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4 DESTAQUE AntónioMira daFonseca 10 EMDESENVOLVIMENTO Reanimaréuma responsabilidadecívica! 13 RELATÓRIO DEESTÁGIO ICBAS Número 10 Ano II Março 2007 Revista de Divulgação Científica press 18 PROVAS ACADÉMICAS Investigadores mais perto das origens da Doença de Machado-Joseph Laboratório de Genética Médica pag. 6

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Page 1: ICBAS - sigarra.up.pt coelhos infectados dentro das primeiras 72 horas. Cui-nicultores e caçadores mostram-se preocupados e eco-logistas alertam para o risco de extinção das espécies

4�DESTAQUE�António�Mira�da�Fonseca

10�EM�DESENVOLVIMENTO�Reanimar�é�uma�responsabilidade�cívica!

13�RELATÓRIO�DE�ESTÁGIO

ICBAS Número 10Ano II

Março 2007Revista de Divulgação Científica

press

18�PROVAS�ACADÉMICAS

Investigadores maisperto das origens da Doença de Machado-Joseph

Laboratório de Genética Médica

pag. 6

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Ficha�técnica:

Edição:Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBASLargo Professor Abel Salazar, 24099-003 PortoTel. 351 222 062 200Fax 351 222 062 232E-mail: [email protected]: www.icbas.up.pt

Produção:Mediana, Sociedade Gestora de Imagem e Comunicação, SARua de Costa Cabral, 777-A, sala 144200-224 PortoTel. 351 225 573 760Fax 351 225 573 761E-mail: [email protected]: www.mediana.org

Execução�gráfica:Rainho & Neves

ÍNDICE

|{ICBAS�press}

03� RADIOGRAFIA Doença hemorrágica do coelho que perturba a Economia é investigada no ICBAS

04� DESTAQUE António Mira da Fonseca

06� ACTUALIDADE Investigadores mais perto das origens da Doença de Machado-Joseph

08� MICROSCÓPIO Simpósio sobre Biomedicina com elevada participação Docente do ICBAS distinguido com o prémio “Jacinto Magalhães” 2006 Motivações no Mundo Ocidental em destaque Questões ambientais discutem-se no Porto entre 20 e 24 de Maio Simpósio ibérico debate investigação sobre agentes anticancerígenos Prémio Pfizer atribuído a ex-aluna do ICBAS 10� EM�DESENVOLVIMENTO Reanimar é uma responsabilidade cívica!

12� ICBAS��NA�IMPRENSA

13� RELATÓRIO�DE�ESTÁGIO Reconstrução Mamária Antóloga com Retalho Miocutâneo de Recto Abdominal

16� PUBLICAçõES�ICBAS

18� PROVAS�ACADÉMICAS

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� RADIOGRAFIA

Março�2007

Países como Portugal, onde a carne de coelho faz

parte da dieta tradicional, têm vindo a sofrer

perdas económicas, dada a elevada mortalidade

desta doença, que provoca a morte de 90 por cento dos

coelhos infectados dentro das primeiras 72 horas. Cui-

nicultores e caçadores mostram-se preocupados e eco-

logistas alertam para o risco de extinção das espécies

predadoras, entre as quais o Lince Ibérico.

Os coelhos adultos infectados por este vírus morrem

subitamente – entre 24 a 72 horas –, sem apresentar

previamente sinais de doença. O vírus da DHC aloja-se

e multiplica-se no fígado muito rapidamente após a

infecção, provocando a morte das células infectadas,

pelo que é no fígado que se encontram as lesões mais

graves.

Evidência experimental aponta para que sejam os coe-

lhos jovens o reservatório deste vírus letal.

O estudo desenvolvido no ICBAS e coordenado pela

Profa.ª Doutora Paula Proença demonstra que o sistema

Doença hemorrágica do coelho que perturba a Economia é investigada no ICBAS

imunitário dos coelhos jovens (menos de oito semanas)

responde à infecção pelo vírus da DHC, produzindo an-

ticorpos que os protegem quando chegam à vida adulta

e se tornam susceptíveis à doença. Para a resistência dos

coelhos jovens a esta infecção pode contribuir o apare-

cimento no fígado infectado de linfócitos – células que

podem reconhecer outras células infectadas por vírus,

promover a sua destruição e funcionar como células da

memória imunológica. Deste modo, quando o vírus in-

vade o organismo pela segunda vez, a resposta imuni-

tária é mais intensa e mais rápida, poupando a vida a

estes coelhos na idade adulta.

Caso se comprove que os coelhos jovens são portadores

assintomáticos do vírus na natureza, este estudo é im-

portante para a epidemiologia da DHC, pois vai permi-

tir compreender alguns aspectos ainda enigmáticos do

comportamento da doença nas populações dos coelhos

que são alvo da investigação em curso sob a responsa-

bilidade da Profa.ª Doutora Paula Proença.

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DEStAquE

|{ICBAS�press}

A afeiçãopelos animais

António Mira da Fonseca sempre gostou de ani-

mais. No momento de aceder ao Ensino Superior

decidiu-se pelo curso de Engenharia Zootéc-

nica, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

(UTAD). Escolheu estudar a vida dos animais domésticos

no seu ambiente de criação, aplicando os conhecimen-

tos biológicos aos princípios da economia, assumindo

um papel preponderante na investigação em nutrição e

alimentação animal.

Chegou a Vila Real numa altura em que as viagens des-

de Aveiro, de onde é natural, demoravam seis horas! Ao

domingo “o comboio ia sempre cheio e havia pessoas

que tinham de fazer a viagem de pé”. Os estudantes do-

minavam a agitação da cidade, apesar de só haver um

cinema e apenas uma caixa multibanco. “É verdade que

as coisas evoluíram bastante”, recorda.

Bolseiro da antiga Junta Nacional de Investigação Cien-

tífica e Tecnológica, António Mira da Fonseca acabou

o doutoramento, também na UTAD, em 1998. Chegou

ao ICBAS em Outubro de 1997 e assumiu as funções de

professor de duas novas disciplinas da Licenciatura em

Medicina Veterinária: Zootecnia I e Zootecnia II, actu-

almente designadas por Produção Animal I e Produção

Animal II. Esteve na génese do Departamento de Clínicas

Veterinárias que actualmente dirige.

A par do ensino, António Mira da Fonseca sempre foi um

homem dedicado à investigação. Em Trás-os-Montes,

António Mira da Fonseca

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Nome:António José Mira da Fonseca

Naturalidade:Aveiro

Profissão:Docente e investigador

Formação:Licenciatura em Engenharia Zootécnica na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Doutoramento na UTAD

Tempos�livres:Cinema, ler

Estado�Civil:Divorciado

Filhos:1

� DEStAquE

Março�2007

B.I.recorda, “trabalhei em sistemas extensivos” e a partir

do momento em que mudou para o Porto dedicou-se a

sistemas mais intensivos, concretamente ao estudo da

vaca leiteira. O trabalho de investigação desenvolvido

no ICBAS tem-se centrado neste tema. Por isso mesmo, a

maior parte do tempo é agora passado em Vila do Con-

de, onde no Campus Agrário de Vairão tenta “aplicar a

investigação à prática”.

