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HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO
ATLÉTICA DA BAHIA
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HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO
ATLÉTICA DA BAHIA
UBALDO MARQUES PORTO FILHO
SALVADOR2012
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Copyright © 2012 byAssociação Atlética da Bahia
AUTORUbaldo Marques Porto Filho
Rua Tupinambás 82, Rio Vermelho41940-090 – Salvador – Bahia
[email protected][email protected]
COORDENAÇÃO EDITORIALMarques Porto Comunicação
PESQUISA E PROCESSAMENTO DE DADOSUbaldo Marques Porto Neto
REVISÃOMaria Ester Sousa
[email protected] GRÁFICO
Verbo de Ligação Ilustraçõ[email protected]
CRIAÇÃO DAS CAPASJosé Carlos Baião Ferreira
[email protected] DA 1ª CAPA
Kin Kinwww.kinkin.com.br
EDITORAÇÃO ELETRÔNICAVerbo de Ligação Ilustraçõeswww.verbodeligacao.com.brIMPRESSÃO E ACABAMENTOGrasb - Gráfica Santa Bárbara
www.grasb.com.br
P839 Porto Filho, Ubaldo Marques. História da Associação Atlética da Bahia: Ubaldo Marques Porto Filho. Salvador: Associação Atlética da Bahia, 2012. 352 p. il. ISBN 978-85-910034-3-3
1. Clubes sociais – Bahia. 2. Associação Atlética da Bahia. I. Título CDU 061.237(813.8)
Ficha Catalográfica elaborada por Maria Augusta Mascarenhas Cardozo Bibliotecária do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
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FUNDADORES
Américo SallesAntônio Bernardino de Carvalho
Boaventura Moreira CaldasCarlos Alberto Cruz
Carlos da Costa CruzEduardo Dias Pereira
Geraldo LanzaJoão Vianna Dias da Silva
Manoel da Costa CruzRaymundo Chaves de Aguiar
BENEMÉRITOS
Alfredo Henrique de AzevedoAntônio Dias de Moraes
Antônio Menezes DouradoArchimedes Pires de Carvalho
Arthur FragaArthur Motta
Bernardino Madureira de Pinho Bráulio Xavier Filho
Carlos Coqueijo Torreão da CostaCarlos Corrêa Ribeiro
Carlos de Aguiar Costa PintoFernando Corrêa Ribeiro
George Harvey Duder JuniorGustavo Maia
Henrique CondeJayme Baleeiro
Jorge Corrêa RibeiroManoel Rodrigues PedreiraMilton José Dias de Moraes
Nilton SilvaNoé Rodrigues NunesPedro Bacellar de Sá
SÓCIA HONORÁRIA
Maria de Carvalho Tavares
À MEMÓRIA
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ATA DE FUNDAÇÃO
Fac-símile da Ata de Fundação, redigida após 37 dias, com o defeito de ter sido escrita de ponta a ponta da página, sem qualquer espaçamento de margem. Não foi subscrita por nenhum dos fundadores. As assinaturas somente aparecem a partir da sétima ata das reuniões da Diretoria.
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PREFÁCIO 9. Ademar da Silveira Brito Presidente da Diretoria
HISTÓRIA DA PRIMEIRA FASE: 1914-1929 13. Fundação 15. Dificuldades Iniciais 16. Futebol 18. Um Ano Muito Importante 22. Enfim, a Sede 25. Mica na Associação 26. Festividades do Decênio 27. Campeã de 1924 28. Festas em Evidência 29. Campeã do Torneio Início 30. Primeira Mi-Carême 32. Ausência no Campeonato de 1928 33. A Volta ao Campeonato 34. Réveillon de 1929 35. Balanço das Atividades Futebolísticas 37. Associação no Ranking do Campeonato HISTÓRIA DA SEGUNDA FASE: 1930-1982 41. Momento de Decisão 42. O Que Fazer com o Time de Futebol 43. Terceira Mi-Carême 44. Fim do Time de Futebol 45. Consequências da Saída do Futebol 45. Crise de 1932 49. Incidente com o Capitão João Facó 51. Vinte Anos de Fundação 52. Compra da Sede e Plano de Expansão 53. Homenagem à Maria de Carvalho Tavares 54. Ladrão Fugiu e Ficou Impune 54. Construção da Nova Sede Social 63. Fidalguia Baiana 64. Carnaval da Vitória 65. Martha Rocha 73. Piscina Semiolímpica 74. Boréu, Campeão Brasileiro de Tênis 76. Bodas de Ouro 83. Boicote dos Diários Associados 85. Patrícia Medrado 87. Olimpíadas Internas 92. As Festas pelo 65º Aniversário 96. Conquistas Múltiplas 100. Clube Social e Esportivo Completo 102. Evaldo e Pedro, Professores de Tênis 103. Campo de Futebol 104. Alguns Presidentes Inesquecíveis HISTÓRIA DA TERCEIRA FASE: 1983-2004 113. Primórdios do Declínio 114. Penhoras do Patrimônio 115. Improbidade Administrativa 121. Recuperação da Imagem 123. Administração Desastrosa 123. A Volta de Ademar 124. Prefeito Não Negocia Dívida
SUMÁRIO
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HISTÓRIA DA QUARTA FASE: 2005-2010 129. Novo Prefeito Negocia Dívida 131. Projeto Salvador 132. Concepção do Projeto 134. Último Evento 135. Período das Obras 136. Inauguração do Novo Clube 138. Sessão Especial na Câmara Municipal 147. Testemunho do Presidente do Sindiclube 152. Dirigentes do Renascimento 156. Homenagens Especiais 157. Conselho Superior Interclubes DEPOIMENTOS 161. Lembrança da Primeira Sede Oréade Mesquita Marques Porto 163. Lembrança da Segunda Sede Yvette Marques Porto Pavão 165. O Ressurgimento com a Terceira Sede Boris B. F. Pessoa 169. Ontem, Hoje e Amanhã Carlos Maurício Torres 171. Memória Azulina Augusto César Rios Leiro 173. Família Meirelles João Rubem Carvalho de Souza 175. Homenagens Justas e Merecidas Odair de Jesus Conceição 177. Um Clube Completo Edgar Viana Filho 178. Um Clube Definitivo Luiz Henrique Portela Brim 179. Sustentabilidade Financeira Antônio Cruz Moreira Alves 181. Depoimentos na Revista Azulina Walter Queiroz Júnior Renan Baleeiro Edvaldo Brito Fátima Mendonça Antônio Brito Verônica de Macêdo Patrícia Trigueiros Jolivaldo Freitas Ademar Brito
PARTE FINAL 195. O Bairro da Associação 201. Galeria dos Presidentes 204. Cronologia 207. Agradecimentos 213. Referências 215. Índice Onomástico
ADENDO 243. Transparência nas Ações 255. Estatuto Social 274. Associados Remidos 305. Demais Associados ICONOGRAFIA 313. Imagens da Associação Antiga 329. Imagens da Nova Associação 338. Imagens da Sessão na Câmara Municipal 342. Imagens da Primeira Solenidade 348. Primeira Festa Dançante
POSFÁCIO 349. Valfredo Oliveira Santos Presidente do Conselho Deliberativo
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O objetivo do presente livro foi o de resgatar a rica história da nossa Associação Atlética da Bahia e a sua interação com a sociedade baiana. Inicialmente, por intermédio do associado
PREFÁCIO Ademar da Silveira Brito
Presidente da Diretoria
Família Azulina
e conselheiro Edgar Viana Filho, genro da professora Consuelo Pondé de Senna, foi feita uma consulta sobre a possibilidade dela escrever o livro da Associação. Por justificadas razões, a renomada historiadora declinou do convite. De imediato, o mesmo Edgar nos apresentou o pesquisador e escritor Ubaldo Marques Porto Filho, autor de 15 livros, que nos impressionou durante as tratativas. Concluímos que era a pessoa certa para cumprir a missão. Paralelamente, mantivemos contato com o associado e assíduo frequentador do clube, jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, que nos apresentou a jornalista Verônica de Macêdo e a contratamos para ser assessora de Comunicação e editora da revista Azulina, sob a orientação e o acompanhamento do Jolivaldo. A revista é um sucesso, inclusive reconhecida e comentada pelo Conselho Superior Interclubes, do qual a Associação faz parte e é integrado pelos 30 melhores clubes do Brasil. Os mais de 400 informativos sobre atos e fatos da nossa gestão, as edições da revista e agora o livro ‘História da Associação Atlética da Bahia’, enriquecem os anais da história do nosso clube. Para que se chegasse aos informativos, à revista, ao livro e, principalmente, à inauguração da Nova Sede, projetada pelo arquiteto Antônio Caramelo e construída pela ARC Engenharia e AGRE Incorporadora, atual PDG, muitos foram os que acreditaram e ajudaram na concretização do empreendimento: conselheiros, diretores, membros da comissão de obras e associados em geral. Aos ex-gestores, que mantiveram viva a nossa quase centenária instituição, e a todos que nos ajudaram a enfrentar os desafios, e até mesmo aos críticos das ‘obras prontas’, os meus agradecimentos. Permitam-me, entretanto, alguns agradecimentos muitíssimos especiais: a Boris Benjamin Freyesleben Pessoa, Vice-Presidente Administrativo e Financeiro; a Antônio Heider Lago Bomfim, Diretor Administrativo, Professor de Economia e Auditor Fiscal do Estado; a Valfredo Oliveira Santos, Presidente do Conselho Deliberativo, que ajudou a solucionar diversos problemas; ao Doutor Rosalvo Coelho Neto, Diretor Médico, que sempre colocou o seu conhecimento e o seu Hospital Evangélico em favor dos nossos humildes empregados; ao Desembargador Eduardo Jorge Mendes de Magalhães, Associado Benemérito, ex-Presidente do Conselho Deliberativo e autor do primeiro Estatuto do clube registrado em cartório e publicado no Diário Oficial do Estado; ao Professor Edvaldo Pereira de Brito, autoridade em Direito Tributário, ex-Prefeito e atual Vice-Prefeito de Salvador, ex-Secretário da Prefeitura de São Paulo, ex-Presidente do Conselho Deliberativo e atual Vice-Presidente Jurídico da AAB, que colocou a serviço da Associação o seu escritório advocatício, o seu saber jurídico e o seu amor ao clube do qual é Associado Benemérito. Agradeço ainda de modo especial às seguintes outras personalidades:
Jusc
elin
o Pa
chec
o
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Ao Vereador Pedro Godinho, que preside a Câmara Municipal de Salvador e é Sócio Honorário da Associação, por sempre atender aos justificados pleitos da AAB; Ao ex-atleta do clube Téo Senna, Vereador que muito ajudou na solução de pendências no Poder Executivo Municipal e que nos encaminhou ao Deputado Federal Sérgio Carneiro, que por sua vez nos levou ao Prefeito João Henrique Carneiro, para atendimento às justas ponderações da Associação, visando a saída da crise que ameaçava a sobrevivência da Azulina. O diálogo produtivo resultou na assinatura do Termo de Transação e Quitação dos Débitos com IPTU e ISS, acumulados desde 1971, no valor aproximado de R$ 9.500.000,00. Beneficiada pelo Refis do Município, instituído pela Lei nº 6.723/2005, a Associação quitou a dívida com R$ 3.043.000,00; Ao então Deputado Federal e Associado Benemérito, Gerson Gabrielli, que nos orientou e acompanhou na adesão ao Refis da União, de sua autoria, instituído pela Lei 9.964, de 10 de abril de 2000. Passamos a quitar as parcelas vincendas e fomos amortizando o débito de aproximadamente R$ 5.000.000,00, pagando um percentual de 0,3% sobre o valor da receita bruta do clube. Assim, retiramos a Associação da hasta pública; Ao então Deputado Estadual Ricardo Gaban, Associado Benemérito, a quem recorremos e nos ajudou a resolver várias pendências com a Embasa, pois no início da nossa primeira gestão, em 1990, encontramos o fornecimento de água suspenso por falta de pagamento; Ao ex-Vereador João Dantas, que, por meio da Lei 4.794/93, transformou a Associação numa entidade de Utilidade Pública Municipal; Ao ex-Deputado Estadual Antônio Honorato de Castro, que, através da Lei 7.260/98, tornou de Utilidade Pública Estadual a Associação Atlética da Bahia; Ao Associado Dilson de Sá Milton da Silveira, que em 2008 apresentou ao Conselho Deliberativo uma proposta para prorrogar a minha gestão por dois anos, aprovada por unanimidade; Aos Conselheiros Aurélio Pires, Carlos Maurício Torres, Nilo Malafaia e Antônio Moreira, que em 2010 fizeram proposição ao Conselho Deliberativo para mais uma prorrogação do meu mandato, aceita também pela unanimidade dos presentes; Ao Conselheiro Luiz Henrique Portela Brim, autor da proposta, aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo e que consta do Estatuto Social (Artigo 91), para que a Sede Nova fosse denominada de Complexo Sócio Cultural e Esportivo Presidente Ademar da Silveira Brito; Aos associados, liderados por Odair Conceição e Jorge Machado de Pinho, que me homenagearam, colocando na entrada do clube, no dia da inauguração da Sede Nova, uma placa com minha foto e uma mensagem que muito me emocionou; Ao Monsenhor Gaspar Sadoc, Sócio Honorário que, desde o início da nossa primeira gestão, emite mensagens de fé e de estímulo aos associados. Por fim, agradeço a todos os membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo, pelo apoio durante a jornada da construção da Sede Nova; à minha família, que compreendeu a luta da minha missão; e ao Criador, que me deu saúde, ânimo, otimismo, responsabilidade e paciência para servir, por 16 anos, em mandatos alternados, a tão importante instituição, que é a Associação Atlética da Bahia. Eu acredito.
Salvador, fevereiro de 2012.
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HISTÓRIA DA PRIMEIRA FASE1914 - 1929
FundaçãoDificuldades Iniciais
FutebolUm Ano Muito Importante
Enfim, a SedeMica na Associação
Festividades do DecênioCampeã de 1924
Festas em EvidênciaCampeã do Torneio Início
Primeira Mi-Carême Ausência no Campeonato de 1928
A Volta ao CampeonatoRéveillon de 1929
Balanço das Atividades FutebolísticasAssociação no Ranking do Campeonato
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Alfredo Pereira de Mello, o Mica, o mais destacado jogador que vestiu a camisa
da Associação Atlética da Bahia. Jogou no time que conquistou os títulos de
Campeão Baiano de 1924 e do Torneio Início de 1928, únicos na história da Azulina na elite do futebol baiano.
Mica, um jovem de destaque na sociedade baiana,era filho de José Santos Pereira de Mello,
conceituado comerciante que foi diretor da AAB.(Foto: Jonas/1923)
Reprodução: www.acirv.org
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FUNDAÇÃO
De acordo com a reportagem “50 anos de existência do Yankee F.C.”, publicada no jornal A Tarde, edição de 3 de outubro de 1964, dia do cinquentenário do Yankee, a sua fundação foi consequência de um jogo realizado no Campo da Pólvora, entre as equipes do Ypiranga e do navio-escola Benjamim Constant, da Marinha do Brasil, que se encontrava no porto de Salvador. Eis um trecho da matéria, relatando os benefícios do jogo:
Após a sua realização, que marcou época na Bahia, apoderou-se dos nossos desportistas, um entusiasmo tal pelo futebol que, em menos de trinta 30 dias, segundo a imprensa, cerca de 50 clubes novos já estavam fundados. Verdadeira epidemia!
O fato é que em 4 de outubro de 1914, dia de São Francisco de Assis (dia seguinte ao nascimento do Yankee), um grupo formado por dez pessoas se reuniu – “à casa nº 19, 3º andar, nesta Capital” – e fundou uma sociedade esportiva que se destinasse “ao cultivo de todos os jogos esportivos, muito especialmente o foot-ball, e que tomou a denominação de Associação Athletica da Bahia”, conforme assentamento no Livro de Atas, que não cita o nome do logradouro onde ficava a casa 19, mas registra o nome dos fundadores: Américo Salles, Antônio Bernardino de Carvalho, Boaventura Moreira Caldas, Carlos Alberto Cruz, Carlos da Costa Cruz, Eduardo Dias Pereira, Geraldo Lanza, João Vianna Dias da Silva, Manoel da Costa Cruz e Raymundo Chaves de Aguiar. Dez anos depois, na edição de 4 de outubro de 1924, o jornal A Tarde informou que a reunião ocorreu na “água-furtada do prédio nº 19, em São Pedro”. Esse mesmo jornal, na edição de 4 de outubro de 1934, presta novos esclarecimentos sobre a fundação: “foi no terceiro andar do prédio nº 19, à Rua São Pedro, hoje Avenida Sete de Setembro”. Em 1989, logo na primeira página da edição nº 50 da revista Associação Atlética da Bahia, comemorativa aos 75 anos da fundação do clube, sob o título “Nascemos de um Ideal”, foi publicado um depoimento de um dos fundadores, professor Raymundo Chaves de Aguiar, que prestou o seguinte esclarecimento:
Foi numa “república”, no 3º e último andar do prédio nº 19 da Avenida Sete, trecho de São Bento, esquina do Beco de Maria Paz, que na noite de 4 de outubro de 1914 foi fundada a Associação Atlética da Bahia.
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Segundo o professor, nessa “república”, situada defronte ao Mosteiro de São Bento, moravam diversos jovens solteiros, caixeiros1 e estudantes, provenientes de outras cidades. Entre eles figuravam o próprio Raimundo, Boaventura Moreira Caldas e Eduardo Dias Pereira. Um dia, enquanto jantavam, o Eduardo lançou a ideia de fundarem um clube de futebol onde pudessem jogar contra os vários times existentes na classe caixeiral. De conformidade com a ata de fundação, um documento manuscrito sucinto, de uma página e mais quatro linhas, as bases fundamentais da sociedade foram assentadas em cinco artigos, a seguir reproduzidos na íntegra, obedecida a grafia original:
1º. Esta associação terá como cores disctintivas: calção e camisa brancos e ao lado esquerdo, no peito, uma circunferência vermelha com as iniciais A.A.B. em branco.2º. Só serão admitidos nesta associação empregados no commercio por proposta de um consocio que informará das condições do proposto.3º. Todo sócio que se alistar pagará a joia de dois mil reais e a mensalidade de um mil reis.4º. O sócio que faltar com a sua contribuição durante dois mezes perderá todos os seos direitos.5º. A Directoria será reeleita trimestralmente por meio da eleição.
PRIMEIRA DIRETORIA
PresidenteJoão Vianna Dias da Silva
Vice-PresidenteCarlos Alberto Cruz
SecretárioBoaventura Moreira Caldas
TesoureiroAntônio Bernardino de Carvalho
Diretor de EsportesEduardo Dias Pereira
Para compor a Diretoria, os dez fundadores, todos amigos, escolheram o mais velho do grupo para presidir a entidade, ficando o autor da ideia do clube, Eduardo Dias Pereira (recebeu o apelido de Mamãe), como diretor de esportes, para viabilizar a formação da equipe e providenciar os jogos. O professor Raymundo relembrou ainda que o craque do primeiro time era o Bernardino, o tesoureiro-alfaiate, filho do carpinteiro Henrique
1 Os empregados no comércio, atuais comerciários, eram chamados de caixeiros.
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Carvalho, que trabalhava na firma Augusto Carvalho & Cia., localizada no Comércio, na atual Rua Miguel Calmon. Nos fundos do prédio ficava um terreno que foi utilizado para os primeiros treinos, com traves feitas pelo pai de Bernardino. Disse ainda que somente anos depois foi que os treinamentos passaram para o campo nas Quintas da Barra, atual Chame-Chame.
DIFICULDADES INICIAIS
O início foi muito difícil, até mesmo conturbado, com mudanças constantes de membros da Diretoria, renúncias e saídas de sócios. Em 12 de maio de 1915, realizou-se uma assembleia geral na sede da Liga Sportiva da Bahia para a eleição dos novos dirigentes, que aparentemente transcorreu normalmente. Pelo resultado da votação, que não era por chapas, e sim para cada cargo, o presidente eleito foi Mário Cezar de Carvalho, sendo a posse marcada para três dias depois. Não se sabe o que ocorreu após a posse, pois não foi lavrado mais nenhum registro de reunião pelo período de dois anos e cinco meses. À página seguinte à ata de 12 de maio de 1915, foi anotado o seguinte título: “Início da Reorganização da Associação Athletica da Bahia, em 21 de Outubro de 1917”. Três dias depois, pelo sistema da votação secreta e individualizada, para cada cargo, foram eleitos e empossados os seguintes dirigentes, que ficaram responsáveis pela reorganização do clube:
PresidenteMário Cezar de Carvalho
Vice-PresidentePhebo Magalhães
1º SecretárioAloysio Figueiredo Portugal
2º SecretárioAristóteles Pinto
TesoureiroEduardo Dias Pereira
Diretor de SportClodoaldo Marques Porto
OradorLydio de Mesquita ChavesComissão de Sindicância
Antônio Manso FilhoFrancisco Silva
Eduardo Rangel
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Com essa nova Diretoria, a Associação ingressaria numa fase de real progresso. O número de associados voltou a crescer e, o que foi bastante relevante, com a entrada de pessoas importantes, dentre elas George Harvey Duder Junior2, que cedeu o campo3 para os treinamentos do “1º Team” e do “2º Team”, como chamavam os dois quadros de futebol, o principal e o reserva. Várias designações identificavam o local: Campo da Quinta da Barra, Campo da Barra, Campo da Liga Barrense e, por último, Campo da Associação. Ficava onde é hoje o Chame Chame. As Atas da Diretoria, sempre sem delongas, não registram o local das reuniões, mas evidenciam que a falta de recursos era um impeditivo ao aluguel de um imóvel para a instalação da sede. Pela imprensa, fica-se sabendo que o local das reuniões era uma sala no palacete do Club Caixeiral4. Como alternativa para o aumento da arrecadação, o clube fazia uso do recurso das promoções artísticas. E como resultado de uma delas eclodiu o rumoroso “Caso Berbert Tavares”, registrado em várias atas, pois se desenrolou em capítulos, por cinco meses. Melindroso e grave, envolveu o 1º Secretário, o jovem Armando Berbert Tavares, por apropriação do dinheiro arrecadado no evento realizado em 15 de agosto de 1920, no Theatro Guarany, em benefício da Associação. Armando era filho de um dos homens mais ricos da Bahia, Misael Tavares, cognominado o “Rei do Cacau”, que também era um poderoso chefe político na Região Cacaueira, a mais rica do Estado. Esgotados em Salvador os meios para o recebimento amigável do valor desviado, o coronel Rodolpho de Mello Vieira, sócio da Associação, foi a Ilhéus relatar o ocorrido ao coronel Manoel Misael da Silva Tavares, que imediatamente pagou o valor que o filho devia à Associação.
FUTEBOL
Logo após a fundação, a Associação Atlética da Bahia foi desafiada pelo Sport Club Caixeiral. O “match”, que seria a estreia da Associação no futebol, foi marcado para a manhã do dia 8 de novembro
2 George Harvey Duder Junior era dono da Duder & Cia. Ltda., uma agência de navegação, que representava na Bahia a companhia inglesa Lloyd Register.3 George e os quatro irmãos (Edward, John, Daniel e Fanny) herdaram do pai – George Harvey Duder, um rico negociante inglês que possuía muitas propriedades na Bahia e que faleceu em Londres, no dia 18 de janeiro de 1900 –, a Fazenda Piranha, localizada nas Quintas da Barra. Em suas terras ficava o campo para treinamento que em fins de 1918 George Júnior entregou para uso e administração pela Associação.4 O Club Caixeiral, atual Clube Comercial, foi fundado em 21 de maio de 1876. O seu palacete-sede ficava na Avenida Sete de Setembro 97 (atual 710), trecho da antiga Rua das Mercês.
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de 1914, no Estádio do Rio Vermelho, o melhor que havia em Salvador5. A Associação jogou com Mário Miranda; Capeto e Adherbal; Silva Lima, Souza Pinto e Carvalho; Aníbal, Luiz, Walsh, Zé Costa e Jayme. O Caixeiral, com um melhor entrosamento entre seus jogadores, venceu a partida por 3x1. Na ata da reunião de 31 de dezembro de 1914, foi efetuado o seguinte registro: “Fundando-se a Liga Sportiva da Bahia6, entre os clubes Sport Club Caixeiral, Sport Club São Bento e Yankee Foot-Ball Club, passamos a fazer parte da mesma como sócios”. Para representar a Associação nos assuntos da Liga, foi designada uma comissão formada por Eduardo Dias Pereira, Boaventura Moreira Caldas e Lydio de Mesquita Chaves. No primeiro campeonato promovido pela Liga Sportiva da Bahia, realizado em 1915, a Associação sagrou-se campeã vencendo todos os cinco adversários: Caixeiral, São Bento, Yankee, Palmeiras e Democrata. A formação básica na campanha invicta foi com Lasdam; França e Walter, Armando, Tanner e Vellozo; Muller, Santos Souza, Liberato, Leal e Walsh. No Campeonato Baiano de Futebol (principal certame futebolístico), promovido pela Liga Bahiana de Sports Terrestres, a Associação ingressou em 1919. Antes do início do campeonato, a Associação sagrou-se vice-campeã do primeiro Torneio Início7, realizado no Rio Vermelho, no dia 11 de maio. Eis o time da final, quando perdeu para o Ypiranda por 2x0, mas que valeu pela conquista do primeiro título na elite do futebol baiano: Mário Miranda; Armando Costa e Álvaro Barros; Marquito, J. Dias Lima e Jurandir; França, Ferreirinha, José Liberato, Liberato e Helvécio Araújo. A estreia no campeonato foi no dia 25 de maio, com derrota de 3x2 para o Internacional, jogando com: Mário Miranda; França e
5 O Estádio do Rio Vermelho, construído pela Companhia Linha Circular de Carris da Bahia, foi inaugurado em 2 de junho de 1907. Enfeixava quatro pioneirismos: foi o primeiro estádio concebido na Bahia para a prática do futebol; foi o primeiro campo gramado que surgiu no Estado; possuía uma pista para atletismo, a primeira na Bahia; era cercado, para proporcionar a cobrança de ingressos, em quatro categorias: geral, cadeira, cavaleiro e carruagem. Com essas credenciais, foi o palco para os campeonatos baianos de 1907 a 1912 e de 1916 a 1920.6 A Liga Sportiva da Bahia, fundada em 3 de dezembro de 1914, passou a realizar um campeonato secundário. O principal campeonato, iniciado em 1905, era promovido pela Liga Bahiana de Sports Terrestres, depois denominada de Liga Bahiana de Desportos Terrestres. 7 O Torneio Início era um festival de jogos, promovido pela Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos (antigo Centro dos Cronistas Desportivos), que antecedia o início do campeonato. Todos os participantes jogavam num único dia, pelo sistema eliminatório. Cada partida durava apenas 20 minutos (10 em cada tempo). Em caso de empate, o vencedor era conhecido pelo menor número de escanteios concedidos. Persistindo o empate, a disputa ia para os pênaltis, cobrados por um único jogador de cada time. A partida final, da decisão do título, tinha a duração de 60 minutos, 30 em cada tempo. Se terminasse empatada o campeão era definido pelo mesmo critério dos escanteios ou, em última instância, nas cobranças das penalidades máximas.
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Vellozo; J. Dias Lima, Álvaro Barros e Thetraldo Monteiro; Waldemar Tarquínio, José Liberato, Liberato, Muller e Helvécio Araújo. Muller marcou o primeiro gol e Liberato o segundo. O time terminou o certame de 1919 na quarta colocação. No ano seguinte – o último disputado no Estádio do Rio Vermelho, com o recorde de 12 participantes –, os jogos finais foram no Stadium da Graça8. No último jogo, em 19 de dezembro, a Associação perdeu para o Ypiranga, pelo escore de 1x0, com a seguinte formação: Aragão; Fiães e Santinho; Arruda, Seabra e Cordeiro; Chico Lopes, Irundy, Liberato, Todd e Costinha. Terminou o campeonato em segundo lugar. Em comemoração à conquista do vice-campeonato, a Diretoria ofereceu no dia 23 de dezembro de 1920, no restaurante da Pensão Tanner, localizada na Vitória, um requintado jantar aos jogadores e alguns convidados especiais. No total foram 30 pessoas, que se serviram de um menu francês regado com licores, vinhos e champanha.
UM ANO MUITO IMPORTANTE
Em reunião de Diretoria, realizada no dia 14 de fevereiro de 1921, foi aprovado o novo Estatuto, donde foram retirados os seguintes itens:
Artigo 67 O pavilhão da Associação Atlética da Bahia é formado por seu escudo9 sobre o campo branco10.Disposição FinalOs presentes Estatutos foram elaborados pelo sócio Clodoaldo Marques Porto e aprovados pela Diretoria abaixo nominada, de acordo com decisão de Assembléia Geral de 24 de janeiro de 1921.Bahia, 14 de fevereiro de 1921.Arthur Motta (Presidente)Norberto de Medeiros (Vice-Presidente)Henrique Conde (1º Secretário)Luiz Mattos (2º Secretário)
8 O Stadium da Graça, ou Campo da Graça, pertencia à Sociedade Anônima Desportiva Bahiana, presidida por Arthur Moraes. Construído no bairro da Graça, foi oficialmente inaugurado no feriado nacional de 15 de novembro de 1920, uma segunda-feira, com um desfile dos clubes filiados à Liga Bahiana de Desportos Terrestres e com um jogo entre dois combinados formados por jogadores dos clubes que participavam do campeonato. A Associação forneceu seis jogadores (Santinho, Arruda, Seabra, Todd, Liberato e Revelação) para o Combinado Alviazul que venceu o Combinado Branco por 3x2.9 O escudo não era mais o original da fundação, uma circunferência vermelha com as iniciais AAB em branco. Raymundo Chaves de Aguiar, um dos fundadores, havia criado um novo escudo (vide capa 2 deste livro), com as cores que passaram a ser oficiais, azul e branco.10 No novo Estatuto, de 24 de agosto de 1937, esse artigo recebeu o número 123 e ficou com a seguinte redação: “O pavilhão da Associação é constituído pelo seu escudo azul e branco sobre o campo branco.
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Eduardo Dias Pereira (1º Tesoureiro)Henri Klayko (2º Tesoureiro)Olympio Matheus dos Santos, R.J.H. Todd, Manuel Liberato, João Arruda e José Seabra (Comissão de Desportos)Eduardo Albarelli Rangel, Eduardo Oliveira Vianna e Plínio Rizério de Carvalho (Comissão de Sindicância).
No mesmo dia da aprovação do novo Estatuto, a Diretoria também aprovou, como anexo da lei orgânica, o Regimento Interno, que na segunda parte, que tratou do futebol, regulamentou o seguinte:
Artigo 5º O uniforme da Associação compõe-se de camisa azul11 com gola e punhos brancos, tendo do lado esquerdo o escudo, calças brancas e meias pretas.
No dia 3 de abril de 1921, a Associação conquistou o segundo título de vice-campeão do Torneio Início. Perdeu o jogo final para o Yankee com a seguinte formação: Orlando; Santinho e Álvaro; Cordeiro, Todd e Arruda; Revelação, Costinha, Seabra, Liberato e Tournillon. Em junho de 1921, a Azulina incorporou o acervo do Bahia Cricket Club e criou um departamento para a prática do críquete12, inicialmente com os seguintes jogadores: J. Webster (capitão), E. May, F. May Senior, F. May Junior, M. Liberato, L. Leech, A. Vignoles, L. Strani, A. Bailie, R. Todd, R. Tidmarsh, A. McNair, C. Mattos e E. Oliveira. Com a incorporação do Bahia Cricket Club, a Associação abriu a primeira porta para a conquista de prestígio social, pois houve o ingresso de atletas pertencentes à elite econômica de Salvador. No dia 10 de setembro de 1921, um sábado, sob o título “Cricket”, o vespertino A Tarde deu a seguinte notícia:
No campo da Associação Athletica, disputarão amanhã, às 15 horas, uma animada partida de cricket os dois primeiros teams da Associação e do Vitória. A Associação jogará com Webster (cap), F. May Senior, E. May, F. May Junior, Liberato, Leech, Vignoles, Crellin, Bailie, Rowsell e Binnion. Reservas: Duffus, Solly e Tidmarsh.
11 Por causa da camisa azul, a Associação ganhou a carinhosa designação de ‘Azulina’ ou ‘Azulino’, de acordo com a palavra precedente.12 A exemplo do futebol, o críquete era jogado em campo. Também de procedência inglesa, sua origem remontava ao século XVI. Porém, na Bahia não caiu no gosto do povo e não teve o desenvolvimento que o futebol estava tendo, com multidões assistindo aos jogos, desde o Rio Vermelho.
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No dia 25 de setembro de 1921, um domingo, a Associação realizou o seu primeiro jogo interestadual, enfrentando a poderosa equipe do América do Rio de Janeiro. Com o Stadium da Graça completamente lotado, a equipe azulina atuou com Aragão; Santinho e Alvinho; Neblina Seabra e Cordeiro; Revelação, Scott, Todd, Liberato e Vellozo. A partida foi emocionante, tendo os baianos inaugurado o placar, mas os cariocas ganharam por 4x3. Os gols da Associação foram assinalados por suas duas maiores estrelas13, Liberato (2) e Todd. Dois dias depois, no mesmo estádio, o América venceu o Ypiranga, campeão baiano, por 3x0. A Associação encerrou o ano de 1921 como começou, conquistando um título de vice-campeão, desta feita o segundo no campeonato baiano, com uma notável campanha: em 11 jogos, venceu dez e perdeu um, justamente para o Ypiranga, campeão invicto do certame. O time base da Associação foi com Aragão; Ramos e Santinho; Neblina, Seabra e Cardina; Revelação, Costa, Todd, Liberato e Vellozo. Em 4 de outubro de 1922, quando completou oito anos de fundada, foram empossados, em solenidade no Club Caixeiral, onde funcionava a sede provisória da Associação, os seguintes dirigentes:
PresidenteBernardino Madureira de Pinho
Vice-PresidenteCarlos Costa Pinto
1º SecretárioHenrique Conde2º Secretário
Carlos de Lacerda Kelsch1º Tesoureiro
Cícero Bacellar de Sá2º TesoureiroArthur Fraga
Comissão de SportsArthur Motta (futebol)
Galdino de Assis (futebol)Eduardo Dias Pereira (futebol)
Frank May Senior (cricket)Robert James Hamilton Todd (tênis)
Comissão de SindicânciaArnaldo de Souza Guise
Elpídio LisaPúblio Bernardes de Souza
13 O baiano Liberato e o inglês Todd (capitão do time) eram atletas excepcionais, que jogavam futebol, críquete e tênis.
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Comissão de ContasCarlos Corrêa Ribeiro
Frederico Matheus dos SantosFábio de Carvalho
A Tarde, na edição do dia anterior à posse, em sua coluna de esportes, como fruto da última reunião da diretoria antiga, presidida por Henrique Conde (que fez parte da nova Diretoria, como 1º Secretário) divulgou a seguinte notícia: “Foi discutido um empréstimo para beneficiar a sede ultimamente adquirida14, dotando-a de tudo quanto mister se faça para o desenvolvimento dos esportes e comodidade dos associados”. A notícia do jornal tinha como base uma resolução da Assembleia Geral realizada no dia 30 de setembro, sob a presidência de Clemente Mariani Bittencourt15, secretariada por Clodoaldo Marques Porto e com trabalhos auxiliares de George Harvey Duder Junior. Convocada para eleger os membros da nova Diretoria, que foi encabeçada por Bernardino Madureira de Pinho, a Assembleia tomou adicionalmente uma decisão que iria resultar na transformação de um antigo casarão residencial na sede social do clube. O imóvel era excelente e dispunha de um enorme terreno, com espaços suficientes para um campinho de futebol, quadras de tênis e outros equipamentos esportivos. Eis os termos da importante resolução:
Fica a Diretoria autorizada a contrair, mediante as condições que melhor julguem convirem aos interesses da Associação, um empréstimo até a quantia de cento e vinte contos de réis, ficando habilitada, com plenos e irrevogáveis poderes, a dar em garantia os bens que atualmente compõem o patrimônio social e a instituir a garantia real, em favor do credor ou credores, dos móveis de propriedade atual ou futura, das benfeitorias que se venham a realizar no prédio e no campo que se acham arrendados à Associação, sitos à Barra, nesta Cidade, bem como desses próprios bens, caso os venha a adquirir e de qualquer outro que passem a fazer parte do referido patrimônio. Fica entendido e expressamente estabelecido que nenhum
14 Na verdade, o imóvel tinha sido adquirido por Maria Miranda de Carvalho, com o fito exclusivo de repassá-lo à Associação, mediante arrendamento em condições especiais.15 Jovem advogado nascido em Salvador, a 28 de setembro de 1900, filho de desembargador e descendente da nobreza do Império, Clemente Mariani Bittencourt seria eleito deputado estadual em 1924, deputado federal às Assembleias Constituintes de 1934 e 1946. Foi ministro da Educação e Saúde Pública (governo Dutra), presidente do Banco do Brasil (governo Café Filho) e ministro da Fazenda (governo Jânio Quadros). Na iniciativa privada comandou diversas empresas importantes, sendo presidente do Banco da Bahia e do Banco da Bahia de Investimentos. Faleceu em 13 de agosto de 1981, aos 80 anos.
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outro compromisso poderá ser assumido em nome da Associação sem o expresso consentimento de todos os credores do empréstimo autorizado, que se destina e deverá ser integralmente aplicado às reformas no prédio arrendado, sua adaptação aos fins da sociedade, bem como do campo, arquibancadas, etc. O valor do empréstimo será representado, provisoriamente, por cupons do valor mínimo de duzentos mil réis, a que se aplicará o devido selo proporcional.
ENFIM, A SEDE
Na página 2 da edição de 12 de abril de 1923, sob o título “A inauguração da sede da Athletica”, A Tarde veiculou a seguinte notícia16:
A simpatizada Associação Athletica da Bahia está distribuindo convites para a inauguração, no dia 15 do corrente, de sua sede social, situada à Rua Barão de Itapuã, à Barra, com um programa de festas interessantes, que constituirá um verdadeiro acontecimento no nosso registro mundano. Às 10 horas, aproximadamente, terá lugar a benção da sede, realizando-se à noite um baile em homenagem à embaixada do Fluminense.
O Fluminense era o do Rio de Janeiro, que tinha vindo realizar uma série de cinco jogos em Salvador, tendo estreado no dia 1º de abril, justamente contra a Associação. O tricolor carioca venceu por 3x1, tendo o alviazul baiano alinhado com: Ilo; Santinho e Cláudio; Neblina, Nebulosa e Cezar; Scott, Nadinho, Todd, Liberato e Vellozinho.
No dia 16, o Diário de Notícias anunciou a inauguração da sede da seguinte forma:
O brilhante grêmio azulino inaugurou, ontem, na Barra, o seu luxuoso palacete-sede. Tudo que se possa dizer do valor que representa este extraordinário empreendimento do querido clube baiano não basta, pois não só para o esporte baiano representa mais um surto de progresso, mas para a Bahia em toda a sua extensão social e progressista. A nossa impressão, pois, daquela casa, que ontem visitamos, fica nestas linhas e é o bastante para dizer de nossa sinceridade. E coube a grandíssima honra de ser o palacete do grêmio azulino inaugurado com a presença de Coelho Neto, que cantou dois hinos,
16 Em alguns casos, as reproduções de jornais antigos poderão levar o leitor a deduzir que o escritor retirou os textos de colunas sociais. Na verdade, os textos refletem o estilo jornalístico da época, vigorante nas redações dos jornais de Salvador.
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ao valor daquele empreendimento e ao valor da beleza e distinção da mulher baiana. Uma festa linda, enfim, a cuja comparência não faltaram todas as autoridades civis e militares do Estado e da União e com elevadíssimo numero de senhorinhas. A diretoria da Associação Athletica foi imensamente pródiga em gentilezas com o Diário de Notícias, sendo recebido por um distinto cavalheiro, senhor Arthur Fraga. Deixamos os nossos agradecimentos e os melhores votos de progresso e brilhantismo na continuação da vida esportiva da Associação Athletica, que entrou, agora, em novo período de progresso.
O Coelho Neto, a que se referiu a notícia acima, possuía militância política. Embora radicado no Rio de Janeiro, desde criança, elegeu-se deputado federal pelo Maranhão, estado onde tinha nascido, a 21 de fevereiro de 1864. Jornalista, professor, crítico literário, teatrólogo, cronista, romancista, contista, memorialista e poeta, possuía uma extensa relação de obras publicadas, sendo o autor mais lido no Brasil. Era um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a Cadeira 2. Torcedor fanático do Fluminense, o famoso escritor veio a Salvador chefiando a delegação do tricolor carioca. E nessa condição especial, Coelho Neto17 foi um dos oradores da inauguração da sede da Azulina, tendo sido retirado do seu discurso o seguinte trecho:
Quis a fortuna que eu me achasse nesta cidade com a embaixada esportiva do Fluminense Futebol Clube no dia em que, sob os auspícios de Deus e ante a graça das senhoras e a energia dos atletas, foi inaugurada esta casa. Que as bênçãos do céu a protejam, para que nela sempre reine a alegria, que é o esplendor da saúde, e se fortaleçam corpos e almas na cultura física e na disciplina para o robustecimento e harmonia da nossa raça, tornando-a digna da Pátria imensa e formosa, em que nasceu e há de progredir.
Na edição de 19 de junho de 1923, A Tarde estampou na página 2, sob o título de “A Festa da Sorte da Associação Athletica”, a notícia da programação para a noite de São João, a primeira festa após a inauguração da sede social:
A escol dos nossos círculos esportivos e sociais, aguarda com
17 Henrique Maximiano Coelho Neto, maranhense de Caxias, era pai do carioca João Coelho Neto, o Preguinho, meia-esquerda que faria o primeiro gol do Brasil em Copa do Mundo. Foi na estreia da seleção na primeira Copa, realizada no Uruguai. O jogo foi no dia 14 de julho de 1930, em Montevidéu, no Central Parque Pereira, onde o Brasil perdeu para a Iugoslávia por 2x1.
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o maior interesse, com a ansiedade que quase sempre se espera das coisas lindas, a grande Festa da Sorte que a gloriosa Associação Athletica da Bahia vai realizar no dia 23 do corrente, na noite em se festeja o São João, santo da alegria comunicativa, dos sonhos da poesia, da suavidade, quando o prazer sincero e franco desce da eterna bemaventurança para nos ornar a vida de um pouco de ilusão... Essa original comemoração há de ficar, como uma nota distinta do bom gosto, de fidalguia e discreto entusiasmo, nos círculos mundanos da nossa terra. As senhorinhas e senhoras trajarão cores claras, as primeiras em papel e as segundas à vontade, com adornos de sortes. Os cavalheiros serão obrigados ao uso do uniforme de linho branco. Quantas vezes, no estalido de uma sorte inocente, não se confirmam tantas esperanças ou se esvazem tantas ilusões... Ao lado do rink, um cozinheiro servirá canjica, em todas as suas variações. Nos cortes de tênis, em uma artística banca, haverá todas as variedades de milho, serviço completo de buffet, doces, licores, etc. A sede, a pérgola e as proximidades da majestosa sede azulina estarão caprichosamente iluminadas e tocando uma orquestra em cujo domínio deslizarão os pares, aos volteios das danças animadas... Que festa mais atraente, mais linda, mais encantadora se poderia organizar na Bahia para comemorar o São João?
Com a sede social, o rinque de patinação, as quadras de tênis e o campo de futebol, a Associação Atlética tornou-se o clube melhor equipado de Salvador e passou a ser frequentado pela elite da sociedade soteropolitana. Aos associados, além das festas, oferecia campeonatos internos de futebol, críquete, handebol e tênis. Externamente, no futebol, disputava o campeonato promovido pela Liga Bahiana de Sports Terrestres, com boas participações nas duas categorias: 1º Team e 2º Team. O futebol já estava consagrado como a grande paixão do povo soteropolitano, com duas grandes forças rivais, Ypiranga e Botafogo, vindo em seguida a dupla Associação Atlética e Bahiano de Tênis. O ano de 1923, que foi o ano da grande virada da Associação, provocada pela inauguração da sede social, terminou com a conquista do vice-campeonato pela quarta vez consecutiva (1920, 1921, 1922 e 1923). Com isso, a Azulina firmou-se como a terceira força do futebol baiano, logo após o Ypiranga e o Botafogo. No dia 12 de dezembro, uma quarta-feira, A Tarde circulou com mais uma boa notícia:
A Associação Athletica é campeã dos segundos teams Com o jogo de domingo último, em que os azulinos venceram o S. C. Victoria por 1x0, ficou definitivamente assegurado à simpática
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Associação Athletica o título de campeão dos segundos quadros. Concorreram para o honroso título os jogadores Salles, Lulu, Sosthenes, Fiães, Lauro, Cezar, E. May, F. May Junior, Esdron, Teixeira, Renato, Tampinha, Costinha, Nicanor e Marcondes.
MICA NA ASSOCIAÇÃO
No Torneio Início de 1921, em que se sagrou campeão, disputando a final justamente contra a Associação, o Yankee revelou para os baianos um jogador de apenas 16 anos que encantou os aficionados do futebol pelo seu porte elegante, técnica refinada, excelente visão de jogo, habilidoso no domínio da bola, preciso nos passes, eficiente na marcação, rápido na armação das jogadas e que também exercia uma forte liderança em campo. Enfim, era o craque e o maestro da equipe. Chamava-se Alfredo Pereira de Mello, o Mica. No ano seguinte, o atleta que havia nascido e residia no Rio Vermelho, transferiu-se para o Botafogo, clube de maior expressão (campeão de 1919), e foi convocado para a Seleção Baiana que disputou no Rio de Janeiro o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, onde foi vice-campeão. Além de considerá-lo “o craque da equipe baiana”, a crônica esportiva carioca elegeu Mica como “a grande revelação do campeonato”. A performance do meio-campista resultou numa convocação para a Seleção que disputou o Campeonato Sul-Americano de 1923, no Uruguai, com quatro jogos em Montevidéu. Realizou também um amistoso na cidade uruguaia de Durazno, enfrentando um combinado local, e dois jogos em Buenos Aires, contra a Argentina. Titular absoluto nas sete partidas (as únicas da seleção em 1923), Mica ajudou o Brasil na conquista do seu segundo título fora do Brasil, a Taça Brasil-Argentina, ao vencer os donos da casa por 2x0. A imprensa portenha apontou o craque baiano como o melhor jogador em campo, responsável pela vitória na partida realizada no dia 2 de dezembro, no Campo do Clube Barracas. Eis a equipe da conquista histórica: Nelson; Pennaforte e Alemão; Mica, Nesi e Dino; Paschoal, Zezé, Nilo, Coelho e Amaro. Após o sucesso na Argentina, Mica foi recebido no cais do porto de Salvador com festas. Em seguida, atendendo a um pedido do pai18, o primeiro grande astro do futebol baiano trocou o Botafogo19, onde se sagrara bicampeão baiano (1922 e 1923), pela Associação Atlética da
18 Mica era filho do comerciante José Santos Pereira de Mello, que em 29 de setembro de 1927 seria empossado na Diretoria da Associação como 1º Tesoureiro, para o período social de um ano.19 Mica foi o grande destaque no Botafogo campeão dos Centenários: em 1922, ano do Centenário da Independência do Brasil, e em 1923, ano do Centenário da Independência da Bahia.
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Bahia, que já se constituía numa força futebolística, mas não conseguia ganhar o título máximo. Vinha de quatro vice-campeonatos, 1920, 1921, 1922 e 1923. Faltava um Mica, um maestro que desse o toque final na afinação da orquestra azulina.
FESTIVIDADES DO DECÊNIO
Na edição do dia 4 de outubro de 1924, um sábado, sob o título “O decênio da fundação, hoje, da Associação Athletica”, A Tarde publicou a seguinte matéria:
A data de hoje, 4 de outubro, não é auspiciosa somente para a Associação Athletica da Bahia, pela passagem do seu décimo aniversário de fundação. Festeja-se, também, vendo-a transcorrer alegremente, com mais um ano, mais um marco a assinalar os melhores triunfos, as iniciativas mais eficientes, todo o esporte baiano, que, sem favor, ao grêmio azulino deve inestimáveis serviços. Quem passar um olhado ao passado da elegante e poderosa agremiação da Barra ficará surpreso ante o milagre levado a efeito no espaço de dez anos, ante um sonho tornado realidade. No dia 4 de outubro de 1914, precisamente na água-furtada do prédio nº 19, em São Pedro, um grupo de moços sportsman, folgazões e alegres, fundando com o intuito de praticar o foot-ball, a Associação Athletica, não poderia imaginar sequer que o humilde club de então viesse a ser o poderoso grêmio de hoje, cuja ação no esporte baiano tem sido fecunda e notável, principalmente de uma sede luxuosa e condigna. Festejando a data de hoje e em regosijo à posse dos novos diretores eleitos, a Associação oferecerá aos associados, às suas famílias e à imprensa, em sua elegante sede, um brilhante assustado, devendo as danças se fazer ao som de uma banda de música e de uma orquestra no rink e nos salões.
Além da posse dos novos membros da Diretoria, comandada pelo presidente Alfredo Henrique de Azevedo, sucessor de Antônio Guilherme Pereira de Carvalho, e do “assustado”, que era um baile simples, sem a obrigatoriedade dos trajes a rigor, a programação das festividades incluiu um torneio interno de futebol. No dia seguinte, 5 de outubro, pelo returno do campeonato baiano, a Associação, mesmo sem seu principal jogador, o Mica, goleou o Democrata por 4x1, jogando com Salles; Cláudio e Santinho; Cezar, Saes e Nicanor; Jorge, Pinima, Laguna, Esdron e Vellozinho. Logo depois,
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o campeonato sofreria uma interrupção por causa da convocação dos jogadores para a Seleção Baiana que iria disputar o Brasileiro de 1924.
CAMPEÃ DE 1924
Por causa do Campeonato Brasileiro de Seleções, que teve a participação do grande Mica defendendo a Bahia, o Campeonato Baiano de 1924 somente foi concluído no ano seguinte, quando a Associação conquistou os dois títulos máximos, do 1º e do 2º teams, atingindo o ponto culminante no futebol baiano. No certame do 2º Team, finalizado no dia 1º de fevereiro de 1925, a Associação sagrou-se campeã pela segunda vez com a seguinte formação básica: Astrolábio; Paim e O. Mello; Cezar, Costinha e Ferreira; Paulo, Elysio, Esdron, Aldovandro e Dudu. Em março, na semifinal do 1º Team, a Associação empatou com o Ypiranga, em 1x1, forçando um jogo desempate, vencido pela azulina com uma goleada de 5x1. Na finalíssima o adversário foi o Club Bahiano de Tênis e novamente um novo empate, 2x2, provocou mais uma partida, programada para o dia 15 de março de 1925, um domingo. Com uma nova goleada, por 4x2, a Associação sagrou-se campeã do ano do seu decênio de fundação, jogando com Aragão; Cláudio e Santinho; Mica, Saes e Nicanor; Pinima, Joãozinho, Mazzeu I, Todd20 e Mazzeu II. Os gols foram assinalados por Joãozinho, Mazzeu II, Todd e pelo capitão Cláudio. O inédito título da Associação também conferiu a Mica a láurea de primeiro tricampeão baiano da era do Stadium da Graça. Com apenas 20 anos de idade e quatro jogando futebol, o astro construiu um invejável quartel de conquistas, dentre elas o privilégio de ser o primeiro baiano a vestir a camisa do Brasil e também o primeiro jogador de um clube baiano convocado para a Seleção Brasileira21.
20 Nascido na Inglaterra, em 23 de junho de 1898, Robert James Hamilton Todd seria membro do Conselho Deliberativo e da Diretoria, tendo prestando relevantes serviços à Associação. Faleceu em Salvador, aos 63 anos, no dia 28 de fevereiro de 1962. Foi sepultado no Cemitério dos Ingleses.21 Mica era jogador do Botafogo e tinha 19 anos quando estreou na seleção brasileira, jogando no Central Parque Pereira, estádio do Nacional de Montevidéu, no dia 11 de novembro de 1923, pelo Campeonato Sul-Americano, em partida que o Brasil perdeu para o Paraguai por 1x0. Fez ainda mais seis jogos pela seleção. Somente 64 anos depois, um outro jogador convocado de um clube baiano vestiria a camisa da seleção principal. Dessa estatística foram excluídas as duas partidas contra o Chile, em setembro de 1957, no Estádio Nacional de Santiago, pela Taça Bernardo O’Higgins, quando o Brasil não esteve representado pela seleção principal, e sim por uma seleção regional, formada exclusivamente por jogadores de clubes baianos. O recorde de Mica somente seria quebrado em 10 de março de 1989, justamente no dia do seu falecimento, aos 84 anos. Ele não ficou sabendo que os autores da façanha foram Charles e Zé Carlos, que jogavam no Esporte Clube Bahia. O palco foi a cidade de Fortaleza, onde o Brasil goleou o Peru por 4x1.
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FESTAS EM EVIDÊNCIA
Conforme foi visto, na noite de 4 de outubro de 1924, durante as comemorações pelos dez anos da fundação do clube, a Associação realizou em sua sede um “assustado”, nome que davam aos bailes onde eram dispensados o traje a rigor. Em face do sucesso desse tipo de festa dançante, os “assustados” passaram a ser realizados quinzenalmente. E para as festividades do final de ano a Associação preparou uma programação que foi divulgada da seguinte forma por A Tarde, na edição de 24 de dezembro de 1924:
O querido grêmio azulino festejará condignamente as datas do Natal e do Ano Bom, aliando as cerimônias religiosas às festas elegantes e animadíssimas em sua luxuosa sede à Barra, constituindo um acontecimento mundano de alto relevo, já pela distinção que preside todas as festas ali realizadas, já pela ocorrência do escol feminino que as abrilhantam com a sua presença. O magnífico programa constará de danças, com início às 21 horas de hoje e de missa campal às 24 horas. Amanhã haverá distribuição de brinquedos e bombons aos filhos dos sócios, às 16 horas, e danças das 20 às 24 horas.
Sob o título “O Carnaval na Associação Athletica e no Bahiano de Tênis”, A Tarde, na edição de 8 de janeiro de 1925, noticiou:
Os circuitos elegantes da cidade receberam alegremente, com júbilo indizível, a notícia de que os prestigiosos clubes Associação Athletica e Bahiano de Tênis vão festejar brilhantemente os três dias do Carnaval que nos está a bater às portas.
Na edição de 2 de outubro de 1925, sob o título “A noite de amanhã na sede azulina”, A Tarde veiculou a seguinte notícia:
Não há como descrever a ansiedade que domina os círculos elegantes da cidade pela realização do sarau marcado para amanhã, às 20 horas, no palácio-sede da querida Associação Athletica, em comemoração à passagem do 11º aniversário de fundação desse grêmio.
Na edição do dia 3, um sábado, com o título “Sarau Comemorativo”, A Tarde deu outra nota sucinta:
A data de amanhã será festejada hoje, com um sarau dançante, que se seguirá à posse dos novos diretores. O traje de rigor será “smocking”,
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dando ingresso o recibo nº 9.
No dia 6, o conceituado vespertino levou ao conhecimento público o resultado do sarau comemorativo, com informações numa espécie de crônica, conforme a praxe jornalística da época, tendo o jornalista que a escreveu glorificado a presença feminina:
A exiguidade do espaço não nos permite uma notícia mais extensa a respeito do brilhantismo da noite de sábado, na sede da querida Associação Athletica da Bahia. O valoroso grêmio realmente assinalou uma de suas melhores e mais significativas vitórias sociais. Os salões do luxuoso palacete-sede do azulino encheram-se do “set” da sociedade baiana. Um êxito integral, alcançado entre sorrisos, sob uma expansão alegre de prazer e cordialidade. Às duas horas e poucos minutos da madrugada de domingo, quando terminaram as danças elegantes, com que tristeza, com que pesar imenso os amplos salões se despovoaram daquelas fadas encantadoras, que são o maior prestígio, o maior segredo do sucesso das festas da campeã.
As festas abriram um novo caminho para a Associação que, assim, deixou definitivamente de ser uma agremiação dedicada prioritariamente ao futebol, restrito a uma pequena faixa de jovens. Havia ingressado com força total no setor social, abrindo um amplo leque de atividades, pois contemplava segmentos de todas as faixas etárias, desde as crianças aos idosos. Enfim, a Associação tornou-se um clube aberto às famílias. Ao mesmo tempo, elitizava-se e arregimentava maiores recursos financeiros com muito mais facilidade, pois proporcionava entretenimento e dava status aos seus associados. E as festas continuaram sendo promovidas com sucesso e com grandes bailes que ficaram famosos na cidade, realizados no Carnaval, no Sábado de Aleluia (Mi-Carême), no São João, no Aniversário da Azulina e no Réveillon.
CAMPEÃ DO TORNEIO INÍCIO
Depois de quatro segundos lugares no Torneio Início, a Associação finalmente obteve o único título importante que lhe faltava no futebol baiano. A conquista deu-se no dia 15 de março de 1928, justamente contra o maior rival, o Bahiano de Tênis, com quem disputava a preferência dos torcedores da elite social. Ao vencer o alvinegro da Barra Avenida por 1x0, com gol
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assinalado pelo famoso Vivi22, recém-saído do Bahiano, o clube azulino tornou-se campeão do Torneio Início com a seguinte formação: Teixeira Gomes; Pedro e Carvalho; Mica, Menezes e Nicanor; Dedé, Juliano, Vivi, Tranquilli e Pega Pinto. Mica e Nicanor eram os únicos remanescentes do time campeão de 1924. O Torneio Início foi o último título conquistado pela Associação no futebol baiano. Dois dias depois da histórica conquista do Torneio Início, A Tarde circulou divulgando uma festa que já estava programada, mas que acabou servindo como comemoração do título inédito. Eis o texto noticioso:
Mais uma reunião dançante oferecerá, hoje, às 20 horas, aos seus inúmeros associados, e suas exmas. famílias, a valorosa campeã de 1924, a querida sociedade que na Bahia possui o prestígio inimitável de realizar festas magníficas pela elegância mundana e pela distinção impecável dos que nelas tomam parte. E nem precisa repetir que o “set” social de nossa terra já se habituou a freqüentar a encantadora sede azulina com o prazer dos momentos em que se tem a melhor ilusão da felicidade. Realmente, partilhar daquela alegria ambiente, em meio de flores e de formosas senhorinhas, ao som de boa música, é esquecer, embora por instantes, as vicissitudes da vida e ter a impressão de sua beleza que arrebata, mas que engana... Valha ao menos essa ilusão, como um dos bens maiores que o destino nos proporciona... A Associação estará em festa, hoje, o que, sempre, na Bahia, é ouvido com satisfação que define perfeita e claramente a ansiedade com que acorrerá ao lindo palácio da Barra a sociedade elegante da Bahia.
PRIMEIRA MI-CARÊME23
No dia 4 de abril de 1928, sob o título “A festa de sábado na sede da Associação”, A Tarde circulou com a seguinte informação:
22 Depois de Mica e Popó, Vivi foi o mais célebre jogador que o futebol baiano teve na década de 1920. Além de grande goleador, tinha fama de pé-quente, pois por onde passava conquistava títulos. Foi campeão baiano quatro vezes (três pelo Ypiranga e uma pelo Bahiano), uma vez vice-campeão pelo Bahiano e cinco vezes campeão do Torneio Início (duas pelo Ypiranga, duas pelo Bahiano e uma pela Associação).23 Topônimo de origem francesa para designar um carnaval fora de época, que no Brasil foi realizado pela primeira vez em 1912, na cidade baiana de Jacobina. Em Salvador, inicialmente restrito aos salões dos clubes, o carnaval promovido na noite do Sábado de Aleluia avançou pelas ruas no domingo e se tornou popular. Em 1935, o jornal A Tarde fez um plebiscito e o povo trocou o nome Mi-Carême por Micareta.
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A propósito da linda festa a efetuar-se no próximo sábado, no palácio-sede da Associação Athletica, sua ilustre Diretoria está tornando público o seguinte: “Aviso aos senhores sócios e exmas. famílias, que no Sábado de Aleluia, dia 7 do corrente, haverá uma festa à fantasia em nossa sede social, que será gentilmente ornamentada pela Comissão da Diretoria. Tocará o Jazz Tupana, sendo facultado aos sócios, que não quiserem se fantasiar, comparecerem com o traje branco à rigor ou smocking”.
No dia 9, o mesmo vespertino, sob o título “A noite de sábado, na sede da Associação, do Bahiano, do Itapagipe e do Ibérico”, reportou-se à Mi-Carême realizada em Salvador, com uma reportagem que se iniciou da seguinte forma:
Os clubes esportivos locais deram a nota na comemoração da Mi-Carême. Na sede da Associação Athletica, manda a verdade que se registre, foi efetuada a melhor dessas festas, pela concorrência e pela animação, com uma das mais inesquecíveis que o grêmio azulino ofereceu à sociedade baiana. Diz-se até que o baile do campeão de 1924 foi a melhor festa da Mi-Carême.
Passada a primeira Mi-Carême realizada nos salões da Azulina, na edição de 6 de julho de 1928, A Tarde deu destaque a uma outra festa. “Um dia festivo na sede da Associação Athletica” foi o título da abertura da notícia divulgada conforme a praxe dos cronistas da época, de antecipar o ambiente de como seria o evento, obviamente que embasados em festividades anteriores na agremiação promotora. Eis o que disse o jornal com relação à festa que seria realizada dois dias depois:
Estará em festas, no próximo domingo, dia 8, a linda sede da querida Associação Athletica, um dos pontos de reunião cordial da sociedade baiana, que ali, indiscutivelmente, passa os melhores momentos de alegria e distinção. Pela manhã, às 9 horas, efetuar-se-á um animado torneio de tênis, cujo resultado está despertando grande e justo interesse. As inscrições são numerosas. À tarde, iniciando-se às 17 horas, realizar-se-á elegante chá dançante, oferecido por um grupo de associados às gentis diretoras. E não precisamos encarecer o êxito desse dia encantador!
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AUSÊNCIA NO CAMPEONATO DE 1928
No início de maio de 1928, as relações entre a Associação e a Liga Bahiana de Desportos Terrestres ficaram tensas por causa do “Caso Nadinho”. A Associação havia aplicado uma suspensão de 90 dias pela tentativa do jogador se transferir para o Guarany de forma fraudulenta, após ter-lhe sido negada a cessão do passe. Logo em seguida, já suspenso, Nadinho jogou pelo Guarany numa partida não oficial. A Diretoria da Associação, julgando-se desafiada pelo atleta, resolveu então aplicar a pena da eliminação de seu quadro. A Liga entendeu a questão da seguinte forma: o atleta deveria cumprir a suspensão dos 90 dias que lhe foi imposta. Porém, depois, como havia sido eliminado da Associação, estaria livre para tomar parte em jogos oficiais por qualquer outra agremiação. A Associação não concordou com essa interpretação, arguindo que Nadinho não deveria ser admitido em nenhum clube filiado à Liga, ou seja, o banimento teria de ser estendido aos demais coirmãos. Como a Liga considerou oficial apenas a pena da suspensão e desconsiderou a pena do banimento fora do âmbito da Associação, a crise estourou publicamente no dia 25 de maio, quando A Tarde informou:
Está dando pano para as mangas!
Está iminente uma crise séria no esporte baiano. A ameaça de retirada da Associação Athletica da Liga Bahiana, a bem dos nossos créditos esportivos, não pode ser efetivada. Porque o grêmio azulino é daqueles que mais prestígio desfruta na Bahia, quer na sociedade, quer no ramo do esporte que pratica. Confiamos que se chegará a uma solução a uma solução que venha por termo às notícias desagradáveis correntes e, afinal, não fique a Bahia sem a atuação leal e brilhante da querida Associação Athletica.
Na edição desse mesmo dia, A Tarde ainda publicou o Edital de Convocação do Conselho Deliberativo da Associação, datado do dia 24 de maio, para uma reunião quatro dias depois, para tratar de “assuntos da magna importância”. Nos meios esportivos já se sabia que a “magna importância” era a votação da desfiliação da Liga. No dia 29, uma terça-feira, o vespertino A Tarde circulou com a seguinte manchete em sua página esportiva: “Foi aprovada, unanimemente, sob uma salva ruidosa de palmas, a desfiliação da Athletica”. Depois das considerações sobre a
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decisão que abalava o futebol baiano, o jornal transcreveu a Nota Oficial do clube, nos seguintes termos:
O Conselho Deliberativo da Associação Athletica da Bahia, ontem reunido em sessão extraordinária, resolveu por unanimidade:
a) Desfiliar-se da Liga Bahiana de Desportos Terrestres24;b) Dirigir um manifesto ao mundo esportivo;c) Lançar em ata um voto de agradecimento aos players dos
três teams, pela moção de solidariedade. Bahia, 29 de maio de 1928. Fábio de CarvalhoPresidente
A VOLTA AO CAMPEONATO
Em face de uma petição assinada por 54 associados, em decorrência de uma moção assinada por todos os clubes que disputavam o campeonato (Ypiranga, Botafogo, Bahiano, Fluminense, Vitória, Yankee, Democrata e o Guarany, pivô da crise de 1928), apelando pelo retorno da Associação ao campeonato, e em face ainda da manifestação da Diretoria da Liga Bahiana de Desportos Terrestres, aplaudindo a iniciativa de seus filiados, o Conselho Deliberativo da Associação, reunido em 2 de março de 1929, aprovou por 25 votos contra um, a refiliação da Azulina à Liga e a consequente volta às disputas do campeonato. Portanto, aparadas as arestas e conciliados os interesses, a Associação se inscreveu para o campeonato de 1929, que foi concluído no ano seguinte, tendo a Associação obtido o 3º lugar. Sua última partida ocorreu numa terça-feira, noite de 18 de fevereiro de 1930, no Stadium da Graça, quando enfrentou e empatou com o Botafogo por 4x4. Jogou com Teixeira Gomes; Massullo e Genaro; Vavá, Dudu e Bisa; Accioly, Astério, Vavá II, Vivi e Pega Pinto. Os gols foram assinalados por Accioly e Astério, duas vezes cada. Porém, nesse campeonato, nos dois jogos contra o Ypiranga, o clube mais popular da Bahia, aconteceram incidentes em campo que voltaram a azedar as relações da Associação com a Liga. Na partida do primeiro turno, em 15 de agosto de 1929, logo no início do segundo tempo, quando a Associação vencia por 1x0, Mica caiu sobre a bola e a torcida do aurinegro gritou pênalti, tendo o juiz Oscar Nova, que se encontrava distante do lance, apitado a penalidade numa clara atitude de
24 A Associação já havia realizado duas partidas pelo campeonato de 1928, tendo perdido ambas, para o Botafogo (2x0) e para o Vitória (1x0). Como consequência da desfiliação, esses jogos foram anulados pela Liga Bahiana de Desportos Terrestres.
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que agira por pressão da torcida. Os jogadores da azulina revoltaram-se e se recusaram a continuar jogando. Depois de 25 minutos de paralisação, o juiz autorizou a cobrança sem os jogadores da Associação. Popó bateu o pênalti e o Ypiranga empatou. Logo em seguida, aconteceu um lance inédito no futebol baiano, assim descrito por A Tarde, na edição do dia seguinte:
Não sabemos porque, houve, a seguir, uma pantomina ridícula, sob o consentimento do juiz: é posta a bola ao centro e os próprios jogadores do Ypiranga dão a saída! Sui-generis! E lá se vai uma investida patética... E os ypiranguenses, com aquela saída ilegal, absurda e sobretudo desnecessária, fazem mais um gol!
A Liga referendou o resultado, 2x1 para o Ypiranga, e não aplicou à Associação nenhuma penalidade pelo abandono do campo. No jogo do returno, em 5 de janeiro de 1930, o Ypiranga vencia por 2x0 quando eclodiu, a dez minutos do término, um incidente envolvendo novamente o juiz, por não ter marcado um pênalti cometido pelo zagueiro Silvino, que teria evitado um gol azulino com a mão. O jogo foi paralisado e depois de muita discussão, um diretor da Associação ordenou, da mesma forma que fizera na partida de agosto, que os jogadores abandonassem o gramado. Somente Vivi não obedeceu. Os dez que saíram, decretando o final da partida, foram desta feita punidos pela Liga, com a suspensão de um jogo, pois o juiz, Edgar Tapioca, colocou na súmula que “o team da Associação, não se conformando com a minha atuação, retirou-se de campo, indisciplinadamente”. A partida seguinte da Associação, que seria contra o Bahiano, não foi realizada, pois sem o time titular, a Azulina preferiu entregar os pontos, o que era permitido pelo regulamento.
RÉVEILLON DE 1929
Aos integrantes de um importante segmento do quadro social pouco interessava os problemas que vinham ocorrendo com o futebol, com o sai e volta do campeonato, ou com a confusão de agosto no jogo com o Ypiranga, quando os jogadores foram vaiados no Stadium da Graça. O interesse maior era pelas festas que já estavam consagradas e onde a elite social desfilava o seu glamour. Eis o que disse A Tarde na edição de 19 de dezembro de 1929:
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Réveillon da Associação Athletica
Os nossos meios sociais acham-se verdadeiramente encantados com as delícias que a querida Associação prepara para o seu Réveillon. Promete de fato ser deslumbrante a comemoração da passagem do fim de ano nos salões e na pérgola do rink do querido clube da Barra. Entre as atrações inéditas, haverá a organização de um jazz-band moderno, ao lado do jazz que virá do Rio de Janeiro para abrilhantar a noite de festas. Haverá números especiais de “cotilon”, com distribuição de prêmios e com sorteios surpreendentes. Em suma, será uma festa encantadora, levada a sua execução a primor, como costumam ser as recepções da Associação.
BALANÇO DAS ATIVIDADES FUTEBOLÍSTICAS
Em dez participações na principal divisão do futebol baiano, promovido pela Liga Bahiana de Desportos Terrestres (atual Federação Baiana de Futebol), a Associação Atlética da Bahia foi campeã uma vez, vice-campeã cinco vezes e duas vezes campeã dos segundos times, também chamado de campeonato dos reservas ou aspirantes. No Torneio Inicio obteve um título de campeão e quatro segundos lugares. Obteve também o título de campeão do Torneio Início Juvenil de 1927, ano em que essa competição foi disputada pela primeira vez na Bahia. Ainda nesse ano, a Associação também foi campeã do primeiro campeonato de juvenis, com o seguinte time base: Derval; Frederico e Sampaio; José, Carvalho e Maciel; Reis, Aníbal, Marôto, Zequinha e Caldas.
A ASSOCIAÇÃO NO CAMPEONATO BAIANO1º TEAM
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PRINCIPAIS TÍTULOS CONQUISTADOS PELA ASSOCIAÇÃO
1915Campeão da Liga Sportiva da Bahia
1919 Vice-Campeão do Torneio Início
1920Vice-Campeão Baiano
1921Vice-Campeão do Torneio Início
Vice-Campeão Baiano1922
Vice-Campeão Baiano1923
Vice-Campeão BaianoCampeão Baiano do 2º Team
1924Campeão Baiano
Campeão Baiano do 2º Team 1925
Vice-Campeão Baiano1926
Vice-Campeão do Torneio Início1927
Vice-Campeão do Torneio InícioCampeão do Torneio Início Juvenil
Campeão Baiano Juvenil1928
Campeão do Torneio Início
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ASSOCIAÇÃO NO RANKING DO CAMPEONATO
PONTOS CONQUISTADOS PELO 1º TEAM NO CAMPEONATO 1919 - 1929
Os quadros abaixo demonstram o desempenho da Azulina no período de 1919 a 1929. Dos onze campeonatos, esteve presente em dez, pois não participou do certame de 1928. No ranking geral, ficou em terceiro lugar entre os 16 participantes.
Pontuação por jogo: Vitória = 2 pontos; Empate = 1 ponto.
JOGOS E GOLS DA ASSOCIAÇÃO NO CAMPEONATO1º TEAM
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/campeonato_baiano_de_futebol
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JOGOS ENTRE OS DOIS GRANDES DA ELITE SOCIAL
1º TEAM
Pelo caráter atípico dos jogos, os confrontos pelo Torneio Início não foram incluídos nessa estatística.
7 vitórias da Associação 5 vitórias do Bahiano
4 empates
34 gols pró-Associação 27 gols pró-Bahiano
TÍTULOS CONQUISTADOS POR MICA, O MAIS NOTÁVEL JOGADORQUE PASSOU PELA ASSOCIAÇÃO
1921Campeão do Torneio Início, pelo Yankee
1922
Campeão Baiano, pelo Botafogo
Vice-Campeão Brasileiro, pela Seleção Baiana
1923
Campeão Baiano, pelo Botafogo
Campeão da Taça Brasil-Argentina, pela Seleção Brasileira
1924
Campeão Baiano, pela Associação Atlética da Bahia
1928
Campeão do Torneio Início, pela Associação Atlética
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HISTÓRIA DA SEGUNDA FASE1930 - 1982
Momento de DecisãoO Que Fazer com o Time de Futebol
Terceira Mi-CarêmeFim do Time de Futebol
Consequências da Saída do FutebolCrise de 1932
Incidente com o Capitão João FacóVinte Anos de Fundação
Compra da Sede e Plano de ExpansãoHomenagem à Maria de Carvalho Tavares
Ladrão Fugiu e Ficou ImpuneConstrução da Nova Sede Social
Fidalguia BaianaCarnaval da Vitória
Martha RochaPiscina Semiolímpica
Boréu, Campeão Brasileiro de TênisBodas de Ouro
Boicote dos Diários AssociadosPatrícia Medrado
Olimpíadas Internas As Festas pelo 65º Aniversário
Conquistas MúltiplasClube Social e Esportivo Completo
Evaldo e Pedro, Professores de TênisCampo de Futebol
Alguns Presidentes Inesquecíveis
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Carlos Coqueijo Costa, que presidiu a Associação por oito anos (1956-1964), construiu a primeira piscina semiolímpica da Bahia, implantou uma intensa programação artística e criou a Orquestra da Associação,
dirigida pelo maestro Carlos Lacerda.(Foto: Leão Rozemberg)
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MOMENTO DE DECISÃO
Três fatores se inter-relacionaram e decretaram a saída da Associação do campeonato de 1930. O primeiro foi pelas relações com a Liga Bahiana de Desportos Terrestres, que voltaram a se deteriorar com os episódios dos dois jogos com o Ypiranga pelo certame de 1929. O segundo era de caráter social. Encontravam-se em jogo duas correntes antagônicas. A Associação e o Bahiano, clubes que se elitizavam, não iriam abrir as portas de suas requintadas sedes sociais para a multidão torcedora de um esporte que começou sendo praticado por jovens da elite social, mas que se popularizava numa rapidez incrível. Enfim, o futebol já se constituía numa grande paixão popular. E dentro desse prisma, não havia como fazer o casamento de noivas da elite com noivos do povo. E a sociedade baiana da época era extremamente conservadora e discriminadora1. Portanto, o ano de 1930 era crucial para os dois clubes, de decisão e definição de rumos a seguir. Na Associação, que possuía um campo, o futebol continuaria sendo praticado apenas em torneios internos, com times fechados, formados pelos próprios associados, cujo quadro era constituído por uma elite social. O terceiro fator era representado pelo surgimento da nuvem da profissionalização do futebol brasileiro2, que em 1930 já se manifestava fortemente no eixo Rio-São Paulo. Os jogadores mais importantes estavam recebendo salários pagos de forma disfarçada. Em Salvador, o amadorismo “marrom” já estava movimentando as transferências de jogadores, por meio de “cavações” ou “cabalas”, termos usados para definir os assédios aos jogadores mais destacados. Enfim, era o prenúncio de que o futebol amador estava com os dias efetivamente contados nas grandes cidades brasileiras3, onde o futebol crescia vertiginosamente. Na Bahia, que se constituía na terceira força futebolística do país, o profissionalismo também era iminente. E consigo acarretaria
1 Obviamente que a questão social do futebol não era discutida abertamente, mas era debatida internamente entre os diretores da Associação e do Bahiano, que inclusive trocavam informações e tomaram a mesma decisão num mesmo instante. Ao se afastarem conjuntamente do campeonato, abalaram a sua estrutura. Se não fosse o Ypiranga e o Botafogo, já consolidados como as duas maiores expressões do futebol baiano, ambos com sólido respaldo popular, o campeonato de 1930 não teria sido realizado. Mas perdeu um pouco do entusiasmo. Porém, no ano seguinte, surgiu o Esporte Clube Bahia, dando uma nova guinada no campeonato e fazendo o povo esquecer as au-sências da Associação e do Bahiano.2 Na Inglaterra, o futebol tornou-se um esporte profissional a partir de 1885. 3 O primeiro jogo oficial de futebol profissional no Brasil ocorreu em 12 de março de 1933, em São Paulo, entre o São Paulo e o Santos, vencido pelo primeiro por 5x1.
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uma nova despesa para os clubes. A Associação Atlética e o Bahiano de Tênis, já consolidados como clubes sociais da elite baiana, decidiram canalizar seus recursos e investimentos para a parte sócioesportiva de interesse exclusivo do quadro de associados. Por isso, optaram por sair das disputas de um campeonato que caminhava para o inevitável profissionalismo. O QUE FAZER COM O TIME DE FUTEBOL
Com relação ao time de futebol que havia disputado o campeonato de 1929, a Associação não o dissolveu imediatamente. Foi mantido em atividade, voltada ao atendimento de convites, que eram muitos, para jogos em cidades baianas e de outros estados. Com essa estratégia, ficou logo evidenciado que os dirigentes da Associação procuravam minimizar o impacto público quando fosse decretada a extinção da equipe de futebol. Ademais, estavam fazendo um teste para colher subsídios visando uma decisão final, se a retirada da agremiação do campeonato de futebol deveria ser definitiva e irrevogável. Na edição de 25 de abril de 1930, A Tarde anunciou: “A Associação Athletica visitará Santo Antônio de Jesus, Belmonte, Ilhéus e Maceió”. Abaixo desse título, publicou um texto curto:
A valorosa Associação Athletica da Bahia visitará as cidades de Santo Antônio de Jesus, Belmonte, Ilhéus e Maceió. A excursão à primeira será no dia 2 de maio, havendo ali dois jogos amistosos. O regresso será no dia 8.
Os jornalistas que foram ao embarque da comitiva, no cais da Bahiana, notaram a ausência de três dos principais jogadores: Mica, Vivi e Astério. O primeiro havia decidido retirar-se do futebol e os dois últimos já estavam em entendimentos para jogarem em outros times. A delegação viajou de navio até a cidade de Nazaré, donde seguiu, pelos trilhos da Estrada de Ferro de Nazaré, para Santo Antônio de Jesus, sendo recebida com fogos de artifício, acordes de uma filarmônica e pelo entusiasmo do povo santantoniense. Enfim, a cidade engalanou-se e fez festas durante toda a permanência da agremiação campeã de 1924. Esse título rendia prestígio e fama à Associação. Os jogadores voltaram a Salvador entusiasmados, pois nunca haviam sido alvo de tamanha manifestação de carinho e idolatria. E assim, foram também recebidos nas demais cidades por onde a Associação passava, tendo inclusive inaugurado alguns estádios no interior baiano.
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TERCEIRA MI-CARÊME
Na mesma edição, de 25 de abril, em que noticiou a excursão do time de futebol, A Tarde, sob o título “A véspera da Mi-Carême na sede da Associação Athletica”, deu ênfase ao terceiro “Carnaval da Quaresma”, como também estava sendo chamada a Mi-Carême. O texto do jornalista, não identificado, verdadeiro poeta-cronista, foi o seguinte:
Noticiar uma festa no luxuoso palacete-sede da aristocrática Associação Athletica da Bahia é sempre um duplo prazer para a imprensa: se se trata de uma que vai se realizar, é proporcionar ao mundanismo e aos círculos elegantes da cidade, pelos seus elementos mais representativos e distintos, a ansiedade pelos momentos deliciosos e inesquecíveis que ali se passam e que se tem o condão maravilhoso de fazer nascer a ilusão acariciadora de que vale bem a passar a viver a vida... Depois, se trata de uma recepção que já se efetivou, é registrar para a perpetuidade da nota de destaque nos anais da fidalguia e nobreza, de fino gosto social, a alegria com que se tonifica o espírito naquele ambiente em que o perfume das flores se confunde com as essências raras, em que os olhos se deleitam ante o cenário de belezas vivas e fulgurantes, ante a variedade e o luxo dos trajes da moda requintada, ante o espetáculo daqueles salões que resplandecem e que parecem, embora por instantes, serem um pedaço que se destacou desse paraíso cantado nos versos imortais e baixou à terra para o gozo espiritual das horas que passam e que deixam a impressão forte de um sonho. E, afinal, quem assiste, quem tem a fortuna de participar das recepções da Athletica, traz uma interrogação, misto de saudade, de tristeza e de esperança, a si próprio se pergunta se, por ventura não esteve a ler um desses contos que deslumbram pela fantasia! Eis aí, porque nada mais precisamos dizer para acentuar o que será a festa de amanhã, véspera da Mi-Carême, no palácio sede da Associação Athletica da Bahia, à Barra, que vive ali, gloriosamente, a realizar esse grande milagre de fazer a nossa alta sociedade viver momentos magníficos sob um céu puro, ao brilho das estrelas, sobre seu lindo escudo, despeja lágrimas de opalas, perto do marulho melancólico do mar.
O redator do texto acima foi o intérprete da nova diretriz que norteava o comando da Associação. Num texto poético, vendeu glamour, luxo e aristocracia, ingredientes dos sonhos que permeavam os clubes da elite social. E isso posto, de forma cristalina, não se poderia esperar outra atitude da Diretoria, que não fosse a defenestração
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do futebol, esporte que havia provocado a fundação da entidade. A Associação procuraria doravante desassociar completamente a sua imagem da faceta do futebol popular, representada pela paixão do povo nos estádios. Isso não lhe era mais conveniente. A elite social, que no início do futebol baiano, no Campo do Rio Vermelho, prestigiava os jogos, passou a torcer o nariz para o futebol quando ele conquistou a preferência das camadas populares, representadas pelo Ypiranga e pelo Botafogo, que passaram a dominar o cenário futebolístico, com os quais, tanto a Associação como o Bahiano não queriam mais se misturar e muito menos serem derrotados nos jogos contra os mesmos.
FIM DO TIME DE FUTEBOL
Com a manutenção do time de futebol em atividade, embora já desfalcado de alguns dos principais jogadores, a Associação manteve uma aparente porta aberta, para um possível retorno ao campeonato de 1931, como havia acontecido em 1928. Isso provocou campanhas em favor da volta do time azulino às competições da Liga Bahiana de Desportos Terrestres. A corrente favorável à continuidade da Associação no campeonato passou a fazer campanhas pela imprensa. As pressões aumentaram com a saída dos mais destacados jogadores, passando a oposição à Diretoria a apregoar uma “desorganização no comando da Azulina” e a pedir a “reorganização da Associação”, chegando inclusive a apelar publicamente para que antigos baluartes assumissem direção da entidade. Em A Tarde, edição de 18 de junho de 1930, saiu uma relação contendo 13 nomes dos grandes baluartes, sendo seis ex-presidentes, aos quais os inconformados, ou “viúvas” do futebol da Associação no campeonato, solicitaram uma intervenção. Eis os nomes citados: Alfredo Henrique de Azevedo, Antônio Guilherme Pereira de Carvalho (Toneca), Arthur Fraga, Arthur Motta, Carlos Costa Pinto, Carlos Corrêa Ribeiro, Fábio de Carvalho, Henrique de Carvalho, José Santos Pereira de Mello, Leônidas Siqueira, Maneka Pedreira, Noé Rodrigues Nunes e Pedro Bacelar de Sá. A campanha pela intervenção não vingou, pois o Conselho Deliberativo apoiou a Diretoria. E saiu a decisão definitiva, que não causou nenhuma surpresa: a Associação não participaria mais do campeonato baiano e os jogadores remanescentes do seu plantel estavam liberados para se transferirem para outros clubes. Por proposta de alguns ex-jogadores da Associação e do Bahiano, que não quiseram se encaixar em outras agremiações, iniciaram-se
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entendimentos para a constituição de um novo clube, onde os antigos atletas pudessem disputar o campeonato de 1931. Depois de duas reuniões preparatórias, na madrugada do primeiro dia de 1931, foi fundado o Esporte Clube Bahia, que nasceu forte, com vários jogadores da Associação e do Bahiano. E logo no primeiro ano, o Bahia sagrou-se campeão dos dois principais certames, o Torneio Início e o Campeonato. Embora as cores do novo clube fossem as mesmas da bandeira do Estado da Bahia, que também lhe emprestou o nome, os novos aficionados do tricolor, arrebanhados entre antigos torcedores da Associação e do Bahiano, diziam que o azul era o da Associação, o branco do Bahiano e o vermelho da Bahia. CONSEQUÊNCIAS DA SAÍDA DO FUTEBOL
Com a fundação do Esporte Clube Bahia, desapareceram por completo as esperanças da volta da Associação ao campeonato baiano de futebol. Com isso, a Azulina perdeu o espaço que tinha nas páginas esportivas dos jornais da capital, onde também saiam notas sociais, programação das festas, etc. Sem uma participação em eventos públicos e dedicando-se exclusivamente ao público interno (associados), pouco se divulgava e o público externo pouco ficava sabendo de suas atividades. Em suma, a Associação, como clube da elite, divorciou-se da imprensa e recolheu-se ao anonimato. Fora o seu quadro de associados, poucos ficavam sabendo de seus torneios internos, de futebol, de tênis, de xadrez, etc. Divulgações na imprensa somente em casos extraordinários, como na crise de 1932.
CRISE DE 1932
Em 9 de maio de 1932, Rafael Menezes foi eleito presidente, tendo o seu antecessor, Raphael Gordilho, se despedido falando da necessidade de uma reorganização na Associação. Nesse mesmo mês, no dia 21, assinado pelo secretário Colin Cowie Scott, foi publicado o seguinte aviso em A Tarde:
De ordem do sr. Presidente, aviso aos senhores sócios que se realizará, no domingo, dia 22, às 8 horas, o Torneio de Tennis e, a seguir, começarão as danças que se prolongarão até às 20 horas. Será exigido o recibo nº 5.
Na edição da segunda-feira, dia 24 de maio, sob o título “Em
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torno das quadras de tennis”, A Tarde noticiou o resultado do torneio:
A querida Associação Athletica da Bahia, ora numa fase brilhante de ressurgimento, cujas tradições do mundanismo e de esporte honram os fóruns de elegância e distinção de nossa terra, está de parabéns pelo dia de festas, simplesmente magnífico, que, ontem, ofereceu aos seus numerosos associados e gentis torcedoras e adeptas, o que vale dizer: à alta sociedade baiana. Foram horas de raro encanto e fidalguia que, ali, na tão luxuosa quanto atraente sede azulina, se passaram, num ambiente inesquecível. Os jogos, de duplas de tennis, começaram exatamente às 8:30 horas, prolongando-se até as 16:30. Às 12 horas, os jogos foram suspensos para se servir o almoço cordial, reiniciando-se às 13 horas. Desde cedo, o palácio-sede da Athletica era constantemente visitado, por senhorinhas e exmas. senhoras, além da assistência dos matches, numerosa, seleta e entusiasta, aplaudindo com calor os lances empolgantes e as belas tiradas athleticas do tennis. Outra visita igualmente honrosa teve a sede da Azulina: do dr. Rogério de Camargo, do Comitê Nacional do Café, às 11 horas, com sua exma. esposa. Assistiram alguns jogos e percorreram a referida sede, colhendo a melhor impressão, conforme o termo que escreveu, no livro próprio. O interessante torneio obedeceu ao sistema de pontos, contando-se cada game um ponto e jogando todas as duplas entre si, vencendo aquela que, no final, marcou maior número de pontos. Segue o resultado final: em primeiro lugar Jorge Corrêa Ribeiro e Colin C. Scott, com 38 pontos; em segundo lugar Frederico Sá e Carlos Sá, 37 pontos; em terceiro lugar, com 36 pontos, ficaram três duplas, Manuel Liberato e Miguel Osório, Oscar Pontes e Alberto Pondé, e Reynaldo Gordilho Silva e G. W. Phillips. As danças, ao som do Jazz Machado, começaram às 17 horas, sempre muito animadas e distintas. Os pares estiveram incansáveis, porque era impossível resistir àquele ambiente de delícias e enlevo de espírito. E a admirável festa terminou às 21 horas, já se falando, com interesse e ansiedade, da próxima festa de São João, cujo êxito já é uma tradição nos círculos azulinos. Basta frisar que, atualmente, está à frente dos destinos da campeã de 1924 uma diretoria empenhada, vivamente, em soerguer o valoroso grêmio. Seu presidente é o dr. Rafael Menezes.
Na edição de 10 de junho, saiu em A Tarde um aviso sobre a realização de uma festa em homenagem ao aniversário da Batalha Naval de Riachuelo, assinada pelo secretário Colin Scott, nos seguintes termos:
De ordem do sr. Presidente, aviso aos senhores sócios que, no dia 11 do corrente, às 22 horas, o clube abrirá os seus salões para uma
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recepção em honra à gloriosa Marinha Nacional. Traje: smoking ou branco a rigor, sendo ingresso o recibo nº 6.
Não se teve mais notícia da Associação até o dia 27 de setembro de 1932, quando, na página esportiva de A Tarde, saiu a seguinte matéria:
A Associação Athletica está sem presidente Qualquer notícia, que diga respeito à Associação Athletica da Bahia, interessa de perto aos nossos círculos esportivos e, principalmente, aos sociais. Por isso, não precisamos acentuar, agora, por ser demais conhecido, o valor mundano desse simpatizado grêmio. E se essa notícia não é boa, certamente que a impressão a deixar será pior... Com essas palavras, queremos, antes de tudo, lamentar que o clube azulino, de tão brilhantes tradições, não tenha mais como seu presidente o dr. Rafael Menezes. O público, sincero admirador do ilustre professor da nossa gloriosa Faculdade de Medicina, há de, portanto, compartilhar desse nosso pesar. Desde a semana passada, o distinto sportsman, por motivos inteiramente pessoais, isto é, de saúde, que a teve há poucos dias alterada, já agora felizmente restabelecida, além de lhe faltar o necessário tempo para o desempenho leal e dedicado do encargo em apreço, para não falar nas suas múltiplas ocupações, argumentadas na clínica numerosa – tudo isso influiu para o pedido de exoneração do dr. Rafael Menezes daquele posto. Houve quem insistisse para que ele continuasse à frente dos destinos da Athletica, mesmo sem lhe dispensar toda a atividade e esforço. Mas, espírito avesso a “medalhões”, sempre disposto a tudo fazer pelo êxito dos encargos que lhe são confiados, o dr. Rafael Menezes revestiu sua solicitação de caráter irrevogável. Sentindo a perda que isso representa, não só para a campeã de 1924, como para o próprio esporte baiano, resta-nos confiar que a crise não demorará, devendo-se, dentre os inúmeros sócios da mesma agremiação, quem substitua o dr. Rafael Menezes e conduza o querido grêmio ao destino a que tem incontestável direito.
À primeira vista, a renúncia, tornada pública, poderia ser encarada como um fato corriqueiro, pois renúncias de presidentes sempre aconteciam nos clubes esportivos e sociais, a maioria cheia de panelinhas geradoras de conflitos. Normalmente, a solução de desentendimentos graves ou irreconciliáveis passava pela via da renúncia dos dirigentes, individualmente ou coletivamente. As saídas sempre tinham justificativas diplomáticas, tais como a súbita falta de tempo,
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os afazeres profissionais ou por problemas de saúde. Uma outra praxe consistia no enaltecimento das qualidades pessoais do renunciatário, que vinha realizando um trabalho excelente e cujos serviços fariam falta ao clube. Era até comum a tradicional encenação do pedido de reconsideração da renúncia. Na Associação não era a primeira vez que um presidente renunciava, justamente para pôr fim aos desentendimentos e proporcionar que a agremiação pudesse continuar em suas atividades normais. Mas, desta feita, o problema era grave, constituindo-se na maior crise da sua história. Com a renúncia do médico Rafael Menezes, os diretores perderam a força para enfrentar as dificuldades e decidiram que fariam uma assembleia geral para propor a dissolução da Associação. Como não havia bens imóveis, iriam simplesmente devolver toda a área do clube, que se encontrava arrendada, aos seus donos, com todas as benfeitorias. Porém, a notícia correu feito um rastilho de pólvora, e antes mesmo da convocação da assembleia geral, aproveitando a festa dançante do 18º ano de fundação, realizada no segundo sábado de outubro, dia 10, os associados compareceram em massa à chamada Festa da Saudade, pois seria a última da Associação. Em face do estrondoso comparecimento e dos pedidos para que o clube não fosse dissolvido, os diretores se sentiram na obrigação de lutar pela recuperação da Azulina. O vice-presidente, no exercício da presidência, Arthur Motta, que já havia presidido o clube por um ano (1920-1921), conduziu a Associação por cinco meses, ficando responsável pela festa do Ano Novo, assim divulgada por A Tarde, na edição de 30 de dezembro de 1932:
O Réveillon da A. A. da Bahia
Não precisamos repetir que as festas da Associação Athletica da Bahia são, sempre, magníficas e brilhantes. Sabe-o toda a Bahia elegante e mundana. Daí, a ansiedade com que o nosso set social aguarda a tradicional comemoração do Ano Novo. Sua ilustre diretoria está envidando esforços para que o réveillon da noite do dia 31 do fluente mês, nada fique a dever aos anteriores. Para essa festa, durante a qual tocará o aplaudido “Jazz Band Jonas”, a Associação, que conta em seu seio com as figuras mais representativas do set baiano, já se encontram abertas as inscrições para as reserva de mesas na sede do clube, havendo várias surpresas artísticas e uma distribuição de prendas e lembranças.
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No dia 7 de fevereiro de 1933, Artur Motta passou a presidência da Associação ao empresário Fernando Corrêa Ribeiro4. Eis os demais diretores que teriam a árdua tarefa de trabalhar pela reorganização e soerguimento do clube: Vice-Presidente: Rafael Menezes (renunciatário de setembro de 1932)1º Secretário: Bemvenuto Botelho da Silva2º Secretário:Oswaldo Imbassahy da Silva1º Tesoureiro: Herbert Rodenburg2º Tesoureiro: Edgard Corrêa RibeiroOrador: Francisco Peixoto de Magalhães Neto INCIDENTE COM O CAPITÃO JOÃO FACÓ
Com a vitória da Revolução de 1930, os governadores dos Estados foram substituídos por interventores, nomeados pelo novo presidente da República, Getúlio Vargas. Na Bahia, após curtos mandatos de quatro interventores, o tenente Juracy Magalhães, um dos líderes da Revolução no Nordeste, assumiu o governo em 19 de setembro de 1931. Para comandar a polícia baiana, ele colocou como secretário da Polícia e Segurança Pública um colega do Exército, capitão João Facó, que também teve participação ativa no movimento revolucionário em Pernambuco. Como convidado especial da diretoria, a mais alta autoridade no setor da segurança pública no Estado passou a festa da despedida de 1932 e entrada de 1933 na Associação, donde saiu maravilhado com o glamour e a alegria dos associados, que se divertiram de forma ordeira e respeitosa. E compareceu novamente ao clube numa festa logo após o Carnaval de 1933, sendo que desta vez se viu diretamente envolvido num incidente com o associado Hermann Overbeck. No outro dia, o principal comentário na cidade era o fato do todo poderoso chefe da Polícia ter sido desacatado na Azulina por um sócio alemão. O episódio, com uma personalidade do primeiro escalão do Governo do Estado, que colocou o presidente Fernando Corrêa Ribeiro numa situação delicada, foi registrado em ata de reunião da diretoria, realizada em 19 de abril, nos termos abaixo:
O senhor Presidente, com a palavra, diz vir trazer ao conhecimento da Diretoria, para que esta tome a deliberação que
4 Fernando Corrêa Ribeiro pertencia a uma das famílias mais poderosas da Bahia. Era o líder da Corrêa Ribeiro & Cia, exportadora de cacau e café e importadora de diversos produtos da Europa e dos Estados Unidos.
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julgar necessária, o lamentável incidente ocorrido por ocasião da última reunião dançante do clube, que passava a relatar: “No correr da aludida festa, o sócio deste clube, Hermann Overbeck, tomara lugar numa das mesas reservadas pelo clube àqueles associados que não tiveram oportunamente mandado reservar lugares para suas pessoas, na forma do estabelecido pelo clube e largamente divulgado pela imprensa. Tendo-se levantado da referida mesa para dançar e como esta se encontrasse desocupada, o Capitão Facó, chefe de polícia deste Estado e convidado de honra do clube, aquiescendo ao convite que lhe fora feito por dois diretores do clube, tomara lugar na referida mesa. Logo depois, o sócio Hermann Overbeck, tendo acabado de dançar, revoltado contra o fato da ocupação da mesa, dirige-se grosseiramente contra os que ali se encontravam. Chamado a intervir, fiz ver ao sócio que ele não tinha razão no seu procedimento, de vez que, não lhe estando reservada a mesa, e desde que dela se havia levantado, os demais sócios do clube podiam e tinham direito de ocupá-la. Além do mais, o seu proceder não se justificava, pois que, sendo o Capitão Facó um convidado de honra da Diretoria, qualquer ofensa dirigida ao mesmo era simultaneamente uma ofensa contra a Diretoria. Não se conformando com a admoestação, que aliás lhe fora feita delicadamente, tendo se afastado momentaneamente do local, dirigiu-se novamente, de modo grosseiro e indelicado, à pessoa do Capitão Facó. Novamente admoestado, portou-se de modo inconveniente, tendo então rasgado o seu recibo na presença de vários associados do clube. Diante de tal procedimento, aberratório às normas de educação e disciplina, que devem observar todos os sócios do clube, quando na sede social, e visando ressalvar o bom nome do clube, trago esse fato ao conhecimento da Diretoria, para que esta delibere do melhor modo, em defesa dos interesse sociais”. O dr. Rafael Menezes pede a palavra e sendo-lhe concedida, diz: “Sinto-me à vontade para opinar sobre o incidente. Considero grave a falta do sócio e ela é mais uma ofensa dirigida à Diretoria do clube, da qual era o ofendido um convidado de honra. Acrescento ainda o fato do sócio ter rasgado o seu recibo em presença de diretores do clube, o que mais agravou a sua situação. Mesmo que à Diretoria fosse dirigido qualquer apelo no sentido de ser perdoado o sócio faltoso, e mesmo que este apelo partisse do ofendido, mesmo assim a Diretoria não lhe pode perdoar, uma vez que, no incidente, ela é que fora a mais ofendida. Sinto-me pois, à vontade, para pedir que seja cominada ao sócio a pena da eliminação. E digo mais, sou ligado por laços de amizade com a família do ofensor. Do ofendido, por questões políticas, me acho desligado”. Pelos diretores José Fiel e J. S. Fleming foi lembrada a pena de suspensão, em virtude da advertência feita pelo dr. Bemvenuto Botelho. Apesar de admoestado pela diretoria, o sócio reincidiu na falta. Impunha-se, portanto, a aplicação de uma pena mais severa, pois fora grande o prejuízo moral para o clube com o proceder do sócio
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faltoso. Votavam assim pela pena da eliminação, mas que essa decisão escapava da alçada da Diretoria. Propuseram que se convocasse o Conselho Deliberativo, para decidir a sua aplicação, na forma do facultado pelo art. 27 dos Estatutos. Por fim, o Presidente pediu que constasse uma referência que lhe havia escapado no seu depoimento, quando o sócio Hermann Overbeck, dirigindo-se ao Capitão Facó, disse o seguinte: “Os oficiais na minha terra têm mais educação”.
