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I MOSTRA ACADÊMICA E I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIEVANGÉLICA 28 de maio de 2010

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I MOSTRA ACADÊMICA E

I ENCONTRO DE EGRESSOS DO

CURSO DE FISIOTERAPIA DA

UNIEVANGÉLICA

28 de maio de 2010

Page 2: I MOSTRA ACADÊMICA - UniEVANGÉLICA · • Especialista em Acupuntura – UniSAÚDE • Professora do curso de Estética do SENAC Anápolis • Docente de Pós-graduação do IEES

ISSN

ANAIS I MOSTRA ACADÊMICA E

I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE

FISIOTERAPIA DA UNIEVANGÉLICA

Anápolis, 2010

-

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

Ernei de Oliveira Pina

Chanceler

Carlos Hassel Mendes da Silva

Reitor

Ana Lucy Macêdo dos Santos

Pró-Reitora Acadêmica

Francisco Itami Campos

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa,

Extensão e Ações Comunitárias

Eliseu Vieira Machado Júnior

Pró-Reitor Administrativo

I MOSTRA ACADÊMICA E I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO

DE FISIOTERAPIA DA UNIEVANGELICA

COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral: Viviane Lemos Silva Fernandes

Luciana Caetano Fernandes

Fabiane Alves de Carvalho

Comissão Cientifica: Cristine Miron Stefani

Gilberto Vieira Júnior

Samara Lamounier Parreira

Rúbia Mariano da Silva

Comissão de Divulgação e Logística:

Fabiane Alves de Carvalho

Filipe Augusto Matos Ferreira

Frederico Rosário da Silva

Renata Alcântara Lima

Keila Silva Caiado

Ana Beatriz Mendonça da Fonseca

Suzylla Silva Milhomens

Paula Caroline Dias de Sá

I MOSTRA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA I ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA - UNIEVANGELICA

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Secretaria do Evento:

Edite Pereira de Matos

Júnior Madureira Pinho

Aline Cristina da Silva Oliveira

Bruna Lorrana de O. Chaves

Daniela Rodrigues Santos

Danielle Neto da Silva Coelho

Frederico Rosário da Silva

Gecielle Rocha Cintra

Iuri Carvalho L. Galvão

Renato Barbosa Tristão

Samantha Luise Frezarini

Stephanie Ribeiro Pires

Thalita Faria Barbosa

Vanessa Mikaele Freitas Barros

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FICHA CATALOGRÁFICA

Mostra Acadêmica e Encontro de Egressos do Curso de

Fisioterapia da UniEvangélica (1. : 2010 : Anápolis,GO).

CD da I Mostra Acadêmica e I Encontro de Egresso do

Curso de Fisioterapia da UniEvangélica, 28 de maio de

2010. -- Anápolis: Centro Universitário de Anápolis, 2010.

28 p.

1. Fisioterapia I. Título

CDU 615.89

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I. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 8

II. PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 9

III. RESUMO DOS POSTERES ........................................................................................... 10

1. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO PACIENTE COM DPOC

DESCOMPENSADO ........................................................................................................ 10

2. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR EM

UM PORTADOR DE INSUFICIENCIA VENOSA CRÔNICA ...................................... 10

3. A UTILIZAÇÃO DE ELETROLIFTING E CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO

DE RUGAS ........................................................................................................................ 11

4. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICA NA SINDROME DE GUILLAIN-

BARRÉ .............................................................................................................................. 12

5. EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA

URINÁRIA DE URGÊNCIA ............................................................................................ 12

6. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE

QUADRIPARESIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE TCE ........................................... 13

7. REABILITAÇÃO PULMONAR DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR

OCUPACIONAL (SILICOSE) EM AMBIENTE HOSPITALAR ................................... 14

8. FATORES CINESIOLÓGICOS E BIOFÍSICOS DA CONDROMALÁCIA

PATELAR .......................................................................................................................... 15

9. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATROFIA DE SUDECK .......................... 15

10. REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NO DIABETES MELLITUS TIPO 2

11. O CUIDADO DE PACIENTES COM AVE NO DOMICÍLIO: QUALIDADE DE

VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO ........................................................... 17

12. ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS CINEMÁTICOS DA

MARCHA E A INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS

INSTITUCIONALIZADOS .............................................................................................. 18

13. EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM OBESIDADE GRAU II .................... 18

14. PERFIL HEMODINÂMICO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES

COM ARTRITE REUMATÓIDE SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE

EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES CURSO DE FISIOTERAPIA ......................... 19

15. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO AERÓBIO EM

PACIENTES COM FIBROMIALGIA .............................................................................. 20

16. RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO LASER HÉLIO-NEÔNIO EM

PACIENTE COM ÚLCERA DE PRESSÃO .................................................................... 20

17. QUALIDADE DE VIDA E SOBRECARGA IMPOSTA AOS CUIDADORES DE

CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ................................................................. 21

18. SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL E ALTERAÇÕES

CARDIORESPIRATÓRIAS EM ESCOLARES .............................................................. 22

Sumário

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19. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DAS MULHERES CLIMATÉRIAS SOBRE

SEXUALIDADE ............................................................................................................... 22

20. PARALISIA CEREBRAL DO TIPO QUADRIPARESIA ATETÓIDE COM

COMPONENTE ESPÁSTICO GRAVE: ESTUDO DE CASO ....................................... 23

21. PERCEPÇÃO DE CONHECIMENTO DA POPULACÃO DE ANÁPOLIS EM

FISIOTERAPIA APALICADA A UROGINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ................. 23

22. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO FONOFORÉTICO DE PACIENTES COM

ARTRITE REUMATÓIDE. .............................................................................................. 24

23. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOS DA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA PÓS PROSTATECTOMIA RADICAL. ............... 25

24. AVALIAÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM COMPROMETIMENTO

AUDITIVO SUBMETIDA AO ENSINO DE LIBRAS .................................................... 25

25. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ARTRITE

REUMATÓIDE ................................................................................................................. 26

26. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE ANAPOLINA EM

RELAÇÃO À ÁREA DA SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXTENSÃO. ............ 27

27. MIASTENIA GRAVIS - RELATO DE CASO...................................................... 27

28. ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA DIVERSAS

PATOLOGIAS .................................................................................................................. 28

29. MONITORAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS – O CARTÃO DO

HIPERDIA ......................................................................................................................... 29

30. FIBROSE CÍSTICA – RELATO DE CASO .......................................................... 30

31. ABORDAGEM NÃO-FARMACOLÓGICA, COM A UTILIZAÇÃO DE

RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS, NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE ... 30

32. PREDOMINÂNCIA DE SINTOMAS E DESVIOS POSTURAIS EM UMA

COMUNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS ..................................... 31

33. CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NO BRONCOESPASMO ............................ 32

34. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA

EM RELAÇÃO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. ............................................... 33

35. AÇÃO EDUCATIVA JUNTO A COMUNIDADE IDOSA DA VILA FABRIL A

RESPEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E ACIDENTES DOMÉSTICOS ............ 34

36. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA E O IMPACTO NA CAPACIDADE

FUNCIONAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................ 34

37. O FISIOTERAPEUTA INTERAGINDO NA ATENÇÃO AO CUIDADO .......... 35

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O curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, em sua nova proposta

pedagógica, vem trabalhando para que os alunos possam experimentar vivências

acadêmicas diversas, com ações onde o ensino, a pesquisa e a extensão estejam articulados,

com intuito de propiciar uma formação de qualidade e consequentemente preparar

profissionais atuantes para o mercado de trabalho. Nesse contexto, a Direção do curso juntamente com as Coordenações de

Ensino, Pesquisa e de Extensão propôs a I Mostra Acadêmica e o I Encontro de Egressos

do Curso de Fisioterapia, cujos objetivos são:

1. Geral: Promover um encontro científico entre acadêmicos e egressos do curso

de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA.

2. Específicos:

Permitir aos acadêmicos e profissionais de Fisioterapia expor seus trabalhos de

pesquisa e extensão, divulgando-os junto à comunidade acadêmica;

Incentivar a pesquisa e extensão entre os alunos do curso e de outras

Instituições;

Despertar, no acadêmico, a importância da apresentação de trabalhos

acadêmicos em eventos científicos;

Favorecer a interação dos alunos do curso com outros acadêmicos e

profissionais da área de saúde;

Oferecer oportunidade para o alunado participar da organização de um evento;

Trazer profissionais fisioterapeutas para ministrar palestras, permitindo a troca

de conhecimento e atualização do alunado;

Prestigiar os alunos egressos com a oportunidade de um momento para troca de

experiências;

Divulgar a primeira publicação eletrônica do curso de Fisioterapia.

Com o intuito de demonstrar a inserção do fisioterapeuta no mercado de

trabalho e as suas diferentes áreas de atuação, foram convidados egressos do Curso de

Fisioterapia da UniEVANGÉLICA para ministrar as palestras. A participação dos egressos

tem por objetivo o compartilhamento de suas experiências pessoais na busca pela

realização profissional, expondo aos acadêmicos do curso seus desafios e conquistas, e

como sua formação acadêmica e esforço pessoal contribuíram para seu sucesso.

Ao final de cada ciclo de palestras haverá exposição de trabalhos

acadêmicos de alunos, egressos e professores, na forma de pôster. Os trabalhos

apresentados nos pôsteres referem-se a pesquisas, estudos de caso e relatos de experiências

nas diferentes áreas da Fisioterapia. Estes trabalhos serão avaliados por uma comissão

julgadora, segundo a criatividade, conteúdo, adequação ao tema e normatização técnica. Os

melhores classificados receberão menções honrosas.

Assim sendo, desejamos a todos um encontro muito proveitoso e

estimulante do ponto de vista pessoal e acadêmico.

A Comissão Organizadora.

I. APRESENTAÇÃO

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28/05/10 – SEXTA-FEIRA

8h – ABERTURA DO EVENTO – BLOCO F

8h30 Palestra: A Fisioterapia na Saúde do Trabalhador: Tendências e Oportunidades

Marielly Alves Pereira

Mini currículo:

Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO;

• Especializanda em Ergonomia, Saúde e Trabalho – CEAFi;

• Responsável Técnica pela ATIVA (Empresa de Assessoria e Consultoria em

Fisioterapia);

• Presta serviço a empresas de diversos segmentos na cidade de Anápolis.

9h30 Palestra: Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca.

Daniella Alves Vento

Mini currículo:

• Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO;

• Residência/Aprimoramento profissional na Especialidade de Fisioterapia Cardio-

Respiratória com ênfase em Cirurgia Torácica e Terapia Intensiva pela Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto-USP;

• Mestranda em Ciências Médicas-Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de

Ribeirão Preto-USP.

10h – Intervalo

10h30 - Apresentação dos Trabalhos – BLOCO A

VESPERTINO - BLOCO F

14:00 – Palestra: Fisioterapia na Saúde Pública: Desafios e Oportunidades.

Cássio Alves Araújo

Mini currículo:

• Graduado pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO;

• Especialista em Fisioterapia Hospitalar –CEAFi

• Especializando em Saúde da Família

• Responsável técnico pelo serviço de Fisioterapia do Município de Cocalzinho

15h –- Palestra: Abordagem fisioterapêutica na Estética Facial

Fabiana Pureza Gontijo

Mini currículo:

• Graduada pelo Centro Universitário UniEVANGÉLICA- Anapólis-GO;

• Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional – CDCS

• Especialista em Acupuntura – UniSAÚDE

• Professora do curso de Estética do SENAC Anápolis

• Docente de Pós-graduação do IEES e Instituto CRESCER

16:30 H – Apresentação de Trabalhos – BLOCO A

17h30 – Encerramento

22h – PROGRAMAÇÃO SOCIAL

Organização: Formandos 2011

II. PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

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1. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO PACIENTE COM DPOC

DESCOMPENSADO

GOMES, Nádia Oliveira*; MORAIS, Elisângela Beira de*; SANTOS, Ellen Juliane

Bueno dos*; ZANI, Henrique **.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: A DPOC é uma doença obstrutiva crônica, não totalmente reversível

que gera uma limitação do fluxo aéreo provocando sintomas como: tosse, dispnéia,

hipersecreção, uso de musculatura acessória, ruídos adventícios e outros, podendo

apresentar episódios de exacerbação que acabam levando o paciente à internação, muitas

vezes com necessidade de suporte ventilatório invasivo, e esse suporte ventilatório é

feito na tentativa de manter um pH > 7,20 e a PaCO2 < 60 (III Consenso Brasileiro de

Ventilação Mecânica). OBJETIVOS: Este caso clínico objetiva mostrar a eficácia da

utilização da estratégia ventilatório adequada para ventilar o paciente com DPOC

descompensado e, assim corrigir acidose respiratória que apresentou.

