iii workshop do cultivo do pirarucu

56
III WORSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU Palestras, casos de sucesso, mostra gastronômica e visita técnica 22 A 23 /11/2013 BELÉM RELATÓRIO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Upload: midia-plano

Post on 17-Mar-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Relatório contém as palestras, a mostra gastronômica e a visita técnica promovidas durante o evento, realizado em novembro de 2013, em Belém, no Pará.

TRANSCRIPT

Page 1: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

1

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

III WORSHOP D O C U LT I V O DO PIRARUCU

Palestras casos de sucesso mostra gastronocircmica e visita teacutecnica

22

A 2

3

11

20

13

BELEacute

MR E L A T Oacute R I O

Especialistas em pequenos negoacutecios 0800 570 0800 sebraecombr

copy 2014 Serviccedilo Brasileiro de Apoio agraves Micro e Pequenas Empresas ndash SebraeTodos os direitos reservadosA reproduccedilatildeo natildeo autorizada desta publicaccedilatildeo no todo ou em parte constitui violaccedilatildeo dosdireitos autorais (Lei nordm 96101998)

Informaccedilotildees e contatosSebrae ndash Serviccedilo Brasileiro de Apoio agraves Micro e Pequenas EmpresasSGAS 604605 ndash Conjunto A ndash Brasiacutelia-DFTel (61) 3348-7100wwwsebraecombr Presidente do Conselho Deliberativo NacionalRoberto SimotildeesDiretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Diretor-TeacutecnicoCarlos Alberto dos SantosDiretor de Administraccedilatildeo e FinanccedilasJoseacute Claudio dos SantosGerente da Unidade de AgronegoacuteciosEnio Queijada de SouzaGerente Adjunta da Unidade de AgronegoacuteciosFaacutetima da Costa Lamar

Projeto EstruturantePirarucu da AmazocircniaCoordenadora NacionalNewman Costa

Coordenador RegionalJoatildeo Machado Neto

Equipe Teacutecnica Fase IIAlexsandro da Silva CascaesCarlos dos Reis Lisboa JuacuteniorCeacutelio Luis Picanccedilo MatosDesoacutestenes Marcos do NascimentoGraciane Dias de SaacuteJoseacute Daniel Tavares RodriguesKeyla Reis de OliveiraLeocy Cutrim dos Santos FilhoPaula Lobo Ferreira de AssisRina Faacutetima Suarez da CostaRodrigo Silveira da RosaTristatildeo da Silveira Cavalcante EdiccedilatildeoAbnor GondimAlberto Luiz Wanderley

Fotos

Versatildeo janeiro 2014

Ficha Teacutecnica

Fugiassim endandi conestinus id quatet autatiumet lique consequi quat

Fugiassim endandi conestinus id quatet auta-tiumet

Fugiassim endandi conestinus id quatet auta-tiumet

III WORSHOP D O C U LT I V O DO PIRARUCU

R E L A T Oacute R I O

Palestras casos de sucesso mostra gastronocircmica e visita teacutecnica

22

A 2

3

11

20

13

BELEacute

M

4 5

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

sumaacuterioSebrae lanccedila 2 manuaiS de cultivo do pirarucu

empreSa inveSte paradiSputar com importadoS

o Sertatildeo virou aacutereade cultivo do pirarucu

pirarucu preciSa de marca e de corteS diferenciadoS

criaccedilatildeo de pirarucu eacute uma daS prioridadeS do mpa

empreSa maranhenSe avanccedila na eproduccedilatildeo de pirarucu

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

aS vantagenS do pirarucu

paraacute buSca r$ 50 mipara vencer o atraSo

610

16

20

28

32

36

3641

24

tecnologiaS para o Setor produtivo

manJar doS deuSeS com peiXe freSco

do tanQue 0 parao mundo

galeria de fotoSmoStra gaStronOcircmica

galeria de fotoSviSita teacutecnica a aacuterea de cultivo

programaccedilatildeo

clipping

galeria de fotoSpaleStraS

50

56

71

80

8591

44

61

6

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

7

SebRAe LAnccedilA 2 mAnUAIS De CULTIVO DO PIRARUCU

Jaacute eStatildeo diSponiacuteveiS na internet aS publicaccedilotildeeS de boaS praacuteticaS para produzir reproduzir e obter lucro com uma daS eSpeacutecieS nativaS maiS SaboroSaS da amazOcircnia

Cerca de 300 pessoas lotaram o auditoacuterio onde foi realizado o III Workshop de Cultivo do Pirarucu aberto pelo presidente do Sebrae no Paraacute Vilson Shubert

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Conhecimentoconhecimento para melhorar e expandir a produccedilatildeo e a reproduccedilatildeo de

pirarucu eacute o que oferece o conteuacutedo de dois manuais lanccedilados pelo Se-brae durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu o evento foi realizado no iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas de 22 a 23 de novembro de 2013 em beleacutem (pa) com uma mostra gastronocircmica e uma visita a aacuterea de cultivo no municiacutepio de bonito

Jaacute disponiacuteveis na internet as publicaccedilotildees reuacutene experiecircncias acumula-das longo desde 2007 pelo projeto estruturante pirarucu da amazocircnia de-senvolvido atualmente por todas as unidades do Sistema Sebrae na regiatildeo norte ndash acre amazonas amapaacute roraima rondocircnia paraacute e tocantins os manuais apontam o passo a passo para o cultivo de uma das espeacutecies nati-vas mais saborosas da amazocircnia

ldquoaproveito para dizer que esse momento que vivemos agora natildeo eacute o momento em que se chegou com muita facilidaderdquo assinalou o superin-tendente do Sebrae no paraacute vilson Schuber na abertura do evento cuja abertura lotou o auditoacuterio do hangar ndash centro de convenccedilotildees da amazocircnia com cerca de 300 pessoas ldquoao longo dos anos as pesquisas estatildeo sendo realizadas em todos os estados da amazocircnia legal por conta desse projeto estruturante do Sebrae nacionalrdquo observou

Schuber agradeceu o empenho dos colaboradores do Sebrae paraacute en-volvidos com o projeto ndash no caso o coordenador e a gestora do projeto es-truturante respectivamente Carlos dos Reis Lisboa Juacutenior que eacute gerente da unidade de agrobionegoacutecios (unab) e a analista Keyla reis de oliveira aleacutem da analista Eacuterika Bezerra dos Santos de Oliveira

o superintendente lembrou que o projeto estruturante deu seus primei-ros passos em rondocircnia por isso convidou para o lanccedilamento dos manu-ais o diretor de administraccedilatildeo e financcedilas do Sebraero osvino Juraszek o executivo de rondocircnia destacou que o cultivo do pirarucu aleacutem de ser ecologicamente correto eacute mais viaacutevel economicamente por significar um produto de alta qualidade ldquoo cultivo do pirarucu eacute mais rentaacutevel do que a produccedilatildeo extrativistardquo comparou

tambeacutem convidada por Schuber para o lanccedilamento das publicaccedilotildees

Publicaccedilotildees reuacutenem conhecimentos adquiridos desde 2007 pelo Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Acesse os links das publicaccedilotildees Manual de Produccedilatildeo httpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=3 Manual Reproduccedilatildeohttpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=6

8 9

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

a coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia newman costa assinalou que ldquoos manuais satildeo uma contribuiccedilatildeo agrave conso-lidaccedilatildeo de uma nova oportunidade de negoacutecio sustentaacutevel na medida em que buscam incentivar a atividade com respeito ao meio ambiente agrave eco-nomia e agrave seguranccedila alimentarrdquo

durante o evento exemplares dos manuais foram sorteados e entre-gues pelos representantes do Sebrae e pelos palestrantes convidados

O desafio dos alevinos

com o acesso pela internet o internauta pode fazer downloads dos ma-nuais em pdf busca por palavras ou por paacutegina comentaacuterios perguntas sugestotildees e ldquocurtirrdquo as publicaccedilotildees nas redes sociais o material estaacute disponi-bilizado como revista eletrocircnica em formato de flip que permite folhear as paacuteginas ou ir direto para a paacutegina desejada

de acordo com o manual de reproduccedilatildeo um dos grandes desafios para a consolidaccedilatildeo da atividade que eacute a criaccedilatildeo de alevinos comeccedila a deixar de ser um grande empecilho para os aquicultores que trabalham com o cultivo da espeacutecie e passa a ser a soluccedilatildeo

Segundo a obra os alevinos consistiam o maior empecilho para a ex-pansatildeo da criaccedilatildeo do pirarucu porque antes natildeo existiam teacutecnicas e me-todologias para reproduccedilatildeo em laboratoacuterio os produtores esperavam os pirarucus reproduzirem-se naturalmente

isso mudou por meio de tecnologias desenvolvidas durante os trecircs anos da primeira etapa do projeto estruturante de 2007 a 2010 quando se estabeleceram boas praacuteticas para a produccedilatildeo de alevinos o que aumentou significativamente a qualidade e a produccedilatildeo de larvas em cativeiro

a publicaccedilatildeo apresenta uma seacuterie de conhecimentos praacuteticos sobre o cultivo da espeacutecie a exemplo dos seguintes a anaacutelise dos fatores ambien-tais que influenciam a reproduccedilatildeo as estrateacutegias empregadas na reprodu-ccedilatildeo do pirarucu em cativeiro o manejo de reprodutores e a captura de ovos de larvas ou de alevinos incubaccedilatildeo larvicultura em tanques de terra des-pesca e transporte de alevinos e a parceria para produccedilatildeo de larvas

Teacutecnicas de engorda

Jaacute o manual de produccedilatildeo publicaccedilatildeo trata das teacutecnicas para engorda do pirarucu descrevendo os principais manejos entre eles a utilizaccedilatildeo de ale-vinos com procedecircncia de piscicultores legalizados a recriaccedilatildeo do pirarucu ateacute 05 Kg ou mais com a proteccedilatildeo contra predadores (paacutessaros etc) cria-ccedilatildeo de ateacute 250 pirarucus com ateacute 05 Kg em um tanque-rede e alimentaccedilatildeo de pirarucus com ateacute 05 kg com raccedilatildeo de oacutetima qualidade

esse manual eacute um roteiro para quem deseja iniciar ou ampliar a sua criaccedilatildeo e representa uma fonte de informaccedilotildees para profissionais e teacutecnicos interessados em conhecer mais detalhes sobre as pesquisas desenvolvidas pela equipe do Sebrae trata-se poreacutem de uma obra a ser revisada e atu-alizada de acordo com os novos avanccedilos a serem alcanccedilados no cultivo da espeacutecie observou a coordenadora nacional do projeto

Carlos (agrave direita) e Keyla entregaram manuais sorteados entre os participantes

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

CRESCIMENTO DO PIRARUCU EM TANQUE-REDE

PERIacuteODO DE CULTIVO (DIAS)

PESO

MEacuteD

IO (G

RAM

AS)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ldquoOacuteTimO ainda vOu faTuRaR muiTOrdquo

Exemplo de perseveranccedila aquicultor paraense de quase um seacuteculo aposta em bons lucros com o cultivo do pirarucuO primeiro a receber os manuais produzidos pelo Sebrase foi o aquicultor paraense Jahyr Seixas Aos 91 anos de idade ele eacute aquicultor haacute 55 anos cria pirarucu em cativeiro no municiacutepio de Breu Branco no Paraacute em uma propriedade cedida para a instalaccedilatildeo de uma unidade de engorda do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia Apesar da idade avanccedilada Jahyr eacute um exemplo de perseveranccedila e acredita na rentabilidade da produccedilatildeo do pirarucu ldquoEle eacute um dos mais jovens entusiastas do pirarucurdquo destacou o superintendente do Sebrae no Paraacute Wilson Schuber no lanccedilamento dos manuais lsquoTem apenas 90 anos e estaacute acreditando no pirarucu Aiacute um dia disseram para ele lsquoO senhor sabia que o pirarucu soacute daraacute resultado daqui a 15 anosrsquo E ele disse lsquoOacutetimo ainda vou faturar muito entatildeorsquordquo contou Schuber arrancando risos e aplausos da plateia ao presenteaacute-lo com os manuais

CURIOSIDADEO nome cientiacutefico do pirarucu eacute Arapaima Gigas O nome deriva da palavra indiacutegena ldquopirardquo que significa peixe e ldquourucumrdquo vermelho cor caracteriacutestica de partes da cauda da espeacutecie considerada o maior peixe de aacutegua doce das Ameacutericas

Schuber presentou Jahyr 91 anos com os primeiros manuais distribuiacutedos no evento

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 2: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

copy 2014 Serviccedilo Brasileiro de Apoio agraves Micro e Pequenas Empresas ndash SebraeTodos os direitos reservadosA reproduccedilatildeo natildeo autorizada desta publicaccedilatildeo no todo ou em parte constitui violaccedilatildeo dosdireitos autorais (Lei nordm 96101998)

Informaccedilotildees e contatosSebrae ndash Serviccedilo Brasileiro de Apoio agraves Micro e Pequenas EmpresasSGAS 604605 ndash Conjunto A ndash Brasiacutelia-DFTel (61) 3348-7100wwwsebraecombr Presidente do Conselho Deliberativo NacionalRoberto SimotildeesDiretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Diretor-TeacutecnicoCarlos Alberto dos SantosDiretor de Administraccedilatildeo e FinanccedilasJoseacute Claudio dos SantosGerente da Unidade de AgronegoacuteciosEnio Queijada de SouzaGerente Adjunta da Unidade de AgronegoacuteciosFaacutetima da Costa Lamar

Projeto EstruturantePirarucu da AmazocircniaCoordenadora NacionalNewman Costa

Coordenador RegionalJoatildeo Machado Neto

Equipe Teacutecnica Fase IIAlexsandro da Silva CascaesCarlos dos Reis Lisboa JuacuteniorCeacutelio Luis Picanccedilo MatosDesoacutestenes Marcos do NascimentoGraciane Dias de SaacuteJoseacute Daniel Tavares RodriguesKeyla Reis de OliveiraLeocy Cutrim dos Santos FilhoPaula Lobo Ferreira de AssisRina Faacutetima Suarez da CostaRodrigo Silveira da RosaTristatildeo da Silveira Cavalcante EdiccedilatildeoAbnor GondimAlberto Luiz Wanderley

Fotos

Versatildeo janeiro 2014

Ficha Teacutecnica

Fugiassim endandi conestinus id quatet autatiumet lique consequi quat

Fugiassim endandi conestinus id quatet auta-tiumet

Fugiassim endandi conestinus id quatet auta-tiumet

III WORSHOP D O C U LT I V O DO PIRARUCU

R E L A T Oacute R I O

Palestras casos de sucesso mostra gastronocircmica e visita teacutecnica

22

A 2

3

11

20

13

BELEacute

M

4 5

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

sumaacuterioSebrae lanccedila 2 manuaiS de cultivo do pirarucu

empreSa inveSte paradiSputar com importadoS

o Sertatildeo virou aacutereade cultivo do pirarucu

pirarucu preciSa de marca e de corteS diferenciadoS

criaccedilatildeo de pirarucu eacute uma daS prioridadeS do mpa

empreSa maranhenSe avanccedila na eproduccedilatildeo de pirarucu

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

aS vantagenS do pirarucu

paraacute buSca r$ 50 mipara vencer o atraSo

610

16

20

28

32

36

3641

24

tecnologiaS para o Setor produtivo

manJar doS deuSeS com peiXe freSco

do tanQue 0 parao mundo

galeria de fotoSmoStra gaStronOcircmica

galeria de fotoSviSita teacutecnica a aacuterea de cultivo

programaccedilatildeo

clipping

galeria de fotoSpaleStraS

50

56

71

80

8591

44

61

6

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

7

SebRAe LAnccedilA 2 mAnUAIS De CULTIVO DO PIRARUCU

Jaacute eStatildeo diSponiacuteveiS na internet aS publicaccedilotildeeS de boaS praacuteticaS para produzir reproduzir e obter lucro com uma daS eSpeacutecieS nativaS maiS SaboroSaS da amazOcircnia

Cerca de 300 pessoas lotaram o auditoacuterio onde foi realizado o III Workshop de Cultivo do Pirarucu aberto pelo presidente do Sebrae no Paraacute Vilson Shubert

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Conhecimentoconhecimento para melhorar e expandir a produccedilatildeo e a reproduccedilatildeo de

pirarucu eacute o que oferece o conteuacutedo de dois manuais lanccedilados pelo Se-brae durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu o evento foi realizado no iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas de 22 a 23 de novembro de 2013 em beleacutem (pa) com uma mostra gastronocircmica e uma visita a aacuterea de cultivo no municiacutepio de bonito

Jaacute disponiacuteveis na internet as publicaccedilotildees reuacutene experiecircncias acumula-das longo desde 2007 pelo projeto estruturante pirarucu da amazocircnia de-senvolvido atualmente por todas as unidades do Sistema Sebrae na regiatildeo norte ndash acre amazonas amapaacute roraima rondocircnia paraacute e tocantins os manuais apontam o passo a passo para o cultivo de uma das espeacutecies nati-vas mais saborosas da amazocircnia

ldquoaproveito para dizer que esse momento que vivemos agora natildeo eacute o momento em que se chegou com muita facilidaderdquo assinalou o superin-tendente do Sebrae no paraacute vilson Schuber na abertura do evento cuja abertura lotou o auditoacuterio do hangar ndash centro de convenccedilotildees da amazocircnia com cerca de 300 pessoas ldquoao longo dos anos as pesquisas estatildeo sendo realizadas em todos os estados da amazocircnia legal por conta desse projeto estruturante do Sebrae nacionalrdquo observou

Schuber agradeceu o empenho dos colaboradores do Sebrae paraacute en-volvidos com o projeto ndash no caso o coordenador e a gestora do projeto es-truturante respectivamente Carlos dos Reis Lisboa Juacutenior que eacute gerente da unidade de agrobionegoacutecios (unab) e a analista Keyla reis de oliveira aleacutem da analista Eacuterika Bezerra dos Santos de Oliveira

o superintendente lembrou que o projeto estruturante deu seus primei-ros passos em rondocircnia por isso convidou para o lanccedilamento dos manu-ais o diretor de administraccedilatildeo e financcedilas do Sebraero osvino Juraszek o executivo de rondocircnia destacou que o cultivo do pirarucu aleacutem de ser ecologicamente correto eacute mais viaacutevel economicamente por significar um produto de alta qualidade ldquoo cultivo do pirarucu eacute mais rentaacutevel do que a produccedilatildeo extrativistardquo comparou

tambeacutem convidada por Schuber para o lanccedilamento das publicaccedilotildees

Publicaccedilotildees reuacutenem conhecimentos adquiridos desde 2007 pelo Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Acesse os links das publicaccedilotildees Manual de Produccedilatildeo httpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=3 Manual Reproduccedilatildeohttpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=6

8 9

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

a coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia newman costa assinalou que ldquoos manuais satildeo uma contribuiccedilatildeo agrave conso-lidaccedilatildeo de uma nova oportunidade de negoacutecio sustentaacutevel na medida em que buscam incentivar a atividade com respeito ao meio ambiente agrave eco-nomia e agrave seguranccedila alimentarrdquo

durante o evento exemplares dos manuais foram sorteados e entre-gues pelos representantes do Sebrae e pelos palestrantes convidados

O desafio dos alevinos

com o acesso pela internet o internauta pode fazer downloads dos ma-nuais em pdf busca por palavras ou por paacutegina comentaacuterios perguntas sugestotildees e ldquocurtirrdquo as publicaccedilotildees nas redes sociais o material estaacute disponi-bilizado como revista eletrocircnica em formato de flip que permite folhear as paacuteginas ou ir direto para a paacutegina desejada

de acordo com o manual de reproduccedilatildeo um dos grandes desafios para a consolidaccedilatildeo da atividade que eacute a criaccedilatildeo de alevinos comeccedila a deixar de ser um grande empecilho para os aquicultores que trabalham com o cultivo da espeacutecie e passa a ser a soluccedilatildeo

