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I. APRESENTAÇÃO
O presente documento é fruto do trabalho dos educadores,
funcionários e comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto de
Carvalho – Ensino Fundamental e Médio.
Aqui estão contemplados, todos os temas relevantes que
norteiam a ação do Colégio, como a sua filosofia, missão, objetivos,
fundamentação teórica e metodológica, matriz curricular, prática
pedagógica, projetos e inovações, sistema de avaliação, regimento
escolar e toda a documentação que embasa a prática educacional.
A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino
está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei No. 9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Ensino Fundamental e Médio, que visam nortear a linha
progressista da educação, no Currículo Básico para Escola Pública
do Paraná, na Deliberação No. 0014/99, que apresenta os
indicadores para elaboração deste documento e nos demais
decretos, portarias e deliberações decorrentes da referida Lei.
Além do amparo legal, também se buscou conhecer o
pensamento e o anseio das pessoas da comunidade escolar, a
respeito do referido colégio, do ser humano, dos meios de
comunicação, da missão do educador e do papel do próprio
educando.
Para elaboração da mesma, a comunidade escolar refletiu
sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do
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trabalho pedagógico do Colégio, buscando apontar um rumo, uma
direção, um sentido específico para um compromisso estabelecido
coletivamente.
II. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino
Fundamental e Médio está situado à Rua Prefeito Antonio
Witchemichen, No. 1215, Centro, no município de Prudentópolis e
tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná,
sob a administração da Secretaria de Estado da Educação e busca
atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Tem como autorização de funcionamento do Ensino
Fundamental o Decreto No. 4402/77, DOE de 27/12/1977, sendo
reconhecido através da Resolução No. 2663/81, DOE de
11/12/1981. Tem reconhecido o curso do Ensino Médio através da
Resolução 126/00, DOE de 31/01/2000.
O parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar é de
acordo com a Deliberação No. 16/99 – CEE, com o Ato
administrativo No. 18/03 de 07/07/2003.
A distância do Colégio até o Núcleo Regional de Irati é de
aproximadamente 50 km.
O estabelecimento foi criado em 20/11/1948, pela Lei
Municipal No. 14 de 29/07/1948, pertencendo inicialmente ao
município, cujo regime funcionou até 18/08/1950, com o nome de
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Ginásio Municipal, criado especificamente para funcionar em
regime de 1a. a 4a. séries ginasial.
Pelo decreto No. 143 de 18/08/1950, o referido ginásio
passou a chamar-se Ginásio Estadual.
Em 12/08/1968 passou a chamar-se Ginásio Estadual Alberto
de Carvalho, homenageando o Sr. Alberto Pinto de Carvalho,
escritor, que exerceu o cargo de vereador no município de
Prudentópolis.
Com o aumento da comunidade escolar, neste mesmo ano
de 1968 foi construído um prédio mais amplo para atender àquela
demanda.
Com a Lei No. 532, o Ginásio Estadual Alberto de Carvalho
passou a designar-se Escola Estadual Alberto de Carvalho – Ensino
de 1O. Grau, embasada na Lei Federal No. 5692/71, funcionando
somente de 5a. a 8a. séries, recebendo mais uma vez a construção
de novas salas de aula.
Com a implantação do Curso de 2o. Grau Regular – Educação
Geral, passou a denominar-se Colégio Estadual Alberto de Carvalho
– Ensino de 1o. e 2o. Graus, sendo autorizado a funcionar pela
Resolução No. 1586/1997, pelo prazo de dois anos, com
implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.
A denominação de Colégio Estadual Alberto de Carvalho –
Ensino Fundamental e Médio foi aprovada pela Resolução No.
3120/1998 e Parecer No. 2599/1999 – CEE/SEED.
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O reconhecimento do ensino Médio no Colégio Estadual
Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio deu-se através
da Resolução No. 126/00, DOE de 31/01/2000, integrando o
reconhecimento originalmente declarado pela Resolução No.
2663/81.
O estabelecimento de ensino oferece o curso Fundamental
no turno da manhã, com 03 (três) turmas de 5a.. séries; 03 (três)
turmas de 6a. séries; 03 (três) turmas de 7a. séries; 03 (três) turmas
de 8a. séries, tendo um total de 435 (quatrocentos e trinta e cinco)
alunos. A duração de cada aula é de 50 minutos, iniciando as
atividades às 7:30h. (sete horas e trinta minutos) e terminando às
11:50h. (onze horas e cinqüenta minutos). No turno da tarde 03
(três) turmas de 5a. séries, 03 (duas) turmas de 6a. séries, 02 (duas)
turmas de 7a. séries e 02 (duas) turma de 8a. série, num total de
335 (trezentos e trinta e cinco) alunos. As práticas escolares
iniciam às 12:50h. (doze horas e cinqüenta minutos) e terminam às
17:20h. (dezessete horas e vinte minutos). No período noturno, o
Ensino Fundamental está funcionando com : 1 (uma) turma de 5ª
Série, 1 (uma) turma de 6ª série; 1 (uma) turma de 7a. série e 1
(uma) de oitava série, num total de 122 (cento e vinte e dois)
alunos. Oferta ainda o Ensino Médio, sendo uma turma de 1a. série,
uma turma de 2a. série e uma turma de 3a. série, totalizando 101
(cento e um) alunos. As aulas têm início às 18:50h. (dezoito horas
e cinqüenta minutos) e término às 22:50h. (vinte e duas horas e
cinqüenta minutos).
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O Colégio oferta ainda, o CELEM - Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas ( que funciona no período da tarde com as
línguas espanhola, francesa e ucraniana e no período noturno com
a língua espanhola). Neste curso são priorizados os alunos
matriculados no Colégio, mas se as vagas não são preenchidas,
poderão matricular-se alunos da comunidade. Funciona com 04
(quatro) aulas semanais. O curso de Língua Espanhola e Língua
Francesa têm a duração de 02 (dois) anos. O curso de Língua
Ucraniana tem a duração de 03 (três) anos. Atualmente o curso do
CELEM conta com 205 (duzentos e cinco) alunos matriculados.
O Colégio possui 12 salas de aula, 01 Laboratório de
Informática, 01 Biblioteca, 01 Secretaria, 01 sala da Direção, 01
sala da Equipe Pedagógica, 01 Cozinha, 01 sala de Ciências, 01
sala dos professores, 01 cantina, 01 sala de merenda, 01 sala de
Educação Física, 01 almoxarifado, 05 banheiros femininos e 05
banheiros masculinos, 02 quadras de esportes, uma com cobertura
realizada neste ano letivo e outra sem cobertura. Também há um
campo de futebol que futuramente irá ser reestruturado para
atender as necessidades educacionais de novos alunos às práticas
das aulas de Educação Física.
Neste ano letivo de 2006 o Colégio passou por várias
reformas com recursos oriundos da APMF (Associação de Pais,
Mestres e Funcionários) em parceria com o Governo Estadual,
mostrando nova aparência.
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III. FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-
PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e
Médio em conjunto com a comunidade escolar e de acordo com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação No. 9394/96 tem como princípios e
fins a educação como dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
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II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei
e da legislação do sistema de ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-curricular;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
Os aspectos didático-pedagógicos do processo ensino-
aprendizagem são favorecidas aos educandos com a elaboração
crítica dos conteúdos reais, por meio de técnicas e métodos de
ensino que valorizem as relações democráticas, abordando o
processo educativo como a produção histórica da existência
humana. O respeito é a base para a socialização cultural. Fundado
no respeito ao saber e à cultura do estudante, o educador cultiva
as diferenças, criando oportunidades para expandir os
conhecimentos, ampliar a convivência e a sensibilidade na
formação do estudante. A cultura, o saber e o patrimônio cultural
da comunidade são partes integrantes e indispensáveis do currículo
de uma escola que contribui para a formação humana dos alunos.
Cada pessoa é diferente. É na diferença que está a originalidade
e o sentido de ser gente. Para educar, os meios, os procedimentos
e as oportunidades de aprender contribuem para que os alunos
decidam, possam tornar-se livres e responsáveis, autônomos e
emancipados.
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A existência humana é historicamente produzida. Nós somos
produtos das relações vividas, porque somos incompletos e
inacabados, portanto, em permanente construção. Aprende-se
construindo e reconstruindo saberes. Em cada momento estamos
aprendendo com os outros. Neste contexto a escola é a instituição
especializada e indispensável para impulsionar essa produção
humana. Por isso a filosofia do Colégio é “EDUCANDO PARA A
VIDA”, a qual objetiva um pleno exercício da cidadania, elaborando
projetos de melhoria do meio no qual se vive, com o intuito de
transformar toda a comunidade escolar e quiçá, estender-se à toda
sociedade.
Todo aluno, como sujeito da história precisa distanciar-se de seu
contexto, observando e relacionando-se com os outros para intervir
autonomamente na sua mudança através da apropriação do saber
produzido e acumulado pela humanidade, bem como o
desenvolvimento da capacidade pessoal de agir
compartilhadamente, de socializar-se, de pensar e agir, isto é, a
práxis voltada para a sua necessidade.
O ato pedagógico, centrado no conhecimento como instrução é
interativo, interpessoal, participante e democrático. Dessa forma
exige-se que a gestão da escola seja compartilhada.
Toda a comunidade escolar deverá estar envolvida na
construção e ampliação das condições subjetivas para que todos se
tornem sujeitos da história, a qual propiciará a construção de um
mundo mais justo, de qualidade de vida digna para todas as
pessoas que fazem parte do Colégio Estadual Alberto de Carvalho –
Ensino Fundamental e Médio.
IV. OBJETIVOS GERAIS
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a. Propiciar aos educandos uma educação dentro de um
ambiente de união, co-responsabilidade, diálogo,
autonomia, harmonia, liberdade, solidariedade e amor,
numa gestão democrática e emancipatória;
b. Preparar o aluno para uma vida de relações positivas em
seu ambiente, segundo seu momento histórico-crítico,
visando o bem comum e os mais elevados valores
humanos;
c. Despertar a importância da ação conjunta na solução dos
problemas que atingem a escola, com justiça e
igualdade;
d. Valorizar o saber científico, tecnológico, humano,
espiritual e popular;
e. Adotar uma ação pedagógica que promova a prática da
investigação, pesquisa, ensino-aprendizagem e
engajamento social, num processo dinâmico e criativo;
f. Proporcionar uma educação crítica e emancipadora que
busque a transformação da realidade, construindo o
conhecimento coletivamente;
g. Assegurar o atendimento educacional, flexibilizando e
adaptando o currículo para atender às necessidades
educacionais especiais de seus alunos;
h. Incentivar o desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes que são indispensáveis para a
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formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos
e preparados para viverem plenamente na sociedade;
i. Respeitar as diferenças étnicas, raciais (cultura afro),
religiosas e da educação e cultura do campo, num
processo contínuo, transformador, dinâmico, dialético e
dialógico, exercitando a solidariedade, efetivando assim a
tomada de decisões, individuais e coletivas;
j. Comprometer-se através da compreensão do Projeto
Político Pedagógico a construir um mundo mais humano,
com justiça e igualdade para todos.
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V. MARCO SITUACIONAL
5.1. Descrição da Realidade
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais,
econômicas e culturais, configurando-se na sociedade capitalista
como um país independente e democrático. Vive um processo
histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes
inteiramente opostos. Neste processo, homens e mulheres,
organizando-se em várias fases do processo capitalista, incluindo
períodos ditatoriais em que aprendemos o valor de lutar pela
reconquista de direitos e pela garantia da democracia. As
conquistas históricas serão ampliadas e conquistadas quando a
democracia for se tornando cada vez mais participativa. Uma
democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos,
participantes da construção social, conscientes e críticos, lutam
pelos seus direitos legais, tentam ampliar esses direitos,
acompanhar, controlar socialmente a execução desses direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a
afirmação do princípio da participação política. Isto também deve
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ocorrer no estado, no município e na escola onde é a realidade
mais próxima do cidadão em formação, o qual necessita construir e
transformar o seu conhecimento, adquirir atitudes e valores que os
tornem solidários, críticos, éticos e participativos.
5.2. Análise Crítica
A comunidade escolar que temos como referência de
trabalho no Colégio Estadual Alberto de Carvalho é de muitas
famílias desestruturadas, que estão se desintegrando. Esta
realidade vem se refletindo na escola, desmotivando os alunos,
trazendo vários conflitos pessoais na sua convivência social e
política. A conseqüência disso é que o Colégio acaba assumindo as
funções vitais da família, deixando de lado algumas precípuas e
elementares funções da escola.
É também uma sociedade despreparada, sem muitas
perspectivas. O acesso às informações tecnológicas, a justiça
social, a melhor distribuição de rendas estão longe de serem direito
de todos. É limitado a uma pequena parte da população. A alta
taxa de desemprego é alarmante em nosso município afetando
ainda mais o ambiente escolar e familiar.
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Os educandos do Colégio, são em grande parcela, carentes
de afeto, de cultura erudita, com poucos valores morais e
religiosos, o que prejudica muito o ensino-aprendizagem.
O Colégio oferta desde o ano de 2004 de acordo com a
Resolução No. 208/2004 a Sala de Apoio, a qual implementa uma
ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados
ao Ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de
aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5a. série
do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura,
escrita e cálculo. Atualmente estão sendo ofertadas 04 turmas de
Sala de Apoio, com, no máximo, 20 alunos, sendo 02 turmas no
período da manhã e 02 turmas no período da tarde buscando
reforçar o aprendizado e conseqüentemente, diminuir o índice de
repetência escolar.
Também está em funcionamento a Sala de Recursos desde
fevereiro de 2006, a qual visa atender alunos em contraturno
(grupo composto entre 05 e 06 alunos em cada sessão), os quais
freqüentam a Sala de Recursos, perfazendo 04 (quatro) horas
semanais de atendimento, alunos estes com problemas de
aprendizagem na área cognitiva, emocional, motora ou
neurológica, avaliados pelo Conselho de Classe, Equipe Pedagógica
e profissionais habilitados nesta área.
No ano de 2005, o Colégio obteve um índice de reprovação
de 10,9% (dez virgula nove por cento) no ensino fundamental
diurno e de 8,1% (oito virgula um por cento) no ensino fundamental
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noturno. O índice de reprovação no Ensino Médio noturno foi de
6,1% (seis virgula um por cento). É preocupante também a taxa de
evasão escolar que foi de 4,7% (quatro virgula sete por cento) no
ensino fundamental diurno e 37,8% (trinta e sete virgula oito por
cento) no ensino fundamental noturno. No Ensino Médio a taxa de
evasão escolar foi de 23,2% (vinte e três virgula dois por cento).
No ano de 2006, o índice de reprovação no Ensino
Fundamental diurno foi de 5,7% (cinco vírgula sete por cento) e a
evasão foi de 2,7% (dois vírgula sete por cento). No período
noturno, no Ensino Fundamental a reprovação foi de 7,5% (sete
vírgula cinco por cento) e o índice de evasão foi de 30% (trinta por
cento). No Ensino Médio, o índice de reprovação foi de 4,3% (quatro
vírgula três por cento) e a evasão foi de 36,5% (trinta e seis, vírgula
cinco por cento).
Houve uma ligeira melhora em termos de percentual de
aprovações, comparando-se os dois anos citados, porém o índice
de evasões, no período noturno permanece muito alto. Este é um
dos maiores desafios dos educadores do estabelecimento: reverter
este quadro.
Um dos fatores que prejudica o bom andamento do trabalho
pedagógico no Ensino Fundamental é o grande número de alunos
em sala de aula, o que dificulta enormemente o atendimento
individual, e acelera as defasagens de aprendizagem.
Outro fator relevante, que interrompe o processo escolar são
as aulas vagas que os alunos têm, devido à freqüência dos
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professores em cursos, convocados pela SEED, em pleno período
letivo. Houve ocasiões, que até 05 (cinco) professores estiveram
ausentes por vários dias, gerando um descontrole fatídico no
horário das aulas, pois o estabelecimento não possui uma estrutura
física adequada onde possa abrigar um grande número de alunos
para uma prática pedagógica em que se possa exercer uma
atividade didática conjunta. Além disso, é importante também
salientar, que a falta de limites, pré-estabelecidos, trazidos de casa,
das famílias, reflete na prática escolar porque a irresponsabilidade
dos alunos é sentida nas aulas, quando são cobradas as tarefas,
pesquisas, trabalhos escolares Eles não assumem estes
compromissos, quando acionadas as famílias, não se encontra o
respaldo necessário para a incorporação de determinados valores
tão fundamentais, para este “ser” em formação, pensando apenas
em direitos do cidadão, não em deveres.
Também são encontradas dificuldades, na questão de
atender aos alunos com necessidades especiais, visto que os
professores do ensino regular não têm qualificação específica para
trabalhar com esse défict na aprendizagem.
Quanto ao Ensino Médio, um dos pontos negativos que
influenciam na evasão é o problema do transporte escolar, pois
alguns alunos, residentes na zona rural, filhos de agricultores têm
uma longa distância a ser percorrida até o Colégio. Esses alunos
desistem em meados do terceiro bimestre devido ao plantio e
colheita das safras, neste período. Outro forte motivo da evasão
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escolar no ensino noturno é que se tratam, em sua maioria, de
trabalhadores que muitas vezes vêm direto do trabalho para a
escola. Devido ao cansaço da jornada diária acabam desistindo no
meio do percurso escolar.
Outro ponto a ser elucidado ao do ensino noturno é a baixa
auto-estima dos educandos, que demonstram pouca ou nenhuma
motivação, interesse e perspectivas de vida, não encontrando na
família, nem na escola, incentivos para reverter este quadro.
Considerando a legislação vigente Lei Estadual nº
15.228/06, que torna obrigatória a oferta das disciplinas de Filosofia
e Sociologia, garantindo que o aluno que conclua o Ensino Médio a
partir de 2007, tenha contemplado, em seu currículo as referidas
disciplinas.
Com base na análise da matriz curricular do
estabelecimento, constatou-se a necessidade de adaptação da
disciplina de Filosofia para 1 (uma) terceira série do Ensino Médio,
a ser realizada neste ano de 2007.
O nível de formação dos professores e equipe pedagógica é
muito bom, pois os mesmos, além da graduação, possuem
especialização em sua área, tendo uma professora que cursa o
mestrado em educação.
Os funcionários possuem na sua grande maioria o 2o. grau e
há alguns com Nível Superior.
Quanto à Hora Atividade, é utilizada pelo professor na
preparação de aulas, atualização, atendimento a pais de alunos,
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correção de avaliações, trabalhos e tarefas, leitura de documentos
informativos que são selecionados pela direção e equipe
pedagógica e também a troca informal de experiências é realizada
na hora-atividade, importantíssima para a prática pedagógica.
5.3. Perfil da Comunidade
Os alunos do Colégio Estadual Alberto de Carvalho
pertencem a uma comunidade qualificada como média baixa,
proveniente de famílias que sobrevivem do trabalho braçal, sem
carteira assinada, bóias-frias, diaristas, autônomos e agricultores,
com nível de escolaridade, na sua maioria, fundamental
incompleto, sendo poucos os que possuem curso médio ou
superior.
Sob o aspecto cultural, valoriza-se muito o folclore polonês,
ucraniano e italiano, bem como as comidas típicas que são
representadas anualmente no Koziah Festivah, durante o mês de
agosto, quando se comemora o aniversário da cidade.
Têm sua religiosidade no catolicismo, mas há no município
um grande número de evangélicos e outras denominações
religiosas.
Como desafios a serem superados, estão o alcoolismo, uso
de drogas, tabagismo, prostituição, problemas esses, vivenciados
por muitos alunos e suas famílias, o que vem repercutir
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negativamente nas suas condutas, afetando gravemente o
processo ensino- aprendizagem.
A partir de 2006 foi implantada a Patrulha Escolar
Comunitária, atividade esta desenvolvida pela Polícia Militar do
Paraná em parceria com a SEED e NRE, em caráter preventivo e
educativo, realizando o assessoramento à direção escolar no
sentido de resgatar a segurança do Colégio.
A comunidade é carente de empregos e os jovens, como em
todo país, encontram muitas dificuldades para encontrar seu
primeiro emprego, muitas vezes sendo obrigados a se deslocarem
para outros municípios em busca de melhor qualidade de vida, o
que vem desestimular a geração dos mais jovens, não vendo na
escolaridade uma opção favorável. Falta ainda o incentivo de
empregos por parte dos governantes municipais.
O Colégio possui uma biblioteca que ainda está se
atualizando às novas tecnologias, o que certamente trará bons
frutos no futuro, aumentando o seu acervo. Os laboratórios estão
sendo revisados e logo receberemos equipamentos de ponta para
utilização dos mesmos.
A participação dos pais na vida escolar, melhorou em
relação a anos anteriores, mas ainda é insuficiente para
desenvolver um trabalho coletivo mais eficaz.
O estabelecimento de ensino é receptivo no sentido de dar
oportunidades aos estagiários acadêmicos para observarem a
prática pedagógica desenvolvida dentro da sala de aula, bem como
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ministrar suas próprias aulas em forma de estágios. Recebe
também instituições religiosas como pastoral familiar, pastoral da
educação, pastores, padres e outras pessoas que possam contribuir
no crescimento e conscientização de pais, alunos, funcionários e
professores para uma convivência fraterna e solidária.
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VI. MARCO CONCEITUAL
6.1. Concepção da Sociedade
Hoje, mais do que nunca, a condição social dos humanos
demanda a formulação de princípios e padrões de conduta como
elementos norteadores da convivência social, pautados em valores
éticos que devem ser sustentadores das nossas relações sociais,
nas atitudes de respeito, de solidariedade, de tolerância, de justiça
e de busca constante pela igualdade e cidadania. Somente através
do exercício da dimensão ética, do compromisso, poderemos
superar desafios que rondam o nosso tempo histórico, como a
intolerância, a guerra, as diversas formas de violência, a
exploração dos homens por outros homens, a falta de dignidade e
individualismo. Ser cidadão é ter direitos. Ter direitos civis como
direito à vida, à igualdade perante às leis, à propriedade, a ter
direitos políticos como participar nos destinos da sociedade, ter
direitos sociais que são aqueles que garantem a participação de
todos sem distinção de classe, raça, credo, na distribuição da
riqueza, no direito à educação, ao trabalho, à saúde, a uma vida
digna. Exercer a cidadania é pois, usufruir de todos esses direitos
como também, cumprir com seus deveres.
6.2. Escola
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ,
dispõe que a educação básica tem por finalidade, desenvolver o
educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para
o exercício da cidadania e fornece o amparo legal para que a escola
se organize de formas variadas, desde que sejam observadas as
normas curriculares e os demais dispositivos da legislação.
Em nossa sociedade a escola pública, em todos os níveis e
modalidades da educação básica, tem como função social formar o
cidadão, isto é, construir e transformar conhecimentos, atitudes e
valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado. Uma educação de qualidade, visa a
emancipação dos sujeitos sociais e não guarda em si mesma um
conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção de
mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver
conhecimentos, habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma
pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade, com a
natureza e consigo mesmo. Assim, a escola de qualidade é aquela
que contribui com a formação dos estudantes, nos aspectos
culturais, antropológicos, econômicos e políticos, para o
desempenho do seu papel de cidadão no mundo, tornando-se,
assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o
ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da
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realidade, onde o conhecimento passa a ser fruto de uma
construção coletiva, e assim, o professor é mais do que um mero
ensinante e o processo de ensino aprendizagem adquire o
movimento de troca e crescimento mútuo. O processo pedagógico
caracteriza-se portanto, como um movimento próprio de idas e
vindas, de construções e reconstruções.
6.3. Conhecimento e Aprendizagem
De acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares (2004), Paulo Freire bem desvelou que num
processo educativo dialético, todos aprendem e todos ensinam,
numa construção coletiva do conhecimento. O saber é construído
no cotidiano das pessoas e essa construção impulsionada na
relação pedagógica.
O saber se constrói nas relações sociais, se respeita e se
amplia. Não é mera troca. O conhecimento não é uma mercadoria,
porque o ato pedagógico não é um monólogo do professor para os
estudantes. O estudante também deve apresentar o seu saber que
ao ser aceito e respeitado pelo professor e pelos colegas, amplia os
processos culturais de todos.
Aprender ou conhecer é ampliar o que já se sabe, no
desafiador e fascinante encontro ou confronto de saberes
diferentes. A aprendizagem escolar, portanto, não anula, nem
substitui as aprendizagens construídas na comunidade. Diferentes
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saberes coexistem nas pessoas e se enriquecem no confronto de
saberes.
Também Vygotski em suas concepções sobre o processo de
formação de conceitos, construiu sua teoria, tendo por base o
desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo
sócio – histórico, enfatizando o papel da linguagem e da
aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo considerada histórico
– social.
Sua questão central é a aquisição de conhecimento pela
interação do sujeito com o meio. E o papel da Escola é a
transmissão de conhecimento, que é diferente daqueles
apreendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das
funções psíquicas superiores como internalização mediada pela
cultura transpondo-se para os saberes sistematizados e
organizados pela instituição escolar.
6.4. Avaliação
A avaliação constitui um elemento central na organização da
prática pedagógica porque ela é responsável pela verificação do
rendimento estudantil mediante instrumentos previstos no
regimento escolar e observadas as Diretrizes da Lei.
De acordo com a legislação vigente, podem ser
consideradas as avaliações contínua e cumulativa em que
prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, na
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medida em que favorece o processo de construção e reconstrução
do conhecimento. Pode-se por meio de procedimentos e
mecanismos de avaliação constatar, compreender e intervir nos
processos de construção de conhecimento.
Em relação às diversas etnias e raças, particularmente aos
afro-descendentes, sabe-se que as discriminações também são
existentes na escola. Para que a instituição de ensino desempenhe
a contento o papel de educar, é necessário que se constitua um
espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos
científicos a registros culturais diferenciados, à conquista da
racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a
conhecimentos avançados, indispensáveis para a consolidação e
concerto das nações como espaço democrático e igualitário,
marcando um laço multicultural na escola, onde todos podem
aprender.
Em virtude das condições econômicas e sociais
desfavoráveis que marcam a história da sociedade brasileira, é
bem possível que um grande contingente de alunos venha requerer
uma ampliação do tempo pedagógico para alcançar o padrão do
desempenho escolar desejável. Tal possibilidade é direito adquirido.
A adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas poderá
ser feita fomentando a abertura de espaços no processo formativo,
que envolve os estudantes e os docentes. Para isso, pode-se
contribuir à realização de festas folclóricas e religiosas, de feiras de
conhecimentos, das ciências, viagens excursionais, palestras,
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reuniões com pais (APMF), trabalho voluntário, monitoria,
seminários com relatos de experiências, desenvolvimento de
projetos e outras iniciativas similares.
Contando sempre com o apoio do Conselho Escolar do
Colégio, da APMF, mobilizando pais, professores, funcionários,
direção e equipe pedagógica, bem como fazendo parcerias com as
secretarias municipais e pessoas da comunidade para um trabalho
compartilhado, amenizando as dúvidas, encontrando saídas e
alternativas, propondo novas condutas de participação individual e
coletiva no ambiente escolar, para que o estudante encontre o
tempo das aprendizagens intelectual, sócio-cultural, afetiva e ética,
com um acompanhamento qualificado e alternativo.
6.5 Formação Inicial e Continuada
O quadro de professores e funcionários do estabelecimento
é o que segue abaixo:
6.5.1 PROFESSORES QPM:
NOME FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOAderci Teresinha Neves Letras –
PortuguêsEnsino da Língua Portuguesa.
Antoniela de Paula Veiga Ciências BiologiaClarice Ostapiv Barbosa Pedagogia Didática e Fund. Teóricos
2
e Práticos – Prat. Pedagógicos
Claudia Márcia Rudek História Educação AmbientalCésar Augusto Halicki Educação Física Educação MotoraDaniele de Fátima Americo Letras - Espanhol --Dirce Navroski C. Fernandes
Letras – Francês Proc.do E. e Aprend.da Língua Portuguesa
Dulcimara Batista Letras Português/Francês
Metodologia do Ensino de 1O. e 2O. Graus.
Eliane Maria de Araújo Letras – Português/Inglês
Língua Portuguesa Descrição e Reflexão.
Felomena Procek Educ. Artística/Artes Plásticas
Língua e Literatura Ucraniana.
Gislaine Gomes da Silva Licenciatura em Matemática
Formação de Prof. P/ Docência / E. Superior.
Jecylena Durski Letras – Português/Inglês
Ens. Formação de Rec. Humanos p/ a Educ. Básica.
José Adriano Iulek GeografiaJose Luiz de Andrade GeografiaJosé Silvestre Alves Soczek Geografia Ens. e Form. De Rec.
Hum. Para a Educ. Básica.
Julia Bernadete Hauresko História Língua e Literatura Ucraniana
Lílian Adriana Ramos Hul Educação Física Técnico em NataçãoLucia Malacario de Campos Letras /
PedagogiaMagistério de 1O. e 2O. Graus Metodologia do Ensino.
Luciana Rohr Zanatta Educação Artística
Metodologia do Ensino da Arte
Luciana Semzezyn Letras - Espanhol --Luiz Chorobura Ciências Metodologia do
Ens.Aprend.de Matemática no Processo Educ.
Maria Lucia Lubina Dierka Letras Português/Inglês
--
Maria Luiza Vettorazzi dos Santos
Ciências Metodologia do Ensino
Maria Regina Rossetim História Ensino de Geografia e História
Maria Scherbate Geografia Literatura e Língua Ucraniana
Marilene Roseli Marconato Pedagogia Ens. e Form. De Recursos Humanos p/ Educ. Básica
Marineia Aparecida dos Matemática Ensino da Matemática
2
SantosMarisa de Fátima Delgado da Silva
Geografia Manejo Sustentável do Meio Ambiente
Nadia Muzeka História Ens. e Form. De Rec. Humanos p/ Educ. Básica
Nadir Monteiro Ramos Letras – Português/Inglês
Ens. e Form. de Rec. Hum. Para a Educ. Básica
Natalia Marmachuk Kolecha
História
Nellen Luciane Martins de Campos Mehl
Matemática Modelagem e Matemática
Noemia Viomar Matemática Magistério de 1O. e 2O. Graus – Metodologia do Ensino.
Raquel Boiko Afinovitch Navroski
Letras - Inglês Literatura e Língua Ucraniana
Regiane Maria Anzolim da Luz
Educação Física Educação Física Escolar/Gin.Rítmica Desportiva
Regina Lucia Soares Ditzel Ciências/Biologia Metod. Do Ens. CiênciasSergio Klosowski Matemática Metodologias Inovadoras
Aplicadas à EducaçãoTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Metodologia de Ensino
6.5.2. PROFESSORES CONTRATADOS:
Ademar Luiz Barboza História --Bernadete Kraiczyi Pegagogia Ensino ReligiosoElisete Ternopilski Licenciatura-
LetrasMarcos César Bozatski Educação Física --Maria Joana Koliski Filosofia --Mauricio Barabach Química --
6.5.3. PROFESSORA AUXILIAR DE EDUCAÇÃO:
Regina Denczuk 2O. Grau --
6.5.4 EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA:
Marcelo Fabrício Chociai Matemática Matemática, Ciências e
2
Komar suas Tecnologias.Maria Lucia Lubina Dierka LetrasSheila Schwab Durski Rodrigues
Pedagogia Psicopedagogia
6.5.5. EQUIPE PEDAGÓGICA:
Ana Nilce Brauna Michalouski Pedagogia Gestão do Trabalho Pedag. / Alfabetização
Clarice Ostapiv Barbosa Pedagogia Didática – Fund. Teóricos - Prática Pedagógicas
Maria Cleonice Voss Pedagogia --Mary Teresinha Costa Pedagogia PsicopedagogiaTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Metodologia do Ensino
6.5.6. FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO:
Jacy Aparecida Alexandre 2O. GrauEliane Maria Grosko Letras -
EspanholFormação de Recursos
HumanosEliziane Aparecida Mendes 2o. Grau --Maria de Lourdes Schwab Antonio
Pedagogia --
Marli Teresa Schicorski Pichek 2O. Grau --Marta Ione do C. Kauss Dallabrida
Pedagogia --
6.5.7. ASSISTENTE DE EXECUÇÃO:
Giseli Aparecida Suchodolak Ciências --
6.5.8. FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS GERAIS:
Ana Peplow 4a. Série – E. Fundamental
--
Cecília Chebelski Grosko 4.ª Série – E. Fundamental
--
Cristina Kichil Neves Ensino Fundamental --Davina Moreira de Souza Ensino Fundamental --Dolores Depetriz Froza Ensino Fundamental --Lindamir Pereira Andrade Ensino Fundamental --Maria Ivet Szchyta Galli 2o. Grau --
3
Maria Soeli Belin Dias 2o. Grau --Maria Ternoski Poczenek 2o. Grau --Terezinha Roseli Padilha Ensino Fundamental --
6.6. Princípios Indispensáveis ao Processo
Educativo Humanizador
Conhecer a realidade para poder transformá-la, essa é a
grande questão que envolve o ser humano. Para se averiguar a
verdade dos fatos ou para conhecer a realidade é necessário optar
por um método. O conhecimento adquirido através da educação,
depende do método e da filosofia adotada, ou seja, da lógica
utilizada na apreensão da realidade. Segundo Marx, “o homem
pode determinar-se e compreender-se unicamente na relação das
suas atividades. A ação do homem é encaminhada para
transformar os aspectos materiais, espirituais do meio no qual vive,
é criadora de uma civilização específica humana, deve ser o mais
fiel reflexo do seu ser.”
Portanto, a partir do conhecimento e o domínio da realidade,
o homem pode provocar mudanças, não ficando refém dessa
circunstância. Para ser bom professor é preciso ter competência.
Falar em competência, significa falar em fazer bem. Deve ter o
domínio adequado do saber escolar a ser transmitido, juntamente
com a habilidade de organizar e transmitir esse saber, de modo a
garantir que ele seja efetivamente apropriado pelo aluno. Também
é necessário ao profissional da educação, uma visão relativamente
integrada e articulada dos aspectos relevantes mais imediatos de
3
sua prática pedagógica para vir de encontro às necessidades dos
educandos. A vontade, articulada à consciência, mostra-se então
como componente essencial da prática política-moral-ética do
educador. Entretanto, é impossível falar no ato compromissado,
sem que este seja também um ato livre. O conceito de liberdade
deve ser examinado em relação como de autonomia, entendida
como capacidade de autocontrole, autodeterminação,
responsabilidade, consciência de seus deveres e direitos, bases
necessárias para dar sólido fundamento à vida social e profissional.
Portanto, o professor deve: saber, querer (ter boa vontade), dever
(ser responsável), ter autonomia. Com essa autonomia o
profissional deve procurar manter a disciplina, a esperança, a
cooperação, resgatar valores, possuir domínio dos conteúdos para
que consiga atingir as suas metas da melhor forma possível, em
relação à aprendizagem.
E, para que se concretize esta prática, o profissional da
educação deve sempre buscar novos conhecimentos e interação de
novos rumos para transformar a sua realidade de trabalho, através
da educação continuada, buscando maior embasamento teórico e
prático. Executando suas atividades previstas no dia-a-dia, pois,
somente na existência compartilhada com os outros, é que
encontramos liberdade, segurança, justiça, aquisição de
conhecimentos novos e realização profissional.
Agindo dessa forma, o profissional da educação terá acesso
ao Plano de Carreira, o qual melhorará a sua remuneração salarial.
3
6.7 Currículo
O currículo é o orientador de práticas educativas,
considerando as mudanças que ocorrem no campo da ciência de
referência e em seus critérios de validação do conhecimento, e a
discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado.
Tem como princípios norteadores as ações da SEED: a
universalização do ensino, escola pública, gratuita e com qualidade; o
respeito à diversidade cultural, o combate ao analfabetismo e a
gestão democrática.
A referência central do currículo é o compromisso da escola
com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos.
O currículo é composto pelas matrizes curriculares que
definem as disciplinas, tópicos de conteúdos, carga horária,
métodos e técnicas de ensino e avaliação de objetivos pré
estabelecidos.
3
6.8. Matriz Curricular
6.8.1. Matriz Curricular – Ensino 4000 - Manhã
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIE
NRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
3
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PARTEDIVERSIFICA
DA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
6.8.2. Matriz Curricular – Ensino 4000 - Tarde
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIE
NRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
3
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PARTEDIVERSIFICA
DA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
6.8.3. Matriz Curricular – Ensino 4000 - Noite
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
3
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 4 3 4 3
História 3 4 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 23 23 23 23
PARTEDIVERSIFICA
DA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB.*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800
6.8.4. Matriz Curricular – Ensino 4000 - Noite
N.R.E.: 15 - IRATI Município: 2080 - PRUDENTÓPOLIS
3
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006(SIMULTANEA)
TURNO: NOITE
MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE 1ª 2ª 3ª
B A S E
N A C I O N A L
C O M U M
ARTE 2 2 -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FISICA 3 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTORIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 3 4 4
QUIMICA 2 2 3
SUB - TOTAL 21 21 21
PD
FILOSOFIA 2 - -
L.E.M. - ESPANHOL - 2 2
L.E.M. - INGLES 2 2 -
SOCIOLOGIA - - 2
SUB – TOTAL 4 4 4
TOTAL GERAL25 25 25
NOTA – MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDBN No. 9394/96
6.9. Propostas Pedagógicas
6.9.1. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
3
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O interesse pelo português se evidencia para além do estudo da
gramática ou de seus padrões. O domínio da linguagem, tanto oral quanto
escrita torna-se indispensável para a vida profissional e é por intermédio
dela que se garante a própria cidadania.
A linguagem que usamos revela o que somos e nem sempre nos
demos conta. Está na música, na arte, no trabalho, na política, em toda
cultura, traz preconceitos, as ênfases do passado e os papéis que
adotamos nas nossas relações sociais.
Muitas vezes, uma expressão ou situação da linguagem vira centro
de um determinado debate. Em outras, entender a história revela a
importância do português não apenas como ferramenta de comunicação,
mas como chave para a alma brasileira. O brasileiro expressa sua
identidade e o país respira sua diversidade, que insiste em nos unir.
Ensinar e aprender literatura, língua ou redação tem como eixo o
conhecimento dos mecanismos de construção de textos de todo tipo.
Estudando a produção cultural de seu país, analisar as suas
origens, entender os mecanismos de funcionamento de seu idioma,
produzir e interpretar textos, é ampliar universo de reflexão e de crítica de
aluno. E fazendo uma leitura do mundo educando a sociabilidade e a
cidadania. O trabalho será realizado através de pesquisas, trabalhos
em grupos e informações da língua no seu cotidiano por revistas:
discutindo literatura, língua portuguesa e livros que proporciona conteúdos
relacionados a produção de textos por letras de músicas, textos
jornalísticos e publicitários, histórias em quadrinhos para aproximar os
fatos gramaticais da realidade lingüísticas dos alunos.
Os estudos da Língua Portuguesa estão embasados na teoria de
Bakhtin relacionados a dialogicidade: pensamento-linguagem. É
centrado no princípio dialógico que é essencial da linguagem como
processo de comunicação humana.
3
A escola Bakhtiniana é contemporânea e se originou das
tradições culturais, filosóficas e literárias Checas. Foi um movimento
interdisciplinar porque estudou a linguagem e a comunicação
desenvolvendo idéias semióticas: literatura, arte, ciências sociais e
etnografia.
Diálogo e dialógico são fundamentais para a semiótica cultural
russa. Eles não podem se entendidos só na forma usual denotando a
comunicação oral face-a-face entre pessoas, mas num sentido amplo
referindo-se à concepções de linguagem e mente: aspectos culturais,
sociais e históricos.
