Ídice - informação Útil para... · classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral,...

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  • ndice

    Polcia Militar do Estado de So Paulo

    PM-SPSoldado PM de 2 Classe

    (QPPM)A Apostila Preparatria elaborada antes da publicao do Edital Oficial, com base no ltimo

    concurso para este cargo, elaboramos essa apostila a fim que o aluno antecipe seus estudos.Quando o novo concurso for divulgado aconselhamos a compra de uma nova apostila elaborada

    de acordo com o novo Edital.A antecipao dos estudos muito importante, porm essa apostila no lhe d o direito de troca,

    atualizaes ou quaisquer alteraes sofridas no Novo Edital.

    ARTIGO DO WILLIAM DOUGLAS

    LNGUA PORTUGUESA

    1. Leitura e interpretao de diversos tipos de textos (literrios e no literrios). ........................................................012. Sinnimos e antnimos. ...................................................................................................................................................063. Sentido prprio e figurado das palavras. .......................................................................................................................094. Pontuao. .........................................................................................................................................................................135. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advrbio, preposio e conjuno: emprego e

    sentido que imprimem s relaes que estabelecem. ...............................................................................................................166. Concordncia verbal e nominal. .....................................................................................................................................507. Regncia verbal e nominal...............................................................................................................................................548. Colocao pronominal. ....................................................................................................................................................619. Crase. .................................................................................................................................................................................63

    MATEMTICA

    1. Nmeros inteiros: operaes e propriedades. ................................................................................................................012. Nmeros racionais, representao fracionria e decimal: operaes e propriedades. ..............................................013. Mnimo mltiplo comum. ................................................................................................................................................054. Razo e proporo. ...........................................................................................................................................................065. Porcentagem. ....................................................................................................................................................................086. Regra de trs simples. ......................................................................................................................................................087. Mdia aritmtica simples. ................................................................................................................................................11

  • ndice

    8. Equao do 1 grau. .........................................................................................................................................................119. Sistema de equaes do 1 grau.......................................................................................................................................1110. Sistema mtrico: medidas de tempo, comprimento, superfcie e capacidade. ..........................................................1411. Relao entre grandezas: tabelas e grficos. ................................................................................................................2012. Noes de geometria: forma, permetro, rea, volume, teorema de Pitgoras. ........................................................2113. Raciocnio lgico. ............................................................................................................................................................2714. Resoluo de situaes-problema. ................................................................................................................................28

    HISTRIA GERAL

    1. Primeira Guerra Mundial. ..............................................................................................................................................012. O nazi-fascismo e a Segunda Guerra Mundial. .............................................................................................................043. A Guerra Fria. ..................................................................................................................................................................064. Globalizao e as polticas neoliberais. ..........................................................................................................................08

    HISTRIA DO BRASIL

    1. A Revoluo de 1930 e a Era Vargas...............................................................................................................................012. As Constituies Republicanas........................................................................................................................................063. A estrutura poltica e os movimentos sociais no perodo militar. .................................................................................114. A abertura poltica e a redemocratizao do Brasil. .....................................................................................................19

    GEOGRAFIA GERAL

    1. A nova ordem mundial, o espao geopoltico e a globalizao. ....................................................................................012. Os principais problemas ambientais. .............................................................................................................................03

    GEOGRAFIA DO BRASIL

    1. A natureza brasileira (relevo, hidrografia, clima e vegetao). ....................................................................................012. A populao: crescimento, distribuio, estrutura e movimentos. ..............................................................................123. As atividades econmicas: industrializao e urbanizao, fontes de energia e agropecuria. ................................234. Os impactos ambientais. ..................................................................................................................................................46

    ATUALIDADES

    Fatos relevantes divulgados a partir do segundo semestre de 2014, publicados em peridicos, internet, imprensa e mdia em geral. ............................................................................................................................................................................01

    NOES DE INFORMTICA

    MS-Windows 7: conceito de pastas, diretrios, arquivos e atalhos, rea de trabalho, rea de transferncia, manipulao de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interao com o conjunto de aplicativos MS-Office 2010. ...........................................................................................................................................................................01

    MS-Word 2010: estrutura bsica dos documentos, edio e formatao de textos, cabealhos, pargrafos, fontes, colunas, marcadores simblicos e numricos, tabelas, impresso, controle de quebras e numerao de pginas, legendas, ndices, insero de objetos, campos predefinidos, caixas de texto.........................................................................................22

  • ndice

    MS-Excel 2010: estrutura bsica das planilhas, conceitos de clulas, linhas, colunas, pastas e grficos, elaborao de tabelas e grficos, uso de frmulas, funes e macros, impresso, insero de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numerao de pginas, obteno de dados externos, classificao de dados. ......................................................52

    MS-PowerPoint 2010: estrutura bsica das apresentaes, conceitos de slides, anotaes, rgua, guias, cabealhos e rodaps, noes de edio e formatao de apresentaes, insero de objetos, numerao de pginas, botes de ao, animao e transio entre slides. .............................................................................................................................................76

    Correio Eletrnico: uso de correio eletrnico, preparo e envio de mensagens, anexao de arquivos. .......................92 Internet: Navegao Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impresso de pginas. .....................................95

    NOES DE ADMINISTRAO PBLICA

    Constituio Federal: Ttulo II: Captulo II Ttulo III: Captulo VII, Seo II. ......................................................01 Constituio do Estado de So Paulo Ttulo I Dos Fundamentos do Estado Artigos 1,2, 3 e 4 - Ttulo II Da

    Organizao e Poderes Captulo I Disposies Preliminares Artigos 5, 6, 7 e 8. Captulo III Do Poder Executivo Seo I Artigos 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46. Seo II Artigo 47 Seo III Artigo 48, 49, 50 Seo IV Artigos 51 ,52 e 53. Ttulo III Da Organizao do Estado Captulo I Da Administrao Pblica Seo I Artigos 111, 112, 113, 114 e 115 Caput e Incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XVIII, XIX, XXIV, XXVI, XVII Captulo II Dos Servidores Pblicos do Estado Seo I Dos Servidores Pblicos Civis Artigo 124 Caput, Artigos 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137 Captulo III Seo I Da Educao Artigos 237, 238, 239, 240, 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249, 251, 252, 253, 254, 255, 256, 257 e 258. Captulo VII Da Proteo Especial Seo I Da Famlia, da Criana, do Adolescente, do Idoso e dos Portadores de Deficincia Artigos 277, 278, 279, 280, 281 Ttulo VII Disposies Constitucionais Gerais Artigo 284, 285, 286, 287, 288, 289, 290, 291. .......................................11

    Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado Lei n 10.261, de 28 de outubro de 1968. ..............................20 Lei n 10.177, de 30 de dezembro de 1998 Regulamenta o processo administrativo no mbito da Administrao

    Pblica Estadual..........................................................................................................................................................................42 Lei Complementar n 1080/08 - CAPTULO I Disposio Preliminar Artigo 1 - CAPTULO II Do Plano Geral de

    Cargos, Vencimentos e Salrios SEO I Disposies Gerais Seo II Do Ingresso Seo III Do Estgio Probatrio Seo IV Da Jornada de Trabalho, dos Vencimentos e das Vantagens Pecunirias Seo VII Da Progresso Seo VIII da Promoo Seo IX da Substituio CAPTULO IV Das Disposies Finais Artigos 54, 55 e 56. .......................50

    Lei de Acesso Informao Lei Federal n 12.527, de 18 de novembro de 2011, e o Decreto n 58.052, de 16 de maio de 2012..........................................................................................................................................................................................53

  • LNGUA PORTUGUESA

  • 1

    LNGUA PORTUGUESA

    1. LEITURA E INTERPRETAO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTOS

    (LITERRIOS E NO LITERRIOS)

    Sabemos que a matria-prima da literatura so as palavras. No entanto, necessrio fazer uma distino entre a linguagem literria e a linguagem no literria, isto , aquela que no carac-teriza a literatura.

    Embora um mdico faa suas prescries em determinado idioma, as palavras utilizadas por ele no podem ser consideradas literrias porque se tratam de um vocabulrio especializado e de um contexto de uso especfico. Agora, quando analisamos a lite-ratura, vemos que o escritor dispensa um cuidado diferente com a linguagem escrita, e que os leitores dispensam uma ateno dife-renciada ao que foi produzido.

    Outra diferena importante com relao ao tratamento do contedo: ao passo que, nos textos no literrios (jornalsticos, cientficos, histricos, etc.) as palavras servem para veicular uma srie de informaes, o texto literrio funciona de maneira a cha-mar a ateno para a prpria lngua (FARACO & MOURA, 1999) no sentido de explorar vrios aspectos como a sonoridade, a estru-tura sinttica e o sentido das palavras.

    Veja abaixo alguns exemplos de expresses na linguagem no literria ou corriqueira e um exemplo de uso da mesma expres-so, porm, de acordo com alguns escritores, na linguagem lite-rria:

    Linguagem no literria: 1- Anoitece. 2- Teus cabelos loiros brilham. 3- Uma nuvem cobriu parte do cu. ...

    Linguagem literria: 1- A mo da noite embrulha os horizontes. (Alvarenga Pei-

    xoto)2- Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz! (Mrio

    Quintana)3- um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nascena.

    (Jos Cndido de Carvalho) Como distinguir, na prtica, a linguagem literria da no li-

    terria?- A linguagem literria conotativa, utiliza figuras (palavras

    de sentido figurado), em que as palavras adquirem sentidos mais amplos do que geralmente possuem.

    - Na linguagem literria h uma preocupao com a escolha e a disposio das palavras, que acabam dando vida e beleza a um texto.

    - Na linguagem literria muito importante a maneira original de apresentar o tema escolhido.

    - A linguagem no literria objetiva, denotativa, preocupa-se em transmitir o contedo, utiliza a palavra em seu sentido prprio, utilitrio, sem preocupao artstica. Geralmente, recorre ordem direta (sujeito, verbo, complementos).