No Departamento de Clínicas Veterinárias do ICBAS tem

sido realizado importante trabalho de investigação com

a vaca leiteira, actividade pecuária economicamen-

te mais importante nesta região, mas pouco estudada

no nosso país. Talvez, aponta António Mira da Fonseca,

“porque é difícil, dá trabalho, comem muito e as expe-

riências ficam bastante caras”.

Natural de Aveiro, nem sempre a vaca foi o animal de

eleição. Mas, refere, “sempre foi um animal que gostei

em particular, porque é, provavelmente, o animal mais

difícil de alimentar”. Porquê? “Porque é ruminante e

hoje em dia queremos que tenha níveis de produção ex-

tremamente elevados”. A paixão com que fala reflecte

o tempo que passa com os animais. Os ensaios podem

durar três ou quatro meses, mas ao fim de uma semana

“já nos conhecem”. E, tal como os humanos, as vacas

leiteiras também têm personalidades: “umas mais mei-

gas, outras mais ariscas”. Quanto a nomes, “não costu-

mo colocá-los, mas há pessoas que o fazem”, admite.

Formas de combater o stressA dedicação ao trabalho deixa “muito pouco tem-

po” para outras actividades. Mas, quando pode,

António Mira da Fonseca não deixa de ir ao cinema

e de ler um bom livro. “Gosto de vários autores e de

diferentes temas, por isso, não gostaria de destacar

nenhum”, confessa. Mas parte da leitura é também

dedicada a artigos científicos, mesmo de áreas que

não estão obrigatoriamente ligadas ao tema a que

se dedica.

De qualquer das formas, acaba por ser no trabalho

de campo que o investigador mais se descontrai. O

contacto com os animais “é já uma forma de aliviar

o stress”, apesar de não ter qualquer animal de esti-

mação em casa. Embora goste, alude, “tenho algu-

mas dificuldades em entender que quem vive num

apartamento possa ter um cão”.

Aos 36 anos, na vida de António Mira da Fonseca há

ainda duas grandes paixões. A filha de nove anos de

idade e o mar. “Nasci a viver perto do mar e, talvez

por isso, sempre tive uma predilecção”. Actualmen-

te, vive em Ofir, junto ao mar.

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ACtuALIDADE

|{ICBAS�press}

Investigadores mais perto das origens da Doença

de Machado-Joseph

É�uma�doença�neurológica�hereditária�que�afecta�

alguns�milhares�de�portugueses.�O�Laboratório�

de� Genética� Médica� dedica-se� ao� seu� estudo�

e� recentemente�descobriu� que� a� Doença�de�Macha-

do-Joseph�teve�uma�das�suas�origens�no�continente�

asiático.�O� investigador�do� ICBAS�Prof.�Doutor� Jorge�

Sequeiros�dá�conta�deste�avanço.��

|{ICBAS�press}

Laboratório de Genética Médica

Os investigadores do Laboratório de Genética Médica,

com sede no Instituto de Biologia Molecular e Celular

(IBMC) do Porto, estão mais perto da origem de difu-

são da Doença de Machado-Joseph, uma patologia que

afecta uma média de mais de três pessoas em 10 mil por-

tugueses, sendo uma das ataxias hereditárias predomi-

nante no nosso país.

O último estudo sobre este tema serve de tese de douto-

ramento da investigadora Sandra Martins e vai ser publi-

cado na revista americana “Archives of Neurology”. Du-

rante a investigação, concluiu-se que uma das origens

da mutação da doença é o continente asiático. Segundo

os investigadores, estima-se que tenha cerca de seis mil

anos e está presente em todo o mundo. “Já podemos res-

ponder à pergunta que muitas vezes nos colocávamos:

Fomos nós que levamos a doença para aquele continen-

te, através das explorações marítimas? Não, afinal foi

o contrário”, esclarece o responsável pelo Laboratório

de Genética Médica, Prof. Doutor Jorge Sequeiros, e co-

-orientador da tese de doutoramento.

A descoberta portuguesa é mais um passo na investiga-

ção de uma doença cujo diagnóstico é ainda muito re-

cente. A unidade recebeu DNA para investigação de cer-

ca de 300 famílias, espalhadas por 20 países dos cinco

continentes, portadoras da Doença de Machado-Joseph.

Após anos de experiência, Portugal é um dos países de

referência na investigação nesta área.

Uma�doença�hereditária

A Doença de Machado-Joseph é hereditária que se carac-

teriza por alterações motoras, com desequilíbrio, des-

coordenação da marcha, dos movimentos dos membros

e da fala, limitação dos movimentos oculares e outros

sintomas que levam a grande incapacidade motora e

dependência, sem alterações do intelecto. Normalmen-

te, começa por se pronunciar aos 38 anos, mas a idade

e os graus de gravidade desta patologia neurológica

são muito variáveis. Em Portugal, existe registo de casos

de aparecimento dos primeiros sintomas entre os 5 e os

73 anos. Por enquanto, não existe qualquer tratamento

para travar a doença e o tempo de sobrevida desde o

seu aparecimento é, em média, inferior a 20 anos. Exis-

tem apenas alguns medicamentos que podem atenuar

os sintomas. Depois, são necessários cuidados na ali-

mentação e sessões de fisioterapia que podem ajudar o

doente a estar activo durante mais algum tempo.

Estudo�epidemiológico

Desde que é possível confirmar a mutação por testes

de ADN, a Doença de Machado-Joseph tem vindo ser

identificada um pouco por todo o mundo, incluindo em

aborígenes australianos, na Blue Mood Bay, em frente

ao mar de Timor.

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Em Portugal, o grande levantamento epidemiológico,

conduzido pela professora Paula Coutinho, iniciou-se

em 1992 e ainda se encontra em fase de conclusão. O

rastreio populacional correu todo o país e identificou a

frequência deste tipo de doenças. A prevalência de ata-

xias dominantes, assinalou o Prof. Doutor Jorge Sequei-

ros, anda na ordem das oito por 100 mil, dos quais um

pouco mais de três por mil são Machado-Joseph. Mas o

valor, acrescenta, é muito heterogéneo no país, porque

constatou-se que nos Açores, por exemplo na ilha das

Flores, pode chegar a mais de 800 casos por 100 mil pes-

soas. Mas ainda recentemente foi também identificado

um novo grande foco na região do Vale do Tejo (um para

mil habitantes num concelho do distrito de Santarém).

Em 2001, o Laboratório de Genética Médica no IBMC des-

cobriu que a Doença de Machado-Joseph pronuncia-se

de duas formas, permitindo, assim, justificar a manei-

ra como as famílias portadoras estão distribuídas no

mundo. Conhecidas as mutações, explica o Prof. Dou-

tor Jorge Sequeiros, começou-se a trabalhar nas datas

em que essas mutações tinham ocorrido, estabelecendo

um sistema de linhagem. E, a partir destes novos dados,

“chegámos à conclusão de que a Doença de Machado-

Joseph terá origem asiática”, uma vez que, neste con-

tinente, “as mutações são muito mais antigas do que

na Europa”. A partir deste momento, estão lançados os

dados para a próxima investigação e que vai visar des-

cobrir qual o país de origem de difusão da patologia.