METODOLOGIA: Foi feita a adequação da ventilação mecânica invasiva com base na

avaliação da gasometria arterial, uso de manobras de higiene brônquica, aspiração de

secreções no tubo orotraqueal e vias aéreas superiores, e mobilização passiva de

membros superiores e membros inferiores, com o propósito de melhorar ventilação,

corrigir gasometria arterial e otimizar o tratamento ou reverter a causa básica da

exacerbação da doença. RESULTADOS: Houve correção da gasometria para

parâmetros de normalidade baseados no III CONSENSO BRASILEIRO DE

VENTILAÇÃO MECÂNICA e melhora do quadro de exacerbação. CONCLUSÃO:

Quando se faz a utilização correta da estratégia adequada para ventilar o paciente com

DPOC descompensado há melhora significativa do quadro.

2. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

EM UM PORTADOR DE INSUFICIENCIA VENOSA CRÔNICA

GOMES, Liana da Silva*; MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*; SOUZA, Lucas Neri;

MENDES*, Letícia Lopes; SANTOS, Bruna Souza*; RIBEIRO, Fransueny Alves*,

CARVALHO, Fabiane Alves **

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: A insuficiência venosa crônica (IVC) é definida como uma

anormalidade do funcionamento do sistema venoso, determinada por uma incapacidade

valvular, acompanhada ou não de obstrução do fluxo venoso. A reabilitação

cardiovascular traz benefícios para portadores de IVC, tais como: aumento do fluxo

sanguíneo, aumento no limiar de dor, aumento do desempenho de caminhada e melhora

da capacidade funcional, melhora na qualidade de vida e prognóstico da doença,

facilitando a realização de atividades da vida diária (AVDs). OBJETIVOS: Avaliar os

III. RESUMO DOS POSTERES

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efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular em um portador de insuficiência

venosa crônica. METODOLOGIA: Este estudo foi desenvolvido na Clinica Escola da

UniEvengélica e consistiu em um estudo experimental de caso único, sendo incluído um

paciente de 56 anos, do sexo masculino, aposentado, com diagnóstico clínico de IVC.

No momento da avaliação apresentava edema em membros inferiores (MMII),

dificuldade em realizar suas AVD’s e queixa de dor, na Escala Visual Analógica (EVA)

quantificada em oito. Mediu-se, em centímetros com auxílio de uma fita métrica

(perimetria), a circunferência dos MMII (panturrilha e pés). Para determinar a

capacidade funcional de exercício do paciente foi utilizado o teste de caminhada de seis

minutos (TC6’) e a avaliação da dispnéia foi realizada através da escala de Borg. O

protocolo de tratamento se baseou em compressão pneumática por 30 minutos, e

exercícios de alongamento e fortalecimento com ênfase nos MMII, caminhada na esteira

elétrica e relaxamento, com duração total de 50 minutos. Para o condicionamento

utilizou-se uma intensidade de exercício de 50 a 70%, calculada através da fórmula de

Karvonen. Antes e após cada sessão eram mensuradas pressão arterial e freqüência

cardíaca. Todas as variáveis foram avaliadas antes e após o tratamento proposto e o

paciente foi submetido a vinte sessões, três vezes na semana, com duração total de 80

minutos. RESULTADOS: A perimetria de ambos os MMII sofreu diminuição

importante, com uma diferença média de 6,25 cm, da primeira para a última avaliação,

além disso, foi observado melhora na capacidade funcional do paciente, através de um

incremento de 120 metros na distância percorrida no TC6’, diminuição do grau de

dispnéia, diminuição da dor e manutenção em níveis de normalidade da pressão arterial

sistêmica. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que a fisioterapia tem papel fundamental

no tratamento de pacientes portadores de IVC, pois proporciona diminuição não só no

volume dos MMII, como também incremento na capacidade funcional, proporcionado

consequente melhora na qualidade de vida, no entanto, propõem-se pesquisas futuras por

se tratar de um estudo de caso único.

3. A UTILIZAÇÃO DE ELETROLIFTING E CINESIOTERAPIA NO

TRATAMENTO DE RUGAS

CORRÊA, Diêniffer C.*; COUTINHO, Nathalia Y*.; GOMES, Nádia O*.; MORAIS,

Elisângela B. de*; ROSA, Marcos A.;* SANTOS, Ellen J. B. dos*, MOREIRA,

Elisângela** e MARIANO, Rúbia **.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é a última das três fases do ciclo vital do

organismo, sendo caracterizado por um processo que se dá de forma gradual, onde o

colágeno e a elastina perdem suas propriedades. As rugas, que têm como fatores

desencadeantes o envelhecimento natural, a atividade muscular exacerbada, as

exposições faciais e os fatores genéticos e psicossociais, são o resultado da perda de

elasticidade da elastina associada à diminuição da espessura da pele e do tecido

subcutâneo. Diversos são os recursos fisioterapêuticos que podem ser utilizados no

tratamento do envelhecimento facial, dentre eles a galvanopuntura, ou eletrolifting, a

iontoforese e a laserterapia, além da cinesioterapia, que conta com os exercícios de

mímica facial. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do

eletrolifting e da cinesioterapia no tratamento de rugas. METODOLOGIA: A paciente

L.S.P., 34 anos, sexo feminino, foi submetida à aplicação de corrente galvânica nas

regiões frontal, orbital, nasal, mentual e bucal da face, com intensidade mantida entre 50

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e 125 mA ao longo de 8 sessões, além da realização de exercícios de mímica facial com

resistência manual, por três séries de 10 repetições. RESULTADOS: Houve melhora

significativa das rugas e linhas de expressão de todas as regiões tratadas.

CONCLUSÃO: A aplicação do eletrolifting no tratamento de rugas faciais associada à

cinesioterapia demonstrou resultados satisfatórios, porém há a necessidade de outros

estudos para melhor comprovação dos resultados.

4. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICA NA SINDROME DE GUILLAIN-

BARRÉ

ALVES, Fransueny*; COSTA, Glécias Naiara*; GOMES, Raísa*; SANTOS, Bruna*;

SANTOS, Ellen Juliane*; TERRA, Bruna*; TOLEDO, Hava Thuanny*; NISHI,

Marcelo**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma neuropatia periférica

progressiva, auto-imune que se caracteriza por uma desmielinizaçao inflamatória aguda

principalmente dos nervos motores, mas pode atingir também os nervos sensoriais.

Ocorrendo de 2 a 4 pessoas a cada 100.000, sendo que a faixa etária mais atacada seria

segunda e terceira década de vida e da quinta a sétima década de vida.Sendo de a

etiologia mais comum a auto-imune, mas pode ser causada também por resposta

imunológica a agentes infecciosos como: Citomegalovirus, HIV, e dengue. Tem

características progressivas, de caráter simétrico, onde ocorre fraqueza ou até paralisia

dos músculos de mais de um membro, dor, hiporreflexia ou arreflexia, e diminuição da

sensibilidade. OBJETIVOS: Este caso clínico objetiva mostrar a eficácia do tratamento

da SGB ao ganho de amplitude de movimento, fortalecer musculatura em caráter global,

estimular atividades de vida diárias sem limitações, melhorar o equilíbrio, e repadronizar

a marcha. METODOLOGIA: Para que os objetivos fossem alcançados foram

realizados alongamentos de membros superiores, membros inferiores e tronco;

fortalecimento de MMII e tronco; exercícios proprioceptivo e treino de marcha.

RESULTADOS: A paciente consegue realizar as atividades de vida diárias sem

dificuldade, houve o ganho de força muscular em todos os segmentos trabalhados.

CONCLUSÃO: A intervenção fisioterapêutica para o paciente portador de síndrome de

Guillain-Barré visa promover a recuperação de maneira a restabelecer as funções, a fim

de reduzir possíveis complicações neurológicos residuais.

5. EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA

URINÁRIA DE URGÊNCIA

ANDRADE, Isabella Karinne*; BRITO Fernanda Sacilotti*;CAETANO, Lílian

Ribeiro*; CAIXETA, Marcela Pereira*; MELO, Rodrigo Oliveira*; RODRIGUES,

Silma Parreira*; SANTOS, Marcelly Malta*; Moreira, Elisângela Schmitt Mendes**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: A Incontinência Urinária de Urgência corresponde à presença de

contração muscular detrusora durante o período de enchimento espontâneo da bexiga

urinária ou em resposta a estímulos. A paciente tem sensação de plenitude vesical por

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diminuição da complacência da musculatura detrusora. No tratamento da IUU a

utilização da eletroestimulação na reeducação perineal através de uma corrente

confortável pode ser utilizada para inibição das contrações da musculatura detrusora. A

cinesioterapia, por sua vez, baseia-se nos conceitos de que os movimentos voluntários

repetidos dos músculos estriados produzem aumento da força muscular e melhora do

tônus do esfíncter periuretral, podendo associar à utilização dos cones de Plevnik que

fazem com que a mulher ao tentar reter os cones na vagina aumente o tônus da

musculatura pélvica. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi demonstrar a eficácia

da intervenção fisioterapêutica na Incontinência Urinária de Urgência; fortalecendo a

musculatura e aprimorando a propriocepção do assoalho pélvico, melhorando assim a

imagem corporal e a qualidade de vida. METODOLOGIA: Paciente de 68 anos;

queixa-se de “perda de urina sem perceber”. As complicações da IU surgiram há 2 anos.

A avaliação foi realizada através de anamnese. O Diário Miccional foi utilizado como

método de avaliação da terapia com questões para conhecer a freqüência miccional,

ingesta de líquidos e atividades efetuadas. As técnicas utilizadas foram a

Eletroestimulação e Cinesioterapia associada a utilização de cones de Plevnik. Foram

realizadas 10 sessões, 3x/semana. RESULTADOS: A queixa inicial teve melhora a

partir da 4ª sessão, juntamente com maior facilidade para reter a urina ao primeiro desejo

miccional forte.A freqüência miccional de 12-13 micções por dia passou para 6 e 5-6 por

noite para 0. O AFA (Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico) de musculatura

profunda tanto fibras fásicas quanto fibras tônicas de início obteve grau 3 passando para

grau 4 ao final do tratamento. Ao final das 6 sessões observou-se melhora em relação à

tolerância da paciente à eletroestimulação com aumento da intensidade utilizada na

terapia de 9mA para 32mA na ID. CONCLUSÃO: O estudo realizado demonstrou que

a intervenção fisioterapêutica foi fundamental para o tratamento da Incontinência

Urinária de Urgência, pois além de manter a integridade física da paciente, os resultados

obtidos na reabilitação, através da Cinesioterapia, associada a utilização cones de

Plevnik e da Eletroestimulação, foram satisfatórios.

6. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE

QUADRIPARESIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE TCE

MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*, PEREIRA, Edna*; BOAVENTURA, Hadna

Priscilla*, MENDES, Letícia Lopes*, GOMES, Liana da Silva*, SOUZA, Lucas Neri*;

VASCONCELOS, Rafaela*; PARREIRA, Sâmara Lamounier**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO. Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) se caracteriza como qualquer

agressão causada ao crânio por uma força física externa causando diminuição ou

alteração do estado de consciência. Tipos: TCE fechado, fratura exposta e com

afundamento do crânio. Mecanismos da lesão (lesão primária: fenômenos biomecânicos

e lesão secundária: decorrentes da lesão primária. Entre as principais causas estão:

acidentes automobilísticos (50%), quedas (21%), assaltos e agressões (12%), esportes e

recreação (10%) (OLIVEIRA, 2005). A quadriparesia espástica,apresenta-se como uma

sequela de TCE, e ocorre quando os quatro membros são afetados de forma semelhante,

e ocorre uma desordem no movimento voluntário, o que faz com que todo o corpo

participe de um movimento que, normalmente, envolveria apenas uma parte do corpo.

(LEMOS, 2000). O presente estudo de caso tem como objetivo apresentar a intervenção

fisioterapêutica na quadriparesia espástica. MÉTODOLOGIA Foi realizado um estudo

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de caso, onde apresentou um paciente de 21 a, F, faz acompanhamento fisioterapêutico

com o diagnóstico de TCE com sequela de quadriparesia espástica com predomínio à

Direita. Foram realizadas 10 sessões, utilizando como recurso a realização dos seguintes

exercícios: exercícios de alongamentos passivos de MMSS, MMII e tronco com

associações de bastão e na bola suíça; exercícios para dissociação de tronco no tablado e

na bola suíça segurando o bastão e realizando rotação de tronco; exercícios abdominais

em DD na bola suíça; exercícios em cadeia cinética fechada e cadeia cinética aberta em

MMII; circuito para treino de marcha; mobilizações articulares passivas de cintura

escapular e cintura pélvica; transferência de peso latero-lateral, diagonal e exercícios de

pinça. RESULTADOS Paciente apresentou melhora em: ganho de FM e ADM de MSD

e em MMII, abdominais e paravertebrais; diminuiu postura cifótica na posição sentada;

melhorou dissociação de cintura pélvica e escapular; diminuiu base de apoio na posição

ortostática; aumentou largura do passo, melhorou tríplice flexão e impulso durante a

marcha. CONCLUSÃO Através deste estudo de caso, notamos que é necessário que

seja feita uma avaliação fisioterapêutica criteriosa, pois é a parte fundamental do

processo de reabilitação do paciente. Sendo assim, uma avaliação descritiva, qualitativa

e funcional, fornece bases para que o tratamento seja planejado de maneira adequada e

individual, favorecendo na melhora da qualidade de vida do paciente.

