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O Direito à

Memória e àVerdade

TERRORISMONO BRASIL

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onoráveis

erroristas

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Prevalece hoje no País uma versão ideologizadados acontecimentos da vida republicanabrasileira entre 1961 (início do processo deradicalização das esquerdas) e 1985,difundida pela esquerda radical que tentou atomadadopodernasdécadasde60e70,paraimplantar no país uma Ditadura Comunista.

É preciso se opor à versão distorcida dosfatos, em que guerrilheiros e terroristas deontem pretendem exibir-se hoje travestidos dedefensores da democracia. E há quem seoponha.

Em verdade, esses falsos heróis foram nãomais que extremistas integrantes deorganizações radicais de esquerda, como ALN,MR-8, COLINA, VPR, PCR, PCBR, Val-Palmares,

entre outras, de que poucos se lembram.Financiados por Cuba e pela ex-União Soviética,eles levaram o País à desordem, à insegurança eao caos. Fizeram quase tudo de criminoso que épossível ser feito:

“roubaram, assaltaram bancos, supermercados,carros fortes, trens, seqüestraram aviões,realizaram atentados a bomba contraconsulados, quartéis e aeroportos, destruíramprédios públicos, seqüestraram embaixadores,mataram militares e civis a sangue frio,executaram prisioneiros, mutilaram inocentes, julgaram e condenaram pessoas à morte, criaramcélulas terroristas para implantar a guerrilhaurbana nas grandes cidades brasileiras, levaram aguerrilha para o campo, criando bases de

treinamento em Registro e bases de operaçõesem Xambioá.”

Perderam a luta, para o bem dos brasileiros. Masnão desistiram do poder. Beneficiados pela Lei da

Anistia, de 1979, terroristas e criminosos sereintegraram à vida política do País, solidários,articulados, astutos como somente os bandos eas quadrilhas sabem ser, logrando se instalarconfortavelmente em setores estratégicos doGoverno.

O Direito à Memória e à Verdade

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Os fatos reais, a esquerda brasileirapretende esconder.

Porém, o direito à Memória e à Verdadedeve ser garantido ao povo brasileiro, paradesmistificar esses oportunistasinescrupulosos que mergulharam o pais nolodaçal do terrorismo e da luta fratricida, aserviço de ambições pessoais.

Eles já tiveram os seus fugazes quinzeminutos de prestígio e fama, que agora seesgotam, pois o tempo é o senhor daverdade.

Vamos a breves relatos da História que aesquerda radical brasileira não quer verdivulgada.

Ousados e impunes, esses radicais seutilizam do aparato governamental paradisseminar versões distorcidas deacontecimentos históricos. Avançam,sem qualquer constrangimento, sobrerecursos públicos para recompensar osseus falsos heróis com indenizações

milionárias. Ter sido um terrorista nadécadade60e70éumacredencialparaum cargo no Governo e o enriquecimentofácil às custas do Estado.

Permitir, inerte, que ex-terroristas

contem a História recente do País écalar-se para a desonestidade, orevanchismo, a infâmia e a calúnia.

O Direito à Memória e à Verdade

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O que fizeram nosanos de luta

armada osfalsos heróis quehoje intitulam a

si próprios de“Resistência

Democrática”?

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Assassinatos(justiçamentos)

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O Capitão americano Charles Chandler foi  julgado por um tribunal revolucionário econdenado à morte. Motivo? Apenas matar um

 yankee imperialista para lembrar a morte de CheGuevara ocorrida na Bolívia, em 08 de outubro de67. Chandler seria executado em 08 de outubrode 68, no aniversário de um ano da morte deGuevara, na frente de familiares, para causar maisimpacto.

Nesse dia, Chandler não saiu de casa e a ação

fracassou. Em 12 de outubro de 1968, às0815h, Chandler dirigiu-se para a garagem eretirou o seu carro, em marcha a ré, enquanto seufilho de 4 anos abria o portão e sua esposaaguardava na porta da casa. Os terroristasavançaram com um Volks roubado dias antes e

bloquearam o caminho do carro de Chandler. Norelato de Pedro Lobo (que dirigia o Volks). "nesseinstante, um dos meus companheiros saltou doVolks, revólver na mão, e disparou contraChandler". Era Diógenes José Carvalho de Oliveira,

que descarregou, à queima roupa, os seis tiros deseu Taurus 38. E prossegue Pedro Lobo:

“Quando o primeiro companheiro deixou dedisparar, o outro aproximou-se com ametralhadora INA e desferiu uma rajada. Foramcatorze tiros. A décima quinta bala não deflagroue o mecanismo automático da metralhadoradeixou de funcionar. Não havia necessidade decontinuar disparando. Chandler estava morto.Quando recebeu a rajada de metralhadora, emitiuuma espécie de ronco, um estertor, e entãodemo-nos conta de que estava morto“. Quemportava a metralhadora era Marco Antônio Braz

de Carvalho. A esposa e o filho de Chandlergritaram. Diógenes apontou o revólver para omenino, que correu apavorado para a casa davizinha. Os três terroristas deixaram no local docrime cinco panfletos com os dizeres:

A Justiça Revolucionária executa ocriminoso de guerra do Vietname, Chandler, eadverte os seus seguidores que, mais diamenos dia, ajustarão as suas contas com o

TRIBUNAL REVOLUCIONÁRIO.

Capitão Charles Chandler

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Capitão Charles Chandler

Diógenes de Oliveira

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Execução deprisioneiro asangue frio

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Cercado, o Tenente Mendes decidiu se entregarcomo refém, desde que seus subordinados,feridos, pudessem receber auxílio médico.

No dia seguinte, os 7 guerrilheiros ficaramreduzidos a 5, pois 2 haviam se extraviado narefrega da noite anterior. Conduzindo o Ten Mendescomo refém, prosseguiram na rota de fuga. Depoisde andarem um dia e meio, os 5 guerrilheiros

pararam para um descanso, no início da tarde de 10de maio de 1970. Lamarca disse que o Ten Mendesos havia traído, causando a morte de doiscompanheiros (não sabia que eles estavamapenas desgarrados) e, por isso, teria que ser

executado.Nesse momento, enquanto Ariston OliveiraLucena e Gilberto Faria Lima vigiavam oprisioneiro, Carlos Lamarca, Yoshitane Fujimore eDiógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e,articulando-se em um “tribunal revolucionário”,Condenaram o Ten Mendes à morte.