O Conselho Deliberativo, reunido extraordinariamente no dia 12 de maio de 1933, decidiu, de forma sumária, e por unanimidade, eliminar do quadro associativo o sócio Hermann Overbeck.
VINTE ANOS DE FUNDAÇÃO
No dia 1º de outubro de 1934, uma segunda-feira, saiu em A Tarde uma comunicação de transferência de um passeio restrito aos associados, sem, contudo, informar o destino:
O passeio marítimo da AAB
A valorosa Associação Athletica da Bahia está avisando aos seus consócios que o passeio marítimo anunciado para 30 do mês passado, ficou adiado para 7 de outubro, em virtude do mau tempo reinante, continuando por isso as inscrições até o dia 5 deste mês. O vapor será o Santo Amaro, da Navegação Bahiana, que partirá desta cidade em hora oportunamente anunciada. Dará ingresso a bordo o bilhete do passeio acompanhado do recibo número 9.
A Associação completou 20 anos de fundada no dia 4 de outubro de 1934, uma quinta feira. Nesse dia, sob o título “O 20º aniversário, hoje, da Associação Athletica da Bahia”, A Tarde publicou uma extensa matéria sobre o grêmio azulino, totalmente assentada na história da fundação e nas glórias do futebol. Nada mais, nenhuma palavra sobre qualquer outra atividade do clube e nem sobre as festividades do vigésimo aniversário. Sabe-se que no dia seguinte, em sua sede, foi realizado um baile comemorativo, que não teve qualquer divulgação na imprensa. Nenhum jornalista enalteceu o clube com aquelas dissertações que glorificavam seus freqüentadores e o ambiente aristocrático e luxuoso da “simpatizada Associação Athletica da Bahia”. Nenhum jornalista escreveu uma linha sequer sobre o evento no ”palácio-sede do querido grêmio azulino”.
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COMPRA DA SEDE E PLANO DE EXPANSÃO
No dia 13 de maio de 1937, ao iniciar-se a reunião da diretoria, o presidente Archimedes Pires de Carvalho, fez o seguinte pronunciamento:
Essa é a primeira vez que a Diretoria se reúne após a aquisição, a 27 de abril último, por arrematação passada pelo Juizado da Vara dos Órfãos desta Capital, da nossa sede e congratulo-me com os companheiros presentes pelo auspicioso acontecimento, que os bons fados permitiram que se efetuasse em nosso período administrativo. Refiro-me também aos esforços gigantescos e eficientes dos idealistas azulinos, onde ponho em evidência os nomes de Carlos Corrêa Ribeiro, Carlos Costa Pinto e Arthur Motta, pelas atitudes destacadas na jornada vitoriosa. Considero também merecedores de agradecimentos os poderes públicos, legislativo e executivo, que, ampararam a nossa iniciativa com a lei especial de isenção de 50% no imposto de transmissão, devido pelo imóvel adquirido. Também são dignos de homenagens e reconhecimentos os ex-proprietários do prédio, senhores Henrique e Fábio de Carvalho, e senhoras Joanna de Carvalho Tavares da Silva e Maria de Carvalho Tavares, pela solidariedade que sempre dispensaram à Associação. Por último, um agradecimento pessoal aos companheiros de Diretoria, pela confiança que sempre me dispensaram na aprovação das deliberações, esclarecendo dúvidas e encorajando-me nos momentos de tibieza.
Na ata da reunião do dia 25 de maio, foi registrada em ata a seguinte comunicação feita pelo presidente Archimedes, sobre o pagamento dos 140 contos de réis, valor da aquisição da sede e de seu terreno:
No dia 18 de maio foi depositada a quantia de cento e trinta contos e uma promissória no valor de dez contos, a vencer no próximo dia 24 de agosto5, para pagamento da sede do clube, adquirida em 27 de abril do corrente ano.
A euforia pela posse definitiva do antigo palacete, que durante 15 anos esteve arrendado à Associação, fez com que, nessa mesma reunião dia 25 de maio, a Diretoria apresentasse um plano de ação, constante dos seguintes itens:1. Reforma do Estatuto, para poder criar a categoria de Sócio Proprietário e possibilitar o lançamento de dois mil títulos, com pagamento em 12
5 A nota promissória foi resgatada antecipadamente, sendo paga no dia 22 de julho de 1937.
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ou 24 parcelas mensais, para capitalizar o clube e permitir sua expansão.2. Aquisição de terrenos vizinhos.3. Construção de um conjunto esportivo, com piscina, estande de tiro ao alvo, quadra para voleibol e basquetebol, novas quadras de tênis, além de outros equipamentos esportivos.4. Construção de uma nova sede, com instalações modernas e mais condignas com a posição social que seus associados ocupavam na vida da cidade.
HOMENAGEM À MARIA DE CARVALHO TAVARES
Em sessão do Conselho Deliberativo, reunido extraordinariamente no dia 23 de março de 1938, na sala da biblioteca do palacete-sede, para tratar de diversos assuntos relativos ao quadro de associados, foi posta em apreciação a outorga do título de Sócia Honorária à Maria de Carvalho Tavares. Ela era irmã de Fábio de Carvalho, ex-presidente da Associação (1927-1928) e representava o espólio da mãe, Maria Miranda de Carvalho, que havia comprado o palacete da Barra (escritura lavrada em 9 de agosto de 1922), pagando à vista, ao coronel Germano Francisco de Assis Júnior, cinquenta contos de réis, para logo em seguida arrendar o imóvel à Associação. Com a palavra, o ex-presidente da diretoria, Arquimedes Pires de Carvalho, autor da proposta, apresentou as seguintes justificativas para a concessão da honraria:
Os serviços prestados ao clube pela família Carvalho foram muitos, culminando eles, por último, na atitude assumida pela excelentíssima senhora Maria de Carvalho Tavares. Nos entendimentos que precederam a aquisição do prédio sede da Associação, ela figurava como co-proprietária e prestigiada representante dos demais co-proprietários. Sempre colocou sua grande e superior simpatia a favor da justa pretensão deste clube, tendo tudo facilitado para que não nos fugisse a última oportunidade da compra desejada. Faço questão também de realçar a particularidade de tais serviços, prestados com discrição sincera e sem alarde. Pela feliz coincidência de ocupar a presidência do clube naquela fase, estive, conseqüentemente, em contato com tudo que se relacionava com a transação referida. Para essa proposta, peço ao Conselho uma salva de palmas.
Posta em votação, a proposta do ex-presidente é aprovada por unanimidade e em seguida a senhora Maria de Carvalho Tavares é proclamada Sócia Honorária da Associação Atlética da Bahia.
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LADRÃO FUGIU E FICOU IMPUNE
Em reunião de 14 de dezembro de 1939, foi levado ao conhecimento do Conselho Deliberativo o desfalque praticado pelo cobrador Trajano Pinheiro. O 1º tesoureiro da Diretoria, Denizart Visco, leu um relatório contendo a irregularidade, ocorrida durante a administração anterior, no setor de cobrança do clube, donde o empregado desviou oito contos e seiscentos e cinquenta e cinco reis, retirados das mensalidades dos sócios, e trezentos e oitenta e quatro mil e quatrocentos reis da conta das ações. Eis um trecho do depoimento do diretor:
Assim que descobri a irregularidade, comuniquei o fato à Diretoria e afastei provisoriamente o funcionário faltoso, tendo a Diretoria convidado o mesmo para prestar esclarecimentos sobre a acusação que lhe pesava. Ele não atendeu a convocação e se constatou que havia viajado para o interior, de modo que a Diretoria considerou confirmada a acusação contra o citado funcionário e o exonerou das funções de cobrador, publicando uma nota nesse sentido na imprensa e admitiu outro empregado.
Em face do exposto, o diretor social, Décio dos Santos Seabra, solicitou que fosse feito um registro policial e ajuizada uma ação criminal contra o cobrador desonesto. Porém, em contraposição, para evitar que o roubo fosse explorado pela imprensa, o que não seria bom para a imagem do clube e junto aos associados, que perderiam a confiança em fazer pagamentos aos cobradores, o conselheiro Oswaldo Imbassahy pediu que a proposta fosse desconsiderada. O Conselho Deliberativo resolveu então dar o assunto por encerrado, beneficiando o ladrão, que foi premiado com a impunidade.
CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE SOCIAL
O antigo palacete, uma construção do século XIX, tinha ficado pequeno para as necessidades do quadro associativo, cada vez mais exigente, cujos sócios ricos pediam que fosse construída uma nova sede, projetada com espaços mais amplos e dentro das exigências arquitetônicas para um clube social de elite, a exemplo dos existentes no Rio de Janeiro e em São Paulo. E nesse sentido, são bastante reveladoras as cartas, a seguir transcritas, trocadas entre o presidente, Noé Rodrigues Nunes, e o ex-presidente Fernando Corrêa Ribeiro.
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Bahia, 9 de fevereiro de 1940.Ilmo. Sr. Fernando Corrêa RibeiroNestaAmigo Fernando, um abraço amigo: Os interesses da nossa AAB fazem-me tomar-lhe o tempo com a leitura desta, que tem por fim esclarecer os nossos mútuos pontos de vista e as nossas respectivas atitudes em relação à construção da nova sede. Ontem, às 17:30, eu dizia ao Miguel Osório que o fato que maior satisfação me tem causado na situação atual é o de estarem prestigiando a nossa Diretoria (com sua presença às festas, freqüência à sede, introdução de novos sócios e diversos serviços materiais e morais), mesmo aqueles que são contrários à construção modesta por nós planejada. Às 18 horas, porém, a minha satisfação sofreu um grande colapso com a notícia que o Jayme Baleeiro me transmitiu, segundo a qual você (simbolizando a família Corrêa Ribeiro) está resolvido a intervir para que a construção não se faça dentro da base econômica estabelecida pela atual Diretoria, sob pena da família retirar o numerário que ali tem. Mais do que o numerário que vocês6 têm na AAB (que a mesma não tem como dispensar), tal atitude importaria na perda da colaboração da família Corrêa Ribeiro, o que significaria um grande golpe para a AAB, que tem tido na aludida colaboração um dos principais sustentáculos da sua vida, além de sua salvação em dado momento, sendo que os títulos oficiais de benemerência dizem melhor do que eu o que vocês têm feito pela nossa AAB. Infelizmente, os nossos pontos de vista (entre a atual Diretoria e sua família) divergem no que diz respeito às possibilidades pecuniárias da construção da nova sede, no que julgo estar coerente com a condição que impus para aceitar a minha participação na atual gestão, condição que você e os demais presentes aceitaram unanimemente. Entretanto, como todos, na espécie, não temos outro fito senão o progresso da AAB. Sugiro a organização de outro grupo para dirigir a AAB e que adote o programa que vocês têm em mira, ao qual nos comprometemos prestigiar e auxiliar em tudo que estiver ao nosso alcance (fora da Diretoria), ou que vocês desistam do mesmo programa e nos deixem agir dentro do nosso programa, porém com a garantia de continuarem a auxiliar e prestigiar como até agora. Como esclarecimento para a resolução que você vier a tomar, devo dizer que o Lido7, pela distância em que se acha do centro da cidade, longe de ser um elemento de conexão de sócios o é de dispersão e que, finda a novidade, uma nova crise virá, tão grande ou maior do
6 Uma referência aos três outros irmãos, Jorge, Edgar e Carlos Corrêa Ribeiro, também baluartes da Associação.7 O Lido era um imóvel cedido pelo Governo do Estado, onde a Associação faria as festas enquanto a nova sede estivesse sendo construída. O Lido ficava na Avenida Oceânica, no antigo Morro do Cristo, onde depois funcionou o Clube da Aeronáutica, atual Prefeitura da Aeronáutica, em Ondina.
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que as outras. Com isto, quero dizer que, em nossa opinião, se dentro de cinco a seis meses não tivermos a nova sede a crise virá, a menos que elementos verdadeiramente devotados mantenham os associados em contínuo entretenimento, com festas e novidades. Eis, meu distinto amigo, o que eu tinha para lhe dizer em nome da Diretoria e acrescento que, prevaleça o seu ponto de vista no sentido de ser construída a sede que a AAB merece, prevaleça o nosso ponto de vista no sentido de ser construída a sede que em nossa opinião está ao alcance da mesma. A estima e consideração que nos dispensamos nada devem sofrer, pois de minha parte, eu garanto, nada sofrerão. Disponha do amigo, obrigado.
Noé Rodrigues Nunes
Pela correspondência do presidente Noé, tem-se a comprovação de uma coisa: da mesma forma que no Bahiano de Tênis, onde as cartas eram dadas por uma família poderosa, Catharino, na Associação quem tinha o poder era a família Corrêa Ribeiro. E o seu representante maior não ficou nada satisfeito com a postura da Diretoria, que não teve o devido jogo de cintura, em consultá-lo para saber sua opinião e sugestões para o projeto da nova sede. Somente procuravam-no nas horas das dificuldades, das crises (a de 1932, que ameaçou acabar com o clube, foi debelada pelos Corrêa Ribeiro) e das necessidades financeiras. Em vista disso, o chefão mandou o seu recado pelo Jayme Baleeiro8, membro da diretoria da Associação, onde ocupava o cargo de 1º secretário. O recado foi sob a forma de um torpedo, cuja violência do impacto provocou o que o próprio Noé confessou como tendo sofrido “um grande colapso”. E imediatamente, no dia seguinte, mandou a carta das explicações, onde, demonstrou humildade e dubiedade, pois fala na saída coletiva dos diretores, para a entrada de outro grupo, mas também deixa a entender que não haverá renúncia e nem recuo na concepção do projeto, haja vista que em momento algum abriu a possibilidade na alteração do projeto9 já aprovado pela Diretoria. Em resposta à carta
8 Jayme Baleeiro, era um brilhante advogado que tinha sido deputado estadual de 1926 até 1930. Posteriormente, foi secretário da Fazenda do Estado (1951-1954) e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, que presidiu no período 1970-1971. Na Associação Atlética da Bahia, além de diretor, presidiu o Conselho Deliberativo. Era pai de Renan Rodrigues Baleeiro, também bacharel em direito, que ocupou importantes cargos na iniciativa privada e no setor público, dentre eles o de prefeito de Salvador. Como o pai, Renan foi deputado estadual, conselheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado. Na Associação Atlética da Bahia foi diretor e presidente do Conselho Deliberativo. 9 No dia 2 de dezembro de 1939, foram abertos em reunião da diretoria e na presença dos inte-ressados, os envelopes para a escolha do projeto e da empresa que construiria a nova sede social e as instalações esportivas. Participaram da concorrência a Empresa Comercial de Construção Ltda., representada pelo engenheiro Oswaldo Silva, e a Emílio Odebrecht & Cia., representada pelo enge-nheiro Emílio Odebrecht. Venceu o projeto proposto pela primeira empresa.
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do presidente, escrita quatro dias depois, o ex-presidente assim se expressou:
Bahia, 13 de fevereiro de 1940.Ilmo. Sr. Noé Rodrigues NunesNestaMeu Caro Noé, um abraço sincero: Li sua carta datada de 9 do corrente e antes de passar a respondê-la, quero frisar a satisfação que a mesma me causou, pelos termos francos em que o assunto é exposto, prova mais do que suficiente de uma grande lealdade, a qual tanto aprecio e que se não agradeço é por considerar a mesma qualidade comum à sua personalidade. Por outro lado, meu caro Noé, lamento que a minha conversa com Jayme Baleeiro tivesse dado ensejo a que me pudessem julgar, pois você fala também em nome dos seus ilustres companheiros de Diretoria, também meus amigos, nos moldes de certos tipos, cujas críticas e ações servem apenas para demolir idéias e empreendimentos, sacrificando, muitas vezes, esforços que mais viriam beneficiar terceiros. Quando me interesso por alguma coisa, não sou daqueles que só esperam por tal coisa quando as suas idéias dominam. Não, pois deste modo seria um cooperador muito pouco aproveitável, mormente na época presente. As minhas palavras ao Baleeiro muito possivelmente deram a este nosso comum amigo a impressão de revolta, não duvido, mas, no fundo, o que faltou foi um pouco de “vaselina” nas minhas expressões, que antes de fazerem perceber revolta, dessem a entender o grande interesse que tinha na questão e o propósito de demonstrar com todo o empenho os receios de ser construída uma sede que apenas, provisoriamente, tiraria a AAB da atual situação10. Mesmo porque a ameaça que manifestei ao Baleeiro, caso não se fizesse o que julgava imprescindível, era de certo modo cômica, uma vez que o numerário que eu e os meus temos até o momento destinado à nova sede da AAB, chegaria talvez para alguns pregos do novo edifício. Do projeto aprovado pela atual Diretoria, devo dizer que só conheço a fachada, a qual me foi mostrada por você mesmo, sendo os demais planos apenas conhecido por mim de informações. Era meu desejo ter com o Amigo um entendimento pessoal no sentido de procurar conhecer todo o projeto e depois fazer as
10 Fernando Corrêa Ribeiro referia-se à antiga sede, um imóvel adaptado, que não tinha sido pro-jetado para abrigar um clube, pois originalmente era um palacete residencial e que, pelo tempo de construído, já requeria uma ampla reforma e ampliação, de custo elevado, considerado como des-perdício de dinheiro. Os engenheiros aconselharam a demolição e a construção, no mesmo local, de uma nova sede, dentro dos novos padrões da arquitetura e das construções utilizando concreto armado. O “provisoriamente”, que usou para definir a nova sede, foi no sentido de que, em pouco tempo, a nova sede, como estava projetada, estaria ultrapassada e sem espaço para atender as necessidades do clube.
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minhas ponderações11, com a liberdade que a nossa mútua confiança e consideração me dão direito, sem mesmo considerar os títulos de benemerência, que, aliás, muito me honram. Esta oportunidade chegou agora. É chegada a ocasião de manifestar, de outro modo, as minhas idéias sobre a construção da nova sede do nosso clube. Quero adiantar que não tenho preferência por qualquer projeto já elaborado, apenas me bato para que, qualquer um que seja escolhido, abranja dentro das possibilidades imediatas as necessidades presentes e mais urgentes do clube e antecipe, também, as que o seu natural desenvolvimento venha a exigir, acompanhando desse modo, o progresso sempre crescente deste grande Estado, cujo futuro muito deve desvanecer, principalmente a nós baianos. Não desconheço os recursos imediatos da AAB, nem sou partidário que a sua Diretoria assuma compromissos jogando no futuro, mas, repito o que já disse em sessões da Diretoria passada e a diversos sócios da “guarda velha”: considerarei um grande erro ser erguida uma sede dentro de um plano que obedeça tão somente a uma base econômica considerando os recursos presentes. Seria o mesmo que condenar a AAB, que nasceu e viveu algum tempo tendo como base uma mesa e um café, e como impulso um grupo reduzido de otimistas, a ver o horizonte de suas possibilidades limitado por uma barreira, uma sede deficiente, que para ser demolida representaria maior sacrifício do que o que foi preciso para o seu soerguimento. Só vejo uma forma de tal impasse ser evitado, que é: executar em etapas, dentro da base econômica estabelecida pela Diretoria, um programa que preencha da maneira mais viável as necessidades inadiáveis do momento, sem sacrificar o futuro. Esta primeira etapa é importantíssima e se não traz aos seus executores os louros de uma completa vitória, estabelecerá de antemão qual é o ponto culminante do desenvolvimento da nossa AAB. Aqueles que perceberem o valor incalculável que este aceno representa para a vida da AAB, saberão, mais tarde, melhor avaliar a grandeza de tal gesto. A Diretoria da Associação Atlética da Bahia é composta de elementos que mais se empenhariam em impedir que as flechas dos foguetes caíssem sobre as cabeças dos seus semelhantes, a abraçar os promotores da manifestação. Parece que o meu ponto de vista é adaptável ao seu, porém, de qualquer forma, só vejo nesse incidente epistolar motivos para ficar mais firme a nossa amizade e com essa persuasão subscrevo-me.
Seu amigo sincero,Fernando Corrêa Ribeiro
Por conta desta carta e do encontro pessoal que o presidente e
11 Fernando Corrêa Ribeiro já tinha as ponderações, pois com o seu poder social-econômico-financeiro, é muito provável que o engenheiro Oswaldo Silva, responsável pelo projeto, tenha ido, levado por terceiros, mostrar-lhe a planta com os detalhes da nova sede.
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o ex-presidente tiveram, as alterações desejadas por Fernando Corrêa Ribeiro acabaram prevalecendo. Prova disso foi o ofício enviado à Caixa Econômica Federal, a seguir transcrito na íntegra:
Bahia, 2 de abril de 1940.Ao Conselho Administrativo daCaixa Econômica FederalNesta Acusando o recebimento de sua estimada carta, de 29 de janeiro do corrente ano, pedimos o obséquio de considerar sem efeito as plantas e especificações que remetemos em 26 de dezembro de 1939. Entretanto, no propósito de acompanhar o desenvolvimento urbano de nossa Capital, como no de contribuir mais eficientemente para o desenvolvimento físico de nossa mocidade, construindo nova sede e também campos de volley. basket, jardim para jogos infantis e arquibancada, além de melhorias nos campos de tênis, já existentes, vimos solicitar a esse ilustre Conselho Administrativo o financiamento de tais obras, sob garantia hipotecária dos terrenos desta Associação, à Rua Barão de Itapuã nº 27, nesta Cidade, pedindo, desde já, a concessão de um empréstimo no valor de R$.350:000$000, pelo prazo de 15 anos, com amortização e juros mensais correspondentes à execução da primeira parte do referido plano, ou seja, da construção da nova sede, conforme planta, especificação e orçamento anexos, devidamente assinados por nós e pela Empresa Comercial de Construções Ltda. Contando voltar sem demora à presença de Vv. Ss., com os documentos relativos à parte esportiva, e que justificarão a segunda parcela do empréstimo que pretendemos, pedimos urgente solução para a primeira parte do mútuo referido, a fim de que tenha logo início a construção projetada. Noé Rodrigues Nunes Jayme Baleeiro Presidente 1º Secretário
Em 19 de abril de 1940, realizou-se a última reunião da diretoria na sede antiga. Eis os principais registros feitos na ata desse dia:
Dando início aos trabalhos da Sessão de Despedida, o sr. Presidente congratulou-se com os Diretores pelo êxito das providências tomadas para a construção da sede, pois esta reunião era a última que a Diretoria celebrava na sede antiga, uma vez que já estava iniciada a demolição do prédio e oficialmente encerrado o ciclo da sua utilização como sede social, com a Festa da Despedida ontem celebrada, em que o nosso ilustre consócio, dr. Archimedes Pires, convidou o consócio benemérito, Arthur Motta, para, na presença da assistência que o cercava, dar o golpe de picareta simbolizando o início da demolição. O sr. Presidente ainda comunicou que já se encontrava
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no Cartório do Tabelião Guilherme Marback a escritura do nosso empréstimo com a Caixa Econômica Federal, devendo a mesma ser solenemente assinada no dia 21 do corrente mês. Na presença dos Diretores, foram incinerados os 22 títulos do empréstimo sob debêntures, emitidos em 9 de dezembro de 1922. O sr. Presidente comunicou o entendimento que teve com a Diretoria do Yacht Club da Bahia, para celebração, ali, juntamente com a Associação, da nossa tradicional Festa Junina. Durante a construção da nova sede, as reuniões serão na casa tomada de aluguel, na Rua Barão de Itapuã Nº 10.
Concluída a demolição do prédio antigo, as obras da nova sede foram iniciadas no dia 18 de junho de 1940, sob a responsabilidade da Empresa Comercial de Construções Ltda., tendo a Associação contratado, para a fiscalização, os serviços do engenheiro civil Leonardo Mário Caricchio. Durante os sete meses das obras, houve a importantíssima colaboração dos irmãos do clã Corrêa Ribeiro: Fernando, Jorge, Carlos e Edgar, que além, das contribuições financeiras, facilitaram, através da Corrêa Ribeiro & Cia., a aquisição, por menores preços, de materiais utilizados na construção e de equipamentos do mobiliário. Na edição de 25 de janeiro de 1941, um sábado, o vespertino A Tarde fez a seguinte divulgação:
Baile de inauguração da sede da A. Atlética A Bahia terá, hoje, mais um centro de alta distinção para suas reuniões sociais. Inaugura-se a nova sede da Associação Atlética, um dos maiores sonhos da pujante sociedade, que tem um acervo de serviços prestados à Bahia, social e esportivamente. Os detalhes do que é o novo edifício que se inaugura sob os melhores auspícios, já mereceram várias referências nossas. Às 22 horas e 30 minutos, terá início o baile inaugural, no qual, segundo aviso da diretoria, serão trajes obrigatórios a casaca, smoking, summer-jacket ou dinner-jacket.
A arquitetura da nova sede da Associação refletia os desejos de uma sociedade que copiava as influências da aristocracia europeia, especialmente a francesa. Eis a descrição do prédio, conforme registro feito no cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador:
Com frente para a Rua Barão de Itapuã, número 27 da porta, no mesmo ponto onde existiu, anteriormente, outro prédio de igual número, que fizera demolir, cujo edifício fica bastante recuado do
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alinhamento da rua, onde tem gradil de ferro três portões, existindo entre este gradil e o prédio um bem tratado jardim e algumas árvores frutíferas, que emprestam, além da sombra, aspecto agradável à sede, cuja fachada em estilo neocolonial, apresenta vãos amplos de janelas e portas, além de colunas e gradis. O andar térreo compõe-se das seguintes peças: uma varanda coberta na entrada, um hall, onde, à esquerda, está a escada de acesso ao andar superior e, à direita, duas saletas destinadas ao vestiário de senhoras e respectivos sanitários, e, por fim, um salão nobre, sendo a parte destinada às danças vazada até o forro do andar superior e a parte restante é destinada às mesas e orquestra, com o forro correspondente ao piso do 1º andar. Ainda à direita do salão nobre está o bar e à esquerda uma pérgola, existindo ainda dependências onde funcionam a barbearia e os vestiários e sanitário para homens, fora do corpo do edifício sede. Ao ar livre existe o rink de danças, circundado por uma pérgola. No andar superior, correspondente à parte circundante ao salão nobre, não há divisória e estão colocadas mesinhas para jogos, bilhares e uma mesa grande para sessões do clube, tendo uma varanda descoberta. Neste andar, há ainda um cômodo destinado à secretaria do clube e outro sanitário, além de mais uma varanda descoberta. O edifício sede da Associação Atlética da Bahia possui um subsolo, pois está construído em terreno com uma pequena declividade, foreiro ao Mosteiro de São Bento, na Rua Barão de Itapuã nº 27, antiga Rua da Areia.
A Associação investiu também na construção de um ginásio aberto, para a prática do basquete e do vôlei. Eis como A Tarde noticiou esse empreendimento, na edição de 10 de fevereiro de 1941:
A Associação Atlética concorrerá com uma das mais
fortes equipes O certame de bola ao cesto do corrente ano será, sem dúvida, um dos melhores e mais disputados que já se realizaram. Os clubes que concorrerão ao campeonato apresentarão equipes fortes e treinadas, onde figuram os melhores craques da cidade. O five que representará a Associação Atlética será um dos mais cotados candidatos ao título. O alvi-azul da Barra conta com um bom número de azes, senão vejamos: Dario, Getúlio, Jair, Queiroz, Mozart, Heitor, Almir e ainda Gilberto Moura Costa, que deixará o rubro-negro para ingressar na Associação. Em fins de março, as obras na quadra da Azulina estarão concluídas e a inauguração será com uma grande temporada do Botafogo, do Rio. As arquibancadas que circundarão a quadra possuirão acomodações para 5 mil pessoas, ficando dotada a Bahia das melhores instalações nesse gênero.
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Depois de ter promovido dois Gritos de Carnaval12, em sua nova sede social, a Associação publicou nos jornais da cidade, nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, a programação oficial do seu carnaval de 1941, nos seguintes termos:
A Associação Atlética da Bahia Comunica aos seus associados e exmas. famílias que ainda este mês dará os seguintes bailes:Dia 21Baile Infantil (fantasia obrigatória), das 16:30 às 19 horas, tocando os Marujos de Jones.Dia 22Baile à Fantasia (de preferência Mexicana), a partir das 22 horas, dando ingresso o recibo nº 2. Para este baile reservam-se, na Secretaria do Clube, mesas com 4 lugares aos preços de 120$000 no salão, 100$000 na pérgola lateral e 60$000 no andar superior, com direito a uma garrafa de champanhe. Não há mais lugares disponíveis no rink.
Os clubes da elite soteropolitana convencionaram que, para poderem ser frequentados pelas famílias ricas, associadas dos três, dariam seus bailes nos seguintes dias do carnaval: o sábado era da Associação; o domingo do Iate; e a segunda do Bahiano. Na noite da terça-feira não havia baile, em respeito à Quaresma, que começava no primeiro minuto da quarta-feira. Em 1941, a II Guerra Mundial, que já convulsionava a Europa, ainda não tinha tido nenhum reflexo grave na Bahia. Mas os jornais davam grande destaque às notícias sobre o desenrolar do conflito, que delineava caminhar para uma vitória do Eixo, formado pela Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini. No sábado do carnaval, 22 de fevereiro, dia do grande baile da Associação, A Tarde circulou, como já era hábito, com sua primeira página quase toda ocupada com o noticiário da Guerra. Dentre outros destaques, como os ataques dos submarinos alemães, saíram as seguintes notícias: “Preparativos para a invasão da Bulgária” (pelos alemães) e “Os aviões da RAF também foram bombardear objetivos do Ruhr” (Alemanha). Alheia a todos os acontecimentos nos teatros da Guerra, a Associação realizou o primeiro grande baile carnavalesco em sua nova sede social. Eis o que disse A Tarde na edição da segunda-feira, dia 24 de
12 Grito de Carnaval era o nome dos bailes carnavalescos, sem fantasias, que os clubes davam como prévias ou ensaios, também muito concorridos.
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fevereiro:
O tradicional baile da Associação Atlética O tradicional baile carnavalesco da Associação Atlética da Bahia, à noite de sábado, constituiu uma nota de grande sucesso. A sociedade baiana já se habituou a ter, todos os anos, nessa festa, momentos de ruidosa e esfuziante alegria, sob ambiente cordial e comunicativo. A deste ano, porém, excedeu as expectativas: foi simplesmente magnífica! A bela e moderna sede da vitoriosa agremiação encheu-se inteiramente, vibrando os pares em danças ininterruptas, ao som do repertório de sambas, marchas e canções do carnaval de 1941. Excelente ornamentação completava o êxito e brilho dessa festa que ficará inesquecível, pelo que de encanto e prazer proporcionou aos que da mesma participaram.
FIDALGUIA BAIANA
Embora fechados, os três clubes da elite soteropolitana, abriam suas portas para moradores temporários importantes. Isso fazia parte da praxe do bem receber dos baianos. E no quadro desses associados temporários, figuraram os pilotos da Força Aérea Brasileira que chegaram à capital baiana para servir na recém-implantada Base Aérea de Salvador. Entre eles figurava o primeiro-tenente carioca Ivo Gastaldoni, que no dia 5 de abril de 1943, decolou no comando de um Hudson-75 com quatro tripulantes (metralhador, artilheiro, radiotelegrafista e mecânico) para uma missão de varredura na área de passagem de dois comboios de navios, um descendo de Trinidad para o Rio de Janeiro e outro no sentido inverso. Às 11h15, nas imediações da foz do Rio Real, na posição 11º29’S e 36º55’W, o tenente atacou e afundou, com quatro bombas de profundidade, um submarino alemão, proeza que o transformou no primeiro herói da aviação militar brasileira. Em seu livro, Memórias de um Piloto de Patrulha, o brigadeiro Gastaldoni relembrou o tempo em que residiu em Salvador:
Nas proximidades da Casa dos Pilotos13 ficavam a Associação Atlética da Bahia e o Iate Clube da Bahia e, um pouco mais acima, o Clube Bahiano de Tênis. Era o que havia de mais representativo da fina sociedade baiana e, por deliberação dos seus respectivos Conselhos, éramos considerados sócios convidados desses três clubes. Participávamos de festas, bailes e das atividades desportivas e, não raro, nos torneios de
13 A Casa dos Pilotos era um casarão alugado pelos militares para residência dos oficiais soltei-ros. Ficava na esquina do Largo do Porto da Barra com Rua do Forte de São Diogo.
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voleibol entre os três. Havia um ou dois dos nossos em cada time.
CARNAVAL DA VITÓRIA
O primeiro carnaval após o término da Segunda Guerra Mundial recebeu em Salvador a designação de “Carnaval da Vitória”, numa alusão à vitória das forças Aliadas sobre os países do Eixo liderados pela Alemanha nazista, contra a qual o Brasil lutou na Itália. Na edição do dia 5 de fevereiro de 1946, foi publicado em A Tarde, como matéria paga, assinada pelos três clubes da elite soteropolitana, o seguinte anúncio:
As Diretorias da Associação Atlética da Bahia, do Clube Bahiano de Tênis e do Yacht Club da Bahia, têm a maior satisfação de convidar os seus distintos consócios e exmas. famílias para o Grito de Carnaval que será realizado na sede da Associação Atlética, a partir das 21 horas de 16 de fevereiro, sábado. Dará ingresso a carteira de identidade social com o recibo nº 1 de qualquer dos três clubes. Reservam-se mesas à razão de Cr$ 160,00 com 4 lugares, sendo os excedentes cobrados a Cr$ 40,00 cada. Traje: passeio.
Ainda na edição do dia 5 de fevereiro, como matéria redacional de A Tarde, foi publicada a seguinte nota:
Carnaval da Vitória Entramos no mês dos Gritos de Carnaval. Todos os clubes preparam o seu Grito, espécie de ensaio geral para os três dias de Momo. Tudo indica que teremos um carnaval bem animado.
No dia 4 de fevereiro, a Associação Atlética publicou em A Tarde o seguinte anúncio:
Carnaval de 1946 A Diretoria comunica aos prezados consócios ter organizado o seguinte programa de festividades: Dia 2 de março A partir das 21 horas: tradicional Baile do Sábado de Carnaval, exclusivamente para os associados do clube e suas exmas. famílias. Traje: Rigor (smoking, summer ou dinner jacket) ou fantasia, não sendo permitido o uso de macacão, malandro e camisa esporte.Dia 3 de março Das 9 às 13 horas: Batalha de Confetes, oferecida às diretorias
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e associados dos valorosos co-irmãos, Bahiano de Tênis e Yacht Club. Das 16 às 19 horas: Baile Infantil
Na edição do dia 4 de março, uma segunda-feira, A Tarde reportou-se ao baile do sábado na Associação da seguinte maneira:
Deslumbrou pela riqueza e arte dasfantasias o sábado da Atlética
Poucas vezes, a tradicional festa carnavalesca do clube da Rua Barão de Itapuã, mesmo nos saudosos tempos de antes da Guerra, atingiu a temperatura escaldante e o brilho colorido deste último sábado. A ornamentação, 100% artística, da elegante sede e a rutilância das fantasias de luxo, numa admirável exibição de bom gosto, muito própria das melhores tradições da sociedade baiana, criaram um ambiente onde a alegria era o “mot d’ordre” e as mulheres lindas floriam como rosas loucas. Impossível destacar fantasias ou sorrisos naquele “madstram”. Despertos dos sonhos, só nos ficou uma como nuvem colorida no fundo da retina de onde espouca, de repente, uma forma nítida e deliciosa, logo esfumada como um sonho bom. O grupo das “bonecas pobres”, por exemplo, surgiu-nos agora na lembrança. Fantasia simples, mas de muito bom gosto era a da srta. Olívia Imbassahy e suas companheiras. Também os marmanjos deram a nota. Rui Carneiro, Orlando Gama Lobo e outros “franzinos” eram romanos de impressionante aspecto. Leo, Pelulo e Flamiano apareceram num traje negro de gentis-homens do século XVIII. Os índios do Tororó, com Herval Vieira, Horácio e Hélio Oliveira à frente, encheram de gritos de guerra e alarido primitivo o ambiente seleto. Enfim, quem lá não esteve perdeu seguramente uma das mil e uma noites, que Sherazade se esqueceu de contar... Porque tanta alegria e tanta beleza merecem, de fato, a consagração da lenda. Daqui a trinta anos, diremos nós, aos nossos filhos e netos: ‘era uma vez, um sábado de carnaval na Associação”.
MARTHA ROCHA
Maria Martha Hacker Rocha nasceu em Salvador, no dia 19 de setembro de 1936, sendo a caçula de sete irmãs. Era a sétima Maria, pois todas tinham esse primeiro prenome. Depois, nasceram os quatro irmãos homens. Seu pai, Álvaro Rocha, engenheiro e professor catedrático da Universidade Federal da Bahia, era bem posicionado nos meios sociais. Pertencia ao quadro de associados da Associação Atlética
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da Bahia e residia na última casa14 da Rua Afonso Celso, esquina com Travessa Marques de Leão, trecho conhecido como Alameda da Barra. Loira de cabelos dourados e olhos azuis, Martha chamava a atenção, desde pequena, pela sua rara beleza. Na adolescência, reinou nas praias do Farol da Barra e de Mar Grande, na ilha de Itaparica, onde a família veraneava. Também encantava a todos na Associação, onde jogava vôlei e frequentava festas. Tinha 17 anos quando Guilherme Simões incentivou a sua participação no Miss Bahia 1954, concurso promovido por A Tarde, jornal fundado e dirigido pelo seu tio, Ernesto Simões Filho. Eis como a inscrição foi noticiada por esse vespertino, na edição do dia 9 de abril:
A Barra lança sua candidata: Martha Rocha
Moradores da Barra, interessados no êxito do Concurso Miss Bahia, que A Tarde vem promovendo, movimentaram-se no sentido de obter a inscrição da senhorinha Martha Rocha, residente naquele bairro. Ontem, acompanhada de sua genitora, compareceu à nossa redação, inscrevendo-se no concurso a referida jovem, que já aparece como uma das mais fortes pretendentes ao título, dados os seus predicados de graça e beleza. Atinge, assim, a dez o número de candidatas inscritas no concurso promovido por esta folha e patrocinado pela Fratelli Vita. A srta. Marta Hacker Rocha descende de destacada família de nossa sociedade. Filha do professor Álvaro Pereira da Rocha, conhecido engenheiro, e de d. Hansa Hacker Rocha, conta a nossa candidata com 17 anos de idade. Pratica natação, volley-ball, fala e escreve inglês.
O concurso foi dividido em duas etapas. Na primeira, o jornal realizou uma enquete que teve grande aceitação popular15. Com base exclusivamente nas fotos das candidatas, os leitores votaram para selecionar as sete finalistas que seriam julgadas por uma comissão de juízes, formada por artistas, intelectuais e senhoras da sociedade. Na etapa da consulta pública, a candidata lançada pelo bairro da Barra e que concorreu pelo Clube Bahiano de Tênis, com o apoio da Associação Atlética da Bahia e do Clube Carnavalesco Fantoches da Euterpe, ganhou de forma estrondosa, obtendo o dobro da votação alcançada pela segunda classificada, Irdemar Osório. As demais
14 A casa seria demolida para a construção de um prédio (nº 532) de apartamentos, que o pai de Martha, em homenagem à esposa, designou de Edifício Hansa. Porém, foi com o nome do batismo popular, Edifício Marta Rocha, que virou referência na Alameda da Barra.15 Os jornais eram os únicos veículos de divulgação de imagens (fotos), pois a televisão inexistia em Salvador.
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classificadas, pela ordem da votação, foram Lindomar Donato de Souza, Gildete Passos Rego, Graça Maria Vaz Lira, Gilka Vieira Camardelli e Elina Rangel. Conforme o regulamento, as finalistas definidas pela votação popular teriam de desfilar, em traje social e de maiô, perante um júri técnico reunido no Bahiano de Tênis, na noite de 15 de maio. E Martha foi novamente a sensação, sendo, por decisão unânime da comissão julgadora, eleita Miss Bahia 1954. Na edição do dia 17, segunda-feira (o jornal não circulava aos domingos), A Tarde deu ampla divulgação ao evento, donde foram retirados os seguintes parágrafos, premonitórios:
Nos dois primeiros anos do curso ginasial, Martha foi a melhor aluna de matemática da sua turma. Seu verdadeiro pendor, porém, era no sentido das línguas latinas e anglo-germânicas, embora se destacasse bastante em desenho, o que indica, de certo modo, também uma vocação artística.
------------------------- Será dificílimo uma candidata de outro Estado arrebatar da Miss Bahia o ambicioso título de Miss Brasil, tais os dotes de graça e beleza da senhorinha Maria Martha Hacker Rocha.
O jornalista acertou em cheio nas duas previsões. A primeira, da vocação artística, somente se teria a confirmação muitos anos depois16. Mas na segunda, a certeza seria imediata, pois no Rio de Janeiro, no desfile do dia 18 de junho, no Hotel Quitandinha, localizado na cidade serrana de Petrópolis, Martha Rocha obteve outro êxito espetacular, sendo eleita, também por unanimidade, Miss Brasil 1954. Estava, assim, definida a representante brasileira no Miss Universo, que se realizaria no mês seguinte, na Califórnia, Estados Unidos. Na cidade de Long Beach, na costa do Pacífico, localizada na área metropolitana de Los Angeles, as candidatas de 33 países participaram de preliminares que incluíram uma visita ao complexo cinematográfico da Universal International, em Hollywood, a Meca do Cinema, onde Martha Rocha foi a que mais se destacou, merecendo inclusive uma atenção especial dos astros Jeff Chandller e Tony Curtis. Martha realmente possuía algo mais, que a diferenciava das demais candidatas ao título inspirado no nome do famoso estúdio de filmes. Em Long Beach, as misses fizeram apresentações com vários
16 Aos 57 anos, dando vazão à vocação artística, Marta passou a dedicar-se com afinco à pintura, especialmente às expressionistas quase abstratas. Seus quadros, em óleo sobre tela, têm grande aceitação entre os compradores de obras de arte.
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tipos de trajes e um desfile de maiô em carros alegóricos pelas ruas. Predestinada às vitórias, Martha se destacou novamente entre as concorrentes, pela beleza, pelo corpo perfeito, pelo desembaraço no inglês e pelo carisma. Enfim, conquistou as simpatias gerais e nas pesquisas de opinião pública os americanos, bem como os jornalistas que cobriam o evento, apontaram a “Miss Brazil” como a preferida para ser a Miss Universo. Também disparou em primeiro lugar nas bolsas de apostas. Na noite do julgamento final, 23 de julho, a brasileira desfilou como favorita absoluta, sendo intensamente aplaudida. Porém, para surpresa generalizada, Martha ficou em segundo lugar, perdendo o título para a candidata da casa, Myriam Stevenson. Ante a reação da plateia e depois dos jornalistas e da opinião pública, um dos jurados justificou a vitória da americana da seguinte forma: “A brasileira perdeu por causa de duas polegadas a mais nos quadris17”. Eis as medidas de Martha: 1,70m de altura; 58kg; 94cm de busto; 65cm na cintura; quadril com100cm; e 35cm na panturrilha. Diversas personalidades de Hollywood divergiram do resultado do concurso, dentre elas Walter Pidgeon, renomado ator, e Ouis Shurr, agente de atores, sendo que este último assim se referiu à Martha: “Ela brilha com o seu sex-appeal”. Também disseram que a “Miss Brazil” deveria ter ganho cinco atrizes famosas, dos principais estúdios cinematográficos: Ginger Rogers (Paramount), Pier Angeli (Metro), Barbara Rush (Universal), Kathryn Grayson (Warner Bros) e Jane Russell (RKO). Mesmo sem o cetro e a coroa de Miss Universo, Martha Rocha ganhou prestígio nos Estados Unidos, onde permaneceu para cumprir um programa de visitas em várias cidades, dentre elas Nova Iorque. Inclusive, recebeu duas tentadoras propostas de trabalho, uma da Universal, para ingressar no mundo do cinema, e outra de um grupo empresarial de Las Vegas, onde teria um salário altíssimo para promover a cidade dos cassinos e dos grandes shows musicais, tendo recusado ambas. A volta ao Brasil foi anunciada por A Tarde, na edição de 27 de setembro:
17 Na verdade, ficou-se sabendo que o júri estava dividido em duas facções: a que sucumbiu às articulações dos próprios organizadores, para que a vitória fosse dada à americana, e a que se posicionou de forma imparcial. Por isso, em duas votações teria dado empate. No terceiro e último escrutínio venceu a força do poderoso lobby americano, gerando a história das “duas polegadas a mais”. Caso o corpo de jurados fosse totalmente independente, como aconteceu no Miss Bahia e no Miss Brasil, com certeza que a Martha teria sido Miss Universo, por unanimidade, conforme atestavam os especialistas presentes em Long Beach.
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Marta Rocha é esperada, hoje, no Rio
A linda e já famosa Marta Rocha, Miss Brasil, está sendo esperada, esta noite, no Rio de Janeiro, capital do país, procedente de Porto Rico, onde foi, ontem, coroada, em grande festa, como “Rainha da Beleza”.
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, Martha teve uma recepção consagradora, ajudando a desanuviar a tristeza do povo com o suicídio do presidente Getúlio Vargas, ocorrido no dia 24 de agosto, no Palácio do Catete, mesmo local em que estivera com ele antes da viagem aos Estados Unidos, sendo agora recebida pelo novo presidente, Café Filho. Seguiram-se inúmeras homenagens na capital federal até o dia em que, finalmente, foi liberada para visitar Salvador, onde aconteceria a maior das apoteoses, num entusiasmo jamais visto na primeira capital brasileira, com multidões nas ruas para saudar a baiana. Um filme, encomendado pela Fratelli Vita18, produzido pelo cineasta Alexandre Robatto Filho, que se encontra disponível na internet19, mostra no finalzinho da manhã de 29 de outubro, uma sexta-feira, o Constellation L-049, prefixo PP-PCR, da Panair do Brasil, chegando ao pátio do Aeroporto de Santo Amaro de Ipitanga e sendo cercado pelo povo. O prefeito, Aristóteles Góes, num entusiasmo digno de um chefe de torcida organizada de time de futebol, correu para receber Martha na escada da aeronave e a conduziu até um Cadillac conversível que, escoltado por motocicletas da Inspetoria de Trânsito, com sirenes ligadas, saiu puxando dezenas de veículos, num monumental corso20, para cumprir o seguinte itinerário: Estrada Velha do Aeroporto, Campinas de Pirajá, São Caetano, Largo do Tanque, Calçada, Jequitaia, Comércio, Ladeira da Montanha, Praça Castro Alves, Rua Chile e Praça Municipal, onde o automóvel fez a volta e passou novamente pela Rua Chile e Praça Castro Alves, donde seguiu pela Avenida Sete em direção ao Palácio da Aclamação, local da recepção oficial, oferecida pelo governador Régis Pacheco, em meio às festas que os baianos faziam nas ruas próximas. No dia seguinte, sábado, sob o título “Apoteose da Bahia à
18 A Fratelli Vita Indústria e Comércio S.A. dominava a produção e comercialização de refrigerantes no Estado da Bahia e tinha uma fábrica de cristais de fama mundial.19 Com 8 minutos e 30 segundos de duração, o vídeo encontra-se disponível no You Tube. Basta acessar “Relíquia: Martha Rocha – Patrocínio Fratelli Vita Cristais.20 Diversas representações, de clubes esportivos e carnavalescos, do Bahiano de Tênis, da Associa-ção Atlética e de outras entidades, além de muitas famílias, tomaram parte no grandioso corso de veículos, que percorreu 25km, do Aeroporto de Ipitanga (atual Luís Eduardo Magalhães) ao Palácio da Aclamação, vizinho ao Campo Grande.
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Embaixatriz da Beleza”, A Tarde dedicou toda a página 2 ao regresso de Martha Rocha, que havia saído de Salvador em junho, como Miss Bahia, desconhecida nacionalmente, e retornava após quatro meses, famosa e trazendo na bagagem um título nacional (Miss Brasil) e dois internacionais (Vice-Miss Universo e Rainha da Beleza). Na primeira página, o jornal fez a seguinte chamada:
Os aplausos do povo à Miss Brasil
As manifestações populares à Miss Brasil atingiram o ápice na Rua Chile. O comércio cerrou suas portas à passagem da embaixatriz da beleza da mulher brasileira no concurso internacional de Long Beach. Incalculável massa humana se comprimiu na principal artéria da cidade para ovacioná-la. Das janelas dos edifícios, uma chuva de confetes e papeizinhos cobriu a multidão, oferecendo um espetáculo deslumbrante de alegria e entusiasmo.
Ainda no sábado, 30 de outubro, o Bahiano de Tênis, clube que paraninfou a candidatura de Marta e onde ela recebeu a faixa de Miss Bahia, ofereceu uma requintada festa, comunicada aos sócios por um anúncio publicado em A Tarde, edição do dia 22 de outubro:
Grande baile, com a Orquestra Silésio, em homenagem a Martha Rocha, Miss Brasil e Vice-Campeã Mundial de Beleza.Traje: smoking ou summer jacket e vestido de baile para as senhoras e senhorinhas.
Depois das homenagens e dos presentes ofertados à Martha, o baile começou com a Miss Brasil dançando com o presidente do Bahiano de Tênis, Jerval Peixoto. Nesse mesmo dia, a Associação publicou em A Tarde o seguinte anúncio:
Soirée Dançante no dia 3 de novembro, quarta-feira, das 20 às 24 horas, em homenagem especial à segunda mais bela do mundo, a lindíssima conterrânea Martha Rocha.Traje: escuro para cavalheiros.Orquestra: Britinho e Seus Stukas.
A festa na Azulina, comandada pelo presidente Gustavo Maia, foi um tributo que o clube prestou à associada que, num curtíssimo espaço de tempo, de 69 dias, como num conto de fadas, ganhou três títulos e saiu do anonimato para se transformar numa celebridade nacional e
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internacional. Martha esteve na Associação depois de ter comparecido, no dia anterior, ao templo do futebol baiano, registrado em A Tarde, na edição do dia 3, da seguinte forma:
Martha Rocha aclamada no Estádio da Fonte Nova
A linda Martha Rocha, empunhando uma bandeira do seu time, o Vitória, compareceu ontem ao Estádio Otávio Mangabeira, pouco antes do embate principal. Em carro aberto, a segunda mulher mais linda do mundo, deu a volta pela pista, sendo demoradamente aplaudida por todos. Em seguida, deu o ponta-pé inicial, no centro do campo, abrindo o jogo Bahia x São Cristóvão, vencido pelo primeiro por 1x0.
Após a presença em alguns outros eventos, Martha voltou, no dia 5 de novembro, ao Rio de Janeiro, a sede de onde, no exercício do reinado de Miss Brasil, passou a cumprir um extenso calendário de compromissos pelo Brasil e por diversos países da América do Sul e da Europa. Muito assediada para colocar sua imagem em comerciais, apareceu em anúncios de dois famosos produtos, o refrigerante Coca-Cola e o sabonete Gessy. Numa das peças publicitárias, acima de uma exuberante foto da miss, apareceu o seguinte título: “Agora Gessy embeleza mais do que nunca!”. Martha havia se transformado numa paixão nacional e se constituía em padrão da beleza, mesmo com as célebres “duas polegadas a mais”. Enfim, não precisou ser Miss Universo para conquistar, definitivamente, os corações de todos os brasileiros, de norte a sul, de leste ao oeste. Ao ser descoberto que possuía dom para interpretação musical, Marta não resistiu aos apelos para gravar, na Continental, uma música em dueto com Emilinha Borba, uma das cantoras mais populares do país. Cantou o samba “Abraço Fraternal”, de Pedro Caetano, Carlos Renato e Alcino Guedes. Depois, gravou um disco solo, com duas músicas, conforme era a praxe na época, em discos de 78 rpm: no Lado A interpretou o baião “Rio, Meu Querido”, de Pedro Caetano e Carlos Renato, e no Lado B a marchinha “Duas Polegadas”, do compositor carioca Pedro Caetano, em parceria com Carlos Renato e Alcyr Pires Vermelho. Lançado em junho de 1955, no mês da conclusão do mandato de Miss Brasil, o disco alcançou espetacular aceitação. “Duas Polegadas” foi a sensação do carnaval de 1956, sendo a música mais executada em todas as cidades brasileiras. Primeiramente na voz da Marta e depois na de dezenas de cantores, “Duas Polegadas” enraizou-se no gosto do povo e o seu sucesso perdurou por vários anos e entrou para o rol das
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músicas carnavalescas inesquecíveis. Eis a letra:
Por duas polegadas a maisPassaram a baiana pra trásPor duas polegadasE logo nos quadrisTem dó,Tem dó, seu juiz.
Martha, Martha,Não ligue mais pra isso nãoMartha, Martha,Ninguém tem o seu violão.
Quando a gaúcha Ieda Vargas se tornou Miss Universo 1963, especulou-se que o fascínio por Martha Rocha iria chegar ao fim, pois o Brasil passou a ter uma rainha que conquistou o título que Martha não conseguiu ter. Ledo engano, o prestígio da baiana permaneceu inabalável. E esse mesmo fenômeno ocorreria quando Marta Vasconcelos, também baiana, foi eleita Miss Universo 1968. Martha Rocha continuou bem viva no imaginário popular e manteve-se na posição de ser a mulher mais reverenciada do Brasil, portadora de charme e carisma inigualáveis e inalcançáveis pelas duas brasileiras que foram Miss Universo. Em suma, o povo brasileiro concedeu a Martha um lugar cativo no trono reservado às rainhas que nunca perdem a coroa do reinado vitalício. Inclusive, houve um tempo que o nome da baiana, com as lendárias “duas polegadas a mais”, era associado a tudo que fosse bonito, luxuoso ou glamoroso. Apenas como exemplos, basta citar dois fatos, um na Bahia e outro no Rio de Janeiro. Quando a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro colocou em circulação um vagão especial para passageiros, com passagens mais caras, mas dotado de maior conforto e de um bonito revestimento externo, prateado, que o diferenciava dos vagões normais, o povo baiano, imediatamente, passou a chamá-lo de “Trem Marta Rocha”. Os cariocas também apelidaram de “Trem Marta Rocha” o luxuoso vagão onde só viajavam os mais abastados, da chamada “elite suburbana”. E assim, a designação “Marta Rocha” virou sinônimo de “bom, melhor, superior, mais belo, etc.” e foi fartamente utilizada em todas as regiões brasileiras. Até uma imponente camioneta da Chevrolet recebeu o batismo popular de “Marta Rocha”. E na culinária surgiu uma guloseima que ficou famosa, a “Torta Marta Rocha” ou “Bolo Marta Rocha”. No
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Iguatemi, o primeiro shopping center de Salvador, inaugurado em 1975, existe a Alameda Marta Rocha, no segundo piso, endereço das lojas âncoras. Como na capital baiana os grandes viadutos receberam nomes de personalidades, o que fica na Federação, sobre o início da Avenida Anita Garibaldi, chama-se Viaduto Marta Rocha. Enfim, a eterna Miss Brasil foi entronizada na galeria dos mitos. Um mito imorredouro, que na beleza da sua adolescência havia frequentado as dependências da Associação Atlética da Bahia.
PISCINA SEMIOLÍMPICA
No mês do 44º aniversário de fundação do clube, foi inaugurado o parque aquático, com a primeira piscina semiolímpica da Bahia, de 25 metros, que incluiu a Associação no circuito da natação competitiva. Em comemoração, a diretoria preparou uma grande festa, assim divulgada num anúncio oficial, publicado em A Tarde do dia 29 de setembro de 1958:
Dia 11 de outubro, às 23 horas A Diretoria da AAB tem a satisfação de comunicar ao quadro social que comemorará a inauguração das piscinas, e demais unidades do parque esportivo da Atlética, com a realização de um grande baile a rigor na noite de 11 de outubro, quando proporcionará aos presentes um belíssimo show de caráter internacional e inédito no norte do Brasil, para o que não mediu esforços em despender elevada quantia. Exibir-se-ão: 1. A famosa orquestra norte-americana de Woody Hermann (inclusive
o sexteto vocal), considerada a segunda dos Estados Unidos em música de jazz.
2. Leny Eversong, a maior cantora do Brasil e cartaz de fama mundial.3. SilvinhaTeles, sucesso do samba-canção no momento, a qual se fará
acompanhar do notável violinista Baden Powell. A fim de que as danças não se interrompam, tocarão ainda duas orquestras locais, Britinho e Itapoan. O traje será a rigor e a entrada é exclusiva para sócios quites com a Tesouraria e, indistintamente, identificados na portaria. As mesas podem ser reservadas na Secretaria.
Sob o título “Miss São Paulo no desfile da Associação Atlética”, A Tarde divulgou a seguinte notícia na edição de 17 de outubro de 1958:
Está despertando o maior interesse, por seu ineditismo, a festa dançante anunciada para amanhã, sábado, nas pistas das piscinas da Associação Atlética da Bahia, em benefício da Cruz Vermelha Internacional, Seção da Bahia, empenhada em recolher donativos para
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a conclusão das obras do seu hospital de Pronto Socorro, na Avenida Bonfim. Como atração da festa, desfilarão seis modelos paulistas, que mostrarão à sociedade baiana, que certamente estará presente, as últimas criações da moda, com maiôs e trajes de banho da famosa marca Rose Marie Reid. Abrirá o desfile, com a imponência do seu porte de mulher formosa, a Miss São Paulo 1958, senhorinha Madalena Fagotti, que gentilmente se ofereceu para também comparecer à festa de tão elevado sentimento humanitário. A festa, que é patrocinada pela ‘A Moda’, prolongar-se-á às 3 da manhã de domingo.
BORÉU, CAMPEÃO BRASILEIRO DE TÊNIS
José Carlos Brito Dória, o Boréu, nasceu em Salvador, no dia 2 de junho de 1950. Em janeiro de 1962, nas quadras da Associação, assistiu a diversas partidas pelo Campeonato Brasileiro de Tênis, categoria adulto, e ficou fascinado com o chamado “esporte dos reis”. Com uma raquete emprestada, resolveu experimentar o jogo, nascendo aí um fenômeno no tênis baiano, pois logo depois participou do Torneio de Verão 1962, promovido pela Azulina, sagrando-se campeão infanto-juvenil e passando a ser o melhor tenista baiano da categoria. No ano seguinte, ao conquistar o campeonato baiano, obteve a classificação para o XIII Campeonato Brasileiro Infanto-Juvenil e da Juventude, que se realizaria em Porto Alegre, de 20 a 28 de julho de 1963, sob os auspícios da Confederação Brasileira de Tênis. Foi um dos 15 tenistas da delegação enviada pela Federação Bahiana de Tênis (FBT), formada por atletas da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis. Na capital gaúcha, na quadra da Associação Leopoldina Juvenil, em sua primeira participação fora de Salvador, Boréu voltou a surpreender e chegou à final, tendo como adversário o paulista Marcos Gonçalves que, confirmando o favoritismo, arrasou no primeiro set, aplicando 6x0. No segundo, demonstrando que não se abalara psicologicamente, Boréu deu o troco na mesma moeda, também ganhando por 6x0. No set decisivo, o tranquilo campeão baiano ganhou por 6x3, sagrando-se campeão brasileiro e dando à Bahia o seu primeiro título nacional no tênis. O jornal A Tarde, edição do dia 29 de julho, anunciou o feito da seguinte forma:
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Tenista baiano sagrou-se campeão em Porto Alegre O atleta baiano José Dória (Boréu), da equipe da Associação Atlética da Bahia, sagrou-se, ontem, campeão brasileiro de tênis, na classe de 9 a 12 anos, na categoria infanto-juvenil. A dupla baiana Enéas Costa e Jorge Eduardo de Abreu Nogueira, também da Associação, classificou-se para a final, nesta mesma categoria, sendo vice-campeã brasileira, em dupla de 9 a 12 anos.
O campeonato de 1964 foi realizado em Brusque, Santa Catarina, e novamente a estrela de Boréu brilhou intensamente, com duas conquistas inéditas para a Bahia, agora na classe de 12 a 15 anos. Foi campeão brasileiro em dupla masculina, formando parceria com Jorge Abreu Filho, tenista do Bahiano de Tênis, e campeão brasileiro em dupla mista, com a mineira Maria Cristina Andrade, do Minas Tênis Clube. A conquista na mista foi considerada a grande surpresa de todo o campeonato, pois Boréu não ia disputar essa modalidade, por falta de parceira, uma vez que a única tenista da delegação, que pertencia ao Bahiano de Tênis, estava escalada para jogar com um tenista do seu clube, com quem já treinava há algum tempo. Ocorreu que na delegação de Minas Gerais havia uma tenista que também ficaria de fora. Então, de última hora, os técnicos das duas federações estaduais resolveram unir os dois tenistas e colocá-los em quadra sem terem feito sequer um único treinamento. Por isso, ninguém acreditava que Boréu e Cristina pudessem obter vitórias. A descrença levou o chefe da delegação baiana a programar uma excursão turística para uma cidade vizinha, justo no dia que seria realizada a semifinal. Boréu ficou sozinho em Brusque, na companhia apenas do técnico Evaldo Silva. Em quadra, a seu favor, somente a torcida da delegação mineira, que estranhou a inexplicável ausência dos baianos. Resultado, a dupla considerada zebra venceu a semifinal. Quando a delegação dos turistas retornou ao alojamento, o pre-sidente da FBT, Jorge Abreu, que também era diretor do Bahiano de Tê-nis, viu Boréu sentado num canto com o semblante meio triste. Dirigiu-se ao tenista, parceiro do seu filho na conquista do título nacional de dupla, e travou-se o seguinte diálogo:
– Boréu, qual foi o resultado da partida? – Perdemos, presidente! – Eu já imaginava isso.
Depois de ouvir uma declaração que um dirigente não deveria
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dizer a um atleta, Boréu deu uma raquetada de voleio: “Presidente, o senhor enganou-se, porque eu ganhei!”. Assim era o Boréu, surpreendente e avassalador, dentro e fora das quadras. Mas o episódio tem uma explicação histórica, assentada numa antiga rivalidade nos esportes, entre o Bahiano e a Associação, desde os tempos do futebol, na década de 1920. Naquela época, a Associação teve melhor desempenho e, agora, no tênis, também levava vantagem. E o Bahiano, que tinha o nome do esporte na sua razão social, não perdoava essa hegemonia nas quadras, o que se refletiu na falta de respeito ao Boréu. Além do tênis, o campeão jogava vôlei, basquete, futebol de campo, futebol de salão e praticava natação, sendo considerado o melhor atleta juvenil que a Bahia teve na primeira metade da década de 1960. O múltiplo Boréu conquistou dezenas de medalhas e troféus para a Associação, em torneios na Bahia e fora do Estado. Foi inclusive, durante anos, um dos astros da famosa Olimpíada Bahiana da Primavera, promovida anualmente pelos Diários e Emissoras Associados da Bahia, sob o patrocínio da Fratelli Vita Indústria e Comércio. Reunindo clubes, colégios e faculdades, a Olimpíada da Primavera era o maior evento esportivo da Bahia, com uma extraordinária força galvanizadora das atenções populares.
BODAS DE OURO
No ano do cinquentenário da fundação, chegou ao fim a profícua gestão comandada por Carlos Coqueijo Costa, que durante oito anos (maio 1956 – maio 1964), presidiu a Associação e saiu consagrado como um dos mais notáveis presidentes da história da Azulina. Com esmero, ele preparou o clube para as festividades das Bodas de Ouro. Os mais antigos diziam que no ano de 1964 a Associação havia chegado no limite máximo do prestígio, do glamour e da importância no cenário esportivo e social da Bahia, inclusive com reflexos nacionais. Um desses reflexos adveio da construção da piscina semiolímpica, que colocou a Azulina no cenário das competições aquáticas. O outro reflexo decorreu do prestígio pessoal do presidente no meio artístico baiano e nacional, facilitando que renomados cantores e cantoras fizessem apresentações no clube, que virou uma referência como local para shows de gala. Pela edição de 29 de setembro, do Jornal da Bahia, na coluna ‘Sociedade, Fatos e Gente’, de Guilherme Simões, o povo ficou sabendo das festividades dos cinquenta anos da fundação do clube. A nota dada
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pelo colunista foi a seguinte:
Cinquentenário da Associação Atlética O programa para as comemorações do cinquentenário da Associação Atlética já foi distribuído e será dos mais intensos. Nos dias 29 e 30 deste mês e 2 e 3 de outubro, será realizado o Torneio dos Campeões Brasileiros de Tênis. No dia 1º haverá uma recepção oficial às autoridades, imprensa, ex-presidentes, fundadores e membros do Conselho Deliberativo. No dia 3, grande baile com um magnífico show de Elizeth Cardoso. E assim prosseguirá a semana inicial de comemorações.
Nesse mesmo dia, uma terça-feira, o mesmo jornal, na página esportiva, sob o título ‘Campeões disputam torneio’, publicou a seguinte reportagem:
Quatro dos mais famosos tenistas nacionais, inclusive o campeão brasileiro, Yarte Adam, chegaram ontem a Salvador, para participar de um torneio de tênis, comemorativo ao cinquentenário de fundação da Associação Atlética. O certame será iniciado hoje, às 20 horas, com as eliminatórias para a escolha dos tenistas baianos que, nos jogos a serem disputados posteriormente, enfrentarão ao gaúcho Yarte Adam, ao mineiro Guido Santos, ao paulista Airton Cunha e ao paranaense José Moreno. O programa comemorativo ao cinquentenário da Associação, além do torneio com os campeões brasileiros de tênis, que será disputado hoje, amanhã e nos dias 2 e 3 de outubro, prevê ainda as seguintes atividades:
Dia 1º21 horas: Recepção Oficial, às autoridades, imprensa, ex-presidentes, fundadores e membros do Conselho Deliberativo;Dia 322 horas: Festa Dançante, com grande show de Elizeth Cardoso;Dia 411 horas: Banho de Piscina, com o Quinteto Xangô;15 horas: Desfile de Abertura da Olimpíada do Cinquentenário17 horas: Jogo de Futebol, entre os selecionados da Associação e do Bahiano de Tênis
Na sexta-feira, dia 2, o Jornal da Bahia estampou na primeira página uma foto mostrando o banquete da recepção, acompanhada do seguinte texto:
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Cinquentenário da Atlética A Associação Atlética da Bahia reuniu, ontem, à noite, em sua sede, autoridades, associados e a imprensa numa elegante recepção que marcou oficialmente, o início das comemorações do seu cinqüentenário de fundação. Falou na ocasião o presidente da Azulina, sr. Milton Farias, fazendo um histórico da vida do simpático clube e destacando os vultos que mais se destacaram à frente dos seus destinos. Relembrou que a Associação, que hoje é alvi-azul e antigamente era alvi-rubra, tinha a sua dissolução decidida em 1932, quando seus associados promoveram a Festa da Saudade, cujo grande sucesso terminou por convencer seus dirigentes na época a redobrar esforços para retirá-la das dificuldades.
Nesse mesmo dia 2, A Tarde veiculou duas matérias, a seguir reproduzidas na íntegra, conforme a ordem da paginação, 3 e 7, respectivamente:
Meio Século de Associação A Associação Atlética da Bahia abriu, ontem, os seus salões para uma recepção à sociedade, com a qual iniciou a série de comemorações do seu cinquentenário. O presidente do clube, sr. Milton Farias, proferiu na ocasião algumas palavras de saudação aos convidados, diretoria e sócios da Associação, fazendo um longo histórico da vida daquela sociedade, cuja contribuição à vida social e aos esportes na Bahia é notável. Entre os convidados, aos quais foi servido apurado Buffet, estavam os representantes do governador do Estado, do prefeito da Capital, do comandante da 6ª Região Militar, o comandante do Distrito Naval, o comandante da Base Aérea e outras autoridades, notando-se ainda a presença de antigos sócios do clube, entre os quais o prof. Rogério de Faria, o cons. Jayme Baleeiro, o desemb. Mario Lins, o dr. Edgar Lemos Brito e outros. Senhoras e senhorinhas da sociedade emprestaram ao ambiente, que estava delicadamente ornamentado, a graça de suas presenças.
Azulina comemora suas Bodas de Ouro Diante dos festejos da Associação Atlética da Bahia, os seus dirigentes resolveram interromper o campeonato interno de futebol, atual coqueluche dos nossos meios esportivos. Fon Fon, dos Braga, e Locomotiva, dos Gramacho, lideram o certame, vindo os demais times nas seguintes colocações: segundo, Real Madri; terceiro, Aristocrático; quarto, BB; quinto, Bahianinho e Valentes; sexto, Intocáveis e Lex. Ruy Tannus, do Locomotiva, com 10 gols, e Niltinho do Fon
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Fon, com 7 gols, lideram o pelotão dos artilheiros do campeonato da LIFA (Liga Interna de Futebol da Associação), o que bem atesta que Locomotiva e Fon Fon são as equipes mais capacitadas para a conquista do campeonato deste ano. No próximo dia 6, o campeonato da LIFA será reiniciado com a realização de um dos melhores clássicos, com o jogo do Fon Fon com o Bahianinho, este último de Paulinho Dantas, que por sinal não vem brilhando como se esperava.
Ainda na página 7, na esportiva de A Tarde, da edição do dia 2 de outubro, foi reacendida uma antiga rivalidade da década de 1920, envolvendo o clube da Barra e o clube da Barra Avenida21, ou seja, a Associação e o Bahiano de Tênis, protagonistas de 16 memoráveis jogos válidos pelo campeonato baiano de futebol, onde cada um foi campeão uma vez: o alviazul em 1924 e o alvinegro em 1927. O clássico seria agora revivido no campo do futebol da Associação, com os dois clubes representados pelas seleções de seus respectivos campeonatos internos, onde figuravam jogadores famosos, que tinham sido ídolos no futebol profissional. Eis a notícia no jornal:
Dia 4, o clássico As atenções do quadro social da Azulina estão voltadas para o sensacional duelo do próximo dia 4, quando o Selecionado da Associação enfrentará a Seleção do Bahiano de Tênis, no famoso “clássico dos magnatas”, marcando assim mais um tento no programa das festividades do Centenário da Azulina.
No dia 3 de outubro, sábado, no Jornal da Bahia, Felipe Jucá assinou uma ampla matéria sobre o clube que nasceu alvirrubro, mas que se consolidou como alviazul. Eis duas partes do que escreveu:
Mas nem tudo foi sucesso no longo palmilhar da Associação. Certa feita, grave crise financeira abalou profundamente os alicerces da simpática agremiação e, por proposta da Diretoria, foi aprovada, por unanimidade, a sua imediata dissolução! Fez-se a Festa da Saudade, que seria o último acontecimento social do clube. Deu-se então o milagre, ou, como diz a velha guarda, “o grande momento da Associação”. Tamanho foi o sucesso da festinha, organizada com sabor de saudade, que os diretores não vacilaram em
21 Com sede localizada na confluência de dois importantes logradouros, com entrada principal pela Avenida Princesa Leopoldina e face lateral dando para a Avenida Princesa Isabel, tendo o Hos-pital Português do outro lado, o Bahiano de Tênis era chamado pela imprensa como o “Clube da Barra Avenida, embora muitos o julgassem como situado no território da Graça.
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revogar a decisão há pouco tomada e prosseguiram na luta... Isso aconteceu no ano de 1932, há 32 anos, portanto.
----------------- No momento, a Associação Atlética da Bahia tem como presidente o senhor Milton Pereira de Farias. Eleito há pouco mais de cinco meses, já realizou inúmeros melhoramentos e pretende dentro de pouco tempo entregar aos sócios um Parque Infantil moderníssimo e um serviço de amplificação que ficará colocado entre os melhores do país. Contudo, como grande realização, estuda a diretoria a construção de vários apartamentos no próprio clube, que servirão para hospedar delegações visitantes. Para o cinqüentenário, um programa festivo foi carinhosamente elaborado pelos atuais diretores. Um mês de festa marcará o grande acontecimento. Aí está o retrato da Associação Atlética em suas Bodas de Ouro: ontem, um clube modesto, nascido do esforço de um punhado de idealistas; hoje, um patrimônio da Bahia, zelado pelo carinho de seus numerosos sócios e enfeitado pela ternura e pelo vigor de uma juventude brilhante que o transformou num clube simpático e amigo.
Também no dia 3 de outubro, A Tarde publicou duas matérias, tendo na segunda sido noticiadas as inaugurações e revelados os novos projetos. Eis o que foi publicado:
Meio século de existência A Associação Atlética da Bahia, clube que congrega o que há de mais destacado na sociedade baiana, estará completando, domingo próximo, dia 4 do corrente, meio século de fundada. O evento, sumamente significativo, para seu numeroso quadro associativo, o é, também, para a Bahia, de cujo patrimônio social ela faz parte. Trilhando, nos 50 anos da sua já adulta existência, uma caminhada de lutas constantes, em que os sucessos e as glórias inesquecíveis subjugaram as dificuldades e a descrença, a Associação Atlética está, hoje, entre os melhores clubes do Brasil, ostentando invejável posição social e econômica. Será, pois, com orgulho, que os seus diretores e associados festejarão o seu cinqüentenário. A diretoria organizou um amplo e selecionado programa para comemorar o cinqüentenário da Associação, cujo início foi com um torneio dos tenistas campeões brasileiros. Dentre outras atrações, constam: a festa de hoje, com a famosa cantora Elizeth Cardoso, o desfile da Olimpíada do Centenário, a Feira Internacional do Women’s Club, a Festa Infantil, com um conjunto circense de fama internacional e, como ponto alto, o Baile de Gala do Cinquentenário, dia 29, às 23 horas, com a famosa Orquestra de Astor, do Rio de Janeiro. O traje para esse baile será smoking para os homens e vestidos longos para as
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senhoras.
Planos da Associação É seu atual presidente o sr. Milton Pereira de Farias (vice-presidente na gestão de Carlos Coqueijo), que pretende desenvolver à frente da Azulina um programa de trabalho que a eleve, ainda mais, entre os grandes clubes do Brasil. Falando à nossa reportagem, em plena atividade na secretaria do clube,o presidente informou que vai construir um novo restaurante para os associados, que será o mais moderno e dos melhores da cidade. O local já está escolhido e a construção será iniciada após o mês do centenário. O sr. Milton Farias declarou ainda que já adquiriu novo mobiliário para o bar e para a varanda superior, assim como novas atrações para o parque infantil, inclusive uma roda-gigante que será inaugurada durante as comemorações do aniversário. Assim também adquiriu e inaugurará, este mês, um serviço de amplificação de som, de custo superior a 6 milhões de cruzeiros, dos melhores existente no Brasil. Por fim, informou o presidente Milton Farias, cuja administração promete ser das mais dinâmicas, que iniciará, no próximo ano, a construção de um novo pavilhão, no local onde agora se acham os depósitos do clube e que se constituirá de sala de estar, salões de jogos, pequenos apartamentos para delegações visitantes, bar, barbearia, banheiros, sanitários, saunas, etc.
Na edição do dia 5, segunda-feira, na coluna Sociedade, de Antônio Carlos, A Tarde anunciou:
A Associação Atlética da Bahia reviveu suas grandes noitadas do passado, sábado último, com mais de duas mil pessoas na sua festa dançante. O show esteve a cargo de Elizeth Cardoso. Já no domingo, pela manhã, à borda da piscina, casais e centenas de lindos brotos brincavam animadamente ao som de um excelente conjunto. Será, finalmente, no sábado, a tão falada Feira Internacional. As senhoras organizadoras, do International Women’s Club, já venderam cerca de 400 mesas, o que se anteve o sucesso da promoção. O sr. Jimmy Tennant, senhoras Lia Lewis, Cornejo, Harrison, Van der Haegen e Regina Sá Machado, estão em intensos preparativos em suas barracas.
Ainda na edição da segunda-feira, saiu um anúncio oficial da Associação contendo mais um bloco da programação do cinquentenário:
Dia 521 horas: Olimpíada, com jogo de basquete.
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Dia 620 horas: Olimpíada, com jogo de futebol. Dia 721 horas: Banho de Piscina, com o conjunto Os Orixás.Dia 820 horas: Olimpíada, com jogo de pólo aquático.Dia 920 horas: Olimpíada, com jogo de futebol.Dia 1016 horas: Feira Internacional.Dia 119 horas: Olimpíada, com torneio de judô infantil, até 10 anos.11 horas: Banho de Piscina com o Quinteto Xangô.17 horas: Concurso Miss Bahianinha, com a presença da Miss Brasil.
Na edição do dia 7, A Tarde publicou o resultado do torneio de tênis. Sob o título “Êxito no IV Campeonato Aberto de Tênis”, ficou-se sabendo o seguinte:
A diretoria da Associação Atlética da Bahia, como parte dos festejos de comemoração do seu cinqüentenário, realizou o IV Campeonato Aberto de Tênis, com a participação de tenistas campeões de vários Estados. A Federação Bahiana de Tênis esteve presente neste certame, colaborando como sempre, para dar maior brilhantismo que reuniu, entre outros, o gaúcho Yarte Adam, campeão brasileiro deste ano, o paulista Airton Cunha, vice-campeão brasileiro, o campeão mineiro Guido Santos e o paranaense José Moreno. As quadras da Azulina encheram-se de grande público, que aplaudiu todo o desenrolar dos jogos. A rodada final do certame foi cercada de expectativa em face do duelo entre Yarte e Airton. Com golpes firmes, um jogo de rede elástico e um serviço fabuloso, Yarte saiu vitorioso, sagrando-se campeão de simples do referido certame. Nas disputas de duplas, presenciamos a vitória do duo Airton-Aloísio Souza (da Bahia), contra Yarte e Manuel Abreu. Terminado os jogos, o presidente do clube, sr. Milton Farias, procedeu a entrega dos prêmios quando se verificou uma homenagem especial ao grande atleta azulino José Carlos Brito Dória, o Boréu, campeão brasileiro infanto-juvenil deste ano. Este, em retribuição generosa, digna de um reconhecido campeão, reverenciou os méritos ao seu técnico, sr. Evaldo Silva, em breve discurso, conferindo-lhe o título de “realizador de campeões”. As delegações visitantes agradeceram as gentilezas recebidas, declarando-se todos os seus membros desejosos de voltar, no próximo ano, afirmando que este Torneio deverá ser convertido em realização
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anual da Associação Atlética da Bahia, constando do calendário oficial da Confederação Brasileira de Tênis, visto a repercussão que teve nos meios esportivos e sociais de todo o país.
A parte final das comemorações do mês do cinquentenário foi publicada em A Tarde do dia 27:
Dia 29, 5ª feira23 horas: Baile de Gala do Cinquentenário, com Astor e Sua Orquestra, do Rio de Janeiro, e show com o Tamba Trio. Traje: smoking e vestido de baile comprido.Dia 30, feriado11 horas: Banho de Piscina, com o Quinteto Xangô.Dia 31, sábado12 horas: Almoço de Confraternização, com a entrega dos prêmios aos participantes da Olimpíada Interna.17 horas: Vesperal Dançante, com Britinho e Seus Stukas.
A Associação fechou o mês do cinquentenário com o quadro social formado por 634 sócios proprietários remidos, 3.212 contribuintes, 253 aspirantes (filhos de associados), e 20 beneméritos, sendo 15 ex-presidentes e 5 ex-diretores. O clube encontrava-se num setor nobre de um dos bairros mais valorizados de Salvador e possuía uma grande área verde limítrofe ao Morro do Gavazza e com a Real Sociedade Espanhola de Beneficência (Hospital Espanhol). Suas principais instalações estavam formadas por uma belíssima sede social, em estilo neocolonial mexicano, um parque aquático, um campo de futebol, quatro quadras de tênis e uma quadra para basquete e vôlei.
BOICOTE DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS
No ano do cinquentenário, Salvador dispunha de quatro jornais diários: A Tarde, Jornal da Bahia e os dois dos Diários Associados22, Diário de Notícias e Estado da Bahia. Como foi visto acima, na cobertura do cinquentenário pela imprensa, somente foram reproduzidas matérias do Jornal da Bahia e de A Tarde. O Diário de Notícias não deu uma linha sequer sobre as festividades e o Estado da Bahia, que divulgou somente o
22 Os Diários e Emissoras Associados formavam uma ponderosa rede nacional, espalhada pelas principais capitais brasileiras, dominando canais de televisão, rádios e jornais. Controlavam ainda a revista semanal O Cruzeiro, a de maior circulação no país, e uma grande editora de livros. Em Salvador, os Associados possuíam a Rádio Sociedade da Bahia, a emissora de maior audiência no Estado, a TV Itapoan, único canal de televisão no Estado, e dois jornais, o matutino Estado da Bahia e o vespertino Diário de Notícias. O diretor do império na Bahia era o jornalista Odorico Tavares.
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Concurso da Miss Bahianinha, o fez na edição do dia 12 de outubro, mas sem citar o local do evento, que foi deliberadamente banido pela editoria do jornal. Eis as transcrições, respectivamente das páginas 1, 3 e 7:
Miss Bahianinha chorou e foi para casa Marta Maria Serrano Fernandes, como qualquer outra miss, chorou ao ser eleita, ontem, Miss Bahianinha. Mas acabou fazendo o que nenhuma miss fez até hoje: resolveu ir para casa ainda chorando, sem se deixar ser coroada. O trono ficou vazio, mas o público não ficou triste, pois antes, já como vencedora, a linda Marta Maria desfilou, embora chorosa e meio zangada, como mostra a foto, foi recebida com aplausos. Marta é, realmente, um encanto de beleza e merece o título, embora todas as demais concorrentes disputassem em igualdade de condições. Na terceira página o noticiário sobre a festa de ontem.
Marta Maria Serrano, de 5 anos,foi Miss Bahianinha, chorou e foi para casa
Trinta e sete crianças, variando de 5 a 10 anos, louras na sua maioria, estiveram participando, ontem a tarde, do Concurso Miss Bahianinha, que pela primeira vez se realiza em nossa capital, e teve a sua renda em benefício da Fundação Padre Torrend. Uma comissão julgadora, composta de onze pessoas (seis mulheres e cinco homens), encontrou dificuldades na escolha final, pois todas as meninas eram bonitas e se apresentaram elegantemente trajadas. Mas, como uma teria de ser a eleita, a preferência recaiu num broto de cinco anos apenas, a loura Maria Marta Serrano Fernandes, que chorou ao receber a notícia e terminou indo para casa sem ter sentado no trono e recebido a coroa das mãos da Miss Brasil, que foi uma das maiores atrações da festa. Antes de ser iniciado o desfile, o cronista Antônio Carlos23, que serviu de mestre de cerimônias, convidou para tomar lugar à mesa do júri os seus componentes: senhoras Ana Maria Carvalho Sá, Julieta Moniz Barreto, Luci Carvalho e Rosa Levita; senhorinhas Marlene Beatriz Maia Dias e Nora Silva Costa; senhores Genaro Carvalho, Luiz Monteiro da Costa, Kleber Pacheco, Bráulio Xavier Filho e deputado João Carlos Tourinho Dantas. Seguiu-se a apresentação das candidatas, em vestido de passeio e, logo depois, em traje esporte. O público aplaudiu com grande entusiasmo todas as candidatas, sendo que as menores tinham sempre a preferência das palmas. Depois do último desfile, a comissão julgadora escolheu como semifinalistas Maria Célia Bastos Ribeiro, Cristina Stolter, Maria Fernanda Saback, Ângela Lemos Sampaio, Mônica Cook, Maria Lúcia Passo Cunha, Rita de Cássia Mercês, Márcia Venessa, Mônica de
23 Antônio Carlos era cronista social de A Tarde.
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Tude, Martha Maria Serrano Fernandes, Grace Maria Soares e Regina Helena Lisboa.
Notícias do Renot
Uma garotinha loura, de cinco anos, chamada Marta Maria Serrano Fernandes, foi eleita, ontem, numa difícil competição, Miss Bahianinha 1964. O surpreendente da festa foi que a vencedora desfilou chorando de emoção, mas não quis ser coroada e foi embora para casa com a sua mamãe. Segundo soubemos, o júri ficou embaraçado para escolher as finalistas por que havia muita diferença de físico: umas garotas bem pequenas, outras já bem mocinhas. Mas parece que o resultado foi muito bem aceito e a festa teve sucesso, apesar de alguns senões. A segunda colocada foi Maria Célia Bastos Ribeiro, outra bonita garota, de 10 anos. O terceiro, quarto e quinto lugares, foram de Maria Lúcia Passo Cunha (uma das favoritas), Rita de Cássia Mercês e Maria Fernanda Saback Silva.
Nessa mesma edição, Renot deixou a comprovação de que havia uma velada censura contra a Azulina, pois no segundo bloco identificou a Associação Atlética da Bahia apenas pelas duas letras iniciais, ao invés das três que compunham a sigla consagrada – AAB. Eis como ele deu a nota social, ainda sobre o assunto da Miss Bahianinha:
Os salões da AA ficaram lotados por um grande público. A senhora Lomanto Júnior e filhos assistiram a festa desde o início, tendo o governador chegado ainda a tempo de assistir a parte final. Muitas senhoras elegantes lá compareceram e a garotada fez enorme claque. A presença da Miss Brasil, Ângela Vasconcelos, foi a atração da noite. Estava muito bonita. Também bonita e elegante a nossa Miss Bahia, Elvira Falcão. A Miss Brasil chegou às 18 horas e do aeroporto foi direto para a residência do casal Arnold Wildberger, onde fez alguns retoques na maquiagem e seguiu para a festa.
PATRÍCIA MEDRADO
Filha do sociólogo Adroaldo Medrado e de Eva Alice Summers Medrado, Patrícia nasceu em 26 de novembro de 1956, na capital baiana. Aos dez anos, a menina que jogava frescobol, com a tia Rose Summers, na praia da Pituba, bairro onde morava, foi matriculada, por incentivo dessa tia, na escolinha de tênis da Azulina. Sob a supervisão do professor Evaldo Silva, logo demonstrou talento e determinação ímpares, passando a competir pela Associação em diversos torneios. Em
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1970, já residindo no bairro do Rio Vermelho, estreou no Campeonato Brasileiro Infanto Juvenil e no ano seguinte, aos 16 anos, em Joinville, Santa Catarina, tornou-se campeã brasileira nesta categoria. A partir daí, sua estrela passou a brilhar cada vez com maior intensidade. Em 1972, no Campeonato Sul-Americano Juvenil, realizado em Belo Horizonte, sagrou-se campeã em duplas e vice-campeã em simples. Ainda nesse ano, em Santos, é campeã por equipe do Torneio Banana Bowl. No ano seguinte, nesse mesmo torneio, torna-se campeã individual e passa a ser jogadora titular da equipe brasileira no Fed Cup, que é a “Taça Davis” da categoria feminina. O ano de 1974 é muito significativo, pois Patrícia se torna campeã brasileira adulta e se transforma na tenista número 1 do ranking brasileiro, onde permaneceria por onze anos consecutivos. Também em 1974 conquistou os primeiros títulos fora do Brasil: campeã de duplas no Torneio Orange Bowl (EUA), campeã simples no Liverpool Open Championship (Inglaterra) e campeã simples no Scottish National Championship (Escócia). No ano seguinte, conquistou a Medalha de Prata nos Jogos Pan-Americanos do México, foi campeã no Fort Myers Tournament (EUA) e no Inmortal Gerona (Espanha). Em 1976 conquistou na Espanha o Aberto de Valência. Em 1977, em busca de melhores oportunidades para a carreira profissional, deixou Salvador e foi residir em São Paulo. Durante 15 anos, Patrícia Medrado obteve inúmeros títulos no circuito profissional. Suas melhores marcas no ranking mundial foram a 48ª posição individual e a 9ª em dupla, quando formou parceria com a paulista Cláudia Monteiro. Foi cinco vezes (1977/1978/1980/1982/1983) campeã do mais famoso torneio internacional realizado no Brasil, a Copa Santista. Depois do fenômeno Maria Esther Bueno, Patrícia Medrado foi a mais importante tenista que o Brasil colocou no circuito internacional, sendo a brasileira que mais tempo permaneceu na elite do tênis mundial24. Enfrentou todas as tenistas do top de linha, de várias gerações, tais como Billie Jean King, Chris Evert, Martina Navratilova, Steffi Graf e Gabriela Sabatini. O sucesso e a experiência levaram a tenista brasileira a ser uma das diretoras da WTA (Women’s Tennis Association) no biênio 1987-1989. Findo o mandato na entidade que defendia os interesses das
24 Embora no ranking instituído pela WTA a sua melhor posição (48ª posição, obtida em julho-agosto de 1982) tenha sido superada pela gaúcha Niege Dias (31º lugar, alcançado em dezembro de 1988), no cômputo geral Patrícia Medrado foi a tenista brasileira da melhor performance nacio-nal e internacional após a era Maria Esther Bueno.
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tenistas profissionais25, encerrou a carreira nas quadras e iniciou outras atividades, todas ligadas ao tênis, também com igual êxito, como treinadora, palestrante e empresária. Fundou e dirige o Instituto Patrícia Medrado, sediado em São Paulo.
OLIMPÍADAS INTERNAS
Transformada numa verdadeira fábrica de atletas, a Associação capacitou-se à realização de uma olimpíada interna. As disputas seriam mais uma fonte reveladora dos valores para a formação das equipes que participavam de competições externas. E a primeira grande olimpíada foi concebida no Ano do Cinquentenário. Eis como o jornal A Tarde, na edição do dia 3 de outubro de 1964, tratou do assunto:
Olimpíada Interna Organizada pelo senhor Osiel Mattos, em conexão com a presidência do clube, a Associação Atlética da Bahia promoverá importante Olimpíada Interna para o seu quadro social, que desde já começa a monopolizar a todos os amantes do esporte amador. O livro de inscrição, no Bar do Clube, vem tendo uma aceitação fabulosa, daí porque muito prometem as Olimpíadas da Azulina.
Portanto, a ideia da Olimpíada do Cinquentenário foi fruto do idealismo de um associado, Osiel Mattos, que visualizou a importância das competições internas. Pela notícia do jornal deduz-se que o começo foi de forma modesta, com inscrições no Bar do Clube. Mas, o sucesso garantiu a continuidade do grande evento esportivo. Em 1979, ano do 65º aniversário de fundação, na gestão do presidente Nilton Silva, realizou-se a V Olimpíada Azulina. Os jogos foram disputados durante o mês de outubro, em nove modalidades: futebol de campo, futebol de salão (atual futsal), natação, polo aquático, tênis, tênis de mesa, vôlei, basquete e judô. Os atletas foram agrupados em oito equipes, que obtiveram a seguinte classificação: 1º lugar - Bandeira Preta, com 331 pontos; 2º lugar - Bandeira Branca, com 320 pontos; 3º lugar - Bandeira Verde, com 261 pontos; 4º lugar - Bandeira Amarela, com 258 pontos; 5º lugar - Bandeira Azul, com 229 pontos; 6º lugar - Bandeira Azul Clara, com 211 pontos; 7º lugar - Bandeira Vermelha, com 195 pontos; 8º lugar - Bandeira Cinza, com 179 pontos.
25 A WTA, o equivalente feminino da ATP (Association of Tennis Professionals), foi fundada em 1973, pela legendária Billie Jean King.
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Os campeões da V OlimpíadaFonte: Revista Nº 35, 1979
Futebol InfantilBandeira Verde: Danilo Marcelino, Marcos Valente Santos, Carlos Faria Costa, Sérgio Carvalho Furtado, Paulo Emílio Torres, Glauco Gaudenzi, Ramaiana Fraga, César A. Valverde, Paulo Pita Gondim, Roberto Duplat Paiva, Antônio Fernando A. das Neves e Carlos Fernando Abreu Filho.Futebol JuvenilBandeira Azul Clara: Marcelo A. Carvalho, Cláudio B. da Fonseca, Leslie Scott, Bruno da Cruz Oliveira, Luciano de Aguiar Lisboa, Ciro Barbosa Cardoso, Maurício Albuquerque da S. Pereira, Carlos Eduardo de Oliveira, Lourenço Nascimento Neto e Mário de S. Bastos Neto.Futebol AdultoBandeira Branca: Carlos Augusto Rosemberg de Oliveira, Paulo César D. Ribeiro, Jackson Alberto Carrera Peixoto, Carlos Garcia L. Filho, José Antônio G. Menezes, Harry Magalhães de A. Filho, Ruy Plessim Almeida, Jorge Luiz Mota Nunes dos Santos, Antônio Carlos Lessa, Paulo Roberto Stolze Vasconcelos e Raimundo Nunes Lisboa.Futebol VeteranoBandeira Amarela: Ari Toledo das Dores Júnior, Leonardo de Andrade Santos, Josemar Gantois, Jair Castelo Branco, Carlos A. Borba Pedreira, José Tavares Guimarães, Antônio C. Tavares Guimarães, Roberto Servino Rivas, Arnaldo Casaes, Pedro Paulo Brandão Caldas, Rui Araújo Goes e José Fernandes Maciel.Futebol de Salão InfantilBandeira Azul Clara: Ernesto Costa Batista, Marcelo Costa Batista, Marcelo A. Oliveira Chamusca, José Carlos Magno, Francisco dos Santos Bahia e Luiz Alberto Figueiredo.Futebol de Salão JuvenilBandeira Verde: Cláudio Cezare Pereira, José da Costa Oliveira, Marcelo Lima Novaes, Francisco José Seara, João C. Santos Rocha, Carlos Roberto S. Lacerda, Paulo Sérgio R. Gonçalves, Luiz Carlos Duplat, Hildegardo Belém, João Freire, Paulo Sérgio Guimarães, Maurício Costa e Antônio Miranda.Futebol de Salão AdultoBandeira Azul Clara: César Marianetti Braga, Ney de Souza Gavazza, Octávio Vasconcelos Neto, Gutemberg de Jesus Brito, Walter Lopes Teles, Lourival Barbosa Neto e Herval Odilon Chagas.
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Futebol de Salão VeteranoBandeira Branca: Boris Kotler, José A. Fontes Ribeiro, Antônio Carlos Mattos, Serapião Lima Queiroz, Adroaldo Abreu de Oliveira, Terry Andrade, Carlos Alberto Gonçalves, Fernando Chagas e Mário Bahia.Pólo AquáticoBandeira Verde: Carlos Winston Marques, Eno Meirelles, Gui Sampaio, José Araújo, José Coutinho, Serafim Piñon, Gerson Araújo. William Almeida e Ari Ulm.Basquete Infantil MasculinoBandeira Azul: Marcelo Ferreira, José Abade, José Sobreira, Fernando Del Rey, Paulo Ribeiro, Hermes Padilha, Josanias Fonseca, Josué Fonseca, André Fonseca e Mário Augusto.Basquete Juvenil MasculinoBandeira Verde: Fernando C. Chagas Filho, Luiz Silva, Mário Matos, Antônio Silva, Fúlvio Guimarães, Abílio Coutinho Filho, Luiz Henrique Silva, Jorge Ricardo Dau e Fernando Villas Boas.Basquete Adulto MasculinoBandeira Amarela: Bruno Jardim, José Rui, Miguel Argeu, Pedro Paulo, Cid E. Meireles, Felix Abreu, Arnaldo Casaes, Jair Castelo Branco, Roberto Rivas, Ari Toledo e Rui Goes.Basquete FemininoBandeira Branca: Kátia Falcão, Eliana Lima, Cíntia Almeida, Sílvia Carvalho, Aurita Farias, Amélia Almeida, Ana Cristina Tude, Itana Meirelles e Rita Reis.Vôlei Juvenil MasculinoBandeira Preta: Ildázio Marques, Márcio Oliveira, Antônio Luiz, Rui Santos, Fernando Cosenza, Roberto Silva, Otávio Nolasco, Maurício Magalhães, João Bernardo da C. Neto, André Silva, Carlos José Dória e Márcio Braga.Vôlei Adulto MasculinoBandeira Azul Clara: Rafael Gondim, Otávio Barata, Marcus Tadeu, Luiz Alberto Najar, Otávio Vasconcelos, César Marianetti, Herval Chagas, Alberto Florêncio, Gutemberg Pinto, Luiz C. Carvalho, Fernando Almeida, Guilherme Dantas e Waldeni Moura.Vôlei Feminino:Bandeira Branca: Rita Reis, Sílvia Carvalho, Amélia Almeida, Eliana Dumet, Aurita Farias, Glauce Dias, Eliana Lima, Ana Cristina Tude, Kátia Falcão, Itana Meirelles e Cíntia Almeida.Natação Infantil Feminino50 metros nado livre/Bandeira Amarela: Patrícia Ferreira Pinto de Abreu.Revezamento 4x50/ Bandeira Amarela: Patrícia Ferreira Pinto de Abreu,
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Vera M. Alegre, Iara e Ana. Natação Infantil Masculino50 metros nado livre/Azul Clara: Sinval Rodrigues Felizardo Júnior. Revezamento 4x50/Bandeira Preta: Fábio Albiani Barata, Daniel Barata, Leonardo Vilela e Afonso Henrique. Natação Juvenil Feminino50 metros nado livre/Bandeira Amarela: Sandra Cavalcanti Ferreira.Revezamento 4x50/ Bandeira Azul: Mônica Oliveira Diniz Gonçalves, Martina Herta Gundlach, Márcia e Arlinda. Natação Juvenil Masculino50 metros nado livre/Bandeira Azul: Sílvio Menezes Júnior. Revezamento 4x50/Bandeira Azul: Sílvio Menezes Júnior, Jorge Tannus Simões, Pablo e Antônio. Natação Adulto Feminino50 metros nado livre/Bandeira Cinza: Neuza Pretti Menezes. Natação Adulto Masculino50 metros nado livre/Bandeira Verde: José de Oliveira Costa. Revezamento 4x50/Bandeira Branca: Jackson Peixoto, Harry Magalhães, Pedro Stolze e Carlos Augusto Oliveira. Tênis Infantil Masculino SimplesBandeira Verde: Danilo Marcelino. Tênis Infantil Feminino SimplesBandeira Preta: Aline Oriá. Tênis Juvenil Masculino SimplesBandeira Preta: Marco Ulm.Tênis Juvenil Feminino SimplesBandeira Amarela: Vânia Meirelles.Tênis Adulto Masculino SimplesBandeira Amarela: Rômulo Valadares.Tênis Adulto Feminino SimplesBandeira Preta: Gilca Ramalho.Tênis Veterano Masculino SimplesBandeira Preta: Armando Francisco Aragão.Tênis Infantil Masculino DuplaBandeira Cinza: Samir Daiha e Marcelo Miranda.Tênis Infantil Feminino DuplaBandeira Preta: Aline Oriá e Luciana Silva.Tênis Juvenil Masculino DuplaBandeira Preta: Marco Ulm e Névio Santiago.