Por enquanto, “não temos acesso a todas as populações

asiáticas e, por isso, já iniciamos contactos, no sentido

de alargar o estudo a outros países asiáticos”, revelou

o responsável pelo Laboratório de Genética Médica no

IBMC.

� ACtuALIDADE

Maio / Junho�2006Março�2007

Acompanhamento�e�aconselhamento

Em simultâneo com os estudos, o Laboratório de Genéti-

ca Médica dá ainda apoio e aconselhamento aos porta-

dores da doença. O risco de transmissão hereditária, de

pais para filhos, como aponta o Prof. Doutor Jorge Se-

queiros, é de 50 por cento. Nestes casos, existem várias

pessoas que recorrem aos testes genéticos, no sentido de

perceberem se são portadoras da doença. Para isso, “é

feito aconselhamento e prestado um acompanhamento

psicológico, uma vez que é uma doença que não tem

cura”. A verdade é que, continua, “não estamos a fazer

um diagnóstico pré-sintomático de uma doença que se

pode prevenir ou tratar. Temos de saber se as pessoas

estão mesmo preparadas para saber se são ou não por-

tadoras”. Ao contrário do que possa pensar, a notícia

positiva da inexistência deste tipo de doenças também

pode ter um efeito perverso. Isto é, explica o Prof. Doutor

Jorge Sequeiros, “as pessoas podem ter-se acomodado

a um modo de vida em que, fatalmente, pensavam que

eram portadores. Se descobrem que não são, podem re-

agir negativamente ao perceberam que optaram por um

estilo de vida que não seria necessário”.

Toda esta investigação, consultas e testes genéticos são

desenvolvidos no Laboratório de Genética Médica, com

sede no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC),

criado em 1997.

Testes em laboratórioMais longe da cura do que seria desejável, o Prof. Dou-

tor Jorge Sequeiros sublinha, porém, a importância de

conhecer, cada vez melhor, a doença. “Com o nosso tra-

balho científico, podemos dar origem a outras linhas de

investigação”, enfatiza.

De facto, em paralelo com a investigação realizada, são

feitos testes e experiências laboratoriais com animais,

com o objectivo de encontrar interacções entre diferen-

tes proteínas que se fazem neste momento para silenciar

os genes e mesmo alguns tratamentos farmacológicos,

uma vez que estamos perante uma doença com sinto-

mas semelhantes a outras.

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MICROSCÓPIO

|{ICBAS�press}

O docente e investigador do ICBAS no Departamento de Patologia e Imunologia Molecular, Prof. Doutor Rui Henrique, foi distinguido com o Prémio “Jacinto de Magalhães” 2006, na categoria de “Melhor Trabalho Cientifico”. O galardão foi atribuído pelo Instituto de Genética Médica “Jacinto de Magalhães” à Tese de Doutoramento intitulada “Heterogeneity

O sucesso alcançado com o simpósio internacional “Exploring Biomedicine”, que decorreu no passado dia 23 de Fevereiro, pode dar origem a novos encontros dedicados a esta temática, já durante o próximo ano. A organização, a cargo do ICBAS/HGSA, IBMC e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), mostrou-se satisfeita com o número de participantes e, por isso, pensa em avançar com outras iniciativas do género.Com a presença de vários especialistas sobre Biomedicina, o simpósio serviu como espaço de reflexão, em torno da construção do conhecimento nesta área. “Tratou-se de uma oportunidade de diálogo entre os diversos investigadores, uma vez que contámos com a presença de um vasto conjunto de especialistas, desde a ciência, passando pela filosofia, até à história”, congratulou-se Maria Strecht Almeida, elemento da comissão organizadora e professora no ICBAS.O simpósio “Exploring Biomedicine” esteve centrado em três sessões principais, a primeira das quais focada na história da Biomedicina, onde se discutiu, por exemplo, a evolução da relação que se tem mantido entre as áreas clínica e básica, a chamada molecularização da biologia e da medicina ocorrida pós Segunda Grande Guerra Mundial, ou ainda a centralidade do conceito de gene.A segunda sessão, subordinada ao tema “Analysing the construction of Biomedical Knowledge: The Practice Turn”, debruçou-se sobre a maneira como se constrói o conhecimento da Biomedicina ocidental, contando com a experiência de um sociólogo que tem desenvolvido o seu estudo na caracterização desta área como acção colectiva.Por fim, a última sessão fez a ligação entre Biomedicina e sociedade, e contou com a participação de quatro cientistas que deram conta de desenvolvimentos recentes na área em que trabalham – imunologia, modelação molecular, genética médica e regeneração de tecidos –, referindo desafios que se colocam actualmente. Na mesma sessão, foram abordadas de seguida questões filosóficas fundamentais, bem como a questão da inovação, no sentido de se saber, por exemplo, em que condições determinado conhecimento científico se pode traduzir na produção e entrada no mercado de um novo fármaco.O simpósio terminou com uma discussão geral e integrada dos temas em análise, com Alexandre Quintanilha como moderador.

Simpósio�sobre�Biomedicinacom�elevadaparticipação

in prostate cancer: impact of genetic and epigenetic alterations on diagnosis and prognosis”, que foi apresentada no ICBAS e, publicamente defendida, em Julho de 2006. O Prof. Doutor Rui Henrique é ainda Director do Serviço de Anatomia Patológica do Instituto Português de Oncologia do Porto.

O ICBAS promoveu, entre os dias 26 e 28 de Fevereiro, um encontro temático sobre “Cultura, Filosofia e Medicina Tibetana”. Numa altura em que o instituto está a desenvolver novas iniciativas no campo da Medicina Tradicional Chinesa, designadamente um curso de pós-graduação nesta vertente, Jorge Machado salientou a importância de “enriquecer, aprofundar os conhecimentos no domínio das medicinas complementares”. “Apesar da Medicina Tibetana e da Medicina Tradicional Chinesa serem diferentes, a verdade é que se cruzam em muitos aspectos”, explicou o professor, um dos responsáveis pela organização deste encontro, a par com Manuel Laranjeira, Edda Wolf e a Associação de Estudantes dos ICBAS. Foi exactamente destes “aspectos em comum” que nasceu a vontade de avançar com este projecto. Numa perspectiva de estudo e investigação, os oradores convidados – o Cônsul Honorário do Nepal, Ram Thapa, Edda Wolf, Balkhrisna Mangallal e Íris Sedlar – partilharam experiências e conhecimentos. Do programa do encontro constaram temas como “Projecto de Reabilitação Cultural”; “O Budismo” e “Medicina Tibetana”. “Cultura, Filosofia e Medicina Tibetana” contou também com uma Exposição de Arte Sacra Tibetana e, ainda, uma demonstração de pintura, realizada por crianças tibetanas de escolas recuperadas por Edda Wolf.

