Abril;

celebrao de vrios acordos com os movimentos de libertao e reconhecimento da independncia das colnias africanas, em 1974 e 1975;

regresso de Portugal s fronteiras europeias do sc. XV (doc. 3);

Opes da poltica externa portuguesa no mundo actual

estreitamento de relaes diplomticas entre Portugal e as suas ex-colnias, reforando-se os laos histricos e culturais

criao da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), organizao que integra os PALOP, Portugal, Brasil e Timor-Leste;

incentivo ajuda ao desenvolvimento, sob coordenao do Instituto Portugus de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), salientando-se os valores destinados ao continente africano (doc. 4);

Cabralismo

Em Janeiro de 1842, assistiu-se proclamao da Carta Constitucional, abolida em 1836, num movimento cartista liderado por Costa Cabral. Ministro da Justia, Costa Cabral abraou depois a pasta do Reino at revolta da Maria da Fonte, em 1846. Fortemente apoiado no Exrcito, na nova aristocracia liberal e na grande burguesia, o Cabralismo viveu alguma estabilidade do poder executivo, com a centralizao do poder e o domnio da maonaria, o que lhe permitiu tomar algumas medidas legislativas como um novo cdigo administrativo, reorganizao da guarda nacional, que devido s milcias populares se tornaram um foco de agitao publica em Lisboa, reforma das cmaras municipais e dos estudos liceais. No entanto, a crise financeira e o consequente aumento dos impostos provocaram inmeros protestos e a contnua agitao poltica e social deram origem ao pronunciamento de Torres Novas e ao cerco da praa de Almeida, em 1844.