iii ciberjur - modernidade, internet e educação familiar
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Controles internos e segurança da informação deve começar em casa, devemos impor limites, criar uma linha de confiança entre pais e filhos, quanto maior a distância, maiores serão os problemas a resolver no futuro.TRANSCRIPT
Modernidade, Internet e Educação Familiar
Por: MSc. Marcos Assi, CRISC, ISFS
Data: 15/09/2012
III CiberjurCongresso Nacional de Direito e Tecnologia
Mestre em Ciencias Contábeis e Financeiras – PUC-SP, Pos Graduado em Auditoria Interna
e Pericia Contabil – FECAP, Bacharel em Ciencias Contábeis – FMU.
Certificação internacional em Gestão de Riscos e Segurança da Informação pelo ISACA
Internacional – CRISC (Certified Risk and Information Security Control) e ISFS (information
Security Foundation) pela EXIN
Socio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda
Professor de MBA em Gestão de Riscos e Compliance da Trevisan Escola de Negócios, de
MBA da FIA – Labfin, de MBA da Saint Paul – Escola de Negócios, MBA do Centro Paula
Souza – FATEC, MBA da Sustentare Escola de Negócios de Joinville, MBA da Universidade
de São Caetano do Sul – USCS, MBA da UNISO e MBA da UBS Escola de Negócios
Pós-Graduação da REGES - Rede Gonzaga de Ensino Superior - Dracena
Autor dos livros “Controles Internos e Cultura Organizacional – Como consolidar a confiança
na gestão do negócio” – Saint Paul Editora - 2009 e “Gestão de Riscos com Controles
Internos” - Saint Paul Editora - 2012
Expert em Controles Internos da Information Week, Legal Ethics and Compliance News e
Colunista da Revista e TV Moeda Viva. Especialista em Educação Financeira do Programa
“A Grande Idéia” do SBT. Academic Advocate do ISACA e associado do IBEF.
MSc. Marcos Assi, CRISC, ISFS
O fotógrafo Thiago Vieira trabalhava no jornal Agora São Paulo quando o clube Palmeiras
estava decidindo quem seria seu novo presidente, em janeiro de 2011. Enquanto esperava
para tirar fotos do escolhido Arnaldo Tirone, ele usou sua conta pessoal no Twitter para
publicar um recado chamando os palmeirenses de “porcos”.
O tweet foi visto por conselheiros do clube paulistano, que entraram na sala de imprensa e
retiraram o fotógrafo. Em seu Twitter oficial, o Palmeiras postou que “após ofender a torcida, o
fotógrafo Thiago Vieira não trabalhará mais no Palmeiras. O jornal para o qual ele trabalha já
foi comunicado”. O Agora reprovou a agressão sofrida por Vieira na sala de imprensa, mas
também informou que o fotógrafo não prestaria mais serviços para o jornal.
No Brasil, um dos casos mais notórios foi o do diretor comercial da Locaweb, Alex
Glikas. Poucas pessoas sabiam de detalhes da vida pessoal do executivo até que
ele, durante uma partida de futebol entre São Paulo e Corinthians em 2010,
resolveu escancarar no Twitter seu coração corintiano.
Enquanto o clássico acontecia, Glikas tuitou uma série de insultos, inclusive
homofóbicos, aos torcedores do São Paulo. Para agravar a situação, a Locaweb
havia fechado um acordo de patrocínio com o time tricolor e Glikas chegou até a
mencionar a empresa em um de seus tweets: “Vamo (sic) Locaweb! Timão eooo!”.
22 de agosto de 2012 • 11h39. Na Holanda, três
adolescentes devem responder judicialmente
pelo assassinato de uma menina - caso que
ficou conhecido entre os holandeses como
"crime do Facebook". De acordo com a BBC,
um menor de idade identificado como Jinhua
K. é acusado de ter matado Joyce Winsei
Hau, 15 anos, a pedido do casal de
namorados identificado como Polly e Wesley,
16 e 18 anos, respectivamente. Joyce teria
feito posts sobre o comportamento sexual do
par na rede social.
