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7º ano - Capítulo 2 Brasil:Formação Brasil:Formação territorial territorial Geografia Homem & Espaço Prof.: Rodrigo

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Aula - Geografia - 7º ano - EFII

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Page 1: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

7º ano - Capítulo 2 Brasil:Formação territorialBrasil:Formação territorial

Geografia Homem & Espaço

Prof.: Rodrigo

Page 2: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

MUNDO- DIVISÃO POLÍTICA

Fonte: Atlas Nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 20 (adaptado)

Page 3: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Os limites, as fronteiras e a divisão política

Território de um Estado nação

Área em que o governo do país tem poder para atuar

Delimitado por linhas divisórias chamadas limites

Limites naturais (serras ou rios)

Linhas imaginárias

Fronteira política: trecho do território que define o limite. Zona ou faixa pela qual passa a linha de separação.

Page 4: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

O ESTADO-NAÇÃOESTADO-NAÇÃOÉ comum referir-se ao país como sendo também

um Estado. Diversos geógrafos, historiadores, sociólogos entendem que o termo que melhor traduz a idéia de país é Estado-nação.

A nação é constituída por um conjunto de pessoas que tem o mesmo passado histórico, os mesmos costumes e valores e, às vezes, a mesma língua e religião. Tudo isso faz com que a nação tenha uma identidade cultural e se forme uma consciência nacional. Apesar de algumas particularidades, que podem ser até línguas diferentes, há nas pessoas que pertencem a uma mesma nação a idéia de pertencer a uma identidade superior, chamada de identidade nacional.

Page 5: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Assim, o país ou o Estado-nação são termos que se referem à organização político administrativa do território — o Estado — e à sociedade, que está sob o governo desse Estado. A sociedade pode ser formada por uma única nação ou por várias nações.

O termo Estado nacional também é utilizado para se referir ao Estado-nação. Os geógrafos Milton Santos e Maria Laura Silveira afirmaram que “a a existência de um país supõe um território. Mas a existência de um país supõe um território. Mas a existência de uma nação nem sempre é existência de uma nação nem sempre é acompanhada da posse de um território e nem acompanhada da posse de um território e nem sempre supõe a existência de um Estadosempre supõe a existência de um Estado”.

Page 6: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Os limites são resultados de longos processos de ocupação. Muitos são motivo de conflito e podem ser modificados.

Eles não delimitam apenas o espaço físico que cabe a cada Estado governar. Em muitos casos, a divisão política representa formas diferenciadas de desenvolvimento tecnológico, de normas (leis), de valores e costumes.

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Observe o mapa.

Page 8: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Fazer fronteiras com muitos países, como no caso do Brasil

Vantagens: facilita a formação de blocos comerciais com os países próximos, a fim de facilitar o processo de produção, importação e exportação de mercadorias.

Desvantagens: dificuldade do governo para controlar e fiscalizar as fronteiras terrestres, tentando impedir o tráfico de armas e drogas, o contrabando e a imigração ilegal.

O Brasil apresenta a 3ª maior fronteira do mundo, com aproximadamente 16,8 mil km de fronteiras.

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Formação territorial e organização social

Através do processo de expansão territorial, no séc. XIX, os países europeus já dominavam áreas em quase todos os continentes do globo.

Aos povos dominados, os países europeus colonizadores impunham, frequentemente à força, seus valores, hábitos e costumes, suas normas e regras, suas formas de organizações políticas e de relação com a natureza.

Page 10: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

É no contexto da expansão do comércio europeu que o território brasileiro passa a ser formado, segundo os interesses dos colonizadores. Trata-se do período do

capitalismo comercialcapitalismo comercial.

Os colonizadores se autodenominavam civilizados, ou seja, evoluídos cultural, social e economicamente. Para eles, de modo geral, os grupos que habitavam os continentes colonizados eram primitivos, atrasados em termos de organização social, política e econômica, estando, portanto, muito distantes do estágio de “civilização” atingido pela Europa. Gravura de 1638

Bibliotéque Mazarine, Paris, França

Page 11: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

O capitalismo é um sistema socioeconômico que

regula as relações sociais e a economia da sociedade

humana. Surgiu na Europa entre os séculos XV e XVI

e teve como etapa inicial o capitalismo comercial.

Nesse sistema, a maior parte dos meios de produção

(máquinas, equipamentos, fábricas, bancos, comércio

e terras) pertencem a empresas particulares, sendo,

portanto, propriedades privadas. A sociedade

apresenta-se dividida em classes, que têm diferentes

interesses. A economia capitalista visa à produção

para o mercadomercado, e é para ele que os empresários

direcionam seus investimentos.

CapitalismoCapitalismo

Page 12: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

No capitalismo, o trabalho é assalariado, ou seja, aqueles que não

possuem os meios de produção trabalham para os que os possuem,

em troca de um salário. Já os donos dos meios de produção – os

empresários – visam ao lucro, ou seja, à ampliação do capital, e

também investem em pesquisas para a criação de novos produtos,

para a melhoria dos já existentes e para o aperfeiçoamento do

sistema produtivo, entre outros.

Mercado – no texto, refere-se ao conjunto formado pelas pessoas que querem vender e adquirir bens e serviços. Num sentido amplo, em economia, mercado é o nome que se dá à oferta e à procura de mercadorias e serviços.

Page 13: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

A expansão do comércio Europeu

Capitalismo comercial

Regulado pelo pacto colonial

Baseado pelo comércio em larga escala entre a metrópole européia e suas colônias.

METRÓPOLECOLÔNIA

Produtos acabados, manufaturados

Matéria- prima, produtos agrícolas, ouro, prata e outros metais preciosos

Beneficiava a metrópole

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A formação do território brasileiro

Final do séc. XVII

Exploração das drogas do sertão na Amazônia

Descoberta de pedras preciosas e ouro na região Centro Oeste

Mostraram que a área ocupada pelos portugueses era bem mais ampla do que a estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas.

Drogas do sertão: cacau, cravo, espécies oleaginosas (castanha- do-pará)

Page 15: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Durante o século XVIII e início do século XIX, diversos tratados foram assinados para delimitar o território brasileiro.

Em 1801, ao ser estabelecido o Tratado de Badajós, entre portugueses e espanhóis, os limites atuais do nosso país já estavam praticamente definidos.

Page 16: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Tratado de Tordesilhas Tratado de Badajós

Fonte: Atlas Nacional do Brasil. Rio de janeiro: IBGE, 2000. p. 20 / Manuel Maurício de Albuquerque e outros. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: MEC, 1983. p.16 (adaptado).

Carlos Tadeu de Carvalho Gamba Mário Yoshida

Page 17: IECJ - Cap.   2 - Brasil - Formação territorial - 7º ano do EFII

Atividades econômicas, novos limites e ocupação

Nordeste: cultivo de cana-de-açúcar;

Norte: extração de borracha e a exploração das

drogas do sertão;

Sudeste: mineração e cafeicultura;

Sul: pecuária e agricultura familiar.

A formação do território brasileiro deu-se com a ocupação decorrente da prática de diversas atividades econômicas.

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Observe os mapas a seguir:

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Fonte: Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil - disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005. p. 35 (adaptado).

Brasil: A economia e o território no século XVI

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Fonte: Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil - disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005. p. 35 (adaptado).

Brasil: A economia e o território no século XVIII

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Fonte: Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil - disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005. p. 35 (adaptado).

Brasil: A economia e o território no século XIX