hormônios endógenos e biorreguladores - paulo r. c. castro
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CANA-DE-AÇÚCAR: HORMÔNIOS E REGULADORES
PAULO R. C. CASTRO ESALQ/USP
Flor – AX, BR
Meristema – AX, GA, BR
Folha jovem – AX, GA
Caule jovem - GA
Semente imatura – AX, GA, ABA, BR, JA
Frutos – ABA, ET, JA
Folha adulta – ABA, ET, JA
Raiz – CK, ABA
HORMÔNIOS VEGETAIS
• Auxinas • Dominância apical
• Giberelinas • Promove crescimento do entrenó
• Citocininas • Promove divisão celular
• Retardantes (Moddus, Curavial, Ethrel) • Restringem florescimento • Promovem maturação • Síntese de etileno
HORMÔNIOS E REGULADORES VEGETAIS
• Brassinoesteróides • Proteção contra patógenos e condições de estresse • Envolvido com alongamento e divisão celular • Florescimento? Florígeno?
• Jasmonatos • Promove senescência
• Poliaminas • Proteção contra estresses • Sinalizadoras de senescência
• Salicilatos (ácido salicílico) • Estimula florescimento • Aumenta resistência à doenças • Inibe produção de etileno
OUTRAS SUBSTÂNCIAS HORMONAIS
Hormônio
Receptor
Membrana
Plasmática
citoplasma
Mensageiros secundários
Transdução do sinal
Indução gênica
Genes responsivos ao
hormônio
Síntese
Ação
Percepção
HORMÔNIOS TÊM MECANISMOS DE AÇÃO SEMELHANTES
RER C.G.
Processamento
de proteína
Vesícula H+-ATPase
Hipótese da
ativação
Hipótese
de síntese
Mensageiro 2ário
ALONGAMENTO CELULAR ATIVAÇÃO DE EXPANSINAS
• Crescimento e alongamento celular
• Divisão celular em cultura de tecido (c/ citocinina )
• Rizogênese – estaca caulinar
• Tropismo
• Dominância apical
• Inibe a abscisão folhas e frutos
• Em altas concentrações tem efeito herbicida
• Retarda o amadurecimento dos frutos
• Induz frutos partenocárpicos (tomate, pepino, morango)
AUXINAS – EFEITOS FISIOLÓGICOS
• Auxinas naturais • IAA: ácido indolil-3-acético
• 4 CI-IAA: ácido 4-cloroindol-3-acético
• IBA: ácido indol-3-butírico (mostarda e milho)
• Auxinas sintéticas • 2,4 – D: ácido 2,4 - diclorofenoxiacético
• Dicamba: ácido 2-metóxi-3,6-diclorobenzóico
AUXINAS
• Transporte polar: ápice base
• Também tem transporte não polar, no floema, por exemplo, alcançando a ponta da raiz
• Inibidores do transporte de auxinas • NPA: ácido 1-N-naftilftalâmico
• TIBA: ácido 2,3,5-triiodobenzóico
TRANSPORTE DE AUXINAS
• Hiperalongamento do caule (divisão e alongamento celular)
• Alongamento do caule em plantas em roseta
• Substitui a luz ou o frio (floração/germinação)
• Induz síntese de enzimas em sementes
• ex. -amilase
• Quebra da dormência (antagonismo ABA)
GIBERELINAS – EFEITOS FISIOLÓGICOS
GIBERELINA – ALONGAMENTO CELULAR
Sem GA
Com GA
GIBERELINA EM CANA-DE-AÇÚCAR (INVERNO)
ÁCIDO GIBERÉLICO – ALTURA DAS PLANTAS (cm)
ÁCIDO GIBERÉLICO – PRODUÇÃO
•Divisão celular
•Morfogênese (em meio cultura gemas caulinares)
• Induz gemas laterais (quebra dominância apical)
•Retarda senescência foliar, ao estimular a
movimentação de nutrientes e promover a síntese
de clorofila e evitar sua degradação
CITOCININAS – EFEITOS FISIOLÓGICOS
Cin
etin
a (m
g L-1
) IAA (mg L-1)
AUXINA E CINETINA EM CULTURA DE TECIDO
• Amadurecimento de frutos
• Epinastia foliar
• Formação de gancho plumular
• Quebra de dormência de gemas e sementes de algumas
espécies
• Promove alongamento de espécies vegetais aquáticas
submersas
• Formação de raízes e pêlos radiculares
• Indução à floração em abacaxi
• Reversão sexual em pepino
• Senescência foliar
• Mecanismos de defesa
ETILENO – EFEITOS FISIOLÓGICOS
• É o regulador mais utilizado na agricultura - ácido 2-cloroetilfosfônico
• Nome comercial Ethrel®
ETHEPHON – “ETILENO LÍQUIDO”
ETILENO E ETHEPHON
FORMAÇÃO DE ETILENO
+ O2
Metionina
S-adenosiltransferase
Metionina
SAM
ACC
Etileno
ACC sintase
ACC oxidase
+ síntese de etileno
Amadurecimento, injúrias, danos de frio, auxinas, etileno, seca, alagamento