Segundo a obra os alevinos consistiam o maior empecilho para a ex-pansatildeo da criaccedilatildeo do pirarucu porque antes natildeo existiam teacutecnicas e me-todologias para reproduccedilatildeo em laboratoacuterio os produtores esperavam os pirarucus reproduzirem-se naturalmente

isso mudou por meio de tecnologias desenvolvidas durante os trecircs anos da primeira etapa do projeto estruturante de 2007 a 2010 quando se estabeleceram boas praacuteticas para a produccedilatildeo de alevinos o que aumentou significativamente a qualidade e a produccedilatildeo de larvas em cativeiro

a publicaccedilatildeo apresenta uma seacuterie de conhecimentos praacuteticos sobre o cultivo da espeacutecie a exemplo dos seguintes a anaacutelise dos fatores ambien-tais que influenciam a reproduccedilatildeo as estrateacutegias empregadas na reprodu-ccedilatildeo do pirarucu em cativeiro o manejo de reprodutores e a captura de ovos de larvas ou de alevinos incubaccedilatildeo larvicultura em tanques de terra des-pesca e transporte de alevinos e a parceria para produccedilatildeo de larvas

Teacutecnicas de engorda

Jaacute o manual de produccedilatildeo publicaccedilatildeo trata das teacutecnicas para engorda do pirarucu descrevendo os principais manejos entre eles a utilizaccedilatildeo de ale-vinos com procedecircncia de piscicultores legalizados a recriaccedilatildeo do pirarucu ateacute 05 Kg ou mais com a proteccedilatildeo contra predadores (paacutessaros etc) cria-ccedilatildeo de ateacute 250 pirarucus com ateacute 05 Kg em um tanque-rede e alimentaccedilatildeo de pirarucus com ateacute 05 kg com raccedilatildeo de oacutetima qualidade

esse manual eacute um roteiro para quem deseja iniciar ou ampliar a sua criaccedilatildeo e representa uma fonte de informaccedilotildees para profissionais e teacutecnicos interessados em conhecer mais detalhes sobre as pesquisas desenvolvidas pela equipe do Sebrae trata-se poreacutem de uma obra a ser revisada e atu-alizada de acordo com os novos avanccedilos a serem alcanccedilados no cultivo da espeacutecie observou a coordenadora nacional do projeto

Carlos (agrave direita) e Keyla entregaram manuais sorteados entre os participantes

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

CRESCIMENTO DO PIRARUCU EM TANQUE-REDE

PERIacuteODO DE CULTIVO (DIAS)

PESO

MEacuteD

IO (G

RAM

AS)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ldquoOacuteTimO ainda vOu faTuRaR muiTOrdquo

Exemplo de perseveranccedila aquicultor paraense de quase um seacuteculo aposta em bons lucros com o cultivo do pirarucuO primeiro a receber os manuais produzidos pelo Sebrase foi o aquicultor paraense Jahyr Seixas Aos 91 anos de idade ele eacute aquicultor haacute 55 anos cria pirarucu em cativeiro no municiacutepio de Breu Branco no Paraacute em uma propriedade cedida para a instalaccedilatildeo de uma unidade de engorda do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia Apesar da idade avanccedilada Jahyr eacute um exemplo de perseveranccedila e acredita na rentabilidade da produccedilatildeo do pirarucu ldquoEle eacute um dos mais jovens entusiastas do pirarucurdquo destacou o superintendente do Sebrae no Paraacute Wilson Schuber no lanccedilamento dos manuais lsquoTem apenas 90 anos e estaacute acreditando no pirarucu Aiacute um dia disseram para ele lsquoO senhor sabia que o pirarucu soacute daraacute resultado daqui a 15 anosrsquo E ele disse lsquoOacutetimo ainda vou faturar muito entatildeorsquordquo contou Schuber arrancando risos e aplausos da plateia ao presenteaacute-lo com os manuais

CURIOSIDADEO nome cientiacutefico do pirarucu eacute Arapaima Gigas O nome deriva da palavra indiacutegena ldquopirardquo que significa peixe e ldquourucumrdquo vermelho cor caracteriacutestica de partes da cauda da espeacutecie considerada o maior peixe de aacutegua doce das Ameacutericas

Schuber presentou Jahyr 91 anos com os primeiros manuais distribuiacutedos no evento

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 3: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

4 5

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

sumaacuterioSebrae lanccedila 2 manuaiS de cultivo do pirarucu

empreSa inveSte paradiSputar com importadoS

o Sertatildeo virou aacutereade cultivo do pirarucu

pirarucu preciSa de marca e de corteS diferenciadoS

criaccedilatildeo de pirarucu eacute uma daS prioridadeS do mpa

empreSa maranhenSe avanccedila na eproduccedilatildeo de pirarucu

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

pirarucu eacute aprovado por 95 e co-meccedila a ganhar o mundo

aS vantagenS do pirarucu

paraacute buSca r$ 50 mipara vencer o atraSo

610

16

20

28

32

36

3641

24

tecnologiaS para o Setor produtivo

manJar doS deuSeS com peiXe freSco

do tanQue 0 parao mundo

galeria de fotoSmoStra gaStronOcircmica

galeria de fotoSviSita teacutecnica a aacuterea de cultivo

programaccedilatildeo

clipping

galeria de fotoSpaleStraS

50

56

71

80

8591

44

61

6

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

7

SebRAe LAnccedilA 2 mAnUAIS De CULTIVO DO PIRARUCU

Jaacute eStatildeo diSponiacuteveiS na internet aS publicaccedilotildeeS de boaS praacuteticaS para produzir reproduzir e obter lucro com uma daS eSpeacutecieS nativaS maiS SaboroSaS da amazOcircnia

Cerca de 300 pessoas lotaram o auditoacuterio onde foi realizado o III Workshop de Cultivo do Pirarucu aberto pelo presidente do Sebrae no Paraacute Vilson Shubert

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Conhecimentoconhecimento para melhorar e expandir a produccedilatildeo e a reproduccedilatildeo de

pirarucu eacute o que oferece o conteuacutedo de dois manuais lanccedilados pelo Se-brae durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu o evento foi realizado no iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas de 22 a 23 de novembro de 2013 em beleacutem (pa) com uma mostra gastronocircmica e uma visita a aacuterea de cultivo no municiacutepio de bonito

Jaacute disponiacuteveis na internet as publicaccedilotildees reuacutene experiecircncias acumula-das longo desde 2007 pelo projeto estruturante pirarucu da amazocircnia de-senvolvido atualmente por todas as unidades do Sistema Sebrae na regiatildeo norte ndash acre amazonas amapaacute roraima rondocircnia paraacute e tocantins os manuais apontam o passo a passo para o cultivo de uma das espeacutecies nati-vas mais saborosas da amazocircnia

ldquoaproveito para dizer que esse momento que vivemos agora natildeo eacute o momento em que se chegou com muita facilidaderdquo assinalou o superin-tendente do Sebrae no paraacute vilson Schuber na abertura do evento cuja abertura lotou o auditoacuterio do hangar ndash centro de convenccedilotildees da amazocircnia com cerca de 300 pessoas ldquoao longo dos anos as pesquisas estatildeo sendo realizadas em todos os estados da amazocircnia legal por conta desse projeto estruturante do Sebrae nacionalrdquo observou

Schuber agradeceu o empenho dos colaboradores do Sebrae paraacute en-volvidos com o projeto ndash no caso o coordenador e a gestora do projeto es-truturante respectivamente Carlos dos Reis Lisboa Juacutenior que eacute gerente da unidade de agrobionegoacutecios (unab) e a analista Keyla reis de oliveira aleacutem da analista Eacuterika Bezerra dos Santos de Oliveira

o superintendente lembrou que o projeto estruturante deu seus primei-ros passos em rondocircnia por isso convidou para o lanccedilamento dos manu-ais o diretor de administraccedilatildeo e financcedilas do Sebraero osvino Juraszek o executivo de rondocircnia destacou que o cultivo do pirarucu aleacutem de ser ecologicamente correto eacute mais viaacutevel economicamente por significar um produto de alta qualidade ldquoo cultivo do pirarucu eacute mais rentaacutevel do que a produccedilatildeo extrativistardquo comparou

tambeacutem convidada por Schuber para o lanccedilamento das publicaccedilotildees

Publicaccedilotildees reuacutenem conhecimentos adquiridos desde 2007 pelo Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Acesse os links das publicaccedilotildees Manual de Produccedilatildeo httpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=3 Manual Reproduccedilatildeohttpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=6

8 9

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

a coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia newman costa assinalou que ldquoos manuais satildeo uma contribuiccedilatildeo agrave conso-lidaccedilatildeo de uma nova oportunidade de negoacutecio sustentaacutevel na medida em que buscam incentivar a atividade com respeito ao meio ambiente agrave eco-nomia e agrave seguranccedila alimentarrdquo

durante o evento exemplares dos manuais foram sorteados e entre-gues pelos representantes do Sebrae e pelos palestrantes convidados

O desafio dos alevinos

com o acesso pela internet o internauta pode fazer downloads dos ma-nuais em pdf busca por palavras ou por paacutegina comentaacuterios perguntas sugestotildees e ldquocurtirrdquo as publicaccedilotildees nas redes sociais o material estaacute disponi-bilizado como revista eletrocircnica em formato de flip que permite folhear as paacuteginas ou ir direto para a paacutegina desejada

de acordo com o manual de reproduccedilatildeo um dos grandes desafios para a consolidaccedilatildeo da atividade que eacute a criaccedilatildeo de alevinos comeccedila a deixar de ser um grande empecilho para os aquicultores que trabalham com o cultivo da espeacutecie e passa a ser a soluccedilatildeo

Segundo a obra os alevinos consistiam o maior empecilho para a ex-pansatildeo da criaccedilatildeo do pirarucu porque antes natildeo existiam teacutecnicas e me-todologias para reproduccedilatildeo em laboratoacuterio os produtores esperavam os pirarucus reproduzirem-se naturalmente

isso mudou por meio de tecnologias desenvolvidas durante os trecircs anos da primeira etapa do projeto estruturante de 2007 a 2010 quando se estabeleceram boas praacuteticas para a produccedilatildeo de alevinos o que aumentou significativamente a qualidade e a produccedilatildeo de larvas em cativeiro

a publicaccedilatildeo apresenta uma seacuterie de conhecimentos praacuteticos sobre o cultivo da espeacutecie a exemplo dos seguintes a anaacutelise dos fatores ambien-tais que influenciam a reproduccedilatildeo as estrateacutegias empregadas na reprodu-ccedilatildeo do pirarucu em cativeiro o manejo de reprodutores e a captura de ovos de larvas ou de alevinos incubaccedilatildeo larvicultura em tanques de terra des-pesca e transporte de alevinos e a parceria para produccedilatildeo de larvas

Teacutecnicas de engorda

Jaacute o manual de produccedilatildeo publicaccedilatildeo trata das teacutecnicas para engorda do pirarucu descrevendo os principais manejos entre eles a utilizaccedilatildeo de ale-vinos com procedecircncia de piscicultores legalizados a recriaccedilatildeo do pirarucu ateacute 05 Kg ou mais com a proteccedilatildeo contra predadores (paacutessaros etc) cria-ccedilatildeo de ateacute 250 pirarucus com ateacute 05 Kg em um tanque-rede e alimentaccedilatildeo de pirarucus com ateacute 05 kg com raccedilatildeo de oacutetima qualidade

esse manual eacute um roteiro para quem deseja iniciar ou ampliar a sua criaccedilatildeo e representa uma fonte de informaccedilotildees para profissionais e teacutecnicos interessados em conhecer mais detalhes sobre as pesquisas desenvolvidas pela equipe do Sebrae trata-se poreacutem de uma obra a ser revisada e atu-alizada de acordo com os novos avanccedilos a serem alcanccedilados no cultivo da espeacutecie observou a coordenadora nacional do projeto

Carlos (agrave direita) e Keyla entregaram manuais sorteados entre os participantes

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

CRESCIMENTO DO PIRARUCU EM TANQUE-REDE

PERIacuteODO DE CULTIVO (DIAS)

PESO

MEacuteD

IO (G

RAM

AS)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ldquoOacuteTimO ainda vOu faTuRaR muiTOrdquo

Exemplo de perseveranccedila aquicultor paraense de quase um seacuteculo aposta em bons lucros com o cultivo do pirarucuO primeiro a receber os manuais produzidos pelo Sebrase foi o aquicultor paraense Jahyr Seixas Aos 91 anos de idade ele eacute aquicultor haacute 55 anos cria pirarucu em cativeiro no municiacutepio de Breu Branco no Paraacute em uma propriedade cedida para a instalaccedilatildeo de uma unidade de engorda do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia Apesar da idade avanccedilada Jahyr eacute um exemplo de perseveranccedila e acredita na rentabilidade da produccedilatildeo do pirarucu ldquoEle eacute um dos mais jovens entusiastas do pirarucurdquo destacou o superintendente do Sebrae no Paraacute Wilson Schuber no lanccedilamento dos manuais lsquoTem apenas 90 anos e estaacute acreditando no pirarucu Aiacute um dia disseram para ele lsquoO senhor sabia que o pirarucu soacute daraacute resultado daqui a 15 anosrsquo E ele disse lsquoOacutetimo ainda vou faturar muito entatildeorsquordquo contou Schuber arrancando risos e aplausos da plateia ao presenteaacute-lo com os manuais

CURIOSIDADEO nome cientiacutefico do pirarucu eacute Arapaima Gigas O nome deriva da palavra indiacutegena ldquopirardquo que significa peixe e ldquourucumrdquo vermelho cor caracteriacutestica de partes da cauda da espeacutecie considerada o maior peixe de aacutegua doce das Ameacutericas

Schuber presentou Jahyr 91 anos com os primeiros manuais distribuiacutedos no evento

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 4: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

6

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

7

SebRAe LAnccedilA 2 mAnUAIS De CULTIVO DO PIRARUCU

Jaacute eStatildeo diSponiacuteveiS na internet aS publicaccedilotildeeS de boaS praacuteticaS para produzir reproduzir e obter lucro com uma daS eSpeacutecieS nativaS maiS SaboroSaS da amazOcircnia

Cerca de 300 pessoas lotaram o auditoacuterio onde foi realizado o III Workshop de Cultivo do Pirarucu aberto pelo presidente do Sebrae no Paraacute Vilson Shubert

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Conhecimentoconhecimento para melhorar e expandir a produccedilatildeo e a reproduccedilatildeo de

pirarucu eacute o que oferece o conteuacutedo de dois manuais lanccedilados pelo Se-brae durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu o evento foi realizado no iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas de 22 a 23 de novembro de 2013 em beleacutem (pa) com uma mostra gastronocircmica e uma visita a aacuterea de cultivo no municiacutepio de bonito

Jaacute disponiacuteveis na internet as publicaccedilotildees reuacutene experiecircncias acumula-das longo desde 2007 pelo projeto estruturante pirarucu da amazocircnia de-senvolvido atualmente por todas as unidades do Sistema Sebrae na regiatildeo norte ndash acre amazonas amapaacute roraima rondocircnia paraacute e tocantins os manuais apontam o passo a passo para o cultivo de uma das espeacutecies nati-vas mais saborosas da amazocircnia

ldquoaproveito para dizer que esse momento que vivemos agora natildeo eacute o momento em que se chegou com muita facilidaderdquo assinalou o superin-tendente do Sebrae no paraacute vilson Schuber na abertura do evento cuja abertura lotou o auditoacuterio do hangar ndash centro de convenccedilotildees da amazocircnia com cerca de 300 pessoas ldquoao longo dos anos as pesquisas estatildeo sendo realizadas em todos os estados da amazocircnia legal por conta desse projeto estruturante do Sebrae nacionalrdquo observou

Schuber agradeceu o empenho dos colaboradores do Sebrae paraacute en-volvidos com o projeto ndash no caso o coordenador e a gestora do projeto es-truturante respectivamente Carlos dos Reis Lisboa Juacutenior que eacute gerente da unidade de agrobionegoacutecios (unab) e a analista Keyla reis de oliveira aleacutem da analista Eacuterika Bezerra dos Santos de Oliveira

o superintendente lembrou que o projeto estruturante deu seus primei-ros passos em rondocircnia por isso convidou para o lanccedilamento dos manu-ais o diretor de administraccedilatildeo e financcedilas do Sebraero osvino Juraszek o executivo de rondocircnia destacou que o cultivo do pirarucu aleacutem de ser ecologicamente correto eacute mais viaacutevel economicamente por significar um produto de alta qualidade ldquoo cultivo do pirarucu eacute mais rentaacutevel do que a produccedilatildeo extrativistardquo comparou

tambeacutem convidada por Schuber para o lanccedilamento das publicaccedilotildees

Publicaccedilotildees reuacutenem conhecimentos adquiridos desde 2007 pelo Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Acesse os links das publicaccedilotildees Manual de Produccedilatildeo httpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=3 Manual Reproduccedilatildeohttpwwwmflipcombrpubplanomidianumero=6

8 9

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

a coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia newman costa assinalou que ldquoos manuais satildeo uma contribuiccedilatildeo agrave conso-lidaccedilatildeo de uma nova oportunidade de negoacutecio sustentaacutevel na medida em que buscam incentivar a atividade com respeito ao meio ambiente agrave eco-nomia e agrave seguranccedila alimentarrdquo

durante o evento exemplares dos manuais foram sorteados e entre-gues pelos representantes do Sebrae e pelos palestrantes convidados

O desafio dos alevinos

com o acesso pela internet o internauta pode fazer downloads dos ma-nuais em pdf busca por palavras ou por paacutegina comentaacuterios perguntas sugestotildees e ldquocurtirrdquo as publicaccedilotildees nas redes sociais o material estaacute disponi-bilizado como revista eletrocircnica em formato de flip que permite folhear as paacuteginas ou ir direto para a paacutegina desejada

de acordo com o manual de reproduccedilatildeo um dos grandes desafios para a consolidaccedilatildeo da atividade que eacute a criaccedilatildeo de alevinos comeccedila a deixar de ser um grande empecilho para os aquicultores que trabalham com o cultivo da espeacutecie e passa a ser a soluccedilatildeo

Segundo a obra os alevinos consistiam o maior empecilho para a ex-pansatildeo da criaccedilatildeo do pirarucu porque antes natildeo existiam teacutecnicas e me-todologias para reproduccedilatildeo em laboratoacuterio os produtores esperavam os pirarucus reproduzirem-se naturalmente

isso mudou por meio de tecnologias desenvolvidas durante os trecircs anos da primeira etapa do projeto estruturante de 2007 a 2010 quando se estabeleceram boas praacuteticas para a produccedilatildeo de alevinos o que aumentou significativamente a qualidade e a produccedilatildeo de larvas em cativeiro

a publicaccedilatildeo apresenta uma seacuterie de conhecimentos praacuteticos sobre o cultivo da espeacutecie a exemplo dos seguintes a anaacutelise dos fatores ambien-tais que influenciam a reproduccedilatildeo as estrateacutegias empregadas na reprodu-ccedilatildeo do pirarucu em cativeiro o manejo de reprodutores e a captura de ovos de larvas ou de alevinos incubaccedilatildeo larvicultura em tanques de terra des-pesca e transporte de alevinos e a parceria para produccedilatildeo de larvas

Teacutecnicas de engorda

Jaacute o manual de produccedilatildeo publicaccedilatildeo trata das teacutecnicas para engorda do pirarucu descrevendo os principais manejos entre eles a utilizaccedilatildeo de ale-vinos com procedecircncia de piscicultores legalizados a recriaccedilatildeo do pirarucu ateacute 05 Kg ou mais com a proteccedilatildeo contra predadores (paacutessaros etc) cria-ccedilatildeo de ateacute 250 pirarucus com ateacute 05 Kg em um tanque-rede e alimentaccedilatildeo de pirarucus com ateacute 05 kg com raccedilatildeo de oacutetima qualidade

esse manual eacute um roteiro para quem deseja iniciar ou ampliar a sua criaccedilatildeo e representa uma fonte de informaccedilotildees para profissionais e teacutecnicos interessados em conhecer mais detalhes sobre as pesquisas desenvolvidas pela equipe do Sebrae trata-se poreacutem de uma obra a ser revisada e atu-alizada de acordo com os novos avanccedilos a serem alcanccedilados no cultivo da espeacutecie observou a coordenadora nacional do projeto