O diálogo abrange qualquer esfera da comunicação verbal
pensamento-linguagem: linguagem pensamento.
Para Bakhtin a linguagem é uma realidade multifacetada e polifônica
situada na cultura. A palavra e o enunciado são construídos em conjunto
pelo falante e ouvinte. Expressam a convergência dos mesmos. O diálogo
implica na cooperação mútua EU/TU. Um assume as perspectivas do outro
e responde por elas.
EU/TU estão em relação assimétricas opostas um ao outro, luta por
uma auto expressão. São as relações assimétricas que mantêm o diálogo
porque as participantes de um diálogo deferem entre si quanto ao
conhecimento a experiência, estatuto, objetivos.
São importantes na comunicação: tensão comunicativa, tentar
estabelecer suas perspectivas e assunção das perspectivas do outro.
As pessoas no diálogo são agentes e seres reflexivos porque
lutam para se afirmar como indivíduo, estabelecem suas próprias
perspectivas e assume as perspectivas dos outros. O objetivo da
dialogicidade é a tentativa de negociação entre os falantes a partir de
diferente comunicação.
A linguagem tem função social, é um fator mediador constitutivo da
realidade, molda e transforma o mundo, cria o significado, produz
compreensões particulares do mundo, é situada na ideologia e nas
relações de poder e conhecimento, localizada em discursos de famílias de
idéias e discurso disponíveis a qualquer comunidade. A linguagem não
4
atua sozinha, mas em conjunto: falante/leitor, suas localizações sociais e
histórias, suas necessidades, desejos e objetivos.
2. OBJETIVOS GERAIS
O ALUNO SERÁ CAPAZ DE:
- Construir conhecimentos e conceitos sobre a língua e da
capacidade de análise lingüística em favor de uma visão comunicativa ou
enunciativa em que se trata de ensinar usos da linguagem ao invés de
análises da língua
- Praticar a linguagem como ordem social visando diferentes
finalidades comunicativas e a partir de diversificados lugares enunciativos;
- Despertar a réplica ativa na leitura e percepção de flexibilidade dos
sentidos na polissemia dos signos, que de ensinar a conhecer, localizar e
repetir os significados dos textos.
- Preparar o aluno para receber o papel da linguagem na sociedade
como possibilidade de acesso à informação, ao conhecimento, expressão e
transformação dos modos de entender o mundo e como forma de
construir significados;
- Possibilitar ao aluno o acesso às estruturas da língua culta e sua
aplicação na comunicação formal.
1. CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
a. Transposição de diálogos de Histórias em Quadrinhos –discurso direto e
indireto;
b. Reescrita de fábulas, alteração e criação de histórias;
c. Concordância de gênero e número;
d. Recortar o que leu e ouviu, seqüência na exposição de idéias e
adequação do vocabulário;
4
e. Leitura fluente, com entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo
do texto e sua relação com sinais de pontuação;
f. Identificar a finalidade do texto reconhecendo suas especificidades
(jornalística, política, informativa, etc.
g. Reestruturação de textos, revisando os desvios do uso convencional da
língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua
produção escrita.
- Histórias em família, experiências de vida, diários, testemunhos, auto –
biografia, notícia curta, etc..;
- Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas
e normas;
- Textos literários: canção, poema, contos de fada e fábula;
- Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e anedotas;
- Textos de narrativa gráficos – visuais: histórias em quadrinho, tiras e
cartum;
- Cartas familiares, bilhetes e convites;
6ª SÉRIE
- Reflexão sobre a função dos usos de variedades lingüísticas em
diferentes situações de interlocução;
- Capacidade de recontar o que leu ou ouviu. Ter seqüência na exposição
de idéias com adequação vocabular;
- Marcas lingüísticas, gestos expressão facial, pontuação e entonação;
- Leitura com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo
do texto e sua relação com os sinais de pontuação;
- Localização das informações explícitas e perceber as implícitas;
- Reconhecimento da idéia central de um texto;
- Identificação da especificidade do texto (narrativos, poéticos,
jornalísticos, informativos, etc.)
- Uso do dicionário;
- Utilização adequada dos elementos coesivos (pronomes, adjetivos,
conjunção..) substituindo palavras repetidas no texto
- Discurso direto e indireto;
4
- Concordância verbal e nominal;
- Reestruturação do texto.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Textos literários: canção, textos dramáticos, jogral;
- Textos de divulgação científicos: exposição de motivos ou idéias, relato
de experiências científicas;
- Conversa informal, elogio, crítica de pontos de vista dos outros, recado,
aviso, apresentação de resumos.
7ª SÉRIE
- Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e a informal;
- Reconhecimento das diferentes da língua;
- Organização do plano textual para o reconhecimento do gênero
discursivo e suas características como: conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados.
Intencionalidade e valor sintético;
- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de
discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para a
coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância
contextual seguintes conteúdos gramaticais na organização do texto;
- A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
- O uso do artigo como recurso referencial expressivo em função de
intencionalidade do contexto textual;
- Relação semântica que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
- A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção, significação objetiva do texto;
4
- Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos
do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, textos da
ordem do relatar: histórias em famílias, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.;
- Textos argumentativos: exposição e debates;
- Textos instrucionais ou prescritivos: intrusões, regras em geral, receitas,
normas;
- Textos de divulgação científica: verbete de dicionário e enciclopédia,
relato de experiência cientifica.
- Textos argumentativos: texto de opinião, editorial.
8ª SÉRIE
- Gêneros textuais: unidades do discurso: conteúdo temático + estilo +
construção composicional, instrumentos de comunicação/interação,
historicamente situados;
- Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e a informal;
- Materialidade fônica dos textos poéticos;
- Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua;
- Recursos lingüísticos próprios da oralidade;
- Organização do plano textual para o reconhecimento do gênero
discursivo e suas características como: conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,
intencionalidade e valor estético;
- As diferentes vozes presentes no texto;
- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de
discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para a
4
coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância
contextual dos seguintes conteúdos gramaticais na organização do texto;
- A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
- O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
- - Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento
das práticas discursivas, tendo em visto o uso e o princípio da
regularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal,
acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos verbais,
- Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os
conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,
antônimos, polissemia, nominalizações, heteronímia;
CONTEÚDOS EXTRUTURANTES
- Textos literários: canção, textos dramáticos, jogral;
- Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva;
- Texto de divulgação científica: exposição de motivos ou idéias, relato de
experiência científica;
- Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas,
diários, testemunhos, autobiografia, notícia curta, etc.;
- Textos argumentativos; exposição e debate;
- Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas;
- Outros exemplos de gênero do discurso oral: conversa informal,o elogio,
a crítica de pontos de vista de outros, o recado, a explicação, o aviso, a
advertência, apresentação de pessoas, apresentação de resumos;
- Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncio, folhetos, entre outros;
- Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mail, mensagem de
telefone;
4
- Texto de divulgação científica: verbete de dicionário e enciclopédia,
relato de experiência científica;
- Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas,
diários, testemunhos, autobiografia, etc.;
- Textos argumentativos: texto de opinião editorial;
- Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,
normas leis e estatutos;
- Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncio, folhetos, entre outros.
2. METODOLOGIA
Os procedimentos didáticos para desenvolver o processo de ensino
– aprendizagem requer um trabalho pedagógico comprometido com a
identidade do aluno e com o conhecimento que ele tem sobre o conteúdo
a ser estudado. Este procedimento orientará a ação do professor para que
possa desenvolver atividades que possibilitem ao aluno problematizar a
sua leitura e interpretação do mundo.
Para isso o conjunto de procedimentos a ser adotado obedecerá a
um esquema flexível que privilegiará, as seguintes estratégias:
a) Atividades que enfatizem a manifestação oral (debates, dramatizações,
entrevistas, exposições, relatos, etc.);
b) Atividades que promovam a linguagem escrita (registros, relatórios,
resumos, esquemas, elaboração de textos em gêneros variados com
ênfase em assuntos da atualidade e reescrita de textos);
c) Atividades de exploração das diferentes modalidades de leitura tais
como: ler para revisar, ler para obter informação, ler por lazer, etc.;
d) Trabalho com textos visando a interpretação, argumentação e
aprendizagem dos itens gramaticais propostos para cada série.
Conforme a leitura interpretativo-compreensiva do texto –base o
professor criará um conjunto de atividades que levem o aluno a
construir concepções de comunicação, de dialogo reprodutivo e diálogo
criativo, interação, identidade, implicando a concepção de semelhanças
4
nas diferenças ou vice-versa.Também desenvolver no aluno a
concepção de categorias textuais que lhe favoreçam a ordenação de
conhecimento das coisas ou seres do mundo através de pesquisas
realizadas pelo aluno, gravações ou produção de relatos de situações
marcadas pela compreensão ou por conflitos não resolvidos por meio
do diálogo, recorrer a textos de outras disciplinas;
Na análise lingüística de textos produzidos pelos alunos, revisar a
escrita com relação problemas de recursos inadequados ao gênero
discursivo, ao interlocutor e à situação, de coesão, de coerência, de
argumentação, e gramaticais, através de um trabalho conjunto, professor
e alunos vão ao texto para aprimorá-lo – CONTEÚDO e FORMA.
Exposição oral do professor seguido de textos literários dos autores
e de textos críticos consagrados sobre os mesmos. Discussão acerca do
confronto entre a percepção do aluno e a visão de crítica escolhida como
apoio para questionamento da leitura.
Os alunos deverão contribuir com leitura expressiva e exposição
oral de sua percepção de texto lido. Os textos lidos pelos alunos
deverão ser anunciados e preparados na sala de aula e em grupo.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma importante dimensão do processo de ensino –
aprendizagem que permite aos sujeitos da ação escolar interpretar a
realidade do processo, redefinindo metas e represando objetivos.
Dessa forma a avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar
do aluno será contínua, cumulativa e permanente, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Em consonância com o
currículo escolar e os objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino,
os resultados serão expressos de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos
seguintes critérios: serão realizados provas bimestrais, tantas quantas
necessárias, perfazendo o total de 6,0 (seis) pontos referentes ao domínio
do conteúdo e os outros 4,0 (quatros), serão computados somativamente.
4
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores
atribuídos em cada instrumento de avaliação, respeitando a seqüência e a
ordenação dos conteúdos, devendo incidir sobre o desempenho do aluno
em diferentes situações de aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação serão testes de aproveitamento orais
e/ou escritos, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, exposições,
trabalhos, experiências e conclusões.
Será avaliado em conta, o nível de participação nas aulas tanto
durante os seminários quanto durante as aulas ordinárias.
Revisão de conteúdos é uma forma de assegurar a
aproximação do conhecimento por parte de todos os alunos.
Será retomado o conteúdo não dominado no decorrer do bimestre.
6. REFERÊNCIAS
1. AMARAL,Emília. Português novas palavras:literatura, gramática,
redação.
São Paulo.FTD.2000.
2. ATUNES, C. inteligências múltiplas e seus estímulos. São Paulo:
Papirus, 1999.
3. CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Português lietratura, produção de
texto & gramática. Volume único/3 ed. São Paulo. Saraiva. 2002.
4. DOCE’S – Diretrizes Curriculares Estaduais. Língua Portuguesa. Governo
do Paraná, 2005.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1991.
5. FARACO, Carlos Alberto, Português:língua e cultura, ensino médio. 3ª.
série Curitiba. Base editora.2005
6. FREIRE, P. A importância do ator de ler. São Paulo: Paz e Terra, 1985.
7. GERALDI, J. W. Portos de Passagem. São Paulo: Vozes, 1992.
4
8. TERRA, Ernani. Gramática, literatura e produção de texto para o
ensino médio:curdo completo. São Paulo – Scipione
2002.
REVISTAS PARA TRABALHO COMPLEMENTAR
1. Discutindo Língua Português. Ed. Educacional. Ano I-2006.
2. Discutindo Literatura. Ed. Escala Educacional. Ano I e II. 2005 e 2006-
.
3 .Entre Livros – entreclássicos. Ediouro segmento-Dueto .2006.
4. Língua Portuguesa.ed. segmento. Ano I.2006 (números mensais)
SITES
www.portrasdasletras.com.br.
www.discutindoleteratura.com.br.
www.discutindolínguaportuguesa.com.br
www.revistaentrelivros.com.br
6.9.2. DISCIPLINA: MATEMÁTICA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
4
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A História da Matemática nos revela que os povos das antigas
civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de
conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática
que se conhece hoje. Há menções na literatura da História da
Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C.,
acumulavam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar. São as primeiras considerações que a
humanidade fez a respeito de idéias que se originaram de simples
observações provenientes da capacidade humana de reconhecer
configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
A Matemática, enquanto uma área do conhecimento humano mostra
aspectos do Ser. Possui um modo próprio de ser e de mostrar-se, o qual
aparece na sua linguagem, nas suas afirmações, no afirmado nas suas
proposições, nas suas formas de raciocínio utilizadas para ligar umas
proposições às outra, na maneira pela qual estrutura suas teorias, no
significado social que possui, nas suas ligações com outras áreas de
conhecimento, na forma utilitária em que e usada pelas ciências
aplicadas, pela técnica e pela tecnologia, pelo componente ideológico que
a sustenta, no sentido de verdade que atribui as suas afirmações. Este seu
modo de ser surge como alvo merecedor de atenção e de cuidado por
parte daquele preocupado com o seu ensino e conhecimento. Uma
incursão mais rigorosa na questão deste ensino e conhecimento, revela
que ela não pode ser vista apenas da maneira pela qual aparece nos
corpos das teorias que formam aquilo que e denominado de Ciência
Matemática, pois, neste caso, o conhecimento estaria sendo visto e tido
como algo objetivado, pronto e acabado. Nem ensino pode ser visto como
transmissão daquele corpo de conhecimento. Se assim fosse, o significado
da Matemática, aquilo que revela do mundo, ficaria encoberto. A
subjetividade da pessoa que conhece não encontraria formas de
5
expressão e o corpo daquele conhecimento já elaborado seria a ela
superior e imposto.
3. OBJETIVO GERAL
- Atribuir ao aluno condições de aprendizagem da linguagem matemática
de maneira a prepará-lo para sua vida.
4. CONTEÚDOS
5a. SERIE:
Sistemas de numeração dos egípcios, romanos e maias; Sistemas de
numeração decimal; Números naturais; Adição; Subtração; Multiplicação;
Divisão; Aplicação das quatro operações; Potenciação dos números
naturais;
Radiciação dos números naturais; Expressões numéricas dos naturais;
Critérios de divisibilidade; Divisões de um numero natural; Números
primos e números compostos; Múltiplos de um numero natural; Calculo do
maior divisor comum; Calculo do menor múltiplo comum; Números
racionais; A idéia do numero fracionário; Adição e subtração de frações;
Multiplicação de frações; Divisão de frações; Potenciação de números
fracionários; Problemas com dados fracionários; Números decimais; Adição
e subtração de números decimais; Multiplicação e divisão de números
decimais; Medidas: comprimento, superfície, volume, liquido e massa.
6a. SERIE:
OS NÚMEROS INTEIROS: A reta numérica inteira; Módulo de um número
inteiro; Comparando números inteiros; Adição e subtração de números
inteiros;
Adição algébrica; Multiplicação com números inteiros; Divisão com
números inteiros; Potenciação; Raiz quadrada;
NUMEROS RACIONAIS: Adição; Subtração; Multiplicação; Divisão; Raiz
quadrada;
5
ESTUDANDO AS EQUACOES: Igualdades; Equação; Raízes de uma
equação; Equações equivalentes; Equações do 1º grau; Usando equações
para resolver problemas; Equações do 1º grau com duas incógnitas;
ESTUDANDO AS INEQUACOES: Desigualdade; Inequacao do 1º grau.
RAZÂO E PROPORCÃO: Razão; Proporção; Propriedades;
GRANDEZAS PROPORCIONAIS: Grandezas proporcionais; Regra de três:
Simples e Composta
FÓRMULAS MATEMÁTICAS E O CALCULO DE MEDIDAS: Áreas de figuras
geométricas; Volumes de sólidos geométricos.
7º SERIE:
Porcentagem; Juros simples e composto; Medias; Introdução à álgebra;
Expressões algébricas; Monômios; Adição algébrica de monômios;
Multiplicação, divisão e potenciação de monômios; Noções sobre
polinômios;
Adição e subtração de polinômios; Multiplicação de polinômios; Divisão de
polinômios por monômios; Divisão de polinômios a uma variável; Produto
da soma pela diferença de dois termos; Quadrado da soma ou da
diferença de dois termos; Introdução à fatoração algébrica; Evidencia do
fator comum;
Fatoração por agrupamento; Fatoração da diferença de dois quadrados;
Fatoração do trinômio quadrado perfeito; Fatoração de expressões
algébricas;
Noções sobre frações algébricas; Simplificação de frações algébricas; MMC
dos monômios; MMC dos polinômios; Adição e subtração de frações
algébricas; Multiplicação e divisão de frações algébricas; Potenciação de
frações algébricas; Simplificação de frações algébricas; Equações
fracionárias do 1º grau; Equações literais do 1º grau; Plano cartesiano;
Equação do 1º grau com duas variáveis; Introdução aos sistemas de
equações do 1º com duas variáveis; Métodos algébricos de resoluções de
sistemas de equações; Sistemas de equações fracionarias; Problemas do
1º grau com duas variáveis; Adição e subtração de medidas de um ângulo;
Multiplicação e divisão de medida de um ângulo por um numero natural;
5
Ângulos de mesmo vértice; Ângulos complementares e suplementares;
Teoremas; Ângulos formados por duas paralelas e uma transversal;
Polígonos: elemento e classificação; Calculo do numero de diagonais de
um polígono; Soma de ângulos de um polígono convexo; Ângulos de um
polígono regular; Triângulos; Desigualdade triangular Relações entre os
ângulos de um triangulo; Congruência de triângulos; Quadriláteros;
Propriedades características do retângulo, losango e quadrado; Trapézio;
Circunferência e círculo; Posições relativas de retas e circunferência;
Ângulos na circunferência.
8º SERIE
Raízes e radicais; Propriedades dos radicais; Adição e subtração dos
radicais semelhantes; Multiplicação e divisão de radicais; Potenciação e
radiciação de radicais; Expoentes fracionários; Racionalização de
denominadores; Noções sobre equações do 2º grau; Resolução de
equações do 2º grau; Relações entre coeficientes e raízes das equações do
2º grau; Fatoração do trinômio do 2º grau; Resolução de equações
fracionarias; Resolução de equações literais;
Resolução de equações biquadradas; Resolução de equações irracionais;
Problemas do 2º grau; Intervalos; Função; Determinação; Representação
gráfica de função; Função do 1º e 2º graus; Sinal de uma função;
Inequacão do 2º grau com uma variável; Segmentos proporcionais;
Teorema de Tales; Semelhança de triângulos; Relações métricas no
triangulo retângulo; Aplicações do teorema de Pitágoras; Relações
trigonométricas no triangulo retângulo; Relações métricas na
circunferência; Potencia de um ponto em relação à circunferência;
Polígonos regulares inscritos e circunscritos à circunferência; Relações
métricas nos polígonos regulares; Comprimento da circunferência; Área
das figuras planas
3. METODOLOGIA
5
Durante o desenvolvimento dos conteúdos do Ensino Fundamental,
proporcionar uma abordagem diferenciada de determinados temas e
sempre que possível integrando a Matemática com os demais
componentes curriculares e desenvolver exercícios selecionados e
distribuídos de forma extremamente criteriosa. Alem disso, na resolução
desses exercícios iremos procurar explorar ao máximo o raciocínio de
nossos alunos, evitando a simples memorização de formulas, para que os
mesmos alem de garantir uma continuidade entre a escola e a vida,
também estejam preparados para enfrentar os desafios do mundo. É
importante lembrar também, que a resolução de exercícios e a resolução
de problemas são metodologias diferentes. Na resolução dos exercícios os
estudantes dispõe de mecanismos que os levam de imediato na resposta
dos mesmos, e na solução de problemas, já não ocorre de imediato a
solução, pois é preciso levantar hipóteses e testa-las. Com isso, a mesma
situação pode ser um exercício para uns e um problema para outros.
1. AVALIACÃO
Na atividade deve-se considerar, além do produto expresso no qual se deu
essa aprendizagem. Esse processo é revelado nas condições da escala e
ações do professor, nas condições físicas, materiais e da postura
democrática dos membros da escala.
Dessa forma todo o processo educativo possa ter maior relevância como
meios para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo pelo
resultado de todo esforço realizado pelos estudantes, docente, gestores e
todos os demais segmentos escolares. Portanto o sucesso ou fracasso na
aprendizagem é coletivo, ou seja, da escola como um todo.
Neste sentido, deve-se dar condições para que seja possível ao professor,
tomar decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da
aprendizagem e do rendimento escolar do aluno será contínuo, cumulativo
5
e permanente com predominância dos aspectos qualitativos sobre
quantitativos.
De acordo com o currículo escolar e objetivos propostos pelo
estabelecimento de ensino, os resultados serão expressos em notas de 0
(zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios: serão realizadas
provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a
disciplina perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos
conteúdos e as outras quatro serão computadas somativamente,
considerando a participação, trabalhos em grupo, interesse,
responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas. Nas avaliações de
domínios de conteúdos serão obedecidos os graus de dificuldade: 40%
(quarenta por cento) de questões fáceis, 30 % (trintas por cento) de
questões medias e 30% (trinta por cento) de questões de maior grau de
dificuldade.
A nota bimestral será resultado na somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, respeitando a seqüência e ordenação dos
conteúdos.
Os métodos avalistas serão testes ou provas de aproveitamento orais ou
escritas, tarefas especificas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e
em grupos, exposições, experiências e outras. E vedada à avaliação em
que o aluno é submetido a uma só oportunidade de aferição.
Para que a avaliação cumpra a sua finalidade educativa, devera ser
contínua, permanente e acumulativa.
A somatória de avaliação será efetuada em períodos bimestrais,
respeitando-se as datas previstas no calendário escolar do colégio.
Recuperação de estudos
A recuperação de estudos, no desenvolvimento da aprendizagem e o
processo pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de
condições que lhe possibilitam a apreensão dos conteúdos básicos.
Aos alunos de baixo rendimento escolar, será proporcionada a
recuperação de estudos, de forma paralela, a qual também poderá ser
realizada ao longo das series ou período letivo.
A recuperação paralela pode acontecer de várias maneiras:
5
2. Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição oral,
trabalho de pesquisa, observação, trabalhos dirigidos,
experimentação pratica e outras.
3. Utilização de testes ou provas de aproveitamento oral e escrita.
4. Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que
dominarem os conteúdos trabalhados, serão incentivados para
auxiliar grupos menores de alunos que apresentam dificuldades
no domínio do conteúdo na própria sala de aula, obedecendo a
cronogramas pelo professor da disciplina.
A recuperação de estudos, devera ser planejada, adequando-se a
dificuldade dos alunos. Ficando ao encargo do professor regente designar
os métodos e técnicas apropriadas para revisão dos conteúdos não
assimilados pelos alunos.
Na recuperação paralela, o professor considera a aprendizagem do
bimestre, entre a nota de avaliação e da recuperação, prevalecendo
sempre a maior.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CASTRUCCI, Giovanni. JUNIOR, Giovanni. A conquista da Matemática 5º
serie.
CASTRUCCI, Giovanni. JUNIOR, Giovanni. A conquista da Matemática 6º
serie.
CASTRUCCI, Giovanni. JUNIOR, Giovanni A conquista da Matemática 7º
serie.
CASTRUCCI, Giovanni. JUNIOR, Giovanni. A conquista da Matemática 8º
serie.
DIRETRIZES, 2006
LOPES, Antonio Jose. Matemática hoje 5º serie. São Paulo: FTD.
LOPES, Antonio Jose. Matemática hoje 6º serie. São Paulo: FTD.
LOPES, Antonio Jose. Matemática hoje 7º serie. São Paulo: FTD.
LOPES, Antonio Jose. Matemática hoje 8º serie. São Paulo: FTD.
5
JUNIOR, Giovanni e Giovanni. Matemática Pensar e Descobrir 5º serie. São
Paulo: FTD.
JUNIOR, Giovanni e Giovanni. Matemática Pensar e Descobrir 6º serie. São
Paulo: FTD.
JUNIOR, Giovanni e Giovanni. Matemática Pensar e Descobrir 7º serie. São
Paulo: FTD.
JUNIOR, Giovanni e Giovanni. Matemática Pensar e Descobrir 8º serie. São
Paulo: FTD
6.9.3. DISCIPLINA: CIÊNCIAS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
5
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído
historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma
disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa
da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre
outros, são contemplados nesta disciplina com vistas à compreensão das
diferenças das inter-relações entre estas ciências de referência, que
compõe a área de ciências ditas naturais, no processo de ensino e de
aprendizagem.
Dessa forma, estas diretrizes propõe como conteúdos
estruturantes: Corpo Humano e Saúde, Ambiente Matéria e Energia e
Tecnologia, os quais foram definidos tendo em vista as relações existentes
entre os campos de estudos tradicionalmente tratados ao longo do ensino
de ciência e a sua relevância no processo de escolarização atual.
A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da
biodiversidade, os danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros
tóxicos, a necessidade de uma nutrição equilibrada são alguns dos
inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas questões
sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento
de ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados
para, como membros de uma sociedade democrática, participar de forma
esclarecida de decisões que interferem em toda a coletividade. Por isso, o
ensino de ciências vem ganhando importância cada vez maior na
atualidade.
O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de
preparar o estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma
sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas científicas
ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, quaisquer que
sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem
5
ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências
naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas
transformações tecnológicas como também participar de forma
esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda a
sociedade.
Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos
como uma expressão complexa da realidade, deixando de ser
compreendidos como elementos fragmentados, neutros e a-históricos do
currículo, ou seja, cada conteúdo específico será analisado, compreendido
e adquirido em meio a um dinamismo social e é preciso delinear um
caminho para que o processo educativo de conta deste desafio na escola.
Na medida que os conteúdos específicos envolvem um vasto
campo de conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua
história a disciplina de ciências se constitui num conjunto de
conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os
fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por isso
estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e
biológicos dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui como os problemas
reais, socialmente importantes, enfim a prática social. Pode-se dizer ainda
que, a partir desta idéia, o olhar para o objeto de estudo torna-se mais
amplo e mais rico, privilegiando as relações e as realidades que se está
estudando (SANTOS, 2005, p. 58).
Pautado nesta concepção, o processo de ensino e aprendizagem de
ciências, valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o
questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento
curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando sua função social.
Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez
maior sobre a natureza. Somos capazes de modificar o código genético de
seres vivos, de erradicar doenças como a varíola e a paralisia infantil, de
viajar para fora de nosso planeta, de construir eficientes computadores
que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre tantas
outras coisas que pareciam impossíveis de ser praticadas até poucos anos
atrás. Não podemos esquecer, porém, que o conhecimento científico
5
também foi usado para produzir, por exemplo, armas nucleares capazes
de destruir a humanidade, provocar contaminação radioativa e
desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso planeta.
Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos, pode
ser empregada em benefício da humanidade, mas pode também, de
acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos,
trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é preciso garantir que o
conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de
toda a coletividade. Com esse objetivo, devem-se criar condições para
que todos possam ter uma participação esclarecida e consciente nas
decisões do país, discutindo os problemas nacionais e suas soluções.
Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a
atuação de seus representantes constitucionais e de entidades
governamentais e não-governamentais, contribuindo, entre outras coisas,
para que o uso da ciência seja sempre no sentido de promover benefícios.
Isso significa que é fundamental garantir a todos o acesso a uma
educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos
fundamentos da ciência.
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído
historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma
disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa
de escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre
outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das
diferenças e inter-relações entre essas ciências de referências que
compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de
aprendizagem.
De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina
focando:
• os conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em
relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando
conteúdos como movimentos, sons, luz, eletricidade, magnetismo,
calor e ondas, dentre outros;
6
• os conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos
científicos sobre os materiais e as substâncias; sua constituição;
suas propriedades e transformações, necessárias para a
compreensão dos processos básicos da química;
• os conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na
interpretação e compreensão dos processos biológicos, contribuindo
no entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.
Os conteúdos estruturantes foram elencados aqui como saberes
fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de
estudo da disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto
de estudo e de suas áreas afins.
Os conteúdos se apresentam listados por série de acordo com o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, mas também foi levado em conta o
ambiente em que a escola se situa.
Por meio dos conteúdos específicos da disciplina, os aspectos
sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, possibilitam uma análise
mais ampla do contexto pois, estendem a discussão para além do
conteúdo específico, alcançando diferentes instâncias da sociedade, as
quais, embora não estejam explícitas, influenciam diretamente na prática
social do sujeito. Essa discussão, análise e reflexão é de fundamental
importância, no âmbito escolar, para que os alunos assumam uma postura
crítica e transformadora de suas pré-concepções e conceitos sobre a
realidade.
3. OBJETIVOS GERAIS:
- Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano,
em sociedade, como agente de transformações do mundo em que
vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros
componentes do ambiente;
- Compreender a Ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a
aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;
6
- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua
evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para
suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e
benefícios das práticas científico-tecnológicas;
- Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens
individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de
diferentes agentes;
- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas
reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em
prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no
aprendizado escolar;
- Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
- Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros
para coleta, comparação entre explicações, organização,
comunicação e discussão de fatos e informações;
- Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
5. CONTEÚDOS ANUAIS
5ª SÉRIE
I – Seres vivos e o ambiente ecologia;
cadeia alimentar;
relações entre os seres;
biodiversidade.
II – Solo formação;
tipos de solos;
cuidados com o solo;
doenças adquiridas através do solo;
riquezas naturais.
6
III – Água estados físicos;
tipos de água;
pressão da água;
purificação da água;
doenças adquiridas através da água.
IV – Ar formação;
camada da atmosfera;
gases;
pressão do ar;
previsão do tempo;
ar e a saúde.
V – Universo formação;
tipos de estrelas;
sistema solar;
planetas;
movimentos do solo e da Terra;
satélites.
6ª SÉRIE
I – Seres vivos organização;
partes;
características dos seres vivos;
origem da vida;
classificação.
1º BIMESTRE:
Reinos 1- Monera características
2 -Vírus reprodução
6
3 - Protista seres patogênicos
4 - Fungos cuidados
Invertebrados Poríferos características
cnidários reprodução
Platelmintos seres patogênicos
Nematelmintos cuidados
Invertebrados Anelídeos características
Moluscos reprodução
Artrópodes classes
Equinodermos seres patogênicos
Cuidados
Vertebrados Peixes características
Anfíbios reprodução
Répteis classes
Aves animais peçonhentos
Mamíferos cuidados para evitar extinção
Vegetais Algas
Briófitas características
Pteridófitas reprodução
Gimnospermas partes
Angiospermas cuidados para preservação
7ª SÉRIE
- Organização do corpo célula: partes
Humano tecidos: tipos – características
6
órgãos: tipos – características
- Os alimentos Funções
Tipos
- Sistema Digestório Transformações dos alimentos
Órgãos
Funções
- Alimentação equilibrada Cereais, frutas, verduras, leite, carne;
O perigo das bebidas alcoólicas;
Obesidade;
Anorexia;
Conservação dos alimentos.
- Sistema Respiratório Órgãos;
Funções;
Doenças;
Fumo e Poluição do ar.
- Sistema Circulatório Órgãos;
Funções;
Caminhos do sangue;
Doenças;
O sangue: - composição;
- grupos sangüíneos;
- defesas do corpo.
- Sistema Urinário Órgãos;
Funções;
Equilíbrio químico do corpo.
- A pele.
6
- O esqueleto ossos;
articulações
- Os músculos tipos;
funções;
importância dos exercícios físicos.
- Os sentidos órgãos;
funções;
doenças relacionadas;
integração com o sistema nervoso.
- Sistema Nervoso órgãos
funções;
periférico, autônomo;
atos reflexos;
problemas do sistema nervoso.
- Sistema Endócrino hormônios;
glândulas;
funções;
órgãos;
doenças relacionadas.
- Sexo e Reprodução
- Sistema Genital ou Reprodutor órgãos;
funções;
ciclo menstrual;
gravidez;
menopausa.
6
- Como evitar a gravidez métodos anticoncepcionais;
amamentação;
esterilização
- Puberdade.
- Doenças sexualmente transmissíveis.
- As bases da hereditariedade.
8ª SÉRIE
- O que a física e a química estudam - matéria;
- propriedades da matéria;
- estados físicos;
- mudanças de estados físicos;
- transformações de energia.
- Propriedades físicas e químicas.
- Química - o átomo (tamanho, etc);
- número atômico;
- número de massa;
- organização dos elétrons;
- elementos químicos;
- símbolos químicos;
- isótopos, isóbaros, isótonos
- massa atômica;
- organização dos elementos com a classificação periódica.
Química - tabela periódica;
- metais;
- não metais;
6
- ligações química;
- substâncias puras;
- ácidos;
- bases;
- sais;
- óxidos;
- reações químicas.
Física - movimento;
- velocidade;
- aceleração;
- direção;
- forças;
- atrito – inércia;
- ação e reação;
- atração gravitacional;
- trabalho e energia;
- potência;
- alavanca.
Física - máquinas alavanca
roldana
plano inclinado
- calor e temperatura;
- dilatação dos corpos;
- condução;
- convicção;
- irradiação;
- onde e som;
- luz;
- espelhos e lentes;
- eletricidade e magnetismo.
6
I. 6 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Observação;
Experimentação;
Leitura de textos;
Trabalhos de Campo;
Exposição oral;
Busca de informações em fontes variadas;
Sistematização de conhecimentos;
Confecção de cartazes, aparelhos, realização de experiências;
Informática;
Resolução de exercícios.
Viagens
7. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar do aluno
será contínua, cumulativa e permanente com predominância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Os resultados serão expressos em
notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios: serão
realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de
acordo com a disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de
domínio dos conteúdos e os outros quatro, serão computados
somativamente, considerando a participação, assiduidade, trabalhos e
grupo, interesse, responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas.
6
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento
orais ou escritas, tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos
individuais e em grupos, exposições, experiências e outros.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVEZ, A. J. & GEWANDZNAIDER, F. O método nas ciências naturais e
sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira,
1999.
BACON, F. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 97
BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: UFSC,
1998.
BERNAL, J. D. Ciência na história. Lisboa, Horizonte, 1978.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental/ciências naturais. Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRECHT, B. Teatro V vida de Galileu. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2 ed.
São Paulo: Moderna, 2005.
CARVALHO, A. M. P. & GIL PERES, D. Formação de professores de
ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CURRÍCULO BÁSICO
FIGUEIRA, F. G. O Trabalho como primeira necessidade humana.
Texto mimeografado – 1988.
7
FREITAG, B. Piaget: 100 anos. São Paulo: Cortez, 1997.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências: nosso corpo. Manual do Professor – 7
série. São Paulo: Ática, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU,
1997
LOPES, A. C.; MACEDO, E. ( Orgs). Currículo de Ciências em debate.
Campinas: SP: Papirus, 2004.
MARANDINO, M. A Formação Continuada de Professores em Ensino
de Ciências: problemáticas, desafios e estratégias. In: CANDAU, V.M.
(Org) Magistério Construção cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria
de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
NAGEL, L. H. Avaliando as avaliações. Escola Aberta. Curitiba, v. 5, n. 2,
julho 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Avaliação Sociedade e
Escola: Fundamentos para Reflexão. 2º ed. Curitiba: SEED, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para
Escola Pública do Estado do Paraná. 3º ed. Curitiba: SEED, 1997.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. 5°
ed. Campinas. SP: autores associados: 1995
7
6.9.4. DISCIPLINA: ARTES
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino da arte busca formar um aluno dinâmico, com interesse
de aprender e buscar atitudes dignas e cidadãs. Que saiba da existência
de grandes artistas e estilos de época, bem como as de seu Estado e
cidade;que produza arte e reconheça o seu valor e dos demais colegas.
Que interaja socialmente, entre diferentes culturas e se reconheça como
um ser pensante e capaz de produzir e criar sua história.
No Paraná, a arte teve uma educação religiosa e
catequizadora, até meados de 1760, chamada de artes e ofícios (ligada
a arte barroca); com a Reforma surge a primeira Reforma Educacional
Brasileira onde a arte refere-se ao desenho e a matemática associados
a aulas régias (período até 1800); com a chegada da família real a
Academia de Artes (1826), arte neoclássicas e exercícios de cópia. Eram
importantes as aulas de piano para as mulheres. Em 1886, surge no
Paraná a Escola Profissional Feminina, com desenho e pintura, corte e
costura, flores e bordados. Já em 1890 com reforma e currículo novos,
novamente a arte fica a mercê da ciência e da geometria. A partir do
momento que surge a Escola Nova (valorização da cultura nacional) o
Brasil passa a existir na arte de um povo, junto com as raízes:
colonização, arte indígena, medieval, renascentista e africana. Este
processo resultaria na Semana de Arte Moderna de 1922, onde foi
reconhecida a importância da arte na educação das crianças
( expressividade, espontaneidade e criatividade). Assim é instituído o
canto orfeônico (1931), música em escolas e conservatórios, como o
Aterlier Livre em 1948 e em 1954, o Paraná ganha a Escola de arte na
Educação básica do Paraná. Em 1971 (Lei Federal n. 5692/71) a arte
passa a ser obrigatória no Ensino Fundamental e Médio. Com concepção
tecnicista (técnicas e habilidades).
7
Já em 1990 o Currículo Básico e a reestruturação do Ensino Médio com
base histórico crítica buscava uma transformação social. Em 1996, a
LDB manteve a obrigatoriedade da arte no Ensino Fundamental e
buscou a formação de professores específicos por área. Dois anos
depois, relação de arte com música, visuais, teatro, dança e
audiovisuais traz novas perspectivas e dúvidas. Em 2003 começa a
construção coletiva das orientações coletivas para o Ensino Médio.
Ou seja, estamos no séc. XXl e a arte ainda luta por se firmar
como disciplina formadora e de função primordial na vida do ser
humano.
A arte sempre propicia um envolvimento com assuntos
relacionados a comportamento, valores, sexualidade, vícios, qualidade
de vida, o qual deve ser incorporado no conteúdo bimestral. Isto
melhora a vivência entre eles, criando uma nova visão social.
A contextualização da historia da arte trás uma série de obras
que podem ser relacionadas com os assuntos acima citados, levando a
interdisciplinaridade e a parte diversificada dos conteúdos. Os
conteúdos trazem a atividade prática como forma de descoberta de
suas capacidades ou de quanto podemos aprender se quisermos.
Com a globalização , o termo cultura tem uma maior abrangência ,
onde podemos ver e ouvir outros modos de vida, diferentes dos nossos.
Assim passamos a perceber a cultura aqui presente, como a indígena, a
afro-descendente e os europeus. Conhecer é valorizar. O folclore é um
aspecto interessante, além do artesanato, a dança, a música e suas
vertentes. A educação artística vai além do simples desenhar e
pintar, ela é responsável pela auto-estima, iniciativa e conhecimento
inter e intrapessoal. Por isso a arte transforma vidas. As cores, os
artistas, as formas, as linhas, a dança, o teatro, a música, o desenho, a
pintura tem o poder e a magia levar o ser humano a se descobrir e se
valorizar.