Encontro Temático: Cultura, Filosofiae Medicina Tibetana

Motivações�no�Mundo�Ocidental�em�destaque

Docente�do�ICBAS�distinguido�como�prémio�“Jacinto�Magalhães”�2006

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� MICROSCÓPIO

Março�2007

A cidade do Porto vai ser o palco do 17º Encontro da Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC), entre os dias 20 e 24 de Maio. O certame, que irá decorrer no Edifício da Alfândega, vai centrar-se em torno dos múltiplos eventos ou contextos que conduzem ao stress do meio ambiente e da saúde do homem. Na tentativa de perceber os desafios actuais e futuros, o evento vai debruçar-se sobre os efeitos que estão a ser provocados ao nível ambiental, o ecossistema e a saúde humana.As alterações climáticas, os riscos ambientais, a poluição e os efeitos na saúde humana ou os aspectos políticos e económicos relacionados com a questão ambiental são alguns dos temas que vão estar em análise, durante os cinco dias do encontro.

Questões�ambientais�discutem-se�no�Porto�entre�20�e�24�de�Maio

A SETAC é uma organização sem fins lucrativos, à qual pertencem cerca de cinco mil pessoas, de mais de 70 países, com interesse nas áreas da química, toxicologia ambiental, biologia, ecologia, ciências atmosféricas, ciências da saúde, ciências da terra e engenharia ambiental. Os elementos da SETAC estão envolvidos em diversos sectores da sociedade, como educação ambiental, pesquisa, gestão ambiental, regulação, avaliação do ciclo de vida, avaliação de risco, manufactura e distribuição de produtos químicos. As inscrições para o 17º Encontro da SETAC terminam a 15 de Março,e podem ser feitas através do sitewww.setaceumeeting.org/porto/,no qual está disponibilizado o programa do evento.

Um conjunto de investigadores luso-espanhóis vai promover, entre os dias 28 de Abril e 1 de Maio, o simpósio “First Iberic Meeting on Medical Chemistry: Anticancer Agents”. O encontro terá lugar no Peso da Régua e pretende ser um fórum de discussão sobre os resultados mais recentes da investigação no campo dos agentes anticancerígenos, abordando as questões relacionadas com os compostos de origem natural ou sintética, agentes biológicos, tratamentos imunológicos, terapia de genes e medicamentos criados para modificar a acção e/ou a toxicidade dos agentes anticancerígenos. A organização do evento considera que esta é uma oportunidade única de juntar investigadores de diferentes áreas ligadas

A antiga aluna do ICBAS e CMA, Carolina Fleming, foi, este ano, uma das galardoadas com o Prémio Pfizer, entidade que apoia a investigação científica. Juntamente com mais duas neurologistas do Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto (IBMC), o grupo de investigadoras estabeleceu uma relação entre uma proteína (transtirretina), associada à doença dos pezinhos, e a regeneração nervosa. “Fizemos uma lesão no sistema nervoso periférico e, posteriormente, avaliámos a recuperação. Chegámos à conclusão de que os animais que não têm esta proteína demoram mais tempo a recuperar das lesões”, disse a porta--voz do grupo de cientistas, Carolina Flemming. A investigadora, licenciada em Ciências do Meio Aquático pelo ICBAS, recebeu um prémio de 20 mil euros, juntamente com as Prof.as Doutoras Maria João Saraiva e Mónica Mendes Sousa.

Prémio�Pfizer�atribuídoa�ex-alunado�ICBAS

17º Encontro da CETAP no Edifício da Alfândega

Simpósio�ibérico�debate�investigação�sobre�agentes�anticancerígenos

à quimioterapia no tratamento do cancro no campo molecular. Assim, o “First Iberic Meeting on Medical Chemistry: Anticancer Agents” vai contar com a participação de profissionais na área da medicina, farmácia, bioquímica, física e bio-informática. Uma multidisciplinaridade entre cientistas e investigadores clínicos com o objectivo de proporcionar aos participantes uma ideia sobre o futuro terapêutico do cancro. Do comité científico do simpósio fazem parte nomes como o de Alexandre Quintanilha (IBMC), Arturo San Feliciano (Universidade de Salamanca), Catarina Oliveira (Universidade de Coimbra) ou Diego Cortes (Universidade de Valência).

Entre 28 de Abril e 1 de Maio, no Peso da Régua

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Reanimar não é apenas recuperar os batimentos

cardíacos de alguém. O verdadeiro objectivo é

a recuperação das vítimas de Paragem Cardio-

Respiratória (PCR) para uma vida de relação comparável

à que tinham antes do incidente. Por isso, o tempo de

resposta é decisivo para prevenir as lesões cerebrais re-

sultantes da falta de oxigenação prolongada.

Esta e outras preocupações estão na base do trabalho

desenvolvido pela “Reanima”, núcleo de formação pré-

graduada no ICBAS. Esta associação de profissionais de

saúde, médicos e enfermeiros, sem fins lucrativos, de-

senvolve a sua actividade na área da formação em me-

dicina de emergência e é presidida por António H. Car-

neiro. No passado dia 6 de Janeiro promoveu um Curso

de Suporte Básico de Vida (SBV) para 100 alunos da Li-

cenciatura em Medicina do ICBAS/Hospital Geral de San-

to António, no seguimento da criação de uma disciplina

dedicada à “Medicina do Doente Crítico”. No futuro, o

objectivo é criar um núcleo de formação em SBV, exten-

sível às pessoas interessadas em frequentar este curso e,

por essa via, fortalecer a cadeia de sobrevivência.

A formação em SBV é uma responsabilidade cívica de

todos. Apesar de assumir particular importância jun-

to dos profissionais de saúde e envolvidos na área da

emergência, como polícias, bombeiros ou socorristas,

EM DESENVOLVIMENtO

|{ICBAS�press}

10

Reanimar é uma responsabilidade

cívica!

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é também uma responsabilidade para todas as escolas,

desde o ensino básico às associações de cidadãos com

preocupações sociais. Na realidade, a probabilidade de

um cidadão ser confrontado com uma situação de morte

súbita é tanto maior quanto maior for a proximidade

com a vítima. Seja esta relação familiar, profissional ou

de amizade.

O conceito de cadeia de sobrevivência assenta, acima

de tudo, na ideia de que a probabilidade de sobreviver

a uma paragem cardíaca depende da articulação de to-

dos os passos necessários para socorrer a vítima, bem

como da rapidez com que essas atitudes são praticadas.

O primeiro passo é o reconhecimento da situação, se-

guindo-se um pedido de ajuda. Enquanto esta não che-

ga, é imprescindível iniciar o SBV, com a intenção de

manter alguma circulação e oxigenação para os órgãos

vitais, em particular do coração e cérebro. No entanto,

o passo mais decisivo na recuperação da maior parte

das paragens cardíacas no adulto é a desfibrilhação. Fi-

nalmente, o elo que se segue pode ser simbolizado pelo

acesso precoce a meios de suporte avançado de vida e,

quando o doente é recuperável, é necessário assegurar

cuidados pós-reanimação.