Carlos (agrave direita) e Keyla entregaram manuais sorteados entre os participantes

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

CRESCIMENTO DO PIRARUCU EM TANQUE-REDE

PERIacuteODO DE CULTIVO (DIAS)

PESO

MEacuteD

IO (G

RAM

AS)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ldquoOacuteTimO ainda vOu faTuRaR muiTOrdquo

Exemplo de perseveranccedila aquicultor paraense de quase um seacuteculo aposta em bons lucros com o cultivo do pirarucuO primeiro a receber os manuais produzidos pelo Sebrase foi o aquicultor paraense Jahyr Seixas Aos 91 anos de idade ele eacute aquicultor haacute 55 anos cria pirarucu em cativeiro no municiacutepio de Breu Branco no Paraacute em uma propriedade cedida para a instalaccedilatildeo de uma unidade de engorda do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia Apesar da idade avanccedilada Jahyr eacute um exemplo de perseveranccedila e acredita na rentabilidade da produccedilatildeo do pirarucu ldquoEle eacute um dos mais jovens entusiastas do pirarucurdquo destacou o superintendente do Sebrae no Paraacute Wilson Schuber no lanccedilamento dos manuais lsquoTem apenas 90 anos e estaacute acreditando no pirarucu Aiacute um dia disseram para ele lsquoO senhor sabia que o pirarucu soacute daraacute resultado daqui a 15 anosrsquo E ele disse lsquoOacutetimo ainda vou faturar muito entatildeorsquordquo contou Schuber arrancando risos e aplausos da plateia ao presenteaacute-lo com os manuais

CURIOSIDADEO nome cientiacutefico do pirarucu eacute Arapaima Gigas O nome deriva da palavra indiacutegena ldquopirardquo que significa peixe e ldquourucumrdquo vermelho cor caracteriacutestica de partes da cauda da espeacutecie considerada o maior peixe de aacutegua doce das Ameacutericas

Schuber presentou Jahyr 91 anos com os primeiros manuais distribuiacutedos no evento

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 5: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

8 9

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

a coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia newman costa assinalou que ldquoos manuais satildeo uma contribuiccedilatildeo agrave conso-lidaccedilatildeo de uma nova oportunidade de negoacutecio sustentaacutevel na medida em que buscam incentivar a atividade com respeito ao meio ambiente agrave eco-nomia e agrave seguranccedila alimentarrdquo

durante o evento exemplares dos manuais foram sorteados e entre-gues pelos representantes do Sebrae e pelos palestrantes convidados

O desafio dos alevinos

com o acesso pela internet o internauta pode fazer downloads dos ma-nuais em pdf busca por palavras ou por paacutegina comentaacuterios perguntas sugestotildees e ldquocurtirrdquo as publicaccedilotildees nas redes sociais o material estaacute disponi-bilizado como revista eletrocircnica em formato de flip que permite folhear as paacuteginas ou ir direto para a paacutegina desejada

de acordo com o manual de reproduccedilatildeo um dos grandes desafios para a consolidaccedilatildeo da atividade que eacute a criaccedilatildeo de alevinos comeccedila a deixar de ser um grande empecilho para os aquicultores que trabalham com o cultivo da espeacutecie e passa a ser a soluccedilatildeo

Segundo a obra os alevinos consistiam o maior empecilho para a ex-pansatildeo da criaccedilatildeo do pirarucu porque antes natildeo existiam teacutecnicas e me-todologias para reproduccedilatildeo em laboratoacuterio os produtores esperavam os pirarucus reproduzirem-se naturalmente

isso mudou por meio de tecnologias desenvolvidas durante os trecircs anos da primeira etapa do projeto estruturante de 2007 a 2010 quando se estabeleceram boas praacuteticas para a produccedilatildeo de alevinos o que aumentou significativamente a qualidade e a produccedilatildeo de larvas em cativeiro

a publicaccedilatildeo apresenta uma seacuterie de conhecimentos praacuteticos sobre o cultivo da espeacutecie a exemplo dos seguintes a anaacutelise dos fatores ambien-tais que influenciam a reproduccedilatildeo as estrateacutegias empregadas na reprodu-ccedilatildeo do pirarucu em cativeiro o manejo de reprodutores e a captura de ovos de larvas ou de alevinos incubaccedilatildeo larvicultura em tanques de terra des-pesca e transporte de alevinos e a parceria para produccedilatildeo de larvas

Teacutecnicas de engorda

Jaacute o manual de produccedilatildeo publicaccedilatildeo trata das teacutecnicas para engorda do pirarucu descrevendo os principais manejos entre eles a utilizaccedilatildeo de ale-vinos com procedecircncia de piscicultores legalizados a recriaccedilatildeo do pirarucu ateacute 05 Kg ou mais com a proteccedilatildeo contra predadores (paacutessaros etc) cria-ccedilatildeo de ateacute 250 pirarucus com ateacute 05 Kg em um tanque-rede e alimentaccedilatildeo de pirarucus com ateacute 05 kg com raccedilatildeo de oacutetima qualidade

esse manual eacute um roteiro para quem deseja iniciar ou ampliar a sua criaccedilatildeo e representa uma fonte de informaccedilotildees para profissionais e teacutecnicos interessados em conhecer mais detalhes sobre as pesquisas desenvolvidas pela equipe do Sebrae trata-se poreacutem de uma obra a ser revisada e atu-alizada de acordo com os novos avanccedilos a serem alcanccedilados no cultivo da espeacutecie observou a coordenadora nacional do projeto

Carlos (agrave direita) e Keyla entregaram manuais sorteados entre os participantes

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

CRESCIMENTO DO PIRARUCU EM TANQUE-REDE

PERIacuteODO DE CULTIVO (DIAS)

PESO

MEacuteD

IO (G

RAM

AS)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

0 50 100 150 200 250 300 350 400

ldquoOacuteTimO ainda vOu faTuRaR muiTOrdquo

Exemplo de perseveranccedila aquicultor paraense de quase um seacuteculo aposta em bons lucros com o cultivo do pirarucuO primeiro a receber os manuais produzidos pelo Sebrase foi o aquicultor paraense Jahyr Seixas Aos 91 anos de idade ele eacute aquicultor haacute 55 anos cria pirarucu em cativeiro no municiacutepio de Breu Branco no Paraacute em uma propriedade cedida para a instalaccedilatildeo de uma unidade de engorda do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia Apesar da idade avanccedilada Jahyr eacute um exemplo de perseveranccedila e acredita na rentabilidade da produccedilatildeo do pirarucu ldquoEle eacute um dos mais jovens entusiastas do pirarucurdquo destacou o superintendente do Sebrae no Paraacute Wilson Schuber no lanccedilamento dos manuais lsquoTem apenas 90 anos e estaacute acreditando no pirarucu Aiacute um dia disseram para ele lsquoO senhor sabia que o pirarucu soacute daraacute resultado daqui a 15 anosrsquo E ele disse lsquoOacutetimo ainda vou faturar muito entatildeorsquordquo contou Schuber arrancando risos e aplausos da plateia ao presenteaacute-lo com os manuais

CURIOSIDADEO nome cientiacutefico do pirarucu eacute Arapaima Gigas O nome deriva da palavra indiacutegena ldquopirardquo que significa peixe e ldquourucumrdquo vermelho cor caracteriacutestica de partes da cauda da espeacutecie considerada o maior peixe de aacutegua doce das Ameacutericas

Schuber presentou Jahyr 91 anos com os primeiros manuais distribuiacutedos no evento

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 6: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

10

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

11

Reproduccedilatildeo

emPReSA InVeSTe PARADISPUTAR COm ImPORTADOS

Seerig espaccedilo para o pirarucu no aumento do consumo de peixes no Brasil

mar amp terra faz parceriaS com produtoreS e Jaacute planeJa chegar a 150 mil alevinoS de pirarucu em 2014

especializada em criaccedilatildeo e processamento de peixes nativos do brasil a empresa mar amp terra vem vencendo desde 2009 um dos principais gargalos no cultivo do pirarucu com uma trajetoacuteria ascendente na produccedilatildeo de ale-vinos em parceria com produtores locais de rondocircnia o foco do empreen-dimento eacute aproveitar o potencial de mercado da espeacutecie tanto no exterior quanto para concorrer no brasil com os peixes importados a exemplo de salmatildeo e merluza

ldquoespeacutecies como o pirarucu podem ocupar essa lacunardquo destacou arno Soares Seerig gerente da unidade de reproduccedilatildeo de peixes ama-zocircnicos da mar amp terra durante apresentaccedilatildeo no iii Workshop do culti-vo do pirarucu realizado paralelamente agrave programaccedilatildeo do iv congresso brasileiro de aquicultura de espeacutecies nativas em beleacutem no paraacute ldquono primeiro ano produzimos pouco mais de 30 mil alevinos no segundo ano 92 mil em 2014 pretendemos chegar a 150 mil alevinosrdquo projetou o veterinaacuterio e mestre em geneacutetica e melhoramento animal pela universi-dade federal de minas gerais

a mar amp terra eacute desenvolve a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo de espeacutecies de peixes nativos brasileiros como o pintado e o pacu provenientes da regiatildeo do pantanal aleacutem do pirarucu e do tambaqui da amazocircnia ldquotemos muitos desafios a vencer mas jaacute avanccedilamos bastanterdquo adiantou o especialista que abordou em palestra a experiecircncia da empresa na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no brasil

na avaliaccedilatildeo do gerente o consumo de peixe no brasil estaacute crescendo e ainda haacute muito espaccedilo no mercado para pescado nativo ldquohoje eacute grande a entrada de pescado importado como o salmatildeo e merluza exportamos 30 toneladas de fileacute de pirarucu no ano passado tambeacutem ganhamos vaacuterios

Vista aeacuterea da fazenda da Mar amp Pesca em Rondocircnia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RA

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 7: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

12 13

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

precircmios internacionais recentemente pelo trabalho com o pirarucu inclusi-ve em uma feira em toacutequio em 2012 especializada em tendecircncias culinaacute-rias que escolhe os melhores alimentos oferecidos no planetardquo lembra

Futuras geraccedilotildees

cumprindo a missatildeo de ldquopesquisar produzir e comercializar peixes na-tivos brasileiros com elevado padratildeo de qualidade de maneira economica-mente viaacutevel ecologicamente consciente e socialmente justa preservando os direitos das futuras geraccedilotildeesrdquo Seerig contou que a empresa investe des-de 2009 no pirarucu ano em que iniciou a compra de spots a definiccedilatildeo de processos a logiacutestica os tipos de corte e a forma de buscar mercado para o peixe ldquoo pirarucu eacute uma espeacutecie com enorme potencial produtivo poreacutem satildeo necessaacuterios mais estudos para entender melhor agrave dinacircmica da formaccedilatildeo de casais e a reproduccedilatildeo da espeacutecierdquo advertiu

em 2010 de acordo com o gerente a mar amp terra comeccedilou a trabalhar no incentivo ao cultivo do pirarucu poreacutem o nuacutemero de peixes estocados natildeo tinha aumento significativo devido agrave baixa oferta de alevinos em quan-tidade e qualidade desde entatildeo a empresa trava a batalha por melhores resultados ndash e vem vencendo

a mar amp terra planeja instalar em 2014 seu terceiro frigoriacutefico no paiacutes desta vez no municiacutepio de cacoal em rondocircnia de olho no bom mercado do pirarucu a ideia eacute abastecer melhor o mercado interno e exportar com licenccedila ambiental o projeto da planta frigoriacutefica de rondocircnia jaacute estaacute pronto e custou r$ 100 mil a obra deveraacute ter um custo de r$ 15 milhotildees a ex-pectativa eacute de geraccedilatildeo de 150 empregos diretos e mais de 1500 empregos indiretos relacionados aos produtores

Microchips eletrocircnicos

Semanalmente a mar amp terra exporta 1 tonelada de fileacute de pirarucu para os estados unidos a alemanha e a Suiacuteccedila mensalmente a empresa processa 30 toneladas de pirarucu oriundas de rondocircnia em sua unidade de itaporatilde (mS) toda a carne exportada vem de produtores com licenccedila ambiental e matrizes com microchips eletrocircnicos

FoTo

MA

R amp

TER

RA

FoTo

MA

R amp

TER

RA

Segundo a mar amp terra o principal investimento da empresa em ron-docircnia ocorreu na reproduccedilatildeo da espeacutecie que sempre foi o grande gargalo na criaccedilatildeo do pirarucu por envolder peculiaridades que criam obstaacuteculos iniciais tecnicamente o pirarucu mostra dimorfismo sexual em peixes ma-duros no periacuteodo de reproduccedilatildeo poreacutem esse dimorfismo em peixes de ca-tiveiro na maioria das vezes natildeo eacute tatildeo evidente dificultando a formaccedilatildeo de casais daiacute todo o investimento feito pela mar e terra na sexagem do pirarucu

ldquofoi realizada com a utilizaccedilatildeo de um kit comercial importado que iden-tifica a presenccedila de vitelogenina no sangue de fecircmeas madurasrdquo explicou o especialista

assim a empresa trabalha com as variantes sanidade endogamia ma-turidade sexual ldquonamorordquo ou corte tamanho compatiacutevel e estaccedilatildeo do ano na formaccedilatildeo dos casais e na reproduccedilatildeo conta com as variantes foto-pe-riacuteodo pluviosidade fluxo de aacutegua nos tanques presenccedila de outros peixes transparecircncia da aacutegua e substrato do tanque

ldquoao contraacuterio de outras espeacutecies o pirarucu natildeo tem um pacote tecno-loacutegico desenvolvido para sua reproduccedilatildeo eacute preciso condiccedilotildees ambientais como qualidade de aacutegua oferta de alimentos tamanho compatiacutevel entre os casaisrdquo afirmou o especialista ldquohoje existem teste comerciais para fazer a sexagem o que ajuda muito na formaccedilatildeo dos casais inicialmente a se-xagem era feita somente por caracteres morfoloacutegicos o que dificultava a identificaccedilatildeo pela baixa eficiecircncia do meacutetodo agora fazemos a pesquisa com hormocircnio presente nas fezesrdquo

foram muitos as dificuldades vencidas pela mar amp terra ateacute aqui apon-tou o gerente ldquopara aumentar o nuacutemero de alevinos produzidos foi preciso melhoria no processo de formaccedilatildeo de casais e de coleta de larvas utiliza-ccedilatildeo de raccedilotildees mais adaptadas ao pirarucu estabelecimentos de manejos identificaccedilatildeo dos principais parasitas desenvolvimento de medicaccedilotildees e tratamentos para debelar esses parasitas padronizaccedilatildeo do tamanho a ser entregue ao produtor e treinamento para os peixes se alimentarem com ra-ccedilotildees comerciaisrdquo lembrou

Leitura de microchips para assegurar a rastreabilidade dos peixes

Coleta de sangue para sexagem

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Alevinos de pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 8: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

14 15

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

como o pirarucu eacute uma espeacutecie ameaccedilada de extinccedilatildeo o gerente con-tou que foi preciso um processo de comprovaccedilatildeo de procedecircncia com o ibama o ministeacuterio da pesca e aquicultura e governo do estado tudo isso para provar que satildeo pirarucus produzidos em cativeiro e natildeo retirados da natureza explicou o especialista

ldquoprecisamos de mais eficiecircncia para tornar esse peixe mais barato e mais acessiacutevel ndash diferentemente da tilaacutepia e do salmatildeo que tecircm deacutecadas de tra-balho em vaacuterios paiacuteses para o desenvolvimento de pacotes tecnoloacutegicos com o pirarucu todo o ocircnus de desenvolvimento eacute nosso eacute brasileiro com esforccedilo de governos e da iniciativa privada por tudo isso o preccedilo ainda aacute altordquo explicou o gerente

Alevinos de Pintado (Pseudoplatystoma spp)

com 30 dias

Unidade de Treinamento de alevinos

apOiO aOS paRCeiROS

A empresa Mar amp Terra trabalha com produtores rurais de Rondocircnia como parceiros na produccedilatildeo e repro-duccedilatildeo do pirarucu Eacute uma parceria que vai desde o fornecimento de alevinos passando por assistecircncia teacutecnica ateacute agrave compra da produccedilatildeoPoreacutem eacute preciso que o produtor atenda a criteacuterios que garantam boas condiccedilotildees de trabalho para ambas as partes ldquoO produtor tem de ter um tamanho miacutenimo que natildeo inviabilize o trabalhordquo explicou Arno Soares Se-erig gerente de da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Mar amp Terra ldquoEsses parceiros tecircm desde tanques feitos especialmente para reproduccedilatildeo ateacute represasrdquo completouFeito o acordo a Mar amp Terra fornece os alevinos aos produtores com cerca de 20 cm e cerca 70 gramas cada um jaacute treinados na alimentaccedilatildeo por raccedilatildeo por R$ 1500 cada um ldquoNo mercado paga-se R$ 100 o centiacutemetrordquo detalhou o veterinaacuterioA empresa tambeacutem trabalha com garantia de sobrevivecircncia ldquoNoacutes garantimos 90 de sobrevivecircncia na primeira fase Quando isso natildeo acontece noacutes repomos os alevinos ao produtorrdquo pontuou o especialista Disse que a Mar amp Terra tambeacutem daacute assistecircncia teacutecnica com equipe treinada e eficiente fazendo visitas e dando orientaccedilotildees aos produtores Outra vantagem da parceria oferecida pela Mar amp Terra diz respeito agrave venda da produccedilatildeo ldquoNoacutes firma-mos com todos os parceiros acordo de compra da produccedilatildeo ao final do ciclo com preccedilo fixado previa-mente Que eu saiba a nossa eacute a uacutenica empresa que trabalha dessa forma no mercadordquo garante Seerig

Empresa fornece alevinos jaacute treinados em raccedilatildeo

FoTo

MA

R amp

TER

RAFo

To M

AR

amp T

ERRA

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

EVOLUCcedilAtildeO DO PROCESSAMENTO DE PIRARUCU ANO 2009 - 2013

0

300

600

900

1200

1500

2009

13

2010

120

2011

180

2012

432

2013

936

2014

1500

ANO

TON

ELA

DA

S PR

OCE

SSA

DA

S

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 9: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

16

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

O SeRTatildeO VIROU aacuteReADe CULTIVO DO PIRARUCU

DNOCS eNtra em NOva faSe De peSquiSaS em 2014 eStuDiOSOS uSaratildeO hOrmocircNiO para ampliar a reprODuccedilatildeO Da eSpeacuteCie em peNteCOSte Cearaacute

Pesquisa

O novo desafio do DNOCS eacute induzir a desova em ambiente coberto

FoTo

ARq

UIv

o D

E PE

DRo

EyM

ARD

17

Saboroso proteico e bem posicionado no mercado dos pescados o pirarucu eacute um peixe nativo da regiatildeo origem amazocircnica mas pode ser reproduzido em cativeiro com sucesso tambeacutem no semiaacuterido eacute o que prova haacute seis deacutecadas o Centro de pesquisas em aquicultu-ra rodolpho von ihering na cidade de pentecoste no Cearaacute Desde 1940 a espeacutecie eacute motivo de estudos bem-sucedidos na base local do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) autarquia federal vinculada ao ministeacuterio da integraccedilatildeo Nacional com a sede da ad-ministraccedilatildeo central em fortaleza

depois de anos dedicados agrave sexagem do pirarucu o centro atravessa agora uma nova fase de trabalho ldquoprecisamos induzir os peixes agrave repro-duccedilatildeo independentemente da natureza com ou sem chuva hoje ainda dependemos da chuva para conseguir bons resultadosrdquo explicou pedro eymard engenheiro agrocircnomo mSc (mestre em ciecircncia) em engenharia de pesca e coordenador de pesca e aquicultura do dnocSce ele proferiu a palestra pesquisas recentes na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no iii Workshop do cultivo do pirarucu ldquodepois de conseguirmos a identificaccedilatildeo de sexo segura para formar casais com garantia agora tentamos entender a relaccedilatildeo entre a chuva e o fotoperiacuteodo ou periacuteodo de luz e a reproduccedilatildeo do pirarucurdquo complementou

localizada em aacuterea de seca problema que eacute o objeto maior de trabalho do dnocS a autarquia quer agora induzir a desova em ambiente fechado coberto onde se controlam as horas de luz e aacutegua extra oferecida aos peixes como uma espeacutecie de chuva artificial para isso chegam agrave base de pentecos-te em janeiro pesquisadores doutores da embrapa pesca e aquicultura que tentaratildeo implante de comprimidos de hormocircnios extras injetados debaixo da pele da peixes em busca de bons resultados pelo menos 50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio liberador de gonadotropina (gnrh) em pesquisa que seraacute realizada no centro de pesquisas ictioloacutegicas rodolpho von ihering em pentecoste cearaacute a 89 km de fortaleza

o gnrh eacute um decapeptiacutedeo distribuiacutedo em diferentes partes do enceacute-falo coordenando o processo fisioloacutegico e comportamental da reproduccedilatildeo em todas as classes de vertebrados em adiccedilatildeo eacute um importante marcador em estudos filogeneacuteticos em experiecircncias cientiacuteficas apoacutes detectar a pre-senccedila dos diferentes sistemas de gnrh em espeacutecies que estejam vivendo em cativeiro caso do pirarucu pode-se induzir a liberaccedilatildeo de gametas atra-veacutes de um anaacutelogo do gnrh especiacutefico para essa funccedilatildeo contribuindo para melhorar as teacutecnicas de piscicultura podendo inclusive a ajudar a diminuir a taxa de extinccedilatildeo de espeacutecies ameaccediladas