    Leia com ateno os textos a seguir e compare as linguagens utilizadas neles.

    Texto AAmor (). [Do lat. amore.] S. m. 1. Sentimento que predispe

    algum a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao prximo; amor ao patrimnio artstico de sua terra. 2. Sentimento de dedicao absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devo-o, culto; adorao: amor Ptria; amor a uma causa. 3. Inclina-o ditada por laos de famlia: amor filial; amor conjugal. 4. Incli-nao forte por pessoa de outro sexo, geralmente de carter sexual, mas que apresenta grande variedade e comportamentos e reaes.

    Aurlio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionrio da Lngua Portuguesa, Nova Fronteira.

    Texto BAmor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer. Lus de Cames. Lrica, Cultrix.

    Voc deve ter notado que os textos tratam do mesmo assunto, porm os autores utilizam linguagens diferentes.

    No texto A, o autor preocupou-se em definir amor, usando uma linguagem objetiva, cientfica, sem preocupao artstica.

    No texto B, o autor trata do mesmo assunto, mas com preocu-pao literria, artstica. De fato, o poeta entra no campo subjeti-vo, com sua maneira prpria de se expressar, utiliza comparaes (compara amor com fogo, ferida, contentamento e dor) e serve-se ainda de contrastes que acabam dando graa e fora expressiva ao poema (contentamento descontente, dor sem doer, ferida que no se sente, fogo que no se v).

    Questes

    1-) Leia o trecho do poema abaixo.

    O Poeta da Roa Sou fio das mata, cant da mo grosa Trabaio na roa, de inverno e de estio A minha chupana tapada de barro S fumo cigarro de paia de mio. Patativa do Assar

    A respeito dele, possvel afirmar que

    (A) no pode ser considerado literrio, visto que a linguagem a utilizada no est adequada norma culta formal.

    (B) no pode ser considerado literrio, pois nele no se perce-be a preservao do patrimnio cultural brasileiro.

    (C) no um texto consagrado pela crtica literria.

  • 2

    LNGUA PORTUGUESA(D) trata-se de um texto literrio, porque, no processo criativo

    da Literatura, o trabalho com a linguagem pode aparecer de vrias formas: cmica, ldica, ertica, popular etc

    (E) a pobreza vocabular palavras erradas no permite que o consideremos um texto literrio.

    Leia os fragmentos abaixo para responder s questes que se-

    guem:

    TEXTO IO acarO branco acar que adoar meu cafnesta manh de Ipanemano foi produzido por mimnem surgiu dentro do aucareiro por milagre.Vejo-o puroe afvel ao paladarcomo beijo de moa, guana pele, florque se dissolve na boca. Mas este acarno foi feito por mim.Este acar veioda mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da

    mercearia.Este acar veiode uma usina de acar em Pernambucoou no Estado do Rioe tampouco o fez o dono da usina.Este acar era canae veio dos canaviais extensosque no nascem por acasono regao do vale.Em lugares distantes, onde no h hospitalnem escola,homens que no sabem ler e morrem de fomeaos 27 anosplantaram e colheram a canaque viraria acar.Em usinas escuras,homens de vida amargae duraproduziram este acarbranco e purocom que adoo meu caf esta manh em Ipanema.fonte: O acar (Ferreira Gullar. Toda poesia. Rio de Janei-

    ro, Civilizao Brasileira, 1980, pp.227-228)

    TEXTO II

    A cana-de-acar

    Originria da sia, a cana-de-acar foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no sculo XVI. A regio que du-rante sculos foi a grande produtora de cana-de-acar no Brasil a Zona da Mata nordestina, onde os frteis solos de massap, alm da menor distncia em relao ao mercado europeu, propiciaram condies favorveis a esse cultivo. Atualmente, o maior produtor nacional de cana-de-acar So Paulo, seguido de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Alm de produzir o a-

    car, que em parte exportado e em parte abastece o mercado inter-no, a cana serve tambm para a produo de lcool, importante nos dias atuais como fonte de energia e de bebidas. A imensa expanso dos canaviais no Brasil, especialmente em So Paulo, est ligada ao uso do lcool como combustvel.

    2-) Para que um texto seja literrio:a) basta somente a correo gramatical; isto , a expresso

    verbal segundo as leis lgicas ou naturais.b) deve prescindir daquilo que no tenha correspondncia na

    realidade palpvel e externa.c) deve fugir do inexato, daquilo que confunda a capacidade

    de compreenso do leitor.d) deve assemelhar-se a uma ao de desnudamento. O escri-

    tor revela, ao escrever, o mundo, e, em especial, revela o Homem aos outros homens.

    e) deve revelar diretamente as coisas do mundo: sentimentos, ideias, aes.

    3-) Ainda com relao ao textos I e II, assinale a opo incor-reta

    a) No texto I, em lugar de apenas informar sobre o real, ou de produzi-lo, a expresso literria utilizada principalmente como um meio de refletir e recriar a realidade.

    b) No texto II, de expresso no literria, o autor informa o lei-tor sobre a origem da cana-de-acar, os lugares onde produzida, como teve incio seu cultivo no Brasil, etc.

    c) O texto I parte de uma palavra do domnio comum acar e vai ampliando seu potencial significativo, explorando recursos formais para estabelecer um paralelo entre o acar branco, doce, puro e a vida do trabalhador que o produz dura, amarga, triste.

    d) No texto I, a expresso literria desconstri hbitos de lin-guagem, baseando sua recriao no aproveitamento de novas for-mas de dizer.

    e) O texto II no literrio porque, diferentemente do liter-rio, parte de um aspecto da realidade, e no da imaginao.

    Gabarito

    1-) D

    2-) D Esta alternativa est correta, pois ela remete ao carter reflexivo do autor de um texto literrio, ao passo em que ele revela s pessoas o seu mundo de maneira peculiar.

    3-) E o texto I tambm fala da realidade, mas com um cunho diferente do texto II. No primeiro h uma colocao diferencia-da por parte do autor em que o objetivo no unicamente passar informao, existem outros motivadores por trs desta escrita.

    muito comum, entre os candidatos a um cargo pblico, a preocupao com a interpretao de textos. Isso acontece porque lhes faltam informaes especficas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos pblicos.

    Por isso, vo aqui alguns detalhes que podero ajudar no mo-mento de responder s questes relacionadas a textos.

    Texto um conjunto de ideias organizadas e relacionadas

    entre si, formando um todo significativo capaz de produzir intera-o comunicativa (capacidade de codificar e decodificar ).

  • 3

    LNGUA PORTUGUESAContexto um texto constitudo por diversas frases. Em

    cada uma delas, h uma certa informao que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condies para a estrutu-rao do contedo a ser transmitido. A essa interligao d-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases to grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poder ter um significado diferente da-quele inicial.

    Intertexto - comumente, os textos apresentam referncias di-

    retas ou indiretas a outros autores atravs de citaes. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

    Interpretao de texto - o primeiro objetivo de uma inter-

    pretao de um texto a identificao de sua ideia principal. A partir da, localizam-se as ideias secundrias, ou fundamentaes, as argumentaes, ou explicaes, que levem ao esclarecimento das questes apresentadas na prova.

    Normalmente, numa prova, o candidato convidado a: 1. Identificar reconhecer os elementos fundamentais de

    uma argumentao, de um processo, de uma poca (neste caso, procuram-se os verbos e os advrbios, os quais definem o tempo).

    2. Comparar descobrir as relaes de semelhana ou de diferenas entre as situaes do texto.

    3. Comentar - relacionar o contedo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

    4. Resumir concentrar as ideias centrais e/ou secundrias em um s pargrafo.

    5. Parafrasear reescrever o texto com outras palavras.

    Condies bsicas para interpretar Fazem-se necessrios: a) Conhecimento histricoliterrio (escolas e gneros liter-

    rios, estrutura do texto), leitura e prtica;b) Conhecimento gramatical, estilstico (qualidades do texto)

    e semntico; Observao na semntica (significado das palavras) in-

    cluem-se: homnimos e parnimos, denotao e conotao, sino-nmia e antonmia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.

    c) Capacidade de observao e de sntese e d) Capacidade de raciocnio. Interpretar X compreender

    Interpretar significa- explicar, comentar, julgar, tirar concluses, deduzir.- Atravs do texto, infere-se que...- possvel deduzir que...- O autor permite concluir que...- Qual a inteno do autor ao afirmar que...

    Compreender significa- inteleco, entendimento, ateno ao que realmente est es-

    crito.- o texto diz que...- sugerido pelo autor que...- de acordo com o texto, correta ou errada a afirmao...- o narrador afirma...

    Erros de interpretao muito comum, mais do que se imagina, a ocorrncia de

    erros de interpretao. Os mais frequentes so: a) Extrapolao (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que no

    esto no texto, quer por conhecimento prvio do tema quer pela imaginao.

    b) Reduo o oposto da extrapolao. D-se ateno apenas a um

    aspecto, esquecendo que um texto um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

    c) Contradio No raro, o texto apresenta ideias contrrias s do candidato,

    fazendo-o tirar concluses equivocadas e, consequentemente, er-rando a questo.

    Observao - Muitos pensam que h a tica do escritor e a

    tica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em considerao o que o autor diz e nada mais.

    Coeso - o emprego de mecanismo de sintaxe que relacio-

    nam palavras, oraes, frases e/ou pargrafos entre si. Em outras palavras, a coeso d-se quando, atravs de um pronome relativo, uma conjuno (NEXOS), ou um pronome oblquo tono, h uma relao correta entre o que se vai dizer e o que j foi dito.

    OBSERVAO So muitos os erros de coeso no dia-a-dia

    e, entre eles, est o mau uso do pronome relativo e do pronome oblquo tono. Este depende da regncia do verbo; aquele do seu antecedente. No se pode esquecer tambm de que os pronomes relativos tm, cada um, valor semntico, por isso a necessidade de adequao ao antecedente.