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Tênis Juvenil Feminino DuplaBandeira Azul Clara: Ivana Meirelles e Cristina.Tênis Adulto Masculino DuplaBandeira Branca: Paulo Serrano e Paulo Sena.Tênis Adulto Feminino DuplaBandeira Verde: Marlene Rubeiz e Noelma Alves.Tênis Veterano Masculino DuplaBandeira Preta: Armando Francisco Aragão e Lélio Pomaro.Tênis de Mesa Infantil Masculino SimplesBandeira Cinza: Luiz Augusto Menezes. Tênis de Mesa Infantil Feminino SimplesBandeira Preta: Aline Oriá. Tênis de Mesa Juvenil Masculino SimplesBandeira Amarela: Sílvio Liberato. Tênis de Mesa Juvenil Feminino SimplesBandeira Azul: Luciene Kelsch. Tênis de Mesa Adulto Masculino SimplesBandeira Verde: Newton Azevedo. Tênis de Mesa Adulto Feminino SimplesBandeira Azul: Sílvia Menezes.Tênis de Mesa Veterano Masculino SimplesBandeira Vermelha: Raimundo Cardoso. Tênis de Mesa Infantil Masculino DuplaBandeira Cinza: Samir Daiha e Luiz Alberto P. Menezes. Tênis de Mesa Infantil Feminino DuplaBandeira Preta: Aline Oriá e Luciana Silva. Tênis de Mesa Juvenil Masculino DuplaBandeira Azul: Gustavo Meirelles e Eno Meirelles.Tênis de Mesa Juvenil Feminino DuplaBandeira Azul: Luciene Kelsch e Márcia Mamede. Tênis de Mesa Adulto Masculino DuplaBandeira Verde: Newton Azevedo e Ricardo Maia.Tênis de Mesa Adulto Feminino DuplaBandeira Verde: Marlene Rubeiz e Noelma Alves.Tênis de Mesa Veterano Masculino DuplaBandeira Azul Clara: Mário Seixas e Hemar Barata.Judô InfantilBandeira Cinza: Eraldo Melo e Paulo Guimarães.
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Na edição número 35 da revista da Associação Atlética da Bahia, coordenada por Fernando Protásio, encontra-se o texto abaixo, que resumiu o que foi a Olimpíada de 1979:
Da idealização ao planejamento, do planejamento à execução, da empolgação inicial do desfile às competições, vivemos a V Olimpíada Azulina como parte dos festejos pela passagem do 65º aniversário de fundação da nossa Associação Atlética da Bahia. Equipes ganhando, equipes perdendo, um muro de lamentações com choro dos perdidos e um arco-íris de ilusões nas alegrias das arrebatadoras vitórias. A V Olimpíada atingiu, sobretudo, a sua maior finalidade e já nos primeiros resultados sentia-se no bojo das emoções o espírito altamente competidor de uma geração flamante, que, contrastada e unida, exteriorizava o fulgor e a virtuosidade de todo um quadro social. As oito Bandeiras se nivelaram e cada qual, com seus responsáveis, uns mais interessados e ativos que outros, batalharam por resultados positivos e favoráveis. Enfim, a Quinta Olimpíada Azulina foi um sucesso.
Além dos jogos da V Olimpíada, o 65º aniversário foi assinalado por um Torneio de Biriba, que, num clima de uma verdadeira olimpíada, reuniu 18 duplas: Ari e Felícia Toledo; Áurea Bezerra e Ana Maria Moraes; Carlos e Zezito Maciel; Carmem Cury Braga e Carmem Maciel; Hélio Oliveira e Luiz Aragão; Hermes Nascimento e Dilson Moreira; Inaiá Setenta e Maria do Amparo Dória; Lucy Paiva e Maria José Silva; Maria Lúcia Sarno e Maria de Lourdes Café David; Mayra Setenta Barbosa e Maria Regina Correia; Nailton Ainsworth e Mário Seixas; Raul M. Pinto e Fernando Chagas; Roberto Rebouças e Antônio Carlos Lins; Silvinha Rebouças e Denise Chagas; Sisi Borges e Lourdes Pereira; Virgínia Reis e Elizabete Nogueira Goes; Wandira Teixeira e Valdir Pita; Zulmira R. Cavalcanti e Aidil Ainsworth. Após 153 partidas, disputadas no período de três semanas, subiram ao pódio as seguintes duplas: Silvinha Rebouças e Denise Chagas, em primeiro lugar; Hélio Oliveira e Luiz Aragão, em segundo; Carmem Cury Braga e Carmem Maciel, em terceiro.
AS FESTAS PELO 65º ANIVERSÁRIO
Destacando que o mês de outubro, além da Olimpíada e do Torneio de Biriba, foi também de grandes festas de salão. Sob o título “O mês foi todo de festas”, a revista da Associação publicou o seguinte:
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Um clube esportivo por excelência, a AAB também não se descuida da sua parte social, pois entende que os freqüentadores diários, que são inúmeros, merecem sempre um máximo de divertimento e lazer. Com uma concentração assídua de associados, distribuída nas mais diversas faixas etárias, emoldurando e movimentando as suas programações e atividades, a Azulina procurou durante o mês de outubro atender a todos os gostos, entremeando uma parte social tradicional com uma virtualmente jovem. Como sempre, o clube cuidou de oferecer ao seu associado, um máximo de entretenimento, porque entende que suas dependências terão que dar lugar sempre ao movimento e à alegria. Um clube verdadeiramente sócio-esportivo, a AAB sente a responsabilidade de sua liderança e, por isso mesmo, se esmera com afinco, em ofertar, a quantos o prestigiam, uma verdadeira e salutar opção de divertimento. Vivendo em plena harmonia com seus sócios, a azulina é uma festa constante, um aniversário diário, e tudo isso dá, a nós todos, a condizente sensação de que estamos no clube em todos os momentos.
ProgramaçãoDia 5 de outubro, sextaNoite de Seresta, com o famoso Gilberto Alves e o Conjunto de Carlos Lacerda26. Dia 6, sábadoGrande Show do sambista João Nogueira e seu Conjunto.Dia 12, sexta
Noite de Shows, com Hélio Costa, Vadinho do Violão e o cantor mexicano Hugo.
Dia 13, sábadoNoite de Festa, com a presença da virtuosa Ellen de Lima e do Conjunto de Toninho Lacerda.27
Dia14, domingoBoate Jovem, ao som de Crezo.Dia19, sextaGrande Festa, com o Conjunto de Carlos Lacerda.Dia 20, sábadoFesta Tradicional, com a Orquestra do Maestro Vivaldo da Conceição.
26 Compositor, arranjador e consagrado pianista baiano, com vários discos gravados, o maestro Carlos Lacerda era dono de um conjunto que fazia apresentações em clubes sociais de Salvador, principalmente na Associação. Vítima de um infarto, faleceu na capital baiana, aos 44 anos, na noite de 12 de novembro de 1979.27 Toninho Lacerda, que tocou durante vários anos na Buate Azulina, faleceu em circunstância idêntica ao irmão, o maestro Carlos Lacerda, de infarto, aos 40 anos, no dia 26 de julho de 1984.
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Dia 26, sextaFesta Jovem, com o Conjunto Scorpius.Dia 27, sábadoGrande Baile, com Ed Maciel e Sua Orquestra, da TV Globo, e o admirável Show com Os Originais do Samba.Dia 28, domingoEntrega dos prêmios da V Olimpíada Azulina, com Show do Grupo de Ginástica Rítmica do Minas Tênis Clube.
No encerramento do mês dos 65 anos, a Associação realizou um grande jantar festivo, para a entrega do Troféu Bola Azul aos 61 destaques do ano anterior, nas cinco categorias do campeonato interno de futebol de campo.
Os ‘Bola Azul’ da temporada de 1978Fonte: Revista Nº 35, 1979
Dente de LeiteCampeão: Koisa PakaInfantilCampeão: Koisa PakaJuvenilCampeão: BBCAdultoCampeão: Koisa PakaVeteranosCampeão: Veteranos de CalourosMelhores JogadoresDente de Leite: Paulo César Monteiro, do Koisa Paka.Infantil: Marcelo Carvalho, do Koisa Paka.Juvenil: Washington Santana, do BBC.Adulto: Walter Lopes Teles Filho, do Traz os Montes.Veteranos: José Fernandes Maciel, dos Veteranos de Calouros.Seleção Dente de LeiteGoleiro: Márcio Tanajura, do Koisa Paka.Lateral direito: Carlos Japiassú, do Ôpa.Zagueiro central: Sérgio Neder, do Koisa Paka.Quarto-zagueiro: Isaac Neto, do Koisa Paka.Lateral esquerdo: Humberto M. Farias, do Ôpa.Médio-volante: Marcelo Alencar, do Koisa Paka.Meia-armador: Sérgio Figueiredo, do Koisa Paka.Meio-campo: Péricles Chamusca, do Ôpa.
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Ponta-direita: Mauro Fernandes, do Koisa Paka.Centroavante: Paulo César Monteiro, do Koisa Paka.Ponta-esquerda: Luiz Carlos Vasconcelos, do Ôpa.Seleção InfantilGoleiro: Marcelo Carvalho, do Koisa Paka.Lateral direito: Sérgio Magalhães, do Koisa PakaZagueiro central: José Renato, do Koisa Paka.Quarto-zagueiro: Luciano Lisboa, do Koisa Paka.Lateral esquerdo: Marcos A. Neder, do Estilo Próprio.Médio-volante: Luiz Fahel, do Koisa Paka.Meio-campo: José Fernandes, do Estilo Próprio.Ponta-direita: Jorge Luiz, do Koisa Paka.Centroavante: Talo Verde, do Koisa Paka.Ponta-esquerda: Jorginho, do Koisa Paka.Seleção JuvenilGoleiro: Moacir Melo, do Encogil.Lateral direito: Washington Santana, do BBC.Zagueiro central: Manteiga, do BBC.Quarto-zagueiro: não identificadoLateral esquerdo: Louro, do BBCMeia-armador: Niltinho, do BBCMeio-campo: Kita, do BBC.Ponta-direita: Abílio, do Encogil.Centroavante: não identificadoPonta-esquerda: Duda, do Koisa Paka.Seleção AdultoGoleiro: Guto, do Internacional.Lateral direito: Paulo César, do Koisa Paka.Zagueiro central: Walter Lopes Teles Filho, do Traz os Montes.Quarto-zagueiro: Isaac Neto, do Koisa Paka.Lateral esquerdo: Zé Antônio, do Koisa Paka.Meia-armador: Fominha, do Koisa Paka.Meio-campo: Sinval, dos InternacionaisPonta-direita: Paulinho, do Koisa Paka.Centroavante: Jackson, do A. Portela.Ponta-esquerda: Toinho, do Koisa Paka.Seleção VeteranosGoleiro: Lula, do MetrôLateral direito: Brandão, do Metrô.Zagueiro central: Enock, do Politintas.
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Quarto-zagueiro: José Fernandes Maciel, dos Veteranos de Calouros.Lateral esquerdo: Zago, do Metrô.Médio-volante: Arnaldo Casaes, dos Veteranos de Calouros.Meia-armador: Matos, do Politintas.Ponta-direita: Nelson Cazumbá, dos Veteranos de Calouros.Centroavante: Araújo, do Nardini.Ponta-esquerda: Carioca, do Politintas.
CONQUISTAS MÚLTIPLAS
São numerosos os títulos que a Associação conquistou no basquete e no vôlei, em campeonatos e torneios na Bahia e fora do Estado, em várias categorias. Dentre outros feitos, entrou para os anais da sua história a equipe de vôlei adulta campeã baiana de 1977, que na campanha de 1978 conquistou o bicampeonato de forma invicta, utilizando os seguintes atletas: Alberto F. da Silva Júnior, Athanásio M. Domingues, Carlos Eugênio Mattos Yuns, Ernor Flamarion, Humberto Barbosa Alcântara, Jackson Alberto Carrera Peixoto, Luciano José Bittencourt, Mário César Vieira Marques, Rafael Ribeiro Gondim e Wellington Villas Boas Fernandes. Em função também do destaque nas competições do tênis amador28, tanto no masculino como no feminino, que traziam disputas nacionais para Salvador, e pela excelência de suas quadras, a Associação Atlética da Bahia foi incluída no circuito da Copa Itaú de Tênis Internacional, o mais importante certame tenístico profissional realizado no Brasil, que pela primeira vez teria a Bahia como sede de uma das oito etapas. Oficializada pela ATP (Association of Tennis Professionals), os jogos da Copa Itaú valiam pontos para o ranking mundial, advindo daí a sua grande importância. Assim, de 4 a 9 de setembro de 1978, a Azulina foi palco da quinta etapa, com memoráveis jogos envolvendo 30 tenistas, com os 12 melhores brasileiros e 18 astros estrangeiros: Andrés Molina (Argentina), Armando Cornejo (Chile), Carlos Alvarado (Bolívia), Carlos Feldstad (Chile), Carlos Gomes (Colômbia), Carlos Lando (Argentina), Charles Fancult (Austrália), Chin Fischer (Estados Unidos), Emilio Montano
28 Sobre os tenistas que mais se haviam destacado na Associação, deixando de lado a hors con-cours, Patrícia Medrado, o jornal A Tarde, edição de 15 de outubro de 1979, fez o seguinte registro: “José Carlos Brito Dória, o Boréu, atleta desde que nasceu, Enéas Costa, Jorge Abreu Nogueira, Cristiane Brito e as irmãs Meirelles – Vânia, Tânia, Ivana e Itana, encheram a Azulina de troféus e medalhas”.
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(México), Gustavo Tibert (Argentina), Javier Restrepo (Colômbia), Max Hurliman (Suiça), Modesto Vazquez (Espanha), Nick White (Estados Unidos), Paul Van Min (Holanda), Peter Gerards (Holanda), Ricardo Cano (Argentina) e Steve Whitehead (Estados Unidos). Os representantes do Brasil foram: Carlos Kyrmair, Cássio Motta, Celso Sacomandi, Fernando Gentil, Givaldo Barbosa, Ivan Kley, João Soares, Júlio Goes, Luiz Felipe Tavares, Marcos Hocevar, Ney Keller e Riger Guedes. O argentino Ricardo Cano foi o campeão, tendo perdido em todo o certame apenas um set, para o brasileiro João Soares, na semifinal. Na grande final, venceu outro brasileiro, Cássio Motta, por 7-5 e 6-3. Além de conquistar a etapa de Salvador, Cano assumiu a liderança da III Copa Itaú, que tinha os seguintes vencedores das etapas anteriores: Carlos Alberto Kyrmair (Curitiba e Uberlândia), Ricardo Cano (Porto Alegre) e Cássio Motta (Rio de Janeiro). A sexta etapa seria em Ribeirão Preto, São Paulo. A Associação constituía-se também numa potência na natação infantil e juvenil, participando de diversas competições nacionais e conquistando importantes triunfos. Para que se tenha uma ideia da grandeza do clube, basta citar a seguinte matéria publicada em A Tarde, edição de 23 de outubro de 1978:
A Associação Atlética da Bahia confirmou a condição de melhor equipe da natação baiana e conquistou o título de campeã juvenil, com 320 pontos, enquanto o Iate Clube da Bahia fez 270 e a Associação Atlética Banco do Brasil apenas 181.
Nesse campeonato, promovido pela Federação Baiana de Natação, a Associação, além de campeã geral, conquistou treze primeiros lugares, com duas quebras de recordes. As medalhas de ouro foram obtidas por oito nadadores, quatro da equipe masculina e quatro da feminina. Eis os azulinos que foram campeões baianos de 1978, na classe juvenil:
200 metros, nado medley, femininoMartina Herta Gundlach (com recorde) 200 metros, nado medley, masculinoLuiz Henrique Valverde 200 metros, nado livre, femininoSandra Cavalcante Ferreira 200 metros, nado livre, masculinoLuiz Henrique Valverde
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100 metros, nado de costas, femininoMartina Herta Gundlach 100 metros, nado de costas, masculinoSérgio de Oliveira Costa (com recorde)100 metros, nado borboleta, femininoSandra Cavalcanti Ferreira 100 metros, nado borboleta, masculinoRogério Abude Eustáquio da Silva 100 metros, nado peito, masculinoSérgio Augusto Oliveira Costa 4x100 metros, nado livre, femininoMartina, Sandra, Carla e Simone 4x100 metros, nado livre, masculinoSérgio Costa, Luiz Valverde, Rogério Abude e Marcelo Lyra 4x400 metros, 4 estilos, femininoMartina, Sandra, Carla e Simone 4x400 metros, 4 estilos, masculinoSérgio Costa, Luiz Valverde, Rogério Abude e Marcelo Lyra
Em 1979, a Azulina enviou sua equipe mirim para disputar em Belo Horizonte, na piscina do Minas Tênis Clube, o Troféu Globinho, certame interestadual que reuniu os grandes clubes do Brasil, onde venceu todas as provas masculinas individuais, conquistando quatro medalhas de ouro. Na capital mineira, o nadador José Luiz Fernandes Ganem foi o maior destaque, pois se sagrou campeão nos 50 metros nado livre, 50 metros borboleta e 50 metros nado de costas, sendo proclamado a figura máxima do torneio. Flávio Guerra Cardoso foi o campeão nos 50 metros nado peito, sendo também considerado como uma das promessas da natação brasileira. No total, a Associação conquistou sete medalhas, as quatro de ouro dos nadadores acima citados e mais duas de prata com Sandra dos Reis da Silva e no revezamento masculino de quatro estilos, com José Luiz Fernandes Ganem, Flávio Guerra Cardoso, Mauro do Nascimento de Almeida e Sérgio Augusto de Castro. Por último, conquistou uma de bronze, no revezamento 4x50 livres, com José Luiz, Flávio, Mauro e Leonardo Souza da Costa e Silva. No IV Concurso de Natação Mirim A e B, sob os auspícios da Federação Baiana de Natação, a Associação mostrou, mais uma vez, o seu domínio nas piscinas, pois das 24 provas realizadas, ganhou 19. Essa superioridade incrível da natação azulina, em relação aos demais
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coirmãos baianos, era o reflexo da sua equipe de capacitados técnicos e professores da sua escolinha de natação. Um outro torneio anual, instituído pela Federação Baiana de Natação, foi em disputa do Troféu César Luiz Carvalho, reservado exclusivamente à participação de atletas estreantes em competições, com até 11 anos incompletos. Foi realizado pela primeira vez na piscina do Centro Espanhol, no Dia da Criança, 12 de outubro de 1978, com a participação de todos os filiados à FBN. Na segunda edição, tendo como sede a piscina da Associação Atlética Banco do Brasil, o torneio constou de 20 provas e, novamente, por larga margem de pontos, a vitória coube à Associação Atlética da Bahia. A escolinha de atletas da Azulina estava, nessa ocasião, composta por 55 promessas mirins: Adroaldo Rodrigues Neiva Filho, Alexandre de Araújo Sena, Alexandre Galvão de Oliveira, Alexandre Santos de Oliveira, Almir Ricardo Silva, Ângelo de Souza Castro Oliveira, Apio Aleluia de Freitas Júnior, Carlos André Ricci, César Ricardo Almeida Requião, Cláudia Maia de Freitas, Cláudio Floridia, Constança Pithon Pereira, Cristina Maia de Freitas, Cristine Moura Costa Soares, Daniel Maurício Cavalcante de Aragão, Daniela B. Cardoso, Daniela Ervedosa Franco, David Moreira M. da Silva, Fabiam Gomes da Silva, Francisco Henrique M. Dâmaso, Gina Leal Costa, Haroldo Francisco Burgos Neto, Henrique H. Nascimento Sampaio, Ivan Suarez y Martins, Jair Costa L. Júnior, João César C. Brito, João Martins da Silva Neto, Jorge Alexandre F. Canedo, José Senra P. Júnior, Karla Régis Galvão de Oliveira, Karla Schulz, Kleyton Negrão de Moraes, Lavine Lemos Cavalcante, Marcelo de Castro, Marcelo Werneck B. de Araújo, Marcelo Zelente Goes, Márcia Cardim de Lima, Márcio Luiz Echternacht, Márcio Rehm Botelho, Marcos Antônio de O. Rodrigues, Marcos Bulcão Nascimento, Maria Emília Nazaré de O. Costa, Mário Marques de Souza Filho, Nelida Maria F. Farias, Patrícia Ribeiro de Oliveira, Paulo Brito Bittencourt, Paulo Olímpio de Castro, Ricardo Forjaz, Ricardo Santos do Carmo, Rodolfo Araújo Goes, Sérgio Suares y Martins, Simone Cardim de Lima, Valdívio Coelho Neto, Vanessa Gil Alves Portugal e Wilson Marques Leão. Em 1979, a Associação também conquistou o campeonato baiano de natação infantil, que constou de 28 provas, sendo que, na contagem geral ficou com 469 pontos. Em segundo lugar ficou a Associação Atlética Banco do Brasil, com 428 pontos, em terceiro o Iate Clube da Bahia com 167 pontos e em quarto o Clube Espanhol com 16 pontos. Os campeões azulinos foram:
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100 metros peitoMarcelo Gomes Santos.100 metros livresMarcos do Nascimento de Almeida.100 metros costasMarcos do Nascimento de Almeida.200 metros medleyClóvis José Costa Lima Agra.Revezamento 4x100 livre AMarcos do Nascimento de Almeida, Gilberto José, Armando do Nascimento e Rogério Medrado Maia.Revezamento 4x100 livre BMarcelo Almeida, Sinval Rodrigues Felizardo Júnior, Cristiano Soares Pazos e Clóvis José Costa Lima Agra.Revezamento 4x100 livreSandra Soares Pazos, Simone Felizardo, Yara Maria e Patrícia Britto.Revezamento 4x100 em 4 estilosPatrícia Britto, Yara Maria, Simone Felizardo e Sandra Pazos.
Os quatro principais nadadores da Associação, fecharam o ano de 1979 com um invejável cartel de conquistas. No masculino, o grande campeão chama-se Sérgio de Oliveira Costa, que no dia 6 de junho de 1971, aos sete anos, competiu pela primeira vez defendendo a Azulina. Em oito anos de competições, nadou 364 vezes, tendo conquistado 302 medalhas, assim distribuídas: 218 de ouro, 58 de prata e 26 de bronze. Bateu 53 recordes, dos quais quatro foram brasileiros. O segundo lugar era ocupado por seu irmão, José de Oliveira Costa, com um total de 200 provas disputadas pela Associação, também em oito anos. No feminino a recordista era Mônica Diniz Gonçalves, que começou a competir aos oito anos, em 25 de setembro de 1971. Nadou 360 vezes, obtendo 274 medalhas em provas individuais, com 125 ouros, 85 prata e 64 bronze. Bateu 35 recordes. No segundo lugar encontra-se Maria Amélia Teixeira de Almeida, que começou a competir em 6 de maio de 1972. Em 341 disputas, conquistou 214 medalhas: 69 de ouro, 83 de prata e 62 de bronze. Estabeleceu 18 recordes regionais.
CLUBE SOCIAL E ESPORTIVO COMPLETO
Ao assumir o comando do clube, em 1971, o presidente Nilton Silva o fez com um plano de ação para complementar e consolidar o
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prestígio da Associação como clube social completo e como grande difusora das práticas desportivas, em todas as faixas etárias. Para as crianças existiam escolinhas que funcionavam de terça à sexta-feira, para desenvolvimento das vocações nos seguintes esportes: natação, tênis, basquete, vôlei, artes marciais e ginástica rítmica, verdadeiras fábricas de campeões, donde o exemplo mais notável foi a tenista Patrícia Medrado. Com Nilton Silva, a Associação chegou ao seu limite máximo, tornando-se, na acepção da palavra, um clube completo, estruturado da seguinte forma:
Complexo Esportivo• Quatro piscinas;• Ginásio poliesportivo coberto, com arquibancadas, cabines para
a imprensa, vestiários e sanitários;• Quatro quadras de tênis, com iluminação para jogos noturnos;• Quadra polivalente aberta;• Campo de futebol gramado, com arquibancadas e iluminação
para jogos noturnos;• Alojamento para 40 atletas e 20 apartamentos para dirigentes
das delegações visitantes;• Posto médico com ressuscitador, oxigênio e aparelhado para
pequenas cirurgias emergenciais;• Salão de musculação, com vários equipamentos, inclusive o
Nautilus, único no Estado;• Salão polivalente para ginástica rítmica, balé, dança, jazz, etc.• Salão para sinuca e tênis de mesa;• Salão para jogos de cartas;• Parque infantil.
Complexo Social• Salão nobre, para bailes e recepções; • Rinque para festas e danças ao ar livre;• Salão aberto para pequenas festas;• Boate/discoteca.
Complexo de Serviços• Três bares;• American-bar;• Bar-sorveteria sob a laje do rinque;• Churrascaria;• Restaurante convencional;• Restaurante executivo;
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• Salão de beleza;• Barbearia;• Saunas, seca e a vapor.
Plantonistas• Três médicos;• Três enfermeiras;• Dois massagistas;• Quatro salva-vidas nas piscinas.
Administração• Uma casa para os serviços da Diretoria;• Uma casa para os serviços da Secretaria.
No final de 1979, o quadro social estava formado por 10.398 associados, que adicionados os dependentes, davam um total de 27 mil pessoas. A frequência nos fins de semana (sexta, sábado e domingo) e feriados, variava entre 1.500 e 2.000 pessoas diariamente nas dependências do clube, que funcionava ininterruptamente nos três turnos, matutino, vespertino e noturno. Somente permanecia fechado por poucas horas, na madrugada. Dizia-se que era um clube que dormia muito tarde, por causa dos boêmios, e que acordava muito cedo, por causa dos atletas. E para atender tamanha movimentação, o quadro de pessoal chegou a ter 198 empregados fixos, fora a mão de obra temporária.
EVALDO E PEDRO, PROFESSORES DE TÊNIS
O ex-campeão baiano de tênis, Evaldo Silva, teve o seu nome inscrito na história da Associação como professor. Durante muitos anos, comandou a Escolinha de Tênis, reveladora de inúmeros talentos para o tênis recreativo e competitivo. Além de professor da Associação, foi técnico da Federação Bahiana de Tênis. Por suas mãos, passaram as maiores estrelas que a Azulina teve, tais como Enéas Costa, Jorge Abreu Nogueira, Boréu, Danilo Marcelino, Alfredo Americano da Costa, Patrícia Medrado, Cristiane Brito, Gilca Ramalho, as irmãs Meirelles (Vânia, Tânia, Ivana e Itana) e Sandra dos Reis da Silva, dentre outros. Pedro Silva, que não tem nenhum grau de parentesco com o mestre Evaldo, também foi outra legenda do clube. Baiano de Serrinha, nascido em 19 de janeiro de 1948, começou no tênis aos 12 anos, como pegador de bola no Bahiano de Tênis, onde também se iniciou como jogador. Em 1969, passou a defender a Associação, mas no ano
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seguinte, voltou ao Bahiano como treinador de tênis. Mas ficou pouco tempo, pois no final de 1970 foi contratado pelo Sport Clube do Recife, como treinador e jogador. Depois de dois anos na capital pernambucana, Pedro retornou a Salvador com a missão de ser auxiliar-técnico do professor Evaldo, que comandava um programa de desenvolvimento do tênis na Associação. Voltou também a jogar pela Azulina, sendo o melhor tenista da Bahia de 1973 a 1987, tendo conquistado todos os campeonatos nesse período. Era o rei do tênis baiano, sem competidor à altura e sem abandonar a carreira de professor, que era a sua prioridade. Sobre os dois ícones do tênis baiano, no capítulo “A Versátil Patrícia”, páginas 284 a 299 do livro “O Tênis no Brasil, de Maria Esther Bueno a Gustavo Kuerten”, escrito por Gianni Carta e Roberto Marcher e publicado em 2004, Patrícia Medrado prestou o seguinte depoimento:
Eu não saía das quadras da Associação. Tinha um professor, o Evaldo Silva. Lembro-me que eu tinha uma hora de aula com ele e, logo em seguida, ia para outra quadra treinar mais uma hora com Pedro Silva. O Pedro era mais um sparring, com ele eu batia bola. O Evaldo era quem me dava os toques.
CAMPO DE FUTEBOL
Embora fundado em agosto de 1916, depois, portanto, da Associação Atlética da Bahia, o Clube Bahiano de Tênis instalou sua sede em primeiro lugar e saiu também na frente na realização de festas de salão. Em contrapartida, a Associação foi o primeiro clube social de Salvador a ter um campo de futebol. O Campo da Associação, exclusivo para os associados, passou por diversas melhorias e sofreu até mudança de local dentro da vasta área do clube. Por não ter as dimensões oficiais, os jogos dos seus torneios internos eram normalmente com dez jogadores na categoria dos veteranos e nove jogadores no juvenil e adulto. Apenas nas categorias dente de leite e infantil o número podia ser o oficial, ou seja, onze jogadores de cada lado. Porém, mesmo em se tratando de um campo com dimensões fora do padrão do futebol profissional, o Esporte Clube Vitória utilizou-o para treinamentos especiais em 1953, com o objetivo dos jogadores aprimorarem suas habilidades em curto espaço e com marcação mais próxima dos adversários. Os treinos se constituíam em atrações para os associados, que podiam ver de perto as grandes estrelas do time que
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seria campeão29 daquele histórico ano com a seguinte formação básica: Nadinho; Valvir e Alírio; Purunga, Gago e Joel; Tombinho, Quarentinha, Juvenal, Alencar e Ciro. O técnico era o argentino Carlos Volante. Para os associados masculinos, o campo de futebol constituía-se no principal equipamento esportivo da Associação. O campeonato interno era tão movimentado e intensamente disputado, em suas várias categorias, que duas medidas tiveram de ser tomadas: a construção de arquibancadas e a instalação de refletores para permitir jogos noturnos, que eram realizados todos os dias. Para organizar e administrar os campeonatos, criou-se a Liga Interna de Futebol da Associação. Nas divisões de base, dezenas de jogadores foram revelados e ingressaram no profissionalismo, dentre eles Thirson, Lula, Julinho e Rubinho Chastinet. Na classe dos veteranos, desfilavam dezenas de ex-profissionais de grande sucesso, tais como: Lacerda (Galícia), Matos30, que tinha sido ídolo no Vitória; Otoney31, que jogou no Bahia e no Vitória; Nadinho, Marito e Léo, campeões brasileiros de 1959, pelo Bahia; Ruy Tannus (Vitória), Cadilac (Vitória); Roberto Rebouças (Vitória e Bahia); Carlinhos Gonçalves (Vitória, Fuminense do Rio, Internacional de Porto Alegre, Galícia e Bahia); Carlinhos Andrade (Vitória e Bahia), Niltinho (Vitória e Leônico), José Fernandes Maciel (Ypiranga), Zequinha (São Cristóvão), Waltinho (Galícia), Medrado (Vitória); Lapão (Botafogo); Elizeu (Santos, Fluminense do Rio, clubes do exterior, Bahia e Vitória) e Nelson Cazumbá (Leônico e Bahia). O mais importante jogo no campo da Azulina ocorreu em outubro de 1978, no mês do 64º aniversário da Associação, entre a sua seleção de adultos e o Clube Federal do Rio de Janeiro, integrado por profissionais, com vários jogadores famosos, tais como Paulo César Cajú, Mário Sérgio, Gil (Búfalo Gil), Cláudio Adão e Carlos Alberto Pintinho. Os profissionais do Federal venceram por 2x1.
ALGUNS PRESIDENTES INESQUECÍVEIS
O sucesso da Associação, que de um modesto clube fundado
29 Depois do bicampeonato (1908-1909) conquistado no Estádio do Rio Vermelho, na era do futebol amador, o Vitória somente conquistaria o terceiro título de campeão baiano no Estádio da Fonte Nova, na era profissional, em 1953. Nunca foi campeão no Estádio da Graça.30 Matos vestiu a camisa brasileira quando a seleção baiana representou o Brasil nos jogos contra o Chile, pela Taça Bernardo O’Higgins. Foi inclusive o autor do único gol brasileiro nas duas partidas, realizadas em 15 e 18 de setembro de 1957, ambas no Estádio Nacional de Santiago do Chile. Na primeira o Brasil perdeu por 1x0, na segunda venceu os chilenos também por 1x0, mas na prorro-gação o Chile fez um gol e conquistou o troféu.31 Otoney também jogou na seleção brasileira de 1957, nas duas partidas contra o Chile, pela Taça Bernardo O’Higgins.
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por um pequeno grupo de rapazes, na sua maioria comerciários, transformou-se num clube esportivo e social de referência na Bahia, e colocado entre os melhores do Brasil, deve-se ao trabalho de muitos presidentes, que foram construindo e sedimentando uma trajetória de êxitos e de vitórias contra algumas crises que ameaçaram interromper a vida da entidade. Dentre os presidentes, sete são considerados como os mais marcantes na história da Azulina.
1. Henrique Conde (junho de 1921 a maio de 1922), responsável pelo arrendamento de um imóvel com extensa área, situado na Rua Barão de Itapuã, em setor das mais privilegiados no bairro da Barra, bem nas proximidades do Forte de Santa Maria, na praia do Porto da Barra.
2. Bernardino Madureira de Pinho (junho de 1922 a fevereiro de 1923), executor das melhorias no imóvel arrendado, um antigo palacete residencial, preparando-o para receber a sede, inaugurada em 15 de abril de 1923, que deu início às atividades sociais da Associação, já novamente sob o comando de Henrique Conde, que voltou à presidência do clube.
3. Archimedes Pires de Carvalho (abril de 1936 a setembro de 1937), adquiriu o imóvel, até então arrendado, dando a Associação a sua sede própria e fixando-a definitivamente no espaço nobre do bairro da Barra.
4. Noé Rodrigues Nunes (outubro de 1939 a junho de 1941), responsável pela construção (no local do antigo solar-sede, que foi demolido) da nova sede, projetada conforme os padrões dos melhores clubes sociais do país. Aí, começou, de fato, a fase do maior glamour da Azulina, que se inseriu definitivamente como clube da elite soteropolitana.
5. Fernando Corrêa Ribeiro A família Corrêa Ribeiro teve quatro irmãos de grande influência na Associação. O líder do clã, Fernando Corrêa Ribeiro, foi presidente em dois períodos: de 7 de fevereiro de 1933 até 29 de março de 1935 e de 21 de janeiro de 1942 até 30 de outubro
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de 1945. No primeiro, retirou a Associação de uma grave crise ocorrida em 1932, que quase levou o clube à dissolução. Antes de exercer o segundo período, ele teve importantíssima participação na construção da nova sede social, inaugurada em 25 de janeiro de 1941. Depois do segundo mandato, a Associação teve na presidência um irmão de Fernando, Jorge Corrêa Ribeiro, também um benemérito do clube. Os outros dois irmãos foram Carlos Corrêa Ribeiro, que presidiu o Conselho Deliberativo, e Edgard Corrêa Ribeiro, conselheiro e diretor.
6. Carlos Coqueijo Costa Carlos Coqueijo Torreão da Costa nasceu em 5 de janeiro de 1924, na capital baiana. Sua mãe era pianista e o pai, médico Enéas Smith Torreão da Costa, tocava violoncelo. Cresceu numa casa frequentada por músicos, poetas, escritores, intelectuais,
jornalistas e artistas plásticos, onde eram comuns os saraus musicais. Estudou violino no Instituto de Música da Bahia e também piano, órgão, escaleta, violão e bandolim. Enfim, um instrumentista múltiplo. Além disso, era maestro, cantor, compositor, poeta, cronista, jornalista, escritor e teatrólogo, sendo autor e diretor de peças. Como cinéfilo foi um dos fundadores e presidente do Clube de Cinema da Bahia. No Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira aparece como autor de 38 músicas. Formou parcerias com diversos compositores, mas o par mais constante foi o baiano Alcivandro Luz. Tem até uma música, Cantiguinha, feita com o poeta Carlos Drummond de Andrade, com quem mantinha correspondência sobre música. Teve músicas gravadas por importantes intérpretes, tais como Agostinho dos Santos, Luiz Vieira, Clara Nunes, João Gilberto, Fafá de Belém e Quarteto em Cy. Poliglota, dominava o inglês, francês, italiano e o espanhol. Formou-se em direito (1945), pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, e em filosofia (1955), pela Universidade Católica de Salvador. Foi professor da Faculdade de Direito e da Escola de Administração, ambas da Universidade Federal da Bahia. Depois, lecionou na Universidade de Brasília. Escreveu Direito Processual do Trabalho, livro que se transformou numa referência para professores, estudantes, advogados e juízes. Na presidência da Associação Atlética da Bahia, que exerceu por
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quatro mandatos consecutivos de dois anos, de maio de 1956 a maio de 1964, notabilizou-se pela construção da primeira piscina semiolímpica da Bahia e pela implantação de uma intensa programação social, cultural e artística. Introduziu eventos literários, reuniões musicais semanais e criou a Orquestra da Associação, cujo comando entregou ao maestro Carlos Lacerda, seu parceiro em composições e tertúlias musicais. Promoveu inúmeros shows com renomados artistas nacionais, muitos deles seus amigos, e também com dezenas de baianos. Na presidência da Fundação Teatro Castro Alves, dentro da vocação empreendedora e com energia inesgotável, também fez uma administração dinâmica. Chamava a atenção para a Bahia com as encenações de importantes peças teatrais e apresentações de renomados artistas e grandes orquestras internacionais, dentre elas as de Henry Mancini e Quincy Jones. Orador eloquente, Coqueijo Costa exerceu a advocacia e na magistratura foi juiz e presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, com sede em Salvador. Em Brasília, foi ministro do Tribunal Superior do Trabalho, tendo sido corregedor-geral, vice-presidente e presidente no biênio 1984-1986. Logo em seguida, designado juiz do Tribunal Administrativo da Organização dos Estados Americanos – OEA, transferiu-se para Washington, capital dos Estados Unidos, onde residiu até pouco antes do falecimento. “O numeroso Coqueijo”, designação dada por Jorge Amado, morreu em Salvador, no dia 20 de janeiro de 1988, aos 64 anos, vitimado por uma infecção hospitalar contraída no Hospital Espanhol. O insigne magistrado baiano participou de dezenas de entidades, recebeu várias condecorações, inclusive do governo francês, e teve seu nome perpetuado em homenagens diversas. Em Campinas, São Paulo, o salão das reuniões do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região chama-se Plenário Coqueijo Costa. Em Sorocaba, também no interior paulista, existe a Rua Ministro Coqueijo Costa, localizada no bairro da Boa Vista. Também é nome de logradouro público na capital baiana, a Rua Ministro Carlos Coqueijo Costa, no bairro de Itapuã. A sede do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, em Salvador, recebeu o batismo de Fórum Ministro Carlos Coqueijo Costa, que abriga o Memorial Ministro Carlos Coqueijo Costa. O TRT5 instituiu a Comenda Ministro Coqueijo Costa, da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho da Bahia, nos graus Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador e Oficial. Existe ainda o Prêmio Jurídico Coqueijo Costa, criado pela Escola Judicial do TRT5, em conjunto com a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região e da Associação Baiana dos Advogados
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Trabalhistas. Na Associação Atlética da Bahia, o principal salão do clube foi designado Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa. Carlos Coqueijo Costa é o segundo presidente com mais mandatos contínuos na presidência da Associação. Foram quatro, que totalizaram oito anos, de 1956 a 1964.
7. Nilton Silva Nilton Silva nasceu em Salvador, no dia 25 de dezembro de 1930. Formou-se em farmácia na Universidade Federal da Bahia. Foi professor, coordenador e vice-diretor da Faculdade onde se diplomou em dezembro de 1954. Também trabalhou no Estado, como farmacêutico do setor de
Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde. Na juventude, Nilton jogou basquete no Clube Bahiano de Tênis, onde conheceu Maria José Hortélia Cordeiro de Almeida, também atleta, da equipe de vôlei desse clube e estudante de enfermagem na Universidade Federal da Bahia, com quem se casaria em 11 de dezembro de 1958. Tiveram seis filhos: Nilton Silva Filho, Luiz Henrique Cordeiro de Almeida Silva (Lula), Cristina, Luciana, André e Ana Cláudia, todos com o sobrenome Cordeiro de Almeida Silva. Com exceção de Ana Cláudia, os demais filhos foram destacados atletas da Associação: Niltinho e André jogavam futebol no campeonato interno da Associação, sendo que o primeiro somente não foi jogar no Fluminense do Rio de Janeiro porque o pai não deixou que se profissionalizasse. Cristina e Luciana defenderam a Azulina como jogadoras de tênis, sendo que a primeira, obteve o terceiro lugar no campeonato brasileiro quando estava com 12 anos. Mas, o grande destaque dos irmãos foi Lula, um triatleta, pois jogava basquete, tênis e futebol. Excursionou por dezenas de cidades brasileiras integrando as equipes da Associação. Tardiamente, e a contragosto do pai, aos 23 anos virou jogador profissional de futebol, no Vitória, donde se transferiu para o Internacional de Limeira (SP) e daí foi jogar no Itaperuna do Rio de Janeiro. Voltando a Salvador, o meia-ponta de lança atuou pelo Galícia e no Bahia. Lula encerrou a carreira profissional aos 32 anos, no Peru, jogando no Defensor de Lima. Muito ligado ao futebol, Nilton Silva era conselheiro do Galícia Esporte Clube e na Associação o primeiro cargo foi de diretor de
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futebol, na gestão de Pergentino Holanda, a quem sucederia em 1971 e permaneceria na presidência até 1984. Niltinho, como era chamado pelos amigos, foi o mais popular presidente da história do clube. Como antigo atleta, priorizou o setor de esportes, tendo a Associação vivido o período mais áureo na história de suas práticas desportivas, quer no âmbito interno, quer no externo. Sob o seu comando, a Associação firmou convênios com alguns dos mais importantes clubes do país, dentre eles o Paineiras e o Pinheiro, ambos de São Paulo, o Botafogo e o Federal, do Rio de Janeiro, o Sogipe, de Porto Alegre, e o Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte. O intercâmbio interestadual, com essas e outras agremiações, permitiam um intenso vai e vem de delegações nas mais variadas modalidades esportivas. Sempre havia uma equipe da Associação excursionando, jogando e competindo em outros estados. Com Nilton Silva a Associação ganhou centenas de títulos e troféus. Notabilizou-se ainda pela construção de um ginásio coberto multiesportivo, inaugurado em 1978, que o Conselho Deliberativo determinou que fosse denominado Ginásio Nilton Silva, palco de inúmeros jogos importantes de basquete, vôlei e futsal, apresentações de artes marciais, ginástica olímpica, patinação, dança rítmica, balé, festivais e outros tipos de promoções. As grandes festas, uma marca tradicional da Associação, continuaram e tiveram maior amplitude, pois saíram do espaço limitado dentro da sede social para os grandes shows no ginásio coberto ou na área externa do campo de futebol. Inúmeras bandas e cantores famosos, dentre eles o rei Roberto Carlos, foram atrações que deram espetáculos memoráveis. Uma outra marca de Nilton Silva foi a de concluir o trabalho do presidente Pergentino Holanda (1970-1971), sucessor de Jorge Diniz Gonçalves Beltrão, o último presidente da casta das famílias tradicionais. Pergentino foi quem iniciou a efetiva abertura do clube, que de um passado fechado, dominado pela elite social, passou a ser uma agremiação mais aberta, num processo concluído por Nilton Silva. A classe média tornou-se dominante e o clube permanentemente frequentado por milhares de pessoas nos fins de semana. O próprio presidente vivia o clube intensamente, todos os dias. Em sua casa, onde só chegava após a meia-noite, invariavelmente só fazia dormir, pois às sete horas saia para o trabalho no Banco Nacional do Norte, donde seguia diretamente para a Associação Atlética. Na verdade, no clube é que Nilton tinha a convivência com os filhos, todos
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também assíduos nas dependências da Azulina, que se tornou uma extensão do lar da família Silva. Por causa do intenso envolvimento com a Associação, ele teve um problema com o diretor regional do Banco Nacional do Norte, donde Nilton foi gerente por doze anos, da agência localizada no Comércio. Talvez incomodado com o destaque do gerente, presença constante nos noticiários esportivos e nas colunas sociais dos jornais, um dia o superior hierárquico chamou-o para uma reunião e colocou-o na parede: “Você vai ter que se decidir, pelo banco ou pelo clube”. A resposta foi imediata, Nilton pediu demissão, pois a Associação estava em primeiro lugar. O diretor havia se esquecido que as contas mais importantes que o Banorte possuía em Salvador tinham sido conquistadas pelo prestígio pessoal do gerente e que parte do poder do Nilton se encontrava assentada na Associação, palco inclusive de relevantes contatos com empresários e pessoas influentes nos meios econômicos e sociais da Bahia. A notícia da saída do gerente provocou a migração das principais contas – que formavam a parte do filé e garantiam a lucratividade da agência –, para outros bancos, que na verdade eram muito mais importantes no ranking bancário do que o Banorte. Isso comprovou que a seleta clientela, formada por pessoas físicas e jurídicas, somente se encontrava nesse banco por causa do Nilton Silva, que inclusive era apontado como um dos mais atuantes gerentes da praça de Salvador. Ele era um aglutinador nato de pessoas e essa habilidade se constituía na chave do seu vasto sucesso, também como presidente da Associação. O “Presidente da Amizade” ou “Presidente da Simplicidade”, codinomes que ganhou dos associados, sofria de enfisema pulmonar, vindo a falecer aos 69 anos, de forma tranquila e serena, dormindo, no alvorecer do dia 7 de maio de 1999, na casa em que residia, na Rua Cônego José Loreto 1, bairro do Canela. Uma frase, de um associado não identificado, dita em 1978, no dia do aniversário do clube, serviu para definir a relação de Nilton Silva com a Associação: “O passado o reverencia, o presente o aplaude e o futuro o perpetuará”. Sábias palavras. Nilton Silva é o recordista de permanência contínua na presidência da Associação. Foram treze anos, de abril de 1971 até março de 1984.
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HISTÓRIA DA TERCEIRA FASE1983 - 2004
Primórdios do DeclínioPenhoras do Patrimônio
Improbidade AdministrativaRecuperação da Imagem
Administração DesastrosaA Volta de Ademar
Prefeito Não Negocia Dívida
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Nilton Silva, que presidiu a Associação por treze anos (1971-1984), construiu um ginásio coberto poliesportivo e popularizou o quadro social do clube, que passou a ser
frequentado por milhares de pessoas nos finais de semana.(Foto: Acervo da AAB)
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PRIMÓRDIOS DO DECLÍNIO
No passado, disseminou-se pelo Brasil a cultura do não pagamento de impostos pelos clubes sociais, especialmente o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Ademais, havia a força dos clubes, principalmente daqueles que reuniam as pessoas da elite social, econômica e política. E muitas eram conselheiras e diretoras dos clubes, que lhes davam status social. Esses associados, muitos deles políticos e magistrados, com grande poder de influência, em todos os segmentos da sociedade, davam aos clubes a certeza de que não haveria a ostensiva cobrança judicial das dívidas com o erário público. Esse era o quadro básico da realidade dos clubes no país, os quais, munidos de uma aparente proteção, que garantia uma pretensa impunidade, não pagavam os impostos. Por outro lado, não havia da parte do poder público nenhum interesse em alterar esse status quo. Em resumo, os clubes não pagavam e o poder público não forçava as cobranças. Mas, os débitos não prescreviam, ficavam registrados na dívida ativa. E foram, ao longo de décadas, crescendo e ganhando proporções gigantescas, por conta das multas, juros, correções e outros expedientes monetários. Enfim, as dívidas chegaram a patamares que fugiam à capacidade dos clubes em efetuar os pagamentos. Mas, ninguém admitia a possibilidade de um prefeito permitir que o patrimônio de uma entidade sem fins lucrativos fosse levado à Justiça e à hasta pública por conta dos débitos volumosos. Se por ventura isso viesse a ocorrer, a consequência desaguaria num clamor muito grande e, certamente, numa campanha pública contra o algoz dos clubes, que estaria provocando a interrupção de serviços de utilidade pública, representados pela prática dos esportes, fontes reveladoras de atletas para o desporto nacional. Uma medida judicial, além de impopular, jogaria contra o chefe do executivo municipal uma legião de associados dos clubes importantes. Enfim, haveria o ônus do desgaste político que nenhum político teria coragem de enfrentar. No caso da Associação Atlética da Bahia, até a gestão do presidente Gustavo Maia (1954-1956), o clube manteve todos os pagamentos em ordem e sem qualquer dívida. A partir da gestão seguinte, o cumprimento de algumas obrigações com impostos, inclusive com o recolhimento das obrigações sociais, começaram a deixar de ser honrados. A bem da verdade, o clube arrecadava muito, mas também gastava muito. Afinal, a Associação tornara-se um gigante com ativa participação em competições esportivas na Bahia e noutros estados. E bancava sozinha
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quase todas as despesas, pois as parcerias e patrocínios praticamente inexistiam. Além do contínuo fomento do desporto tinha a parte social, uma tradição que não podia ser desaquecida. As apresentações dos grandes cantores e conjuntos musicais, com cachês cada vez mais elevados, eram necessidades imperiosas. A parte patrimonial também era outro grande sorvedouro de recursos, ora na manutenção das instalações, ora nas ampliações e construções de novos equipamentos. Em suma, para manter o gigante em pleno funcionamento, exigindo cada vez mais dinheiro, o pagamento dos impostos deixou de ser prioritário, foi sendo deixado de lado, empurrado com a barriga, transferido para que a administração seguinte equacionasse o problema. Ademais, com a necessidade dos constantes investimentos na modernização do clube, a solução para fazer dinheiro, que subsidiasse as inovações e obras, foi a emissão dos títulos de Associados Remidos, vendidos entre os Associados Contribuintes. Essa prática teria reflexos na redução da arrecadação mensal, uma vez que ao se tornar Remido, o antigo Contribuinte ficava isento do pagamento das taxas mensais. E a queda na arrecadação foi se agravando mais ainda à medida que o clube foi perdendo frequentadores importantes durante a competição predatória promovida pelos condomínios residenciais, cada qual com um verdadeiro miniclube privativo. PENHORAS DO PATRIMÔNIO
No Cartório do 1º Ofício de Registro Civil de Imóveis de Salvador, foi registrada a escritura da aquisição do primeiro imóvel da Associação Atlética da Bahia, adquirido em 27 de abril de 1937. Depois, esse patrimônio foi substancialmente enriquecido com a compra de treze imóveis vizinhos, nas ruas Barão de Itapoan e Cesar Zama, que, unificados, totalizaram uma área de 27.341,54m². Oficialmente, a crise na Associação se institucionalizou em 20 de maio de 1983, data do registro da penhora da sede do clube para garantia de dívida, por determinação do juiz da 1ª Vara da Justiça Federal na Bahia, conforme processo de execução fiscal promovido pelo Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas). Na sequência, foram ajuizadas mais 14 penhoras, conforme discriminativo abaixo:
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Como se não bastassem os problemas financeiros, as questões trabalhistas e os processos movidos pelos governos federal e municipal, que se avolumavam e comprometiam o patrimônio, seriamente ameaçado pelas penhoras, em 1988 eclodiu uma grave crise ao final da gestão do presidente Carlos Roberto Soares de Miranda, acusado pelo seu sucessor, Sinval Vieira da Silva Filho, de improbidade administrativa. Pela primeira vez na história da Azulina uma acusação de tal natureza foi imputada a um presidente. E foi oficialmente tornada pública através da revista da Associação Atlética da Bahia, na edição nº 49 (julho 1988), a primeira na gestão de Sinval Vieira, após quatro anos sem ser editada. Na primeira página foi publicada uma mensagem curta do presidente, nos seguintes termos:
O associado tem que estar por dentro de tudo, desde os eventos até a sua parte financeira, porque a Diretoria não pode nem deve omitir ou dificultar informações ao associado, que é a razão de ser do clube.
Essa introdução foi para justificar a entrevista, em quatro
Fonte: Cartório do 1º Ofício de Registro Civil de Imóveis de Salvador
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páginas, que o vice-presidente administrativo-financeiro, Reginaldo Fontes (Régis), concedeu ao coordenador da revista, jornalista Fernando Protásio, com a participação de João Rubem Carvalho de Souza (Rubinho dos Carnavais), assessor especial da Presidência. Sob o título “Acreditem, é verdade”, o vice-presidente, sem meias palavras e de forma direta e contundente, lavou a roupa suja e revelou fatos que deixaram chocados inúmeros associados. Por outro lado, foi revelado que o clube se encontrava num momento crítico, que não era mais aquela Associação sólida de outrora. Eis a entrevista, reproduzida na íntegra.
Revista – Tá todo mundo querendo saber. Como vai a nossa Associação Atlética?Régis – Veja bem Protásio, não é uma pergunta que se possa responder assim, de chofre. Vai bem, vai mal, isso é relativo e implica diversas considerações. Uma coisa eu lhe garanto: se Sinval não houvesse assumido, não sei não, acho que a vaca já teria morrido no brejo. A coisa tava feia. Estava bem pior do que imaginávamos.
Revista – Bem pior como?Régis: Rubinho, você tem estado conosco e sabe mais ou menos a que estou me referindo. Mas, vou ser mais explícito. A impressão que tivemos logo que assumimos, depois transformada em verdade indiscutível, foi que nestes últimos quatro anos a Associação Atlética não teve administração, não foi gerida. Pelo menos não foi com competência e seriedade.
Revista – Então o que se dizia era exatamente o contrário? Que havia um comando forte, que o clube era muito bem dirigido, etc.Régis – Nós sabemos que há uma diferença abismal entre o que se fazia e o que se dizia. Comando forte, pressupõe-se liderança, austeridade. Agora, tratar funcionários, sócios, fornecedores e até diretores e conselheiros aos berros, palavrões, com agressões verbais e até físicas, denota tudo: desequilíbrio, falta de princípios, falta de educação e de formação humanística, etc.. Tudo, menos seriedade, austeridade. Como se vê, uma coisa nada tem a ver com a outra.
Revista – Isso me leva a uma outra pergunta: aquele slogan que dizia “Time que está ganhando não se muda”, também não correspondia à verdade?Régis – De jeito nenhum. Aquele slogan criado por algum imbecil, não passava da mais pura e deslavada balela. Coisa de campanha. Cabe perguntar: que time? Time, quer dizer grupo, elenco, conjunto, e isso não havia. O que havia, e todo mundo no clube ou fora dele sabe, era despotismo, era a imposição de uma pessoa completamente desqualificada para o cargo que exercia. Eu até diria mais, desqualificada para qualquer cargo. Time não havia mesmo e se havia era um time da
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pior qualidade, que estava levando a Associação para um buraco sem tamanho, pois o que encontramos foi um clube afundado em dívidas, sem nenhuma credibilidade, literalmente arrasado financeira, moral e socialmente, onde imperava o desmando, a prepotência, a arrogância, além de uma incompetência frondosa.
Revista – É verdade que o clube estava zerado?Régis – Completamente zerado. Zerado no cofre, zerado nos bancos. Mais zerado do que isso, impossível. Vou lhe dar uns dados que vão lhe estarrecer: ao assumirmos na manhã de 22 de abril de 1988, além de encontrarmos o cofre vazio, conforme já disse, tomamos conhecimento da existência de 38 cheques pré-datados, emitidos pela diretoria anterior, espalhados entre vários fornecedores e que, evidentemente, tínhamos que honrar.
Revista – Cheques pré-datados, não entendi!Régis – Não entendeu Rubinho? Pois bem, vou lhe explicar: ouça, por ter deixado de pagar aos fornecedores desde dezembro do ano passado, a administração, entre aspas, anterior arrasou com o nome da Associação a ponto de nenhum fornecedor querer ouvir falar no nome do clube. Os que continuaram fornecendo, somente o faziam em troca de cheques pré-datados, havendo inclusive aqueles que nem mesmo assim concordavam em fazê-lo, como foi, por exemplo, o caso da Brahma, que suspendeu completamente as suas vendas ao clube, até porque já estava com mais de oito milhões de cruzados enterrados aqui na Associação. A propósito, vocês sabem por que a eleição de Sinval foi antecipada do dia 27 de abril para o dia 21 daquele mesmo mês?
Revista – Não, não sei. Por que foi?Régis – Por vários motivos. Primeiro, porque o dia seguinte, 22 de abril, era o último dia para pagamento da conta de luz. Sem o pagamento, a Coelba viria e cortaria o fornecimento. Segundo, sexta-feira, dia 22, era também dia do pagamento dos funcionários do clube e não havia dinheiro para nada disso. Disso nós sabíamos, o que ignorávamos era que naquele mesmo dia havia seis cheques pré-datados a que já me referi, no valor de Cz$ 350 mil e que tínhamos de cobrir porque estava em jogo o nome da Associação. Para agravar ainda mais a situação, tomamos conhecimento de que naquele mesmo dia ia haver um almoço para oitenta pessoas do Colégio Sistema. Com um detalhe: este almoço havia sido pago na véspera e no clube não tinha absolutamente nada para se fazer o dito almoço. Tivemos que nos “virar” para comprar tudo, não só para o almoço citado, como também para que o clube funcionasse normalmente naquele fim de semana.
Revista – Que situação, hem Régis? E como foi que vocês saíram desta?Régis – Bem Protásio, conforme eu já disse, nós sabíamos que estavam
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nos armando uma arapuca. Nosso presidente, Sinval Vieira, já havia sacado isso há muito tempo e, precavido como é, reuniu um grupo de amigos que emprestaram Cz$ 50 mil cada um, sem prazo para receber de volta, e foi com este dinheiro que chegamos ao clube às 7h30 daquela manhã e o pusemos para funcionar. Pagamos a Coelba, pagamos os funcionários, cobrimos os tais cheques e por aí a fora. Pagaram para ver o nosso fracasso. Quebraram a cara.
Revista – Como foi a estória do título?Régis – Ah, a estória do título fantasma? Vou lhe contar. Desta eu fui testemunha ocular e auditiva. Foi o seguinte: como a esposa do ex-presidente começou, logo após a eleição dele, a se meter em tudo, em tudo dando penada sem nada ser do clube e sabendo menos ainda, houve uma natural reação por parte de funcionários, os mais antigos e graduados, e de diretores da época. Então, pressionado por todos, o senhor presidente saiu-se com uma solução nada salomônica: comprou um título de sócio para sua esposa e, assim, fez dela vice-presidente administrativa-financeira do clube. Como se diz hoje: “Pode Fernando?”. Pode sim, tanto pôde que fez. Só que jamais pagaram o título, nem uma prestaçãozinha sequer, nem mesmo a taxa de conservação foi paga, nem uma vez e esta senhora mandou, ou melhor, desmandou à vontade no clube, além de ter votado em três eleições. Um escândalo. Esse título, que nunca existiu, foi recentemente cancelado. Por isso que eu digo sempre: nunca o Estatuto, que é a nossa carta magna, nossa Bíblia, foi tão desrespeitado, tão aviltado.
Revista – E a situação financeira do clube? Como vocês encontraram?Régis – Caótica, Rubinho. Tanto financeira como economicamente reinava o caos. Vê você esta pilha de faturas aqui? (e mostra aos presentes dezenas de faturas dos mais variados fornecedores). Veja as datas, todas vencidas antes, muito antes da nossa posse. Aqui tem débitos de toda ordem: do armarinho da esquina onde se devia pouco mais de Cz$ 2 mil, até a Brahma que, conforme já foi dito, devia-se mais de Cz$ 8 milhões. Não encontramos nada por vencer, a não ser os cheques pré-datados. Agora, vencido, foi brincadeira. Basta dizer que já pagamos mais de Cz$ 7 milhões de broncas herdadas da administração anterior. Como você pode observar, não foi um modelo de administração do clube nestes últimos quatro anos. Olhe aqui outro exemplo do que estou afirmando (e mostra a xerox) um cheque sem fundo emitido no valor de Cz$ 2.302,50.
Revista – Você mais de uma vez afirmou que o clube estava desmoralizado socialmente. Como assim?Régis – E como estava Protásio! Você que foi um dos inúmeros sócios que se afastaram do nosso convívio, não está sabendo ainda dos fatos na sua totalidade. Pudera, você agora é um itaparicano. Mas vamos lá. Nós sabemos que nenhum clube social pode ser tão fechado como há
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20, 30 anos. Os tempos são outros, mudaram-se os costumes, etc e tal. Agora, querer transformar a Associação Atlética da Bahia num clubeco, isto eu não concordo, transformá-lo numa barraca de praia, de jeito nenhum. Pois bem, inventaram um tal de um sambão durante os dias de sábados e domingos que era a coisa mais deprimente que eu já vi. Isto em plena lanchonete. E de dia. Imagine só. Senhores e senhoras, ambos entre aspas, de bermudas e maiôs a exibirem pernas varicosas ao som dos piores músicos de que se tem notícia, em meio a um barulho infernal. O que me causava espécie era que mesmo sendo contrário a este estado de coisas os sócios não reclamavam, apenas retiravam-se. Alegava-se que aquele samba segurava os sócios no clube até mais tarde. Muito pelo contrário, dado o barulho ensurdecedor, a confusão que isso provocava, a gritaria e a pouca vergonha, os sócios estavam deixando de vir almoçar com as suas famílias e a renda resultante da venda de bebidas não dava sequer para pagar os músicos, se assim se pode chamá-los, que ainda almoçavam, jantavam e bebiam por conta do clube. E ainda diziam que a maioria dos sócios gostava. Coisa nenhuma. Hoje, você observa que o clube está muito bem freqüentado, apesar do inverno rigoroso as pessoas permanecem no interior do clube durante todo o dia e até altas horas da noite. Nunca se vendeu tantas refeições como agora. Sabe porquê? Porque se respira na Associação outro ar, sem poluição, ar puro, que é o que todos querem.
Revista – Decorridos cerca de 80 dias da posse de vocês, cabe perguntar. O que já foi feito, além, naturalmente, de se pagar débitos?Régis – Muito. Muito mais do que seria de se esperar. De cara, já no primeiro dia, restabelecemos o crédito do clube junto aos fornecedores. Além de estarmos honrando todos os compromissos por nós assumidos, já pagamos mais de 7 milhões de cruzados das dívidas deixadas pela “desadministração” anterior, conforme já foi dito. Ainda encontramos fôlego para realizar uma série de coisas como, por exemplo: reparo da câmara frigorífica da lanchonete, que se encontrava parada; reforma de uma geladeira gigante que se encontrava parada na bomboniere e que hoje está na lanchonete; reforma de todas as máquinas de escrever e de calcular; conserto de vários aparelhos de ar condicionado que estavam em estado do mais completo abandono; restauração do piso e da iluminação do ginário de esportes, com um investimento da ordem de Cz$ 360 mil; reforma completa do sanitário e banheiros do vestiário do futebol e por aí vai.
Revista – E no snooker? Ouvi dizer que lá se fez muita coisa!Régis – É, realmente, lá no snooker reformamos duas mesas que se encontravam imprestáveis, equipamos o bar para um melhor atendimento àqueles que lá freqüentam e reformamos também o banheiro, além de comprarmos bolas e recuperarmos vários tacos.
Revista – E o que se pretende fazer agora?
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Régis – Rubinho, nós nunca vamos pretender, nós vamos fazer, sempre. Veja bem, apesar das dificuldades imensas, nossa equipe de patrimônio e de sede está trabalhando, e muito. Neste aspecto temos de tirar o chapéu para nosso presidente, Sinval Vieira, que soube, com competência e sabedoria, escalar um time da melhor qualidade. Todos com tradição dentro do clube, pessoas conhecidas dos associados. A equipe de patrimônio, liderada pelo doutor Amaury Aquino, é um exemplo do que estou falando. Contando com Virgílio Leiro, Luís Fernando Haendel e Paulo Maynard, esta equipe que fez o que já citei, está empenhada, agora mesmo, em prover o campo de futebol de um barzinho, que é uma velha aspiração dos mais de 800 sócios que praticam este esporte; uma pista de skate, que será inaugurada dentro de poucos dias; a reforma completa da cozinha da lanchonete; além de dezenas de pequenas obras e reparos que se fazem urgentes. Como você vê é muita coisa. Segundo Virgílio Leiro, que é um azulino com cerca de 30 anos de clube, a Associação, nos últimos quatro anos, não soube o que é conservação. Pintava-se e varria-se o clube, e só. O resto um horror, caindo aos pedaços, no mais completo abandono. Temos fotos tiradas no dia imediato à nossa posse. Quem quiser ver, é só nos procurar. Eu garanto, vai ficar chocado com o descaso.
Revista – Pelo que se pode observar, Sinval soube realmente escolher sua Diretoria!Régis – Só soube Protásio! Aliás, é até perigoso citar nomes, pois sempre se corre o risco de se esquecer algum, até porque, além dos diretores identificados como tal, ainda existem assessores e colaboradores que prestam serviços relevantes ao clube, como é o caso de Spósito, que eu reputo indispensável em qualquer diretoria que se venha a formar na AAB. O que Popó tem feito, o que tem conseguido pelo e para o nosso clube, não dá nem para enumerar. Joana Lopes, esposa do nosso conselheiro Gildo Lopes, é outra pessoa que, sem qualquer cargo diretivo, muito tem feito. E outros, muitos outros. Todos irmanados pelo bem maior da Associação.
Revista – Mais alguma coisa Régis?Régis – Mais, muito mais. Nos esportes também. Podes crer, a Associação voltará a reinar, dentro de muito pouco tempo, nos esportes amadores que praticamos. Nisso Sinval está empenhado pessoalmente. Sendo o desportista que é, não faz por menos. Está aí a contratação de Jackson Peixoto e toda sua equipe de vôlei feminino. O retorno também de Ary com suas equipes de basquete feminino. Além da completa revitalização do vôlei e basquete masculino, do tênis e da natação, Sinval recriou o futebol de salão, cuja diretoria foi entregue a José Ventura Neto, que foi campeão invicto pelo Vitória. Destaque-se aí a presença de José Taveira Neto, o Zequinha, que vem dando nova dinâmica à natação, de Astor e de Milton Diniz, no basquete e vôlei, respectivamente. Outro exemplo é o futebol, que vinha minguando e que hoje, sob a direção de
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Paulinho Furtado se apresenta com outra motivação. O torneio início da categoria de adultos foi uma festa como há muito, muito tempo, não se via. A vinda do discutido árbitro “Margarida”, com todo trabalho de marketing desenvolvido em torno dele, foi qualquer coisa de sensacional. Chama-se a isto de criatividade, de inventividade. Assim. Todos os departamentos vão funcionando, e muito bem, sabe porquê? Porque as pessoas, além de competência, têm força de vontade para fazer e liberdade, ampla liberdade para executar. Mas nada é feito aleatoriamente, tudo é discutido, todos opinam. E assim, em todos os setores, é visível a melhoria do clube. Veja a equipe da diretoria social, com Ademar Brito, com Ubaldo Barreto e com Edgar Viana. Tudo eles têm feito para aumentar a freqüência de sócios e proporcionar, aos mesmos, lazer diversão e entretenimento, num ambiente onde impera o respeito, a educação e a urbanidade.
Revista – E o futuro Régis?Régis – Como dizem os antigos: a Deus pertence. Seguinte Rubinho: nós cuidamos hoje da Associação com os olhos voltados para o amanhã. Nós temos o compromisso de preservar este clube que faz parte da história social da Bahia, para uso dos nossos filhos, para nossos netos. Administramos hoje uma Associação que não mais cairá em mãos estranhas, aventureiras ou aventureiros. A Associação Atlética da Bahia é um clube baiano, fundado por baianos, não pode, não deve e jamais voltará a ser comandada por estranhos. Das nossas mãos baianas, para a de nossos filhos, também baianos. Assim pensa nosso presidente Sinval Vieira. Assim pensamos nós, membros da sua Diretoria. E assim será.
RECUPERAÇÃO DA IMAGEM
Como pode ser verificado na entrevista do vice-presidente administrativo-financeiro, o grande trabalho da gestão de Sinval Vieira, que presidiu a Associação por dois anos (1988-1990), foi resgatar a boa imagem do clube, recuperar as instalações deterioradas pelo tempo ou danificadas por atos de vandalismo, colocar o clube em plena atividade social e esportiva e prover o equilíbrio financeiro. Porém, com tantas despesas e investimentos emergenciais, não sobravam recursos para tentar sanar as dívidas com impostos, que cresciam a cada ano e se tornavam de difícil solução. Deixou também um passivo trabalhista. Sinval foi sucedido pelo seu vice-presidente social, Ademar da Silveira Brito, uma pessoa afável, muito educada e sem nenhuma área de atrito com qualquer das facções que disputavam o poder no clube. Comedido e discreto, revelou-se um aglutinador de pessoas, um trabalhador incansável e um apaixonado pela Associação. Tornou-se um
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líder inconteste, admirado pela honradez e pela austeridade nos gastos dos recursos financeiros do clube, condições que lhe garantiram uma tranquila reeleição para o biênio 1992-1994. Em dezembro de 1993, na página 4 da edição nº 14 do “Informativo O Azulino”, sob o título “Informe-se”, saiu uma nota assinada pela Diretoria, donde foi extraído e seguinte e mais importante trecho:
Quando assumimos a Diretoria da Associação Atlética da Bahia, em abril de 1990, encontramos o clube respondendo 40 questões, sendo 39 reclamações trabalhistas e uma cível. Com o trabalho profissional dos diretores jurídicos Anildo Pires Sepúlveda e Valfredo Oliveira Santos, ao lado do doutor Maraivan Rocha, conseguimos pagar, no período de 9 de abril de 1990 a 9 de abril de 1992, 22 questões, restando 18, às quais foram incorporadas mais quatro, já na nossa gestão, ajuizadas pelos senhores Deoclides Rabelo, Reginaldo Musse, Enivaldo e Eder Cerqueira, que passaram a ser devidamente acompanhadas pelo nosso Departamento Jurídico. A partir daí, todas as demissões acontecidas no clube são devidamente homologadas, evitando-se a reincidência de casos escandalosos, como, por exemplo, o de Yacina Marques S. Matos, que apesar de ter recebido todos os seus direitos, conforme consta nos autos, em documento assinado por ela, reclamou novamente na Justiça do Trabalho. O processo correu à revelia e, quando assumimos, o encontramos em fase de penhora e com leilão marcado. Sem nada poder fazer, arcamos com um prejuízo no valor de Cr$ 50 milhões. Já no período de 1992 a 1993, nossa Diretoria Jurídica, formada por Anildo Pires Sepúlveda, Edvaldo Brito Filho e Raul Chaves Filho, contando, mais uma vez, com o trabalho do doutor Maraivan Rocha, solucionou mais 13 questões trabalhistas, ao mesmo tempo em que realizava 23 homologações na Justiça do Trabalho, conforme reza a lei. Hoje, ainda nos restam, das 40 encontradas, nove questões pendentes, que vêm sendo acompanhadas com dedicação profissional da nossa Diretoria Jurídica, para zelar pelo patrimônio financeiro do nosso clube e resguardar os interesses dos nossos associados.
Em quatro anos na presidência, Ademar consolidou o trabalho de restituição da credibilidade e do bom conceito público da Associação. Sob o seu comando, o clube viveu um período de tranquilidade e paz interna. Ademar somente não conseguiu foi solucionar as dívidas com impostos, herança de seus antecessores, que continuaram na marcha do crescimento, pois não havia nenhuma condição de solução. A Associação encontrava-se presa no cipoal dos processos da Fazenda Municipal e de outros órgãos, que iam sendo postergados por recursos jurídicos.
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ADMINISTRAÇÃO DESASTROSA
Voltando à edição de julho de 1988, da revista da Associação Atlética da Bahia, o vice-presidente administrativo-financeiro, Reginaldo Fontes, havia feito uma declaração que se constituiu num alerta para o futuro. Eis as suas palavras:
Administramos hoje uma Associação que não mais cairá em mãos estranhas, aventureiras ou aventureiros.
No dizer do então dirigente, a Azulina não deveria mais ser comandada por aventureiros. Oito anos depois dessa advertência, como dezenas de outros clubes brasileiros, a Associação já se encontrava atolada em dívidas com a previdência social, com bancos e enfrentando ações na justiça trabalhista. E nesse clima de tempestade, mantinha uma luta desesperada para não naufragar no mar revolto. Por isso, não poderia correr o risco de ter no comando do leme um presidente inepto ou mesmo inescrupuloso. Teria de ter um presidente capaz de encontrar caminhos e soluções para os problemas que se avolumavam. Em suma, o clube teria de ter no comando da Diretoria uma pessoa preparada, que simultaneamente fosse um eficiente administrador de problemas e um bom gerenciador da vida social e esportiva, para conter a debandada dos associados e evitar a falência total da Associação. No entanto, na sucessão de Alberto Florêncio da Silva, que presidiu o clube no biênio 1994-1996, a Associação ganhou um presidente que se encaixou no perfil que o Reginaldo Fontes temia: despreparado para o correto exercício do importante cargo. Geraldo José da Rocha Brasil deixou a presidência sob fortes acusações de ter praticado atos gravíssimos, que muito teriam contribuído para piorar, mais ainda, a difícil situação econômico-financeira do clube.
A VOLTA DE ADEMAR
Para suceder um presidente acusado de desmandos, os conselheiros elegeram um ex-presidente de competência e honradez inquestionáveis, que havia dirigido o clube no período 1990-1994. Assim que tomou posse, Ademar da Silveira Brito constatou a extensão dos danos da administração que o antecedeu. As irregularidades e desvios de recursos eram estarrecedores, tanto que, após reprovar as contas dos exercícios de 1996 a 1998, o Conselho Deliberativo tomou uma medida extrema, sem precedente na
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história dos ex-presidentes: a de recomendar a eliminação de Geraldo José da Rocha Brasil do quadro social e da função de conselheiro nato do clube. Portanto, mais uma vez, coube a Ademar da Silveira Brito a missão de retirar a Associação do fundo do poço. Durante quatro anos (1998-2002), ele enfrentou os problemas deixados pela gestão anterior e os herdados dos períodos de vários ex-presidentes, que foram se acumulando e acabaram tendo desfechos na decretação de seis penhoras de imóveis do clube, para garantir dívidas de execuções fiscais, três movidas pela Fazenda Municipal (Prefeitura de Salvador) e três pelo Instituto Nacional do Seguro Social (Governo Federal). Ademar teve ainda de enfrentar a queda na arrecadação financeira do clube, provocada pela saída de muitos associados, que foram levados pela maré da perda de prestígio dos clubes sociais, que estavam sendo preteridos em função das novas opções de lazer. Ao associado de maior poder aquisitivo, estava sendo oferecido um variado leque de opções, que incluíam os atrativos dos condomínios residenciais, com infraestrutura de lazer, a aquisição de terrenos para a construção de casas para fins de semana no litoral norte de Salvador, o lazer nos shoppings, o desenvolvimento do turismo e a ampliação da rede de restaurantes e entretenimentos na Cidade do Salvador. Em suma, os clubes sociais deixaram de ser imprescindíveis. Os clubes eram indispensáveis apenas para a prática de esportes, onde as escolinhas para as crianças tornaram-se importantes.
PREFEITO NÃO NEGOCIA DÍVIDA
Ademar tinha na cabeça um plano de salvação da Associação, mas somente poderia tentar colocá-lo em prática após a quitação das dívidas que geraram as penhoras do patrimônio. E nesse contexto, o maior dos débitos era com o IPTU. Depois de insistentes tentativas de uma reunião de diretores da Associação com o prefeito Antônio Imbassahy1, pertencente a uma família de presença marcante no passado da Azulina, sendo que na juventude ele próprio fora frequentador assíduo do clube, chegou a informação de que o chefe do Executivo somente concederia audiência se fosse conjunta, com a presença de cada presidente de clube com
1 Em duas campanhas políticas, em 1996 como candidato a prefeito e em 2000 como candidato à reeleição, Antônio Imbassahy esteve reunido na Associação com os presidentes dos clubes sociais e prometeu resolver os problemas dos clubes que, por causa de dívidas com a Prefeitura, encontra-vam-se ameaçados por execuções fiscais.
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problemas no IPTU e que a solicitação deveria ser encaminhada através do sindicato patronal dos clubes sociais. A atitude do prefeito foi considerada como louvável. Afinal, o problema era comum a todos. Se ele recebesse a Associação isoladamente, fatalmente iria ter de conceder audiências aos demais clubes de Salvador. Ademais, uma reunião coletiva fortaleceria as negociações e agilizaria os encaminhamentos para possíveis acordos, individual ou coletivamente. Com isso, entrou em cena o presidente do Sindicato dos Clubes do Estado da Bahia (Sindiclube), Alfredo Vasconcelos, que também presidia o clube Campomar. Ele expediu a correspondência solicitando a audiência. Depois de uma espera de mais de dois meses, a audiência foi marcada para as 15 horas do dia 5 de maio de 2004. Além das reivindicações que seriam feitas ao prefeito, em quem o Sindiclube depositava todas as esperanças e total confiança na solução dos problemas com o IPTU, o presidente da entidade representativa dos clubes levou na bagagem das aflições um projeto para apresentar ao prefeito. Chamava-se “Minha Escola, Meu Clube”, uma proposta para pagamento de parte das dívidas com prestação de serviços pelos clubes. Consistia em abrir as portas dos clubes sociais aos alunos da rede municipal de ensino, nos horários e dias de menor movimentação dos associados, para incluí-los em projetos sociais coordenados pela Prefeitura. Adicionalmente, ainda em parceria com a Prefeitura, seriam também desenvolvidos programas voltados à terceira idade. Numa mobilização de integração dos clubes, jamais vista anteriormente, o presidente Alfredo Vasconcelos conseguiu levar ao Palácio Thomé de Souza 32 presidentes de clubes sociais, dentre eles os da Associação, Bahiano de Tênis, Yacht Club, Espanhol, Português, Campomar, Costa Verde, Clube 2004, Clube Baneb, Associação Banco Central, Associação Atlética Banco do Brasil, Associação Desportiva Coelba, Itapagipe, Clube Comercial, Fantoches da Euterpe, Periperi e Flamenguinho. Quando viu tanta gente, um assessor do prefeito transmitiu a seguinte informação: “Em virtude do espaço ser pequeno para acomodar todos, o senhor prefeito somente receberá uma comissão de quatro pessoas”. Criou-se assim o primeiro constrangimento, pois 28 presidentes ficariam marginalizados da tão aguardada reunião com o alcaide municipal. O Sindiclube não aceitou isso, pois a reunião fora programada com todos. Finalmente, após um chá de espera de 1h20, os presidentes foram conduzidos à sala onde o prefeito os receberia e todos puderam
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verificar que o assessor havia mentido, pois se tratava de uma sala ampla, para grandes reuniões. E o prefeito chegou acompanhado apenas de um assessor especial, Jaime Magalhães. Pedindo desculpas pelo atraso, Imbassahy sentou-se na cabeceira da longa mesa e passou a palavra ao presidente do Sindiclube. Alfredo ainda não tinha feito a apresentação de todos quando uma senhora, possivelmente a secretária de Imbassahy, entrou na sala e disse: “Senhor Prefeito, o Senador acabou de ligar e disse que quer que o Senhor chegue à inauguração antes dele!”. Imediatamente, o prefeito levantou-se e disse secamente: “Infelizmente, vou ter de sair, o chefe está chamando, mas o doutor Jaime dará continuidade à reunião!”. E saiu rápido da sala, deixando todos decepcionados e sem entender a razão de tanta subserviência ao senador que, sem dúvida alguma, era o Antônio Carlos Magalhães. Mas teve gente que deu outra interpretação, baseada num fato de notório conhecimento público, que remontava aos tempos do presidente Juscelino Kubitschek. Ele teve um ministro mineiro que mandou instalar em sua mesa um botão que ficava escondido da vista das pessoas recebidas em audiência. A um simples toque, soava no gabinete vizinho uma campainha, sinal para um assessor imediatamente fazer uma ligação para o seu telefone. Ao atender, o ministro fingia estar falando com o presidente da República. Ao desligar o aparelho, o ministro dirigia-se aos que estavam à sua frente (e que o tinham ouvido repetir duas ou três vezes a frase “Sim, Senhor Presidente, irei logo, imediatamente!”) e falava mais ou menos a mesma coisa que o prefeito disse aos 32 presidentes de clubes sociais de Salvador. O próprio Jaime Magalhães, irmão do senador ACM, visivelmente embaraçado, pois não teria nenhum poder para negociar nada, sugeriu uma nova reunião com o prefeito e prometeu que informaria a data. Não informou, e por diversas vezes foi tentada a nova audiência, mas o gabinete do prefeito nunca confirmava a nova reunião. Enfim, ficou claramente evidenciado que, se dependesse da administração municipal, os clubes não teriam salvação, pois estavam entregues à própria sorte. Qualquer negociação com a Prefeitura teria de ser tentada com o próximo prefeito, que seria eleito em outubro (primeiro turno) ou novembro (segundo turno) de 2004.
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HISTÓRIA DA QUARTA FASE2005 - 2010
Novo Prefeito Negocia DívidaProjeto Salvador
Concepção do Projeto Último Evento
Período das ObrasInauguração do Novo Clube
Sessão Especial na Câmara MunicipalTestemunho do Presidente do Sindiclube
Dirigentes do RenascimentoHomenagens Especiais
Conselho Superior Interclubes
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Ademar da Silveira Brito, presidente da Associação Atlética da Bahia, agradecendo pelo troféu Personalidade 2011, outorgado pela Revista
CIT - Comércio, Indústria e Turismo, por ter sido o comandante do renascimento da Associação Atlética da Bahia.
(Foto: Juscelino Pacheco)
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NOVO PREFEITO NEGOCIA DÍVIDA
João Henrique de Barradas Carneiro tomou posse na chefia do Executivo Municipal em 1º de janeiro de 2005. Nesse dia, em que se abria a porta de um novo ano e também para a entrada de um novo prefeito, renovaram-se as esperanças para a solução do maior problema que ameaçava o futuro da Associação Atlética da Bahia. Será que com o novo prefeito de Salvador haverá um diálogo produtivo? Esta era a pergunta que os dirigentes se faziam. Ademar esperou um tempo, para João Henrique assenhorear-se da situação administrativa do município. Enquanto isso, articulou as ações para um projeto de venda de parte do terreno do clube para pagamento dos débitos e construção da nova sede. Em valores arredondados, a Associação devia 16 milhões de reais, assim distribuídos: 9.500 ao Governo Municipal (IPTU/TL e ISS/TLF), 4.800 ao Governo Federal (INSS) e 1.700 em ações trabalhistas, multas e dívidas diversas. Com o INSS, obteve-se a solução graças ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis), destinado a promover a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em 2004 foi feito um acordo para amortização da dívida da Associação, num prazo a perder de vista, de dezenas de anos. O clube assumiu o compromisso de pagar 0,3% da sua receita bruta mensal, um valor consolidado facílimo de ser cumprido. A Associação queria destinar 12.742,18 m² da sua área para a quitação do restante do passivo e construir um novo clube na área restante, de 14.599,36 m². Mas, para que isso pudesse ser viabilizado, dependia da aprovação pela Prefeitura da seguinte pauta de reivindicações:1. Nova medição da área territorial da Associação, que, unificados os diversos terrenos contíguos, perfaziam 27.341,54 m², mas que nos registros da Prefeitura somavam 32 mil metros quadrados.2. A Prefeitura cobrava valores diferenciados por cada terreno. A Associação pretendia que todo o débito fosse recalculado com base num valor único, estabelecido pelo valor do menor IPTU. Para a solicitação da audiência com o prefeito, Ademar recorreu aos préstimos de um vereador amigo, Téo Senna, que foi logo avisando: “Diretamente não posso pedir nada ao prefeito, pois lhe faço oposição na Câmara Municipal. Mas vou falar com o irmão dele, Sérgio Carneiro, que também é vereador e líder do governo na Câmara”. Isso foi numa
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quarta-feira. Na sexta o presidente recebeu um telefonema do gabinete do Prefeito, informando que João Henrique receberia a Associação Atlética na terça-feira, dia 25 de outubro de 2005. Fazendo-se acompanhar do vice-presidente, Boris Pessoa, Ademar foi levando dois diretores da Arc Engenharia, Edison Pascoli e Antônio Laranjeira. Ao chegarem à sala de audiências, a mesma onde se dera a reunião abortada pelo prefeito anterior, tiveram a agradável surpresa de encontrar João Henrique com os seguintes membros do seu staff administrativo: Reub Celestino, secretário da Fazenda; Itamar Batista, secretário do Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente; Paulo Meira, secretário de Esportes, Entretenimento e Lazer; Paulo Meireles, superintendente da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom); e Pedro Guerra, subprocurador da Procuradoria Geral do Município. Os diretores da Associação fizeram uma exposição detalhada da situação do clube, foi apresentada a proposta da venda de parte da área como solução para pagamento dos débitos e o projeto da construção da nova sede. Os diretores da Arc discorreram sobre o empreendimento, denominado Barraporto, projetado para a área que seria desmembrada e adquirida pela empresa. Ao final da reunião que durou 1h20, o prefeito determinou diversas providências, dentre elas a imediata medição da área do clube, tendo o laudo técnico confirmado ser de 27.341,54 m². Com isso, iniciou-se um complicado processo para o recálculo dos valores devidos. Tudo foi feito dentro do solicitado pela Associação, cuja reivindicação encontrava-se consubstanciada num parecer do professor Edvaldo Brito, um dos mais conceituados tributaristas do país. Vale salientar que, além da redução no valor do IPTU, com as correções da área do terreno, da área construída e na depreciação dos imóveis, também foi obtida a prescrição de vários exercícios, graças a Lei 6723/2005. Resultado, no dia 24 de novembro de 2006, foi assinado com a Prefeitura o “Instrumento Particular de Transação”, fixando o valor de R$ 3.043.880,39 para quitação da dívida com o IPTU/TL, valor que foi pago pela Arc Engenharia. Ainda no âmbito municipal, foi também quitado o débito com o ISS/TLF, que de R$ 62.626,00, caiu para R$ 13.859,98. Sanados todos os problemas com a Prefeitura, o presidente Ademar da Silveira Brito enviou aos associados, com data de 6 de novembro de 2007, a seguinte mensagem:
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Futuro Repito aqui o trecho publicado na revista Casa Cor 2007, empreendimento que veio resgatar parte da história da nossa instituição. “Com o mesmo espírito empreendedor daqueles abnegados fundadores, sentimo-nos entusiasmados, cônscios das nossas responsabilidades e certos de que a solução encontrada foi a mais (ou a única) adequada para enfrentar novos desafios, recomeçando livres de débitos, criando receitas alternativas, continuando com a mesma transparência adotada com os mais de 140 informativos, através dos quais todos os atos/fatos administrativos foram expostos aos associados, aos quais continuaremos oferecendo qualidade e ampliando os objetivos com os quais o clube estará pronto para prestar serviços por mais outros 100 anos, contando com a união e participação de todo o quadro social”. Por fim, quero agradecer a toda Diretoria que forma uma equipe, coesa e responsável, e ao Conselho Deliberativo que tem aprovado as nossas proposições, justas, em favor da nossa Azulina. Aos empreendedores, Arc Engenharia e Agra Incorporadora, nossos parceiros, pela competência e sucesso alcançados no Projeto Barraporto, que juntamente com o Projeto Associação, mudarão o perfil da Barra, os nossos sinceros agradecimentos pelas tratativas até agora concluídas. Saudações azulinas.
PROJETO SALVADOR
A primeira vez que se pensou na alienação de uma parte do patrimônio da Associação, para quitação de débitos acumulados desde 1970, especialmente com o INSS, foi na gestão de Sinval Vieira da Silva Filho (1988-1990), quando diretores da construtora OAS estiveram em contatos com dirigentes da Azulina. Participaram inclusive de algumas reuniões do Conselho Deliberativo, mas não houve nenhum avanço concreto nas negociações e o assunto foi sepultado. Um relatório da Diretoria, emitido em 30 de setembro de 2004, provocou o retorno às discussões sobre a necessidade da venda de parte do patrimônio do clube para pagamento dos débitos e a construção de uma nova sede, que atendesse às necessidades do quadro social e proporcionasse receitas alternativas. Não havia outra opção para a solução da crise crônica, que tinha chegado a um patamar gravíssimo. A proposta para o desmembramento e venda de uma parte do terreno foi aprovada pela unanimidade do Conselho Deliberativo e, no último fórum, pela Assembleia Geral, por 109 dos presentes, contra apenas um voto. Em seguida, foi formada uma comissão com oito associados, integrada por quatro arquitetos, dois engenheiros, um
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construtor e um advogado, para o recebimento e análise das propostas das empresas interessadas, conforme edital publicado no jornal A Tarde, página 17 da edição de 30 de novembro de 2004.
Edital A Associação Atlética da Bahia torna público que no período de 01 a 10 de dezembro de 2004, no horário das 9 às 17 horas, estará recebendo propostas para alienação de uma área de sua propriedade, medindo aproximadamente 13 mil m², a ser desmembrada da sua sede, situada na Rua Barão de Itapuã nº 218 - Barra, nesta Capital. A alienação se dará com o fim de quitar dívidas e permitir a construção da nova sede, no mesmo local. As propostas serão analisadas por uma comissão de sócios proprietários, que dará o parecer sobre a oferta que melhor atender aos interesses da AAB. Salvador, 27 de novembro de 2004.
Ademar da Silveira BritoPresidente
Concorreram oito empresas, saindo vencedor o consórcio formado pela construtora baiana Arc Engenharia Ltda. com a construtora paulista Adolpho Lindenberg S. A. (posteriormente substituída pela Agra Incorporadora), que apresentou proposta com o maior preço, R$ 800,00/m², com a obrigação de construir um novo clube a preço de custo. A oferta representava R$ 10.193.744,00 pelos 12.742,18 m². Como somente com a Prefeitura a dívida era de R$ 9.500,00, o que iria sobrar não daria para construir o novo clube, orçado em 5 milhões de reais. Portanto, a nova Associação só poderia ser viabilizada se houvesse uma substancial redução no valor da dívida com o Município. E houve, pois caiu para R$ 3.043.880,39, garantindo que o sonho pudesse ser transformado em realidade. O valor da venda ficou assim dividido: metade seria destinada ao pagamento dos débitos e a outra para a construção da nova sede. O restante, R$ 193 mil, seria destinado à reserva do clube, para o período em que não teria receita. Ficou também acertado que a Associação não pegaria em dinheiro. Ela negociava os débitos e autorizava a Arc Engenharia a efetuar os respectivos pagamentos.
CONCEPÇÃO DO PROJETO
O projeto arquitetônico da nova Associação foi elaborado por um dos mais conceituados escritórios de arquitetura na Bahia, a Caramelo
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Arquitetos Associados, com atuação no mercado desde 1970 e com importantes trabalhos espalhados por todo o Brasil. A empresa tem no seu comando o arquiteto Antônio Caramelo, portador de importantes prêmios nacionais e internacionais. O laureado arquiteto baiano idealizou um complexo sócioesportivo cultural e comercial dotado de áreas para esportes, lazer, entretenimento, alimentação e compras. Um dos cuidados do projeto foi com a criação de espaços para viabilizar a sustentabilidade do clube, independente das contribuições mensais dos associados. A autonomia financeira seria assegurada por duas fontes geradoras de recursos: aluguéis de módulos no próprio clube e de lojas no centro comercial. Antônio Caramelo concebeu o novo clube com duas alas conjugadas, formando um único corpo construtivo, mas de circulação de pessoas e operacionalidade totalmente independentes:
1. A ala do clube tem quatro pavimentos interligados por escadas, um elevador e um monta-cargas. Foi configurada da seguinte forma:
TérreoEstacionamento com 300 vagas, Ginásio Poliesportivo com piso especial, Bar/Lanchonete do Ginásio, Bicicletário, Telemática e Sanitários/Vestiários.Primeiro Andar (nível da rua)Portaria, Secretaria, Administração, Diretoria, Academia de Ginástica com 393 m², Piscina com 23x25 metros, Piscina Infantil, Parque Infantil, Posto Médico, Berçário, Piano Bar, Clube do Whisky, Bar/Lanchonete, Salão Nobre com 400 m², Salão de Jogos, Salão de Leitura, Galeria dos Troféus, Sanitários/Vestiários, Refeitório de Funcionários e Campo de Futebol Soçaite ao ar livre, com iluminação e grama sintética.Segundo Andar Restaurante aberto ao público, Quadras de Tênis 1 e 2 (cobertas), Bar de Apoio às Quadras, Sanitários e Spa/Sauna.Terceiro AndarQuadras de Tênis 3 e 4, cobertas, para uso em qualquer horário, no inverno e no verão.
2. A ala do centro comercial, num único pavimento, foi projetada para proporcionar a maior parte da receita, visando à sustentabilidade do clube, mediante os aluguéis das lojas e dos
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espaços para um spa e uma casa noturna com capacidade para 3 mil pessoas.
ÚLTIMO EVENTO
A despedida da sede foi com toda pompa e circunstância, à altura de suas tradições e dos tempos áureos, com a Associação servindo de palco para uma grandiosa, sofisticada e glamorosa promoção. De 21 de setembro a 28 de outubro de 2007, o clube abrigou a 13ª edição da Casa Cor Bahia, uma das principais exposições do Nordeste em arquitetura, decoração de interiores e paisagismo. É o evento anual mais aguardado pelos arquitetos, decoradores e fabricantes de móveis e utilidades para residências. Os promotores da Casa Cor Bahia 2007 fizeram um alto investimento para colocar toda a Associação em condições de receber a mostra famosa, com as novas tendências do mundo dos designers. O prédio-sede, com 66 anos de construído, foi todo remodelado. Segundo descrição de Sthepanie Suerdieck, a sua arquitetura estava “marcada com traços neocoloniais observados nas arcadas, colunas toscanas, beirais, telhado aparente em quatro águas e frontão curvilíneo compondo o pórtico do acesso principal”. E foi nessa atmosfera de construção no estilo neocolonial, combinada com os equipamentos da área externa, que foram montados os 45 ambientes idealizados por 62 profissionais, entre arquitetos, designers e paisagistas dos mais qualificados. Eis alguns dos ambientes decorados: living, sala de jantar, cozinha, quarto, banheiro, sala de cinema, bar, adega, varanda, sala de leitura, gabinete de trabalho, sauna, brinquedoteca, etc. Durante os 38 dias da exposição, a Casa Cor foi visitada por milhares de pessoas, que também puderam participar de saraus literários, de shows artísticos e tomar conhecimento do empreendimento Barra Porto Condomínio Clube1. Os antigos associados ficaram extasiados com o esplendor do que viram na Casa Cor, mas, ao mesmo tempo, tristes ao saber que o clube seria logo depois totalmente demolido. Lamentaram que isso
1 Empreendimento da Arc Engenharia para ocupar a área dos 12.742,18 m² desmembrados da Associação. Compunha-se de 180 apartamentos distribuídos por quatro torres e com um clube pri-vativo, dotado de piscinas para adultos e crianças, piscina com bicicletas ergométricas, deck seco e molhado, bar tropical, espaço gourmet interno e externo, salão de festas, salão de jogos, academia de ginástica, sauna com descanso, espaço mulher e espaço de conveniência.
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viesse a ocorrer após a exibição de tamanho luxo e riqueza, com uma movimentação de pessoas que fizeram a Azulina voltar a brilhar, como nos velhos tempos de seus melhores dias.
PERÍODO DAS OBRAS
Para permitir que todo o espaço do clube fosse preparado para o último evento, a Casa Cor Bahia 2007, o escritório administrativo da Associação foi transferido, em 23 de julho de 2007, para um barracão na própria área do clube e depois para uma sala no térreo da casa de número 180 da Rua Barão de Itapuã, esquina com César Zama. Em janeiro de 2008 foi iniciada a demolição do clube e no mês seguinte, no dia 19 de fevereiro, foi feito o lançamento da Pedra Fundamental, que constou da cravação da primeira estaca da fundação das obras, na presença de diretores e conselheiros da Associação, e de diretores e engenheiros da Arc Engenharia2. Durante o período das obras, o quadro de pessoal da Associação ficou restrito a apenas oito empregados, conforme tabela abaixo.
Para acompanhamento do projeto e fiscalização das obras da nova sede, foi criada uma comissão integrada pelos seguintes sócios:
1. Aloísio Coelho Messeder, arquiteto.2. Antônio Carlos Pringsheim Cunha, arquiteto.3. Benjamim Weinstein, engenheiro e construtor.
2 Para administrar simultaneamente dois empreendimentos, a Arc Engenharia criou duas empre-sas: a Barra Ville Incorporadora Ltda., para cuidar do Barraporto Condomínio Clube, e a Barão de Itapoan Incorporadora Ltda., para cuidar da construção da nova Associação Atlética da Bahia.
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4. Carlos Maurício Torres, arquiteto.5. Edilberto Prado da Silva, construtor.6. Fernando de Oliveira Reis, advogado.7. Newton Pinto Júnior, engenheiro (até 28.10.2008).8. João Carlos Fernandes Campos, arquiteto (até 12.06.2009).
