hiv vs. aids

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Enfermagem 2015 - UEPA Tucuruí – Campus XIII

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Page 1: HIV vs. AIDS

Enfermagem 2015 - UEPA Tucuruí – Campus XIII

Page 2: HIV vs. AIDS

O QUE É?

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HIV HIV é a sigla em inglês de vírus da imunodeficiência humana.

Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo frente a microrganismos. As células mais atingidas são os linfócitos TCD4+. Por meio de alterações do DNA dessa célula, o HIV produz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soros positivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste se proteger em todas as situações.

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VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA ADQUIRIDA

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AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ocorre

em estágios mais avançados da infecção pelo vírus HIV. O HIV ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Atualmente, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Para isso, é preciso seguir algumas recomendações médicas e tomar os medicamentos indicados corretamente.

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SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA ADQUIRIDA

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O ESTIGMA DA DOENÇA

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O estigma ao HIV refere-se a

qualquer atitude desfavorável,

crenças ou comportamento

direcionados às pessoas que

sejam consideradas portadores

do HIV ou que sejam de fato HIV.

Os homossexuais geralmente já enfrentam muita discriminação por serem considerados diferentes. Discutir sobre temas como esses

ajudam a nossa comunidade na conscientização que o estigma e a discriminação relacionados ao HIV/AIDS podem causar, além do

medo e preocupação das pessoas em relação a transmissão da doença.

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As pessoas têm dificuldade em falar com outras pessoas sobre o diagnóstico com medo de serem rejeitados.

Muitas pessoas encontram

apoio através de aconselhamento

ou participando em grupos de

apoio para pessoas com AIDS,

devido a confidencialidade

desses serviços.

 Educar as pessoas em como lidar e reagir melhor à alguém que acabou de contar sobre seu estado com relação ao HIV. Todos somos responsáveis em eliminar o estigma e discriminação relacionados a doença.

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DIAGNÓSTICO

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No Brasil, o diagnóstico da infecção pelo HIV é regulamentado por meio da Portaria 29, de 17 de dezembro de 2013, que aprova o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças. Uma vez diagnosticado como portador da infecção pelo HIV, o indivíduo deve ser encaminhado prontamente para atendimento em uma Unidade Básica de Saúde do Sistema Único de Saúde ou para um Serviço de Assistência Especializada.

Os testes para diagnóstico da infecção por HIV são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e realizados gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras unidades das redes pública de saúde, incluindo um grande número de maternidades. Ligue para o Disque Saúde (136) e veja o melhor local para fazer o teste.

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Diagnóstico do vírus HIV:Mulheres Grávidas

A taxa de transmissão do HIV de

mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida

segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto

cesáreo e a não amamentação.

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Diagnóstico do vírus HIV: Idosos

A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas da AIDS  podem ser confundidos com os dessas outras infecções.

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Diagnóstico do vírus HIV: Crianças e Adolescentes

Quando a criança ou o adolescente não sabem da doença, o atendimento médico pode ficar prejudicado, pois a equipe médica não conversa abertamente sobre a AIDS e suas implicações na vida. Além disso, compromete a adesão e o autocuidado, já que o paciente não se cuida corretamente.

Os adolescentes precisam conhecer

sua sorologia e ser informados sobre os

diferentes aspectos e consequências da

infecção para se tratar de uma forma

adequada. É importante nesse processo o

apoio da família, amigos e dos médicos,

porque ajuda o jovem a compreender sua

condição e se fortalecer apesar da nova

realidade.

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Diagnóstico do vírus HIV: Teste rápido

Possui esse nome, pois permitem a detecção de anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente em até 30 minutos. Por isso, pode ser realizado no momento da consulta. Os testes rápidos permitem que o paciente, no mesmo momento  que faz  o teste tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste. O teste rápido é preferencialmente adotado em populações que moram em locais de difícil acesso, em gestantes que não fizeram o acompanhamento no pré-natal e em situações de acidentes no trabalho.

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Diagnóstico do vírus HIV:Teste Elisa

É o mais realizado para diagnosticar a doença. Nele, profissionais de laboratório buscam por anticorpos contra o HIV no sangue do paciente. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o resultado negativo é fornecido

para o paciente. O Elisa é feito com

uma placa de plástico que contém

proteínas do HIV absorvidas ou fixadas

nas cavidades em que cada amostra de

soro ou plasma (que são frações do

sangue) será adicionada. Após uma

sequência de etapas, em que são

adicionados diferentes tipos de

reagentes, o resultado é fornecido por

meio de leitura óptica, em um equipamento denominado leitora de Elisa.

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Diagnóstico do vírus HIV:Fatores que causam o falso-positivoVacina contra influenza H1N1;Artrite Reumatoide;Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV(de

mãe para filho);Múltiplas transfusões de sangue;Algumas doenças autoimunes;Outras retroviroses.