A obra de arte expressa um campo geral de sentidos,
possibilitando a compreensão, fruição, segundo seus próprios
sentimentos. A obra de arte influencia os sentimentos na medida em
7
que estes seguem os caminhos propostos pelas diversas modalidades e
sua contextualização. Possibilitando ao aluno o contato com a arte
mundial, nacional, regional e local, visualizando sua vivência. Interagir
com seu próprio mundo o fará compreender que há muito mais a se
conhecer e aperfeiçoar.
Utilizar a eterna novidade dentro dos conceitos e da história da
arte. Arte é passar a realidade para uma outra dimensão, recriando-a.
As técnicas como forma de conhecimento, sendo inventadas e
reinventadas. Por isso equipamentos e materiais são a base.
O artesanato (arte popular), a arte industrial
(designer/tecnologia) e a obra de arte (aprofundamento de uma técnica)
precisam ser discutidos e diferenciados durante o processo.
A arte vive pelas tradições, por isso é autêntica (história). Têm
seu ritual, sua liberdade, sua temática, seu aprofundamento. A
literatura é vasta . Trás o conceito e aplicação da música, dança, teatro,
visual. Envolve a arquitetura, jardinagem, decoração, vestuário, sempre
como belo X feio, imaginativo, único , incompreensível.
Podemos imitar, produzir, reproduzir, criar, mas precisamos de
inspiração, expressão e construção. Assim ela é produto do homem.
Sua função é a formação do homem: andar, falar, ler, escrever, cantar,
dançar, desenhar, pintar, gesticular, imitar. Está em nós e precisa
aflorar, não sabe-se por que.
Socialmente engajada, formal e conteudista pelo academicismo
e libertária pelas manifestações, buscou a perfeição e hoje a mensagem
é o que conta, associada à técnica usada.
A indústria cultural de massa fez repensar a arte reprodutiva:
gravura, fotografia, imprensa, cinema, CDs, HQs, releitura de obras em
busca de novas idéias. A visão crítica é mais do que nunca essencial ao
aluno, buscando entender e saber escolher o que tem qualidade.. A
expressão é diferente de reprodução e repetição. A criação é diferente
consumo. Experimentar o novo é diferente de seguir a moda das
roupas, do rádio , a TV. Inculta, as vezes sem valor e ética, faz regredir
a humanidade.
7
2. OBJETIVO GERAL
A Arte é uma disciplina que busca valorizar o conhecimento, a
experiência escolar e extra-escolar dos alunos propondo a vinculação
entre as disciplinas, a educação escolar, as práticas sociais, a cidadania
e os valores morais.
Compete ao professor ensinar : ARTE VISUAL
Conhecer e valorizar a arte plástica paranaense, sua história, os artistas,
salões de arte, exposições, pintura popular, esculturas, artesanato
decorativo, doméstico, utilitário, construção de bonecos, grafitagem;
Conhecer, analisar e criticar as imagens e sua natureza estática e
dinâmica.
Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos
(bidimensional e tridimensional);
Observar e analisar as formas que produz e sua correlação com a
produção dos colegas;
Considerar os elementos básicos da linguagem visual em suas
articulações nas imagens produzidas (ponto, linha, plano...);
Reconhecer e utilizar elementos da linguagem visual representando,
expressando e comunicando por imagens: modelar, gravar, fotografar,
colar...
Vivenciar e conhecer propriedades expressivas e construtivas dos
materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas na
produção de formas visuais;
Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis,
lápis, giz, carvão, computação gráfica);
Conviver com produções visuais e suas concepções estéticas nas
diferentes culturas;
Identificar significados, reconhecendo formas sinsíveis visuais presentes
na natureza e nas diversas culturas;
7
Falar, escrever e registrar elementos audiográficos, pictóricos, sonoros e
dramáticos sobre as questões trabalhadas;
Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do
indivíduo;
Observar, estudar e compreender as diferentes obras de arte, artistas e
movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional,
nacional e internacional) e em diferentes tempos da história;
DANÇA
- Improvisar inventando, registrando e repetindo seqüências de
movimentos criados;
- Selecionar e organizar movimentos para a organização de pequenas
coreografias;
- Reconhecer e explorar de espaços em duplas ou outros tipos de
formação em grupos, aceitando a natureza e o desempenho motriz
de cada um.
- Valorizar a cultura local, os grupos folclóricos e suas características;
MÚSICA
- Perceber e identificar os elementos da linguagem musical (motivo,
forma, estilo, gênero) em atividades de apreciação, explicitando-os
por meio da voz, corpo, materiais, observações ou representações
diversas;
- Identificar instrumentos ou materiais sonoros associados a idéias
musicais de arranjos e composições;
- Utilizar o sistema modal, tonal na prática do canto a uma ou mais
vozes;
- Criar letras, arranjos improvisações de canções, parlendas, raps,
como portadoras de elementos da linguagem musical;
- Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de
expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola;
- Ouvir, aceitar e respeitar as estratégias dos colegas nos trabalhos
individuais e em equipe;
7
- Reconhecer movimentos musicais e obras de diferentes épocas
culturais associados a outras linguagens artísticas no contexto
histórico, social e geográfico, observados na sua diversidade.
TEATRO
- Associa a atividade teatral a histórias, dança, música, literatura;
- Reconhece e utiliza os elementos da linguagem dramática: espaço
cênico, personagem, ação;
- Experimenta e articula entre as expressões corporais, plásticas e
sonoras, improvisações a partir de estímulos diversos (tema, texto
dramático, poético, jornalismo....objetos, máscaras e imagens);
- Pesquisa, elabora e utiliza de cenário, figurino, maquiagem,
adereços, objetos de cena, iluminação e som;
- Observa, analisa e aprecia o trabalho em teatro realizado pelos
outros grupos, interagindo ator-expectador na criação dramática;
- Cria textos e encenações, compreendendo os significados
expressivos corporais, textuais, visuais e sonoros da criação teatral;
- Pesquisa e lê textos dramáticos e de fatos da história do teatro, bem
como cria textos teatrais a partir de outros materiais;
- Experimenta diversos papéis e personagens, formando uma
personalidade sem preconceitos e com valor moral;
- Percebe as diferentes culturas e épocas, interagindo com a história;
- Representa personagens conhecidos ou inventados, construindo
gestos, expressões, falas e figurinos;
CONTEÚDOS
OBS: Os conteúdos estão sendo organizados em ESTRUTURANTE E
ESPECÍFICOS. O processo de construção com os professores de arte
requer tempo e estudos, para um resultado satisfatório. Achamos
importante este trabalho e esta nova forma de apresentação.
5O. SÉRIE
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE
ELEMENTOS BÁSICOS PRODUÇOES/MANIFESTAÇOES
ELEMENTOS/ CONTEXTUALIZAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Pós-Modernismo Brasileiro
- Fernando Botero: Arte Colombiana
- Elifas Andreato: Caricaturas
- Roy Lichtenstein: Linhas e Formas
Romero Britto
- Fernado Velloso: Arte Abstrata Paranaense
- Aleijadinho: Escultura
- Vincent Van Gogh: Desenho livre/ Expressionismo
- Andy Warhol: Pop Art
- Alfredo Volpi: Concretismo
- Paul Klee: Grafismo
- Museus Paranaenses
- Densidade, Altura e Timbre do Som
- Estilos Musicais
- Cor Primária e Secundária
- Cor Pigmento e Cor Luz
- Cor Quente , Fria e Neutra
- Sombra e Luz: Própria e Projetada
- Ritmo: Repetido e Alternado
- Textura : Concreta e Gráfica
- Fantoche de Dedo, Mascaras teatrais;
- Tragédia , Comédia, Drama;
- Composição;
- Monotipia;
- Simetria
- Profundidade
- Volume
7
6o. SÉRIE
- Expressionismo: Ismael Nery, Toulouse Lautrec, Edvard Munch
- Optical Art: Frank Stella
- Fouvismo: Henri Matisse
- Cultura Local: Pêssanka;
- Desenho Acadêmico: Expedições Holandesa e Francesa
- Cubismo: Pablo Picasso
- Arte Paranaense: Alfredo Andersen (paisagens e retratos);
- Cor Terciária Pigmento
- Cor Monocromática, Isocromática e Policromática;
- Natureza Morta: Carlos Scliar;
- Modernismo Brasileiro;
- Folclore Brasileiro- Seminário;
- Gravura e decalque (molde vazado);
- Figura Geométrica : Planificação – Cláudio Seto
Elemento Expressivos : linha, superfície e volume;
- Pesquisa Cultural de Etnias- Estilismo
- Grupos étnicos de dança e sua cultura;
- Teatro: ator, texto, público;
- Commedia Dell’Arte;
- Estilização de Imagens;
- Equilíbrio e composição ;
- Trama e tear
- Modelagem;
- Densidade Sonora
- Banda Escolar/ Orquestra Sinfônica
7o. SÉRIE
- Arte Paranaense: Carlos Eduardo Zimmermann, De Bona, Jorge
Guinle, Rogério Senna Calderari, Estela Sandrini ( arte acadêmica x
arte abstrata);
- Arte Egípcia
- Arte Grega/ Romana
7
- Arte Indígena: cultura de Santarém
- Xilogravura: Gilvan Samico
- Estilos de Arte- jogo de memória;
- Surrealismo
- Abstracionismo: sensível ou informal- geométrico ou formal;
- Música: sertaneja e urbana;
- O que é música / entorno sonoro;
- Intensidade e Altura do Som;
- Estilos de dança: marcha, samba, rock, rap, hip-hop, funk, iê-iê-iê,
sertaneja, axé-music, lambada, balada, valsa,
regional/tradicionalista, dance, forro, romântica;
- Cor complementar/contraste;
- Cor Triangular;
- Ponto, Linha e Forma;
- Simetria, Assimetria, Movimento;
- Diagrama;
- Semiótica: símbolos, sinais;
8o. SÉRIE
- Arte Paranaense Contemporânea: Adalice Araújo, Eliane Prolick;
- Ritmo / Movimento;
- Arte Acadêmica: Almeida Junior, Vítor Meireles, Debret, Pedro
Américo;
- Idade Média: Bizantino, Românico, Gótico;
- Renascimento;
- Pontilhismo;
- Surrealismo;
- Arte Popular;
- Barroco Brasileiro;
- Gustav Klimt: estampa;
- Estilização / Abstração;
- Musica Clássica;
- Cor Terciária Pigmento
8
- Cor Análoga- Cor Neutra;
- Cor Grave e Aguda (próximas do preto e do branco);
- Harmonias de cores;
- Técnica de Composição Decorativa;
- Funções da Arte- individual, social, ambiental;
- Simetria/ Equilíbrio;
- Planos /Direção;
- Texturas Concreta e Orgânica- T. Gráfica;
- Linhas, Sombra e Luz;
- Musica e dança: associação;
- Desenho Natural;
4. METODOLOGIAS
Para alcançar os objetivos propostos usa-se de métodos (estratégias) que levem o aluno a vivenciar o que se quer ensinar, na forma de:Dramatização, dança, canto, banda musical;Desenho, pintura, colagem, recorte, decalque, escultura, modelagem;Imagens de Pinacoteca, videoteca, biblioteca, cartazes, transparências,
slides, ;Aula Expositiva, seminários, palestras, pesquisa ;Exposições, instalações, intervenções;Leitura, passeios;Para que uma aula flua de forma interessante, é necessário a utilização
de diferentes meios mais acessíveis:Vídeo, fita cassete, CD, ;Retro-projetor, Projetor de Slides;Quadro de giz, apagador;Tesoura, cola, régua, compasso;Lápis de cor, giz de cera, carvão, tinta guache, pincel, nanquim;Papéis de diversos tipos;Revistas , jornais, livros, tecidos, fios, sucatas....Sala de vídeo, quadra, jardim;
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Avaliação é um recurso instrumental que serve para verificar se os
objetivos foram atingidos, para dar ou não prosseguimento ao
ensino/aprendizagem escolar. Na arte é preciso dar importância não só ao
produto final, mas ao processo que se deu, o conjunto das atividades pelo
qual o aluno passa, envolvendo o refletir, o pesquisar, o fazer, o apreciar,
8
o respeitar, o saber ouvir e opinar, o criticar, o saber conviver.... Quando
será verificada as dificuldades, as facilidades, a organização das
experiências, quantas e quais tentativas foram feitas, de que maneira
foram usados os materiais, enfim o procedimento do aluno durante a
atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. A
avaliação será de forma contínua, somatória e diagnóstica;
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental;OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983.GARDNER, Haward. As Artes e o Desenvolvimento humano. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
6.9.5. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
8
A Educação Física no decorrer da construção do seu processo
histórico passou por várias etapas, que vão desde a educação física
higienista, populista-esportivista até a adotada em nosso currículo de
educação física que está embasado na pedagogia histórico-crítica.
Esta tendência busca uma educação física progressista,
revolucionária e crítica, com os fundamentos teóricos pautados no
materialismo histórico-dialético.
Atualmente a educação Física deve se entendida em um
contexto mais amplo, onde esta seja uma área de conhecimento que
contemple a totalidade de relações sociais, políticas, econômicas e
culturais dos povos, através de conteúdos específicos através de
manifestações: esportivas, ginásticas, brincadeiras, brinquedos, jogos,
estéticos corporais, danças e no teatro.
A expressividade corporal no ensino fundamental busca
atender as relações sociais através da corporalidade, a noção de corpo
e seu contexto com o mundo externo enfatizam estas relações. É
através da educação física escolar que devemos discutir com os alunos
a relevância dessas práticas nas suas vidas, seus conceitos, e a partir
disso organizar práticas pedagógicas coerentes.
Objetivos Gerais:
Proporcionar ao educando condições para uma educação integral
proporcionando-lhe uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual
está inserido, considerando os aspectos: físico-motor, cognitivo, afetivo
e psico-social.
Oportunizar aos alunos um melhor conhecimento sobre os
conteúdos estruturantes da expressividade corporal.
Proporcionar aos alunos condições de participação nas diversas
modalidades esportivas de forma ativa, crítica e com conhecimentos
básicos sobre o assunto.
Proporcionar aos educandos uma visão crítica da banalização da
cultura corporal através dos mitos impostos pela mídia.
8
Oportunizar uma relação consciente do indivíduo com o próprio
corpo através dos conteúdos estruturantes da expressividade corporal.
Metodologia:
A metodologia do ensino da Educação Física terá como ponto de
partida, uma práxis pedagógica vinculada aos conteúdos propostos de
forma a abranger o interesse que venha ao encontro das necessidades e
expectativas da realidade escolar, fazendo com que os alunos adquiram
habilidades e capacidades de realizá-las.
Para apreensão crítica dos conteúdos da disciplina, os mesmos
serão trabalhados evidenciando a construção individual e coletiva, onde as
situações no 1.º momento serão problematizados por meio de uma
reflexão apurada, com elementos que levem o sujeito a questionar sobre
as formas de execução das práticas corporais a fim de descobrir as
possibilidades e os limites de cada um no decorrer da atividade proposta.
No 2.º momento é a fase da prática propriamente dita, onde o
professor observa a realização das atividades executadas pelos alunos,
bem como suas manifestações. Neste momento o professor poderá
interromper a aula, para uma intervenção pedagógica, ou efetuar um
registro para uma posterior orientação.
E para finalizar os alunos tem a oportunidade de refletir sobre as
práticas pedagógicas vivenciadas, resignificando seus novos conceitos
sobre a cultura corporal.
Critérios de Avaliação:
A avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar do aluno
nas aulas de Educação Física será de forma contínua, cumulativa e
permanente com predominância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez),
sendo assim:
6,0 serão realizadas provas no bimestre tantas quantas forem
necessárias, no que diz respeito aos domínios dos conteúdos;
8
4,0 serão somativamente, considerando a participação,
assiduidade, trabalhos individuais e em grupo, interesse,
responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas.
O aluno que apresenta dificuldade no ensino-aprendizagem é
direcionado a realizar uma recuperação paralela, onde os conteúdos
propostos são reforçados na forma de tarefas, trabalhos e reflexões.
Conteúdos:
Manifestações esportivasHANDEBOL BASQUETEBOL
o histórico;
o drible;
o passe e recepção;
o arremesso
o defesa;
o ataque;
o regras;
o jogos recreativos
o jogo regulamentado.
o histórico
o recepção dribles;
o passes;
o bandeja;
o arremesso;
o marcação;
o regras;
o jogos recreativos.
o jogo regulamentado.
VOLEIBOL FUTSALo históricos;
o saque;
o manchete;
o toque;
o cortada;
o minivoleibol;
o regras;
o jogos recreativos;
o jogo regulamentado.
o históricos;
o condução de bola;
o domínio;
o passes;
o chute;
o marcação;
o regras;
o jogos recreativos;
o jogo regulamentado.
ATLETISMO TENIS DE MESAo corrida rústica; o Históricos
8
o corrida de resistência;
o corrida de velocidade;
o corrida de revezamento;
o salto em distancia;
o arremesso de peso;
o lançamento de dardo.
o Regras
o jogo
XADREZ ATIVIDADES RECREATIVASo Históricos;
o Regras;
o Reconhecimento do
tabuleiro;
o Movimentação das peças;
o Jogadas especiais;
o Jogadas combinadas
o Brincadeiras em sala de
aula;
o Recreação e lazer dribles;
Manifestações estético-corporais na dançaDança
o Danças tradicionais e
folclóricas;
o Expressão corporal;
o Atividades rítmicos
expressivas.
Manifestações ginásticasGINÁSTICA
o ginástica artística;
o ginástica laboral;
o ginástica de academia.
o Cultura do circo:
malabares/acrobacia.
Referências Bibliográficas:
8
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: A história que não
se conta. 2.º ed. Campinas : Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física.
São Paulo : Cortez, 1992.
MEDINA, João P. S. O brasileiro e seu corpo. 2.º ed. Campinas : Papirus,
1990.
BRACHT, Valter et.al. Pesquisa em Ação: educação física na escola.
Ijuí, Unijuí, 2003.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da
educação física. São Paulo : Scipione, 1992.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí :
Unijuí, 1994.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: Raízes européias e Brasil.
Campinas : Autores Associados, 1994.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL. Secretaria de Estado da Educação. Julho, 2006.
WACHOWICZ, Anna Lílian. A avaliação da aprendizagem escolar.
8
6.9.6. DISCIPLINA: GEOGRAFIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Geografia em sua concepção trata da dimensão econômica da produção no/do espaço, assim como, a dimensão socioambiental, a dinâmica cultural demográfica e a questão geopolítica, com o intuito de aliar e inter-relacionar sociedade e meio ambiente, produtores e modificadores do espaço geográfico.
A geografia tem um tratamento específico como área, uma vez que
oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na
realidade social. Por meio dele podemos compreender como as diferentes
sociedades interagem com a natureza na construção de seu espaço, nas
singularidades do lugar em que vivemos, o que diferencia e o que se
aproxima de outros lugares e, assim adquirir uma consciência maior dos
vínculos afetivos e da identidade que estabelecemos com ele.Também
podemos conhecer as múltiplas relações de um lugar com outros lugares
distantes no tempo e no espaço e perceber as relações do passado com o
presente.
Para vivermos no mundo de forma consciente e crítica devemos
estudar os seus fundamentos, desvendar os seus mecanismos. Busca-se
então formar o cidadão crítico de seus deveres e responsabilidades
perante a sociedade.
Buscam-se explicações mais plurais que promovam a interseção da
Geografia com outros campos do saber como a Antropologia, a Sociologia,
a Biologia, as Ciências políticas, entre outros. Uma geografia que não seja
apenas centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco pautada
exclusivamente pela explicação política e econômica do mundo; que
trabalhe tanto as relações sócioculturais da paisagem como os elementos
8
físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas
interações entre eles estabelecidas na constituição dos lugares e
territórios. Enfim, explicar para compreender.
II. OBJETIVO GERAL
A Geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo
histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da
natureza por meio da leitura do lugar, do território, à partir da sua
paisagem. Na busca dessa abordagem relacional, trabalha com diferentes
funções espaciais e temporais, bem como os fenômenos sociais,culturais e
naturais característicos de cada paisagem, para permitir uma
compreensão processual e dinâmica de sua constituição e, para identificar
e relacionar aquilo que a paisagem apresenta.
Desta forma, os conteúdos estruturantes da Geografia do ensino
Fundamental, assumem um papel importante, visto que, o objetivo de
estudo da geografia é o espaço geográfico e que este não pode ser
entendido sem uma relação com os principais conceitos. Já que, os
conteúdos estruturantes se inter-relacionam e reúnem em seus conteúdos
específicos, os grandes conceitos geográficos: sociedade, natureza,
território, paisagem, lugar; que somente inter-relacionam tornam-se
significativos e contribuem para a compreensão do espaço geográfico.
A partir dos conteúdos estruturantes, derivam os conteúdos
específicos, os quais, devem ser abordados a partir das relações entre
poder, espaço- tempo e sociedade – natureza, pois, essas relações estão
perpassando os mesmos, garantindo assim, a totalidade da abordagem.
O papel do processo produtivo na construção do espaço é conteúdo
estruturante na Educação Básica, e deve possibilitar ao aluno a
compreensão sócio – histórica das relações de produção capitalista, para
que o aluno reflita sobre as questões socioambientais, políticas,
econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Nessa
perspectiva considera-se que os alunos são agentes da construção do
8
espaço, por isso, é também papel da geografia subsidiá-los para interferir
conscientemente na realidade.
Outro conteúdo estruturante da Educação Básica é a Questão
Ambiental,já que, apresenta possibilidades de abordagem complexa do
temário geográfico, visto que, não se restringe apenas aos estudos
fragmentados da flora e da fauna, mas a interdependência das relações
entre sociedade, ambientes físicos, químicos, bióticos, aspectos
econômicos, sociais e culturais. Assim, pretende-se que essas reflexões se
façam presentes no ensino da geografia, em particular no Ensino
Fundamental, contribuindo assim, para o aumento da capacidade de
intervenção e compreensão da realidade dos alunos.
A dinâmica cultural – demográfica preocupa-se mais do que estudar
e descrever particularidades, mas sim, com os estudos da Constituição
Geográfica das diferentes sociedade, com os motivos que levam os
homens a migrar, dentro e fora do território, ou seja, analisar as
informações que imprimem (novas) marcas nos territórios e produzem
territorialidades e com as relações político – econômicas que influenciam
nesta dinâmica.
A questão geopolítica aparece como conteúdo estruturante na
educação básica, trazendo como proposta pedagógica uma reflexão sobre
os fatos históricos que resultaram de artimanhas geopolíticas. Fatos estes,
que relacionam episódios passados e presentes concretizando a inter-
relação entre espaço e poder, mas que a princípio não chegam a servir
como instrumento de pratica geopolítica, mas sim de reflexão e debate,
contribuindo com a formação crítica dos alunos, facilitando seu
entendimento sobre o mundo real.
3. CONTEÚDOS
5º Série:
O Espaço Geográfico; Os Mapas e a linguagem; Sistema Solar; A
Terra; Relevo; Os recursos naturais; Clima; Problemas Ambientais;
Atividades econômicas; Densidade demográfica e aspectos sociais.
9
6º Série:
Os setores da economia; Sistema de circulação de mercadorias,
pessoas, capitais e informações; Sistema de produção industrial ;
Agroindústria; Economia e desigualdade social; Brasil: território, fronteiras
e organização espacial; Espaço urbano e rural; Fluxos migratórios;
Movimentos sociais.
7º Série
Globalização; Acordos e Blocos Econômicos; Formação de Estados
Nacionais; Desigualdades dos Paises: Norte x Sul; Conflitos mundiais,
Políticas ambientais; Órgãos internacionais; Neoliberalismo; Espaço
Paranaense.
8º Série
Globalização; Dependência tecnológica; Revolução industrial e
tecnológica; Desigualdades sócio – econômicas; Relações étnico- raciais
no ambiente urbano; Consumo e consumismo; Terrorismo e narcotráfico; O
Paraná no mundo globalizado; Potencias mundiais.
METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,
interligando teoria, prática e realidade,mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos utilizando a cartografia como ferramenta essencial,
possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja,do
local ao global e vice-versa.
Podem ser realizadas saídas a campo, ao redor da escola ou a
distâncias maiores, pois, a compreensão da realidade será mais completa
quanto maior for o contato do aluno com a realidade, o que lhe permitirá
perceber a complexidade do mundo. Ressalta-se que a aula de campo não
pode se limitar apenas à visita ao local desejado, pois esta deve ser
planejada e contextualizada antes, durante e depois, buscando sempre
9
fortalecer a relação entre teoria e prática na relação professor/aluno e
garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.
Podem ser realizadas aulas expositivas, atividades de interpretação
de textos, pesquisas com orientação bibliográfica, e atividades do livro
didático, assim como, a utilização de recursos didáticos:
livros,vídeos,mapas, globo terrestre, entre outros.
AVALIAÇÃO
Será feita de acordo com o currículo escolar e objetivos propostos
pelo estabelecimento de ensino, os resultados serão expressos em notas
de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo os seguintes critérios: “ serão
realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem
necessárias,perfazendo o total de 6,0 (seis virgula zero) de domínio dos
conteúdos e outros 4,0 (quatro virgula zero) serão computados
somativamente, considerando a participação, assiduidade, trabalhos em
grupos ou individuais, interesse, responsabilidade na realização das
tarefas e pesquisas, como também nas atividades elaboradas pelos
próprios alunos.
Caso o aluno não atinja os objetivos propostos da avaliação, serão
realizadas atividades de recuperação paralela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI,L. de S. Geografia escola e construção do
conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.
COSTA, W. Geografia política e geopolítica: discursos sobre o
Território e o Poder. São Paulo: HUCITEC, 2002.
PENTEADO, H.D. Metodologia do ensino de historia e
geografia. São Paulo: Cortez, 1994.
9
CIGOLINI, A; MELLO, L; LOPES, N. Geografia do Paraná: quadro
natural, transformações territoriais e economia. 2º Edição. São Paulo:
Saraiva, 2001.
PASSINI, E.Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma
análise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
de Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.
6.9.7. DISCIPLINA: HISTÓRIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5a., 6a., 7a. e 8a.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A História enquanto ciência do desenvolvimento do saber científico
baseia-se nos seguintes tópicos:
⇒ Aprimoramento dos conhecimentos adquiridos em sua experiência de
vida em sociedade.
⇒ Consolidação das identidades étnicas, culturais, religiosas, sociais,
políticas e morais para a formação integral do indivíduo.
9
⇒ Construção da cidadania para a protagonização de ações responsáveis
e autônomas.
⇒ Reflexão sobre os papéis das diversas instituições que existem no meio
social para a melhoria da qualidade de vida de todos.
⇒ Análise das diversas etapas históricas e suas complexidades dentro de
um contexto social próprios.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de
ocupação de espaços e as relações da vida humana em seus
desdobramentos políticos, culturais, econômicos e humanos.
Conhecer a História paranaense para exercer melhor seu papel de
cidadão.
Valorizar a pluralidade cultural brasileira respeitando a História,
enquanto componente básico na formação do povo brasileiro.
cidadania.
Possuir claros conceitos de relações sociais, econômicas, políticas e
Questionar a realidade, identificando problemas e possíveis
soluções, conhecendo formas político-institucionais e organizações
da sociedade civil que possibilitem modos de atuação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Construir a identidade individual e social, capaz de compreender a
realidade vivida, buscando noções de tempo histórico, fontes
históricas, semelhanças e diferenças, permanências e mudanças.
• Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,
aprendendo a observar e colher informações de diferentes
paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.
• Compreender o impacto das conquistas de uns povos sobre outros.
9
• Situar as articulações entre micro e macro história, buscando nas
singularidades dos acontecimentos as generalizações necessárias
para a compreensão e diferenças.
• Compreender que a sociedade é formada por pessoas que
pertencem a grupos étnico-raciais distintos superando a indiferença,
injustiça e desqualificação com os negros, indígenas e classes
populares.
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª série
1. REFLETINDO SOBRE HISTÓRIA
• - História - alguns sentidos da palavra
• - Fazer História - O problema da verdade
2. TEMPO E HISTÓRIA
- Tempo - dimensão fundamental da vida
3. ORIGEM HUMANA
- Ser humano - investigando nossas origens
- Homo Sapiens - O ser que sabe que sabe
- A sexualidade e as dimensões do ser humano
4. AS PRIMEIRAS SOCIEDADES
- Pré-história - As fontes de estudo
- Paleolítico - As sociedades dos caçadores-coletores
- Neolítico - Agricultura e criação de animais
- Civilização - As dificuldades de um conceito
5. PRIMEIROS POVOS DO BRASIL
- América - Os primeiros povoadores
- Caçadores e coletores - A expansão pelo território
- Agricultores - A difusão da cerâmica
- Vivência cultural indígena - presença no cotidiano brasileiro
6. POVOS DA MESOPOTAMIA
- Mesopotâmia - As primeiras cidades do Oriente
- Direito - Normas para a convivência social
- Escrita - Códigos para registrar a fala
9
7. EGIPCIOS
- Egito Antigo - A sociedade que dominou o Nilo
- Sociedade - Uma visão dos grupos
- Religião e arte - Importantes aspectos da vida egípcia
8. HEBREUS,FENÍCIOS E PERSAS GREGOS
- Hebreus - A herança cultural monoteísta
- Fenícios - A vocação marítima e comercial
- Persas - Um grande Império no Oriente
9. GREGOS
- Grécia Antiga - Sociedade e organização política
- Atenas - O caminho da democracia
- Esparta - O governo oligárquico
- Expansão de Atenas - A produção cultural
- Reação espartana - Guerra do Peloponeso
- Religião e mitologia
10. ROMANOS
- Roma - Das origens à República
- Período republicano
- Da República ao Império
- Direito - Um grande legado romano
- Artes - Grandiosidade e imponência
- Pão e circo - Controlar a tensão social
- Religião - Do politeísmo ao monoteísmo
6ª série
1. REINOS GERMÂNICOS E IMPÉRIO CAROLINGIO
- Povos germanos
- Francos
2. A SOCIEDADE MEDIEVAL
- Feudalismo
- Expansão - Crescimento populacional, econômico e urbano
- Depressão - Crises econômica, política e religiosa
3. A CULTURA MEDIEVAL E A INFLUENCIA DO CRISTIANISMO
9
- Igreja católica
- Arte
- Heresias e inquisição
4. IMPERIO BIZANTINO
- Constantinopla - Cidade entre dois continentes
5. MUNDO ISLAMICO
- Arábia - Antes e depois de Maomé
6. EXPANSAO EUROPEIA E CONQUISTA DA AMERICA
- O Estado Moderno
- Expansão marítima e a concorrência
7. O IMPACTO DA CONQUISTA
- Europeus e indígenas
- Transformações na vida européia
- América - A conquista dos indígenas pelos europeus
8. RENASCIMENTO
- Renascimento - nova proposta de ser e viver
- Literatura no Renascimento
- Renascimento científico
9. REFORMAS RELIGIOSAS
- Motivações das reformas
10.MERCANTILISMO E SISTEMA COLONIAL
- Mercantilismo
- Sistema colonial
11.COLONIZAÇAO DO BRASIL
- Preservar a posse
- Colonização
12.ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
- Capitanias hereditárias
- Governo-Geral
- Catolicismo
13.ACÚCAR, ESCRAVOS E MERCADO INTERNO
- Açúcar e engenho
- Trabalho escravo
9
14.ESCRAVIDAO AFRICANA
- Tráfico negreiro- início e fim
- A luta dos escravos - quilombos, Revolta dos Malês, Canudos, Revolta
da Chibata, , negociação para a conquista da liberdade
- Cultura - manifestações religiosas dos batuques e terreiros,
resistência
- Datas significativas: 21 de março- Dia Internacional de Luta pela
Eliminação da Discriminação Racial, 13 de maio - Dia Nacional da
Denúncia contra o Racismo, 20 de novembro- Dia Nacional da
Consciência Negra.
- Povos africanos - portadores de história, saberes, conhecimentos.
15.DOMINIO ESPANHOL E BRASIL HOLANDÊS
- União Ibérica
- Reação holandesa
- Guerras do açúcar
- Crise econômica
16.EXPANSAO TERRITORIAL E SEUS CONFLITOS
- Conquista e colonização
- Expedições militares
- Bandeirismo
- Jesuítas
- Pecuária
- Tratados
17.MINERAÇAO
- Ouro - A corrida pelo sonho dourado
- Administração
- Vida urbana
- Crise do ouro
7ª série
1. ANTIGO REGIME
- Sociedade rural
- Estamentos
- Absolutismo
9
2. REVOLUÇÃO INGLESA
- O processo revolucionário
3. PENSAMENTO LIBERAL E DESPOTISMO ESCLARECIDO
- Burguesia e pensamento liberal
- Iluminismo
- O grande relojoeiro: Deus
- Despotismo esclarecido
4. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
- Industrialização
- Pioneirismo inglês
- Sistema de fábricas
- Novas concepções
5. A FORMAÇAO DOS ESTADOS UNIDOS
- Conflitos Colonia-metrópole
- Independência das 13 colônias americanas
6. REVOLUÇAO FRANCESA
- Crise - a França às vésperas da Revolução
- A revolução
7. ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA
- Domínio francês
- Congresso de Viena
8. INDEPENDÊNCIA DAS COLONIAS DA AMÉRICA ESPANHOLA
- Crise colonial
- Rompimento
9. INDEPENDENCIA POLÍTICA DO BRASIL
- A situação colonial
- A crise colonial
10. REVOLUÇÕES LIBERAIS E UNIFICAÇÕES
- Reação contra o conservadorismo
- Unificação italiana e alemã
- Comuna de Paris
11. EXPANSAO DO IMPERIALISMO
- Crescimento capitalista
9
12. AMÉRICA DO SÉCULO XIX
- Expansão territorial
- Guerra de Secessão
- Domínio dos EUA
13. BRASIL - PERÍODO REGENCIAL
- Primeira Constituição
- Confederação do Equador
- Fim do Primeiro Reinado
14. BRASIL - SEGUNDO REINADO
- Jogo político
- Praieira
- Modernização
15. CRISE DO IMPÉRIO
- Política externa
- Abolicionismo
16. PARTICIPAÇÃO DO PARANÁ NOS CONFLITOS NACIONAIS
- Imigração;
- Urbanização e industrialização do Paraná;
- Tropeirismo e sua importância para o desenvolvimento da região
centro sul;
- A extração da erva-mate e da madeira responsável pela ocupação
do interior do Paraná;
- A cultura do café e o desbravamento do Norte Pioneiro;
- O cultivo do soja e a urbanização do Sudoeste e Noroeste do Estado.
17.a CULTURA AFRO-BRASILEIRA
- A contribuição da cultura negro-africana na formação da cultura
brasileira;
- Diversidade cultural na música, na culinária, na religião brasileira,
incluindo características africanas.
8ª série
1. BRASIL - CONSOLIDAÇÃO DA REPÚBLICA
- República - atores e conflitos
1
- Governo provisório - As mudanças institucionais
- Governos militares - Deodoro e Floriano
2. PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
- Situação conflituosa
- Primeira Guerra Mundial - O poder de destruição dos novos
armamentos
- O pós-guerra - A paz dos vencedores
3. REVOLUÇAO RUSSA
- Império Russo - Novas correntes políticas na luta contra o
Absolutismo
- O grande abalo - A Revolução Russa de 1917
4. BRASIL: PRIMEIRA REPÚBLICA
- Primeira República
- O poder do café
- Imigração - Mudanças culturais no país
- Indústria - Crescimento do movimento operário
5. BRASIL - REVOLTAS NA PRIMEIRA REPUBLICA
- Messianismo - Religiosidade e revolta social
- Cangaço - Revolta e violência no Nordeste
- Revoltas no Rio de Janeiro
6. CRISE CAPITALISTA E REGIMES TOTALITÁRIOS
- A década de 1920 - Euforia e contrastes sociais nos EUA
- Avanço dos regimes totalitários
7. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
- Caminhos da guerra
- A guerra - O palco das operações militares
8. PÓS-GUERRA
- Nova ordem internacional
- Guerra Fria
9. BRASIL - PERÍODO GETULISTA
- Crise do café
- Período getulista
10.BRASIL - PERÍODO DEMOCRÁTICO
1
- A democracia representativa - Uma nova Constituição e eleições
11.DESCOLONIZAÇÀO AFRO-ASIÁTICA E CONFLITOS ÁRABE-
ISRAELENSES
- Descolonização
- Ásia - Independências e desdobramentos pós-coloniais
- África - Independências e desdobramentos pós-coloniais
- Conflitos árabe-israelenses
12.RICOS E POBRES NA GLOBALIZAÇAO MUNDIAL
- Desigualdade - Um abismo separando os povos do mundo
- Estados Unidos - A influência mundial
- Europa Ocidental - Um dos grandes polos do capitalismo
- Japão - Uma grande potência econômica
13. REVOLUÇÕES E CRISE DO SOCIALISMO
- União Soviética
- Europa Oriental China
- Cuba
14.REGIME MILITAR NO BRASIL
- Militares no poder
- Balanço socioeconômico - Avanço tecnológico e problemas sociais.
15.BRASIL CONTEMPORANEO
- Fim do regime militar - A pressão popular pela democracia
METODOLOGIA
Estudo da realidade do aluno através de atividades que analisem
o seu cotidiano, concretizando-se através de debates históricos,
seminários, relatórios de pesquisas de campo e bibliográficas, leitura
textos e documentos históricos, jornais e revistas, explicação dos
mesmos e questionamentos, enriquecimento aprendizagem através de
atividades orais e escritas, confecção de cartazes, painéis, murais
sobre os temas estudados. Apresentação de jograis, promoção de
palestras, visitas a museu e instituições locais . trabalhos
interdisciplinares, análise de vídeos históricos, interpretações de
1
charges, músicas e poemas que estão no livro didático usado e os
encontrados em outras fontes.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado pela sua participação em sala de aula, provas
escritas e orais, pelos trabalhos realizados individuais e coletivos. O
domínio do conteúdo será analisado não apenas de forma simplista e
objetiva, mas levando em consideração a evolução de cada aluno na
elaboração do seu conhecimento crítico e do contexto estudado.
De acordo com o currículo escolar e objetivos propostos pelo
estabelecimento de ensino, os resultados serão expressos em notas de
0 (zero) a 10 (dez), obedecendo os seguintes critérios: serão realizadas
provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com
a disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínios de
conteúdos e os outros quatro, serão computados somativamente,
considerando a participação nos trabalhos em grupo, interesse,
responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas.
A recuperação paralela far-se-á através da retomada dos
conteúdos estudados em sala e não dominados pelo aluno, o qual fará
novas avaliações perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero). Bem
como, será dada nova chance ao aluno entregar trabalhos, pesquisas,
relatórios, entrevistas que não entregou no tempo pré-estabelecido
pelo professor.
III. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FARIA, Ricardo de Moura. História 3. Belo Horizonte, Lê, 1989.
CARDOSO, Ciro Flamarion 5. O trabalho na América Latina
Colonial. 2ª ed. São Paulo, Àtica, 1988.
COSTA, Emília Viotti da.Da Monarquia à República – momentos
decisivos. 5ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion. A Afro-América: A escravidão no Novo
Mundo. 3ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1985.
1
COTRIM, Gilberto. História e Consciência. São Paulo, Saraiva,
1994.
SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo. Nova Geração.
1992.
PANAZZO, Sílvia Vaz, Maria Luiza. São Paulo, quinteto Editorial,
1ª ed,
2002.
PILETI, Claudino. PILETTI, Nelson. História e Vida Integrada. São
Paulo. ScipiOne. 1996.
VICENTINO, Cláudio. História Integrada. São Paulo:
Scipione.1995.