    Os pronomes relativos so muito importantes na interpretao de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coeso. Assim sen-do, deve-se levar em considerao que existe um pronome relativo adequado a cada circunstncia, a saber:

    que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas de-

    pende das condies da frase.qual (neutro) idem ao anterior.quem (pessoa)cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto

    possudo. como (modo)onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante)

    exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria apa-

    recer o demonstrativo O ).

  • 4

    LNGUA PORTUGUESADicas para melhorar a interpretao de textos- Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto;- Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a lei-

    tura;- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo

    menos duas vezes;- Inferir;- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;- No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor;- Fragmentar o texto (pargrafos, partes) para melhor com-

    preenso;- Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada ques-

    to;- O autor defende ideias e voc deve perceb-las;

    Segundo Fiorin:-Pressupostos informaes implcitas decorrentes necessa-

    riamente de palavras ou expresses contidas na frase. - Subentendidos insinuaes no marcadas claramente na

    linguagem. - Pressupostos verdadeiros ou admitidos como tal. - Subentendidos de responsabilidade do ouvinte. - Falante no pode negar que tenha querido transmitir a in-

    formao expressa pelo pressuposto, mas pode negar que tenha desejado transmitir a informao expressa pelo subentendido.

    - Negao da informao no nega o pressuposto. - Pressuposto no verdadeiro informao explcita absurda. - Principais marcadores de pressupostos: a) adjetivos; b) ver-

    bos; c) advrbios; d) oraes adjetivas; e) conjunes.

    QUESTES

    (Agente Estadual de Trnsito DETRAN - SP Vunesp/2013)

    O uso da bicicleta no Brasil

    A utilizao da bicicleta como meio de locomoo no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparao com pases como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta um dos principais veculos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas comeam a acreditar que a bicicleta , numa comparao entre to-dos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens.

    A bicicleta j pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veculos que, por lei, devem andar na via e jamais na cala-da. Bicicletas, triciclos e outras variaes so todos considerados veculos, com direito de circulao pelas ruas e prioridade sobre os automotores.

    Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem bicicleta no dia a dia so: a valorizao da sustentabilidade, pois as bikes no emitem gases nocivos ao ambiente, no consomem petrleo e produzem muito menos sucata de metais, plsticos e borracha; a diminuio dos congestionamentos por excesso de veculos moto-rizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o favore-cimento da sade, pois pedalar um exerccio fsico muito bom; e a economia no combustvel, na manuteno, no seguro e, claro, nos impostos.

    No Brasil, est sendo implantado o sistema de compartilha-mento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com

    o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operao. Depois de Rio de Janeiro, So Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo pas aderirem a esse sistema, mais duas capitais j esto com o projeto pronto em 2013: Recife e Goinia. A ideia do compartilhamento semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usurios devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal R$10 e o do passe dirio, R$5, podendo--se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h s 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que j aderiram ao projeto, as bicicletas esto espalhadas em pontos estratgicos.

    A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoo no est consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda no sabem que a bicicleta j considerada um meio de transporte, ou desco-nhecem as leis que abrangem a bike. Na confuso de um trnsito catico numa cidade grande, carros, motocicletas, nibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discusses e aci-dentes que poderiam ser evitados.

    Ainda so comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verda-de que, quando expostos nas vias pblicas, eles esto totalmente vulnerveis em cima de suas bicicletas. Por isso to importante usar capacete e outros itens de segurana. A maior parte dos mo-toristas de carros, nibus, motocicletas e caminhes desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas tambm ignoram seus direitos e deveres. Algum que resolve inte-grar a bike ao seu estilo de vida e us-la como meio de locomoo precisa compreender que dever gastar com alguns apetrechos ne-cessrios para poder trafegar. De acordo com o Cdigo de Trnsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalizao noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, alm de espelho retrovisor do lado esquerdo.

    (Brbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)

    01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoo nas metrpoles brasileiras

    (A) decresce em comparao com Holanda e Inglaterra devi-do falta de regulamentao.

    (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incenti-vado em vrias cidades.

    (C) tornou-se, rapidamente, um hbito cultivado pela maioria dos moradores.

    (D) uma alternativa dispendiosa em comparao com os de-mais meios de transporte.

    (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arrisca-da e pouco salutar.

    02. A partir da leitura, correto concluir que um dos objetivos centrais do texto

    (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ci-clista.

    (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta mais seguro do que dirigir um carro.

    (C) mostrar que no h legislao acerca do uso da bicicleta no Brasil.

    (D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoo se consolidou no Brasil.

    (E) defender que, quando circular na calada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre.

    (Oficial Estadual de Trnsito - DETRAN-SP - Vunesp 2013) Leia o texto para responder s questes de 3 a 5

  • 5

    LNGUA PORTUGUESAPropenso ira de trnsito

    Dirigir um carro estressante, alm de inerentemente perigo-so. Mesmo que o indivduo seja o motorista mais seguro do mun-do, existem muitas variveis de risco no trnsito, como clima, aci-dentes de trnsito e obras nas ruas. E com relao a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas no so apenas maus motoristas, sem condies de dirigir, mas tambm se engajam num comportamento de risco algumas at agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa.

    Essa a evoluo de pensamento que algum poder ter antes de passar para a ira de trnsito de fato, levando um motorista a tomar decises irracionais.

    Dirigir pode ser uma experincia arriscada e emocionante. Para muitos de ns, os carros so a extenso de nossa persona-lidade e podem ser o bem mais valioso que possumos. Dirigir pode ser a expresso de liberdade para alguns, mas tambm uma atividade que tende a aumentar os nveis de estresse, mesmo que no tenhamos conscincia disso no momento.

    Dirigir tambm uma atividade comunitria. Uma vez que entra no trnsito, voc se junta a uma comunidade de outros moto-ristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psiclogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trnsito a tendncia de nos concentrarmos em ns mes-mos, descartando o aspecto comunitrio do ato de dirigir.

    Como perito do Congresso em Psicologia do Trnsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trnsito no so os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direo agressiva. As crianas aprendem que as regras normais em relao ao comportamento e civilidade no se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.

    Para complicar as coisas, por vrios anos psiclogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustra-o. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de frustraes no ajuda a aliviar a raiva. Em uma situao de ira de trnsito, a descarga de frustraes pode transformar um incidente em uma violenta briga.

    Com isso em mente, no surpresa que brigas violentas acon-team algumas vezes. A maioria das pessoas est predisposta a apresentar um comportamento irracional quando dirige. Dr. James vai ainda alm e afirma que a maior parte das pessoas fica emocio-nalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psiclogos, estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir s com a emoo.

    (Jonathan Strickland. Disponvel em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adapta-do)

    3-) Tomando por base as informaes contidas no texto, cor-reto afirmar que

    (A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem medida que os motoristas se envolvem em decises conscientes.

    (B) segundo psiclogos, as brigas no trnsito so causadas pela constante preocupao dos motoristas com o aspecto comuni-trio do ato de dirigir.

    (C) para Dr. James, o grande nmero de carros nas ruas o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direo agres-siva.

    (D) o ato de dirigir um carro envolve uma srie de experin-cias e atividades no s individuais como tambm sociais.

    (E) dirigir mal pode estar associado falta de controle das emoes positivas por parte dos motoristas.

    4. A ira de trnsitoA) aprimora uma atitude de reconhecimento de regras.(B) implica tomada de decises sem racionalidade.(C) conduz a um comportamento coerente.(D) resulta do comportamento essencialmente comunitrio

    dos motoristas.(E) decorre de impercia na conduo de um veculo.

    5. De acordo com o perito Dr. James,(A) os congestionamentos representam o principal fator para

    a ira no trnsito.(B) a cultura dos motoristas fator determinante para o au-

    mento de suas frustraes.(C) o motorista, ao dirigir, deve ser individualista em suas

    aes, a fim de expressar sua liberdade e garantir que outros mo-toristas no o irritem.

    (D) a principal causa da direo agressiva o desconhecimen-to das regras de trnsito.

    (E) o comportamento dos pais ao dirigirem com ira contradiz o aprendizado das crianas em relao s regras de civilidade.

    (TRF 3 regio/2014) Para responder s questes de nmeros 6 e 7 considere o texto abaixo.

    Toda fico cientfica, de Metrpolis ao Senhor dos anis, baseia-se, essencialmente, no que est acontecendo no mundo no momento em que o filme foi feito. No no futuro ou numa galxia distante, muitos e muitos anos atrs, mas agora mesmo, no presen-te, simbolizado em projees que nos confortam e tranquilizam ao nos oferecer uma adequada distncia de tempo e espao.

    Na fico cientfica, a sociedade se permite sonhar seus piores problemas: desumanizao, superpopulao, totalitarismo, lou-cura, fome, epidemias. No se imita a realidade, mas imagina-se, sonha-se, cria-se outra realidade onde possamos colocar e resolver no plano da imaginao tudo o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial para guiar a lgica interna do gnero, cuja quebra implica o fim da magia, a cincia. Por isso, tecnologia essencial ao gnero. Parte do poder desse tipo de magia cine-matogrfica est em concretizar, diante dos nossos olhos, objetos possveis, mas inexistentes: carros voadores, robs inteligentes. Como parte dessas coisas imaginadas acaba se tornando realidade, o gnero refora a sensao de que estamos vendo na tela proje-es das nossas possibilidades coletivas futuras.

    (Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.)

    6-) Considere:I. Segundo o texto, na fico cientfica abordam-se, com dis-

    tanciamento de tempo e espao, questes controversas e moral-mente incmodas da sociedade atual, de modo que a soluo ofe-recida pela fantasia possa ser aplicada para resolver os problemas da realidade.

  • 6

    LNGUA PORTUGUESAII. Parte do poder de convencimento da fico cientfica deriva

    do fato de serem apresentados ao espectador objetos imaginrios que, embora no existam na vida real, esto, de algum modo, co-nectados realidade.