A noção de que todos estes procedimentos são essen-

ciais levou à introdução do conceito de cadeia de so-

brevivência. A designação é alusiva a duas noções fun-

damentais: cada passo influencia decisivamente o que

se segue e se um dos elos quebrar, fica comprometida a

eficácia de toda a cadeia.

11 EM DESENVOLVIMENtO

Março�2007

Mesmo tendo em conta que todos os elos da cadeia de

sobrevivência são igualmente importantes, existem,

porém, três elementos que estão na base do sucesso de

todos os programas de reanimação, do ponto de vis-

ta da planificação da resposta. O primeiro relaciona-

se com a Organização que assenta, essencialmente, na

planificação dos meios de alerta e activação dos siste-

mas de emergência, simbolizados pelo número nacional

de emergência 112. Segue-se o SBV imediato. Quando

correctamente executado, este suporte permite ganhar

tempo, para que quando o desfibrilhador chegar venha

a tempo de reverter os ritmos desfibrilháveis. É por esta

razão que a “Reanima” defende que a formação em SBV

deve ser facultada a todos os cidadãos e deve ser incor-

porada nos conceitos essenciais de cidadania e de soli-

dariedade social.

Finalmente, o terceiro ponto-chave do sucesso de um

programa de reanimação passa pela Desfibrilhação

precoce, permitindo salvar muitas vítimas de PCR. No

entanto, é impossível avançar precocemente com este

passo se as desfribilhações só forem executadas por

médicos. Para inverter este risco, as recomendações in-

ternacionais actuais vão no sentido de se promover a

organização e criação de estruturas de resposta à emer-

gência executadas também por não médicos.

De forma a dar resposta a esta questão, é necessário fa-

zer formação específica, através das estruturas credita-

das para esse fim, segundo as normas internacionais de-

finidas pelo European Resuscitation Council e adaptadas

a Portugal pelo Conselho Português de Ressuscitação. O

grande intuito é criar profissionais capazes de operar os

desfribilhadores automáticos externos. Por outro lado, é

ainda importante integrar a prática da Desfrilhação Au-

tomática Externa em estruturas organizadas e que têm

de obedecer a determinados critérios, como ter registos

dos desempenhos do pessoal e da organização, audito-

rias periódicas ao desempenho do pessoal e da organi-

zação e controlo médico qualificado. Temas fundamen-

tais, aos quais a “Reanima” está atenta.

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Doente do sexo feminino, 35 anos, que nota tu-

mefacção na TQI’s da mama esquerda, aquan-

do do auto-exame mamário, em 25/09/2003.

Realizou mamografia, ecografia mamária e citologia

aspirativa do nódulo, cujo resultado foi suspeita de ma-

lignidade.

A 13/02/2004 é submetida a biópsia excisional com exa-

me extemporâneo do nódulo. O exame histológico reve-

la carcinoma ductal invasor (1,5 cm), G2, com receptores

estrogénicos positivos e margens insuficientes. Os exa-

mes de estadiamento não revelaram qualquer imagem

compatível com metastização à distância. É proposta

para Mastectomia Radical Modificada de Madden à es-

querda, que realiza a 07/04/2004. Ao exame histoló-

gico encontram-se 13 gânglios metastizados (T1N2M0).

Realiza quimioterapia e radioterapia, que termina a

10/11/2004. Desde então a tomar tamoxifeno.

A doente encontra-se actualmente apenas em vigilân-

cia, sem doença. Manifesta desde o início interesse em

ser submetida a reconstrução mamária, pelo que é ago-

ra proposta para cirurgia com Retalho Miocutâneo de

Recto Abdominal. É uma pessoa com um bom estado

geral, físico e psicológico, sem hábitos tabágicos, que

não toma medicação antidepressiva ou hipocoagulante,

sem cicatrizes pré-existentes que contra-indiquem esta

cirurgia, e com anatomia adequada à sua realização.

Apresenta, no entanto, zona de dermatite rádica, com

atrofia e fibrose dos tecidos irradiados, ao nível do he-

mitórax esquerdo, e algumas estrias ao nível das ancas.

É internada a 07/03/2007 e operada a 08/03/2007 no

Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilofacial

do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia.

Lista�de�Problemas

1� RELAtÓRIO DE EStÁGIO

Março�2007

Reconstrução Mamária Antóloga com Retalho Miocutâneo de Recto AbdominalAutores:Ana Margarida Vinagreiro (Aluna de Medicina do ICBAS);

Luís Azevedo e Horácio Zenha (Internos Complementares);

Armindo Pinto (Assistente Hospitalar);

Horácio Costa (Director do Serviço e Professor do ICBAS)

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia

- Antecedentes de paralisia infantil por poliomielite que

implicou várias cirurgias até ter 18 anos. Desde então

apresenta marcha auxiliada por 2 canadianas, devido

a diminuição marcada da força do membro inferior

direito.

- Tórax ligeiramente assimétrico, com pequeno desvio

da coluna vertebral (doente com antecedentes de ci-

rurgia à coluna vertebral para correcção de escoliose,

aos 10 anos).

- Enxaqueca.

- Status pós - Mastectomia Radical Modificada

à esquerda, por carcinoma ductal invasor da

mama esquerda (T1N2M0, G2).

- Sequelas de RT, com zonas de dermatite rádi-

ca, atrofia e fibrose dos tecidos irradiados, ao

nível do hemitórax esquerdo.

- Algumas estrias ao nível das ancas.

Proposta�Reconstituição�Mamária

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RELAtÓRIO DE EStÁGIO1�

|{ICBAS�press}

Técnicas�de�Reconstrução�Mamária

Indicações

O único critério aceitável de exclusão dum paciente do

programa de reconstrução mamária é a recusa após es-

clarecimento adequado, ou situação em que o próprio

acto reconstrutivo aumente sensivelmente o risco da

paciente. Deste quadro devem excluir-se receios de que

a reconstrução possa camuflar a recidiva, dadas as ac-

tuais técnicas imagiológicas disponíveis.

Da mesma forma, deve afirmar-se que a reconstrução

não prejudica nem invalida a indicação de qualquer

dos métodos terapêuticos oncológicos auxiliares subse-

quentes à sua realização.

A cirurgia reconstrutiva é uma decisão pessoal, pois só

a mulher mastectomizada ou na iminência de o ser po-

derá avaliar o significado dessa cirurgia. No entanto, se

olharmos ao benefício cosmético e sobretudo à ajuda

do reequilíbrio e reencontro psicológico da mulher num

todo, verificamos que o resultado é frequentemente po-

sitivo e que na quase totalidade dos casos vale a pena

este esforço suplementar.