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SINTOMAS

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Quando ocorre a infecção pelo vírus

causador da aids, o sistema imunológico

começa a ser atacado. E é na primeira

fase, chamada de infecção aguda,

que ocorre a incubação do HIV,

tempo da exposição ao vírus até

o surgimento dos primeiros sinais da doença.

Os primeiros sintomas são muito

parecidos com os de uma gripe,

como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

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Cansaço e fraqueza por tempo prolongado;

Febre contínua e prolongada, por mais de um mês;

Gânglios ou ínguas pelo corpo,

por mais de três meses;

Emagrecimento acentuado

(mais de 20% do peso),

ocasionando a Caquexia.

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Tosse seca continuada, por mais

de um mês, não relacionada com

bronquite crônica nem devido

aos hábito de fumar;

Monilíase/Candidíase oral;

Por ter queda nas defesas do corpo, a pessoa contaminada como vírus da AIDS é facilmente acometida outras doenças graves, que poderão levá-lo à morte.

Nesta fase: AIDS.

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TRATAMENTO

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Adesão ao tratamento: Aderir ao tratamento para a AIDS, significa tomar os remédios

prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento. O paciente deve estar bem informado sobre o progresso do tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos colaterais e o que fazer para amenizá-los.

Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes dificuldades encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na sua rotina. Geralmente os esquecimentos ocorrem nos finais de semana, férias ou outros períodos fora da rotina.

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Quais são os antirretrovirais? Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para

impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o vírus , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos:

Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, Tenofovir, Zidovudina e a combinação Lamivudina/Zidovudina.

Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.

Inibidores de Protease: Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir.

Inibidores de fusão: Enfuvirtida. Inibidores da Integrase: Raltegravir.

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Quem precisa tomar: Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos

antirretrovirais, o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.

O tratamento é recomendado para quem tem contagem baixa de células de defesa (linfócitos T CD4+) no organismo. Cada caso é único e deve ser discutido com o médico, mesmo aqueles em que há coinfecções. Tomar qualquer medicamento sem orientação médica é uma prática condenada pelos profissionais de saúde. Todos os indivíduos que tomam o coquetel anti-AIDS devem ter muito cuidado ao usar qualquer outro medicamento como álcool ou drogas.

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Efeitos colaterais: O tratamento com os medicamentos antirretrovirais traz muitos

benefícios aos pacientes: aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida de quem segue corretamente as recomendações médicas. Mas, como os medicamentos precisam ser muito fortes para impedir a multiplicação do vírus no organismo, mas podem causar alguns efeitos colaterais desagradáveis.

Lipodistrofia: má distribuição da gordura do corpo. Diabetes: resistência à insulina, e o surgimento da diabetes mellitus. Rins: agudas ou crônicas, a mais frequente é a insuficiência renal. Fígado: sobrecarga do metabolismo dos remédios, insuficiência. Ossos: osteoporose, baixos níveis de cálcio no organismo. Alterações neuropsiquiátricas: alucinações, amnésia, insônia. Sintomas gastrointestinais: diarreia, vômito, náuseas, azia.

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PREVENÇÃO

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O que podem os profissionais da saúde fazer?

Todos os esforços de prevenção reduzem ou limitam o número final de pessoas infectadas que precisam de cuidados. O impacto mais forte do HIV é nas crianças e adolescentes em idade sexualmente ativa, com isso foi criado o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE).

Campanhas de prevenção na educação sanitária para modificar os comportamentos sexuais ou de consumo de drogas e para incentivar a adoção de medidas protetoras .

A detecção de outras DST, uma vez que essas doenças ajudam a transmitir o HIV.

Cuidados pré-natais melhorados, alternativas à amamentação para reduzir a transmissão de mãe para filho (transmissão vertical). Claro que, a utilização desse termo médico não atribui qualquer estigma à mulher. Os esforços de prevenção só terão sucesso num ambiente onde as pessoas com HIV/AIDS não forem discriminadas e onde o HIV não for estigmatizado.

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Prevenir a transmissão sexual:

O profissional pode proporcionar informação sobre o HIV/AIDS e deve também proporcionar aconselhamento a pacientes que tenham preocupações sobre os riscos da infecção pelo HIV.

Usar preservativo;

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Prevenir a transmissão da mãe para o filho:

Se o teste for positivo, deve ser informada sobre os riscos de transmissão através da amamentação e sobre métodos alternativos de alimentação infantil.

Conselhos pré-natais sobre uma boa nutrição são importantes para todas as futuras mães.

Se uma mulher soropositiva decidir amamentar, deve ser apoiada na sua escolha. Os profissionais da área da saúde devem zelar para que a mãe não seja discriminada ou acusada de colocar o seu filho em risco. Devem-lhe ser fornecidos apoio para a amamentação exclusiva e a opção de terminar a amamentação assim que puder proporcionar alimentação alternativa adequada.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!