    III. A fico cientfica extrapola os limites da realidade, mas baseia-se naquilo que, pelo menos em teoria, acredita-se que seja possvel.

    Est correto o que se afirma APENAS em(A) III.(B) I e II.(C) I e III.(D) II e III.(E) II.

    7-) Sem prejuzo para o sentido original e a correo grama-tical, o termo sonhar, em ... a sociedade se permite sonhar seus piores problemas... (2o pargrafo), pode ser substitudo por:

    (A) descansar.(B) desprezar.(C) esquecer.(D) fugir.(E) imaginar.

    (TRF 3 regio/2014) Ateno: Para responder s questes de nmeros 8 a 10 considere o texto abaixo.

    Texto IO canto das sereias uma imagem que remonta s mais lu-

    minosas fontes da mitologia e da literatura gregas. As verses da fbula variam, mas o sentido geral da trama comum.

    As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de extraor-dinria beleza, viviam sozinhas numa ilha do Mediterrneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes, graas ao irresistvel poder de seduo do seu canto. Atrados por aquela melodia divina, os navios batiam nos recifes submersos da beira-mar e naufraga-vam. As sereias ento devoravam impiedosamente os tripulantes.

    Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com vida do canto das sereias? A literatura grega registra duas solues vitorio-sas. Uma delas foi a sada encontrada por Orfeu, o incomparvel gnio da msica e da poesia.

    Quando a embarcao na qual ele navegava entrou inadverti-damente no raio de ao das sereias, ele conseguiu impedir a tripu-lao de perder a cabea tocando uma msica ainda mais sublime do que aquela que vinha da ilha. O navio atravessou inclume a zona de perigo.

    A outra soluo foi a de Ulisses. Sua principal arma para ven-cer as sereias foi o reconhecimento franco e corajoso da sua fra-queza e da sua falibilidade a aceitao dos seus inescapveis limites humanos.

    Ulisses sabia que ele e seus homens no teriam firmeza para resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a em-barcao se aproximou da ilha, mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e ordenou que o amarrassem ao mastro central do navio. O surpreendente que Ulisses no tapou com cera os prprios ouvidos ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo para conven-cer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados, contudo, cumpriram fielmente a ordem de no solt--lo at que estivessem longe da zona de perigo.

    Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das sereias, a escolha diante do heri era clara: a falsa promessa de gratificao imediata, de um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida prosseguir viagem, retornar a taca, reconquistar Penlope , do outro. A verdadeira vitria de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua prpria alma.

    (Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. So Pau-lo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)

    8-) H no texto(A) comparao entre os meios que Orfeu e Ulisses usam para

    enfrentar o desafio que se apresenta a eles.(B) rivalidade entre o mortal Ulisses e o divino Orfeu, cujo

    talento musical causava inveja ao primeiro.(C) juzo de valor a respeito das atitudes das sereias em rela-

    o aos navegantes e elogio astcia de Orfeu.(D) crtica forma pouco original com que Orfeu decide en-

    ganar as sereias e elogio astcia de Ulisses.(E) censura atitude arriscada de Ulisses, cuja ousadia quase

    lhe custou seu projeto de vida.

    9-) Depreende-se do texto que as sereias atingiam seus obje-tivos por meio de

    (A) intolerncia.(B) dissimulao.(C) lisura.(D) observao.(E) condescendncia.

    10-) O navio atravessou inclume a zona de perigo. (4o pa-rgrafo). Mantm-se o sentido original do texto substituindo-se o elemento grifado por

    (A) insolente.(B) inatingvel.(C) intacto.(D) inativo.(E) impalpvel.

    GABARITO

    1- B 2-A 3-D 4-B 5-E6- D 7-E 8-A 9-B 10-C

    2. SINNIMOS E ANTNIMOS

    - SinnimosSo palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto - abe-

    cedrio; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir.Observao: A contribuio greco-latina responsvel pela

    existncia de numerosos pares de sinnimos: adversrio e antago-nista; translcido e difano; semicrculo e hemiciclo; contravene-no e antdoto; moral e tica; colquio e dilogo; transformao e metamorfose; oposio e anttese.

  • 7

    LNGUA PORTUGUESA- AntnimosSo palavras de significao oposta: ordem - anarquia; sober-

    ba - humildade; louvar - censurar; mal - bem.Observao: A antonmia pode originar-se de um prefixo de

    sentido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simptico e anti-ptico; progredir e regredir; concrdia e discrdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e anticomunista; simtrico e assi-mtrico.

    O que so Homnimos e Parnimos:- Homnimosa) Homgrafos: so palavras iguais na escrita e diferentes na

    pronncia:rego (subst.) e rego (verbo);colher (verbo) e colher (subst.);jogo (subst.) e jogo (verbo);denncia (subst.) e denuncia (verbo);providncia (subst.) e providencia (verbo).

    b) Homfonos: so palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita:

    acender (atear) e ascender (subir);concertar (harmonizar) e consertar (reparar);cela (compartimento) e sela (arreio);censo (recenseamento) e senso (juzo);pao (palcio) e passo (andar).

    c) Homgrafos e homfonos simultaneamente: So palavras iguais na escrita e na pronncia:

    caminho (subst.) e caminho (verbo);cedo (verbo) e cedo (adv.);livre (adj.) e livre (verbo).

    - ParnimosSo palavras parecidas na escrita e na pronncia: coro e couro;

    cesta e sesta; eminente e iminente; osso e ouo; sede e cede; com-primento e cumprimento; tetnico e titnico; autuar e atuar;

    degradar e degredar; infligir e infringir; deferir e diferir; suar e soar.

    Questes sobre Significao das Palavras

    01. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu-nas da frase abaixo:

    Da mesma forma que os italianos e japoneses _________ para o Brasil no sculo passado, hoje os brasileiros ________ para a Europa e para o Japo, busca de uma vida melhor; internamente, __________ para o Sul, pelo mesmo motivo.

    a) imigraram - emigram - migramb) migraram - imigram - emigramc) emigraram - migram - imigram.d) emigraram - imigram - migram.e) imigraram - migram emigram

    Agente de Apoio Microinformtica VUNESP 2013 - Leia o texto para responder s questes de nmeros 02 e 03.

    Alunos de colgio fazem robs com sucata eletrnica

    Voc comprou um smartphone e acha que aquele seu celu-lar antigo imprestvel? No se engane: o que lixo para alguns pode ser matria-prima para outros. O CMID Centro Marista de Incluso Digital , que funciona junto ao Colgio Marista de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ensina os alunos do colgio a fazer robs a partir de lixo eletrnico.

    Os alunos da turma avanada de robtica, por exemplo, cons-troem carros com sensores de movimento que respondem aproxi-mao das pessoas. A fonte de energia vem de baterias de celular. Tirando alguns sensores, que precisamos comprar, tudo recicla-gem, comentou o instrutor de robtica do CMID, Leandro Sch-neider. Esses alunos tambm aprendem a consertar computadores antigos. O nosso projeto s funciona por causa do lixo eletrnico. Se tivssemos que comprar tudo, no seria vivel, completou.

    Em uma poca em que celebridades do mundo digital fazem campanha a favor do ensino de programao nas escolas, inspi-rador o relato de Dionatan Gabriel, aluno da turma avanada de robtica do CMID que, aos 16 anos, j sabe qual ser sua profis-so. Quero ser programador. No incio das aulas, eu achava meio chato, mas depois fui me interessando, disse.

    (Giordano Tronco, www.techtudo.com.br, 07.07.2013. Adap-tado)

    02. A palavra em destaque no trecho Tirando alguns sen-sores, que precisamos comprar, tudo reciclagem... pode ser substituda, sem alterao do sentido da mensagem, pela seguinte expresso:

    A) Pelo menos B) A contar deC) Em substituio a D) Com exceo deE) No que se refere a

    03. Assinale a alternativa que apresenta um antnimo para o termo destacado em No incio das aulas, eu achava meio cha-to, mas depois fui me interessando, disse.

    A) Estimulante. B) Cansativo.C) Irritante. D) Confuso.E) Improdutivo.

    04. (Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria VUNESP 2013). Analise as afirmaes a seguir.

    I. Em H sete anos, Fransley Lapavani Silva est preso por homicdio. o termo em destaque pode ser substitudo, sem altera-o do sentido do texto, por faz.

    II. A frase Todo preso deseja a libertao. pode ser reescri-ta da seguinte forma Todo preso aspira libertao.

    III. No trecho ... estou sendo olhado de forma diferente aqui no presdio devido ao bom comportamento. pode-se substituir a expresso em destaque por em razo do, sem alterar o sentido do texto.

    De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, est correto o que se afirma em

    A) I, II e III. B) III, apenas.C) I e III, apenas. D) I, apenas.E) I e II, apenas.

    05. Leia as frases abaixo:1 - Assisti ao ________ do bal Bolshoi;

  • 8

    LNGUA PORTUGUESA2 - Daqui ______ pouco vo dizer que ______ vida em Marte.3 - As _________ da cmara so verdadeiros programas de

    humor.4 - ___________ dias que no falo com Alfredo.

    Escolha a alternativa que oferece a sequncia correta de vocbulos para as lacunas existentes:

    a) concerto h a cesses h;b) conserto a h sesses h;c) concerto a h sees a;d) concerto a h sesses h;e) conserto h a sesses a .

    06. (Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria VUNESP 2013-adap.). Considere o seguinte trecho para responder ques-to.

    Adolescentes vivendo em famlias que no lhes transmitiram valores sociais altrusticos, formao moral e no lhes impuseram limites de disciplina.

    O sentido contrrio (antnimo) de altrusticos, nesse trecho, :A) de desprendimento. B) de responsabilidade.C) de abnegao. D) de amor.E) de egosmo.

    07. Assinale o nico exemplo cuja lacuna deve ser preenchida com a primeira alternativa da srie dada nos parnteses:

    A) Estou aqui _______ de ajudar os flagelados das enchentes. (afim- a fim).