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 10: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

18 19

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Alevinos para a Amazocircnia

a importacircncia da preservaccedilatildeo do pirarucu e da ampliaccedilatildeo na reprodu-ccedilatildeo da espeacutecie eacute indiscutiacutevel considerado em extinccedilatildeo pelos organismos ambientais o pirarucu eacute o maior peixe de aacutegua doce do mundo chegando a pesar mais de 200 quilos trata-se de um predador voraz que dizima outras populaccedilotildees de peixes na natureza Quando criado em cativeiro e adaptado para se alimentar com raccedilatildeo esse problema estaacute resolvido ldquoJaacute produzimos aqui no cearaacute alevinos que foram levados para a amazocircniardquo orgulhou-se pedro eymard ele contou que as experiecircncias bem-sucedidas do dnocS podem ser aplicadas a todas as regiotildees semiaacuteridas gerando oferta de ali-mento em aacutereas em que muitas vezes as populaccedilotildees sofrem com a falta de proteiacutenas

preservar a espeacutecie incentivar a criaccedilatildeo em cativeiro para que natildeo seja preciso tiraacute-lo da natureza para o consumo e gerar de emprego e renda com a produccedilatildeo industrial do pirarucu para consumo humano satildeo os grandes objetivos desse trabalho do dnocS ldquotiram-se de cada fecircmea cerca de 3 mil alevinos por ano haacute casos de fecircmeas que estatildeo se reproduzindo em nosso cativeiro haacute mais de 20 anos portanto se conseguirmos atingir o ponto alto da reproduccedilatildeo o sucesso eacute garantidordquo completa o especialista

o peixe com engorda em cativeiro ganha cerca de 10 quilos por ano ndash assim sendo em um ano de criaccedilatildeo ele jaacute pode ser abatido na produccedilatildeo industrial de sua carne a utilizaccedilatildeo de raccedilatildeo eacute outro dado positivo para a criaccedilatildeo em cativeiro ldquopara cada 2 quilos de raccedilatildeo empregada tem-se um quilo de carne sendo que o rendimento do pirarucu para conversatildeo em fileacute eacute de 50rdquo comemorou

Sexagem

Saber o sexo de cada indiviacuteduo no cativeiro garante melhores resulta-dos ao criador por isso nos uacuteltimos anos a base de pentecoste do dnocS dedicou-se a projetos de sexagem do pirarucu

em 2005 juntamente com a Secretaria nacional de pesca ndash hoje mi-nisteacuterio da pesca e aquicultura ndash foram iniciados estudos por meio de um convecircnio que incluiu pesquisadores da universidade federal do cearaacute ldquopassamos a estudar juntamente com a faculdade de medicina como de-terminar a identidade sexual do pirarucu antes de ele atingir a maturidade natural que chega na faixa entre 35 anos e 4 anos muito tarde para quem estaacute mantendo o peixe no criadouro com todos os gastos que isso repre-sentardquo detalhou eymard isso porque naturalmente o pirarucu apresenta um percentual natural em torno de 70 de machos ldquopara o criador vale no maacuteximo 50 de machos ou ateacute menosrdquo lembrou

nasceram entatildeo as pesquisas da medicina humana adaptadas agrave espeacute-cie ldquoQueriacuteamos saber se pelo teor hormonal do peixe seria possiacutevel desco-brir se o indiviacuteduo era um macho ou de uma fecircmea poreacutem a pesquisa natildeo chegou a resultado final natildeo foi possiacutevel fazer a identificaccedilatildeo por dosagem hormonalrdquo lembrou o especialista

veio a ideia de se usar a metodologia do ultrassom ndash mas a dificuldade

50 casais de pirarucus receberatildeo doses de hormocircnio em pesquisa no Cearaacute

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Pedro Eymard do DNOS chuva artificial seraacute empregada em criatoacuterio coberto no semiaacuterido

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo da praacutetica impossibilitou o estudo embora exista em pentecoste um labo-

ratoacuterio de geneacutetica molecular o que possibilitava o exame de dna (coacutedigo geneacutetico) dos animais ldquocada exame custa r$ 100 e um peixe de 3 quilos vale r$ 30 reais entatildeo a metodologia se autoinvalidou pelo alto custordquo justificou o engenheiro

a tentativa seguinte deu certo nasceu a sexagem por exame de endos-copia com resultado seguro e custo baixiacutessimo ldquoinvestindo apenas em um endoscoacutepio eacute possiacutevel a identificaccedilatildeo do sexo de peixes ainda com cinco meses de vida quando eles pesam cerca de 2 quilos pela natureza isso soacute eacute possiacutevel quando ele tem quatro anosrdquo comparou

CuLTivO HiSTOacuteRiCOPirarucu foi uma das espeacutecie usadas para povoar accediludes no semiaacuterido

A histoacuteria da reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no Cearaacute eacute antiga A piscicultura surgiu no DNOCS em 1932 com a criaccedilatildeo da Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura do Nordeste como complemento das accedilotildees de acumulaccedilatildeo de aacutegua que eram entatildeo o objetivo principal da autarquia Nesse ano foi criada a Comissatildeo Teacutecnica de Piscicultura dirigida pelo naturalista alematildeo Rodolpho von Ihering ndash que batiza o instituto de pesquisa de Pentecoste Foi ele quem iniciou os trabalhos de identificaccedilatildeo da ictiofauna regional Teacutecnicas importantes como a hipofisaccedilatildeo para induzir a desova e a criaccedilatildeo de peixes em cativeiro aleacutem do povoamento das barragens entatildeo receacutem-construiacutedas foram desenvolvidas e postas em praacutetica Jaacute nos anos 40 foi iniciado com sucesso o trabalho de introduccedilatildeo de novas espeacutecies preferencialmente da Bacia Amazocircnica Foi quando chegaram os primeiros pirarucus Em uma estaccedilatildeo da cidade cearense de Icoacute em 1951 se registrou a primeira reproduccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro no mundo ldquoNo iniacutecio os peixes eram colocados em tanques rudimentares ainda de terra e a desova dependia completamente da natureza ou seja da chuvardquo rememora o estudioso Pedro Eymard engenheiro do DNOCS no CearaacuteHoje o centro de pesquisas de Pentecoste eacute a cabeccedila de uma rede de 14 estaccedilotildees de piscicultura espalhadas nos Estados da aacuterea de atuaccedilatildeo da DNOCS Sua estrutura de pesquisa e ensino gera e difunde tecnologia do melhoramento geneacutetico de espeacutecies do cultivo e beneficiamento do pescado e ateacute mesmo do aproveitamento das viacutesceras do peixe para a produccedilatildeo de biocombustiacutevel

Registro da visita de autoridades a uma estaccedilatildeo de criaccedilatildeo de pirarucu em 1951 no Cearaacute

FoTo

ARq

UIv

o P

EDRo

EyM

ARD

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 11: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

20

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Mercado

PIRARUCU PReCISA De mARCA e De CORTeS DIfeRenCIADOS

conSultor eduardo ono diz Que perde eSpaccedilo a venda com cabeccedila viacuteSceraS e eScamaS porQue creSce o mercado de pratoS prontoS SemiprontoS e congeladoS

Consultor Eduardo Ono diz que perde espaccedilo a venda com cabeccedila viacutesceras e escamas porque cresce o mercado de pratos prontos semiprontos e congelados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

21

PRODUCcedilAtildeO DO PIRARUCU - CENAacuteRIO

Cadeia produtiva em fase embrionaacuteria Produtores investindo para aprender a produzir Oferta insuficiente alto valor e baixa qualidade de juvenis Raccedilotildees comerciais aqueacutem da necessidade da espeacutecie

Mercado Na Amazocircnia o pirarucu eacute pouco valorizado Pirarucu do extrativismo de baixa qualidade no mercado Cresce o interesse do mercado pelo pirarucu cultivado Demanda por produtos de alta qualidade Procura por produtos processados de faacutecil preparo Ausecircncia de marcas de referecircncia no mercado

estudos apontam que existe hoje no mercado um grande potencial para os alimentos de origem animal produzidos em criatoacuterios a exemplo do que estaacute sendo desenvolvido em relaccedilatildeo ao pirarucu essas mesmas pesquisas apontam entretanto que os consumidores estatildeo cada vez mais exigentes e seletivos buscam corte diferenciado marca de referecircncia e ateacute certificaccedilatildeo de qualidade

a constataccedilatildeo foi feita durante o iii Workshop de aquicultura e pesca pelo consultor eduardo Ono agrocircnomo formado pela eSalQ-uSp mestre em aquicultura pela auburn university alabama eua e presidente da co-missatildeo nacional de aquicultura da confederaccedilatildeo da agricultura e pecuaacuteria do brasil (cna) eacute tambeacutem um dos autores do manual de boas praacuteticas de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro lanccedilado pelo Sebrae durante o evento

ldquoaquela velha histoacuteria de ir ao supermercado ou agrave feira comprar peixe com cabeccedila com viacutesceras com escamas estaacute ficando para traacutesrdquo pontuou ono em sua palestra na qual mostrou imensos pirarucus expostos inteiros em accedilougues

ldquoexiste um comeacutercio para esse tipo de produto mas ele cresce atinge o pico e se estabiliza o mercado que estaacute em franco crescimento eacute o de cor-tes de pratos semiprontos pratos prontos congelados e assim por dianterdquo relatou o especialista

ono usou o frango como exemplo ldquoa maioria jaacute natildeo quer comprar o frango inteiro quer escolher aqueles cortes que mais lhe agradamrdquo

para o mestre em aquicultura outro fator que ajuda bastante nas ven-das e garante a qualidade do produto eacute a marca ldquoQuando o consumidor fala ldquofrangordquo ldquoperurdquo etc logo vem agrave cabeccedila a marca lsquoxrsquo ou a marca lsquoyrsquordquo compa-rou citando que o mesmo deve acontecer com o pirarucu

Marca e inspeccedilatildeo

o especialista destacou a importacircncia de uma marca para agregar valor ao produto ldquona hora que vocecirc tem uma referecircncia de marca todo mundo vai olhar lsquoopa eu jaacute ouvi falar nesse pirarucu aqui dessa marca me falaram que eacute muito bomrsquo entatildeo ali a gente comeccedila a trilhar um pouco mais o cami-nhordquo recomendou

Pirarucu tendecircncia eacute a venda em cortes

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 12: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

22 23

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ono reconheceu contudo que a realidade hoje eacute outra ldquoe esse peixe fresco que estaacute na gondola natildeo tem roacutetulo natildeo sabe de onde veio natildeo sabe que dia foi produzido natildeo sabe em quais condiccedilotildees ele foi produzido entatildeo eacute complicado Seraacute que esse peixe estaacute bomrdquo questionou

Segundo o coautor do manual de produccedilatildeo do pirarucu mesmo na regiatildeo norte seu local de origem a espeacutecie estaacute sendo desvalorizada em preccedilo e procura explicou que os fornecedores reclamam que natildeo tem mais peixe para entregar laacute no restaurante classe a e b porque as espeacutecies mais nobres estatildeo sumindo eacute aiacute que o pirarucu criado em cativeiro segundo ele tem seu espaccedilo no mercado jaacute que sua carne eacute uma das mais saborosas e diferentes

ldquomuitas vezes o pirarucu eacute vendido em mercados mais barato que o tambaqui que o matrinchatilde e outras espeacutecies que tambeacutem satildeo bastante conhecidas dentro do estado do amazonas a razatildeo eacute porque o pirarucu do extrativismo que eacute disponiacutevel principalmente na regiatildeo amazocircnica eacute de baixa qualidade aquele pirarucu que estaacute no mercado desde cem anos atraacutes tem problemas seriacutessimos de qualidade naturalmente natildeo tem como querer que aquele produto tenha um alto valor comercialrdquo argumentou

o consultor mencionou que uma das lacunas na produccedilatildeo e comercia-lizaccedilatildeo do pirarucu eacute quanto agrave importacircncia da certificaccedilatildeo do produto em vez disso relatou falta de fiscalizaccedilatildeo na oferta do produto

ldquopirarucu fresco a r$ 3200 o quilo com a data de validade 14 de um mecircs a 3 do mecircs seguinte ou seja 18 dias de validade eacute um negoacutecio meio es-tranhordquo e apontou as irregularidades ldquoas beiradas do fileacute estatildeo pretas este aqui jaacute estaacute verde aiacute vem a pergunta que natildeo quer calar lsquocadecirc o selo da inspeccedilatildeorsquordquo

Soluccedilotildees

o especialista admitiu que a situaccedilatildeo jaacute foi pior hoje afirmou muitas das informaccedilotildees e tecnologias sobre a produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do piraru-cu foram obtidas desde 2007 por meio do projeto estruturante pirarucu da

A tecnologia de criaccedilatildeo do pirarucu vai atingir estaacutegio

jaacute alcanccedilado por outras espeacutecies como a tilaacutepia

ldquopiRaRu quecircrdquoAssim reage gerente de banco quando um produtor busca creacuteditoAlimentar-se do pirarucu eacute um haacutebito tradicional da regiatildeo amazocircnica que nos uacuteltimos anos tem-se expandido para outras regiotildees brasi-leiras Apesar do aumento no consumo sabe-se que cerca de 90 desse peixe consumido no Brasil eacute obtido por meio da pesca predatoacuterio o que representa um seacuterio risco de extinccedilatildeo da espeacutecie e de prejuiacutezo agrave sauacutede do consumidorPor isso segundo Eduardo Ono um dos autores do Manual de Boas Praacuteticas de Produccedilatildeo do Pirarucu a saiacuteda indicada eacute a criaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiros amparado por tecnologia adequada em todas as fases capacitaccedilatildeo e desburocratizaccedilatildeo do processo de regularizaccedilatildeo e certi-ficaccedilatildeo e tambeacutem de acesso ao creacutedito Segundo Ono haacute grande desconhecimento da atividade nas organizaccedilotildees de financiamento e de proteccedilatildeo ambiental ldquoHoje vocecirc chega em um banco e vai falar de criaccedilatildeo de pirarucu com o gerente de um banco seja qual ele for ele vai dizer lsquoPiraru quecircrsquo Resultado ldquoEntatildeo como ele vai analisar o projeto se ele natildeo sabe nem o que vocecirc estaacute falando Fica difiacutecilrdquo constatou

SeguRanccedila aOS inveSTidOReSPara o especialista nesse caso a opccedilatildeo eacute disseminar e multiplicar essa informaccedilatildeo e fazecirc-la chegar na ponta ldquoQuando a gente chega num oacutergatildeo ambiental e vai falar sobre criaccedilatildeo de pirarucu e o teacutecnico laacute diz lsquoNatildeo Esse negoacutecio eacute conversa Eacute mentira Pirarucu eacute peixe carniacutevoro e ningueacutem cria isso em cativeirorsquo Ono contou jaacute ouvido essas observaccedilotildees de vaacuterios teacutecnicos de meio ambiente ldquoEle expotildee a opiniatildeo dele as crenccedilas dele e diz que natildeo vai aprovar o projeto e acabou E se ele natildeo assinar o projeto vocecirc natildeo tem a licenccedila ambiental Aiacute como faz Daacute uns lsquotabafesrsquo no teacutecnico Natildeo eacute por aiacuterdquo Ono aconselhou que nesses momentos difiacuteceis o produtor ldquotem que orientaacute-lo para que o teacutecnico entenda qual eacute o papel dele que eacute criar seguranccedila juriacutedica aos investidoresrdquo Sem isso haveraacute evasatildeo de investimentos advertiu ldquoEntatildeo a gente precisa organizar as regras colocar as regras para funcionar e todo mun-do respeitar as regras entatildeo agora natildeo podemos ficar mudando as regras aqui no meio do jogo senatildeo os investidores vatildeo sair da atividaderdquo

Especialista alerta que sem regras investidores vatildeo sair da atividade

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

amazocircnia coordenado pelo Sebrae nacional ldquoantes natildeo havia nenhum es-tudo que apontasse realmente para as questotildees que retardam a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e a venda do pirarucu no brasilrdquo recordou

destacou que o primeiro passo do projeto estruturante foi avaliar o ci-clo reprodutivo da espeacutecie e desenvolver tecnologia para sua reproduccedilatildeo em cativeiro engorda comercializaccedilatildeo e marketing envolvendo difusatildeo do produto na miacutedia ldquoessas novas informaccedilotildees estatildeo ajudando a mudar o qua-dro de consumo do pescado em todo o territoacuterio nacionalrdquo garantiu ono para quem o pirarucu vem alcanccedilar um patamar jaacute atingido por outras espeacute-cies a exemplo da tilaacutepia

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 13: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

24

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Meta

PARaacute bUSCA R$ 50 mIPARA VenCeR O ATRASO

Constantino Alcacircntara a China jaacute produz tambaqui e pirarucu

Secretaria de aQuicultura Quer captar inveStimentoS no braSil e no eXterior para melhorar tambeacutem a produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

25

o atraso tecnoloacutegico e a escassez de recursos para investir em pesquisas satildeo uma incocircmoda espinha na garganta dos criadores de pirarucu em prati-camente todos os estados da amazocircnia no paraacute o segundo maior produtor de peixes do brasil natildeo eacute diferente observou o bioacutelogo ambiental constan-tino alcacircntara que participou do iii Workshop do cultivo do piracuru como representante da Secretaria de estado de pesca e aquicultura (Sepaq)

para vencer essas limitaccedilotildees alcacircntara adiantou que a Sepaq desenvol-veu projetos para captar financiamentos dentro e fora do brasil a meta au-daciosa eacute obter r$ 50 milhotildees em 2014 para fortalecer a atividade no caso do pirarucu alcacircntara defendeu que esse eacute o momento ideal para desenvol-ver o mercado da espeacutecie

ldquoo brasil todo estaacute olhando para o pirarucu com bons olhosrdquo apontou e advertiu ldquoa amazocircnia tem que correr para natildeo ficar atraacutes de outras regiotildees que jaacute cultivam o pirarucu e o brasil tem que tambeacutem correr para natildeo ficar atraacutes de outros paiacuteses como a china que jaacute produz o nosso tambaqui e ateacute o pirarucurdquo

coordenador de logiacutestica pesqueira e aquiacutecola da Sepaq o especialista identificou que um dos principais inibidores do avanccedilo tecnoloacutegico eacute a falta de recursos para investimentos no caso do paraacute a Sepaq dispocircs em 2013 de um orccedilamento total de apenas r$ 2 milhotildees

III WOKSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

PAINELldquoEntraves e Estrateacutegias para o Desenvolvimento do Cultivo do

Pirarucu no Brasilrdquo

ESTRATEacuteGIAS DE ATUACcedilAtildeO E ACcedilOtildeES (POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS) DA SECRETARIA DE ESTADO DE PESCA E

