história universal da destruição dos livros: das tábuas sumérias à guerra do iraque
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Fernando Báez (1947)
• Escritor, poeta e ensaísta venezuelano especializado em história das bibliotecas e do objeto livro.
• Diploma em Educação e Doutorado em Library Science.
• Doze anos de estudo resultaram nesta obra, incluindo viagens para locais onde houve destruição cultural. Ex.: Iraque em 2003.
• Atuou como asessor da UNESCO no campo de Patrimônio Cultural (monumentos, obras artísticas e literárias).
• Ao contrário de obras que tratam sobre bibliotecas e livros, este texto tornou-se um dos mais vendidos no mundo traduzido para 12 idiomas.
Principais Obras
•Tradução de dois textos gregos antigos para o espanhol – Fragmentos de Arístoteles e Poética – 2002
•História da Antiga Biblioteca de Alexandria – 2003 (texto ganhador prêmio internacional)
•A Destruição Cultural do Iraque – 2004(declarado persona non grata pelos EUA)
Principais Obras
•História Universal da Destruição dos Livros – 2004 (best seller em 18 países. Está na 30 edição em 14 editoras. Última versão de 2014)
•Tradutor de Cambridge (romance) – 2005
•O Saqueamento Cultural da América Latina – 2008
•As Maravilhas Perdidas do Mundo – 2012
•Os Primeiros Livros da Humanidade - 2013
•Obra original em língua espanhola publicada em 2004, traduzida no Brasil pela Ediouro (RJ).
•A imagem da capa é uma foto da biblioteca Holland House de Londres, em 1940, após bombardeio alemão.
Tradutor para língua portuguesa Léo Schlafman (jornalista, crítico e ensaísta brasileiro. Participante do projeto Rodas de Leitura na Biblioteca Nacional).
Escolhas do tradutor:• tableta • tábuas de pedra / tábuas da lei• passagens bíblicas• Oriente Médio / Oriente Próximo
O livro é divido em 3 partes:
1 Mundo Antigo (muito próximo à divisão historiográfica clássica)
2 Do Império Bizantino ao século XIX
3 Século XX - XXI
1. Mundo Antigo
Primeiros livros e bibliotecas na região mesopotâmica (Suméria e Babilônia)
Egito
Grécia – geografia atual (transferência de conhecimento e tecnologia do mundo árabe para o que hoje denominamos Europa)
Macedônia / Alexandria / Cultura Grega
Cultura Hebraica / Judaísmo / Israel
Oriente / China
Império Romano
Judaímos / Cristianismo / Islamismo
Língua como poder / memoricídio
2. Do Império Bizantino ao Século XIX
Era Medieval / Monges / Bárbaros
Umberto Eco – O Nome da Rosa
Distúrbios árabes
Língua / Poder / Religião / Período Medieval
Árabes / Espanha (árabes x cultura ibérica)
Incas, Maias, Astecas / Pré-espanha
1a. Guerra Mundial
2a. Guerra Mundial
Censura Moderna
Fundamentalismo Religioso
Guerra dos Balcãs
3. Séculos XX e XXI
Excertos do Texto
História pessoal articulada ao objeto de pesquisa
Sua trajetória incluiu herança de livros familiares, fome, miséria e leitura como esquecimento dessas condições
Leitura de William Blade (1888) “O inimigo dos livros” + histórias do avô sobre Biblioteca de Alexandria, Hipátia e Censura.
Projeto Gutemberg http://www.gutenberg.org
THE ENEMIES OF BOOKS By William Blades
Revised and Enlarged by the Author SECOND EDITION
LONDON ELLIOT STOCK, 62 PATERNOSTER ROW
1888
“Há 55 séculos se destróem livros, e mal se conhecem as razões. Há centenas de narrações históricas sobre a origem do livro e das bibliotecas, mas não existe uma única história sobre sua destruição. Não é uma ausência suspeita?” (p. 21)
Fundamentação teórica para o livro
Mitos apocalípticos: etmologias grega e latina dos
termos, bem como Antigo e Novo Testamentos
Memoricídio (p. 24)
Fogo como instrumento de destruição
Cultura da destruição – ignorantes e intelectuais
* Convenção de Haia de 1954 e Protocolo de 1999