DIRETRIZES CURRICULARES de História para o ensino
Fundamental.
6.9.8. DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª e 6ª
I – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Segundo a declaração Universal dos Direitos Humanos, art. 18.
Toda pessoa tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião,
este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade
de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto
e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou particular.
A partir da nova LDB(Lei de Diretrizes de Bases) dá-se a atenção ao
fenômeno religioso, que é universal e tem muitas formas culturais e
religiosas de se apresentar, e não mais uma religião.
Precisamos respeitar diferentes concepções a respeito da vida, da
dor, do sofrimento, da morte e a respeito da vida depois da morte.
Podemos perceber que há várias tradições religiosas é preciso
respeitar essa pluralidade, consciente da complexidade sócio-cultural da
questão religiosa e que garante a liberdade do educando sem fazer
proselitismo. O objetivo é apresentar o transcendente, tal como é
concebido, nas mais várias culturas e tradições religiosas.
1
Segundo estes parâmetros, o Ensino Religioso, na escola pública,
não pode comunicar experiências e vivências religiosas. Pois a escola é o
espaço socializador do conhecimento, onde, através de conteúdos, tem a
responsabilidade de fornecer informações e responder aos aspectos
principais do fenômeno religioso, presente em todas as culturas e em
todas as épocas.
Em nossa escola, percebemos várias religiões que fazem parte do
contexto escolar. É necessário trabalhar essas diferenças para que na
própria sala os alunos possam compreender a diversidade e respeitar-se
mutuamente e não ter preconceito, mas acolher o próximo no diálogo e na
compreensão pois, somos seres humanos e precisamos lutar por um
mundo mais justo e fraterno.
II – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Dentro do espírito da nova Lei do Ensino Religioso, é preciso fazer
um ensino que respeite a pluralidade cultural e a diversidade religiosa.
Não é função da escola educar na fé, nem fazer proselitismo de uma ou
outra confissão religiosa. O objetivo é apresentar o transcendente, tal
como é concebido, nas mais diferentes culturas e tradições religiosas.
Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação a às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si mesmo o respeito.
Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem
o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas recebidas no
contexto do educando.
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais, como meio para construir progressivamente
1
a noção de identidade nacional e pessoal do sentimento de pertença ao
País.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, e
as diferenças culturais de classes, crenças, sexo, etnias, etc.
Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, ética, estética
de inter-relação e de inserção e na busca de conhecimento e no exercício
da cidadania.
Conhecer e cuidar do corpo, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um aspecto básico de qualidade de vida, agindo com
responsabilidade em relação a saúde.
Identificar as tradições religiosas na escola, comunidade, cidade e
mundo.
Valorizar a participação de pessoas diferentes tradições religiosas
em entidades ecumênicas que contribuem para a promoção do dialogo
inter-religioso, da justiça social, da paz, respeito, as diferenças da vida e
dos direitos humanos.
Compreender as diferentes manifestações do sagrado no coletivo,
analisando.
Conhecer os diversos fenômenos religiosos presentes nas diversas
culturas, contextualizando no universo cultural.
Resgatar o sagrado que influencia a compreensão de mundo e a
maneira como o homem vive hoje com o transcendente.
Possibilitar uma compreensão mais ampla, conhecimento, reflexão
sobre o universo multicultural do educando, possibilitando um
conhecimento que visa compreender as diferentes manifestações
religiosas estabelecendo relações com o Sagrado.
Proporcionar ao educando do Ensino religioso sua formação integral
de respeito e convívio com o diferente, superando o preconceito de
qualquer crença religiosa e toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado.
1
III – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A forma de trabalhar da disciplina de Ensino religioso não visa ter
métodos, formas, conteúdos ou materiais, mas uma constante análise das
ações que devem ser repensadas para tornar o ensino mais eficaz.
Primeiramente, cabe ao professor ter o conhecimento do universo
cultural dos alunos, valorizar e respeitar as diversas denominações
religiosas.
Segundo as diretrizes, o Ensino Religioso tem como objetivo o
estudo do sagrado, a partir do qual são tratados todos os conteúdos do
mesmo.
O compromisso do Ensino Religioso não é ressaltar uma ou outra
denominação religiosa, mas complementar as diversas manifestações do
Sagrado que possam contribuir para a construção, reflexão e a
socialização do conhecimento religioso, proporcionando e favorecendo a
formação integral dos educandos, no convívio do diferente.
Segundo Costella, uma das tarefas da escola é fornecer
instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento, isto é, construir
pressupostos para o diálogo.
O Ensino Religioso deve propiciar ao educando oportunidades de
conhecimentos e compreensão referentes as mais diversas manifestações
religiosas presentes na sociedade. Assim, poderão refletir e entender
como os diversos grupos sociais se constituem e se relacionam com o
sagrado nas mais diferentes manifestações e culturas.
Os maiores desafios do Ensino religioso é romper com o
tradicionalismo, romper com a idéia ainda presente nas cabeças de nossos
educandos, porém inserir conteúdos que tratem da diversidade de crenças
religiosas, conhecendo e respeitando os ritos, símbolos sem perder de
vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas que fazem parte
deste contexto real conforme as diretrizes:
1
O Ensino religioso pauta-se legalmente na Lei Nº 9475/97, que
representa a nova redação a Lei Diretrizes e Bases da Educação
Nacional referente art. 33 da LDBEN Nº 9394/96.
• Art.33 – O ensino religioso, de matricula facultativa, e parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina
dos horários normais das escolas publicas de Educação
especial básica assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
• 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos
para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e
estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos
professores.
• 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidades civis, constituídas
pelas diferentes denominações religiosas para a definição dos
conteúdos do ensino religioso.
O Ensino religioso contribui para superar a desigualdade etnico-
religiosa e garante o direito constitucional de liberdade de crença e
expressão.
A pluralidade, construídas por varias raças culturas religiões,
permite que todos sejam iguais, cada um com suas diferenças, mas
respeitando o diferente, o belo do ser humano que é a pluralidade de
varias culturas.
Os Direitos Humanos incentivam o diálogo entre os movimentos
religiosos, para construção de uma sociedade, verdadeiramente,
pluralista, com base no reconhecimento e no respeito às diferenças que
cada um busca através de ações, boa vontade, palavras, que possam
construir um Mundo melhor mais fraterno e justo com direitos de
igualdade para todos.
LUGARES SAGRADOS
1
O objeto de estudo e o foco do fenômeno religioso é o estudo das
diferentes concepções do Sagrado que possibilita uma análise e
compreensão das diferentes manifestações religiosas que perpassa nas
mais diversas culturas.
As manifestações do Sagrado diferenciam-se de cultura para
cultura. A partir de uma cultura própria, o sagrado influencia a
compreensão de mundo e a maneira como o homem vive o seu cotidiano
e se relaciona com ele mesmo e com o próximo.
Através dos textos sagrados, sendo orais/escritos ou não, busca-se
divulgar as diferentes manifestações religiosas revelando aquilo que é jus
dentro de cada cultura religiosas. Ex: Espaço, tradição, fenômeno, etc.
Destacando aquilo que é relevante em relação aos seus próprios
sentimentos com relação ao transcendente.
Os textos sagrados interferem signifitivamente em nosso cotidiano,
outros nem sequer ouvimos falar, mas nem por isso são menos sagrados
ou relevantes.
Os textos sagrados expressam idéias, formas de preservar os
ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas. Ex:
danças sagradas, pinturas sacras, textos orais/escritos. Os textos são
fontes sagradas que orientam, identificam e permitem conhecer as
práticas religiosas o caráter sagrado que está presente nos ritos, festas,
organizações e nas explicações de vida de acordo com cada tradição
religiosa tratando da realidade última do ser humano interpretada de
diversas formas.
Os símbolos são presença marcante do ser humano. Os mesmos se
manifestam através do objeto, textos, ritos, sons, cores ou elementos da
natureza. dentro do Ensino religioso sos símbolos as manifestam em
diferentes contextos e significados, mas que dão sentido a vida humana,
expressando sentimentos, emoções, crenças e vivencias marcantes
mostrando um código de identificação, mas que tem uma relação
profunda com o sagrado. Os símbolos são formas de expressão de lago
dentro das diferentes situações culturais. É necessário ensinar símbolos
como parte integrante do conteúdo da história das religiões, relacionando
1
tradições religiosas indígenas, afro-brasileiras, tradições orientais e
ocidentais e seus símbolos poderão ser úteis para a compreensão de
diferentes visões de mundo.
IV – CONTEÚDOS:
5° Série:
• Orientações legais
• Objetivos
• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso
I - Respeito à Diversidade religiosa
II - Lugares sagrados
III - Textos orais escritos-Sagrados
IV - Organizações Religiosas
V - Tradições Religiosas da comunidade e das localidades que
fazem parte
da escola.
6° Série:
I - Universo Simbólico religioso
II - Ritos
III - Festas Religiosas
IV - Vida e Morte
V - Ritos Ucranianos, poloneses e outros presentes na comunidade.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino Religioso não se respalda em atribuir notas
ou conceitos na documentação escolar.
1
Porém, cabe ao professor estabelecer critérios e procedimentos de
como acontecerá o processo avaliativo para identificar a compreensão dos
alunos.
Através de trabalhos realizados em sala de aula, participação,
diálogo, produção, assimilação, e principalmente a relação derem respeito
com o grupo que convive, o professor poderá perceber e identificar se os
objetivos do ensino religioso estão sendo atingidos, não como avaliação
por conceitos, mas a vivencia pessoal de cada aluno.
Durante a experiência de sala de aula, percebe-se que os alunos
gostam muito do Ensino Religioso, pois as aulas são bastante dinâmicas e
não se sentem tão preocupados com relação a notas, produzem da
maneira espontânea, isso que gratifica no trabalho e no processo de
ensino-aprendizagem.
Todos os assuntos serão desenvolvidos de diferentes formas:
colocação oral, leitura, pesquisas, visitas a templos, cemitério, entrevistas,
atividades escritas, exposições, vídeos, experiências, musicas e outros
meios que auxiliem no desenvolvimento e na compreensão do universo
religioso da diferentes culturas que sucederam no decorrer do tempo.
VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTELLA, Domenico. O fundamento Epistemológico do Ensino religioso. In: Junqueira, Sérgio: Wagner, Raul. O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba. Champagnat, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO. Ensino Fundamental.
ELIADE, MIRCEIA. O sagrado e o profano: a essência das religiões.
FIGUEIREDO, Anísia de Paula. O senso do simbólico.
FILHO, Tarcísio Gonçalves. Uma proposta para a consciência de cidadania.
JAFFÉ, Aniela. O mito do significado.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente.
OTTO, R. O. Sagrado Lisboa. Edições 70, 1992.
1
REVISTA DIÁLOGO. 2004, 2005 e 2006.
6.9.9. DISCIPLINA: INGLÊS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5a., 6a., 7a. e 8a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O Inglês é hoje a principal língua internacional do mundo moderno.
Permite a comunicação entre pessoas de todas as nações e de todas as
culturas. É cada vez mais o idioma da ciência e da tecnologia, do
comércio, do turismo e da diplomacia.
Saber Inglês significa muito mais do que conhecer uma língua
estrangeira. Num mundo globalizado como o nosso, a língua inglesa
assume uma importância cada vez maior. É condição para que o aluno
possa sentir-se inserido na realidade e dela participar ativamente.
Aprender Inglês significa ainda ter uma experiência emocional da
comunicação. Entender e ser entendido, não se sentir inútil ou frustrado
quando uma situação de comunicação se apresenta, sentir o progresso e
vencer o desafio de ler, escrever e falar algo significativo em inglês.
Para tanto é necessário incentivar o estudante, desde o principio, a
observar as diferenças de valores e costumes que permeiam a
compreensão de textos, diálogos, estórias, mensagens eletrônicas, etc.
1
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação, organiza e determina as possibilidades de percepção do
mundo e estabelece entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988)
toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e do
outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se constituem socialmente,
dando forma ao que se diz e ao que somos.
O ensino da LEM abre espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade lingüística e cultural oportunizando a engajar-
se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo que vive.
2. OBJETIVO GERAL
Ampliar a visão de mundo dos alunos, contribuindo para que se
tornem cidadãos mais críticos e reflexivos.
3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª SÉRIE
- Apresentar-se(apresentation);
- Pronomes pessoais, pronomes demonstrativos (personal and
demonstrative pronouns);
- Saudações (greetings);
- Familiar (family)
- Numerais (numbers);
1
- How old;
- Horas, dias da semana, meses do ano (calendar);
- Cores (colors) e formas;
- Verbo To be nas três formas (interrogative, affirmative and negative
forms);
-Animais (animals);
- Saúde, Hábito de higiene, alimentação;
- Símbolos de natal;
-Artigos: definidos e indefinidos (interrogative, affirmative and
negative forms);
- Orações (prayers);
- Diálogos curtos (Short dialogues);
- textos curtos (Short texts);
- Jogos (games);
- Músicas (songs);
- Cartões (cards);
- Comandos:
1
6ª SÉRIE
- Saudações (greetings);
- Pronomes interrogativos (interrogative pronouns);
- Preposições (preposition);
- Family;
- Describing people;
- Grau comparativo:
- Atividades diárias;
- Dias da semana;
- Comidas /expressar preferências;
- Vestuários (clothes);
- Perguntar a quantidade (how many, how much);
- Profissões;
- Numerais de 1 a 1000(numbers from 1 to 1000)
- Saúde, alimentação;
- Expressar planos futuros;
- Estações do ano(seasons);
1
- Verbo To be -respostas curtas(verb to be- Short answer);
- Jogos(games);
- Música(songs);
- Textos curtos(short texts);
7ª Série
- Revisão dos conteúdos anteriores;
-Verbos regulares e irregulares no passado (past tense regular and
irregular verbs) ;
- Pronomes interrogativos (interrogative pronouns);
- Informações sobre saúde, doenças, cuidados com o corpo;
- Expressar sentimentos;
- Pedir e fornecer informações;
- Língua usada em restaurante;
- Comidas e bebidas (foods and drinks);
- Profissões (occupations);
- Advérbios de freqüência (adverbs and frequency);
- Descrição de lugares (description of places);
1
- Corpo humano (the body);
- Diálogos (dialogue);
- Jogos (games);
- Músicas (songs);
- Textos (texts);
- Filmes;
8ª Série
-Revisão (general review);
- Preposições;
- Pronomes indefinidos (some, any);
- Grau comparativo (comparative degree);
- Superlativo (superlative);
- Tempo futuro (future tense);
- Advérbios de tempo, modo e lugar (adverbs of time, manner,
place);
- Diálogos (dialogue);
- Provérbios (proverbs);
1
- Textos (texts);
- Jogos (games);
- Música (songs)
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
- Exercícios orais e escritos;
- Trabalho individual e em grupo;
- Pesquisas, linguagem oral e escrita;
- Jogos;
- Música;
- Vídeo;
- CD;
- Dicionário, cartazes, revistas.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será somativa e cumulativa feita de acordo com
currículos escolares e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino.
Os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez),
obedecendo os seguintes critérios: serão realizados provas no bimestre
perfazendo o total de 6,o (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os
outros quatro, serão computados somativamente, considerando a
1
participação, assiduidade, trabalho em grupo, interesse e responsabilidade
na realização de tarefas e pesquisas.
A recuperação de estudos será feita através de revisão do
conteúdo em estudo, pesquisas, trabalho extra.
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Apostila, Curitiba - PR, Editora Gráfica Opet LTDA.
MORINO, Eliete Canesi. Hello, São Paulo, Editora Ática, 2001.
SIQUEIRA, Rute, Magic Reading, São Paulo, Editora Saraiva, 1997.
Projetos escolares, São Paulo, Editora Didática Paulista.
Pedagogia da Alegria, São Paulo, Editora Didática Paulista.
ROSSETO Eurides, Together, Pato Branco, Kamaro Artes Gráficas, 2004.
DCE’s.
6.9.10. DISCIPLINA: FÍSICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª , 2ª , 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação
de um método regido por determinados princípios gerais e disciplinado por
relações entre experimentos e teoria. Seu campo de ação compreende,
em linhas gerais, o estudo das propriedades da matéria – seus aspectos e
1
níveis de organização – e leis de seu movimento e transformações. Busca
formular essas leis em uma linguagem matemática capaz de abranger o
maior número possível de fenômenos. O homem sempre buscou
compreender melhor os fenômenos naturais e a estrutura do universo.
Para isso, tem procurado definir princípios e leis elementares. Todo esse
esforço levou ao surgimento da física como uma disciplina científica.
As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física,
construída sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A
física ora cria e aperfeiçoa esses instrumentos, ora busca em outras áreas
de estudo. A luneta telescópica, por exemplo, que permitiu a Galileu
realizar observações de grande impacto científico, foi criada para servir à
técnica de navegação. A física também contribui com variadas aplicações
no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa científica, como é o caso
da energia elétrica e do raio X.
O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a
criação de técnica aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade
motivou a mobilização de esforços e recursos humanos com o objetivo de
explorá-la sistemática e intencionalmente. O conjunto dessas atividades
constitui a física aplicada, campo em que se realizam, por exemplo,
pesquisas sobre semicondutores voltadas para as aplicações da eletrônica,
e pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de novas formas
para a produção de energia.
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela
pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela
curiosidade. Cabe ao educador, antes de qualquer coisa, ensinar a
perguntar. Essa é a questão fundamental no processo de ensino-
aprendizagem. Para que o educando possa fazer perguntas, é
necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da vida e
do cotidiano.
O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e
cotidiano, onde os educandos devem aprender a aplicar os princípios e
generalizações aprendidas nas aulas para a compreensão e controle de
fenômenos e problemas do dia-a-dia. Percebe-se que isto não está
1
sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a precariedade do
ensino num mundo em constante evolução que a qualquer momento
uma grande quantidade de informações e conceitos físicos surgem ao
nosso redor.
Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força,
movimento, velocidade, temperatura etc. – já tem um significado para
o educando, pois são fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o
modelo que o educando traz para a sala de aula coincide com o
científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir
da teoria científica implica, para o educando, uma mudança na
maneira de olhar determinado fenômeno. Assim, as situações de
aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o educando
explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente,
apresentar problemas que não sejam resolvidos pelos educandos. A
percepção de que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam
todas as questões relativas ao tema, favorece uma postura de
investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar suas
concepções diante das teorias científicas.
Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo
somente depósitos de informações (assuntos ministrados sem
preocupar-se com sua real funcionalidade no dia-a-dia dos educandos),
temos que nos preocupar com o conhecimento do que realmente
procuramos ensinar, despertando nos educandos a curiosidade pela
busca do conhecimento além da sala de aula, ou seja, o conhecimento
relacionado ao seu cotidiano que desperte o interesse pela Física na
sua totalidade.
A física é um produto da inteligência humana, que se mantém
em contínua construção e reelaboração. Seus princípios, seus
conceitos e suas idéias, formulados e reformulados ao longo de séculos
de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e muitas vezes
contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e
persistência para compreendê-los adequadamente.
1
Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira
diferente e voltada à realidade dos educandos, problematizando os
conceitos e práticas, buscando a participação e a colaboração dos
educandos no âmbito escolar, fazendo com que se aumente o diálogo
problematizador entre educador-educando preservando os princípios de
igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade, definindo
assim uma relação democrática entre educador-educando.
A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade
entre educador e educandos e a problematização de conceitos faz com
que educador e educandos façam dos questionamentos decorrentes
dentro da sala de aula se tornem uma atitude cotidiana de aprender,
de construir conhecimento de forma libertadora. Uma atividade
dialógico-problematizadora possibilitará ao educador, educandos e
equipe escolar, conhecer, analisar e refletir como se dará à construção
e produção do conhecimento e como se dará à difusão desse
conhecimento no ambiente escolar.
Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por
finalidade promover mudanças nas práticas educacionais que estão
sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio. É necessário aprender
a dialogar e criticar, fazer com que os educandos tenham algum
interesse em buscar e adquirir conhecimentos além do espaço da sala
de aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os conceitos
envolvidos relacionando-os com o cotidiano.
Buscando na História, encontramos como a primeira grande
busca dos seres humanos o entendimento dos movimentos dos corpos,
inicialmente os corpos celestes. Essa busca teve como resultado a
síntese newtoniana efetuada no século XVII, embora somente no
século XIX tenha ocorrido a formulação matemática mais sofisticada
com a Física francesa de Euler, Lagrance e Laplace, dentre outros, a
qual foi chamada de mecânica analítica.
Neste momento histórico, tomou-se a decisão política de evitar
as extensas linhas de conteúdos, à semelhança dos livros didáticos. O
objetivo é garantir o aprofundamento, as contextualizações e relações
1
interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e as
perspectivas do futuro. Assim, elencaram-se como conteúdos
estruturantes: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo,
escolhidos a partir da história da Física enquanto campo de
conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.
Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de
hierarquização. Ressalta-se que essa interdependência não permite
que se destine cada um desses conteúdos a uma série diferente. Como
exemplo, no estudo da luz, poderá ser dado a ela um tratamento de
partícula, objeto do Movimento, mas também um tratamento
ondulatório, objeto de estudo constituído no Eletromagnetismo.
A história da Física aponta para o estudo do movimento, como
um dos embriões de uma Ciência, que se apresenta em contínua
construção. Os primeiros trabalhos de cunho eminentemente científico
se deram por meio do estudo dos movimentos.
Esse estudo do movimento ainda tem importância fundamental,
pois o que se conhece até agora carrega, em suas limitações, a
importante mensagem que de que a Física não é uma ciência acabada.
Uma ilustração desse pensamento se manifesta em algumas limitações
da mecânica clássica, quando se estuda o movimento de corpos de
massa muita pequena, como átomos ou elétrons. Daí a importância de
abordagens, ainda que qualitativas, desse tema através da Física
Moderna e seus conceitos e em que esses conceitos têm contribuído
para o estudo dos movimentos.
No estudo dos movimentos são indispensáveis as idéias das leis
da conservação do momentum e da energia, levando em conta os
conceitos de impulso, espaço, tempo, matéria e referencial. Ressalta-
se ainda a importância da definição de força, principalmente na
segunda lei de Newton. Ainda no campo de movimentos abre-se
espaço para o estudo dos fluidos e também dos movimentos
oscilatórios.
O desenvolvimento da Termodinâmica e de suas leis está ligado
ao advento das maquinas térmicas e se deu a partir da Revolução
1
Industrial. Esse desenvolvimento contribui para que profundas
modificações sociais e econômicas acontecessem, a partir do século
XVIII e, mais especificamente, a partir dos trabalhos de Carnot, já no
século XIX. A revolução que transformou a Física e a Astronomia em
Ciência, inclusive unificando as duas, aconteceu no século XVII. No
século XIX, outras importantes sínteses acontecem: a descoberta das
leis da termodinâmica, que permitiram a compreensão das relações
entre calor e energia e a conservação de energia.
No campo da Termodinâmica os estudos podem ser iniciados a
partir de suas leis, com os conceitos de temperatura, calor e as
primeiras formulações das idéias de energia. Temos também a teoria
cinética explorando as idéias de moléculas individuais num sistema
físico ou químico, o conceito de entropia interpretado estatisticamente
fortalecendo a idéia da quantização da energia.
E por fim o Eletromagnetismo ligado às inovações tecnológicas
surgidas nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell,
cujas equações levam às quatro leis do eletromagnetismo clássico,
dando origem à teoria da Relatividade Especial, proposta em 1905, por
Albert Einstein. Uma das mais importantes discussões da história da
Física, que se estendeu por quase três séculos, trata da natureza da
luz (ondulatória ou corpuscular). E foi através de estudos
desenvolvidos dentro do eletromagnetismo, no final do século XIX e
início do século XX, que se chegou ao importante estabelecimento da
natureza dual da luz.
Temos no eletromagnetismo uma oportunidade para o estudo de
carga elétrica, campo elétrico e magnético, abrindo uma perspectiva
de estudos em circuitos elétricos e eletrônicos. Temos ainda uma
abordagem em Física Moderna, destacando-se o efeito fotoelétrico, os
“quanta” de luz e a imutabilidade da velocidade da luz.
Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar
todas estas dificuldades que estão sendo empregadas nas escolas do
Ensino Médio torna-se imprescindível analisarmos a própria prática
docente passo a passo, buscando novos meios de ensino-aprendizagem
1
para uma educação qualificada e que faça parte da cultura de cada um.
Na Física é essencial que o conhecimento seja explicitado como um
processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às
outras formas de expressão e produção humana.
A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é,
primordialmente, a de facilitar a aprendizagem de sua conceituação
correta como Ciência na Natureza, bem como examinar seu método e
alguns de seus resultados. Espera-se que ao final do curso os
educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de
termos corretos utilizados para descrever fenômenos, processos ou
sistemas físicos, bem como o conhecimento de símbolos e convenções
adotadas na Física, estando capacitado a usá-los correta e
fluentemente.
Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da
Física, como subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos
usuais, de modo a formular hipóteses e estabelecer condições necessárias
para a solução daqueles problemas. Finalmente, propiciar aos educandos a
objetividade para representar modelos matemáticos e para interpretar os
símbolos matemáticos correspondentes aos fenômenos físicos
representados, bem como o conhecimento de fatos específicos
necessários nas aplicações da Física.
2. OBJETIVOS GERAIS
A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade
de sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas
necessidades práticas, ele soma ao senso comum o conhecimento
científico, consolidando-se assim, a relação entre a ciência, a tecnologia e
a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do desenvolvimento
tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos que se
coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:
• Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o
desconhecido
1
• Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos
específicos até suas implicações históricas.
• Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que
nele acontecem;
• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas
de expressão da cultura humana;
• Reconhecer o papel da física no sistema produtivo,
compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação
dinâmica com a evolução do conhecimento científico;
• Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas
que possibilitem inserir novos conhecimentos no contexto da
tecnologia avançada, ou aplicações no cotidiano;
• Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia
influenciam nossa interpretação do mundo atual, condicionando
maneiras de pensar e interagir;
• Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de
conhecimento.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1ª SÉRIE
• INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FÍSICA.
O que é Física; Divisão da Física; Evolução da Física; Importância da Física;
Ramos da Física; Grandezas Físicas; Sistema internacional de unidades;
Potência de 10 e notação científica; Algarismos significativos.
• CINEMÁTICA. ESCALAR E CINEMÁTICA VETORIAL
Cinemática; Ponto Material; Referencial e Movimento; Trajetória;
Posição; Deslocamento escalar; Velocidade Média e Instantânea;
Aceleração; Movimento retilíneo uniforme; Movimento retilíneo
1
uniformemente variado; Gráficos; Lançamento vertical; Lançamento
horizontal; Lançamento oblíquo.
• VETORES.
Adição de Vetores; Método da linha poligonal; Regra do Paralelogramo;
Decomposição de um vetor; Subtração de vetores; Multiplicação de um
número por um vetor; Grandezas físicas vetoriais e escalares.
•MOVIMENTO CIRCULAR E SUAS FORÇAS.
Movimento circular; Grandeza angular; Ângulo horário ou fase;
Deslocamento angular; Velocidade e aceleração angular; Período e
Freqüência; Movimento circular uniforme (MCU); Aceleração centrípeta;
Acoplamentos de polias e engrenagens; Forças no movimento circular;
Trajetórias curvas.
•FORÇA, LEIS DE NEWTON, INTERAÇÃO MECÂNICA E APLICAÇÕES.
Conceito de força; Força resultante, Sistemas de forças; Lei de
Hooke; Primeira Lei de Newton (Lei da Inércia); Segunda Lei de Newton;
Terceira Lei de Newton (Lei da Ação e Reação); Interação à distância e de
contato; Força de atrito, Força de tração; Força elástica; Força Centrípeta;
Elevadores; Plano Inclinado.
•TRABALHO E POTÊNCIA.
Trabalho da força-peso; Trabalho da força elástica; Potência
Mecânica; Rendimento.
•CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA.
Energia; Energia Mecânica; Energia Cinética; Energia Potencial
Gravitacional; Energia Potencial Elástica; Conservação da Energia
Mecânica; Sistemas mecânicos conservativos e não-conservativos.
•IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
Impulso; Sistemas isolados; Princípio da Conservação da
Quantidade de Movimento; Colisões mecânicas.
•ESTÁTICA.
Equilíbrio do ponto material e de corpos rígidos; Teorema de Lamy;
Momento de uma força; Binário ou par conjugado; Teorema de Varignon;
1
Determinação do centro de gravidade; Condições de equilíbrio; Máquinas
Simples; Condições de equilíbrio de uma alavanca.
• HIDROSTÁTICA.
Fluido; Densidade; Massa específica e peso específico; Pressão; Pressão
atmosférica; Teorema de Stevin; Princípio de Pascal; Teorema de
Arquimedes; Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes.
• GRAVITAÇÃO UNIVERSAL.
Histórico; Leis de Kepler; Leis de Newton para Gravitação Universal;
Aceleração da gravidade; Imponderabilidade; Satélites e velocidade de
escape.
2ª SÉRIE
• TERMOLOGIA – TERMOMETRIA.
Termologia; Termometria; Unidades de temperatura; Particularidades
de cada uma das escalas; Conversão de escalas.
• CALORIMETRIA.
Calor; Capacidade térmica (C), calor específico (c); Quantidade de calor
sensível; Mudanças de estado físico; Calor latente; Quantidade de calor
latente; Trocas de calor sem mudança de fase; Trocas de calor com
mudança de fase; Potência Térmica.
• DILATAÇÃO TÉRMICA.
Dilatação de sólidos; Cálculo da variação de comprimento devido à
variação de temperatura; Cálculo da variação de superfície devido à
variação de temperatura; Cálculo da variação de volume devido à variação
de temperatura; Relação entre os coeficientes de dilatação; Dilatação
irregular da água; Dilatação de Líquidos.
• MUDANÇAS DE ESTADO.
Influência da pressão na temperatura de mudança de estado;
Influência da pressão na temperatura de ebulição; Influência da
pressão na temperatura de fusão.
• TRANSMISSÃO DE CALOR.
1
Condução; Convecção; Irradiação; Fenômenos envolvendo a irradiação;
Fases das substâncias.
• TERMODINÂMICA.
Trabalho realizado ou recebido por um gás; Transformações Gasosas;
Cálculo do Trabalho; Energia interna (U) e variação de energia interna;
Primeira Lei da Termodinâmica; Segunda Lei da Termodinâmica;
Rendimento; Ciclo de Carnot.
• ÓPTICA GEOMÉTRICA.
Corpo Luminoso e Corpo Iluminado; Raio de Luz; Transparência,
translucidez e opacidade; Velocidade da Luz; Como conseguimos
enxergar?; Cor de um corpo por reflexão e absorção; Princípios da Óptica
Geométrica: Princípio da propagação retilínea da luz, Princípio da
independência dos raios de luz, Princípio da reversibilidade dos raios de
luz.
• SISTEMAS ÓPTICOS.
Espelhos Planos: Como classificar as imagens, Classificação da
imagem em um espelho plano, Campo visual de um observador fixo,
Campo visual fornecido por um espelho móvel, Associação de espelhos
planos; Espelhos Esféricos: Elementos de um espelho esférico, Método
gráfico, Método Analítico; Dióptro Plano: Índice de refração (n), Refração
em dióptros planos, Reflexão parcial da luz em dióptros planos, Reflexão
total; Lentes Esféricas: Comportamento óptico, Elementos de uma lente
esférica, Método analítico, Método gráfico, Vergência; Óptica da Visão;
Anomalias Visuais. Instrumentos ópticos: De projeção; De observação.
• ONDULATÓRIA.
O que é uma onda?; Classificação quanto à natureza (origem): ondas
mecânicas, ondas eletromagnéticas; Classificação quanto à direção de
propagação e perturbação: ondas transversais, ondas longitudinais;
Classificação quanto ao número de direções de propagação; Estudo
analítico de ondas: relação entre período e freqüência.
• FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.
1
Reflexão; Eco e Reverberação; Refração; Dispersão; Absorção e
Difusão; Difração; Batimento; Ressonância; Polarização; Interferência;
Efeito Doppler-Fizeau.
• ACÚSTICA.
Produção do Som; Transmissão do Som; Característica da onda sonora;
Qualidades fisiológicas da onda sonora: altura, timbre, intensidade;
Nível Sonoro (Sonoridade). Cordas Sonoras; Tubos Sonoros Abertos;
Tubos Sonoros Fechados.
3ª SÉRIE
• ELETROSTÁTICA I.
Carga Elétrica; Princípios da Eletrostática; Isolantes e Condutores;
Processos de Eletrização; Eletroscópios; Força Eletrostática.
• ELETROSTÁTICA II.
Energia Elétrica; Campo elétrico e Potencial elétrico; Linhas de campo;
Superfície Equipotencial; Trabalho devido ao campo elétrico.
• CONDUTORES EM EQUILIBRIO ELETROSTÁTICO, CAPACITÂNCIA E
CAPACITORES.
Condutor isolado; Distribuição de cargas elétricas num condutor em
equilíbrio; Blindagem Eletrostática; Densidade elétrica superficial; Poder
das Pontas; Capacitância de um condutor; Energia armazenada por um
condutor eletrizado; Capacitor Plano; Capacitor elétrico de placas
paralelas; Associação de Capacitores.
•ELETRICIDADE, POTÊNCIA ELÉTRICA E ENERGIA.
Introdução; Carga elétrica elementar (e); Corrente elétrica; Sentido e
Natureza da Corrente Elétrica; Resistências; Leis de Ohm; Associação de
resistores; Curto-Circuito; Potência elétrica; Energia elétrica.
•GERADORES E RECEPTORES.
Gerador elétrico; Receptor elétrico; Potências nos Geradores e Receptores;
Curva Característica do Gerador e do Receptor; Circuito simples;
Associação de Geradores e de Receptores; Lei de Ohm-Pouillet.
1
•DISPOSITIVOS ELÉTRICOS, DIODOS E TRANSISTORES.
Reostato; Medidores elétricos; Leis de Kirchhoff; Cálculo da ddp em um
trecho do circuito; Transistores.
• MAGNETISMO.
Ímãs; Inseparabilidade dos pólos; Magnetismo terrestre; Magnetismo da
matéria; Indução Magnética; Campo Magnético; Campo magnético gerado
por uma corrente elétrica; Campo magnético criado por solenóide;
Eletroímã.
• FORÇA MAGNÉTICA E INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA.
Força magnética sobre cargas elétricas; Força magnética sobre
condutor retilíneo; Força magnética entre dois fios paralelos; Indução
Eletromagnética; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Transformador;
Aplicações práticas envolvendo indução eletromagnética.
• MOVIMENTOS PERIÓDICOS.
Movimento Harmônico Simples (MHS): Cinemática, Dinâmica e Energia
Mecânica; Oscilador Harmônico; Pêndulo Simples.
• FÍSICA MODERNA: FÍSICA ATÔMICA, RELATIVIDADE,
RADIOATIVIDADE.
Radiação do Corpo Negro; Constante de Planck; Efeito
Fotoelétrico; Efeito Compton; Dualidade onda-partícula; Átomo de Bohr;
Modelo Atômico Atual; Principio da Incerteza; Dilatação dos Tempos;
Contração das Distâncias; Dinâmica Relativística; Equivalência entre
massa e energia; Radioatividade Natural; Tipos de emissão; Aplicações das
radiações; Física Nuclear: fissão e fusão.
• ASTRONOMIA, ANÁLISE DIMENSIONAL E ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS.
Esfera Celeste; Sol e vida das estrelas; Teoria do Big-Bang; Princípio da
Homogeneidade Dimensional; Equação Dimensional; Aplicações da Análise
Dimensional; Algarismos Significativos; Operações com medidas afetadas
de incerteza; Teoria dos Erros.
4. METODOLOGIA
1
O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial
comum entre os educandos e o educador, que investiga ativamente o
meio natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de
especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o
aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo,
de caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber.
Além disso, aproxima a escola do mundo real, entrando em contato
com a realidade natural, social, cultural e produtiva.
Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de
demonstração e equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo o
laboratorial, é distinta daquela conduzida para a descoberta científica e é
particularmente importante quando permite ao educando diferentes
formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio, observação,
confronto, dúvida e de construção conceitual.
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física,
parta do conhecimento prévio dos educandos, onde se incluem as
concepções alternativas ou concepções espontâneas que o educando
adquire no seu cotidiano através da interação com os diversos objetos no
seu espaço de vivência, sobre as quais a ciência tem um conceito
científico que envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o
qual necessita de metodologias específicas para ser transmitido no
ambiente escolar.
Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só
então introduzir tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal
maneira que os educandos percebam as relações quantitativas sem a
necessidade de utilização de algoritmos. Pode ser usada uma grande
variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de expressão, a
exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de
aula.
A ciência surge na tentativa humana de decifrar o universo físico,
determinado pela necessidade humana de resolver problemas práticos
e necessidades materiais em determinada época, logo é histórica,
constituindo-se em visão do mundo.
1
O fazer ciência está, em geral, associado há dois tipos de
trabalhos, um teórico e um experimental. Em ambos o objetivo é
estabelecer um “modelo” de representação da natureza ou de
fenômeno. No teórico é feito um conjunto de hipóteses, acompanhadas
de um formalismo matemático, cujo conjunto de equações deve
permitir que se façam previsões, podendo, às vezes, receber o apoio
de experimentos, onde se confronta o dado coletado com os previstos
pela teoria.
Um texto apresenta concepções filosóficas, visões do mundo, e
deve-se estimular o educando além de ler as palavras, aprender, avaliar e
mesmo se contrapor ao que se lê. Cabe ao educador problematizar o texto
e oferecer novas informações que caminhem para a compreensão do
conceito pretendido. A aula expositiva é só um dos muitos meios e deve
ser o momento do diálogo, do exercício, da criatividade do trabalho
coletivo de elaboração do conhecimento. Através dessa técnica podemos
fornecer informações preparatórias para um debate, jogo ou outra
atividade em classe, análise e interpretação de dados coletados nos
estudos do meio.
A Física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém através
de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da
Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva
participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis
ações na realidade em que vive desde a difusão de conhecimento a
intervenções significativas no bairro ou localidade de forma a que os
educandos sintam-se de fato detentos de um saber significativo.
Para que o educador vá além do limite de informação atingindo a
fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas
pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo
educador. O objetivo é que educador e educandos, em conjunto,
compartilhem significados na busca da aprendizagem que acontece
quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do
1
sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam
e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.
4.1 RECURSOS DIDÁTICOS
Na seqüência são destacados recursos didáticos para enfatizar a
metodologia abordada:
• Aulas expositivas e explicativas sobre os temas centrais:
produção de “notas de aulas” em transparência para integrar
os conteúdos;
• Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;
• Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de
laboratório, pode-se propor algumas atividades experimentais
com materiais trazidos pelos próprios educandos);
• Articulação com os educadores da área de linguagens e códigos
e suas tecnologias;
• Interação com os educadores da área de Ciências Humanas e
Sociais;
• Seminários com temas propostos por séries;
• O ensino da Física e a informática;
• Visitas técnicas programadas.
4.2. OS MODELOS MATEMÁTICOS E O ENSINO DE FÍSICA
Para que o educando tenha uma visão mais abrangente do
universo é necessário informa-los que as equações matemáticas
representam modelos, os quais são elaborações humanas criadas para
entender determinado fenômeno ou evento físico. Esses modelos são
válidos para alguns contextos, não para todos, logo, eles possuem uma
1
região e um prazo de validade, o qual termina quando a teoria não
consegue explicar fatos novos que eventualmente possam surgir.