A Vanguarda Popular Revolucionária(VPR) estabeleceu um centro detreinamento de guerrilheiros no Vale daRibeira, entre o Paraná e São Paulo,

comandado pelo ex-capitão CarlosLamarca. O Exército cercou a área e, em 08de maio de 1970, depois de mais de duassemanas de cerco, Lamarca e mais 6militantes emboscaram 20 homens daPolícia Militar de São Paulo, comandadospelo Tenente Alberto Mendes Junior.

Tenente Mendes

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Cerca de 4 meses mais tarde, em 08 de setembro de1970, Ariston Oliveira Lucena, que havia sido preso,apontou o local onde o Tenente Mendes estava enterrado.

As fotografias tiradas de seu crânio atestaram ohorrendo crime. Ainda no mês de setembro, após adivulgação do assassinato do tenente Mendes, a VPRemitiu um comunicado “Ao Povo Brasileiro”, justificando aação de Lamarca, no qual aparece o seguinte trecho:

.

Poucos minutos depois, YoshitaneFujimori, acercando-se por trás doTenente, desferiu-lhe, com a coronha

do fuzil, violentos golpes na cabeça.Caído e sangrando, o Ten Mendes secontorcia em dores. Então, DiógenesSobrosa de Souza desferiu-lhe outrosgolpes na cabeça, esfacelando-a.Lamarca, perante os 4 terroristas,responsabilizou-se pelo assassinato.

Ali mesmo, numa pequena vala e comseus coturnos ao lado da cabeçaensangüentada, o Ten Mendes foienterrado.

Carlos Lamarca Tenente Mendes

“A sentença de morte de um Tribunal Revolucionáriodeve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nosencontrávamos próximos ao inimigo, dentro de umcerco que pôde ser executado em virtude da existênciade muitas estradas na região. O Tenente Mendes foicondenado e morreu a coronhadas de fuzil, e assim ofoi, sendo depois enterrado.”

Tenente Mendes

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Mutilação de civis

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na frente da mulher e filhos da vítima, foi co-autor da morte do soldado Mário Kozel Filho,no ataque ao QG do II Exército, em SãoPaulo, e co-autor da morte do soldado CarlosJeffery, no ataque ao quartel do Barro Branco.Além disso, vitimou dezenas de pessoas em

atentados a bomba.Em 24 de janeiro de 2007, Diógenes

recebeu do Governo Federal umaaposentadoria vitalícia de R$1.627,00mensais e uma indenização de R$ 400

mil, por ser considerado um perseguidopolítico.

No início da madrugada de 20 Mar 68, Diógenesde Oliveira (Diógenes do PT), da Vanguarda PopularRevolucionária, auxiliado pelos arquitetos SérgioFerro e Rodrigo Lefèvre, e por Dulce Maia, fez explodiruma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no

consulado dos EUA, na Avenida Paulista. O jovemOrlando Lovecchio Filho, de 22 anos, que caminhavapelo local, perdeu o terço inferior da perna esquerdana explosão.

Diógenes fez especialização em explosivos em

Cuba. Em menos de um ano, foi autor de quatrocrimes: Mutilou Orlando lovecchio, abateu com cincotiros do seu revolver 38 o Capitão Charles Chandler,

Orlando Lovecchio Diógenes de Oliveira

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Orlando Lovecchio

Lovecchio não conseguiu ser indenizadopelo Governo, como Diógenes. Teve o seurequerimento indeferido, por não ser umperseguido político, de acordo com aComissão de Anistia, da SecretariaEspecial de Direitos Humanos, de Paulo

Vannucci. Foi obrigado a reorganizar suavida. Encerrou o sonho de ser pilotocomercial, caminha com uma prótese, écorretor de imóveis e mora em Santos,comamãeeumfilho.

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Assassinatos(justiçamentos”)

de civis

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Henning Albert Boilesen era umdinamarquês de 55 anos, formado emAdministração de Empresas. Veio para SãoPaulo em 1942, como contador da Firestone,

naturalizando-se brasileiro em 1959. Tornou-se o presidente do Grupo Ultragás, queenglobava várias empresas ligadas à produçãodo gás liqüefeito de petróleo. Era casado.Tinha 3 filhos e 4 netos. Em janeiro de 1971,

Carlos Lamarca condenou Boilesen a morrer.Ele foi escolhido para ser “justiçado”, comoforma de intimidação e demonstração depoder da ALN. A ordem foi dada à ALN e aoMRT. Os terroristas iniciaram oslevantamentos dos hábitos de Boilesen,descobrindo que ele residia no Morumbi e que,freqüentemente, às 0900 horas, antes de irpara o trabalho, passava para ver um de seusfilhos do primeiro casamento, na Rua EstadosUnidos, 1.030.

Em 15 de abril de 1971, o ComandoRevolucionário montou o seu dispositivo.

No carro da ação, um Volks, trêsmilitantes da ALN: Antônio Sérgio deMatos, como motorista, Yuri Xavier

Pereira, com Fuzil Mauser 7 mm, e JoséMilton Barbosa, com uma metralhadoraINA. No carro de cobertura, outro Volks,três militantes: Dimas AntônioCasemiro, como motorista, Joaquim

Alencar de Seixas, com Winchester 44, eGilberto Faria Lima, com umametralhadora INA.

Albert Boilesen

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Haviam decidido que, como no caso do capitão Chandler, aexecução seria em frente da casa do filho de Boilesen, na RuaEstados Unidos, a fim de causar maior impacto na opiniãopública.

Estacionaram os dois carros na Alameda Casa Branca e Yurie José Milton montaram guarda na esquina para esperar a suasaída. Boilesen saiu da casa de seu filho às 0910 horas e osterroristas não conseguiram interceptá-lo, saindo então emperseguição ao seu carro. Na esquina da Alameda Casa Branca,

Boilesen parou para entrar à esquerda. Nesse momento, osdois carros emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri,colocando o fuzil para fora da janela, disparou um tiro queraspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do Gálaxie e tentoucorrer em direção contrária aos carros. Foi inútil. José Milton

descarregou a metralhadora em suas costas e Yuridesfechou-lhe mais três tiros de fuzil. Cambaleando, Boilesenarrastou-se por mais alguns metros, indo cair na sarjeta, juntode um outro Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou maisum tiro, que arrancou-lhe a maior parte da face esquerda. Osterrorista subiram em seus carros e fugiram em direção àAvenida Paulista. Sobre o cadáver de Boilesen, mutilado com19 tiros, deixaram panfletos da ALN e do MRT, dirigidos ao“Povo Brasileiro”: .

“Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importaquanto tempo demore; o que importa é que todos eles sentirão o peso da JUSTIÇA

REVOLUCIONÁRIA.

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Atentados contraunidades militares

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O soldado Mário Kosel Filho servia no Quartel General do IIExército, em São Paulo/SP, no Ibirapuera. Em 26/06/68,

estava no seu posto de sentinela, em uma madrugada fria ede pouca visibilidade.

Às 0430h, um tiro é disparado por uma sentinela contrauma camioneta chevrolet que segue desgovernada emdireção ao quartel. Seu motorista saltara dela em movimento,

após acelerá-la e direcioná-la ao portão do QG. O soldadoRufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o veículo quefinalmente bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seuposto e corre em direção ao carro para ver se há alguém noseu interior. Nesse momento, uma carga de 50 quilos de

dinamite colocada dentro do veículo explode, espalhandodestruição e morte em um raio de 100 metros.

Mário Kosel tem o corpo dilacerado. Seis militares ficaramferidos. Era mais um ato terrorista da organização chefiadapor Carlos Lamarca, a VPR.

Participaram deste crime onze terroristas: Waldir CarlosSarapu , Wilson Egídio Fava , Onofre Pinto, Eduardo CollenLeite, Diógenes José Carvalho de Oliveira, José Araújo deNóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia,Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de

Lira e Silva, e Pedro Lobo de Oliveira.

QG do II Exército

Mário Kosel Filho

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Atentadosa

bomba

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Recife foi escolhida para ser o

cenário inicial de uma nova formade terrorismo no Brasil, osatentados a bomba.

Em 31 de Março de 1966,duas bombas explodiram no

Recife, uma no edifício dosCorreios e Telégrafos e outra naresidência do Comandante do IVExército. Uma terceira bombafoi encontrada inerte em num

vaso de flores da CâmaraMunicipal do Recife. Iniciava-se aguerra suja.

Em 25 de Julho de 1966, umanova série de três bombas

sacudiram o Recife. Uma nasede da União de Estudantes dePernambuco, outra nosescritórios do Serviço deInformações dos Estados Uni-

dos (USIS), e uma terceira no

Aeroporto Internacional dos

Guararapes, que passou a sero marco balizador do início daluta terrorista no Brasil.

Naquele dia, o MarechalCosta e Silva, então can-

pdidato à Presidência daRepública, era esperado porcerca de 300 pessoas noAeroporto Internacional dosGuararapes.

Às 0830h, minutos antesda previsão de sua chegada, oserviço de som anunciou queCosta e Silva estava sedeslocando por via terrestre

de João Pessoa até Recife, emvirtude de pane no seu avião.Esse comunicado provocou oinício da retirada do público. Oguarda-civil Sebastião Tomaz

O Atentado de Guararapes

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de Aquino percebeu uma

maleta escura abandonada  junto à livraria "SODILER",no saguão do aeroporto.Julgando que alguém a haviaesquecido, dirigiu-se parapegá-la e entregar no balcãodo DAC. Antes de chegar àmala, ocorreu a explosão. Osom ampliado pelo recinto, afumaça, os estragos produ-zidos e os gemidos dos feri-

dos provocaram o pânico e acorreria do público. O atoterrorista provocou 17vítimas.

Morreram o jornalista esecretário do governo dePernambuco, Edson Regis deCarvalho, com o abdômemrompido, e o vice-almiranteNelson Gomes Fernandes,

com o crânio esfacelado. Oguarda civil Sebastião feriu-se no rosto e nas pernas, re-

sultando na amputação de suaperna direita. O Tenente-Coroneldo Exército Sylvio Ferreira daSilva sofreu fratura exposta doombro esquerdo e amputaçãotraumática de quatro dedos damão esquerda.

O acaso, transferindo o localde chegada do futuro Presidente,salvou-lhe a vida e impediutragédia maior.

O terrorismo indiscriminado,atingindo pessoas inocentes,mulheres e crianças, mostrou afrieza e o fanatismo daesquerda. Dois militantes foramacusados de envolvimento noatentado: Edinaldo Miranda deOliveira, militante do (PCBR) eRicardo Zaratini Filho, entãomilitante do PCR e atualassessor parlamentar da

liderança do PDT na CâmaraFederal.

O Atentado de Guararapes

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Muitos desses assassinos e terroristas ocupam hoje cargos no Governoe nunca responderam pelos seus crimes.

Há os que puxaram os gatilhos ou detonaram bombas;

Há os que assaltaram e roubaram para si próprios ou emnome dos grupos terroristas;

Há os que seqüestraram embaixadores;

Há os que seqüestraram aviões e os desviaram para

Cuba;Há os que integraram os tribunais revolucionários econdenaram pessoas à morte;

Há os mentores e os planejadores das execuções, dosassaltos e dos atentados;

Há os que dirigiram os veículos;

Há os que apenas deram apoio logístico às ações dosgrupos de extermínio.

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Onde estão

algunsdesses

“honoráveis”terroristas?

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José Dirceu de Oliveira e Silva

(Daniel)

Terrorista dos anos 60/70. Naclandestinidade, era conhecido pelo codinome deDaniel. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro(PCB) quando universitário e acompanhou CarlosMarighella, líder do PCB, na “CorrenteRevolucionária” criada para promover a lutaarmada. Em 1968, liderou o conflito entreestudantes na rua Maria Antônia, em São Paulo, o

qual culminou com a morte de um estudante,dezenas de feridos e carros incendiados edepredados.

Participou da execução e do planejamento deações terroristas, como assaltos(expropriações), seqüestros e assassinatos. Emsetembro de 1969, foi banido para o México comoutros 14 integrantes de organizações deextrema esquerda, em troca do embaixadornorte-americano Charles Burke Elbrick,

seqüestrado no Rio de Janeiro.

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Do México, “Daniel” foi para Cuba, onde,durante 18 meses, participou de curso deguerrilhas.

De volta ao Brasil, com o rosto mudadopor uma operação plástica, radicou-se emCruzeiro do Oeste, Paraná, com o falso nomede “Carlos Henrique Gouveia de Mello”. Aliviveu até o fim do regime militar, sem seexpor publicamente como militante

comunista e sem revelar seu passado deterrorista, nem mesmo para a mulher comquem se casara.