    B) A bandeira est ________. (arreada - arriada).C) Sero punidos os que ________ o regulamento. (inflingi-

    rem - infringirem).D) So sempre valiosos os ________ dos mais velhos. (con-

    celhos - conselhos).E) Moro ________ cem metros da praa principal. (a cerca

    de - acerca de).

    08. Assinale a alternativa correta, considerando que direita de cada palavra h um sinnimo.

    a) emergir = vir tona; imergir = mergulharb) emigrar = entrar (no pas); imigrar = sair (do pas)c) delatar = expandir; dilatar = denunciard) deferir = diferenciar; diferir = concedere) dispensa = cmodo; despensa = desobrigao

    09. (Agente de Apoio Operacional VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    Temos o poder da escolha

    Os consumidores so assediados pelo marketing a todo mo-mento para comprarem alm do que necessitam, mas somente eles podem decidir o que vo ou no comprar. como se abrissem em ns uma caixa de necessidades, mas s ns temos o poder da escolha.

    Cada vez mais precisamos do consumo consciente. Ser que paramos para pensar de onde vem o produto que estamos consu-mindo e se os valores da empresa so os mesmos em que acredita-

    mos? A competitividade entre as empresas exige que elas evoluam para serem opes para o consumidor. Nos anos 60, saber fabricar qualquer coisa era o suficiente para ter uma empresa. Nos anos 70, era preciso saber fazer com qualidade e altos ndices de produo. J no ano 2000, a preocupao era fazer melhor ou diferente da concorrncia e as empresas passaram a atuar com responsabilidade socioambiental.

    O consumidor tem de aprender a dizer no quando a sua re-lao com a empresa no for boa. Se no for boa, deve comprar o produto em outro lugar. Os cidados no tm ideia do poder que possuem.

    importante, ainda, entender nossa relao com a empresa ou produto que vamos eleger. Temos uma expectativa, um envolvimento e aceitao e a preferncia depender das aes que aprovamos ou no nas empresas, pois podemos mudar de ideia.

    H muito a ser feito. Uma pesquisa mostrou que 55,4% das pessoas acreditam no consumo consciente, mas essas mesmas pes-soas admitem que j compraram produto pirata. Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes.

    (Jornal da Tarde 24.04.2007. Adaptado)

    No trecho Temos uma expectativa, um envolvimento e acei-tao... , a palavra destacada apresenta sentido contrrio de

    A) vontade. B) apreciao.C) avaliao. D) rejeio.E) indiferena.

    10. (Agente de Apoio Operacional VUNESP 2013). Na frase Os consumidores so assediados pelo marketing... , a pa-lavra destacada pode ser substituda, sem alterao de sentido, por:

    A) perseguidos. B) ameaados.C) acompanhados. D) gerados.E) preparados.

    GABARITO

    01. A 02. D 03. A 04. A 05. D06. E 07. E 08. A 09. D 10. A

    COMENTRIOS

    1-) Da mesma forma que os italianos e japoneses imigra-ram para o Brasil no sculo passado, hoje os brasileiros emi-gram para a Europa e para o Japo, busca de uma vida melhor; internamente, migram para o Sul, pelo mesmo motivo.

    2-) Com exceo de alguns sensores, que precisamos com-prar, tudo reciclagem...

    3-) antnimo para o termo destacado : No incio das aulas, eu achava meio chato, mas depois fui me interessando

    No incio das aulas, eu achava meio estimulante, mas depois fui me interessando

    4-) I. Em H sete anos, Fransley Lapavani Silva est preso por homicdio. o termo em destaque pode ser substitudo, sem alterao do sentido do texto, por faz. = correta

    II. A frase Todo preso deseja a libertao. pode ser reescri-ta da seguinte forma Todo preso aspira libertao. = correta

  • 9

    LNGUA PORTUGUESAIII. No trecho ... estou sendo olhado de forma diferente aqui

    no presdio devido ao bom comportamento. pode-se substituir a expresso em destaque por em razo do, sem alterar o sentido do texto. = correta

    5-) 1 - Assisti ao concerto do bal Bolshoi;2 - Daqui a pouco vo dizer que h (= existe) vida

    em Marte.3 As sesses da cmara so verdadeiros programas

    de humor.4 - H dias que no falo com Alfredo. (= tempo

    passado)

    6-) Adolescentes vivendo em famlias que no lhes transmiti-ram valores sociais altrusticos, formao moral e no lhes impu-seram limites de disciplina.

    O sentido contrrio (antnimo) de altrusticos, nesse trecho, de egosmo

    Altrusmo um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos e outros seres vivos, em que as aes de um indivduo beneficiam outros. sinnimo de filantropia. No sentido comum do termo, muitas vezes percebida, tambm, como sinnimo de solidariedade. Esse conceito ope-se, portanto, ao egosmo, que so as inclinaes especfica e exclusivamente individuais (pes-soais ou coletivas).

    7-) A) Estou aqui a fim de de ajudar os flagelados das enchentes. (afim = O adjetivo afim empregado para indicar que uma coisa tem afinidade com a outra. H pessoas que tm tempe-ramentos afins, ou seja, parecidos)

    B) A bandeira est arriada . (arrear = colocar arreio no cavalo)

    C) Sero punidos os que infringirem o regulamento. (inflingirem = aplicarem a pena)

    D) So sempre valiosos os conselhos dos mais velhos; (concelhos= Poro territorial ou parte administrativa de um dis-trito).

    E) Moro a cerca de cem metros da praa principal. (acerca de = Acerca de sinnimo de a respeito de.).

    8-) b) emigrar = entrar (no pas); imigrar = sair (do pas) = significados invertidos

    c) delatar = expandir; dilatar = denunciar = significados invertidos

    d) deferir = diferenciar; diferir = conceder = significados invertidos

    e) dispensa = cmodo; despensa = desobrigao = signifi-cados invertidos

    9-) Temos uma expectativa, um envolvimento e aceitao... , a palavra destacada apresenta sentido contrrio de rejeio.

    10-) Os consumidores so assediados pelo marketing... , a palavra destacada pode ser substituda, sem alterao de sentido, por perseguidos.

    3. SENTIDO PRPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS

    Na lngua portuguesa, uma PALAVRA (do latim parabola, que por sua vez deriva do grego parabol) pode ser definida como sen-do um conjunto de letras ou sons de uma lngua, juntamente com a ideia associada a este conjunto.

    Sentido Prprio e Figurado das Palavras

    Pela prpria definio acima destacada podemos perceber que a palavra composta por duas partes, uma delas relacionada a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que ela traz (denominada significado).

    Em relao ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se assim:

    - Sentido Prprio - o sentido literal, ou seja, o sentido co-mum que costumamos dar a uma palavra.

    - Sentido Figurado - o sentido simblico, figurado, que podemos dar a uma palavra.

    Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes con-textos:

    1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de rptil peonhento)2. A sogra dele uma cobra. (cobra = pessoa desagradvel,

    que adota condutas pouco apreciveis)3. O cara cobra em Fsica! (cobra = pessoa que conhece

    muito sobre alguma coisa, expert)No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum (ou

    literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra aplicado em sentido figu-rado.

    Podemos ento concluir que um mesmo significante (parte concreta) pode ter vrios significados (conceitos).

    Denotao e Conotao

    - Denotao: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado primitivo e original, com o sentido do dicionrio; usada de modo automatizado; linguagem comum. Veja este exem-plo: Cortaram as asas da ave para que no voasse mais.

    Aqui a palavra em destaque utilizada em seu sentido pr-prio, comum, usual, literal.

    MINHA DICA - Procure associar Denotao com Dicionrio: trata-se de definio literal, quando o termo utilizado em seu sentido dicionarstico.

    - Conotao: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado secundrio, com o sentido amplo (ou simblico); usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e expressi-va. Veja este exemplo:

    Seria aconselhvel cortar as asas deste menino, antes que seja tarde demais.

    J neste caso o termo (asas) empregado de forma figurada, fazendo aluso ideia de restrio e/ou controle de aes; discipli-na, limitao de conduta e comportamento.

  • 10

    LNGUA PORTUGUESAQuestes sobre Denotao e Conotao

    01. (Agente de Apoio Microinformtica VUNESP 2013). Uma frase empregada exclusivamente com sentido figurado :

    A) No o tipo de companhia que se quer para tomar um vinho ou ir ao cinema.

    B) No incio de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para participar de um dos painis que compuseram a reunio anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hatha-way.

    C) Buffett queria entender o porqu.D) Questiona.E) Coloca o dedo na ferida.

    02. (Agente de Apoio Operacional VUNESP 2013). As-sinale a alternativa que apresenta palavra empregada no sentido figurado.

    A)...somente eles podem decidir o que vo ou no comprar.B) H consumidores que gastam rios de dinheiro com supr-

    fluos.C) deve comprar o produto em outro lugar.D) de onde vem o produto que estamos consumindoE) Temos de refletir sobre isso para mudar nossas atitudes.

    03. (Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    Xadrez que liberta: estratgia, concentrao e reeducao

    Joo Carlos de Souza Luiz cumpre pena h trs anos e dois meses por assalto. Fransley Lapavani Silva est h sete anos preso por homicdio. Os dois tm 30 anos. Alm dos muros, grades, ca-deados e detectores de metal, eles tm outros pontos em comum: tabuleiros e peas de xadrez.

    O jogo, que eles aprenderam na cadeia, alm de uma vlvula de escape para as horas de tdio, tornou-se uma metfora para o que pretendem fazer quando estiverem em liberdade.

    Quando voc vai jogar uma partida de xadrez, tem que pen-sar duas, trs vezes antes. Se voc movimenta uma pea errada, pode perder uma pea de muito valor ou tomar um xeque-mate, instantaneamente. Se eu for para a rua e movimentar a pea errada, eu posso perder uma pea muito importante na minha vida, como eu perdi trs anos na cadeia. Mas, na rua, o problema maior to-maro xeque-mate, afirma Joo Carlos.