AQUICULTURA ndash SEPAq PARA A ATIVIDADE DO CULTIVO DO PIRARUCU EM CATIVEIRO NO ESTADO DO PARAacute

Constantino AlcacircntaraSEPAq

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 14: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

26 27

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

descobrindo o pirarucu

de acordo com o especialista desde a deacutecada de 1990 o paraacute tem ex-periecircncia em projetos de captaccedilatildeo de financiamentos em 1995 brasil e alemanha assinaram acordo para a implantaccedilatildeo de um projeto de monito-ramento do pirarucu na regiatildeo de atumatilde no municiacutepio de alenquer oeste do paraacute coordenado por alcacircntara o projeto envolveu 50 pescadores de cinco comunidades ribeirinhas o foco do projeto era identificar por que o mercado estava recebendo piracuru cada vez menor e aiacute propor soluccedilotildees ao problema

as causas foram logo identificadas os ribeirinhos sabiam tudo sobre a pesca do pirarucu mas quase nada sobre as peculiaridades do animal aba-tiam indiscriminadamente macho e fecircmea de qualquer idade em qual-quer eacutepoca do ano e sem respeitar tamanho

a soluccedilatildeo ensinar os pecadores sobre a vida do pirarucu distinguir o macho da fecircmea como procriam nascem e vivem identificar a idade o que comem quando podem ser abatidos resultado conhecendo o animal os ribeirinhos passaram a cuidar dele assim com o tempo o mercado voltou a ser abastecido com pirarucu grauacutedo

A estaccedilatildeo Santa Rosa

dessa experiecircncia surgiu um projeto ainda maior em 2012 foi implanta-do um laboratoacuterio de pesquisa sobre o pirarucu na estaccedilatildeo de aquicultura Santa rosa no municiacutepio de Santareacutem tambeacutem no oeste do paraacute a missatildeo do laboratoacuterio resultado de um convecircnio entre a Sepaq e a universidade federal do oeste do paraacute (ufopa) eacute desenvolver pesquisas que contribuam para melhorar a eficiecircncia da produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

o trabalho que estaacute sendo feito em Santa rosa foi mostrado por alcacircn-tara no iii Workshop do cultivo do pirarucu ele relatou que o laboratoacuterio eacute composto de 15 viveiros alguns com ateacute 20 metros de largura por 30 metros de cumprimento cada viveiro abriga entre 12 a 20 casais da espeacutecie ali os casais recebem cuidados adequados para gerar em cativeiro um dos princi-pais produtos do laboratoacuterio os alevinos ou seja os filhotinhos de pirarucu

Apoio de parceiros permitiu a criaccedilatildeo de projetos inovadores a exemplo da Estaccedilatildeo Santa Rosa

FoTo

SEP

Aq

os cuidados satildeo vaacuterios jaacute que o pirarucu tem comportamento proacuteprio que o diferencia de outras espeacutecies da amazocircnia os cuidados comeccedilam com a formaccedilatildeo dos casais nos viveiros Satildeo os proacuteprios animais que esco-lhem os seus parceiros e quando a fecircmea procria eacute o macho quem cuida dos filhotes

a alimentaccedilatildeo tambeacutem eacute importante no habitat natural o pirarucu se alimenta de frutas vermes insetos moluscos crustaacuteceos peixes anfiacutebios reacutepteis e ateacute mesmo aves aquaacuteticas nos viveiros da estaccedilatildeo Santa rosa es-tatildeo sendo testadas raccedilotildees de diferentes composiccedilotildees a meta eacute chegar agrave ra-ccedilatildeo ideal que agregue custos de produccedilatildeo ao desenvolvimento do animal

todo esse trabalho eacute voltado para melhorar as teacutecnicas de cultivo do pi-rarucu e assim ampliar a oferta do produto no mercado ldquoestamos buscan-do obter maior eficiecircncia na produccedilatildeo de alevinos em cativeiro a partir de bons reprodutoresrdquo explicou alcacircntara ldquoesses alevinos satildeo depois forneci-dos aos criadores que tambeacutem recebem assistecircncia teacutecnica para desenvol-ver o animal em cativeiro assim esperamos produzir pirarucu o ano todordquo

Diversidade inibe avanccedilo

para alcacircntara apesar das conquistas jaacute obtidas na estaccedilatildeo Santa rosa a amazocircnia ainda muito longe ser um centro de excelecircncia na produccedilatildeo de pirarucu em cativeiro ldquoa amazocircnia estaacute atraacutes do brasil em termos de tecno-logiardquo criticou ldquoestamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na ama-zocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegicardquo

na avaliaccedilatildeo do bioacutelogo ambiental a grande maioria dos criadores da espeacutecie ainda utiliza teacutecnicas rudimentares desenvolvidas por ribeirinhos e repassadas de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo praacuteticas que satildeo importantes para man-ter a produccedilatildeo mas que pouco contribuem para saciar a fome do mercado consumidor de pirarucu avaliou alcacircntara

isso acontece porque eacute do tamanho do rio amazonas o fosso que se-para os produtores das novas tecnologias de cultivo e do proacuteprio desenvol-vimento de pesquisas que melhorem a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro mas isso estaacute mudando ainda que lentamente destacou o especialista ao abordar como tema da palestra as poliacuteticas puacuteblicas e as estrateacutegias de atu-accedilatildeo e accedilotildees da Sepaq

Segundo alcacircntara as mudanccedilas comeccedilaram no iniacutecio da deacutecada de 90 quando os oacutergatildeos de proteccedilatildeo ambiental constaram que a cada ano diminuiacutea o tamanho do pirarucu ofertado ao mercado disparado o alarme medidas legais foram adotadas em 1991 para coibir a pesca predatoacuteria da espeacutecie na bacia amazocircnica

mas natildeo bastava apenas coibir era preciso descobrir a origem do pro-blema por coincidecircncia naquela eacutepoca alcacircntara acabara de concluir para o ibama (instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais re-novaacuteveis) um estudo sobre o comportamento do pirarucu essa pesquisa culminou com os projetos inovadores desenvolvidos no oeste do paraacute

estamos ainda em transiccedilatildeo do rudimentar para o moderno enfrentamos uma situaccedilatildeo atiacutepica ao contraacuterio de outras regiotildees na amazocircnia natildeo haacute fome o caboclo vai no quintal e tem laacute frutas vai no rio tem diversos peixes vai na mata caccedila algum animal essa diversidade acaba sem um fator inibidor da produccedilatildeo tecnoloacutegica

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 15: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

28

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Pesquisa

CRIAccedilatildeO De PIRARUCU eacute UmA DAS PRIORIDADeS DO mPA

Wanessa Nogueira ecomendaccedilotildees para cadastramento de reprodutores

aSSeSSora adiantou Que miniSteacuterio da peSca e aQuicultura vai buScar a legalizaccedilatildeo doS eStoQueS doS criadoreS em toda a amazOcircnia legal

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

29

no periacuteodo de 2003 a 2010 o ministeacuterio da pesca e aquicultura (mpa) investiu cerca de r$ 50 milhotildees em 246 projetos de pesquisa para incentivar o setor no paiacutes dessa quantia aproximadamente r$ 3 milhotildees foram desti-nados para 12 projetos que envolviam diretamente a cultura da cadeia pro-dutiva do pirarucu nos estados do amazonas mato grosso e pernambuco o que representou em torno de 7 da verba total do governo federal para o segmento

esses foram dados apresentados por Wanessa nogueira assessora teacutecnica da Secretaria de planejamento e ordenamento da aquicultura do mpa durante sua exposiccedilatildeo no iii Workshop do cultivo do pirarucu para demonstrar a importacircncia da atividade como uma das prioridades de inves-timentos em pesquisas apoiadas pelo ministeacuterio ela abordou como tema as ldquopoliacuteticas puacuteblicas do mpa para a atividade do cultivo do pirarucu em ca-tiveiro no brasil ndash estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidasrdquo veja os projetos no box

a assessora mostrou um histoacuterico do apoio federal agrave cadeia produtiva desse setor e destacou que em 2005 foi criado um grupo de trabalho especiacute-fico para promover a atividade ldquonoacutes identificamos os principais entraves do segmento e verificamos quais accedilotildees apoiadas pela antiga Seappr (Secreta-ria especial de aquicultura e pesca da presidecircncia da repuacuteblica) soluciona-vam ou amenizavam as dificuldades dos produtores de pirarucu e a partir daiacute pensamos em accedilotildeesrdquo historiou Wanessa nogueira

Marco

de acordo com a palestrante um marco para o setor foi a publicaccedilatildeo da instruccedilatildeo normativa conjunta (mpaibama) nordm 1 de 21122011 que es-tabeleceu criteacuterios e procedimentos para o cadastramento de planteacuteis de reprodutores de pirarucu no estado de rondocircnia essa iniciativa teve o ob-jetivo de regularizar os empreendimentos quanto ao manejo agrave reproduccedilatildeo em cativeiro agrave engorda e agrave comercializaccedilatildeo do produto

ldquoessa medida possibilitou a legalizaccedilatildeo dos estoques dos criadores de pirarucu no estado de rondocircnia o mpa busca agora ampliar essa accedilatildeo para os demais estados da regiatildeo norte propiciando assim um incentivo a todos os estados da amazocircnia legal na produccedilatildeo de pirarucu pela aquiculturardquo projetou

No estado de Rondocircnia houve vistoria das propriedades para cadastramento de reprodutores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 16: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

30 31

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

em 2012 o ministeacuterio elaborou um plano operacional com o grupo de pesquisa da regiatildeo norte que trabalha com o pirarucu para que eles pudes-sem acessar recursos do fundo amazocircnia e fez o cadastramento dos plan-teacuteis de reprodutores do peixe em rondocircnia conforme previa a instruccedilatildeo normativa publicada no ano anterior

durante essa accedilatildeo de cadastro foram vistoriadas 30 propriedades de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro no estado ldquoexistem aproximadamente 400 propriedades em rondocircnia que cultivam a espeacutecie contudo somente 52 trabalham com reproduccedilatildeo e dessas apenas 30 encaminharam documenta-ccedilatildeo e estavam aptas agrave vistoriardquo detalhou a assessora

o representante do mpa no iii Workshop identificou que a operaccedilatildeo atingiu 15 municiacutepios de um total de 52 do estado e foram verificados 692 peixes reprodutores portadores de microchips para fins de regularizaccedilatildeo dos empreendimentos as cidades visitadas foram porto velho pimenta bueno primavera de rondocircnia guajaraacute-mirim ouro preto drsquooeste presi-dente meacutedici Ji-paranaacute itapuatilde drsquooeste Satildeo felipe espigatildeo drsquooeste cacau-lacircndia rolim de moura nova brasilacircndia nova mamoreacute e ariquemes

Recomendaccedilotildees

o tempo curto para a regularizaccedilatildeo dos documentos a dificuldade de alguns produtores no manejo dos peixes a falta de matildeo de obra especia-lizada e a demora no repasse dos recursos para as accedilotildees de vistoria foram algumas das dificuldades encontradas pelo ministeacuterio ldquohaacute pouca dispo-nibilidade de matildeo de obra treinada para o acompanhamento e apoio nas operaccedilotildees de vistoria salvo em algumas propriedades onde houve apoio de pessoal da empresa mar amp terra e de consultores teacutecnicos contratados pelo Sebraerdquo explicou

Wanessa nogueira ressaltou que o atraso no repasse da verba resultou no agendamento das vistorias justamente no periacuteodo de reproduccedilatildeo dos

MPA reconhece que houve pouco tempo para a regularizaccedilatildeo dos produtores

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

animais ldquotivemos dificuldades no trabalho pois muitos produtores natildeo se interessavam mais em manejar os cardumes para natildeo interromper ou preju-dicar a reproduccedilatildeordquo ilustrou

como resultado do trabalho o mpa elaborou uma lista de recomenda-ccedilotildees para o setor visando o sucesso em novas accedilotildees de cadastramento ex-tensatildeo do prazo para documentaccedilatildeo e vistorias prolongar ou renovar pra-zos para continuidade e cadastramento de reprodutores adequaccedilatildeo preacutevia dos locais de criaccedilatildeo por parte dos produtores natildeo realizar vistorias durante o periacuteodo de reproduccedilatildeo equipes treinadas para manejo raacutepido e adequa-do e agilidade no cadastramento dos chips

ldquoas relaccedilotildees de lotes com chips poderiam ser encaminhados ao mpaibama e reconhecidos pela art (anotaccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica) do teacutecnico responsaacutevel que poderiam ser comprovados futuramente por visto-ria essa accedilatildeo tornaria o processo de cadastramento mais aacutegilrdquo recomendou

pROJeTOS paRa O CuLTivO dO piRaRuCu

Conheccedila os 12 projetos de pesquisas apoiados pelo Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura no periacuteodo de 2003 a 2010 para a melhoria do cultivo do pirarucu Do total 10 foram realizados no Amazonas um de Pernambuco e outro do Mato Grosso Satildeo elesbull Niacuteveis de proteiacutena e relaccedilatildeo energiaproteiacutena do pirarucu Arapaima gigas cultivado em tanque

-rede em regime de produccedilatildeo comercial (AM)bull Sistemas de produccedilatildeo de pirarucu em tanque-rede (AM)bull Sanidade do pirarucu Arapaima gigas em criaccedilotildees no estado do Amazonas diagnoacutestico patoge-

nicidade prevenccedilatildeo e controle (AM)bull Crescimento e reproduccedilatildeo do pirarucu como subsiacutedio para a produccedilatildeo de cativeiro (PE)bull Criaccedilatildeo de pirarucu reproduccedilatildeo e produccedilatildeo de juvenis (AM)bull Reproduccedilatildeo induzida do pirarucu Arapaima gigas em cativeiro (AM)bull Estrateacutegia molecular para identificaccedilatildeo sexual em Arapaima gigas (Schinz 1822) (MT)bull Tecnologias para o aproveitamento do pirarucu (Arapaima gigas Cuvier 1829) procedente da

piscicultura e das reservas sustentaacuteveis do estado Amazonas (AM)bull Niacuteveis plasmaacuteticos de esteroides gonadais e vitelogenina em pirarucu Arapaima gigas (AM)bull Produtos de pescado procedente da reserva extrativista Uaiti-Paranaacute (AM)bull Estudo de alguns aspectos da nutriccedilatildeo reproduccedilatildeo sanidade e fisiologia da criaccedilatildeo da matrinxatilde

(Brycon amazonicus) tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarucu (Arapaima giga) (AM)bull Anaacutelise da expressatildeo gecircnica em pirarucu (Arapaima gigas) exposto a uma radiaccedilatildeo ultravioleta

uso de biblioteca de DNA para aplicabilidade em aquicultura (AM)

O MPA tambeacutem financiou accedilotildees induzidas em instituiccedilotildees com histoacuterico de trabalho com a espeacuteciebull DNOCS ndash 2005 (Pentecoste) R$ 15 milhotildeesbull INPAUFAMSEPROR ndash 2006 (Manaus) R$ 10 milhatildeo

Poliacuteticas Puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura para atividade de criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro

no Brasil

Assessoria expocircs as poliacuteticas puacuteblicas do MPA para o cultivo da espeacutecie

FoTo

ARq

UIv

o D

E W

AN

ESSA

No

GU

EIRA

(MPA

)

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 17: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

32

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Evoluccedilatildeo

emPReSA mARAnHenSe AVAnccedilA nA ePRODUccedilatildeO De PIRARUCU

Vinicius Chaves o grande entrave eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores

uma miSSatildeo paSSada de pai para filho levou a piScicultura boa eSperanccedila a deScobrir como formar caSaiS e garantir aacutegua para a reproduccedilatildeo

FoTo DIvULGAccedilatildeo

33

haacute 12 anos trabalhando com a reproduccedilatildeo do pirarucu adotando cui-dados especiais para a formaccedilatildeo dos filhotes da espeacutecie os chamados ale-vinos o aquicultor vinicius chaves manifestou enorme contentamento que vem alcanccedilando na propriedade da empresa piscicultura boa esperanccedila no estado do maranhatildeo

ldquoontem saiu a primeira desova do pirarucu da safra 20132014rdquo come-morou o produtor durante palestra sua experiecircncia que foi apresentada durante o iii Workshop do pirarucu ldquoisso era o sonho do meu pai criar pira-rucu tinha uma represa pegaram alguns exemplares no rio araguaia e ele soltou na nossa represardquo

o interesse pela reproduccedilatildeo ocorreu apoacutes a criaccedilatildeo da espeacutecie com o notaacutevel desenvolvimento ldquocom pouco tempo estavam aqueles peixes monstros com 40 a 50 quilos aiacute foi um trabalho nosso de querer reprodu-zirrdquo recordou vinicius chaves

o empresaacuterio reconheceu que eacute importante o apoio institucional ofe-recido atualmente o que natildeo existia quando iniciou a atividade ldquohoje criar pirarucu eacute muito faacutecil tem o Sebrae tem o ministeacuterio da pesca a embrapa ou seja estaacute mais faacutecilrdquo comparou

outra grande dificuldade durante os anos de experiecircncia segundo vi-nicius foi formar o casal para a reproduccedilatildeo

ldquoperdi noites e noites de sono para poder aprender coloquei na minha cabeccedila como eu natildeo vou saber o que eacute macho e o que eacute fecircmea e comecei a fazer um trabalho meio louco com apoio dos teacutecnicos matava um peixe e fazia a anatomia ldquoopardquo estaacute aqui a fecircmea do lado esquerdo o ovaacuterio tudo bem recorta e vamos ver como eacute que eacute vamos matarrdquo

vinicius conta que o resultado demonstrou que 70 era fecircmea ateacute achar um macho ldquoachamos e nesse periacuteodo notamos uma pequena dife-renccedila no oacutergatildeo genital entre os dois muito bem vamos fazer o teste pega essa aqui e mata eacute fecircmea vamos achar um macho achou entatildeo provava-se que a nossa teoria estava certardquo

Pirarucu macho adulto durante a eacutepoca de reproduccedilatildeo

FoTo

MA

NU

AL

DE

|REP

RoD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 18: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

34 35

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Renovar a aacutegua

em pouco tempo vinicius chaves descobriu que natildeo bastava formar o casal para assegurar a reproduccedilatildeo uma das maiores dificuldades que en-controu no iniacutecio foi com a falta de aacutegua na aacuterea em que montou o cativeiro

ldquoo difiacutecil era quando noacutes comeccedilamos no comeccedilo da nossa piscicultura era a aacutegua de chuva represada Sem aacutegua sem rio sem nascente e ateacute sem poccedilo artesiano eacute muito difiacutecil de furar laacute porque eacute acima de 500 metrosrdquo

logo ficou sabendo que o pirarucu precisa de chuva e renovaccedilatildeo de aacutegua ldquoSe natildeo fizer isso natildeo tem vocecirc forma o casal e ele natildeo agrada eacute um macho e uma fecircmea mas ele natildeo desova aiacute tem a questatildeo do mito lsquoah o pi-rarucu eacute monogacircmicorsquo natildeo natildeo eacute monogacircmico para alguns casais deu tudo certo casais que jaacute tinham reproduzido no final teve um aproveitamento satisfatoacuterio de alevinosrdquo relembrou

no momento o aquicultor considera que jaacute atingiu o estaacutegio de exce-lecircncia na criaccedilatildeo e reproduccedilatildeo de alevinos ldquono ano passado noacutes produzi-mos quase 10 milhotildees de filhotes de pirarucu no ano retrasado foi muito ruim de chuva produzimos 7 pirarucu estaacute diretamente ligado agrave questatildeo da chuva agrave renovaccedilatildeo ele quer chuva ele quer trovatildeo reforccedilou

ldquoentatildeo hoje eu tenho consciecircncia e estou satisfeito com nossos iacutendices de aproveitamento a gente procura formar os casais mais compatiacuteveis no tamanho e em tanques novos pegamos na propriedade aqueles tanques de aacutegua muito usada e eliminamos a produccedilatildeo de pirarucu procuramos fazer um tanque com capitaccedilatildeo de aacutegua nova da chuva entatildeo o que acontece fomos melhorando hoje quando sai a desova fico com o coraccedilatildeo na matildeordquo comparou