Com a anistia, José Dirceu reapareceu ese integrou à vida política dentro do PT. Com

a eleição de Lula, foi colocado à frente daCasa Civil. Sua atuação na Casa Civil, que lhegarantiu o título de “chefe de quadrilha”,devido à corrupção nos casos WaldomiroDiniz e “Mensalão”, terminou com sua saí-

da do Governo. De volta ao Congresso, foi cassado por

falta de decoro parlamentar.Atualmente, para consumo externo, aparece comoadvogado e assessor de empresas. Na política, é umdos dirigentes do PT. Nos bastidores, é um lobistaque realiza negociatas para o Governo. Mantém aliderança e atuação dos tempos da Casa Civil.

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Tarso Fernando Herz Genro(Rui)

Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade,usava os codinomes “Carlos” e “Rui”. Nasceu em SantaMaria, RS, e bem cedo filiou-se ao Partido Comunista doBrasil – PC do B. Em 1968, abandonou o PC do B epartiu para a luta armada, aderindo à Ala Vermelha.Nessa época, ainda atuando como líder estudantil naUniversidade de Santa Maria, onde cursava Direito, foieleito vereador pelo MDB.

Em dezembro de 1968, depois do AI-5, intensificousuas atividades como militante da Ala Vermelha e em

1970 foi preso duas vezes. Ao saber que havia sidoexpedida uma nova ordem de prisão contra ele,abandonou o país e fugiu para o Uruguai.

Em 1972, retornou ao Brasil e passou a advogar parasindicatos. Embora estivesse filiado ao MDB, mantinha

ligações com organizações de esquerda e militava noclandestino Partido Revolucionário Comunista - PRC,uma dissidência do PC do B. Permaneceu no PRC até acriação do PT, em 1986, candidatando-se a deputadofederal, mas a votação obtida só lhe garantiu a

suplência.

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70. Segundo a Justiça Italiana e o próprio CONARE,do Ministério da Justiça, Battisti é um criminosocomum. O STF, em 18 de novembro de 2009, negou aBattisti a condição de asilado político, o que obriga oGoverno a extradita-lo.

Tarso dá ainda ao Brasil a reputação de portoseguro para terroristas internacionais. Mantém noPaís, na condição de refugiados políticos, Anuncio

Marti Mendez, Juan Arrom e Victor Colman,envolvidos em atos terroristas no Paraguai. Elesintegram o Exército do Povo do Paraguai (EPP), grupoterrorista ligado às FARC. Baseados em Foz doIguaçu, comandam ações das FARC em territórioparaguaio. O governo de Fernando Lugo espera aextradição dos terroristas. Dificilmente conseguirá,dada a simpatia que Tarso Genro nutre pelas FARC.

Em 1988, foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre

na chapa com Olívio Dutra. De 1992 a 1996 foiprefeito de Porto Alegre, cargo que voltou aocupar em 2000. Logo depois de assumir, Lula ocolocou à frente do Conselho de DesenvolvimentoEconômico e Social e em 2004 assumiu o

Ministério da Educação. Em 2006, foi nomeadoministro das Relações Institucionais e, em 16 demarço de 2007, tomou posse como Ministro daJustiça, cargo que ocupa atualmente.

Coerente com o seu passado de terrorista,Tarso concedeu asilo político ao terroristaitaliano Cesare Battisti, condenado a prisãoperpétua por quatro assassinatos na década de

CesareBattisti

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Dilma Vana Rousseff 

Linhares(Wanda)Terrorista dos anos 60/70. Na

clandestinidade, atendia pelos codinomes de“Estela”, “Luiza”, “Patrícia” e “Wanda”.

Dilma nasceu em 1947. Aos 20 anos,começou a militar na organização marxistaPolítica Operária – POLOP. Foi recrutada pelonoivo e depois marido Cláudio Galeno deMagalhães Linhares (“Aurélio” e “Lobato”). Com

as primeiras prisões de terroristas,abandonou a POLO P e com o marido aderiu

Comando de Libertação Nacional – COLINA.

Participou da organização e execução deassaltos, seqüestros e assassinatos.Acompanhou a fusão do COLINA com a

Vanguarda Popular Revolucionária, que deuorigem à Vanguarda Armada Revolucionária

Palmares (VAR-P), liderada pelo terroristaCarlos Lamarca.

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Depois que o marido se asilou em Cuba, em 1970,tornou-se companheira de Carlos Franklin Paixão deAraújo, militante da VAR, advogado e ex-deputado

estadual pelo PDT gaúcho.Participou da organização do assassinato docapitão americano Charles R. Chandler, doplanejamento do assalto ao 4º RI em Quitaúna(Osasco – SP), do assalto ao Banco Mercantil SA(São Paulo) e do assalto à casa do governador

Adhemar de Barros. Foi presa em 1970

e condenada por terrorismo em trêsprocessos. Após a sua prisão, a VAR e aCOLINA tiveram diversos reveses, emdecorrência das informaçõesrepassadas por Dilma, que nada sofreualém do abatimento psicológico

resultante da sua prisão no PresídioTiradentes.

Em depoimento ao “Tortura NuncaMais”, Dilma tenta justificar-se,bravateando que foi torturada durante

22 dias, relato improvável pois foilibertada sem qualquer lesão ou seqüela,e muitobemdesaúde.

Depois da anistia, militou durantealgum tempo no PDT, para ingressar,

depois, no PT, em 2001.No Rio Grande do Sul, foi Secretária deMinas, Energia e Comunicações. Noprimeiro mandato de Lula, esteve àfrente do Ministério de Minas e Energia.É hoje ´Ministra Chefe da Casa Civil, ondesucedeu José Dirceu.

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Foi militante da Aliança Libertadora Nacional –ALN, criada por Carlos Marighella, ex-deputado pelaBahia.

Vannucci não participou de ações armadas naALN, servindo apenas como apoio. Segundomilitantes presos, Vannucci “amarelava” emsituações de perigo, colocando em risco asoperações. Por isso foi limitado a concepção eplanejamento de ações terroristas, não se podendoimputar a ele a participação direta em atentados eassassinatos.

Mas foi o autor intelectual e o responsável porassaltos a bancos e a quartéis, atentados a bomba,roubo de armas, seqüestros, assassinatos e outrasatrocidades cometidas pela ALN, a mais radical esangüinária organização terrorista de esquerda.