7. REABILITAÇÃO PULMONAR DO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR

OCUPACIONAL (SILICOSE) EM AMBIENTE HOSPITALAR

CAETANO, Líllian Ribeiro*; CAIXETA, Marcela Pereira*; SOUZA, Marcelly Malta

de*; ZANI, Henrique Poletti**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: Doenças ocupacionais são doenças relacionados à atividade

profissional que causam alterações na saúde do trabalhador. No Brasil, as doenças

ocupacionais constituem um grande problema de saúde pública, sendo a silicose a mais

antiga e grave doença ocupacional conhecida, que ainda hoje permanece como um sério

problema de saúde pública, pela sua alta incidência e prevalência nos países em

desenvolvimento. A silicose é uma doença pulmonar causada pela inalação, retenção e

reação pulmonar a partículas na fração respirável contendo sílica cristalina em suspensão

no ar. É caracterizada por fibrose do tecido pulmonar e, uma vez iniciada, é irreversível

e geralmente progressiva. A sílica ou dióxido de silício que é o agente causador da

silicose é um composto natural abundante na crosta terrestre; suas poeiras respiráveis são

freqüentemente invisíveis a olho nu e são tão leves que podem permanecer no ar por

período longo de tempo, é desprendida quando se executa operações, tais como: cortar,

serrar, polir, moer, materiais como areia, rochas, certos minérios ou concreto.

.(FAGUNDES E ZANELLATO, 2006; CARNEIRO, 2006; NIOSH, 2002 apud BON,

2006; BON, 2006; GOELZER e HANDAR, 2000). OBJETIVOS: Este estudo objetiva

avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica no tratamento de um paciente com

fibrose pulmonar (silicose) em fase hospitalar. METODOLOGIA: Os dados foram

obtidos no Hospital Evangélico Goiano, Anápolis/GO. Paciente de 41 anos com queixa

de desconforto respiratório. Foi admitido no HEG com diagnóstico clínico de silicose e

pneumonia. A intervenção fisioterapêutica constou de 8 sessões, sendo a primeira no dia

05 de março e a última no dia 15 março, contando com Manobras de Higiene Brônquica,

Exercícios de desinsuflação associados à Alongamento Global Ativo e Caminhada para

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condicionamento físico. A avaliação do paciente era realizada ao início e final de cada

sessão através da Pressão Arterial, Freqüência Respiratória, Freqüência Cardíaca,

Ausculta Pulmonar e análise de exames complementares. RESULTADOS: Ao final das

8 sessões foi possível observar melhora significativa no quadro clínico do paciente,

através da diminuição do desconforto respiratório, extinção dos ruídos adventícios e

melhora do condicionamento físico. CONCLUSÃO: A reabilitação pulmonar em fase

hospitalar beneficia o paciente como um todo, em relação a sua vida biopsicosocial,

melhorando o desconforto respiratório e oferecendo condicionamento precoce do

sistema cardiorrespiratório, consequentemente o tempo de hospitalização é diminuído.

8. FATORES CINESIOLÓGICOS E BIOFÍSICOS DA CONDROMALÁCIA

PATELAR

Adriana SOUZA*, Carina AGAPITO*, Cecília CRISTINA*, Danielle NETO*, Eloísa

SOUSA*, Gabriel CANEDO*, Jéssica dos REIS*, Rayane SOUZA* , Vanessa

MIKAELE*, Darlan Martins RIBEIRO**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: A Condromalácia Patelar é uma lesão da cartilagem articular da

patela, caracterizada pelo amolecimento e deterioração desta, devido ao excesso de

forças de atrito entre a patela e a porção distal do fêmur durante ou após esforços

repetitivos de flexão/extensão do joelho. O sintoma mais comum é a dor na parte

posterior da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos como

pedaladas lentas. OBJETIVOS: Este projeto objetiva demonstrar as alterações

biomecânicas da articulação patelofemural desenvolvidas na Condromalácia Patelar,

relacionando-as com um sistema que envolve o movimento do joelho no plano sagital e

as forças exercidas na articulação. METODOLOGIAS: Utilizando-se recursos

bibliográficos, como livros e meio eletrônico, foi realizada uma pesquisa com

abordagem qualitativa sobre a Condromalácia Patelar. DISCUSSÃO: Analisando a

Anatomia da articulação patelofemural, observamos que o Quadríceps traciona a patela

superiormente, enquanto o tendão patelar traciona inferiormente, gerando uma força

resultante que pressiona a patela contra o sulco intercondilar, podendo causar desgaste

da cartilagem articular. Os pontos de contato entre a patela e o fêmur modificam-se

durante a flexo/extensão do joelho. Durante a flexão, a área de contato entre essas

superfícies articulares aumenta. E durante a extensão, diminui. Essa diminuição da área

gera um aumento da pressão que a patela exerce sobre o fêmur. CONCLUSÃO: Na

reabilitação de pacientes com Disfunção Patelofemural, constatamos que os exercícios

em Cadeia Cinética Aberta (CCA) devem ser evitados repetitivamente, devido à

incidência de uma maior pressão da patela sobre o fêmur. Enquanto os exercícios em

Cadeia Cinética Fechada (CCF) proporcionam uma pressão constante ou menor, e

conseqüentemente, diminui o desgaste da cartilagem articular e a dor.

9. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ATROFIA DE SUDECK

MONTEIRO, Jéssika Campos Farias*; MENDES, Letícia Lopes*; GOMES, Liana da

Silva*; SOUZA, Lucas Neri*; GOMES, Nádia Oliveira*; MELO, Rodrigo Oliveira*,

SILVA, Rúbia Mariano**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

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INTRODUÇÃO: A Atrofia de Sudeck também conhecida como Distrofia Simpático

Reflexa, Síndrome Ombro-Mão, Neuroalgodistrofia se caracteriza por uma dor

normalmente intensa ou prolongada após um trauma, compressão de nervo mediano, uso

de gesso apertado e fixador externo com maior incidência em fraturas distais de rádio. O

diagnóstico é clínico onde o paciente apresenta dor, hiperalgesia, alodínia e alterações

tróficas. Quando cronificado limita função motora, causa alterações tróficas irreversíveis

comprometendo o humor, o sono, o apetite, as atividades familiares, sociais e

profissionais. OBJETIVOS: Aliviar quadro álgico, ganhar ADM nos movimentos

funcionais do punho D, prevenir contraturas e deformidades, diminuir espasmos

musculares, diminuir rigidez articular, melhorar FM em todos os movimentos funcionais

do punho D,melhorar retorno venoso. melhorar coordenação motora fina e grossa,

corrigir e evitar posturas viciosas e melhorar propriocepção. MÉTODOLOGIA: Foi

realizado um estudo de caso, onde apresentou um paciente de 46 a, F, fez

acompanhamento fisioterapêutico com o diagnóstico clínico de Atrofia de Sudeck.

Apresentando diminuição de FM e ADM ativa e passiva em todos os movimentos

funcionais de punho D. devido a rigidez articular. Foram realizadas 10 sessões,

utilizando como recurso: aplicação de ondas curtas (Calor moderado, grau III de acordo

com limiar de sensibilidade, Tempo: 20 min, aplicação contra-planar em região de

punho); alongamento passivo de musculatura flexora e extensora de punho; mobilização

articular (radio-ulnar, radio-cárpica, metacárpica, metacárpica-interfalangeana,

interfalangeanas); exercícios isométricos em musculatura flexora e extensora de punho

D.; exercícios ativos resistidos (halter 0.5 kg); exercícios de bombeamento com

elevação; exercícios de pinça, escada digita, exercitador de mão; orientações de

alongamentos, exercícios ativos diários e aplicação de crioterapia em caso de dor.

RESULTADOS: Apresentou melhora no quadro álgico (EVA inicial 7; EVA final 0) ,

ganho de força muscular (inicio: grau 3; final: grau 4) em todos os movimentos

funcionais do punho direito e aumento da ADM. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que

a fisioterapia tem um papel fundamental no tratamento de pacientes portadores de

Atrofia de Sudeck, pois proporciona diminuição do quadro álgico melhorando a função

global e a qualidade de vida. No entanto, propõem-se pesquisas futuras por se tratar de

um estudo de caso único.

10. REABILITAÇÃO CARDIOMETABÓLICA NO DIABETES MELLITUS TIPO 2

BOAVENTURA, Hadna P.*; CORRÊA, Diêniffer C.;* COUTINHO, Nathalia Y*.;

MORAIS, Elisângela B. de*; ROSA, Marcos A.*; SACILOTI, Fernanda B*;

CARVALHO ,Fabiane Alves* .

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, não-contagiosa, que

evolui sem dor e passível de ser tratada cronicamente, cuja etiologia se deve a defeitos

na secreção da insulina, na sua ação ou na combinação dos dois fatores. Pode ser

classificada em DM tipos 1, 2 e 3, sendo que o tipo 2 ocorre quando existe resistência

periférica à insulina associada a uma resposta secretora inadequada das células β

pancreáticas. Neste contexto, poliúria, polidipsia e polifagia são os sintomas que

compõem a tríade clássica do DM. Como tratamento não-medicamentoso pode ser citada

a Reabilitação Cardiometabólica (RCM), que visa assegurar melhores condições físicas,

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psicológicas e sociais para o paciente com doença metabólica. OBJETIVOS: O objetivo

deste estudo foi demonstrar os efeitos da RCM em um portador de DM2.

METODOLOGIA: Paciente M.A.F., 62 anos, sexo feminino, com diagnóstico clínico

de DM2, foi submetida a RCM por 11 sessões de 50 minutos, três vezes por semana,

onde eram realizados alongamentos e exercícios de fortalecimento de membros

superiores e inferiores na fase de aquecimento, treinamento aeróbico de intensidade leve

a moderada, atingindo 50 a 80% da freqüência cardíaca máxima, e alongamentos de

membros inferiores e superiores durante a fase de desaquecimento. RESULTADOS:

Houve melhora do condicionamento físico, uma vez que à medida que a freqüência

cardíaca era aumentada durante o treinamento a escala de Borg sofria uma diminuição;

aumento da capacidade funcional, já que no teste de caminhada de seis minutos houve

incremento da distância percorrida; controle da glicemia, que sofreu diminuição pós-

exercício em todas as sessões; e melhora da qualidade de vida, pois houve diminuição do

escore avaliado pela escala de PAID. CONCLUSÃO: Um programa de exercício físico

regular, de intensidade leve a moderada pode auxiliar no controle glicêmico do indivíduo

com DM2, diminuindo o risco de co-morbidades, aumentando sua capacidade funcional

e o condicionamento físico e, conseqüentemente, melhorando sua qualidade de vida.

11. O CUIDADO DE PACIENTES COM AVE NO DOMICÍLIO: QUALIDADE DE

VIDA DO CUIDADOR NÃO ESPECIALIZADO

CAIXETA, Marcela Pereira*; MENDES, Letícia Lopes*; VIEIRA JUNIOR, Gilberto **

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA -GO

INTRODUÇÃO: Avaliar a sobrecarga e a qualidade de vida de pacientes com AVE é

importante, pois, o cuidador pode estar se sobrecarregando e conseqüentemente

instalando problemas em sua saúde em sua vida bio-sico-social. OBJETIVOS:

Identificar se os cuidadores de pacientes com AVE são sobrecarregados em algum

aspecto e de que forma essa sobrecarga tem afetado sua qualidade de vida nos fatores

bio-psico-social. METODOLOGIA: A metodologia realizada foi de campo,

exploratória, bibliográfica e descritiva do tipo quali-quantitativa. A pesquisa foi

realizada na clínica escola de uma Instituição de Ensino Superior, localizado na cidade

de Anápolis, estado de Goiás, Brasil com 10 (dez) pacientes, escolhidos por

conveniência. Para análise da qualidade de vida do indivíduo que cuida foi aplicado um

questionário (SF-36) e uma entrevista estruturada para análise da sobrecarga (Escala de

Burden Interview). Foram incluídos na pesquisa somente cuidadores de paciente com

AVE, que cuidavam em domicílio e que não possuíam nenhum grau de instrução, no que

se refere ao cuidado especializado (cursos, palestras, seminários e simpósios). Foram

excluídos do projeto os sujeitos que não se enquadraram no critério de inclusão. Para a

análise dos resultados, os dados foram tabulados em planilhas e serão submetidos à

análise estatística através do software BioEstat 3.0, sendo selecionados os testes

específicos para a devida análise. CONCLUSÃO: Conclui-se que os 10 (dez)

cuidadores estavam sobrecarregados, com isso, tiveram sua qualidade de vida afetada.