Palestrante alertou que haacute perda de ateacute 100 dos alevinos por falta de preparo dos produtores

FoTo

MA

NU

AL

DE

REPR

oD

Uccedil

atildeo

Do

PIR

ARU

CU

EM

CAT

IvEI

Ro

Capacitaccedilatildeo dos produtores

na avaliaccedilatildeo do palestrante o grande entrave para a evoluccedilatildeo do cul-tivo do pirarucu eacute a capacitaccedilatildeo dos produtores isso porque exemplificou tem produtores que apresentam cerca de 100 de perda dos alevinos com-prados em razatildeo de que a aquisiccedilatildeo eacute feita na proporccedilatildeo de r$ 100 por 1 centiacutemetro do alevino

ldquoo produtor natildeo quer pagar por [alevino] com 18 cm ele vai pagar por um pirarucu de 13 cm 12 cm mas ele muitas vezes natildeo estaacute preparado para receber o alevino nesse tamanho aiacute vem a mortalidade Quando o pro-dutor perde ele fica lsquoprsquo da vida fica valente liga fala te xinga mas vocecirc tem que manter a calma e orientaacute-lordquo aconselhou

Consciecircncia Ambiental

a empresa piscicultura boa esperanccedila funciona no municiacutepio de impe-ratriz (ma) o empresaacuterio vinicius chaves aleacutem de vender os alevinos do pi-rarucu costuma contribuir com o meio ambiente da cidade em 2012 doou 20 filhotes de pirarucu e centenas de alevinos de pirarucu e outras espeacutecies para serem alimentos de outros peixes os filhotes e os alevinos foram pos-tos no lago da avenida beira rio que estaacute em processo de revitalizaccedilatildeo

Durante sua apresentaccedilatildeo o empresaacuterio Vinicius Chaves expocircs observaccedilotildees relevantes para o sucesso da criaccedilatildeo de alevinobull Quando os alevinos atingem 3 a 4 centiacutemetros faz-se a coleta das larvas para transportaacute-las para

os tanques de alto fluxobull Com 2 ou 3 centiacutemetros o alevino eacute tatildeo sensiacutevel que o produtor pode matar alguns exemplaresbull Depois da coleta o alevino fica no tanque durante sete dias ateacute atingir 5 ou 6 cmbull Chegando a 7 cm o alevino eacute transferido vai para o tanque com tela anti-paacutessaro uma cautela a

ser adotada pelo produtor na preparaccedilatildeo do tanque

Aquicultor deu dicas para o sucesso na criaccedilatildeo de alevinos

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 19: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

36

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

PIRARUCU eacute APROVADO POR 95 e COmeccedilA A gAnHAR O mUnDO

Potencial

Newman Costa accedilotildees e missotildees para promover a espeacutecie no Brasil e no exterior

peSQuiSa encomendada pelo Sebrae identificou aceitaccedilatildeo do produto por conSumidoreS em SupermercadoS de SeiS capitaiS

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

37Fo

To D

IvU

LGA

ccedilatilde

o

a carne do pirarucu caiu no gosto de brasileiros de diversas regiotildees do paiacutes e comeccedila a conquistar o mundo de acordo com o Sebrae (Sistema bra-sileiro de apoio agraves micro e pequenas empresas) que desenvolve o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia a aceitaccedilatildeo do produto atinge 95 dos consumidores nos supermercados de capitais de cinco estados das regiotildees norte nordeste e Sul e no distrito federal no centro-oeste Satildeo cidades onde o produto passou a ser comercializado

tamanho potencial foi dimensionado pela analista e coordenadora de pesca e aquicultura da unidade de agronegoacutecios do Sebrae nacional newman costa durante sua explanaccedilatildeo no iii Workshop do cultivo promo-vido em beleacutem do paraacute de 22 a 23 de novembro de 2013 a especialista advertiu quanto agrave necessidade de os produtores nacionais ocuparem esse filatildeo porque o peixe jaacute despertou o interesse de paiacuteses como a china esta-dos unidos e alemanha

em sua palestra a analista que tambeacutem eacute coordenadora nacional do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia explicou que existia demanda pela pesquisa sobre a aceitaccedilatildeo do pirarucu no brasil aleacutem de brasiacutelia o estudo de mercado sobre a aceitaccedilatildeo e potencial de venda do pirarucu foi realizado em cinco capitais (pa pe Sp rJ e pr)

a gente precisava saber que mercado era esse a gente vai investir e natildeo vai entender o que esse mercado quer entatildeo noacutes fomos ao supermer-cado e a aprovaccedilatildeo foi de 95 entre os consumidoresrdquo relatou

a pesquisa tambeacutem constatou dois outros pontos importantes que de-vem pesar na decisatildeo dos empresaacuterios de entrar no agronegoacutecio da produ-ccedilatildeo e reproduccedilatildeo do pirarucu o preccedilo eacute importante fator de decisatildeo para a maioria dos consumidores os supermercados precisam de entregas regula-res e contiacutenuas

Promoccedilatildeo envolveu degustaccedilatildeo do produto

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 20: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

38 39

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

No paladar dos chefs

o Sebrae tambeacutem fez pesquisa junto a restaurantes para medir a acei-taccedilatildeo do projeto na categoria de especialistas os resultados das pesquisas satildeo animadores aprovaccedilatildeo total do chefs (abreviaccedilatildeo do termo francecircs ldquochef de cuisinerdquo que designa os especialistas em culinaacuteria nos restaurantes e hoteacuteis) e compra de pequenas quantidades com frequecircncia

de acordo com a analista newman costa houve tambeacutem iniciativas para despertar o interesse do consumidor para adquirir o produto

ldquoelaboramos pratos especiais de vaacuterios tipos visitamos as feiras os cor-tes especiais da carne e a exposiccedilatildeo entre os entrepostos e atacadistas a

Supermercados precisam de entregas regulares e contiacutenuas

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

FoTo

AC

qU

A IM

AG

E

Pirarucu mereceu aprovaccedilatildeo total dos chefs

Projeto incentivou a elaboraccedilatildeo de pratos especiais

FoTo

AC

qU

A IM

AG

EFo

To A

Cq

UA

IMA

GE

oferta se mostrou contiacutenua e com escala de vendardquo detalhou

Segundo a coordenadora nesses estados foram oferecidos cursos de capacitaccedilatildeo para engorda do pirarucu aleacutem de abrir as portas ao mercado consumidor domeacutestico com missotildees teacutecnicas

ldquoo Sebrae promoveu festivais gastronocircmicos e deu iniacutecio a um intenso trabalho junto aos restaurantes onde o pirarucu recebeu aprovaccedilatildeo total dos chefs de cozinhardquo assinalou

Missotildees internacionais

o consumo desta espeacutecie diferenciada que habita aacuteguas das bacias amazocircnica e araguaia-tocantins no coraccedilatildeo do brasil desperta desde 2011 o interesse de mercados consumidores como china estados unidos e ale-manha que passaram a conhecer o produto depois de missotildees teacutecnicas in-ternacionais promovidas pelo Sebrae

a coordenadora lembrou de feira realizada em bruxelas (beacutelgica) em 2011 em que o ministeacuterio da pesca e aquicultura recebeu encomendas de toneladas de peixe apoacutes ter exibido amostra de pirarucu e tambaqui outra espeacutecie amazocircnica tambeacutem considerada exoacutetica para os padrotildees europeus

ldquorecebemos uma demanda que era impossiacutevel ser atendidardquo admitiu newman ldquochina alemanha e estados unidos tinham encomenda o produ-to precisa ter condiccedilotildees de atender o mercado Se vocecirc natildeo tiver condiccedilotildees eacute melhor natildeo levar porque isso depotildee contra nosso produto e noacutes temos produtos de primeira linha de qualidade excelente temos que vender aquilo que a gente tem condiccedilotildees de levar para o mercadordquo destacou

para a palestrante o atendimento do mercado externo natildeo pode rele-gar a importacircncia do mercado nacional para o consumo do acuteproduto ldquolida-mos muito com isso na questatildeo de mercado externo a gente agraves vezes se esquece de olhar para o nosso mercado interno a gente tem um potencial muito granderdquo frisa

Ampliaccedilatildeo do mercado exige capacitaccedilatildeo de teacutecnicos e produtores

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 21: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

40 41

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Desafios e mercado

apesar do potencial de mercado a coordenadora apontou que ainda existem muitos desafios para a introduccedilatildeo garantida do pirarucu de cativei-ro em relaccedilatildeo a produccedilatildeo reproduccedilatildeo e comercializaccedilatildeo

Satildeo desafios a serem superados para a ampliaccedilatildeo do consumo da espeacute-cie tanto no mercado nacional quanto no exterior um deles eacute a capacitaccedilatildeo de especialistas e produtores

ldquoa qualificaccedilatildeo dos teacutecnicos e pequenos empreendedores envolvidos na produccedilatildeo do pirarucu eacute um dos principais desafios do Sebrae para ala-vancar a produccedilatildeo gerar renda e viabilizar um negoacutecio promissorrdquo avaliou

ldquoeu faccedilo um apelo tambeacutem agravequeles que realmente querem investir na atividade que o faccedilam porque tem mercado o mercado eacute bom para se tra-balharrdquo aconselhou

Alevinos e raccedilotildees

outro desafio para a melhoria da produccedilatildeo segundo a coordenadora eacute a baixa qualidade dos alevinos e das raccedilotildees comerciais usadas no projeto ela propocircs a gestatildeo compartilhada para diversas etapas do empreendimen-to com a finalidade de baixar os custos de produccedilatildeo

ldquoeacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivordquo pontuou ldquoa produccedilatildeo ainda em pequena escala encarece a cadeia produtiva e dificulta a comer-cializaccedilatildeordquo advertiu a coordenadora

a palestrante advertiu que mesmo com valor comercial a espeacutecie ob-tida na maioria das vezes por meio de pesca predatoacuteria estaacute ameaccedilada de extinccedilatildeo e precisa ser preservada a criaccedilatildeo do peixe em cativeiro segundo ela eacute uma saiacuteda para o problema ambiental

eacute dessa forma que a gente faz a gente integra para diminuir os custos inclusive para a gente ter o resultado mais positivo

Ebis doluptatem voluptate pa volorum

FoTo

ED

UA

RDo

oN

o

AS VAnTAgenS DO PIRARUCUeStudo de mercado aponta atrativoS para a atraccedilatildeo de inveStimentoS

Crescimento raacutepido eacute das caracteriacutesticas da espeacutecie

de acordo com o estudo de mercado encomendado pelo Sebrae aleacutem de ter quase 100 de aprovaccedilatildeo entre os consumidores da amazocircnia e de jaacute estar sendo reconhecido pelos mercados de outros estados brasileiros e do exterior dentre as muitas vantagens do peixe estatildeo

bull o raacutepido crescimento superando 10 kg no primeiro ano

bull sua respiraccedilatildeo natildeo depende do oxigecircnio na aacutegua

bull aceita raccedilatildeo balanceada

bull o bom desempenho na produccedilatildeo intensiva

bull alto rendimento de fileacute sem espinha (ateacute 55)

bull carne clara magra tenra e sabor suave natildeo susceptiacutevel ao ldquogosto de barrorsquordquo

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 22: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

42 43

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

nos viveirosaccediludes a produtividade varia de 10 a 15 toneladas por hec-tare com peso final de 8 a 12 kgano nos tanques-rede a produtividade fica entre 80 kg msup3 a 100 kgmsup3 peso meacutedio entre 7 kgano a 10 kgano e entre 85 e 95 de taxa de sobrevivecircncia

a taxa de sobrevivecircncia em ambos os sistemas eacute de 85 a 95 e o custo de produccedilatildeo gira em torno de r$ 6 a r$ 950kg

INDICADORES DA PRODUCcedilAtildeO DE PIRARUCU

PARAcircmeTRO VIVIeROSAccedilUDe TAnQUe-ReDe

TIPO DE ALIMENTOS RACcedilAtildeO EXTRUSADA DE 40 A 45 PB

PRODUTIVIDADE 10 A 15 TONELADAS HA 80 A 100 KGMsup3

PESO MEacuteDIO FINAL 8 A 12 KGANO 7 A 10 KGANO

CONVERSAtildeO ALIMENTAR 18 A 23 18 A 23

TAXA DE SOBREVIVEcircNCIA 85 A 95 81 A 95

CUSTO DE PRODUCcedilAtildeO R 600 A 950 KG

FONTE SEBRAE

ldquopiRaRuCu da amazocircniardquo deve viRaR uma maRCa

pROJeTO eSTRuTuRanTe pReTende vaLORizaR a eSpEacuteCie naTiva COm indiCaccedilatildeO geOgRaacutefiCa

O registro da marca Pirarucu da Amazocircnia tambeacutem eacute um dos objetivos da segunda fase do Projeto Es-truturante Pirarucu da Amazocircnia assinalou a coordenadora de Aquicultura da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Newman Costa A preocupaccedilatildeo da coordenadora eacute garantir que uma entidade do setor assuma a responsabilidade da in-dicaccedilatildeo geograacutefica do produto e do registro da proacutepria marca considerados diferenciais para o mercadoldquoEstamos trabalhando para valorizar o pirarucu da Amazocircnia e natildeo a espeacutecie lsquoo bacalhau da Amazocircniarsquo Eacute o Pirarucu da Amazocircnia Vamos brigar por ele Agraves vezes quando eu vejo algueacutem que fala lsquoah eacute o ba-calhaursquo daacute ateacute arrepio Gosto compro mas acho que a gente tem que brigar pela espeacutecie que eacute nossardquo enfatizouA analista do Sebrae destacou que o desenvolvimento dos produtos e serviccedilos para promover o pirarucu de cativeiro eacute o principal objetivo da segunda fase do Projeto Estruturante que comeccedilou em 2012 e vai ateacute o final deste ano abrangendo os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)Marketing e viacutedeo-aulaA segunda fase do Projeto Estruturante objetiva tambeacutem implantar e acompanhar 7 unidades de re-produccedilatildeo e 14 de engorda em parceria com empreendedores nos sete estados da regiatildeo Norte E ainda vai pesquisar soluccedilotildees das dificuldades nas aacutereas de nutriccedilatildeo e sanidade por meio de cooperaccedilatildeo com a Embrapa

Sebrae busca entidade para requer a identificaccedilatildeo geograacutefica do pirarucu

Planejar as vendas deve ser outro dever de casa para os produtores recomentou a analista de Agrone-goacutecios Na avaliaccedilatildeo dela entre os desafios nessa aacuterea estatildeo a elaboraccedilatildeo e implantaccedilatildeo do plano de marketing e comercializaccedilatildeo aleacutem da difusatildeo e aprofundamento dos conhecimentos nas unidades de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo nos sete estadosA elaboraccedilatildeo de viacutedeos-aulas e publicaccedilotildees eacute outro ponto que merece um cuidado especial do Sebrae ldquoA gente jaacute estaacute pensando laacute na frente como eacute que vai ser o trabalho de marketing como vamos le-var a questatildeo da comercializaccedilatildeo para o mercado Estamos fazendo toda a filmagem daquilo que estaacute acontecendo nas capacitaccedilotildees e nos treinamentos Queremos viacutedeos-aulas para quem quiser ver Noacutes natildeo vamos ter soacute o material escrito como vamos ter as imagens para as pessoas verem o que estaacute acontecendordquo destacou

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

Alit re dero tempore stentiis nonserum doloraAximus nonsimm orista Cast Gilin se det perum nocum

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 23: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

44

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Conhecimento

TeCnOLOgIAS PARA O SeTOR PRODUTIVO

coordenadora do proJeto pirarucu da embrapa deStaca Que o deSafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo Qualificado para o cultivo da eSpeacutecie

Adriana Ferreira Lima pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

45

prospectar gerar e transferir tecnologias eacute a missatildeo que vem sendo executada desde 2011 por unidade da embrapa (empresa brasileira de pes-quisa agropecuaacuteria) criada para atender agraves demandas do setor aquiacutecola eacute a embrapa pesca e aquicultura sediada em palmas no tocantins laacute funciona o projeto pirarucu que estaacute conectado com o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia desenvolvido pelo Sebrae na regiatildeo norte

detalhes sobre as atividades da instituiccedilatildeo nessa aacuterea foram apresenta-dos pela coordenadora do projeto pirarucu da embrapa pesca e aquicultura adriana ferreira lima durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu enge-nheira de pesca com mestrado em recursos pesqueiros e aquicultura a pes-quisadora afirmou que o desafio eacute produzir e compartilhar conteuacutedo qua-lificado para o cultivo do pirarucu ocupar espaccedilo no mercado da espeacutecie

a prospecccedilatildeo e mapeamento das tecnologias jaacute utilizadas pelos produ-tores da regiatildeo foi a primeira medida adotada pela embrapa pesca e aqui-cultura o objetivo segundo adriana lima foi montar um cenaacuterio sobre as experiecircncias e compartilhar o conhecimento os dados fornecidos pelos produtores seratildeo apresentados um workshop a ser realizado pelo foacuterum do setor produtivo

ldquoas tecnologias para espeacutecies nativas estatildeo muito aqueacutem das tecnolo-gias para as espeacutecies exoacuteticas no paiacutes por isso a embrapa tem preocupaccedilatildeo de fazer com que pesquisas cheguem ao setor produtivordquo pontuou na pa-lestra sobre ldquoestrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela embrapa para o desen-volvimento da atividade de cultivo do pirarucu no brasilrdquo

aleacutem dos produtores a pesquisadora destacou que todas as accedilotildees de pesquisa e transferecircncia de tecnologia ocorrem em parceria com o Sebrae os consultores do projeto estruturante universidades institutos federais e outras instituiccedilotildees de pesquisa

Metodologia e validaccedilatildeo

Segundo a palestrante como a criaccedilatildeo do pirarucu em cativeiro era uma atividade ateacute entatildeo inexistente na regiatildeo a embrapa utilizou-se da experi-ecircncia adquirida na implantaccedilatildeo de rebanhos bovinos no bioma cerrado na deacutecada de 1970 para desenvolver uma metodologia adaptada agrave realidade local

ldquoa embrapa buscou descrever os cenaacuterios tecnoloacutegicos da produccedilatildeo do pirarucu na regiatildeo norte fizemos um paralelo ao que a embrapa fez para o bovino na deacutecada de 70 no cerrado na eacutepoca natildeo existiam informaccedilotildees sobre a criaccedilatildeo de pirarucu na regiatildeo por isso muitos produtores foram con-sultados nessa etapardquo destacou

de acordo com a palestrante a embrapa tambeacutem fez o acompanha-mento das unidades de observaccedilatildeo e engorda de pirarucu na regiatildeo norte

Prospecccedilatildeo tecnoloacutegica conhecimento do setor produtivo para o setor produtivo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 24: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

46 47

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

para validar as tecnologias geradas na primeira fase do projeto estruturante realizado entre 2007 e 2010 essas tecnologias de produccedilatildeo e reproduccedilatildeo da espeacutecie constam nos manuais de boas praacuteticas sobre criaccedilatildeo de pirarucu em cativeiro lanccedilados pelo Sebrae durante o workshop

ldquoa embrapa estaacute acompanhando a validaccedilatildeo dessas tecnologias para ver a visatildeo geral entre os estados e incluirmos esse conhecimento nos pa-drotildees de tecnologia adotados pela embrapa a partir de agorardquo ressaltou

a coordenadora esclareceu que a embrapa pesca e aquicultura traba-lha com o setor produtivo assim apresenta o resultado dessas prospecccedilotildees tecnoloacutegicas auxiliando produtores juntamente com o Sebrae no processo de capacitaccedilatildeo desenvolvido em conjunto com as unidades de observaccedilatildeo

Gerenciamento geneacutetico

a engenheira contou que a embrapa desenvolve um sistema de rastrea-bilidade geneacutetica para descobrir a partir de alevinos ou amostras de pesca-dos se esse peixe veio do ambiente de cultivo de acordo com adriana lima uma das etapas desse processo eacute o gerenciamento geneacutetico

ldquoprecisamos ter o perfil do material geneacutetico de reprodutoresrdquo assina-lou ldquopara isso estamos levantando esse material para ver a diversidade des-ses peixes e propor um manejo geneacutetico desses planteis evitando endoga-mia [acasalamento de indiviacuteduos aparentados] e a mistura indiscriminada de populaccedilotildees de diferentes locaisrdquo