Com a necessidade de algumas adequações ao projeto, por determinação da Prefeitura, e também pelo descumprimento de alguns prazos pela construtora, surgiram problemas com os custos do empreendimento. Em 2009, a construção ficou praticamente paralisada, com a construtora alegando que faltavam mais 4 milhões para a conclusão do projeto. A situação ficou tensa, pois havia um contrato em pleno vigor obrigando a finalização do clube. Mas, a construtora apresentou planilhas comprovando a lisura na contabilidade dos custos. No final, acabou prevalecendo o bom senso e a solução foi a seguinte: a Associação entregou, com autorização da Assembleia Geral, uma faixa de 2.115,72 m², para a Arc Construtora fazer um novo prédio, o Barra Exclusive, em troca da conclusão das obras, avaliadas em quatro milhões de reais. O desmembramento dessa nova área alterou o local onde ficaria o ginásio poliesportivo.
INAUGURAÇÃO DO NOVO CLUBE
A revista Azulina colocou em evidência, na principal reportagem da edição de setembro de 2010, importantes aspectos do clube que seria inaugurado dois meses depois. Eis alguns trechos da matéria:
Surge um novo clube
Depois de muito trabalho e em uma conjugação de esforços de vários segmentos, será inaugurada a nova sede da Associação Atlética da Bahia. Sua estrutura é considerada como uma das mais bonitas e de formatação evolutiva do país, por ser dotada de um projeto dinâmico e que servirá como importante meio de aglutinação dos associados, que passam a contar com um clube mais moderno. Para a diretoria da Associação, o que tinha sido focado foi integralmente cumprido. As prioridades englobavam a idéia do projeto atual ter tudo que o clube tinha anteriormente, mesmo com algumas coisas em tamanho menor. Mas, com facilidade de utilização e com a garantia de um número de atrações suficiente para o bom desenvolvimento das atividades sociais e esportivas.
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O clube tem hoje uma área maior internamente, com mais opções de lazer. O que foi feito foi tirar o espaço que havia na horizontal, colocando-o na vertical. O estacionamento, que antes tinha 60 vagas, hoje tem 300.
--------------- O acesso ao clube é realizado unicamente através do antigo portão 49, com espaço ajardinado. Os que chegarem de carro entrarão pelo estacionamento e os que vierem a pé, passarão pela entrada principal também belamente decorada com plantas e com ar-condicionado. Foram colocados frisos em granito em torno da secretaria e da tesouraria. Existe um espaço especial para a Diretoria e o Conselho, além de ambientes próprios para o gerenciamento de esportes e compras, para o orçamento, aquisições e para os empregados. O número de funcionários, inicialmente, estará em torno de 25 pessoas.
--------------- Tudo isso voltado exclusivamente para os sócios. Aliás, o Conselho deliberou que a projeção de sócios é de 1.500 títulos de proprietários-contribuintes. Esse número foi estatutariamente limitado. A partir dessa determinação, só será permitida nova associação aos filhos de sócios. A AAB tem, no momento, apenas 182 associados no quadro de contribuintes: 152 são antigos sócios e 30 novos. Vem sendo deflagrada uma ação para a venda de mais títulos nesse segmento, até se completar o limite estabelecido. Quanto aos sócios remidos e remidos juniores, desde 1992, foi proibida pelo Conselho Deliberativo a venda desses títulos. Desses, que são 3.803, com endereços atualizados estão 700 sócios, que vêm pagando as suas anuidades. Para os demais, o clube está fazendo uma pesquisa visando localizar os endereços para também incorporá-los ao quadro social.
--------------- Com relação à estética do novo prédio, uma arquiteta e decoradora, Dora Landeiro, foi contratada para mobiliar e dar ao local um sentido mais humano de verde, pois são muitas as áreas fechadas com cimento e espaços com vidros. Ela está responsável pelo paisagismo e mobiliário da AAB, imprimindo muitos detalhes de arborização para aumentar o prazer dos associados no atendimento especial, que será oferecido pelo clube em todos os espaços. E os móveis são exclusivos. Vale ressaltar que todos os espaços fechados da Associação Atlética da Bahia são climatizados, oferecendo mais conforto e diferenciando o clube dos demais. Tem também um recinto especial para expor os troféus que fazem parte da história da Azulina; um mural de acordo com o que existia na antiga piscina olímpica; sistema de som ambiente na parte interna do clube e, para controle e desenvolvimento laboral, foi instalado um sistema de informática avançado para os funcionários. Com isso, os associados serão beneficiados.
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Destaca-se ainda, a implantação de uma sala de leitura de jornais e revistas. Uma das maiores preocupações no projeto que se inaugura foi com a estrutura de limpeza e banheiros. Há banheiros masculinos e femininos acessíveis para deficientes físicos em cada segmento de todos os pavimentos. Por exemplo, em volta da piscina, em torno do salão nobre, ao redor do salão de jogos e assim por diante. Enfim, o clube tem a sua estrutura verticalizada, ampliada, moderna e humanizada. Um clube voltado para oferecer o melhor aos seus associados.
A nova Associação Atlética da Bahia foi inaugurada na manhã de um sábado, dia 27 de novembro de 2010. A solenidade foi simples, mas num ambiente de grande felicidade, estampada nos semblantes de todos os associados, principalmente os mais antigos, que ficaram emocionados com o renascimento da Azulina. O presidente Ademar da Silveira Brito deu por inaugurado o clube com um discurso comovente, feito de improviso. Em seguida, também na base da espontaneidade, fizeram uso da palavra o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Pereira de Brito, o desembargador Eduardo Jorge Mendes de Magalhães, ex-presidente do Conselho Deliberativo e benemérito da Associação, os vereadores Pedro Godinho e Téo Senna, o deputado federal Gerson Gabrielli, o presidente do Sindicato dos Clubes do Estado da Bahia (Sindiclube), Alfredo Vasconcelos, e o presidente do Conselho Deliberativo da Associação, Valfredo Oliveira Santos.
SESSÃO ESPECIAL NA CÂMARA MUNICIPAL
Pela importância que o renascimento da Associação Atlética representava, não apenas para os seus associados, mas para a própria Cidade do Salvador, o vereador Pedro Godinho requereu, e foi aprovada pela unanimidade dos edis, uma Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador. Foi realizada no Plenário Cosme de Farias, na noite do dia 2 de dezembro. Além de Pedro Godinho, que presidiu a Sessão, discursaram os demais membros que compuseram a mesa dos trabalhos, senhores Claudelino Miranda, Itaberaba Lyra, Valfredo Oliveira e Ademar da Silveira Brito. Como convidados especiais do presidente da Sessão Especial, também discursaram o escritor Ubaldo Marques Porto Filho, historiador da Associação Atlética da Bahia, o presidente da Central das Entidades do Rio Vermelho, Clóvis Cavalcanti Bezerril, e o presidente do Sindiclube, Alfredo Vasconcelos. O evento na casa legislativa foi encerrado com um coquetel de confraternização servido no pátio externo da Câmara.
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A seguir, são transcritos os discursos que não foram feitos de improviso.
Discurso do Vereador Pedro Godinho
Presidente da Sessão Especial daCâmara Municipal de Salvador
O amor é, sem embargo, o principal sentimento de conquista e manutenção do sucesso humano em qualquer atividade, seja ela familiar, social, artística ou também empresarial. Esta homenagem à reinauguração da Associação Atlética da Bahia é, acima de tudo, um tributo ao árduo e exemplar trabalho do eminente amigo Ademar da Silveira Brito e de sua equipe de dirigentes – símbolo perpétuo do amor à Azulina. Bem sei de épocas áureas dos clubes sociais desta cidade, notadamente da Associação Atlética e do Bahiano de Tênis. O apogeu desses clubes deveu-se aos seus famosos bailes carnavalescos e, também, às suas renhidas competições desportivas. Obtiveram êxitos espetaculares, com grande quantidade de troféus e medalhas conquistados, que propiciaram a vários atletas contratos em agremiações profissionais. Infelizmente, o tempo foi impiedoso na perda daqueles testemunhos de conquistas, a exemplo de fotografias de atletas triunfantes até em competições nacionais, de jovens fantasiados em carnavais inesquecíveis ou, ainda, de casais vestidos a rigor dançando em seus amplos salões de festas. Apenas alguns poucos desses saudosos tesouros foram salvos, felizmente, para nos deleitar com aqueles tempos imorredouros. Todavia, com o passar dos anos, apareceram os trios elétricos responsáveis pela substituição dos foliões de salões de clube por carnavalescos de cordões de rua. Com a proliferação desses trios, os clubes predominantemente carnavalescos foram desaparecendo, como o Cruz Vermelha, Fantoches da Euterpe e Inocentes em Progresso, e enfraquecendo economicamente os chamados clubes grandes: a Associação e o Bahiano. O Yacht Clube não sofreu muito, em vista de sua fonte de receita concentrar-se no setor náutico e na famosa culinária de seu privilegiado restaurante com vista deslumbrante para a Baía de Todos os Santos. Aliadas a esses fatores surgiram, com força colossal, as acumulativas dívidas com impostos e questões trabalhistas. É fato inconteste que diretorias desses clubes lutaram tenazmente em busca do equilíbrio de suas finanças. Pena que alguns não foram capazes de suportar constantes situações tão vexatórias, acabando por sucumbir após largos períodos de angústia. Mérito enaltecedor, no entanto, deve-se creditar àqueles associados que tiveram a luminosa idéia de vender parte da área da
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Associação a uma empresa construtora que assumisse o compromisso de construir uma nova sede social. Esse plano foi logo posto em prática por seu lúcido presidente Ademar, pelo seu Conselho Deliberativo e, finalmente, pela Assembléia Geral, os quais trabalharam intensamente pelo reaparecimento da Azulina, com estrutura econômica capaz de se manter sem sobressaltos e, ainda, servir de exemplo para outros clubes que se encontrem em situação semelhante. Para atingir essa posição atual, tiveram as administrações presididas por Ademar de vencer óbices até mesmo tidos como intransponíveis por vários associados, ao imaginarem que essa possibilidade jamais fosse alcançada. Entretanto, o destemor perspicaz, hercúleo imposto pelo presidente, como um verdadeiro remédio controlado, de uso contínuo – chamado Amor – pôde salvar da extinção um bem histórico monumental do patrimônio social, cultural e desportivo de nosso estado. Daí, ter toda a Bahia o reconhecimento ao labor incessante empreendido, com sucesso, pelo incansável presidente Ademar Brito, pelo presidente do Conselho Deliberativo, Valfredo Oliveira, pelos diretores, pelos conselheiros e também pelos dedicados funcionários: Eliraldo Cristo Bomfim, Eliane Silva de Jesus, Aurenice dos Santos Andrade, Carlos dos Reis Bispo Gomes, Renê da Silva Cavalcante, Antônio Carlos Melo Calmon, José Bispo Maurício, Wanderley Costa de Brito, Wellington Villas Boas Fernandes, Cláudia Brito Costa e Maria Vandelucia Oliveira Patrocínio. Além desses, devemos distinguir aqueles abnegados associados que durante longos anos responderam aos reclamos financeiros do clube, mormente os sócios remidos, os quais, mesmo vivenciando constantes mudanças em barracões pequenos e empoeirados, onde se distraiam jogando sinuca em apenas duas mesas, tornaram-se os responsáveis pela não paralisação total das atividades esportivas do nosso clube. Digo nosso, por muito me honrar com o título de Sócio Honorário, benevolentemente concedido por amigos, mais por amizade do que por merecimento. Vale ressaltar que a força do amor de Ademar pela Associação sempre foi redobrada pela dedicação de sua estimada esposa, Dona Marlene, sempre participando ativamente dos instantes delicados do clube, inclusive durante as reuniões de Diretoria ocorridas em sua residência, quando, no final, servia aos presentes deliciosos salgadinhos e refrigerantes. Como a participação feminina foi fundamental ao ressurgimento da Associação, quero, neste momento, homenageá-las citando, ao lado da primeira-dama, Dona Marlene, algumas mulheres merecedoras de nossos aplausos, tais como as diretoras Lúcia Meirelles e Dilce Behrens, as atletas Patrícia Medrado e Tânia Meirelles. Finalmente, não poderia me omitir a respeito do imponente trabalho arquitetônico idealizado e elaborado pelo meu amigo, o talentoso arquiteto Antônio Caramelo, autêntico artista do concreto
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modernista de nosso País. Ele mesmo, numa recente entrevista à revista “Premium” (Ano 2, n.º 8, páginas 56 a 61), confessa: “.... sinto como se estivesse começando hoje. Choro, fico alegre e às vezes não consigo comer em função do sentimento por aquilo que faço”; mais adiante, revelando grande amor por sua Bahia, ele afirma “enriquecer a paisagem de Salvador com empreendimentos de alta tecnologia e excelência de qualidade só semelhantes aos das cidades mais avançadas do mundo”. Em momento de límpido sentimento de amor, ele sintetiza: “Eu tentei trazer para a atualidade um projeto que pudesse surpreender e também emocionar, juntando qualidade e funcionalidade”. Realmente seus projetos são suntuosos e contemplativos de tal magnitude que o consagraram nacional e internacionalmente, a ponto de haver vencido recentemente três prestigiosos concursos de arquitetura, em Londres. Caramelo, você conseguiu a todos “surpreender e emocionar” a tal ponto de eu ter a audácia – da qual peço vênia – de proferir, surpreso comigo mesmo, o seguinte impulso emocional:
Enfim pousou no Porto da Barra, esbeltaComo uma gigantesca espacial asa-delta,Nossa nova Associação Atlética da Bahia.Abençoada por Deus, radiante de alegria,Deixando um passado de aflições e dorTrazendo um porvir de felicidade e amor.
Parabéns Presidente Ademar Brito, membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, associados e funcionários da Associação Atlética da Bahia.
Discurso de Ubaldo Marques Porto Filho
Autor do livro, em andamento,“História da Associação Atlética da Bahia”
Em primeiro lugar, parabenizo o vereador Pedro Godinho, autor do requerimento para a convocação desta Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, com a única finalidade de homenagear a Associação Atlética da Bahia, que acaba de inaugurar um novo e monumental complexo sócio-esportivo-cultural. Por escolha da sua Diretoria, coube a mim a honrosa missão de escrever um livro contendo a trajetória dos 96 anos deste querido clube. Tudo começou em 4 de outubro de 1914, dia de São Francisco de Assis, o santo de plantão no dia do nascimento da Associação Atlética da Bahia. Deve-se o surgimento da Associação a um pequeno grupo de 10 fundadores, todos pobres, na maioria jovens comerciários. Isso mesmo, a Associação foi fundada para agregar trabalhadores no comércio em torno de jogos esportivos, especialmente o futebol.
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O livro, que se encontra em fase de elaboração, foi dividido em quatro capítulos, que abrangem períodos distintos e bem marcantes na história da Azulina, expressão que a Associação ganhou em 1921, quando o vermelho e branco da fundação foi substituído pelo azul e branco e o time de futebol passou a usar uma camisa inteiramente na cor azul. O primeiro capítulo da história da Associação vai de 1914 até 1929, ano em que a Azulina se retirou do campeonato baiano de futebol, após tê-lo disputado por dez vezes, a partir de 1919, tendo obtido dois quintos lugares, um quarto lugar, um terceiro lugar, cinco vice-campeonatos e um título de campeão. Deixou as disputas do campeonato na condição de terceira força do nosso futebol, logo abaixo do Ypiranga e do Botafogo. A conquista do campeonato foi em 1924. E na equipe campeã jogava Alfredo Pereira de Mello, o Mica, o primeiro grande astro do futebol baiano, que se notabilizou por ser o primeiro baiano a vestir a camisa da seleção brasileira, sendo titular em todos os jogos que o Brasil disputou em 1923, todos fora do nosso país, pois foram realizados no Uruguai, pelo Campeonato Sul Americano, e na Argentina, pela Taça Brasil-Argentina e pela Copa Roca. O Grande Mica, como era chamado, constituiu-se no mais famoso jogador que vestiu a camisa da Associação Atlética da Bahia. O segundo capítulo da história da Azulina abrange um período de 54 anos, de 1930 a 1984, período em que a Associação viveu suas maiores glórias, como clube social da elite baiana, promovendo grandiosas festas dançantes e bailes carnavalescos que entraram para a história dos carnavais baianos. No início da década de 1950, costumava circular pelas dependências da Azulina uma adolescente de rara beleza, filha de um conceituado engenheiro e professor. Chamava-se Martha Rocha, que em 1954, num intervalo de 69 dias, obteve três importantes títulos: Miss Bahia, Miss Brasil e segundo lugar no Miss Universo, este último conquistado em Long Beach, Estados Unidos. Em seu retorno a Salvador, famosa nacional e internacionalmente, a Associação Atlética a homenageou com um baile dançante na noite de 3 de novembro de 1954. O segundo capítulo do livro trata também das inúmeras competições esportivas amadoras, no tênis, vôlei, basquete, futebol, futsal, natação e artes marciais, dentre outras modalidades. Com suas escolinhas esportivas, a Associação transformou-se numa verdadeira fábrica reveladora de talentos e campeões. Apenas para citar um exemplo, foi da Associação que saiu Patrícia Medrado, a maior tenista brasileira depois do fenômeno Maria Esther Bueno. O terceiro capítulo da história do querido clube da Barra, compreende o período do declínio e das dificuldades provocadas pelas mudanças de hábitos dos brasileiros e também por vícios enraizados no sistema de administração dos clubes sociais.
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Os novos hábitos, que mudaram antigos conceitos de entretenimentos e moradia, atingiram em cheio os clubes tradicionais. Por exemplo, o surgimento dos condomínios, disponibilizando equipamentos e serviços até então privativos dos clubes sociais, provocaram a redução na freqüência dos associados. E como conseqüência natural, a maioria dos clubes brasileiros foi severamente atingida. Os que tinham se agigantado, que possuíam elevados custos fixos mensais de manutenção e que dependiam primordialmente da arrecadação das contribuições dos associados, foram sendo paulatinamente sufocados. Com a queda irreversível na receita que era proporcionada pelos associados, dezenas dos grandes clubes, das principais cidades brasileiras, perderam o glamour, endividaram-se e acabaram fechando as portas. E a Associação Atlética da Bahia também esteve na iminência de ter o mesmo fim. Algumas pessoas chegaram inclusive a preconizar que somente um milagre salvaria a Associação do atoleiro de dívidas. Começa então o quarto capítulo do nosso livro, com a luta titânica de Ademar da Silveira Brito e sua equipe de assistentes, que iniciaram os procedimentos para a salvação da Associação. E o caminho para a retirada da Azulina da dramática situação, passou, necessariamente, por um tratamento de choque, ou seja, pela demolição de toda a estrutura física do antigo clube. Em seu lugar, um novo clube foi erguido, projetado e construído de acordo com a nova realidade para os clubes sociais, esportivos e culturais, conciliando entretenimento com atividades comerciais e de serviços, para poder garantir a auto-sustentabilidade e eliminar o fantasma da mortal inadimplência dos associados. E hoje estamos, todos nós, aqui, neste plenário histórico, reunidos para celebrar e dar as boas-vindas à nova Associação Atlética da Bahia, que foi inaugurada sábado passado, 27 de novembro de 2010, dia de São Virgílio, o santo de plantão no final do milagre do renascimento da Associação Atlética da Bahia. Com o renascimento de suas atividades sociais, esportivas e culturais, a Associação constituir-se-á, com certeza, em mais um instrumento para contribuição das ações que visam afastar os jovens das tentações das drogas que infelicitam uma parcela da juventude brasileira. Enfim, estão de parabéns todos os diretores, os membros da Comissão Fiscal, do Conselho Deliberativo e da Comissão de Obras. E, em especial, devemos, todos nós, reverenciar o trabalho incansável do Presidente Ademar da Silveira Brito, o grande comandante do renascimento da Associação Atlética da Bahia, para o qual solicito uma salva de palmas.
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Discurso de Clóvis Cavalcanti Bezerril
Presidente da Central das Entidades do Rio Vermelho
O bairro do Rio Vermelho irmana-se às manifestações de regozijo pela inauguração, no dia 27 do mês passado, da nova sede da Associação Atlética da Bahia, que se repaginou para dar continuidade às suas relevantes atividades sociais, esportivas e culturais. Por esse memorável acontecimento, a Central das Entidades do Rio Vermelho, parabeniza os associados, conselheiros e diretores da Associação Atlética, clube que possui ligações históricas com o nosso bairro. Por tradição, a Azulina sempre teve entre seus associados inúmeros e importantes moradores do Rio Vermelho. E nesse momento histórico, não poderíamos deixar de parabenizar o Presidente Ademar da Silveira Brito, que comandou com eficiência exemplar a construção da nova Associação Atlética da Bahia, que volta a ser uma referência para o bairro da Barra e a própria Cidade do Salvador, onde, inclusive, se insere como o melhor clube social da capital baiana. Graças à competência de Ademar e de toda a sua briosa equipe de abnegados, a Associação Atlética ressurgiu, aos 96 anos, com uma roupagem jovem, para enfrentar os desafios impostos pelo século XXI e poder promover, com brilhantismo, as festividades do seu centenário de fundação, que transcorrerá em outubro de 2014. Por fim, deixo também consignados os parabéns ao vereador Pedro Godinho, pela iniciativa da convocação de uma Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, a primeira que se realiza na mais antiga casa legislativa do Brasil em homenagem a um clube social. E essa primazia coube, por justo merecimento, à Associação Atlética da Bahia.
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TESTEMUNHO DO PRESIDENTE DO SINDICLUBE
O Sindicato dos Clubes do Estado da Bahia (Sindiclube), reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é a representação da classe patronal dos clubes sociais, esportivos, classistas, culturais, carnavalescos, recreativos e ou congêneres, amador ou profissional da Bahia. Seu presidente, Alfredo Vasconcelos, escreveu o artigo abaixo, em que sintetizou os dois discursos feitos de improviso na inauguração da nova Associação e na Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador.
A crise nos clubes sociais
Depois de tantas histórias de sucesso e de glamour que os nossos clubes viveram e que milhares de pessoas testemunharam a fase de sucesso e desenvolvimento na década de 1980 começa a fase de insucessos das instituições clubísticas, marcadas por capítulos distintos. É como se fosse, por exemplo, a trajetória de vida do ser humano, que nasce, cresce com saúde e progressos constantes e atinge sua maturidade em plena forma e conquista de glórias. Um dia este ser humano começa a ser atingido por pequenas enfermidades, que vão pouco a pouco minando sua resistência e reduzindo as suas forças e a sua capacidade de reverter o quadro, que vai se agravando a cada dia. Com o passar dos anos, deixa de ser lenta a progressão das doenças e enfermidades e o quadro de decadência fica cada vez mais evidente e feroz. Foi assim que aconteceu com a maioria dos clubes sociais de nossa cidade. Não podemos falar da “crise” dos clubes sociais de Salvador sem antes citar as doenças ou enfermidades que deram origem a todo o processo. Vejamos: quantas grandes empresas, instituições e grupos econômicos sucumbiram nos últimos cinquenta anos? Quantos exemplos podemos citar de casos de verdadeiros impérios que ruíram e que se tornaram decadentes da noite para o dia? Com os clubes não foi diferente e, exatamente partindo desses exemplos, é que posso dar o meu depoimento com base em registros de fatos ocorridos.
Mudança de comportamento
Como nas grandes empresas, os dirigentes dos clubes acostumaram-se a conviver com o sucesso e acomodaram-se na certeza de que a fase de “galinha dos ovos de ouro” nunca acabaria e esqueceram de cuidar da saúde dos clubes, que aos poucos foi sendo minada com a cruel doença chamada hoje de: mudança comportamental das novas gerações. A gravidade da situação e os fatos que deram origem à crise que afetou os tradicionais clubes de direito privado de nossa cidade, mudou todo o quadro de uma forma avassaladora.
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Houve uma acomodação por parte dos dirigentes, que acreditavam na máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”. Este pensamento e a filosofia de que antes deu certo, aliados à falta de criatividade e de visão para novos tempos, foram fatores cruéis com as gestões dos clubes sociais.
Herança de costumes caseiros
Os dirigentes dos clubes herdaram atitudes comportamentais conhecidas como “jeitinho brasileiro” e, ao longo dos anos, “tamparam o sol com a peneira”. Os tempos mudaram e o conceito de vida da sociedade e as modificações deram lugar ao profissionalismo. Os clubes que tinham em sua totalidade dirigentes abnegados e bem sucedidos na vida profissional, nos mais diversos ramos de atividades, exerciam influência em diversos setores econômicos e políticos de nossa cidade, e não perceberam as mudanças que estavam ocorrendo com as novas gerações de associados. Os clubes tradicionais eram frequentados por políticos e pessoas públicas com forte influência nos mais diversos segmentos e, funcionavam como “quebra galho”. Essa junção de pessoas com interesses comuns, acabava por encontrar soluções para os problemas dos clubes de forma paliativa e com isto as doenças eram combatidas de forma enganosa, sem um diagnóstico objetivo e uma análise correta das verdadeiras causas. Essas soluções encontradas eram tantas, que posso citar como exemplo os conhecidos “Decretos Municipais”, publicados por prefeitos de nossa cidade, que davam isenção de impostos para alguns clubes, e seus dirigentes levavam a vida inteira sem nada pagarem, certos de que a situação não mudaria jamais. Poderia citar mais dezenas de casos como esse e outros.
Esvaziamento dos clubes e decadência
As mudanças ocorridas em nossa cidade afetaram todos os conceitos de vida das novas gerações de nossa sociedade. Novos tempos, mudança de hábito e de comportamento da juventude davam sinais evidentes de que o conceito de clubes sociais deveria acompanhar os novos apelos das novas gerações, e nada foi feito. Como que num passe de mágica, tudo que tinha sido aplicado nas gestões administrativas do passado, e que deu certo, pois levou os grandes clubes, e até mesmo aqueles menores, ao caminho do sucesso, acabou. De uma hora para outra foram afetados de uma forma tão implacável, que nada mais dava certo. Todas as experiências de vida dos dirigentes e os modelos administrativos pareciam congelados pelo tempo. O que antes era motivo de sucesso passou a ter resultados com consequências desastrosas. Não adianta buscar culpados; como já citei, tudo não passou de um conjunto de fatores que, ao longo dos anos, minaram a saúde dos clubes e que não foram levados a sério e com competência, para serem corrigidos.
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Iniciou-se a fase de esvaziamento dos clubes sociais de nossa cidade. Os clubes passaram a conviver com as inadimplências, e uma série de fatos negativos surge de uma só vez, desgastando a imagem dos clubes sociais, que passaram a ser notícias de fatos negativos. Entre eles estão: execuções fiscais, penhoras por dívidas trabalhistas e fiscais, interdição pela saúde pública, pela Sucom, leilões, entre outros. Cada manchete de jornal afastava ainda mais os associados dos clubes, provocando o esvaziamento e agravando ainda mais o quadro. Com dívidas, com um quadro de sócios reduzido e envelhecido, e na grande maioria remidos, não podendo mais contar com os “amigos” influentes, a decadência instala-se nos clubes. As sedes, desgastadas pelo tempo e já sem atrativos, começaram a perder espaço para o surgimento das concorrências. Como se não bastassem esses diversos fatores, a galope vieram também as cobranças de impostos, antes mascarados pelos decretos sem base constitucional legal e as leis ambientais regulamentando a poluição sonora, proibindo assim a realização de grandes eventos. Passaram a acontecer fiscalizações de todos os tipos, com os autos de infração que, antes eram tornados sem efeito com um simples telefonema para os amigos. Cheios de doenças sem tratamento, dívidas se acumulando, execuções fiscais, reclamações trabalhistas e sem o associado, os clubes já demonstravam sinais de fragilidade quando a juventude afastou-se dos clubes. O afastamento dos jovens deu-se com a evolução das escolas particulares. Antes o esporte era forte nos clubes e, de repente, melhores escolas passaram a oferecer uma estrutura superior e com ar de modernidade para a juventude. Novos equipamentos, bolsas de estudos para os melhores atletas e centenas de novas motivações. As famílias sofreram profundas influências, tanto de forma positiva, como negativa, em decorrência das transformações econômicas. Quem melhorou de vida buscou outros espaços, e quem perdeu poder econômico afastou-se dos clubes sociais.
Terceirizações Já vivendo precariamente com a receita de poucos pagantes e sendo frequentado por sócios remidos, os clubes buscam soluções para os problemas, terceirizando diversos setores e entregando seus espaços, tendo como reflexo a perda de identidade. O que parecia uma solução transformou-se em problema. A maioria dos terceirizados chegaram aos clubes e passaram a explorar espaços sem o menor comprometimento com o quadro social, que já estava descrente e desgastado. O associado passa a ver o clube como um meio de negócio para os empresários e que em muitos casos estavam ligados aos diretores dos clubes, evidenciando a falta de transparência. Juntamente com a terceirização havia os antigos funcionários efetivos dos clubes, com salários baixos e atrasados, sem nenhuma motivação, e vivendo de
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vales semanais. A busca de receita alternativa obrigou os dirigentes a alugarem seus espaços para eventos. No princípio deu certo, mas como estes espaços apresentavam sinais de abandono e decadência, logo os especialistas em eventos montaram seus estabelecimentos e levaram seus clientes para fora dos clubes. Chamo atenção de todos para observarem as causas e os efeitos de uma doença que não foi tratada com cuidado nos primeiros sinais.
O carnaval sai do clube e vai para as ruas
Com todos os males evoluindo, ainda restava nos clubes a tradição dos carnavais. Os sócios passavam o ano afastado e no carnaval pagavam seus débitos e participavam dos tradicionais bailes, já carinhosamente retratados e cantados em versos e prosas. Finalmente veio o golpe fatal. O carnaval saiu dos salões tradicionais dos clubes sociais e invadiram as ruas e avenidas de nossa cidade, e hoje sabemos que é uma das maiores indústrias do nosso estado e de nosso país. Interessante é que, pessoas que definitivamente levaram o carnaval para fora dos muros dos clubes sociais, nasceram e se criaram nos carnavais de clubes. Muitos começaram sua vida empresarial carnavalesca “explorando” os clubes sociais. Não é correto afirmar que os clubes entraram em decadência pelo fato da cidade ter crescido e devido aos novos empreendimentos imobiliários serem construídos com estrutura de clubes. Isso é uma forma de continuar a “tampar o sol com a peneira” e de amenizar os efeitos da acomodação, além de não querer reconhecer que houve falha de gestão e falta de uma visão futurista quando os clubes estavam em boa situação. Em várias cidades e capitais brasileiras, os clubes sociais bem administrados, convivem lado a lado com o que há de mais moderno em termo de condomínios residenciais e nem por isso perderam seus espaços ou seus associados. Reconhecemos tratar-se de uma forte concorrência, como são as nossas praias, as casas de eventos, casas de espetáculos espalhadas pela cidade, entre tantas outras concorrentes. Discordo quando alguns especialistas apontam como causa da decadência dos clubes, a elitização e consequente exclusão de grupos e pessoas. O mundo será sempre ocupado por pessoas que buscam seus iguais e, ao assumirem esse comportamento, elas se afastam dos demais, com os quais não se identificam pelos mais diferentes motivos. Os jovens costumam denominar seus grupos como “tribos”. A vida é feita de ciclos, e é nisso que acredito. As gerações estão em constantes mudanças e conflitos. Os paradigmas estão aí para serem quebrados. Muito do que foi bom para os nossos avós e para nossos pais, já não é bom para nós e não serve para nossos filhos.
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Nova Associação
No momento mais forte da crise dos clubes sociais, o Presidente Ademar da Silveira Brito soube usar sua experiência e teve coragem para aceitar novos desafios. Demonstrando capacidade, fez a tão querida Associação Atlética ressurgir das cinzas e uma nova Azulina foi erguida no coração da Barra, marcando seu território com moderno projeto arquitetônico. A nova Associação, com uma bela história de vida, marca uma nova fase no conceito de clubes sociais do nosso estado. A importância da Associação para a vida social de nossa cidade é por demais significativa e será motivo de incentivo para os demais clubes. O esporte ganha um presente da melhor qualidade e logo a juventude voltará, motivada e orgulhosa, ao seu clube. Um espaço para formação de atletas e para receber os antigos desportistas, que estavam sentindo falta de um espaço com novos e modernos equipamentos, chega em boa hora, e exatamente no momento em que os baianos vivem e respiram a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. A minha humilde participação nessa obra que registra a vida da Azulina fundamenta-se na experiência vivida dentro dos clubes sociais nos últimos trinta anos, quer seja como Presidente do Clube Campomar, Presidente de Federações, Diretor de Confederações Esportivas, e Presidente do Sindicato dos Clubes do Estado da Bahia (Sindiclube). É um depoimento de experiências vividas nos bastidores dos clubes baianos e de outros estados. Fiz questão de policiar-me ao máximo para não apresentar dados estatísticos e para não fazer citações por questão de coerência e respeito a todos os dirigentes de clubes, que na sua grande maioria já receberam seus clubes contaminados e lutam para mudar esse quadro. Ao contrário de alguns pessimistas eternamente de plantão, reafirmo que acredito no ressurgimento dos clubes sociais que sobreviverem à crise, que já esteve mais grave, devendo sim haver profissionalismo, administração participativa de ideias e trabalho, e sendo exterminados todos os vícios que levaram os clubes sociais a se apequenarem. Acredito na importância dos clubes sociais, não somente os mais tradicionais, como os menores, nos bairros e comunidades mais humildes. Os dirigentes devem ter competência para implantar modelos administrativos capazes de atrair para seus clubes, investidores com receitas alternativas que possam congregar seus associados e serem capazes de formalizar projetos de contrapartida para os poderes constituídos em troca de benefícios coerentes com seus objetivos e finalidade, de uma forma harmoniosa e transparente, visando aos anseios de toda a sociedade.
Nova postura e profissionalismo
Chega de pedir favores e andar pelos corredores dos políticos
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com o pires na mão. Essa postura deve ser extirpada e substituída pelo profissionalismo, sabendo utilizar as Leis de Incentivos Fiscais e os Projetos de boa qualidade que os clubes devem encaminhar para o Ministério dos Esportes que destina verba para o segmento clubístico. Atingiremos nossos objetivos e seremos vistos pelos políticos amigos de uma forma mais respeitosa, se mostrarmos competência e lisura na administração dos nossos clubes. É claro que não podemos fazer omeletes sem quebrar os ovos. Os associados que ainda restam, devem se desligar do saudosismo e entender que os atuais Dirigentes dos Clubes sobreviventes devem ser empreendedores de responsabilidade. Sendo assim, com total transparência, os dirigentes devem assumir uma postura de coragem, respaldados pelas Assembleias Gerais e pelos Conselheiros, tomando atitudes que venham garantir a revitalização dos seus clubes da melhor maneira possível, com novos conceitos, tomando como exemplo o que foi feito pelo Presidente Ademar da Silveira Brito na Associação Atlética da Bahia.
Alfredo VasconcelosPresidente do Sindiclube
DIRIGENTES DO RENASCIMENTO DIRETORIA COM MANDATO ATÉ 2012 PresidenteAdemar da Silveira BritoVice-Presidente Administrativo e FinanceiroBoris B. F. PessoaDiretor AdministrativoAntônio Heider Lago BomfimDiretor FinanceiroAntônio Cruz Moreira AlvesDiretor de ContabilidadeDaniz César de SouzaDiretor de MarketingRoberto Carrilho da SilvaDiretor de Tecnologia da InformaçãoLuiz Henrique BehrensVice-Presidente SocialAdilson Lima RamosDiretor SocialMaria de Fátima Garrido Ruas Gaspar PedreiraDiretor MédicoRosalvo Coelho Neto
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Diretor de Relações PúblicasGeraldo Rabelo de Brito FilhoVice-Presidente de EsportesJorge Machado de PinhoDiretoria de FutebolEdésio da Silva GóesNey Souza GavazzaDiretor de BasqueteRonaldo Junqueira RohrsDiretor de VoleibolRoberto Conceição MarcelinoDiretor de Esportes AquáticosLeonardo Caldas Scardua Diretor de Jogos e Esportes de SalãoLuiz Henrique Portela BrimDiretor de Artes MarciaisVirgílio José Rios LeiroDiretoria de TênisEdilberto Prado da SilvaEmerson Ferreira MangabeiraJosé Nogueira ElpídioLuiz Alberto Menezes SampaioDiretor de Esportes OlímpicosCláudio Miranda de CarvalhoVice-Presidente Patrimonial e Diretor de Atividades CulturaisCarlos Maurício TorresDiretoria de ObrasMarcos Antônio Pinto GuerraSérgio Passarinho Soares DiasDiretor de SedeAloísio Coelho MessederVice-Presidente JurídicoEdvaldo Pereira de BritoDiretoria JurídicaPaulo Eduardo Caldas RosaClínio Mayrinck M. de Andrade NetoGustavo Alvarenga MirandaDiretor SecretárioGilberto Francisco Teixeira VillelaAssessores da DiretoriaLúcia Maria Rebouças MeirellesTarcísio Alves Torres
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COMISSÃO FISCALDilce Maria da Silva Behrens (Presidente)Theócrito BaptistaNilo MalafaiaJorcelino Tavares BastosÁlvaro de Souza FilhoIvan Perazzo FreitasMoacir Pinto de AndradeGildo Raimundo Lopes
MESA DIRETORA DO CONSELHO DELIBERATIVO PresidenteValfredo Oliveira SantosVice-PresidenteRaimundo Lisboa1º SecretárioMiguel Falcão da Silva
MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO
Conselheiros NatosAdemar da Silveira BritoAlberto Florêncio da SilvaJorge Diniz Gonçalves Beltrão
Conselheiro com Mandato 2009-2012Adri Viana LagoAntônio Cruz Moreira AlvesAurélio PiresCarlos Maurício TorresClaudio Bomfim MachadoClaudio Manoel Lima SampaioClóvis Oliveira MotaDilce Maria da Silva BehrensEdgar Viana FilhoEdilberto Prado da SilvaEvandro de Carvalho Guedes FilhoFernando de Oliveira ReisHelvécio Ribeiro MeiraJoaquim Ribeiro Ruas GasparJorcelino Tavares Bastos
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Jorge Machado de PinhoLúcia Maria Rebouças MeirellesLuiz Henrique Portela BrimMurilo Moreira BarretoNilo MalafaiaRonaldo Junqueira RohrsRosalvo Coelho NetoTheócrito Baptista
Conselheiros com Mandato 2010-2013Adilson Lima RamosAntônio Carlos Lopes PontesAntônio Pinheiro MonteiroAugusto César Rios LeiroAurelino Damasceno PassosAylton Walter do NascimentoBenadir HunterCarlos Alberto de Carvalho LimaCarlos Alberto Pedreira BambergCláudio Miranda de CarvalhoEdgard Andrade BehrensHeráclito Gomes de MouraJaime Simas KraycheteJosé de AraújoLeonardo Caldas ScarduaLuís Eugênio Carvalho LavigneMarcos Antônio Pinto GuerraMário Carlos Lago BomfimMaurício Silvestre de FariasMiguel Falcão da SilvaNewton Vieira MendesOdair de Jesus Conceição Tarcísio Alves Torres Teruo Mitani
Conselheiros com Mandato 2011-2014Abimael Oliveira Adilson Mendes RodriguesAlan Azevedo BritoÁlvaro de Souza FilhoAmin JamilAna Marta Drumond BittencourtAnderson Azevedo Brito
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Antônio Carlos Oliveira LagoAntônio Heider Lago BomfimBoris B. F. PessoaCésar Augusto Oliveira dos SantosEsperidião dos Santos AraújoGildo Raimundo LopesGilvan Figueiredo GalvãoIvan Perazzo FreitasJosé Luís Galvão P. BomfimLuciano Oliveira dos SantosMário Américo Bonfim BritoNey Souza GavazzaPaulo Eduardo Caldas RosaRaimundo LisboaSérgio Ribeiro BastosSérgio Ricardo Oliveira dos SantosVirgílio José Rios Leiro
BENEMÉRITOS
Ademar da Silveira BritoCarlos Ricardo GabanEduardo Jorge Mendes de MagalhãesEduardo Prisco ParaísoEdvaldo Pereira de BritoEdvaldo Pereira de Brito FilhoGerson GabrielliValfredo Oliveira Santos
SÓCIOS HONORÁRIOS
Antônio Caramelo VasquesClaudelino Monteiro da Silva MirandaGaspar Sadoc da NatividadePedro Luiz da Silva Godinho
HOMENAGENS ESPECIAIS Em reconhecimento ao bem-sucedido trabalho liderado pelo construtor do novo clube, o Conselho Deliberativo, presidido pelo advogado Valfredo Oliveira, aprovou a moção do conselheiro Luiz Henrique Portela Brim, propondo que a sede da Associação Atlética da Bahia fosse oficializada como Complexo Sócio Cultural e Esportivo
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Presidente Ademar da Silveira Brito. Ratificando tributos a dois presidentes de saudosa memória, o novo ginásio recebeu o nome de Ginásio Nilton Silva, e o salão nobre foi batizado como Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa. As demais homenagens foram consignadas da seguinte forma: Campo de Futebol Soçaite Roberto Rebouças, Salão de Jogos Boris Pessoa e Salão de Jogos Infantis Luiz Brim. Com as quadras de tênis teve-se o mesmo procedimento, de também homenagear pessoas que muito colaboraram para o desenvolvimento desse esporte na Associação. Eis os batismos: A Quadra 1 chama-se Patrícia Medrado; a Quadra 2 tem o nome de Pedro Silva; a Quadra 3 recebeu a designação Evaldo Silva e a Quadra 4 a toponímia Lúcia Meirelles.
CONSELHO SUPERIOR INTERCLUBES
No dia 5 de janeiro de 2011, no blog (blogdenelsonrocha.blogspot.com) do conceituado jornalista Nelson Rocha, foi postada a notícia abaixo:
AAB na seleta lista do Conselho Superior Interclubes
Em uma nova fase, alcançada através de sua mudança estrutural e financeira, a Associação Atlética da Bahia – AAB acaba de alcançar a colocação de 30º clube social a integrar a seleta lista do CSI – Conselho Superior Interclubes, da Confederação Brasileira de Clubes – CBC. Esta aglutina13.826 clubes no país.
Com isso os seus associados passam a ter direito ao Convênio de Intercâmbio Social e Desportivo Brasileiro, do qual fazem parte os tradicionais Esporte Clube Pinheiros e Alphaville Tênis Clube, ambos de São Paulo, dentre outros em todo o Brasil. A colocação permitirá à presidência e diretoria da AAB uma participação direta, maior e mais significativa, nas decisões político-administrativas tomadas pelo CSI durante o ano.
Para Ademar da Silveira Brito, presidente da AAB, o posicionamento do clube dentre os mais expressivos e importantes do país, vem atestar o acerto em sua modernização, notadamente uma estrutura contemporânea e que servirá como centro de convivência de primeira classe para os seus associados. Ele lembra que o clube acaba de comemorar 96 anos de existência. E, diga-se de passagem, com uma bela sede nova no bairro da Barra.
O Conselho Superior Interclubes, formado pelos clubes mais
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representativos do Brasil, encontra-se integrado por 30 agremiações, na seguinte ordem alfabética: Alphaville Tênis Clube (SP), Assembléia Paraense (PA), Associação Atlética Banco do Brasil - Salvador (BA), Associação Atlética da Bahia (BA), Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo (SP), Club Atlético Paulistano (SP), Clube Curitibano (PR), Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral (ES), Clube Doze de Agosto (SC), Clube Jaó (GO), Clube Paineiras do Morumby (SP), Clube Recreativo Dores (RS), Esporte Clube Pinheiros (SP), Esporte Clube Sírio (SP), Graciosa Country Club (PR), Grêmio Náutico União (RS), Iate Clube de Brasília (DF), Iate Clube Jardim Guanabara (RJ), Jockey Club de Uberaba (MG), Minas Tênis Clube (MG), Pampulha Iate Clube (MG), Praia Clube de Uberlância (MG), Rádio Clube (MS), Santa Mônica Clube de Campo (PR), Sociedade de Ginástica Porto Alegre (RS), Sociedade Harmonia de Tênis (SP), Sociedade Hípica de Campinas (SP), Sociedade Recreativa e de Esportes de Ribeirão Preto (SP), Sociedade Recreativa Mampituba (SC) e Tijuca Tênis Clube (RJ).
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DEPOIMENTOS
Lembranças da Primeira SedeOréade Mesquita Marques Porto
Lembranças da Segunda SedeYvette Marques Porto Pavão
O Ressurgimento com a Terceira SedeBoris B. F. Pessoa
Ontem, Hoje e AmanhãCarlos Maurício Torres
Memória AzulinaAugusto César Rios Leiro
Família MeirellesJoão Rubem Carvalho de Souza
Homenagens Justas e MerecidasOdair de Jesus Conceição
Um Clube CompletoEdgar Viana Filho
Um Clube DefinitivoLuiz Henrique Portela Brim
Sustentabilidade FinanceiraAntônio Cruz Moreira Alves
Depoimentos na Revista AzulinaWalter Queiroz Júnior
Renan Baleeiro
Edvaldo Brito
Fátima Mendonça
Antônio Brito
Verônica de Macêdo
Patrícia Trigueiros
Jolivaldo Freitas
Ademar Brito
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A inauguração da nova sede daAssociação Atlética da Bahia coroou uma lutaque durou cinco anos de batalhas inauditas,às quais àqueles que estiveram alheios nem
imaginam quantos foram os duelos que travamos.Mais do que uma inauguração foi o ressurgimento!
Boris B. F. PessoaVice-Presidente Administrativo e
Financeiro da AAB
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LEMBRANÇAS DA PRIMEIRA SEDE
Nasci sete meses depois da fundação da Associação Atlética da Bahia. Quando entrei na faixa dos quinze anos, completados em 3 de maio de 1930, meu pai, Júlio Adalberto Marques Porto, passou a levar-me, juntamente com minha irmã mais velha, Indira, para as festas no Clube Germania, mais conhecido por Clube Alemão, onde a nossa família tinha um tratamento especial, uma vez que o clube encontrava-se instalado em imóvel pertencente à minha mãe, Júlia Mesquita Marques Porto, que o herdou de seu avô, Francisco Fernandes de Mesquita. Papai dizia que era o clube com a maior área de Salvador. Ficava numa chácara cheia de árvores frutíferas, com entrada pelo início do Corredor da Vitória (espaço entre os atuais Icba e Acbeu) e se estendendo até o Canela, por onde se acessava à cavalariça. Havia um pavilhão de boliche e imensos salões no palacete térreo da sede propriamente dita. Também passei a frequentar a Associação Atlética da Bahia, sempre levada por meu pai, uma vez que as moças não podiam andar sozinhas, tinham que estar acompanhadas por alguém da família. E esse alguém era o meu próprio pai. Vivíamos numa época em que as jovens somente saíam de casa para ir à escola, aos ofícios religiosos, casamentos, formaturas, cinemas e alguns outros poucos eventos sociais, mas sempre, como já disse, na companhia de um familiar. Tenho lembranças da primeira sede da Associação Atlética, localizada pertinho do Porto da Barra. Somente não sei explicar como se deu o ingresso do meu pai no quadro de seus associados. Se foi por indicação do parente Clodoaldo Marques Porto, no período em que foi diretor da Azulina, ou se foi pela ocupação profissional do meu pai, tesoureiro da Companhia Empório Industrial do Norte, a indústria têxtil fundada por Luís Tarquínio. Meu pai também foi tesoureiro de três entidades muito importantes na época: Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, Irmandade do Santíssimo Sacramento da Conceição da Praia e da Associação dos Empregados no Comércio da Bahia. Ele não tinha hábito de ir às festas que começavam à noite. Portanto, aos grandes bailes da Associação papai não comparecia. O que gostava mesmo era de passar o dia no clube, num domingo ou feriado. Chegava pela manhã, almoçava lá e somente voltava para casa à noitinha. Por isso, das festas eu somente participava quando realizadas na parte da tarde, as chamadas vesperais dançantes. Mas houve uma exceção. Não sei mais precisar a data. Recordo-me que estava com 17 anos quando papai chegou em casa dizendo
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que iria à última festa da Associação, que para mim acabou sendo a primeira festa noturna. No baile houve uma grande manifestação pelo não fechamento do clube. O pedido dos associados foi atendido. A Associação constituía-se num importante local onde a juventude fazia novas amizades e as famílias se inter-relacionavam. Lembro-me ainda dos preparativos para a saída, pela primeira vez, de um corso organizado de carros abertos para conduzir foliões do clube no carnaval de 1934. Bem, sobre a sede da Azulina, ela estava instalada num solar assobradado, dispondo do chamado sótão. E a essa parte superior o acesso era restrito. Ouvia falar que lá em cima ficava uma biblioteca e a sala dos diretores. Todas as atividades sociais eram no térreo ou ao ar livre. Entre o sobrado e o gradil que o separava da rua, com um portão também de ferro, ficava um jardim. O clube estava situado dentro de um terreno amplo, uma pequena chácara com árvores frutíferas.
Oréade Mesquita Marques Porto96 anos
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LEMBRANÇAS DA SEGUNDA SEDE
A diferença entre mim e minha irmã Orinha, como todos na família chamam a Oréade, é de nove anos e nove meses. Por isso, não participei, como ela, de festas na primeira sede da Associação. Sou da fase da segunda sede, inaugurada em janeiro de 1941. Era uma sede sofisticada e belíssima, a melhor entre todos os clubes de Salvador. Diziam que a construção suntuosa foi um capricho da família Corrêa Ribeiro, que queria um clube à altura dos melhores que existiam na capital federal, Rio de Janeiro. Na minha geração não havia a necessidade das jovens solteiras saírem acompanhadas de um parente adulto. Já se permitia que as moças saíssem em grupos de amigas. E do meu grupo participavam, dentre outras, Alceste Caldas, Eliana Costa, Mirtes Kruschewsky e Suely Almeida. Íamos muito às Domingueiras da Associação, festas durante todo o dia, onde conversávamos, nos divertíamos, dançávamos, paquerávamos e namorávamos. Muitos namoros terminaram em casamentos. Às quartas-feiras, à noite, havia o Cinema da Associação, que também atraía muitos associados. As festas eram a tônica da Associação. E a maior delas, sem dúvida alguma, era o Sábado de Carnaval, que começava com o famoso Corso dos Automóveis, conduzindo famílias ou grupos de foliões. Os carros de passeio, com a capota arriada, saíam da Rua da Associação em demanda ao Campo Grande, onde a passeata carnavalesca motorizada realmente começava, acrescida pela adesão de dezenas de veículos de associados de outros clubes. O destino do corso era a Rua Chile, o ponto culminante do desfile. Mas, no trajeto de ida, a partir das Mercês, na Avenida Sete de Setembro, o povo já se aglomerava para aguardar a passagem dos carros enfeitados, tendo a bordo homens e mulheres fantasiados. E nisso havia uma saudável disputa, pois cada grupo caprichava na escolha das fantasias, para chamar mais atenção e fazer sucesso, tanto no desfile do corso como no salão da Associação. Muita serpentina, confete e lança-perfume, três elementos básicos no carnaval, completavam a festa e criavam uma simbiose com o povo postado nas calçadas, que retribuía com calorosos aplausos. O corso era tão prestigiado que algumas famílias alugavam automóveis de capota para marcarem presença no famoso desfile carnavalesco. Acho que todos os carros conversíveis existentes em Salvador participavam do grandioso cortejo que simbolizava a abertura
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do carnaval. Após a passagem pela Rua Chile, os veículos dos associados da Azulina retornavam à sede do clube e o grande baile carnavalesco tinha início. A elite social em peso comparecia, pois dava status participar do carnaval no Sábado da Associação. Vivi esse período do Glamour Azulino até 1954, ano em que me casei com o paulista Levy Marques Pavão e fui morar em São Paulo. Lá, fiquei sabendo que o corso da Associação Atlética da Bahia havia sido extinto.
Yvette Marques Porto Pavão87 anos
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O RESSURGIMENTO COM A TERCEIRA SEDE
Boris B. F. PessoaVice-Presidente
Administrativo e Financeiro da AAB
A inauguração da nova sede da Associação Atlética da Bahia coroou uma luta que durou cinco anos de batalhas inauditas, sobre as quais aqueles que estiveram alheios nem imaginam quantos foram os duelos que travamos. Mais do que uma inauguração foi o ressurgimento! Até os anos sessenta, frequentava-se um clube exuberante, festivo, onde os sócios, com suas famílias mantinham alegre convívio. Para muitos, uma extensão do lar. Nos anos setenta, julgou-se ser necessária a expansão. Era indispensável um ginásio poliesportivo à altura da denominação do clube. Para construí-lo, recorreu-se aos sócios, que anteciparam o pagamento de considerável número de mensalidades em troca de eterna remissão. Tinha-se, então, um imponente ginásio onde o esporte, em suas diversas modalidades, era praticado e muitas competições foram vencidas. Ao mesmo tempo, e ainda pelo esporte, julgou-se necessária uma piscina olímpica. Para o social, já havia uma piscina, inclusive com trampolins, e outra infantil. Construiu-se então a piscina olímpica. Dinheiro? O recurso era o mesmo. Nessa altura, o número de sócios remidos chegava a quase quatro mil! Não obstante, o clube seguia impávido na sua trajetória de vitórias. O ginásio e a piscina olímpica formaram campeões, que acumulavam títulos para o clube, não só nas suas excepcionais dependências, mas em outras, em excursões intermunicipais e até mesmo interestaduais. Vitoriosas e numerosas delegações! Viagens custeadas, é claro, pelo clube. A parte social prosseguia também na sua trajetória brilhante. O clube tinha uma belíssima área nobre com o salão iluminado por um esplêndido lustre de cristal, onde eram realizados eventos para os quais eram contratados artistas de renome, bailes, reuniões dançantes todos os sábados. Alegria, alegria! Além dos bares de apoio aos setores, havia um finíssimo restaurante onde o serviço compreendia baixelas de prata e talheres com o monograma da Associação Atlética da Bahia. Tudo funcionando perfeitamente. O número de empregados chegava a mais de duzentos. Havia almoxarife, ferreiro, eletricista, roupeiro e um batalhão de serviçais, que atendiam em todos os setores do clube. Mas nos bastidores, ou seja, na tesouraria, o clima não acompanhava a euforia exterior. Começava-se a sentir as consequências
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da falta de previsão financeira dos gestores. No entusiasmo das ideias expansionistas, esquecia-se de que cada título remido vendido no mês representava uma mensalidade a menos no mês seguinte. Multiplique-se por quatro mil... Não se atribua a culpa aos remidos. Esses se dispuseram a colaborar, arcando com quantias, na época, elevadas. Muitos tiveram de recorrer às suas economias, no sentido válido de colaborar com a AAB e, ao mesmo tempo, assegurar para si e seus descendentes a livre frequência a um clube de excelência comprovada. Essa mesma falta de previsão financeira atingiu também outros clubes de Salvador, levando-os, mesmo, à extinção. E as dificuldades se avolumavam. Todos os tributos foram deixando de ser pagos. Como pagá-los, se não havia mais receita? O número de empregados foi sendo reduzido, mas sem o devido critério, advindo daí vultosas ações trabalhistas. Os eventos sociais foram minguando. As ações em juízo foram se sucedendo e, com elas, as penhoras. A Associação chegou a estar penhorada, não só o terreno, como, até mesmo os equipamentos, a exemplo das mesas de sinuca e do piano, há muito tempo intocado após muitas noites gloriosas. Veio então uma administração mais austera, que passou a adotar medidas para redução das despesas, com controle rigoroso dos gastos e campanha contra a inadimplência, com o que foi possível manter o local funcionando durante algum tempo. Todavia, a limitação das atividades socioesportivas foi causando gradativo afastamento dos sócios contribuintes e a ameaça da execução das ações em juízo foi se tornando insustentável. A receita caiu a ponto de ficar reduzida ao valor das mensalidades de apenas cento e trinta sócios. Forçoso foi, então, alienar uma parte da área para evitar as execuções que levariam à extinção do clube. Tal medida drástica foi, após meticuloso estudo da área de que se poderia dispor, levada ao Conselho e, por fim, à Assembleia Geral. Não havia outra saída. A venda foi realizada após o cumprimento de todas as formalidades e trâmites estatutários. Bem verdade é que essa área já não vinha sendo de qualquer utilidade para as atividades sociais. Degradada, estava em parte arrendada para proporcionar alguma receita. Com a metade do valor obtido com a venda, propunha-se liquidar as dívidas. Com a outra metade, construir uma nova sede. Restaria uma pequena parcela – cerca de 0,15% – para o funcionamento somente do essencial (secretaria/tesouraria), com apenas onze funcionários em local improvisado. Com o andamento da obra, tal local foi sendo transferido. Realmente eram barracões, e sendo as instalações precárias, na
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segunda mudança, um temporal destruiu a cobertura, tendo a água da chuva atingido os arquivos, danificando grande parte da documentação da AAB. Voltamos agora para o mencionado no – diriam os advogados – caput desta história. Teve início a luta ingente, inaudita, travada com dois objetivos principais: salvar a Azulina da iminente execução das dívidas existentes e construir uma nova sede para garantir a sua continuidade. Todavia, os débitos que deveriam ser liquidados com a metade do valor conseguido com a venda, R$ 5 milhões, chegavam a R$ 16 milhões em números redondos. É inenarrável a peregrinação do presidente Ademar Brito, muitas vezes acompanhado por um ou mais diretores, pelas repartições públicas, empresas e escritórios de advocacia. Na Prefeitura, as negociações se iniciaram com uma reunião com o prefeito, levando a uma série incontável de diretorias de órgãos municipais. Os processos passam de mão em mão. Se um só processo fica sem decisão, tranca tudo o mais que é preciso obter da Prefeitura. Havia processos que não se sabia com quem estavam ou onde estavam arquivados. Havia os prescritos, que não se conseguia que, como tal, fossem reconhecidos. Inúmeras e exaustivas foram as reuniões mantidas com a Caixa Econômica Federal. O mesmo com a Embasa e com o Desenbahia. E tantos outros problemas foram surgindo e causando constante preocupação, que, declino-me aqui de enumerá-los. O que cumpre declarar é que foram resolvidos! Chegamos, agora, ao segundo objetivo, acima mencionado, a ser alcançado com os outros 50% do valor – R$ 5 milhões – da venda de parte da área, qual fosse a construção de uma nova sede. Vou tentar sintetizar o que se passou ao longo desses cinco últimos anos. Feita a licitação pública para se conhecer os interessados na compra do que se propunha vender, da qual participaram várias construtoras de renome, as propostas foram examinadas por uma comissão nomeada e presidida por Ademar Brito, composta de sócios, sendo quatro arquitetos, um construtor, dois engenheiros e um advogado. A escolhida foi aquela que apresentou o melhor preço por metro quadrado, a Arc Engenharia. Esta, dada a magnitude do projeto, procurou recursos e associou-se com a Construtora Adolpho Lindenberg, de São Paulo, tendo o contrato para a construção de nossa sede sido assinado em 29 de abril de 2005. Posteriormente, por uma série de motivos, houve desistência de Lindenberg e a Arc procurou novo parceiro, associando-se, dessa vez, com a Agra, do Grupo Cirella, este o mais importante do país no ramo imobiliário. Rescindido o primeiro, o novo contrato foi assinado para a
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construção da nova sede, criando-se para isso as SPE Barão de Itapoan e Barra Ville, que foram as responsáveis pelas obras. Torna-se evidente, conhecendo-se o tempo decorrido da data do primeiro contrato, que muitos percalços surgiram no caminho, que demandaram esforço e tempo para serem superados. Foram questionamentos da Prefeitura quanto ao fornecimento da licença para a construção, detalhes no processo que tiveram de ser alterados ou adaptados, problemas que surgiram na própria obra, mas que eram apontados a tempo, graças ao acompanhamento diário exercido pelo arquiteto previdentemente contratado pelo clube para fiscalizar os trabalhos. Questões outras obrigaram a diretoria a contratar assistência jurídica. Houve uma séria ameaça de paralisação das obras se não houvesse aporte de recursos. Tudo foi sendo superado, em um dia a dia de azáfama e preocupações. Finalmente, sobre os 12.483,64 metros quadrados da área remanescente surgiu uma nova sede com 28 mil metros quadrados de área construída, arquitetada nos moldes de clube autossustentável, não mais dependendo exclusivamente da contribuição dos sócios, permitindo assim, a limitação do seu número, mas podendo oferecer-lhes tudo o que havia anteriormente, aprimorado com a mais moderna tecnologia. A conclusão das obras de construção da nova sede, agora em 2010, significa a culminância da jornada heróica do presidente Ademar da Silveira Brito, que, coadjuvado pelos membros da sua diretoria, conseguiu a sobrevivência e o ressurgimento da Associação Atlética da Bahia para a sociedade baiana.
Transcrito da revista Azulina,Setembro 2010.
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ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Carlos Maurício TorresVice-Presidente Patrimonial da AAB
Já se vão mais de 60 anos que sou sócio da Associação Atlética da Bahia.Ingressei em 1949, como sócio-atleta, na gestão de Jorge Corrêa Ribeiro, que convocou diversos jovens para jogos internos, numa espécie de olimpíada, onde, dentre outros, destacaram-se Raimundo Braga, Hans Werner Von Usler, Alberto Casali, João Alfredo Quadros e Fonsequinha, que fizeram história na equipe de vôlei, da qual também participei. Na Associação conheci pessoalmente ex-presidentes muito respeitados pelos trabalhos que realizaram em benefício do clube, tais como Alex Von Usler, Rafael Menezes, Arquimedes Pires de Carvalho, Guilherme Carneiro da Rocha Marback e Fernando Corrêa Ribeiro. A partir de Jorge Corrêa Ribeiro, acompanhei de perto as gestões de Antônio Menezes Dourado, Gustavo Maia, Carlos Coqueijo Costa, Milton Pereira de Farias, Jorge Diniz Gonçalves Beltrão, Pergentino Holanda dos Santos Filho e Nilton Silva. Esses presidentes foram responsáveis pelo crescimento e por uma fase de vasto prestígio do clube. Promoveram ampliações e novas edificações, como piscinas e o ginásio de esportes, que colocaram a Azulina em grande evidência nos esportes e também na parte social. Lembro-me de promoções memoráveis, como o Concurso Miss Elegante Bangu, onde se destacou Nininha Pondé. Falar de ontem é prestar um tributo ao passado glorioso do clube, com suas histórias e realizações, onde além das práticas esportivas e das festividades, a Associação se constituía num lugar acolhedor e de saudável convivência social entre as famílias e filhos dos associados. Se ontem foi assim, impulsiona-nos o hoje a um amanhã que associa a tradição ao moderno, de forma equilibrada, corajosa e sábia. E nesse contexto destaca-se Ademar da Silveira Brito, o grande general da batalha do soerguimento e da construção da nova sede, que integrou o ontem ao hoje e que transformou a nova Associação em um novo cartão postal do paradisíaco bairro da Barra. E para que o clube de ontem pudesse ser o clube de hoje e do amanhã, o presidente Ademar contou, além do valioso apoio dos Diretores e Conselheiros, com os inestimáveis serviços dos seguintes Sócios Beneméritos: Eduardo Jorge Mendes de Magalhães, Edvaldo Pereira de Brito, Edvaldo Pereira de Brito Filho, Gerson Gabrielli e Carlos
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Ricardo Gaban. Também importante foi a atuação de Pedro Luiz da Silva Godinho, Sócio Honorário. Com a nova Associação aconteceu um fato auspicioso e inédito, que merece destaque. Antes mesmo da sua inauguração, com as obras já concluídas mas aguardando a expedição do ‘Habite-se” pela Prefeitura para que pudesse abrir as portas aos associados, o nosso clube recebeu o honroso convite para integrar o seleto grupo de clubes sociais participantes do Conselho Superior Interclubes (CSI), órgão da Confederação Brasileira de Clubes. Num universo de quase 14 mil agremiações brasileiras, somente 29 faziam parte do CSI, onde as exigências para o ingresso são muitas. A Associação foi o 30º membro admitido. A distribuição dos mesmos pelos estados é a seguinte: São Paulo possui 9 clubes, Minas Gerais 4, Paraná 3, Rio Grande do Sul 3, Santa Catarina 2, Rio de Janeiro 2, Bahia 2, Espírito Santo 1, Distrito Federal 1, Goiás 1, Mato Grosso do Sul 1 e Pará 1. Além de se constituir num reconhecimento em nível nacional, a participação no CSI vai permitir, dentro de um convênio de intercâmbio social e desportivo, que os associados da Azulina possam frequentar as dependências dos 29 clubes coirmãos e vice-versa. Por último, deixo aqui um convite aos turistas. Quando estiverem em Salvador e quiserem conhecer um clube especial, situado entre os melhores do país, o destino é o bairro da Barra e o clube é a Associação Atlética da Bahia.
Texto adaptado do depoimentopublicado na revista Azulina,
Setembro 2010.
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MEMÓRIA AZULINA
Augusto César Rios LeiroConselheiro da AAB
Ao caminhar para o seu centenário, a Associação Atlética da Bahia inscreve, em 2010, um importante capítulo da sua história. Um ato do presente com grandes repercussões no futuro. No que pese o clube ter dado um passo atrás ao ceder parte do seu patrimônio, foram dados três à frente com o saneamento das suas contas e a edificação de uma nova sede, moderna e autossustentável. Ao longo do período de existência da nossa Associação, fundada em 4 de outubro de 1914, o mundo mudou e com ele a AAB. Cerca de um mês após sua fundação, o clube já entrava em campo para disputar com o Sport Club Caixeiral sua primeira partida de futebol. O desejo de atuação do grupo pioneiro ia além das quatro linhas e, ainda em 1914, levou a Associação a participar da reunião de fundação da Liga Sportiva da Bahia. Dando um salto na história, chegamos à década de 1950. O principal presidente desse período foi o ministro Carlos Coqueijo Costa que, dentre suas iniciativas, construiu as primeiras piscinas do clube, inauguradas no memorável dia 11 de outubro de 1958. Veio a década de 1970 e com ela um longo período de liderança e empreendedorismo do presidente Nilton Silva e seus principais colaboradores, como Terry Andrade, José Teixeira Freire, Edílio Martins, José Rocha e Fernando Chagas. Foram anos de expansão da Associação em diversas modalidades esportivas, realização de grandes eventos musicais, esportivos e carnavalescos, da criação da boate e de grandes investimentos em infraestrutura, que concorreram para consolidar a AAB como um dos mais importantes clubes sociais brasileiros. Outro salto e estamos em 1988. Com atuação marcante dos conselheiros Virgílio Leiro Campos, Péricles Chamusca e José Spósito Prazeres, é eleito e empossado presidente o jovem advogado Sinval Vieira, com quatro vices de peso: Ademar Brito, Reginaldo Fontes, Eugênio Silveira e Amaury Nader. Dois anos mais tarde, no dia 9 de abril de 1990, é aclamado como novo presidente Ademar da Silveira Brito. Senhor Ademar, como é tratado por todos, entrou definitivamente para a história da Azulina, não mais como artilheiro do campeonato de futebol dos veteranos, e sim como presidente que harmonizou as vontades. Ele comandou, ao lado dos senhores Boris Pessoa, Antônio
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Heider, Virgílio José e Jorge Pinho, dentre outros, em quase duas décadas, de modo harmônico com o Conselho Deliberativo, presidido pelo advogado Valfredo Oliveira Santos, e com apoio dos funcionários do clube, a necessária unidade capaz de promover as mudanças. Inclusive, o presidente Ademar abriu sua casa para reuniões, ora tensas ora tranquilas, e nos encontros, traçou a caminhada, cujo principal intento foi reerguer a Associação. Agora, estamos próximos da inauguração da novíssima sede. No entanto, uma dívida o clube precisa resgatar. Falo da Memória Azulina. Nesses anos todos, associados, diretores e conselheiros, deram suas parcelas de contribuição para manter a chama azul acesa. É urgente recuperar toda essa memória e difundir, de modo digitalizado, todo o patrimônio escrito e imagético que ainda temos. As breves passagens históricas, presentes no texto em tela, só foram possíveis graças à coleção particular de um dos mais antigos sócios do clube, o octogenário ex-diretor e ex-conselheiro Virgílio Leiro Campos. As fontes consultadas da coleção foram: a revista Azulina, coordenada brilhantemente pelo falecido Fernando Protásio, e o Informativo O Azulino, coordenado por Edgar Viana Filho e Sara Jacob. Ambos os periódicos contaram com diversos colaboradores, como Newton Mota, Carlos Senna, Ivo Rangel e Alberto Miranda.
Adaptação do texto publicado na revista Azulina,
Setembro 2010.
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FAMÍLIA MEIRELLES
João Rubem Carvalho de Souza
Ex-Diretor de Relações Públicas da AAB
Presenciei a trajetória marcante de uma família na prática do tênis. Refiro-me ao clã Meirelles, constituído por Lúcia, Cid e suas filhas, Vânia, Tânia, Ivana e Itana. Eles formaram a mais importante família na história do tênis na Associação e na Bahia. O patriarca, Cid Meirelles, não disputou torneios, pois encarava o tênis apenas como uma atividade de lazer, sem nenhum compromisso de disputas oficiais. A matriarca, Lúcia Meirelles, só teve o dom despertado quando as filhas já jogavam tênis. Tornou-se atleta extemporânea e disputou torneios de masters, mas somente na Bahia, sem aventurar-se às disputas em outros estados. E nas quadras baianas conquistou vários títulos em sua categoria. As filhas tiveram o dom do tênis descoberto bem cedo, por Rose Summers, uma especialista em diagnosticar futuras grandes atletas. Da mesma forma que enxergou o potencial da sobrinha, Patrícia Medrado, a senhora Summers acertou ao incentivar as quatro irmãs Meirelles, fazendo-as trocar a natação pelo tênis. Vânia, Tânia, Ivana e Itana Meirelles obtiveram enorme sucesso nas diversas categorias etárias pelas quais foram passando. O potencial de cada uma aflorou em 1975. Todas foram campeãs na Bahia, venceram circuitos no Norte-Nordeste e ganharam competições nacionais promovidas pela Confederação Brasileira de Tênis. Cada uma conquistou dezenas de troféus importantes, que no somatório formou uma coleção de centenas de títulos para a Associação Atlética da Bahia. A primeira grande conquista nacional coube a Ivana, campeã brasileira de 1975, em simples até 10 anos. No ano seguinte, foi a vez de Vânia conquistar o título brasileiro de simples até 14 anos. Em 1977 Itana ganhou o brasileiro até 12 anos, em três versões, simples, dupla feminina e dupla mista. Nesse mesmo ano Tânia ficou com o título brasileiro de simples até 14 anos. Sobre essa última conquista o jornal A Tarde, na edição de 11 de julho de 1977, publicou a seguinte notícia:
Os treinadores José Evaldo da Silva e Pedro Silva, ambos da Associação Atlética da Bahia, revelaram mais uma grande tenista: Tânia Meirelles, de uma família de tenistas, acaba de ser convocada pela Confederação Brasileira de Tênis, para disputar, na categoria de 13 a 14 anos, o Sul-
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Americano, na Venezuela.
O Estado de S. Paulo, um dos mais influentes jornais do país, publicou em 12 de março de 1978 uma ampla matéria sobre as quatro irmãs Meirelles, donde retirei o parágrafo abaixo:
Se para uns, como Gabriel Carlos de Figueiredo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, elas se constituem no “fenômeno baiano”, outros vão mais longe, prevendo o futuro de cada uma entre as melhores tenistas do mundo, conseguindo em menor prazo de tempo o que Patrícia Medrado fez até o momento pelo tênis brasileiro.
No entanto, o jornalista José Sinval Soares, que assinou reportagem no Estadão, como é chamado O Estado de S. Paulo, fez a seguinte observação técnica:
Chega a ser triste ver essas meninas praticamente desperdiçadas aqui na Bahia. Teriam que ir logo para outro Estado, São Paulo no caso, ou então para um país como os Estados Unidos, onde pudessem estar sempre evoluindo. Elas já não possuem mais adversárias à altura em Salvador.
Como a família preferiu priorizar os estudos delas em Salvador, as extraordinárias irmãs Meirelles continuaram treinando na Associação e tiveram de abrir mão de alcançar a evolução que as colocassem no circuito do tênis profissional, que exige participação em jogos internacionais. Tânia Meirelles foi a única das irmãs consagradas no tênis amador que ensaiou uma carreira profissional, pois competiu fora do Brasil, em campeonatos na Venezuela, Chile, México e Estados Unidos. Mas logo desistiu de continuar, uma vez que não se adaptou aos longos períodos distantes do convívio familiar e longe das quadras brasileiras. Num reconhecimento ao histórico da família Meirelles na vida da Azulina, a quarta quadra da nova Associação recebeu o nome de Lúcia Meirelles, matriarca do clã das tenistas que enriqueceram a galeria de conquistas do clube com inúmeros troféus e medalhas.
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HOMENAGENS JUSTAS E MERECIDAS
Odair de Jesus ConceiçãoConselheiro da AAB
Em reconhecimento ao seu bem-sucedido trabalho, o Conselho Deliberativo da Associação Atlética da Bahia, deliberou prestar uma homenagem perpétua ao grande benemérito e comandante do ressurgimento da Associação Atlética da Bahia, presidente Ademar da Silveira Brito. Na sessão de 20 de outubro de 2008, por proposta do conselheiro Luiz Henrique Portela Brim, foi aprovada por unanimidade dos membros do Conselho que a nova sede, que seria inaugurada no dia 27 de novembro de 2010, fosse oficialmente denominada de Complexo Sócio Cultural e Esportivo Presidente Ademar da Silveira Brito. Para quem esteve de fora e que não acompanhou as batalhas que tiveram de ser vencidas para que o sonho de uma nova Associação se transformasse em realidade, pode parecer que a colocação do nome do presidente seja um culto à personalidade, o que é muito comum a certos governantes que dirigem municípios e estados, que se homenageiam indevidamente, colocando seus nomes em logradouros púbicos, escolas, postos de saúde e outros empreendimentos públicos. Isso, sim, é culto à personalidade. O caso da Associação é completamente diferente. A homenagem foi em reconhecimento a um trabalho inaudito, de cinco anos, de um presidente que largou tudo para se dedicar, em tempo integral, à missão de comandar o processo do renascimento da Associação, que muitos associados julgavam impossível de acontecer. Muitos clubes por esse Brasil faliram, fecharam as portas e seus patrimônios foram levados à hasta pública, porque não tiveram dirigentes competentes, pertinazes e que buscassem as soluções de seus problemas. Aqui mesmo em Salvador, tivemos o exemplo do Clube Português da Bahia, dono de uma belíssima sede, inaugurada em 1º de dezembro de 1964, em local privilegiadíssimo da faixa litorânea, que se transformou num cartão postal da Pituba. Pois bem, não existe mais, foi demolido e seu espaço transformado em praça pública. É bem verdade que o Clube Português, edificado em terreno de marinha não poderia vender parte da área para a construção de um empreendimento imobiliário, como a Associação procedeu. Além de não poder vender o que não lhe pertencia, a área era pequena para ser desmembrada. Mas o Clube Português, também atolado em dívidas com o
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IPTU, tinha solução. Mas essa solução passava, necessariamente, pela disponibilidade de um líder competente. Infelizmente, lá não havia um Ademar da Silveira Brito. Se tivesse, ele teria encontrado a solução. Ora, a negociação passaria pelo Consulado Português na Bahia, pela Embaixada de Portugal no Brasil, pelo Governo Português e até mesmo por grandes grupos empresariais com sede em Portugal e interesses no Brasil, especialmente na Bahia. Enfim, poderia haver articulações para o clube ser considerado como uma extensão de Portugal na Bahia e, como tal, haveria negociações para a redução dos valores cobrados pelo IPTU. Em suma, se o presidente de lá fosse um Ademar, ele teria pegado o avião e feito viagens a Brasília e Lisboa, e encontrado os caminhos para garantir a sobrevivência do clube e colocá-lo dentro de um novo modelo operacional. Por isso, pela grandiosidade do trabalho que Ademar realizou na Associação, salvando-a da extinção, os conselheiros da Associação Atlética da Bahia não poderiam, em hipótese alguma, fechar os olhos e desconsiderar a importância do trabalho do seu obstinado presidente. Ademais, a melhor das homenagens é aquela que é prestada ao benfeitor em vida. E isso foi feito, de forma justa, merecida e inquestionável. Também merecidos foram os nomes de batismo dados às dependências do clube: o Ginásio de Esportes continuou com o nome do ginásio antigo, Nilton Silva; o Salão Nobre também com o nome de um ex-presidente, Carlos Coqueijo Costa. Nas quatro quadras de tênis foram prestados tributos a nomes marcantes na história tenística do clube: a três personalidades vivas, Patrícia Medrado, Pedro Silva e Lúcia Meirelles, e a uma personalidade falecida, o professor Evaldo Silva. Outra homenagem póstuma foi tributada a Roberto Rebouças, o último símbolo do futebol na Associação, que deu nome ao campo de futebol soçaite. Por fim, duas homenagens a pessoas vivas, ambas conselheiras do clube, que muito colaboraram com Ademar durante a fase dos trabalhos para o ressurgimento da Azulina: Bóris Pessoa e Luiz Brim, que denominam os salões de jogos, respectivamente o de adultos e o de crianças. Dentro desse merecido quadro de homenagens, só ficou faltando reconhecer um ídolo do passado mais remoto, da época em que a Associação disputava o campeonato de futebol. Trata-se de Alfredo Pereira de Mello, o legendário Mica. Fiquei sabendo da sua importância pelo discurso que o historiador da Azulina, Ubaldo Marques Porto Filho, pronunciou na Sessão Especial da Câmara Municipal, em 2 de dezembro de 2010, que foi publicado na íntegra pelo jornal Folha do Rio Vermelho, edição de dezembro de 2010.
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UM CLUBE COMPLETO
Edgar Viana FilhoConselheiro da AAB
No dia 27 de novembro de 2010 foi inaugurada a nova Associação Atlética da Bahia. Ressurgiu obedecendo aos modernos padrões construtivos, com aplicação de novas tecnologias, respeitando as novas regras de segurança e de acordo com as novas concepções indispensáveis a um clube autossustentável. O ginásio de esporte foi construído com piso flutuante, concedendo aos atletas de qualquer idade a possibilidade de jogar com segurança, sem temer os impactos nos joelhos e articulações, conforme ocorria com os rígidos pisos antigos. As quadras de tênis, antes descobertas, passaram a ser recintos cobertos, protegidos do sol e da chuva. Mantiveram-se as quadras de saibro, menos prejudiciais aos joelhos dos atletas. O campo de futebol soçaite, com grama sintética, é de excelente qualidade. Tem academia de ginástica, salão de jogos, piscina semiolímpica com raias para competição e uma piscina infantil. O novo clube tem um salão nobre com 400 metros quadrados, ganhou um berçário e um estacionamento coberto e pavimentado, com capacidade para abrigar até 300 veículos. Foi provido de catracas eletrônicas e digitais, dispostas na entrada social da agremiação, com vistas à identificação e controle dos associados. O clube passou a dispor de dependências climatizadas e dotadas de tratamento acústico, em observância às normas requeridas pelos órgãos públicos, a fim de evitar a produção de ruídos acima dos níveis permitidos. Conta ainda com todas as exigências para a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais. Existe também espaço adequado à carga e descarga de materiais, além de central de gás e depósito de lixo centralizado. Outra providência foi a de prover o clube de estrutura de combate a incêndio com “splinker”, sistema mais moderno requerido nas construções do gênero. Além de tudo isso, o clube dispõe de espaço para restaurante, casa de shows e para um spa completo, com saunas, duchas e salas de massagem e repouso. A Associação é, sem sombra de dúvida, um dos mais completos clubes na categoria e está classificado entre os 30 melhores do país.
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UM CLUBE DEFINITIVO
Luiz Henrique Portela Brim
Diretor de Jogos e Esportes de Sãlão da AAB
Numa área de quase 28 mil metros quadrados, a Associação foi crescendo e se espalhando sem obedecer a um plano diretor. Acabou se transformando numa colcha de retalhos, que em alguns setores enfeavam o clube e davam a comprovação da falta de planejamento na ocupação da área. Na verdade, o clube cresceu com um tira daqui e bota ali. A ação do salitre, vindo do mar, localizado bem próximo, e sem os cuidados de uma manutenção periódica, que exigia investimentos permanentes e vultosos, as estruturas foram sendo corroídas, os vazamentos nos tetos foram surgindo e as infiltrações causando danos. Ademais, com o passar do tempo, os equipamentos foram ficando defasados e ultrapassados. Era preciso muito dinheiro para recuperar os danos, corrigir deficiências e modernizar o clube. Mesmo que houvesse recursos suficientes, os técnicos não aconselhariam fazer investimentos na recuperação das instalações gastas pelo tempo e pela fadiga dos materiais. A demolição pura e simples era a alternativa recomendável. Portanto, a melhor solução era a construção de um novo clube, obedecendo aos padrões modernos da arquitetura, da engenharia e com a aplicação de novas tecnologias, além da obediência às novas normas de segurança. Veio então a decisão de alienar uma parte da área para garantir o pagamento das dívidas e para a construção de um novo clube, num projeto vertical que abrigasse as instalações sociais e esportivas e uma parte comercial para garantir a indispensável sustentabilidade financeira do clube. Todos os espaços foram otimizados. Na nova Associação não há mais espaço para improvisações e nem para novas construções que alterem o atual projeto arquitetônico. Não haverá mais necessidade de investimentos na criação de novas áreas sociais ou esportivas, pois a atual configuração foi concebida de forma definitiva. As necessidades futuras restringir-se-ão única e exclusivamente às despesas com a manutenção dos equipamentos e do prédio. Nada além disso será necessário.
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SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Antônio Cruz Moreira AlvesDiretor Financeiro da AAB
Em seus tempos de opulência, a Associação Atlética da Bahia teve um numeroso e qualificado quadro de associados, talvez o maior entre os clubes sociais da Bahia, com dez mil associados contribuintes mensais. Isso proporcionava uma fabulosa receita, que subsidiava o funcionamento de uma gigantesca máquina esportiva, e festiva. A Associação ficou imortalizada na Bahia como “o clube das grandes festas”. Em suas programações sempre havia uma atração artística nacional e, às vezes, com a presença de orquestras e cantores internacionais. E no contexto das festas, o carnaval era o carro chefe. Comparecer ao baile do sábado, que abria oficialmente o reinado do momo na capital baiana, dava status social. De um modo geral, nos dias que antecediam o carnaval, os clubes engordavam a arrecadação com os recebimentos das mensalidades atrasadas dos associados e com a venda de milhares de ingressos sob a rubrica de “sócio transitório”. E nos dias dos bailes carnavalescos a lucratividade dos bares era outra receita fenomenal. Havia também outras fontes para o ingresso de recursos durante todo o ano, proporcionadas pelos aluguéis de espaços para promoções de diversas naturezas, desde reuniões de entidades e empresas aos banquetes e festas de aniversários e formaturas. Realizar eventos na Associação dava prestígio social. Mas, o progresso avassalador dos anos de 1970 começou a mudar rapidamente o perfil da sociedade soteropolitana. O carnaval de rua acabou com o carnaval nos clubes, as monumentais festas e comemorações nos clubes também caíram em desuso e a frequência dos associados foi minguando. Nessas mudanças, os clubes foram perdendo espaço na competição com as novas opções de lazer e entretenimento que foram surgindo na cidade. E como consequência natural a arrecadação dos clubes sociais foi sendo paulatina e drasticamente reduzida, provocando as crises que levaram muitas agremiações à falência. A Associação Atlética da Bahia ainda teve condições de reagir e sair do lamaçal das dívidas graças ao seu valioso acervo imobiliário localizado em região das mais valorizadas de Salvador. Com a venda de uma parte do patrimônio pôde liquidar o passivo e construir um novo clube na área remanescente.
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Num bem sucedido trabalho liderado pelo presidente Ademar da Silveira Brito, a Azulina, como a Fênix da mitologia grega (pássaro que morria e renascia das próprias cinzas) ressurgiu novíssima e saudável. Porém, o mais importante de tudo não foi a construção da nova e monumental sede social. Não adiantaria nada se o novo clube nascesse sem as fontes que garantissem a sustentabilidade financeira e continuasse na dependência exclusiva da receita dos associados. O importante foi a formatação do projeto do novo clube, que combinou área privativa para o esporte & lazer dos associados com área de serviços & lazer aberta ao público em geral. A privilegiada localização da Associação, em região residencial, comercial e turística da Barra, um dos bairros mais nobres da cidade, proporcionou que se pudesse fazer esse casamento, de imperiosa necessidade à sobrevivência da Azulina como clube social. Na nova Associação existem nove espaços para receitas mediante aluguéis: estacionamento de veículos, academia de ginástica, spa, restaurante, casa de shows e quatro lojas, para café, moda masculina, lavanderia e clínica de depilação. São espaços fora da parte do clube destinada exclusivamente aos associados. Também terceirizados, mas dentro do setor exclusivo dos associados, encontram-se os serviços de bar & restaurante e as escolinhas para tênis, vôlei, basquete, futebol soçaite, natação, capoeira, artes marciais, dança de salão, balé, etc. Em suma, quando todas as áreas terceirizadas estiverem em pleno funcionamento garantirão à Associação uma receita mensal de 120 mil reais, suficientes para manter o clube independente das contribuições dos associados. Há de se ressaltar ainda que a venda de 1.500 títulos de Sócios Proprietários Contribuintes vai gerar uma receita de quatro milhões e quinhentos mil reais. As fontes das receitas alternativas se constituem no principal legado que Ademar da Silveira Brito deixará aos seus sucessores na presidência da Associação. E caso os futuros gestores do clube administrem com seriedade e honestidade essa gama de recursos, a Associação jamais voltará a enfrentar a crise das dívidas que quase a levaram à falência na metade da primeira década do século XXI. Enfim, se administrada com competência, a Azulina seguirá no rumo do destino glorioso. Daqui há três anos, com toda pompa, o seu centenário será comemorado galhardamente.
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DEPOIMENTOS NA REVISTA AZULINA¹(Extraídos da Edição Nº 2 - 2011)
Walter Queiroz JúniorAutor do Hino da AAB
A Associação Atlética da Bahia foi fundamental na minha formação e de outras gerações de meninos e meninas da Barra e adjacências. Seu campo de futebol foi palco, durante mais de trinta anos, de campeonatos memoráveis, sem falar no tênis e na natação, onde o clube sempre se destacou. No hino oficial do clube, que tive a honra de compor, há mais de quatro décadas, logo no começo eu afirmo:
Famosa pelos feitos,No esporte amador, Tradição da Bahia,Associação de Amor.
Mas foi, sobretudo, a convivência social que deixou indeléveis marcas em nossos corações. As festas da AAB foram marcos na vida social da Bahia e responsável por centenas de namoros e casamentos, os quais começaram ao som dos seus grandes bailes regados por importantes orquestras, como a de Britinho e Seus Stukas, Eddie Mandarino, Carlos Lacerda, Marilda e Sua Orquestra e grandiosos shows conduzidos por nomes como os de Ivon Cury, Ângela Maria, Luiz Vieira, Marlene, Baden Powell e Trio Irakitan. Tudo isso, sob a presidência, sem demérito aos demais, de Carlos Coqueijo Costa. Mas o apogeu dessas celebrações eram no Sábado de Carnaval e no domingo o Baile de Confetes. Os três grandes clubes da cidade combinavam seus bailes carnavalescos e toda a sociedade baiana frequentava os três locais. Quem não era sócio de um deles tinha de ‘se virar’ para entrar. Quando conseguia, chegava com tanto gás e disposição para brincar que incendiava o salão e merecia a observação: “Penetra é quem anima a festa...”. A lança-perfume era permitida. Todo mundo usava confete e serpentina como um ritual e as músicas eram lindas. Eu só consegui
1 A editora da revista Azulina é a jornalista Verônica de Macêdo.
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Renan BaleeiroEx-Presidente do Conselho Deliberativo da AAB
Sentado no confortável sofá de seu apartamento, localizado no bairro da Graça, Renan Baleeiro, ex-prefeito de Salvador, sorri simpático e começa a expor suas recordações. Ele lembra de que seu pai, Jayme Baleeiro, ia todas as noites jogar damas com o então gerente do clube, Armando Martins, enquanto cochilava entre uma jogada e outra. Nessa época, “eu tinha 10 anos de idade e já vivia a rotina da Associação Atlética da Bahia”, conta esse senhor que, assim como o genitor, foi presidente do Conselho Deliberativo da AAB. Nascido em 1931, o bacharel em direito, também formado em ciências sociais, ressalta que Armando Martins foi muito presente e eficiente na história da Azulina, prestando bons serviços para a instituição quando a antiga sede foi derrubada e as festas transferidas provisoriamente para o Morro do Cristo. “O novo prédio obedeceu a um estudo que ficou muito em voga em Salvador e que pode ser visto nas imagens do Clube Fantoches e da Mansão Wildberger, também no mesmo estilo colonial mexicano”. Das muitas histórias que presenciou e das quais participou, Renan, hoje nosso Sócio Benemérito, se recorda da de Jorge Corrêa
ser sócio, efetivamente, quando tirei o segundo lugar no concurso de músicas carnavalescas da Prefeitura de Salvador e com o prêmio “tirei minha carteira”, como se dizia na época. Quando eu voltei para morar na Bahia, depois de 17 anos no Rio de Janeiro, tornei a frequentar a AAB pelo gentil convite do presidente Ademar, que conseguiu, com uma gestão extraordinária, manter acesa a chama azulina ainda por muitos anos, embora, paulatinamente, o clube começasse a se despedir do seu tempo em que era um ícone social. Numa Salvador que vem se descaracterizando a passos largos e perdendo a sua identidade, sobretudo pelo crescente isolamento dos seus moradores mais abastados, em condomínios de luxo, a revitalização da AAB é uma notícia auspiciosa. Tomara que o presidente Ademar consiga imprimir um ritmo bacana ao clube e traga de volta o glamour ao convívio fraterno de outrora. Conte comigo!
São gerações que se entrelaçam,São amigos que se abraçam, Associação Feliz.
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Ribeiro, que ia toda tarde fazer a barba no clube e aproveitava para saber as notícias da Associação e dos seus frequentadores. “Era uma figura ímpar, histórica”. Renan Baleeiro aprendeu a jogar tênis na AAB com Pedro Amadeu, profissional paulista que fez muito sucesso na Bahia, nas décadas de ouro da Associação Atlética. “A volta da Azulina, através da sua nova sede, foi uma reconquista inenarrável. Elogio a luta de Ademar pelo reavivamento e retorno do clube”, completa Renan.
Edvaldo BritoVice-Presidente Jurídico da AAB
Meu coração está pulsando. A comunidade está esperançosa por melhores dias na busca de alcançar ambientes de tradição cultural em Salvador e da salvação da juventude baiana. Matar os clubes sociais é esquecer que neles estão os melhores ambientes socioesportivos, de solidariedade humana e para a vida em família. É com orgulho que pertenço hoje ao quadro social que enfrentou momentos dificílimos diante da insensibilidade do poder público. Trabalhei junto com meu filho em prol da AAB e, hoje, quando eu e Ademar, meu querido amigo, vemos esse dia festivo, choramos emocionados. Ademar merece apoio e respeito pelos méritos da sua simplicidade, trabalho, fome de agir e capacidade de congregar todos nós. Somos um time de futebol, cujo objetivo é a vitória!
Fátima MendonçaPrimeira Dama da Bahia
A importância da Associação Atlética da Bahia é grande, pois eu frequentei esse clube onde fiz esportes e muitos amigos, entre funcionários e colegas. Brinquei muitos carnavais nos bailes infantis, batalhas de confetes, etc. Era muito bom!!! Lembro da piscina grande com o trampolim, de onde dava saltos que preocupavam meu pai, mas que eu adorava. Recordo-me do garçom, que a gente chamava carinhosamente de ‘Vermelho’, das merendas do bar, da Olimpíada da Primavera, na qual eu e minha irmã sempre desfilávamos, das competições esportivas e de muitas outras recordações lindas dessa época.
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A reabertura do clube significa que esse tradicional espaço vai continuar propiciando os mesmos deleites sociais que sempre fizeram a alegria dos que frequentam a Associação, especialmente os moradores da Barra. Eu penso que para manter esse espaço, de convívio social tão agradável, funcionando, é preciso que as pessoas continuem frequentando e que o Poder Público utilize também os espaços dos clubes para promover, por exemplo, eventos esportivos que incentivem nossos jovens na prática saudável dos esportes.
Antônio BritoDeputado Federal
Na infância, por volta dos nove anos, comecei a frequentar e a amar a Associação Atlética da Bahia. Ir à AAB era um feliz programa que me deixava muito feliz. Naquele tempo, o clube era o lugar de encontro com os amigos. Nele passei momentos maravilhosos na companhia de minha família. Tive a chance de ali fazer grandes amizades na adolescência. Foi nas piscinas da AAB que comecei meu aprendizado de natação. Mais tarde, joguei tênis, esporte que adoro. Depois, vieram as festas de carnaval, os shows. Era maravilhoso. Eu lamento que grandes clubes de Salvador tenham fechado as portas. Estive sempre na defesa da importância da reabertura da Associação Atlética, clube que sempre foi motivo de orgulho para os baianos. A revitalização da Associação, uma reivindicação dos associados e dos moradores da Barra, é muito importante para o bairro e para a comunidade. Dinamizará a vida na Barra, bairro tão lindo, tão cheio de poesia que começa novamente a ocupar lugar de destaque na vida da cidade. Fiquei muito feliz com a reabertura da Associação. Agora é preciso que o clube busque uma programação criativa para atrair os associados. Meus votos são de sucesso para a nova fase da AAB.
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47 ANOS DEDICADOS AO ESPORTE AZULINO
Verônica de MacêdoJornalista
Milton Diniz Gonçalves, filho de associado da AAB, constantemente à beira das quadras de vôlei e basquete, na época com 12 a 13 anos, foi convidado pelo então presidente Jorge Corrêa Ribeiro para compor o quadro de atletas. Iniciou a carreira esportiva dentro do clube, onde, posteriormente, colaborou como técnico de vôlei e dirigente nas gestões dos presidentes Carlos Coqueijo Costa, Milton Farias, Jorge Diniz Gonçalves Beltrão (seu primo), Pergentino Holanda, Nilton Silva, Sinval Vieira, Ademar da Silveira Brito e Alberto Florêncio da Silva.
Milton Diniz praticou diversas modalidades esportivas, como basquete, natação, pólo aquático, judô, capoeira e karatê, onde se destacou conquistando para a Associação Atlética da Bahia vários títulos regionais, a exemplo de Campeonatos Baianos, Jogos do Cacau e Campeonatos Norte/Nordeste. Posteriormente, como técnico das diversas equipes de vôlei, sagrou-se campeão baiano infantil, infanto-juvenil, juvenil e adulto, culminando com a conquista do Campeonato Brasileiro Infanto-Juvenil da 1ª Divisão, representando a Federação Baiana de Voleibol (FBV), quando foi auxiliado por Kleber Fonseca (Soneca), nas gestões de Onildo Chastinet, presidente da FBV, e Alberto Florêncio, presidente da AAB. Ainda hoje, os atletas Jotinha e Roberto Carlos, que pertenceram a essa equipe campeã, participam da Liga Nacional, campeonato promovido e patrocinado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Milton Diniz ressalta que, para melhor atender o esporte azulino, formou-se em educação física na primeira turma da Universidade Católica do Salvador, passando a pertencer ao quadro de professores da Universidade Federal da Bahia. No setor administrativo da Associação Atlética da Bahia colaborou como vice-presidente de esportes, diretor-geral de esportes, subdiretor de diversas modalidades esportivas, superintendente de esportes e secretário da Liga Interna de Futebol. Também pertenceu ao Conselho Deliberativo. A lista das colaborações de Milton Diniz para com o clube é extensa e reflete o seu apreço pela AAB. Ele idealizou e ajudou na criação de diversas escolinhas de esportes. Incluindo a de vôlei, onde ministrou ensinamentos a mais de uma centena de crianças. Como chefe do Departamento de Esportes, com a ajuda do
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professor Georgeocohama, promoveu cursos ministrados por renomados professores de educação física, como Benno Becker (psicologia esportiva), Mauro Guiselini (educação infantil), Manoel Tubino (treinamento de atletas de alto nível). Milton Diniz recebeu da AAB, através de seus presidentes, vários títulos e honrarias, representados por placas, troféus, e diplomas, dentre eles o da Ordem do Mérito Esportivo, outorgado por Ademar da Silveira Brito na sua primeira gestão na presidência da AAB. Também foi agraciado com títulos de Sócio Honorário e Sócio Benemérito da Federação Baiana de Voleibol. Milton lembra que na inauguração do antigo Ginásio de Esportes, dirigindo como técnico a equipe adulta masculina de vôlei da AAB venceu o Minas Tênis Clube, uma das melhores equipes do Brasil naquela época. Ele salienta como muito importante o convênio que a AAB manteve com o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, onde as equipes de vôlei e basquete se enfrentavam todos os anos, durante as comemorações de seus aniversários: em agosto o do ECP e em outubro o da AAB. A história do esportista Milton Diniz não parou aí. Enquanto atuava fervorosamente em prol do desempenho esportivo da azulina, ele pertenceu ao quadro de árbitros da FBV, da CBV e da Federação Internacional de Voleibol (Fiva), tendo atuado em inúmeros torneios e campeonatos internacionais, dentre eles o Mundial de 1960, Sulamericano de 1961 e Panamericano de 1962. O conceituado esportista de 73 anos, dos quais 47 dedicados ao esporte azulino, aproveita a oportunidade da inauguração da nova sede da AAB para homenageá-la, entregando ao clube, por intermédio de sua diretoria, o pequeno acervo das conquistas dos títulos e honrarias por ele recebidos, como diplomas, certificados, placas e medalhas. E finaliza: “agradeço e parabenizo a atual diretoria, comandada pelo dinâmico presidente, Ademar da Silveira Brito, pela entrega da nova Associação Atlética da Bahia”.