Métodos�de�Reconstrução�Mamária

Há várias técnicas de reconstrução mamária. Não se

pode dizer que uma dada técnica seja melhor que outra,

mas sim que uma é mais adequada para determinado

Os�Métodos�habitualmente�usados�podem�ser:

caso. A selecção de um dado método depende do estado

clínico global, da expectativa e tolerância do doente, do

estado da mama contralateral, assim como da obtenção

de uma reconstrução que se consiga aproximar dos ob-

jectivos atrás referidos.

A reconstrução mamária envolve, no mínimo, dois ou-

tros tempos operatórios, além da mastectomia. Ini-

cia-se pela reconstrução da mama e parede torácica; a

Reconstrução do Complexo areolo-mamilar tem lugar

numa fase posterior. Nesta altura e/ou logo inicialmente

também se podem fazer modificações na mama opos-

ta com o objectivo de se conseguir uma simetria o mais

adequada possível. Não são de excluir tempos operató-

rios complementares para refinamento estético.

Materiais�aloplásticos

Prótese mamária

Expansão (expansor tecidular) e prótese mamária

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1� RELAtÓRIO DE EStÁGIO

Março�2007

Os�Métodos�habitualmente�usados�podem�ser:

Retalho�Miocutâneo�de�Recto�Abdominal

A sua técnica consiste no levantamento do retalho mio-

cutâneo baseado no músculo contralateral à mastecto-

mia, na sua passagem para a área de mastectomia atra-

vés de um túnel subcutâneo, na reparação da parede

músculo-aponevrótica abdominal com eventual rede

sintética, no encerramento da incisão da abdomino-

plastia com transposição de umbigo e moldagem do

retalho para reconstrução da mama.

O pedículo vascular é o músculo recto abdominal, e a ir-

rigação da parte cutânea é feita a partir das perfurantes

peri-umbilicais, provenientes da artéria epigástrica.

Esta técnica possibilita a construção de uma mama,

muitas vezes simétrica em relação à contralateral, da

mesma consistência tecidual, e com uma ptose e uma

mobilidade naturais.

É�o�método�mais�utilizado�actualmente. Tem como van-

tagem acessória a realização de abdominoplastia, o que

transforma uma eventual sequela numa compensação

relativa para a doente, ao haver um melhoramento da

morfologia abdominal. Tem como sequelas potenciais a

possível necrose tecidular, e a formação de fraquezas da

parede abdominal resultantes do levantamento do recto

abdominal.

Este retalho implica um esforço físico e emocional muito

importante, daí que só deverá ser efectuado em doentes

motivados e preparados para uma grande cirurgia.

Tecidos�autólogos

Retalhos miocutâneos:

1. Grande Dorsal (Reconstrução com retalho

miocutâneo do músculo grande dorsal)

2. Recto Abdominal (Reconstrução com T.R.A.M.

ou Hartramph)

Métodos microcirúrgicos (Reconstrução com T.R.A.M.

livre, com retalho livre miocutâneo de músculo

grande glúteo, grande dorsal).

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PuBLICAÇÕES ICBAS1�

|{ICBAS�press}

1. Antunes P, Gil O, Reis-Henriques MA. Evidence for higher biomagnification factors of lower chlorinated PCBs in cultivated seabass.

THE SCIENCE OF THE TOTAL ENVIRONMENT 377: 36-44, 2007.

2. Antunes P, Gil O, Ferreira M, Vale C, Reis-Henriques MA. Depuration of PCBs and DDTs in mullet under captivity clean conditions.

CHEMOSPHERE 67: S58-64, 2007

3. Appelberg R. Neutrophils and intracellular pathogens: beyond phagocytosis and killing.

TRENDS MICROBIOLOGY 15: 87-92, 2007.

4. Araújo A, Ribeiro R, Azevedo I, Coelho A, Soares M, Sousa B, Pinto D, Lopes C, Medeiros R, Scagliotti GV. Genetic polymorphisms of the epidermal growth factor and related receptor in non-small cell lung cancer - a review of the literature.

ONCOLOGIST 12: 201-210, 2007.

5. Assunção MG, Miller KA, Dangerfield NJ, Bandiera SM, Ross PS. Cytochrome P450 1A expression and organochlorine contaminants in harbour seals (Phoca vitulina): evaluating a biopsy approach.

COMPARATIVE BIOCHEMISTRY AND PHYSIOLOGY. TOXICOLOGY & PHARMACOLOGY 145: 256-264, 2007.

6. Azevedo JE, Schliebs W. Pex14p, more than just a docking protein.

BIOCHIMICA ET BIOPHYSICA ACTA1763: 1574-1584, 2006.

7. Batista FM, Arzul I, Pepin JF, Ruano F, Friedman CS, Boudry P, Renault T. Detection of ostreid herpesvirus 1 DNA by PCR in bivalve molluscs: a critical review.

JOURNAL OF VIROLOGICAL METHODS 139: 1-11, 2007.

8. Belinha I, Amorim MA, Rodrigues P, Freitas VD, Moradas-Ferreira P, Mateus N, Costa V. Quercetin increases oxidative stress resistance and longevity in Saccharomyces cerevisiae.

JOURNAL OF AGRICULTURAL AND FOOD CHEMISTRY 55: 2446-2451, 2007.

9. Bordalo AA, Teixeira R, Wiebe WJ. A water quality index applied to an international shared river basin: the case of the Douro River.

ENVIRONMENTAL MANAGEMENT 38: 910-920, 2006.

10. Botelho AS, Teixeira L, Correia-da-Costa JM, Faustino AMR, Castro AG, Vilanova M. Neospora caninum: high susceptibility to the parasite in C57BL/10ScCr mice.

EXPERIMENTAL PARASITOLOGY 115: 68-75, 2007.

11. Cabrita ARJ, Bessa RJB, Alves SP, Dewhurst RJ, Fonseca AJM. Effects of dietary protein and starch on intake, milk production, and milk fatty acid profiles of dairy cows fed corn silage-based diets.

JOURNAL OF DAIRY SCIENCE 90: 1429-1439, 2007.

12. Cunha I, Neuparth T, Caeiro S, Costa MH, Guilhermino L. Toxicity ranking of estuarine sediments on the basis of Sparus aurata biomarkers.

ENVIRONMENTAL TOXICOLOGY AND CHEMISTRY 26: 444-453, 2007.

13. Costa S, Pinto D, Pereira D, Vasconcelos A, Afonso-Lopes C, Osório T, Lopes C, Medeiros R. Importance of xeroderma pigmentosum group D polymorphisms in susceptibility to ovarian cancer.

CANCER LETTERS 246: 324-330, 2007.

14. Da Costa PM, Oliveira M, Bica A, Vaz-Pires P, Bernardo F. Antimicrobial resistance in Enterococcus spp. and Escherichia coli isolated from poultry feed and feed ingredients.

VETERINARY MICROBIOLOGY 120: 122-131, 2007

15. Elumalai M, Antunes C, Guilhermino L. Enzymatic biomarkers in the crab Carcinus maenas from the Minho River estuary (NW Portugal) exposed to zinc and mercury.

CHEMOSPHERE 66: 1249-1255, 2007.