Os modelos científicos são uma construção humana, e por isso, são
provisórios e ao utilizarmos precisamos propiciar aos educandos as
condições para que contemplem a beleza, a elegância das teorias
físicas. Também é relevante considerar o conhecimento do educando, se
o que se quer é chegar a um saber cientifico, contrapondo-se à
imparcialidade e à unilateralidade do empírico.
4.3. O PAPEL DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE FÍSICA
Uma atividade experimental privilegia as interações entre os
educandos e, entre eles e educador, dentro de um contexto especial
que é a escola, pode potencializar o aprendizado e, nesse sentido é
indissociável do ensino de Ciências. Os experimentos podem ser o ponto
de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a
percepção de sua relação com as idéias discutidas em aula, levando os
educandos a reflexão sobre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo
permitindo com que o educador perceba as dúvidas de seus educandos.
As atividades experimentais constituem o confronto entre as
concepções prévias dos educandos e a concepção científica, facilitando
a formação do conceito científico, pois a experiência permite a
manipulação dos materiais sofisticados ou de baixo custo elevando a
discussão e a reflexão dos mesmos.
4.4 LEITURAS CIENTÍFICAS E ENSINO DE FÍSICA
A utilização de textos no ensino de Física também pode ser levada
em consideração, mas ao se trabalhar um texto deve-se tomar cuidado
com a escolha do texto a ser estudado levando em consideração os
aspectos: linguagem, conteúdo, o educando a que se destina o texto e,
1
principalmente, o que pretende o educador atingir ao propor a atividade
de leitura.
Os textos não devem ser vistos como se todo o conteúdo estivesse
ali presente, mas sim como um instrumento de mediação na sala de
aula, entre educando-educando e educando-educador, levando a novas
questões e discussões. Também é necessário considerar que não
trabalhamos com leitores iguais, pois os educandos possuem histórias
de vida diferentes e diversas leituras, ou, eventualmente nenhuma.
Quando se apresenta a leitura dos textos busca-se por parte dos
educandos uma apresentação por escrito com questões e dúvidas, ou
que eles tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal,
revista, história em quadrinhos...) e façam as respectivas análises.
Também pode ser mostrado um filme de ficção científica e, após fazer a
leitura de um texto de divulgação científica com a mesma abordagem
do filme, e ainda uma leitura de algum texto acompanhada da resolução
de problemas qualitativos e quantitativos.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo,
favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada
ao processo ensino-aprendizagem, para permitir aos educandos
consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e
permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática pedagógica. Uma
vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o
progresso dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo
com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o
conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo
de observação e verificação de como os educandos aprendem os
conhecimentos físicos e o que pensam sobre a física, é parte
integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como objetivo
1
aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será
contínua, dinâmica, informal, para que através de uma série de
observações sistemáticas possamos emitir juízo valorativo sobre a
evolução dos educandos na aprendizagem da Física.
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em
consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos;
a capacidade de análise de um texto; a capacidade de elaborar um
relatório sobre um experimento qualquer que envolva conceitos físicos.
Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento
significativo do processo de ensino-aprendizagem, que envolve a
prática pedagógica do educador, o desempenho do educando e os
princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a
avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um
processo ao término de um período. Cabe ao educador apresentar o
conceito ou nota ao educando, desde que acompanhados de
orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu
desempenho e progredir no aprendizado de Física. Logo a avaliação só
tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no
processo de aprendizagem dos educandos, visando o seu crescimento
intelectual e científico.
A avaliação do desempenho dos educandos terá as seguintes
finalidades:
* Em relação aos educandos: Verificar e medir seu conhecimento
físico; acompanhar o desenvolvimento de seus procedimentos físicos;
observar sua postura frente à física; possibilitar reflexão sobre seus
êxitos e dificuldades.
* Em relação ao educador: colher informações para orientação e
para tomada de decisões em relação à atuação docente; identificar as
áreas que apresentam dificuldades para os educandos.
Serão adotados os seguintes componentes de avaliação:
conceitos físicos, procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.
Terá como base:
1
* As respostas dos educandos, quando eles manifestam de forma
implícita ou explicativa suas certezas, dúvidas e erros.
* As observações das ações e discussões efetuadas durante as tarefas
individuais, em grupos pequenos ou com a classe toda.
* Análise de provas, tarefas feitas em casa, diárias e trabalhos escritos.
Será realizada através de:
* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de
classe.
* Atividade extra-classe.
* Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de
múltipla escolha e somatórias.
* Realização de atividades experimentais.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol:
1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1992.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de
Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física
Completa. Volume Único. São Paulo: FTD, 2001.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física:
História & Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD,
2004.
CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São
Paulo: Moderna, 2002.
DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física:
Investigando como usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis,
1990. Dissertação (Mestrado em Educação) – CED/PPGE, Universidade
Federal de Santa Catarina.
1
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências.
São Paulo: Cortez, 1992.
EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre
Mecânica. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.
GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental.
Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática,
2004.
GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2,
3 e 4. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de
Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.
MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São
Paulo: Moderna, 2003.
PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São
Paulo: Ática, 1999.
PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação
e Cultura. Brasília: 1998.
SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual
Editora, 2003.
TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova
Geração. São Paulo: Nova Geração, 2002.
TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São
Paulo: Globo, 1999.
TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
VALADARES, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. revista e ampliada.
Belo Horizonte: UFMG, 2002.
1
www.sbfisica.org.br
www.sbfisica.org.br/rbef
www.sbpcnet.org.br/sbpc.html
www.fsc.ufsc.br/ccef
www.fc.unesp.br/pos/revista
www.if.ufrgs.br/public/ensino/revista.htm
www.fc.unesp.br/abrapec/
6.9.11. DISCIPLINA:MATEMÁTICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a. , 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Segundo as DCE´S, a história da matemática começa a se destacar devido as atividade praticadas pelos egípcios e os babilônios e mais tarde, na Grécia por uma fase de grande sistematização, tendo como auge a teoria dos Elementos, de Euclides. Os hindus e os árabes eram povos que não trabalhavam de forma axiomática como os gregos, e desenvolveram interessantes resultados, em especial na Álgebra.
1
Devemos a Descartes, Leibniz, Newton um novo período de sistematização que trouxe como conseqüência o acúmulo de resultados práticos e críticos, porém foi através de Lobachevski, Riemann, Bolyai e Gauss que surgem as primeiras sistematizações das geometrias não euclidianas.
Atualmente vivemos um paradoxo quanto a esta ciência, pois ainda buscamos através tendências e concepções responder as seguintes questões:
- Para que ensinar matemática.- Quais os objetivos dessa disciplina?- Que matemática ensinar?
Todavia a história nos mostra que a construção do pensamento matemático teve sua base alicerçada na necessidade de aplicações e de resoluções de problemas da vida cotidiana e que estes continuam a permitir o desenvolvimento de habilidades como, por exemplo: pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos para obter a solução e também como estimulador do desenvolvimento, da autonomia, da auto-estima, da segurança e da perseverança.
Atualmente os conteúdos estruturantes no ensino de matemática são os seguintes:
* Números e álgebra- Conjunto dos números reais e noções de números complexos;
- Matrizes;- Determinantes;- Sistemas Lineares;- Polinômios.
* Funções- Função afim;- Função quadrática;- Função exponencial;- Função logarítmica;- Função trigonométrica;- Função modular;- Progressão aritmética e Progressão Geométrica.
* Geometrias- Geometria plana;- Geometria espacial;- Geometria analítica;- Noções básicas de geometria não-euclidiana.
* Tratamento de Informações- Análise combinatória;- Binômio de Newton;- Probabilidades;- Estatística;- Matemática financeira
2. OBJETIVOS GERAIS
1
Interagir com os alunos, estimulando a discussão, sugerindo caminhos e aproveitando toda e qualquer oportunidade para provocar a ações reflexivas, culminantes com a descoberta dos conceitos e do modo de pensar matemático.
Participar na formação de cidadãos críticos, participativos, éticos, que lutem por seus direitos e que reconheçam os deveres, sejam curiosos, solidários e agentes transformadores.
3. CONTEÚDOS
3.1 - Conteúdos específicos para a 1ª série.
- Sistema de numeração decimal e não decimal;- Números naturais e suas representações;- Conjunto (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais).- As seis operações e suas inversas (adição,subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação )- Transformação de números fracionários (na forma de razão / quociente) em números decimais.- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,- Comprimento e tempo.- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos.- Capacidade e volume e suas relações.- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo.- Congruência e semelhança de figuras planas - teorema de Talles.- Triangulo retângulo e suas relações métricas e teorema de Pitágoras.- Triângulos quaisquer.- Poliedros retangulares e suas relações métricas.
3.2 - Conteúdos específicos para a 2ª série.
- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana- Classificações e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas- Construções e representações no espaço e no plano- Planificação de sólidos geométricos
- Padrões entre base, faces e arestas de pirâmides e prismas- Condições de paralelismo e perpendicularidade- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro.- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
1
- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.- Ângulos, polígonos e circunferências.- Classificação de triângulos.- Representação cartesiana e confecção de gráficos- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações.- Representação geométrica dos produtos notáveis- Estudo dos poliedros de Platão.- Construção de polígonos inscritos em circunferências- Círculo e cilindro- Noções de geometria espacial.
3.3 - Conteúdos específicos para a 3ª série
- Coleta, organização e descrição de dados- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e
histogramas.- Noções de probabilidade.- Medidas, moda e mediana. 6666- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de calculo
(razão, proporção, frações e decimais).- As noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,
semelhança e diferença.- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.- Equação, inequação e sistemas de equação de 1° de 2° graus- Polinômios e os casos notáveis.- Produtos notáveis.- Ângulos- Fatoração- Cálculo do numero de diagonais de um polígono- Expressões numéricas- Funções- Trigonometria no triangulo retângulo
4. METODOLOGIA
Para que o ensino da matemática contribua para a formação global
do educando, a qual tem como objetivo maior à conquista da cidadania,é
fundamental explorar temas que de fato encontrem na matemática uma
ferramenta indispensável para serem compreendidos. Assim, o estudante
percebe a real necessidade dessa ciência para a sua vida.
1
As atividades propostas deverão abordar os aspectos da vida do
educando ligados a outras áreas do conhecimento (Artes, Ciências, etc),
aos temas sociais e contemporâneos.
Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de
situações reais que valorizem o conhecimento prévio do aluno,
estimulando-o a agir reflexivamente e privilegiando a criatividade e a
autonomia na busca de soluções para os mais diversos problemas.
As aulas serão expositivas e para que isto aconteça serão usados os
recursos disponíveis na escola: quadro e giz, vídeo cassete, DVD e
programas de computação.
1. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem que tem por
fim garantir a qualidade, verificar o conhecimento que está sendo
produzido e assimilado pelo aluno, portanto serão realizadas provas no
bimestre, tanta quantas forem necessárias, de acordo com o conteúdo
proposto, perfazendo o total de 6,0 (seis pontos) de domínio dos
conteúdos e os outros 4,0 (quatro pontos), serão computados
somativamente, considerando a participação, trabalhos em grupo e
individuais, debates sobre a história da matemática, interesse,
responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas.
Nas avaliações de domínio de conteúdos serão obedecidos os graus
de dificuldade: 40% (quarenta por cento) de questões fáceis, 30% (trinta
por cento) de questões de nível médio e 30% (trinta por cento) de
questões de maior grau de dificuldade.
Quanto à recuperação será efetuada logo após as avaliações, desde
que seja necessária, e se procederá da seguinte forma:
- Retomada dos conteúdos com uma metodologia
diferenciada;
- Resolução de exercícios;
- Elaboração de trabalhos.
- Aplicação de nova avaliação.
1
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA, Governo do Paraná,
Secretaria de Estado da Educação.
BOYER,c.b., História da Matemática.São Paulo.Editora Edgard
Blücher Ltda,1974.
RÁDICE,Lúcio L. A matemática de Pitágoras a Newton.Trad. Bárbara
Martins Costa. Lisboa,Edições 70,1971.
SOUZA,A.C.C., Matemática e Sociedade:Um Estudo das Categorias
do Conhecimento Matemático.Campinas.FE/UNICAMP. Dissertação
de Mestrado,1986.
VYGOTSKI,L.S., A formação Social da Mente.São Paulo.Livraria
Martins Fontes Editora Ltda,1989.
KARSON,P., A Magia dos Números.Porto Alegre. Editora Globo,1961.
ESCHER,M.A., Educação Matemática e qualidade de vida. A prática
da cidadania na escola. Unesp. Rio Claro,1998.
LONGEN, A.,Nova Didática Matemática.Editora Positivo.1ª edição,
2004.
DANTE,Luiz Roberto.Didática da resolução de problemas.São
Paulo,Ática,1989.
TAHAN, Malba.Diabruras da Matemática:problemas curiosos e
fantasias aritméticas.2.ed.São Paulo,Saraiva,1966.
BORIN,Júlia.Jogos e resolução de problemas:uma estratégia para as
aulas de Matemática.vol.6.São Paulo,CAEM-USP,1995.
DEMO, Pedro.Avaliação qualitativa.São Paulo, Cotez,1987.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani(org). Educação matemática.São
Paulo,Moraes.
1
6.9.12. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Compreender as características das sociedades capitalistas tem
sido a preocupação da sociologia desde o início da sua consolidação
como ciência da sociedade mo final do século XIX. Nesse período, o
capitalismo se configurava como uma nova forma de organização da
sociedade caracterizada por novas relações de trabalho. Essas
mudanças levaram os pensadores da sociedade da época a indagações
e à elaboração de teorias explicativas dessa dinâmica social, sob
diferentes olhares e posicionamentos políticos.
Recorrendo à História com a finalidade de descobrirmos, além do
contexto do surgimento da Sociologia, quem foram os precursores,
como o filósofo Augusto Comte e o sociólogo Émile Durkheim,
pensadores que se empenharam em transformar a sociologia em saber
científico, focalizamos algumas teorias da sociologia que deram um
outro olhar sobre o mundo, trazendo compreensão de que a sociedade
é construída e acionada a partir das motivações e intenções dos
homens, desmistificando a naturalidade de muitos fatos”. Dos
clássicos da sociologias temos Émile Durkheim que apresenta uma
visão funcionalista da sociedade. Max Weber empenhou-se em
compreender a sociedade a partir das pessoas que nela vivem, num
enfoque micro social. Karl Marx, que apresenta duras críticas à
sociedade capitalista na qual vivemos e, representa a perspectiva
crítica da sociologia e nos ajudará a olharmos as relações de trabalho,
1
isto é, o que motiva o mundo do capital e do lucro, leitura obrigatória
para quem deseja compreender o porquê do enriquecimento de
poucos, a miséria de muitos e a existência da exploração do mundo do
trabalho.
Há Euclides da Cunha, um dos autores que iniciaram o
pensamento sociológico no Brasil, Gilberto Freyre e Caio prado Junior,
autores que propuseram a entender a “formação” do povo brasileiro,
bem como a discutir quais seriam as causas dos supostos “atrasos” da
nossa nação. Florestan Fernandes que procurou entender dentre outros
fatos, as dificuldades do povo negro no Brasil, ou seja, os
acontecimentos que transformaram esse grupo na maioria menos
privilegiada e pobre da nação brasileira. São autores que acreditamos
serem essenciais para começarmos nossa reflexão sobre as sociedades
de forma mais crítica e participativa. Desde então, essa tem sido a
principal preocupação dessa ciência, qual seja, entender, explicar e
questionar os mecanismos de produção, organização, domínio,
controle e poder, institucionalizados ou não que resultam em relações
sociais de maior ou menor exploração ou igualdade.
A sociedade globalizadora assumiu tamanha complexidade e
mostra-se por meios de tão diversas faces que tornou-se impossível a
ciência sociológica, ou mesmo à qualquer outra ciência, responder ou
explicar toda problemática social que apresenta hoje, sem correr o
risco de cair em simplificações banais. É preciso termos humildade
para perceber que a amplitude das transformações sociais, políticas e
culturais, econômicas e ecológicas que a sociedade e o planeta estão
vivendo não nos permite explicações estreitas ou sectárias, com
pretensões de apropriar-se da verdade.
Por outro lado, pensamos que a complexidade e a amplitude que
caracterizam as sociedades contemporâneas também não devem nos
intimidar ou amedrontar, mas sim nos desafiar para o estudo, para a
atuação política no mundo em que vivemos. É, portanto, à partir dessa
dupla perspectiva e com humildade é que trabalharemos com
sociologia em nossa escola. Os conteúdos desenvolvidos foram
1
escolhidos a partir das Diretrizes Curriculares da disciplina, as quais
foram discutidas em simpósios e encontros envolvendo professores da
área. Certamente muitos outros temas e conteúdos poderão ser
contemplados em trabalhos futuros, pois trata-se do resultado de um
trabalho realizado coletivamente por professores da rede pública de
ensino, os quais, lançando mão de seus conhecimentos teóricos,
articulados aos conhecimentos obtidos na prática escolar, ousaram
escrever para seus alunos reais, considerando suas dificuldades e
necessidades. É com esse espírito que trabalharemos sociologia, não
encontraremos respostas prontas, tampouco receitas de como agir na
sociedade para tornar-se um cidadão bem sucedido ou um bom
consumidor, mas nos defrontaremos com desafios que poderá nos
levar a refletir sobre o mundo ao qual pertencemos e, quem sabe,
contribuir para uma inserção crítica e participativa na sociedade. São
atitudes como essa que precisamos para a construção de uma
sociedade cujas relações apontem para a transformação social.
2. Objetivos Gerais
• Instrumentalizar o educando para a compreensão, análise e
explicação da realidade social.
• Identificar e analisar os diferentes discursos sobre a realidade
e produzir novos.
• Ampliar a visão de mundo.
• Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais.
• Compreender as transformações do mundo do trabalho e o
novo perfil de qualificação.
• Construir a identidade social e política do educando, visando
ao exercício pleno da cidadania.
• Ler, analisar, comparar, situar, interpretar e produzir textos.
3. Conteúdos
1
a) Estruturantes - O Surgimento da Sociologia e Teorias
Sociológicas:
- O surgimento da sociologia;
- As teorias sociológicas na compreensão do
presente;
- A produção sociológica brasileira
b) Estruturantes – Instituições Sociais:
- A Instituição Escolar;
- A Instituição Religiosa;
- A Instituição Familiar;
c) Estruturante - Cultura e Indústria Cultural:
- Cultura ou Culturas: uma contribuição
antropológica;
- Diversidade Cultural Brasileira;
- Cultura: criação ou apropriação?
d) Estruturante - Trabalho, Produção e Classes Sociais:
- O processo de trabalho e a desigualdade social.
e) Estruturante - Poder, Política e Ideologia:
- Ideologia;
- Formação do Estado Moderno.
f) Estruturante - Direito, Cidadania e Movimentos Sociais:
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Agrários no Brasil;
- Movimento Estudantil.
4. Metodologia
1
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de
múltiplas instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se
aos objetivos pretendidos, seja com a exposição, a leitura e
esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos
(temáticos, teóricos, literários), a análise, a discussão, debate e
pesquisa de campo e bibliográfica e análise de filmes.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que
coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa a
metodologia, seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, etc., o
que mais importa é que o aluno esteja constantemente provocado a
relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a
reconstruir coletivamente novos saberes, com método e rigor, pois só
assim contribuirão para a construção do pensamento científico,
usando como instrumentos: leituras, discussões, pesquisas de campo,
aulas expositivas, entrevistas, confecções de tabelas, etc.
5. Avaliação
A avaliação será pensada de forma transparente e coletiva
perpassando todas as atividades relacionadas a disciplina de uma
forma metódica e sistemática, articulados com a prática social,
valorizando a participação, assiduidade, responsabilidade,
apresentação de trabalhos individuais ou grupos, textos escritos,
avaliações (provas individuais) pesquisas, resumo de textos,
atividades extra-classe, relatórios e várias outras formas procurando
atingir os objetivos no sentido da apreensão, compreensão, reflexão
dos conteúdos trabalhados com os alunos.
6. Referências Bibliográficas
AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao
estudo da sociologia. In. Introdução ao pensamento sociológico. São
Paulo: centauro, 2001.
1
CHAUI, M. S. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
COMTE, Auguste. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
DURKHEIM, Émile. Religião e Conhecimento In. Sociologia, 2a. ed.
São Paulo: Ática, 1981.
BASI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular: leituras de operárias.
5a. ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
Apostila Curricular de Sociologia para o Ensino Médio.
Revista Pátio, fevereiro/abril 2006, No. 37, maio, julho, No. 38.
6.9.13. DISCIPLINA: GEOGRAFIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem
parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas
primeiras formas de organização.
Os PCN não apresentaram uma alternativa teórica
consistente, mas ao contrário assumiram uma concepção filosófica, no
mínimo pouco clara e confusa.
1
Entre as mudanças provocadas pelos PCN destacam-se os
conteúdos de ensino vinculados às discussões ambientais e
multiculturais.
Em 2003 no Paraná, assumiu como uma de suas prioridades,
ações que visavam à retomada dos estudos das disciplinas de formação
do professor, estimulando seu papel de pensador e pesquisador. Ao
retomar os estudos teóricos epistemológicos de sua disciplina de
formação, o professor de Geografia pode reorganizar seu fazer
pedagógico, com clareza teórica-conceitual, restabelecendo, assim, as
relações entre o objeto de estudo da disciplina e os conteúdos a serem
abordados.
As especificidades regionais como, por exemplo, os assuntos
relacionados à Geografia do Paraná, devem ser contemplados nos
conteúdos curriculares da disciplina matriz, neste caso, a Geografia.
Essa reflexão, por sua vez, deverá ser ancorada num suporte
teórico crítico, que vincula o objeto da Geografia, seus conceitos
referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos
determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao atual
contexto histórico.
B) Objetivos Gerais da Disciplina.
Trabalhar a Geografia considerando que o ensino deve
subsidiar os alunos a pausar e agir criticamente, buscando elementos
que permitam compreender e explicar o mundo, cabendo, assim, à
Geografia a função de preparar o aluno para uma leitura crítica de
produção social do espaço, negando a “ naturalidade” dos fenômenos
que imprimem uma certa passividade aos indivíduos.
Cabe à escola, como um dos lugares onde se analisa, produz
e sistematiza-se conhecimentos, subsidiar ao alunos no enriquecimento
e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de
interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca.
1
C) Conteúdos do Ensino Médio.
A dinâmica Econômica da Produção do/no Espaço.
Os setores da Economia;
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
Sistemas de produção industrial;
Agroindústria;
Globalização;
Acordos e Blocos econômicos;
Economia e desigualdade social;
Dependência tecnológica.
Geopolítica.
Blocos econômicos;
Formação dos Estados Nacionais;
Globalização;
Desigualdade dos países: Norte/Sul;
Recursos Energéticos;
Guerra fria;
Conflitos Mundiais;
Políticas Ambientais;
Órgãos Internacionais;
Neoliberalismo;
Meio ambiente desenvolvimento;
1
Estado, Noção e território;
Movimentos Sociais.
A dimensão Sócio ambiental.
As eras Geológicas;
As Rochas e Minerais;
O ambiente urbano e rural;
Movimentos sócio-ambientais;
Fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
Rios e bacias hidrográficas;
Sistemas de energia;
Circulação e poluição atmosférica;
Desmatamento;
Chuva ácida;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa( Aquecimento Global);
Ocupação de áreas irregulares;
Desigualdades sociais e problemas ambientais.
A dinâmica Cultural Demográfica.
O êxodo rural;
Urbanização e favelização;
Fatores e tipos de migrações e imigrações e suas influências no
Espaço Geográfico;
Histórias das migrações mundiais;
1
Estrutura etária;
Formação e conflitos étnico – religiosas e raciais;
Consumo e Consumismo;
Movimentos Sociais;
Meios de Comunicação;
A identidade nacional e processo de Globalização.
D) Metodologia.
Propõem-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados
de uma forma crítica e dinâmica, mantendo coerência com os
fundamentos teóricos aqui propostos.
Alguns conteúdos específicos são abordados a partir do
enfoque de cada Conteúdo Estruturante e que esses enfoques
perpassam uns aos outros constantemente.
Sugere-se, em seguida, algumas práticas de ensino
considerados fundamentais para o trabalho pedagógico da disciplina e
para a aprendizagem em Geografia. As sugestões de encaminhamentos
a partir dessas práticas estão atrelados aos fundamentos teóricos
explicitados nas diretrizes, ou seja, à compreensão dos espaço
geográfico e seus conceitos básicos, bem como a compreensão das
relações sócio-espaciais realizadas nas diversas escalas geográficas.
E) Avaliação.
No processo de avaliação é importante considerar o
conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-
los com as mudanças que ocorreram no processo de ensino
aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de conteúdos,
noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos
estudantes, comparando o antes e o depois. A avaliação não deve
1
mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter em
caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio
desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e
outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos
alunos.
Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos
da aprendizagem, não submetendo os alunos a uma só oportunidade de
aferição. Para que a mesma tenha realmente a finalidade educativa do
cidadão, deverá ser contínua, permanente e cumulativa. A avaliação
deve dar condições para que o aluno consiga demonstrar os resultados
e aproveitamento de conteúdos básicos, experiências, deduções,
opiniões e conclusões concretas que levem o desenvolvimento
intelectual do educando. Para que isso aconteça o aluno deverá na área
de geografia estabelecer os seguintes critérios:
reconhecer conceitos e categorias, tais como espaço geográfico,
território, paisagens e lugares, e operar como eles identificando-se
com a área;
reconhecer a importância dos mapas temáticos para a leitura das
paisagens e de suas diferentes escalas.
Perceber no seu cotidiano como as pessoas se apropriam e se
identificam com os lugares.
Conceituar os elementos espaciais e saber utiliza-los na linguagem
gráfica para obter informações e representar paisagens geográficas
em mapas, croquis, etc.
Saber utilizar procedimentos de pesquisa geográfica, fazer leitura de
imagens, expressar-se oralmente e na escrita sobre a natureza do
espaço como território e lugar.
Os alunos que obtiverem resultados insuficientes deverão
ser submetidos a recuperação paralela e imediata, seguindo os critérios
que constam no projeto político do colégio, resgatando assim o conjunto
de conhecimento necessário para sua promoção.
1
6.9.14. DISCIPLINA: QUIMICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A química é uma ciência que compreende eventos comuns no
dia-a-dia e que podem ser percebidos ao nosso redor. Ela estuda os
materiais que constituem a natureza, sua composição e as transformações
que sofrem, bem como a energia envolvida nesse processo e a produção
de novos materiais.
A área da ciência da natureza serve de suporte para que o aluno
se torne um cidadão observador, criativo, crítico e envolvido no seu
1
ambiente natural e tecnológico. Para isso, é necessário que, através de
uma aprendizagem direcionada, o educando crie argumentos com
sustentação teórica, prática e científica, e que seus conhecimentos
extrapolem sua vida escolar, contribuindo para a sua formação cidadã.
No desenvolvimento das civilizações a química sempre esteve
presente nas necessidades humanas como: na comunicação, no domínio
do fogo, na fermentação, no tingimento, entre outros.
Não se pode falar sobre o desenvolvimento de uma ciência como a
química sem relacioná-la com os fatos políticos, religiosos e sociais que
nortearam as sociedades independente da época. O poder, representado
pela riqueza, e a cura de todas as doenças, sinônimo de vida eterna,
foram e são buscas incessantes da humanidade.
Assim os alquimistas da época buscavam o elixir da vida eterna e
pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro). Dedicavam-se
à tarefa de experimentação, mas agiam em segredo, pois a mentalidade
da sociedade da época não aceitava procedimentos experimentais, por
acreditarem que se tratava de bruxaria.
Mas os alquimistas tiveram uma representatividade muito
importante dessa ciência, descobrindo a extração, produção e tratamento
de diversos metais e aperfeiçoamento de vidrarias que são utilizados até
os dias atuais.
Analisando a nossa sociedade que hoje não consegue mais
sobreviver sem ciência e tecnologia, o conhecimento dos conceitos
básicos da química se torna indispensável para uma vida moderna, pois a
maioria dos substâncias utilizados são produtos de um processo químico
(domissanitários, medicamentos, agrotóxicos, produtos alimentícios, etc).
No entanto os processos químicos de produção de todas essas substâncias
sofrem alterações e a escola deve propiciar a formação critica dos seus
educandos para que eles possam acompanhar e entender essas
mudanças.
A importância dessa disciplina é oferecer preceitos básicos que
possibilitem ao educando o entendimento do processo de produção da
maioria das substâncias que o mesmo tem contato.
1
A contextualizão e a problematização dos conceitos teóricos deve
conter cunho social, científico, ético e político para que haja uma interação
harmoniosa dos conteúdos abordados com as competências que se quer
estejam preparadas para serem exercidas ao final do Ensino Médio.
De um modo geral, a Química visa desenvolver competências e
habilidades que um conjunto possibilitarão a formação de um cidadão com
conhecimentos e valores que promovam a sua interação com o mundo
cultural e produtivo.
Portanto, o mundo sem a Química seria privado de combustíveis,
medicamentos, fertilizantes, alimentos, pigmentos e vários produtos
produzidos em indústrias químicas, ou seja seria praticamente impossível
até mesmo de se imaginar.
2. OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos uma visão ampla dos conteúdos teóricos
programáticos do Ensino Médio e, mostrar que esta ciência está presente
em todas as atividades humanas;
Fomentar nos discentes o gosto pela leitura de textos próprios da
Química para que eles possam familiarizar-se com códigos e
nomenclaturas;
Através do conhecimento prévio do educando desenvolver a sua
relação com o conteúdo, e assim construir um conhecimento científico
ancorado em bases sólidas;
Estabelecer relações entre a observação dos fatos e a proposição de
teorias para explicá-los;
Conhecer a fonte de algumas substâncias mais importantes e
também conhecer como os produtos químicos são sintetizados;
3. CONTEÚDOS
Primeiramente antes de expor o conteúdo de química o professor
deve retomar os estudos da história da Química e da ciência. Assim, o
1
mesmo deve fazer uma análise histórica e crítica de como, por que, onde
e a serviço do quê e quem, esta disciplina e esta ciência surgiram e
estabeleceram-se na escola, dará aos professores de Química condições
de participar dos debates sobre os conteúdos que estruturam o campo do
conhecimento que identifica a disciplina de Química.
1ª SÉRIE
INTRODUÇÃO À QUÍMICA
Estudo da química;
Histórico da química;
Química moderna;
Proust e a composição das substâncias ;
Teoria atômica de Dalton;
Símbolos químicos;
Átomo divisível.
SISTEMAS QUÍMICOS
Fenômenos físicos e químicos;
Substâncias puras e misturas;
Sistemas homogêneos e heterogêneos;
Misturas;
Separação de misturas;
MODELOS ATÔMICOS
Partículas atômicas;
Descoberta do elétron, próton e nêutron;
Modelo atômico de Thomson;
Modelo atômico de Rutherford;
Modelo atômico de Niels Bohr;
MODELO ATÔMICO ATUAL
Subníveis de energia;
Diagrama de Linus Pauling;
1
Íons;
Momento magnético do elétron;
Princípio da exclusão;
Princípio da incerteza;
Números quânticos e orbitais;
Núcleo do átomo;
Elemento químico;
Isótopos, isóbaros e isótonos;
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
Como classificar os elementos químicos?;
Lei periódica de Mendeleyev;
Lei de Moseley;
Classificação periódica atual;
Divisões da tabela;
Elementos naturais e artificiais;
Propriedades periódicas e aperiódicas;
LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES
Ligações iônicas;
Ligações covalentes;
Ligações metálicas;
LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
Forças de Van der Waals;
Forças dipolo-dipolo;
Pontes de hidrogênio.
FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS
Número de oxidação;
Ácidos;
Ionização;
Regras de nomenclatura;
Formulação dos ácidos;
1
Classificação dos ácidos;
Propriedades dos ácidos;
Bases ou hidróxidos;
Nomenclatura de bases;
Fórmulas de bases;
Classificando as bases;
Propriedades das bases;
Indicadores.
OUTRAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
Sais;
Escrevendo as equações de salificação;
Formando sais ácidos e básicos;
Nomenclatura de sais ácidos e básicos;
Formação de um sal duplo ou misto;
Sais hidratados e anidros;
Propriedades dos sais;
Óxidos;
Classificação e denominação dos óxidos;
Óxidos básicos, ácidos, neutros, anfóteros e mistos;
Peróxidos;
Superóxidos.
REAÇÕES INORGÂNICAS
Definição;
Equacionando as reações químicas;
Classificando as reações;
Reações de síntese, decomposição, deslocamento e reações de
dupla troca.
REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO
Definição;
Agentes oxidante e redutor;
QUANTIDADES E MEDIDAS
1
Conceitos fundamentais;
Unidade de massa atômica;
Massa atômica de um átomo;
Massa molecular;
Átomo-grama e molécula-grama;
Número de avogrado;
Conceito de mol;
Volume molar;
ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES
Rendimento;
Grau de pureza;
Reagentes em excesso;
2ª SÉRIE
3. CONTEÚDOS
LEIS DOS GASES
Estados físicos da matéria;
Transformações gasosas;
Equação geral dos gases;
GASES E SUAS MASSAS
Equação de Clapeyron;
Densidade dos gases;
Misturas gasosas;
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Solução: uma mistura especial;
Misturas ou soluções? ;
Coeficiente de solubilidade;
1
CONCENTRAÇÃO
Concentração em gramas por litro ou comum;
Título em massa;
Porcentagem em massa;
Concentração molar ou molaridade;
Relação entre as unidades de concentração.
DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES
Determinação de novas concentrações;
Mistura de soluções;
Análise volumétrica;
Indicadores;
Trabalhando com a concentração em mols por litros.
ENERGIA E REAÇÕES QUÍMICAS
Calor e reações químicas;
Medindo o calor de reação;
Entalpia;
Reação exotérmica e endotérmica;
Estado padrão;
Fatores que influem na entalpia;
Equação termoquímica;
Tipos de calores de reação;
Lei de Hess;
TERMODINÂMICA QUÍMICA
Calor e espontaneidade;
Entropia, questão de desordem;
Princípios da termodinâmica;
Energia livre;
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações instantâneas, lentas e moderadas;
Conceito de velocidade;
Medida da velocidade;
1
Mecanismo das reações;
Fatores que influem na velocidade da reação;
EQUILÍBRIO DE REAÇÕES REVERSÍVEIS
Reações e equilíbrio;
Reações reversíveis;
Equilíbrio químico;
Grau de equilíbrio;
Constante de equilíbrio;
Deslocamento do equilíbrio;
Concentração e equilíbrio;
Pressão total do sistema e equilíbrio;
Temperatura e equilíbrio;
Catalisador e equilíbrio;
Equilíbrios iônicos;
Grandezas do equilíbrio iônico;
Constante de ionização;
pH e pOH.
PILHA E ELETRÓLISE
Reações de oxidorredução;
Potencial padrão de eletrodo;
Pilhas;
Funcionamento da pilha;
Tipos de pilhas;
Eletrólise;
Funcionamento da eletrólise;
Aplicações da eletrólise;
Eletrólise ígnea;
Eletrólise de solução aquosa;
Estequiometria das pilhas e eletrólise.
1
QUÍMICA NUCLEAR
Descoberta da radioatividade;
Conceito de radioatividade;
Grandezas radioativas;
Leis da radioatividade;
Comparando as radiações;
Reações nucleares artificiais;
Estabilidade nuclear;
Meia-vida;
Fusão e fissão nuclear;
Aplicações de reações nucleares.
3ª SÉRIE
3. CONTEÚDOS
INTRODUÇÃO À QUÍMICA DO CARBONO
Histórico da química do carbono;
Principais diferenças entre compostos inorgânicos e orgânicos;
Estudo do carbono;
Propriedades do carbono;
Classificação das cadeias carbônicas;
Hibridação;
Noções de nomenclatura;
Radicais;
Principais radicais.
HIDROCARBONETOS
Classificação dos hidrocarbonetos;
Alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos, ciclanos, ciclenos e
aromáticos;
Nomenclatura.
SOLVENTES
1
Alcoóis;
Classificação;
Nomenclatura;
Propriedades dos alcoóis;
Fenóis;
Classificação;
Nomenclatura;
Propriedades;
Enóis;
Nomenclatura;
Éteres;
Nomenclatura;
Propriedades;
Ácidos carboxílicos;
Classificação;
Derivados;
Propriedades;
Aldeídos;
Nomenclatura;
Propriedades;
Cetonas;
Nomenclatura;
Propriedades;
OUTRAS FUNÇÕES ORGÂNICAS
Ésteres;
Nomenclatura;
Propriedades;
Aminas;
Nomenclatura;
Propriedades;
Amidas;
Nomenclatura;
Propriedades;
1
Compostos organometálicos;
Compostos de Grignard;
Compostos nitrogenados;
Nitrilas;
Isonitrilas;
Nitrocompostos;
Compostos sulfurados;
Ácidos sulfônicos;
Tióis;
Derivados halogenados;
Nomenclatura:
Propriedades.
TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE
Petróleo;
Histórico;
Onde encontrar petróleo?;
Extração;
Refino;
Indústria petroquímica;
Gás natural e gás metano;
Dioxinas;
Produção de dioxinas;
Solubilidade.
ISOMERIA PLANA E ESPACIAL
Isomeria plana;
Isomeria de cadeia, de posição, de função, de compensação e
tautomeria;
Isomeria espacial;
Isomeria geométrica e isomeria óptica.
1
REAÇÕES ORGÂNICAS I
Definição;
Mecanismos de reações;
Classificação dos reagentes;
Tipos de reação química;
Reações de adição, eliminação, substituição, oxidação, redução e
combustão.
COMPOSTOS ÚTEIS AO COTIDIANO
Polímeros;
Classificação quanto à preparação, estrutura e ocorrência;
Sabões;
Detergentes;
Ação dos sabões e dos detergentes.
COMPOSTOS ESSENCIAIS À VIDA
Proteínas;
Aminoácidos;
Lipídios;
Glicerídios;
Cerídios;
Fosfolipídios;
Cerebrosídeos;
Carboidratos;
Monossacarídios;
Oligossacarídios;
Polissacarídios;
Ácidos nucléicos.
ESTRUTURA ATÔMICA E CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA
Estudo do átomo;
Elemento químico;
1
Número atômico;
Número de massa;
Camadas eletrônicas e níveis energéticos;
Diagrama de Linus Pauling;
Número quântico principal, secundário, magnético e de spin;
Princípio da exclusão de Pauli;
Regra de Hund;
Classificação periódica atual;
Propriedades periódicas;
Ligaçãoes intramoleculares;
Ligações intermoleculares;
Hibridação;
Polaridade das ligações e moléculas;
FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS
Ácidos;
Propriedades;
Formulação;
Classificação;
Nomenclatura;
Bases;
Propriedades;
Formulação;
Classificação;
Nomenclatura;
Teoria de Arrhenius para ácidos e bases;
Teoria protônica de ácidos e bases de Brönsted-Lowry;
Teoria eletrônica de ácidos e bases de Lewis;
Sais;
Propriedades;
Formulação;
Classificação;
Nomenclatura;
1
Óxidos;
Formulação;
Classificação;
Nomenclatura;
REAÇÕES INORGÂNICAS E CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
Balanceamento das reações;
Tipos de reações;
Reações de síntese, decomposição, simples troca e dupla-troca;
Balanceamento de reações de oxidorredução;
Cálculo estequiométrico;
Casos particulares de cálculo estequiométrico.