GRANDES BAILES
Verônica de Macêdo
Jornalista
Conhecidos como Mundinho e Marietinha, o alegre e simpático casal tem uma longa vida em comum na Associação Atlética da Bahia. Ele, jurista de 77 anos, é vice-presidente do Conselho Deliberativo, onde já exerceu a função de gerente entre 1960 e 1964. Juntamente com a esposa Marietinha, 75 anos - desembargadora aposentada do Tribunal
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Regional do Trabalho (TRT) e primeira juíza da Justiça do Trabalho no Brasil -, passou longas e prazerosas horas de lazer com os amigos de trabalho e de clube, dentre eles Carlos Coqueijo Costa, Milton Farias e Jorge Diniz. Salvador era pequena, todos se conheciam, ainda mais morando próximos.
Mundinho (Raimundo Lisboa) e Marietinha (Maria José Lisboa) moravam numa casa onde hoje funciona a loja Tecidos Bahia, defronte ao clube. Marietinha ia jogar dominó na AAB todos os domingos com a sua turma, composta por Gildo (conhecido como Leão, por ser da Receita Federal), Cid Meirelles, Carlito, Aluísio Messeder e Milton Diniz Gonçalves. Às sextas-feiras o grupo dela era outro, formado por colegas do trabalho, do qual também fazia parte Carlos Coqueijo Costa. Mundinho a acompanhava em todas as festas: carnavais, bailes de formatura, aniversários, etc. Não perdiam nenhum evento. “Todo mês o clube trazia um cantor famoso. Cauby Peixoto, Juca Chaves e Vinícius de Moraes, dentre outros, frequentavam a nossa casa, onde ensaiavam até chegar o dia do show na Associação”, lembra risonha a antiga associada. A platéia era composta por amigos e os filhos do casal, Raimundo e Márcia. Algumas das grandes lembranças dos dois juristas estão relacionadas com os bailes de formaturas na Associação, quando seus filhos levavam os colegas, que muitas vezes pegavam roupas emprestadas dos pais, pois só se entrava no clube de terno e gravata e indumentárias de gala para as mulheres. Depois, as recordações passam a ser dos netos brincando na antiga sede. Para Mundinho, os dois presidentes que deram vida à Associação Atlética da Bahia foram Coqueijo e Ademar. Ele afirma com convicção que a história da Azulina se divide em duas partes. “Antes, com Carlos Coqueijo Costa, quando foram adquiridos por compras os imóveis vizinhos ao clube que compuseram um vasto acervo patrimonial”. Ele ressalta ainda a parte social, com os grandes bailes carnavalescos, quando a AAB era toda ornamentada para concorrer ao prêmio, oferecido pela Prefeitura, de melhor decoração de clube social. A Associação quase sempre obtinha o primeiro lugar. “Agora, vem a fase de Ademar da Silveira Brito, que enfrentou as adversidades financeiras com a visão no futuro, conseguindo administrar e projetar o clube ao lado de toda sua equipe composta por pessoas qualificadas e leais”, assegura Mundinho. Para o casal, o atual presidente deu exemplo de determinação, fé, e competência para outras entidades semelhantes. “Cabe agora aos associados ajudar a Azulina no que for necessário para consolidar essa nova fase do clube”, afirmam Marietinha e Mundinho.
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UMA FAMÍLIA QUE É A CARA DA AZULINA
Patrícia TrigueirosJornalista
O dia 14 de novembro de 1994 foi decisivo para a família Trigueiros. Dona Maria de Lourdes Trigueiros, matriarca da família, iria ser operada pela primeira vez do coração. Um dia antes, o marido, Moacyr Aderne Trigueiros, os três filhos e netos decidiram fazer uma homenagem e o local escolhido foi a Associação Atlética da Bahia. Acharam que a melhor forma de acreditar que tudo iria dar certo era reunindo a família na AAB, como acontecia todos os finais de semana. Hoje, aos 81 anos, dona Lourdes lembra com alegria e emoção os momentos de felicidade. “O clube é um lugar que me faz lembrar histórias inesquecíveis. Por isso, estou feliz com a reabertura”, conta. Das lembranças também saem os tantos carnavais, em que todos se preparavam para dançar por horas as marchinhas. “O seu cabelo não nega mulata, porque és mulata na cor”, catarola dona Lourdes uma das músicas que marcaram a folia na AAB. Outros carnavais ficaram na lembrança da família, especialmente para Ana Maria, filha de Moacyr e Lourdes, e seu marido Hamilton. O primeiro carnaval que o casal de namorados passou junto foi em 1972, quando a festa esbanjava alegria, estampada nos rostos e também nas roupas de quem curtia a folia na Associação. “Painho não queria me deixar ir, mas, depois de muito insistir, ele autorizou seu Manuel, motorista da família, a me levar ao clube, com uma condição: à 1h30 teria de estar em casa. Valeu o esforço”, relembra Ana Maria. Esse foi o primeiro de muitos carnavais do casal. Com o tempo, a família foi crescendo. Vieram as meninas de Ana (eu sou uma delas), os filhos de José Renato e de Moacyr Júnior, mais as crianças dos sobrinhos e afilhados do patriarca da família Trigueiros, que todo domingo se encontravam na mesma mesa e eram atendidos pelo mesmo garçom, seu Barros, que fazia questão de correr para anotar os pedidos. “Quando chegávamos à Associação, meu pai pedia tudo o que os meninos queriam. Depois que as crianças comiam, Painho sentava no parquinho e ficava tomando conta dos nossos filhos, enquanto a gente curtia”, conta Ana Maria. Com a reinauguração da Associação Atlética da Bahia, os Trigueiros pretendem voltar a ter mais histórias para contar. É como
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reforça dona Lourdes, que agora tem mais um membro na família. “Espero poder levar meu bisneto, de apenas três anos, para se divertir no clube. Vai ser a nossa quarta geração a passar os dias na beira da piscina da Associação”, diz a matriarca.
PORTO DA BARRA, DE VELHOS E NOVOS LOBOS DO MAR
Jolivaldo Freitas
Jornalista
São três horas da manhã e as lamparinas acesas são levadas protegidas do vento pelo corpo dos homens que as carregam. Uns levam caçuás; outros cordames, cofos, panelas e azeite. Boa parte dos homens leva carvão. Tem também o bocapiu com legumes e frutas passadas, para colocar nos gererés que já estão prontos amarrados com pedras esperando para serem jogados no fundo do mar. Todos os dias - menos naqueles de grandes tempestades ou de festa - o cortejo é o mesmo e os homens se encaminham calados em direção aos saveiros que estão apoitados no Porto da Barra ou na areia prontos para rolar sobre troncos; e soltos na água ainda tépida, velas ao vento, seguir em direção a mar alto, local onde estão os pesqueiros. Esta cena é antiga e remonta ao século passado. Mas, ainda hoje, em pleno século XXI, se repete, embora não mais com freqüência e muito menos com a maioria dos pescadores. O Porto da Barra mudou bastante ao longo do tempo. E, as facilidades, como motor a diesel, facilita a vida dos pescadores que ainda se dedicam a tirar o sustento da família do mar. Atualmente, tem pescador que sai às 9 horas da manhã e volta no mesmo dia, no final da tarde. Antigamente, lembra seo André Aleluia, velho morador da Praguer Fróes, os pescadores pegavam suas embarcações e levavam dois ou mais dias no mar. “Tudo era na vela”. Isto é confirmado pelo pescador Luiz Rodrigues. Os velhos saveiristas iam buscar o peixe longe e dependiam do vento. E não podiam voltar sem a boa pesca, pois era prejuízo e necessidades a serem enfrentadas pela família. Luiz pode ser encontrado todos os dias na área de atracação e manutenção dos barcos e saveiros, nas proximidades do Forte de Santa Maria, um dos marcos do Porto da Barra. Hoje, a maior preocupação dele é aglutinar os pescadores remanescentes para que tenham força na hora de buscar melhorias para todos, principalmente junto à Prefeitura Municipal. O Porto da Barra ainda congrega em torno de 140 pescadores que trabalham
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regularmente e isso envolve tanto quem pesca de barco, saveiros, de mergulho (em apnéia ou com compressor). Os pescadores, diz Luiz, estão em luta neste momento, para conseguirem um local apropriado onde possam implantar a sede da associação de classe. O objeto de desejo deles é o velho Forte de Santa Maria, que é de responsabilidade do Iphan, mas que está em estado lastimável. O forte já esteve em mãos da Marinha, de entidades como Sociedade Amigos da Marinha e até de dono de bar, mas com o tempo foi ficando abandonado e hoje é usado por drogados que ficam espalhados ao seu redor. Luiz Rodrigues é diretor da Associação dos Pescadores da Barra e diz que a luta é grande para conseguir manter os interesses dos pescadores na pauta da administração municipal. Ele se queixa da dificuldade que está sendo conseguir o espaço, onde se pretende também instalar um centro de arte e artesanato. Os pescadores, na realidade, começaram a se organizar há quase 80 anos, ainda quando o Porto da Barra era apenas lugar onde eles moravam, em casas de palha, e onde moradores de outros bairros próximos, como Graça, Campo Grande e Corredor da Vitória, apareciam para os banhos que garantiam saúde nas águas mornas. Não havia balaustrada, coisa que só veio a ser instalada em meados do século passado e o acesso era difícil pela Ladeira da Barra. Os pescadores do Porto da Barra fazem parte da Colônia de Pesca Z-1, que cobre do Mercado Modelo até a Boca do Rio. Eles estão estruturando a chamada Capatazia, que vem a ser um dos braços atuantes da Z-1 e que tem a obrigação de gerir a estrutura física do local e levar suas reivindicações para a entidade maior, que por sua vez é quem trata com os órgãos governamentais em busca de apoio estrutural. Os pescadores se queixam que a área do Porto da Barra está quase que abandonada. O próprio dirigente da Associação observa que depois de muita luta conseguiu-se um pouco de segurança para a área. Mas, lamenta que o policiamento seja incipiente. Ele lembra que há alguns anos, para segurança deles e dos turistas, existiam duas câmaras de segurança que foram retiradas sem que nenhuma satisfação fosse dada para pescadores e moradores. “Hoje a Barra, principalmente nos finais de semana, está tomada por marginais e não temos esperança de nenhuma solução”, enfatiza. Até mesmo a área física onde ficam as embarcações está degradada. A rampa está esburacada e a Prefeitura ficou de dar uma solução, mas parou a obra de reurbanização pelo meio. O pior - diz Luiz - “é que esta área do Porto da Barra é por onde os idosos vêm para a praia nas manhãs cedo. Muitos já tropeçaram e se feriram”.
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ASSOCIAÇÃO, TEU CENÁRIO É UMA BELEZA
Ademar Brito
Presidente da AAB
Muito feliz o arquiteto Antônio Caramelo, quando projetou a nossa querida Azulina, esteticamente perfeita, bonita de se ver. Alegra os nossos olhos, aguça as nossas mentes, valoriza o nosso bairro, harmoniza a nossa alma, proporciona aos seus usuários, mais de quatro mil familiares, conforto e praticidade. Nossos agradecimentos a todos os que contribuíram para tornar o sonho de muitos em realidade. Desde a inauguração da nova sede, em 27 de novembro de 2010, um sábado ensolarado e bonito, que a nossa quase centenária instituição tem acompanhado o nosso alegre, sorridente, musical e esportivo bairro da Barra.
Um dia feliz, com fogos, músicas, abraços, sorrisos, recomendações, pedidos e agradecimentos ao Criador. Foi o que se viu na manhã de 27 de novembro de 2010, na presença dos associados, de autoridades e de pessoas ilustres, especialmente da mídia e de representantes das instituições do Rio Vermelho, com emocionantes pronunciamentos, todos falando do nosso passado, elogiando o presente e acreditando em nosso futuro, conforme palavras de Edvaldo Brito, Pedro Godinho, Eduardo Jorge Mendes de Magalhães, Valfredo Oliveira, Téo Senna, Alfredo Vasconcelos, Ubaldo Porto e Gerson Gabrielli. Fila para abraços, homenagens, troféus e retratos, nos levaram a fortes emoções, com choro de alegria e de contentamento. Agradeçemos a todos, em especial aos Associados, representados por Jorge Pinho e Odair Conceição, com a foto e a bela mensagem colocada na entrada do clube; ao Grupo de Basquete, representado pela Ababas; ao Grupo de Artes Marciais; e aos demais grupos pelas homenagens que guardo com muito carinho. Passados os primeiros momentos das festividades, voltamos ao nosso dia a dia, que seria adequar as instalações do belo projeto às necessidades funcionais para gerar conforto aos associados, especialmente na área administrativa e bar. Vale salientar que inauguramos o clube sem receber oficialmente suas instalações por parte da construtora. Muitas falhas estavam visíveis, tais como: o piso escorregadio no contorno da piscina; ginásio e quadras de tênis com defeitos; problemas nos sistemas hidráulico e elétrico, no ar condicionado, na central de gás, etc. Enfim, muitas pequenas coisas que precisavam ser ajustadas
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com a intervenção da comissão de obras e dos diretores. Paralelamente, tínhamos de fazer girar a roda, com diversas realizações e promoções, senão vejamos:Eventos esportivos - Os diretores da área colocaram em execução diversos eventos, com destaque para o Perini Open de Tênis, em parceria com a Federação Baiana de Tênis, Viramundo e Tedesko, quando foram inauguradas oficialmente as quadras de tênis com a participação de Patrícia Medrado, Fernando Meligeni (Fininho), Márcio Carlssom e vários outros tenistas. No vôlei, foi realizada uma clínica com o professor e técnico da Seleção Brasileira, Josenildo de Carvalho; no basquete, teve um torneio com a seleção do Rio de Janeiro; no futebol soçaite tem jogos às quartas e sextas; e diversos torneios de sinuca, xadrez, dominó, além de exibições de judô, karatê, capoeira e tênis.Escolhinhas - Já se encontram em funcionamento as seguintes academias de ensino esportivo: tênis, futebol soçaite, basquete, vôlei, judô, jiu-jitsu e natação.Entretenimentos - Além do pré e pós carnaval, adulto e infantil, o clube tem promovido bailes nas noites das sextas-feiras e shows aos domingos, tudo com música ao vivo, que estão trazendo os associados de volta e reagrupando novamente a família azulina.Atividades culturais - O clube está voltando a ser um espaço para importantes eventos, como a 12ª Convenção do Lions, que trouxe apresentações da Banda dos Fuzileiros Navais e do Coral Intermezzo. Foi palco ainda de três lançamentos literários: ‘Mulheres’, livro de autoria do arquiteto Carlos Maurício Torres, vice-presidente patrimonial da AAB; ‘A Voz como Reflexo do Ego’, do psicólogo Evilásio Teixeira Cardoso; e ‘Política, Esporte e Mídia Impressa’, de Augusto César Rios Leiro, Luiz Carlos Rocha, Martha Benevides da Costa e Michel Venturini. Vale salientar que Augusto César Rios Leiro é conselheiro da AAB. Somos agradecidos a todos que apoiaram o projeto da nova Associação, até mesmo àqueles “poucos” que, não acreditando na capacidade dos nossos conselheiros e diretores, espalharam maldosos boatos e agora recorrem à Justiça para permanecerem sócios do clube. Isso é o maior reconhecimento, e muito nos alegra, pois mostra o sucesso do empreendimento e o quanto estavam equivocados. Vamos todos, juntos, embarcados no trem da Azulina, seguir numa viagem que tem destino e futuro certos. Como dizia Montaigne, “saber ver é sentir o que se olha”.
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PARTE FINAL
O Bairro da AssociaçãoGaleria dos Presidentes
Cronologia Agradecimentos
ReferênciasÍndice Onomástico
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A fixação da Associação Atlética da Bahiano bairro da Barra é devida à família Duder,
representada pelo empresárioGeorge Harvey Duder Junior,
e à família Carvalho, representada pelas senhorasMaria de Miranda Carvalho eMaria de Carvalho Tavares.
Reprodução: Revista Azulina, Set/2010
Praia do Porto da Barra, distante 300 metros da Associação.
Enseada do Porto da Barra
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O BAIRRO DA ASSOCIAÇÃO
No dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 1501, o florentino Américo Vespúcio, piloto de uma das naus da esquadra portuguesa comandada por Gaspar de Lemos, entrou num golfão que Vespúcio deu o nome de Baía de Todos os Santos. Numa segunda viagem, em 1503, ele entrou novamente na baía que havia descoberto. Nas duas visitas, Américo Vespúcio passou defronte de uma pequena enseada existente à direita da entrada da baía. É muito pouco provável que tenha desembarcado na enseada da barra da Baía de Todos os Santos, uma vez que o local era habitado por uma tribo de índios ferozes. Sabe-se ainda que, em 1503 ou 1504, a L’Espoir, uma grande embarcação do francês Binot Paulmier de Gonneville, também teria feito explorações na Baía de Todos os Santos. Em 1509, o náufrago Diogo Álvares Corrêa chegou à Pedra da Concha, uma ilhota situada na Enseada da Mariquita, distante uma légua da barra norte da Baía de Todos os Santos e há poucos metros da foz do Camoroipe (Rio Vermelho). A Pedra da Concha foi o palco do episódio do certeiro tiro que o náufrago deu numa ave em pleno voo, bem à vista dos tupinambás. O disparo provocou uma reação de perplexidade e instintiva veneração. Raciocinando estarem frente a frente com um deus do raio e da morte, os índios imediatamente associaram o estampido da arma de fogo, ao trovão; o clarão provocado pela pólvora e pela fumaça, ao relâmpago; e a morte do pássaro, à queda de um raio. Espantados, pois desconheciam aquela engenhoca barulhenta, foguenta e mortífera, os nativos começaram a exclamar: “Caramuru! Caramuru! Caramuru!” − que na língua tupi significa homem do fogo; filho do trovão; dragão saindo do mar. Assim, o jovem Diogo se transformou no personagem Caramuru. Impondo-se aos índios e conquistando o respeito, o Caramuru passou a ser um autêntico “cacique branco” dos tupinambás. E nessa condição possibilitou o surgimento, na Mariquita, da chamada “Aldeia dos Franceses”, um entreposto de escambo do pau-brasil com aventureiros franceses. Depois de algum tempo convivendo com os índios no Rio Vermelho, e já dominando o tupi e circulando pelas aldeias vizinhas, ele resolveu se transferir para a primeira enseada após a Ponta do Padrão, extremidade norte da barra da Baía de Todos os Santos, onde ficava uma grande aldeia dos tupinambás. E desse local, que passou a ser chamado de Porto do Caramuru, muito mais acessível à entrada das embarcações do que a Enseada da Mariquita, no Rio Vermelho, o
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primeiro habitante branco da região da Barra1 intensificou o comércio do pau-brasil com os franceses. Nesse porto, além dos compradores do pau-brasil, Caramuru recepcionou diversos navegadores importantes, dentre eles o espanhol Rodrigo de Acuña (1526), o francês Jacques Cartier (1527), os irmãos portuguêses Martim Afonso de Souza (1531 e 1534) e Pero Lopes de Souza (1531 e 1532) e o espanhol Juan de Mori (1535). Caramuru também recebeu, em 1536, a comitiva de Francisco Pereira Coutinho, donatário da recém-criada Capitania da Bahia de Todos os Santos e o auxiliou na fundação de uma vila, que ficou conhecida como Vila do Pereira, primeira construção portuguesa na região da Baía de Todos os Santos. O povoado do donatário foi erguido no outeiro de Santo Antônio da Barra. A partir daí, o Porto do Caramuru passou a ser também chamado de Porto do Pereira. E foi no Porto do Pereira que Caramuru deu as boas vindas e garantiu a segurança2 (contra hostilidades dos tupinambás) no desembarque da comitiva do primeiro governador-geral do Brasil, Thomé de Souza. A chegada foi em 29 de março de 1549, dia que também simboliza a fundação da Cidade do Salvador, tendo como palco o atual Porto da Barra. A cidade foi construída num altiplano, há meia légua de distância. No século seguinte, o Porto da Barra voltou a ser cenário de um desembarque importante, no dia 9 de maio de 1624. Mas desta feita foi pelas tropas holandesas, que após vencerem rapidamente a resistência do Forte de Santo Antônio da Barra (onde depois seria construído o Farol da Barra), localizado na Ponta do Padrão, e uma guarnição colocada na antiga Vila do Pereira (também chamada de Vila Velha) seguiram pela
1 Não se sabe em que ano ocorreu a mudança para a Barra, se foi um, dois ou três anos depois da sua ruidosa chegada ao Rio Vermelho, no primeiro trimestre de 1509. Mais tarde, já muito pode-roso entre os índios, Caramuru construiu a sua própria aldeia, onde passou a viver com familiares, índios da sua confiança e alguns europeus que apareceram na Baía de Todos os Santos. A aldeia eurotupinambá ficava em local mais afastado do mar e mais protegido contra possíveis ataques de piratas. A área escolhida foi uma colina onde hoje se encontra o Largo da Graça, junto à Igreja do mesmo nome, cuja primeira capela foi por ele construída, em 1535, a pedido da esposa, a índia Catharina Paraguassú, que tivera diversos sonhos com a Virgem Maria.2 Em 1545 ocorreu uma grande revolta dos tupinambás, que sitiaram a Vila do Pereira. Graças à intervenção de Caramuru, o donatário e vários colonos puderam sair da vila e serem embarcados no Porto da Barra numa caravela que os conduziu ao exílio, na Capitania de Porto Seguro. Um ano depois, o Caramuru foi a Porto Seguro informar que o donatário poderia voltar e reassumir a sua capitania. No regresso, a embarcação que trazia Francisco Pereira Coutinho naufragou na costa sul da Ilha de Itaparica, bem defronte de Mar Grande. O donatário conseguiu salvar-se, mas foi aprisionado e depois morto pelos tupinambás da ilha. Temendo a hostilidade dos nativos, o rei de Portugal, D. João III, despachou uma caravela comandada por Gramatão Teles para entregar a Caramuru uma carta datada de 19 de novembro de 1548. Nela o rei pediu o empenho do “Cavaleiro de Minha Casa na Bahia de Todos os Santos” no sentido de que uma expedição colonizadora, sob o comando do fidalgo Thomé de Souza, fosse bem recebida na Baía de Todos os Santos.
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via terrestre para a invasão e ocupação da capital brasileira. Depois que os holandeses foram expulsos de Salvador, após um ano de domínio da capital da colônia, os portugueses resolveram fortificar o Porto da Barra, construindo em suas extremidades dois fortes: Santa Maria e São Diogo. O Porto da Barra também ingressou na história como o sítio da prisão de José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, emissário do levante republicano e separatista de Pernambuco, que eclodiu em Recife no dia 6 de março de 1817. Depois de passar em Alagoas ele se dirigiu a Salvador, sendo preso no desembarque, em 27 de março de 1817. Por ordem do Conde dos Arcos, governador da Bahia, o Padre Roma, como era conhecido, foi fuzilado no dia seguinte. Com a expansão da área residencial da cidade, o bairro da Barra transformou-se num reduto de casarões e palacetes de famílias importantes na sociedade soteropolitana, dentre elas a Corrêa Ribeiro, de forte presença na Associação Atlética da Bahia. As residências nobres foram sendo edificadas na Ladeira da Barra, no Porto da Barra e no Farol da Barra. Na parte interna do bairro espalharam-se pelo Bosque da Barra, Quintas da Barra, Alameda da Barra, Barra Avenida e, por último, surgiram o Chame-Chame e os loteamentos do Morro Ipiranga, Jardim Brasil e Clemente Mariani. Três clubes sociais elitizados, Associação Atlética da Bahia, Clube Bahiano de Tênis e Yacht Club da Bahia, muito contribuíram para a valorização da Barra, que agregou ainda dois importantes hospitais, o Espanhol e o Português, além do Cemitério dos Ingleses. Ao perder a característica de bairro eminentemente residencial, surgiram lojas, clínicas, restaurantes, bares, hotéis, pousadas, centros empresariais, centros comerciais e o Shopping Barra. Enfim, a Barra se transformou num bairro de múltiplas atividades, combinando edifícios residenciais com estabelecimentos de compras e serviços. Na Barra ficam duas das mais famosas praias de Salvador (Porto da Barra e Farol da Barra), o Marco da Fundação da Cidade, uma igreja histórica (Santo Antônio da Barra) e três fortes (São Diogo, Santa Maria e Santo Antônio da Barra). Esse último abriga o Museu Hidrográfico da Marinha e o famoso Farol da Barra, que se constitui num dos principais cartões postais da Bahia. No Morro do Cristo, encontra-se uma estátua de Jesus Cristo, com sete metros de altura, uma obra-prima do escultor italiano Pasquale De Chirico, que a produziu em 1920, em mármore de Carrara. No Largo do Farol da Barra, onde também fica o Edifício Oceania, outra referência arquitetônica do bairro, é onde se dá a junção de duas
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grandes avenidas: o final da Avenida Sete de Setembro, que começa no centro de Salvador, na Praça Castro Alves; e o início da Avenida Oceânica, que passa pelo bairro de Ondina e vai terminar no Rio Vermelho. Esse largo serve também de palco para um grande réveillon público e demarca o começo do mais prestigiado circuito carnavalesco, o Barra-Ondina, oficialmente denominado de Circuito Dodô.
A Associação na Barra
Fundada num sobrado localizado no centro da cidade, trecho de São Bento, iniciando os treinos do seu time de futebol num terreno localizado na Cidade Baixa, na zona do Comércio, e tendo como sede provisória (emprestada) uma sala no Clube Caixeiral, situado a poucos metros da Praça da Piedade, próxima ao local da fundação, a Associação Atlética da Bahia tinha tudo para ser um clube de duração efêmera, como dezenas de outros que surgiram em Salvador na febre da iniciação do futebol na Bahia. A Associação estava fadada a ter vida curta, pois havia nascido por puro idealismo de um pequeno grupo de jovens sem recursos financeiros, pois eram caixeiros, denominação que se dava aos trabalhadores no comércio. Porém, no caminho da Associação apareceu um empresário de posses, que comandava a Duder & Cia. Ltda., representante na Bahia da companhia de navegação inglesa Lloyd Register. George Harvey Duder Junior e seus quatro irmãos haviam herdado uma grande fortuna deixada pelo pai, na Inglaterra e na Bahia. Entre os muitos bens em Salvador figuravam um palacete no Campo Grande (alugado ao Clube Inglês) e a Fazenda Piranha, nas Quintas da Barra. Pelos seus vínculos com a área comercial, George deveria conhecer algum dirigente da Associação, ou tinha como empregado alguém pertencente à direção da Associação. O fato é que o inglês que gostava de futebol resolveu ajudar o clube. Em fins de 1918 cedeu o campo que ficava na Fazenda Piranha para os treinos do time de futebol da Associação, que também ficou encarregada de administrar a sua utilização, pois o local passou a ser procurado para jogos. Tinha até uma liga, a Liga Barrense de Futebol. No campo cedido gratuitamente pela família Duder, que ficava onde hoje é o Chame-Chame, a Associação fez algumas benfeitorias, como a construção de um barracão para servir de vestiário para os jogadores, que aí passaram a treinar com regularidade. Pode-se dizer que nesse campo realmente nasceu a equipe que brilhou no campeonato
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baiano, levando a Azulina à conquista de cinco vice-campeonatos e do título máximo, o de campeão baiano de 1924. A presença de George H. Duder (forma mais usual na assinatura de documentos) na vida da Associação não ficou restrita à cessão do campo para treinamentos. Ele tornou-se um azulino de proa, tendo inclusive ajudado financeiramente o clube nas horas das grandes dificuldades no período da sua afirmação e consolidação como grande clube. Nessa fase poderia ter sido presidente, mas não quis. Porém, aceitou ser conselheiro, foi diretor em mandatos de diversos presidentes e comandou a parte de esportes. O último registro sobre George Duder em documentos da Associação foi feito em ata do Conselho Deliberativo, na sessão de 19 de março de 1946, nos seguintes termos:
Pediu, em seguida, a palavra o conselheiro Arthur Motta, lembrando o nosso consócio George Duder, falecido recentemente, e requerendo que, pelos relevantes serviços por ele prestados ao clube, especialmente na época do futebol, lhe fosse tributada uma homenagem na ata da sessão e colocado o seu retrato na Galeria dos Benfeitores do Clube. Após falarem diversos conselheiros, relembrando os bons serviços do homenageado, foi a proposta integralmente e unanimemente aprovada.
Na ata não foi feita nenhuma menção ao dia e local do falecimento do antigo baluarte. Conforme registro no arquivo da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, George Duder comprou e pagou à vista, em 1941, um jazigo perpétuo (Campa 1271, Quadra 07) no Cemitério do Campo Santo de Salvador, que nunca foi utilizado. Como no Cemitério dos Ingleses também não consta o sepultamento, a dedução lógica é que George Duder faleceu e foi enterrado em outra cidade. É provável que o óbito tenha ocorrido em seu país natal, a Inglaterra. É também factível que tenha sido sepultado junto ao pai, falecido em Londres, em 18 de janeiro de 1900, aos 59 anos. A Associação esteve na iminência de alugar um sobrado na Avenida Sete de Setembro, próximo ao Clube Caixeiral. Mas, uma parte dos diretores entendia que a sede deveria ficar em imóvel próximo ao campo de treinamento. Aí, entrou em cena a família Carvalho, na pessoa da viúva e matriarca, Maria Miranda de Carvalho, que comprou, em 1922, um imóvel3
3 O imóvel, localizado em terreno foreiro ao Mosteiro de São Bento da Bahia, ficava na Rua da Areia (atual Rua Barão de Itapuã) e pertencia ao coronel Germano Francisco de Assis Júnior, tendo a escritura sido lavrada no dia 9 de agosto de 1922, no Cartório do Tabelião de Notas Augusto Góes. O imóvel era composto por um grande sobrado dentro de uma grande área, descrita na escritura como “uma roça”, que se limitava ao fundo com os terrenos do Morro do Gavazza e do Hospital Espanhol.
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na Barra e imediatamente o arrendou à Associação, em condições especiais. Um de seus filhos, Fábio de Carvalho, foi conselheiro, diretor, presidente do Conselho Deliberativo e presidente da Diretoria no período de 13 de dezembro de 1927 a 25 de setembro de 1928, consolidando os laços da união da família com o clube azulino. A sacramentação da permanência definitiva da Associação na Barra deu-se com a compra da sede em 19374, aos herdeiros da benfeitora falecida. Seus quatro filhos eram os coproprietários do imóvel: Maria de Carvalho Tavares (inventariante do espólio de Maria Miranda de Carvalho), Joanna de Carvalho Tavares da Silva, Henrique de Carvalho e Fábio de Carvalho.
Localização da Associação
4 Em ata de reunião da diretoria, a data da compra é 27 de abril de 1937, dia da aquisição do imóvel perante o juizado da Vara dos Órfãos. No dia 5 de julho foi expedida pelo juiz de direito da Vara dos Órfãos a carta de arrematação, tendo a escritura sido lavrada no dia 7 de julho de 1937.
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GALERIA DOS PRESIDENTES
Presidentes da Diretoria
João Vianna Dias da Silva1914Carlos Alberto Cruz1914-1915Eduardo Silva Lima1915Mário Cezar de Carvalho1915-1919Frederico Matheus dos Santos1919-1920Arthur Motta1920-1921Henrique Conde1921-1922Bernardino Madureira de Pinho1922-1923Henrique Conde1923Carlos de Aguiar Costa Pinto1923Pedro Bacellar de Sá1923-1924Antônio Guilherme Pereira de Carvalho1924Alfredo Henrique de Azevedo1924-1925José de Aguiar Costa Pinto1925Armando Joaquim de Carvalho1925-1926Antônio Guilherme Pereira de Carvalho1926Miguel Bartilotti 1926Eduardo Rios Filho1926-1927
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Raul Faria1927Fábio de Carvalho1927-1928Alexander Von Usler1928Manoel Rodrigues Pedreira1928-1931Raphael L. Gordilho1931-1932Rafael Menezes1932Arthur Motta1932-1933 (interino, 5 meses)Fernando Corrêa Ribeiro1933-1935Hugo Studart1935-1936Archimedes Pires de Carvalho1936-1937Guilherme Carneiro da Rocha Marback1937-1938Bráulio Xavier Filho1938-1939Noé Rodrigues Nunes1939-1941Arthur Motta1941-1942Fernando Corrêa Ribeiro1942-1945Comissão Fiscal1945-1946 (4 meses)Jorge Corrêa Ribeiro1946-1949 Antônio Menezes Dourado1949-1954Gustavo Maia1954-1956Carlos Coqueijo Torreão da Costa1956-1964Milton Pereira de Farias1964-1966
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Jorge Diniz Gonçalves Beltrão1966-1970Pergentino Holanda dos Santos Filho1970-1971Nilton Silva1971-1984Carlos Roberto Soares de Miranda1984-1988Sinval Vieira da Silva Filho1988-1990Ademar da Silveira Brito1990-1994Alberto Florêncio da Silva1994-1996Geraldo José da Rocha Brasil1996-1998Ademar da Silveira Brito1998-2002Jayme Ribeiro Saldanha Júnior2002-2004Ademar da Silveira Brito2004-2012
Presidentes do Conselho Deliberativo
Antônio Freitas BorjaFábio de CarvalhoCarlos Corrêa RibeiroHeitor DouradoRodrigo SampaioRogério Gordilho de FariaCarlos Coqueijo Torreão da CostaJayme BaleeiroRenan Rodrigues BaleeiroMilton José Dias de MoraesEduardo Jorge Mendes de MagalhãesEdvaldo Pereira de BritoVirgílio Elísio da Costa NetoValfredo Oliveira SantosJoão Tolentino AlvarezAdemar da Silveira BritoValfredo Oliveira Santos
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CRONOLOGIA
04.10.1914Fundação da Associação Atlética da Bahia, com as cores vermelha e branca.
08.11.1914Primeira partida de futebol, no Estádio do Rio Vermelho. Perdeu para o Sport Club Caixeiral, por 3x1.
25.05.1919Estreia no campeonato baiano de futebol, no Estádio do Rio Vermelho. Perdeu para o Internacional por 3x2.
14.02.1921Troca da cor vermelha pelo azul, transformando o alvirrubro em alviazul e dando origem ao surgimento da denominação Azulina.
15.04.1923Inauguração da sede, em imóvel arrendado na Rua da Areia, Barra.
15.03.1925Ao vencer o Club Bahiano de Tênis por 4x2, no Stadium da Graça, a Associação sagra-se campeã do Campeonato de Futebol de 1924.
15.03.1928Ao vencer o Club Bahiano de Tênis por 1x0, no Stadium da Graça, a Associação sagra-se campeã do Torneio Início de Futebol.
18.02.1930Última partida da Associação no Campeonato Baiano. Empatou com o Botafogo em 4x4, no Stadium da Graça.
27.04.1937Compra do imóvel na Rua da Areia, atual Rua Barão de Itapuã 27, que durante 15 anos esteve arrendado ao clube.
19. 04.1940Última reunião da diretoria na sede que seria demolida para permitir a construção de uma nova sede social.
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18.06.1940Início das obras da nova sede.
25.01.1941Inauguração da nova sede.
11.10.1958Inauguração do parque aquático, com a primeira piscina semiolímpica da Bahia.
03/04.10.1964Com um show da cantora Elizeth Cardoso e uma festa dançante que terminou ao alvorecer do dia 4, a Associação festejou o cinquentenário da sua fundação.
20.04.1983Registro no Cartório do 1º Ofício de Imóveis de Salvador da penhora da sede da Associação para garantia de dívida junto ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas). É o início de uma crise que levaria a Associação a dias muito difíceis, pondo em risco a sobrevivência do clube.
30.12.2004Registro no Cartório do 1º Ofício de Imóveis da 15ª e última penhora do patrimônio da Associação, em ação promovida pela Caixa Econômica Federal. A Associação encontrava-se no auge de uma crise que parecia impossível de ser solucionada. Milhares de associados afastaram-se do clube.
29.04.2005Assinatura de contrato com a Arc Engenharia e a Construtora Adolpho Lindenberg, para venda de 12.742,18 m² e construção na área remanescente (14.599,36 m²) de uma nova sede social verticalizada.
25.10.2005Reunião com o prefeito João Henrique de Barradas Carneiro, para negociação da dívida com o IPTU, que era o maior dos débitos da Associação. Esta reunião representou o início da salvação do clube, pois viabilizou a efetiva concretização do contrato assinado com a Arc Engenharia e Adolpho Lindenberg (posteriormente substituída pela Agra Incorporadora).
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21.10.2007Início da exposição Casa Cor Bahia 2007, que iria até o dia 28 de outubro. Foi o último evento na Associação, que em janeiro teve todas as suas instalações demolidas pela Arc Engenharia.
19.02.2008Lançamento da pedra fundamental para a construção da nova sede da Associação.
27.11.2010Inauguração da nova sede, denominada Complexo Sócio Cultural e Esportivo Presidente Ademar da Silveira Brito.
02.12.2010Sessão Especial na Câmara Municipal de Salvador, requerida pelo vereador Pedro Godinho, em homenagem ao ressurgimento da Associação Atlética da Bahia.
31.01.2011Primeiro evento público pós-inauguração da nova sede, com a entrega dos diplomas de Sócio Benemérito, a Valfredo Oliveira Santos, e de Sócio Honorário a Claudelino Monteiro da Silva Miranda. A solenidade foi no Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa, onde também foi oferecido um coquetel de confraternização entre associados e convidados.
18.02.2011Primeira festa dançante, com Beto Narchi e seu conjunto musical.
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AGRADECIMENTOS
O jornalista Edgar Viana Filho, ex-diretor da Associação Atlética da Bahia, é meu amigo desde quando cheguei ao Rio Vermelho, em julho de 1958. Passamos a adolescência no Parque Cruz Aguiar, na Rua Alagoinhas, ele morando na casa de número 3 e eu na de número 13. Quando Edgar me telefonou, para consultar se poderia propor o meu nome ao presidente Ademar da Silveira Brito – que estava solicitando indicações de um escritor que pudesse escrever a história da Associação Atlética da Bahia –, não pensei duas vezes em dar a anuência. O projeto do livro seduziu-me instantaneamente, por motivos que logo afloram às minhas boas lembranças da juventude. Em primeiro lugar, havia testemunhado a fase final do período áureo da Azulina, com seus incomparáveis bailes carnavalescos (frequentei-os de 1965 a 1975), festas de aniversários, festas de debutantes, formaturas das faculdades, shows musicais e competições esportivas em diversas modalidades. Recordei-me inclusive da última festa que compareci, numa condição especial, pois foi organizada por mim, que comandava na Bahia, via Bahiatursa, a implantação do Projeto dos Clubes da Terceira Idade, um programa nacional patrocinado pela Embratur como estratégia mercadológica para fazer os aposentados viajarem nos períodos da baixa estação turística. E dentro desse objetivo, coordenei em 1986 a fundação do primeiro clube da terceira idade em Salvador, que passou a funcionar em local pertencente à Bahiatursa, no Belvedere da Sé. Quando o carnaval de 1987 se aproximou os diretores do clube recém-fundado, já contabilizando mais de três mil associados, solicitaram a realização de uma festa carnavalesca exclusiva para o congraçamento da classe que reunia os maiores de 50 anos de idade. Ora, raciocinei que tinha que ser um grande baile, a altura do projeto que envolvia duas importantes estatais do turismo nacional, a Embratur e a Bahiatursa. Procurei o amigo Edgar Viana Filho, diretor da Associação, e propus que o clube fosse alugado à Bahiatursa para a realização do Carnaval da Terceira Idade. Como nas festas de antigamente e com uma orquestra especializada na execução de músicas imorredouras dos carnavais do passado, comandada por Carlos Antônio Santiago, o Bigode, e tendo Geraldo Marron como crooner, o baile foi realizado no Salão Nobre, em 25 de fevereiro, com a Associação inteiramente decorada para a folia momesca, pois o carnaval começaria oficialmente três dias depois,
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no sábado. O Carnaval da Terceira Idade foi um sucesso estrondoso. Começou às 23 horas e terminou às 5 horas da quinta-feira, já com o dia iluminado pelos primeiros raios solares do verão. Havia também uma motivação familiar para eu me engajar no projeto do livro. Minhas tias, Oréade e Indira Mesquita Marques Porto, que residiram bem perto da Associação, na Rua Marquês de Caravelas, costumavam dizer que na mocidade tinham sido frequentadoras da Associação, pois o pai, Júlio Adalberto Marques Porto, era sócio. Citavam também o nome de um parente que havia sido diretor do clube na sua fase inicial. “Ele muito contribuiu para o que a Associação é hoje”, diziam. Essa informação, que ouvi algumas vezes, remonta ao início da década de 1960. Com o perpassar do tempo, esqueci o prenome do Marques Porto que elas falavam quando o assunto era a Associação Atlética, então no auge da sua importância na elite da sociedade soteropolitana. Pois bem, ao pesquisar os livros de atas, deparei-me com o nome de Clodoaldo Marques Porto. Confesso que fiquei muito orgulhoso de encontrar o parente citado pelas minhas tias, quando a Associação procurava se afirmar como clube de futebol. Nos registros constavam que Clodoaldo Marques Porto, também nominado como “Senhor Marques Porto”, exerceu as seguintes funções num período de cinco anos: Diretor de Sport (1917-1919); 2º Secretário (1919-1920); e delegado da Associação na Liga Bahiana de Desportos Terrestres, de 1920 a 1921. Também coordenou a elaboração do Estatuto da Associação, que passou a vigorar a partir de 14 de fevereiro de 1921. Participou também, em 1922, dos trabalhos de beneficiamento do imóvel que foi arrendado para abrigar a sede, na Rua Barão de Itapuã 27 (antiga Rua da Areia), que começa na Avenida Sete de Setembro, trecho entre o Forte de Santa Maria e o Hospital Espanhol. No Livro da Genealogia da Família Marques Porto, fui encontrar o seguinte perfil biográfico de Clodoaldo, escrito pelo médico Enódio Mesquita Marques Porto, meu tio:
Clodoaldo Augusto de Marques Porto nasceu em Salvador, a 7 de setembro de 1884. Depois de ter passado a infância em Alagoinhas, voltou para Salvador, onde iniciou o curso de medicina, que abandonou para estudar direito, também não concluído. Tinha grande vocação para a música, tendo sido compositor, pianista, violonista e exímio tocador de bandolim. Na mocidade, destacou-se como nadador e remador do Clube de Regatas Itapagipe. Apaixonado pelo futebol, foi diretor da Associação Atlética da Bahia, vice-presidente da Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos e juiz de futebol da Liga Bahiana de Desportos Terrestres, tendo apitado
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vários jogos (exceto da Associação) realizados nos estádios do Rio Vermelho e da Graça. Em 1º de janeiro de 1931, foi um dos fundadores do Esporte Clube Bahia. Homem de vasta cultura, era muito consultado por parentes e amigos, notadamente sobre questões jurídicas e literárias. Foi redator de dois importantes jornais de Salvador, O Imparcial e A Tarde. Casado com Maria José Alves de Almeida, baiana de Santo Amaro, nascida em 27 de julho de 1904, teve três filhos: Ilza d’Almeida Porto, Zilah d’Almeida Porto e Zadir Marques Porto. Clodoaldo aposentou-se como servidor público federal do Departamento dos Correios e Telégrafos. Faleceu no dia 21 de abril de 1964, em Feira de Santana, aos 79 anos.
Um dos nomes que também aflorou à minha memória foi o de Alfredo Pereira de Mello, o Mica, que conheci assim que fui morar no Rio Vermelho, em 1958. Ele era uma personalidade querida e venerada nesse bairro e tornei-me amigo do seu filho, Carlos Alberto Pereira de Mello, o Carlinhos Mica (herdou o apelido do pai), irmão de Regina, que havia sido Rainha do Rio Vermelho e uma das moças mais bonitas que o bairro teve na década de 1950. A filha de Mica foi a musa inspiradora do músico, compositor e cantor Osvaldo Fahel, que para ela compôs a toada Morena do Rio Vermelho5. Gravada em 1962, tornou-se o maior sucesso no repertório de Fahel e música obrigatória em todas as suas apresentações, inclusive nos vários shows que fez na Associação no período das festas dançantes. Estive muitas vezes na casa de Mica, o maior astro que vestiu a camisa da Azulina. Escrevi diversas matérias sobre ele, publicadas no jornal A Tarde (1985), Jornal do Rio Vermelho (1988), e com ele já falecido no livro Rio Vermelho (1991) e na revista eletrônica do site da Acirv (2006). Durante as entrevistas, com os assuntos sempre versando sobre futebol, o Mica falava de suas passagens pelo Yankee, pelo Botafogo, onde foi campeão duas vezes consecutivas, e pela seleção baiana que fez sucesso no Rio de Janeiro e o levou a ser convocado para a seleção brasileira que foi disputar o Sul-Americano de 1923 no Uruguai e dois jogos oficiais na Argentina. Contou que no retorno a Salvador, após ser recebido com festas no cais do porto, o seu pai, sócio e torcedor da Associação, foi logo dizendo: “Agora você vai jogar na Azulina, para ver
5 Regina Pereira de Mello não era morena. Por uma licença poética, para permitir a rima musical, Osvaldo Fahel trocou a cútis branca pela cor morena, mas manteve na letra os olhos verdes da ex-namorada. Eis a letra completa: “Morena bela do Rio Vermelho / Teu lindo olhar é um espelho, mo-rena / Onde vejo o luar / Tu tens nos olhos o verde do mar / E no verde mar dos teus olhos, morena / Eu queria me afogar, morena / Quisera ser um chorão / Cantar minhas mágoas / Numa canção e viver / E morrer prisioneiro / Entre as paredes do teu coração, morena”.
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se arranca ela da maldição dos vice-campeonatos”. A Associação era tetra vice-campeã, de 1920 a 1923. Portanto, a missão de Mica era colocar a Associação na galeria dos campeões do futebol baiano, onde já se encontravam inseridos o Club Internacional de Cricket (primeiro campeão, em 1905), Club de Natação e Regatas São Salvador (1906 e 1907), Sport Club Vitória (1908 e 1909), Sport Club Santos Dumont (1910), Sport Club Bahia (não é o atual, 1911), Atlético Foot-ball Club (1912), Fluminense Foot-Ball Club (de Salvador, 1913 e 1915), Sport Club Internacional (não é o de Cricket, 1914), Sport Club República (1916), Sport Club Ypiranga (1917, 1918, 1920 e 1921), e o Botafogo Sport Club (1919,1922 e1923). E com Mica no time, a Associação, finalmente, quebrou o tabu e conquistou em 1924 o tão almejado título de campeão baiano. Na elaboração deste livro contei com importantes colaboradores e consultores: Edgar Viana Filho, que dirigiu o Informativo O Azulino; João Rubem Carvalho de Souza, o Rubinho dos Carnavais, que me franqueou sua coleção de revistas e informativos da Associação; José Carlos Brito Dória, o Boréu, que deu à Associação o seu primeiro título nacional no tênis; Pedro Silva, o melhor tenista da Bahia no período de 1973 a 1987, hoje professor das novas gerações; Lúcia Maria Rebouças Meirelles, mãe de Vânia, Tânia, Ivana e Itana, campeãs brasileiras de tênis; Luiz Henrique Cordeiro de Almeida Silva, o Lula, craque de futebol, filho do ex-presidente Nilton Silva; Maria da Graça Diniz da Costa Belov, filha do ex-presidente Carlos Coqueijo Costa, de quem fui aluno em 1968, na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, onde ele lecionava a disciplina Direito do Trabalho; Aloildo Gomes Pires, historiador do futebol baiano, a quem recorri diversas vezes; Martha Rocha, a eterna Miss Brasil; e Geraldo Bonelli, do Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Agradeço ainda a Eliraldo Cristo Bomfim e Eliane Silva de Jesus, coordenador administrativo e secretária da Associação Atlética da Bahia, ao fotógrafo Kin Kin e ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, cuja biblioteca frequento há 40 anos, a procura de livros e jornais do passado, onde sempre contei com a prestimosa ajuda e paciência da bibliotecária, Maria Augusta Mascarenhas Cardozo, e do auxiliar de bibliotecário, Antônio Fernando da Costa Pinto. Estendo também os agradecimentos aos que contribuíram com valiosos artigos, que registram sob diversas perspectivas e variados ângulos a história da Associação. Ei-los: Valfredo Oliveira Santos, Boris B. F. Pessoa, Carlos Maurício Torres, Augusto César Rios Leiro, Antônio
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Cruz Moreira Alves, Edgar Viana Filho, Luiz Henrique Portela Brim, Odair de Jesus Conceição, João Rubem Carvalho de Souza, Alfredo Vasconcelos, Verônica de Macêdo, Patrícia Trigueiros, Jolivaldo Freitas, Ademar Brito, Oréade Mesquita Marques Porto e Yvette Marques Porto Pavão. Respectivamente com 96 e 87 anos, essas duas últimas são irmãs e foram as únicas pessoas nessa faixa etária que encontrei bem lúcidas para o registro dos fatos relacionados com a primeira sede da Associação, demolida em 1940, e com a primeira fase da segunda sede, inaugurada em 1941. Quero ainda deixar consignada uma data marcante, 18 de agosto de 2010. Nesse dia tive uma reunião com o presidente Ademar da Silveira Brito, que oficializou o começo dos trabalhos deste livro. O autor trabalharia fortemente pressionado pelo tempo, pois assumiu a responsabilidade de produzir, num curtíssimo espaço de tempo um livro importante. De antemão, sabia que a História da Associação era riquíssima, que daria para elaborar uma vasta e volumosa obra, beirando mil páginas, caso o tempo disponível fosse de três anos. Mas o meu múnus era resumir tudo num tempo de um ano e meio. Em face da urgência na entrega da encomenda, fui obrigado pelas circunstâncias a limitar o raio de ação nas pesquisas e entrevistas. Enfim, tive de concentrar-me nos aspectos que julguei mais relevantes, que expressassem de forma condensada a rica História da Associação Atlética da Bahia, que no dia 27 de novembro de 2010 renasceu para enfrentar novos desafios. Enfim, inteiramente repaginada, a Associação foi preparada e aparelhada para festejar condignamente o centenário da sua fundação, que ocorrerá em 2014. Segundo classificação do Conselho Superior Interclubes, órgão da Confederação Brasileira de Clubes, a Associação encontra-se entre os trinta melhores clubes sociais do país. E nesse ranking, que não envolve pontuação, mas simplesmente inclusão, a Bahia tem apenas dois clubes, a Associação Atlética Banco do Brasil-Salvador e a Associação Atlética da Bahia. Trata-se de um verdadeiro ISO de qualidade dos clubes sociais brasileiros, que conferiu à Azulina uma conquista inédita, pois obteve o reconhecimento nacional antes mesmo da inauguração, pois a comissão do Conselho Superior Interclubes fez a homologação assim que as obras foram concluídas. Tudo isso, os associados devem ao denodado trabalho do presidente Ademar da Silveira Brito e aos membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo, que durante cinco anos lutaram para que o sonho de uma nova Associação fosse possível de ser concretizado.
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O meu agradecimento final é para o vereador Pedro Godinho, pelo honroso convite para o autor deste livro pronunciar um discurso na Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, por ele convocada e realizada sob a sua presidência no dia 2 de dezembro de 2010, no Plenário Cosme de Farias, que homenageou o ressurgimento da Associação Atlética da Bahia no cenário da Cidade do Salvador. Quanto ao livro, que os leitores façam a avaliação dessa obra, à qual me dediquei com todo amor e afinco possíveis. Que emitam o julgamento de juízo sobre a história resumida dos 96 anos da gloriosa trajetória da Associação Atlética da Bahia.
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REFERÊNCIAS
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RevistasASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DA BAHIA. Salvador, n. 19, 27, 29, 35, 49 e 50.AZULINA. Salvador, nº 1 (2010) e nº 2 (2011).PLACAR. São Paulo, mai. 1994.TÊNIS. São Paulo, n. 19, jun. 1979.
Jornais A TARDE. Salvador, diversas edições – 1920-1925, 1928-1930, 1932, 1934, 1935, 1941, 1946, 1954, 1958, 1963, 1964, 1978, 1979, 2004.DIÁRIO DA BAHIA. Salvador, diversas edições – 1921-1922.DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Salvador, diversas edições – 1923, 1926-1930.DIÁRIO OFICIAL DO LEGISLATIVO. Salvador, 4/6 jan. 2010.ESTADO DA BAHIA. Salvador, 12. out. 1964.INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DA BAHIA. Salvador, n. 01 ao 300.INFORMATIVO O AZULINO. Salvador, n. 3, 4, 6, 10, 11, 13 e 14.JORNAL DA BAHIA. Salvador, 29 set. 1964.JORNAL DE NOTÍCIAS. Salvador, 11 mai. 1919.
Documentos não publicadosATAS DA ASSEMBLÉIA GERAL da Associação Atlética da Bahia. ATAS DA DIRETORIA da Associação Atlética da Bahia. ATAS DO CONSELHO DELIBERATIVO da Associação Atlética da Bahia.
Locais pesquisadosArquivo da Associação Atlética da Bahia.Arquivo da Santa Casa de Misericórdia da Bahia.Arquivo Público do Estado da Bahia.Biblioteca Ruy Barbosa (Instituto Geográfico e Histórico da Bahia).Cartório do 1º Ofício de Registro Civil de Imóveis de Salvador.Cemitério do Campo Santo de Salvador.Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.Sociedade da Igreja de São Jorge e Cemitério Britânico (Cemitério dos Ingleses).
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Siteshttp://3.bp.blogspot.com http://blogdenelsonrocha.blogspot.com http://blogdogutemberg.blogspot.com http://historiadofutebolbaiano.zip.nethttp://pt.wikipedia.orghttp://stephaniesuerdieck.blogspot.comhttp://www.aabazulina.com.brhttp://www.academia.org.br http://www.acirv.orghttp://www.campeoesdofutebol.com.br http://www.caramelo.com.br
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ÍNDICE ONOMÁSTICO
A listagem abaixo contém, por ordem alfabética, os nomes das 1.230 pessoas citadas neste livro, menos as inclusas na parte do Aden-do. Esse índice tem por finalidade facilitar a tarefa dos leitores e pesqui-sadores que queiram identificar quem está registrado na obra.
Consultando a lista, ficar-se-á sabendo em qual ou quais páginas o nome procurado será encontrado. Quando a indicação estiver acompa-nhada de um hífen (exemplo: 121-124), significa que a citação constará de um extremo a outro da numeração.
No caso da exemplificação acima, que se refere a Ademar da Sil-veira Brito, o construtor da nova sede da Associação Atlética da Bahia é encontrado nas páginas 121, 122, 123 e 124.
A. Bailie: 19A. McNair: 19A. Vignoles (Alfredo W. Vignoles): 19Abílio Coutinho Filho: 89Abílio: 95Abimael Oliveira: 155 Accioly: 33Ademar da Silveira Brito: 7-9, 111, 121-124, 129, 130, 132, 138-146, 151, 152, 154, 156-159, 167-169, 171, 172, 175, 176, 180, 182, 183, 185-187, 191, 203, 205, 207, 211, 243, 254, 273, 324, 328, 329, 332-336, 338, 340, 342, 343, 349, 350, capas 4, 5 e 7Ademir da Silva Caldas: 336Adherbal: 17Adilson Lima Ramos: 152, 155, 329Adilson Mendes Rodrigues: 155Adri Viana Lago: 154Adroaldo Abreu de Oliveira: 89Adroaldo Medrado: 85Adroaldo Rodrigues Neiva Filho: 99Afonso Henrique: 90Agostinho dos Santos: 106Aidil Ainsworth: 92 Airton Cunha: 77, 82Alan Azevedo Brito: 155Alberto Casali: 169Alberto F. da Silva Júnior: 96Alberto Florêncio da Silva: 89, 123, 154, 185, 203Alberto Miranda: 172Alberto Pondé: 46Alceste Caldas: 163Alcino Guedes: 71Alcivandro Luz: 106Alcyr Pires Vermelho: 71Aldir Guimarães Passarinho: 253, 254
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Aldovandro: 27Alemão (Sylvio Serpa): 25Alencar: 104Alex Von Usler (Alexander Von Usler): 169, 202Alexandre de Araújo Sena: 99Alexandre Galvão de Oliveira: 99Alexandre Robatto Filho: 69Alexandre Santos de Oliveira: 99Alfredo Americano da Costa: 102Alfredo Henrique de Azevedo: 5, 26, 44, 201Alfredo Pereira de Mello: ver MicaAlfredo Vasconcelos (Alfredo Rodrigues Vasconcelos Filho): 8, 125, 126, 138, 146-152, 191, 211, 340Aline Oriá: 90, 91Alírio: 104Almir Ricardo Silva: 99Almir: 61Aloildo Gomes Pires: 210Aloísio Coelho Messeder: 135, 153, 187Aloísio Palmeira: 249Aloísio Souza: 82Aloysio Figueiredo Portugal: 15Álvaro Barros: 17-20Álvaro de Souza Filho: 155Álvaro Rocha (Álvaro Pereira da Rocha): 65, 66Alvinho: ver Álvaro BarrosAmaro Silveira: 25Amauri Aquino: 120Amauri Nader: 171Amélia Almeida: 89Américo Fagundes de Brito: capa 4Américo Salles: 5,13, 252, 256Américo Vespúcio: 195Amin Jamil: 155Ana Cláudia Cordeiro de Almeida Silva: 108Ana Cristina Tude: 89Ana Maria Carvalho Sá: 84Ana Maria Moraes: 92Ana Maria Trigueiros: 188Ana Marta Drumond Bittencourt: 155Ana Otávia Bonfim Brito Schaum: capa 4Ana Viana: 335Ana: 90 Anderson Azevedo Brito: 155André Aleluia: 189André Cordeiro de Almeida Silva: 108André Fonseca: 89André Silva: 89Andrés Molina: 96Ângela Lemos Sampaio: 84Ângela Maria (Abelim Maria da Cunha): 181
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Angêla Vasconcelos: 85Ângelo de Souza Castro Oliveira: 99Aníbal (juvenil): 35Aníbal: 17Anildo Pires Sepúlveda: 122Anorailton Conceição Silva: 344Antônio Bernardino de Carvalho: 5, 13-15, 17, 252, 256Antônio Brito (Antônio Luiz Paranhos Ribeiro Leite de Brito): 184Antônio C. Tavares Guimarães: 88Antônio Caramelo Vasques: 9, 133, 140, 141, 146, 156, 191, 347Antônio Carlos (colunista social): 81, 84Antônio Carlos Ferreira Freire: 334Antônio Carlos Lessa: 88Antônio Carlos Lins: 92Antônio Carlos Lopes Pontes: 155Antônio Carlos Magalhães/ACM (Antônio Carlos Peixoto de Magalhães): 126, 176, Antônio Carlos Mattos: 89Antônio Carlos Melo Calmon: 135, 140Antônio Carlos Oliveira Lago: 156Antônio Carlos Pringsheim Cunha: 135, 335Antônio Cruz Moreira Alves: 8, 10, 152, 154, 159, 179, 180, 210, 329, 332, 334, 343Antônio Dias de Moraes: 5Antônio Fernando A. das Neves: 88Antônio Fernando da Costa Pinto: 210Antônio Freitas Borja: 203Antônio Guilherme Pereira de Carvalho (Toneca): 26, 44, 201Antônio Heider Lago Bomfim: 9, 152, 156, 171, 329, 334, 339Antônio Honorato de Castro Neto: 10, 351 Antônio Imbassahy (Antônio José Imbassahy da Silva): 124, 126Antônio Laranjeira: 130Antônio Luiz: 89Antônio Manso Filho: 15Antônio Menezes Dourado: 5, 169, 202Antônio Miranda: 88Antônio Moreno Neto: 158Antônio Pinheiro Monteiro: 155Antônio Silva: 89Antônio: 90Apio Aleluia de Freitas Júnior: 99Aragão (Orlando Aragão): 18, 20, 27Araújo: 96Archimedes Pires de Carvalho: 5, 52, 53, 59, 105, 202Ari : 92Ari Toledo das Dores Júnior: 88, 89Ari Ulm: 89Arialdo Boscolo: 158Aristóteles Góes: 69Aristóteles Pinto: 15Arlinda: 90 Armando Berbert Tavares: 16Armando Cornejo: 96
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Armando Costa: ver CostaArmando do Nascimento: 100Armando Francisco Aragão: 90, 91Armando Joaquim de Carvalho: 201Armando Martins: 182Arnaldo Casaes: 88, 89, 96Arnaldo de Souza Guise: 20Arnold Wildberger: 85Arnon Lima Barbosa: 345Arruda (João Arruda): 18, 19Arthur Fraga: 5, 20, 23, 44Arthur Moraes (Artur Rodrigues de Moraes): 18Arthur Motta: 5, 18, 20, 44, 48, 49, 52, 59, 199, 201, 202Ary Soares Mesquita: 342, 345Ary: 120Astério Seixas: 33, 42Astor: 120Astrolábio: 27Athanásio M. Domingues: 96Augusto César Rios Leiro: 8, 155, 159, 171, 192, 210Augusto Góes: 199Augusto Moura: 160, 242, 332, 336Augusto Oliveira: 90Áurea Bezerra: 92 Aurelino Damasceno Passos: 155, 203Aurélio Pires: 10, 154, 334Aurenice dos Santos Andrade: 135, 140, 336 Aurita Farias: 89Aylton Walter do Nascimento: 155BBaden Powell de Aquino: 73, 181Bailie: ver A. BailieBarbara Rush: 68Barbosa Neto: 88Barros (garçom): 188Bemvenuto Botelho da Silva: 49, 50Benadir Hunter: 155Benjamim Weinstein: 135Benno Becker Júnior: 186Bernardino Madureira de Pinho: 5, 20, 21, 105, 201Bernardino: ver Antônio Bernardino de CarvalhoBeto Narchi: 206, 348Billie Jean King: 86, 87Binnion: 19Binot Paulmier de Gonneville: 195Bisa: 33Boaventura Moreira Caldas: 5, 13, 14, 17, 252, 256Boréu (José Carlos Brito Dória): 7, 39, 74-76, 82, 96, 102, 210, 320Boris Kotler: 89Boris Pessoa/Boris B. F. Pessoa (Boris Benjamin Freyesleben Pessoa): 8, 9, 130, 152, 156, 157, 159, 160, 165-168, 171, 176, 210, 254, 333, 334
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Brandão: 95Bráulio Xavier Filho: 5, 84, 202Bruno da Cruz Oliveira: 88Bruno Jardim: 89CC. Mattos: 19Cadilac: 104Café Filho (João Café Filho): 21, 69Caldas: 35Capeto: 17Caramuru: ver Diogo Álvares CorrêaCardina: 20Carioca: 96Carla: 98Carlinhos Andrade (Carlos Alberto Dias de Andrade): 104Carlinhos Gonçalves: ver Carlos Alberto GonçalvesCarlito: 187Carlos A. Borba Pedreira: 88Carlos Alberto Carvalho Lima: 155Carlos Alberto Cruz: 5, 13, 14, 201, 256Carlos Alberto de Carvalho Lima: 155, 343Carlos Alberto Gonçalves: 89, 104Carlos Alberto Pedreira Bamberg: 155Carlos Alberto Pereira de Mello (Carlinhos Mica): 209Carlos Alberto Pintinho (Carlos Alberto Gomes): 104Carlos Alvarado: 96Carlos André Ricci: 99Carlos Antônio Santiago (Bigode): 207Carlos Augusto Rosemberg de Oliveira: 88Carlos Autran Oliveira Amaral: 342, 345Carlos Coqueijo Costa (Carlos Coqueijo Torreão da Costa): 5, 40, 76, 81, 106-108, 157, 169, 171, 176, 181, 185, 187, 202, 203, 206, 210, 342, 345Carlos Corrêa Ribeiro: 5, 21, 44, 52, 55, 60, 106, 203Carlos Costa Pinto (Carlos de Aguiar Costa Pinto): 5, 20, 44, 52, 201Carlos da Costa Cruz: 5, 13, 256Carlos de Lacerda Kelsch: 20Carlos dos Reis Bispo Gomes: 135, 140, 246, 336Carlos Drummond de Andrade: 106Carlos Eduardo de Oliveira: 88Carlos Eugênio Mattos Yuns: 96Carlos Faria Costa: 88Carlos Feldstad: 96Carlos Fernando Abreu Filho: 88Carlos Garcia L. Filho: 88Carlos Gomes: 96Carlos Japiassú: 94Carlos José Dória: 89Carlos Kyrmair: 97 Carlos Lacerda (Carlos Alberto Freitas de Lacerda): 40, 93, 107, 181Carlos Lando: 96Carlos Maurício Torres: 8, 10, 136, 153, 154, 159, 169, 170, 192, 210, 343
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Carlos Nader: 253Carlos Renato: 71Carlos Ricardo Gaban: 10, 156. 170, 246Carlos Roberto S. Lacerda: 88Carlos Roberto Soares de Miranda: 115, 203, capa 4Carlos Sá: 46Carlos Senna: 172Carlos Sodré (Carlos Eduardo Sodré): 342, 344Carlos Volante: 104Carlos Winston Marques: 89Carlos: 92 Carmelito Walter de Almeida: 344Carmem Cury Braga: 92 Carmem Maciel: 92Carvalho (juvenil): 35Carvalho: 30Carvalho: ver Antônio Bernardino de CarvalhoCássio Motta: 97Catharina Paraguassú: 196Cauby Peixoto Barros: 187Celso de Mello: 253Celso Sacomandi: 97 César A. Valverde: 88César Augusto Oliveira dos Santos: 156, 343César Augusto: 336César Luiz Carvalho: 9César Marianetti Braga: 88, 89César Ricardo Almeida Requião: 99Cezar: 22, 25-27Charles Fabian Figueiredo Santos: 27Charles Fancult: 96Chico Lopes: 18Chin Fischer: 96Cícero Bacellar de Sá: 20Cid E. Meirelles: 89, 173, 187, 322Cigano: 321 Cíntia Almeida: 89Ciro Barbosa Cardoso: 88Ciro: 104Clara Nunes: 106Claudelino Miranda (Claudelino Monteiro da Silva Miranda): 138,146, 156, 206, 333, 338, 341-343, 345 Cláudia Brito Costa: 140, 336Cláudia Maia de Freitas: 99Cláudia Monteiro: 86Cláudio Adão (Cláudio Adalberto Adão): 104Cláudio B. da Fonseca: 88Claudio Bomfim Machado: 154Cláudio Cezare Pereira: 88Cláudio Floridia: 99Cláudio Manoel Lima Sampaio: 154
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Cláudio Miranda de Carvalho: 153, 155, 338, 339Cláudio: 22, 26, 27Clemente Mariani Bittencourt: 21, 189Clínio Mayrinck M. de Andrade Neto: 153Clodoaldo Marques Porto (Clodoaldo Augusto de Marques Porto): 15, 21, 208, 209Clóvis Cavalcanti Bezerril: 138, 144, 146, 319, 334, 341Clóvis José Costa Lima Agra: 100Clóvis Oliveira Mota: 154Coelho (José Manoel Ferreira Coelho): 25Coelho Neto (Henrique Maximiano Coelho Neto): 22, 23Colin Cowie Scott: ver Scott Conde dos Arcos (Marcos de Noronha e Brito): 189Constança Pithon Pereira: 99Consuelo Pondé de Sena: 9Cordeiro: 18-20Cornejo: 81Cosme de Farias: 138, 204, 338Costa (Armando Costa): 17, 20Costinha: 18, 19, 25, 27Crellin: 19Crezo Dourado: 93Cris Evert: 86Cristiane Brito: 96, 102Cristiano Soares Pazos: 100Cristina Cordeiro de Almeida Silva: 108Cristina Maia de Freitas: 99Cristina Stolter: 84Cristina: 91Cristine Moura Costa Soares: 99DD. João III: 196Daniel Barata: 90Daniel Duder: 16Daniel Maurício Cavalcante de Aragão: 9Daniela B. Cardoso: 99Daniela Ervedosa Franco: 99Danilo Marcelino: 88, 90, 102Daniz César de Souza: 152, 244, 249Dario: 61David Moreira M. da Silva: 99Décio dos Santos Seabra: 54Dedé: 30Denise Chagas: 92Denizart Visco: 54Deoclides Rabelo Filho: 115, 122, 247Deraldo Motta: capa 6Derval: 35Dilce Maria da Silva Behrens: 140, 154Dilson Moreira: 92Dilson de Sá Milton da Silveira: 10Dilton Oliveira de Araújo: 213
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Dinha do Acarajé (Lindinalva de Assis): capa 6Dino (Antônio Dino Galvão Bueno): 25Diogo Álvares Corrêa (Caramuru): 195, 196, 213, capa 6Dodô (Adolfo Antônio Nascimento): 190Dora Landeiro: 137Duda: 95Dudu (Durval de Araújo Gonçalves Filho): 27, 33Duffus: 19Dutra (Eurico Gaspar Dutra): 21EE. May (Edward May): 19, 25E. Oliveira: 19Eddie Mandarino: 181Eder Cerqueira: 122Edésio da Silva Góes: 153Edgar Lemos Brito: 78Edgar Tapioca: 34Edgar Viana Filho: 8, 9, 121, 154, 159, 172, 177, 207, 210, 211, 325Edgard Andrade Behrens: 155Edgard Corrêa Ribeiro: 49, 55, 60, 106Edilberto Prado da Silva: 136, 153, 154Edílio Martins: 171Edison Pascoli: 130Edson Sebastião Viterbo de Aragão: 249Eduardo Albarelli Rangel: 19Eduardo Catharino Gordilho: 320Eduardo Dias Pereira (Mamãe): 5, 13-15, 17, 19, 20, 252, 256Eduardo Jorge Mendes de Magalhães: 9, 138, 156, 169, 191, 203, 333, 337Eduardo Moraes de Castro: 342, 344Eduardo Oliveira Vianna: 19Eduardo Prisco Paraíso: 156Eduardo Rangel: 15Eduardo Rios Filho: 201Eduardo Silva (fotógrafo): 145, 338-341Eduardo Silva Lima: 201Eduardo Silva: 145, 146Edvaldo Brito (Edvaldo Pereira de Brito): 8, 9, 130, 138, 146, 153, 156, 169, 183, 191, 203, 247, 248, 333, 335, 341, 347Edvaldo Brito Filho (Edvaldo Pereira de Brito Filho): 122, 156, 183Edward Duder (Edward Pellen Wilson Duder): 16Eliana Costa: 163Eliana Dumet: 89Eliana Lima: 89Eliane Silva de Jesus: 135, 140, 210Elina Rangel: 67Eliraldo Cristo Bomfim: 135, 140, 210, 336Elizabete Nogueira Goes: 92Elizeth Cardoso: 77, 80, 81, 205Elizeu Antônio Ferreira Vinagre de Godoy: 104Ellen de Lima (Helenice Teresinha de Lima Pereira de Almeida): 93Elpídio Lisa: 20
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Elsimar Metzker Coutinho: 323Elvira Falcão: 85Elysio: 27Emerson Ferreira Mangabeira: 153Emilinha Borba: 71Emilio Montano: 96Emílio Odebrecht: 56Enéas Costa (Enéas Torreão da Costa Neto): 75, 83,96, 102Enéas Smith Torreão da Costa: 106Enivaldo: 122Eno Meirelles: 91Enock: 95Enódio Mesquita Marques Porto: 208Enzo: capas 5 e 6Eraldo Melo: 91 Ernesto Costa Batista: 88Ernesto Simões Filho: 66Ernor Flamarion: 96Esdron: 25-27Esperidião dos Santos Araújo: 156Eugênio Silveira: 171Eva Alice Summers Medrado: 85Evaldo Silva (José Evaldo da Silva): 7, 39, 75, 82, 85, 102, 103, 157, 173, 176, 323Evandro de Carvalho Guedes Filho: 154Evilásio Teixeira Cardoso: 192FF. May Junior (Frank May Junior): 19, 25F. May Senior (Frank May Senior): 19, 20Fabiam Gomes da Silva: 99Fábio Albiani Barata: 90Fábio de Carvalho: 21, 33, 44, 52, 53, 200, 202, 203Fafá de Belém (Maria de Fátima Palha de Figueiredo): 106Fanny Duder (Fanny Fleetwood Wilson Duder): 16Fátima Mendonça (Maria de Fátima Mendonça): 8,183, 184Felícia Toledo: 92Felipe Jucá: 79Felix Abreu: 89Fernando Almeida: 89Fernando Ariel Meligeni (Fininho): 192Fernando C. Chagas Filho: 89Fernando Chagas: 89, 92, 171Fernando Corrêa Ribeiro: 5, 49, 54, 55, 57, 58, 60, 105, 106, 169, 202Fernando Cosenza: 89Fernando de Oliveira Reis: 136, 154Fernando Del Rey: 89Fernando Gentil: 97Fernando Protásio: 92, 116-118, 120, 172 Fernando Villas Boas: 89Ferreira: 27Ferreirinha: 17Fiães (Armando Fiães): 18, 25
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Flamiano: 65Flávio Guerra Cardoso: 98Fominha: 95Fonsequinha (Geraldo Ferreira da Fonseca): 169França (Luiz da França): 17Francisco dos Santos Bahia: 88Francisco Henrique M. Dâmaso: 99Francisco José Seara: 88Francisco Peixoto de Magalhães Neto: 49Francisco Pereira Coutinho: 196Francisco Silva: 15Frank May Senior: ver F. May SeniorFrederico Catharino: 324Frederico Guilherme Caldas de Argolo: 115Frederico Matheus dos Santos: 21, 201Frederico Sá: 46Frederico: 35Fúlvio Guimarães: 89GG. W. Phillips: 46Gabriel Carlos de Figueiredo: 174Gabriela Sabatini: 86Gago: 104Galdino de Assis: 20Gaspar de Lemos: 195Gaspar Sadoc da Natividade: 10, 156, 323Genaro Braga: 33Genaro Carvalho: 84George Harvey Duder Junior: 5, 16, 21, 194, 198, 199George Harvey Duder: 16Georgeocahama D. A. Archanjo: 186Geraldo Bonelli: 210Geraldo José da Rocha Brasil: 123, 124, 203, 244, 246Geraldo Lanza: 5, 13, 252, 256Geraldo Marron: 207Geraldo Rabelo de Brito Filho: 153, 329, 334, 338, 339Geraldo Ramos Soares: 213Germano Francisco de Assis Júnior: 53, 199Gerson Araújo: 89Gerson Gabrielli: 10, 138, 156, 169, 191, 249, 337Gervásio: 321Getúlio Vargas (Getúlio Dornelles Vargas): 45, 69Getúlio: 61Gianni Carta: 103, 213Gil Alves (Búfalo Gil): 104Gilberto Alves: 93Gilberto Francisco Teixeira Villela: 153Gilberto José: 100Gilberto Moura Costa: 61Gilca Ramalho: 90, 102Gildete Passos Rego: 67
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Gildo (Leão): 187Gildo Raimundo Lopes: 120, 154, 156Gilka Vieira Camardelli: 67Gilvan Figueiredo Galvão: 156Gina Leal Costa: 99Ginger Rogers: 68Givaldo Barbosa: 97Glauce Dias: 89Glauco Gaudenzi: 88Graça Maria Vaz Lira: 67Grace Maria Soares: 85Gramatão Teles: 196Gui Sampaio: 89Guido Santos: 77, 82Guilherme Dantas: 89Guilherme Marback (Guilherme Carneiro da Rocha Marback): 60, 169, 202Guilherme Simões: 66, 76Gustavo Alvarenga Miranda: 153Gustavo Kuerten: 103, 213Gustavo Maia: 5, 70, 113, 169, 202Gustavo Meirelles: 91 Gustavo Tibert: 97Gutemberg Cruz Andrade: 213Gutemberg de Jesus Brito: 88Gutemberg Pinto: 89Guto: 95HHamilton 188Hans Werner Von Husler: 169Hansa Hacker Rocha: 66Haroldo Francisco Burgos Neto: 99Harrison: 81Harry Magalhães de A. Filho: 88, 90Heitor Dourado: 203Heitor: 61Hélio Costa: 93Hélio Oliveira: 65, 92Helvécio Araújo: 17, 18Helvécio Ribeiro Meira: 154Hemar Barata: 91Henri Klayko: 19Henri Mancini: 107Henrique Conde: 5, 18, 20, 21,105, 201Henrique de Carvalho: 14, 44, 52, 53, 200Henrique H. Nascimento Sampaio: 99Heráclito Gomes de Moura: 155Herbert Rodenburg: 49Hermann Overbeck: 49-51Hermes Nascimento: 92 Hermes Padilha: 89Herval Chagas: 89
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Herval Odilon Chagas: 88Herval Vieira: 65Hildegardo Belém: 88Hildete Britto Lomanto: 85Hitler (Adolf Hitler): 62Horácio: 65Hugo (cantor mexicano): 93Hugo Studart: 202Humberto Barbosa Alcântara: 96Humberto M. Farias: 94IIara: 90Ieda Vargas (Ieda Maria Vargas Athanásio): 72Ildázio Marques: 89Ilo Pinto Just: 22Ilza d’Almeida Porto: 209Inaiá Setenta: 92Indira Mesquita Marques Porto: 208 Irdemar Osório: 66Irundy Mangabeira Albernaz: 18Isaac Neto: 94, 95Itaberaba Lyra (Itaberaba Sulz Lyra): 138, 146, 338, 341Ítalo Dattoli: 334Itamar Batista: 130Itana Meirelles (Itana Maria Rebouças Meirelles): 89, 96, 102, 173, 210, 322Ivan Kley: 97 Ivan Perazzo Freitas: 156Ivan Suarez y Martins: 99Ivana Meirelles (Ivana Maria Rebouças Meirelles): 91, 96, 102, 173, 210, 322Ives Gandra da Silva Martins: 253Ivo Gastaldoni: 63, 213Ivo Rangel: 172Ivon Cury (Ivo José Curi): 181JJ. Dias Lima: 17, 18J. S. Fleming: 50J. Webster: 19 Jackson Alberto Carrera Peixoto: 88, 90, 95, 96, 120Jacques Cartier: 196Jaime Magalhães (Jaime Daniel Peixoto de Magalhães): 126Jaime Simas Kraychete: 155Jair Castelo Branco: 88, 89Jair Costa L. Júnior: 99Jair: 61Jane Russel: 68Jânio Quadros (Jânio da Silva Quadros): 21Jaques Wagner: 176 Javier Restrepo: 97Jayme Baleeiro: 5, 55-57, 59, 78, 182, 203Jayme Ribeiro Saldanha Júnior: 203, 247Jayme: 17
227
Jeff Chandller: 67Jerval Peixoto: 70Jimmy Tennant: 81Joana de Carvalho Tavares da Silva: 52, 200Joana Lopes: 120João Alfredo Quadros: 169João Arruda: ver ArrudaJoão Avelino Machado: 247João Bernardo da C. Neto: 89João C. Santos Rocha: 88João Carlos Fernandes Campos: 136João Carlos Tourinho Dantas: 84João César C. Brito: 99João Coelho Neto (Preguinho): 23João Dantas: 10, 324, 351João Facó: 7, 39, 49, 50João Freire: 88João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira: 106João Henrique de Barradas Carneiro: 10, 129, 130, 205João Martins da Silva Neto: 99João Nogueira: 93João Rubem Carvalho de Souza (Rubinho dos Carnavais): 8, 116-118, 120, 121, 173, 174, 210, 211, 318, 319, 328João Soares: 97João Tolentino Alvarez: 203João Vianna Dias da Silva: 5, 13, 14, 201, 252, 256Joãozinho: 27Joaquim Ribeiro Ruas Gaspar: 154Joel: 104John Duder (John Edwin Duder): 16Jolivaldo Freitas: 8, 9, 159, 189, 211, 346Jonas: 12Jorcelino Tavares Bastos: 154Jorge Abreu Filho: 75Jorge Abreu: 75Jorge Alexandre F. Canedo: 99Jorge Amado: 107, 213, capa 6Jorge Calmon Moniz de Bittencourt: 325Jorge Corrêa Ribeiro: 5, 46, 55, 60, 106, 169, 182, 185, 202Jorge Diniz Gonçalves Beltrão: 109, 154, 185, 187, 203Jorge Eduardo de Abreu Nogueira: 75, 96, 102Jorge Luiz Mota Nunes dos Santos: 88Jorge Luiz: 95Jorge Machado de Pinho: 10, 153, 155, 172, 191, 329, 333, 334, 339Jorge Ricardo Dau: 89Jorge Tannus Simões: 90Jorge: 26Jorginho: 95Josanias Fonseca: 89José A. Fontes Ribeiro: 89José Abade: 89
228
José Antônio G. Menezes: 88José Bispo Maurício: 135, 140José Carlos Baião Ferreira: 4José Carlos Brito Dória: ver BoréuJosé Carlos Magno: 88José Coutinho: 89José da Costa Oliveira: 88José de Aguiar Costa Pinto: 201José de Araújo: 156José de Araújo: 89, 155, 324José de Oliveira Costa: 90, 100José Fernandes Maciel Lima: 88, 94, 96, 104José Fernandes: 95José Fiel: 50José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima (Padre Roma): 197José Liberato de Mattos: 17, 18José Luís Galvão P. Bomfim: 156José Luiz Fernandes Ganem: 98José Moreno: 77, 82José Nogueira Elpídio: 153José Paulo Machado de Azaredo Júnior: 345José Renato Trigueiros: 188José Renato: 95José Rocha: 171 José Rui: 89José Santos Pereira de Mello: 12, 25, 44José Seabra: 19José Senra P. Júnior: 99José Sinval Soares: 174José Sobreira: 89José Taboada Vidal: capas 5 e 6José Tavares Guimarães: 88José Taveira Neto (Zequinha): 120José Teixeira Freire: 171José Spósito Prazeres: 120, 171José Ventura Neto: 120José: 35Joselisio Oliveira: 324Josemar Gantois: 88Josenildo de Carvalho: 192Josué Fonseca: 89Jotinha: 185Juan de Mori: 196Juca Chaves (Jurandyr Czaczkes): 187Júlia Mesquita Marques Porto: 161Juliano (João Juliano): 30Julieta Moniz Barreto: 84Julinho: 104Júlio Adalberto Marques Porto: 161, 208Júlio Goes: 97Juracy Magalhães (Juracy Montenegro Magalhães): 49
229
Jurandir: 17Juscelino Kubitschek de Oliveira: 126Juscelino Pacheco: 9Juvenal: 104KKarla Régis Galvão de Oliveira: 99Karla Schulz: 99Kathryn Grayson: 68Kátia Falcão: 89Kin Kin (Ng Cheuk Kin): 4, 210, 329-331, 333, 335, 337, 344, 345Kita: 95Kleber Fonseca (Soneca): 185Kleber Pacheco de Oliveira: 84Kleyton Negrão de Moraes: 99LL. Leech: 19L. Strani: 19Lacerda (Antônio Carlos Barbosa Lacerda): 104Laguna: 26Lapão (Luís Carlos Menezes): 104Lasdam: 17Lauro Astolfo Novaes Araújo: 335Lauro: 25Lavine Lemos Cavalcante: 99Leal: 17Leão Rozemberg: 40Leech: ver L. LeechLélio Pomaro: 91Leny Eversong (Hilda Campos Soares da Silva): 73Léo Briglia: 104Leo: 65Leonardo Caldas Scardua: 153, 155, 329Leonardo de Andrade Santos: 88Leonardo Mário Caricchio: 60 Leonardo Souza da Costa e Silva: 98Leonardo Vilela: 90Leônidas Siqueira: 44Leslie Scott: 88Levy Marques Pavão: 164Lia Lewis: 81Liberato (Manuel Joaquim Liberato de Mattos): 17-20, 22Lídice da Mata Souza: 351Lindomar Donato de Souza: 67Lomanto Júnior (Antônio Lomanto Júnior): 85Lourdes Pereira: 92Lourenço Nascimento Neto: 88 Louro: 95Lucas Souza Brito: capa 4Luci Carvalho: 84Lúcia Meirelles (Lúcia Maria Rebouças Meirelles): 140, 153, 155, 157, 173, 174, 176, 210, 322, 325
230
Luciana Cordeiro de Almeida Silva: 108Luciana Liege Bonfim Brito: capa 4Luciana Silva: 90, 91Luciano de Aguiar Lisboa: 88Luciano José Bittencourt: 96Luciano Lisboa: 95Luciano Oliveira dos Santos: 156, 343Luciene Kelsch: 91Lucy Paiva: 92 Luís Cajazeiras: 250Luís Eduardo Magalhães: 69Luís Eugênio Carvalho Lavigne: 155Luís Fernando Haendel: 120Luís Henrique Dias Tavares: 213Luís Tarquínio: 161Luiz Alberto Figueiredo: 88Luiz Alberto Menezes Sampaio: 153Luiz Alberto Najar: 89Luiz Alberto P. Menezes: 91Luiz Aragão: 92Luiz Augusto Menezes: 91Luiz C. Carvalho: 89Luiz Carlos Duplat: 88Luiz Carlos Rocha: 192Luiz Carlos Vasconcelos: 95Luiz Fahel: 95Luiz Felipe Tavares: 97Luiz Henrique Behrens: 152, 334, 338Luiz Henrique Cordeiro de Almeida Silva: ver LulaLuiz Henrique Portela Brim: 8, 153, 155-157, 159, 175, 176, 178, 211, 329, 334Luiz Henrique Silva: 89Luiz Henrique Valverde: 97, 98Luiz Mattos: 18Luiz Monteiro da Costa: 84Luiz Rodrigues: 189, 190Luiz Silva: 89Luiz Vieira (Luiz Rattes Vieira Filho): 106, 181Luiz: 17Lula/Lula Mamão (Luiz Henrique Cordeiro de Almeida Silva): 104, 108, 210Lula: 95Lulu: 25Lydio de Mesquita Chaves: 15, 17MM. Liberato: ver LiberatoMaciel: 35Madalena Fagotti: 74Maneka Pedreira: 44Manoel da Costa Cruz: 5, 13, 256Manoel José Gomes Tubino: 186Manoel Rodrigues Pedreira: 5, 202Manoel Taboada Souza: capa 5
231
Manteiga: 95Manuel (motorista): 188Manuel Abreu: 82Manuel Liberato: ver LiberatoMaraivan Rocha: 122Marcelo A. Carvalho: 88Marcelo A. Oliveira Chamusca: 88Marcelo Alencar: 94Marcelo Almeida: 100Marcelo Carvalho: 94, 95Marcelo Costa Batista: 88Marcelo de Castro: 99Marcelo Ferreira: 89Marcelo Gomes Santos: 100Marcelo Lima Novaes: 88Marcelo Lyra: 98Marcelo Miranda: 90Marcelo Werneck B. de Araújo: 99Marcelo Zelente Goes: 99Márcia Cardim de Lima: 99Márcia Lisboa: 187Márcia Mamede: 91Márcia Venessa: 84Márcia: 90Márcio Braga: 89Márcio Carlssom: 192Márcio Luiz Echternacht: 99Márcio Oliveira: 89Márcio Rehm Botelho: 99Márcio Tanajura: 94Marco Ulm: 90Marcondes: 25Marcos A. Neder: 95Marcos Antônio de O. Rodrigues: 99Marcos Antônio Pinto Guerra: 153, 155 Marcos Bulcão Nascimento: 99Marcos do Nascimento de Almeida: 100Marcos Gonçalves: 74Marcos Hocevar: 97Marcos Valente Santos: 88Marcus Tadeu: 89Margarida (árbitro de futebol): 121Maria Amélia Teixeira de Almeida: 100Maria Augusta Mascarenhas Cardozo: 4, 210Maria Célia Bastos Ribeiro: 84, 85Maria Cristina Andrade: 75Maria da Graça Diniz da Costa Belov: 210Maria de Carvalho Tavares: 5, 7, 39, 52, 53, 194, 200Maria de Fátima Garrido Ruas Gaspar Pedreira: 152Maria de Lourdes Café David: 92Maria de Lourdes Trigueiros: 188, 189
232
Maria do Amparo Dória: 92Maria Emília Nazaré de O. Costa: 99Maria Ester Santana Sousa: 4Maria Esther Bueno: 86, 103, 142, 213Maria Fernanda Saback Silva: 84, 85Maria José Alves de Almeida: 209Maria José Hortélia Cordeiro de Almeida: 108Maria José Lisboa (Marietinha): 186, 187Maria José Silva: 92Maria Lúcia Passos Cunha: 84, 85Maria Lúcia Sarno: 92 Maria Martha Hacker Rocha: ver Martha RochaMaria Miranda de Carvalho: 21, 53, 194, 199, 200Maria Regina Correia: 92Maria Vandelucia Oliveira Patrocínio: 140, 336Marietinha: ver Maria José LisboaMarilda Cunha: 181 Mário Américo Bonfim Brito: 156, capa 4Mário Augusto: 89Mário Bahia: 89Mário Carlos Lago Bomfim: 155Mário César Vieira Marques: 96Mário Cezar de Carvalho: 15, 201Mário de S. Bastos Neto: 88Mário Lins: 78Mário Marques de Souza Filho: 99Mário Matos: 89Mário Miranda: 17Mário Seixas: 91, 92Mário Sérgio Pontes de Paiva: 104Marito da Nova Bahia: 104Marlene (Victoria Bonaiutti de Martino): 181Marlene Beatriz Maia Dias: 84Marlene Maria Bonfim Brito: 140, 324, capa 4Marlene Rubeiz: 91Marôto: 35Marquito: 17Marta Maria Serrano Fernandes: 84, 85Marta Vasconcelos (Marta Maria Cordeiro Vasconcellos): 72Martha Benevides da Costa: 192Martha Rocha (Maria Martha Haecker Rocha): 7, 39, 65-73, 142, 210, 214Martim Afonso de Souza: 196Martina Herta Gundlach: 90, 97, 98Martina Navratilova: 86Massullo (Pedro Massulo): 33Matheus Brito Schaum: capa 4Matos (Samuel Pereira de Mattos): 96, 104Maurício Albuquerque da S. Pereira: 88Maurício Costa: 88Maurício Magalhães: 89Maurício Silvestre de Farias: 155, 333
233
Mauro do Nascimento de Almeida: 98Mauro Fernandes: 95Mauro Guiselini: 186Max Hurliman: 97Mayra Setenta Barbosa: 92 Mazzeu I: 27Mazzeu II: 27Medrado (Antônio Medrado Alcântara): 104Mendes Filho: 253Menezes (Virgílio Lamaigosere de Menezes): 30Mica (Alfredo Pereira de Mello): 7, 11, 12, 25-27, 30, 33, 38, 42, 141, 142, 176, 209, 210Michel Venturini: 192Miguel Arcanjo dos Santos: 324Miguel Argeu: 89Miguel Bartilotti: 201Miguel Falcão da Silva: 154, 155Miguel Majdalani Neto: 251Miguel Osório: 46, 55Miguel Reale: 253Milton Diniz Gonçalves: 120, 185-187Milton José Dias de Moraes: 5, 203Milton Pereira de Farias: 78, 80-82, 169, 185,187, 202Mirtes Kruschewsky: 163Misael Tavares (Manoel Misael da Silva Tavares): 16Moacir Melo: 95Moacir Pinto de Andrade: 154Moacyr Aderne Trigueiros Júnior: 188Moacyr Aderne Trigueiros: 188Modesto Vazquez: 97Mônica Cook: 84Mônica de Tude: 84Mônica Oliveira Diniz Gonçalves: 90, 100Montaigne (Michel Eyquem de Montaigne): 192Mozart: 61Muller (Carlos Muller): 17, 18Mundinho: ver Raimundo LisboaMurilo Moreira Barreto: 155Mussolini (Benito Mussolini): 62Myriam Stevenson: 68NNadinho (Agnaldo Borel de Uzeda): 22, 32Nadinho (Leonardo Cardoso): 104Nailton Ainsworth: 92 Nathália Moinhos: 335Neblina: 20, 22Nebulosa: 22Nelida Maria F. Farias: 99Nelson Almeida Taboada: capa 5Nelson Cazumbá: 96, 104Nelson Conceição: 25Nelson Rocha: 157, 214
234
Nelson Taboada Souza: capas 5 e 6Nesi (Luiz Ferreira Nesi): 25Neuza Pretti Menezes: 90Névio Santiago: 90Newton Azevedo: 91Newton Mota: 172Newton Pinto Júnior: 136, 248Newton Vieira Mendes: 155Ney Souza Gavazza: 88, 153, 156Ney Keller: 97Nicanor Souza: 25-27, 30Nick White: 97Niege Dias: 86Nilo Malafaia: 10, 154, 155, 250Nilo Murtinho Braga: 25Niltinho (Nilton Reis Dultra): 78Niltinho (Nilton Silva Filho): 95, 108Nilton Silva: 5, 87, 100, 101, 108-110, 112, 157, 169, 171, 176, 185, 203, 210, capa 4Nininha Pondé: 169Noé Rodrigues Nunes: 5, 44, 54, 56, 57, 59, 105, 202Noelma Alves: 91Nora Silva Costa: 84Norberto de Medeiros: 18Normando Macedo: 324OO. Mello: 27Octávio Vasconcelos Neto: 88Odair de Jesus Conceição: 8, 10, 155, 175, 176, 191, 211, 334Odorico Tavares (Odorico Montenegro Tavares da Silva): 83Olívia Imbassahy: 65Olympio Matheus dos Santos: 19Onildo Chastinet: 185Oréade Mesquita Marques Porto: 8, 159, 161-163, 208, 211Orlando Gama Lobo: 65Orlando: 19Oscar Nova: 33Oscar Pontes: 46Osiel Mattos: 87Osvaldo Fahel (Osvaldo Jorge Fahel): 209Oswaldo Imbassahy da Silva: 49, 54Oswaldo Silva: 56, 58Otávia Martins de Brito: capa 4Otávio Barata: 89Otávio Nolasco: 89Otávio Vasconcelos: 89Otoney Raul Veloso Oliveira: 104Otto Alencar (Otto Roberto Mendonça de Alencar): 328 Ouis Shurr: 68PPablo: 90Padre Torrend (Camilo Torrend): 83
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Paim: 27Paschoal Silva Cinelli: 25Pasquale De Chirico: 197Patrícia Abreu: ver Patrícia Ferreira Pinto de AbreuPatrícia Britto: 100, 173, 176Patrícia Ferreira Pinto de Abreu: 89Patrícia Medrado: 7, 39, 85-87, 96, 101-103, 140, 142, 157, 173, 174, 176, 192, 312Patrícia Ribeiro de Oliveira: 99Patrícia Trigueiros: 8, 159, 188, 211Paul Van Min: 97Paulinho Dantas: 79Paulinho Furtado: 121Paulinho: 95Paulo Brito Bittencourt: 99Paulo César Caju (Paulo César Lima): 104Paulo César D. Ribeiro: 88Paulo César Monteiro: 94, 95Paulo César: 95Paulo Emílio Torres: 88Paulo Ganem Souto: 351Paulo Guimarães: 91Paulo Maynard: 120Paulo Meira: 130Paulo Meirelles: 130Paulo Olímpio de Castro: 99Paulo Pita Gondin: 88Paulo Ribeiro: 89Paulo Roberto Stolze Vasconcelos: 88Paulo Eduardo Caldas Rosa: 153, 156Paulo Sena: 91Paulo Sérgio Guimarães: 88Paulo Sérgio R. Gonçalves: 88Paulo Serrano: 91Paulo: 27Pedro Amadeu: 183Pedro Bacellar de Sá: 5, 44, 201Pedro Caetano: 71Pedro Galvão (Pedro José Galvão Nonato Alves): 342, 344Pedro Godinho (Pedro Luiz da Silva Godinho): 10, 138-141, 144-146, 156, 170, 191, 205, 212, 328, 333, 335, 338-340, 342Pedro Guerra: 130Pedro Paulo Brandão Caldas: 88Pedro Paulo: 89Pedro Silva (Pedro da Silva): 7, 39, 102, 103, 157, 173, 176, 210Pedro Stolze: 90Pedro: 30Pega Pinto (Norival Paranaguá de Andrade): 30, 33Pelulo: 65Pennaforte (Orlando Pennaforte de Araújo): 25Pergentino Holanda dos Santos Filho: 109, 169, 185, 203 Péricles Chamusca: 94, 171
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Pero Lopes de Souza: 196Peter Gerards: 97Phebo Magalhães: 15Pier Angeli: 68Pinima (A. Nepomuceno): 26, 27Plínio Risério de Carvalho: 19Popó (Apolinário Santana): 30, 34Popó: 120Públio Bernardes de Souza: 20Purunga: 104Porto Filho: ver Ubaldo Marques Porto FilhoQQuarentinha (Waldir Cardoso Lebrego): 104Queiroz: 61Quincy Jones: 107RR. J. H. Todd: ver ToddR. Tidmarsh (Roland Tidmarsh): 19R. Todd: ver ToddRabelo: ver Deoclides Rabelo FilhoRafael Gondim (Rafael Ribeiro Gondim): 89, 96Rafael Menezes: 45-50, 169, 202Raimundo Braga: 169Raimundo Cardoso: 91Raimundo Lisboa (Mundinho): 154, 156, 186, 187Raimundo Lisboa Filho: 187Raimundo Nunes Lisboa: 88Ramaiana Fraga: 88Ramon Taboada Souza: capa 5Ramos: 20Raphael L. Gordilho: 45, 202Raul Chaves Filho (Raul Affonso Nogueira Chaves Filho): 122Raul Faria: 202Raul M. Pinto: 92 Raymundo Chaves de Aguiar: 5, 13, 14, 18, 252, 256, capa 2Raymundo: 321Regina Helena Lisboa: 85Regina Pereira de Mello: 209Regina Sá Machado: 81Reginaldo Fontes (Régis): 116-121, 123, 171Reginaldo Musse: 122Régis Pacheco (Luiz Régis Pereira Pacheco): 69Reinaldo Gordilho: 46Reis: 35Renan Baleeiro (Renan Rodrigues Baleeiro): 8, 56, 182, 183, 203Renato Scardua: 324Renato: 25Renê da Silva Cavalcante: 135, 140, 336Renot (colunista social): 85Reub Celestino: 130Revelação: 18-20
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Ricardo Cano: 97Ricardo Forjaz: 99Ricardo Gaban: ver Carlos Ricardo GabanRicardo Maia: 91Ricardo Santos do Carmo: 99Riger Guedes: 97Rita de Cássia Mercês: 84, 85Rita Reis: 89Robert James Hamilton Todd: ver ToddRoberto Carlos (Roberto Carlos Braga): 109Roberto Carlos: 185Roberto Carrilho da Silva: 152Roberto Conceição Marcelino: 153Roberto Duplat Paiva: 88Roberto Marcher: 103, 213Roberto Okamura: 312Roberto Rebouças: 92, 104, 157, 176, 321Roberto Rivas: 89Roberto Servino Rivas: 88Roberto Silva: 89Roberto: 321Rodolfo Araújo Goes: 99Rodolpho de Mello Vieira: 16Rodrigo de Acuña: 196Rodrigo Sampaio: 203Rogério Abude Eustáquio da Silva: 98Rogério de Camargo: 46Rogério de Faria (Rogério Gordilho de Faria): 78, 203Rogério Medrado Maia: 100Romildo de Jesus: 326-328, 334, 342, 343, capa 4Rômulo Valadares: 90Ronaldo Junqueira Rohrs: 153, 155, 334, 338Rosa Levita: 84 Rosalvo Coelho Neto: 9, 152, 155, 334, 335,343Rose Marie Reid: 74Rose Summers: 85, 173Rowsell: 19Rubinho Chastinet: 104Rubinho dos Carnavais: ver João Rubem Carvalho de SouzaRui Araújo Goes: 88Rui Carneiro: 65Rui Goes: 89Rui Santos: 89Ruy Barbosa: 205Ruy Plessim Almeida: 88Ruy Tannus: 78, 104SSaes: 26, 27Salles: 25, 26Samir Daiha: 90, 91Sampaio: 35
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Samuel Celestino: 325Sandra Cavalcanti Ferreira: 90, 97, 98Sandra dos Reis da Silva: 98, 102Sandra Soares Pazos: 100Santinho (Mário Rodrigues): 18-20, 22, 26, 27Santos Souza: 17São Francisco de Assis: 13, 141São Virgílio: 143Sara Jacob: 172Saulo José Casali Bahia: 249Scott (Colin Cowie Scott): 20, 22, 45, 46Seabra (Alfredo Seabra): 18-20Selenneh Íris: 334Serafim Piñon: 89Serapião Lima Queiroz: 89Sérgio Augusto de Castro: 98Sérgio Carneiro (Antônio Sérgio Barradas Carneiro): 10, 129Sérgio Carvalho Furtado: 88Sérgio de Oliveira Costa: 98, 100Sérgio Figueiredo: 94Sérgio Magalhães: 95Sérgio Neder: 94Sérgio Passarinho Soares Dias: 153Sérgio Ribeiro Bastos: 156Sérgio Ricardo Oliveira dos Santos: 156, 338, 343Sérgio Suares y Martins: 99Sherazade: 65Silva Lima: 17Sílvia Carvalho: 89Sílvia Menezes: 91Silvinha Rebouças: 92, 321Silvinha Teles: 73Silvino: 34Sílvio Liberato: 91Sílvio Menezes Júnior: 90Simone Cardim de Lima: 99Simone Felizardo: 100Simone: 98Sinval Rodrigues Felizardo Júnior: 90, 100Sinval Vieira da Silva Filho: 95, 115, 117, 118, 120, 121, 131, 171, 185, 203, capa 4Sisi Borges: 92 Solly Hoedmaeker: 19Sosthenes: 25Souza Pinto: 17Spósito (Popó): ver José Spósito PrazeresSteffi Graf: 86Stephanie Suerdieck: 134, 214Steve Whitehead: 97Suely Almeida: 163TTalo Verde: 95
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Tampinha: 25Tânia Meirelles (Tânia Maria Rebouças Meirelles): 96, 102, 140, 173, 174, 210, 322Tanner (J. H. Tanner): 17Tarcísio Alves Torres: 153, 155Tartaruga: 321Teixeira Gomes (José Teixeira Gomes): 30, 33Teixeira: 25Téo Senna (Theófilo Virgílio de Senna): 10, 129, 138, 191, 333, 342, 344Terry Andrade: 89, 171Teruo Mitani: 155, 329Theócrito Baptista: 154, 155Thetraldo Monteiro: 18Thirson: 104Thomé de Souza: 196Tidmarsh: ver R. TidmarshTodd (Robert James Hamilton Todd): 18-20, 22, 27Toinho: 95Tombinho: 104Toninho Lacerda (Antônio Carlos Freitas de Lacerda): 93Tony Curtis: 67Tournillon: 19Trajano Pinheiro: 54Tranquilli (Eugênio Tranquilli): 30UUbaldo Trindade Barreto: 121, 324Ubaldo Marques Porto Filho: 1, 4, 9, 138, 141-143, 146, 180, 191, 213, 334, 341, 348, 350, capas 1, 5 e 6Ubaldo Marques Porto Neto: 4VVadinho do Violão: 93Valdir Pita: 92Valdívio Coelho Neto: 99Valfredo Oliveira Santos: 8, 9, 122, 138, 140, 146, 156, 172, 191, 203, 206, 210, 273, 328, 333-336, 338, 340, 342, 343, 349, 350 Valvir: 104Van der Haegen: 81Vanessa Gil Alves Portugal: 99 Vânia Meirelles (Vânia Maria Rebouças Meirelles): 90, 96, 102, 173, 210, 322Vavá II: 33Vavá: 33Vellozo (Agnello Vellozo): 17, 18, 20Vellozinho (Antônio Murta Vellozinho): 22, 26Vera M. Alegre: 90Vermelho: 183Verônica de Macêdo: 8, 9, 159, 181, 185, 186, 211, 346Victor Souza Brito: capa 4Vignoles: ver A. VignolesVinícius de Moraes (Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes): 187Virgílio Elísio da Costa Neto: 203Virgílio José Rios Leiro: 120, 153, 156, 172, 333Virgílio Leiro Campos: 171, 172
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Virgínia Reis: 92 Vivaldo da Conceição: 93Vivi (Juvêncio Rosa de Magalhães): 30, 33, 34, 42WWaldemar Tarquínio: 18Waldeni Moura: 89Walsh: 17Walter Lopes Teles Filho: 94, 95Walter Lopes Teles: 88Walter Pidgeon: 68Walter Queiroz Júnior (Walter Pinheiro de Queiroz Júnior): 8, 181, 182, capa 3Walter: 17Waltinho: 104Wanderley Costa de Brito: 135, 140Wandira Teixeira: 92 Washington Santana: 94, 95Webster: ver J. WebsterWellington Villas Boas Fernandes: 96, 140, 336William Almeida: 89Wilson Marques Leão: 99Woody Hermann: 73YYacina Marques da Silva Matos: 115, 122Yara Maria: 100Yarte Adam: 77, 82Yvette Marques Porto Pavão: 8, 159, 163, 164, 211ZZadir Marques Porto: 209Zago: 96Zé Antônio: 95Zé Carlos (José Carlos Conceição dos Santos): 27Zé Costa: 17Zequinha (São Cristóvão): 104Zequinha: 35Zezé (José Carlos Guimarães): 25Zezito Maciel: 92Zilah d’Almeida Porto: 209Zulmira R. Cavalcanti: 92
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ADENDO
Transparência nas Ações Estatuto Social
Associados RemidosDemais Associados
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O entorno da piscina da nova Associaçãoé o polo agregador dos associados.