    O xadrez faz parte da rotina de cerca de dois mil internos em 22 unidades prisionais do Esprito Santo. o projeto Xadrez que liberta. Duas vezes por semana, os presos podem praticar a ativi-dade sob a orientao de servidores da Secretaria de Estado da Jus-tia (Sejus). Na prxima sexta-feira, ser realizado o primeiro tor-neio fora dos presdios desde que o projeto foi implantado. Vinte e oito internos de 14 unidades participam da disputa, inclusive Joo Carlos e Fransley, que diz que a vitria no o mais importante.

    S de chegar at aqui j estou muito feliz, porque eu no esperava. A vitria no tudo. Eu espero alcanar outras coisas devido ao xadrez, como ser olhado com outros olhos, como estou sendo olhado de forma diferente aqui no presdio devido ao bom comportamento.

    Segundo a coordenadora do projeto, Francyany Cndido Venturin, o Xadrez que liberta tem provocado boas mudanas no comportamento dos presos. Tem surtido um efeito positivo por eles se tornarem uma referncia positiva dentro da unidade, j que cumprem melhor as regras, respeitam o prximo e pensam melhor nas suas aes, refletem antes de tomar uma atitude.

    Embora a Sejus no monitore os egressos que ganham a liberdade, para saber se mantm o hbito do xadrez, Joo Carlos j faz planos. Eu incentivo no s os colegas, mas tambm mi-nha famlia. Sou casado e tenho trs filhos. J passei para a minha famlia: xadrez, quando eu sair para a rua, todo mundo vai ter que aprender porque vai rolar at o torneio familiar.

    Medidas de promoo de educao e que possibilitem que o egresso saia melhor do que entrou so muito importantes. Ns no temos pena de morte ou priso perptua no Brasil. O preso tem data para entrar e data para sair, ento ele tem que sair sem retornar para o crime, analisa o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Bruno Alves de Souza Toledo.

    (Disponvel em: www.inapbrasil.com.br/en/noticias/xadrez--que-liberta-estrategia-concentracao-e-reeducacao/6/noticias.

    Acesso em: 18.08.2012. Adaptado)

    Considerando o contexto em que as seguintes frases foram produzidas, assinale a alternativa em que h emprego figurado das palavras.

    A) O xadrez faz parte da rotina de cerca de dois mil internos em 22 unidades prisionais do Esprito Santo.

    B) Alm dos muros, grades, cadeados e detectores de metal, eles tm outros pontos em comum...

    C) Ns no temos pena de morte ou priso perptua no Brasil.D) Mas, na rua, o problema maior tomar o xeque-mate,

    afirma Joo Carlos.E) J passei para a minha famlia: xadrez, quando eu sair para

    a rua, todo mundo vai ter que aprender...

    04. (Agente de Promotoria Assessoria VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    Na FLIP, como na Copa

    RIO DE JANEIRO Durante entrevista na Festa Literria Internacional de Paraty deste ano, o cantor Gilberto Gil criticou as arquibancadas dos estdios brasileiros em jogos da Copa das Confederaes.

    Poderia ter dito o mesmo sobre a plateia da Tenda dos Autores, para a qual ele e mais de 40 outros se apresentaram. A audincia do evento literrio lembra muito a dos eventos Fifa: classe mdia alta.

    Na Flip, como nas Copas por aqui, pobre s aparece como prestador de servio, para citar uma participante de um protesto em Paraty, anteontem.

    Como lembrou outro dos convidados da festa literria, o me-xicano Juan Pablo Villalobos, esse cenrio um espelho do que o Brasil.

    (Marco Aurlio Cannico, Na Flip, como na Copa. Folha de S.Paulo, 08.07.2013. Adaptado)

    O termo espelho est empregado em sentidoA) figurado, significando qualidade.B) prprio, significando modelo.

  • 11

    LNGUA PORTUGUESAC) figurado, significando advertncia.D) prprio, significando smbolo.E) figurado, significando reflexo.

    05. (Agente de Escolta e Vigilncia Penitenciria VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    Violncia epidmica

    A violncia urbana uma enfermidade contagiosa. Embora possa acometer indivduos vulnerveis em todas as classes sociais, nos bairros pobres que ela adquire caractersticas epidmicas.

    A prevalncia varia de um pas para outro e entre as cidades de um mesmo pas, mas, como regra, comea nos grandes centros urbanos e se dissemina pelo interior.

    As estratgias que as sociedades adotam para combater a vio-lncia variam muito e a preveno das causas evoluiu muito pouco no decorrer do sculo 20, ao contrrio dos avanos ocorridos no campo das infeces, cncer, diabetes e outras enfermidades.

    A agressividade impulsiva consequncia de perturbaes nos mecanismos biolgicos de controle emocional. Tendncias agressivas surgem em indivduos com dificuldades adaptativas que os tornam despreparados para lidar com as frustraes de seus desejos.

    A violncia uma doena. Os mais vulnerveis so os que tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorvel ao desenvolvimento psicolgico pleno.

    A reviso de estudos cientficos permite identificar trs fatores principais na formao das personalidades com maior inclinao ao comportamento violento:

    1) Crianas que apanharam, foram vtimas de abusos, humi-lhadas ou desprezadas nos primeiros anos de vida.

    2) Adolescentes vivendo em famlias que no lhes transmiti-ram valores sociais altrusticos, formao moral e no lhes impu-seram limites de disciplina.

    3) Associao com grupos de jovens portadores de comporta-mento antissocial.

    Na periferia das cidades brasileiras vivem milhes de crian-as que se enquadram nessas trs condies de risco. Associados falta de acesso aos recursos materiais, desigualdade social, esses fatores de risco criam o caldo de cultura que alimenta a violncia crescente nas cidades.

    Na falta de outra alternativa, damos criminalidade a resposta do aprisionamento. Porm, seu efeito passageiro: o criminoso fica impedido de delinquir apenas enquanto estiver preso. Ao sair, estar mais pobre, ter rompido laos familiares e sociais e difi-cilmente encontrar quem lhe d emprego. Ao mesmo tempo, na priso, ter criado novas amizades e conexes mais slidas com o mundo do crime.

    Construir cadeias custa caro; administr-las, mais ainda. Obri-gados a optar por uma represso policial mais ativa, aumentaremos o nmero de prisioneiros. As cadeias continuaro superlotadas.

    Seria mais sensato investir em educao, para prevenir a cri-minalidade e tratar os que ingressaram nela.

    Na verdade, no existe soluo mgica a curto prazo. Preci-samos de uma diviso de renda menos brutal, motivar os policiais a executar sua funo com dignidade, criar leis que acabem com a impunidade dos criminosos bem-sucedidos e construir cadeias novas para substituir as velhas.

    Enquanto no aprendermos a educar e oferecer medidas pre-ventivas para que os pais evitem ter filhos que no sero capazes de criar, cabe a ns a responsabilidade de integr-los na sociedade por meio da educao formal de bom nvel, das prticas esportivas e da oportunidade de desenvolvimento artstico.

    (Drauzio Varella. In Folha de S.Paulo, 9 mar.2002. Adapta-do)

    Assinale a alternativa em cuja frase foi empregada palavra ou expresso com sentido figurado.

    A) Tendncias agressivas surgem em indivduos com dificul-dades adaptativas ...(4. pargrafo)

    B) A reviso de estudos cientficos permite identificar trs fa-tores principais na formao das personalidades com maior incli-nao ao comportamento violento... (6. pargrafo)

    C) As estratgias que as sociedades adotam para combater a violncia variam... (3. pargrafo)

    D) ...esses fatores de risco criam o caldo de cultura que ali-menta a violncia crescente nas cidades. (10. pargrafo)

    E) Os mais vulnerveis so os que tiveram a personalidade formada num ambiente desfavorvel ao desenvolvimento psicol-gico pleno. (5. pargrafo)

    06. O item em que o termo sublinhado est empregado no sentido denotativo :

    A) Alm dos ganhos econmicos, a nova realidade rendeu frutos polticos.

    B) ...com percentuais capazes de causar inveja ao presiden-te.

    C) Os genricos esto abrindo as portas do mercado...D) ...a indstria disparou gordos investimentos.E) Colheu uma revelao surpreendente:...

    07. (Analista em C&T Jnior Administrao VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    O humor deve visar crtica, no graa, ensinou Chico Any-sio, o humorista popular. E disse isso quando lhe solicitaram con-siderar o estado atual do riso brasileiro. Nos ltimos anos de vida, o escritor contribua para o cmico apenas em sua poro de ator, impedido pela televiso brasileira de produzir textos. E o que ele dizia sobre a risada ajuda a entender a acomodao de muitos hu-moristas contemporneos. Porque, quando eles humilham aqueles julgados inferiores, os pobres, os analfabetos, os negros, os nor-destinos, todos os oprimidos que parece fcil espezinhar, no fun-cionam bem como humoristas. O humor deve ser o oposto disto, uma restaurao do que justo, para a qual desancar aqueles em condies piores do que as suas no vale. Rimos, isso sim, do su-perior, do arrogante, daquele que rouba nosso lugar social.

    O curioso perceber como o Brasil de muito tempo atrs sabia disso, e o ensinava por meio de uma imprensa ocupada em ferir a brutal desigualdade entre os seres e as classes. Ao percorrer o ex-tenso volume da Histria da Caricatura Brasileira (Gala Edies), compreendemos que tal humor primitivo no praticava um rosrio de ofensas pessoais. Naqueles dias, humor parecia ser apenas, e necessariamente, a virulncia em relao aos modos opressivos do poder.