Adolescentes são julgados na Holanda por "crime do Facebook"
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6095068-EI12884,00-
Adolescentes+sao+julgados+na+Holanda+por+crime+do+Facebook.html
Este tipo de uso das redes sociais por parte de jovens é o que mais preocupa o
pai da vítima, Chum Nam Hau. "Eu me pergunto todos os dias como essas
pessoas puderam matar minha filha por uma disputa. Percebo que os jovens estão
cada vez mais violentos. Eles não têm respeito. Não pensam nos outros. Espero
que juízes, políticos, pais, e toda a nossa sociedade a ajam para parar com isso",
disse Hau, que se apresentou no tribunal na segunda-feira.
Mulher descobre no Facebook que seu marido se casou com outra
A britânica Lisa Curran descobriu no
Facebook uma imagem de seu marido
se casando com outra mulher. O ex-
policial Martin Curran, 52 anos, alegou
que a fotografia era falsa, manipulada
digitalmente por uma ex-namorada
que o estaria perseguindo. No
entanto, a mulher desconfiou do
homem com quem estava casada há
25 anos e contratou um detetive
particular, que comprovou a traição.
Alguns meses depois, Lisa descobriu que seu marido mantinha uma vida dupla
com Andrea Whiteside, 31 anos, uma surda com quem se relacionava há seis
anos. Eles se casaram em uma cerimônia ilegal em julho de 2011 - enquanto
Martin e Lisa ainda mantinham seu matrimônio. O caso foi para a Justiça, e
mesmo assumindo a bigamia, o homem saiu impune do tribunal, revoltando sua
ex-mulher.
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6082664-EI12884,00-Mulher+descobre+no+Facebook+que+seu+marido+se+casou+com+outra.html
A revolução das mídias sociais,
amplamente utilizada por organizações,
famosos, autoridades, artistas e a
sociedade, trouxe sério desconforto ao
Supremo Tribunal Federal nesta terça
(15/02). Pessoa com acesso ao microblog
Twitter oficial do STF – que dispõe de
senha para postagem de comentários e
opiniões – fez ácida e irônica crítica ao
presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP).
Punições – Tão logo o caso tomou proporções, o Supremo Tribunal Federal agiu.
Em comunicado intitulado “Nota à Imprensa”, a Secretaria de Comunicação Social
do STF esclareceu que o ‘post’ foi “ato impensado, usado indevidamente por
funcionária terceirizada, para tecer comentários impróprios a respeito de eminente
autoridade, a qual o STF e a SCO pedem encarecidas desculpas”
O comunicado da assessoria da corte também pediu desculpas aos seguidores do
STF no Twitter, pois, segundo a nota, “os comentários em nada, direta ou
indiretamente, refletem os pensamentos desta Corte Suprema e informa que já
foram tomadas as medidas administrativas cabíveis.”
Uso indevido do Twitter do STF gera mal-estar entre corte e Sarney - 16/02/2011 07h10
Foram ouvidas 484 pessoas em todo o país, 95% dos respondentes utilizam redes
sociais.
A rede mais acessada é o Facebook, ficando o Orkut na segunda posição.
Acessado por 86% dos entrevistados, o Facebook tem forte apelo para
comunicação com amigos e familiares, segundo 81% de seus usuários.
Já o Twitter, acessado por 32% dos pesquisados, tem como principal objetivo a
atualização de notícias e acontecimentos para 58% dos entrevistados que possuem
conta.
As demais redes aparecem com percentuais menores de acesso, com 33% para o
Google+, 22% para Linkedin e 16% para o Badoo e 10% para o Sonico.
Uma parcela considerável dos pesquisados, 63%, afirmou ainda usar o Orkut.
Comportamento dos usuários nas redes sociais
Pesquisa realizada pela Hi-Mídia publica em 16/04/2012
Frequência de uso e o local de acesso variam de acordo com a ferramenta.