16. Faustino AM, Pereira PD.A salivary malignant myoepithelioma in a dog.

VETERINARY JOURNAL 173: 225-228, 2007.

17. Ferreira PG, Costa-e-Silva A, Águas AP. Liver disease in young rabbits infected by calicivirus through nasal and oral routes.

RESEARCH IN VETERINARY SCIENCE 81: 362-365, 2006.

18. Figueiredo-Fernandes AM, Fontainhas-Fernandes AA, Monteiro RAF, Reis-Henriques MA, Rocha E. Spatial relationships of the intrahepatic vascular-biliary tracts and associated pancreatic acini of Nile tilapia, Oreochromis niloticus (Teleostei, Cichlidae): a serial section study by light microscopy.

ANNALS OF ANATOMY-ANATOMISCHER ANZEIGER 189: 17-30, 2007.

19. Gales L, Saraiva MJ, Damas AM. Structural basis for the protective role of sulfite against transthyretin amyloid formation.

BIOCHIMICA ET BIOPHYSICA ACTA 1774: 59-64, 2007.

ARTIGOS CIENTÍFICOS INTERNACIONAIS indexados no ISI Web of Knowledge sob a sigla ICBAS e publicadas no período de Dezembro de 2006 a Janeiro de 2007

Número total: 30

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1� 1� PuBLICAÇÕES ICBAS

20. Jullamate P, de Azeredo Z, Paul C, Subgranon R. Informal stroke rehabilitation: what do Thai caregivers perform?

INTERNATIONAL JOURNAL OF REHABILITATION RESEARCH 29: 309-314, 2006.

21. Lima I, Moreira SM, Osten JR, Soares AM, Guilhermino L. Biochemical responses of the marine mussel Mytilus galloprovincialis to petrochemical environmental contamination along the North-western coast of Portugal.

CHEMOSPHERE 66: 1230-1242, 2007.

22. Luís AL, Rodrigues JM, Lobato JV, Lopes MA, Amado S, Veloso AP, Armada-da-Silva PAS, Raimondo S, Geuna S, Ferreira AJ, Varejão ASP, Santos JD, Maurício AC. Evaluation of two biodegradable nerve guides for the reconstruction of the rat sciatic nerve.

BIO-MEDICAL MATERIALS AND ENGINEERING 17: 39-52, 2007.

23. Lopes G, Rocha A. Teaching bovine rectal palpation with live cows in the slaughterhouse: is it worthwhile?

REPRODUCTION IN DOMESTIC ANIMALS 41: 510-513, 2006.

24. Madureira P, Baptista M, Vieira M, Magalhães V, Camelo A, Oliveira L, Ribeiro A, Tavares D, Trieu-Cuot P, Vilanova M, Ferreira P. Streptococcus agalactiae GAPDH is a virulence-associated immunomodulatory protein.

JOURNAL OF IMMUNOLOGY 178: 1379-1387, 2007.

25. Martins-Bessa A, Rocha A, Mayenco-Aguirre A. Comparing ethylene glycol with glycerol for cryopreservation of canine semen in egg-yolk TRIS extenders.

THERIOGENOLOGY 66: 2047-2055, 2006.

26. Queirós O, Pereira L, Paiva S, Moradas-Ferreira P, Casal M. Functional analysis of Kluyveromyces lactis carboxylic acids permeases: heterologous expression of KlJEN1 and KlJEN2 genes.

CURRENT GENETICS 51: 161-169, 2007.

27. Ribeiro R, Soares A, Pinto D, Catarino R, Lopes C, Medeiros R. EGF genetic polymorphism is associated with clinical features but not malignant phenotype in neurofibromatosis type 1 patient.

JOURNAL OF NEURO-ONCOLOGY 81: 225-229, 2007

28. Valente LM, Bandarra NM, Figueiredo-Silva AC, Rema P, Vaz-Pires P, Martins S, Prates JA, Nunes ML. Conjugated linoleic acid in diets for large-size rainbow trout (Oncorhynchus mykiss): effects on growth, chemical composition and sensory attributes.

THE BRITISH JOURNAL OF NUTRITION 97: 289-297, 2007.

29. Vaz-Pires P, Seixas P. Development of new quality index method (QIM) schemes for cuttlefish (Sepia officinalis) and broadtail shortfin squid (Illex coindetii).

FOOD CONTROL 17: 942-949, 2006.

30. Vlaeminck B, Fievez V, Cabrita ARJ, Fonseca AJM, Dewhurst RJ. Factors affecting odd- and branched-chain fatty acids in milk: a review.

ANIMAL FEED SCIENCE AND TECHNOLOGY 131: 389-417, 2006.

Março�2007

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PROVAS ACADÉMICAS

|{ICBAS�press}

1�

DOUTORAMENTOS:

Ciências�Biomédicas�(9):

1.� �Nome�da�Aluna: MARTA SOFIA SÁ FERREIRA� �Titulo�da�Tese: Endocrine and Enzymatic Changes in

Flounder (Platichthys Flesus) and in Mullet (Mugil Cephalus) Chronically Exposed to Organic Contaminants in River Douro Estuary.

� �Nome�da�Orientadora: Profaªª. Doutora Maria Armanda Henriques

� �Nome�da�Co-orientador: Prof. Doutor Pedro Moradas Ferreira� Data�da�Prova: 04.12.2006

2. Nome�da�Aluna: TATIANA QUARESMA MOUTINHO DOS SANTOS� �Titulo�da�Tese: DmNeK2: a Novel Drosophila Melanogaster

Protein Kinase Required for Proper Centrosome Structure and Function.

� �Nome�da�Orientador: Prof. Doutor Cláudio Sunkel� Data�da�Prova: 04.12.2006

3. Nome�da�Aluna: ISABEL DA CONCEIÇÃO MOREIRA PEREIRA ALONSO

� �Titulo�da�Tese: Molecular Characterization and Pathogenic Mechanism Involved in Dominant Ataxias.

� Nome�da�Orientadora: Profªa. Doutora Isabel Silveira� Nome�da�Co-orientador: Prof. Doutor Jorge Sequeiros� Data�da�Prova: 05.12.2006

4. Nome�da�Aluna: CARLA RENATA GONÇALVES DE FREITAS� �Titulo�da�Tese: Developmental Mechanisms Involved in the

Evolution of Vertebrates: Origin of Locomotion Appendages and Sensory Organs.

� Nome�do�Orientador:�Prof. Doutor Martin Joseph Cohn� �Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor Pedro Rodrigues� Data�da�Prova: 11.12.2006

5. Nome�da�Aluna: ÂNGELA MARIA TEIXEIRA LEITE Titulo�da�Tese: Determinantes Psicossociais da Adesão ao

Teste Pré-Sintomático em Doenças Neurológicas Hereditárias de Aparecimento Tardio.