Embrapa validou tecnologias apresentadas

pelo Sebrae

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Exames identificam sexo

Macho Fecircmea

conforme a exposiccedilatildeo da engenheira muitos piscicultores jaacute cederam o material geneacutetico que vai compor esse sistema de gerenciamento ldquotam-beacutem vai ter uma resposta um pouco mais agrave frente de como estaacute o plantel geneacutetico para reproduccedilatildeordquo previu

Kits para reproduccedilatildeo

em outra etapa a coordenadora apontou que a embrapa deu iniacutecio agrave utili-zaccedilatildeo de morfometria e ultrassonografia para identificaccedilatildeo do sexo dos peixes em tamanho proacuteximo do abate comercial em torno de 10 e 12 kg o objetivo eacute evitar que o produtor invista em alimentaccedilatildeo de forma inadequada sem conhecer o nuacutemero de machos e fecircmeas que ele precisa para o abate

ainda nessa aacuterea a embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais Segun-do a engenheira de pesca ateacute entatildeo a formaccedilatildeo de casais do pirarucu era feita deixando que os animais se formassem aleatoriamente

o comportamento reprodutivo da espeacutecie eacute observado por telemetria equipamento que monitora as movimentaccedilotildees as aacutereas de preferecircncia dos casais em viveiro assim como a interaccedilatildeo desses animais marcados indivi-dualmente e a interaccedilatildeo entre eles no acasalamento

Manejo e abate

a coordenadora mencionou que o cultivo estaacute sendo avaliado por fa-ses de forma a conseguir animais mais uniformes e posteriormente lotes diferenciados com a oferta no mercado de animais maiores o consumo de placircncton pelo peixe tambeacutem eacute avaliado pela embrapa para que o alimento natural seja um aliado para as accedilotildees de engorda

o transporte das espeacutecies o uso de anesteacutesicos e os meacutetodos de aplica-ccedilatildeo tambeacutem satildeo preocupaccedilotildees da embrapa

ldquoa gente precisa de um tempo de transporte agraves vezes um pouco maior para conseguir com que esse peixe chegue agraves unidades de produccedilatildeo tam-beacutem a questatildeo do uso de anesteacutesicos a gente sabe que eacute um peixe difiacutecil de trabalhar ele eacute um peixe que machuca que eacute perigoso entatildeo estamos buscando meacutetodos de anestesia para que a gente utilize quando precisar

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Uso de anesteacutesicos para o Pirarucu

embrapa pretende disponibilizar aos produtores kits para avaliaccedilatildeo de hormocircnios e avaliar a correta formaccedilatildeo de casais

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 25: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

48 49

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

coletar um sangue ou outro tipo de procedimento trabalhar de uma forma melhor com esse animalrdquo explicou

as formas de abate para garantir qualidade agrave carne tambeacutem estatildeo sen-do estudadas choque teacutermico choque teacutermico mais sangria e outros meacuteto-dos estatildeo em anaacutelise pela empresa assim como o aproveitamento maior da carcaccedila do animal apoacutes o corte

Raccedilatildeo e sanidade animal

aleacutem da utilizaccedilatildeo de placircncton a embrapa busca uma raccedilatildeo que atenda as necessidades dos animais dezesseis ingredientes estatildeo sendo analisados quanto agrave digestatildeo deles pelos pirarucus veja no box a relaccedilatildeo dos ingre-dientes

ldquoo objetivo eacute apresentarmos uma tabela de digestibilidade para as in-duacutestrias para o setor produtivo se orientar para termos uma base maior para a formulaccedilatildeo dessas raccedilotildeesrdquo observou a engenheira

a embrapa tambeacutem desenvolve um estudo comparativo entre o ani-mal selvagem e o de cativeiro para avaliar as necessidades de aminoaacutecidos e tambeacutem estudos da anatomia e morfologia funcional que forneceratildeo in-formaccedilotildees sobre o conhecimento da habilidade e dinacircmica do pirarucu na utilizaccedilatildeo dos nutrientes

para garantir a sanidade animal a embrapa trabalha em trecircs linhas baacute-sicas parasitologia prevenccedilatildeo e tratamento principalmente para alevinos uma das demandas do setor produtivo

ldquoestamos avaliando a influecircncia de alguns paracircmetros de aacutegua nessa questatildeo de monogenoacuteides (parasitas) principalmente na parte de tempe-ratura e tambeacutem estudar esse ciclo bioloacutegico para saber onde vamos atuar para processos de tratamentordquo detalhou

ingRedienTeS paRa RaccedilotildeeS

A Embrapa Pesca e Aquicultura avalia a digestibilidade de 16 ingredientes para serem utilizados como raccedilatildeo para o pirarucu Digestibilidade - eacute o coeficiente de absorccedilatildeo de um nutriente sendo em geral expresso como porcentagem do que foi retido em relaccedilatildeo ao que foi ingerido

Produtos satildeo avaliados para servir de raccedilatildeo

FoTo

APR

ESEN

TAccedil

atildeo

Parum int qui dentotaeped que necBust ent moditis atibus magnatusdam aut res re pliquid

IngReDIenTeS PROTeICOS

fAReLO De SOjA

Farelo de canola

Farelo de girassol

Farelo de gluacuteten de milho

Farinha de resiacuteduo de peixe

Farinha de viacutesceras de frango

Farinha de penas hidrolisadas

Farinha de carne e ossos

Farinha de sangue

IngReDIenTeS eneRgeacuteTICOS

Milho

Sorgo baixo tanino

Farelo de trigo

Farelo de arroz

Quirera de arroz

Milheto

Raspas ou farelo de mandiocaFonte Apresentaccedilatildeo Adriana Ferreira Lima

NUTRICcedilAtildeO DO PIRARUCU

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 26: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

50

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

51

Mostra Gastronocircmica

mAnjAR DOS DeUSeS COm PeIXe fReSCO

Chef Carmelo eacute necessaacuterio abastecimento contiacutenuo para garantir a oferta do produto

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

concorrente da verSatildeo Salgada o chef carmelo batiza o pirarucu cultivado de baby por apreSentar ldquoteXtura uacutenica macia e com aroma perfeito como a pele de um bebecircrdquo

Formadores de opiniatildeo participaram do evento

na Estaccedilatildeo das Docas em Beleacutem

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 27: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

52 53

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Creme de Bacuricom castanhas do Paraacute

Isca de Pirarucu Fresco Frito

Fileacute de Pirarucu fritoao molho ldquotipo escabecherdquo de Tucupi e Jambu

deLIacuteCiaS CuLTivadaSenTRadaS

pRaTOS pRinCipaiSaCOmpanHamenTOSaRROz faROfa eBaTaTa paLHa

Espetinho de Pirarucu Fresco Grelhado

Canapeacute de Pirarucu Fresco Defumado

Escondidinho de Fileacute de PirarucuDefumado com purecirc de macaxeiracastanha do Paraacute fresca e banana frita

em geral na amazocircnia o consumo do pirarucu eacute relacionado agrave versatildeo salgada da espeacutecie que eacute vendida em mercados apoacutes ser extraiacuteda da natu-reza uma nova opccedilatildeo eacute a espeacutecie criada em viveiros a alternativa foi de-monstrada na mostra gastronocircmica do pirarucu de cativeiro ao reunir um seleto puacuteblico de formadores de opiniatildeo para apresentar pratos elaborados com a versatildeo fresca obtida em unidades de cultivo da espeacutecie

atividade do iii Workshop do cultivo do pirarucu a mostra tornou-se um manjar dos deuses com o sabor do pirarucu fresco preparado pelo chef de co-zinha e empresaacuterio carmelo procoacutepio Juacutenior no marujos restaurante instalado na estaccedilatildeo das docas em beleacutem Jaacute trabalhei com distribuiccedilatildeo de pirarucu sal-gado e jaacute pude trabalhar na cozinha com a versatildeo em cativeiro que pela qua-lidade poderia ser chamado de pirarucu baby porque tem uma textura uacutenica macia com aroma perfeito como a pele de um bebecirc temperou

o objetivo da mostra eacute estimular o consumo desse peixe por meio da divulgaccedilatildeo e promoccedilatildeo do desenvolvimento da atividade no estado

o pirarucu cultivado foi batizado pelo chef de baby por estar pronto ao consumo ao quando chega a 10 kg apoacutes pouco de um ano de cultivo eacute uma crianccedila for o tamanho for comparado com o espeacutecies encontradas nos mercados com peso entre 30 e 60 kg

ldquoQuando apresentamos o pirarucu fresco principalmente com esse tama-nho de 10 kg que possui uma carne tenra sem fibras nossos clientes adoram por isso eu o considerei um produto gourmet-especialrdquo diferenciou

para completar o chef paraense destacou que a produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro aleacutem de solucionar a questatildeo da produtividade e garantir o aumento da oferta eacute uma opccedilatildeo que vem criando uma espeacutecie mais apri-morada do que a encontrada ao natural

ldquoa gente se acostuma com o pirarucu salgado por natildeo ter a versatildeo fresca que eacute a coisa mais difiacutecil de achar no mercado no amazonas e ateacute em Santareacutem eacute mais comum mas aqui em beleacutem eacute realmente complicadordquo admite

na avaliaccedilatildeo do empresaacuterio de gastronomia entre todas as vantagens aleacutem do sabor estaacute tambeacutem a facilidade no manuseio do pirarucu cultivado

ldquoQuando a gente trabalha com o pirarucu salgado eacute preciso estabilizar o sabor dessalgar enfim trataacute-lo antes de comeccedilar o preparo no caso do pirarucu fresco basta limpar como um peixe comumrdquo detalhou

com 53 anos de idade carmelo trabalha com gastronomia desde 1990 eacute formado em administraccedilatildeo em beleacutem em tecnologia de alimentos na universidade de campinas (unicamp) chefe de cozinha em parceria entre a escola de gastronomia da universidade de caxias do Sul (rS) e o italian culinary institute for foreigners (icif)

Mercado em expansatildeo

para o chef a principal dificuldade para o aumento do consumo do pira-rucu cultivado eacute a falta de abastecimento contiacutenuo para atender a demanda de um mercado em expansatildeo isso porque o gourmet do pirarucu eacute muito procurado pelos consumidores locais e caiu no gosto dos turistas

ldquoas perspectivas de mercado satildeo promissoras pois o produto eacute de exce-

lente qualidade principalmente para o mercado de restaurantes especiali-zadosrdquo avaliou carmelo

o chef apontou que o trabalho do Sebrae eacute de grande importacircncia para fomentar as vendas do pirarucu criado em cativeiro ldquoo Sebrae estaacute conse-guindo organizar o setor produtivo Soacute assim poderemos pensar em abas-tecimento contiacutenuo e com qualidade por meio do cooperativismordquo reco-mendou

em Salinoacutepolis balneaacuterio a 220 quilocircmetros da capital beleacutem carmelo tambeacutem tem um restaurante agrave beira-mar que faz grande sucesso com os clientes apreciadores dos pescados da amazocircnia entre ele o pirarucu que eacute incluiacutedo nos variados preparos concebidos pelo chef principalmente na eacutepoca de feacuterias

ldquofico agradecido por ter sido escolhido para a mostra e acho que foi devido agrave minha anterior experiecircncia na aacuterea de tecnologia da induacutestria de pescado salgado seco que incluiacutea caccedilatildeo e o pirarucu e por ser chefe de co-zinha trabalhando com pescados da amazocircnia e jaacute ter feito alguns trabalhos para o Sebraepa dentro dessa aacutereardquo comenta

ldquoO melhor peixerdquo

os pratos foram aprovados pelos cerca de 100 degustadores convida-dos para a mostra entre eles chefs de gastronomia jornalistas teacutecnicos de instituiccedilotildees empresaacuterios e formadores de opiniatildeo eles ainda tiveram o pra-zer de degustar como sobremesa o saboroso creme de bacuri com castanha do paraacute e ainda apreciaram um show de carimboacute e outras muacutesicas do folclo-re paraense

ldquofoi excelente a aceitaccedilatildeo dos pratosrdquo comemorou carmelo ldquomostrei as vaacuterias maneiras de como podemos apresentar o produto ndash frito grelhado e defumado de todas as maneiras fica muito bom e as pessoas amaramrdquo

natildeo foi soacute na mostra que o sabor fresco do pirarucu foi deliciosamente aprovado de saiacuteda o folder da mostra apresentava uma declaraccedilatildeo marcan-te de um especialista sobre as qualidades do pirarucu cultivado

ldquoo melhor peixe que jaacute provei em toda a minha vidardquo afirma o chef de cozinha pedro de artagatildeo do laguiolle um dos mais apreciados restauran-tes do rio de Janeiro instalado no museu de arte moderna com vista para o cristo redentor e para os jardins de burle marx e com cozinha contemporacirc-nea de inspiraccedilatildeo francesa

Folder da Mostra Gastronocircmica foi distribuiacutedo aos convidados

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 28: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

54 55

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Superintendente Vilson Schuber cumprimenta convidados agrave Mostra Gastrocircnimica

Convidados tambeacutem apreciaram apresentaccedilatildeo de danccedilas tiacutepicas do folclore paraense

da genEacuteTiCa agrave gaSTROnOmia

geRenTe dO SeBRae defende a COnexatildeO enTRe aS duaS exTRemidadeS dO SeTOR pROduTivO RuRaL

Ao abrir a Mostra Gastronocircmica do Pirarucu de Cativeiro o gerente da Unidade de Agronegoacutecios do Sebrae Nacional Enio Queijada assinalou que o evento constitui a etapa final do processo produtivo de alimentosldquoO agronegoacutecio eacute uma atividade que comeccedila na geneacutetica e termina na gastronomiardquo conceituou ao destacar a necessidade da criaccedilatildeo de elos entre as duas extremidades do segmentoO gerente afirmou que foi um grande desafio a expansatildeo do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia para todos os sete estados da Regiatildeo Norte (AC AM AP RO RR PA e TO)

piOneiRiSmO e adeSatildeO

ldquoHaacute um esforccedilo pioneiro do Sebrae Rondocircnia mas que depois teve a adesatildeo integral dos demais seis estados da Regiatildeo Norte Isso eacute muito importante e deixa a gente bastante gratificadordquo agradeceu Ao chamar os convidados para a degustaccedilatildeo Queijada lembrou que esse peixe tiacutepico da Amazocircnia che-gou agrave mesa dos convidados depois de um longo processo ldquoFoi criado com muito trabalho muita gente envolvida muita ocupaccedilatildeo e rendardquo relatou ldquoEacute um peixe tiacutepico da Amazocircnia um peixe nativo que deixa a gente muito satisfeito Boa degustaccedilatildeo a todosrdquo concluiu

Enio Queijada muito trabalho ateacute chegar agrave mesa dos convidados

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

IngReDIenTeSbull 1KG DE FILEacute DE PIRARUCU FRESCObull 1 DENTE DE ALHObull 3 COLHERES DE CHAacute DE TRIGObull 12 XIacuteCARA DE AZEITEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERDEbull 70G DE PIMENTAtildeO VERMELHObull 100G DE CEBOLAbull 50G DE AZEITONA VERDE SEM CAROCcedilObull 12 LITRO DE TUCUPIbull 2 COLHRES DE SOPA DE GOMA (AMIDO) DE MANDIOCAbull 200ML DE CALDO CONCENTRADO DE PEIXE (ESPINHAS E CABECcedilA)bull 1 MACcedilO DE CHEIR VERDE (COENTRO CHICOacuteRIA CEBOLINA E

ALFAVACA)bull JAMBU LEVEMENTE COZIDO A GOSTO OacuteLEO PARA FRITARbull LIMAtildeO SAL E PIMENTA A GOSTOmODO De PRePARObull CORTE OS FILEacuteS EM UMA ESPESSURA MEacuteDIA DE 1CM E PASSE

POR TODOS OS TEMPEROS POR MEIA HORA

bull ESCORRA OS FILEacuteS E PASSE-OS NA FARINHA DE TRIGO APERETANDO-OS BEM COM AS MAtildeOS

bull FITE EM OacuteLEO QUENTE ATEacute QUE FIQUEM DOURADOS POR IGUAL

bull COLOQUE EM UMA TRAVESSA E RESERVEmOLHObull PREPARE O MOLHO FRITANDO BEM OS PIMENTOtildeES E A CEBOLA

CORTADOS EM TIRAS FINAS NO AZEITEbull ADICIONE O TUCUPI O CALDO DE PEIXE AS AZEITONAS E AOS

POUCOS A GOMA DILUIacuteDA EM UM POUCO DE TUCUPI FRIO COLOQUE O CHEIRO VERDE PICADO E O JAMBU LOGO QUE FERVER SIRVA COM O PEIXE

APReSenTAccedilatildeOCURBA OS FILEacuteS FRITOS CM O MOLHO E SIRVA QUENTE ACOMPANHADO DE ARROZ

ReCeITA Conheccedila um dos pratos principais servidos na Mostra Gastronocircmica

fILeacute De PIRARUCU fReSCO AO eSCAbeCHe COm TUCUPI

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 29: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

56

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

57

Visita Teacutecnica

DO TAnQUe 0 PARAO mUnDO

Fazenda Andrera manteacutem haacute um ano Unidade de Engorda

fazenda andrera no paraacute comeccedila a comercializar eXemplareS cultivadoS eXperiecircncia recebe participanteS do iii WorKShop do cultivo do pirarucu

depois de um ano de experiecircncia com engorda de pirarucu comeccedilaratildeo a ser comercializados em fevereiro de 2014 os primeiros exemplares da es-peacutecie cultivados em tanques escavados no municiacutepio paraense de bonito a 145 km de beleacutem a produccedilatildeo desenvolvida na fazenda andrera faz parte segunda etapa do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia uma comitiva convidada pelos organizadores do iii Workshop do cultivo do pirarucu co-nheceu a propriedade durante visita teacutecnica

o projeto estruturante pirarucu da amazocircnia incentiva a produccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro e tem se mostrado uma alternativa econocircmica para mais de 200 pequenos aquicultores da amazocircnia o evento serviu para di-vulgar a atividade aos empresaacuterios da regiatildeo e promover o intercacircmbio de experiecircncias sobre a atividade entre criadores e teacutecnicos de instituiccedilotildees li-gadas agrave aquicultura tambeacutem na visita chefes de cozinha jornalistas e ou-tros formadores de opiniatildeo puderam conhecer a tecnologia de produccedilatildeo do pirarucu em cativeiro e as possibilidades de comercializaccedilatildeo do produto no estado do paraacute

a fazenda andrera foi escolhida para receber a comitiva por ser exem-plo de sucesso no projeto durante a visita a empresa informou que iria co-meccedilar a uacuteltima mediccedilatildeo das unidades de pirarucu em cativeiro jaacute no final do mecircs de janeiro depois de um ano de engorda o gerente da fazenda Samuel benigno pretende vender metade dos 600 exemplares para esta-belecimentos da proacutepria regiatildeo ele estaacute satisfeito com o resultado obtido e

Jornalistas teacutecnicos e chefs de cozinha participaram da comitiva

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RA

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 30: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

58 59

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

espera rendimentos de ateacute 200 ldquoa venda seraacute a partir de r$ 20 enquanto o custo de produccedilatildeo girou em torno de r$ 7rdquo contabilizou

O desafio da reproduccedilatildeo

a outra metade dos exemplares deve ser usada para uma nova fase a ser implantada na propriedade a de reproduccedilatildeo do pirarucu apesar das especificidades da procriaccedilatildeo da espeacutecie em cativeiro como a impossibi-lidade de identificar o gecircnero a olho nu o bom desempenho da atividade incentivou a fazenda andrera a avanccedilar para essa etapa ldquoateacute o final do ano a

fazenda deve comprar novos tanques e o material necessaacuterio para comeccedilar-mos as experiecircncias de reproduccedilatildeordquo adiantou o executivo da propriedade

durante a visita teacutecnica a analista do Sebrae paraacute Keyla oliveira reis gestora do projeto estruturante pirarucu da amazocircnia avisou que outros produtores interessados na atividade jaacute podem ter acesso aos manuais so-bre produccedilatildeo e reproduccedilatildeo do peixe lanccedilados durante o iii Workshop do cultivo do pirarucu para ela o lanccedilamento das publicaccedilotildees ldquoeacute o primeiro passo para a expansatildeo do cultivo em todo o paiacutesrdquo o projeto estruturante jaacute estaacute sendo aplicado nos demais estados da regiatildeo norte ndash rondocircnia acre amapaacute amazonas roraima e tocantins