Amadurecimento
Injúrias
REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETILENO
Aminoetoxivinilglicina
Ácido aminooxiacético
- Síntese de etileno
Anaerobiose
Cobalto (Co+2)
Ácido salicílico
Temperatura > 35oC
CO2 alto
+ O2
Metionina
S-adenosiltransferase
Metionina
SAM
ACC
Etileno
ACC sintase
ACC oxidase
+ síntese de etileno
Amadurecimento, injúrias, danos de frio, auxinas, etileno, seca, alagamento
Amadurecimento
Injúrias
REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETILENO
MECANISMO DE AÇÃO DE ETILENO
MATURADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR: ESTRESSE MODIFICADOR DE PARTIÇÃO
DE FOTOASSIMILADOS
SÍNTESE DE AMIDO E DE SACAROSE
• Eficiente Variável Emergência e
perfilhamento
• SP70-1143 SP71-5368 SP70-1284
• SP70-1284 SP71-6163 SP71-6163
• SP 80-185 SP79-1011 SP79-1011
• SP81-1763 RB72454 RB765418
• RB806043 RB765418 RB855156
• RB825336 RB785148
• RB835019 RB855536
• RB835486
• RB855113
RESPOSTA AO ETHEPHON
PROCESSO DO FLORESCIMENTO
Alta intensidade luminosa (ao menos 12 h)
Período crítico de escuro Diferenciação
Acumulação e fixação no ápice
Translocação da folha para o ápice
Translocação da raiz
Translocação da haste
Luz / Escuro
Folhas e cotilédones
Alto nível de fitocromo ativo
Processos metabólicos e níveis hormonais
Síntese ou ativação de complexo translocável ao ápice
Translocação de complexo causador de florescência ao ápice
Iniciação de primórdio floral no ápice
Desenvolvimento de botões, flores e frutos
Temperatura
Vernalização
Novo DNA em alto nível
Atividade metabólica no ápice dependente de luz /escuro
Déficit hídrico
EVENTOS QUE LEVAM AO FLORESCIMENTO
AUXINAS – DOMINÂNCIA APICAL
Remoção ápice planta
Remoção fonte enzima
Reduz clivagem xiloglucam
Diminui produção oligosacarina
Quebra inibição ação auxínica
Possibilita desenvolvimento brotações laterais
EFEITO DA QUEBRA DA DOMINÂNCIA APICAL
Ethrel 240 - 2 L/ha
INIBIÇÃO DO FLORESCIMENTO EM CANA DE AÇÚCAR COM APLICAÇÃO DE ETHEPHON
Solo
Clima
Cultivar
Expressão / repressão gênica
Alguns agroquímicos
Síntese proteica
Novas proteínas
Alteração níveis hormonais
Tolerância/Suscetibilidade
Ação hormonal
Funcionais
Transporte iônico
Atividade enzimática
Produtividade
Estruturais Bioquímicas
Alterações
AGROQUÍMICOS: ENVOLVIMENTO GÊNICO E FISIOLÓGICOS
HORMÔNIOS
TIAMETOXAM
MAIOR DESENVOLVIMENTO RADICULAR E VIGOR
MAIOR ABSORÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES MINERAIS
MAIOR METABOLISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO
MAIOR PRODUTIVIDADE
MAIOR ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA
MAIOR GERMINAÇÃO
MAIOR RESISTÊNCIA ESTOMÁTICA
MAIOR RESISTÊNCIA AOS ESTRESSES
MAIOR TEOR DE CITOCININA
RESUMO
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM RIZOTRONS
CANA-DE-AÇÚCAR 245 DAP
CRESCIMENTO RADICULAR EM RIZOTRON
Testemunha Tiametoxam Testemunha
EFEITO DO TIAMETOXAM NO DESENVOLVIMENTO RADICULAR
CONTROLE
TMX 400 g ha-1
TMX 800 g ha-1
EFEITO DO TIAMETOXAM NO METAXILEMA DE RAÍZES DA SOCA
PRODUTIVIDADE
Parte da Característica Efeito na fotossíntese
planta desejável e na produção
Perfilhos Vertical Melhor penetração da luz
Alto perfilhamento Substituição de plantas mortas
Desenvolvimento rápido do IAF
Folha Espessa Hábito mais ereto
Curta e pequena Associada a hábito mais ereto
Ereta Aumento na área iluminada
permite IAF maiores
Colmos Alta força de dreno Alta produtividade
para sacarose
Firme Previne acabamento
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ASSOCIADAS À PRODUTIVIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR
•(Castro et al., 1996)
POL % CANA, SP70-1143 TRATADA COM MATURADORES
ISOPORIZAÇÃO, SP70-1143 TRATADA COM MATURADORES
PRODUÇÃO, SP70-1143 TRATADA COM MATURADORES
Prof. M.J.R. Mutton
Obrigado !