Isto nos leva a crer que o alto grau de envolvimento desse cuidador com as necessidades

do paciente com AVE e a falta de autocuidado pode acarretar sérios problemas nos

aspectos bio-psico-social.

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12. ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS CINEMÁTICOS DA

MARCHA E A INFLUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS

INSTITUCIONALIZADOS

PEREIRA, Érika Clarinda de Freitas*; VILAR, Welton Dias Barbosa**

* Discente da Faculdade Latino Americana

** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana

INTRODUÇÃO: A postura corporal e a marcha humana, exige integridade sensório-

motor e equilíbrio músculo-esquelético. Qualquer alteração ou declínio em algum desses

sistemas, trarão impactos cinemáticos importantes durante as fases da marcha.

OBJETIVOS: Este estudo objetiva avaliar as alterações posturais e compara-las com os

parâmetros cinemáticos de marcha e a influencia do tempo de institucionalização.

METODOLOGIA: Participaram do estudo, idosos de uma instituição de longa

permanência, do município de Anápolis. Sendo que após coleta de dados demográficos e

tempo de permanência institucional, a partir dos prontuários, todos foram submetidos a

avaliação postural pelo método I.A.P. e avaliação quantitativa da marcha, envolvendo

parâmetros de cadência, a velocidade linear, o tempo do ciclo, tempo do passo, a largura

de base de apoio e comprimento do passo e passada. RESULTADOS: Verificou-se que

o tempo de institucionalização não foi um fator diretamente relacionado às alterações

cinemáticas e têmporo-espaciais da marcha dos idosos. Ao contrário dos desequilíbrios

posturais e demonstrou fortes influencias diretamente ligada a estes parâmetros.

CONCLUSÃO: As alterações posturais influenciam diretamente os parâmetros de

marcha e potencializam os declínios funcionais advindos do próprio envelhecimento e

do tempo de institucionalização.

13. EFEITOS DA HIDROCINESIOTERAPIA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM OBESIDADE GRAU II

PIMENTA, Pollyanna Cristina; MENEZES, Lusa Wagna; VILAR, Welton Dias Barbosa

* Discente da Faculdade Latino Americana

** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana

INTRODUÇÃO: A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como

um problema grave para a saúde pública. A classificação dessa patologia é feita de

acordo com o Índice de Massa Corporal do indivíduo e, dentro dessa escala, fica claro

que a obesidade severa deve ser entendida também como fatores determinantes para as

doenças cardiovasculares e que trarão impactos diretos à saúde funcional da população.

Com isso, inúmeros programas de reabilitação cardiovascular, em especial a

hidrocinesioterapia, têm sido recomendados para a prevenção destas doenças e

recuperação da autonomia funcional. OBJETIVOS: Analisar os efeitos de um programa

de hidrocinesioterapia sobre os parâmetros cardiovasculares e índices de massa corporal

de pacientes com obesidade grau 2. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo de caso

qualiquantitativo com métodos descritivos e transversais e envolveu 4 mulheres adultas

com obesidade grau 2 e que inicialmente e ao final da pesquisa firam submetidas a uma

bateria de avaliação, envolvendo a capacidade funcional, através do Teste de caminhada

6 minutos (TC6), índice de massa corporal (IMC), teste de força muscular e todas

responderam a um questionário de qualidade de vida (SF-36). O programa de

hidrocinesioterapia envolveu treinamento cardiovascular fase III, a partir de aeróbio e

resistência muscular, durante 10 seções ocorridas no mês de agosto e setembro de 2008.

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RESULTADOS: Após o treinamento todas as mulheres demonstraram redução do IMC,

melhora dos parâmetros da qualidade de vida e da capacidade funcional.

CONCLUSÃO: O programa hidrocinesioterapêutico mostrou-se eficiente na redução do

IMC e demonstrou boa influência na qualidade de vida e capacidade funcional das

mulheres.

14. PERFIL HEMODINÂMICO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES

COM ARTRITE REUMATÓIDE SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE

EXERCÍCIOS CARDIOVASCULARES CURSO DE FISIOTERAPIA

FAGUNDES, A.T*; GARÇÃO, C.B*; BATISTA; E.L*; SOUZA, J.F*; GOMES, P*;

VILAR, WDB**

* Discente da Faculdade Latino Americana

** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana

INTRODUÇÃO: A Artrite reumatóide (AR) é doença inflamatória sistêmica e tem sido

estudada quanto aos aspectos de capacidade funcional, gasto energético e

condicionamento cardiovascular. Os pacientes com AR apresentam redução da força e

resistência muscular, fadiga, depressão e auto-estima diminuída, com a expectativa de

vida reduzida em média de 10 a 15 anos. OBJETIVOS: Analisar o perfil hemodinâmico

e capacidade funcional de pacientes com AR submetidos a treino com exercícios

dinâmicos. METODOLOGIA: Este estudo de caso do tipo qualiquantitativo e foi

optado pelo método descritivo, transversal, documental e exploratório, através de análise

de dados disponíveis em prontuários de 5 pacientes com AR, sendo 3 do sexo masculino

e 2 do sexo feminino, com idade média de 34,44 ± 14,43 anos e variação entre 19 e 54

anos, tratados na Clinica Escola de fisioterapia de uma instituição de ensino superior, no

município de Anápolis. A pesquisa teve inicio a partir de análises dos relatórios de

evolução dos pacientes e apos esta fase os pacientes foram informados sobre a pesquisa

e os mesmos assinaram o termo de autorização para uso de prontuários, conforme

critérios estabelecidos na Resolução 196/96 do CNS. Os procedimento desta pesquisa

ocorreram em duas fases: 1) Analise, tabulação e interpretação de dados da evolução

presente no prontuário dos pacientes. Onde foram considerados dados de identificação,

DC de AR, tempo de diagnóstico e exame físico contendo: Parâmetros hemodinâmicos

(PA, FC, DP), SpO2, força muscular, através do teste de 1 repetição máxima (T1RM),

de acordo com Umeda (2004) e capacidade funcional através do teste de caminhada de

seis minutos (TC6), de acordo com o protocolo proposto pela ATS (2002) ; 2) Em

seguida foram observados os protocolos abordados e todos seguiram os dispostos no 1º

Consenso de Reabilitação Pulmonar, da SBC (2002) e protocolos descritos por Regenga

(2000). Apos a pesquisa documental exploratória e a aplicação da segunda etapa do

protocolo de reabilitação pulmonar foi realizado o tratamento dos dados através de

planilha do Excel, onde foi aplicado o teste t de student , considerando o nível de

significância estatística de 95% (p ≤ 0,05). RESULTADOS: De acordo com os

dispostos na literatura, todos os pacientes artríticos apresentaram alterações

hemodinâmicas e declínios funcionais importantes, já esperados, e ao final da evolução

dos atendimentos, todos que foram submetidos ao programa de reabilitação

cardiovascular, apresentaram melhoras estatisticamente significante nos parâmetros

cardiovasculares e capacidade funcional. CONCLUSÃO: O programa de reabilitação

cardiovascular mostrou-se eficiente nas respostas adaptativas dos parâmetros

cardiovasculares e capacidade funcional

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15. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO AERÓBIO EM

PACIENTES COM FIBROMIALGIA

SOARES, Amara*; GABIATTI, Gabriela*; VILAR, Welton Dias Barbosa**

* Discente da Faculdade Latino Americana

** Docente da UniEVANGÉLICA e Faculdade Latino Americana

INTRODUÇÃO: Fibromialgia é uma síndrome de natureza crônica, caracterizada por

alteração muscular difusa e crônica no sistema músculo-esquelético. A atenuação dos

sintomas com a atividade aeróbias, vem contribuindo para novas perspectivas no

tratamento desta doença. OBJETIVO: Avaliar o efeito de um programa de

condicionamento físico aeróbio sobre a capacidade funcional, dor e qualidade de vida de

pacientes com fibromialgia. MÉTODOS: Este estudo de caso-controle do tipo

qualiquantitativo e com método descritivo, documental e exploratório. Foi realizado

através de análise de prontuários de 17 pacientes com fibromialgia, sendo 4 do sexo

masculino e 5 do sexo feminino, com idade média de 22,56 ± 16,43 anos, incluídos no

“grupo estudo” da pesquisa, por ser tratados a partir de exercícios de condicionamento

cardiovascular na clínica escola de fisioterapia, de uma instituição de ensino superior do

município de Anápolis. Enquanto que o grupo controle de estudo, foram incluídos 3 do

sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idade média de 23,00 ± 13,34 anos, com o

mesmo diagnóstico, porém, tratados com métodos convencionais voltados para

alongamentos e relaxamentos Todos os documentos selecionados intencionalmente

foram informados ao responsável pelo setor de prontuário e este, posteriormente assinou

o Termo de Autorização para Manuseio de Dados (TAMD), de acordo com a Resolução

196/96 do CNS. A coleta de dados ocorreu por meio de uma planilha estruturada que

permitia coleta de teste de esforço submáximo para determinação da capacidade

funcional; avaliação da intensidade de dor empregando a escala analógica visual;

contagem dos pontos dolorosos e determinação do limiar de dor; aplicação do

questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health

Survey (SF-36). RESULTADOS: Para o grupo estudo a capacidade funcional

apresentou melhora (p < 0,05) ao final do tratamento, o limiar de dor aumentou a partir

de uma média de 5 seções (p < 0,05), houve diminuição da dor pós-esforço (p < 0,05) e

do número de pontos sensíveis (p < 0,05) do início do tratamento até o período de alta. A

intensidade de dor diminuiu com tempo médio de 3 meses mês (p < 0,05). Ao contrário

do grupo controle que em todos os parâmetros avaliados não apresentaram melhoras

importantes e tendo diminuição no limiar de dor e perdas no níveis da capacidade

funcional (p < 0,05). Com exceção do item "aspecto emocional" (p > 0,05), os demais

domínios do questionário de qualidade de vida melhoraram em diferentes períodos do

grupo experimental estudo (p < 0,05). CONCLUSÃO: O programa de reabilitação

cardiovascular mostrou-se eficiente na melhora da capacidade funcional, da dor e da

qualidade de vida, enquanto que os a abordagem com enfoque no alongamento e

relaxamento não demonstraram os mesmos benefícios.

16. RELATO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO LASER HÉLIO-NEÔNIO EM

PACIENTE COM ÚLCERA DE PRESSÃO

OLIVEIRA, Glauberta Cristina Cintra Bettoni de Oliveira*; Viviane Lemos Silva

Fernandes**.

* Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA - GO

** Docente Fisioterapia UniEVANGÉLICA - GO.

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INTRODUÇÃO: As úlceras de pressão são lesões na pele e tecidos subjacentes

decorrente de pressão sobre a superfície corpórea e são muito comuns principalmente em

idosos institucionalizados. O Laser Hélio-Neônio é um tratamento fisioterapêutico que

trás grandes benefícios aos pacientes submetidos a ele, diminuindo o tempo de

tratamento e melhorando a cicatrização das úlceras de pressão. OBJETIVO: Analisar o

processo de cicatrização em paciente com úlcera de pressão utilizando o Laser Hélio-

Neônio. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa teve como voluntário um homem de

56 anos de idade e com úlcera de pressão localizada no terço distal posterior da perna

esquerda, próximo ao calcâneo. A úlcera de pressão foi verificada através de medição

com régua de papel milímetrada e registro fotográfico na primeira e última sessão. O

tratamento foi realizado durante 10 dias consecutivos, utilizando o laser, 4 J/cm² com

aplicações do tipo varredura por 7 minutos. RESULTADOS: O resultado obtido com a

pesquisa foi satisfatório e permitiu a confirmação dos benefícios do Laser Hélio-Neônio

no processo cicatricial de úlceras de pressão, uma vez que o ferimento apresentou uma

melhora no aspecto da ferida, assim como diminuição do odor, exsudato e melhora da

coloração. CONCLUSÃO: O tratamento obtido com o Laser Hélio-Neônio foi

satisfatório, com a melhora do aspecto da ferida, do odor e apresentou tecido de

cicatrização em toda sua extensão ao término da pesquisa.