Metade das espeacutecies cultivadas seratildeo usadas em reproduccedilatildeo

FoTo

S Jo

MA

R C

ARv

ALh

o F

ILh

o

REv

ISTA

PA

No

RAM

A D

A A

qU

ICU

LTU

RAFo

ToS

JoM

AR

CA

RvA

Lho

FIL

ho

RE

vIS

TA P

AN

oRA

MA

DA

Aq

UIC

ULT

URA

Visitantes aproveitaram a visita para tirar fotografia com o peixe cultivado

Consultor Joatildeo Lorena Campos (na frente) e o gerente Samuel Benigno evoluccedilatildeo da unidade

de engorda

Carne mais saborosa

durante palestra aos visitantes o consultor em aquicultura Joatildeo lorena campos desfez mitos e explicou as vantagens do pirarucu criado em cati-veiro Segundo ele apesar de ser vendido menor do que o pescado na na-tureza que eacute mais comum no mercado tem a carne mais macia e saborosa

ldquoo pessoal estaacute acostumado com um pirarucu de 50 kg pescado no rio entatildeo quando vecirc um peixe de 10 kg ele ateacute pensa que pode ser filhote agora quem prova a carne vecirc que eacute de primeira qualidaderdquo relatou

o consultor destacou ainda que o pirarucu em cativeiro produzido na regiatildeo pode ser comercializado muito mais fresco do que o pescado e natildeo precisa ser vendido seco e salgado

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 31: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

60

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

ldquoesse peixe produzido aqui chega ao restaurante realmente fresco en-quanto que o pirarucu da pesca vai demorar dez dias ateacute chegar ao merca-do e isso em termos de qualidade de carne eacute peacutessimordquo avaliou

durante almoccedilo servido aos visitantes um dos convidados ao iii Workshop do cultivo do pirarucu destacou que a expressatildeo ldquocativeirordquo deve ser suprimida da atividade por ter conotaccedilatildeo negativa editor chefe da revis-ta panorama da aquicultura o bioacutelogo Jomar carvalho filho defendeu que ldquodevemos falar a partir de agora em pirarucu cultivadordquo

paLavRa daS CHefS

eSpeCiaLiSTaS em gaSTROnOmia que paRTiCipaRam da viSiTa TEacuteCniCa agrave fazenda andReRa apROvaRam O SaBOR dO peixe fReSCO Leia dOiS depOimenTOS

ldquoAdorei experimentar o pirarucu fresco Eacute leve e tanto o sabor quanto o cheiro satildeo mais suaves Aleacutem de ser mais praacutetico por natildeo precisar des-salgar Daacute pra usar em vaacuterios pratos mais frescos e tambeacutem oferecer assado e grelhado Se jaacute esti-vesse disponiacutevel eu compraria cerca de 50 kg por semana aqui pro restauranterdquo

Dionete Farias chefe de cozinha do restaurante Divina Comida

ldquoEacute muito melhor do que o salgado o uacutenico tipo de pirarucu que vocecirc encontra com facilidade por aqui atualmente Eacute mais macio menos seco pega muito melhor o tempero e o fileacute eacute bem mais espesso Acredito que faraacute muito sucesso no mer-cado e com toda certeza estaraacute no meu cardaacutepio quando disponiacutevelrdquo

Eliana Lacerda chefe de cozinha do restaurante Tapioquinha da Amazocircnia

SaiBa Onde adquiRiR piRaRuCu CuLTivadO

Conheccedila os endereccedilos e telefones das unidades de engorda da segunda fase do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia

bull UNIDADE DE ENGORDA PARAacuteEmpresa Andrera PisciculturaEndereccedilo Fazenda Mejer Travessa do L km 05 ndashBonitoPATelefone (91) 3744-4518

bull UNIDADE DE ENGORDA RONDOcircNIAEmpresa Agrofish Nova AuroraEndereccedilo Rodovia RO 01 KM 70 ndashTheobromaROTelefone (69) 8428 7777

bull UNIDADE DE ENGORDA TOCANTINSEmpresa Alianccedila do Tocantins Ind Pesqueira LtdaEndereccedilo Loteamento Crixaacutes Gleba 05 Lote 38Telefones (63) 3312-4640

bull UNIDADE DE ENGORDA AMAZONASEmpresa Fazenda Satildeo BentoEndereccedilo Rodovia AM 010 Km 26 Estrada ManoelUrbano Ramal do Bento km 4 ndash Piranduba - AMTelefone (92) 8193-4600 e (92) 9195-2009

bull UNIDADE DE ENGORDA RORAIMAEmpresa Fazenda Agropecuaacuteria CarvalhoEndereccedilo Vicinal 2 ndash CantarRRTelefone (95) 8114-5488

bull UNIDADE DE ENGORDA ACREEmpresa Fazenda Campos IguatuEndereccedilo Ramal Bujari KM 09 ndash BujariACTelefone (68) 9971-0636

Pirarucu fresco foi aprovado por empreendedores de gastronomia

FoTo

DIv

ULG

Accedil

atildeo

Apoacutes um ano peixe cultivado na Fazenda Andrera no Paraacute atingiu cerca de 10 kg

galeria de fotospaleStraS

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 32: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

62 63

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 33: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

64 65

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 34: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

66 67

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 35: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

68 69

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 36: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosMOSTRA GASTRONOcircMICA

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 37: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

72 73

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 38: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

74 75

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 39: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

76 77

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 40: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

78 79

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 41: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Galeria de FotosVISITA TEacuteCNICA A

AacuteREA DE CULTIVO

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 42: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

83

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 43: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

programaccedilatildeo

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 44: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

86 87

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

Horaacuterio 21112013

08h30 ndash 09h30 Inscriccedilatildeo e Credenciamento

09h30 ndash 10h30 Abertura Oficial

10h30 ndash 11h00 Coffee ndash Break

11h00 ndash 12h00 Palestra Magna (Transversal I) ndash Dr Eric Arthur Bastos Routledge (AM) ndash EMBRAPA

12h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo I

Tema Nutriccedilatildeo de espeacutecies nativas

Moderador Dr Lian Brandatildeo (PA)

ndash IFPACastanhal Expositor 1 Dr

Hamilton Hisano (MS) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dra Caacutetia Aline Veiver-

berg (RS) Instituto Federal Farropi-

lha ndash Cacircmpus Juacutelio de Castilhos

Sessatildeo II

Tema Larvicultura de espeacutecies

nativas Moderador Dra Elizabeth

Gusmatildeo Affonso (AM) ndash INPA Expo-

sitor 1 Dra Maria Ceacutelia Portella (SP)

ndash CAUNESP Expositor 2 Dr Marcio

Aquio Hoshiba (RS) ndash UNIPAMPA

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR

ndash Rede de Piscicultura

Marinhardquo

Carlos Alberto Silva

Luiz Sampaio e

Ronaldo O Cavalli

Simpoacutesio Cul-

tivo e Manejo

do Camaratildeo-

da-Amazocircnia

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash 10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio

Accedilai

Auditoacuterio

Cupuaccedilu

Auditoacuterio

Pupunha

Auditoacuterio

Bacuri

Sessatildeo III

Tema Sistemas de

produccedilatildeo de outras espeacutecies

da aquicultura Modera-

dor Dr Dioniso Sampaio

(PA) ndash UFPA Expositor 1 Dr

Joseacute Ribamar Marques (PA)

EMBRAPA Expositor 2Msc

Geraldo Bernardino (AM)

SEPA

Sessatildeo IV

Tema Processamento e tecnologia

Moderador Dr Marcio Aquio

Hoshiba (RS) UNIPAMPA Expo-

sitor 1 Dra Fabiacuteola Fogaccedila (PI)

EMBRAPA Expositor 2 Dr Rogeacuterio

Souza de Jesus (MA) INPA

Sessatildeo V

Tema Fisiologia de espeacute-

cies nativas Moderador Dr

Anderson Luis Alves (TO)

EMBRAPA Expositor 1 Dr

Bernardo Baldisserotto

(RS) ndash UFSM Expositor

2 Dra Elisabeth Gusmatildeo

Affonso (AM) INPA

III Workshop Cultivo do

PirarucuSEBRAE

IV COngReSSO bRASILeIRO AQUICULTURA De eSPeacuteCIeS nATIVAS

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

I enCOnTRO DOS AQUICULTOReS DO eSTADO DO PARaacute

21 A 23 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR - beLeacutem ndash PARaacute

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo VI

TemaReproduccedilatildeo Modera-

dor Dra Alexandra Bentes

(PA) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Alexandre Honczaryk

(AM) - INPA Expositor 2 Dr

Eduardo Antonio Sanches

(SP) - UNESP

Sessatildeo VII

Tema Cadeia Produtiva na

Aquicultura Moderador Heitor

Martins Junior (PA) ndash EMBRAPA

Expositor 1 Dr Darci Carlos

Fornari (MT) ndash Delicious Fish

Expositor 2 Msc Roger Crescecircncio

(AM) ndash EMBRAPA

Sessatildeo VIII

Tema Gestatildeo Ambiental

na Aquicultura Modera-

dor Dra Palmira Francis-

ca Gonccedilalves Pereira (PA)

Secretaacuteria de Estado de

Meio Ambiente ndash SEMA

Expositor 1 Dr Gilberto

Caetano Manzoni (SC) ndash

Universidade do Vale do

ItajaiacuteUNIVALI Expositor

2 Dr Kenji Oikawa (PA) ndash

EMATER

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters e Lanccedilamento de Livros

Horaacuterio 23112013

09h00 ndash 10h00 Palestra Transversal II ndash Dra Emiko Kawakami de Resende (EmbrapaMT)

10h00 ndash 10h30 Coffee- Break

10h30 ndash 12h00 Auditoacuterio Accedilai Auditoacuterio Cupuaccedilu Auditoacuterio Pupunha Auditoacuterio Bacuri

Sessatildeo IX

TemaLicenciamento Ambiental

na Aquicultura Moderador Dr

Paulo Ceacutesar Falanghe Carneiro

(SE) EMBRAPA Expositor 1Dra

Maria Fernanda Nance Ferreira

(DF) ndash MPA Expositor 2 Dra Pal-

mira Francisca Gonccedilalves Pereira

(PA) Secretaacuteria de Estado de Meio

Ambiente ndash SEMA

Sessatildeo X

Tema Geneacutetica e Melhora-

mento de Espeacutecies nativas

Moderador Emiko Resende

(MS) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Anderson Luis Alves (TO)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dr

Heden Luiz Marques Moreira

(RS) Universidade Federal de

Pelotas ndash UFPEL

Sessatildeo XI

Tema Produccedilatildeo de peixes

nativos ornamentais Mode-

rador A Confirmar Expositor

1 Dr Rodrigo Fujimoto (SE) ndash

EMBRAPA Expositor 2 Dr Felipe

de Azevedo Silva Ribeiro (RN)

ndash UFERSA

I Encontro dos

Aquicultores do

ParaacuteSEPAq

12h00 ndash 13h00 Sessatildeo de Pocircster

13h00 ndash 14h00 Almoccedilo

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 45: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

88 89

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

14h00 ndash 15h30 Sessatildeo XII

Tema Boas praacuteticas na Aquicultu-

ra Moderador A Confirmar

Expositor 1 Dr Carlos Alberto da

Silva (SE) ndash EMBRAPA Expositor

2 Dra Dariane Beatriz Schoffen

Enke (RS) ndash UNESP

Sessatildeo XIII

Tema Sanidade de peixes

nativos Moderador Eliane Tie

Oba (AP) ndash EMBRAPA Expositor

1 Dr Marcos Tavares Dias (AP)

ndash EMBRAPA Expositor 2 Dra

Alitiene Moura Lemos Pereira

(PI) EMBRAPA

Sessatildeo XIV

Tema Capacitaccedilatildeo transferecircncia

e extensatildeo rural na piscicultura

Moderador Sr Kenji (PA) ndash

EMATER Expositor 1 Msc Daniel

Rabelo Ituassu (MT) ndash EMBRAPA

Expositor 2 Dr Jorge Matos

Casaca (SC) ndash EPAGRI

Identificaccedilatildeo

e discussatildeo de

demandas pelos

produtos Redaccedilatildeo

da Ata (documento

final)

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 17h30Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais Apresentaccedilotildees Orais

Redaccedilatildeo da Ata

(documento final)

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Pocircster

18h30 Encerramento

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

enCOnTRO DO beIjUPIRaacute I

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash 14h10

Auditoacuterio Pupunha

Encontro do Beijupiraacute I

Abertura ldquoA REPIMAR ndash Rede de Piscicultura Marinhardquo Carlos Alberto Silva Luiz Sampaio e Ronaldo O Cavalli

14h10 ndash 14h30 478 ndash ldquoCriaccedilatildeo do bijupiraacute Rachycentron canadum em sistema de recirculaccedilatildeo de aacuteguardquo

14h30 ndash 14h50 445 ndash ldquoNutriccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) avaliaccedilatildeo de ingredientes alternativos agrave farinha de peixerdquo

14h50 ndash 15h10 500 ndash ldquoIdentificaccedilatildeo dos problemas sanitaacuterios presentes em bijupiraacute (Rachycentron canadum) cultivado no Brasilrdquo

15h10 ndash 15h30 422 - ldquoConservaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo de recursos geneacuteticos do bijupiraacute Rachycentron canadumrdquo

15h30 ndash 16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash 16h20 499 - ldquoViabilidade econocircmica da criaccedilatildeo do beijupiraacute (Rachycentron canadum) no Brasilrdquo

16h20 ndash 16h40 497 - ldquoImpacto ambiental da criaccedilatildeo de beijupiraacute (Rachycentron canadum) em gaiolas flutuantes em mar abertordquo

16h40 ndash 17h00 468 ndash ldquoDespesca abate e processamento do bijupiraacute cultivadordquo

17h00 ndash 17h30 Discussatildeo geral

16h00 ndash 17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash 18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

SIMPoacuteSIO CUlTIvO E MANEjO DO CAMARatildeO-DA-AMAZOcircNIA

21 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 21112013

14h00 ndash14h30 Auditoacuterio Bacuri

Simpoacutesio Cultivo e Manejo do Camaratildeo-da-Amazocircnia

Macrobrachium amazonicum um recente invasor da aacutegua doce papel da NaK-ATPase na regulaccedilatildeo osmoacutetica Palestrante

Francisco de Assis Leone (SP) ndash USPRibeiratildeo Preto

14h30 ndash15h00 Rastreabilidade com isoacutetopos natildeo radioativos Palestrante Leacutea Silvia SantrsquoAna (SP) ndash FCAUNESP

15h00 ndash15h30Viabilidade do cultivo de Camarotildees da Amazocircnia em tanques-rede Palestrante Heacutelcio Luis de Almeida Marques (SP) ndash Instituto

de PescaUPD de Pirassununga

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash16h20Sistemas Integrados de Produccedilatildeo de M amazonicum Rizicarcinicultura e Policultivo Palestrante Marcello Villar Book (SP) ndash

APTA UPD de Pirassununga ndashSP

16h20 ndash16h40 Grupo de trabalho do camaratildeo de aacutegua doce e enzimas digestivas Palestrante Karina Ribeiro (RN) ndash GTCADUFRN

16h40 ndash17h00Morfofisiologia funcional do estocircmago de larvas de Macrobrachium Palestrante Cristina Rocha (PA) ndash Estudante de Doutorado

Beleacutem

15h30 ndash16h00 Coffee ndash Break

16h00 ndash17h30 Apresentaccedilotildees Orais

17h30 ndash18h30 Sessatildeo de Posters

PROgRAmAccedilatildeO CIenTIfICA

III WORkSHOP DO CULTIVO DO PIRARUCU

22 De nOVembRO De 2013 ndash CenTRO De COnVenccedilotildeeS HAngAR

beLeacutem ndash PARaacute

Horaacuterio 22112013

09h00 ndash10h00 Palestra Transversal III ndash Dra Debora Machado Fracalossi (SC) UFSC

10h00 ndash10h30 Coffee ndash Break

10h30 ndash11h00

Auditoacuterio Bacuri

III Workshop Cultivo do PirarucuSEBRAE

1ordm Painel de discussatildeo ndashldquoReproduccedilatildeo do Pirarucu em Cativeiro no Brasilrdquo Moderador Arno Soares Seerig

11h00 ndash11h20 Experiecircncia da Empresa Mar amp Terra do estado de Rondocircnia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Arno Soares

Seerig ndash Gerente da Unidade de Reproduccedilatildeo de Peixes Amazocircnicos da Empresa Mar amp Terra

11h20 ndash11h40Experiecircncia da Empresa Aguavale do estado da Bahia na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante Adriano Freire ndash

Representante da Empresa Aguavale

11h40 ndash12h00Experiecircncia da Empresa Piscicultura Boa Esperanccedila do estado do Maranhatilde na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Palestrante

Vinicius Chaves ndash Proprietaacuterio da Piscicultura Boa Esperanccedila

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 46: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

90

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

12h00 ndash12h20Experiecircncia do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ndash DNOCS CE na reproduccedilatildeo do pirarucu em cativeiro Pales-

trante Pedro Eymard ndash Coordenador de Pesca e Aquicultura do DNOCSCE

12h20 ndash12h40 Debate

12h40 ndash14h30 Intervalo ndash Almoccedilo

14h30 ndash14h50

2ordm Painel de discussatildeo ndashldquoEntraves e Estrateacutegias para o desenvolvimento do cultivo do Pirarucu no Brasilrdquo

Moderador ndash Eduardo Ono Macro cenaacuterio da atividade de cultivo do pirarucu no Brasil ndash principais entraves perspectivas e

responsabilidades das instituiccedilotildees envolvidas na atividade Palestrante Eduardo Ono ndash Presidente da Comissatildeo Nacional de

Aquicultura CNA

14h50 ndash 15h10

Poliacuteticas puacuteblicas do Ministeacuterio da Pesca e Aquicultura ndash MPA para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no Brasil ndash

Estrateacutegias de Atuaccedilatildeo e Accedilotildees desenvolvidas Palestrante Wanessa Moraes NogueirandashAssessora Teacutecnica da Secretaria de

planejamento e ordenamento da Aquicultura do MPA

15h10 ndash 15h30Estrateacutegias e accedilotildees desenvolvidas pela EMBRAPA ndash Pesca e Aquicultura para o desenvolvimento da atividade do cultivo do

Pirarucu no Brasil Palestrante Adriana Ferreira Lima ndash Coordenadora do Projeto Pirarucu da Embrapa Pesca e Aquicultura

15h30 ndash 15h50Desenvolvimento do Projeto Estruturante Pirarucu da Amazocircnia II ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo resultados alcanccedilados e principais

entraves Palestrante Newman Costa ndash CoordenadoraNacional de Aquicultura e Pesca do SEBRAE

15h50 ndash 16h10

Poliacuteticas puacuteblicas da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura ndash SEPAq para atividade do cultivo do pirarucu em cativeiro no

estado do Paraacute ndash Estrateacutegias de atuaccedilatildeo e accedilotildees desenvolvidas Palestrante Andreacute Pontes ndash Secretaacuterio de Estado de Pesca e

Aquicultura

16h10 ndash 16h30 Debate

CLIPPING

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 47: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

92 93

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 48: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

94 95

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 49: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

96 97

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

16h30 Encerramento

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 50: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

98 99

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 51: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

100 101

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 52: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

102 103

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 53: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

104 105

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 54: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

106 107

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 55: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

108

relatoacuterio Do iii WorKSHoPiNG Do CU ltiVo Do PirarUCU

0800 570 0800 sebraecombr

Page 56: III Workshop do Cultivo do Pirarucu

0800 570 0800 sebraecombr