SOLUÇÕES
Coeficiente ou grau de solubilidade;
Concentração das soluções;
Concentração comum, concentração molar e título;
Diluição das soluções;
Mistura de soluções
TERMOQUÍMICA
Entalpia e variação de entalpia;
Fatores que influenciam no valor de ∆H;
Equação termoquímica;
Estado padrão;
Tipos de calores de reação;
Lei de Hess;
Entropia;
Energia de Gibbs;
CINÉTICA QUÍMICA
Velocidade média;
Velocidade da reação;
1
Classificação das reações quanto à velocidade;
Lei da velocidade de reação;
Mecanismo de reação;
Ordem da reação;
Teoria da colisão;
Energia de ativação;
Diagramas de energia para reações exotérmicas e endotérmicas;
Fatores que afetam a velocidade da reação;
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Constante de equilíbrio;
Relação entre a constante de equilíbrio em termos de
concentrações molares e pressões parciais;
Grau de equilíbrio;
Deslocamento do equilíbrio;
Efeito da concentração, temperatura e pressão;
Catalisador;
Equilíbrio iônico;
pH e pOH;
Efeito do íon comum;
Hidrólise de sais.
ELETROQUÍMICA
Pilhas;
Potencial-padrão de eletrodos;
Cálculo das diferenças de potencial da pilha-DDP;
Espontaneidade das reações de oxidorredução;
Eletrólise;
Eletrólise ígnea e em soluçao aquosa;
Leis de Faraday.
4. METODOLOGIA
O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial
comum entre os educandos e o educador, que investiga ativamente o
1
meio natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de
especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o
aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além
disso, aproxima a escola do mundo real, entrando em contato com a
realidade natural, social, cultural e produtiva.
Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de
demonstração e equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo a
laboratorial, é distinta daquela conduzida para a descoberta científica e é
particularmente importante quando permite ao estudante diferentes
formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio, observação,
confronto, dúvida e de construção conceitual.
Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só
então introduzir tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal
maneira que os educandos percebam as relações quantitativas sem a
necessidade de utilização de algoritmos. Pode-se fazer uso de uma grande
variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de expressão, a
exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de
aula.
O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva
participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis
ações na realidade em que vivem, desde a difusão de conhecimento a
intervenções significativas no bairro ou localidade de forma a que os
educandos sintam-se de fato detentos de um saber significativo.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo,
favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada
ao processo ensino-aprendizagem, para permitir aos educandos
consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e
permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática pedagógica. Uma
vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o
1
progresso dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo
com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o
conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de
observação e verificação de como os educandos aprendem os
conhecimentos físicos e o que pensam sobre a física, é parte integrante do
próprio processo de aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a
qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será contínua,
dinâmica, informal, para que através de uma série de observações
sistemáticas possamos emitir juízo, valorativo sobre a evolução dos
educandos na aprendizagem da Química.
Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento
significativo do processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática
pedagógica do educador, o desempenho do educando e os princípios que
norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de
simplesmente quantificar os resultados de um processo ao término de um
período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando,
desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para
aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Química
A avaliação será somativa realizada com base nos aspectos a
seguir onde, cada um deles terá valor definido de acordo com a
complexidade de cada conteúdo.
* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de
classe.
* Atividade extraclasse.
* Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes
de múltipla escolha e somatórias.
* Realização de atividades experimentais.
6. BIBLIOGRAFIA
LEMBO. Química: Realidade e Contexto. Ed. Ática, 1999, volume único.
PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química Moderna, 1999, volume único.
1
6.9.15. DISCIPLINA: BIOLOGIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Na última década, conhecemos um mundo em contínua
transformação, não só tecnológica, mas principalmente social, em que
todas as mudanças têm sido muito rápidas. Cada vez mais, a sociedade
opina sobre o domínio de novas tecnologias e os limites éticos que a
ciência deve respeitar em suas diversas áreas. A tomada de decisões
adequadas não se restringe à ética, mas interessa também ao
conhecimento sobre princípios físicos, químicos e biológicos.
O domínio do conhecimento há de ser, portanto, instrumento de
inclusão social, e não, como foi durante séculos, um dos meios para a
manutenção da exclusão de milhões de pessoas.
1
Cada vez mais a área de biologia vem desenvolvendo formas de
melhorar a qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de
alimentos, melhorar as condições de saúde, compreender os
mecanismos que reagem a vida. Esses procedimentos precisam ser
compreendidos por pessoas das mais diversas áreas de atuação, para
que possamos entender e respeitar o mundo em que vivemos. Assim, a
área biológica está assumindo cada vez mais importância na formação
da pessoa. Os conhecimentos construídos com o estudo da biologia
devem contribuir para que o indivíduo faça julgamentos e tome
decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que ocupa e
à sua participação na sociedade.
O aprendizado disciplinar em biologia, cujo cenário, a biosfera, é um
todo articulado é inseparável das demais ciências. A própria
compreensão do surgimento e da evolução da vida nas suas diversas
formas de manifestação demanda uma compreensão das condições
geológicas e ambientais reinantes no planeta primitivo. O
entendimento dos ecossistemas atuais implica um conhecimento da
intervenção humana, de caráter social e econômico, assim como dos
ciclos de materiais e fluxos de energia. A percepção da profunda
unidade da vida, diante da sua vasta diversidade,é de uma
complexidade sem paralelo em toda a ciência e também demanda
uma compreensão dos mecanismos de codificação genética, da
organização molecular da vida. Ter uma noção de como operam os
níveis submicroscópicos da biologia é um pressuposto para uma
compreensão mínima dos mecanismos de hereditariedade, da
fisiologia e mesmo da biotecnologia, sem os quais não se pode
entender e emitir julgamento.
2. Objetivos Gerais da Disciplina
2.1Compreender que a biologia, assim como as ciências em geral não
são um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos,
mas que modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e
aprimorá-los;
1
2.2 Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que possa
entender melhores os fenômenos, sobretudos aqueles relacionados
ao cotidiano e acompanhar as descobertas científicas divulgadas
pelos meios de comunicação e avaliar os aspectos éticos destas
descobertas, exercendo sua cidadania sendo capaz de progredir no
trabalho e em estudos posteriores;
2.3Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizado para
identificar e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses,
testando, discutindo e redigindo explicações para os fenômenos e
comunicando suas conclusões;
2.4Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres
vivos, até mesmo da nossa espécie, e os demais elementos do
ambiente, avaliando como o equilíbrio destas relações é importante
para a continuidade da vida em nosso planeta;
2.5Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo
a contribuir para a melhoria das condições ambientais da saúde e
das condições gerais da vida de toda a sociedade;
2.6Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que
contribuam para a saúde individual e coletiva;
2.7Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão
sobre a origem, significado, a estrutura orgânica e as relações do
objeto de estudo da disciplina e o fenômeno da vida.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A Ciência tem se mostrado uma poderosa ferramenta para
solucionar muitos problemas que surgem , principalmente , da relação
entre os seres humanos e o mundo em que eles vivem.
Os conteúdos proporcionarão ao educando a refletir e compreender
as coisas, ou seja, os fenômenos que acontecem em sua volta,
servirá de apoio para entender a fundamentação necessária para a
compreensão da construção do pensamento biológico.
1
Através dos conteúdos estruturantes como a Organização Dos Seres
Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e Implicações Dos
Avanços Biológicos no Fenômeno da Vida, levará o educando a
compreender.
- A compreensão da organização celular como característica
fundamental de todas as formas de vida, relacionando a existência
de características comuns entre os seres vivos e sua origem única.
- Compreender as relações que se estabelecem entre o
conhecimento científico e contexto de vida social de cada um, para
que possa participar, de forma crítica, do debate sobre as
aplicações dos avanços sintéticos e tecnológicos utilizando
organismos vivos.
4. Conteúdos por Série/ano
1ª série
V. A biodiversidade
Biosfera, vida e organização biológica.
Vida, matéria e energia.
VI. Bioquímica celular e unidade da vida
Água, sais minerais, carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas, Ácidos
nucléicos.
– Síntese protéica
– Origem da vida
Citologia
A célula: teoria celular, padrões celulares, membranas celulares,
citoplasma e organelas celulares.
Núcleo, divisão celular.
Fotossíntese e respiração celular
1
Histologia animal
Tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
Histologia vegetal
Tecidos meristemáticos e permanentes
2ª Série
Reinos do mundo vivo
A biodiversidade e o sistema de classificação dos seres vivos
Vírus
Reino Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animallia.
Fisiologia Vegetal
Equilíbrio hídrico nos vegetais
Fotossíntese, hormônios, movimentos e fotoperiodismo.
Fisiologia animal
Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação nervosa e
regulação hormonal.
3ª Série
Reprodução e desenvolvimento
Tipos de reprodução – assexuada e sexuada
Reprodução humana
Embriologia
Genética
Conceitos básicos de genética e a Primeira Lei de Mendel
2ª Lei de Mendel
1
Polilalelia: alelos múltiplos
A Herança do sexo
Interação gênica
Linkage e mapeamento genético
Avanços da genética molecular
Aspectos bioéticos sobre a fertilização in vitro
Estudo das células - tronco
Clonagem
Eutanásia
Transgênicos
Aborto
Evolução
Mecanismo evolutivo
Evidências da evolução
Genética de populações
Ecologia
Introdução a Ecologia
Cadeias alimentares; o fluxo de energia e matéria no ecossistema.
Ciclos biogeoquímicos
As populações naturais
Relações ecológicas
Sucessões ecológicas
A biosfera e suas divisões
Desequilíbrios ambientais
5. Metodologia da disciplina
Para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização do método da
prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na
valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas
1
populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade
social e atuação crítica para a transformação da realidade.
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre
conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da
realidade social. Confrontam-se os saberes do aluno com o saber
elaborado, na perspectiva da apropriação da concepção de ciência
enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção.
Busca-se a coerência com os fundamentos de uma pedagogia
entendida como processo através do qual o homem torna-se
plenamente humano.
6. Critérios da Avaliação
A Avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o
processo da aprendizagem, proporcionando a verificação do
desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma
prova ou trabalho. Cada aluno possui um modo e ritmo próprio de
aprender.Cabe ao professor diversificar as estratégias de avaliação
para que o aluno possa acompanhar o processo de aprendizagem, pois
a avaliação só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para o
aprendizado do aluno e não deve ser usada como punição, mas como
um instrumento que auxilie o educando em seu desenvolvimento.
A avaliação pode ser feita por meio de várias estratégias, tais como:
- Inicial ou Diagnóstica: é o resgate do conhecimento prévio do
aluno sobre o tema. O levantamento não deve ser medido para nota,
e sim para informar o professor sobre de que ponto o aluno partiu e
o quanto ele avançou após a sistematização de conhecimentos;
- Avaliação da participação do aluno em sala de aula: onde o
professor pode considerar o interesse do aluno em sala de aula,
manifestando sob a forma de respostas às perguntas que o
professor faz, entrega das atividades extra classe solicitadas e
postura adequada e respeitosa diante do professor e dos colegas;
1
- Trabalhos individuais de pesquisa: ao solicitar uma pesquisa,
não se deve simplesmente passar o tema, é importante que ele seja
encaminhado na realização deste processo, como e onde encontrar
a informação.
- Trabalhos em grupo: poderá ser considerada a qualidade de
trabalho em si, a auto-avaliação do aluno quanto à sua atuação no
grupo e a avaliação de cada membro do grupo em relação à atuação
de cada colega.
- Auto-avaliação: pedir aos alunos que façam relatórios contando o
que já sabiam a respeito do assunto, o que aprenderam e as
dificuldades encontradas. Os resultados da auto-avaliação podem
servir para suscitar ações individuais quanto para redefinir
conteúdos para classe como um todo, além de ser mais um
instrumento para melhorar o trabalho do docente e de promover a
autonomia do aluno.
- Prova classificatória: ao elaborar a prova, além dos testes de
múltipla escolha, é de suma importância incluir questões
dissertativas e questões de vestibulares. A análise destes elementos
indica a evolução dos alunos e permite ao professor chegar à
avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a
maneira particular de cada um aprender, sempre respeitando o
ritmo de cada aluno.
Observação
De acordo com o P. P. P. e o regimento interno do colégio as
avaliações deverão ser feitas da seguinte maneira: 60 + 40 = 100
através de provas objetivas, provas subjetivas, provas orais, trabalhos
individuais, trabalhos em grupo, participação nas atividades.
A recuperação paralela deve acontecer concomitante com o
processo ensino aprendizagem, sendo retomados conteúdos não
assimilados e registrados no livro de chamada.
7. Bibliografia
1
Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio
J. LAURENCE, Editora Nova Geração – Vol Único.
LINHARES & GEWANDSZNAJDER – Editora Ática, Vol Único.
LOPES & ROSSO, Editora Saraiva – Vol Único.
CÉSAR E SEZAR, Editora Saraiva – Vol 1, 2, 3
1
6.9.16. DISCIPLINA: HISTÓRIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
I. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Vivemos numa época marcada pela rapidez nas inovações científicas
e tecnológicas e na transmissão das informações. As notícias veiculadas
hoje pela TV, Internet e outros meios de comunicação são facilmente
esquecidas pelo noticiário nos dias seguintes e em pouco tempo o novo
torna-se antiquado.
Considerando tais aspectos, pode parecer inusitado estudar povos e
sociedades do passado e surgir a pergunta: Para que aulas de História se
os meios de comunicação fornecem informações imediatas sobre o
passado e o presente? Porém, obter informações não é o mesmo que
obter conhecimento. A informação, por mais completa que seja, precisa
ser interpretada e criticada. O estudo da História ajuda o ser humano a
organizar as informações, a hierarquizá-las, a interpretá-las e a criticá-las
levando-o a entender as transformações que ocorrem no mundo. O
aprendizado de História contribui para o desenvolvimento de habilidades
fundamentais para que o educando desenvolva e exerça plenamente sua
cidadania e preserve sua dignidade humana.
E é nesse contexto que é importante a necessidade de ensinar a
refletir historicamente, mostrando ao aluno que as verdades científicas
são relativas e provisórias e que é preciso questionar sobre os
acontecimentos que interferem nas transformações da sociedade e não
submeter-se apenas a verdades prontas e definidas.
1
Com esse intuito a disciplina de História, integrando a área de
Ciências Humanas e suas tecnologias, coloca-se como promotora e
auxiliadora da conscientização humana, podendo desempenhar um papel
importante ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas
relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua
participação no coletivo e suas atividades de compromisso com classes,
grupos sociais, culturais, valores e gerações do passado e do presente.
Para que o aluno possa desobstruir a idéia de um "sujeito universal"
idealizado pelo liberalismo e pelo positivismo e apreender as práticas
cotidianas dos agentes históricos, é preciso que conheça o contexto em
que esse sujeito foi construído.
As inserções sociais transformadoras poderão se tornar efetivas
se o aluno, a partir das inquietações contemporâneas, utilizar referências
culturais que lhe permitam compreender criticamente o passado e
interpretar o presente. É legítimo incorporar o estudo das realidades
locais, a contribuição da cultura indígena, africana e dos imigrantes
europeus e asiáticos. O conhecimento histórico sobre outras referências
culturais amplia as reflexões sobre as bases de nossa cultura.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer história como passo decisivo para a verdadeira
cidadania;
- Distinguir versões diferentes para um mesmo acontecimento
histórico;
- Identificar diferentes formas de manipulação da História feita
pelos poderes instituídos, pela mídia e grupos sociais que
disputam o poder num dado momento;
- Interpretar fontes documentais variadas - filmes, novelas,
literatura, mapas, jornais, iconografias diversas -, como
elementos de contexto histórico;
- Recorrer ao passado ( à memória histórica) para entender o
mundo presente e suas tendências;
1
- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada
em diferentes culturas, de classe social, de crença, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais;
- Valorizar a história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira
na construção histórica e cultural brasileira.
- Conhecer a maneira de como o Estado do Paraná se auto afirmou
no contexto histórico do país.
- Distinguir versões diferentes para um mesmo acontecimento
histórico;
- Compreender que as histórias individuais são partes integrantes
de histórias coletivas;
- Valorizar a história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira
na construção histórica e cultural brasileira.
3. CONTEÚDOS
1ª série
1. OS SERES HUMANOS CONQUISTARAM A TERRA
- Fontes históricas
- O tempo histórico
- A ocupação da América
2. ANTIGUIDADE ORIENTAL
- O Egito
- A Mesopotâmia
- Fenícios, hebreus e persas
- O trabalho escravo e as revoltas
3. A ANTIGUIDADE CLÁSSICA
- Grécia Antiga
- A criação da polis e a luta social
- Alexandre Magno e o helenismo
- Aspectos culturais da Grécia Antiga
- Roma: da Monarquia à República
1
- O período do Império
- O fim do Império, o fim de Roma
- O legado cultural de Roma
5. IDADE MÉDIA
- A Europa feudal
- O trabalho servil
- O Império Bizantino
- Os árabes
- A cultura feudal
2ª série
1. A FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO
- Transformações no pensamento
- A centralização do poder
- O Renascimento e o humanismo
- As manifestações artísticas e intelectuais
- Os europeus chegam à América
- Reforma e Contra-Reforma
2. AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA
- A ocupação da América
- Os maias
- Os incas
- Os astecas
- Trabalho comunitário
3. A AMÉRICA COLONIAL E AS GUERRAS EUROPÉIAS
- A ocupação do continente americano
- A expansão marítima
- A União Ibérica
- O longo caminho para as Índias
4. O BRASIL DO AÇÚCAR
- A implantação da empresa açucareira
- A pecuária
1
- A escravidão
- As relações sociais e de trabalho
- As condições de vida e a resistência negra
5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
- A nova ordem econômica: o Liberalismo
- A invenção da máquina
- A burguesia versus proletariado
- O trabalho assalariado
- O desenvolvimento da técnica
- Reação ao sistema de fábricas
- Conflitos entre classes.
6. CONFLITOS NA AMÉRICA COLONIAL
A crise do Antigo Sistema Colonial
As Treze Colônias e seu processo de Independência
A Independência das Colônias da América espanhola
As rebeliões na América portuguesa
3ª série
1. LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE
- A situação da França no século XVIII
- O Iluminismo
- A Revolução Francesa
- O período napoleônico
2. O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA
ESPANHOLA
- Contexto histórico da Independência da América
- O movimento de Independência política
- Cronologia da Independência
3. A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
- O retorno da Família Real a Portugal
- O príncipe fica e, junto com a elite fundiária, articula a
Independência
1
- O que seria uma República acaba em monarquia
4. O PRIMEIRO REINADO E O PERÍODO REGENCIAL NO
BRASIL
- Características gerais
- A Constituição de 1924
- A afirmação da Independência
- O fim do Primeiro Reinado
- As lutas sociais
5. O SEGUNDO REINADO
- Aspectos internos: política e economia
- A estrutura política
- A questão da mão-de-obra e a imigração
- Aspectos externos – política e economia
A decadência do Império
6. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E A REVOLUÇÃO RUSSA
O contexto da Primeira Guerra Mundial
- A Revolução Russa
- A Guerra entre a Rússia e o Japão
- O governo de Lênin
- O período de Stalin
7. O BRASIL NA REPÚBLICA VELHA
- A República da Espada: os militares no poder
- A República das oligarquias
- As questões rurais
- A Semana da Arte Moderna
8. O PERÍODO DO ENTREGUERRAS
- A situação econômica
- A crise de 1929
- Os governo totalitários na Europa
9. O BRASIL DURANTE O GOVERNO DE VARGAS
- Declínio político da oligarquia café-com-leite
- O golpe de 1930
1
- A Constituição de 1934
- O Estado Novo
- O fim do Estado Novo
10. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A CRIAÇÃO DO ESTADO
DE ISRAEL
- Os antecedentes da Guerra
- O desenrolar da guerra
- O desfecho da guerra
- O Oriente Médio e a formação do Estado de Israel
- Os conflitos árabe-israelenses
II. 4. METODOLOGIA
Para que o ensino e aprendizagem se concretizem, serão
utilizadas aulas expositivas, análise de textos, debates históricos,
seminários, relatórios de pesquisas, pesquisas de campo, pesquisas
orientadas em sala de aula, produção de vídeos, vídeos, filmes,
apresentação de trabalhos, questionamentos e interpretações de textos,
utilização de jornais e revistas, análise de documentos históricos,
interpretações de charges, interpretações de músicas e atividades
extracurriculares como visitações e excursões.
5. AVALIAÇÃO
No processo de aprendizagem o que deverá nortear a avaliação,
será o próprio cotidiano na sala de aula, em que o interesse e o
envolvimento do aluno nas atividades propostas poderão dar margem a
formas variadas de avaliação. A avaliação é feita a partir de todos os
diagnósticos realizados pelo professor e o ritmo de trabalho deve ser
regulado pela aprendizagem dos alunos.é importante considerar o
conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-
los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem.
O professor deve identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos,
procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o
1
antes, o durante e o depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente
fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e
possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como docente,
refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como
atuar no processo de aprendizagem dos alunos. De acordo com o currículo
escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os
resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo
os seguintes critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas
quantas forem necessárias, de acordo com a disciplina, perfazendo o total
de 6,0 (seis virgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros quatro,
serão computados somativamente, considerando a participação,
assiduidade, trabalhos em grupo, interesse, responsabilidade na
realização de tarefas e pesquisas.
Nas avaliações de domínio de conteúdos serão obedecidos os graus
de dificuldades:
- 40%(quarenta por cento) de questões fáceis;
- 30`% (trinta por cento) de questões médias
- 30% (trinta por cento) de questões de maior grau de dificuldade.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno, em diferentes experiências de aprendizagem.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HOLANDA, Sergio Buarque de . Raizes do Brasil. Rio de Janeiro, José
Olímpio, 1978
DIVALTE, Figueira Garcia. História, Ed.Ática, São Paulo, 2005
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo, São Paulo, Ed.
Saraiva, 1999
JORNAL MUNDO JOVEM
PARÂMETROS CURRICULARES
ESPANHOLA
CURSO: ENSINO MÉDIO
1
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
A. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Segundo a Lei das Diretrizes e Bases o objetivo da Educação é a
formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o
mundo à sua volta, o ensino de língua estrangeira ofertada nas escolas
públicas deve contribuir para esse fim.
Deve-se ter em mente que o bom aprendizado de um novo
idioma é bem precioso, que se adquire para toda a vida e através do
qual muitas outras coisas boas podem ser adquiridas. Como a
motivação vem através do sucesso, é de extrema importância que se
trabalhe com tarefas interessantes e estimulantes para os alunos.
Aprender a língua espanhola amplia o universo cultural dos
alunos contribuindo com sua formação global em seus mais diversos
aspectos, além de enriquecer sua capacidade de observação e
reflexão.
É um meio de superação individual e crescimento profissional e
social, favorecendo a inserção laboral. É também respeitar as
diferenças individuais e coletivas, mediante o conhecimento de outras
culturas e crenças.
Aprender um segundo idioma amplia consideravelmente os
horizontes de uma pessoa e sua capacidade de processar informações,
já que “(...) o essencial na tarefa de decodificação não consiste em
reconhecer a forma lingüística utilizada, mas compreendê-la num
contexto concreto preciso ...”. (BAKHTIN, 1992)
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser
entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha
acesso a novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver
e entender o mundo e de construir significados.
B. OBJETIVO GERAL:
O objetivo do ensino e aprendizagem da língua espanhola é que
os alunos alcancem a competência comunicativa: lingüística, textual,
1
discursiva e sócio cultural. Por isso é necessário dominar as quatro
habilidades que são: leitura, audição, escrita e fala, para poder usar
adequadamente a língua. E também com o intuito de aproximar o
aluno de outras culturas, ampliando o seu conhecimento na sua
integração com o mundo globalizado.
C. CONTEÚDOS:
A língua espanhola é ministrada na 2ª e 3asérie.
2a. SÉRIE
1o. BIMESTRE
• Apresentação da língua espanhola;
• Fonética (sons das letras e alfabeto);
• Diálogo;
• Verbo “ser”;
• Texto e tradução;
• Meses e dias;
2o. BIMESTRE
• Formas de apresentação;
• Localização de objetos e lugares;
• Música e tradução;
• Animais e alimentos;
• Verbos no presente;
3o. BIMESTRE
• O uso do imperativo;
• Pronomes pessoais e sujeitos;
• Numerais;
1
• Conversação telefônica;
• Vocabulários;
• Revisão;
• Frutas e legumes;
• Objetos;
• Combinações gráficas;
4o. BIMESTRE
• Artigos definidos e indefinidos;
• Regras básicas para acentuação ortográfica;
• O gerúndio em espanhol;
• Regras de eufonia;
• Falsos amigos – cognatos;
• Apócopes;
• Texto e tradução;
3a SÉRIE
1o. BIMESTRE
• Fonética;
• Dias da semana, meses e nacionalidade;
• Cores, objetos da casa e da escola,
• Vestuário e Corpo humano;
• Tradução de texto;
• Família;
2o. BIMESTRE
• Meses e estações do ano;
• Numerais cardinais e ordinais;
• Formas verbais no presente;
1
• Formas de apresentação (nome, idade, profissão, nacionalidade,
etc.);
3o. BIMESTRE
• Localizar objetos e cidades;
• Pronomes Possessivos e pessoais;
• Informações sobre localizações e lugares;
• Pronomes demonstrativos e adjetivos;
• Hora;
• Profissões;
• Convites;
• Um encontro de amigos;
4o. BIMESTRE
• Aumentativos e Diminutivos;
• Animais, alimentos e frutas;
• Verbos no passado;
• Verbos no futuro;
• Climas, culturas e costumes;
D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Para serem alcançados os objetivos propostos serão utilizados
métodos e técnicas tais como:
Leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto orais
quanto escritos, sempre que possível autênticos: diálogos, notícias,
reportagens, anúncios;
Produção de textos orais e escritos de diferentes tipos;
Utilização de materiais audiovisuais como: músicas, filmes,
informativos e reportagens;
Dramatizações, simulações e jogos;
1
Elaboração de cartazes, desenhos ou figuras relacionadas com os
conteúdos léxicos.
E. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação deve ser parte integrante do processo de
aprendizagem e contribui para a construção dos saberes.
De acordo com a proposta metodológica, a avaliação deve
abranger as quatro destrezas: leitura, compreensão da leitura,
produção de breves textos escritos, compreensão e produção oral
(interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre sua profissão,
nacionalidade, gostos, falar de si mesmo, lugar onde vive, família,
desejos...)
Avaliação contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Avaliação diagnóstica e somativa.
Avaliação global, através de exercícios, jogos, interpretação,
desempenho, criatividade compreensão de texto.
Participação.
Avaliação paralela.
A avaliação será contínua somando as atividades propostas:
oralidade, tarefas, atividades em grupos e testes escritos;
Recuperação paralela com os alunos que não atingirem os
objetivos do assunto trabalhado.
F. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Cidade 1992.
- Diretrizes curriculares de língua estrangeira - Secretaria de Estado da
Educação Superintendência da Educação .
1
- PICANÇO, Deise Cristina de Lima – VILLALBA, koto Bonnet. El arte
de leer español: volume único, Lengua Española, Ensino Médio: Base
Editora, 2005.
- SOUZA, Jair de Oliveira. Español para brasileños. São Paulo: FTD,
1997.
6.9.17. DISCIPLINA: FILOSOFIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ensino da Filosofia no Ensino Médio diz respeito
fundamentalmente aquilo que se pretende ensinar e como
desenvolver o mesmo. A escola habituou o aluno a identificar a
aprendizagem com a aquisição de conteúdos através de
conhecimento, acumulado e progressivamente. A aprendizagem de
conteúdos esta articulada necessariamente a atividade reflexiva do
sujeito, que pretende interrogando e agindo sobre sua situação.
Neste sentido, o ensino da filosofia não se da no vazio, no
indeterminado, na generalidade, na individualidade isolada, mas
requer dos alunos compromisso consigo mesmo, com o outro e com
o mundo.
A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência
filosófica, espaço de criação e povoação do pensamento original da
busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da
criação de conceitos. O que se espera é que o estudante ao tomar
contato com problemas e textos filosóficos possa pensar e
argumentar criticamente, e que nesse processo crie e recrie para si
os conceitos filosóficos, assim dessa forma ele torna-se capaz de
enfrentar os seus desafios e ser critico diante do mundo que o cerca.
1
2. Objetivos Gerais:
- Entender o papel da Filosofia no processo de conhecimento,
identificando seus elementos básicos e fundamentais;
- Compreender a necessidade dos valores morais e éticos no
processo histórico e em nossa vida;
- Reconhecer a importância da convivência entre os seres
humanos para que haja consciência de si, de seus iguais e de
todo social;
- Levar os alunos a apropriar-se dos conhecimentos que
auxiliem na compreensão das questões básicas da existência
humana, baseadas nas questões:
Quem sou eu?
Donde vim?
Para onde vou?
Qual a minha contribuição para melhorar o homem e o
mundo? Desenvolvendo o senso crítico, a verdade nas múltiplas
significações do ser verdadeiro segundo os modos e a busca do
conhecimento constante.
3. Conteúdos:
1ª série
− Por que filosofar?;
− Por que filosofar no contexto atual?;
− O ser humano;
− O que somo obrigados a fazer, o fazemos a respeito do bem e
do mal;
− Direitos – privilégios – obrigações;
− Ética e a Moral;
− Tipos de comportamento;
1
− Trabalho: Qual o futuro?;
− O homem é um ser político;
− Cidadania;
− Senso comum e conhecimento;
− Noções de Estéticas.
− Ética, cultura e liberdade;
− Ideologia;
− Democracia;
− História da filosofia;
− Principais filósofos gregos e suas filosofias;
− Mito e filosofia.
4 . Metodologia:
As aulas de Filosofia deverão levar ao desenvolvimento do
pensamento critico, procurando aliar as vivências aos problemas
filosóficos, através dos instrumentos que lhes darão sustentação, os
textos filosóficos, pois a reflexão crítica nos vem de discussões vazias,
de opiniões gratuitas mas da capacidade em reformular questões e
objetivos com o pensamento ordenado e sistematizado. Através ainda
de pesquisas, seminários, palestras, debates, filmes e aulas
expositivas.
5 . Avaliação
Será somatória, cumulativa, valorizando a participação,
assiduidade, apresentação de trabalhos individuais e em grupo, atividades
escritas e provas individuais, relatórios, GV-GO, port fólio, exercícios,
pesquisas, resumo de textos, caderno de classe, atividades extra classe e
textos escritos.
A recuperação paralela será feita no decorrer do período letivo
com recuperação de conteúdos defasados pelo aluno.
1
6 . Referências
Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, Secretaria do Estado da
Educação 2006;
Heesdt, Mauri Luiz – “Construindo Ética e Cidadania todos os dias, Ed.
Sophos
Chauí, Marilena – Filosofia, 2002, editora Ática;
Aprende Brasil, ano 2, nº 9, 2006 Positivo.
6.9.18. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. e 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Vivemos uma grande turbulência, o mundo todo está passando por
grandes mudanças econômicas, sociais e tecnológicas. Nunca o planeta
mudou tanto e tão rápido quanto nesta última década, e é óbvio que com
todos esses acontecimentos a educação também precisa de mudanças, se
adequar a globalização e atender as necessidades dos nossos estudantes,
porque é na educação que se vê a esperança para a contribuição de uma
nova geração mais solidária, mais crítica, mais preparada para a vida
neste mundo tão competitivo e com uma grande desigualdade social.
2
Partindo desse novo enfoque em que a sociedade nos impõe, faz-se
fundamental que o ensino da Língua Portuguesa volte-se para o trabalho
com a prática de leitura, escrita, análises lingüísticas, oralidade, produção
e interpretação de textos, numa interação com o aluno considerando a
realidade onde ele vive,a experiência e as contribuições que tem a
oferecer, elevando seu nível de aspiração, assegurando a formação dos
educandos no uso da língua em suas práticas sociais.
2. OBJETIVOS GERAIS
Adequar o ensino da língua à realidade, proporcionado aos
educandos um domínio significativo das práticas verbais, orais e
escritas; como também qualificar para a cidadania e capacitar para o
aprendizado permanente, seja para o eventual prosseguimento dos
estudos, seja para o mundo do trabalho.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estática dos alunos, propiciando
através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que
permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Leitura
• Escrita
• Oralidade
Prática da Leitura:
A leitura em primeiro lugar pressupõe familiarizar-se com
diferentes tipos de textos oriundos das mais variadas práticas sociais
(literatura, jornalismo, divulgação científica, da publicidade). Os textos
literários abrem um fértil espaço para um trabalho integrado com
outras linguagens (artes plásticas, música, cinema), criando condições
para a percepção do fazer artístico em geral e de suas dimensões
histórico-culturais.
2
O professor deve planejar uma ação pedagógica que permita ao
aluno não só a leitura de textos para os quais já tenha construído uma
competência, como também a leitura de textos mais difíceis, que
impliquem o desenvolvimento de novas estratégias com a mediação
do professor.
Prática da Escrita:
Quanto à escrita, deve ser vista sobre a perspectiva que o ato de
escrever é uma atividade sociointeracional, ou seja, escrevemos para
alguém ler.
O ato da escrita procura sempre desenvolver no aluno o domínio
dos padrões de textualidade da expressão escrita levando-o a escrever
com organização, coerência e coesão. Quando propormos atividades
de escrita, buscamos sempre contextualizá-las e, ao mesmo tempo um
aluno mostrando seu texto para outro colega. Há outras formas de
divulgação dos textos: jornais da escola, murais, etc. Desse modo o
olhar do colega torna-se um fator fundamental para o educando
incorporar a figura do interlocutor no seu processo de escrita.
Os alunos do ensino médio precisam dominar apenas práticas de
escrita que são indispensáveis para a vida cidadã: a escrita
argumentativa, a escrita informativa, a escrita literária (narrativa ou
poética).
Prática da Oralidade:
A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de
amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais
(isto é, no espaço público, diante de um conjunto de interlocutores).
As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem
debate, são uma ótima oportunidade para o amadurecimento do
convívio democrático, a qual pressupõe entre outros fatores, uma
escrita respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de opiniões e
abertura para novos pontos de vista e argumentos.
1ª SÉRIE
TEXTOS LITERÁRIOS
• Crônicas
2
• Contos
• Romances
• Poemas
• Narrativas em prosa e verso
ESTUDOS LINGÜÍSTICOS
• Concordância Verbal
• Variação lingüística/geográfica/social/contextual
LITERATURA
• História da literatura brasileira
• Literatura Portuguesa
Os momentos literários não seguem uma norma classificatória,
por isso os trabalhos com textos literários permitem atividades
integradas com outras linguagens (cinema, música, arte, dança, etc),
oferecendo subsídios para que os alunos percebam a dinâmica
histórico-cultural do fazer literário.
2ª SÉRIE
TEXTOS INFORMATIVOS
• Notícias
• Reportagens
• Entrevistas
ESTUDOS LINGÜÍSTICOS
• Sintaxe
• Classificação das palavras
• Léxico
LITERATURA
• História da literatura brasileira
• Literatura portuguesa
2
3ª SÉRIE
TEXTOS DE OPINIÃO
• Editoriais
• Artigos
• Publicitários
ESTUDOS LINGÜÍSTICOS
• Sintaxe
• Regência
• Concordância
LITERATURA
• História da literatura brasileira
• Literatura em Portugal
• Literatura africana
4. METODOLOGIA
Não há uma seqüência uniforme no trabalho com a leitura e
escrita de textos, o que poderia dificultar o interesse dos alunos. Existe
para cada tipo de texto, aspecto discursivo significativo para a
produção de seu sentido.
LEITURA: A leitura deve ser uma atividade prioritária para que o
ensino da língua desenvolva nos alunos a competência de
compreender e produzir textos nas mais diversas situações de
interação. Deve-se oferecer incentivos e meios para que os aprendizes
leiam. E para isto acontecer os alunos devem ter contatos com os mais
diversos tipos de gêneros de textos como:
Temas: procurar de preferência, de interesse dos alunos e que os
levem à reflexão e ao debate sobre questões fundamentais de
natureza, vida pessoal, social, etc.
Tipos: Textos narrativos, descritivos, dissertativos,
argumentativos, carta de apresentação, relatórios, etc.
Forma: Poesia em prosa, em verso, história em quadrinhos,
gravuras, pintura, charge, anúncio publicitário, etc.
2
ESCRITA: Pensar a prática da escrita é ter em mente que tanto o
professor quanto o aluno necessitam, primeiramente, planejar o que
será produzido; depois escrever o rascunho, rever e finalmente
reestruturar e reescrever o texto. É importante lembrar que quando há
uma proposta de produção escrita, é necessário saber quem será o
leitor deste texto. É importante garantir a socialização da produção
textual afixando em mural da escola, publicando-os no jornal da
escola. Podem ser trabalhados gêneros textuais como: historiais de
vida, correspondência familiar, avisos, poemas, contos, crônicas,
notícias, entrevistas, etc.
ORALIDADE: Na prática da oralidade cabe-nos, no entanto, criar
condições para que esse domínio de um salto de qualidade, tornando o
aluno mais maduro e mais amplo na sua expressão e compreensão
oral.
Precisam ser desenvolvidas em sala de aula atividades que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, como:
• Entrevistas
• Apresentação de temas: história de família, da comunidade, etc
• Depoimentos
• Debates
• Análise de entrevistas de televisão (gravadas)
• Seminários
5. AVALIAÇÃO
Na concepção sócio-interacionista, a avaliação é integrada como
um meio pelo qual torna-se possível verificar se o processo de ensino
aprendizagem está sendo satisfatório ou se necessita de algumas
alterações, a fim de que os objetivos sejam alcançados.
Então considerando que o processo de aprendizagem é por
natureza dinâmico e que a avaliação incide sobre a aprendizagem, a
avaliação também ocorre durante todo o processo de ensino e
2
aprendizagem, tornando-se desnecessários momentos especiais de
avaliação: ela é feita a todo o momento.
Inclusive a recuperação paralela acontece simultaneamente no
cotidiano escolar, com a retomada dos conteúdos a fim de propiciar
aos alunos uma aprendizagem mais significativa e mais completa para
sanar possíveis problemas que ocorreram no decorrer do processo de
aprendizagem.
De acordo com o PPP da escola, a avaliação para efeito de
efetuar a média, ocorre da seguinte forma:
• 6,0 (seis) pontos de avaliação de conteúdos;
• 4,0 (quarenta) pontos de trabalhos, tarefas, participação, etc.
AVALIAÇÃO NA PRÁTICA DA ORALIDADE: O aluno será avaliado
conforme seu desempenho na participação de diálogos, relatos e
debates, a clareza que mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua
fala, a argumentação que apresenta ao defender seu ponto de vista, a
capacidade de adequar o discurso (texto) ao diferentes interlocutores e
situações.
AVALIAÇÃO NA PRÁTICA DA LEITURA: O professor pode propor aos
educandos questões abertas, criação de cartazes, etc, que lhe
permitam avaliar as estratégias que eles empregam no decorrer da
leitura.
AVALIAÇÃO NA PRÁTICA DA ESCRITA: É preciso ver os textos de
alunos como uma fase de processo de produção, nunca como um
produto final. Precisa haver clareza na proposta de produção de textos,
do que se vai avaliar devem estar bem definidos. Os elementos
lingüísticos utilizados na produção dos alunos precisam ser avaliados
nenhuma prática reflexiva e contextualizada possibilitando a eles a
compreensão desses elementos no interior do texto.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, E. Português Novas Palavras: leitura, gramática,
redação. São Paulo: FTD, 2000.