17. QUALIDADE DE VIDA E SOBRECARGA IMPOSTA AOS CUIDADORES DE

CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

SILVA, Brigida Carla de Jesus Nunes da; PRUDENTE, Maryane Leandro

* Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA

** Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde – UnB, Docente da PUC – GO e UEG.

INTRODUÇÃO: Apesar da alta prevalência de casos de crianças com Paralisia

Cerebral (PC) e todas as alterações que essa enfermidade causa tanto na vida da própria

criança quanto a de seus cuidadores, a problemática do cuidador ainda é um eixo

freqüentemente ignorado por muitos, desde os mais próximos familiares aos mais

distantes e também na equipe multidisciplinar. OBJETIVO: Avaliar a sobrecarga diária

e a qualidade de vida dos cuidadores de crianças com PC, verificando se há alguma

interferência quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor da criança correlacionada

com a qualidade de vida e a sobrecarga diária imposta a esses cuidadores.

METODOLOGIA: Foram avaliados 22 cuidadores os quais foram submetidos a

aplicação de três questionários: o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, o

Questionário de Sobrecarga do Cuidador (Zarit Burden Interview) e Sistema de

Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). RESULTADOS: A Escala de

Sobrecarga do Cuidador mostrou uma pontuação média de 25,57 pontos, caracterizando

uma sobrecarga média. Os escores médios das dimensões do SF-36 foram: Capacidade

Funcional (CF= 76,07; Limitação por aspectos físicos (LAF= 69,04); Estado Geral de

Saúde (EGS= 75,28); Vitalidade (VIT= 59,28); Aspectos Sociais (AS= 77); Limitação

por Aspectos Emocionais (LAE= 139,64); Saúde Mental (SM= 55,71). De todos os

cuidadores pesquisados 100% queixaram-se de dor em algum lugar do corpo.

CONCLUSÃO: Observou-se que os cuidadores apresentam elevado índice de

sobrecarga, como também sua qualidade de vida é afetada no decorrer dos anos pelo o

ato de cuidar, o que pode interferir nos cuidados com a criança com PC.

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18. SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL E ALTERAÇÕES

CARDIORESPIRATÓRIAS EM ESCOLARES

DIOGO, Ana Karla Alves; CARVALHO, Fabiane Alves; PEREIRA, Silvana Alves;

REIS, Renato Batista; SILVA, Juliana da Luz

* Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA

** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A Síndrome do respirador bucal é um conjunto de sinais e sintomas

causado pela respiração bucal ou mista, que podem levar a uma série de alterações no

organismo. As mudanças cardiopulmonares estão ligadas à compressão do tórax sobre a

área cardíaca, alterando o mecanismo de bombeamento circulatório. OBJETIVO:

Investigar a prevalência de modificação do padrão respiratório de nasal para bucal

associado a alterações cardiopulmonares em escolares. MÉTODOS: Tratou-se de um

estudo transversal com abordagem quantitativa. O protocolo do estudo de número

0037/2009, foi submetido à apreciação CEP da UniEVANGÉLICA/ Anápolis-GO,

sendo aprovado. A amostra foi composta por estudantes e seus respectivos responsáveis

legais, os quais assinaram o TCLE. Os dados foram coletados por meio da verificação

dos sinais vitais, em seguida, houve o preenchimento de um questionário de risco

cardiovascular pelos responsáveis legais, e após foi realizada a avaliação respiratória

através da cirtometria de tórax e do Peak Flow. Para a identificação de possíveis

respiradores bucais, foram realizados dois testes. O teste do espelho verificou a presença

de vapor decorrente da respiração, e o teste da água, analisou a permanência da água na

boca durante 3 minutos. Devido à discrepância no tamanho dos grupos, optou-se por

fazer o teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparar as duas amostras

independentes. Também foi procedido o teste de qui-quadrado buscando diferenças entre

as distribuições percentuais quanto às características dos avaliados. Para estes

procedimentos foi utilizado o programa SPSS, versão 10.0. RESULTADOS: A amostra

total compôs-se de 66 estudantes, sendo 52 respiradores nasais (RN), com 30 crianças do

sexo feminino e 22 do masculino e, nos respiradores bucais (RB) foram 14 crianças, sete

de cada sexo. A amostra de RN foi 3,71 vezes maior que a de RB. O valor médio de

Peak Flow nos RN foi de 181,63 54,14 e nos RB de 158,57 58,95 (p ≤ 0,05). Na

cirtometria de tórax, nos dados cardiovasculares e na avaliação do questionário de risco

cardiovascular, não se observou diferenças significativas entre os grupos.

CONCLUSÃO: Podemos concluir que as crianças respiradoras bucais apresentaram

indícios de alterações respiratórias, evidenciadas na avaliação do Peak Flow. A

avaliação do sistema cardiovascular não corroborou diferenças entre os dois grupos.

Consideramos então, a importância de estudarmos de forma mais densa essa disfunção,

para que se possam desenvolver métodos de prevenção ou diagnóstico precoce e o

desenvolvimento de um tratamento adequado, proporcionando uma melhor qualidade de

vida.

19. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DAS MULHERES CLIMATÉRIAS SOBRE

SEXUALIDADE

SANTOS, Renatha K. S. Santos*; FERNANDES, Viviane Lemos**; CARVALHO,

Fabiane Alves**.

*Fisioterapeuta – Unievangélica

** Docente do curso de Fisioterapia Unievangélica

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INTRODUÇÃO: O climatério é a fase de transição na qual a mulher passa do seu

período reprodutivo para o não reprodutivo, o que pode ocasionar diferentes alterações

em seu corpo, inclusive referente à sexualidade. OBJETIVO: Avaliar a percepção das

mulheres climatéricas sobre a sexualidade tentando estabelecer uma relação entre a

mesma, vivida antes e após o climatério. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa

quali-quantitativa, de forma exploratória e descritiva. A amostra foi estratificada e por

conveniência. Todas as pacientes responderam um questionário referente à sexualidade

pré e pós climatério. RESULTADOS: Foram avaliadas 30 mulheres, sendo 04 excluídas

por não estarem na fase do climatério. Os sujeitos da pesquisa foram divididos em dois

grupos, mulheres no climatério com alterações sexuais (GA) e mulheres no climatério

sem alterações sexuais (GB). Das 26 mulheres entrevistadas, 65% apresentaram

alterações em relação à sexualidade na menopausa, com média de idade de 53,5 ± 3,64

anos. E apenas 35% não apresentaram alterações em relação à sexualidade na

menopausa, com média de idade de 51 ± 4,12 anos. CONCLUSÃO: Pôde-se observar

que foi obtido um número maior de mulheres com alterações sobre a sexualidade.

20. PARALISIA CEREBRAL DO TIPO QUADRIPARESIA ATETÓIDE COM

COMPONENTE ESPÁSTICO GRAVE: ESTUDO DE CASO

MAGALHÃES NETTO, Mário *; BARROS, Patrícia de Sá**

* Fisioterapeuta UniEVANGELICA- GO

** Docente PUC-GO

O objetivo deste estudo foi relatar os resultados da terapia baseada no tratamento

neuroevolutivo - conceito Bobath, em sua evolução clínica postural e desempenho

funcional com uma criança com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo quadriparesia

atetóide com componente espástico grave. O resultado do desenvolvimento motor

postural mostrou que a criança apresentou uma melhora importante no controle de

tronco, pelo fato de ter conseguido se manter nas posições sentada em um banquinho

90°/90° com o terapeuta estabilizando apenas os pés e na posição ortostática com

estabilização do terapeuta apenas no quadril e nos pés, sendo que antes não conseguia

realizar tais habilidades motoras sem apoio no tronco. Quanto ao resultado do

desempenho funcional da criança, a mesma apresentou melhora importante por ser capaz

de apresentar um controle sinérgico das mãos, conseguindo abri-las e fechá-las e

conseqüentemente segurar alguns objetos, como talheres e roupas, porém com

dificuldade. Devido ao aprendizado motor que foi treinado na fisioterapia e em casa, a

criança começou a ajudar a mãe durante a alimentação. Outro ponto importante, é que a

criança também conseguiu permanecer sentada no tablado com as pernas estendidas sem

apoio do terapeuta no tronco, por conseguir segurar em um bastão a sua frente. Apenas

com treino das transferências, repetidas vezes, gerou um aprendizado motor, fazendo

com que a criança ajude de forma expressiva a realização de tarefas.

21. PERCEPÇÃO DE CONHECIMENTO DA POPULACÃO DE ANÁPOLIS EM

FISIOTERAPIA APALICADA A UROGINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

TEIXEIRA, Hérica de Sousa*; MOREIRA, Elisângela Schimitt Mendes**

*Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA

** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA

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INTRODUÇÃO: A área da saúde apresenta inúmeras abordagens e conta com um

crescente número de profissionais que atuam em diversas especialidades. Entretanto, a

contribuição da fisioterapia nos processos de reabilitação e prevenção de determinadas

patologias ainda é pouco difundida. OBJETIVO: presente artigo objetivou-se analisar

os indicadores de conhecimento e percepção dos médicos e da população sobre a atuação

da fisioterapia aplicada a uroginecologia e obstetrícia na cidade de Anápolis/GO.

METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa do tipo transversal,

descritivo e de campo. Os sujeitos foram 30 pessoas em fila de espera para atendimento

nas áreas de uroginecologia e obstetrícia de um hospital de Anápolis- GO. Doze médicos

das áreas mencionadas foram abordados, seis concordaram em participar da pesquisa.

RESULTADOS: Dados de 30 voluntários foram considerados. Grande parte do sexo

feminino com 51% entre 21 e 30 anos, 87% soube dizer o que é a fisioterapia, 20%

conhecem sua aplicação à obstetrícia, 17% conhecem a fisioterapia aplicada a

uroginecologia, 23% conhecem outras áreas da fisioterapia e 30% já passaram por

intervenção fisioterapêutica. Quanto aos médicos, todos os entrevistados conhecem a

fisioterapia. CONCLUSÃO: Através dos resultados dessa pesquisa observou-se a falta

de divulgação principalmente para a população. Sugere-se a médicos e fisioterapeutas

um contato interdisciplinar, partindo do fisioterapeuta a divulgação de seu trabalho.

22. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO FONOFORÉTICO DE PACIENTES COM

ARTRITE REUMATÓIDE.

PEREIRA, Juliana Pires*; MENEZES, Mariana Alves Izaías**; FERNANDES, Viviane

Lemos da Silva**; FERNANDES, Luciana Caetano***

* Fisioterapeuta – UniEVANGÉLICA

** Farmacêutica - UniEVANGÉLICA

*** Docente do curso de Fisioterapia UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A Artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune que é

caracterizada por poliartrite simétrica, associada à rigidez matinal e fadiga. O

reconhecimento precoce do diagnóstico associado a recentes avanços no tratamento pode

impedir a incapacidade na maioria dos casos. Para a Sociedade Brasileira de

Reumatologia (2002) a fisioterapia contribui para que o paciente com AR possa

continuar a exercer suas atividades de vida diária, pois é necessário que o paciente

realize exercícios para preservação de tônus muscular e manutenção da amplitude e

função articular. Além dos exercícios, o uso de recursos físicos, como por exemplo,

ultra-som e laser, minimizam o quadro álgico, e promovem a diminuição do processo

inflamatório. Existem relatos que o uso de ultra-som (US) para aplicação de anti-

inflamatórios (fonoforese) é eficiente no tratamento de inflamações crônicas.

OBJETIVOS: Neste estudo avaliou-se bioquimicamente dois tratamentos: uso de US

com ibuprofeno e uso apenas US. Procurou-se desta forma investigar se

bioquimicamente esses tratamentos são eficientes para diminuir a inflamação nos

portadores de AR e se existe alguma diferença entre os dois tratamentos.

METODOLOGIA: Através de levantamento de prontuários da clínica UniFisio da

Unievangélica, encontrou-se 8 pacientes com AR nas mãos que foram divididos em 2

grupos: Grupo A: Constituído de 4 pacientes que receberam US pulsátil 1mmHz/ 5min

mais ibuprofeno e Grupo B: 4 pacientes que receberam apenas US nas mesmas

condições do grupo A porém sem ibuprofeno. Ambos os grupos fizeram 10 sessões de

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30 minutos, sendo o ultra-som aplicado nas articulações das mãos por 5 min. Essas

pessoas tiveram seu sangue coletado antes e após o tratamento para dosagem de

marcadores de inflamação (PCR, Mucoproteína). Cada participante que aceitou

participar da pesquisa assinou o termo de consentimento livre esclarecido. O projeto foi

aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UniEVANGÉLICA. RESULTADOS:

Observou-se uma diminuição significativa destes marcadores de inflamação

(mucoproteína e PCR) tanto no grupo A quanto B. Porém o grupo com ibuprofeno teve

uma diminuição maior destes marcadores. Os participantes dos dois grupos relataram

melhora no quadro álgico e inflamatório. CONCLUSÃO: O ultra-som por si só tem

atividade anti-inflamatória, por isso diminui o quadro de inflamação. A aplicação de

medicamentos com o uso de ultra-som facilitou a chegada do mesmo no local,

acelerando o processo de diminuição da inflamação, que no caso da AR é responsável

por gerar deformidades e dores nas articulações dos pacientes.

23. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOS DA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA PÓS PROSTATECTOMIA RADICAL.

SILVA, Filipe do Carmo*; GALANTE, Cristina*

* Fisioterapeuta – Faculdade Latino Americana

No homem é frequente a incontinência urinária após ressecção transuretral da próstata e

a prostatectomia radical, utilizadas amplamente no tratamento do câncer de próstata

(MATHEUS WE, FERREIRA U., 1995 apud KAKIHARA CT et al, 2007). A

Sociedade Internacional de Continência (ICS) define Incontinência Urinária como

queixa de qualquer perda (saída urinária) involuntária (OLIVEIRA RP et al, 2005 apud

KAKIHARA CT et al, 2007).“ A Incontinência urinária após a prostatectomia radical é

conseqüente de lesões esfincterianas que tornam a geometria da junção uretrovesical

menos favorável para manter a continência urinária, gerando maior exigência do

esfíncter uretral externo “(JOHNSON TM, OUSLANDER JG,1999 apud KAKIHARA

CT et al, 2007). O levantamento bibliográfico foi realizado com publicações entre os

anos de 1998 a 2009, através dos sites Scielo e Lilacs. O número de artigos científicos

encontrados foram três, e o número de livros encontrados sobre o tema foram três. As

palavras-chave utilizadas foram incontinência urinária , prostatectomia e fisioterapia, na

língua portuguesa. O tratamento conservador mais utilizado da Incontinência urinária

após prostatectomia é o treinamento funcional do assoalho pélvico. A eletroestimulação

também é utilizada para o tratamento tanto de pacientes com incontinência urinária de

esforço quanto para pacientes com incontinência urinária de urgência (YAMANISHI T

et al, 1997 apud KAKIHARA CT et al, 2007). Verificamos através dessa revisão a

importância do tratamento fisioterapêutico (exercícios para o assoalho pélvico,

eletroestimulação e biofeedback), e dos métodos de avaliação (escala de avaliação de

força do assoalho pélvico – Oxford, Pad Test e Diário Miccional) na reabilitação da

incontinência urinária, após prostatectomia radical. Ao realizar esse trabalho, notamos a

carência de publicações sobre o tema. Em contra partida, a incidência da incontinência

urinária masculina ainda é alta, o que mostra a necessidade de mais estudos para ampliar

o conhecimento do tema e proporcionar ao paciente a melhor opção de tratamento.

24. AVALIAÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM COMPROMETIMENTO

AUDITIVO SUBMETIDA AO ENSINO DE LIBRAS

SILVA, Filipe do Carmo*; AQUINO, Fernando*, BELLO, Sabrina de*.

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* Fisioterapeuta – Faculdade Latino Americana

INTRODUÇÃO: O ato de interpretar sinais é um processo em que o intérprete

desenvolve ações cognitivas e lingüísticas, diante de pessoas que apresentam intenções

comunicativas específicas. OBJETIVOS: Avaliar o nível psicomotor antes e após 72

aulas de LIBRAS- língua brasileira de sinais, em alunos com comprometimentos

auditivos, acompanhados por intérpretes de escolas públicas estaduais e municipais de

Anápolis-GO. METODOLOGIA: Participam do presente estudo, 32 alunos, de ambos

os gêneros. Foram feitas avaliações (pré e pós) aulas de Libras, utilizando o protocolo de

Bateria Psicomotora (BPM), elaborado por Fonseca (1995). RESULTADOS: Os

resultados foram: no fator A – Tonicidade, os alunos obtiveram uma melhora

significativa (p=0,021). No fator B – Equilíbrio, os alunos tiveram uma melhora

satisfatória (p=0,02), uma vez que encontravam dificuldades neste fator. No fator C –

Lateralidade, crianças não obtiveram uma melhora significativa (p=0,083). No fator D –

Noção Corporal, os alunos apresentaram evolução corporal satisfatória (p=0,02). No

fator E – Estruturação espaço-temporal os alunos obtiveram melhora significativa

(p=0,034). No fator F - Praxia Global, os alunos obtiveram ganho funcional em relação a

sua independência motora (p=0,0,0005). No fator G- Praxia Fina, os alunos obtiveram

um maior ganho (p=0,0,0005). CONCLUSÃO: Conclui-se que os resultados apontaram

após 72 aulas de LIBRAS aumento significativo de quase todas os fatores psicomotores

avaliados, em 32 alunos acompanhados por intérpretes da língua de sinais em escolas

públicas de Anápolis/GO.

Palavras-Chave: Comprometimento auditivo, Língua Brasileira de Sinais,

Psicomotricidade.

25. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ARTRITE

REUMATÓIDE

SILVA*, Isabelly Munyse Pereira; MATOS, Filipe Augusto Ferreira*; BARBOSA,

Patrícia Cândida*; OLIVEIRA, Roberta da Silva Gomes*; FERNANDES, Luciana

Caetano**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A artrite reumatóide é uma doença auto-imune, sistêmica, com

etiologia indefinida, tendo como característica principal a sinovite crônica, simétrica e

erosiva das articulações. A presença de imunoglobulinas alteradas e do fator reumatóide

faz com que a disfunção auto-imune seja o agente potencializador para a doença. A

artrite reumatóide tem como principais sintomas: dor, edema, rigidez articular, limitação

dos movimentos e manifestações extra-articulares como: vasculite, nódulos subcutâneos,

atrofia da pele e músculos, entre outros. OBJETIVOS: Descrever o atendimento

fisioterapêutico de um paciente com artrite reumatóide atendido na Clinica Unifisio,

identificando a importância da fisioterapia no tratamento dessa doença.

METODOLOGIA: Estudo de caso de uma paciente com artrite reumatóide que recebia

tratamento na Clinica Unifisio. Para a escolha do sujeito da pesquisa foi feita uma busca

de pacientes com artrite reumatóide nos prontuários da Clínica Unifisio nos anos de

2008 e 2009. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O tratamento fisioterapêutico de uma

paciente de 62 anos, portadora de artrite reumatóide, que apresentava vários sintomas da

doença principalmente nos punhos, mãos e pés, consistiu em: alongamentos de flexores

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e extensores do punho e dedos, aplicação de infra-vermelho na região do punho,

mobilização intra-articular de punho, turbilhão com água quente nas mãos e nos pés,

exercícios de power web (verde) nos movimentos de extensão dos dedos e flexão,

fortalecimento de flexores e extensores do punho usando halter de 1 kg, exercícios de

propriocepção utilizando “bolinhas de cravinhos” e exercícios para alcançar amplitude

de movimentos no punho, mãos e pés. Através do estudo de caso dessa paciente, que

realizou o tratamento na Clínica Unifisio do período de março a junho de 2008,

percebemos que a artrite reumatóide é uma patologia que requer um tratamento contínuo

e progressivo e através da fisioterapia os pacientes adquirem uma amenização dos

sintomas e melhora na qualidade de vida. CONCLUSÃO: A artrite reumatóide é um

doença que não tem cura, por isso os portadores necessitam de tratamentos que

melhorem sua qualidade de vida. A fisioterapia desempenha um papel de vital

importância nesse contexto, pois o tratamento tem como principais objetivos, diminuir as

dores na realização de movimentos, prevenir piora nas deformidades, melhorar a

propiocepção e manter a funcionalidade da articulação acometida pela doença da melhor

maneira possível.

26. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE ANAPOLINA EM

RELAÇÃO À ÁREA DA SAÚDE DA MULHER: RELATO DE EXTENSÃO.

LEITE, Kattiely Cristina Bernado*; PIRES, Stephanie Ribeiro*; SOUSA, Karen Santos

Milhomem*; TRISTÃO, Renato Barbosa*; MOREIRA, Elisângela Schmitt Mendes**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A Fisioterapia na Saúde da Mulher está cada vez mais em evidência.

Ainda é pouco difundida entre a população. Contudo, as pessoas que usufruem das

técnicas demonstram satisfação diante dos resultados. OBJETIVOS: Avaliar o

conhecimento da população acerca da Fisioterapia na Saúde da Mulher. Informar sobre a

atuação do fisioterapeuta na área de Uroginecologia. Demonstrar e aplicar recursos da

área de Dermatofuncional. METODOLOGIA: Através de atividade de extensão

realizada nos dias 04 e 05 de março no Brasil Park Shopping, em comemoração ao Dia

Internacional da Mulher, foi feita coleta de dados por meio de questionário com

perguntas diretas. Participaram da pesquisa 32 pessoas, que foram questionadas a

respeito de seu conhecimento sobre a atuação da Fisioterapia aplicada à Saúde da

Mulher, nas áreas de Dermatofuncional e Uroginecologia. RESULTADOS:

Responderam ao questionário 32 pessoas sendo que no primeiro questionamento: “Você

sabe que a fisioterapia atua em diversas áreas da saúde?” 76% responderam que sim, em

contrapartida, 59% informaram desconhecer a atuação fisioterapêutica na área de

Dermatofuncional. No questionamento sobre o conhecimento na área de Saúde da

Mulher, 55% afirmaram conhecer sobre essa atuação, mas 55% desconhecem a

Fisioterapia em Uroginecologia. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que pouco se

conhece a respeito da Fisioterapia na Saúde da Mulher, desta forma eventos e pesquisas

como esta se justificam como intuito de divulgar esta área de atuação e mostrar a

comunidade um campo pouco difundido e bastante promissor.

27. MIASTENIA GRAVIS - RELATO DE CASO.

CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira; MOREIRA, Cristiana Martins; SILVA, Frederico

Rosário da; SOARES, Ilselena Carneiro; FERNANDES, Luciana Caetano

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* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A miastenia gravis (MG) é constituída por um distúrbio da função

neuromuscular caracterizado por fraqueza e fadiga progressiva, no curso da atividade

normal do músculo ou dos músculos comprometidos. É uma doença auto-imune, em que

ocorre alteração na junção neuromuscular, devido a presença de anticorpos anti-

receptores de acetilcolina (nicotínicos) que impedem a ação normal e fisiológica deste

mediador químico, ocorrendo então fraqueza muscular. Segundo a classificação de

Osserman, essa enfermidade pode ser: Tipo I - para pacientes com MG puramente

ocular, com ptose palpebral e diplopia; Tipo II - para miastenia generalizada com

evolução leve e sem crises respiratórias; Tipo II B - para miastenia generalizada com

envolvimento muscular e bulbar mais intenso, porém sem crise respiratória; Tipo III -

em pacientes com miastenia fulminante, de evolução rápida, com crise respiratória e

péssima resposta à terapia farmacológica; Tipo IV - representando a forma grave

resultante do grupo I e II com má resposta à terapêutica farmacológica. A fisioterapia é

uma das terapias indicadas nessa enfermidade . OBJETIVO: Levantar e analisar casos

clínicos de Miastenia Gravis em centro de reabilitação de Anápolis. METODOLOGIA:

Foi feita uma busca de pacientes nos últimos 2 anos com miastenia em prontuários: da

clinica UniFisio - Unievangélica, do CREIA e da APAE. RESULTADOS: Dos

prontuários analisados, encontrou-se apenas um caso de Miastenia Gravis, sendo uma

paciente de 25 anos que reside na cidade de Anápolis-GO. Essa paciente apresentava

fraqueza muscular que aumentava com atividade e esforço físico, tendo dificuldade de

executar atividades de vida profissional (AVPs). Fez fisioterapia durante 2 anos e após

realizar timectomia, melhorou sua qualidade de vida e deixou de fazer o tratamento

fisioterapêutico. Alguns trabalhos demonstram que a Timectomia é recomendada nos

casos de miastenia. CONCLUSÃO: Após a análise dos prontuários de algumas clinicas

de reabilitação, constatamos que realmente a miastenia é uma doença rara e que o único

caso encontrado após a timectomia teve melhora do seu quadro clínico.

28. ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA DIVERSAS

PATOLOGIAS

VENTO, Armando Moreira*; CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira*; CARVALHO,

Danielle Silva*; OLIVEIRA, Eva Tailyne da Trindade*; ROCHA, Everton Carlos

Oliveira*; MATTOS, Filipe Augusto*; SILVA, Frederico Rosário da*; ALVES, Rafael

Henrique Rodrigues*; BARBOSA, Nelson Bezerra**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A atividade física é entendida como qualquer movimento corporal

produzindo pela musculatura esquelética que resulte em gasto energético. Qualquer

atividade física traz benefícios, como diminuição da gordura corporal, aumento do

volume sistólico, diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho máximo,

diminuição da pressão arterial, melhora da sensibilidade à insulina, auto-estima, diminui

o stress e a ansiedade e insônia. OBJETIVOS: Transmitir às pessoas que estarão na

Unidade Básica de Saúde da Família Bairro de Lourdes a importância da atividade física

na prevenção de patologias. METODOLOGIA: Com as pessoas que estarão na fila

esperando pelo atendimento, faremos uma abordagem citando a importância da pratica

da atividade física no combate e prevenção de patologia, através de explicações e

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panfletos. Além dessa abordagem iremos aferir a Pressão Arterial, aferir Freqüência

Cardíaca e as pessoas responderão a algumas perguntas. RESULTADOS: Foram

atendidas e orientadas 51 pessoas, dentre elas 31 mulheres e 20 homens. Apenas 33

pessoas possuíam conhecimento sobre a Atividade Física e dezoito não possuíam tal

conhecimento. 27 praticam algum tipo de atividade física, 16 dessas praticam

caminhadas, que variam de uma a sete vezes por semana. 27 praticantes de atividade

física, 18 eram mulheres e 9 homens. Dessas, 9 estavam com pressão arterial alterada,

onde sete mulheres e dois homens, sendo que esses não praticam atividades

regularmente, com isso, não há um melhorar eficaz na PA. Das 24 pessoas que não

praticam atividade física, oito estavam com pressão arterial alterada, sendo cinco

mulheres e três homens. Das 32 pessoas possuíam o conhecimento sobre o que é

Fisioterapia e que ela pode prevenir e tratar diversas patologias. CONCLUSÃO:

Conclui-se que a atividade física é de suma importância no combate e na prevenção de

patologias, onde diminui o risco de ter infarto, AVCs e outras doenças. A população

analisada tem um conhecimento sobre o beneficio da atividade física e pratica algum

tipo de atividade física, tendo assim sua saúde “protegida”, contra qualquer tipo de

enfermidade devido a prevenção e o combate das patologia com a atividade física.

29. MONITORAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS – O CARTÃO DO

HIPERDIA

VENTO, Armando Moreira*; CHAVES, Bruna Lorrana de Oliveira*; CARVALHO,

Danielle Silva*, OLIVEIRA, Eva Tailyne da Trindade*; SILVA, Frederico Rosário da*;

MATOS, Filipe Augusto*; ALVES, Rafael Henrique Rodrigues*; BARBOSA, Nelson

Bezerra**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A Hipertensão e a Diabetes são os agravos de maior prevalência no

país. As complicações decorrentes destes agravos tem gerado um grande número de

internações, implicando aumento de gastos para o setor e aumento do risco de

mortalidade e/ou incapacidades permanente ou provisória. O volume de internações no

estado de Goiás para o ano de 2009 foi de 5.590 para tratamento de DM, enquanto para

tratamento de AVC foi de 4.428 (DATASUS, 2010). Este volume de internações

decorre, principalmente, de problemas de controle que deveriam ser realizados na

Atenção Básica. O Hiperdia é o sistema hoje utilizado para monitoramento de

hipertensos e diabéticos, entretanto, ele demanda um instrumento de registro sistemático

junto aos usuários do sistema. OBJETIVO: É propor a implantação e desenvolvimento

de um cartão do Hipertenso e Diabético, que permita fazer este monitoramento da

evolução dos casos em cada situação concreta. METODOLOGIA: A metodologia

adotada para elaboração deste cartão baseou-se na sistematização de um conjunto e

variáveis que informem sobre a situação do paciente. Foram adotadas, portanto, dados

relativos a sexo, idade, medicação utilizada, medidas de prevenção e intercorrências

clínicas observadas no intervalo dos encontros do Hiperdia. RESULTADOS: Espera-se,

como resultados a serem alcançados com a implantação deste instrumento uma

diminuição das complicações decorrentes da Hipertensão e Diabetes, reduzindo,

consequentemente, o número de internações e riscos de surgimento de incapacitações.

CONCLUSÃO: A apresentação e desenvolvimento deste instrumento representará uma

nova etapa na organização do Hiperdia.

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30. FIBROSE CÍSTICA – RELATO DE CASO

SANTOS, Greyce Hellen de Almeida*; VALENÇA, Helenice Eduarda*; PINTO,

Mayara Jenniffer Silva*; SOMENSI, Patrícia*; LIMA, Renata Alcântara*;

FERNANDES, Luciana Caetano**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: A fibrose cística (FC) é a doença genética caracterizada por infecções

crônicas e recorrentes do pulmão, insuficiência pancreática e elevados níveis de cloro no

suor. É uma doença de herança autossômica recessiva causada pela mutação no gene do

Regulador da Condutância Transmembrana de cloreto. Essa mutação induz o organismo

a produzir secreções espessas e viscosas que obstruem os pulmões, o pâncreas e o ducto

biliar e que propiciam o estabelecimento e crescimento de microorganismos, facilitando

o desenvolvimento, por exemplo, de pneumonias. Esses pacientes são submetidos à

fisioterapia respiratória, que auxilia na eliminação de secreções. OBJETIVO: Analisar

os prontuários do ano de 2009 da área de cardiorrespiratória da clínica escola Unifisio da

Unievangélica, e identificar casos de FC, bem como fazer um relato de caso do

atendimento feito a esses pacientes. METODOLOGIA: Fez-se uma busca nos

prontuários da Clínica Escola de Fisioterapia da Unievangélica na área Cardio

respiratória do ano de 2009, onde separamos os pacientes por diagnóstico cínico. Um

único paciente com FC foi detectado e por isso foi escolhido para ser relatado.

RESULTADOS: Foram analisados 223 prontuários, sendo que 82 sem quadro clinico;

116 eram casos de hipertensão; 1 com fibrose cística (FC); 3 de Traumatismo cranio-

encefálico; 1 de câncer de pulmão; 2 de asma; 1 com broncodisplasia; 1 com dispnéia; 4

com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 6 com enfisema pulmonar; 2 com

derrame pleural; 2 com pneumotórax e 2 com pneumonia. O único paciente (DSDJ) com

FC, era do sexo masculino, 14 anos de idade, usava medicamento (alfa-domase).

Segundo a escala de BORG que avalia o teste de caminhada, o paciente apresentava

BORG igual a 8, na fase de condicionamento. Esse paciente foi submetido manobras

como drenagem altógena, higiene brônquica, exercícios de inspiração e expiração leve,

manobras de reexpansão com inspiração profunda associada a elevação dos MMSS e

bicicleta ergométrica, o que permitiu a eliminação de grande secreção. Segundo a escala

de BORG, houve melhora do paciente, que passou a ser 3. CONCLUSÃO: Apenas um

paciente com Fibrose Cística (doença genética) foi atendido na Clínica Escola no ano de

2009. Os outros casos referem-se principalmente a problemas infecto-contagiosos ou

ambientais. Há necessidade de uma melhora por parte dos estagiários de preencher

corretamente os prontuários visto que cerca de 40% dos mesmos não constavam o

quadro clínico. O único caso de FC atendido, respondeu bem ao tratamento fisioterápico,

proporcionando assim uma melhora nos sintomas do paciente.

31. ABORDAGEM NÃO-FARMACOLÓGICA, COM A UTILIZAÇÃO DE

RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS, NO TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE

MARQUES, Elize Araújo*; RODRIGUES, Fábio Fernandes**; FERNANDES, Luciana

Caetano**; FERNANDES, Viviane Lemos S.**

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31

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: Durante o envelhecimento o indivíduo passa a apresentar alterações

como desgaste de estruturas articulares e periarticulares. Existem controvérsias na

literatura quanto a utilização de recursos fisioterapêuticos no tratamento da osteoartrose

(OA), sendo que alguns autores referem que o calor pode acelerar o processo

degenerativo da cartilagem articular, defendendo a utilização do frio (crioterapia) no

tratamento dessa patologia. OBJETIVOS: Averiguar quais recursos fisioterapêuticos

(termoterapia ou crioterapia), responde melhor ao tratamento da OA de joelho, por meio

de marcadores bioquímicos da inflamação e da avaliação da capacidade funcional destes

indivíduos. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida na Clínica UniFisio, onde

os sujeitos com OA foram selecionados através dos prontuários e distribuídos

aleatoriamente em dois diferentes grupos: Grupo 1 foi tratado com a crioterapia

associado a cinesioterapia, e o Grupo 2 com o uso da Diatermia por meio do Ondas

Curtas associado a cinesioterapia Os sujeitos foram submetidos a 10 sessões. No exame

físico foram coletadas informações como: escala de dor, presença de rigidez e edema

articular, crepitação articular, amplitude de movimento (ADM), força muscular, postura

(geno varo ou valgo). Foi aplicado também o WOMAC. Após primeira avaliação e

também ao término do tratamento, o participante foi encaminhado para realização de

exame laboratorial e dosagem de marcadores de inflamação: PCR e mucoproteína.

RESULTADOS: Tanto a terapia pelo gelo como a pelo calor obtiveram melhora em

todos os domínios do WOMAC, no entanto, para o domínio rigidez, a terapia por calor

proporcionou melhor resposta se comparada com a do gelo, que manteve a mesma

resposta. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de que o calor profundo promovido

pelo ondas curtas (OC), que melhora a elasticidade e flexibilidade dos tecidos

periarticulares. Em relação ao PCR, inicialmente todos os pacientes apresentaram-no

aumentados. Como resposta, em ambos os grupos, houve diminuição expressiva dos

valores desse marcador. Em relação a mucoproteína, pode ser observado que no grupo

OC, três pacientes apresentaram valores alterados e que após o tratamento obtiveram

valores dentro da normalidade. No grupo de Crioterapia, os pacientes JRL, MB e MC

apresentaram mucoproteína aumentada antes da terapia com diminuição dos valores

após a terapia. Ao comparar os valores das dosagens de PCR e EVA antes e depois do

tratamento, observou-se que para o paciente JSA que apresentou queixa de dor intensa

(EVA – 9) antes da terapia com valores de PCR aumentados, e que após a terapia por

OC, obteve diminuiçao dos níveis de PCR e EVA igual a zero, que significa ausencia de

dor. CONCLUSÃO: Tanto a crioterapia como a Diatermia por Ondas curtas, tiveram

um efeito benéfico no tratamento da OA de joelho, em todas as variáveis analisadas, dor,

marcadores bioquímicos e qualidade de vida.

32. PREDOMINÂNCIA DE SINTOMAS E DESVIOS POSTURAIS EM UMA

COMUNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS

OLIVEIRA, Aline Cristina S. Oliveira*; CABRAL, Dayana Camargo*; AWAD,

Michelle*; PINHEIRO, Thalita Borges*; VILAR, Welton **.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

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INTRODUÇÃO: A postura consiste na disposição relativa do corpo em um

determinado momento, é um composto de posições das diferentes articulações do corpo

naquele momento (MAGEE, 2005, p.869). Os tipos de alterações posturais mais comuns

são as de coluna como hipercifose, hiperlordose e escoliose (MAGEE, 2005). As

alterações posturais geralmente estão relacionadas a hábitos adquiridos e a fatores

externos, ou anomalias congênitas, decorrentes de encurtamentos musculares ou de

sobrecarga excessivas em articulações e outras estruturas, podendo causar lesões

(MAGEE, 2005; FERNANDES et al. 2008; PAULA, 2008; MARTELLI et al.2006;

SANTOS et al. 2008). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar e quantificar os tipos

de alterações mais freqüentes em uma população participante de uma atividade de

extensão. METODOLOGIA: Estudo foi realizado durante 2 atividades de Extensão

promovida pela UniEvangélica, em duas escolas da rede pública do município de

Anápolis, nos meses de março e abril de 2010. Após os eventos, os dados foram

tabulados e analisados. O presente estudo adotou o método exploratório e documental, a

partir de uma análise descritiva. Foram analisadas 131 fichas de avaliação postural de

participantes dos eventos. Durante os exames posturais, foi utilizado como método

avaliativo à posição de pé simétrica, de vista frontal e sagital, com os pés afastados na

largura do quadril, os olhares na horizontal e membros superiores soltos ao longo do

corpo.O material utilizado foi o simetógrafo de parede e tendo como avaliadores 6

discentes previamente treinados e um docente do curso fisioterapia que supervisionou os

procedimentos. Na análise dos dados foi utilizada estatística descritiva (freqüência,

média, desvio padrão). RESULTADOS: As alterações mais recorrentes foram elevação

de ombro tanto em homens como em mulheres, hiperlordose e retificação cervical em

mulheres, hipercifose torácica e hiperlordose lombar nos dois sexos, escoliose à direita e

gibosidade à direita principalmente em mulheres, antiversão de quadril no sexo feminino

e masculino, joelhos varos nos homens e valgos e em hiperextensão nas mulheres,

tornozelos valgos em mulheres. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos neste estudo

evidenciaram que os todos os grupos apresentaram um elevado índice de desvios

posturais, sendo a hiperlordose lombar, juntamente com o sintoma de lombalgia, foram o

desvio e sintoma mais predominante, tendo maior incidência nas mulheres em

comparação aos homens provavelmente em decorrência de maus hábitos posturais. No

entanto, faz-se necessário a realização de estudos com amostras representativas para

determinar outras variáveis que possam descrever com mais clareza a predominância de

desvios posturais em estudantes.

33. CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA NO BRONCOESPASMO

GOMES, Raísa de Souza*; LIMA, Glécias Naiara da Costa*; PRADO, Bruna Terra do*;

RIBEIRO, Fransueny Alves*; TOLEDO, Hava Thuanny Coelho*, VIEIRA JÚNIOR,

Gilberto**

* Discente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO

** Docente Curso de Fisioterapia – Unievangélica -GO

INTRODUÇÃO: Entende-se que broncoespasmo ocorre pelo estreitamento da luz

bronquial como consequência da contração involuntária da musculatura dos brônquios, o

que leva a dificuldades respiratória. Em consequência do broncoespasmo ocorre um

aumento do trabalho respiratório levando a hiperisuflaçao dinâmica devido a

incapacidade do pulmão voltar à Capacidade Residual Funcional, antes do início da

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inspiração seguinte. Sabemos que nesta situação existe dificuldade na fase expiratória, o

que leva ao aprisionamento de ar e consequentemente alterações na ventilação. Como

resultado, existem alterações cardíacas determinadas pela sobrecarga. OBJETIVOS:

Otimizar o volume corrente aumentando o tempo expiratório, melhorando assim função

ventilatória com o intuito de diminuição da hiperinsuflação dinâmica; Melhorar a

oxigenação arterial; Reduzir a sobrecarga cardíaca, reduzindo assim a frequência

cardíaca. MÉTODOS: Foram utilizadas indicações do III Consenso Brasileiro de

Ventilação Mecânica para o tratamento da hiperinsuflação dinâmica. Realizou-se então

ajuste dos seguintes parâmetros ventilatórios: Redução do tempo inspiratório e da

frequência respiratória com o intuito de aumentar o tempo expiratório. RESULTADOS:

Com a diminuição da freqüência respiratória e aumento da relação I:E, aumentou-se o

tempo expiratório que favoreceu a diminuição da auto-PEEP, otimizando o VC. Essas

alterações levaram a correção da hipoxemia e, consequentemente, a taquicardia.

CONCLUSÃO: O paciente apresentou melhora dos sinais vitais, tais como frequência

cardíaca e oxigenação arterial, demonstrando que a hipoxemia não deve necessariamente

ser tratada com administração de oxigênio.

34. PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA

EM RELAÇÃO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO.

FONSECA, Ana Beatriz M. da*; CARVALHO, Danielle Silva*; OLIVEIRA, Eva

Tailyne da Trindade*; SILVA, Paulo Henrique Martins e*; FERNANDES, Luciana

Caetano**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune

crônica que pode afetar vários órgãos, mas que compromete tipicamente os rins, as

articulações, as membranas serosas e a pele. Nessa enfermidade há produção de auto-

anticorpos contra DNA e proteínas nucleares. O imunocomplexo pode-se depositar em

diferentes tecidos gerando inflamação sistêmica. As manifestações clínicas mais comuns

são: Comprometimento da pele, comum se manifestar por exantema eritematoso nas

áreas expostas ao sol, sendo mais característico o exantema malar em forma de

“borboleta”. O LES também pode acometer o tecido conjuntivo, e suas complicações

pode levar à restrição de movimentos nos dedos das mãos, punhos, joelhos e com menos

frequência, cotovelos, ombros, quadris e tornozelos. Portanto, a fisioterapia é importante

para restaurar e reabilitar os movimentos deste paciente. OBJETIVO: Nesse estudo,

avaliou-se o conhecimento dos acadêmicos, que estão no último ano do curso, sobre

LES, e sintomas e tratamento fisioterapêutico. METODOLOGIA: Para a realização

deste trabalho aplicou-se um questionário sobre LES, sintomas e tratamento

fisioterapêutico, com perguntas abertas e fechadas aos acadêmicos que estão no último

ano do curso de Fisioterapia RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se que a

maioria dos alunos sabem que o LES é uma doença auto-imune inflamatória e também

quais complicações podem surgir como conseqüência dessa enfermidade, mas alguns

não conhecem os sintomas do LES. Em relação a pergunta aberta sobre qual

procedimento deveria ser adotado para tratar um paciente com LES que apresentasse

mãos edemaciadas, as respostas para o tratamento fisioterapêutico foram bem

superficiais, onde a maioria não especificou como iria tratar, apenas citava por exemplo:

crioterapia, cinesioterapia e outros. Talvez por não saberem de fato como tratar ou

simplesmente por não terem disposição para responder a pergunta. CONCLUSÃO:

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Conclui-se que os acadêmicos de fisioterapia do último ano sabem o que é a

enfermidade, mas alguns não reconhecem os sintomas. Os acadêmicos mostraram

insegurança em relação a técnica fisioterápica a ser utilizada no tratamento do caso

clínico questionado.

35. AÇÃO EDUCATIVA JUNTO A COMUNIDADE IDOSA DA VILA FABRIL A

RESPEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E ACIDENTES DOMÉSTICOS

SILVA, Isabelly Munyse Pereira; OLIVEIRA, Roberta da Silva*; BARBOSA, Patrícia

Cândida*; CARNEIRO, Ilselena*; RAMIREZ, Julia Karina*; LIMA, Helen**.

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

O envelhecer é um processo natural, progressivo e inevitável, não patológico. Porém não

basta chegar a velhice. Como envelhecer e manter a saúde nesta etapa da vida é de suma

importância para o ser humano. Objetivando orientar pacientes da Unidade Básica de

Saúde da Família (UBSF) da Vila Fabril portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes

sobre cuidados com acidentes domésticos os autores promoveram uma ação educativa

com esta comunidade. Inicialmente elaborou-se um projeto a luz do referencial teórico

sobre Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus com base em dados da UBSF Vila Fabril

sobre a população cadastrada no HIPERDIA. Para tanto foi feita a prévia comunicação a

UBSF Vila Fabril para o posterior convite do público alvo, que foi feito pelos Agentes

Comunitários de Saúde. Na data solicitada os idosos foram a UBSF sendo recepcionados

pelos autores. Dirigiram-se ao auditório onde se realizou a ação educativa . As

orientações foram transmitidas por meio de duas palestras e cartilhas informativas,

elaboradas pelos autores, sobre Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Acidentes

Domésticos. Após foi aferida a pressão arterial dos interessados e distribuídas as

cartilhas. No encerramento foi oferecido um lanche, produzido de conformidade com as

orientações dietéticas para portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, como

forma de confraternização e agradecimento pela presença de todos. Compareceram a

ação educativa 30 idosos, sendo a maioria mulheres. O interesse e participação do

público alvo levou-nos a acreditar que é possível ocorrer uma mudança de hábitos na

população idosa usuária da UBSF Vila Fabril. Percebeu-se ainda que o aumento do

conhecimento será motivação na busca por melhor qualidade de vida. Após a realização

da ação educativa percebeu-se que é de vital importância que os portadores desses

agravos tenham acesso a programas e projetos educativos sobre saúde. Uma vez que a

principal iniciativa de se cuidar deve partir do próprio paciente/usuário. Ele é figura

essencial na mudança de uma vida sedentária para uma vida mais saudável.

Envelhecimento ativo com qualidade de vida.

36. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA E O IMPACTO NA CAPACIDADE

FUNCIONAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA

VENTURA, Andréa Lima*; FERNANDES, Viviane Lemos Silva**

* Discente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

** Docente Curso de Fisioterapia – UniEVANGÉLICA

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, a um aumento crescente dos

distúrbios cognitivos, estima-se que 10 a 20% dos idosos apresentaram algum tipo de

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demência, em idosos asilados essa projeção aumenta para 50%. A função cognitiva tem

uma relação direta com a capacidade funcional, ou seja, quanto maior o

comprometimento cognitivo maior é a dependência nas AVD´s. OBJETIVOS: Este

estudo objetiva avaliar a função cognitiva de idosos asilados e o impacto na capacidade

funcional. METODOLOGIA: Para a coleta de dados foram utilizados instrumentos

validados que avaliam a função cognitiva – Teste do relógio e a Capacidade funcional –

Escala de Katz. Esses instrumentos foram aplicados aos internos de uma Instituição de

Longa Permanência da cidade de Anápolis, como proposta da disciplina de Fisioterapia

Geriátrica. RESULTADOS: Foram avaliados 18 mulheres e 27 homens, sendo que

desses 42% não realizaram o teste do relógio por queixarem de dificuldades para

enxergar, escrever, dentre outros. 37% foram classificados com alterações cognitivas

graves, 13% moderada e 2% leve, sendo que apenas 4% (2 sujeitos) conseguiram

realizar o teste do relógio dentro da normalidade. Ao avaliar a capacidade funcional,

pode-se perceber que 51% e 55% apresentaram dependência para as atividades banho e

vestuário, respectivamente. Já na transferência, 33% apresentaram necessidade de ajuda

para execução dessa tarefa, e 64% apresentaram independência para a alimentação.

CONCLUSÃO: Diante do exposto, podemos concluir que os idosos avaliados

apresentam um alto comprometimento da função cognitiva e que essa tem refletido no

desempenho das tarefas cotidianas, levando-os a depender de cuidados básicos nas suas

AVD’s. Sugerimos que medidas que contribuam para o bom funcionamento cerebral

devam ser adotadas, além do treino nas AVD´s para que haja um maior impacto na

funcionalidade dos idosos asilados.

37. O FISIOTERAPEUTA INTERAGINDO NA ATENÇÃO AO CUIDADO

FERNANDES, Diogo Gonçalves*; ALVES, Janaína Martins*; CAIADO, Keila Silva*;

DIAS DE SÁ, Paula Caroline*; MILHOMENS, Suzylla Silva*; LIMA, Helen**

*Acadêmicos de Fisioterapia

** Docente-Orientadora UniEVANGÉLICA

As políticas públicas sociais e de saúde orientadas para as minorias tais como portadores

de deficiência e idosos têm como eixo estruturante o cuidado. Para tanto, insere-se a

participação do cuidador como indiscutível ator nas soluções sociais para organizar os

cuidados ganhando em eficiência e sustentabilidade numa lógica de complemento

reconhecida pelo setor público. Cuidadores são pessoas comuns que, de um momento

para outro, se vêem na situação de cuidar de alguém que lhes é próximo. O cuidado

humano ou "cuidar de si" representa a essência do viver humano; assim, exercer o auto-

cuidado é uma condição humana. E ainda "cuidar do outro" sempre representa uma

condição temporária e circunstancial, na medida em que o "outro" está impossibilitado

de se cuidar. O objetivo desse estudo é demonstrar e informar aos cuidadores usuários da

Unidade de Saúde da Vila Fabril técnicas que possam melhorar as atividades da vida

diária dos que recebem seus cuidados. Para tanto foi realizada uma ação educativa com o

tema “O Fisioterapeuta interagindo na atenção ao cuidado” a luz de referencial teórico

de pesquisa bibliográfica em biblioteca virtual, BIREME, com as seguintes palavras-

chave: cuidado, cuidador e fisioterapia. Identificou-se motivação do grupo de cuidadores

com os ensinamentos o que possibilitou aos autores afirmar que o cuidador estando

devidamente orientado e informado desempenha suas funções de forma mais eficaz,

proporcionando assim bem estar físico e mental para quem está sendo cuidado e para si

mesmo. Os cuidadores manifestaram relativa incerteza em relação ao cenário futuro para

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continuar a prestar cuidados porque receiam que a sua própria saúde não permita. A

maioria dos cuidadores aceitou o seu papel devido à inevitabilidade da situação, mas não

deixa de associar os cuidados a valores de solidariedade e prestabilidade. Estudos

confirmam que estes sentimentos coexistem frequentemente com algum desalento e

cansaço que se agrava à medida que a idade dos próprios cuidadores aumenta.