    A amplitude dessa obra indita. Saem da obscuridade os no-mes que sucederam ao mais aclamado dos artistas a produzir arte naquele Brasil, Angelo Agostini. Corcundas magros, corcundas

  • 12

    LNGUA PORTUGUESAgordos, corcovas com cabea de burro, todos esses seres compos-tos em aspecto polimrfico, com expressivo valor grfico, eram os responsveis por ilustrar a subservincia a estender-se pela Corte Imperial. Contra a escravido, o comodismo dos bem--postos e dos covardes imperialistas, esses artistas operavam seu esprito crtico em jornais de todos os cantos do Pas.

    (Carta Capital.13.02.2013. Adaptado)

    Na frase compreendemos que tal humor primitivo no praticava um rosrio de ofensas pessoais. , observa-se emprego de expresso com sentido figurado, o que ocorre tambm em:

    A) O livro sobre a histria da caricatura estabelece marcos inaugurais em relao a essa arte.

    B) O trabalho do caricaturista pareceu to importante a seus contemporneos que recebeu o nome de nova inveno artstica.

    C) Manoel de Arajo Porto-Alegre foi o primeiro profissional dessa arte e o primeiro a produzir caricaturas no Brasil.

    D) O jornal alternativo em 1834 zunia s orelhas de todos e atacava esta ou aquela personagem da Corte.

    E) O livro sobre a arte caricatural respeita cronologicamente os acontecimentos da histria brasileira, suas temticas polticas e sociais.

    08. (Analista em Planejamento, Oramento e Finanas Pbli-cas VUNESP 2013). Leia o texto a seguir.

    Tomadas e obos

    O do meio, com heliponto, t vendo?, diz o taxista, apontan-do o enorme prdio espelhado, do outro lado da marginal: A parte eltrica, inteirinha, meu cunhado que fez. Ficamos admirando o edifcio parcialmente iluminado ao cair da tarde e penso menos no tamanho da empreitada do que em nossa variegada humanidade: uns se dedicam escrita, outros a instalaes eltricas, lembro- -me do meu tio Augusto, que vive de tocar obo. Fio, disjuntor, tomada, tudo!, insiste o motorista, com tanto orgulho que chega a contaminar-me.

    Pergunto quantas tomadas ele acha que tem, no prdio todo. H quem ria desse tipo de indagao. Meu taxista, no. um ho-mem srio, eu tambm, fazemos as contas: uns dez escritrios por andar, cada um com umas seis salas, vezes 30 andares. Cada sala tem o qu? Duas tomadas?

    C t louco! Muito mais! Hoje em dia, com computador, essas coisas? Depois eu pergunto pro meu cunhado, mas pode botar a pra uma mdia de seis tomadas/sala.

    Ok: 10 x 6 x 6 x 30 = 10.800. Dez mil e oitocentas tomadas!H 30, 40 anos, uma hora dessas, a maior parte das tomadas

    j estaria dormindo o sono dos justos, mas a julgar pelo nmero de janelas acesas, enquanto volto para casa, lentamente, pela margi-nal, centenas de trabalhadores suam a camisa, ali no prdio: criam logotipos, calculam custos para o escoamento da soja, negociam minrio de ferro. Talvez at, quem sabe, deitado num sof, um homem escute em seu iPod as notas de um obo.

    Alegra-me pensar nesse sujeito de olhos fechados, ouvindo msica. Bom saber que, na correria geral, em meio a tantos profis-sionais que acreditam estar diretamente envolvidos no movimento de rotao da Terra, esse a reservou-se cinco minutos de contem-plao.

    Est tarde, contudo. Algo no fecha: por que segue no escrit-rio, esse homem? Por que no voltou para a mulher e os filhos, no foi para o chope ou o cinema? O homem no sof, entendo agora, est ainda mais afundado do que os outros. O momento obo era apenas uma pausa para repor as energias, logo mais voltar sua mesa e a seus logotipos, soja ou ao minrio de ferro.

    Onze mil, cento e cinquenta, diz o taxista, me mostrando o celular. No entendo. o SMS do meu cunhado: 11.150 toma-das.

    Olho o prdio mais uma vez, admirado com a instalao el-trica e nossa heterclita humanidade, enquanto seguimos, feito c-gados, pela marginal.

    (Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 06.03.2013. Adaptado)

    No trecho do sexto pargrafo Bom saber que, na correria geral, em meio a tantos profissionais que acreditam estar dire-tamente envolvidos no movimento de rotao da Terra, esse a reservou-se cinco minutos de contemplao. , o segmento em destaque expressa, de modo figurado, um sentido equivalente ao da expresso: profissionais que acreditam ser

    A) incompreendidos, que so obrigados a trabalhar alm do expediente.

    B) desvalorizados, que no so devidamente reconhecidos.C) indispensveis, que consideram realizar um trabalho de

    grande importncia.D) metdicos, que gerenciam com rigidez a vida corporativa.E) flexveis, que sabem valorizar os momentos de cio.

    GABARITO

    01. E 02. B 03. D 04. E 05. D 06. B 07. D 08. C

    COMENTRIOS

    1-) Coloca o dedo na ferida. Frase empregada para dizer que acerta o ponto fraco, onde

    di.

    2-) H consumidores que gastam rios de dinheiro com suprfluos.

    Exagero, hiprbole.

    3-) Mas, na rua, o problema maior tomar o xeque-mate, afirma Joo Carlos.

    o lance que pe fim partida, acaba com a liberdade, no caso.

    4-) O termo espelho est empregado em sentido figurado, sig-nificando reflexo do que o pas.

    5-) criam o caldo de cultura que alimenta a violncia crescente nas cidades. (10. pargrafo)

    Criam o ambiente, as situaes que alimentam, fortalecem a violncia.

    6-) com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.Sentido denotativo = empregado com o sentido real da palavra

  • 13

    LNGUA PORTUGUESA7-) O jornal alternativo em 1834 zunia s orelhas de todos e

    atacava esta ou aquela personagem da Corte.Zunir: Produzir som forte e spero. Empregado no sentido de

    gritar aos leitores as notcias.

    8-) indispensveis, que consideram realizar um trabalho de grande importncia.

    Comparando-se ao movimento de rotao, que acontece sem a interveno de quaisquer trabalhadores, importantes ou no.

    4. PONTUAO

    Os sinais de pontuao so marcaes grficas que servem para compor a coeso e a coerncia textual alm de ressaltar es-pecificidades semnticas e pragmticas. Vejamos as principais funes dos sinais de pontuao conhecidos pelo uso da lngua portuguesa.

    Ponto1- Indica o trmino do discurso ou de parte dele.- Faamos o que for preciso para tir-la da situao em que

    se encontra.- Gostaria de comprar po, queijo, manteiga e leite.- Acordei. Olhei em volta. No reconheci onde estava.

    2- Usa-se nas abreviaes - V. Ex. - Sr.

    Ponto e Vrgula ( ; )1- Separa vrias partes do discurso, que tm a mesma impor-

    tncia.- Os pobres do pelo po o trabalho; os ricos do pelo po

    a fazenda; os de espritos generosos do pelo po a vida; os de nenhum esprito do pelo po a alma... (VIEIRA)

    2- Separa partes de frases que j esto separadas por vrgulas.- Alguns quiseram vero, praia e calor; outros, montanhas, frio

    e cobertor.

    3- Separa itens de uma enumerao, exposio de motivos, decreto de lei, etc.

    - Ir ao supermercado;- Pegar as crianas na escola;- Caminhada na praia;- Reunio com amigos.

    Dois pontos1- Antes de uma citao- Vejamos como Afrnio Coutinho trata este assunto:

    2- Antes de um aposto- Trs coisas no me agradam: chuva pela manh, frio tarde

    e calor noite.

    3- Antes de uma explicao ou esclarecimento- L estava a deplorvel famlia: triste, cabisbaixa, vivendo a

    rotina de sempre.

    4- Em frases de estilo direto Maria perguntou: - Por que voc no toma uma deciso?

    Ponto de Exclamao1- Usa-se para indicar entonao de surpresa, clera, susto,

    splica, etc.- Sim! Claro que eu quero me casar com voc!2- Depois de interjeies ou vocativos- Ai! Que susto!- Joo! H quanto tempo!

    Ponto de InterrogaoUsa-se nas interrogaes diretas e indiretas livres.- Ento? Que isso? Desertaram ambos? (Artur Azevedo)

    Reticncias1- Indica que palavras foram suprimidas.- Comprei lpis, canetas, cadernos...

    2- Indica interrupo violenta da frase.- No... quero dizer... verdad... Ah!

    3- Indica interrupes de hesitao ou dvida- Este mal... pega doutor?

    4- Indica que o sentido vai alm do que foi dito- Deixa, depois, o corao falar...

    VrgulaNo se usa vrgula *separando termos que, do ponto de vista sinttico, ligam-se

    diretamente entre si:a) entre sujeito e predicado.Todos os alunos da sala foram advertidos. Sujeito predicadob) entre o verbo e seus objetos.O trabalho custou sacrifcio aos realizadores. V.T.D.I. O.D. O.I.

    Usa-se a vrgula:- Para marcar intercalao:a) do adjunto adverbial: O caf, em razo da sua abundncia,

    vem caindo de preo.b) da conjuno: Os cerrados so secos e ridos. Esto produ-

    zindo, todavia, altas quantidades de alimentos.c) das expresses explicativas ou corretivas: As indstrias no

    querem abrir mo de suas vantagens, isto , no querem abrir mo dos lucros altos.

    - Para marcar inverso:a) do adjunto adverbial (colocado no incio da orao): Depois

    das sete horas, todo o comrcio est de portas fechadas.b) dos objetos pleonsticos antepostos ao verbo: Aos pesqui-

    sadores, no lhes destinaram verba alguma.c) do nome de lugar anteposto s datas: Recife, 15 de maio

    de 1982.

    - Para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumerao):

    Era um garoto de 15 anos, alto, magro.

  • 14

    LNGUA PORTUGUESAA ventania levou rvores, e telhados, e pontes, e animais.

    - Para marcar elipse (omisso) do verbo:Ns queremos comer pizza; e vocs, churrasco.