(Foto: Augusto Moura)
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TRANSPARÊNCIA NAS AÇÕES
A Diretoria empossada em 1º de abril de 2004 assumiu o pesado encargo de retirar o clube do atoleiro em que se encontrava. Se fracassasse nessa missão a Associação fatalmente fecharia as portas. O patrimônio seria levado à hasta pública para ressarcimento das dívidas com credores que já haviam ajuizado ações de penhora dos bens do clube. Como no enredo de um filme, onde os papéis principais são entregues aos atores que interpretarão o mocinho e o vilão, ao presidente Ademar da Silveira Brito coube a decisão da escolha de onde se encaixar. Se trilhasse pelos caminhos do sucesso, seria o herói na história da Associação Atlética da Bahia. Caso contrário, ser-lhe-ia imputada perante a história a responsabilidade pela extinção do clube. Ademar dirigiu-se a uma “plaza de toros”, para enfrentar um fortíssimo e enfurecido “miúra”, onde a habilidade e a frieza do toureiro são fundamentais para que saia vencedor. E ele foi-se esquivando dos ataques do touro que representava a crise que devorava o clube. Enquanto toureava arrumava a arena para manter os espectadores (associados) presentes na liça, para vê-lo cansar a fera e criar as expectativas de que poderia finalmente abatê-la. E nesse duelo Ademar utilizou a arma da transparência, fazendo tudo à vista dos associados ou levando ao conhecimento de todos. E dentro dessa tática, publicou um relatório em que prestou contas da realidade que encontrou e das principais ações no primeiro round do combate, representado pelos seis meses iniciais do seu mandato, de 1º de abril a 30 de setembro de 2004. Denominado de Informativo nº 01, foi o primeiro dos 349 informativos que saíram até a inauguração da nova Associação Atlética da Bahia, quando Ademar coroou a vitória contra o touro que inicialmente parecia invencível. A luta foi longa, somente terminando no dia 27 de novembro de 2010, quando o toureiro Ademar espetou a última lança que liquidou com o touro. O Informativo nº 01, com 11 páginas e 51 itens, foi amplamente divulgado e deu origem às discussões que chegaram a uma conclusão: a única alternativa para a salvação da Associação era realmente a venda de parte do patrimônio, para pagamento dos débitos e construção de um novo clube. Pela sua importância histórica, esse Informativo está reproduzido nas páginas seguintes, em edição fac-similar.
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ESTATUTO SOCIAL
TÍTULO IDENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, FINALIDADES
Art. 1º - A Associação Atlética da Bahia, aqui identificada por Associação, fundada em 4 de outubro de 1914, é pessoa jurídica de direito privado, com as características consignadas no Artigo 53 do Código Civil de 10 de janeiro de 2002, modificado pela Lei nº 11.127, de 28.06.05, regendo-se pela legislação aplicável e pelo presente Estatuto. É uma associação civil, de fins não lucrativos, com personalidade jurídica distinta de seus associados, que não respondem subsidiariamente pelas obrigações contratadas pela mesma.
Art. 2º - Tem sede e foro na Cidade do Salvador, Capital do Estado da Bahia, na Rua Barão de Itapoan 316 – Barra, Cep 40140-060, sendo indeterminado o seu prazo de duração.
Art. 3º - A Associação tem por objetivos a prática, difusão e desenvolvimento de atividades desportivas, sociais, culturais, recreativas e afins, pelo que lhe é permitido filiar-se a quaisquer entidades mentoras, com vistas à consecução de tais objetivos.
§ 1º Complementarmente, desenvolver atividades de bares, lanchonetes, restaurantes e outras, quer por auto gestão ou de forma terceirizada.§ 2º A Diretoria da Associação poderá, ainda, ouvido o Conselho Deliberativo, firmar convênios com entes públicos ou privados, objetivando a utilização da capacidade ociosa instalada, de forma onerosa ou como contra-partida de custeio e fiscal, ou ainda para formação de atletas. Art. 4º - A Associação possue cores azul e branca, o escudo obedecerá ao modelo
do anexo I do presente Estatuto, o pavilhão tem campo branco com escudo ao centro, e seu hino oficial obedecerá à letra e música do Anexo II.
TÍTULO IIDA ORDEM SOCIAL
SEÇÃO IDA CATEGORIA DOS ASSOCIADOS
Art. 5º - Os associados dividem-se, sem distinção de sexo, nacionalidade, raça, opinião política ou crença religiosa, em:
I - FundadoresII - BeneméritosIII - HonoráriosIV - Proprietários ContribuintesV - AspirantesVI - TransitóriosVII - Contribuintes Usuários e VeteranosVIII - Proprietários Contribuintes SolidáriosIX - Contribuintes ResidenciaisX - Proprietários RemidosXI - Proprietários Contribuintes Jurídicos
§1º - Não haverá nova emissão de títulos para as seguintes categorias, salvo para os Aspirantes por promoção de categoria, na condição de Proprietário
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Contribuinte:
a) Remidos
b) Remidos Juniores
c) Transitórios Especiaisd) Transitórios Extraordinários.§ 2º Os Remidos Juniores passarão à categoria de Remidos, após seus titulares atingirem a maior idade, dando seqüência a numeração dos associados Proprietários Remidos, numerando-os a partir do último associado. § 3º - É incompatível com as disposições do presente Estatuto, aquisição de direito à remissão e à redução de contribuições, ressalvadas as condições previstas para associados Veteranos, Proprietários Contribuintes Solidários, Contribuintes Residenciais, Proprietários Remidos (Seção VII Artigo 19, Seção VIII Artigo 20, Seção IX Artigo 21 e Seção X Artigo 22).§ 4º - Os integrantes dessas categorias permanecerão regidos pelas disposições aplicáveis aos associados em geral, no respeitante aos direitos, obrigações e penalidades.
SEÇÃO IIDOS ASSOCIADOS FUNDADORES
Art. 6º - Denominam-se associados Fundadores, aqueles que assinaram a ata de constituição do Clube (intitulada “acta nº 1, de 10 de novembro de 1914), a seguir nominados:
- Américo Salles - Em Memória- Antonio Bernardino de Carvalho - Em Memória- Boaventura Moreira Caldas - Em Memória- Carlos Alberto da Cruz - Em Memória- Carlos da Costa Cruz - Em Memória- Eduardo Dias Pereira - Em Memória- Geraldo Lanza - Em Memória- João Viana Dias da Silva - Em Memória- Manoel Costa Cruz - Em Memória- Raimundo Chaves de Aguiar - Em Memória
SEÇÃO IIIDOS ASSOCIADOS BENEMÉRITOS
Art. 7º - Associado Benemérito é aquele a quem esse título for conferido, em atenção a serviços relevantes prestados à Associação Atlética da Bahia.
§ 1º - O associado Benemérito não entrará na formação do “quorum” para as reuniões do Conselho Deliberativo, salvo se for Conselheiro Nato ou eleito Conselheiro pela Assembléia Geral.§ 2º - A proposta para concessão do título de associado Benemérito será apresentada, por escrito, com justificativa:
I pela Diretoria;II por 30 (trinta) conselheiros, quando o proposto for membro da
Diretoria, em exercício;III mediante proposta assinada, no mínimo, por 1/20 (um vigésimo)
do total de associados, em pleno gozo de seus direitos estatutários.§ 3º - A aprovação da proposta dar-se-á por maioria absoluta do Conselho
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Deliberativo, em votação aberta e nominal, exigindo-se para deliberar, o “quorum” de 2/3 (dois terços), ou por aclamação.Art. 8º - Os associados Beneméritos são isentos da taxa de manutenção, porém o
herdeiro ou sucessor ficará sujeito aos encargos e taxas do título a cuja categoria pertencer.
SEÇÃO IVDOS ASSOCIADOS HONORÁRIOS
Art. 9º - Associado Honorário é aquele a quem for conferido esse título, por decisão do Conselho Deliberativo, em reconhecimento a relevantes serviços prestados à Associação Atlética da Bahia, mesmo que não pertença ao quadro associativo.
§ Único – A proposta para concessão do título de associado Honorário deverá ser apresentada pela Diretoria, com justificativa, mas só será aprovada se obtiver votação favorável da maioria absoluta do Conselho Deliberativo, em votação aberta e nominal, ou por aclamação, exigindo-se para deliberar o “quorum” de dois terços.Art. 10 - Os associados Honorários são isentos do pagamento de contribuições
de caráter permanente, porém o título de que são titulares é intransferível e perde a validade com a morte do titular.
SEÇÃO VDOS ASSOCIADOS PROPRIETÁRIOS
TRANSFERÊNCIA DO TÍTULO DE PROPRIEDADE
Art. 11 - Associado Proprietário é aquele que possuir um ou mais títulos da Associação Atlética da Bahia, adquiridos nas condições previstas neste Estatuto e mediante o pagamento de contribuições mensais, para associados Proprietários Contribuintes e taxas de manutenção anuais, para manutenção do patrimônio, para associados Proprietários Remidos, Remidos Juniores e Veteranos, previamente fixadas pelo Conselho Deliberativo, e após aprovação do nome do candidato, pela Diretoria, nos termos previstos neste Estatuto.
§ Único – Os associados Proprietários só terão direito a um voto nas assembléias ou reuniões do Clube, seja qual for o número de títulos que possuírem. Os Proprietários Contribuintes estão limitados a 1.500. A partir deste número, só serão emitidos novos títulos para os filhos de associados na condição de aspirantes.Art. 12 - Os títulos da Associação Atlética da Bahia serão nominativos e transferíveis
por ato “inter vivos” ou “causa mortis”, obedecidas às disposições deste Estatuto.§ Único – O Adquirente do título de associado Proprietário só será havido como tal, após a aprovação da transferência, nos termos previstos neste Estatuto.Art. 13 - A transferência de títulos depende da prévia aprovação da Diretoria e
do pagamento da taxa de transferência de 15% (quinze por cento) sobre o valor do título vigorante na época da transferência, salvo nas transferências de pais para filhos, e “vice-versa”, hipótese em que essa taxa será de 5% (cinco por cento).
§ 1º - A proposta de transferência será previamente assinada pelo associado proponente e pelo candidato e, se aprovada, instruirá o processo de admissão.§ 2º- Em caso de sucessão legítima, a transferência do título será feita independentemente do pagamento de taxa.§ 3º - Não haverá pagamento de taxas, na transferência entre cônjuges, qualquer que seja o regime matrimonial.
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Art. 14 - Nas transferências “causa mortis”, caso a Diretoria não aprove a admissão do herdeiro ou legatário, facultar-lhes-á a transferência para terceiros, sem o ônus da taxa.
§ Único – Se houver débitos do “de cujus”, estes terão que ser pagos pelo herdeiro, para efetivação da transferência.Art. 15 – Para ser associado Proprietário, não haverá limite de idade, mas o
associado somente ficará investido na plenitude de seus direitos sociais, quando completar 18 (dezoito) anos, ressalvados os casos de maioridade legal.
Art. 16 - O associado eliminado poderá transferir o seu título de propriedade, obedecidas as normas deste Estatuto, devendo efetuar o pagamento das contribuições mensais, ou taxa de manutenção anual, enquanto estiver na posse do referido título.
§ 1º - O associado desligado por inadimplência, ou eliminado, que não atualizar seus débitos ou não transferir seu título no prazo de seis meses, contados da data do desligamento, ou eliminação, terá o seu título cancelado, facultado à Diretoria a transferência prevista no caput deste artigo.§ 2º - A Diretoria poderá emitir, em substituição a títulos cancelados, outros para venda a terceiros, pelo preço em vigor.
SEÇÃO VIDOS ASSOCIADOS ASPIRANTES
Art. 17 - Serão associados Aspirantes os filhos de associado com idade compreendida entre 21 (vinte e um) e 24 (vinte e quatro) anos, mediante requerimento dos pais, à Diretoria, observadas as seguintes condições:
a) comprovação da filiação;b) pagamento da jóia correspondente a 10% (dez por cento) do valor do título
de associado Proprietário Contribuinte.§ 1º - Os associados Aspirantes, quando aprovados pela Diretoria, pagarão mensalmente contribuição igual a 50% (cinqüenta por cento) do valor da que for fixada pelo Conselho Deliberativo, para os associados Proprietários Contribuintes, assegurando-se-lhes, todavia, o acesso a essa categoria, quando completarem 24 anos, desde que pagas as 36 taxas de manutenção. § 2º - Em qualquer caso, a admissão só se dará até a idade de 24 (vinte e quatro) anos incompletos, e observadas as disposições deste Estatuto.
SEÇÃO VIIDOS ASSOCIADOS CONTRIBUINTES USUÁRIOS E TRANSITÓRIOS
Art. 18 - Serão associados Contribuintes Usuários aqueles que, aprovados pela Diretoria, anteciparem o pagamento de 6 (seis) contribuições mensais, adquirindo o direito de freqüência e utilização dos bens e serviços do Clube, enquanto mantiverem em dia o pagamento das contribuições mensais, que será, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) maior que a do associado Proprietário. Serão associados Transitórios aqueles que, através indicação subscrita por associado e aceita pela Diretoria, passarem a integrar o quadro social do Clube, com os mesmos direitos e deveres dos associados Contribuintes Usuários.
§ 1º – O prazo de validade da concessão ao associado Transitório é de até 60 (sessenta) dias, com intervalo de igual prazo;§ 2º – A contribuição mensal do associado Transitório será o dobro da vigente para o associado Proprietário Contribuinte, e o pagamento de todo o período será feito antecipadamente e de uma só vez;
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§ 3º – Os associados Contribuintes Usuários e Transitórios, passam a integrar o quadro social com os mesmos direitos e deveres dos associados Proprietários, excetuando-se os de votar, ser votado e direito a título de propriedade.
SEÇÃO VIIIDOS ASSOCIADOS VETERANOS
Art. 19 - Passarão à categoria de associados Veteranos, os Proprietários Contribuintes e os Remidos que, completando 70 (setenta) anos de idade e 45 (quarenta e cinco) anos de associados, sem punição, e que estejam regulares com suas obrigações sociais, transfiram seu título para terceiros.
§ Único – O associado enquadrado nestas condições, terá a responsabilidade do pagamento de uma taxa de manutenção anual, no mês outubro, igual à contribuição mensal paga pelos Proprietários Contribuintes e conservará todos os direitos e deveres de que era titular, os quais cessarão com a sua morte, não sendo transferíveis aos herdeiros e legatários.
SEÇÃO IXDOS ASSOCIADOS PROPRIETÁRIOS SOLIDÁRIOS
Art. 20 - Serão associados Proprietários Solidários aqueles que mantiveram o pagamento de sua contribuição mensal, durante o período em que o Clube esteve fechado, e não lhes proporcionou a prestação total de bens e serviços.
§ 1º - Os Proprietários Solidários gozarão de um abatimento de 20% (vinte por cento) sobre o valor da contribuição mensal dos associados Proprietários Contribuintes, mantendo os direitos já adquiridos.§ 2º - O direito ao abatimento constante do parágrafo anterior, é “intuitu personae”, mantendo-se apenas para o cônjuge.
SEÇÃO XDOS ASSOCIADOS CONTRIBUINTES RESIDENCIAIS
Art. 21 - Adquirirão a condição de associado Contribuinte Residencial, os residentes nos apartamentos do Condomínio “Barra Exclusive”, na qualidade de proprietários, inquilinos ou comodatários, limitados a 96, número igual aos apartamentos e mediante os seguintes requisitos:
a) solicitação à Diretoria, comprovando uma das condições inseridas no “caput” deste artigo;
b) responsabilizar-se pelo pagamento da contribuição mensal determinada pelo Conselho Deliberativo, igual à dos associados Proprietários Contribuintes;
c) submeter-se às exigências do Estatuto para a admissão de associado, conforme as disposições do art. 25 do Estatuto do Clube.
§ Único – Os associados dessa categoria terão todos os direitos e deveres contemplados às demais categorias, exceto os de votar, ser votado e direito a título de propriedade.
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SEÇÃO XIDOS ASSOCIADOS PROPRIETÁRIOS REMIDOS
Art. 22 – Remido é o associado Proprietário portador de um título adquirido mediante pagamento integral do valor determinado pelo Conselho Deliberativo.
§ Único – O associado Remido estará sujeito ao pagamento de uma taxa de manutenção anual no mês de outubro, igual à contribuição mensal paga pelos Proprietários Contribuintes, para pagamento do 13º salário dos empregados do Clube, manutenção do patrimônio e outras despesas afins.
SEÇÃO XIIDOS ASSOCIADOS PROPRIETÁRIOS CONTRIBUINTES JURÍDICOS - EMPRESA
Art. 23 – Às pessoas jurídicas é facultada a aquisição de títulos correspondentes à categoria Proprietário Contribuinte, assegurando-se-lhes o credenciamento de 3 (três) pessoas físicas, com as quais exista relação gerencial ou empregatícia, observadas as disposições referentes à sindicância.
§ 1º - O valor da emissão do título será o determinado pelo Conselho Deliberativo e, por cada credenciado, será paga a contribuição mensal igual à cobrada do associado Proprietário Contribuinte, cuja responsabilidade pelo pagamento é da empresa proprietária do título que estará sujeita, no mínimo, ao pagamento de uma contribuição mensal;§ 2º - Cada credenciado poderá indicar seus dependentes para frequentar as dependências do Clube, observadas as disposições do art. 25 “caput” deste Estatuto.§ 3º - Os credenciados e seus dependentes se submeterão às disposições contidas no art. 28 do presente Estatuto, no que lhes for aplicável.
SEÇÃO XIIIDO PROCESSO DE ADMISSÃO
Art. 24 - O ingresso no quadro social far-se-á mediante proposta do candidato, abonada por um associado, sobre a qual se pronunciará a Comissão de Sindicância, composta por três diretores designados pelo Diretor-Presidente, cabendo à Diretoria decidir sobre sua aceitação sendo, em caso positivo, exigível o pagamento do valor do título correspondente à categoria em que se situar o proposto, ou de taxa de transferência, à razão de 15% (quinze por cento) sobre o valor em vigor do mencionado título, na hipótese de ter sido este adquirido de terceiro, em dia com suas obrigações estatutárias.
§ 1º - Na hipótese de recusa da proposta, não estará a Diretoria obrigada a transmitir ao interessado os motivos de tal procedimento;§ 2º - A simples aquisição do título, inclusive em processo sucessório, não importa ingresso no quadro social.
SEÇÃO XIVDOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS
Art. 25 - Aos associados é assegurada a plena e absoluta utilização dos bens e serviços do Clube, extensiva a seus dependentes, assim entendidos:
a) esposo (a) companheiro (a);
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b) filhos ou enteados, enquanto menores de 21 (vinte e um) anos; c) filhas, enteadas, mãe e sogra, exceto quando casadas; d) aqueles reconhecidos pela legislação do Imposto de Renda, ou declarados pelo solicitante como seus dependentes financeiros, se aceitos pela Diretoria, neste caso até completar 21 anos, para homens e limitado e dois dependentes.§ Único – À viúva do associado, enquanto nessa condição permanecer, ser-lhe-á garantido o direito de uso e gozo das dependências do clube, enquanto não se realizar a transferência “mortis causa”, desde que mantenha a taxa de manutenção em dia. Art. 26 - Poderá o associado Proprietário Contribuinte ou Solidário, ausentando-
se deste estado, por motivo funcional ou de instrução, devidamente comprovado, ficar isento por até dois anos, do pagamento da contribuição mensal, a partir da data do requerimento, recolhendo, ao requerer tal benefício, o valor correspondente a duas vezes o da contribuição em vigor, por período de um ano ou fração.
Art. 27 - A carteira social conterá fotografia, nome, número de cadastro e código da categoria ou condição do associado, ou outro sistema adotado pelo clube.
Art. 28 - Constituem obrigações dos associados e seus dependentes:a) cumprir e fazer cumprir, plena e fielmente, as disposições constantes deste
Estatuto;b) apresentar o cartão de identidade social ou acesso por outro sistema adotado
pelo Clube e correspondente recibo, ao pretender ingressar nas dependências da ASSOCIAÇÃO, ou quando solicitado por dirigentes ou funcionários no exercício de suas funções;
c) pagar a contribuição mensal a que estiver obrigado, até o dia 5 do mês subsequente, para os associados Proprietários Contribuintes e a taxa de manutenção anual, no mês de outubro de cada ano, para os associados Proprietários Remidos e Veteranos, responsabilizando-se, no particular, em relação a “Aspirante”, filho seu;
d) responder solidariamente pelos débitos dos seus respectivos dependentes e convidados, bem como pelos danos por estes causados nas dependências da ASSOCIAÇÃO, contra esta ou terceiros;
e) comunicar à ASSOCIAÇÃO, por escrito, para as devidas anotações em seu dossiê, as alterações ocorridas em sua qualificação civil e em seu endereço.
f) contribuir para que a ASSOCIAÇÃO cumpra a sua finalidade de promover a educação física, moral, cultural e cívica entre seus associados;
g) abster-se da prática de atos susceptíveis de prejudicar a ASSOCIAÇÃO material ou moralmente, portando-se correta e respeitosamente nas dependências do Clube, atendendo a qualquer advertência feita por quem de direito;
h) não contribuir para que as pessoas estranhas ao Quadro Social freqüentem, sem autorização, a sede da ASSOCIAÇÃO;
i) dirigir-se em termos respeitosos aos membros da DIRETORIA e portar-se com correção nas dependências da ASSOCIAÇÃO;
j) evitar, dentro da ASSOCIAÇÃO, qualquer manifestação de caráter político ou religioso, ou relativa à questão de raça e nacionalidade;
k) não atentar contra o conceito público da ASSOCIAÇÃO, por ação ou omissão;l) não fazer declarações falsas ou de má-fé;m) respeitar e cumprir as determinações do Presidente e da Administração, na
esfera das respectivas atribuições, sem prejuízo dos recursos permitidos neste Estatuto;
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n) acatar os membros da Diretoria, bem como atender aos representantes desta, consócios ou empregados da ASSOCIAÇÃO, quando no exercício de funções regulamentares;
o) apresentar convite ou bilhete de ingresso, expedido pelo promotor de reunião social ou desportiva, sempre que quiser ter ingresso em dependências da ASSOCIAÇÃO, cedidas em conformidade com o presente Estatuto;
p) cumprir, respeitar, influir para que os outros respeitem e cumpram o presente Estatuto;
§ Único – Os associados Remidos de qualquer categoria e os Veteranos pagarão uma taxa de manutenção anual igual à contribuição mensal do associado Proprietário Contribuinte, no mês de outubro de cada ano, para fundo de caixa do 13º salário dos empregados, manutenção do patrimônio e outras despesas afins.
SEÇÃO XVDAS INFRAÇÕES E PUNIÇÕES
Art. 29 - Constatadas inobservâncias às disposições estatutárias, poder-se-ão aplicar as seguintes penas:
I – DA COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO DIRETOR PRESIDENTEa) advertência – aos que causarem danos materiais, ou gerarem, culposamente, insatisfação, discórdia ou tumulto nas dependências sociais, administrativas e desportivas do Clube; b) suspensão – por até 60 (sessenta) dias, aos que facilitarem o ingresso nas dependências da Associação, de pessoas estranhas ou suspensas do quadro social, bem como aos que tentarem utilizar, desautorizados, equipamentos ou dependências da Administração;c) desligamento – aos associados Proprietários Contribuintes e Proprietários Contribuintes Solidários que deixarem de pagar, por três meses consecutivos, a contribuição mensal, ou, assumindo dívidas de qualquer natureza junto ao bar, restaurante, secretaria ou outro serviço, não as liquidar no prazo de 30 dias; neste caso, após notificados;d) impedir o acesso às dependências do Clube, dos associados Remidos e Veteranos que deixarem de pagar uma taxa de manutenção anual, ou, assumindo dívidas de qualquer natureza junto ao bar, restaurante, secretaria ou outro serviço, não as liquidar no prazo de 30 dias; neste caso, após notificados;e) é passível de eliminação o associado que for condenado em sentença transitada em julgado, por ato desabonador e que o torne inidôneo ao convívio social;II – DA COMPETÊNCIA DA DIRETORIAa) suspensão de trinta a cento e vinte dias, aos que incidirem nas infrações a que se refere o inciso anterior, ou não acatarem as recomendações da Diretoria, transmitidas por dirigentes ou funcionários ou, ainda, tumultuarem quaisquer reuniões, eventos sociais ou esportivos, com agressões físicas, morais ou gestos obscenos, em qualquer ambiente do clube ou fora dele;b) suspensão de cento e vinte dias a dois anos, aos que agredirem física e/ou moralmente, de forma unilateral ou recíproca, qualquer associado, dependente ou funcionário, tanto quanto integrantes dos órgãos constitutivos do Clube, com manifesto propósito de se contrapor aos princípios de autoridade;c) eliminação aos que se furtarem ao cumprimento do estipulado no Art. 28, letras “c” e “d”, deste Estatuto, bem como àqueles cuja conduta, caracterizada
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pela prática ou persistência no cometimento das infrações aqui enunciadas e outras capituladas na legislação penal, seja considerada nociva ao equilíbrio das relações sociais internas.Art. 30 - Nenhum associado ou dependente será punido sem que se lhe faculte,
por escrito, a formulação de defesa, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento da notificação, do ato punível, sob protocolo ou “AR”.
§ 1º – O julgamento disciplinar a ser feito pela Diretoria, ocorrerá no prazo de até 30 (trinta) dias, após a notificação.§ 2º – A defesa dos menores de 21 (vinte e um) anos será de iniciativa dos pais ou responsáveis.Art. 31 - O Diretor-Presidente, por conhecimento ou denuncia subscrita por
dirigente ou funcionário, oficiará da ocorrência o Diretor-Secretário, a quem caberá expedir a notificação aludida no parágrafo precedente, bem como elaborar relatório que possibilite a clara apreciação e o firme julgamento, pelo órgão competente, na forma do Art. 29.
Art. 32 - Ao Conselho Deliberativo, em sessão específica, caberá o julgamento de ocorrências envolvendo membros seus ou da Diretoria, associados Honorários ou Beneméritos, como também a apreciação de recursos das decisões previstas do Art. 29 quando oferecidos no prazo de dez dias, contados da efetiva comunicação ao punido, da decisão recorrenda, não lhe sendo atribuído efeito suspensivo.
TÍTULO IIIDA ORDEM JURÍDICA E ADMINISTRATIVA
SEÇÃO IGENERALIDADE
Art. 33 - Integram a estrutura institucional da Associação: I - A Assembléia GeralII - O Conselho DeliberativoIII - A Comissão FiscalIV - A Diretoria
SEÇÃO IIASSEMBLÉIA GERAL
Art. 34 - A Assembléia Geral será constituída dos associados Proprietários a que se reporta o Art. 5º, dela representando a vontade maior, expressa e direta, sendo, por conseguinte, órgão de competência incondicionada e ao qual caberá:
a) eleger, anualmente e na segunda quinzena de março, um terço dos membros efetivos e suplentes do Conselho Deliberativo;
b) eleger, a qualquer tempo e em caso de esgotamento do quadro de suplentes, novos membros do Conselho Deliberativo, desde que as vagas existentes correspondam à sua metade;
c) apreciar e homologar reforma do Estatuto, procedida por deliberação do Conselho Deliberativo;
d) homologar a dissolução da Associação, observadas as disposições gerais pertinentes, após deliberação do Conselho Deliberativo;
e) apreciar e homologar decisão do Conselho Deliberativo sobre alienação de bens imóveis (Art. 46 letra “g” e 73 parágrafo único);
f) homologar a destituição dos administradores, após deliberação do Conselho
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Deliberativo.Art. 35 - Para participar das reuniões da Assembléia Geral, o associado
Proprietário provará sua condição e o adimplemento de todas as obrigações impostas por este Estatuto.
Art. 36 - As reuniões de Assembléia Geral serão convocadas pelo Diretor-Presidente, através de publicação na imprensa local, com antecedência mínima de vinte dias.
Art. 37 – A AG reunir-se-á, em 1ª convocação, com a maioria absoluta de seus membros; não havendo numero legal, na primeira convocação, poderá reunir-se, meia hora depois, com qualquer número, não lhe sendo outorgada, nestas condições, competência para deliberar sobre o que dispõe o Art. 34, letras “c” ,“d”, “e” e “f”.
§ Único - Nas hipóteses previstas nas alíneas “c”, “d”, “e” e “f” do artigo 34, a Assembléia Geral deliberará em primeira convocação, com a presença mínima de 2/3 (dois terços) do total de seus membros, em segunda com quorum mínimo de 1/20 (um vigésimo) do total de seus membros em condições de votar e, na terceira e ultima convocação, com quorum mínimo de cinqüenta associados, observado o intervalo de 30 (trinta) minutos entre os prazos de convocação.Art. 38 - O Diretor-Presidente ou seu substituto legal instalará a Assembléia Geral,
solicitando, a seguir, a indicação de um associado para assumir a presidência da sessão.§ 1º - Escolhido o presidente da Assembléia Geral, para aquela reunião, caberá a este convidar dois associados para servirem de secretários e, assim, constituída a Mesa, pedirá a indicação de dois outros associados para servirem de fiscais escrutinadores.§ 2º - A indicação do presidente e dos escrutinadores poderá ser feita por eleição ou por aclamação.§ 3º - Não poderão fazer parte da Mesa, membros da Diretoria.Art. 39 – O voto será secreto, exercido pessoalmente, não sendo permitido votar
por procuração.Art. 40 - No caso de empate em qualquer votação, será eleito, dentre os
candidatos, o associado mais antigo no quadro social.Art. 41 - O resumo dos trabalhos de cada reunião será registrado em ata lavrada
em duas vias, redigida por um secretário, devendo uma ser arquivada na Associação e a outra ser entregue ao presidente daquela Assembléia Geral.
§ 1º - A Assembléia Geral delegará poderes a três associados presentes durante toda a reunião para, em seu nome e em comissão, acompanharem a redação da ata, que será lida e apreciada ao seu final.§2º - A ata conterá as assinaturas do presidente, dos secretários e dos escrutinadores da reunião, bem como da comissão nomeada para conferi-la, a fim de que produza os efeitos legais.
SEÇÃO IIICONSELHO DELIBERATIVO
Art. 42 - O Conselho Deliberativo é o órgão pelo qual se manifestam coletivamente os associados, com exceção dos assuntos de competência da Assembléia Geral. Será integrado, necessariamente pelo Diretor-presidente e seus antecessores, pelo presidente do Conselho e seus antecessores, todos em pleno gozo de seus direitos estatutários, e por mais 48 (quarenta e oito) associados escolhidos pela Assembléia Geral através do processo a que se referem os artigos 34 e seguintes do Estatuto, dentre os maiores de 35 (trinta e cinco) anos e com mais de 10 (dez) anos de permanência no quadro social.
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§ Único – Para cada 02 (dois) membros eleitos para o Conselho, será eleito um suplente, observadas sempre a proporção e as exigências previstas no “caput” deste artigo. Os suplentes serão convocados pela ordem de registro como associado.Art. 43 - Inscrever-se-ão com a finalidade de preencher cargos de Conselheiros
no Conselho Deliberativo, unicamente as chapas que apresentarem o número de candidatos exatamente igual ao constante no competente edital de convocação, reunindo esses as condições previstas no artigo anterior e não participando os mesmos doutra chapa, tudo mediante requerimento subscrito por, no mínimo, 40 (quarenta) associados em condições idênticas e absolutamente em dia no cumprimento de suas obrigações estatutárias e instruído por termo de aceitação que os citados candidatos deverão firmar.
§ Único – O requerimento de que trata o presente artigo deverá ser protocolado na Secretaria da ASSOCIAÇÃO, com antecedência mínima de 08 (oito) dias da data fixada para a realização da Assembléia.Art. 44 - Os associados eleitos Conselheiros serão empossados automaticamente,
para o exercício de mandato de 03 (três) anos, ou complemento de mandato, conforme a situação, assegurando-se-lhes sucessivas reeleições.
§ Único – Perderá, automaticamente, o mandato, o Conselheiro que faltar a 03 (três) reuniões sucessivas ou 05 (cinco) alternadas, sendo, porém, concedida licença, se solicitada por escrito.Art. 45 - Estará impedido de votar o Conselheiro que haja integrado a Diretoria,
quando, em grau de recurso, for apreciado ato ou decisão de sua alçada ou competência, quando no exercício do cargo.
Art. 46 - COMPETE AO CONSELHO DELIBERATIVOa) Organizar sua composição interna, elegendo, dentre seus membros, o
presidente, o vice, o primeiro e o segundo secretários, bem como a Comissão Fiscal, constituída de 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, tudo em escrutínio secreto ou por aclamação;
b) eleger, pelo processo retro, o Diretor Presidente do Clube e homologar as indicações que ele fizer, no sentido de compor sua Diretoria, permitida apenas 01 (uma) reeleição;
c) deliberar sobre reforma do Estatuto, para aprovação pela Assembléia Geral, procedendo às alterações, cuja decisão dependerá de “quorum” mínimo de 2/3 (dois terço) dos seus componentes, em condições de votar;
d) deliberar sobre alienação de bens imóveis do Clube, para aprovação pela Assembléia Geral;
e) deliberar sobre a destituição dos administradores, para aprovação pela Assembléia Geral;
f) deliberar sobre a dissolução da Associação observadas as disposições gerais pertinentes, para homologação pela Assembléia Geral;
g) apreciar, trimestralmente o relatório de atividades e as contas apresentadas pelo Diretor-Presidente, decidindo, após parecer da Comissão Fiscal, sobre sua regularização e aprovação;
h) fixar o valor dos títulos de participação social, contribuições mensais, taxas de manutenção anual, de transferência e outros emolumentos;
i) apreciar, em grau de recurso, as decisões de competência originária do Diretor-Presidente ou da Diretoria, em sessão específica, o julgamento de ocorrências envolvendo membros seus, da Diretoria, associados Beneméritos ou Honorários;
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j) deliberar sobre a concessão de títulos de honorabilidade e benemerência;k) decidir, nas hipóteses não previstas no presente Estatuto, bem como
referendar atos praticados pela Diretoria, em caráter de urgência;§ Único – as reuniões do Conselho Deliberativo serão privativas de seus membros, salvo para convocados.Art. 47 - Nas suas relações com os demais órgãos, o Conselho Deliberativo
será representado por seu Presidente, a quem compete convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias e a quem se assegura o voto de qualidade.
Art. 48 - A convocação do Conselho Deliberativo será feita através de publicação na imprensa local, com antecedência mínima de 10 (dez) dias. Quando convocada em caráter permanente, para as reuniões subseqüentes, os Conselheiros serão avisados por carta.
Art. 49 - Para as reuniões ordinárias e extraordinárias, será distribuída entre todos os integrantes do Conselho Deliberativo, cópia da matéria ou matérias que, à sua apreciação, forem submetidas.
Art. 50 - Em primeira convocação o Conselho Deliberativo só poderá reunir-se com a presença da maioria absoluta dos seus membros.
Art. 51 - Não havendo número legal na 1ª convocação o Conselho Deliberativo poderá reunir-se meia hora após, em 2ª convocação, com, pelo menos, 1/3 de seus membros, salvo nas hipóteses previstas no Art. 46, retro, letras “d” e “g”.
§ Único – Não havendo número, vinte minutos depois da hora marcada o Presidente do Conselho Deliberativo encerrará a lista de presença.Art. 52 - O Presidente do Conselho será substituído, em suas ausências e
impedimentos temporários, pelo Vice-Presidente e, no impedimento deste, pelos Secretários, observada a ordem de investidura prevista no artigo 46, letra “a” deste Estatuto, podendo, ainda, ser feita a autoconvocação, em caráter excepcional e emergencial, requerida pela metade e mais um de seus membros.
§ 1º - Na falta da Mesa do Conselho, os trabalhos serão abertos pelo Diretor-Presidente do Clube, que solicitará ao Plenário a indicação do Presidente, do Vice-Presidente e dos Secretários, para composição da Mesa.§ 2º - As indicações serão feitas por eleição ou por aclamação, não podendo recair em membros da Diretoria.§ 3º - O Presidente do Conselho Deliberativo ou seu substituto convocará para escrutinadores, dois conselheiros, toda vez que houver eleição.Art. 53 - Nas reuniões do Conselho, finda a matéria da Convocação, ouvido o
Plenário, o Presidente poderá submeter à apreciação dos presentes qualquer proposta, feita por escrito, e quando julgar:
I - que consulta aos altos interesses da ASSOCIAÇÃO.II – que o retardamento na sua apreciação importa em perda de oportunidade.Art. 54 - Durante as discussões, cada Conselheiro poderá falar durante 05 (cinco)
minutos, sem prorrogação e, no máximo, duas vezes sobre o mesmo assunto.Art. 55 - Os Conselheiros poderão requerer à Mesa a leitura de documentos que
acharem necessários à orientação no julgamento das questões em debate.Art. 56 - Na hipótese de eleição, proceder-se-á de imediato, à apuração dos
votos, cabendo ao Presidente proclamar os eleitos e os declarar empossados, fazendo as necessárias comunicações aos que se acharem ausentes.
Art. 57 - Os trabalhos de cada reunião ficarão registrados em ata redigida por um dos secretários e assinada pela Mesa do Conselho, sendo também assinada pelos escrutinadores, se houver eleição.
§ Único – em caso de necessidade, poderá o Presidente do Conselho, após ouvir
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o Plenário, suspender provisoriamente a sessão para redação da ata, de maneira que a mesma seja apreciada após a reabertura da sessão.Art. 58 - Os mandatos do Presidente do Conselho Deliberativo, do Vice-presidente,
Secretários e da Comissão Fiscal, serão de 3 (três) anos permitida uma reeleição.Art. 59 - Quando, por qualquer hipótese, não se proceder à eleição do Diretor-
Presidente no prazo determinado neste Estatuto, ou, eleito novo Presidente, este recusar-se ou deixar de tomar posse no cargo no dia fixado, o comando da Associação passará, automaticamente, ao Presidente do Conselho Deliberativo que estabelecerá nova data para o Presidente eleito empossar-se no cargo, ou para a realização de nova eleição, no prazo de 60 (sessenta) dias.
SEÇÃO IVCOMISSÃO FISCAL
Art. 60 - A Comissão Fiscal será eleita trienalmente pelo Conselho Deliberativo, na sua reunião ordinária prevista para a segunda quinzena de março, e será composta por cinco membros titulares e igual número de suplentes.
§ 1º Não poderá ser membro da Comissão Fiscal o associado que tenha relações de parentesco com membros da Diretoria do Clube.§ 2º A Comissão Fiscal elegerá seu presidente dentre os seus membros efetivos.Art. 61 - COMPETE À COMISSÃO FISCALa) reunir-se ordinariamente, uma vez por mês, para apreciar os balancetes contábeis mensais elaborados pela Diretoria, reportando a correspondente análise ao Presidente do Conselho Deliberativo e reunir-se extraordinariamente, conforme convocação do seu Presidente ou por solicitação do Presidente do Conselho Deliberativo;b) apresentar ao Conselho Deliberativo parecer sobre a prestação de contas da Diretoria, por ocasião da reunião ordinária do Conselho, conforme dispõe o Art. 46, alínea “g”.
SEÇÃO VDIRETORIA
Art. 62 - A gestão das atividades do Clube caberá à sua Diretoria, composta de um Diretor-Presidente, Vice-Presidente Administrativo e Financeiro, Vice-Presidente Social, Vice-Presidente de Esportes, Vice-Presidente Patrimonial, Vice-Presidente Jurídico e mais 21 (vinte e uma) Diretorias agrupadas organicamente nas 05 (cinco) Vice-Presidências, sendo o Diretor Secretário ligado diretamente ao Presidente, conforme o organograma anexo ao presente Estatuto.
§ Único – Nas substituições eventuais do Diretor Presidente, a ordem de investidura no seu cargo, pelos Vice-Presidentes, corresponderá àquela mencionada no “caput” do presente artigo.Art. 63 - SÃO ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA
DA BAHIA:a) administrar a Associação, fazer executar as deliberações de sua própria
Diretoria, as da Assembléia Geral, as do Conselho Deliberativo e da Comissão Fiscal, fazer cumprir o Estatuto;
b) representar o Clube ativa e passivamente em Juízo ou fora dele, podendo constituir mandatários;
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c) convocar e presidir as reuniões da Diretoria e da A.G.;d) executar todos os atos administrativos, assinando os documentos
necessários;e) exonerar membros da Diretoria ou conceder-lhes licença;f) assinar com o Vice-Presidente Administrativo e Financeiro ou seu substituto,
documentos que signifiquem encargos financeiros;g) submeter ao Conselho Deliberativo, para apreciação, as indicações dos Vice-
Presidentes e Diretores;h) submeter mensalmente à Comissão Fiscal e trimestralmente ao Conselho
Deliberativo para apreciação, os balancetes de receitas e despesas do clube e colocá-los nos murais existentes nas dependências da agremiação para conhecimento dos associados.
VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIROArt. 64 - Compete ao Vice-Presidente Administrativo e Financeiro a gestão das
atividades administrativas e financeiras do Clube, coordenando as Diretorias que lhe são subordinadas, abaixo discriminadas, em denominações e responsabilidades:
I – DIRETORIA ADMINISTRATIVAResponsável pela coordenação da política de Recursos Humanos e pelas atividades administrativas da Associação, dos serviços inerentes à Secretaria do Clube, do quadro social e do quadro de pessoal do Clube, pela instrução de processos de admissão de associados, pelo funcionamento do Arquivo Geral do Clube, pelo apoio administrativo às atividades dos demais setores, inclusive pela manutenção dos serviços de bar, restaurante, estética, higiene e beleza, suprimento e administração de estoque e gestão econômico-financeira de tais serviços.
II - DIRETORIA FINANCEIRAResponsável pelas atividades financeiras do Clube, cabendo-lhe:
a) administração permanente do fluxo de Caixa;b) organização e controle dos serviços de Tesouraria;c) administração dos saldos em Bancos e das eventuais aplicações de capital;d) análise e controle dos custos operacionais;e) elaboração conjunta com a Diretoria de Contabilidade, do Programa
Orçamentário Anual.III – DIRETORIA DE CONTABILIDADE
Responsável pela administração da área contábil do Clube, cabendo-lhe:a) acompanhamento e controle das Receitas e Despesas;b) adequação e regularidade das contabilizações diárias;c) regularidade das contribuições sociais e/ou fiscais devidas pelo Clube;d) desenvolvimento e manutenção dos Relatórios de Gestão, necessários aos
controles de ESTOQUE, CONTAS A RECEBER E COBRANÇAS;e) publicação regular dos Balancetes mensais, Balanços e Demonstrações de
Resultados, segundo os princípios contabilmente aceitos, além de prestar à Comissão Fiscal todas as informações indispensáveis ao exercício de sua missão, na forma expressa neste Estatuto.
IV – DIRETORIA DE MARKETING Responsável pela administração das atividades de marketing da Associação, campanhas de promoção de imagem do Clube, campanha de arregimentação de associados e atividades do Clube, relacionadas com assuntos de
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propaganda, vendas e afins.V – DIRETORIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Responsável por formular diretrizes, elaborar especificações técnicas, coordenar a integração com sistemas de informações, normatizar, avaliar permanentemente o parque tecnológico e, supervisionar as atividades relativas à inovação tecnológica da gestão e sua modernização, além de promover o intercâmbio de experiências com instituições nacionais e internacionais que atuem em áreas congêneres.
VICE-PRESIDENTE SOCIALArt. 65 - Compete ao Vice-Presidente Social a gestão das atividades sociais e
culturais do Clube, coordenando as Diretorias que lhe são subordinadas, abaixo discriminadas, em denominações e responsabilidades:
I - DIRETORIA SOCIALResponsável pela Administração e programação das atividades sociais do Clube, promoção de festas, shows e eventos de interesses do quadro social, compatíveis com essa Diretoria.
II – DIRETORIA DE ATIVIDADES CULTURAISResponsável pela administração e programação das atividades culturais da ASSOCIAÇÃO, pela organização e funcionamento da sua biblioteca, pela realização de palestras, conferências, seminários e eventos culturais, compatíveis com as finalidades do Clube.
III- DIRETORIA MÉDICAResponsável pela administração e supervisão das atividades médicas do Clube, particularmente pela assistência médica aos atletas e aos associados em situações emergenciais ocorridas na sede do Clube e por campanhas e eventos de promoção à vida e à saúde dos associados e funcionários.
IV –DIRETORIA DE RELAÇÕES PÚBLICASResponsável pela divulgação das atividades do Clube, especialmente através dos meios de comunicação social, via imprensa em geral, pelo estabelecimento de contato com outras Associações desportivas e sociais, pela organização e funcionamento dos programas de recepção de delegações convidadas em visita ao Clube, e pela viabilização e publicação dos periódicos do Clube.
VICE-PRESIDENTE DE ESPORTESArt. 66 - Compete ao Vice-Presidente de Esportes a gestão das atividades desportivas
do Clube, coordenando as Diretorias que lhe são subordinadas, abaixo denominadas, cujos titulares são os responsáveis pela administração e desenvolvimento específico de suas áreas, fomentando as correspondentes práticas desportivas através da promoção, organização e realização de campeonatos, torneios, certames, simpósios e eventos relacionados com as atividades das suas Diretorias:
I - DIRETORIA DE FUTEBOLII - DIRETORIA DE VOLEIBOLIII - DIRETORIA DE BASQUETEIV - DIRETORIA DE ESPORTES AQUÁTICOSV - DIRETORIA DE JOGOS E ESPORTES DE SALÃOVI - DIRETORIA DE ARTES MARCIAISVII - DIRETORIA DE TÊNISVIII - DIRETORIA DE ESPORTES OLÍMPICOS
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Responsável por gerir ações objetivando incluir e manter a Associação Atlética da Bahia no Projeto Olímpico Brasileiro, desenvolvendo atletas em atividades esportivas que estejam de acordo com o potencial e os interesses do clube, seja através de convênios com os Governos Municipal, Estadual e Federal, seja através de parceiros, seja buscando identificar no mercado, patrocinadores interessados em investir no Clube, proporcionando crescimento sustentável antes, durante e, principalmente, depois das Olimpíadas de 2016.
VICE-PRESIDÊNCIA PATRIMONIALArt. 67 - Compete ao Vice-Presidente Patrimonial a administração das atividades
patrimoniais do Clube, a guarda e conservação dos móveis e imóveis do Clube, seus troféus e títulos de propriedade, o desenvolvimento de estudos e projetos referentes à ampliação física, reparos e adaptações no patrimônio do Clube, o acompanhamento, fiscalização e administração de obras no âmbito do Clube, coordenando as Diretorias que lhe são subordinadas, abaixo discriminadas, em denominações e responsabilidades.
I - DIRETORIA DE OBRASDesenvolvimento de estudos e projetos referentes a ampliação, reparo e adaptações do patrimônio imobiliário, acompanhamento, fiscalização ou administração de obras com tal fim determinado.
II -DIRETORIA DE SEDEManutenção de todo patrimônio móvel e imóvel, dinamização de todas as dependências e serviços do quadro social, determinando serviços em caráter de urgência e supervisão de todos os canais de comunicação entre Diretoria, quadro associativo e corpo funcional.
VICE-PRESIDÊNCIA JURÍDICAArt. 68 - Compete ao Vice-Presidente Jurídico o estudo de projetos ligados à
prevenção e defesa dos interesses sociais e econômicos do Clube, supervisão das relações jurídicas e trabalhistas, civis, comerciais, tributárias e previdenciárias e o exercício de mandato “ad-judicia”, coordenando e supervisionando as atividades da Diretoria Jurídica, que lhe é subordinada.
DIRETORIA JURÍDICAArt. 69 - Ao Diretor Jurídico competirá emitir pareceres e opiniões que lhe forem
solicitadas, ou por iniciativa própria, a respeito de processos e dívidas pendentes do Clube, podendo, por delegação do Presidente, representar o Clube em Juízo ou fora dele, na defesa dos seus interesses.
DIRETOR SECRETÁRIOArt. 70 - Ao Diretor Secretário compete:I - redigir e assinar os avisos, convocações e toda a correspondência, juntamente
com a Presidência e pela lavratura das atas das reuniões da Diretoria;II - supervisão dos funcionários encarregados do processamento e guarda de
todos os assentamentos referentes ao quadro social e seus correlatos.Art. 71 - Assunto de interesse de qualquer associado, postulante ou terceiro,
poderá ser apreciado e conseqüentemente decidido em Audiência Ordinária, realizável diariamente, desde que presentes o Diretor-Presidente e mais dois outros, sendo indispensável a presença do encarregado da área a que o assunto se relacionar, tudo devidamente reduzido a termo e subscrito por quem de direito.
Art. 72 - Ao Diretor-Presidente é assegurado convocar, sempre que necessário,
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reunião da Diretoria para avaliar, conjuntamente, o desempenho das diversas áreas, apreciar e decidir sobre programações esportivas, culturais e financeiras, bem como para o julgamento de infrações capituladas no art. 29, I e II deste Estatuto.
§ Único – Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas que serão lidas, apreciadas e votadas nas reuniões seguintes.
TÍTULO IVDO PATRIMÔNIO SOCIAL, RECEITAS E DESPESAS
Art. 73 - O Patrimônio Social é constituído pelos bens móveis e imóveis pertencentes à ASSOCIAÇÃO:
§ Único – Os bens imóveis não poderão ser alienados ou gravados sem autorização expressa de 2/3 (dois terços) do Conselho Deliberativo, ratificada pela AGE (art. 34 “e” e 46 “d”), observado o disposto no artigo 37.
SEÇÃO IRECEITAS
Art. 74 - As Receitas do Clube serão originárias de suas atividades sociais, desportivas, locações de áreas e, eventualmente, de aplicações de capital, devendo estar contabilizadas nos seguintes títulos:
- Receitas de Mensalidades e Taxas de Manutenção Anuais- Receitas de Vendas e/ou Transferências de Títulos- Receitas de Eventos- Receitas Esportivas- Receitas Patrimoniais- Receitas de Arrendamentos- Receitas de Comercializações- Receitas de Estacionamentos- Outras receitas eventuaisArt. 75 - As despesas do Clube serão rigorosamente originárias de suas atividades
específicas, indispensáveis ao seu regular funcionamento, devendo estar contabilizadas nos seguintes títulos:
- Despesas Administrativas- Despesas com Pessoal- Despesas com Encargos Sociais- Despesas com Material de Consumo- Despesas Sociais- Despesas Esportivas- Despesas Tributárias- Despesas Financeiras- Outras despesas eventuais§ Único – Os comprovantes das DESPESAS e as respectivas contabilizações deverão estar visados pelo Diretor responsável pela sua autorização e pelo Diretor-Presidente.
TÍTULO VDISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 76 - À Diretoria é facultado cobrar ingressos especiais dos associados, credenciados, permissionários e dependentes, quando de promoções culturais, recreativas ou desportivas de elevado custo, destinando-se tal receita à cobertura das mesmas.
Art. 77 - Os títulos de Associados HONORÁRIO ou BENEMÉRITO, concedidos pelo Conselho Deliberativo, resultarão da vontade expressa, em escrutínio secreto, da maioria absoluta dos integrantes daquele órgão, ou por aclamação, e não são transferíveis.
Art. 78 - Decidida a dissolução da ASSOCIAÇÃO, nos termos da alínea “d” do Art. 34, a Assembléia Geral procederá da seguinte forma:
I - nomeará uma comissão composta de 07 (sete) associados pertencentes à categoria de PROPRIETÁRIOS, para efetuar a liquidação;II - feita a liquidação do ativo e pago os débitos, o que restar será aplicado no resgate de títulos patrimoniais, que se denominam “ações”.III- a comissão poderá deliberar que os prêmios conquistados pela ASSOCIAÇÃO, em torneios e campeonatos, sejam doados ao Museu de Esportes, na Sudesb.Art. 79 - Ao atleta impossibilitado de participar das equipes da ASSOCIAÇÃO
em conseqüência de acidente ocorrido na prática de atividades esportivas representando o Clube, poderá ser permitido, pelo Conselho Deliberativo, mediante proposta da Diretoria, o seu acesso à categoria de Contribuinte Usuário, com isenção da contribuição, sendo intransferível o seu título.
Art. 80 - Será permitida a pratica de jogos, carteados ou não, com valores, limites e horários pré-estabelecidos pela Diretoria, desde que tais jogos sejam inofensivos em razão do prejuízo limitado que possam causar, nos termos da lei.
§ Único – Será expressamente vedada a menores de 18 anos a prática de jogos de azar.Art. 81 - Salvo necessidade imperiosa, a juízo da Diretoria, com aprovação do
Conselho Deliberativo, o ESTATUTO da ASSOCIAÇÃO só poderá ser alterado ou reformado, com pelo menos dois anos de vigência da alteração ou reforma anterior, entrando em vigor as novas disposições depois de registradas no cartório competente, ficando o texto, na sua íntegra, à disposição de qualquer associado.
Art. 82 - O mandato do diretor-presidente será de dois anos, permitida uma reeleição e do presidente e do vice do Conselho Deliberativo e da Comissão Fiscal, inclusive suplentes, será de três anos, permitida uma reeleição.
§ Único – Ocorrendo vacância no cargo de Diretor-Presidente, situação que compreende as hipóteses de morte ou renúncia, este será exercido pelo Presidente do Conselho Deliberativo, a quem caberá a convocação, através do processo estatutariamente definido, no prazo de 60 (sessenta) dias, dos seus integrantes, para eleição de outro Diretor-Presidente, que completará o mandato do antecessor, se, para seu termo, faltar menos de 01 (um) ano e, caso contrário, exercer novo e integral mandato.Art. 83 - É vedado aos associados ou demais integrantes do quadro social,
exercer funções remuneradas pelo Clube.Art. 84 - Nenhum cargo diretivo do Clube será remunerado.Art. 85 - Fica vedada a readmissão de ex-empregados do Clube.Art. 86 - Perderá o mandato de Conselheiro e/ou Diretor, aquele que for
patrono ou promover ações judiciais que venham contrariar os interesses do Clube.Art. 87 - Os membros efetivos do Conselho Deliberativo que, convidados pela
Diretoria, aceitarem integrá-la, serão substituídos pelos suplentes, podendo retornar e reassumir apenas 01 (uma) única vez, durante cada ano fiscal para o qual foram eleitos.
§ Único - Ficam, contudo, impedidos de julgar atos administrativos praticados
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pela Diretoria, no período em que atuaram como diretores.Art. 88 - É vedado ao empregado, enquanto nesta condição permanecer,
adquirir título do Clube.Art. 89 - Fica vedado à Diretoria e ao Presidente contribuir, à custa do
Clube, para quaisquer fins estranhos aos objetivos da ASSOCIAÇÃO, expressos neste Estatuto.Art. 90 - Prescreve em 02 (dois) anos a ação para anular as deliberações da
Assembléia Geral, do Conselho Deliberativo e da Diretoria, viciadas em erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação da Lei ou do Estatuto, contado o prazo da data em que os atos incriminados de ilegalidade ou vícios tenham sido realizados.
Art. 91 – Por aprovação unânime do Conselho Deliberativo em sessão realizada aos vinte (20) dias do mês de outubro de 2008, apreciando proposta do associado Luiz Henrique Portela Brim, com justificativas, as novas instalações da Associação Atlética da Bahia denominar-se-ão “Complexo Sócio Cultural e Esportivo Presidente Ademar da Silveira Brito”, em homenagem ao seu trabalho e eficiência no soerguimento do Clube.
Art. 92 - O presente Estatuto constitui a Lei Orgânica da Associação, a qual todos os associados, qualquer que seja a categoria, ficam obrigados a cumprir, e entrará em vigor na data do registro no cartório competente, revogadas as disposições em contrário.
O texto atual consigna alterações introduzidas pelo Conselho Deliberativo em reuniões de 20 de outubro de 2008, 15 de junho de 2009 e 28 de fevereiro de 2010, homologadas pela Assembléia Geral em sessão de 28 de março de 2010.
A redação final dos artigos alterados, coube à comissão formada pelos Conselheiros Valfredo Oliveira, Boris Pessoa, Carlos Maurício Torres e Aurélio Pires.
Salvador, 28 de março de 2010.
Valfredo OliveiraPresidente do Conselho Deliberativo
Ademar da Silveira BritoDiretor Presidente
274
ABDOM DE OLIVEIRA SANTOS FILHO
ABELARDO GOMES PARENTE
ABELARDO M. PEREIRA DE ANDRADE
ABERLARDO OLIVEIRA
ABILIO PINTO LARANJEIRA
ACELIMO PIRES DE ANDRADE NETO
ACELINO FIGUEIRA DE ANDRADE
ACHILE DE JESUS SIQUARA
ACURCIO MAGALHÃES DANTAS
ACURSIO DO REGO MAIA
ADAILTON FERREIRA DE ARAUJO
ADALBERTO CERQUEIRA FREITAS
ADALBERTO PLÁCIDO DA SILVA
ADALBERTO REIS NUNES
ADALFREDO DE FARIAS REGO
ADALMARE VELAME DE AZEVEDO
ADALTO FERREIRA ALVES JUNIOR
ADÃO HAMAD
ADAURY TOLEDO DAS DORES
ADAUTO CLAUDINO VASCONCELOS FILHO
ADAUTO MARTINS DA SIILVA JUNIOR
ADAUTO MOREIRA DE ALENCAR
ADELINO DA ROCHA TORRES
ADELMO FERNANDO RIBEIRO SCHINDLER
ADELMO FERNANDO RIBEIRO SCHINDLER JUNIOR
ADEMAR BENTO GOMES FILHO
ADEMAR BENZANO CHILAZI
ADEMAR DA SILVEIRA BRITO
ADEMAR FREIRE FILHO
ADEMÁRIO ALMEIDA RIBEIRO
ADENILSON QUINTINO SALES
ADENILSON QUITINO SALES JUNIOR
ADENILTON OLIVEIRA DA SILVA
ADERMAEL CARNEIRO SAMPAIO
ADERVAL SAMPAIO GOMES
ADIB SAADALA SALLOVM
ADIEL HENRIQUE SAMPAIO FABIAN
ADILSON ALVES SANTOS
ADILSON CARVALHO BENJAMIN
ADILSON DALTRO MARTINS
ADILSON FONSECA MARTINS
ADILSON LIMA RAMOS
ADILSON PEREIRA VELOSO DE ALMEIDA
ADILSON SOUZA SILVEIRA
ADILTON CORDEIRO LEITE
ADMAR FALCÃO BARRETO
ADMAR FERREIRA SOUZA
ADNAGO MENDES DE OLIVEIRA
ADNAGO MENDES DE OLIVEIRA JUNIOR
ADOLFO PINHEIRO ANDION
ADONIRAM MINAS NOVAS SOLEDADE
ADRI VIANA LAGO
ADRIANA CARVALHO MARAMBAIA
ADRIANO AUGUSTO LEONE COSTA
ADRIANO CHASTINET DE CARVALHO
ADRIANO COSTA MAYNART
ADRIANO COSTA SÁ
ADRIANO DOS SANTOS NEVES
ADRIANO FERRAZ GAMA
ADRIANO FONSECA PASSOS
ADRIANO JOSÉ BAHIA SALES
ADRIANO LISBOA DE AZEVEDO
ADRIANO LOPES MACHADO
ADRIANO LORDELO REGO
ADRIANO LUIZ RAMOS DE CASTRO
ADRIANO MENEZES PASSOS
ADRIANO MONTEIRO D´ALMEIDA MONTEIRO
ADRIANO NOGUEIRA SIMÕES
ADRIANO PEREIRA DE ALMEIDA
ADRIANO ROCHA LEAL
ADRIANO SILVA E SOUZA
ADRIANO TOSTO DOS SANTOS SILVA
AECIO FLAVIO SOUZA
AECIO LUIZ GONZAGA FILHO
AFONSO AUGUSTO DE OLIVEIRA BRAGA
AFONSO BAQUEIRO RIOS
AFONSO GUSTAVO N. SCHIMIDT
AFONSO HABIB
AFONSO RODAMILANS FILHO
AFRAN CHILAZI
AFRANIO DE CARVALHO SOLEDADE
AFRANIO RUI COSTA
AGBERTO JOSÉ COELHO
AGNALDO BARROSO DOS SANTOS
AGNALDO FERREIRA DE ALMEIDA
AGNALDO GONÇALVES DE CASTRO
AGNALDO LIMA DA CRUZ
AGNELO CARVALHO DE MELLO FILHO
AGOSTINHO DA COSTA FERNANDES PEREIRA
AGUSTIN FERNANDEZ VASQUIZ
AGUSTIN JUSTO TRIGO
AIDRE DA CUNHA GUEDES DE SOUZA
AILTON CORREA DA SILVA
AILTON DALTRO MARTINS
AILTON DE PINA MARTINS
AILTON FIGUEIREDO SOUZA JUNIOR
AILTON MORAIS JUNIOR
AIMORÉ HENRIQUE DE CARVALHO
AIRTON BAETA RAMOS
AIRTON CARVALHO MOREIRA DE SOUZA
AIRTON NOGUEIRA
AJAX LOPES PONTES
ALAIR MAURICIO SILVA NUNES
ALAN DE AZEVEDO BRITO
ALAN GOMES DA SILVA
ALAN GOMES MONTOMERY HAMILTON
ALAN PAULO ANDRADE PRADO
ALAN SANTOS CALLEIA
ALAN VITOR BONFIM PIMENTA
ALARICO COSTA PEREIRA DA SILVA
ALBA CELESTE GOMES SILVA
ALBANO FREDERICO DE OLIVEIRA
ALBENZIO FILARDI
ALBÉRICO DA SILVA
ASSOCIADOS REMIDOSTotal: 3.814
275
ALBÉRICO DE OLIVEIRA CASTRO
ALBÉRICO EULER DE VASCONCELOS
ALBERICO JOSÉ DE MELO
ALBERTINO AUGUSTO DIAS NETO
ALBERTO ALMEIDA DE AZEVEDO FILHO
ALBERTO ALVES BARBOSA
ALBERTO ARAÚJO GONÇALVES
ALBERTO BASTOS BALAZEIRO
ALBERTO CALASANS DE ANDRADE JR
ALBERTO CARLOS DE OLIVEIRA
ALBERTO DE FARIA NETO
ALBERTO DIAS DA COSTA PINTO
ALBERTO FARIAS GOMES
ALBERTO FLORENCIO DA SILVA
ALBERTO GONÇALVES PEREIRA
ALBERTO GOUVEIA DANTAS
ALBERTO GUIMARÃES CARVALHO
ALBERTO IMPERIAL DINIZ GONÇALVES
ALBERTO JORGE FELIPE JUNIOR
ALBERTO JOSÉ AZEVEDO DE ANDRADE
ALBERTO MARTINS CATARINO
ALBERTO PEREIRA CARRERA JUNIOR
ALBERTO PEREIRA LEITE
ALBERTO SAFFE
ALBERTO VICTOR SANTOS SANTANA
ALBI DE SOUZA PIMENTEL
ALBINO BRAZ DE QUEIROZ
ALBINO CARVALHO BRANDÃO DE SOUZA
ALBINO DOVAL GODAY
ALBINO DOVAL PELETEIRO
ALBINO EDUARDO MACHADO NOVAIS
ALBRECHT WOLFGANG MEYER SUERDIECK
ALCINO DA ANUNCIAÇÃO
ALDEMAR MACEDO
ALDO ANTONIO PIMENTEL MOTA
ALDO BARRETO NORONHA
ALEKSANDRO DE MESQUITA BRASILEIRO
ALEMIA VELLOSO C. MARQUES
ALESSANDRÉ FERREIRA MATOS NETO
ALESSANDRO DA SILVA MACIEL
ALESSANDRO DE ALMEIDA QUEIROZ
ALEX ANDRADE VAZ DA SILVA
ALEX ARAUJO HOHLENWERGER
ALEX AUGUSTO ANSELMO FREITAS DE BRITO
ALEX BORGES DE BARROS PEREIRA
ALEX CARDOSO SILVA
ALEX GOMES DA SILVA
ALEX SANDRO SILVA NUNES
ALEX SANTOS REBOUÇAS
ALEX SANTOS TERRA
ALEX SOUZA GARCIA
ALEXANDRE ALFLEN FEIJÓ
ALEXANDRE ARAUJO RAMOS
ALEXANDRE ARGOLO MOURA
ALEXANDRE AUGUSTO DO P. CAVALCANTE
ALEXANDRE AUGUSTO MENESES JAQUEIRA
ALEXANDRE BERTIE DE LA GARD
ALEXANDRE CARVALHO BRITTO
ALEXANDRE CORREA BARBOSA
ALEXANDRE DA CUNHA GUEDES
ALEXANDRE DA HORA LOPES
ALEXANDRE DE GOES MONTEIRO CABRAL
ALEXANDRE FERNANDES MASCARENHAS
ALEXANDRE FERREIRA
ALEXANDRE FERREIRA JUNIOR
ALEXANDRE GUIMARÃES DORTAS MATOS
ALEXANDRE KAUFMANN MOREIRA
ALEXANDRE LAMEGO S. DE MENEZES
ALEXANDRE LIMA VASCONCELOS
ALEXANDRE LOPES MACHADO
ALEXANDRE MAIA NETO
ALEXANDRE MONTEIRO D’ALMEIDA MONTEIRO
ALEXANDRE NAVARRO CAMPOS
ALEXANDRE OLIVEIRA DOS SANTOS
ALEXANDRE PALOMINO CARDOSO
ALEXANDRE RODRIGUES RIBEIRO
ALEXANDRE ROSA NUNES
ALEXANDRE SANTOS SILVA
ALEXANDRE VASCONCELOS MELLO
ALEXANDRE VISCO LANEGO V. BORGES
ALEXANDRO SOARES CERQUEIRA
ALEXEEV RASMAJO MELO MACHADO
ALEXSANDRO RIBEIRO SCHINDLER
ALFEU PATRICIO DOS SANTOS
ALFEU PEDREIRA LUEDY
ALFONSO QUINTAS GONZALEZ FILHO
ALFRED HINTON ROCHA LAGO
ALFREDO ANISIO COSTA
ALFREDO CALIXTO DE FREITAS JUNIOR
ALFREDO DA COSTA ALMEIDA
ALFREDO GOUVEIA DE OLIVEIRA RIZZO
ALFREDO JORGE BRASILEIRO DA CUNHA
ALFREDO JOSÉ MOURA DE ASSIS
ALFREDO MEDEIROS CARNEIRO
ALFREDO NETO FORMOSINHO
ALFREDO OLIVEIRA RIZZO
ALISSANDRO GALVÃO VIEIRA BITTENCOURT
ALMAQUIO DA SILVA VASCONCELOS
ALMIR ALELUIA DE OLIVEIRA
ALMIR DO AMOR DIVINO
ALMIR DUARTE SÁ
ALMIR FONTES TOPÁZIO
ALMIR HENRIQUE DOS SANTOS JÚNIOR
ALMIR PITHON SANTANA
ALMIRO DA SILVEIRA FONTES
ALMIRO MARTINS MAGALHÃES
ALMIRO PEREIRA FRAGA
ALMIRO PETRONILHO ALVES
ALOISIO DOURADO NETO
ALOISIO ESTEVES LIMA
ALOISIO LEMOS DE PAIVA
ALOISIO MAGALHÃES FILHO
ALOISIO MARQUES COELHO MESSEDER
ALOYSIO FREEIRE DE CARVALHO MARQUES
ALTAIRTON DE MELO RESENDE
ALTAMIRO LOPES DE MENEZES
ALTINO OLIVEIRA GUEDES
ALTINO RIBEIRO CARNEIRO
ALUIZIO VIANA ORIÁ FILHO
ALVANIO MACHADO RAMOS
ALVARO AMOEDO MARTINS
ALVARO FERNANDES DA CUNHA
ALVARO MAGALHAES DINIZ GONÇALVES
ALVARO MANOEL SARMENTO P. LEITE
276
ALVARO MARQUES DE FREITAS
ALVARO RODRIGUES TEIXEIRA JUNIOR
ALVARO SOUZA FILHO
ALYSSON PONTES ORIÁ
ALZIRA MARIA TOURINHO SOUZA
AMADEU NICOLAU F. PAEZ DE LIMA
AMADO AMANDO CARVALHO DE SOUZA
AMERICO ACELINO PINHEIRO NETO
AMIN JAMIL
AMIN SAADALHAH SALOAM
AMPHILOPHIO FRANCISCO COELHO
ANA CAROLINA RICCI
ANA KARINA GALVÃO BARROSO
ANA LUCIA CARVALHO DE CASTRO
ANA LUIZA BARBOSA NORONHA
ANA MARIA ARAUJO MENEZES
ANA MARIA CALASANS DA SILVA
ANA MARIA NEVES ALVES
ANA MARTA DRUMOND BITENCOURT
ANA OTÁVIA BONFIM DE BRITO
ANADIÇOR MOREIRA GOMES
ANANIAS C. DE ANDRADE JUNIOR
ANANIAS DA SILVEIRA DORIA
ANANIAS HENRIQUE DE SANTANA
ANATERCIO MUNIZ DE OLIVEIRA
ANCHISES MARQUES CORREIA
ANDERLEY SOUZA SILVEIRA
ANDERSON CARDOSO FONSECA
ANDERSON DE AZEVEDO BRITO
ANDERSON GUIMARÃES TEIXEIRA DA SILVA
ANDRÉ AUGUSTO DE LIMA RIBEIRO
ANDRÉ BARRETO GUIMARÃES
ANDRÉ BARTOLOMEU LOPES
ANDRÉ CALMON DE ALMEIDA CEZAR
ANDRÉ CHAGAS DE M. REBOUÇAS
ANDRÉ CHAVES SANTOS
ANDRÉ CORDEIRO DE ALMEIDA SILVA
ANDRÉ DE CARVALHO MONTEIRO
ANDRÉ DE SOUZA C OLIVEIRA
ANDRÉ FARIA DE CARVALHO
ANDRÉ HAGGE BARRETO
ANDRÉ LUIS BARRETO DE JESUS
ANDRÉ LUIS MELO DE OLIVEIRA
ANDRÉ LUIS NASCIMENTO GUIMARÃES
ANDRÉ LUIZ ALMEIDA TORRETA
ANDRÉ LUIZ ANGELIM GOMES DE LIMA
ANDRÉ LUIZ CAMPOS RABELLO
ANDRE LUIZ DE FREITAS PINHO E SOUZA
ANDRÉ LUIZ DE SOUZA FEITOSA
ANDRÉ LUIZ DINIZ GONÇALVES SILVA
ANDRÉ LUIZ FERREIRA SOUZA
ANDRÉ LUIZ G. SANTOS GUERRA
ANDRÉ LUIZ LOPES MACHADO
ANDRÉ LUIZ MACHADO ROCHA
ANDRÉ LUIZ MUNIZ VILLAS BOAS
ANDRÉ LUIZ PAULO LEIITE DE CASTRO
ANDRÉ LUIZ PINTO B. T. DANTAS
ANDRÉ LUIZ ROCHA DE ASSIS
ANDRÉ LUIZ SILVA LEITE
ANDRE LUSTOSA DOS SANTOS
ANDRÉ MAIA BRASIL
ANDRÉ MAURICIO LEMOS DE LIMA
ANDRÉ MONTEIRO D´ALMEIDA MONTEIRO
ANDRÉ MONTEIRO DE ALMEIDA ROSADO
ANDRÉ NEI TORRES NOGUEIRA
ANDRÉ PARISH BAMBERG
ANDRÉ PENAS PINHEIRO
ANDRÉ RAIMUNDO LEITE SILVA
ANDRÉ RAYMUNDO MEIRELES LISBOA DE BRITO
ANDRÉ REINALDO GUIMARÃES BASTOS
ANDRÉ RENATO ARAUJO HUAD
ANDRÉ RICARDO ANJOS APEUBURG
ANDRÉ SÁ GIDI
ANDRÉ SANT’ANNA ZARIFE
ANDRÉ SIMON NEIME
ANDRÉ SOUZA OLIVEIRA
ANDRÉ VIRGILIO DE CARVALHO
ANESIO RAIMUNDO GOMES DE OLIVEIRA
ANFILOFIO FLORENCIO DA SILVA FILHO
ANGELA SACRAMENTO PEDREIRA SAMPAIO
ANGELINO MANSO XAVIER VARELA
ANGELO ALBUQUERQUE PARANHOS
ANGELO BELITARDO FILHO
ANGELO DE ARAUJO FONTES
ANGELO DE OLIVEIRA MIRANDA
ANGELO DOURADO CRUZ LINO
ANGELO DOVAL PELETEIRO
ANGELO FERNANDEZ FERNANDEZ
ANGELO FONTES DOURADO
ANGELO JOSÉ MARCOVALDI PRAZERES
ANGELO LUCCIOLA NETO
ANGELO MARIO DE CARVALHO SILVA
ANGELO SCHMITMAN
ANIBAL DE SÁ OLIVEIRA
ANIBAL DIAS DE FREITAS
ANIBAL MULLER COSTA
ANIBAL MUNIZ SILVANY FILHO
ANILZA GIMARAES CAMERA
ANISIO BORGES DOMINGUES
ANISIO STEIN
ANNA KARLA BARROSO TOURINHO
ANNA RITA PINHEIRO OLIVEIRA VIANA
ANNIBAL DE SOUZA R DE MELO NETO
ANSELMO LUIZ CHAGAS CARVALHO
ANSELMO LUIZ DOS SANTOS LOPES
ANSELMO TORRES FERREIRA
ANTERO DUARTE DOS SANTOS FILHO
ANTONIO ALBERTO DE ILMA LINHEIRO
ANTONIO ALBERTO SILVA
ANTONIO ALVES NETO
ANTONIO AMARAL DE CARVALHO
ANTONIO AMÉRICO BARBOSA DOS SANTOS
ANTONIO ANDRADE
ANTONIO ANDRADE COSTA FILHO
ANTONIO ANIBAL DE SOUZA
ANTONIO ATAYDE SOUZA
ANTONIO AUGUSTO ALMEIDA DE CARVALHO
ANTONIO AUGUSTO ALMENDRA FILHO
ANTONIO AUGUSTO LEAL ULM DA SILVA FILHO
ANTONIO AUGUSTO SANTOS
ANTONIO AUGUSTO SOARES PEDREIRA
ANTONIO AUGUSTO VELAME ELOY
ANTONIO AUGUSTO VINHATICO JÚNIOR
ANTONIO AURELIANO RIBEIRO DE BRITO
277
ANTONIO AURÉLIO SANTIAGO LIMA
ANTONIO BANDORIX CARNEIRO
ANTONIO BARBOSA DE OLIVEIRA
ANTONIO BENDOCCHI ALVES NETO
ANTONIO BENDOCCHI ALVES
ANTONIO BONFILHO DORETE
ANTONIO BOULHOSA GONZALEZ
ANTONIO CAMPOS LOPES
ANTONIO CANDIDO DE MORAES MAGRO
ANTONIO CARDOSO DE FIGUEIREDO
ANTONIO CARDOSO DE SOUZA
ANTONIO CARLOS ALMENDRA
ANTONIO CARLOS BITTENCOURT
ANTONIO CARLOS CAVALCANTE
ANTONIO CARLOS CRUZ LINHEIRO JUNIOR
ANTONIO CARLOS DE ARAUJO SANTANA
ANTONIO CARLOS DE BRITO BARROSO
ANTONIO CARLOS DE BRITO BARROSO FILHO
ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA ARAUJO
ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA LAGO
ANTONIO CARLOS DE PINHO MELLO
ANTONIO CARLOS DOS SANTOS
ANTONIO CARLOS FREÍRE SOBRAL
ANTONIO CARLOS GARCEZ DE SENA FILHO
ANTONIO CARLOS GONÇALVES
ANTONIO CARLOS LOPES PONTES
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES MAMEDE
ANTONIO CARLOS MATOS CHAGAS
ANTONIO CARLOS MEDRADO SAMPAIO
ANTONIO CARLOS MELLO LACERDA
ANTONIO CARLOS MOISÉS DE MOURA
ANTONIO CARLOS NASCIMENTO
ANTONIO CARLOS NUNES DE ALMEIDA
ANTONIO CARLOS O. DE ALMEIDA
ANTONIO CARLOS OLIVEIRA GIDI
ANTONIO CARLOS PEREIRA DE OLIVEIRA
ANTONIO CARLOS RANGEL DA SILVA
ANTONIO CARLOS RANGEL DA SILVA FILHO
ANTONIO CARLOS SAMPAIO DE AMORIM
ANTONIO CARLOS SAMPAIO DE AMORIM FILHO
ANTONIO CARLOS TAVARES GUIMARÃES
ANTONIO CARNEIRO CEDRAZ
ANTONIO CARVALHO BRANDÃO SOUZA
ANTONIO CASTRO ALVES PEREIRA BEZERRA
ANTONIO CASTRO DE AZAVEDO CRUZ
ANTONIO CERQUEIRA MONTEIRO
ANTONIO CESAR COSTA E COSTA
ANTONIO CESAR NERY GOES
ANTONIO CESAR REBOUÇAS BEZERRA
ANTONIO CESAR SAMPAIO MAZZONI
ANTONIO CESAR TEIXEIRA M. MARTINS
ANTONIO CHAGAS
ANTONIO CICERO DOS SANTOS ALVES
ANTONIO CLAUDIO BRAGA DE ALMEIDA
ANTONIO CLAUDIO CHIRAMM MOTA
ANTONIO CLAUDIO VENTURA VIANEY
ANTONIO CLEMENTINO DE MATTOS
ANTONIO CORREA DE MENEZES
ANTONIO DA GAMA SANTOS
ANTONIO DA SILVA FRAGOZO
ANTONIO DA SILVA PINHEIRO
ANTONIO DE ALMEIDA SOARES
ANTONIO DE CARVALHO BRANCO
ANTONIO DE JESUS ALMEIDA NETO
ANTONIO DE LUNA ARAUJO GOES SOBRINHO
ANTONIO DE OLIVEIRA LEITE FILHO
ANTONIO DE PADUA FAMA DE LIMA
ANTONIO DE SOUZA CARDOSO
ANTONIO DIAS REBOUÇAS
ANTONIO DIAS RÊGO
ANTONIO EDUARDO DE ARAUJO LIMA
ANTONIO EDUARDO D’FONSECA
ANTONIO EMANUEL MOTTA DE OLIVEIRA
ANTONIO EMIGDIO DE ALMEIDA NETO
ANTONIO EVRAGIO SOEIRO
ANTONIO FEBISBERTO CARVALHO SÁ DE OLIVEIRA
ANTONIO FERNANDES GUIMARÃES
ANTONIO FERNANDO DE CARVALHO BARBOSA
ANTONIO FERNANDO DOURADO
ANTONIO FERNANDO LACERDA GARRIDO
ANTONIO FERNANDO LOPES DE MORAES
ANTONIO FERNANDO PEREIRA FALCÃO
ANTONIO FERNANDO RIBEIRO BORDONI
ANTONIO FERNANNDES DA SILVA
ANTONIO FERREIRA DA SILVA
ANTONIO FERREIRA NERY
ANTONIO FRANCISCO CALMON
ANTONIO FRANCISCO LACERDA FRANCO
ANTONIO FRANCO DE ALMEIDA
ANTONIO GATTO NETO
ANTONIO GERALDO PEREIRA
ANTONIO GOMES DE MATOS NETO
ANTONIO GUILHERME GEISEL
ANTONIO GUIMARÃES DE ARAUJO RAMOS
ANTONIO HEIDER LAGO BOMFIM
ANTONIO HENRIQUE DE BARROS
ANTONIO HERMÍNIO DA COSTA
ANTONIO INÁCIO PESSOA BEZERRA
ANTONIO IVAN MESSIAS SOARES
ANTONIO JOAQUIM CORREA FILHO
ANTONIO JORGE MARQUES ALMEIDA
ANTONIO JORGE MENEZES DE ALMEIDA
ANTONIO JORGE MOREIRA GARRIDO
ANTONIO JORGE MOREIRA GARRIDO JUNIOR
ANTONIO JORGE PEREIRA PELTIER CAJUEIRO
ANTONIO JOSÉ A. DE BARROS
ANTONIO JOSÉ BARRETO BELTRÃO
ANTONIO JOSÉ BENEVIDES CUNHA
ANTONIO JOSÉ DA COSTA
ANTONIO JOSÉ DIAS DE MORAIS
ANTONIO JOSÉ FERNANDES IVO LEMOS
ANTONIO JOSÉ RABELO JÚNIOR
ANTONIO JOSÉ RIBEIRO MARTINEZ
ANTONIO JOSÉ ROMEU MANTEIRO
ANTONIO JURACI SÁ DE ALMEIDA
ANTONIO KLEBER DE OLIVEIRA KRUSCHEWSKY
ANTONIO LIBUI LUCENA RIBEIRO
ANTONIO LOMANTO JÚNIOR
ANTONIO LOPES DE AZEVEDO
ANTONIO LORDINO DE GIÁCOMO
ANTONIO LUCIO DA SILVA
ANTONIO LUIS BRANDÃO FRANCO
ANTONIO LUIS SILVA DE CARVALHO
ANTONIO LUIZ BORGES SÁ BARRETO
278
ANTONIO LUIZ CAVALCANTE DE SOUZA
ANTONIO LUIZ TENORIO DE ALBUQUERQUE
ANTONIO MARCOS CAMPOS RABELLO
ANTONIO MARCOS LYRA MEIRELLES DE SOUZA
ANTONIO MARCOS RODRIQUES DA SILVA
ANTONIO MÁRIO FIGUEREDO BARBOSA
ANTONIO MÁXIMO CARRERA CARDOSO
ANTONIO MIRANDA CABRAL
ANTONIO MIRANDA CABRAL DE SOUZA
ANTONIO MOREIRA DA SILVA
ANTONIO MOREIRA PEIXOTO
ANTONIO MURTA SOBRINHO
ANTONIO NUNES
ANTONIO NUNES AQUINO
ANTONIO OLIVEIRA DO VALLE
ANTONIO OSVALDO DE ALBUQUERQUE B .DE SOUZA
ANTONIO OTAVIO ALVES GONÇALVES
ANTONIO PALMA RIBEIRO
ANTONIO PAULO R. TEIXEIRA
ANTONIO PEDREIRA DE FREITAS BURITY
ANTONIO PEDRO GORDILHO DE FARIAS FILHO
ANTONIO PEDRO TAVARES ALCANTARA
ANTONIO PENA
ANTONIO PEREIRA DE MATOS NETO
ANTONIO PINHEIRO MONTEIRO
ANTONIO PITON CARDOSO
ANTONIO RAYMUNDO DE AGUIAR REGIS
ANTONIO REYNALDO STUDART GUIMARÃES
ANTONIO RIBEIRO BASTOS FILHO
ANTONIO RIBEIRO FIGUEIREDO
ANTONIO ROBERTO LEITE MATOS
ANTONIO RODRIGUES BARBOSA
ANTONIO RODRIGUES SOARES
ANTONIO RUY BALBNO C. FERREIRA
ANTONIO SALOMÃO GIDI
ANTONIO SANTA ISABEL PEREIRA
ANTONIO SERGIO FREITAS CARNEIRO
ANTONIO SERGIO PEDREIRA F. SOUZA
ANTONIO SILVA DE ALMEIDA
ANTONIO SOUZA SACRAMENTO
ANTONIO TAVARES MACHADO
ANTONIO TEIXEIRA DE FREITAS FILHO
ANTONIO TENÓRIO DE ALBURQUERQUE
ANTONIO VIDAL DE OLIVEIRA
ANTONIO VIEIRA FORTALEZA
ANTONIO WANDERLEI DA CONCEIÇÃO MAIA
ANTONIO WANDERLEY SILVA REY
ANTONIO WASHINGTON DOS REIS COSTA
ARACY GOMES DA SILVA COSTA
ARCHÍMAR BITTENCOURT BALEEIRO
ARGEMIRO PAULO DE OLIVEIRA
ARIADNE CAETANO VEIGA
ARILSON CEZAR ORNELAS SOUZZA
ARINETE FERNANDES DE OLIVEIRA
ARIOSVALDO BORGES DE OLIVEIRA
ARIOSVALDO DE ANDRADE NUNES
ARIOSVALDO ROQUE DA COSTA LIMA
ARIOVALDO SILVA MORAES
ARISTIDES FREITAS DE QUEIROZ
ARISTIDES ROCHA FILHO
ARISTON BRANDÃO DE CARVALHO
ARISTOTELES ANTONIO DOS S. MOREIRA
ARISTOTELES MAIA SAMPAIO DE O. PINTO
ARIVAL DE MORAES BOTELHO FILHO
ARIVALDO DE SOUZA PEREIRA
ARIVALDO FREITAS DE AZEVEDO SOUZA
ARIVALDO PRATA REINEL
ARLINDO ALVES DE SOUZA
ARLINDO VASQUES MARTINS
ARLON SANTOS SOUZA
ARMANDO BORBA SANTANA JUNIOR
ARMANDO CAETANO DA SILVA JÚNIOR
ARMANDO FRANCISCO GORDILHO MONIZ DE ARAGÃO
ARMANDO GONÇALVES FILHO
ARMANDO PINTO TEIXEIRA
ARMANDO SANTOS MENEZES
ARMINDO FERREIRA MARTINS
ARMINDO LEIRO LORENZO
ARNALDO FERREIRA NOBRE NETO
ARNALDO FRANCISCO DE ASSIS
ARNALDO FREIRE FRANCO
ARNALDO MARQUES DE OLIVEIRA
ARNALDO MOREIRA NEVES
ARNALDO SILVA LIMA
ARNALDO SOUZA MOREIRA NETTO
ARNAUDO LAGO DOS SANTOS RAMOS
ARNILDO MENEZES LIMA
ARNOBIO SANTOS PEREIRA
ARNOLD FARIAS MASCARENHAS
ARNON ALVES SOARES
ARNOR FERREIRA GAMA
AROLDO BASTOS VALENTE
AROLDO DANIEL DOS SANTOS
ARONILSON PINA DE CARVALHO
ARQUIMEDES JOSÉ CARVALHO BAHIA
ART DA COSTA TOURINHO
ARTHUIR SCHREIBER
ARTHUR BRANDÃO MUNIZ DE ARAGÃO
ARTHUR MOREIRA PAIXÃO
ARTHUR ORLANDO MOTTA T. DE ALBUQUERQUE
ARTHUR SANTOS CASTRO
ARTUR CESAR DO AMARAL REIS JUNIOR
ARTUR MACHADDO DAZZANI
ARY C. DE LIMA RIBEIRO
ARY CARVALHO ORNELAS
ARY FAUTH
ARY LAGO CAVALCANTE
ARY MENDES PIMENTEL
ARY PINA RIBEIRO
ASDRUBAL PEDREIRA BRANDAO
ASSAD JORGE SCHOUCAIR
ATOS CUNHA DA SILVA
ATOS PONTES CUNHA DA SILVA
AUDRE SEHAER BARBOSA
AUGUSTO ARAUJO DE ANDRADE
AUGUSTO BRITO PONTES
AUGUSTO CESAR CERQUEIRA WANDERLEY
AUGUSTO CESAR PINTO LOUREIRO DA COSTA
AUGUSTO CESAR RIOS LEIRO
AUGUSTO CEZAR FERREIRA LINS
AUGUSTO DANTAS SOUZA
AUGUSTO DAVID JAQUEIRA
AUGUSTO DE OLIVEIRA LUCCIOLA
AUGUSTO GUILHERME GEISEL FILHO
279
AUGUSTO JOSÉ DA SILVA SILVANY
AUGUSTO JOSÉ DE CARVALHO
AUGUSTO JOSÉ DE CERQUEIRA LIMA P. DA SILVA
AUGUSTO JOSÉ DOS SANTOS SILVA
AUGUSTO JOSÉ FIGUEIREDO DULTRA
AUGUSTO RIBEIRO SALLES FILHO
AUGUSTO SÁ DE BRITO FILHO
AUGUSTO SILVA QUEIROZ
AUGUSTO VICTORINO PINHO PEREIRA
AURELIO BATISTA MOURINO
AURELIO CHATEAUBRIAND
AURELIO HANSEN MELO
AURELIO PIRES
AUTAMON LUIS DA COSTA
AYRTON BETTENCOURT LOBO NETO
AYRTON RAFAEL BATISTA SOARES JR
AZIZ MADIM AWAD
BALDUINO FERNANDES DOS SANTOS MELO
BANCO DO NORDESTE S/A
BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO
BANK OF LONDON & SOUTH AMERICA
BARTHOLOMEU DOS SANTOS SÁ
BEATRIZ TELES RICCI
BELMIRO JACQUES FERNANDES
BELMIRO MEIRA NETO
BENADIR HUNTER
BENEDICTO BARRETO DE OLIVEIRA
BENEDICTO WALDIR RAMOS
BENEDITO ALVES DE CASTRO SILVA
BENEDITO ANTONIO BATISTA
BENEDITO BARROS DA SILVA
BENEDITO GOMES MONTAL NETO
BENEDITO LEMOS PITHON
BENEDITO MÁRIO LEÃO DE OLIVEIRA
BENEDITO PAULO TEIXEIRA JÚNIOR
BENEDITO PEREIRA
BENILDO EDSEL DOTTO CASANOVA
BENION GOMES DA SILVA
BENITO DA GAMA SANTOS SOBRINHO
BENJAMIM ANTONIO DE SOUZA D. FONTES
BENJAMIN ANTONIO PAIM COSTA
BENONE GONZAGA DE ALMEIDA
BERNARDINO SANTOS PROTÁSIO DA SILVA
BERNARDO FERNANDO VIANNA PEREIRA
BERNARDO OTAVIO DE MENDONÇA COSTA
BERNARDO SÁ MATTOS DOS SANTOS
BERNARDO SOUZA SANTOS
BERNARDO SPECTOR
BONIFACIO MANOEL DOS SANTOS
BRAULIO RODRIGUES DE OLIVEIRA
BRAULIO XAVIER DA SILVA PEREIRA JUNIOR
BRAULIO XAVIER S. PEREIRA NETO
BRENNER LIMA VASCONCELOS
BRENO DANTAS DE ASSIS
BRENO SÁ MATOS DOS SANTOS
BRUCE BISCAIA MOURA
BRUCINEI FARIAS DA SILVA
BRUNO ALESSANDRO S. CARVALHO
BRUNO ALESSANDRO SOUZA CARVALHO
BRUNO BASTOS PEREIRA
BRUNO BORGES PEREIRA
BRUNO BRANDÃO BASTOS
BRUNO CELESTINO AMADO
BRUNO COSTA BRITTO
BRUNO D’ANDRÉ AMATTEO
BRUNO DA CRUZ DE OLIVEIRA
BRUNO GIL DE CARVALHO LIMA
BRUNO GUIMARÃES SOARES
BRUNO MENEZES BARBOSA
BRUNO OLIVEIRA REIS
BRUNO PERDIZ SIMÕES
BRUNO TEIXEIRA DA SILVA
BUENO LEONE TORRES
CACILDA SILVA DE SOUZA
CAETANO DE SOUZA GUIMARÃES
CAETANO NUNES DE OLIVEIRA
CALIL DARZE NETO
CANDIDO AUGUSTO SENTO SÉ LIMA
CANDIDO DIONISIO C. M. PINTO
CANDIDO NUNES DE VASCONCELOS
CANDIDO REQUIÃO FERREIRA
CANDIDO TRINDADE GONÇALVES BRAGA
CARL AUGUST STEPHAN SCHERER
CARLA MANOELA CRUZ CARNEIRO
CARLISON AUGUSTO COSTA DE ALMEIDA
CARLOS ALBERICO DA SILVA LAGO
CARLOS ALBERTO BAHIA DO CARMO
CARLOS ALBERTO BARBOSA
CARLOS ALBERTO BARRETO DOS SANTOS
CARLOS ALBERTO BISPO VASCONCELOS
CARLOS ALBERTO BRASIL PINHEIRO
CARLOS ALBERTO CARDOSO NASCIMENTO
CARLOS ALBERTO CARVALHO LIMA
CARLOS ALBERTO D. DE M. NETO
CARLOS ALBERTO DA COSTA PINTO DANTAS JR
CARLOS ALBERTO DANTAS DE OLIVEIRA
CARLOS ALBERTO DE ANDRADE
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO SILVA FILHO
CARLOS ALBERTO DE JESUS
CARLOS ALBERTO DE SOUZA COSTA
CARLOS ALBERTO DE SOUZA PESSOA
CARLOS ALBERTO GABAN
CARLOS ALBERTO GONÇALVES BITTENCOURT
CARLOS ALBERTO LEAL MORENO
CARLOS ALBERTO MATOS DE LEÃO
CARLOS ALBERTO MATTOS DOS SANTOS
CARLOS ALBERTO MUNIZ DE OLIVEIRA
CARLOS ALBERTO PAVESE DE AGUIAR
CARLOS ALBERTO PEDREIRA BAMBERG
CARLOS ALBERTO PEDREIRA DE CERQUEIRA
CARLOS ALBERTO PIRES DALTRO
CARLOS ALBERTO RIBEIRO DANTAS
CARLOS ALBERTO ROCHA PLACHA
CARLOS ALBERTO RODRIGUES BRAGA
CARLOS ALBERTO SERRAVALLE ROCHA
CARLOS ALBERTO SICUPIRA BARRETO SANTOS
CARLOS ALBERTO SIMÕES DE OLIVEIRA
CARLOS ALBERTO SOUZA ANDRADE
CARLOS ALBERTO VALENÇA PEREIRA
CARLOS ALBERTO VERÇOSA SILVA
CARLOS ALBERTO VIANA SOARES
CARLOS ALCINO DO NASIMENTO
CARLOS ALEXANDRE DE ALMEIDA SOARES
CARLOS ALEXANDRE DE SÁ VELOSO
280
CARLOS AMADO DR FREITAS
CARLOS ANDRADE SAMPAIO JÚNIOR
CARLOS ANDRÉ COSTA DE SOUZA
CARLOS ANDRÉ DA ROCHA TOURINHO
CARLOS ANDRÉ LUQUINI
CARLOS ANDRÉ RICCI
CARLOS ANTONIO DE OLIVEIRA CARVALHO
CARLOS ANTONIO LEAL ULM DA SILVA
CARLOS ANTONIO PINHEIRO ONOFRE DA SILVA
CARLOS ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOS
CARLOS ANTONIO SACRAMENTO LIMA
CARLOS AUGUSTO BORGES SILVA
CARLOS AUGUSTO CALASANS DA SILVA
CARLOS AUGUSTO DUARTE DE SÁ
CARLOS AUGUSTO FERNANDES GANEN
CARLOS AUGUSTO GÓES MAGALHÃES
CARLOS AVELINO DE CARVALHO MAIA
CARLOS BALLALAI DE CARVALHO
CARLOS BARRETO DE OLIVEIRA
CARLOS BRENHA CHAVES
CARLOS CESAR SOUZA SOARES
CARLOS CIRNE TRANZILO
CARLOS COSTA
CARLOS DE ARAGÃO DE LEÃO
CARLOS DE OLIVEIRA BASTOS COUTO
CARLOS EDUARDO BASTOS FONTES
CARLOS EDUARDO DA S. SENA
CARLOS EDUARDO DE BARROSO TOURINHO
CARLOS EDUARDO GANTOIS ROSADO
CARLOS EDUARDO OLIVEIRA GOES
CARLOS EDUARDO PRISCO PARAISO
CARLOS EDUARDO RIBEIRO FREDITAS
CARLOS EDUARDO RIOS LEIRO
CARLOS EDUARDO S. CRUZ ARAÚJO
CARLOS EDUARDO SOARES DE FREITAS
CARLOS ELYSIO NOGUEIRA DE LIMA
CARLOS FABIANO MENDES ESTRELA DA SILVA
CARLOS FARIAS DE CARVALHO
CARLOS FERNANDO FRASÃO RODRIGUES
CARLOS FIRPO FONTES
CARLOS FRANKLIM FERREIRA DE MATOS
CARLOS FREDERICO ARAÚJO
CARLOS FREDERICO DE ARRUDA CAMARA
CARLOS FREDERICO GUIMARÃES DA SILVEIRA
CARLOS FREDERICO GUIMARÃES MIRANDA
CARLOS FREDERICO MELLO LACERDA
CARLOS FREDERICO T. DE SOUZA
CARLOS GENARO BRAGA
CARLOS GONZAGA DE PINHO
CARLOS GUILHERME REGULY
CARLOS HENRIQUE CARDOSO DE BARROS
CARLOS HENRIQUE DINIZ GONÇALVES
CARLOS HENRIQUE LESSA PAIXÃO
CARLOS HENRIQUE MENDES DE SOUZA
CARLOS HENRIQUE NAJAR
CARLOS HENRIQUE PALOMINO CARDOSO
CARLOS HENRIQUE RABELO BALOGH
CARLOS HOHLENEWERGER MARTINS
CARLOS HUMBERTO DA PAIXÃO BALOGH JÚNIOR
CARLOS IVAN VILANOVA MIRANDA
CARLOS JORDÃO DUPRÁ
CARLOS JORGE MACÊDO DE OLIVEIRA
CARLOS JORGE MATOS DA SILVA REIS
CARLOS JOSÉ COSTA DA SILVA
CARLOS KLEBER COSTA DE ALMEIDA
CARLOS LESSA PAIXÃO
CARLOS LIMA DE ARAUJO
CARLOS LIMA LINS
CARLOS LOPES DE AZEVEDO MAIA
CARLOS LUIS PELEGRINE PESSOA
CARLOS MARON NETO
CARLOS MARTINS CATHARINO
CARLOS MARTINS CATHARINO FILHO
CARLOS MAURÍCIO TORRES
CARLOS MESQUITA DE SOUZA FILHO
CARLOS MOREIRA PIMENTEL
CARLOS NOQUEIRA GONÇALVES LIMA
CARLOS NOVAIS DE ALMEIDA
CARLOS NUNES GONÇALVES
CARLOS OLIVEIRA DE SANTANA
CARLOS ORLANDO DE ALMEIDA TOURINHO
CARLOS OYAMA NETO
CARLOS PARISH BAMBERG
CARLOS PEREIRA BITTENCOURT
CARLOS PINHERO MATOS
CARLOS PINON GONZALEZ
CARLOS PRATES DOS SANTOS
CARLOS RAIMUNDO BAIARDI
CARLOS RAIMUNDO DA SILVA PEREIRA DE SOUZA
CARLOS RENATO SACRAMENTO DE SÁ
CARLOS RENATO FARIA COSTA
CARLOS RICARDO GABAN
CARLOS ROBERTO CHIACCHIO OLIVEIRA
CARLOS ROBERTO CHAVES
CARLOS ROBERTO DE MELO FILHO
CARLOS ROBERTO DOS ANJOS BRANDÃO
CARLOS ROBERTO FARIA MENDONÇA
CARLOS ROBERTO FIGUEREDO LACERDA
CARLOS ROBERTO LIMA NOBREGA
CARLOS ROBERTO MARACAJÁ PEREIRA
CARLOS ROBERTO TEIXEIRA DE ALMEIDA
CARLOS ROBERTO VALADÃO DA SILVA
CARLOS ROCHA CAJAZEIRA
CARLOS ROMÃO DE MELO
CARLOS SEABRA SUAREZ
CARLOS SOUTO MAIA
CARLOS SPINOLA PALMA
CARMELITO WALTER DE ALMEIDA
CARMEN CRISTINA PEREIRA GAMA
CARMEN SANTOS SILVEIRA MACIEL
CARMINE LAROCCA
CARYL CHESSMAN RIBEIRO DE OLIVEIRA
CASSIO FABRICIO DE FIGUEIREDO HABIB
CASSIO GUIMARÃES DA CRUZ
CASSIO PRADO SALES RIBEIRO
CASTRO ALVES BADARÓ
CELBERTO P. MALHEIROS
CELIA MARIA BRITO TONIELLO
CELSO OLIVEIRA DE CARVALHO
CESAR ALEJANDRO CAPPELLETTI GUERREIRO
CESAR AMORIM PACHECO NEVES
CESAR AUGUSTO FERNANDES
CESAR AUGUSTO N. T. DE MIRANDA
CESAR AUGUSTO O. MENDES
281
CESAR AUGUSTO SAMPAIO
CESAR AUGUSTUS ALFLEN FEIJÓ
CESAR BAHIA ALICE C. DOS SANTOS
CESAR D´OLIVEIRA SEIXAS FILHO
CESAR JOSÉ PINHO COSTA
CESAR PASSOS D. GONÇALVES
CESAR RICARDO ALMEIDA REQUIÃO
CESAR RICARDO FREIRE DE CARVALHO MARQUES
CEZAR ANDRADE PINHO
CEZAR AUGUSTO OLIVEIRA DOS SANTOS
CEZAR AUGUSTO OLIVEIRA MENDES
CHARLES CLOYD L. DE ARAÚJO
CHARLES D´GRILL RIBEIRO DE OLIVEIRA
CHARLES DIAMENT
CHARLES DRUBI
CHARLES MIRANDA FERREIRA
CHERIFE MUSTO
CHRISTIAN ARPAGAUS
CHRISTIANO DA FONSECA MENDES
CHRISTIANO MARTINE GARCIA
CIA. VEÍCULOS IRMÃOS CURVELO
CICEMÁRIO CARDOSO DE OLIVEIRA
CÍCERO FERREIRA DOS SANTOS
CIRO GONÇALVES TORRES
CLAUDEMIRO BATISTA MOREIRA NETO
CLAUDEMIRO OLIVEIRA DIAS
CLAUDIA BAHIA MARCHESINI
CLAÚDIA GORDILHO LOMANTO
CLAUDINO BARRETO DOS SANTOS
CLAUDINO CUNHA DA SILVA
CLÁUDIO ANDRADE SOUZA
CLAUDIO BAHIA MENEZES
CLAUDIO BARROSO FIGLINOLO
CLAUDIO BENEVIDES ROCHA
CLAUDIO BOMFIM MACHADO
CLAUDIO BONASPETTI
CLAUDIO CAVALCANTE DA SILVA
CLAUDIO CHILAZI AZI
CLAUDIO DE ARAGÃO B. DE CARVALHO
CLAUDIO DE JESUS DE SOUZA BAHIA
CLAUDIO DOMINGOS I. DA SILVA
CLAUDIO DOMINGUES NETO
CLAUDIO FONSECA DE CASTILHO
CLAUDIO FUCS NERY
CLAUDIO HENRIQUE N. FLEURY
CLAÚDIO HENRIQUE SANTOS DE OLIVEIRA
CLAUDIO JAMBEIRO GUIMARAES
CLAUDIO JOSÉ CHENAUD
CLAUDIO JOSÉ MENDONÇA
CLAUDIO LEAL PEREIRA
CLAUDIO LESSA PAIXÃO
CLAUDIO LUIZ A FONTES
CLAUDIO LUIZ DE SOUZA OLIVEIRA
CLAUDIO LYSIAS GONÇALVES
CLAUDIO MANOEL LIMA SAMPAIO
CLAUDIO MARCELO MASCARENHA DE CASTRO
CLAUDIO MARCELO PASSOS LEANDRO
CLAUDIO MEIRELLES MIRANDA
CLAUDIO MIRANDA DE CARVALHO
CLAUDIO NAZÁRIO DE OLIVEIRA
CLAUDIO NERI FRANCO LOPO
CLAUDIO PEREIRA SAMPAIO
CLAUDIO RAIMUNDO P. IGLESIAS
CLAUDIO RAPOLD SOUZA
CLAUDIO RODRIGUES RIBEIRO
CLAUDIO SILVIO MACHADO DE MELO
CLAUDIO VASCONCELOS OLIVEIRA
CLAUDIONOR DORIA LACERDA
CLAUDIONOR MACHADO DE OLIVEIRA
CLEBER GALVAO DE OLIVEIRA PADUA
CLÉCIO JOSÉ DANTAS SANTANA
CLÉCIO JOSÉ MARTINS
CLELIA IRACI ROCHA M. DA SILVA OLIVEIRA
CLELIO AMORIM NOBRE GUEDELHA MARTINS
CLEOBALDO RIBEIRO CARDOSO
CLERIDES DUTRA NETO
CLESIO MANOEL VIEIRA DE ANDRADE
CLESIO ROMULO CARRILHO ROSA
CLEY DE CASTRO ALVES
CLIMERIO TADEU DE CASTRO FERREIRA
CLINIO GOMES LEITE
CLODOALDO LEAL COSTA
CLODOMIRO ALVES DE SOUZA
CLOVES ALVES DE ALCANTARA
CLOVES ARTHUR CORREIA
CLOVES OLIVEIRA MOTA
CLOVES VIEIRA SOUZA
CLOVIS ANTONIO OLIVEIRA RODRIQUES
CLOVIS CAMERA GARRIDO
CLOVIS DE JESUS PEREIRA COSTA
CLOVIS FIGUEIREDO SOUZA
CLOVIS RANGEL CINTRA
CLOVIS VELOSO DANTAS
CLOVIS XAVIER PASSINHO
COLBERT BRANDÃO GUIMARÃES
COLBERT CANGUÇU SOUZA FILHO
CONRADO GUILHERME LAGES DE SOUZA
CONSUELO GONZAGA DE SOUZA
CORBINIANO FREIRE
CORIOLANO BAHIA LIMA
COSME HANNIBAL PEDREIRA CARNEIRO
COSME LOPES FERNANDES
COSME ROBERTO CARNEIRO GRADIN
CRISTIANO CALDEIRA RABELLO
CRISTIANO FREITAS ALEIXO DE MORAIS
CRISTIANO PEREIRA QUEIROZ
CRISTIANO SIMÕES TANNUS
CRISTIANO SOARES PAZOS
CRISTOVÃO SANTO ALMEIDA BASTOS S. PROTÁZIO
CYRENIO NUNES LEAL FILHO
DAGOBERTO BONAVIDES DE OLIVEIRA
DAILTON REIS SANTOS
DAILTON RODRIGUES TEIXEIRA
DALWSON ESTRELA DA SILVA
DAN RABINOVITZ
DANIEL ANASTACIO DOS SANTOS
DANIEL BARRETO WILDERGER
DANIEL COSTA DE FARIAS
DANIEL DO AMARAL SANTANA REIS
DANIEL FERREIRA LIMA
DANIEL LUIZ DE ABREU GUIMARÃES
DANIEL LUZ FERREL
DANIEL MARBACK BARBOSA SOUZA
DANIEL MARTINS ROCHA
282
DANIEL MIRANDA GRANJO
DANIEL MULLER NOGUEIRA
DANIEL NERY DOS SANTOS
DANIEL NUNES SOARES
DANIEL PARISH BAMBERG
DANIEL RIEL DA SILVA
DANIEL SATURNINO DOS SANTOS NETO
DANILO DA SILVA AZEVEDO
DANILO DA SILVA LABORDA
DANILO DE FRANÇA MARTINS
DANILO DE SOUZA REIS
DANILO DOS SANTOS BANDEIRA
DANILO GUANAES BARBOSA DE SOUZA
DANILO MONTEIRO DE ARAÚJO OLIVEIRA
DANIZ CESAR DE SOUZA
DANTE ALIGHIEI GRISI
DANTE CLAUDE ALAIM
DARCY PEREIRA DE OLIVEIRA
DÁRIO MADURO BARBOSA
DARK DE OLIVEIRA
DARWIN ROCHA NETO
DAVI ODILON FERRAZ FLORES DA SILVA
DAVI ROSADO CARRILHO
DAVID DA VEIGA ARAUJO
DAVID DOMINGOS ROSADO CARRILHO
DAVID FERREIRA BORGES DE AZEVEDO
DAVID GOUVEIA DE ARAUJO
DAVID LEITE
DAVID MOREIRA MARTINS DA SILVA
DAVID PERRUCHO SILVA
DAVID RICARDO FONTES PEREIRA
DELSIMAR GALVÃO GONÇALVES
DEMOCRITO FERREIRA DE CERQUEIRA
DENILSON CARIBÉ DE CASTRO
DENILSON CARIBÉ DE CASTRO FILHO
DENILSON DO CARMO CALAZANS SANTOS
DENILSON SANTOS ANDRADE
DENILTON MARTINS RAMOS
DENILTON MARTINS RAMOS JUNIOR
DENIO DIAS LIMA CIDREIRA
DENIS NASCIMENTO GUIMARÃES
DENISZART VISCO
DEOCLECIANO BENDOCCHI ALVES VAZ SAMPPAIO
DEOCLIDES RABELLO FILHO
DEOLIZANDRO MOREIRA DE OLIVEIRA FILHO
DERALDO RIOS PINHEIRO
DERALODO RIOS PINHEIRO FILHO
DERMEVAL AMOEDO MARTINS JR.