A ALN, conhecida pelo bordão “É pra matarmesmo”, pregava ser dever do guerrilheiro urbano “oextermínio físico dos agentes da repressão e adedicar 24 horas do dia à expropriação dosexploradores da população” – (Manual do

Guerrilheiro Urbano).

Paulo de Tarso Vannucci(É pra matar mesmo – Aliança Libertadora

Nacional)

Terrorista dos anos 60/70. Nasceu em SãoJoaquim da Barra, São Paulo, em 15 de maio de1950. Cursou medicina por dois anos naUniversidade de São Paulo, abandonando oCurso. Formou-se em jornalismo pela mesma

universidade.

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Aderindo ao PT, em 2001, Vannucci foi presidente doInstituto Cidadania, coordenado por Luiz Inácio Lula daSilva, e Secretário-Executivo do comitê central dacampanha presidencial de Lula, em 2002, cargo quevaleu a esse ex-terrorista a inconcebível nomeação aSecretário Especial de Direitos Humanos.

Paulo Vannucci cultua hoje o mesmo perfil de heróiburocrata dos seus tempos de ALN, avesso ao riscopessoal. Trama, nas leis, decretos, planos eindenizações, a revanche da guerra que perdeu semlutar, acovardado.

O seu Plano Nacional de Direitos Humanos-3 traz,dissimulado, o objetivo de reinterpretar a Lei da Anistia,para que se punam os crimes cometidos pelos órgãosdo governo.

Em outra frente, tem usado o cargo de Secretário

Especial de Direitos Humanos para premiar amigos ex-terroristas e ex-guerrilheiros com polpudas pensões eindenizações milionárias, em uma ousadia extem-porânea que não apaga a sua inércia e o temor doentioque tinha frente ao perigo, quando era um jovem

militante da ALN.

Paulo Vannucci foi preso sem oferecerresistência, em um aparelho da ALN, emSão Paulo, em 1971. Sob pressão,

cooperou com as investigações, emtroca de uma pena branda, o que levou aomapeamento da estrutura da ALN e àprisão de diversos dos seuscompanheiros. Recebeu uma pena de

quatro anos de prisão.

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José Genoino Guimarães Neto(Geraldo)

Terrorista dos anos 60/70. Usava o codinome

“Geraldo”.Nasceu em 1946 e aos 20 anos, em Fortaleza,ingressou no Partido Comunista do Brasil – PC do B.Com a decretação do AI-5, em dezembro de 1968,mudou-se para São Paulo e passou a viver naclandestinidade depois de ter sido preso porparticipação em agitação e protestos nos meiosuniversitários. Em 1970, foi para Goiás ondeparticipou da Guerrilha do Araguaia, uma das principaisações desenvolvidas pelo PC do B na época.

Em abril de 1972, foi capturado durante uma

incursão dos militares que combatiam os guerrilheiros,fato que selou o fim da Guerrilha. A partir de sua prisão,o Exército localizou os esconderijos e depósitos dearmas e ficou sabendo dos nomes dos líderes emilitantes da guerrilha. Um a um, eles começaram a ser

capturados ou mortos pelo Exército.

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Genoino foi julgado e condenado,

cumprindo pena até 1977. Em 1978,abandonou o PC do B e, dois anos maistarde, participou da fundação do Partidodos Trabalhadores – PT. Foi eleitodeputado federal pelo PT em 1982 pela

primeira vez, e reeleito nas quatroeleições seguintes. Em 2002, foi eleitopresidente nacional do PT e nesse mesmoano candidatou-se, ao governo do Estadode São Paulo, não sendo eleito.

Em 2006, envolvido num grande esquema decorrupção: compra de votos de parlamentares,

o famoso “mensalão”, e empréstimos vultuosospara o PT, sem conhecimento de membros daexecutiva do Partido, foi obrigado a deixar apresidência do PT. Denunciado pelo ProcuradorGeral da República, está sob investigação pelo

Supremo Tribunal Federal, como um dosresponsáveis pelo “mensalão”. Atualmente édeputado federal pelo PT.

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Diógenes José Carvalho deOliveira(Leandro)

Terrorista dos anos 60/70. Era conhecidopelos codinomes de “Leandro”, “Leonardo”,“Luiz” e “Pedro”.

Em 1964, já era militante do PartidoComunista Brasileiro. Fugiu para o Uruguai e delá, em 1966, foi para Cuba, onde fez curso deguerrilhas e especializou-se em explosivos. Em1968, retornou ao Brasil e colaborou, em São

Paulo, na organização da Vanguarda PopularRevolucionária – VPR. A partir daí teveparticipação ativa em São Paulo em assaltos abancos, atentados com bombas, seqüestros eassassinatos.

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.

Na madrugada de 26 Jun 68, fez parte dogrupo de 10 terroristas que lançou um carro-bomba contra o Quartel General do então IIExército, no Ibirapuera, matando o soldado MarioKosel Filho, e ferindo mais seis militares.

Em 01 Ago 68, participou do assalto ao

Banco Mercantil de São Paulo, localizado nobairro do Itaim, com o roubo de NCr$ 46 mil.

Em 20 Set 68, participou do assalto aoquartel da Força Pública, no Barro Branco. Naocasião, foi morto a tiros o sentinela, soldado

Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a suametralhadora INA, que seria usada para matar oCapitão Chandler.

Na madrugada de 22 Jun 68, participou doassalto ao Hospital do Exército em São Paulo,

localizado no Cambuci. Fardados de tenente esoldados, cerca de 10 militantes da VPRrenderam a guarda e roubaram fuzis e munições.

Há uma longa lista de atentados eassassinatos praticados por Diogenes.

Citam-se apenas os principais.No início da madrugada de 20 Mar 68,

fez explodir uma bomba-relógio nabiblioteca da USIS, no consulado dos EUA,na Avenida Paulista. Três estudantes que

caminhavam pelo local foram feridos,entre eles Orlando Lovecchio Filho, queperdeu o terço inferior da perna esquerda.

Na madrugada de 20 Abr 68, preparoumais uma bomba, desta vez lançadacontra o jornal "O Estado de São Paulo. Aexplosão feriu três pessoas.