� Nome�do�Orientadora: Profaª. Doutora Maria Constança Paul Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor Jorge Sequeiros Data�da�Prova: 18.12.2006

6. Nome�do�Aluno: MARK TURAN JAN PENA SELDON �Titulo�da�Tese: Molecular Mechanisms Underlying the

Protective Effect of Heme Oxygenase-1: Interaction with the NF-kB Signal Transduction Pathway in Endothelial Cells.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Miguel Soares Nome�do�Co-orientadora:�Profªa. Doutora Maria João Saraiva� Data�da�Prova: 18.12.2006

7. Nome�da�Aluna: RITA JOÃO MACHADO DE OLIVEIRA� �Titulo�da�Tese: Molecular Studies of Longevity-Associated

Genes in Human Cells. � �Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Leonard P. Guarente� Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor Pedro Moradas Ferreira� Data�da�Prova: 19.12.2006

8. Nome�da�Aluna: ANA SARA ARAÚJO MONTEIRO� �Titulo�da�Tese: Early Evolution of Homeobox Genes.� Nome�do�Orientador:�Prof. Doutor Peter W.H. Holland� �Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor Pedro Rodrigues� Data�da�Prova: 25.01.2007

9. Nome�da�Aluna: MARIA JOSÉ RIBEIRO MACHADO RODRIGUES Titulo�da�Tese: Estudos de Qualidade em Bacalhau.� �Nome�do�Orientadora: Profaª. Doutora Maria Leonor Martins

Braz de Almeida Nunes Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor Paulo Manuel

Rodrigues Vaz-Pires Data�da�Prova: 08.02.2007

Ciências�Médicas�(2):�

1. Nome�do�Aluno: MANUEL JORGE MAIA PEREIRA CORREIA Titulo da Tese: Acidentes Vasculares Cerebrais e Sintomas e

Sinais Neurológicos Focais Transitórios - Registo Prospectivo na Comunidade.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor José Ferro Nome�da�Co-orientadora: Profa. Doutora Maria Carolina Silva Data�da�Prova: 19.12.2006

2. Nome�do�Aluno: JORGE CELSO DIAS CORREIA DA FONSECA Titulo da Tese: Alterações Morfológicas do Estômago e do

Duodeno ao Ruído de Baixa Frequência. Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Artur Manuel Perez Neves

Águas Nome�do�Co-orientador: Prof. Doutor José António Mesquita

Martins dos Santos Data�da�Prova: 26.01.2007

Ciências�do�Meio�Aquático�(1):�

1. Nome�da�Aluna: DULCE ISABEL ASSIS ALVES MARTINS Titulo�da�Tese: Role of Dietary Lipid in the Nutrition of

Atlantic Halibut (Hippoglossus hippoglossus L.). Nome�do�Orientadora: Profªa. Doutora Luísa Maria Pinheiro

Valente Nome�dos�Co-orientadores: Prof. Doutor Santosh Prakash Lall Prof. Doutor Emídio Ferreira dos Santos Gomes Data�da�Prova: 12.02.2007

DOUTORAMENTOS�DEFENDIDOS�DE�DEZEMBRO�DE�2006�A�FEVEREIRO�DE�2007

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1� PROVAS ACADÉMICAS

MESTRADOS:

Saúde�Publica�(4):

1. Nome�da�Aluna: IVA ALEXANDRA BARBOSA TENDAIS Titulo�da�Tese: Actividade Física, Qualidade de Vida e

Sintomatologia Depressiva na Gravidez. Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Jorge Mota Data�da�Prova: 12.12.2006

2. Nome�do�Aluno:JORGE LUÍS DE MIRANDA RIBAS �Titulo�da�Tese: Perspectiva Epidemiológica das Alterações

Anatómicas Associadas à idade na Coluna. Nome�da�Orientadora: Profªa. Doutora Maria Cristina

Prudêncio Data�da�Prova: 18.12.2006

3. Nome�da�Aluna:�ANA LÚCIA PEREIRA MARINHO Titulo�da�Tese: Perfil de Risco Cardiovascular de Doentes

Admitidos com Acidentes Agudos Cardiovasculares no Serviço de Urgência de um Hospital Distrital; Nível de Controlo dos Factores de Risco Cardiovascular nos Primeiros Seis Meses Após Admissão.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Jorge Polónia Data�da�Prova: 15.01.2007

4. Nome�da�Aluna:�ANA PATRÍCIA DIOGO PADRÃO FERREIRA Titulo�da�Tese: Social, Demographic, Health and Behavioural

Aspects of Smoking: Evidences from the Portuguese National Health Survey.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Henrique Barros Data�da�Prova: 06.02.2007

Ciências�do�Serviço�Social�(1):

1. Nome�da�Aluna:�VERA MAFALDA GOMES DUARTE Titulo�da�Tese: Avaliação do Ambiente Institucional – Público

e Privado: Estudo Ecológico Comportamental dos Idosos. Nome�da�Orientadora: Profa.ª Doutora Maria Constança Paúl Data�da�Prova: 19.12.2006

Ciências�do�Mar-Recursos�Marinhos�(4):

1. Nome�da�Aluna:�MARIA ALEXANDRA JÚDICE NUNES DE VILHENA CRESPO

Titulo�da�Tese: Contribuição para o Conhecimento da Pesca de Tunídeos com Armação na Costa Sul Algarvia.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Luís Miguel Pinto Charneca Neves dos Santos

Data�da�Prova: 18.01.2007

2. Nome�da�Aluna:�ELISABETE FERNANDES LINHARES Titulo�da�Tese: Avaliação do Potencial Impacto do Quebra-

Mar Destacado na Diversidade Faunística Associada aos Recifes de Sabellaria Alveolata (L.) da Praia da Aguda.

Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Gerhard Michael Weber Data�da�Prova: 19.01.2007

3. Nome�da�Aluna:�MARIA TERESA NARCISO SIMÕES DA SILVA MOURA

Titulo�da�Tese: Biologia Reprodutiva de Centroscymnus coelolepis (Bocage & Capello, 1868) na Costa Continental Portuguesa.

Nome�da�Orientadora: Profªa. Doutora Ivone Maria Figueiredo da Silva Rosa

Data�da�Prova: 22.01.2007

4. Nome�da�Aluna:�SOFIA ISABEL SOARES DE ARAÚJO Titulo�da�Tese: Contributos para o Plano de Monitorização

do Meio Receptor do Litoral de Matosinhos. Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Vítor Manuel de Oliveira e

Vasconcelos Data�da�Prova: 22.02.2007

Mestrado�em�Oncologia�(1):

1. Nome�do�Aluno:�LUIS MIGUEL MOUTINHO DA SILVA MONTEIRO Titulo�da�Tese: Neoplasias Malignas das Glândulas Salivares

– Estudo Clínico-Patológico e de Prognóstico e a sua Relação com a Imunoexpressão do EGFR e do Conteúdo de ADN.

�Nome�do�Orientador: Prof. Doutor Carlos Alberto da Silva Lopes

Data�da�Prova: 24.01.2007

MESTRADOS�DEFENDIDOS�DE�DEZEMBRO�DE�2006�A�FEVEREIRO�DE�2007

Março�2007

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