    - Para isolar:- o aposto:So Paulo, considerada a metrpole brasileira, possui um trn-

    sito catico.- o vocativo:Ora, Thiago, no diga bobagem.

    Questes sobre Pontuao

    01. (Agente Policial Vunesp 2013). Assinale a alternativa em que a pontuao est corretamente empregada, de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa.

    (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse, a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse aju-dar a revelar quem era a sua dona.

    (B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao, de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse aju-dar a revelar quem era a sua dona.

    (C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse aju-dar a revelar quem era a sua dona.

    (D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse aju-dar a revelar quem era a sua dona.

    (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse aju-dar a revelar quem era a sua dona.

    02. Assinale a opo em que est corretamente indicada a or-dem dos sinais de pontuao que devem preencher as lacunas da frase abaixo:

    Quando se trata de trabalho cientfico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma a contribuio terica que o trabalho oferece ___ a outra o valor prtico que possa ter.

    A) dois pontos, ponto e vrgula, ponto e vrgulaB) dois pontos, vrgula, ponto e vrgula;C) vrgula, dois pontos, ponto e vrgula;D) pontos vrgula, dois pontos, ponto e vrgula;E) ponto e vrgula, vrgula, vrgula.03. (Agente de Apoio Administrativo FCC 2013). Os si-

    nais de pontuao esto empregados corretamente em:A) Duas explicaes, do treinamento para consultores ini-

    ciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construo de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    B) Duas explicaes do treinamento para consultores inician-tes receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de ta-belas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    C) Duas explicaes do treinamento para consultores inician-tes receberam destaque; o conceito de PPD e a construo de ta-belas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    D) Duas explicaes do treinamento para consultores inician-tes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de ta-belas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    E) Duas explicaes, do treinamento para consultores inician-tes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construo de ta-belas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas.

    04.(Escrevente TJ SP Vunesp 2012). Assinale a alternativa em que o perodo, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, est correto quanto regncia nominal e pontuao.

    (A) No h dvida que as mulheres ampliam, rapidamente, seu espao na carreira cientfica ainda que o avano seja mais no-tvel em alguns pases, o Brasil um exemplo, do que em outros.

    (B) No h dvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente seu espao na carreira cientfica; ainda que o avano seja mais no-tvel, em alguns pases, o Brasil um exemplo!, do que em outros.

    (C) No h dvida de que as mulheres, ampliam rapidamente seu espao, na carreira cientfica, ainda que o avano seja mais no-tvel, em alguns pases: o Brasil um exemplo, do que em outros.

    (D) No h dvida de que as mulheres ampliam rapidamen-te seu espao na carreira cientfica, ainda que o avano seja mais notvel em alguns pases o Brasil um exemplo do que em outros.

    (E) No h dvida que as mulheres ampliam rapidamente, seu espao na carreira cientfica, ainda que, o avano seja mais notvel em alguns pases (o Brasil um exemplo) do que em outros.

    05. (Papiloscopista Policial Vunesp 2013 adap.). Assina-le a alternativa em que a frase mantm-se correta aps o acrscimo das vrgulas.

    (A) Se a criana se perder, quem encontr-la, ver na pulseira instrues para que envie, uma mensagem eletrnica ao grupo ou acione o cdigo na internet.

    (B) Um geolocalizador tambm, avisar, os pais de onde o cdigo foi acionado.

    (C) Assim que o cdigo digitado, familiares cadastrados, recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a criana foi encontrada.

    (D) De fabricao chinesa, a nova pulseirinha, chega primeiro s, areias do Guaruj.

    (E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone de quem a encontrou e informar um ponto de referncia

    06. Assinale a srie de sinais cujo emprego corresponde, na mesma ordem, aos parnteses indicados no texto:

    Pergunta-se ( ) qual a ideia principal desse pargrafo ( ) A chegada de reforos ( ) a condecorao ( ) o escndalo da opinio pblica ou a renncia do presidente ( ) Se a chegada de reforos ( ) que relao h ( ) ou mostrou seu autor haver ( ) entre esse fato e os restantes ( ).

    A) vrgula, vrgula, interrogao, interrogao, interrogao, vrgula, vrgula, vrgula, ponto final

  • 15

    LNGUA PORTUGUESAB) dois pontos, interrogao, vrgula, vrgula, interrogao,

    vrgula, travesso, travesso, interrogao C) travesso, interrogao, vrgula, vrgula, ponto final, tra-

    vesso, travesso, ponto final, ponto finalD) dois pontos, interrogao, vrgula, ponto final, travesso,

    vrgula, vrgula, vrgula, interrogaoE) dois pontos, ponto final, vrgula, vrgula, interrogao,

    vrgula, vrgula, travesso, interrogao

    07. (SRF) Das redaes abaixo, assinale a que no est pon-tuada corretamente:

    A) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado do concurso.

    B) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o resultado do concurso.

    C) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado do concurso.

    D) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do con-curso, em fila.

    E) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resultado do concurso.

    08. A frase em que deveria haver uma vrgula :A) Comi uma fruta pela manh e outra tarde.B) Eu usei um vestido vermelho na festa e minha irm usou

    um vestido azul.C) Ela tem lbios e nariz vermelhos.D) No limparam a sala nem a cozinha.

    09. (Cefet-PR) Assinale o item em que o texto est correta-mente pontuado:

    A) No nego, que ao avistar a cidade natal tive uma sensao nova.

    B) No nego que ao avistar, a cidade natal, tive uma sensao nova.

    C) No nego que, ao avistar, a cidade natal, tive uma sensao nova.

    D) No nego que ao avistar a cidade natal tive uma sensao nova.

    E) No nego que, ao avistar a cidade natal, tive uma sensao nova.

    GABARITO

    01. C 02. C 03. B 04. D 05. E

    06. B 07. B 08. B 09. E

    COMENTRIOS

    1- Assinalei com um (X) as pontuaes inadequadas (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embo-

    ra, (X) experimentasse , (X) a sensao de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.

    (B) Diante , (X) da testemunha o homem abriu a bolsa e, em-bora experimentasse a sensao , (X) de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.

    (D) Diante da testemunha, o homem , (X) abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensao de violar uma intimidade, pro-curou a esmo entre as coisinhas, tentando , (X) encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.

    (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora , (X) experimentasse a sensao de violar uma intimidade, procu-rou a esmo entre as coisinhas, tentando , (X) encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.

    2-) Quando se trata de trabalho cientfico , duas coisas devem ser consideradas : uma a contribuio terica que o trabalho oferece ; a outra o valor prtico que possa ter.

    vrgula, dois pontos, ponto e vrgula

    3-) Assinalei com (X) onde esto as pontuaes inadequadasA) Duas explicaes , (X) do treinamento para consultores

    iniciantes receberam destaque , (X) o conceito de PPD e a cons-truo de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    C) Duas explicaes do treinamento para consultores inician-tes receberam destaque ; (X) o conceito de PPD e a construo de tabelas Price , (X) mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    D) Duas explicaes do treinamento para consultores inician-tes , (X) receberam destaque: o conceito de PPD e a construo de tabelas Price , (X) mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.

    E) Duas explicaes , (X) do treinamento para consultores iniciantes , (X) receberam destaque ; (X) o conceito de PPD e a construo de tabelas Price , (X) mas por outro lado, faltou falar das metas , (X) de vendas associadas aos dois temas.

    4-) Assinalei com (X) onde esto as pontuaes inadequadas(A) No h dvida de que as mulheres ampliam , (X) rapi-

    damente , (X) seu espao na carreira cientfica (, ) ainda que o avano seja mais notvel em alguns pases, o Brasil um exemplo, do que em outros.

    (B) No h dvida de que , (X) as mulheres , (X) ampliam rapidamente seu espao na carreira cientfica ; (X) ainda que o avano seja mais notvel , (X) em alguns pases, o Brasil um exemplo ! (X) , do que em outros.

    (C) No h dvida de que as mulheres , (X) ampliam rapi-damente seu espao , (X) na carreira cientfica , (X) ainda que o avano seja mais notvel, em alguns pases : (X) o Brasil um exemplo, do que em outros.

    (E) No h dvida de que as mulheres ampliam rapidamente , (X) seu espao na carreira cientfica, ainda que , (X) o avano seja mais notvel em alguns pases (o Brasil um exemplo) do que em outros.

    5-) Assinalei com (X) onde esto as pontuaes inadequadas(A) Se a criana se perder, quem encontr-la , (X) ver na

    pulseira instrues para que envie , (X) uma mensagem eletrnica ao grupo ou acione o cdigo na internet.

    (B) Um geolocalizador tambm , (X) avisar , (X) os pais de onde o cdigo foi acionado.

    (C) Assim que o cdigo digitado, familiares cadastrados , (X) recebem ( , ) automaticamente, uma mensagem dizendo que a criana foi encontrada.

    (D) De fabricao chinesa, a nova pulseirinha , (X) chega primeiro s , (X) areias do Guaruj.

  • 16

    LNGUA PORTUGUESA6-) Pergunta-se ( : ) qual a ideia principal desse pargrafo ( ? ) A chegada de reforos ( , ) a condecorao ( , ) o escn-

    dalo da opinio pblica ou a renncia do presidente (? ) Se a chegada de reforos ( , ) que relao h ( - ) ou mostrou seu autor haver ( - ) entre esse fato e os restantes ( ? )

    7-) Em fila, os candidatos , (X) aguardavam, ansiosos, o re-sultado do concurso.

    8-) Eu usei um vestido vermelho na festa , e minha irm usou um vestido azul.

    H situaes em que possvel usar a vrgula antes do e. Isso ocorre quando a conjuno aditiva coordena oraes de sujei-tos diferentes nas quais a leitura fluente pode ser prejudicada pela ausncia da pontuao.

    9-) Assinalei com (X) onde esto as pontuaes inadequadas A) No nego , (X) que ao avistar a cidade natal tive uma

    sensao nova. B) N