DERMEVAL LOPES ROSAS
DEUSDEDITH GONÇALVES BRAGA
DEUSLINO FERREIRA DE CERQUEIRA
DEZILTON DE ARAUJO PASSOS
DIEGO DA COSTA SAAVEDRA
DIEGO FREITAS BUSTAMANTE ZAMBRANA
DIELSON GESTEIRA FERREIRA JUNIOR
DIELSON MARTINS LIMA
DIJENAL JOSÉ SANTOS DE OLIVEIRA
DILERMANDO SANTOS COSTA
DILMA CAMARA COELHO
DILMAR RODRIGUES TEIXEIRA
DILSO LUIZ MATHEUS DE ARANTES
DILSON ARAÚJO SANTOS
DILSON CALDEIRA DA COSTA
DILSON LIMA SILVA
DILSON MAGALHÃES ALVES
DILSON MARQUES MOREIRA
DILTON BOMFIM DE ARAUJO PASSOS
DINALDO CAMPOS PRAZARES
DIÓGENES M. PINHEIRO
DIOGO MORGADE CORTIZO BALTAZAR DA SILVEIRA
DIOLINO SANVAGE
DIONIR PEREIRA
DIRCIO DE SOUZA
DIVA PEDREIRA TORRES
DIVALMIRO DE SALLES LIMA
DJALMA BENJAMIN DE SANTANA
DJALMA FONSECA D. ALMEIDA
DJALMA FREITAS BATISTA
DJALMA JACOBINA FILHO
DJANIR FREITAS SILVA
DJARIO AVELINO RIBEIRO
DOMINGOS VIEIRA VASCONCELOS
DOMINGOS FELIX DE SANTANA
DOMINGOS RAMOS DIAS
DONALD HENRY SMITH
DORIVAL FERREIRA DA SILVA
DORIVALDO CERQUEIRA LIMA JUNIOR
DOUGLAS RAFANELLE MOURA DE SANTANA MOTTA
DURVAL BARRETO SIQUEIRA MANGUINHO
DURVAL CABRAL FILHO
DURVALTECIO JOÃO BOMFIM
EBEICHARD JOACHIM KASTEM
EBERSON BASTOS PEREIRA
EDELBERTO DA SILVA SANTANA
EDER NOGUEIROL FERNANDES
EDÉSIO DA SILVA GOES
EDGAR VIANA FILHO
EDGARD BARBOSA DE SOUZA
EDGARD BARRETO FILHO
EDGARD CESAR FILHO
EDGARD DE ALMEIDA CARQUEIJA
EDGARD DE SOUZA
EDIE PARISH
EDIELSON MORAES LIMA
EDILIO FERREIRA DA SILVA
EDILSON ALVES FIGUEIREDO
EDILSON PIRES GOUVÊA
EDINALDO LINS LIMA BRAGA
EDISON DA SILVA SANTOS
EDISON PINHO
EDIVAL BENIGNO DO ROSARIO
EDIVAL PASSOS DE MELLO
EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA
EDIVAN FERREIRA SOUTO
EDÍZIO MUNIZ FERRIRA JÚNIOR
EDMAR ALVES DE CAMPOS
EDMAR FERNANDES PRESA SOBRINHO
EDMAR MOREIRA LEITE
EDMAR PEREIRA CARDIM
EDMAR SALVADOR LOUREIRO
EDMAR SCARTON
EDMILSON ADORNO VILAS BOAS
EDMILSON CARLOS CARDOSO BARBOSA
EDMILSON DA SILVA PIMENTA JR.
283
EDMILSON MORAES LIMA
EDMUNDO DE SOUZA SANTOS
EDMUNDO FERREIRA DE SOUZA
EDMUNDO LEAL COSTA
EDMUNDO NELSON FERREIRA PEREIRA
EDMUNDO PINTO DANTAS DE CARVALHO
EDMUNDO SOUZA CASTRO
EDMUNDO TEIXEIRA LEAL SPINOLA
EDNALDO BRANDÃO CORREIA
EDNALDO TEOTÔNIO SILVA JÚNIOR
EDNALVA AMARAL BARBOSA
EDNEY JOSÉ DE SIQUEIRA RAMOS
EDNO QUERINO CÂMARA
EDSON ANDRADE DE OLIVEIRA
EDSON ARAPIRACA DOS SANTOS
EDSON AZEVEDO GARRIDO FILHO
EDSON BLANCO MARTINEZ
EDSON BONIFACIO DAMASCENO
EDSON CARVALHO DE OLIVEIRA
EDSON DA SILVA GUEDES
EDSON DE ALMEIDA NOGUEIRA
EDSON FAHEL
EDSON FERNANDES BASTOS
EDSON FREIRE O’DWYER
EDSON GOMES RIBEIRO
EDSON JOSÉ BRANDÃO ASSUNÇÃO
EDSON JOSÉ DA SILVA ASSUNÇÃO
EDSON LEMOS DE CARVALHO TRINDADE
EDSON LUIZ DE OLIVEIRA TELLES
EDSON MANOEL DO NASCIMENTO GUEDES
EDSON NILTON DE LIMA JÚNIOR
EDSON NUNES ALVARES PEREIRA FILHO
EDSON NUNO ALVARES PEREIRA
EDSON PEREIRA CARDIM
EDSON PINA MENEZES FILHO
EDSON SAMPAIO MEIRELES
EDSON SEBASTIÃO VITERBO DE ARAGÃO
EDSON SPINOLA QUADROS NETO
EDSON TAVARES
EDSON TETSUO KOLGACHI
EDUARDO AMADO DE FREITAS
EDUARDO ANTONIO CONCEIÇÃO DE ARAUJO
EDUARDO ANTONIO JESUINO DOS SANTOS
EDUARDO AZEVEDO CHAVES
EDUARDO BORGES BRANDÃO
EDUARDO CABUS CATAN
EDUARDO CALMON DE ALMEIDA CEZAR
EDUARDO CASTRO DE SOUZA DANTAS
EDUARDO CHAVES LOPEZ
EDUARDO COSTA SÁ
EDUARDO DA SILVA HEEGER
EDUARDO DANTAS DE PINHO
EDUARDO DORIA PINTO RODRIGUES DA COSTA
EDUARDO ELIA NEVES
EDUARDO FREDERICO C. DE LIMA
EDUARDO GIL FRANÇA GOMES
EDUARDO GOMES CARQUEIJA
EDUARDO GONÇALVES
EDUARDO GUIMARAES PEREIRA DAS NEVES
EDUARDO HAMILTON FORTES DE MELO
EDUARDO HENRIQUE DA SILVA SANTOS
EDUARDO JOSÉ BENICIO GANZALEZ
EDUARDO JOSÉ COSTA NUNES
EDUARDO JOSÉ VALENTE COSTA
EDUARDO LEAL COSTA FILHO
EDUARDO LEAL LAVIGNE DE LEMOS
EDUARDO LUIZ BATALHA DE OLIVEIRA
EDUARDO MENEZES MANGABEIRA
EDUARDO MONTEIRO GOMES SANTOS
EDUARDO MORAIS VIEIRA DOS SANTOS
EDUARDO OLIVEIRA DO VALLE
EDUARDO PEREIRA LOBÃO
EDUARDO RESENDE RAPOLD
EDUARDO SAFFE
EDUARDO SAMPAIO RÊGO
EDUARDO SANTANA DE JESUS
EDUARDO SICUPIRA PEREGRINO BRAGA
EDUARDO SOARES GOMES
EDUARDO TAVARES TEIXEIRA
EDUARDO TELES DE CARVARLHO JR
EDUARDO TELLES VARGAS LEAL
EDUARDO VILLAS BOAS PINTO
EDVAL DA SILVA BARBOSA
EDVALDO BARBOSA
EDVALDO BISPO GOMES
EDVALDO FAHEL
EDVALDO JOSÉ CHAVES
EDVALDO JOSÉ DOS ANJOS FERNANDES
EDVALDO NOBRE FRANÇA
EDVALDO PEDREIRA GAMA
EDWALDO FERREIRA LOPES DA SILVA JUNIOR
EGIDIO BORGES TAVARES FILHO
ELADIO GOMES DA SILVA
ELDER ARAUJO SOUZA
ELDER POMPELIO F. DE ABREU
ELIANO BARROSO DE SOUZA
ELIAS DARZÉ FILHO
ELIAS FERREIRA DE FREITAS
ELIAS HORMICI BITTAR
ELIEZER FERREIRA DA CRUZ
ELISENA COSTA DE OLIVEIRA
ELISIO AZEVEDO ALVES
ELISIO DE CARVALHO LISBOA FILHO
ELISIO FERREIRA LOPES
ELISONETE BORGES DE FARIA
ELIVALDO EVANGELISTA DOS SANTOS
ELIZALDO SOARES DE ANDRADE
ELIZIO CARLOS PIMENTEL BATISTA
ELMAR CARLOS ROCHA FILHO
ELMO SANTOS FIGUEIREDO
ELMO SOUZA PAZ
ELOFRAN MARQUES
ELSIMAR METZKER COUTINHO
ELSON CARLOS DOS SANTOS COELHO
ELVIS SANTOS TORRES
EMANUEL MOREIRA JUNIOR
EMANUEL RAIMUNDO SARMENTO BANDEIRA
EMILIO MANOEL BARRETO FERNANDES
EMILIO RAMIRO PEREZ GARCIA
EMILSON DA SILVA PIMENTA
EMIR AZEVEDO E SILVA
EMMANOEL DA COSTA TAVARES
EMO RUY DE MIRANDA
EMUNDO JOSÉ LEITE FALCÃO
284
ENADIO DA COSTA MORAIS
ENEAS TORREÃO DA COSTA NETO
ENEDINA SANTOS ARAÚJO
ENNIO DI GIROLAMO
ENNIO SEBASTIÃO DE OLIVEIRA
ENOCH SANTIAGO LINHARES DE ALBUQUERQUE
ENOCK LIMA CAMPOS
ENZO ALLEGRO
EPITÁCIO DA SILVA RIBEIRO
ERALDO AMORIM DOS SANTOS JÚNIOR
ERIC BRAGA PEDRA
ERICK BITTENCOURT SIMÃO RIBEIRO
ERICO LUIZ DATTOLI
ERIWELTON ALMEIDA BOSON
ERNANI SOUZA E SILVA JR.
ERNESTINO FRANCISCO PEREIRA RIBEIRO
ERNESTO COSTA BATISTA
ERNESTO HERMELIO DAS CHAGAS
ERNESTO PAULO DE A. AMORIM
ERNESTO PEREIRA SANTOS
ERNESTO PINHEIRO SANTANA JÚNIOR
ERONILDES SOARES BOMFIM
ESDRAS CABUS MOREIRA
ESPIRIDIÃO DOS SANTOS ARAUJO
ESTACIO AGUIAR
ESTELA MARIA MACEDO LEITE
EUCLIMAR ANDRADE OLIVEIRA
EUDES DE ARAUJO GOES
EUDES LEAL HOHLLENWERGER
EUGENIO CASAIS E SILVA
EUGENIO LEAL RIBEIRO
EULALIA M. FIGUEIRA
EULER VIANA BOMFIM
EURICO ANTONIO R. GUIMARÃES
EURICO ROBERTO COSTA MAYNART
EUVALDO BORGES LUIZ
EUVALDO TEIXEIRA DE MATOS FILHO
EUZÉBIO DE OLIVEIRA CARVALHO
EVANDRO BALTAZAR DA SILVEIRA FILHO
EVANDRO BARRETO COSTA
EVANDRO CABRAL
EVANDRO DUPLAT SIMÕES JÚNIOR
EVANDRO GONZAGA DE PINHO
EVANO CELESTINO GUALBERTO
EVERALDO ALVES FERREIRA
EVERALDO BATISTA PEREIRA
EVERALDO CARVALHO GRAÇA
EVERALDO HORMISIDO DOS SANTOS SILVA
EVERALDO SILVA SOUZA
EVERALDO SOUZA ALVES
ÉVERTON CESAR SPÓSITO PAIVA
EVERTON PONTES MARTINS
EVERTON RENE SILVA
EVILASIO LIMA
EVILASIO TEIXEIRA CARDOSO
EXPEDITO GUEDES DE SOUZA
EZEQUIAS NUNES FILHO
FABIANA ALMEIDA MIRANDA
FABIANA BRIGIDA GUIMARAES SILVA
FABIEN SANVAGE
FABIO ANDRADE VAZ DA SILVA
FÁBIO ANDRÉ SANTOS FONSECA
FABIO CALDAS CHEMMES
FABIO CAMPOS PODEROSO
FABIO CASTRO DE OLIVEIRA
FABIO FREIRE DE CARVALHO MATOS
FABIO FREITAS RIBEIRO
FABIO LEVY CAVALCANTE DE SOUZA
FABIO LUCIO DE ALMEIDA CARDOSO
FABIO LUIZ CEUTA DE LACERDA
FÁBIO MIRANDA GRANJO
FÁBIO MONHÕES DE SOUZA NETO
FABIO MOREIRA SANTOS
FABIO PINHEIRO DE MENDONÇA LIMA
FÁBIO PIRES VASCONCELO
FABIO SILVA GORDILHO
FABIO TEIXEIRA CORREA FERNANDES
FABIO VALENTINI REZENDE
FABIO VASCONCELOS CRUZ FABIAN
FABRICIO BITTENCOURT GOMES
FABRICIO CARDOSO REBELO
FALLUH ELGAID
FATIMA QUEIROZ ELSOFFI
FAUSTO ROBERTO MILAZZO
FELINTO DOURADO FILHO
FELIPE DE SOUZA ALCANTARA
FELIPE GADELJHA PEREIRA
FELIPE NERI REGO JUNIOR
FELISBERTO ALMEIDA FORMIGLI
FELIX DE OLIVEIRA BITTENCOURT
FELIX SOARES LIMOEIRO NETO
FERNANDA LIMA MELIK
FERNANDA M. BANDEIRA DE MIRANDA HENRIQUES
FERNANDO ANTONIO DE CASTRO CRUZ
FERNANDO ARAUJO COSTA
FERNANDO BALLALAI ALVES JÚNIOR
FERNANDO BASTOS PEREIRA JÚNIOR
FERNANDO BATISTA
FERNANDO CARLOS DE CARVALHO ALVES
FERNANDO CHAMMÉS GANEM
FERNANDO DA CUNHA MARTINS
FERNANDO DE FIGUEREDO PIMENTA
FERNANDO DE MAGALHÃES TEIXEIRA
FERNANDO DE OLIVEIRA CASAL
FERNANDO DE SANTANA LIMA
FERNANDO EDUARDO BARSOSA NOGUEIRA
FERNANDO EURICO PAES DE MACEDO
FERNANDO FERREIRA DE BRITO
FERNANDO FERREIRA MAIA
FERNANDO FREDERICO OLIVEIRA KELSER
FERNANDO GOES DE SANTOS
FERNANDO GUEDES ANDRADE
FERNANDO GUIMARÃES GOES DO VAL
FERNANDO JAIME VILAS BOAS MACHADO
FERNANDO JOSÉ DA HORA LOPES
FERNANDO LOPES SANTIAGO
FERNANDO LOPEZ PEREZ
FERNANDO LUIZ NOVAIS SAMPAIO
FERNANDO MENEZES DE GOES
FERNANDO NANGIERI FILHO
FERNANDO PEDREIRA LAPA
FERNANDO PEDRO SALLES SILVA
FERNANDO PINHO DE ALMEIDA
FERNANDO RAMAGEN BADARO
285
FERNANDO RIOS MEIRA
FERNANDO RODRIGUEZ PERES JUNIOR
FERNANDO SAMPAIO GÁCOMO
FERNANDO SILVA TOURINHO
FERNANDO SOUZA BISPO
FERNANDO TEIXEIRA LEAL SPINOLA
FERNANDO TUDE BATISTA DE JESUS
FILOGONIO SOARES LOPES SOBRINHO
FIRMO FERREIRA LEAL NETO
FIRST NATIONAL CITY BANK
FLAVIANO GONÇALVES DE OLIVEIRA PORTO
FLAVIO AUGUSTO O MIRANDA
FLAVIO BURGOS MORGADE CORTIZO
FLAVIO CHASTINET PINHEIRO
FLÁVIO FERREIRA DA SILVA
FLÁVIO LINDOMAR TIEFFENSEE
FLAVIO MADEIRA MIRANDA
FLAVIO SAMPAIO GAUDENZI
FLAVIO VINICIUS NASCIMENTO ULM DA SILVA
FLAVIO WANDERLEY CALAZANS
FLECIUS RENATO SILVEIRA CELESTINO
FLORDOALDO JOSÉ BATISTA FILHO
FLORENTINO VEGA LOBO
FLORIANO FERREIRA FILHO
FLORIANO TANAJURA MEIRA JUNIOR
FLORISTO GOIS OLIVEIRA
FLORISVALDO ALVES CARRILHO
FLORISVALDO BARBERINO
FLORISVALDO CARNEIRO DA CUNHA
FRANCISCA DO SOCORRO GALVÃO
FRANCISCO AGRIPINO BORGES BRITO
FRANCISCO ALBERTO FERREIRA VALADARES
FRANCISCO ALVES DE SOUZA
FRANCISCO ANTONIO ALMEIDA DE A. LIMA
FRANCISCO ANTONIO DE GOIS
FRANCISCO ARAGÃO NETO
FRANCISCO ASSIS DE MEDEIROS
FRANCISCO BATISTA NEVES NETO
FRANCISCO BERTINO BEZERRA CARVALHO
FRANCISCO COSTA DOS SANTOS
FRANCISCO DA SILVA COELHO
FRANCISCO DANTAS
FRANCISCO DE FARO FRANCO
FRANCISCO DE PAULA JUCÁ DE A. PIMENTEL
FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETO
FRANCISCO DERALDO DE SOUZA NETO
FRANCISCO DI CREDICO
FRANCISCO ELANO MOREIRA
FRANCISCO EPIFANIO ROCHA DE ALMEIDA
FRANCISCO ETELVIR DANTAS
FRANCISCO EVERARDO ALVES DE LIMA
FRANCISCO FELIX DE CERQUEIRA JUNIOR
FRANCISCO FERNANDO COUTO PORTELA
FRANCISCO JAVIER PINHEIRO GARRIDO
FRANCISCO JOÃO MOREIRA DE OLIVEIRA
FRANCISCO JOSÉ BANDEIRA MACIEL
FRANCISCO JOSÉ CARNEIRO DE LIMA E SILVA
FRANCISCO JOSÉ RAYKIL PINHEIRO
FRANCISCO JOSÉ SERAFIM DE LIMA E SILVA
FRANCISCO JUCÁ ROLIM
FRANCISCO LAVIGNE DE LEMOS
FRANCISCO LEMOS FILHO
FRANCISCO LINS SILVA FRANCO
FRANCISCO MARCARENHAS DA COSTA
FRANCISCO MOREIRA DA FONSECA
FRANCISCO NEIVA JUCÁ ROLIM
FRANCISCO NEVES BITTENCOUIRT
FRANCISCO NUNES SOBRINHO
FRANCISCO PEREIRA DE ALBUQUERQUE
FRANCISCO PEREIRA DE CARVALHO NETO
FRANCISCO PERNET JUNIOR
FRANCISCO PINHEIRO REIS
FRANCISCO ROQUE PAIM COSTA
FRANCISCO XAVIER DA SILVA NETO
FRANCISCO XAVIER DE FIGUEREDO
FRANK CARDOSO BARROS
FRANK ELOY RIBEIRO DE JESUS
FRANK ROBERTO BALLALAI MAY
FRANKLIN JOSÉ FALCÃO MODESTO
FREDERICO ANDRADE SANTOS
FREDERICO DE MEDEIROS RODRIGUES
FREDERICO DE OLIVEIRA TAMBON
FREDERICO EDUARDO DA S. FREIRE BISCAIA
FREDERICO FERREIRA PONTES NETO
FREDERICO FREIRE DE CARVALHO MATOS
FREDERICO PODEROSO
FREDERICO TAVARES LEMOS
FREDERICO WILSON DE JESUS
FREED STOLZE GAGLIANO
GABINO DE MOURA NETO
GABRIEL BENIGNO DO ROSARIO
GABRIEL EURICO LEITE
GALILEU TEIXEIRA MARINHO
GARIBALDI JOAQUIM DE SANTANA
GENÁRIO LEMOS COUTO
GENARO DE OLIVEIRA NETO
GENARO NOVAIS DE LIMA
GENER FERREIRA LINS
GENILDO SANT’ANA TEIXEIRA
GEORGE HOUSEP HOUHANNES BIZERGANIAN
GEORGE LUIS VIEIRA DA COSTA
GEORGE NOGUEIRA CARVALHAL
GEORGE SIDNEY DA SILVA FERREIRA
GEORGES MAXIMILIANO BONNET
GEORGETON JOSÉ NERY RIOS
GEOVÁ ALVES BRITO
GERALDO ANTONIO DE LIMA
GERALDO BARBOSA BRANDÃO
GERALDO CORREA DA CUNHA
GERALDO DANNEMANN
GERALDO DE ARAUJO GOES DO VAL FILHO
GERALDO DE CARVALHO
GERALDO DIAS MACEDO
GERALDO JOSÉ DO REGO DURÃO
GERALDO JOSÉ MASCARENHAS
GERALDO LEITE DA SILVA
GERALDO LEMOS DO COUTO
GERALDO LIMA BARRETO
GERALDO LIMA DE OLIVEIRA
GERALDO LINS GOES
GERALDO MÁRIO S. CORREIA JÚNIOR
GERALDO MARIOTTI MESSEDER BARRETO
GERALDO ROCHA CARDOSO
GERALDO SAPHIRA ANDRADE
286
GERALDO TAVARES JÚNIOR
GERARDO ALEJANDRO POCHAT
GERCINO GONÇALVES
GERMANIO PORTINOI
GERSON ALMEIDA SIQUARA
GERSON BARBOSA CARNEIRO
GERSON CERQUEIRA DE ALMEIDA
GERSON COUTINHO ESTRELA
GERSON DE ARAÚJO MATOS
GERSON DE OLIVEIRA E OLIVEIRA
GERSON PEREIRA MACHADO
GERSON SANCHES DO AMOR DIVINO
GERVASIO ARAUJO
GERVASIO LOPES DA SILVA JUNIOR
GETULIO CURVELLO PINHEIRO
GILBERTO ARAUJO GORDIANO
GILBERTO BARRETO
GILBERTO CARLOS MARQUES SANTOS
GILBERTO DINIZ GONÇALVES BELTRÃO
GILBERTO ESPINHEIRA DE SÁ
GILBERTO GIL FERREIRA FILHO
GILBERTO JOSÉ FERREIRA COSTA
GILBERTO LEAL BRAGA
GILBERTO MARQUES DA SILVA
GILBERTO MEDRADO SOCORRO
GILBERTO RAIMUNDO BADARÓ DE ALMEIDA SOUZA
GILBERTO REBOUÇAS
GILBERTO ROCHA DE OLIVEIRA
GILBERTO ROSA DE JESUS
GILDASIO PENEDO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
GILDASIO S. LOPES FILHO
GILDO NASCIMENTO DANTAS
GILENO LINO DOS SANTOS
GILENO ROSA DE JESUS
GILSON ARAUJO CORDEIRO
GILSON DE ARAÚJO SOUZA
GILSON DE SOUZA CARDOSO
GILSON LONGO FERNANDES
GIORGIO BRACAGLIA
GIOVALDO DE CARVALHO MODESTO
GIOVANNI DE SIERVI
GIOVANNI DE SIERVI FILHO
GLAUCIO PINTO GARCIA
GLAUCO DE ALMEIDA GAUDENZI
GLAUCO FREIRE FRANCO
GLAUTON SODRÉ DE OLIVEIRA
GLEDSON OLIVEIRA REIS
GODOFREDO DE SOUZA DANTAS NETO
GONÇALO A. GUIMARÃES PEREIRA
GONÇALO FELIX DE SANTANA
GONÇALO MENDONÇA REIS
GONÇALO SANTOS PEREIRA
GRÁCIA MARIA AQUINO DE QUEIROZ
GRATULINO DE ALBUQUERQUE MELO NETO
GUILDO NAVARRO DE ARAUJO
GUILHERME BARRETO DIAS
GUILHERME CARVALHEIRA LEAL
GUILHERME GALVÃO DE OLIVEIRA PINTO
GUILHERME LEAL BRAGA
GUILHERME LEAL BRAGA FILHO
GUILHERME OLIVEIRA GOMES DOS SANTOS
GUILHERME SCOTT
GUILHERMO JOÃO COELHO ORTIS
GUMERCINDO BERBET TAVARES
GUNTHER HERBERT SMITH
GUSTAV ADOLF SCHINDLER
GUSTAVO AFONSO NISHIMARU SCHIMIDT
GUSTAVO ALVARENGA DE MIRANDA
GUSTAVO ANDRADE MENDONÇA
GUSTAVO COSTA DE FARIAS
GUSTAVO DIAS LIMA SOARES
GUSTAVO FREITAS MACIEL
GUSTAVO HENRIQUE ANDRADE LISBOA
GUSTAVO JOSÉ BRITO DORIA
GUSTAVO JOSÉ SICRI MANSU
GUSTAVO KAUFMAM MOREIRA
GUSTAVO LUIZ ROCHA DE ASSIS
GUSTAVO MAIA FILHO
GUSTAVO NUNES SNOECK
GUSTAVO PEREIRA LOPES
GUSTAVO ROBERTO SNOECK
GUSTAVO ZAIDENER MATOS VIEIRA
GUTEMBERG DE ARAÚJO VALENÇA
GUY RAIMUNDO SAMPAIO
HAILTON REIS DE SOUZA
HAMILTON IVO REIS DA SILVA COUTO
HAMILTON VASCONCELOS BARROS
HAMILTON ALVES GUIMARÃES
HAMILTON CUNHA PINTO
HAMILTON DE CARVALHO TOSTA
HAMILTON MEIRA DE JESUS
HAMILTON RODRIGUES NOGUEIRA
HAMILTON VITA LEAL CARVALHO
HANS F. K. DITTMAR
HAROLDO ALBERTO DE CERQUEIRA LIMA
HAROLDO CARDOSO ALVES
HAROLDO PORTO GALVÃO
HEBERT DRUMMOND FRANK
HEBERT MIRANDA SANTOS
HEINRICH BECKER
HEITOR DE OLIVEIRA MONTEIRO
HEITOR EDUARDO DE OLIVEIRA
HEITOR FERRARI MARBACK
HEITOR MELO PEREIRA CARRERA
HELCIO JOSÉ LOBOSCO TRIGUEIRO
HELDER LACERDA DE ARAÚJO
HELGA ELIZABETH SCHEIDEMARTEL FREITAS
HÉLIO ANDRADE DE AGUIAR FILHO
HÉLIO ASTERIO DE CAMPOS
HÉLIO BASTOS FONTES
HÉLIO BORGES PEREIRA
HÉLIO BRITO DE JESUS
HÉLIO DE FIGUEREDO COELHO
HÉLIO DE SÁ OLIVEIRA
HÉLIO DO NASCIMENTO PASSOS
HÉLIO ETTORE MARCOVALDI PRAZERES
HÉLIO HENRIQUE BASTOS F. ROCHA
HÉLIO JORGE OLIVEIRA PAIXÃO
HÉLIO JOSÉ PITANGA MONCORVO
HÉLIO JOSÉ VIEIRA BRAGA
HÉLIO LEONARDO E. DE CARVALHO
HÉLIO MATOS BATISTA
HÉLIO MONTEIRO DE OLIVEIRA
HÉLIO PEREIRA FONTES
287
HÉLIO RAIMUNDO DE BRITO
HÉLIO RIBEIRO DA CUNHA JR
HÉLIO RIBEIRO JÚNIUOR
HÉLIO VIANA DRUMMOND
HELMUT JACOBS
HELTON PARANHOS COELHO CERQUEIRA
HELVICIO RIBEIRO MEIRA
HEMAR ANTONIO GALVÃO BARATA
HEMILTON DE OLIVEIRA PITA
HEMITERIO LINO DO BOMFIM NETO
HENRIQUE BROWN RIBEIRO
HENRIQUE CARVALHO BRITTO
HENRIQUE CONTRUILLE VIANA
HENRIQUE GONÇALVES TRINDADE
HENRIQUE GOUVEIA DE O. RIZZO
HENRIQUE JOSÉ SARNO BROCHADO
HENRIQUE LIMA SANTOS
HENRIQUE MENDES SOARES
HENRIQUE MENEZES PASSOS
HENRIQUE SANTOS FIGUEIREDO
HENRIQUE TEIXEIRA DE MELO
HENRIQUE VAZ DOS SANTOS SERRA
HEONIR DE JESUS PEREIRA DA ROCRA
HERÁCLITO GOMES DE MOURA
HERALDO MENEZES SANTOS
HERBERT CLOVIS RIBEIRO PASSINHO
HERBERT PHARAOH
HERBERT SANTANA DE JESES
HERLIO MASCARENHAS CARDOZO FILHO
HERMAM ANDRÉAS GRUNER
HERMANO JOSÉ ARAUJO ALVES
HERMES RUY DE CARVALHO
HERMES TEIXEIRA DE MELO
HERMILO ROSAS ARAUJO
HERMOGENES PRINCIPE DE OLIVEIRA
HERNANE BORGES DE BARROS PEREIRA
HERNANI SILVEIRA CASTRO
HERON JOSE DE SANTANA GORDILHO
HERON MATTOS DE ALMEIDA
HESLER PIEDADE CAFFE
HILDA PIMENTEL BARRETO LIMA
HILDEBRANDO FERREIRA
HILDEBRANDO TEIXEIRA DE MELLO
HILDERICO TEIXEIRA DE MELO
HILDO GONÇALVES SOARES
HILTON ANTONIO TEIXEIRA DE FREITAS
HILTON SAMPAIO COELHO
HIRAN REIS
HIRTON DE MACEDO FERNANDES
HONORATO MANOEL DO BONFIM NETO
HORACIO CESAR NETO
HOSANNAH ALVES DE SOUZA
HUDSON DUARTE MOREIRA JR
HUDSON URARTE MOREIRA
HUGO DA SILVA MAIA
HUGO LEONE TORRES
HUGO MARCEL DA MOTTA CAMPERO
HUGO NUNES DE SOUZA AMORIM
HUGO RAMOS GOMES
HUGO RAMOS GOMES FILHO
HUGO SOARES DIAS
HUMBERTO BENEDITO CASSARO
HUMBERTO BRAGA PINHO
HUMBERTO CAJAIBA DE ANDRADE
HUMBERTO CARLOS NORONHA FILHO
HUMBERTO DINIZ GONÇALVES BELTRÃO
HUMBERTO DUPAT PAIVA
HUMBERTO GRAZIANO VALVERDE
HUMBERTO HENRIQUE GARCIA ELLERY
HUMBERTO HENRIQUE NOGUEIRA ELLERY
HUMBERTO JESUINO DA SILVA SANTOS
HUMBERTO LOURENÇO A. PAIVA
HUMBERTO MARIANO DOS REIS
HUMBERTO REZENDE SANTOS
HUMBERTO SEGUNDO CAJAIBA DE ANDRADE
HUMBERTO SERVESE
IAROSLAU DOMARESKI
IBRAHIM KARAM
IBSEN NOVAIS JUNIOR
IBSEN PIRES DE NOVAES
IDALVO DE JESUS S. DOS SANTOS
IDERLAN SOUZA DA SILVA
IEDER SOUSA DA SILVA
IGNÁCIO SYLVESTRE PINHEIRO PAES LEME
ILDASIO MARQUES TAVARES JÚNIOR
ILMAR CABRAL DE OLIVEIRA
ILZA FERRAZ DA SILVEIRA
IRENE FRANCISCA VERAS
IRINEU RODRIGUES DA SILVA
ISAAC PEIXOTO COSTA ROSA
ISAC LEAL SAMPAIO
ISAIAS ANTONIO DOS SANTOS
ISALTINO BERNARDO DE OLIVEIRA
ISARIAS COSTA NASCIMENTO
ISIDRO OTAVIO AMARAL DUARTE
ISIS DA SILVA PRISTED
ISIS VIANA DA SILVA ALMEIDA
ISMAR DE OLIVEIRA ARAUJO
ISRAEL PORTINOI
ITAMAR DIAS RODEIRO
ITAMAR COUTO MESKO
ITAMAR MORAES
ITAMAR ROCHARD DE FREITAS
ITAZIL FONSECA BENÍCIO DOS SANTOS
IURI DALTRO RANGEL
IURI MATOS DE CARVALHO
IVAL DALMO DUARTE ALVES
IVAN BRASIL DA SILVEIRA
IVAN CARLO MONTEIRO ULM DA SILVA
IVAN CARRERA FERNANDES
IVAN CESAR PEREZ R. E SILVA
IVAN FARIAS DORIA
IVAN FONTES SANTOS DE BUSTAMONTE
IVAN FREIRE DO BOMFIM
IVAN HUMBERTO BRAGA PINHO E SOUZA
IVAN MARIVAL CERQUEIRA
IVAN PEDRO BARRETO SANTOS
IVAN PEREIRA DE FREITAS
IVAN POLYCORPO DA SILVA FRENZEL
IVAN SOUZA ALMEIDA
IVANA DE OLIVEIRA FRAGA NOVA
IVANDRO TORRES
IVANILDES FLORES DOS SANTOS MELLO
IVANILTON OLIVEIRA NOVAIS
288
IVANISE BACELAR MIRANDA DA SILVA
IVES DOS REIS TELES
IVO BRAGA
IVO RANGEL DA SILVA
IVO SALVADOR GUIMARÃES MENDES
IVO SANTIAGO DOS SANTOS
JACINIO SILVA SAMPAIO
JACQUES JOSÉ DE ANDRADE
JADER COELHO POMBO FILHO
JADER VELOSO COSTA
JADSON SANTOS EDINGTON
JAFE MUNIZ FERREIRA
JAILTON DA CRUZ PEREIRA
JAIME AUGUSTO VILAÇA MARQUES DE CARVALHO
JAIME BARBOSA DOS SANTOS
JAIME COELHO PINTO FILHO
JAIME DO NASCIMENTO PASSOS
JAIME GREGORIO DOS SANTOS
JAIME MAGALHÃES BRANDÃO
JAIME MUINOS SANJURJO
JAIME NUNES DA SILVA
JAIME ROSAS DOS SANTOS
JAIME SIMÕES GONÇALVES
JAIR ANTONIO DE ABREU FARIAS
JAIR DEFENDE PERSICO
JAIR FRANCISCO BURGOS SOBRINHO
JAIR MIGUEL PINHEIRO
JAIR PINHO
JAIRO DE ALMEIDA SILVA
JAIRO FERREIRA MARTINS
JAIRO MARIOTTE DE MOURA
JAIRO ROSAS DOS SANTOS
JAKSON LIMA CAMPOS
JAKSON VIVAS COSTA
JALBA SANTIAGO DOS SANTOS
JALDO ANDRADE BRITO
JAMES B. HALLIGAN
JAMES EDUARDO REIS TORRES
JAMIL HIDE
JANETE LUQUINE FRANCO
JANIO SANTOS BASTOS
JANO ORLANDO FONTES CARVALHO
JANUARIO MEGALE NETO
JAQUES ANTONIO RIO CHECCUCI
JARDSOM DE LIMA
JARIVAL OLIVEIRA
JAUREO ANDRADE BRITO
JAVAN DE OLIVEIRA GUIMARÃES JUNIOR
JAYME MELO FILHO
JAYME NEWTON VASCONCELOS DE LEMOS
JAYME REIS FILHO
JAYME RIBEIRO RUAS GASPAR
JAYME SOARES DE SOUZA
JAYNE ARGOLO DE ALBUQUERQUE LIMA
JEAN LOUIS GRANGEON
JEANDEL ALPHONSE CAVALCANTE KARR
JEFFERSON FONSECA DE GOES
JEFFERSON NERY DE ALMEIDA
JEFREY SOUSSA ATAIDE COSTA
JENECY NEVES ACCIOLY LINS
JEOVÁ GUEDES DA SILVA
JERONIMO DA SILVA SOUZA
JESUÍNO MARTINS DE SÁ NETO
JILSON BARBOSA SILVA
JOACI FONSECA DE GOES
JOALBO RODRIQUES DE FIGUEREDO BARBOSA
JOALDO BORBA OLIVEIRA
JOÃO ALBERTO FACÓ
JOÃO ALBERTO MAGALHAES ARAUJO
JOÃO ALBERTO PEREIRA LOPES JUNIOR
JOÃO ALEXANDRINO DOS SANTOS
JOÃO ALFREDO BYRNE GRASSI
JOÃO ALFREDO SOARES DE QUADROS
JOÃO AMARO COELHO FILHO
JOÃO AMARO COELHO NETO
JOÃO AMÉRICO BULCÃO FROES
JOÃO ANTONIO DA FONSECA ARAUJO
JOÃO ARTHUR MATOS ALVES
JOÃO AUGUSTO CARDOSO PALÁCIO
JOÃO AUGUSTO CERQUEIRA
JOÃO AVELINO MACHADO
JOÃO BATISTA ALVES DE MACEDO
JOÃO BATISTA DE ÁVILA
JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FLOQUET
JOÃO BATISTA GAMA
JOÃO BATISTA PAIM
JOÃO BATISTA PIRES PACHECO PEREIRA
JOÃO BENEVIDES NOGUEIRA NETO
JOÃO BERNARDO DA CUNHA NETO
JOÃO BRITO FILHO
JOÃO CAETANO DE SOUZA
JOÃO CÃNCIO BARBOSA
JOÃO CARLOS CARVALHO
JOÃO CARLOS DA SILVA
JOÃO CARLOS DE SOUZA CARDOSO
JOÃO CARLOS DUARTE QUEIROZ
JOÃO CARLOS MANSUR GOMES
JOÃO CARLOS MEIRELLES PAULILO
JOÃO CEZAR CANTOLINO BRITO
JOÃO CEZAR SALES DE MIRANDA
JOÃO CHAGAS REBOUÇAS
JOÃO CLAUDIO SILVA E SOUZA
JOÃO CLIMACO A. SANTOS FILHO
JOÃO CUNHA D´ALMEIDA
JOÃO DAMASCENO COELHO
JOÃO DAVID DOS SANTOS FLORES
JOÃO DE CASTRO
JOÃO DE CASTRO OLIVEIRA
JOÃO DE DEUS ALBUQUERQUE VELLOSO
JOÃO DE SALES PRAZERES
JOÃO DE SOUZA
JOÃO DEODATO MUNIZ DE OLIVEIRA
JOÃO DIAS DE SIQUEIRA
JOÃO EVANGELISTA DE LIMA
JOÃO EVANGELISTA FERREIRA LEANDRO
JOÃO FÁBIO PAOLILO CALAZANS
JOÃO FAGUNDES DE MOURA SANTOS
JOAÕ FAVORITO DEBARBA
JOÃO FERNANDO MONTEIRO DE BARROS
JOÃO FRANCISCO LEAL TEIXEIRA
JOÃO GONÇALVES BARRETO
JOÃO HENRIQUE MATOS ALVES
JOÃO HERMOGENES SOUZA NETO
JOÃO JOSÉ FERREIRA
289
JOÃO LUIZ OLIVEIRA LOPES
JOÃO LUIZ RAMOS
JOÃO MAGALHÃES CHAVES
JOÃO MAIA SPINOLI
JOÃO MARCELO MUNIZ GARAVAGLIA
JOÃO MARCELO SOARES MAGNAVITA
JOÃO MARIO BOTELHO NASCIMENTO
JOÃO MARTINS D. SILVA
JOÃO MASSA VIANA
JOÃO MAURICIO PASSOS MALTEZ
JOÃO MAURICIO VELLOSO DE CARVALHJO
JOÃO MAXIMINO DE CARVALHO LIMA
JOAO MILTON DANTAS DA SILVA
JOÃO MUNIZ DE OLIVEIRA
JOÃO PAULO DE MAGALHÃES CORREIA
JOÃO PAULO RABELLO PENIDO MONTEIRO
JOÃO PAULO RIELA TRANZILO
JOÃO PEDRO DE FREITAS CARDOSO
JOÃO PEDRO GALHEIGO JÚNIOR
JOÃO RAMOS DANTAS
JOÃO RATON CARNEIRO
JOÃO RODRIGUES DO NASCIMENTO FILHO
JOÃO RONALDE KIAPPE VIANA MONTE
JOÃO SIGEFREDO ARRUDA FILHO
JOÃO TEOTONIO MANZI MONTEIRO DE ARAUJO
JOÃO UBALDO COELHO DANTAS
JOÃO VAZ BASTOS JUNIOR
JOÃO VIANEY XAVIER
JOÃO VICENTE DHOM DA CUNHA
JOÃO VICENTE LEAL DA SILVA
JOAQUIM ALEIXO DE MORAIS
JOAQUIM ANDRADE MELO
JOAQUIM CARDOSO FILHO
JOAQUIM CORREA DE MELLO FILHO
JOAQUIM DAMIÃO DE ALMEIDA NETO
JOAQUIM DE ALMEIDA OLIVEIRA
JOAQUIM DIAS RIBIEIRO
JOAQUIM DIOGENES DE OLIVEIRA MEIRELES
JOAQUIM FERREIRA FILHO
JOAQUIM FRANCISCO NASCIMENTO RIBEIRO
JOAQUIM IGNÁCIO RIBEIRO DE LIMA SOBRINHO
JOAQUIM MAURICIO LAMARGO V. BORGES
JOAQUIM OLIVEIRA SANTOS
JOAQUIM RAYMUNDO DA SILVA FERRAZ
JOAQUIM RIBEIRO RUAS GASPAR
JOAQUIM TEIXEIRA RIBEIRO SOARES
JOCEL GOMES
JOCELINO TAVARES BASTOS
JODIVALDO JOSÉ PIRES FREITAS
JOÉ DE SOUZA PINTO
JOEL ANTONIO DE OLIVEIRA CARNEIRO
JOEL DIAS SIMÕES
JOEL FRANKLIN MEIRELLES LINS DE ALBUQUERQUE
JOEL GONÇALVES DE CARVALHO
JOEL MOREIRA PEIXOTO
JOEL MOURA DE ALMEIDA
JOEL PEREGRINO BRAGA
JOELSON DOS SANTOS REIS
JOHAN VAN WEYNBERGH
JOHANN WELLELM BEHRMANN
JOHN HAMILTON DIAS JÚNIOR
JOHN HAMILTON VIEIRA DIAS
JOHN KHOURY HEDAYE
JOHNSON BARBOSA NOGUEIRA
JOILSON FONSECA DE GOES
JOLIVALDO DA CRUZ FREITAS
JOMAR GOES NUNES
JONADADE MACHADO OLIVEIRA
JONAS DIAS TRINDADE
JONATAS BASTOS DE OLIVEIRA
JONATHAN MIRANDA JÚNIOR
JONILSON MEIRELLES PAOLILO
JORGE ADLER
JORGE ALVES DE OLIVEIRA FILHO
JORGE ANTONIO SOUZA ALMEIDA
JORGE BAHIA MARTINS
JORGE BERNARDO MANUEL
JORGE BRITO SALIBA
JORGE CARNEIRO FURQUIM DE ALMEIDA
JORGE CARVALHO DE ARAGÃO BULCÃO
JORGE CYRILLO NUNES LEAL
JORGE DA SILVA CORREIA
JORGE DE ALBUQUERQUE PARAISO
JORGE EDOLINDO CHEADE LINS
JORGE ELIAS NADER
JORGE EMANUEL LOBO R. DE MIRANDA
JORGE EMANUEL REIS CAJAZEIRA
JORGE FALCÃO MARTINS CATHARINO
JORGE FRANCISCO GIDI
JORGE GARCIA DE SANTANA
JORGE HENRIQUE SÁ LEONE
JORGE JAOB DARZÉ
JORGE JOSÉ GONÇALVES DE SENNA
JORGE LIMA DE OLIVEIRA
JORGE LUENGO ROYALS
JORGE LUIS MENEZES TEIXEIRA
JORGE LUIS REHEM ALMEIDA SILVA
JORGE LUIS REIS LUSTOSA
JORGE LUIZ COSTA NUNES
JORGE LUIZ DE ANDRADE TEIXEIRA
JORGE LUIZ DOS SANTOS
JORGE LUIZ MANSUR CAVALCANTI
JORGE LUIZ MORAES LIMA
JORGE LUIZ SANTANA CATRAMBY
JORGE MACHADO DE PINHO
JORGE MACHADO DE PINHO JÚNIOR
JORGE MANUEL CLARO DOS REIS
JORGE MARCONDES MENEZES MIRANDA
JORGE MARIO BORGES MARQUES
JORGE MARQUES VALENTE
JORGE NADIER RIGAURD
JORGE RADEL
JORGE RICARDO ALVES SOUZA
JORGE RICARDO CAVALCANTI DE CASTRO
JORGE RICARDO LEMOS DE LIMA
JORGE ROBERTO SOUZA SILVA
JORGE RODRIGUES PEREIRA
JORGE SACRAMENTO PIRES
JORGE SANTOS ROCHA
JORGE SERGIO MACEDO BELTRÃO
JORGE SILVA DOS SANTOS
JORGE SILVA SANTOS
JORGE SIMÃO SODRÉ
JORGE WASHINGTON PACHEDO PEREIRA
290
JORGE WILSON DA CONCEIÇÃO CORREIA
JORNANDES CORREIA JÚNIOR
JOSÉ ADAUDTH FERNANDES PEIXOTO
JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO
JOSÉ ADEMIR PINTO DE SANTANA
JOSÉ ADMIRÇO LIMA
JOSÉ AÉCIO RODRIGUES
JOSÉ AGENOR DA SILVA JR.
JOSÉ AGNALDO ANDRADE
JOSÉ AIRTON VANUS
JOSÉ ALBERICE DE OLIVEIRA ANDRADE
JOSÉ ALBERTO ALENCAR DE CARVALHO
JOSÉ ALBERTO DE OLIVEIRA BASTOS
JOSÉ ALBERTO MACHADO DÓREA
JOSÉ ALBERTO PASSOS SILVA
JOSÉ ALBERTO PIÑON GONZALEZ
JOSÉ ALBERTO PIRES M. DA COSTA
JOSÉ ALOISIO NEVES DOREA
JOSÉ ALVES DE SOUZA
JOSÉ AMÉRICO AARÃO MARQUES
JOSÉ AMÉRICO ALVES DO CARMO RAMOS
JOSÉ AMÉRICO DE BRITO
JOSÉ ANDRADE
JOSÉ ANDRADE CARVALHO
JOSÉ ANDRÉ ORNELAS DE SOUZA
JOSÉ ANDRÉY COSTA OLIVEIRA
JOSÉ ANGELO DA SILVA
JOSÉ ANISIO LEAL COSTA
JOSÉ ANONIO WEBER MAGNAVITA
JOSÉ ANTONIO ANDRADE
JOSÉ ANTONIO BOMPET LOPES
JOSÉ ANTONIO CARVALHO TRIGUEIRO
JOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA SOUZA
JOSÉ ANTONIO DE CARVALHO CORREIA LIMA
JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA BONIFÁCIO
JOSÉ ANTONIO DE SOUZA ARAUJO
JOSÉ ANTONIO FERNANDES FILHO
JOSÉ ANTONIO FERREIRA
JOSÉ ANTONIO GANDIM TURISCO FILHO
JOSÉ ANTONIO GITIRANA
JOSÉ ANTONIO LEITE ALVARES
JOSÉ ANTONIO LOPES BARBOSA
JOSÉ ANTONIO MARQUES RIBEIRO
JOSÉ ANTONIO MASCARENHAS FILHO
JOSÉ ANTONIO MIRANDA JÚNIOR
JOSÉ ANTONIO SANTOS CHAVES
JOSÉ ANTONIO SERRAVLLE MARTINS
JOSÉ ARAUJO DE ALMEIDA
JOSÉ ARNALDO DE A. PEREIRA
JOSÉ ARNALDO SANTOS
JOSÉ AUGSTO MARQUES DE SOUZA
JOSÉ AUGUSTO ALVES MARQUES
JOSÉ AUGUSTO C. DA COSTA
JOSÉ AUGUSTO CURVELO DE MELO
JOSÉ AUGUSTO MARTINS JÚNIOR
JOSÉ AUGUSTO MARTINS VICENTE
JOSÉ AUGUSTO PATRICIO FREITAS MARTINS
JOSÉ AUGUSTO PITA NETO
JOSÉ AUGUSTO TUY DE BRITTO OLIVEIRA
JOSÉ AUGUSTO VALENÇA PEREIRA
JOSÉ AUGUSTO VAZ SAMPAIO NETO
JOSÉ BANDEIRA DE MELLO
JOSÉ BAQUEIRO BOULHOSA
JOSÉ BARROSO FILHO
JOSÉ BENEDITO DE OLIVEIRA MARTINS JUNIOR
JOSÉ BENTO NAZÁRIO
JOSÉ BERNARDES DE LISBOA
JOSÉ BEZERRA CHAVES
JOSÉ BOENTE GARCIA FILHO
JOSÉ BORGES BADARÓ
JOSÉ CAETANO SILVEIRA
JOSÉ CARIOSVALDO DOS SANTOS
JOSÉ CARLOS ALMEIDA RIBEIRO
JOSÉ CARLOS ANDRADE SILVA E SOUZA
JOSÉ CARLOS ARAPONGA
JOSÉ CARLOS BACELAR
JOSÉ CARLOS BATISTA VILLA
JOSÉ CARLOS BOMFIM FILHO
JOSÉ CARLOS C. VASCNOCELOS JUNIOR
JOSÉ CARLOS DA SILVA SNTOS
JOSÉ CARLOS DAS COSTA LINO
JOSÉ CARLOS FERRAZ RIBEIRO
JOSÉ CARLOS H. ARAPONGA
JOSÉ CARLOS HASSELMANN
JOSÉ CARLOS MATOS NASCIMENTO
JOSÉ CARLOS PACHECO BASTOS
JOSÉ CARLOS PAES
JOSÉ CARLOS PALMEIRA DO LAGO
JOSÉ CARLOS PEREIRA
JOSÉ CARLOS PEREIRA GARCIA
JOSÉ CARLOS SOUZA DE CARVALHO FILHO
JOSÉ CARLOS SOUZA E SILVA
JOSÉ CARVALHO GARCIA
JOSÉ CESAR MAGALHÃES LOPES
JOSÉ CHAGAS FILHO
JOSÉ DA NOVA BARRETO MOREIRA
JOSÉ DA SILVA SOUZA
JOSÉ DANIEL DE ALCANTARA
JOSÉ DARCY SOARES ADEODATO
JOSÉ DE ALMEIDA ARAUJO NETO
JOSÉ DE ANDRADE SANTOS
JOSÉ DE ARAÚJO
JOSÉ DE CASTRO TANAJURA
JOSÉ DE NAZARÉ BRASILINO DA SILVA
JOSÉ DE OLIVEIRA COSTA FILHO
JOSÉ DE OLIVEIRA MOTTA
JOSÉ DE SÁ NETO
JOSÉ DIAS DE ANDRADE
JOSÉ DIOGO SANTOS MONTEIRO
JOSÉ DOMINGOS DE OLIVEIRA
JOSÉ DUBOUSKI
JOSÉ EDDUARDO CARNEIRO FERNANDES
JOSÉ EDILTON DE ANDRADE MOURA
JOSÉ EDMUNDO GOMES COUTINHO
JOSÉ EDUARDO DA SILVA
JOSÉ EDUARDO DA SILVA FERREIRA
JOSÉ EDUARDO NAJAR
JOSÉ EDUARDO NERY DE SOUZA GOMES
JOSÉ EDUARDO SACRAMENTO
JOSÉ EDUARDO SILVA FERNANDES DE ALVES NETO
JOSÉ EDURDO SENNA C. DOS SANTOS
JOSÉ EGIDIO DA ROCHA
JOSÉ ESPINHEIRA GARCIA
JOSÉ EXPEDITO DO NASIMENTO
291
JOSÉ FELIPE NAZIAZENO NETO
JOSÉ FERNANDES FILHO
JOSÉ FERNANDES LAPA
JOSÉ FERNANDES LAPA JUNIOR
JOSÉ FERNANDES MACIEL LIMA
JOSÉ FERNANDO TRINDADE COUTINHO
JOSÉ FERREIRA DA COSTA REGO
JOSÉ FERREIRA DA CUNHA
JOSÉ FERREIRA FRAGUAS
JOSÉ FERREIRA VIEIRA
JOSÉ FIALHO COSTA
JOSÉ FIRMINU CARNEIRO GRADIN
JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS
JOSÉ FREDERICO L. PEDREIRA
JOSÉ GABRIEL MACEDO BELTRÃO
JOSÉ GENTIL DANTAS
JOSÉ GERALDO DE ALMEIDA NETO
JOSÉ GERALDO SOUZA DE ALMEIDA
JOSÉ GOMES DE ARAÚJO
JOSÉ GOMES DE MENEZES FILHO
JOSÉ GOMES NASCIMENTO
JOSÉ GONÇALVES SÃO PEDRO
JOSÉ GONZAGA LEITÃO
JOSÉ GUILHERME MARTINEZ SANTOS
JOSÉ GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA
JOSÉ GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA FILHO
JOSÉ HENRIQUE ABBADE DOS REIS
JOSÉ HENRIQUE PEREIRA ALVES
JOSÉ HERMNO MARINHO JÚNIOR
JOSÉ ILDEFONSO MONTEIRO HOLANDA
JOSÉ IRAVIO DE SANTANA
JOSÉ ISMAR DE OLIVEIRA
JOSÉ IVO LEÃO
JOSÉ JOAQUIM SEABRA MACIEL
JOSÉ JORGE MEIRELLES DE FREITAS
JOSÉ LACERDA VALADÃO NETO
JOSÉ LAMARTINE PEREIRA DA COSTA
JOSÉ LAURO RIBEIRO FONTES
JOSÉ LEIRO LORENZO
JOSÉ LEONARDO DOS SANTOS FILHO
JOSÉ LESSA DE ALMEIDA
JOSÉ LOUREIRO MESSIAS FIGUEIREDO
JOSE LUCIANO CAMPOS FREIRE
JOSÉ LUIS AMOEDO MIGUEZ
JOSÉ LUIS GALVÃO PINTO BONFIM
JOSÉ LUIS RIOS DE SOUZA
JOSÉ LUIS RODRIGUES DOS SANTOS
JOSE LUIZ DE ALMEIDA CARNEIRO
JOSÉ LUIZ DE QUEIROZ
JOSÉ LUIZ FERNANDES GANEN
JOSÉ MACEDO CAVALCANTE FILHO
JOSÉ MAGNAVITA MENEZES
JOSÉ MAIA BITTENCOURT NETO
JOSÉ MANOEL ALMEIDA DA ROCHA LYRA
JOSÉ MANUEL PINEIRO FERNANDEZ
JOSÉ MARCELINO DOVAL PELLETEIRO
JOSÉ MARCELO GOES DA FONSECA
JOSÉ MARCIO ESPINOLA BRITO
JOSÉ MARIA CONDE DRUMMOND
JOSÉ MARIA DA COSTA VARGENS
JOSÉ MARIA LEAL DE ALVARENGA
JOSÉ MARIA ROCHA PLACHA
JOSÉ MÁRIO MEIRA TELES
JOSÉ MARQUES DE SOUZA
JOSÉ MASUETO RIBEIRO
JOSÉ MAURICIO GUIMARÃES MARTINS
JOSÉ MESSIAS MELO DOS SANTOS
JOSÉ MILTON DE AQUINO MIRANDA
JOSÉ MULLER
JOSÉ NEIVA EULALIO
JOSÉ NEY DO NASCIMENTO SANTOS
JOSÉ NOGUEIRA LEITE
JOSÉ NUNES SARMENTO
JOSÉ OLIVEIRA CAVALCANTE FILHO
JOSÉ OLIVEIRA CAVALCANTI
JOSÉ OMAR CARVALHO SILVA
JOSÉ ORLANDO FILGUEIRAS VITORIA
JOSÉ PEDRO DE ALMEIDA
JOSÉ PEREIRA BRITO
JOSÉ PEREIRA LIMA
JOSÉ PERICLES CRUZ ESTEVES
JOSÉ PIRES DE OLIVEIRA
JOSÉ PIRES DE SANTANA
JOSÉ PONDÉ JÚNIOR
JOSÉ RAIMUNDO BARBOSA
JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA CARNEIRO
JOSÉ RAIMUNDO DE ARAGÃO ARAÚJO
JOSÉ RAIMUNDO DE SOUZA MOTA
JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOS SOUZA
JOSÉ RAIMUNDO FIGUEIREDO LINS JÚNIOR
JOSÉ REGINALDO HUGUES CARVALHO
JOSÉ REINALDO ALVES DA CUNHA
JOSÉ RENATO BRITO SILVA
JOSÉ RENATO SANTOS CABRAL
JOSÉ RENATO VELOSO LIMA
JOSÉ RIBAMAR MIRANDA TAVARES SILVA
JOSÉ RICARDO RIBEIRO SCHER SOARES
JOSÉ ROBERTO CHAVES DE ALMEIDA
JOSÉ ROBERTO DE MIRANDA
JOSÉ ROBERTO LAROCCA SANTANA
JOSÉ ROBERTO MORAIS
JOSÉ ROBERTO REIS DE OLIVEIRA
JOSÉ ROCHA PIRES VELLOSO
JOSÉ RODRIGUES DA SILVA
JOSÉ RONALDO DA CRUZ
JOSÉ RONALDO SILVA DE JESUS
JOSÉ ROSALVO SANTOS PEIXINHO
JOSÉ SAAVEDRA GUZMAN
JOSÉ SALVADOR PEDRA E CAL SANTANA
JOSÉ SAMPAIO BRITO
JOSÉ SAMPAIO CURY
JOSÉ SANDOVAL LIMA
JOSÉ SANTÁNA PEREIRA DE SOUZA FILHO
JOSÉ SANTOS GARCIA COSTA
JOSÉ SANTOS ROCHA
JOSÉ SARMENTO PARANHOS
JOSÉ SENRA PINEIRO
JOSÉ SEVERINO RODRIGUES DA SILVA
JOSÉ SILVA BENDOCCHI ALVES
JOSÉ SOBRINHO GONÇALVES
JOSÉ SOUTO MAIA
JOSÉ SOUZA BARBOSA JÚNIOR
JOSÉ SPÓSITO PRAZERES
JOSÉ STEPHEN SCHINDLER LEAL
292
JOSÉ TELES BARRETO NETO
JOSÉ TORRES GONDIM
JOSÉ VALENÇA RIBEIRO SOARES
JOSÉ VIANA MOREIRA
JOSÉ VICENTE OLIVEIRA
JOSÉ VISNEVSKI
JOSÉ VITOR DA SILVA
JOSÉ WALTER HENRIQUES GUIMARÃES
JOSÉ WALTER SANTOS LADEIA
JOSÉ WASHINGTON GOMES MENDONÇA
JOSÉ WILSON PEREIRA SOCORRO
JOSÉ WILSON PINHEIRO DOS SANTOS
JOSEK MATIAS DE JESUS
JOSELINO PEREIRA FREITAS
JOSELITA SANTA ROSA DE CARVALHO
JOSELITO AMARO OLIVEIRA
JOSELITO CORREIA DA COSTA JÚNIOR
JOSENILDE OLIVEIRA DELGADO
JOSENILSON DE S. ANDRADE
JOSIAS MARQUES DE LIMA NETO
JOSIAS PINTO DE QUEIROZ
JOSSÉ BARRETTO COELHO
JOSUE ALVES BRANDÃO
JOSUE PEREIRA DOS SANTOS
JOSUÉ PEREIRA SANTOS JÚNIOR
JOUBERT BRITO DALA FONTE
JOVAN VIEIRA MOTA JÚNIOR
JOVENILDO ARTHUR DE JESUS
JOVINO DIAS DO NASCIMENTO
JUANITA GONÇALVES COSTA
JUAREZ NAZARIO DE OLIVEIRA
JUAREZ SANTOS BORGES
JUDSON GOMES SANTOS EDINGTON
JUDSON MARIOTTI DE MOURA
JULIANO BITTENCOURT CAFFÉ
JULIANO MOSQUERA SIMÕES
JULIO AUGUSTO DE MORAES REGO
JULIO CESAR DE ANDRADE MOURA
JULIO CESAR DE SÁ ROCHA
JULIO CESAR FARIAS ALAGIA
JULIO CESAR NEOPOMUANO SACRAMENTO
JULIO CESAR VIEIRA BRAGA
JULIO MESQUITA DE OLIVA FILHO
JULIO ROBERTO SOUZA BRITO
JULIO RODRIGUES SALLES
JURACI FONSECA LEBOREIRO DE SOUZA
JURACY BLAS PITA
JURACY JOSÉ ALMEIDA FILHO
JURACY SANTOS GARRIDO
JURANDIR J. CERQUEIRA DANTAS
JURECÊ JORGE MACHADO
JUSTINO MANFRED PUGLIESE
JUTAHY MIRANDA DE ALENCAR
JUTAHY MIRANDA DE ALENCAR JÚNIOR
JUVENAL COUTINHO DAS MERCÊS
JUVENAL SAMPAIO JÚNIOR
KALOUF DJMAL
KARINA COELHO HENRIQUE DOS SANTOS
KARL EDUARD S. LOPES
KATIA SIQUEIRA DE FREITAS
KATIANA KRUSCHEWSKY COUTINHO SANTOS
KAZUMI MIURA
KAZVO KATAKEYMA
KECIO POLITO BARRETO
KLEBER AUGUSTO DE ALMEIDA
KLEBER CAETANO OLIVEIRA GUIMARÃES
KLEBER FERNANDES FARIAS
KLEBER LOBO MATOS
KLEBER NEY DE ALMEIDA
KLEBER NOGUEIRA DE MORAIS
KLEBER POLITO BARRETO
KLEBER WILSON SANTOS BASILIO
KLECIUS CARLOS O. GUIMARÁES
LAERCIO FREITAS DE OLIVEIRA
LAERT PEDREIRA NEVES
LAERTE DE ALMEIDA RABELLO
LAERTE LISBOA SILVA
LAILA RUSTON BECK
LANDULFO BALTAZAR GUIMARÃES DA CRUZ
LANDULFO COSTA ALVES DE ALMEIDA
LAUDIONOR BRASIL PEDRAL SAMPAIO
LAUREANO DURAN GARCIA NETO
LAURO ALVARES DE AZEVEDO
LAURO ASTOLFO NOVAES DE ARAUJO
LAURO BARRETO FONTES NETO
LAURO CLAUDINO CHAVES DE AZEVEDO
LAURO DA SILVA CORREIA
LAURO DANIEL BEISE PERDIZ
LAURO PINTO CARDOSO JÚNIOR
LAYNE LISBOA E SILVA
LAZARO FERNANDO SERBETO DE ALMEIDA
LEANDRO ADAES NEVES
LEANDRO DE MORAIS COSTA
LEANDRO DEL CORONA
LEANDRO GUIMARÃES DA SILVA
LEANDRO RIBEIRO DO NASCIMENTO GOMES
LEANDRO SANTANA BARRETO COSTA
LEÃO GROSSAMAN
LEILTON SILVA GUEDES
LENILSON CORTES QUADROS
LENINE INÁCIO DE QUEIROZ
LENIO MERCES SAMPAIO
LEOMARIO DA SILVA GUEDES
LEONARDO CALDAS SCARDUA
LEONARDO CASTRO ALVES
LEONARDO COELHO DOS SANTOS
LEONARDO FRANCISCO P. DE SOUZA
LEONARDO GALVÃO MOURA
LEONARDO GOMES DOS SANTOS
LEONARDO N. LOBO
LEONARDO NUNES PAES LEME
LEONARDO R. LISBOA DE AZEVEDO
LEONARDO SANTOS VILELA
LEONARDO SILVA BARBOSA
LEONARDO TECHARD DA SILVA ARAUJO
LEONARDO VINHAS SILVA
LEONCIO FARANI PEDREIRA DE FREITAS
LEONE COELHO LEDA
LEONEL SANTOS CRUSOÉ
LEONIDAS CAVALCANTE
LEONIDAS DE A. MONTALVÃO
LEONISIA PEREZ RODRIGUES
LEOPOLDINA RUAS GASPAR PEREIRA DE SOUZA
LEOVIGILDO PAULA NERY
293
LEVY MANATTA
LIANA ANGELA MARFISA PICCHI
LICIA MARIA PEREIRA
LICIO BASTOS SILVA
LIDIO DOS SANTOS
LILIAN LUZ LEITÃO GUERRA
LINALDO CARVALHO MARTINS
LINCOLN MAGALHÃES DO VALLE
LINDINOR RAIMUNDO BRITTO
LINDOLPHO MOTTA LIMA FILHO
LINDOLPHO PACHEDO RAMOS FILHO
LINDOLPHO PACHEDO RAMOS NETO
LINEU LAPA BARRETO DE ARAUJO
LINHAS CORRENTES S.A.
LIPE GOLDENSTEIN
LITCHCOT DO BRASIL S.A.