2
CAMPEDELLI, S. Y. Português literatura, produção de texto e
gramática. 3ª edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
FARACO, C. A. Português: língua e cultura – Ensino Médio. 3ª
edição. Curitiba: Base Editora, 2005.
TERRA, E. Gramática, literatura e produção de texto para o
ensino médio: curso completo. São Paulo: Scipione, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA ESDUCAÇÃO. Diretrizes
Curriculares: Língua Portuguesa. 2006
6.9.19. DISCIPLINA: ARTE
CURSO: ENSINO MEDIO
SÉRIES: 1a. E 2a.
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A arte está presente desde a origem da humanidade, no período
chamado pré-história, como uma atividade essencial do ser humano, uma
forma de trabalho criador. Após imitar os objetos que via na natureza, o
homem passou a criá-los e humanizá-los.
A arte é um processo de humanização e o ser humano, como
criador, produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em
cada momento histórico e em cada cultura.
Através da arte, o ser humano se torna consciente da sua
existência individual e social, se percebe e se interroga, sendo levado a
interpretar o mundo e a si mesmo. Questões sociais como “inclusão,
valorização do homem do campo e do afro-descendente” são exemplos de
temas que podem ser abordados, já que a arte nos ensina a desaprender
os princípios das evidências que são concedidas aos objetos e às coisas e,
2
por ser desafiadora, expõe as contradições, as emoções e os sentidos de
suas construções.
O acesso que temos à arte e ao seu conhecimento possibilita
tornarmo-nos mais críticos e conscientes em relação ao mundo, pois
passamos a compreendê-la e a percebê-la, não só como parte da
realidade humano-social, mas como algo que transcende essa realidade.
Uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função levar o
aluno à apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo
criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o
mundo.
2
I. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOSFORMAIS
COMPOSIÇÃ
O
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
Conteúdos Específicos
Áreas
ARTESVISUAI
S
• Ponto• Linha• Superfície • Textura• Volume• Luz• Cor
• Figurativa• Abstrata• Figura/fundo• Bidimensional / Tridimensional• Semelhanças • Contrastes • Ritmo visual• Gêneros • Técnicas
MÚSICA
• Altura• Duração • Timbre• Intensidade• Densidade
• Ritmo• Melodia• Harmonia• Intervalo melódico • Intervalo harmônico• Tonal• Modal• Gêneros• Técnicas• Improvisação
TEATRO
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação • Espaço
Cênico
• Representação • Sonoplastia/
iluminação/ cenografia/ figurino/ caracterização/ maquiagem/adereços
• Jogos teatrais • Roteiro• Enredo• Gêneros• Técnicas
DANÇA
• Movimento corporal
• Tempo• Espaço
• Arte Pré-histórica
• Arte no Egito Antigo
• Arte Pré-Colombiana nas Américas
• Arte Oriental • Arte Africana• Arte Medieval • Renascimento• Barroco• Neoclassicismo• Romantismo• Realismo• Impressionismo • Expressionismo• Fauvismo• Cubismo• Abstracionismo• Dadaísmo • Surrealismo• Op-art• Pop-art• Teatro Pobre• Teatro do
Oprimido• Música Serial• Música
Eletrônica • Rap, Funk,
Techo• Música
Minimalista• Arte Engajada• Hip Hop• Dança Moderna• Vanguardas
Artísticas • Arte Brasileira• Arte Paranaense• Industria
Cultural
• Ponto de apoio• Salto e queda• Rotação • Formação• Deslocamento• Sonoplastia• Coreografia • Gêneros• Técnicas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na disciplina de Artes serão trabalhados:
• Os conhecimentos que foram historicamente construídos, bem
como os conhecimentos produzidos na comunidade e as
manifestações artísticas que produzem significado de vida para
esses alunos.
• A leitura das obras artísticas, ou seja, a familiarização com as
diversas formas de produção artística.
• A prática artística, o fazer, que é o momento do exercício da
imaginação e criação, no qual a sensibilidade opera de forma mais
intensa.
Tendo como finalidade a leitura de obras nos diferentes estilos e a
interdisciplinaridade, trabalharemos com desenho, reprodução, pintura,
colagem, recorte, escultura, modelagem, ampliação, canto, exposição,
cartaz, mural, paródia, teatro, visitas a museu.
AVALIAÇÃO
A avaliação proposta para a disciplina de Arte é diagnóstica, por ser
a referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação
dos alunos, e processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica.
O conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os
colegas de sala. O conteúdo a ser trabalhado com o aluno que possui um
conhecimento, técnica ou habilidade deve servir para que ele possa
2
ampliá-lo e sistematizá-lo. O aluno que não conhece esse conteúdo deve
ser iniciado na sua aprendizagem.
Para realizar a avaliação é necessário utilizar vários instrumentos,
como diagnóstico inicial, durante o percurso e final, trabalhos artísticos,
pesquisas, provas, tarefas, entre outras.
REFERÊNCIAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
VYGOTSKY, L.S., A formação Social da Mente. São Paulo: Livraria
Martins Fontes Editora Ltda, l989.
GOMBRICH, E.H., Arte e Ilusão. São Paulo: M. Fontes, l986.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo: Cotez, 1987.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo:
Modema, 1987
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes,
1999.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio. 2006.
6.9.20. DISCIPLINA: LÍNGUA INGLESA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1a., 2a. E 3a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Aprender uma língua estrangeira é uma necessidade para
ampliar a cultura das pessoas, proporcionado oportunidades tais
como: O confronto com o diferente; a percepção da própria
identidade tendo maior entendimento,respeito aceitação de
identidades diversas no reconhecimento do papel de aluno e professor
como cidadão do mundo.
2
O Ensino da Língua Inglesa é importante para o
educando, fazendo com que ele tome consciência dessa
realidade. O aprendizado da língua estrangeira, deve não
somente construir novos significativos mas também reconhecer e
realizar as diferentes culturas que nos cercam. O nosso jovem tem
acesso aos meios de comunicação, o uso da tecnologia avançada,
filmes, músicas, slogans publicitários, instruções de produtos
importados, etc... Elementos esses que contribuem para
necessidade de aprender o inglês, tornado-o interculturalmente
competente, capaz de refletir sobre a própria cultura e a do “outro”
estabelecendo as relações entre o individual e o coletivo.
Contribuindo assim na ampliação do conhecimento do aluno,
facilitando sua interação no seu meio e com o mundo, enviando e
recebendo mensagens da língua estrangeira nas formas falada/
escrita; desta forma conhecer as identidades dos outros e preservar as
suas. Demonstrar compreensão geral de tipos de textos variados,
apoiando em gravuras, tabelas fotografias ou em palavras cognatas.
Saber utilizar as diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimento.
Além de trabalhar textos e as músicas do gênero musical
BLUES,que nasceu na África e floresceu na América, mostrar a
influência dos negros na cultura norte-americana e
conseqüentemente em práticas culturais de nosso país. Entender
letras musicais.
Leitura de instruções em manuais e programas de
computador.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes da LEM são conhecimentos de maior
amplitude, conceitos que se constituem em partes importantes,
fundamentais para a compreensão da disciplina. Não são conteúdos
isolados. É pensar o ensino aprendizagem da LEM como algo significativo
2
para o aluno. Será apresentado ao aluno uma variedade de textos orais,
escritos, visuais que o estimulem a entrar no universo da LEM e interagir
com ele. Através das seguintes práticas: . Leitura . Escrita . Fala .
Compreensão auditiva, enfatizando a interação significativa do aprendiz
com a língua e cultura a ser aprendida na competência comunicativa de
conhecimentos discursivos, sociolingüísticos, gramaticais e estratégicos.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia usada será através da leitura e interpretação de
textos diversificados despertando o interesse do educando, por meio de
estudos em individual, em grupo, exercícios orais e escritos num trabalho
interdisciplinar, visando um aprendizado mais dinâmico e comunicativo.
4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será contínua somando as atividades propostas:
oralidade, tarefas, atividades em grupos, testes escritos, bem como a
participação do aluno em sala de aula. Será feita a recuperação paralela
com os alunos que não atingirem os objetivos do assunto trabalhado. Os
resultados das avaliações serão expressos em notas de 0 (zero) a 10
(dez). Perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos
conteúdos e dos outros 4,0 (quatro vírgula zero) serão somados,
considerando a participação, assiduidade, trabalhos em grupo, interesse,
responsabilidade na realização de tarefas e pesquisas.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA. Ensino Médio, Livro D Didático Público,Secretaria de Estado de Educação – 2006.
AMADEU MARQUES. New Password, Edição Especial, São Paulo E Editora Ática – 2001.
WILSON LIBERATO. Compact, Vol. Único , São Paulo FTD, 1998.
ROSSETO EURIDES. Together, 1a Edição Pato Branco, Paraná, Kamaro Artes Gráficas, 2004.
DECEES – Secretaria de Estado da Educação, 2006
2
6.9.21. DISCIPLINA: LINGUA ESPANHOLA –
UCRANIANA - FRANCESA
CURSO - CELEM
EMENTA
• Domínio da leitura, oralidade e escrita;
• Análise lingüística;
• Tradução;
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de idiomas modernos é a concepção da língua como em
instrumento e não como um fim em si mesma.
Conforme expresso na Lei das Diretrizes e Bases e na Declaração
Universal dos Direitos Lingüísticos a aprendizagem de uma língua
estrangeira, juntamente com a língua materna, é direito de cada cidadão.
A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo
educacional trabalhando com um conjunto de habilidades lingüísticas.
Tendo em vista que a Lei Das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº
9.394 prevê a língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino
fundamental a partir da 5ª série. Isso contribui também ao conhecimento
e apreciação dos costumes e valores de outras culturas quanto de sua
própria cultura.
É importante ter fixo em nossa mente que o relacionamento do
Brasil com Argentina, Uruguai e os demais países latino-americanos não
deve ser considerado só pelo lado econômico, mas sim pelo avanço do
Mercosul que vai muito além da esfera econômica, pois envolve um
grande número de personagens sociais como: empresários, educadores,
estudantes, pesquisadores e políticos.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação, organiza e determina as possibilidades de percepção do
2
mundo e estabelece os entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin
( 1988 ), toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu
e do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se constituem
socialmente e dão forma ao que se diz e ao que somos.
O mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico
e avanços tecnológicos marcados por uma competição que define
exigências novas para os nossos jovens, pois a aprendizagem de uma
língua estrangeira é uma experiência de vida onde se ampliam as
possibilidades e abrem-se portas para o mundo.
OBJETIVO GERAL
O maior objetivo de se ensinar uma língua estrangeira é levar o
educando a considerar a língua como um meio de penetração do
pensamento, da riqueza cultural e pelo grande intercâmbio entre os
povos. O atendimento entre às necessidades da sociedade contemporânea
brasileira e a garantia de eqüidade no tratamento da disciplina de língua
estrangeira em relação às demais obrigatórias do currículo.
O resgate da função social e educacional do ensino de língua
estrangeira no currículo da Educação Básica.
O respeito à diversidade ( cultura, identidade e lingüística ).
Todos esses requisitos oportunizando o educando a progressividade
de ouvir – falar – ler e escrever na língua espanhola.
Enfatizar sua relação com o meio, e suas diferentes linguagens.
Trabalhar a língua como forma ou processo de interação, ampliando a
visão de mundo.
METODOLOGIA
O CELEM ( Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ), proporciona
uma duração de quatro semestres com quatro horas/ aulas semanais;
2
Tem como compromisso prover aos alunos meios necessários para
que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o
processo de sua produção e transformação.
A aula de língua estrangeira deve ser um espaço onde o aluno
reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,
possibilitando a construção de significados em relação ao mundo que vive.
A aula deve refletir nos alunos os costumes e maneiras de agir e
interagir das pessoas de outros países, valorizando a função social da
língua, enriquecendo seu vocabulário e praticando a escrita por meio de
exercícios variados.
_ Proporcionar uma leitura com entendimento e a correta pronuncia dos
sons;
_ Saber interpretar desenvolvendo habilidades e adquirindo conhecimento;
_ Ampliar o vocabulário, automatizando- o e empregando-o corretamente;
_ Produzir texto utilizando-se dos conhecimentos interiorizados;
_ Utilização de materiais audiovisuais: música ( como exercício fonético ),
rádio, informativos e reportagens;
_ Dramatização, simulações, jogos, onde o aluno aprende se divertindo;
_ Elaboração de cartazes, folhetos informativos, traduções ou figuras
relacionadas com os conteúdos léxicos;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES EM ESPANHOL
1º Semestre
_ Estabelecer os diferentes sons das letras do alfabeto;
_ Exercícios orais;
_ Identificar os dias da semana, meses, estações do ano;
_ Nacionalidades;
_ Traduções de frases;
_ Utilizar pronomes pessoais;
_ Utilizar verbos auxiliares no presente do indicativo;
2
_ Utilizar pronomes exclamativos e interrogativos;
_ Dominar as formas de apresentação ( nome completo, idade,
nacionalidade );
_ Fazer saudações e apresentações em forma de diálogo;
_ Apresentar os numerais;
_ Localizar e identificar objetos;
_ Apresentações dos artigos definido e indefinido;
_ Combinações;
2º Semestre
_ Identificar membros da família;
_ Identificar as cores, os objetos da sala e da escola, vestuário e partes do
corpo;
_ Apresentações de adjetivos e adjetivos;
_ Dar e pedir informações sobre localização e lugares;
_ Vocabulário de animais, frutas e alimentos;
_ Verbos regulares e irregulares no presente;
_ Descrever características físicas e emocionais de uma pessoa;
_ Expressar desejos, opiniões, gostos e sentimentos;
_ Construção de pequenos textos;
_ Interpretação de pequenos textos;
_ Apresentação de tradução de textos;
3º Semestre
_ Utilizar formas verbais no presente do indicativo com verbos regulares e
irregulares;
_ Dar instruções, fazer pedidos, dar informações e definir preferências;
_ Usar formas verbais no passado de verbos regulares e irregulares;
_ Utilizar pronomes possessivos e demonstrativos;
_ Comparar os diferentes vocabulários aprendidos;
2
_ Comparações entre climas, culturas e costumes;
_ Argumentar, solicitar, informar sobre diferentes assuntos;
_ Construção de textos;
_ Usar formas verbais no futuro de verbos regulares e irregulares;
4º Semestre
_ Expressar hipóteses no tempo passado;
_ Utilizar frases que expressam ações definidas;
_ Modalidades de esportes;
_ Vocabulário de profissões, estabelecimentos de uma cidade e meios de
transporte;
_ Pedir ajuda, opinião e permissão;
_ Conhecer a cultura espanhola;
_ Localizar-se em uma cidade;
- Brincar, cantar, fazer dramatizações, demonstrar os textos escritos pelos
alunos em forma de dinâmica. Sendo que todas as atividades são
realizadas seguindo o aprendizado.
BIBLIOGRAFÍA
_ Espanhol vivo, GRUPO EDUCACIONAL HISPANO. Editora Hispano, 2ª edição, 2002;_ Gramática de espanhol, língua estrangeira, HERMOSO, A. Gonzáles. Editora edelsa, 1ª edição, 1995;_ Gramática de uso espanhol para estrangeiros, ARAGONÉS, Luis Ramón. Editora SM, 2002;_ Espanhol Actual, ALADRÉN, Maria Del Carmen, 3ª edição, 1995;_ Como conjugar verbos em espanhol. ARIAS, Sandra. Editora Campus, 2004;_ Marxismo e filosofia da linguagem, BAKHTÍN, M. Editora Hucitec. São Paulo, 1988;
Conteúdos para alunos do 1°, 2° e 3° Ano – UCRANIANO
♦ Apresentar-se e apresentar o outro, perguntar sobre a sua vida
(nome, idade e nacionalidade etc).
2
♦ Cumprimentar-se e os diversos modos de cumprimentar.
♦ Reconhecer e expressar o quadro de tempo e as estações do ano.
♦ Conhecer e utilizar o calendário.
♦ Saber os numerais cardinais até 500 e os ordinais até 100.
♦ Descrever uma pessoa: seu aspecto físico, cabelos, olhos, estatura,
vestuário, profissão etc.
♦ Localizar objetos no espaço, descrevendo as peças da casa, escola.
♦ Alcançar alimentos durante uma refeição, servir outra pessoa,
solicitar que lhe sirva.
♦ Cores
♦ Cantigas folclóricas.
♦ Nomear pessoas da família.
♦ Uso das preposições.
♦ Descrever os cômodos da casa e móveis usados.
♦ Animais domésticos.
♦ Dizer as horas corretamente.
♦ Nomear os meios de transporte.
♦ Formas geométricas.
♦ Pronomes pessoais e possessivos.
♦ Diálogos.
♦ Estações do ano.
♦ O que é cultura, tradição, língua, costumes
♦ Alfabeto ucraniano e a sua origem histórica
♦ Bandeira e hino da Ucrânia
♦ Quem são os ucranianos
♦ Principais instrumentos musicais ucranianos
♦ Destacar os principais poetas ucranianos
♦ Trabalhar com um poema do Taras Schevtchenko
♦ Simbologia da Pêssanka
♦ Bordados e trajes ucraninaos
2
♦ Sinônimos e antônimos.
♦ Localizar-se numa cidade, identificar as diversas construções e
logradouros.
♦ Modalidades de esporte.
♦ Datas comemorativas.
♦ Lendas e costumes, ceia de Páscoa e Natal
♦ Comprar objetos ( no início objetos encontrados na classe). Simular
um bazar para que cada aluno descreva e tente vender ou trocar seu
objeto.
♦ Perguntar sobre as preferências do outro ( animais, esporte, jogos,
livros, etc.).
♦ Reconhecer os objetos do meio em que vive.
♦ Exercícios escritos e leitura.
♦ Tradução de pequenos textos.
♦ Exercícios orais: pronúncia de letras e vocábulos.
♦ Adjetivos
♦ Reconhecer e expressar o quadro do tempo e estações do ano.
♦ Descrever uma pessoa (aspetos físicos: cabelos, olhos, estatura,
vestuário, profissão).
♦ Entrevistar alguém.
♦ Sistema solar, planetas e constelações.
♦ Apresentar-se e apresentar o outro.
♦ Saber todas as formas de cumprimentos.
♦ Formular ou organizar um calendário.
♦ Numerais cardinais acima de 500.
♦ Sinais do Zodíaco.
♦ Relacionar as partes do corpo e os órgãos internos.
♦ Advérbios.
♦ Verbos.
♦ Conhecer as variedades de flores nomeando-as.
2
♦ Relacionar os derivados do leite.
♦ Sinônimos e antônimos.
♦ Datas comemorativas.
♦ Pedir um favor, uma ajuda.
♦ Dar ordens.
♦ Pedir permissão para fazer algo ( abrir a porta, sair, etc.).
♦ Pedir e dar informações sobre endereços.
♦ Ações do cotidiano.
♦ Nomear profissões.
♦ Expressar opiniões sobre os fatos.
♦ Nomear os tipos de esporte.
♦ Meios de transporte.
♦ Árvore genealógica : parentesco.
♦ Alcançar alimentos durante a refeição, servir outra pessoa, solicitar
que seja servido.
♦ Identificar e relacionar os alimentos.
♦ Relacionar o habitat dos seres vivos.
♦ Nomear flores e frutas.
♦ Nomear animais e insetos.
♦ Empregar corretamente os dias da semana e os meses do ano.
♦ Conhecer as tradições natalinas.
♦ Fazer convite (festa, passeio, almoço).
♦ Expressar seu pensamento através de textos e oralmente.
♦ Nomear edifícios
♦ Declinação do substantivo – no gênero masculino , feminino, neutro e
plural.
♦ Classificação das cores nos gêneros.
♦ Destacar os principais dias Santificados.
Brincar “hailkas”, cantar “kólhade”, fazer teatrinhos, textos escritos
pelos alunos sobre diferentes temas para publicação no jornal
2
“Prácia, demonstrar na prática o processo de como fazer a
“pêssanka.”
Fazer um possível intercâmbio entre os alunos da escola local com
alunos da Ucrânia.
Trabalhar em parceria com a professora de Português o uso correto
da linguagem referente a algumas palavras tanto em português
tanto em ucraniano.
Ex: nóis – nós
Subir para cima – subir
Devarde - debalde
Sismi]ty - smi]tys]
Doc - doq
Trabalhar a pronúncia correta das letras ;, c, ‘, q, e, y nas
palavras utilizando-se de um repertório pré- estabelecido numa
folha avulsa.
Referência Bibliográfica:
BAHKTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem.S.P: Haucitec, 1988.BILACH, O. Metodologia Nova. Edmonton –Alberta , Canadá, 1998.BRASIL. Lei n° 9394,20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação Nacional. Dário Oficial da União, 23 de dezembro 1996.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Estrangeira. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
SLOBODA, Celina. Livro didático BUKVAR.
LÍNGUA FRANCESA – CELEM
CONTEÚDOS ESTRUTURAIS1º Semestre
- Fonética;- Dias da Semana;- Família;- Cores;- Objetos da casa e da escola;
2
- Vestuário;- Partes do corpo humano;- Verbos être e avoir e outras formas verbais no presente;- Números de 0 a 60;- Forma negativa.
Nocionais funcionais:- Formas de apresentação;- Graus de formalidade “tu” e “vous”;- Descrição de pessoas;- Localização de objetos.
Competências lingüísticas:-Escrita: compreender e produzir textos relacionados ao conteúdo lexical do semestre;Aspectos culturais:
- Introdução à história da Língua Francesa, localização geográfica e cultura francofônica;
- Símbolos nacionais da França;- Datas comemorativas da França.
2º SemestreConteúdos estruturais:
- Preposições e advérbios de localização;- Números a partir do 60;- Animais;- Alimentos;- Profissões;- Formas verbais no passado;- Verbos que exprimem os gostos: aimer, adorer, detéster- Adjetivos;- Graus do adjetivo.
Noções funcionais:- Convidar, aceitar, recusar um convite;- Descrever características físicas e psicológicas; - Atividades profissionais.
Competências Lingüísticas:- Escrita: compreender e produzir textos relacionados ao
conteúdo lexical do semestre;Oral: Produzir textos orais relacionados aos conteúdos estudados no semestre.Aspectos Culturais:
- Culinária francesa.3º SemestreConteúdos Estruturantes:
- Formas verbais no futuro;- Imperativo;- Expressões de obrigação, necessidade e proibição;- Partitivo;- Infinitivo;- Pronomes possessivos e pessoais;- Imparfait.
Noções Funcionais:
2
-Dar instruções sobre o clima;-Expressar dúvidas ou hipóteses;Competências Linguísticas:-Escrita: compreender e produzir textos relacionados ao conteúdo lexical do semestre;Oral: produzir textos orais relacionados aos conteúdos estudados no semestre..-Turismo na França.4º SemestreConteúdos Estruturais:
- Expressões que indicam duração de tempo: pendant, plus, tard...
- -Formas interrogativas;- Condicional;- Meios de transporte;- Preposições;- Preços; - Verbos e elementos de persuasão e argumentação.
Noções Funcionais:- Solicitar e oferecer ajuda;
- Informar-se sobre itinerários, horários e preços;- -Argumentar um ponto de vista;
Competências Lingüísticas:- Escrita: compreender e produzir textos relacionados ao
conteúdo lexical do semestre;- Oral: Produzir textos orais relacionados aos conteúdos
estudados no semestre.Aspectos Culturais:
- Comparação de climas e costumes entre diversos países.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:1 .ESCALES - Méthode de Français 1 e 2, Editora CLE Internacional.2.TEMPO 1 – Méthode de Français – Editora Didier – Hatier;3. Alex et Zoe – Infantil -
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo e cumulativo que deve abranger
as quatro destrezas:
Leitura, compreensão da leitura, produção de breves textos.
Considerando que a aprendizagem dá-se através da participação ativa do
educando em sala de aula, como em:
_ Exercícios orais e escritos;
_ Dramatização dos diálogos realizados;
2
_ Exercícios comunicativos;
_ Trabalhos e pesquisas;
_ Leitura e interpretação;
_ Produção de textos;
_ Avaliação escrita;
_ Domínio, desinibição e capacidade de comunicação;
_ Trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula ao longo do ano;
É fundamental ao desenvolvimento oral do aluno que ele fale sem
medo de errar, sendo prioritário que a língua seja praticada não só a aula,
mas também fora dela.
Os alunos que não alcançarem os objetivos propostos serão
reavaliados se realmente houve esforço por parte dos mesmos em
alcançá-los.
6.10. Avaliação
2
Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso
nas notas dos estudantes, o processo no qual se deu esta
aprendizagem. Esse processo é revelado nas condições da escola e ação
do professor, nas condições físicas, materiais e da postura democrática
dos membros da escola.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior
relevância como meio para efetivação da aprendizagem e o produto
desse processo é o resultado de todo o esforço realizado pelos
estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos escolares.
Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da
escola como um todo.
Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao
professor, tomar decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A
avaliação da aprendizagem e do rendimento escolar do aluno será
contínua, cumulativa e permanente com predominância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o currículo escolar e
objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados serão
expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo os seguintes
critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem
necessárias, de acordo com a disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis
virgula zero) de domínio dos conteúdos e os outros 4,0 (quatro virgula
zero), serão computados somativamente, considerando a participação,
assiduidade, trabalhos em grupo, interesse, responsabilidade na
realização de tarefas e pesquisas. Nas avaliações de domínio de
conteúdos serão obedecidos os graus de dificuldades: 40% (trinta por
2
cento) de questões fáceis, 30% (trinta e cinco por cento) de questões
médias e 30% (trinta e cinco por cento) de questões de maior grau de
dificuldade.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores
atribuídos em cada instrumento de avaliação, respeitando a seqüência e
ordenação dos conteúdos. A avaliação do aproveitamento escolar
deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em diferentes experiências
de aprendizagem.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de
aproveitamento orais ou escritas, tarefas específicas, pesquisas,
relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições, experiências
e outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma
só oportunidade de aferição.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a
direção, docentes e equipe pedagógica, integrados na descoberta dos
problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem,
procurando encontrar soluções adequadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa,
deverá ser contínua, permanente e cumulativa.
Dar-se-á maior importância à atividade crítica,
transformadora, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a
memorização.
A somatória da avaliação será efetuada em períodos
bimestrais, respeitando-se as datas previstas no Calendário Escolar do
Colégio.
2
No ensino fundamental e médio as disciplinas de Educação
Física, Educação Artística e Arte serão avaliadas conforme critérios
estabelecidos no currículo escolar, lembrando que não haja reprovação
exclusivamente em uma ou em ambas as disciplinas.
A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa ao aluno,
poderá ser avaliada, mas não constituirá objeto de reprovação.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos
sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar. È um
espaço interdisciplinar de reflexão, discussão, estudo e tomada de
decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola. É um
órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada
de decisões pedagógicas. Tem como características básicas a
participação direta e integrada dos sujeitos do trabalho pedagógico, a
organização interdisciplinar e a atenção na avaliação escolar.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do
processo de avaliação da série a que o aluno pertence. As decisões
avaliativas tomadas pelo Conselho de Classe deverão considerar a
realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários
para determinar os procedimentos a serem adotados.
O Conselho de Classe será composto pelos professores da
série, direção, equipe pedagógica e um representante administrativo
para os trabalhos de escrituração. É recomendado também a
participação de um representante dos alunos.
Cabe à direção no Conselho de Classe:
2
- Garantir que a organização do Conselho de Classe
permita a participação efetiva de todos os sujeitos
diretamente envolvidos no processo pedagógico;
- Coordenar o Conselho de Classe no sentido de
garantir a reflexão, análise e tomadas de decisões a
respeito das práticas pedagógicas;
- Garantir que as decisões tomadas pelo Conselho de
Classe possam ser efetivadas na escola.
- Participar do Conselho de Classe, discutindo,
intervindo, no sentido de assegurar que o projeto
pedagógico da escola seja efetivado.
Cabe à Equipe Pedagógica no Conselho de Classe:
- Criar mecanismos e estratégias de participação
efetiva de todos os sujeitos diretamente envolvidos
no processo pedagógico escolar;
- Coordenar o processo de reflexão, estudo e tomada
de decisões coletivas sobre a prática pedagógica da
escola;
- Participar do Conselho de Classe, discutindo e
intervindo no sentido de assegurar a efetivação da
proposta pedagógica e do projeto político
pedagógico da escola;
- Permitir a realização do pré-conselho para melhores
reflexões do rendimento dos alunos com maiores
2
dificuldades, visando a tomada de decisões
posteriores no Conselho.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios,
a fim de ser assegurada a autenticidade da vida escolar do aluno.
6.11. Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos, no desenvolvimento da
aprendizagem é o processo pelo qual o aluno com aproveitamento
insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos
conteúdos básicos.
Aos alunos de baixo rendimento escolar, será proporcionada
a recuperação de estudos, de forma paralela, a todo momento, a qual
também poderá ser realizada em horário diferente das atividades
regulares do estudante, ao longo da série ou período letivo. A
recuperação de estudos, deverá ser planejada, adequando-se às
dificuldades dos alunos, ficando ao encargo do professor regente
designar os métodos e técnicas apropriados para a revisão dos
conteúdos não assimilados pelos alunos, mediante registro em
anotações gerais de seu livro.
A recuperação paralela pode acontecer de várias maneiras:
2
1) Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição
oral, trabalhos de pesquisa, observações, trabalhos
dirigidos, experimentação prática e outros;
2) Utilização de testes ou provas de aproveitamento orais e
escritos;
3) Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que
dominaram os conteúdos trabalhados, serão incentivados
para auxiliar grupos menores de alunos que apresentam
dificuldade no domínio do conteúdo na própria sala de
aula, obedecendo cronograma elaborado pelo professor
da disciplina.
Na recuperação paralela, o professor considera a
aprendizagem do aluno no decorrer do processo para aferição do
bimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecendo
sempre a maior.
6.12. Promoção
Depois do resultado final do aproveitamento e freqüência,
serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
Será considerado aprovado, o aluno que tiver:
- freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária do período letivo e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero),
resultante da média:
1 o .B + 2 O .B + 3 O .B + 4 O .B = 6,0
2
4
O aluno será considerado reprovado quando:
a) tiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento), sobre o total da carga horária do período letivo, e média anual
inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento),
sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média
anual.
O aluno que tiver a freqüência exigida e média inferior
a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após a recuperação paralela, será
submetido a análise do conselho de classe, que irá definir por sua
aprovação ou não, sendo o resultado registrado em livro ata, com as
considerações e justificativas dos professores.
6.13. Dias Letivos e Carga Horária Anual
A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino
Fundamental e Médio, será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por
um número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar,
ou seja, todas as atividades pedagógicas programadas para o Colégio e
cuja participação dos alunos é obrigatória.
2
6.14. Matrícula
A matrícula é o ato formal que vincula um educando a um
estabelecimento de ensino, dando-lhe assim a condição de aluno. Será
requerida pelo interessado, quando maior de idade, ou por seus pais ou
responsáveis quando menor de 18 (dezoito) anos. Será utilizado
requerimento próprio, que deverá vir acompanhado de cópias
autênticas dos documentos exigidos para cada caso. O período de
matrícula é estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.
É assegurado ao aluno a possibilidade de ingressar na
escola em qualquer época do ano, quando transferido, ou por processo
de classificação e o controle da freqüência se fará a partir da data
efetiva da matrícula e enquanto não tiverem sido ministradas 50%
(cinqüenta por cento) das aulas previstas. Cada caso de matrícula fora
do período normal estabelecido pela SEED será analisado pela direção e
equipe pedagógica. Só serão aceitos alunos caso haja oferta de vagas,
respeitando o número máximo de alunos para cada série.
Os documentos necessários para realização da matrícula
são:
a) Requerimento próprio;
b) Fotocópia da Certidão de Nascimento;
c) Fotocópia da Identidade (RG);
d) Declaração de Conclusão da escola de origem ou
Histórico Escolar (Transferência);
e) Carteira de Vacina;
2
f) Fatura de Energia Elétrica.
Quanto à natureza, a matrícula pode ser considerada:
6.14.1 Matrícula Inicial por Classificação:
É utilizada quando a matrícula inicial na 5a. série do ensino
fundamental for realizada através de exame classificatório ao aluno
que, por algum motivo especial, tenha realizado seus estudos fora do
processo regular e não tenha como comprovar a sua realização de modo
cabal. O exame classificatório tem por objetivo avaliar o aproveitamento
de estudos realizados pelo aluno. Alguns motivos que permitem a
matrícula inicial para o exame classificatório são: deficiência ou doença
prolongada, comprovadas por laudo médico, impossibilidade da
apresentação da documentação escolar devido a sinistro ou furto
ocorrido no estabelecimento de ensino freqüentado, com atestado de
autoridade competente. Para que se possa realizar a matrícula inicial
por exame classificatório, deve-se respeitar as idades mínimas
completadas ou a completar durante o ano: na 5a. série – 11 (onze)
anos; na 6a. série – 12 (doze) anos; na 7a. série – 13 (treze) anos e na 8a.
série – 14 (quatorze) anos.
Documentos necessários para realização da matrícula inicial
por exame classificatório:
- Prova de idade;
- Prova de deficiência ou doença, se for ocaso;
2
- Prova de residência distante da escola, se for o caso;
- Prova de insuficiência de recursos financeiros, se for o
caso;
- Prova de não freqüência a qualquer escola do ensino
regular, fornecida pela SEED;
- Declaração fidedigna de falta de documento de vida
escolar, se for o caso.
Para egressos de programas de educação especial:
- Declaração subscrita pelo responsável do programa de
educação especial ao qual pertence o pretendente,
assegurando sua condição de aprendizagem para o
ingresso no ensino regular;
- Documentação fidedigna relativa ao período da
escolaridade anterior se for o caso.
6.14.2. Matrícula Inicial no Ensino Médio:
Para ingressar no ensino médio é necessário ter concluído o
ensino fundamental ou seu correspondente legal, ofertado por
estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar. Os
documentos necessários para realização da matrícula na 1a. série
do ensino médio são:
- Requerimento próprio;
2
- Fotocópia da Certidão de Nascimento e Identidade (RG);
- Declaração de Conclusão do Ensino Fundamental ou
Histórico Escolar;
- Fatura de Energia Elétrica;
- Carteira de Vacina.
As matrículas serão aceitas no prazo estabelecido pela SEED
e enquanto não tiverem sido ministradas 50% (cinqüenta por
cento) das aulas previstas.
6.14.3 Matrícula Renovada
Matrícula renovada é aquela através da qual, o aluno
confirma sua permanência no estabelecimento de ensino quando
aprovado ou não, após ter cursado o período imediatamente
anterior ou quando retorna ao estabelecimento após um intervalo
de um ou mais períodos letivos para prosseguir seus estudos. A
renovação da matrícula tem seu período definido pela SEED e
necessita que sejam anexados ao requerimento de matrícula
documentos que:
a) atualizem as informações lá registradas;
b) garantam ao aluno tratamento especial, se for o caso;
c) sejam específicos do estabelecimento.
2
6.14.4. Matrícula por Transferência
Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se
desligar de um estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo
a outro, para prosseguimento de seus estudos. A matrícula por
transferência obedecerá o disposto na deliberação 006/96.
6.15. Transferência
Transferência é a passagem do aluno de um
estabelecimento de ensino, onde tinha matricula efetiva, para outro
congênere, para prosseguimento dos estudos e só será realizada
para estabelecimento autorizado a funcionar.
Mesmo quando houver divergência de currículos, a
transferência será efetivada, e os estudos realizados em outros
estados serão válidos se obedecerem às normas e leis do estado de
origem.
A matrícula de aluno transferido de outro estabelecimento
de ensino será realizada, caso o estabelecimento disponha de
vagas, e respeitados os prazos estabelecidos:
- Em época determinada para matrícula, antes do início do
período letivo;
- Ao final de cada bimestre;
2
- No decorrer do período letivo, desde que o aluno
apresente todas as notas e freqüência no respectivo
bimestre;
Para efetivação da transferência, serão obedecidos alguns
critérios:
- serão recebidas transferências de alunos que tenham
notas regulares e respectiva freqüência do bimestre com
exceção de alunos que tenham sofrido mudança de
domicílio;
- em caso de mudança de residência no mesmo município,
se a distância o impedir de se locomover à escola
regularmente;
- quando o aluno não possuir recursos financeiros para
continuar estudando em uma escola particular;
- Necessidade do aluno de estudar no período noturno, por
força de trabalho;
- Efetuar adaptações, caso necessário, ao currículo do
novo estabelecimento.
Para realização da transferência, são exigidos alguns
documentos:
- Fotocópia da Certidão de Nascimento e Identidade (RG);
- Histórico Escolar (Transferência), constando séries
concluídas ou em curso;
2
- Ficha Individual do aluno correspondente à série ou
período em curso no ano letivo;
- Fatura de Energia Elétrica;
- Carteira de Vacina.
Caso seja necessária a adaptação do aluno ao novo
currículo, compete à equipe pedagógica e professores das
respectivas disciplinas ajustar os alunos às suas necessidades,
utilizando-se de algumas medidas:
- Comparação do currículo, carga horária e conteúdos
programáticos;
- Especificações das adaptações a que estará o aluno
sujeito;
- Elaboração de plano próprio, flexível e adequado a cada
caso;
- Elaboração de ata, relatando os casos específicos.
As adaptações serão concluídas no mesmo ano letivo para o
qual for aceita a transferência, antes do resultado final do
rendimento escolar.
Serão aceitas transferências de alunos oriundos de outros
estabelecimentos, quando houver oferta de vagas. O colégio só
receberá alunos, independentemente da oferta de vagas, quando
se tratar:
2
- De aluno em faixa de obrigatoriedade escolar quando não
houver vaga em outro estabelecimento do município;
- Se servidor público federal ou estadual, membro das
forças armadas, quando requerida em função de remoção
ou transferência de ofício;
A matricula do aluno transferido só será efetivada com a
apresentação da documentação exigida, tendo o requerente um
prazo de 30 (trinta) dias para apresentação dos mesmos, tempo
esse no qual a matrícula será considerada condicional. Esgotado
este prazo a matrícula será automaticamente cancelada,
excetuando-se alunos oriundos do exterior.
6.16. Classificação e Reclassificação
Classificação é o procedimento no qual o aluno pode cursar
a série compatível com a sua idade, respeitando o seu grau de
aprendizagem. Pode ser realizada:
- Por promoção, para alunos que cursaram com
aproveitamento a série anterior no próprio colégio;
- Por transferência, para candidatos de outros
estabelecimentos de ensino, considerando a sua
classificação no estabelecimento de origem.
2
- Independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação feita pelo colégio que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita
sua inscrição na série adequada.
6.17. Adaptações
A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-
pedagógicas desenvolvidas, sem afetar o desenvolvimento das
atividades normais da série em que o aluno está matriculado, para
que ele possa seguir, com proveito, o novo currículo. A adaptação
somente se realizará com disciplinas da base nacional comum.
A adaptação de estudos será exigida sempre que o currículo
a ser desenvolvido pelo aluno seja diferente do cursado na escola
de origem, podendo ser realizada no máximo em cinco disciplinas.
6.18. Revalidação e Equivalência de Estudos
A equivalência e a Revalidação de série completa ou não,
ano letivo, diploma ou certificado correspondente ao término de
curso equivalente aos de ensino fundamental ou médio quando
efetuado em escola de país estrangeiro, obedecerão às normas
legais vigentes, e serão efetuadas em estabelecimento de ensino
autorizado ou credenciado.