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Diógenes foi o coordenador do assaltorealizado em 24 Jan 69, ao 4º RI, em Quitaúna,com o roubo de grande quantidade de armas e

munições e que marcou o ingresso de CarlosLamarca na VPR. .Em 02 Mar 69, Diógenes e Onofre Pinto foram

presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana.Um ano depois, em 14 Mar 70, foi um dos cinco

militantes comunistas banidos para o México, emtroca da vida do cônsul do Japão em São Paulo.Em 1986, era o assessor do vereador do PDT

Valneri Neves Antunes, antigo companheiro daVPR e fazia parte do movimento "Tortura NuncaMais".

Este homicida, sobre quem pesam as mortes doCapitão Chandler, a sangue frio, dos SoldadosMario Kosel Filho e Antonio Carlos Jeffery, e amutilação de Orlando Lovechio Filho, em atentado

à bomba, está livre. Não bastasse isso, no dia 24de janeiro de 2007, o governo concedeu-lhe umaaposentadoria vitalícia de R$1.627,00 mensais,pagando-lhe ainda uma indenização deR$400.000,00, para compensar a “perseguição

que sofreu durante a Ditadura”.

Em 12 Out 68, assassinou, a sangue frio, ocapitão Charles Chandler, do Exército dos EUA,descarregando os seis tiros de seu revólverTaurus calibre .38, na frente da mulher e dofilho de Chandler.

Em 27 Out 68, participou do atentado àbomba contra a loja Sears da Água Branca.

Em 06 Dez 68, participou do assalto aoBANESPA da Rua Iguatemi, SP, roubando NCr$80 mil e ferindo o civil José Bonifácio Guercio,

a coronhadas.Em 11 Dez 68, participou do assalto à Casade Armas Diana, na Rua do Seminário, de ondeforam roubadas cerca de meia centena dearmas, além de munições. Na ocasião, foi ferido

a tiros o civil Bonifácio Signori..

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Em março de 1969, participou doassalto ao Banco Andrade Arnaud, de ondeforam roubados 45 milhões de cruzeiros.Na ocasião, foi assassinado o comerciante

Manoel da Silva Dutra.Com outros militantes da VAR-

PALMARES, sob o comando de JuarezGuimarães de Brito, participou, em16/10/1969, do famoso assalto à casa

de Anna Capriglione, no bairro de SantaTeresa no Rio de Janeiro, de onde foiroubado o “Cofre de Adhemar de Barros”.

Levado para um dos esconderijos dosterroristas, o cofre foi arrombado e nele

foram encontrados mais de dois milhõesde dólares. Uma parte do dinheiro foiutilizada para financiar as atividades dosterroristas e comprar armas. A outra, amaior, desapareceu misteriosamente eatéhojenãosesabeoseudestino.

Carlos Minc Baumfeld(Jair)

Terrorista dos anos 60/70. Era conhecidopelos codinomes de “Jair”, “José” e “Orlando”.Nasceu no Rio de Janeiro em 1951 e aos 18

anos era um lider estudantil atuante. Com o inícioda luta armada contra o regime militar, aderiu àVanguarda Armada Revolucionária – Palmares –VAR-Palmares, liderada por Carlos Lamarca.

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Em outubro de 1969, foi detido emum dos “aparelhos” da VAR-PALMARES e permaneceu preso até15 de junho de 1970, quando saiu do

país formando parte do grupo dos 40militantes comunistas banidos para aArgélia em troca do embaixador daAlemanha, seqüestrado cinco diasantes.

Com anistia, retornou ao Brasil e foium dos fundadores do Partido Verde –PV com Fernando Gabeira. Em 1986,foi eleito deputado estadual pelo PVdo Rio de Janeiro e reeleito, já comocandidato do PT, em 1990, 1994,

1998e2002.Foi secretário estadual do Meio

Ambiente no Rio de Janeiro.Atualmente é ministro do MeioAmbiente.

d à t itã t

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condenou à morte o capitão norte-americano Charles Rodney Chandler.

Quartim admitiu, mais tarde, ter sido umdos mandantes do “justiçamento” deChandler, mas, ao ver essa informação nos

  jornais, contestou-a com veemência,qualificando-a de calúnia.

Em dezembro de 1968, por divergênciaspolíticas, foi expulso da VPR e, quatro

meses depois, com nome falso, fugiu para oUruguai. De lá, em outubro de 1970, foipara Paris. Esteve também na Inglaterra,Itália, Iugoslávia e Chile.

Em 1970, no Chile, foi um dos fundadores

da revista “Debate”, posteriormenteeditada também na Europa. Essapublicação defendia basicamente a uniãodos comunistas brasileiros.

Com a anistia, regressou ao Brasil, onde

passou a atuar na ABI e foi contratadocomo professor da UNICAMP. Em 1983, emSão Paulo, foi nomeado secretário deimprensa pelo governador Franco Montoro.

Atualmente é professor titular daUNICAMP, onde criou o Centro de EstudosMarxistas.

João Carlos Kfouri Quartim de Morais(Maneco)

Terrorista dos anos 60/70. Era conhecidopelos codinomes de “Manoel”, “Mané” e“Maneco”.

Iniciou como militante da Política Operária –POLOP. Em 1968, abandonou o POLOP eparticipou da criação da Vanguarda PopularRevolucionária – VPR. Foi um dos dirigentes daorganização e teve participação em açõesarmadas do grupo.Em setembro de 1968, foi um dos

integrantes do “Tribunal Revolucionário” que

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Bruno Costa de AlbuquerqueMaranhão(Carlos)

Terrorista dos anos 60/70. Era conhecidopelos codinomes de “Carlos”, “Fabiano”,

“Fred”, “Henrique”, “Márcio” “Paulo”, “Roque”,“Tião”, “Valmir”, “Ceci”, “Marinho” e “Robson”.

Nasceu em 1939 e iniciou sua militânciapolítica na Ação Popular, aos 20 anos. Aderiuposteriormente à “Corrente Revolucionária” e

participou da fundação do Partido ComunistaRevolucionário Brasileiro – PCRB.

Em Pernambuco, esteve à frente do PCRBe liderou ações armadas como assaltos abancos e atentados. No início da década de70, sem nunca ter sido preso, buscou refúgiono exterior. Viveu na França e no Chile.

Com a anistia, retornou ao Brasil e ajudou afundar o PT, partido de que o PCRB passou afazer parte com o nome fantasia de TendênciaBrasil Socialista.

Em 1997, Bruno Maranhão provocou umacisão no Movimento dos Sem Terra – MST –que deu origem ao Movimento de Libertaçãodos Sem Terra – MLST. Esse grupo, que podeser considerado extensão ou braço armado do

PCRB na área rural, é sustentado com dinheiroque o Governo Federal repassa para aAssociação Nacional de Apoio à ReformaAgrária, mantenedora do MLST.