O acesso domiciliar é o mais comum entre todas as redes, variando de 83% a
93% de acordo com cada uma delas.
Já no trabalho, 35% dos usuários de Facebook, 37% dos cadastrados no Twitter,
40% dos que possuem Linkedin e 22% das pessoas que têm Orkut disseram
acessar suas contas.
Os usuários de Facebook ganham também no quesito mobilidade.
Dos pesquisados que afirmaram possuir conta na rede, 23% acessam via celularou outro dispositivo móvel, contra 25% do Twitter, 15% do Linkedin e 12% do
Orkut.
O tempo que os internautas passam conectados também varia. 57% dos usuários
de Facebook acessam suas contas mais de uma vez por dia e 20% disseram
ficar conectado o dia todo.
Com assinantes menos assíduos, o Twitter possui 12% dos usuários conectados o
dia todo e o Linkedin, apenas 6%.
Comportamento dos usuários nas redes sociais
Pesquisa realizada pela Hi-Mídia publica em 16/04/2012
Cisco entrevistou mais de 5.000 universitários
ou profissionais com até 30 anos em 14 países
– inclusive o Brasil
Para saber a relação entre jovens e a Internet e a tecnologia.
A maioria dos jovens brasileiros disse não viver sem internet, considerando-a tão
importante como alimento e moradia, e colocando-a à frente de namorar e sair
com os amigos.
No Brasil, 66% dos estudantes e 75% dos profissionais disseram que não
conseguiriam viver sem internet.
E 65% dos universitários e 61% dos jovens profissionais consideram a internet tão
importante para suas vidas como água, alimento, ar e moradia.
Isso é quase o dobro da média mundial (33%), mesmo os países da pesquisa
sendo, na maior parte, do “primeiro mundo” (EUA, Canadá, Europa Ocidental,
Japão etc.).
E-mails que causam problemas para quem descuida
E-mails que causam problemas para quem descuida
Para jovens, internet é
tão essencial quanto
água, e mais importante
que contato pessoal
Sinopse: Após pensar muito Will e Lynn
resolvem presentear sua filha Annie com
um computador. O casal está convencido
de que havia criado seus três filhos em um
ambiente aberto e saudável e que já
poderia confiar em Annie.
Quando Annie faz um novo amigo pela
internet – um garoto de 16 anos chamado
Charlie que ela conheceu num chat de
relacionamento, Will e Lynn deram toda a
atenção. Sentaram com a filha,
conversaram sobre o assunto e viram as
fotos que o menino tinha enviado.
Quando Annie e Charlie marcam um
encontro, sem que os pais dela saibam, o
que acontecerá em apenas 24 horas irá
mudar a família para sempre.
O filme que motivou o artigo e a palestra
Será que realmente sabemos o que nossos filhosacessam na internet?
Onde e como acessam estas informações?
Quantas pessoas se deixam levar em golpes porrelacionamentos em “Chats de relacionamento”?
Quantos já não foram assaltados, assassinados,violentados nestes encontros?
Atualmente não sabemos ficar parados em lugarsem acessar alguma coisa, enviar um Twitter, oupostar algo no Facebook, ou Foursquare?
Agora vem outra pergunta que não quer calar: sefazemos isso, como repreender nossos filhos e nossossubordinados no trabalho?
Será que a tão falada segurança da informação só podeser usada no mundo corporativo?
Acredito que não, na vida pessoal também, mas nãoimpomos limites em nossa vida particular eprincipalmente aos filhos.
Existem crianças de 9, 10, 11 e 12 anos que passamhoras na internet seja em casa ou no celular próprio oudos próprios pais, justamente para estes darem sossegoaos pais.
Será que estamos agindo corretamente?
Controles internos e segurança da informação devecomeçar em casa, devemos impor limites, criar umalinha de confiança entre pais e filhos, quanto maior adistância, maiores serão os problemas a resolver nofuturo.
Gostaria de ouvir a opiniãode vocês, afinal somosusuários e possíveisvitimas da modernidade, oque fazer?!?!
Muito obrigado!
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