2
O Núcleo Regional de Educação designará a Comissão de
Professores para proceder à equivalência, cabendo ao mesmo o
acompanhamento e supervisão do processo. Esta comissão deverá
analisar os seguintes itens:
- As normas de transferências e de aproveitamento de
estudos constantes na Deliberação 006/96-CEE;
- As precauções indispensáveis no exame de
documentação do processo, cujas peças, quando
produzidas no exterior devem estar autenticadas pelo
cônsul brasileiro na jurisdição do local onde foram
realizados os estudos ou pelo cônsul do Brasil no país de
origem;
- A existência de acordos ou convênios assinados com o
governo brasileiro;
- Todos os documentos escolares originais,à exceção dos
de língua espanhola deverão conter tradução para o
português por tradutor juramentado.
- Cabe ao estabelecimento de ensino, a emissão da
respectiva documentação com o resultado da
equivalência ou revalidação, bem como registro em órgão
competente sendo que o resultado será parte integrante
da documentação do aluno.
6.19. Regularização da Vida escolar
2
Quando for detectado alguma irregularidade escolar na vida
do aluno a escola montará um processo de Regularização da Vida
Escolar, sob a responsabilidade do diretor da escola e supervisão
do Núcleo Regional de Educação. Os casos omissos serão decididos
pelo Conselho Estadual de Educação.
6.20. Calendário Escolar
O Calendário Escolar atende ao disposto na legislação
vigente, bem como às normas baixadas em instituições específicas
da Secretaria de Estado da Educação. Caberá aos estabelecimentos
de ensino em conjunto com o órgão estadual da educação elaborar
e propor a apreciação e homologação do Núcleo regional de
Educação, de seu calendário escolar fixando:
- Dias letivos por mês e ano;
- Período de férias para professores, alunos e funcionários;
- Recessos;
- Dias destinados a reuniões pedagógicas, atividades
extra-classe, APMF, conselho escolar.
- Dias de comemoração estabelecida por lei, do próprio
município ou da escola;
- Início e término do período letivo;
- Feriados.
VII. MARCO OPERACIONAL
2
7.1. Organização Interna – Funções Específicas
Diretor: Marcelo Fabrício Chociai Komar
Diretora Auxiliar: Maria Lucia Lubina Dierka
Equipe Pedagógica: Ana Nilce Brauna Michalouski
Clarice Ostapiv Barboza
Maria Cleonice Voos
Mary Terezinha Costa
Teresinha Kvasnei Preslhak
Secretária: Sheila Schwab Durski Rodrigues
Professores QPM: Aderci Terezinha Neves
Antoniela de Paula Veiga
Clarice Ostapiv Barbosa
Claudia Marcia Rudek
Cesar Augusto Halicki
Daniele de Fatima Americo
Dirce Navroski Correa Fernández
Dulcimara Batista
Eliane Maria de Araújo
Felomena Procek
Gislaine Gomes da Silva
Jecylena Durski
José Adriano Iulek
Jose Luiz de Andrade
Jose Silvestre Alves Soczek
2
Julia Bernadete Hauresko
Lílian Adriana Ramos Hul
Lucia Malacario de Campos
Luciana Rohr Zanatta
Luciana semzezyn
Luiz Chorobura
Maria Lucia Lubina Dierka
Maria Luiza Vettorazzi dos Santos
Maria Regina Rossetim
Maria Scherbate
Marilene Rozeli Marconato
Marineia Aparecida dos Santos
Marisa de Fátima Delgado da Silva
Nadia Muzeka
Nadir Monteiro Ramos
Natalia Marmachuk Kolecha
Nellen Luciane Martins de Campos Mehl
Noemia Viomar
Raquel Boiko Afinovitch Navroski
Regiane Maria Anzolim da Luz
Regina Lucia Soares Ditzel
Sergio Klosowski
Teresinha Kvasnei Preslhak
Professores Contratados: Ademar Luiz Barboza
Bernadete Kraiczyi
2
Elisete Ternopilski
Marcos César Bozatski
Maria Joana Koliski
Mauricio Barabach
Professora Auxiliar de Educação: Regina Denczuk
Auxiliares Administrativos: Eliane Maria Grosko
Eliziane Aparecida Mendes
Jacy Aparecida Alexandre
Maria de Lourdes Schwab Antonio
Marli Teresa Schicorski Pichek
Marta Ione do Carmo Kauss Dallabrida
Assistente de Execução: Giseli Aparecida Suchodolak
Auxiliares de Serviços Gerais:Ana Peplow
Cecília Chebelski Grosko
Cristina Kichil Neves
Davina M. Souza Praisner
Dolores Depetriz Froza
Lindamir Pereira Andrade
Maria Ivet Szychta Galli
Maria Soeli Belin Dias
Maria Ternoski Poczenek
Terezinha Roseli Padilha
7.2. Metas e Ações da Direção
2
A gestão dos serviços escolares, administração dos bens
patrimoniais e a responsabilidade pelo bom andamento das
atividades e práticas educacionais é de responsabilidade da direção
do colégio, que tem a sua função garantida através de eleição
direta. A equipe da direção é composta por direção e direção
auxiliar, designados em ato próprio.
Entre outras, as funções da equipe da direção são:
I. Convocar e submeter a aprovação do Conselho Escolar
e APMF o plano anual de trabalho, planos de aplicação
financeira, diretrizes específicas de administração do
estabelecimento, qualquer tipo de proposta de
modificação no regimento ou em qualquer outro setor
de funcionamento, calendário escolar e regulamentos;
II. Elaborar e encaminhar à SEED, propostas de
modificações no regimento escolar;
III. Organizar grupos de trabalhos, com o objetivo de
buscar soluções e alternativas de trabalhos;
IV. Propor à SEED, alterações na oferta de serviços
prestados pela escola, extinguindo e abrindo cursos,
ampliando ou reduzindo o número de alunos, turmas e
classes;
V. Implantação de experiências pedagógicas ou
inovações de trabalho;
VI. Coordenação de diretrizes pedagógicas;
2
VII. Aplicação de normas, procedimentos e medidas
administrativas baixadas pela SEED;
VIII. Supervisionar a exploração da cantina comercial, de
acordo com as normas vigentes;
IX. Coordenar e supervisionar os trabalhos da secretaria;
elaboração do projeto político pedagógica e
atividades curriculares;
X. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, o
calendário escolar, horários escolares, normas e
procedimentos referentes ao ensino;
XI. Atender às necessidades da comunidade escolar, na
medida do possível;
XII. Acompanhar o trabalho da APMF, promoções e
campanhas desenvolvidas dentro do estabelecimento;
XIII. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas no
colégio;
XIV. Buscar o bom andamento do processo ensino-
aprendizagem;
XV. Adquirir materiais necessários para execução dos
trabalhos escolares, dentro das possibilidades;
XVI. Realizar trabalho preventivo à evasão e repetência
escolar;
XVII. Administrar a escola em parceria com o coletivo
escolar, buscando a solução de problemas, a tomada
de decisões conjunta, numa gestão democrática;
2
XVIII. Convocar, presidir e participar de reuniões de pais e
responsáveis, quando se fizer necessário;
XIX. Proporcionar um ambiente de trabalho produtivo e
harmonioso e uma atendimento de qualidade aos
alunos;
XX. Atender convocações e determinações da SEED e
órgãos superiores;
XXI. Prestar contas de toda promoção, verba, material,
gasto ou adquirido no estabelecimento;
XXII. Representar e administrar o estabelecimento;
XXIII. Exercer as demais atribuições específicas da sua
função.
7.3. Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é o órgão responsável pela
coordenação e implantação das diretrizes pedagógicas no
estabelecimento de ensino, obedecendo as especificidades
oriundas da Secretaria de Estado da Educação. No Colégio Estadual
Alberto de Carvalho, a equipe pedagógica é composta de 05 (cinco)
professores pedagogos e uma professora auxiliar de educação,
corpo docente, responsável pela biblioteca escolar e pelo conselho
de classe.
Cabe à equipe pedagógica, entre outras, as seguintes
atribuições:
2
I. Trabalhar junto a direção do colégio para a definição
do Calendário Escolar, organização das classes,
horário e distribuição de aulas, implementação de
programas e projetos desenvolvidos no
estabelecimento;
II. Elaborar juntamente com os professores o currículo
pleno do estabelecimento em consonância com as
Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado da
Educação;
III. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar,
juntamente com o seu responsável, orientando quanto
ao funcionamento da mesma;
IV. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos,
obedecendo critérios e diretrizes estabelecidos pela
SEED;
V. Atuar junto aos alunos, pais e responsáveis,
acompanhando o processo de ensino, analisando os
resultados de aprendizagem, buscando sempre a sua
melhoria;
VI. Promover reuniões de estudo e trabalho buscando o
aperfeiçoamento do pessoal envolvido nas atividades
de ensino do Colégio;
2
VII. Reunir-se com os professores elaborando planos de
recuperação para alunos com resultados de
aprendizagens insuficientes;
VIII. Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos;
IX. Propor a implementação de projetos de
enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo
estabelecimento, coordenando-os, se aprovados;
X. Participar de cursos, reuniões e eventos, sempre que
convocado;
XI. Controlar o rendimento escolar dos alunos, buscando
as causas do aproveitamento insuficiente;
XII. Assessorar os professores nos planos de ensino,
métodos e técnicas visando a melhor qualidade de
ensino;
XIII. Promover regularmente reuniões pedagógicas, com os
pais, para propor soluções referentes ao bom
desempenho das atividades escolares.
XIV. Coordenar a montagem do Projeto Político Pedagógico
junto a todos os segmentos do Colégio, oportunizando
a participação de toda a comunidade escolar no
desenvolvimento do mesmo.
7.4. Corpo Docente
2
O corpo docente é constituído de professores devidamente
habilitados, obedecendo as normas e legislações vigentes, sendo
composto de professores QPM, RDT e REPR.
São atribuições dos professores:
I. Colaborar na elaboração do Plano Curricular do
estabelecimento e na escolha de livros e materiais
didáticos;
II. Participar das reuniões pedagógicas, de pais,
conselhos de classe, grupos de estudos, cursos e
outros eventos, buscando o constante
aperfeiçoamento profissional;
III. Evitar situações de discriminação, seja de cor, raça,
sexo, religião e classe social;
IV. Buscar o relacionamento cooperativo de trabalho com
os colegas, alunos, pais e diversos segmentos da
comunidade;
V. Participar da elaboração dos planos de recuperação
aos alunos com baixo rendimento;
VI. Participar de processos avaliativos, do próprio trabalho
e da escola, buscando melhorar o processo ensino-
aprendizagem;
VII. Revisar o conteúdo sempre que necessário;
VIII. Realizar a recuperação paralela aos alunos que não
assimilaram bem o conteúdo;
2
IX. Elaborar o planejamento da sua disciplina respeitando
as diretrizes curriculares e legislações vigentes no
máximo 15 (quinze) dias após o início do ano letivo;
X. Promover um ensino de qualidade, buscando sempre a
renovação e o aperfeiçoamento;
XI. Estar comprometido em todas as atividades escolares;
XII. Ministrar aulas criativas, dinâmicas e ricas em
conhecimentos;
XIII. Elaborar projetos pedagógicos, viabilizando-os em
conjunto com alunos e comunidade escolar em geral;
XIV. Ser assíduo, cumprir e fazer cumprir horários e
calendários escolares;
XV. Manter a disciplina em sala de aula e fora dela,
cobrando do aluno: assiduidade, pontualidade,
permanência em sala de aula no intervalo das
mesmas;
XVI. Completar integralmente o livro de chamada,
registrando faltas, conteúdos e avaliações, repassando
as notas para os picotes, entregando-os no prazo
estabelecido;
XVII. Acatar decisões do Conselho Escolar, Direção, Equipe
Pedagógica e demais órgãos escolares;
XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos do Colégio que não
devem ser divulgados;
2
XIX. Manter compromisso político com a escola e seus
princípios filosóficos, buscando assim, atuar com
competência e responsabilidade atuando como um
verdadeiro educador;
XX. Utilizar-se de recursos, técnicas e métodos de ensino
que venham solucionar problemas de aprendizagem,
evasão e repetência escolar.
O professor tem seus direitos assegurados pelo Estatuto do
Magistério, combinado com a legislação aplicável, utilizando-se das
dependências do Colégio e requisitando o material necessário para
o exercício de suas funções, porém é vedado ao mesmo:
I. Ministrar aulas particulares a alunos de turmas sob a
sua regência;
II. Receber durante as suas aulas, pessoas estranhas ao
estabelecimento;
III. Dispensar alunos antes do término das aulas;
IV. Aplicar penalidades aos educandos, exceto
advertências e repreensões;
V. Agredir alunos com palavras ásperas;
VI. Retirar sem permissão, qualquer documento ou
material pertencente ao estabelecimento;
VII. Colocar alunos para fora da sala de aula sem
encaminha-lo à Equipe Pedagógica ou Direção;
2
VIII. Ausentar-se da sala de aula sem autorização da
direção.
7.5. Biblioteca
É de competência das auxiliares de biblioteca:
I. Atender os alunos com respeito e cordialidade;
II. Incentivar o aluno à pesquisa e a leitura;
III. Manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho;
IV. Procurar manter o silêncio dentro da biblioteca;
V. Organizar o fichário bibliográfico;
VI. Permanecer na biblioteca durante o horário de
expediente;
VII. Usar a biblioteca somente para o trabalho pertinente
à sua função;
VIII. Ter conhecimento dos compartimentos de livros, para
facilitar a procura dos mesmos;
IX. Permanecer com a biblioteca em funcionamento
durante o horário integral das aulas, utilizando se
necessário, escala para o horário do recreio;
2
X. Obedecer os prazos estabelecidos em regimento
próprio para empréstimo e devolução de livros;
XI. Auxiliar os alunos nas pesquisas, procurando evitar
que o mesmo efetue mera cópia dos textos;
XII. Supervisionar o trabalho dado ao infrator que for
encaminhado à biblioteca.
XIII. Cobrar os livros emprestados a professores e alunos,
respeitando o prazo estipulado em regulamento
próprio;
XIV. Prestar atendimento de qualidade a alunos,
professores ou a qualquer pessoa que dele necessite.
7.6. Secretaria
É de competência da Secretária:
I. Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus
superiores;
II. Participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento;
III. Distribuir as tarefas administrativas aos seus auxiliares;
IV. Redigir a correspondência que lhe for confiada;
V. Manter em dia a documentação utilizada para o trabalho
administrativo;
2
VI. Elaborar documentos a serem encaminhados a
autoridades superiores;
VII. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, documentação
para assinatura;
VIII. Manter em dia e organizada, toda documentação do
aluno;
IX. Zelar pelo uso e conservação dos materiais utilizados na
Secretaria;
X. Prestar atendimento de qualidade a todas as pessoas.
7.7. ASSISTENTE DE EXECUÇÃO
Descrição genérica da função Assistente de Execução:
Auxiliar na execução de atividades específicas nos órgãos do
Poder Executivo Estadual. Auxiliar na elaboração,
planejamento, avaliação, organização e identificação de ações,
atividades e tarefas relacionadas às diversas rotinas da
unidade. Conferir, inspecionar, manipular, instalar, registrar e
especificar equipamentos e/ou materiais. Controlar, organizar,
recuperar, distribuir e selecionar documentos e materiais.
Observar e cumprir normas de segurança e procedimentos
técnicos. Manusear, operar e conservar equipamentos e
materiais sob sua responsabilidade. Colaborar na elaboração e
2
preenchimento de relatórios e outros documentos. Orientar e
instruir pessoas em atividades práticas. Recepcionar e orientar
pessoas e usuários.
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DA FUNÇÃO ASSISTENTE DE
EXECUÇÃO - Área de atuação de Educação Básica -
Laboratórios de Física, Química e Biologia: Preparar, manipular
e armazenar materiais e equipamentos próprios de laboratório; utilizar
reagentes, solventes, equipamentos, ferramentas e instrumentos
manuais, mecânicos, elétricos, eletrônicos; observar rotinas e normas
de segurança em Laboratório de Física, Química e Biologia; preparar
soluções; utilizar conhecimentos de propriedades físicas e químicas dos
compostos orgânicos; preparar amostras para análise; utilizar
conhecimentos básicos de manuseio de instrumentos manuais,
mecânicos, elétricos e eletrônicos; estabelecer e aplicar, em conjunto
com o corpo docente, normas de segurança para o uso do laboratório;
disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a preparação
e realização das atividades de ensino previstas em várias disciplinas;
dar assistência técnica ao professor e seus alunos durante a aula
ajudando a manter o bom andamento da atividade prática de
laboratório; preparar o ambiente do laboratório para uso do professor e
alunos.
7.8. Serviços Gerais
2
Os serviços gerais tem a seu encargo, o serviço de
manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do
estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado
pela Direção, ficando a ela subordinados. São compostos de:
servente, merendeira e inspetor de alunos. É de competência do
servente:
- Manter sempre em ordem as instalações escolares,
efetuando a limpeza e cumprindo a escala de serviços
estipulada pela direção;
- Manter limpas as salas de aula, organizando em fileiras as
carteiras;
- Cumprir rigorosamente o horário de trabalho, usando
uniforme no desempenho de suas funções;
- Não se afastar do estabelecimento, em horário de serviço;
- Responsabilizar-se pelos materiais de trabalho utilizados;
- Guardar em local próprio, materiais esquecidos em sala de
aula, identificando o turno e a turma;
- Encaminhar à Equipe Pedagógica, ou Direção do
estabelecimento, alunos encontrados em trânsito nas
dependências do colégio ou em suas proximidades, em
horário de aula;
- Manter limpos os locais de acesso ao colégio;
2
- Conservar em ordem e limpos salas de professores,
secretaria, sala da equipe pedagógica, biblioteca,
laboratórios e demais salas;
- Manter limpos e desinfetados os banheiros do colégio;
- Não fumar nas dependências do colégio;
- Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao trabalho;
- Efetuar a limpeza sem por em risco a saúde, utilizando
equipamentos apropriados;
- Efetuar tarefas correlatas à sua função.
É de competência das Merendeiras:
- Preparar a merenda escolar, observando qualidade e
quantidade;
- Manter sempre muito limpos, os locais de preparação da
merenda escolar, bem como o seu armazenamento;
- Organizar cardápio semanal, com o visto da direção do
colégio;
- Usar uniforme e lenço no cabelo e sapato nos pés;
- Deixar à mão, ingredientes para o preparo da merenda;
- Utilizar água fervendo em pratos e talheres utilizados;
- Evitar aglomeração de funcionários nas dependências da
cozinha e cantina;
- Cumprir rigorosamente horário de trabalho;
2
- Manter um ambiente agradável de trabalho e cooperação
com os colegas.
É de competência do inspetor de alunos:
- Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva,
orientando alunos quanto às normas e regulamentos do
colégio, tentando evitar acidentes;
- Percorrer seguidamente as dependências do Colégio
verificando a permanência de alunos em sala de aula,
observando irregularidades e necessidades de orientações e
auxílio aos alunos;
- Encaminhar à Equipe Pedagógica os alunos que apresentem
problemas, para que possam receber o devido atendimento;
- Acionar o sinal de entrada, saída e intervalos de aula nos
horários previamente estabelecidos pela Direção do
Colégio;
- Observar entrada e saída de alunos, permanecendo nas
imediações do portão, prevenindo acidentes e
irregularidades;
- Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e
estranhas nas dependências do Colégio.
- Avisar a Direção ou funcionários administrativos da
presença de pessoas estranhas comunicando
imediatamente a Polícia Militar.
2
7.9 Plano de Ação
A gestão democrática baseia-se numa dinâmica que favorece os
processos coletivos e participativos de decisão.
Para que a participação seja realidade, são necessários meios e
condições favoráveis de distribuição do poder no seu interior. Dentre os
meios e as condições destacam-se, ainda, a importância de se garantir:
infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado e comunidade
estudantil.
Outro dado importante é entender a participação como processo a
ser construído coletivamente envolvendo todos os agentes que
compõem o quadro educacional no estabelecimento de ensino. Em
nossa escola a liberdade é embasada na responsabilidade através das
seguintes ações:
- No caso da ausência do professor em qualquer
eventualidade, o mesmo deverá deixar conteúdos com o
representante de turma sob a supervisão da Equipe
Pedagógica;
- Organização de uma videoteca ( o que vem de encontro
com o planejamento anual) com material de todas as
disciplinas, para ser utilizado na ausência do professor e
como complemento de conteúdo específico;
- Organização de uma textoteca para auxiliar os educadores
na sua formação continuada;
2
- Aquisição de livros didáticos pedagógicos e revistas para
servir de apoio na prática pedagógica do professor e
também para estudo nas horas atividade;
- Formação da Biblioteca do Professor com Livros Didáticos do
Ensino Médio;
- Organização de uma “gibiteca” em funcionamento na
biblioteca do Colégio;
- Projeto de auxílio com funcionários da biblioteca e
laboratório para suprir as necessidades eventuais na
ausência de dois ou mais professores;
- Criar um ambiente favorável aos funcionários para a
formação continuada através de: vídeos, fitas cassete,
revistas, jornais, textos informativos e palestras com a
comunidade sobre auto estima e relacionamento humano;
- Promover parcerias com a família, conselho tutelar, APMF,
Secretarias Municipais e entidades religiosas em busca de
soluções para as dificuldades apresentadas na
aprendizagem dos educandos bem como nas evasões e
repetências, usando a mesma linguagem em termos de
cobrança, responsabilidade, assiduidade, participação e
compromisso;
- No caso de atos infracionários cometidos pelo educando
dentro do estabelecimento de ensino, o mesmo será
advertido verbalmente ou por escrito, pelo professor,
inspetor de aluno, equipe pedagógica, diretor, conselho
2
tutelar e dependendo da gravidade do caso, encaminha-se
à Promotoria Pública, se menor, e a Polícia Militar, quando
maior de idade.
O Colégio procura desenvolver e propiciar atividades culturais onde
o aluno possa se expressar através de apresentações em datas
comemorativas, feira de Conhecimento, feira de Ciências, projeto Fera,
formaturas, Fanfa Band, jogos escolares, desfiles e concentrações.
Participa também da Avaliação Institucional e das avaliações do
SAEB, obedecendo as políticas educacionais, as quais avaliam a
eficiência das redes de ensino pelo desempenho dos alunos e dos
fatores contextuais a eles associados, no âmbito da educação básica,
bem como a participação dos alunos concluintes do ensino Médio no
ENEM, com a finalidade de proporcionar uma avaliação do seu potencial
com vistas às suas escolhas futuras, contribuindo assim para a melhoria
do ensino no país.
Além dessas ações o Colégio possui vários projetos que estão
sendo desenvolvidos de forma permanente e continuada em todos os
aspectos tais como: esportivos, culturais, religiosos, intelectuais, sociais
e políticos que podem ser uma alternativa a mais para socializar os
alunos e possivelmente prepara-lo para o exercício de sua cidadania:
- Projetos do meio ambiente: passeata ecológica;
O presente projeto visa conscientizar o aluno e comunidade da
necessidade humana da preservação do meio-ambiente. Tem por
2
objetivo a preservação da natureza com trabalhos elaborados pelos
alunos, passeatas e apresentação de murais.
- Agenda 21;
Como organizar o espaço físico e humano da escola para que os
alunos possam desenvolver cultura como forma de melhorar seu
pensamento para sua vida; Objetiva a formação continuada dos
profissionais da educação e posterior repasse de informações a
comunidade escolar com trabalhos elaborados pelos alunos,
apresentação de murais.
- Higiene e Limpeza no ambiente escolar;
É de suma importância a organização, higiene e limpeza do
ambiente escolar. É mais motivação para alunos, profissionais da
educação para que possam realizar um trabalho com higiene e limpeza.
Objetiva a ação de consciência do aluno em seu ambiente escolar
através de palestras e motivação, bem como cartazes;
- Auto Estima;
O ser humano não pode viver em harmonia se seu projeto social
não estiver de acordo com as expectativas do respeito a sua vida, a seu
intelecto. O projeto visa trazer palestras sociais para motivar os alunos
de sua importância no meio educacional e um projeto a mais para
exercer a sua cidadania;
- Água essência da vida;
O ser humano em hipótese alguma pode viver sem água. Água é
vida, é o azul do mar, o verde das matas, o ventre materno a ser criado.
Por isso e outras circunstancias devemos ter respeito pela água antes
2
que ela chegue ao fim de sua existência. O projeto envolve palestras,
apresentação de alunos com material multimídia e murais.
- Campanha Contra Dengue;
O mosquito da dengue pode pegar você. O que precisa ser feito é
um projeto de conscientização para evitar este fato, como não
armazenar água em garrafas, pneus, manter higiene constante em
caixas de água, etc. O presente projeto tem apoio da Secretaria de
Saúde Municipal para o seu desenvolvimento com palestras e atividades
expostas pelos professores aos alunos.
- Projeto Namorar;
Vamos ficar? Qual a consciência do namoro? Quais as causas da
falta de informação ao namorar? Palestras e atividades aos alunos como
forma de respeito e não brincadeira com o namoro;
- Expondo a Nossa Arte;
Arte é vida. Viva a arte; O projeto resgata a socialização do aluno
através da arte para colocá-lo frente a um universo de pensamento, de
cultura e pode servir de recurso para uma visão crítica e bonita de seu
espaço social; Professores capacitados e competentes do Colégio fazem
um trabalho com muita dedicação e eficiência explorando várias formas
e pensamentos artísticos.
- Aulas Vagas na Biblioteca;
A biblioteca dispõe de um acervo vasto e enriquecedor que deve
ser respeitado e procurado. Em termos de aula vaga, na ocasião de
doença de docentes e capacitação, o aluno poderá manter um estudo
sobre atualidades ou assuntos gerais nas dependências da biblioteca do
2
estabelecimento, acompanhado pelos profissionais competentes do
setor.
- Gincana do Conhecimento;
Motivar os alunos através da socialização e interação com outras
disciplinas para troca de conhecimentos através da prática esportiva;
- Horta Escolar e Medicinal;
Vamos pegar uma terra sem fertilidade e vamos fazer um jardim?
Que tal uma horta escolar? É o momento de reunir alunos e prepara-los
para semear uma semente que oportunizará a experiência de um ser
humano preocupado em desenvolver uma alimentação orgânica, sem
prejuízo a natureza e uma forma de tomar um chá medicinal livre de
problemas a saúde;
- Como Cuidar do Livro Didático;
Já pensou quantas árvores são necessárias para se criar um papel?
E um livro? Este aprendizado pode estar neste livro. Não o destrua,
cuide dele, preserve sua existência e suas gerações poderão preservar
seus conhecimentos e aperfeiçoa-los.
- Trânsito Bem comportado;
Sinal vermelho: cuidado. Será que conhecemos os sinais de
trânsito? Vamos aprendê-los e respeita-los para ajudar a sociedade a
evitar acidentes e preservar a ordem e bom relacionamento humano no
trânsito. Palestras com professores, alunos e autoridades do DETRAN
podem contribuir para este aprendizado.
- Projeto de Leitura;
2
Quem não lê não sabe interpretar e erra ao entender as
expressões, que por fim acabam sendo más interpretadas. O projeto
visa socializar o aluno na leitura através de um processo interdisciplinar.
Como forma de aplicação na primeira semana do início das aulas, os
professores trabalharão temas diversos de atualidades com os alunos
enfocando a interpretação de textos que podem contribuir para todas as
disciplinas;
- Dança na Escola – Liberdade de Expressão;
A Educação Física marca enorme presença neste projeto, pois a
dança cria o intuito de liberdade e expressão aos alunos, bem como
condição de lateralidade no diagnóstico da coordenação motora,
permitindo que a pedagogia do movimento possa ser fornecida aos
alunos;
- Aluno Bem Informado.
O presente projeto visa fornecer informações atuais e cotidianas
aos alunos sobre o tema atualidades. Com base em leituras e
explanações feitas pelos professores o aluno pode ter acesso a
informações cotidianas. A biblioteca além de seu acervo dispõe de
aquisição de periódicos juntamente a APMF sendo: Jornal O Estado do
Paraná, revista ÉPOCA, Nova Escola, Superinteressante, Caminhos da
História, Almanaque Abril e sem falar do brilhante trabalho realizado
pelo atual governo dos livros aos professores, material didático aos
alunos e a TV digital canal Paulo Freire.
- Viagens Culturais;
2
Permitem a socialização dos alunos através de viagens a parques,
zoológicos e casas culturais, para promover interação entre os grupos,
cultura e diversão aos alunos, reconhecendo sua importância na escola.
Para viagens fora do Município adota-se um projeto efetuado pelo
professor (de preferência regente) encaminhado ao NRE contendo
autorização dos pais maiores de doze anos e um mês e autorização
judicial quando menores de doze anos e um mês juntamente com os
documentos dos alunos e autorização das empresas de viagem
conforme documento expedido pela Empresa que regulamente a
viagem. A título de concessão da viagem cabe ao NRE fornecer o devido
PARECER se favorável ou contra a viagem. Para viagens locais, a título
de troca de experiências didáticas, dois ofícios são expedidos pela
direção: 01 sendo para o NRE e outro pedindo a(o) Secretário Municipal
de um ou mais ônibus para o trajeto, sendo solicitado ao aluno um
relatório como experiência adquirida.
- Noite Cultural;
É o momento da interação entre alunos de várias escolas,
professores e comunidade, onde o espaço cultural abre oportunidades
para as mais variadas formas de apresentações sendo danças, músicas,
teatro, artes, etc, o que permite ao aluno satisfazer suas emoções com
a cultura.
- Mata Ciliar;
Já pensou o que seria de nossos olhos sem os cílios? E nossos rios
sem nossa mata ciliar? O presente projeto é iniciativa da Professora de
Artes, Luciana Zanatta, com objetivo de resgatar no aluno um
2
pensamento de preservação da mata ciliar e principalmente da água
que um dia poderá acabar.
- Educação Fiscal;
É a capacitação dos alunos para o exercício de sua cidadania, onde
o fisco gera uma responsabilidade fiscal a seus dirigentes e que, se
orientado pelos alunos, poderá ter um sociedade com mais aplicação de
recursos pelo governo e melhorias sociais.
- Projeto espiritual;
São extremamente importantes para a vida, inclusive espiritual. É o
momento ecumênico, onde os palestrantes de várias religiões falam
sobre DEUS e motivam alunos e professores.
- Dia da Ação de Graças;
Complementam as ações do trabalho espiritual.
- Projeto nutrição;
Qual a importância do alimento correto para a saúde. Palestras com
profissionais da área.
- Projeto sobre o alcoolismo;
Um tema muito grave que deve mostrar caráter de consciência e
reflexão aos alunos que podem transmitir a sociedade o mau do álcool.
Palestras, passeatas, cartazes e informações sobre o assunto.
- Palestra sobre o ECA – Direitos e Deveres do alunos;
Nossos adolescentes devem ter direitos, mas também limites. É
importante os estudos do ECA para propiciar uma forma mais
2
organizada de escola dentro dos direitos e deveres da Lei. Autoridades
locais apresentam palestras.
- Projetos sobre entorpecentes;
Os entorpecentes devem ser tratados como caso muito sério, pois
podem destruir a vida de jovens e de sua família. Não é fácil tirar um
jovem do mundo das drogas, mas preveni-lo talvez possa ser uma
alternativa;
- Projeto higiene pessoal;
Vamos ensinar nossos alunos a manter uma higiene saudável tanto
bucal quanto física. O projeto permite uma forma de disciplina com o
corpo e prevenção de doenças simples pela falta de higiene.
- Projeto educação sexual;
O sexo não pode ser visto como algo animal. Deve ser orientado,
para que seja realizado com responsabilidade e prevenção a doenças
sexualmente transmissíveis. Palestras com profissionais da área.
- Projeto recuperando trabalhos e provas – uma alternativa
para o processo de recuperação paralela;
Alunos indisciplinados com trabalhos e provas serão avisados aos
pais para que compareçam a escola e mediante sua autorização virão
em contra-turno para fazerem seus deveres contribuindo para que a
evasão e repetência escolar possam diminuir. No caso de alunos com
problemas de aprendizagem será observado o caso e solicitado a sala
de recurso para possível tratamento do problema. Nos casos de
dificuldades de aprendizagem em português e matemática, para as 5ª
séries, o Colégio dispõe de salas de apoio (duas) nos contra-turnos.
2
- Projeto Cursinho Pré-Vestibular;
Trabalhar com os alunos motivação ao vestibular e em parceria
com professores, em salas separadas fazer aulões com macetes para
utilização no vestibular. O canal Paulo Freire irá contribuir muito para
este objetivo.
- Projeto solidariedade;
Vamos ajudar a quem precisa. O projeto solicita ajuda de vestuário,
alimentação com o objetivo de ajudar alunos carentes e comunidade.
- Projeto uniforme aos alunos carentes;
Se for decidido pelo Conselho Escolar, APMF e eleição com os pais,
o uniforme deverá ser seguido à risca pelos turnos da manhã e tarde.
Mas temos alunos sem condições de adquiri-los. O projeto busca ajuda
da sociedade para adquirir uniformes aos alunos carentes, ajudando-os.
- Projeto cidadania;
Vamos ser cidadãos e ter uma consciência política justa e série
para nossa vida e das nossas futuras gerações.
- Palestras com temas diversos;
Trazer a escola mais informações e cultura a nossos alunos.
Pautados na Deliberação nº 09/01 – CEE, elaborou-se um plano
próprio para adaptação para disciplina de Filosofia, no ano de 2007,
para 18 (dezoito) alunos de 3ª série do Ensino Médio, com uma carga
horária de 2 (duas) aulas semanais, perfazendo o total de 80 horas aula.
As aulas serão ministradas através da elaboração de pesquisas,
análises e discussões de textos filosóficos, trabalhos individuais e
2
coletivos, relatórios, pela professora regente da referida disciplina,
contida na 1ª série.
Os alunos serão avaliados, através de um processo somatório e
cumulativo, priorizando-se a reflexão e compreensão dos respectivos
conteúdos, contidos na Diretriz Curricular da disciplina.
7.10. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com
atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por
objetivo, avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-
aluno e os procedimentos adequados a cada aluno, estabelecendo plano
viáveis de recuperação dos alunos em consonância com o plano
curricular do colégio. As finalidades do conselho de classe estão
explicitadas no Regimento Escolar.
7.11. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas
e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o
2
ECA, o Projeto Político Pedagógico e o regimento do colégio, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
Não possui caráter político partidário, religioso, racial e nem
lucrativo, não sendo remunerado seus dirigentes e conselheiros.
A sua estrutura e organização estão contidas no Estatuto próprio e
no Regimento Interno.
7.12. Associação de Pais, Mestres e
Funcionários – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF do
Colégio Estadual Alberto de Carvalho é regida por estatuto próprio,
conforme regimento escolar, trabalhando paralelamente na melhoria de
qualidade do Colégio.
7.13. Condições Físicas e Materiais
O Colégio possui 12 (doze) salas de aula e 931 (novecentos
e trinta e um) alunos, sendo que no período da manhã funcionam
12 (doze) turmas, no período da tarde 08 (oito) turmas e no período
noturno 05 (cinco) turmas, sendo 03 (três) do ensino médio.
Quanto a capacidade de alunos em cada turma, atende os
parâmetros estabelecidos pela lei.
O pátio da recreação atende à clientela a que se destina, e
já no que se refere ao espaço destinado às aulas de Educação
2
Física, as condições estão melhorando, devido a cobertura de uma
das quadras de esportes. O referido espaço é utilizado para a
realização de múltiplas atividades: qualidade de vida, reunião de
pais, apresentações culturais, artísticas, e aulas de Educação Física
e demais atividades nos dias de chuva.
As salas de aula, possuem carteiras adequadas às
atividades escolares, mas quanto à ventilação, as condições não
são as melhores, pois o prédio foi construído em duas fases: a
primeira, há 52 (cinqüenta e dois) anos e a segunda, há 32 (trinta e
dois) anos e por ser uma estrutura antiga, as janelas são altas e
não promovem boa ventilação. A iluminação está boa. Foi
reformada com verbas do PROEM e APMF.
Na questão da higiene, procura-se exigir zelo e capricho em
todas as dependências do Colégio e em parceria com a APMF a
limpeza do pátio é integral.
Na medida do possível, a APMF com poucos recursos
financeiros, investe na atualização da biblioteca, pois a verba
Módulo Biblioteca, foi enviada apenas uma vez no ano de 1998 e o
ideal seria que houvesse uma verba destinada para esse fim,
anualmente.
Quanto a cantina, o espaço físico razoavelmente favorável à
realidade a qual estamos inseridos.
O Colégio não possui sala de vídeo e temporariamente
utiliza o laboratório de informática por falta de espaço. O Colégio
possui outro aparelho que é destinado ao uso em salas de aula. O
2
laboratório de informática, construído com verba do PROEM, possui
22 (vinte e dois) computadores em estado precário de conservação,
pois não existe verba para a manutenção do mesmo e também não
possui um profissional disponível para atender a clientela escolar,
mas os alunos sempre estão reivindicando a utilização deste
laboratório.
O estabelecimento oferece como material de apoio para
auxiliar no desempenho das práticas pedagógicas, livros didáticos,
doados pelo MEC, computadores, televisores, vídeo cassetes,
mimeógrafos, retroprojetor, aparelho de som, assinatura de
revistas, assinaturas de jornais, material de expediente que são
adquiridos através da APMF e SEED.
A biblioteca conta com diversos volumes de obras literárias,
servindo de complemento para leitura, coleções para pesquisas
escolares, mapas históricos e geográficos e seu acervo está
melhorando para atender às exigências de uma educação voltada
para a tecnologia da informação.
8. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O presente Projeto Político Pedagógico é um instrumento
através do qual, de forma dinâmica, coletiva e compromissada,
será realimentado e atualizado anualmente, ou sempre que se fizer
necessário, por todas as pessoas envolvidas no processo escolar,
juntamente com o Conselho Escolar, objetivando oferecer cada vez
2
mais qualidade de ensino, procurando diminuir as repetências e
evasões propiciando oportunidades que desenvolvam a formação
de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados para
viverem bem na sociedade.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter a
maior relevância, como meio para e efetivação da aprendizagem,
onde o produto desse processo é o resultado de todo o esforço
realizado na escola como um todo.
Analisando o contexto social no qual a escola está
inserida, avaliar-se-ão as condições físicas, materiais e
pedagógicas, a gestão democrática, os trabalhadores em educação
e os estudantes. Isso poderá ocorrer bimestral/semestral e/ou
anualmente, em Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas,
conversas esporádicas na hora do recreio, utilizando-se dos
resultados do SAEB, da Avaliação Institucional, do ENEM, Prova
Brasil e ainda de entrevistas e/ou questionários com os pais, para
que possa cumprir plenamente a sua tarefa educativa.
2
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apostila Pedagógica. Conselho Escolares – Democratização da
Escola e Construção da Cidadania. Vol. 1. SEED.
Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Vol. 2.
Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo
Pedagógico. V. 4, SEED.
Conselho Escolar Respeito e Valorização do Saber e da Cultura do
Estudante e da Comunidade. Vol. 3. SEED.
Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do
Diretor. Vol. 5.
Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para Educação
Básica, junho, 2005.
MARX, Karl. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
Mundo Jovem, fevereiro, 2005. Consed.
Revista Gestão em Rede, junho, 2005. Curitiba: Consed.
Sociedade e Cidadania (Desafios para o Século XXI). Ponta Grossa:
UEPG, 2005.
2
2