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História de Portugal I Aula n.º 2 Arte Rupestre Neolítico Idade dos Metais

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Page 1: História de Portugal I Aula n.º 2 Arte Rupestre Neolítico Idade dos Metais

História de Portugal I

Aula n.º 2

Arte RupestreNeolítico

Idade dos Metais

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A Arte Rupestre em Portugal

Arte rupestre – designação dada às mais antigas representações artísticas.

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O mais importante conjunto artístico de gravuras rupestres foi descoberto recentemente, nas margens do rio Côa.

Trata-se do maior conjunto de arte rupestre pré-história, ao ar livre, da Europa Ocidental. Nas gravuras estão reapresentados animais, como cavalos, cabras e bois selvagens (auroques).

http://www.igespar.pt/pt/monuments/53/

http://www.youtube.com/watch?v=tRLtCj7uZ2A&feature=related

As mais antigas datam de há cerca de 24 mil anos e as mais recentes de há 12 mil ou 10 mil anos.

Em Dezembro de 1998 este conjunto artístico foi considerado património Mundial pela UNESCO.

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Neolítico.

O termo «neolítico» significa «nova pedra» e designa o período do processo histórico em que os utensílios humanos passaram a ser fabricados em pedra polida.

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Anta do Zambujeiro, Alentejo

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Anta Cerqueira, no distrito de Aveiro

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O culto da Natureza

Para as sociedades agropastoris do Neolítico era importante que a natureza fosse fértil e lhes concedesse abundante alimentação. Daí que tenham construídos outros monumentos megalíticos, que estariam relacionado com cultos da natureza, como os «menires», isolados ou agrupados em «alinhamentos» e «cromeleques.

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Cromeleque dos Almendres, Alentejo

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A Idade dos Metais

Castro do Zambujal, Torres Vedras

Os povoados caracterizavam-se por se situar em locais mais elevados, com boas condições naturais de defesa, junto de terra férteis, em vales irrigados por cursos de água e em situação estratégica. Eram fortemente fortificados, protegidos por várias linhas de muralhas.

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Áreas de Povoamento na Idade do Metais

Os achados arqueológicos permitem definir três grandes áreas de povoamento do território hoje português:

- uma no Norte (Minho, Trás-os-Montes e Beiras), ligada às jazidas de estanho, mais abundante nesta região;

- outra no Sul, onde é mais abundante o cobre, especialmente no Alentejo;

- e uma terceira na Estremadura, o que, dada a escassez de grandes jazidas de minérios metalíferos nesta área, aponta para a existência de importantes rotas comerciais.

As trocas comerciais seriam aliás necessárias para a permuta entre o Norte, que necessitava do cobre, e o Sul, que não podia dispensar o estanho, ambos necessários para a composição da liga do bronze.

Estas necessidades mútuas alertam-nos para a possível existência de uma significativa navegação de cabotagem ao longo da costa atlântica.

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objectos de estanho

cobre

objectos de bronze