LIUIZ CARLOS COSTA LOPES
LIVIO FELIX MORAIS TOURINHO
LIVIO SANTOS MUNIZ
LORENZO IRIARTE GOMEZ
LOUENÇO DANIEL DE SOUZA
LOUREANO SOUZA NASCIMENTO
LOURIVAL CLIMACO DE ARAÚJO
LOURIVAL DOS SANTOS
LOURIVAL MUTTE LEITE DE ALMEIDA
LOURIVAL RIBEIRO DOS SANTOS FILHO
LOURIVAL SANT’ANA DE OLIVEIRA
LOURIVAL SILVA RODRIGUES
LOURIVAL VIRGINIO DE SOUZA
LUCAS EDUARDO SILVA HIDE
LUCAS MAIA COSTA
LUCAS MIGUEZ PALMA
LUCIAN SALGADO CORREIA
LUCIANA CARVALHO DE SOUZA GALVÃO
LUCIANA DA ROCHA BARROSO
LUCIANA FERREIRA MAIA
LUCIANA LIEGE BOMFIM BRITO
LUCIANA LINS DE VINHAES TORRES
LUCIANO ALBERTO O. CARVALHO
LUCIANO BONAVIDES OLIVEIRA
LUCIANO CAMINHA D. CASTRO
LUCIANO CARVALHO CRUZ FEITOSA
LUCIANO CESAR RIBEIRO BARDONI
LUCIANO DANTE CECI
LUCIANO DE ARAÚJO MENEZES
LUCIANO DE ARAUJO FONTES
LUCIANO DE CASTRO PIRES
LUCIANO DE S. BITTENCOURT CAMARA
LUCIANO DE SOUZA OLIVEIRA
LUCIANO DEIRÓ MORAES DE FREITAS
LUCIANO DRUMOND BITTENCOURT
LUCIANO FREIRE DE CARVALHO MATOS
LUCIANO GABRIELLI DE AMORIM
LUCIANO GONÇALVES DE MEIRA
LUCIANO JOSÉ MARTINS DO NASCIMENTO
LUCIANO MENEZES MAIA
LUCIANO OLIVA MARON
LUCIANO OLIVEIRA DOS SANTOS
LUCIANO PEREIRA DALTRO
LUCIANO PINHO DE ALMEIDA
LUCIANO PRATES CORREA
LUCIANO RAMOS BEZERRA
LUCIANO RAPOLD SOUZA
LUCIANO SILVA MACHADO
LUCIANO VAZ SAMPAIO
LÚCIO DOS REIS GUSMÃO ANDRADE
LUCIO MARIO ROCHA BORBA
LUCIUS DE A. GUADENZI
LUCY DE CERQUEIRA DUTRA
LUIS ALBERTO GUJERRIERE DE PAULA
LUIS ALBERTO LOPES NAJAR
LUIS ANSELMO MARQUES MALAQUIAS
LUIS ANTONIO F. FERREIRA
LUIS ANTONIO VIDAL SANTANA
LUIS ANTUNES FEITOSA
LUIS ARMANDO TAVARES DE CARVALHO
LUIS ARTUR RAMOS DE QUEIROZ
LUIS AUGUSTO DANTAS
LUIS CARLOS CARVALHO SOUSA
LUIS EDUARDO LYRA LINS
LUIS EDUARDO PASSOS DOREA
LUIS FERNANDO LYRIO PIMENTA
LUIS FERNANDO OLIVEIRA GOES
LUIS FERNANDO PORTELA DA CUNHA
LUIS GABRIEL DE ANDRADE BRANDÃO
LUIS HENRIQUE COSTA E COSTA
LUIS POLYSIO BRASIL TEIXEIRA
LUIS RICARDO GOMES PAMPLONA
LUIS SEVERO PEREZ GARCIA
LUIS VICENTE FERNANDES IVO LEMOS
LUIZ ADELINO GORDILHO DE CARVALHO
LUIZ ADRANO DE ANDRADE DE CORREIA
LUIZ ALBERTO BANDEIRA DE MATTOS
LUIZ ALBERTO COSTA MARQUES
LUIZ ALBERTO SANTO FREIRE
LUIZ ALEXANDRE MESSEDER DE CARVALHO SANTOS
LUIZ ALMIRO PASSÍDIO SANTOS
LUIZ AMERICO LISBOA
LUIZ ANSELMO RIBEIRO SANTANA
LUIZ ANTONIO COSTA E. AZEVEDO
LUIZ ANTONIO DA SILVA BONIFÁCIO
LUIZ ANTONIO DE AMORIM ABREU
LUIZ ANTONIO MARQUES RIBEIRO
LUIZ ARTHUR DE ASSIS
LUIZ ARTHUR DUARTE GANTOIS
LUIZ AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA
LUIZ AUGUSTO DE SEIXAS GORGES
LUIZ AUGUSTO GRIMALDI SAMPAIO
LUIZ AUGUSTO PAIM XAVIER
LUIZ AUGUSTO PIRES SEIXAS
LUIZ BENJAMIN FONSECA DE CARVALHO
LUIZ CARLOS ALMEIDA DA SILVA
LUIZ CARLOS BORGES DE CARVALHO
LUIZ CARLOS BROCARDO VIEIRA
LUIZ CARLOS CASTRO DE SOUZA
LUIZ CARLOS COSTA FALEIRO
LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA FREITAS
LUIZ CARLOS FERREIRA
LUIZ CARLOS FRAGA
LUIZ CARLOS FRAGA FILHO
LUIZ CARLOS LOBO DE SÁ
LUIZ CARLOS MACHADO GARCÊS
LUIZ CARLOS MACIEL MOTA
LUIZ CARLOS PALHARES DE MELLO
294
LUIZ CARLOS PEREIRA
LUIZ CARLOS RIBEIRO BERTANI
LUIZ CARLOS RODRIGUES RIBEIRO
LUIZ CARLOS RODRIGUES TRINDADE
LUIZ CARVALHO DOS SANTOS NETO
LUIZ CAVALCANTE DE MENDONÇA COSTA
LUIZ CESAR MELO COSTA
LUIZ CLAUDIO DE ARAUJO MENDONÇA
LUIZ CLAUDIO LEMOS C. FRAGA
LUIZ CLAUDIO MARQUES DE CARVALHO
LUIZ CLAUDIO NERY SAMPAIO
LUIZ CLAUDIO RABELO LOPES
LUIZ CLAUDIO RIBEIRO BORJA SANTANA
LUIZ EDMUNDO CARIBÉ DE ARAUJO FILHO
LUIZ EDMUNDO DOS SANTOS
LUIZ EDMUNDO REIS QUEIROZ
LUIZ EDUARDO GARBOGGINI DOS SANTOS GUERRA
LUIZ EDUARDO PASSÍDIO SANTOS
LUIZ EDUARDO SANTOS LOPES
LUIZ EDUARDO VIDAL DA CUNHA
LUIZ EDUARDO VIEIRA GONÇALVES
LUIZ FERNANDO BRANDÃO GAIÃO
LUIZ FERNANDO COELHO DANTAS
LUIZ FERNANDO CURVELLO MELLO
LUIZ FERNANDO D. FONSECA
LUIZ FERNANDO DA SILVA RIBEIRO
LUIZ FERNANDO MACHADO COSTA
LUIZ FERNANDO MULLER KOSER
LUIZ FERNANDO PITA GONDIM
LUIZ FERNANDO PUNTEL
LUIZ FERNANDO RIBEIRO BARBOSA
LUIZ FERNANDO SANTOS
LUIZ FERREIRA SIMÕES
LUIZ GOMES NETO
LUIZ GONZAGA DE MORAES
LUIZ GONZAGA DO AMARAL ANDRADE
LUIZ GONZAGA RIBEIRO DE MOURA
LUIZ GONZAGA SOARES FERNANDES
LUIZ GUSTAVO BASTOS KILSCH
LUIZ HENRIQUE BARBOSA SOS SANTOS
LUIZ HENRIQUE DA SILVA SARAIVA
LUIZ HENRIQUE GORDILHO BAHIANA
LUIZ HENRIQUE GRAUJO CRUZ
LUIZ HENRIQUE MOREIRA
LUIZ HENRIQUE RODRIGUES SILVA
LUIZ HERÁCLITO MUNIZ CARVALHO
LUIZ HUMBERTO CAMARA
LUIZ JOSÉ VALVERDE MAGALHÃES
LUIZ LAZARO TOSCA DE MENDONÇA CAMÕES
LUIZ LIBÓRIO ROCHA
LUIZ MARCIEL FERNANDES
LUIZ MARTINS CATHARINO GORDILHO
LUIZ MAURICIO MESQUITA MANGABEIRA
LUIZ NOBRE FIGUEIREDO
LUIZ OCTAVIO DE FARIA BATISTA VIEIRA
LUIZ OSCAR PIMENTA SANTOS
LUIZ PAULO BARBOSA NORONHA
LUIZ PAULO BARTILLOTI CHAVES
LUIZ PEREIRA DE ARAÚJO
LUIZ PEREIRA SAMPAIO
LUIZ POMPONET SAMPAIO
LUIZ PONDÉ DE OLIVEIRA BARRETO
LUIZ ROBERTO MARETO CALIL
LUIZ ROBERTO SIMÕES BARAUNA
LUIZ ROGERIO BITTENCOURT PASSOS
LUIZ ROGERIO RIOS LEIRO
LUIZ ROGÉRIO SILVA GALVÃO
LUIZ SANTOS JUCA
LUIZ TANNUS SIMÕES
LUIZ TAVARES DE FARIA
LUIZ VICTOR CERQUEIRA GRANJO
LUIZA MARIA P. FERRAZ RIBEIRO
LUPERCIO JOSÉ FREITAS CASTRO
LYSALVARO CRUZ FERREIRA
MACELO DE AGUIAR FREITAS SAPUCAIA
MACIONILIO GUSMÃO LESSA FILHO
MADALENA GOMES DE VASCONCELOS
MADISON ROCHA BRITTO
MAIANA GALVÃO PINTO BOMFIM
MAMEDE PAES MENDONÇA
MANOEL ADOLFO PALOMINO CARDOSO
MANOEL ANDRADE
MANOEL ANTONIO QUADROS DE AGUIAR
MANOEL BAQUEIRO ABAD
MANOEL BATISTA DA SILVA
MANOEL BEATO SANTOS PASSINHO
MANOEL BENTO DO PRADO FILHO
MANOEL BOMFIM RODRIGUES DOS SANTOS
MANOEL BOMFIM DE SOUZA FILHO
MANOEL CAPISTRANO DE ARAUJO
MANOEL CASTRO DE AZEVEDO CRUZ
MANOEL CAVALHEIRA RAMOS
MANOEL CENDON OITAVEN
MANOEL DE AZEVEDO CARDOSO
MANOEL DE OLIVEIRA
MANOEL DERALDO LIMA DE OLIVEIRA
MANOEL DIAS DE ALBUQUERQUE FILHO
MANOEL DIIAS DOS REIS
MANOEL FIRMINO LOPES
MANOEL FRANCISCO MACHADO RAMALHO
MANOEL GARCIA AMOEDO
MANOEL GONÇALVES NETO
MANOEL IGNACIO MARTINS PAES
MANOEL JERONIMO FERREIRA FILHO
MANOEL JOAQUIM PINTO RODRIGUES DA COSTA
MANOEL LEIRO LORENZO
MANOEL LEONCIO SANTOS DA PENHA
MANOEL LINO VILAN DURAN
MANOEL LOPO CASAS
MANOEL MOREIRA CAMPOS NETO
MANOEL MUNIZ DE OLIVEIRA FILHO
MANOEL PORTO LIMA
MANOEL PORTUGAL DOS SANTOS NETO
MANOEL REGIS PIÑON
MANOEL RIVERA DURAN
MANOEL ROBERTO R. A. DAS NEVES
MANOEL SILVA ALMEIDA
MANOEL SOARES VIEIRA
MANOEL SOUZA CHAVES
MANOEL VILLAS BOAS MACHADO
MANOEL VITOR DE O. RODRIGUES
MANOELITO DOS SANTOS SOUZA
MANOELITO V. DANTAS
MANUEL DE OSSIS LOPO GARRIDO
295
MANUEL PIÑEIRO PIÑEIRO
MANUEL PIÑON MUIÑOS
MANUEL SERAFIN PEREIRA CARRERA
MANUEL VEIGA PELETEIRO NETO
MANUELA DE CARVALHO CORREA RIBEIRO
MARA RENEE FONTES BARRETO
MARAIVAN GONÇALVES ROCHA
MARC H. ARTHUR PIERLOT
MARCEL FREIRE VASQUEZ MARTINS
MARCEL MONT’ALEGRE R. DE SOUZA
MARCELINO CASTRO DE AZEVEDO CRUZ
MARCELO ADDRIANO FARIAS LOUREIRO DE SOUZA
MARCELO ALBUQUERQUE DA S. PEREIRA
MARCELO ALVARENGA DE MIRANDA
MARCELO ALVARES CARVALHO
MARCELO ANDERSON FRANCA SOUZA
MARCELO ANDRADE DA SILVA
MARCELO ARGOLO MOURA
MARCELO AUGUSTO MARIOTTI M. BARRETO
MARCELO AUGUSTO MELLO E SILVA
MARCELO BACELLAR SOUZA
MARCELO BANDEIRA MACEDO
MARCELO BITTENCOURT PASSOS
MARCELO BORGES PEREIRA
MARCELO BRAGA DA SILVA
MARCELO BRITO GONDIN
MARCELO BURGOS MORGADE CORTIZO
MARCELO CELESTINO RIBEIRO
MARCELO CERQUEIRA BADARÓ
MARCELO COSTA BATISTA
MARCELO DA MATTA ARANTES
MARCELO DA SILVA MORAES
MARCELO DANTAS QUINTELLA
MARCELO DE ALMEIDA DOREA
MARCELO DE ARAUJO MENEZES
MARCELO DE MEIRELES FONSECA
MARCELO DE MEIRELLES FONSECA
MARCELO DE SOUZA CARNEIRO
MARCELO DIAS ANDRADE DE AZEVEDO
MARCELO DIAS COELHO LISBOA
MARCELO FONSECA DE FREITAS
MARCELO FREDERICO
MARCELO GOES ALVES DA SILVA
MARCELO GOMES DOS SANTOS
MARCELO H. FRAGUAS
MARCELO JORGE DE ALMEIDA FREIRE
MARCELO JOSÉ BRITTO DA MOTTA
MARCELO JOSÉ RIBEIRO MARINHO
MARCELO LINS DE ALBUQUERQUE
MARCELO LUIS GONÇALVES PAIM
MARCELO LUIZ DA SILVA ALMEIDA
MARCELO MEDALHA MOLLICONE
MARCELO MENEZES LYRA
MARCELO MIGUEL ROSSI
MARCELO MONCORVO BRITO
MARCELO PEREZ DA SILVA
MARCELO RAMON SILVA GESTEIRA FERREIRA
MARCELO RANGEL LEITE
MARCELO REBOUÇAS BRITTO
MARCELO REIS DOMINGUES
MARCELO RIBEIRO F PEREIRA
MARCELO SANTOS DE MEDEIROS
MARCELO SILVA DE OLIVEIRA
MARCELO SIMÕES TANNUS
MARCELO SOARES DE PAULA
MARCELO TADEU ROCHA OLIVEIRA
MARCELO TOURINHO FERNANDES
MARCELO VIANA PORTELA
MARCELO VIEIRA DE LACERDA
MÁRCIA MARIA DA NOVA FONSECA
MÁRCIA MARIA SNOECK SCHWEBEL
MARCÍLIO MANUEL ALVES FARIA
MÁRCIO BORGES PEREIRA
MÁRCIO DA NOVA FONSECA
MÁRCIO DANTAS QUINTELLA
MÁRCIO DE SIQUEIRA RAMOS
MÁRCIO DE SOUZA OLIVEIRA
MÁRCIO DOS SANTOS NEVES
MÁRCIO DRUMOND BARBOSA MIRANDA
MÁRCIO FABRICIO SANTOS DE MEDEIROS
MÁRCIO FINGERGUT
MÁRCIO FLORES SEIXAS
MÁRCIO FONTES AZEVEDO
MÁRCIO FREIRE CRUZ
MÁRCIO FREIRE DE C. OLIVEIRA
MÁRCIO FURTADO BEZERRA
MÁRCIO HENRIQUE SEABRA DE MENEZES
MÁRCIO MASCARENHAS VALENÇA
MÁRCIO MURILO SOUZA PIMENTA
MÁRCIO PASSOS LEANDRO
MÁRCIO SOUZA GARCIA
MÁRCIO TANAJURA
MÁRCIO VASCONCELLOS SOARES
MARCO ANTONIO ARAUJO CRUZ
MARCO ANTONIO AREDES DUARTE
MARCO ANTONIO BARRETO DOS SANTOS
MARCO ANTONIO CHAVES DA SILVA
MARCO ANTONIO COSTA SIMÕES
MARCO ANTONIO CRISOSTOMO PORTELA
MARCO ANTONIO DANTAS QUINTELLA
MARCO ANTONIO DE A. REGO
MARCO ANTONIO DE CARVALHO VEIGA
MARCO ANTONIO DE CARVALHO MOURA COSTA
MARCO ANTONIO FARIA CAMPOS
MARCO ANTONIO FIGUEREDO BALLESTER
MARCO ANTONIO LOPES CARIBE
MARCO ANTONIO REBELO BAHIA
MARCO ANTONIO VASCONCELOS CRUZ
MARCO ANTONIO VAZ SAMPAIO RIBEIRO
MARCO ANTONIO VELOSO COSTA
MARCO AURELIO AMORIM TAVEIRA
MARCO AURELIO BATISTA MOURINO
MARCO AURELIO DE CASTRO JÚNIOR
MARCO AURELIO HAGE FRANCO
MARCO AURÉLIO LESSA SANTOS
MARCO AURELIO PARANHOS BRANDÃO
MARCO AURELIO TOURINHO RIBEIRO
MARCO CESAR GABRIELLI REGO
MARCO DOMENICO DÁNDRE AMATTEO
MARCO FABIO BATISTA MOURINO
MARCO FLAVIO ALONSO ALVAREZ
MARCO GONÇALVES FAIÇAL
MARCO PAULO VAZ SAMPAIO RIBEIRO
MARCO ROBERTO SALGUEIRO FAGUNDES
296
MARCOS ABREU TORRES
MARCOS ALVES BOMFIM
MARCOS ANTONIO BARBOSA DO VALE
MARCOS ANTONIO BOMFIM MACHADO
MARCOS ANTONIO COUTO MOREIRA
MARCOS ANTONIO DE FIGUEIRFEDO JÚNIOR
MARCOS ANTONIO DE O. RODRIGUES
MARCOS ANTONIO PINTO GUERRA
MARCOS ANTONIO REHEN DA SILVA FIALHO
MARCOS ANTONIO VALADÃO DA SILVA
MARCOS AUGUSTO CHAVES PEDREIRA
MARCOS AUGUSTO PESSOA RIBEIRO
MARCOS BACELLAR SOUZA
MARCOS BESSA GOMES DE OLIVEIRA
MARCOS BOMFIM DOS ANJOS
MARCOS BURGOS MORGADE CORTIZO
MARCOS CALMON DE SIQUEIRA LEITE
MARCOS CHALHOUB COELHO LIMA
MARCOS CHASTINET FILHO
MARCOS DE CASTRO QUEIROZ
MARCOS DE CERQUEIRA LIMA MACHADO
MARCOS DE DO NASCIMENTO DE ALMEIDA
MARCOS ELIAS FONTES BERIBA
MARCOS EMANOEL GUIMARÃES DA SILVA
MARCOS EMILIO BARBOSA DOS SANTOS
MARCOS EMILIO DULTRA BRITTO
MARCOS EVANGELISTA DALTRO DE ALMEIDA
MARCOS FERNANDO VASCONCELOS ROCHA
MARCOS FERREIRA MANGABEIRA
MARCOS GURGEL DE LIMA
MARCOS GURTZENSTEIN NETO
MARCOS JARDIM DA SILVA
MARCOS JOSÉ MARMUND GONÇALVES
MARCOS JOSÉ VALENTE SANTOS
MARCOS LEÃO DE PAULA VILAS BOAS
MARCOS MACEDO FONTES
MARCOS MACIEL SANTOS
MARCOS MARTINS MACEDO DE ARAÚJO
MARCOS MIRANDA BRANDÃO
MARCOS MONTE ALEGRE MANSÃO
MARCOS NERI FRANCO LOPO
MARCOS OLIVEIRA DE CARVALHO
MARCOS OLIVEIRA DE SANTANA
MARCOS OYAMA COHIM DA SILVA
MARCOS REGIS PIÑOES
MARCOS RIBEIRO DO SACRAMENTO
MARCOS ROBERTO FONSECA DE FREITAS
MARCOS SANTOS COELHO
MARCOS SILVA GORDILHO
MARCOS SOUZA MAIA
MARCOS VINICIO SILVA HIDE
MARCOS VINICIUS VALENÇA ARAÚJO
MARCUS AURELIUS DA SILVA PASSOS
MARCUS FABIO ISAAC CRUZ
MARCUS GUILHERME SIMÕES MONTEIRO
MARCUS MIGUEL GUIMARAES DOS SANTOS
MARCUS THADEU VENANCIO SIMÕES
MARCUS VIEIRA DE LACERDA
MARCUS VILLA GOIS
MARCUS VINICIUS ACTES BITTENCOURT
MARCUS VINICIUS DE O. ANDRADE
MARIA ALECIA CAMANDAROBA CARVALHO
MARIA APARECIDA DE SANTA MARIA
MARIA CONCEIÇÃO VAZ VIEIRA
MARIA CRISTINA TRAVESSA DE SOUZA ABRITA
MARIA D SILVEIRA MORAES
MARIA DAS GRAÇAS DIAS DOS SANTOS
MARIA DAS GRAÇAS VIANA NOVAIS
MARIA DE FATIMA DOS SANTOS DIAS
MARIA DE FATIMA G. RUAS GASPAR PEDREIRA
MARIA ESTHER CARVALHO GRIMEND
MARIA EUGENIA DE MENEZES
MARIA FLORICEA PEREIRA GOMES
MARIA FRANCISCA DE GOES COUTINHO
MARIA HELENA BANDEIRA TAVARES
MARIA JOSÉ RIBEIRO MORAES
MARIA JULIA CARNEIRO DE CAMPOS TRINDADE
MARIA LEONOR FREITAS TELES
MARIA MADALENA DE SOUZA OLIVEIRA
MARIA MONTEIRO SIMÕES
MARIA ODETE CARVALHO DA SILVA
MARIA REIS CAMPOS DA SILVA
MARIA SOFIA ALFANO DE ALLFANO
MARIA ZULEIKA BARRETO DE JESUS
MARIALICE DRUMOND NOVA FORJAZ
MARIANGELA SOARES DE MENEZES
MARIANINA MOREIRA MARTINS DA SILVA
MARIANO BARBOSA GUIMARÃES
MARILTON ALMEIDA MOURA
MARIMILTON BASTOS DE OLIVEIRA
MARINALDO GALVÃO DOS SANTOS
MARIO ALVES DE SOUZA
MARIO AMERICO BONFIM BRITO
MARIO AUGUSTO BATISTA CAMPOS
MARIO AUGUSTO COSTA
MARIO CABRAL FILHO
MARIO CARLOS AMOR VIEIRA
MARIO CARLOS LAGO BOMFIM
MARIO CESAR COSTA MELO
MARIO CESAR MASKELL FERREIRA
MARIO DANDRÉ AMATTEO
MARIO FAUSTO MAGALHÃES JALIL
MARIO FERREIRA CARVALHO DANTAS
MARIO GERALDO NABUCO BORGES
MARIO GUIMARÃES DE MENDONÇA CAMÕES
MARIO GUSMÃO DE OLIVEIRA
MARIO HENRIQUE KIRCKHOF
MARIO HIDEO MARIMOTO
MARIO JORGE MENDONÇA CHETTO
MARIO JORGE PINTO GUERRA
MARIO LINHARES
MARIO LINHARES NOU
MARIO MORGADE CORTEZO VARELA
MARIO NOGUEIRA DOS SANTOS
MARIO RIBEIRO SOARES
MARIO RODRIGUES DA SILVA
MARIO SANTOS SILVEIRA
MARIO SÉRGIO TOURINHO E SILVA
MARIO SOARES CAYMMI GOMES
MARISTELA DA COSTA HADDAD
MARIVALDO SIMÕES PEREIRA
MARIZETE CAVALHO QUADROS
MARKS SENA FERREIRA
MARLON RADSON DE ALMEIDA SILVA
297
MARLON WERNER DIRSCHUM
MARLUS MONT ALEGRE RIBEIRO DE SOUZA
MARTA MARIA DE PINHO PEREIRA
MARTE BENEDITO SOATA SACRAMENTO
MAURICIO ANTONIO BRANDÃO LUGO
MAURICIO BAHIA LIMA
MAURICIO BANDEIRA MACEDO
MAURICIO CARVALHO DE LIMA
MAURICIO DA CUNHA ALMEIDA
MAURICIO DAHIA
MAURICIO DANTAS PENNA
MAURICIO DE CARVALHO REGO
MAURICIO DE MORAIS COSTA
MAURICIO FREIRE CALDAS
MAURICIO FREIRE DE CARVALHO IGLESIAS MOURE
MAURICIO FUCS MACHADO SILVA
MAURICIO H. FRAGUAS
MAURICIO JOSÉ NERY MAGALHÃES
MAURICIO JOSÉ NUNES FERREIRA
MAURICIO LEITE ACCIOLY LINS
MAURICIO LEITE TEIXEIRA
MAURICIO LONIS MACRET
MAURICIO LUIZ PINTO GUERRA
MAURICIO MACHADO DE AZEVEDO FERNANDES
MAURICIO MARÇAL ALVES FARIA
MAURICIO MENDONÇA CHASTINET GUIMARÃES
MAURICIO PASSOS DE MELO
MAURICIO PINTO SANTANA
MAURICIO RODRIGUES RIBEIRO
MAURICIO RUBEIZ
MAURICIO SANTOS ANDRADE
MAURICIO SANTOS CALLEIA
MAURICIO SILVA DE MATOS
MAURICIO SILVESTRE DE FARIA
MAURICIO SOARES MOTA
MAURICIO TEIXEIRA LEAL DE ABREU
MAURIZIO PONDÉ BASTIANELLI
MAURO DE AZEVEDO MENEZES
MAURO LORENZO E. BARROS
MAURO SIMÕES DE FREITAS CERQUEIRA
MAX PERRUCHO SILVA
MAXIMILIANO GUIMARÃES MIRANDA
MELCHISEDECK GUIMARÃES COSTA
METROPOLE COMERCIAL DE BEBIDAS LTDA
MICHAEL ELIAS KATAROSE DE ALMEIDA
MICHAEL HEINER
MICHEL MONT ´ALEGRE RIBEIRO DE SOUZA
MICHEL PAUL GERSON GRADVOHL
MIGDONES MACEDO DE ARAUJO FILHO
MIGDONES MACEDO DE ARAUJO NETO
MIGUEL ANGELO ALMEIDA BARTILOTTI
MIGUEL ARCANJO DA SILVA T. HASSELMAN
MIGUEL ARCANJO DE ARAÚJO LAGO
MIGUEL CALMON SILVA FILHO
MIGUEL CASTRO DOS SANTOS JÚNIOR
MIGUEL CUNHA COUTINHO
MIGUEL DE SOUZA CARNEIRO
MIGUEL DOS SANTOS NERI
MIGUEL LUIZ ALBIANI ALVES FILHO
MIGUEL SANTANA DA HORA
MILTON ARILIO DE ALMEIDA COSTA
MILTON BARBOSA DE SOUZA
MILTON CEZAR LACERDA DOS SANTOS
MILTON DA SILVA ARGOLLO
MILTON DA SILVA BARRROS FILHO
MILTON FINGERGUT
MILTON GALVÃO DE CARVALHO
MILTON TAVARES
MIRALDO MIZRACH
MIRAM LINS SCALA
MIRKO DE CASTRO BARBOSA
MISAEL DE VASCONCELOS
MOACIR ADERNE TRIGUEIRO JÚNIOR
MOACYR GOMES DA ROCHA
MOACYR ADERNE TRIGUEIRO
MOACYR DA SILVA CORTES
MOISÉS MARTINEZ GAMA
MOISÉS R. FERRAZ FILHO
MOISÉS SÁ DE ALMEIDA
MONICA GUIMARÃES DOS SANTOS PEREIRA
MOYSES SCHIPER
MUCIO VAZ FAGUNDES
MURILO AUGUSTO TOURINHO DE SANTANA
MURILO BARRETO ALMEIDA
MURILO MOREIRA BARRETO
MURILO PELETEIRO CALABRICH
MURILO QUADROS BERBET FREIRE
MURILO REGIS PIÑON
MUSTAFÁ ROSEMBERG DE SOLUZA
MYRIAM CARLA MANTA ALMEIDA RIBEIRO
NADIM GEORGES HANNA AWAB
NAILTON DE OLIVEIRA LEONE
NAIRO SERGIO I. MENEZES
NARA GUIMARÃES PESSOA GONÇALVES
NARCISA MIRIA SERRAVALLE DOS SANTOS DE SANTOS
NASSER JOSÉ KADRI
NATHANAEL DE FREITAS PINHEIRO
NEILDON ALVES OLIVEIRA
NEILIA MARIA SOUZA SARKIS
NELIO COURA CENACHI
NELITO CONCEIÇÃO SOUZA DIAMONDES
NELSON ALMEIDA E SILVA FILHO
NELSON BAHIA GOES
NELSON DE ABREU GUIMARÃES
NELSON DE ALMEIDA ERUDILHO
NELSON DOVAL CENDON
NELSON NOGUEIRA FONSECA
NELSON OLIVEIRA FIUZA LIMA
NELSON SILVA FERNANDES
NELSON SOUZA
NEOÁGUES SIMÕES DOS SANTOS
NEOMAR RODRIGUES DIAS
NEREU AQUINO GUIMARÃES PEREIRA
NESTOR GUSMÃO DE OLIVEIRA
NEWTON PRINCIPE SAMPAIO
NEWTON COUTINHO DE QUEIROZ
NEWTON DE MELO SÁ
NEWTON PINTO ARAUJO JÚNIOR
NEWTON VIEIRA MENDES
NEY JORGE CRAVO VIANA FILHO
NEY MACIEL DOURADO
NEY PALES DA ROCHA
NEY REIS DULTRA
NEY ROMULO SODRE RAMOS
298
NEY TEIXEIRA VICENTE
NEY VIEIRA NUNES
NEYLOR DIAS PITHON
NICIA M. FREIRE DE CARVALHO MONIZ DE ARAGÃO
NILCEA VARELLA TORRES DE PINHO
NILERSANDRO SIR DE OLIVEIRA MACEDO
NILO FIGUEIREDO MALAFAIA
NILO FONTES LIMA TAVARES
NILO MALAFAIA
NILSON BASTOS DE ARAUJO COSTA
NILSON CONCEIÇÃO DE CASTRO
NILSON GOLDENSTEIN
NILTON FONTES BARRETO
NILTON JOSÉ FAHEL
NILTON MARTINS O´DWYER
NILTON OLIVEIRA
NILTON SILVA
NILTON SILVA NETO
NILZA NASCIMENTO MAGALHÃES
NIVALDO SANTIAGO PAIM
NIVALDO SOUZA LINHARES
NIVALDO SOUZA MAGNAVITA
NIVIA BRANDAO SAMPAIO DE FREITAS
NOELIA MALTEZ SANTANA
NOILDO CARVALHJO DE ALMEIDA
NORLAN SOUZA DA SILVA
NORMANDO TADEU CONCEIÇÃO GUEDES
OBED BENTO ARAUJO DE MIRANDA
OCAVIO HENRIQUE COELHO MESSEDER
OCIREDIL SANTOS PASSOS
OCTAVIO AUGUSTO ALVES GOMES NETO
OCTAVIO BARTHOLOMEU D. ALVES
OCTAVIO EMMANUEL DO PRADO FARIAS
OCTAVIO MACHADO NETO
OCTAVIO NETTO FORMOSINHO
OCTAVIO VILAS BOAS MACHADO
ODAIR DE JESUS CONCEIÇÃO
ODETE ARAPONGA DE OLIVEIRA
ODILIA FASCIO DOS SANTOS RIBEIRO
ODILIA MARIA DE AMORIM MILLETO
ODILON PACHEDO SILVA
ODIR RODIGUES DE SÁ
OLIVAR MARTINS DE OLIVIERA
ONESIMO MENDES DOS SANTOS
ONILDO MOURA DE CARVALHO MOTA
ORLANDO ARAUJO GONÇALVES
ORLANDO AUGUSTO DA SILVA
ORLANDO BASTOS MAIA
ORLANDO CAMPOS DE PINHO JÚNIOR
ORLANDO CESAR DA COSTA CASTRO
ORLANDO CESAR MARQUES GUERRA JÚNIOR
ORLANDO DE SOUZA SILVEIRA
ORLANDO DOVAL CENDON
ORLANDO DOVAL CENDON JÚNIOR
ORLANDO GEISEL NETO
ORLANDO GONÇALVES AMORIM
ORLANDO IMBASSAHY DA SILVA NETO
ORLANDO LACERDA SOUTO
ORLANDO LOPES CABRAL
ORLANDO MACIEL DA SILVA RAMOS
ORLANDO MARQUES TOURINHO
ORLANDO VIANA LAGO
OSCAR DE CARVALHO MARBACK
OSCAR DE MENEZES PALMEIRA
OSCAR PELIZÁRIO
OSIEL DA SILVA MATTOS FILHO
OSMAR SANTOS VIEIRA
OSMAR SOUZA DE MENEZES
OSVALDO AMARANTE DA GAMA SANTOS
OSVALDO CORDEIRO CERQUEIRA
OSVALDO DANTAS LIMA
OSVALDO DO NASCIMENTO OLIVEIRA
OSVALDO DOS SANTOS
OSVALDO JOSÉ DE SOUZA
OSVALDO MENDONÇA
OSVALDO PINTO DE CARVALHO JÚNIOR
OSVALDO VELLOSO GORDILHO
OSVALDO VIRGILIO CARVALHO JÚNIOR
OSWALDO CHAVES OURIVES
OTACILIO ARAUJO DE MORAES
OTACILIO DE ALMEIDA FILHO
OTHILIO FRAGA NETO
OTO APEMBURG NETO
OTONEY RAUL VELOSO OLIVEIRA
OTONEY RAUL VELOSO OLIVEIRA FILHO
OTONIEL FIGUEIRA SALES
OVIDIO BATISTA VALADÃO NETO
OZIEL DA SILVA MATTOS NETO
PABLO ARRUELA NASCIMENTO RAMOS
PABLO DA COSTA SASVADRA
PABLO PARISH MAC-ALLISTER
PABLO STOLZE GAGLIANO
PATRICIA ISENSEE MONTEIRO CALDAS
PATRICIA RAMOS DIAS
PAULO AFONSO PIRES FERREIRA MACIEL
PAULO ARAUJO MOREIRA DE SOUZA
PAULO BARRETO TORRES
PAULO BRASIL FONSECA
PAULO BUARQUE CHAVES
PAULO CAIRES SOBRINHO
PAULO CAMPOS DA SILVA
PAULO CESAR GONÇALVES
PAULO CESAR LOPES MIRANDA
PAULO CESAR OLIVEIRA E OLIVEIRA
PAULO CESAR RABELO FRAGA
PAULO CESAR VIEIRA LIMA
PAULO CEZAR MACEDO DE OLIVEIRA
PAULO CEZAR SENA DE GOES
PAULO CIDADE DE OLIVEIRA
PAULO DE AQUINO MAGALHÃES
PAULO DIONISIO DA SILVA BRANDÃO
PAULO EDUARDO BRANDÃO GAIÃO
PAULO EDUARDO CALDAS ROSA
PAULO EDUARDO MAYNARD DE ALMEIDA
PAULO EMILIO RIBEIRO DE OLIVEIRA
PAULO ESTEVEZ AMOEDO
PAULO FELIPE FRANÇA TEIXEIRA
PAULO FERNANDO FERRARI
PAULO FERNANDO MONTANHA ASSIS
PAULO FREDERICO BORGES BULOS
PAULO GOES VIEIRA
PAULO GONÇALVES LOURENÇO
PAULO GUILHERME PITA GONDIM
PAULO HENRIQUE ALVES SAMPAIO
299
PAULO HENRIQUE B. ALBIANI ALVES
PAULO HENRIQUE BRITO PEREIRA
PAULO HENRIQUE DE CARVALHO LIMA
PAULO HENRIQUE SILVA LEITE
PAULO HENRIQUE SOBRAL
PAULO IVAN QUASTLER
PAULO JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS
PAULO JOSÉ FARO BARREIROS DE AZEVEDO
PAULO JOSÉ GUIMARÃES LUZ
PAULO JOSÉ RIELA TRANZILO
PAULO JOSÉ SENA ALMEIDA
PAULO KIRCHHOFF SOARES FERNANDES
PAULO MARTINS FONTES NETO
PAULO NOVAIS DE ALMEIDA
PAULO OLIMPIO DE OLIVEIRA
PAULO PEDRA E. CAL SANTANA
PAULO RENATO SOUZA SILVA
PAULO RICARDO BAQUEIRO MELO
PAULO RICARDO DA SILVA LEONE
PAULO ROBERTO ALMEIDA DA SILVA
PAULO ROBERTO COMYN ELIAS
PAULO ROBERTO D. BORGES
PAULO ROBERTO DE CARVALHO REGO
PAULO ROBERTO DE CARVALHO PEREIRA
PAULO ROBERTO MARINHO BASTOS
PAULO ROBERTO N. SOARES DE QUADROS
PAULO ROBERTO NACIMENTO DEIRÓ
PAULO ROBERTO NASCIMENTO DE MEDEIROS
PAULO ROBERTO PIMENTA DE OLIVEIRA
PAULO ROBERTO Q. N. DE LIMA
PAULO ROBERTO SAMPAIO LIMA
PAULO ROBERTO SANTOS DE SOUZA
PAULO ROBERTO SOUTO MAIA GOMES DE SÁ
PAULO ROBERTO SOUZA PESSOA
PAULO ROBERTO VIEIRA FERREIA DA SILVA
PAULO ROGERIO SENTEGES MACHADO
PAULO RONALDO QUASTLER VIANA
PAULO SAMPAIO LOPO
PAULO SERGIO ALMEIDA PALMA
PAULO SERGIO COVA MAGALHÃES
PAULO SERGIO DE AMARAL LEAL
PAULO SERGIO DE CASTRO MONTEIRO
PAULO SERGIO MARQUES PACHECO
PAULO SERGIO ORENSTEIN RIBEIRO
PAULO SERGIO P. DE OLIVEIRA
PAULO SERGIO SAMPAIO
PAULO SIMÕES BARATA
PAULO TOLOSA BIANCHE
PAULO VARJÃO DE ANDRADE
PAULO VIANA DE ALBUQUERQUE JUCÁ
PAULO VIEIRA DO BOMFIM
PAULO VIRGILIO MARACAJÁ PEREIRA JÚNIOR
PEDRITO LIMA NASCIMENTO
PEDRO ANTONIO DA ROCHA MELLO
PEDRO AUGUSTO DOS SANTOS OLIVEIRA
PEDRO AUGUSTO FERNANDES
PEDRO AUGUSTO SILVA NETO
PEDRO AURELIO SOLEDADE BELTRÃO
PEDRO BARACHISIO LISBOA
PEDRO BARBOSA DA ROCHA NETTO
PEDRO CARDOSO NETO
PEDRO CARLOS FIGUEIREDO PINTO
PEDRO DANTAS CARVALHO
PEDRO DAVID FILHO
PEDRO EDUARDO ESTANISLAU STURM
PEDRO EMIGDIO PEREIRA JÚNIOR
PEDRO FELZEMBURG NETO
PEDRO FLAVIO CARDOSO DE ALMEIDA
PEDRO GOMES DA SILVA
PEDRO GONÇALVES VERAS
PEDRO GONÇALVES VERAS FILHO
PEDRO HENRIQUE MOREIRA SOARES DE CUNHA
PEDRO JOSÉ FERNANDES
PEDRO JOSÉ FREIRE CASTRO
PEDRO LAPA CARDOSO
PEDRO MIGUEL MALHEIRO DIAS GUEDES DE CAMPOS
PEDRO PAULO FROES ROCHA
PEDRO PAULO MOREIRA SOUZA
PEDRO PINHEIRO DE SOUZA
PEDRO RICARDO SÁ DE ALMEIDA
PEDRO SOARES NETO
PEDRYLIS GONÇALVES DOS SANTOS
PENILDON SILVA
PERICLES RAIMUNDO OLIVEIRA CHAMUSCA
PERTONIO SOUZA BORGES
PETRONIO CAMPOS DE OLIVEIRA
PETRONIO PORTO CARDOSO
PETRUCCIUOLI MICHELANGELO
PIERO MARINETTI
PLINIO BEM-HUR NUNES SEIXAS
PLINIO GAMA FILHO
PLINIO LINS DE FARIA
POLIBIO MENDES NETO
POMPILIO PINHO SANTANA
PRICE WATERHOUSE AUDITORES INDEPENDENTES
PRICE WATERHAUS SAMUEL S. SOARES
PRISCILA VALENTE DANTAS
PROTIGENES PEREIRA CAMPOS SANTOS
RAFAEL BRANDÃO FERREIRA
RAFAEL CASTRO SPINOLA
RAFAEL DE SOUZA ALCÂNTARA
RAFAEL DIAS PACHECO SILVA
RAFAEL PEDREIRA PLATINA
RAFAEL PEREIRA DA SILVA
RAFAEL RIBEIRO BASTOS JÚNIOR
RAIMUNDO BARRETO DOS SANTOS
RAIMUNDO CARDOSO GOMES
RAIMUNDO COELHO DE SOUZA JÚNIOR
RAIMUNDO DANTAS MATOS JÚNIOR
RAIMUNDO DORTAS MATOS
RAIMUNDO DOS S. MOREIRA
RAIMUNDO DOS SANTOS OLIVEIRA
RAIMUNDO JOARIPES SOUZA
RAIMUNDO JORGE RIBEIRO MATOS
RAIMUNDO JORGE RIOS STERING
RAIMUNDO JOSÉ ARAUJO CERQUEIRA
RAIMUNDO JOSÉ COUTO
RAIMUNDO JOSÉ MAGALHÃES BRITO
RAIMUNDO LISBOA
RAIMUNDO LOPES
RAIMUNDO LUCIO MONTEIRO BORGES
RAIMUNDO MACHADO MATIAS
RAIMUNDO NONATO R. CARDOSO
RAIMUNDO ROCHA REIS
300
RAIMUNDO SANTOS CORREIA FILHO
RAIMUNDO SERGIO DE S. SANTOS
RAIMUNDO WILSON DA SILVA DOREA
RAIMUNO NONATO FLIX HOMEM
RAMIRO CARVALHO DURAN
RAMON DA COSTA SAAVEDRA
RANULFO PINHEIRO JÚNIOR
RAPHAEL DEPRÁ
RAPHAEL SALLENAVE PHILETO
RAPHAEL SAMPAIO PITTON FILHO
RAPHAEL SIMÕES ANDRADE
RAUL AFFONSO NOGUEIRA CHAVES FILHO
RAUL COELHO BARRETO FILHO
RAUL FILGUEIRAS VITÓRIA
RAUL JANUÁRIO CARDOSO COSTA NETO
RAUL MANGABEIRA FILHO
RAUL MENEZES MANGABEIRA
RAUL NEIVA CARDOSO NOYA
RAUL SCARDUA
RAUL VIEIRA ROCHA
RAYMUNDO BAGDEDE PITHON
RAYMUNDO CALASANS ÁVILA
RAYMUNDO DA SILVEIRA DOREA
RAYMUNDO JOSÉ GUIMARÃES GONZALEZ
RAYMUNDO LEAL SAMPAIO
RAYMUNDO MIGUEL ALVES RIBEIRO
RAYMUNDO NONATO RODRIGUES VILELA
RAYMUNDO OYAMA DA SILVA
RAYMUNDO PEREIRA DE MAGALHÃES NETO
RAYMUNDO WASHINGTON LEAL JÚNIOR
REBECA SAMPAIO DE SOUZA CARNEIRO FIALHO
REGINA DOURADO RIBEIRO
REGINA LICIA BARBOSA DA SILVA
REGINA NUNES F. BANDEIRA
REGINA SÁ MENEZES
REGINALDO FREITAS DOS SANTOS
REGINALDO GOMES DE LIMA
REGIS WALTER SOUZA MACEDO
REINALDO DE OLIVEIRA PACHECO
REINALDO FERREIRA DE SOUZA
REINALDO JOSÉ SANTANA PEREIRA DE SOUZA
REINALDO POMPONET SAMPAIO
REINALDO SANTANA DO ROSÁRIO
REINAN DE OLIVEIRA MELO
RENATO ALVES DE FREITAS
RENATO AMARAL
RENATO ANTONIO OLIVEIRA RABELO
RENATO AZEVEDO ALVES
RENATO BARRETO GUIMARÃES
RENATO BIÃO DE CERQUEIRA NETO
RENATO BITTENCOURT SEIXAS MAIA
RENATO BOAVENTURA DE AMORIM
RENATO CHAVES MARQUES
RENATO CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA MAIA
RENATO DE ANDRADE PEREIRA
RENATO DOMINGOS I. DA SILVA
RENATO GERALDO EVANGELISTA SALLES
RENATO GOMES DA ROCHA REIS
RENATO JOSÉ DE ARAUJO FILHO
RENATO MAGALHÃES DINIZ GONÇALVES
RENATO MENEZES LIMA
RENATO PARISH ORLEANS DE ASSIS
RENATO RIBEIRO
RENATO S. SIGISMUND SCHINDLER
RENATO SCARDUA
RENATO SOUZA MONTEIRO
RENATO SOUZA OLIVEIRA
RENATO TAVARES SANTANA
RENATO VIANA DEL GUERRA
RENÊ ALFREDO QUIROZA SALES
RENÊ DURVAL GONÇALVES FREIRE
RENÊ PORTO GALVÃO
RENIVALDO GALRÃO LIMA FILHO
RENIVALO SENA CANTO
REUVAN SODRÉ DE OLIVEIRA
REX SCHINDLER
RICARDO ALVES BRAGA DURAN
RICARDO ANDRÉ LIMA FAILLACE
RICARDO AUGUSTO DA SILVA BELO
RICARDO AUGUSTO G. P. SOUZA
RICARDO AUGUSTO S RAVAZZANO
RICARDO BALEIRA SIEIRO GUIMARÃES
RICARDO BAQUEIRO ABAD
RICARDO BARBOSA NORONHA
RICARDO BRASIL TEIXEIRA
RICARDO BRICIDIO DE SOUZA
RICARDO BRITO GONDIN
RICARDO CARVALHO BRITTO
RICARDO COELHO SANTOS
RICARDO COSTA SIMÕES
RICARDO COUTINHO MELLO
RICARDO DE BARROSO TOURINHO
RICARDO DE BRITO CELINO
RICARDO DE CARVALHO REGO
RICARDO DE OLIVEIRA LOPES DE SÁ
RICARDO FERREIRA SIMÕES
RICARDO FREIRE DE CARVALHOI R. DA SILVA
RICARDO FREITAS DOS SANTOS
RICARDO FREITAS RIBEIRO
RICARDO FUSC NERI
RICARDO GUANAES BARBOSA DE SOUZA
RICARDO GUILHERME SILVA CARDOSO
RICARDO HENRIQUE N. FLEURY
RICARDO JOSÉ DE ARAGÃO B. DE CARVALHO
RICARDO JOSÉ DIAS BRITO
RICARDO JOSÉ DORIA CONRADO DO AMARAL
RICARDO JOSÉ FRANCO CHAGAS
RICARDO JOSÉ MARQUES MATTOS
RICARDO LAMEGO SILVA DE MENEZES
RICARDO LEÃO DE PAULA VILAS BOAS
RICARDO LIMA DURAN
RICARDO LUIS LESSA PEDREIRA
RICARDO LUIZ DE OLIVEIRA NASCIMENTO
RICARDO LUIZ DOS ANJOS MARINHO
RICARDO LUIZ GRANJO FONTES
RICARDO LUIZ PEREIRA DE QUEIROZ
RICARDO MAGNAVITA DE OLIVEIRA
RICARDO MAIA DE CARVALHO
RICARDO MAYER BURITY
RICARDO MIRANDA NUNES
RICARDO MOITINHO UZEL PEREIRA
RICARDO NERI FRANCO LOPO
RICARDO NERY DE ALMEIDA
RICARDO NOGUEIRA F. DE MIRANDA
301
RICARDO PIMENTA DA SILVA
RICARDO PINTO OLIVEIRA
RICARDO PORTO MEIRELES
RICARDO ROCHA E ROCHA
RICARDO ROFFÉ CHAISUK
RICARDO RUBEIZ JÚNIOR
RICARDO SANTOS CALHEIA
RICARDO UÁNUS BALAZEIRO
RICARDO VIEIRA DE LACERDA
RICARDO VINÍCIUS FARIAS MUNIZ
RICARDO WILDBERGER LISBOA
RICHARD M. HAMILTON
RITA DE CASSIA CASTRO PIRES
RITA DE CASSIA FERREIRA LACERDA
RITA DE CASSIA SCARDINA
RIVADAVIA ALVES BARBOSA
RIVAS QUEIROZ DE SOUZA JÚNIOR
ROBERIO MERCES SAMPAIO
ROBERTO ABBEHUSEM JÚNIOR
ROBERTO BASTOS GUIMARÃES
ROBERTO BATISTA DE ARAUJO
ROBERTO BITTENCOURT DA COSTA
ROBERTO CAETANO FIGUEIREDO
ROBERTO CARNEIRO NUNES
ROBERTO CARRILHO DA SILVA
ROBERTO CASALI
ROBERTO CERNE FERNANDES DE ABREU
ROBERTO CESAR MENEZES CAMARA
ROBERTO CONCEIÇÃO MARCELINO
ROBERTO CRUZ FERNANDES DIAS
ROBERTO CUNHA D´ALMEIDA
ROBERTO DA SILVA FERREIRA
ROBERTO DALCUM BASTOS BARRETO
ROBERTO DANTAS DE PINHO
ROBERTO DE ALMEIDA ARAUJO
ROBERTO DE FARIA PRINCHAK
ROBERTO DE MELO ASSSUNÇÃO
ROBERTO DE SOUZA NORAT
ROBERTO DUPLAT PAIVA
ROBERTO DURAN RODRIGUEZ
ROBERTO FERNANDES DIAS MASCARENHAS
ROBERTO GONÇALVES
ROBERTO IBRAHIM WEHBE
ROBERTO JOAQUIM DE CARVALHO
ROBERTO JOSÉ DE SOUZA
ROBERTO JOSE PASSOS
ROBERTO KOCH FERREIRA GOMES
ROBERTO LOREUS MARBACK
ROBERTO LUIZ MOREIRA FIGUEIREDO
ROBERTO MACEDO FERNANDES
ROBERTO MOREIRA BACELAR
ROBERTO NERI FRANCO LOPO
ROBERTO NUNES DE CAMPOS FILHO
ROBERTO OCTAVIO DE FREITAS
ROBERTO OLIVEIRA DE SANTONO
ROBERTO PASTOR RUBEIZ
ROBERTO PESSOA COELHO
ROBERTO RIBEIRO SANTOS
ROBERTO SÁ BARRETO FERNANDES
ROBERTO SALVIO MARQUES PACHECO
ROBERTO VASCONCELOS DO NASCIMENTO
ROBERTO VENTURA DOS SANTOS
ROBERTO WALTER LIMA
ROBERTUS DENKER
ROBERVAL ROCHA DE MIRANDA
ROBERVAL SILVA PIMENTA BASTOS
ROBINSON ORLEANS DE ASSIS
ROBSON FIGUEIREDO MALAFAIA
ROBSON JOSÉ PIRES
ROBSON PARISH ORLEANS DE ASSIS
ROBSON VIEIRA PIRES DE OLIVEIRA
RODI AVILA MEDEIROS
RODOLFO DAMASCENO MONCORVO
RODOLFO DOS SANTOS TEIXEIRA
RODOLFO MARIO VEIGA PAMPLONA FILHO
RODRIGO ALVES DA CRUZ RIOS
RODRIGO ARAUJO SÁ
RODRIGO BARBOSA E SILVA
RODRIGO CALDEIRA RABELLO
RODRIGO COELHO DOS SANTOS
RODRIGO GOUVEIA DE OLIVEIRA RIZZO
RODRIGO JACOBINA ASSUNÇÃO
RODRIGO JOSÉ CARVALHO VIEIRA
RODRIGO PIMENTA DA SILVA
RODRIGO RIBEIRO BARRETO
ROGER ARTUR BURATTO
ROGER DANTAS DE OLIVEIRA
ROGERIO CEZIMBRA DE PINHO FILHO
ROGERIO CORREIA OLIVEIRA
ROGERIO CRUZ OLIVEIRA
ROGERIO DAMASCENO MONCORVO
ROGERIO GRILLO DE BRITTO
ROGERIO MAIA RIBEIRO
ROGERIO MEDRADO MAIA
ROGERIO MIGUEL ROSSI
ROGERIO SENNA DE FARIA
ROLDÃO DAS GRAÇAS OLIVEIRA
ROLNEY JOE CARDOSO DE OLIVEIRA
ROMEL RAINE FRANÇA DE AMORIM
ROMENIL DA SILVA LIMA
ROMEU DE OLIVEIRA
ROMEU FERNANDES BORDONI NETO
ROMILDO ALMEIDA SAMPAIO
ROMILDO FERREIRA DE ALMEIDA
ROMILDO ROSA LIMA
RONALD COSTA DE AGUIAR
RONALD COSTA DE AGUIAR FILHO
RONALD GUIMARÃES DA SILVEIRA
RONALD MONTEIRO DE ARAÚJO
RONALD MONTEIRO DE ARAÚJO FILHO
RONALDO CHAVES MARQUES
RONALDO JUNQUEIRA ROHRS
RONALDO SALUSTIANO ARAUJO DE OLIVEIRA
RONALDO SOARES PINTO
RONALDO VIEIRA PIRES DE OLIVEIRA
ROQUE ANTONIO CARNEIRO PINTO
ROQUE PEREIRA DA SILVA
ROQUE RAMIKRO PITANGUEIRA
ROSA TEREZA DA SILVA BARROS
ROSALVO DOURADO DE OLIVEIRA
ROSANE CORREA REBELLO DE MATTOS
ROSCHILD DE SENNA MOREIRA
ROSEMARIO QUEIROZ
ROSEMARY SOARES TELLES
302
ROSEWELT BITTENCOURT PASSOS FILHO
ROSILENE DAMIANA G. M. DA FONSECA
ROSWILCIO JOSÉ M. GOIS
ROWNEY ARCHIBALD SCOTT JR
RUBEM COSTA FERNANDES
RUBEM DA SILVA ASSUNÇÃO
RUBENS BARBUDA SANCHES
RUBENS CHASTINET PITANGUEIRAS FILHO
RUBENS DOS ANJOS JÚNIOR
RUBENS NUNES DOURADO
RUBENS VIANA MUHANA
RUDIVAL SOUZA FREITAS
RUI INACIO MARCHETTO
RUI MARCELO BAHIA DE SOUZA
RUY BEZERRA BRANDÃO FILHO
RUY DA COSTA E SÁ
RUY LINS DE FARIA
RUY LUIZ DE CARVALHO SAMPAIO
RUY MARQUES DE ANDRADE
RUY MENEZES DOS SANTOS
RUY MENEZES LIMA
RUY NEY CORREIA DA ROCHA
RUY PELTIER LOUREIRO FREIRE
RUY SANTOS FILHO
RUY SIMÕES
RUY TÁCITO DE SÁ BITTENCOURT CÂMERA
RUY TORREÃO
RUY VELOSO DA SILVA
SALAMON ATHAYDE B. DE ALENCAR
SALOMÃO PORTNOI
SALVADOR ÁVILA FILHO
SALVADOR DEMOSTENES TELES FREIRE
SALVADOR JUSTINIAN DA FONSECA
SALVADOR MOREIRA PAIXÃO
SALVADOR PREVITERA DE ANDRADE
SALVIANO JOSÉ BITTENCOURT MELO
SAMIR RESACK DAHIA
SAMIR SAFFE SALIBA
SAMUEL DE ABREU DIAS
SAMUEL GONÇALVES DA SILVA
SAMUEL MORAIS FONTES
SAMUEL RICARDO PASSOS RAIMUNDS
SANDOVAL AMIN
SANDOVAL SENNA
SANDOVAL SOUZA PINHEIRO
SANDRA MARA CARDOSO DOS REIS
SANDRO BAHIA MARCHESINI
SANDRO RAIMUNDO FERREIRA BARRETO
SARA MARIA MANUELA BARNUEVO DE AZEVEDO
SAULO CHAVES DE FARIAS
SAULO DE AQUINO NUNES FILHO
SAULO DE SOUZA BAHIA
SAULO WANDERLEY CALAZANS
SÁVIO BRITTO D’ASSUNPÇÃO
SEBASTIÃO BRAGA FILHO
SERAFIM GONZALEZ LOPEZ
SERAFIN PIÑON GONZALEZ
SERAPIÃO LIMA QUEIROZ
SÉRGIO ALEXANDRE DA SILVA
SÉRGIO ALMEIDA BARTILOTTI
SÉRGIO ANDRADE AFONSO
SÉRGIO ANDRÉI FREIRE COELHO
SÉRGIO ANTONIO MELO DE OLIVEIRA
SÉRGIO ANTONIO REIS MENDES
SÉRGIO AUGUSTO GOODGROVES BEZERRA
SÉRGIO AUGUSTO NAJAR
SÉRGIO BARRETO ROCHA
SÉRGIO BORGES SILVA
SÉRGIO CALMON DE SIQUEIRA LEITE
SÉRGIO DO NASCIMENTO TAVARES
SÉRGIO EMANOEL DE OLIVEIRA
SÉRGIO FRANCISCO BRITO SANTOS
SÉRGIO FREITAS RIBEIRO
SÉRGIO JOSÉ CAMPOS DE OLIVA
SÉRGIO LIMA BRANDÃO
SÉRGIO LUIZ DA COSTA LAGO
SÉRGIO MACHADO ROCHA
SÉRGIO MATOS MENDONÇA
SÉRGIO MURILO DOS SANTOS ANDRADE
SÉRGIO NOGUEIRA ROCHA
SÉRGIO OLIVEIRA DE SANTANA
SÉRGIO OROFINO
SÉRGIO PASSARINHO SOARES DIAS
SÉRGIO PASSOS NEVES
SÉRGIO PEREIRA LACERDA
SÉRGIO RAYMUNDO RANKIL PINHEIRO
SÉRGIO REQUIÃO DE QUEIROZ FILHO
SÉRGIO RESACK DORIA
SÉRGIO RIBEIRO BAHIA
SÉRGIO RIBEIRO BASTOS
SÉRGIO RICARDO DA SILVA FERREIRA
SÉRGIO RICARDO DE CARVALHO FURTADO
SÉRGIO RICARDO OLIVEIRA SANTOS
SÉRGIO RICARDO PINHEIRO COPELLO
SÉRGIO RICARDO SCAVUZZI DE CARVALHO
SÉRGIO ROBERTO ROCHA MARINHO
SÉRGIO SANTIAGO SANTOS
SÉRGIO SANTOS MONTEIRO
SÉRGIO SERRAVALE DE SANTIS
SÉRGIO SILVA GORDILHO
SÉRGIO TELLES DE OLIVA
SÉRGIO UDERMAN
SÉRGIO VINÍCIUS SANTOS MACHADO
SERTORIO DE OLIVEIRA MOTTA
SERVULO DOURADO CRUZ LINO
SERVULO JOSÉ MAGALHÃES BARROS
SEVERINO ARAUJO SILVA
SHELDON ALVES BARBOSA
SHELDON PERRONE DE MENEZES
SIBELE ANDRADE CARVALHO
SIBELIUS DE CASTRO FERREIRA
SIDNEY GOMES ALEXANDRIA
SIIGISMUND S. SCHINDLER
SILIO PEDREIRA FILHO
SILVESTRE ERNANI DE GOES M. CABRAL
SILVESTRE RAMOS TEIXEIRA
SILVIA MARIA COELHO DE CASTRO
SILVINO MARTINS DE OLIVEIRA NETO
SILVIO ALEXANDRE B. VIEIRA DE MELO
SILVIO ALFREDO VIANNA GARCEZ
SILVIO AUGUSTO DE OLIVEIREA MENDONÇA
SILVIO CLEBER PINHEIRO BASTOS JÚNIOR
SILVIO CLEBER RIBEIRO BASTOS
SILVIO DE ALCANTARA VIEIRA
303
SILVIO FRANCISCO FARIAS VIANA
SILVIO JULIÃO RIBEIRO
SILVIO RIOS MEIRA
SILVIO TEIXEIRA DE AGUIAR
SIMÃO SCHNITMAN
SIMON ELIAS SKAF
SIMONE MAIA BAPTISTA MICARI
SINESIO AUGUSTO DA V. ORNELAS NETO
SINESIO SOARES DA CUNHA NETO
SINVAL DANTAS DA ROCHA
SINVAL VIEIRA DA SILVA NETO
SOC. COM. BRAS. PESQUISAS SUBSOLO
SÓCRATES GUANAES GOMES
SOLANGE GUIMARÃES PASSOS
SOLON CARLOS TOSTA DE SOUZA
SONIA MARIA ROCHA DE SOUZA
STELIO DE CARVALHO PORTINOI
STELIO FERREIRA DE ARAÚJO FILHO
STELLA BORGES DA COSTA LIMA
STENIO LONGO ARAÚJO
SUELY SANTOS POGONELLY
SURIEDINA FREITAS DE SOUZA
SUZANA PEDRÃO RIO BRANCO
SWAMI CRUZ DE CARVALHO
SYLVIO EDUARDO RABELLO RAMOS
SYLVIO QUADROS MERCES
SYNESIO SOARES DA CUNHA FILHO
TACIANO CORDEIRO
TADASHI KOSHIMA
TAIS FERREIRA MENDES
TAKESHI CARDOSO KOSHIMA
TANIA MARIA ROCHA DE SOUZA
TANIA PENALVA CORREIA
TARCISO ALVES TORRES
TARGINO MACHADDO PEDERIRA FILHO
TEOGENES ALENCAR CARVALHO
TEREZA BUISINE PIRES RIBEIRO
TERMOLIGAS METALURGICAS S.A.
TERVO MITANI
THELMO FRANCISCO PEREIRA DA SILVA
THEMISTOCLES SOUTO MONTEIRO
THEOBALDO LUIS D. COSTA
THEOCRITO BAPTISTA
THEODOMIRO BAPTISTA FILHO
THIERS BERNARDES DIAS
TIAGO AMORIM NOBRE GUEDELHA MARTINS
TIAGO FERREIRA BORGES DE AZEVEDO
TIAGO FONTES CHASTINET PITANGUEIRA
TIAGO MIRABEAU LOBÃO CARDOSO COSENZA
TIAGO OLIVEIRA REIS
TIAGO PEREZ PIÑEIRO
TICIANO RONALDO URPIA
TOMAZ CARMO DE SOUZA
TONY SOUZA ALVES BEZERRA
UBALDO DE SOUZA SENNA
UBALDO GALVÃO SAMPAIO FILHO
UBALDO SOUZA BRANDÃO
UBIRAJARA DA PAIXÃO PIMENTEL SIMAS
UBIRAJARA DE OLIVEIRA BARROSO JÚNIOR
UBIRATÃ DA SILVA MONTEIRO
UBIRATÃ DE MELO PERONE
ULISSES DE CARVALHO GRAÇA
ULISSES PEREIRA DOS REIS JÚNIOR
ULYSSES MARIO TOURINHO DE SÁ JÚNIOR
URBANO JOSÉ RAMOS ALMEIDA
URY RABINOVITZ
VAGNER AMOEDO FERNANDES
VALCI BARRETO DOS SANTOS
VALDECIRO BARRETO SAMPAIO
VALDELINO SANTOS DE MORAES
VALDEMAR DE CASTRO VIEIRA NETO
VALDEMARTINS DOS SANTOS
VALDEMIR VALAIS NUNES
VALDEMIRO AQUILINO ZANELLA
VALDEVIR SILVA DE OLIVEIRA JÚNIOR
VALDIRO QUARESMA DO ROSARIO
VALDO LIMA COSTA
VALDOMIRO NERY MOITINHO
VALENTIN JUSTO AMOEDO JÚNIOR
VALENTIN ROBERTO DA SILVA
VALFREDO ANTUNES DE SOUZA
VALFREDO HUMBERTO ALVES
VALFREDO MOTTA
VALFREDO OLIVEIRA DOS SANTOS
VALFRIDES TADEU DE FREITAS
VALFRIDES TADEU DE FREITAS JR
VALMIR JOSÉ NUNES
VALMIR PARANHOS VIANA JÚNIOR
VALNER FERNANDES REBELO DE MATOS
VALTER PEREIRA BRAGA
VAN DALTRO DE CASTRO VIDIGAL
VANDA GUERREIRO ARAGAO DE VILLAR
VANDERLINO DAMASCENO
VASCO AZEVEDO NETO
VASTON RIBEIRO COSTA
VERA LUCIA DE ALMEIDA CONCEIÇÃO
VERBENIA LUCIA SANTOS VIANA
VERÔNICA FERNANDES IVO COELHO
VICENTE DE PAULO ALBUQUERQUE FEITOSA
VICENTE ERNANI DE OLIVEIRA
VICENTE FERREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR
VICENTE MACEDO DE AGUIAR
VICENTE RIBEIRO DOS SANTOS FILHO
VICENTINO DO NASCIMENTO QUEIROZ
VICTOR ARAUJO MESQUITA XAVIER
VICTOR AUGUSTO MARON DE ALMEIDA
VICTOR CALIXTO GRADIN BOULHOSA
VICTOR DINIZ DE POCHAT
VICTOR MONTE ALEGRE MONSÃO
VICTORIA CRISTINA OLIVEIRA CARVALHO
VIDIGAL DE FREITAS GUIMARÃES
VILMA MARIA DA SILVA
VILOBALDO BARRETO PASSOS
VILOBALDO DO ROSARIO SILVEIRA
VILOBALDO HERCULANO RAMOS FILHO
VINICIUS MENEZES DA COSTA
VINICIUS OLIVEIRA ALELUIA
VIRGILDASIO DE SENNA
VIRGILIO DE CARVALHO MAIA
VIRGILIO FERREIRA MANZINI
VIRGILIO JOSÉ RIOS LEIRO
VIRGILIO MOTA LEAL JÚNIOR
VIRGILIO NEMI TEIXEIRA DE FREITAS
VIRGILIO TEIXEIRA DALTRO
304
VIRGINIA MARIA VEIGA DE SENA
VIRGINIA MARIIA HUFNAGEL ARAPONGA SOARES
VITOR DE MESQUITA BRASILEIRO
VITOR FERNANDO OLLERO VENTIN
VITOR MANOEL ABREU AMOEDO
VITOR NEMI TEIXEIRA DE FREITAS
VIVALDO NOGUEIRA MACHADO
VIVALDO RODRIGUES CONCEIÇÃO
VIVIANE OLIVEIRA DRUMMOND
VLADEMIR ANTONIO DE LEMOS BORDONE
VLADIMIR ALENCAR DAS NEVES
VLADIMIR COSTA PINHEIRO
VLADSON BAHIA MENEZES
WADY SANTOS JASMIN
WAGNER CECILIO CUNHA DE CARVALHO
WALACE WASHINGTON DE FARIAS
WALDELICE GUIMARÃES COVA
WALDELIO ALMEIDA DE OLVEIRA
WALDEMAR CIDREIRA DOREA FILHO
WALDEMAR DE ALBUQUERQUE ASSIS
WALDEMAR JOSÉ DE SANTANA
WALDEMAR MACHADO GUIMARÃES
WALDEMAR MULLER
WALDEMAR RIBEIRO DE CASTRO
WALDEMAR TOURINHO DE ABREU
WALDEMIR MANOEL DOS SANTOS
WALDEVIR SILVA DE OLIVEIRA
WALDINALVO PAULO TEIXEIRA JUNIOR
WALDIR ARAGÃO GRARCE
WALDIR CASTELLO BRANCO PITTA
WALDIR JAQUEIRA GIRIO
WALDIR MAGALHÃES BLANCO
WALDIR RAMOS DE CARVALHO
WALDIR TOMEGA
WALDOMIRO CECILIO RABELLO
WALMIR FERREIRA NUNES
WALNEY DE AGUIAR QUINTELLA
WALNEY MUNIZ DE OLIVEIRA PREVITERA
WALTER BOAVENTUIRA DE AMORIM
WALTER CARLOS GOMES QUEIROZ
WALTER CRISPIM DA SILVA
WALTER DA COSTA BARBOSA FILHO
WALTER DANTAS RODAMILANS
WALTER DE C. BATISTA FILHO
WALTER DE OLIVEIRA SOUZA
WALTER ERNESTO BRECHBUEHLER
WALTER FALCÃO DE CARVALHO
WALTER FIGUEIREDO PIRES
WALTER G. AHRINGSHARN
WALTER GARCEZ DE CARVALHO
WALTER JOAQUIM ALMEIDA MOTTA
WALTER JOSÉ CARDOSO DANTAS
WALTER JOSÉ FERNANDES
WALTER JOSE RAMOS DA FONSECA
WALTER LEAL SAMPAIO
WALTER LUIS HEUTER FILHO
WALTER MENDES DE AMORIM
WALTER MENEZES ROJAS
WALTER NUNES SEYJO
WALTER OLIVEIRA
WALTER PEREIRA FORMOSINHO FILHO
WALTER PICUM VALDERDE
WALTER SAMPAIO DE MORAES
WALTER SOBRAL DE PRADO
WALTER VASCONCELOS GOMES
WANDA CARNEIRO DE ANDRADE
WASHINGTON ALVES LOPES
WASHINGTON BALAZEIRO JUNIOR
WASHINGTON JOSÉ DA COSTA FREITAS
WASHINGTON SOARES SANTANA
WAYDE SALOMÃO DIB
WEIMAR MONTEIRO DE ALMEIDA TEIXEIRA
WELLINGTON ALVES CAVALCANTE
WELLINGTON ALVES PEREIRA DOS SANTOS
WELLINGTON DUTRA E AMORIM
WELLINGTON OLIVEIRA SILVA FILHO
WELLINGTON ROCHA PASSOS
WELLINGTON TIARA DOS SANTOS
WILDSON RIBEIRO DE ALMEIDA
WILLIAM GUACHALLA SANDOVAL
WILSON ANTONIO DE JESUS MOURA
WILSON AUGUSTO TEIXEIRA DE FREITAS
WILSON BITTENCOURT DE ANDRADE
WILSON CHAVES
WILSON DE AZEVEDO PENUCHO
WILSON DOS SANTOS VIANA
WILSON DURVAL CORREIA
WILSON FERREIRA FALCÃO
WILSON GANEM
WILSON GONÇALVES DE OLIVEIRA
WILSON GUIMARÃES VIEIRA
WILSON HENRIQUE FIGUEIREDO DE ANDRADE
WILSON JOSÉ DA SILVA FILHO
WILSON MARQUES LEÃO
WILSON MASCARENHAS LINS DE ALBUQUERQUE NETO
WILSON MIRANDA FILHO
WILSON PEDRO DOS SANTOS
WINSTON DA SILVA RODRIGUES
WLADIMIR ANDRADE DIAS
YARE COELHO CAMPINHO CAJUEIRO
YURI COSTA DE FARIAS
ZALDIVAR ALVES DE SOUZA
ZANONI AUGUSTO MARON DE ALMEIDA
ZÉLIA TEREZA DE ALMEIDA DIAS
305
PROPRIETÁRIOS CONTRIBUINTESTotal: 323
ADOLFO LUIS DE QUEIROZ STURARO
ADRIANO PEREIRA CATTAI
AFONSO CLAUDINO RIOS LEIRO
AGENOR AFONSO DA SILVA FILHO
AGNALDO DE JESUS LIMA
ALESSANDRO HENRIQUE T. DE FARIAS
ALEXANDER QUEIROZ DE CARVALHO
ALEXANDRE JOSÉ FIGUEREDO BITTENCOURT
ALEXANDRO DE B. GONÇALVES GUERRA
ALFREDO AMERICANO DA COSTA
ALONE DE MELLO FERREIRA
ALVARO CESAR OLIVEIRA DOS SANTOS
ALVARO JOSÉ VIANA FILHO
ANA CLAUDIA O. DA SILVA
ANA ISABEL SILVA DA COSTA ORRICO
ANA ISABEL VENTURA DE CARVALHO
ANA LÚCIA SANTOS DE A. PINHO
ANA MARIA ALVES DE SOUZA
ANDRÉ ARAÚJO GÓES
ANDRE GALVÃO DO NASCIMENTO
ANDRE LUIS GUSMÃO DE ARAUJO
ANDRE LUIZ ANDRADE PINHEIRO
ANDRÉ RICARDO DE OLIVEIRA ESTRELA
ANDREA DAS VIRGENS SILVA
ANGELA DE SOUZA SANTOS
ANGELO FRANCO REZENDE
ANTÔNIO CARLOS A. ALVES
ANTONIO CARLOS DE ASSIS FREITAS
ANTONIO CARLOS SOUZA DE OLIVEIRA
ANTONIO HENRIQUE ALENCAR SANTOS
ANTÔNIO JOÃO VIANEY
ANTÔNIO LÁZARO DE SOUZA
ANTÔNIO MARCOS LIMA DE ALMEIDA
ARLINDA QUESADA BECK
ARTHUR SAMPAIO DE AMORIM NETO
ARTUR ORLANDO D´ALMEIDA RAMOS FILHO
ARTUR ROBERTO DA SILVA
ARY BOA MORTE
ARY CABRAL HENRIQUES JÚNIOR
BARBARA VANESCA DE JESUS
BEATRIZ OSORIO PIMENTEL DANTAS
BERND GENSER
BORIS DA LUZ FERREIRA
BRUNO MOTA SEPULVEDA B. SILVEIRA
BRUNO RODRIGUES CAMPOS
CARLA DA SILVA GOULART
CARLOS ALFREDO CRUZ GUIMARÃES
CARLOS DARIO A. OLIVEIRA
CARLOS EDUARDO CARDOSO DE ARAUJO
CARLOS EUGÊNIO T. JUNQUEIRA AYRES
CARLOS ROBERTO BURGOS
CARLOS ROBERTO FERREIRA DE SOUZA
CARLOS ROBERTO FRANKE
CAROLINA MARIA P. SANTOS
CAROLINE JOAT DE AZEVEDO
CELSO DE BARROS BANDEIRA
CELSO DUARTE CARVALHO FILHO
CHRISTIANE GURGEL TURISCO Y BAQUEIRO
CINTHYA VIANA FINGERGUT
CLARISSA PEREIRA DE CARVALHO KRUSCHEWSKY
CLAÚDIA SANTOS
CLAUDINE LINS CERQUEIRA LIMA
CLAUDIO FERREIRA BRITO
CLÍNIO MAYRINCK M. ANDRADE NETO
CRISTIANO SEVERO FIGUEIREDO
CRISTINA COSTA PAIXÃO
DAILTON RAIMUNDO RAMOS
DANIEL CAVALCANTE ADAMI
DANIEL ROBERTO L. DE S. E SILVA FREITAS
DANIELA GIL BRAZ PINHEIRO SOUZA
DOMINIQUE BOCHIM
DOUGLAS DIEGO BONMANN
EDNICE FÁTIMA S. DA SILVA
EDSON CAMPOS GARRIDO RODRIGUEZ
EDSON DE MELO MAGALHÃES
EDUARDO CAETANO DA SILVA
EDUARDO PONTES PIMENTEL SANTOS
EDUVIRGES RIBEIRO TAVARES
ELENI SILVA
ELIANE KRUSCHEWSKY CHEILA
ELIAS LUCIANO QUINTO DE SOUZA
ELIZABETH GOMES AMERICANO DA COSTA
ELLEN CRISTINA L. M. ATANAZIO
EMERSON FIGUEIREDO SIMÕES
EMERSON SOUZA BARRETO
EMILLY DE SÁ V. DE QUEIROZ
ERIC ETTINGER DE M. JÚNIOR
ERICA MEIRELES MOREIRA DIAS
DEMAIS ASSOCIADOS Total: 517
306
EVERTON RENE SILVA FILHO
FÁBIO DOS SANTOS COSTA
FÁBIO PORTUGAL TOURINHO
FABRICE JEAN JACQUES FAUVEL
FABRICIO MODESTO DOS REIS
FELIPE FERNANDES BARRETO
FERNANDO AGUIAR VIEIRA
FERNANDO CAL GARCIA FILHO
FERNANDO PINTO DE QUEIROZ NETO
FERNANDO RESENDE DANTAS MOTA
FIRMO GOMES CARVALHO
FLAVIO ALBERICO
FRANCISCO DE ASSIS NEVES ROCHA
FRANCISCO ELIEZER PIMENTA
FRANCISCO VALDER V. JÚNIOR
FRANCISCO ZANNIS RIBEIRO TOUTSIS
FREDERICO GUIZINI DOS SANTOS
GABRIEL NASCIMENTO DA COSTA
GABRIELA TELES RICCI
GEORGE NASCIMENTO DA SILVA
GEORGE VALENTE VASSILATOS
GERALDO JOAQUIM TELES DE SOUZA
GIACONO MASTROIANNI TERSIS
GILBERTO FRANCISCO TEIXEIRA VILLELA
GILMAR DA S. REIS
GIUSEPPE DE SIERVI FILHO
GODOFREDO NAVARRO DA SILVA NETO
GUILHERME GEGHOTTI LEONELI
GUSTAVO CAVALCANTE
GUSTAVO HACKER ROCHA
HELDER CAMARA DO NASCIMENTO
HELIANA ACRIS DO NASCIMENTO
HENRIQUE MUCCINI DA C. NEVES
HERMINIO CALASANS NETO
HERON CRUSÓE CANGUSSU
HORTÊNSIA OLIVEIRA CALMON DE PASSOS
HUMBERTO O. GUIMARAES
IGOR MENESES HERMIDA
INÁCIO ANTONIO ALVES DOS SANTOS
INGO AHRINGSMANN
ISRAEL BULHÕES PINTO
ITALO ROMANO EDUARDO
IVAN COSTA DA CUNHA LIMA
JACKSON DA SILVA CERQUEIRA JÚNIOR
JADER DE OLIVEIRA TAVARES
JAIME AUGUSTO CARVALHO MARQUES
JAIRO SAPUCAIA DE FARIA GOES
JEFERSON LIMA CIRNE
JOÃO AMILTON CERQUEIRA
JOÃO CARLOS TOURINHO ALVARES
JOÃO EDUARDO VELOSO COSTA
JOÃO FREIRE ROCHA
JOCHEN BERND RUECKMANN
JONAS DE BARROS PENTEADO FILHO
JORGE ALBERTO FACÓ
JORGE ANTONIO ALEXANDRINO DO NASCIMENTO
JORGE HUMBERTO SOUZA VILAS BOAS
JORGE SERVA GARRIDO
JORU WATAMABE
JOSÉ ADEODATO DE SOUZA NETO
JOSÉ ALBERTO DE ALMEIDA CASTRO
JOSÉ ALBERTO PRADO
JOSÉ ANTÔNIO VENTURA NAVALHINHA
JOSÉ AUGUSTO DIAS DE PAIVA
JOSÉ AUGUSTO SOBRAL NETO
JOSÉ BAQUEIRO
JOSÉ BORGES DANTAS
JOSÉ CARLOS RANGEL
JOSÉ CARVALHO LOPES JÚNIOR
JOSÉ CAVALCANTE NETO
JOSÉ CORIOLANO DE CASTRO LIMA FILHO
JOSÉ CORIOLANO DE CASTRO LIMA NETO
JOSÉ FERNANDO BARBOSA SANTOS
JOSÉ FERREIRA DAMASCENO
JOSÉ FERREIRA NOBRE NETO
JOSÉ GOMES FILHO
JOSÉ LEANDRO DE OLIVEIRA NETO
JOSÉ LUIS VASCONCELOS DE JESUS
JOSÉ ROSELIO ARAUJO GUIMARÃES
JOSÉ RUBENS MARQUES COSTA
JULIANA LONGO PEDRA
JÚLIO CÉSAR F. CHAMPANIDIS
JUSSARA DE SOUZA COSTA
JUSSARA DEL CASTILLO MAGALHÃES
LEANDRO AUGUSTO F. GOMES
LEANDRO CALMON DE JESUS
LEANDRO FREITAS DE CARVALHO
LEANDRO PEREIRA LANDIM
LEONADO LANDIM FERNANDES
LEONARDO A. ALMEIDA
LEONARDO CARDOSO BARBOSA
LEONARDO CELESTINO R. BARROS
LEONARDO DE OLIVEIRA PESSOA
LEONARDO DE SOUZA LEAL
LINO DOS SANTOS BAHIA
LIVIA MARIA DE CASTRO DAYBE
LUCI DINIZ PINTO
LUCIA MARTINEZ TEJEDOR
LUCIANA MARQUES DE OLIVEIRA
LUCIANO JOSÉ SANTOS RAMOS
LUCIANO SERGIO HOCEVAR
LÚCIO GUEDES FERNANDES
LUIS FELIPE TEDESCO NETO
LUIS HENRIQUE SPINOLA TOURINHO
307
LUIZ ALBERTO SOUZA VILAS BOAS
LUIZ AUGUSTO AGLE FERNANDES FILHO
LUIZ AUGUSTO DA COSTA MONTAL
LUIZ AUGUSTO P. CAL FILHO
LUIZ AUGUSTO PEIXOTO DE CASTRO
LUIZ CARLOS DE JESUS SEIXAS
LUIZ EDUARDO ALMEIDA CINTRA
LUIZ MAX SOUSA SANTANA
LUIZETE RIBEIRO DE OLIVEIRA
MANOEL DA HORA BRAZIL DE COUTO
MANOEL TOMAZ VARGAS LEAL
MARCELO ALBERT SOUZA
MARCELO AMADO RABELO
MARCELO ANTONIO M. DA SILVA
MARCELO CAMPOLINA MARQUES FILHO
MARCELO DA SILVA MECEDO
MARCELO EDUARDO PFEIFFER CASTELLANOS
MARCELO PIMENTEL DE S. LIMA
MARCELO SANCHES LOPES DO AMARAL
MARCELO VIANNA TAVARES
MÁRCIO LUÍS ALVES MARTINEZ
MÁRCIO VITÓRIO DE S. LIMA
MARCO VALERIO VIANA FREIRE
MARCOS AMADO RABELO
MARCOS JOSÉ VIANA DOS SANTOS
MARCOS SANTANA DA SILVA
MARCUS DA GAMA RAMOS
MARCUS DE ANDRADE STALLONE
MARCUS MARQUES ROCHA
MARGARIDA DE LIMA GONÇALVES
MARIA AMÉLIA COSTA
MARIA AUXILIADORA T. BRIM LANDEIRO
MARIA CAROLINA CARVALHO
MARIA DAS GRAÇAS G. ALMEIDA
MARIA DE FÁTIMA NUNES MAIA
MARIA DO SOCORRO PIRES REIS DUTRICH
MARIA GRACILDA BARROIS LESCOP
MARIA LUCIA C. DI TULLIO
MARIA VERÔNICA PIRES DE OLIVEIRA
MARIANA PEDREIRA CAUMO
MARILUCE DOMINGOS SOUZA SANTOS
MÁRIO CARLOS FARIA RAFAELLI
MARKUS BORGES ASTOLPHO
MARTINHO FERNANDES IVO RAMOS
MARY GARCIA CASTRO
MATHEUS FREIRE REIS
MAURICIO CARVALHO
MAURICIO DANEU CARDOSO E SILVA
MAURICIO GARCIA SAPORITO
MAURICIO LIMA BARRETO
MAYANE DE AZEVEDO ANDRADE
MILENA SILVA HIRSCH RODAMILANS
MILTON GESTEIRA DINIZ GONÇALVES
MÔNICA APARECIDA L. DI CHIACCHIO
MONICA BAQUEIRO AMOEDO
MONICA MORAES DE MATOS
MONICA SORAIA R. P. MACEDO
NELSON ANTONIO DANTAS FONTES
NERIOVALDO ALVES SANTANA
NILSON BATISTA MELO
NILZA MARIA DE JESUS
NÚBIA BENTO RODRIGUES
ODEMAR DE A. LEITE
OLGA REGINA DE S. SANTIAGO
OSMÁRIO PIRES RIBEIRO
PATRICK JOHN HENNEGOM
PAULO FRANCISCO D. FILHO
PAULO ROBERTO DE MENEZES FAHEL
PAULO ROBERTO V. DE MELO
PAULO SÉRGIO FRAGA BERENGUER
PEDRO ANGEL DE LA FUENTE RODRIGUEZ
PEDRO DA SILVA
PEDRO LUIZ ROSA VELLOSO
PIERRE BOURGEOIS
PRISCILA MONTEIRO L. PONTES
RAFAEL COUTINHO RAMOS
RAIMUNDO JOSÉ DA SILVA
RAIMUNDO MONTEIRO FALEIRO
REGINA GUIMARÃES PEREIRA
RENATA ANDRADE DE BRITO
RENATA ARAUJO GURGEL DE OLIVEIRA
RENATO MONTEIRO
RENILDES EÇA DE SENA
RICARDO ALEXANDRE BRANDÃO MARTINEZ
RICARDO ANTÔNIO COURI DE ALMEIDA
RICARDO CARNEIRO RAMOS
RITA DE CÁSSIA GOMES BARBOSA LIMA
ROBERTO ADAMI DE SÁ JÚNIOR
ROBERTO DA SILVA VIEIRA
ROBERTO JORGE RIBEIRO DE LIRA
ROBERTO MACEDO DOS SANTOS
RODRIGO BORGES VAZ DA SILVA
RODRIGO CASTRO LIMA CARLOS
RODRIGO OTÁVIO T. JUNQUEIRA AYRES
ROGERIO TANDESCO NETO
ROMULO GUSMAO SANTOS
RONALDO CARLOS NASCIMENTO DE OLIVEIRA
ROSELENE CÁSSIA DE ALENCAR SILVA
RUBEN BELLO COSTA
RUTH OLIVEIRA MURICY
SAMARA CLEA CARVALHO PRADO
SÉRGIO DE CARVALHO SCARMAGNAN
SÉRGIO LUIZ DA ROCHA LEMOS
SÉRGIO OLIVEIRA CALMON DE PASSOS
308
SERGIO VILAS BOAS SANTOS
SOLON CAVALCANTE GUERRA
SONIA CRISTINA P. CARMO
SONIA MARIA ROCHA SAMPAIO
SUELY LEAL ALCÂNTARA
SUZANA MARCIA PEREIRA
SUZANA TELLES DA CUNHA LIMA
TIANI MARIA S. SANTOS
UBALDINO SALDANHA RAMOS DE OLIVEIRA
ULISSES DE ARAUJO MALVEIRA
VALDEMAR JOSÉ ISSA FERREIRA
VALFREDO ROQUE PEREIRA
VALTER SENNA
VANDA CARVALHO MEDRADO
VANILDA BRITO ANDRADE
VICTOR CARLOS DE ASSIS FREITAS
VICTOR LACERDA FARIA
WAGNER DE SOUZA LIMA
WALDEMIR RABELO PAES ALVES
WALDIRENE SANTOS DA SILVA
WALLIS FREITAS SILVA
WILSON DA SILVA GOMES
WILSON FEITOSA DE BRITO
WOLFGANG WESENANN
ZELIA MARIA AQUINO SILVA
ZENAIDE SOARES MOTTA
ZULEIDE LEAL BANITO
PROPRIETÁRIOS SOLIDÁRIOSTotal: 142
ABIMAEL OLIVEIRA
ADILSON JAMBEIRO SILVA
ADILSON MENDES RODRIGUES
ADMAR JORGE DE FIGUEIREDO MACHADO
AFONSO KAUARK
AFRODISIO SILVEIRA DE BRITO FILHO
ALDA MARIA ASSIS DE SANTANA
ALDECI DE JESUS
ALOYSIO HENRIQUE PETITINGA
ANDREIA FALCÃO SOARES GUIMARÃES
ANIBAL COELHO DA COSTA
ANILDO PIRES SEPÚLVEDA
ANTONIETE MARIA DE ALMEIDA
ANTONIO CARLOS R. DE OLIVEIRA FILHO
ANTONIO CRUZ MOREIRA ALVES
ANTONIO EDUARDO ARAÚJO SANTOS
ANTONIO EDUARDO TELLES BASTOS
ANTONIO GENIVAL NEVES
ANTONIO JOÃO TRINDADE FERREIRA SANTOS
ANTONIO LUIZ VIANA VENTURA
ANTONIO NELSON DANTAS FONTES
ANTONIO VIANA SABACK
ARIALVO DE ALMEIDA MOTTA
ARLINDO JOSÉ GUIMARÃES REGO
ARLINDO LUIZ DE SANTANA
AYLTON SILVEIRA ROMERO
AYLTON WALTER DO NASCIMENTO
BENJAMIN WAINSTEIN
BORIS B. F. PESSOA
CAIO FERNANDES LEONY
CARLOS ALBERTO DELLA PIAZZA
CARLOS AUGUSTO FREIRE LOPES
CARLOS HENRIQUE NAJAR
CARLOS SALES JÚNIOR
CARLOS SALES RIBEIRO FILHO
CHARLES DAVID DE AQUINO
CLÉLIA MATOS DE ALBUQUERQUE
CLINAMUTE VIEIRA FRANÇA
CLODOMIR BRANDÃO DE CARVALHO
CLOVES DE JESUS BARRETO SANTOS
CLOVIS DE OLIVEIRA SOUZA
DANIEL MARINHO DA SILVEIRA
DELSUC MENDES FIGUEIREDO
DILCE DE ANDRADE BEHRENS
DÍLSON DE SÁ MILTON DA SILVEIRA
DÍLSON SANTIAGO DA SILVA
EDGARD DE ANDRADE BEHRENS
EDILBERTO PRADO SILVA
EDUARDO BAPTISTA VIEIRA
EDUARDO GOMES VIEIRA DE MELO
EDUARDO RODRIGUES CARINHANHA
ELISIO ANTONIO ALVES
ELOÍSA MATTA DA S. LOPES
EMERSON FERREIRA MANGABEIRA
ERALDO FERREIRA FREIRE
ERNANI LIMA TORRES
EUGÊNIO DA S. P. DE MIRANDA
EVANDRO DE CARVALHO GUEDES FILHO
FERNANDO DE OLIVEIRA REIS
FRANCISCO DE PAULA GONDIM
GASTÃO FRANCISCO DE ASSIS FILHO
GERALDO RABELLO DE BRITO FILHO
GILBERTO PEREIRA DE FREITAS SÁ
GILDO RAIMUNDO LOPES
GILVAN FIGUEIREDO GALVÃO
IVETE REZHALLAH KHOURY
JAYME SIMAS KRAYCHETE
JOACY OLIVEIRA NUNES
JOÃO CARLOS FERNANDES CAMPOS
JOÃO CLIMACO ARAÚJO SANTOS
JOÃO COELHO DA COSTA
JOÃO DANTAS DE PAIVA VIEIRA
309
JOÃO LOPES GUIMARÃES
JOÃO MANSUR QUEIROZ
JOÃO MARCOS WOLF DE OLIVEIRA
JORGE ALIOMAR B. DANTAS
JORGE ANTONIO DE BRITO
JORGE FORTES FILHO
JOSÉ ALFREDO CRUZ GUIMARÃES
JOSÉ CARLOS FORTES FARINHA
JOSÉ GOMES DE OLIVEIRA
JOSÉ JOÃO PEIXOTO ALVES LEITE
JOSÉ JORGE MEHMERE NETO
JOSÉ MENDES DE OLIVEIRA
JOSÉ NOGUEIRA ELPIDIO
JOSÉ RAIMUNDO CAJAZEIRA RÊGO
JOSÉ SITÔNIO DE LIMA FILHO
JOSELITA ALVES PACHECO
LEONARDO ÁVILA DA LUZ
LETÍCIA DANTAS FREITAS
LUIZ ALBERTO MENEZES SAMPAIO
LUIZ FERREIRA BASÍLIO
LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA BEHRENS
MARCELO AUGUSTO CARVALHO ROCHA
MARCOS ANTONIO CHOPANIDIS
MARCOS BENEDITO DOS REIS FONSECA
MARIA DE POMPÉIA SANTANA SOUZA
MARIA HELENA DA SILVEIRA DALTRO
MARILIA TÂNIA ALVES MEISTER
MARINALVA DOS SANTOS
MAURÍCIO DA SILVA PASSOS
MIGUEL FALCÃO DA SILVA
MIRIAM CRISTINA R. LIMA BRAZILEIRO
MOACYR BORRI
MOZART FRANCISCO DE CARVALHO
MÚCIO JOSÉ TOURINHO DE ARAÚJO
NELCY KELLY PRASS
NELSON BISAGLIA COSTA
NELSON DIAS CARREGOSA
NEWTON DUPLAT AZEVEDO
NEY SOUZA GAVAZZA
NILVO NICHETTI
NINA MARIA TOURINHO DE CARVALHO
NOELITO DE OLIVEIRA PEDRA
ODETE AMANDA MARTINEZ
OLGA BELOV MOREIRA
OSNEI FALCÃO SOARES
OSNILDO FALCÃO SOARES
PAULO CÉSAR COELHO C. DE A. PINTO
PAULO DE TARSO PIMENTEL LOPES
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA JÚNIOR
PAULO SÉRGIO FREIRE DE C. G. TOURINHO
PAULO SOUZA DE OLIVEIRA
RAIMUNDO COELHO CORDEIRO
RAUL CALIL
RAUL EDUARDO DE CARVALHO GOMES
RODRIGO GOMES VIEIRA DE MELO
ROSALVO COELHO NETO
RUBENS AFRÂNIO DO AMARAL
RUI VIEIRA XAVIER DA COSTA
SÉRGIO CERQUEIRA FIGUEROA
STÉLIO AUGUSTO DE A. CARDOSO
TÂNIA RIBEIRO SILVA
TEREZINHA EVANGELISTA DOS SANTOS
THELÍCIO LUIZ BAPTISTA
UBIRACI ALMEIDA DE JESUS
VALDEMAR SOUTO VEIGA
VALDIVIO COELHO NETO
VALMIR PALMA FERREIRA
VICTOR MANUEL MARTINEZ
VIRGILIO ELÍSIO DA COSTA NETO
WALFRIDO VIEIRA DE MELO
VETERANOSTotal: 24
AMANDO WALTER L. MEDRADO FILHO
ANDREA RICCI
ANTONIO AMÂNCIO JORGE DA SILVA
ANTONIO DE MACEDO TAVARES
ARMANDO LOPES ULM DA SILVA
CARLOS FERNANDO AMARAL
EDVALDO DIAS LEONY
ENO MEIRELLES
GERALDO FERREIRA FONSECA
HAMILTON JOSÉ DE OLIVEIRA
IVAN PERAZZO FREITAS
JOSÉ EDUARDO FRANÇA GANTOIS
JOSÉ MARTINS QUEIROZ
JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA ALMEIDA
JOSÉ TEIXEIRA FREIRE
LÚCIA MARIA REBOUÇAS MEIRELLES
LUIZ EURICO CARVALHO LAVIGNE
LUIZ FORTUNATO AUGUSTO DA SILVA
LUIZ HENRIQUE PORTELA BRIM
NESTOR ISIDORO DE OLIVEIRA
RUY DE OLIVEIRA ROSA
RUY MESSIAS DE FREITAS SERRAVALE
VIRGILIO LEIRO CAMPOS
WANDERLEY DE MACEDO MOURA
310
CONVENIADOSTotal: 18
ANA DE CÁSSIA REZENDE MELO
ANA MARIA SANTOS M. DE FIGUEIREDO
CARLOS TADEU DE MELO CARDOSO
CÉLIA MARIA LOUREIRO ALVAREZ
CRISTIANO DOTTO GUIMARÃES
ERBENE RIBEIRO BRITO LEITE
GUILLAUME N. FOULON
LINDINALVA SAMPAIO ALMEIDA
LUCIANA TORRES CARNEIRO SILVA
LUIZ EDUARDO LOPES DA SILVA
MÁRIO SÉRGIO ROSA DE OLIVEIRA
MARISTELA PEREZ GARCIA MOURA
PAULO JOSÉ PEREIRA FILHO
RAQUEL DE SOUZA FONSECA CARBALLO
RENATO BRASILEIRO JÚNIOR
RODRIGO MENDONÇA AZEVEDO DA SILVA
VALTER ALVES BRITTO FILHO
VLADIMR DE SÁ BARROS GUERREIRO
ASPIRANTESTotal: 7
ADRIANO WELL VELLOZO
ANDERSON LUIZ ARAÚJO BASÍLIO
ANDRÉ LUIZ ARAÚJO
LUCAS CORTIZO GARCIA
MÁRCIO DE SANTANA MESSEDER
MARCOS ARAÚJO DE ALMEIDA
MARCOS FREITAS DE CARVALHO
CONTRIBUINTES RESIDENCIAISTotal: 2
DANIEL GUSMÃO CORREIA
EUVALDO JOSÉ FERREIRA JÚNIOR
CONTRIBUINTE USUÁRIOTotal: 1
MARIA DE FÁTIMA NERY COUTO
311
ICONOGRAFIA
Imagens da Associação AntigaImagens da Nova Associação
Imagens da Sessão na Câmara MunicipalImagens da Primeira Solenidade
Imagens da Primeira Festa Dançante
312
Aos dez anos, na escolinha de tênis da Azulina,Patrícia Medrado iniciou a trajetória para a conquista de
importantes títulos em competições nacionais e internacionais. (Foto: Roberto Okumura/1979)
Reprodução: Revista Tênis
313
A sede da Azulina, inaugurada em 25 de janeiro de 1941. Toda branca, com janelas e portas azuis, tinha a separá-la da rua um belíssimo jardim e frondosas mangueiras. Durante décadas, esse prédio de traços neocoloniais simbolizou uma parte do glamour da vida social e esportiva de Salvador.
A sede inaugurada em 1941 com as alterações que sofreu em sua fachada da entrada.
IMAGENS DA ASSOCIAÇÃO ANTIGAA
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Vista das partes posterior e lateral da sede.
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Piscina olímpica.
Piscinas infantil e de saltos ornamentais.
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316
Piscina infantil, restaurante e ginásio poliesportivo.
Quadras de tênis e ginásio poliesportivo.
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Quadras de tênis.
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320
Um automóvel no corso do sábado de carnaval.
Tenistas Eduardo Catharino Gordilho (Bahiano de Tênis) e José Carlos Brito Dória, o Boréu (Associação), na quadra da Azulina, em 1963.
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321
Roberto Rebouças (à esquerda), acompanhado pela esposa Silvinha, sendo entrevistado pela Rádio Cultura logo após ter recebido o troféu Bola Azul de 1977, como melhor centroavante na categoria de veteranos, defendendo o Locomotiva no campeonato interno de futebol da Associação.
Equipe de sinuca da Associação, campeã estadual interclubes de 1993: Gervásio, Roberto, Tartaruga, Cigano e Raymundo.
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322
Uma família de tenistas: Lúcia e Cid Meirelles com as filhas Vânia, Ivana, Itana e Tânia.
Tânia Meirelles participou das seguintes competições internacionais: Campeonato Sul-Americano Infanto-Juvenil até 14 anos (Venezuela/1977); Campeonato Sul-Americano Infanto-Juvenil até 16 anos (Chile/1978): Torneio Casablanca (México/1980); e Torneio Orange Bowl (Estados Unidos/1980).
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O sócio Remido e cientista Elsimar Coutinho foi um dos vários palestrantes de renome internacional
que passaram pela Associação.
O monsenhor Gaspar Sadoc da Natividade com o Diploma de Sócio Honorário da AAB.
324
Em 1992 foi iniciado o “Projeto de Recuperação das Casas dos Funcionários mais Antigos e Carentes da AAB”. Na sua viabilização foram conclamados os diretores, conselheiros e associados, para colaborarem com a doação de dinheiro, mão de obra ou material de construção. Uma comissão, constituída por funcionários, ficou encarregada de visitar as residências e definir a prioridade dos atendimentos. A reforma da primeira casa foi a do funcionário Miguel Arcanjo dos Santos, que em 1990 havia recebido o título de Funcionário Padrão. Ele tinha 54 anos de idade e há 23 trabalhava na Associação. Era viúvo e tinha cinco filhos. A reforma da sua residência foi custeada pelos diretores Joselisio Oliveira, José Araújo, Normando Macedo, Frederico Catharino, Renato Scardua e pelo presidente Ademar da Silveira Brito, juntamente com sua esposa, Marlene Brito. O associado Ubaldo Barreto colaborou com a mão-de-obra e o conselheiro João Dantas com material de construção. Na foto o presidente Ademar Brito com a comitiva da Associação na porta da residência de Miguel Arcanjo, logo no início das obras da reforma.
Reprodução: Informativo O Azulino, nº 10/1992
Durante muitos anos o campo de futebol foi o palco de memoráveis jogos nas sete categorias do campeonato interno: dente de leite, infantil, juvenil, adulto, veterano, máster e matusalém. (Foto: Informativo O Azulino, nº 13/1993)
Reprodução
325
Festival futebolístico, com times das categorias dente de leite e infantil.
Pela passagem do Dia do Jornalista, em 10 de setembro de 1993, a Associação Atlética da Bahia homenageou a Associação Bahiana de Imprensa com uma placa de prata. Na foto o jornalista Edgar Viana Filho, diretor de marketing da Associação, procedendo a entrega ao presidente da ABI, jornalista Samuel Celestino (centro), tendo à esquerda o jornalista Jorge Calmon, diretor redator-chefe de A Tarde.
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Uma competição na piscina olímpica da AAB.
Uma equipe da AAB campeã de judô.
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Pega no Tombo, que em seis anos no campeonato interno de futebol, na categoria veterano, foi três vezes vice-campeão e três vezes campeão.
Seleção da AAB de futebol juvenil.
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328
O governador da Bahia, Otto Alencar, entre Rubinho dos Carnavais e Ademar Brito, respectivamente relações públicas e presidente da AAB.
O vereador Pedro Godinho entre os casais Valfredo Oliveira e Ademar Brito, em evento na AAB.
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329
Dirigentes da Associação na entrada social do clube, no dia da inauguração da nova sede, em 27 de novembro de 2010. A partir da esquerda: Leonardo Scardua, Jorge Pinho, Antônio Heider, Ademar Brito, Teruo Mitani e Luiz Brim. Atrás: Adilson Ramos, Geraldo Rabelo e Antônio Moreira.
IMAGENS DA NOVA ASSOCIAÇÃO(27.11.2010)
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Piscina
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Piscina
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Plateia atenta ao discurso proferido pelo presidente Ademar da Silveira Brito, no dia da inauguração da nova sede.
Muitos associados testemunharam a inauguração da nova Associação. À esquerda o diretor Antônio Cruz Moreira Alves.
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333
Jorge Pinho, Virgílio Leiro, Pedro Godinho, Téo Senna, Edvaldo Brito, Ademar Brito, Valfredo Oliveira, Eduardo Jorge Magalhães, Maurício Farias e Boris Pessoa.
Pedro Godinho, Claudelino Miranda, Edvaldo Brito e Valfredo Oliveira. Em pé: Téo Senna e Ademar Brito.
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334
Jorge Pinho, Luiz Brim, Luiz Behrens, Valfredo Oliveira, Odair Conceição, Ademar Brito, Boris Pessoa, Geraldo Rabelo, Aurélio Pires, Ronaldo Rohrs, Antônio Moreira,
Selenneh Íris e Antônio Heider.
Valfredo Oliveira, Ademar Brito e Rosalvo Coelho Neto com representantes do bairro do Rio Vermelho, sentados: Antônio Carlos Freire, Ubaldo Porto, Ítalo Dattoli e Clóvis Bezerril.
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335
Rosalvo Coelho Neto, Valfredo Oliveira, Antônio Carlos Cunha, Lauro Astolfo, Ademar Brito, Pedro Godinho e Ana Viana.
O vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, colocando a faixa de Miss Associação Atlética da Bahia em Nathália Moinhos.
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336
Os presidentes Ademar Brito (Diretoria) e Valfredo Oliveira (Conselho Deliberativo) com parte da equipe da secretaria da Associação: Cláudia Costa, Aurenice Andrade
e Maria Vandelúcia Patrocínio.
Outra parte da equipe administrativa da Associação: Carlos dos Reis, Eliraldo Bomfim, Wellington Villas Boas, Renê Cavalcante e Ademir Caldas.
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337
O desembargador Eduardo Jorge Magalhães, sócio Benemérito e ex-presidente do Conselho Deliberativo da AAB, durante o discurso da inauguração da nova sede da AAB.
O deputado federal Gerson Grabielli, sócio Benemérito da AAB, também discursou na inauguração da nova AAB.
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Kin
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338
Mesa que dirigiu os trabalhos da Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, realizada no dia 2 de dezembro de 2010, em homenagem à Associação Atlética da Bahia. A partir da esquerda:
Claudelino Miranda, Ademar da Silveira Brito, vereador Pedro Godinho, Valfredo Oliveira e Itaberaba Lyra.
O plenário Cosme de Farias no instante da execução do Hino Nacional Brasileiro, vendo-se à esquerda Sérgio Oliveira, Ronaldo Rohrs, Luiz Behrens, Geraldo Rabelo e Cláudio Carvalho.
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MS
IMAGENS DA SESSÃO NA CÂMARA MUNICIPAL(02.12.2010)
339
O plenário atento ao discurso do presidente, vendo-se, dentre outros, os seguintes dirigentes da Associação: Geraldo Rabelo, Jorge Pinho, Cláudio Carvalho e Antônio Heider.
Discurso do vereador Pedro Godinho, presidente da Sessão Especial.
Edua
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a/C
MS
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a/C
MS
340
Pedro Godinho, presidente da Sessão Especial.
Valfredo Oliveira, presidente doConselho Deliberativo
da Associação
Oradores da Sessão Especial
Alfredo Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Clubes do Estado da
Bahia (Sindiclube).
Ademar Brito, presidente da Diretoria da Associação.
Fotos: Eduardo Silva/CMS
341
Ubaldo Porto, historiador da Associação.
Claudelino Miranda, representante do vice-prefeito de Salvador,
Edvaldo Brito.
Oradores da Sessão Especial
Clóvis Bezerril, presidente da Central das Entidades do Rio
Vermelho.
Itaberaba Lyra, ex-vereador de Salvador.
Fotos: Eduardo Silva/CMS
342
Ademar da Silveira Brito entre os homenageados, Claudelino Miranda e Valfredo Oliveira.
IMAGENS DA PRIMEIRA SOLENIDADE
No dia 31 de janeiro de 2011, no Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa, foi realizada a primeira solenidade na nova Associação Atlética da Bahia, com a entrega dos diplomas de Sócio Benemérito, a Valfredo Oliveira Santos, e de Sócio Honorário a Claudelino Monteiro da Silva Miranda. O evento contou com a participação de dezenas de conselheiros e associados do clube, além dos membros da Diretoria e da Comissão Fiscal. Em seguida, foi servido um coquetel de congraçamento entre associados do clube e os amigos e familiares dos homenageados, dirigentes de diversas entidades e autoridades, dentre elas o novo presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Pedro Godinho, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Salvador, vereador Téo Senna, o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Autran Oliveira Amaral, o comandante da Base Aérea de Salvador, coronel-aviador Ary Soares Mesquita, o presidente da Associação Comercial da Bahia, Eduardo Moraes de Castro, o presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagens da Bahia, Pedro Galvão e o cônsul da Costa do Marfim na Bahia, Carlos Sodré.
Rom
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esus
(31.11.2011)
343
Valfredo Oliveira com os filhos: Luciano, César Augusto e Sérgio Ricardo.
Claudelino Miranda entre Rosalvo Coelho Neto, Ademar da Silveira Brito, Carlos Maurício Torres, Carlos Alberto de Carvalho Lima e Antônio Cruz Moreira Alves.
Rom
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de J
esus
Rom
ildo
de J
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344
Eduardo Moraes de Castro, Carmelito Walter de Almeida e Anorailton Conceição Silva.
Pedro Galvão, Téo Senna e Carlos Sodré.
Cor
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Kin
Cor
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345
Carlos Autran Oliveira Amaral, Claudelino Miranda, Arnon Lima Barbosa, Ary Soares Mesquita e José Paulo Machado de Azeredo Júnior.
Uma parte da platéia no Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa.
Cor
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Cor
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udio
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Os jornalistas Jolivaldo Freitas, sócio Remido da AAB, e Verônica de Macêdo, editora da revista Azulina.
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O professor Edvaldo Brito (sócio Benemérito, ex-presidente do Conselho Deliberativo e atual vice-presidente jurídico da AAB) confraternizando-se com o arquiteto Antônio Caramelo,
autor do projeto do novo clube e sócio Honorário da AAB.
348
PRIMEIRA FESTA DANÇANTE(18.02.2011)
A Associação ficou famosa pela tradição das festas dançantes, divididas em duas categorias: os bailes de gala, comandados por orquestras famosas, onde o traje a rigor era obrigatório; e as festas denominadas de “assustados”, conduzidas por conjuntos musicais locais e ainda sem a fama nacional, mas de renome regional. Nessas ocasiões o traje a rigor era dispensado. Embora mais simples, sem a pompa dos bailes a rigor, os “assustados” eram realizados com mais frequência e foram por longos períodos promovidos semanalmente, enternecendo várias gerações da chamada Família Azulina. E num resgate da fase áurea dos antigos “assustados”, onde a dança de salão era regida pelas músicas românticas, a nova Associação realizou o seu primeiro baile na noite de 18 de fevereiro de 2011. O palco foi o Salão Nobre Ministro Carlos Coqueijo Costa, que ficou repleto de casais dançando ao som de Beto Narchi e seu conjunto, especialistas na execução das canções românticas nacionais e internacionais. Indiscutivelmente o maior nome da noite baiana no repertório das músicas para dançar, o cantor e showmen Beto Narchi encantou os associados da Azulina e garantiu que a primeira festa dançante na Associação obtivesse êxito total.
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Na década de 1980, os clubes sociais, de um modo geral, em todo o país, começaram a sofrer os reflexos nas
POSFÁCIO Valfredo Oliveira Santos
Presidente do Conselho Deliberativo
O Desafio Vencido
mudanças do cotidiano das famílias, decorrentes dos surgimentos dos edifícios residenciais de luxo e dos condomínios de casas oferecendo novos conceitos de vida comunitária. Esses novos núcleos de habitação, com piscinas, quadras esportivas, academias de ginástica, salões de festas, bares, restaurantes e até boates privativas, passaram a gerar uma baixa nas finanças dos antigos clubes, que foram, paulatinamente, deixando de ser frequentados pelos associados mais abastados. Como não poderia deixar de acontecer, a Associação também passou a sofrer as consequências dos novos hábitos. Como não houve uma visão progressista de algumas administrações, para colocar a Azulina no caminho para onde os ventos dos novos tempos se direcionavam, o clube ingressou num período de dificuldades, deteriorando a saúde financeira e colocando todo o valioso patrimônio sob séria ameaça. Enfim, a Associação esteve em vias de desaparecer, condenada por um passivo que crescia como uma bola de neve. Porém, eis que, teve à frente da Diretoria um presidente operoso e determinado, que resolveu pôr em prática um velho adágio: “Não há vitórias sem lutas”. E pensando assim, Ademar da Silveira Brito arregaçou as mangas e saiu em busca das soluções que conseguissem tirar o clube da situação de insolvência em que se encontrava. Não deixaria que a Associação tivesse o mesmo final triste de vários clubes importantes e tradicionais, existentes em dezenas de cidades brasileiras, que simplesmente desapareceram. Encarando a realidade com coragem e objetividade, Ademar Brito e seus companheiros de Diretoria partiram para a concretização de um projeto audacioso, sendo que muitos não acreditaram na sua exequibilidade. O Conselho Deliberativo, acreditando no sucesso da árdua empreitada, para o soerguimento da Associação, não negou nenhuma colaboração nos momentos em que lhe foi solicitado o apoio. O resultado está aí, um novo clube, com novas instalações para gáudio do seu quadro associativo. Ademar Brito foi vitorioso na sua
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difícil missão. Caberá agora, às administrações que o sucederão, zelarem pelo novo clube e ficarem atentas aos modernos conceitos de gestão dos clubes sociais, para manterem a Associação no lugar de destaque que Ademar colocou e deixa como valiosa herança. Este livro, escrito por Ubaldo Marques Porto Filho, é outra herança legada por Ademar da Silveira Brito. A obra contém a história da Antiga e da Nova Associação Atlética da Bahia. É um documento importante para os associados e os pesquisadores, de hoje e de amanhã, ficarem conhecendo a rica e gloriosa trajetória da agremiação azulina.
Salvador, fevereiro de 2012.
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Associação Atlética da Bahia
Reconhecimento de Utilidade Pública Municipal
Projeto de autoria do vereador João Dantas, que tramitou na Câmara Municipal de Salvador
e se transformou na Lei 4.794/93,sancionada em 20 de outubro de 1993,
pela prefeita Lídice da Mata Souza, sendo publicada noDiário Oficial do Município de 21 de outubro de 1993.
Reconhecimento de Utilidade Pública Estadual
Projeto de autoria do deputado Antônio Honorato de Castro Neto,que tramitou na Assembleia Legislativa da Bahia
e se transformou na Lei 7.260/98, sancionada em 22 de janeiro de 1998,
pelo governador Paulo Ganem Souto, sendo publicada noDiário Oficial do Estado de 23 de janeiro de 1998.
PARCEIROS DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DA BAHIA
Capitania do Porto (Academia Paulo Meyra)Restaurante Marinata
Barra Salvador Hall (BSH)Porto Shopp Bar e RestauranteYo Frozen (Sorvete de Iogurte)
Lavanderia 5àSecDepil (Depilação)
Academia Cavalo Marinho
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Com projeto gráfico e editoração eletrônica da Verbo de Ligação Ilustrações, este livro foi composto
no formato 17x24cm, na fonte Humnst777 BT e impresso em março de 2012, nas oficinas da
Grasb - Gráfica Santa Bárbara Ltda.,pelo processo CTP - Computer To Plate,
utilizando papel Couchê 115g/m² no miolo eSupremo Duo Design LD 300g/m² nas capas.
Salvador - Bahia - Brasil