Sob a liderança de Bruno Maranhão, o MLST

tem realizado invasões de Ministérios erepartições públicas.

Bastante singular. Não mora em

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A última foi em 2006, quando 500 militantesdo MLST, armados de paus e pedras e comandadospor Bruno, invadiram o Congresso Nacional edepredaram a Câmara dos Deputados paraprotestar contra a demora na desapropriação deterras para reforma agrária. Bruno Maranhãocontinua ativo à frente do MLST, presente em 12Estados e responsável pela invasão de fazendassob o olhar complacente do Governo Federal.

Bruno Maranhão e Lula são velhos amigos, desdea fundação do PT. Bruno é um militante sem terra

gassentamentos rurais nem passa suasnoites debaixo de lonas de plástico.

Esse sem-terra, filho de grandes

proprietários de terra de Pernambuco, temdois endereços. O primeiro é uma mansão detrês pavimentos com elevador panorâmico,no Recife. O segundo é um apartamentodúplex no bairro de Higienópolis.

A família Maranhão é uma das maistradicionais de Pernambuco, dona de pelomenos oito grandes propriedades no Estado,entre engenhos de cana-de-açúcar efazendas.

Um dos apartamento do sem-terra BrunoMaranhão

Depredação da Câmara dos Deputados

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Terrorista dos anos 60/70.

Usava os codinomes “Waldir”,“Francisco”, “Rogério”, “Compri-do”, “Grande”, “Nilson” e “Lula”.

Nasceu em 1948 e deu osprimeiros passos no jornalismo na

Última Hora e Manchete. Aderiu àmilitância política comunista em1966, quando ingressou noPartido Comunista Brasileiro –PCB e desenvolveu intensaatividade nos meios estudantis.

Militante do MR-8, estevepreso em São Paulo em 1968.Escreveu em jornais clandestinos,como Unidade Proletária e BrasilSocialista, onde usava o

pseudônimo de Luís AntônioTovar

Em abril de 1968, a DI/GB,transformada posteriormente

em Movimento Revolucionário 8

de Outubro (MR-8), realizou umaconferência em que elegeu umaDireção Geral (DG), integrada porDaniel Aarão Reis Filho, Franklinde Souza Martins e José Roberto

Spiegner.Franklin foi encarregado daFrente de Trabalho Armado (FTA),responsável pelas ações armadas,roubos e assaltos a bancos,ataques a sentinelas, roubos dearmas e explosivos, assassinatos(justiçamentos).

A violência com que o MR-8 agiaamedrontava a população. Apesarda fala mansa, Franklin Martins é

descrito nos arquivos do SNIcomo “perigoso e propenso aatirar por pouca coisa”.Franklin de Souza Martins

(Comprido)

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da operação de assalto à casa do deputado Edgar Magalhãesde Almeida, roubando cerca de U$ 70 mil no cofre de casa,descrita hoje pelo ministro como "expropriação", e não roubo.

Em 4 de setembro de 1969, estava na direção doVolkswagen azul que bloqueou a passagem do carro doembaixador norte-americano Charles Elbrick. A divulgação deum manifesto redigido com a colaboração de Franklin Martinse a libertação de 15 presos políticos, levados para o México,

foram as exigências dos terroristas para libertar oembaixador.

Em 1969, foi eleito para a DireçãoGeral do MR-8 e no mesmo ano foi um

dos planejadores e executores doseqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Há diversasacusações contra Franklin, poratentados e assaltos. Ele próprio

confirma dois casos: fez a segurança

Trechos do Manifesto lido nas rádios por ocasião doseqüestro do embaixador americano mostra qual era a índolee os objetivos desses terroristas:

“Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato daguerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda esteano iniciará sua etapa de guerrilha rural. A vida e a morte do

Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender aduas exigências, o sr. Burke Elbrick será libertado. Casocontrário, seremos obrigados a cumprir a justiçarevolucionária”

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Em 1973, retornou ao Brasil. Com a anistia,aposentou o pseudônimo Tovar, para atuar como

 jornalista. Começou em O Globo, depois foi para o JB,

em 85. Na metade dos anos 90, voltou para asOrganizações Globo, onde foi diretor da sucursal de OGlobo em Brasília e colunista político no jornal ecomentarista na TV. Foi demitido da Globo, em abril de2006, depois de uma denúncia de que mantinha

“relações promíscuas” com o poder político do PT.Solidário com o passado de Franklin, o atual Governoidentificou nele o perfil do militante de esquerda quedeveria ser recompensado, levando-o para o Palácio doPlanalto. Com status de ministro, Franklin estáencarregado do setor de comunicação, propaganda eimprensa do governo Lula.

Uma de suas iniciativas foi a criação da TV estatal, jáno ar, com propaganda aberta dos atuais ocupantes dopoder, visando às eleições de 2.010.

Em fins de 1969, fugiu do Brasil e

foi viver em Cuba, onde fez curso deguerrilhas em companhia de outrosbrasileiros ali refugiados. De Cuba, foipara o Chile, para se abrigar sob ogoverno de Salvador Allende.

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das

IndenizaçõesMilionárias

A Farra

A Farra das Indenizações Milionárias

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O direito de reparação econômica ao anistiadopolítico está previsto na Lei nº 10.559/02. Ovalor indenizado está sujeito a reajuste e é isentode imposto de renda. É calculado com base naremuneração que o anistiado receberia hoje, casonão tivesse sido afastado da atividade em que

trabalhava na época do regime. Mesmo se oanistiado não comprova qualquer vínculoempregatício para cálculo da indenização, aindaassim recebe 30 salários mínimos para cada anoda alegada perseguição. Portanto, bastarequerer o benefício, sem necessidade de

comprovação.

O Art 12 da referida Lei cria, no âmbito doMinistério da Justiça, a Comissão de Anistia,com a finalidade de examinar os requerimentos. AComissão é nomeada pelo Ministro da Justiça, oque tem possibilitado a escolha de integrantesalinhados com a esquerda revolucionária dos anos60e70.

Números do Ministério da Justiça mostram que,

desde que a Comissão de Anistia foi criada, em2001, já foram autorizados mais de R$ 2,5bilhões em indenizações.

Até o fim do ano de 2009, a Comissão analisou37,3 mil pedidos e concedeu 24,6 mil reparações.As dez indenizações mais vultuosas somam R$29,8 milhões. Há ainda mais de 40 mil pedidos aserem analisados.

Os números denunciam um vergonhoso esquemade distribuição de dinheiro entre os integrantes daesquerda derrotada na década de 70. Não háqualquer possibilidade de se justificar a existênciade tantos perseguidos políticos, nem o valor dasfortunas pagas. Como exemplo, há o caso de

Carlos Heitor Cony, colunista da Folha e da rádioCBN, a quem o Ministro da Justiça, em portaria nº2.946/04, concedeu uma pensão mensal vitalíciade R$ 23.187,90, e mais uma indenização de R$

1.417.072,75.

O motivo alegado é a reparação econômica a Cony,demitido do Correio da Manhã, em 1965, por terescrito um artigo contra o Ato Institucional nº 2.Cony nunca parou de trabalhar, não foi preso,torturado ou impedido de exercer sua profissão,

ou mesmo de escrever artigos para jornais depoisdessa demissão.

A Farra das Indenizações Milionárias

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III-contagem, para todos

os efeitos, do tempo em

que o anistiado político

esteve compelido ao

Art.1º O

Regime do

Anistiado

Político

compreende os

seguintes

direitos:I-declaração da

condição de

anistiado

político;II-

reparação

II-punidos com

transferência para

localidade diversa

daquela onde exerciamsuas atividades

profissionais, impondo-

se mudanças de local de

residência;

III-punidos com perda de

comissões já incorporadas

ao contrat atividades

profissionais, em virtude de

punição ou de fundada o

III-contagem, para todos

os efeitos, do tempo em

que o anistiado político

esteve compelido ao

afastamento de suas

atividades profissionais,

em virtude de punição

ou de fundada ameaça

I-atingidos por atos

institucionais ou

complementares, ou de

exceção na plena aba do

termo;

III-contagem, para todos

os efeitos, do tempo em

que o anistiado político

esteve compelido ao

afastamento de suas

atividades profissionais,

em virtude de puniçãoou de fundada ameaça

ORevanchismo

III-punidos

com perda de

comissões já

incorporadas

ao contrato de

trabalho ou

inerentes às

suas carreiras

II-punidos com transferência

para localidade diversa daquela

onde exerciam suas atividades

profissionais, impondo-se

mudanças de local de residência;

II-punidos com

transferência

para localidade

diversa daquela

onde exerciam

suas atividades

no periodo em

que estiveram

III-punidos com perda

de comissões já

incorporadas ao

contrato de trabalho ou

inerentes às suas

carreiras

II-punidos com transferência para localidadediversa daquela onde exerciam suas

atividades profissionais, impondo-se

mudanças de local de residência;

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O Art. 5º da Constituição Federal estabelece, em

seu Inciso XLIII, que “a lei considerará crimesinafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia aprática da tortura, o tráfico ilícito deentorpecentes e drogas afins, o terrorismo e osdefinidos como crimes hediondos”.

Todos esses crimes foram contemplados na lei6.683, de 28 de agosto de 1979 (Lei daAnistia), que antecedeu a Constituição Federal(05/10/88). Assim, a lei 6.683 não pode serrevista em relação aos crimes anistiados, devido

ao princípio constitucional da irretroatividade daLei Penal.

Grupos da esquerda radical, acolhidos pelo atualgoverno, tentam forjar uma saída legal para orevanchismo, argumentando que a Lei da Anistia

não contemplou os “Agentes do Estado”, masapenas os que lutaram contra o Governo.Estariam anistiados apenas os guerrilheiros eterroristas, mas não as forças governamentaisque se opuseram a eles. É o “tudo pode” dosradicais, em que a Lei deve ser moldada paraservir às suas causas.

Todavia, é evidente que, se a Lei 6.683 for

reinterpretada, ela deve abarcar também oterrorismo e os crimes hediondos, praticados pelosque roubaram e assaltaram sob o nome de“expropriação”, torturaram, assassinaram agentesdo estado, civis e outros terroristas sob o nome de“justiçamento”, e cometeram “crimes hediondos”,como as execuções e os assassinatosindiscriminados, através de atentados a bomba.

Independentemente da revisão da Lei da Anistia,impõe-se ao Estado brasileiro a obrigação de

suspender as vergonhosas concessões deaposentadorias e indenizações milionárias a ex-terroristas, esquerdistas, criminosos comuns eoportunistas, resultado do trabalho faccioso daComissão da Anistia, instituída pela Lei nº10.559/02, e constituída por ex-guerrilheiros ou

seus simpatizantes. É um instituto de benessesímpar no mundo civilizado, distribuindo fortunas quenenhum dos beneficiados jamais conseguiriaamealhar em trabalho digno e honesto, mesmo quemourejasse por muitos séculos, diuturnamente.

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O legado da

esquerdaradical ao

Brasil

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A luta pela tomada do poder no Brasil começou em1961, com a radicalização das esquerdas, o queresultou na contra-Revolução de 31 de Março de1964.

Por pouco, realmente muito pouco, as esquerdas nãotomaram o poder para transformar o Brasil em umaCuba de Fidel e de Guevara, de proporções maiores edestinada a misérias maiores.

Se conseguissem, teriam se tornado, agorasabemos, Ditadores Vitalícios, que ainda hojeestariam a desgraçar a Nação. O desfecho seria ototalitarismo, a concentração de poder, a vingança,os “Justiçamentos”, a mordaça na imprensa, asprisões sem julgamentos e, ao final, a falência

econômica, o atraso, a guerra civil e o separatismo,resultado único nos países onde a esquerda radical etotalitária tomou o poder.

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A esquerda poderia ter chegado ao poder pela viainstitucional e democrática, como ocorreu em2.002, com a eleição do atual Governo. Mas o seu

instinto autoritário e golpista e a voracidade pelopoder absoluto não lhes permitiu esperar. Tentarama tomada do governo pela força, nada maisconseguindo do que mergulhar o país no lodaçal doterrorismo covarde e da luta fratricida.

A história desses assassinos e terroristasinescrupulosos, representantes de uma esquerdarançosa e ultrapassada que teima em existir, deveser conhecida, para que não sejam divulgados comoatos heróicos esses feitos covardes e sanguinários

que enlutaram famílias de anônimos brasileiros.

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Fontes de informação:

- Operação Orvil

- Imprensa Oficial

- Arquivos de colaboradores

- Internet