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Uma senhora branca de meia idade, para lavar, e engommar ; na rua dos In- validos n. 67. Annuncios Act-itaro-se iuinuncins pstra »«•• reni publicadas nesta columna, até ás 2, horas da tarde. Os qae viei'esn depois dessa hora t%tt} ~*2 "¦Va» sersk»»'. publicados em on%ra secção da SnlSia. BASES COMMERCIAES E QUASI BANCARIAS O NEC P3LDS ULTRA DAS G VRANTIAS Todo o relógio eomprado na rélojoa; ia E. J- Gondolo acima deJiOg, torna-se a receber no praso da garantia, com o unico abatimento de 10%. Gada corrente de ouro de lei vendida nesta casa a 1/) a oitava, torna-se a rece ber a 3#500 a oitava. Nas garantias do relógio vendidos e dos concertos desta easa salva-se o caso de desastre. «ELOJOARIA E. 3. GONDOLO, FUNDADA EM 1859, NA RUA DA CANDELÁRIA N. 16. Casas para alugar Na rua do Gassiano n. 6. Na rua do Conde d'Eu n. 48. Na rua do Areai n. -iõ A. Na rua da Mis-ricordia n. 67. Na praia do Flamengo n. 26. Na rua de S Leopoldo n. 21. Na rua da Alfândega n. 329. Na rua da Saude n. 17 Na rua do Senhor dos Passos n. 164 Na ladeira do Castello n. '10. Na rua.deSanta Izabel n. 6. Cattete. Na rua de Machado Coelho n. Iii '- «1 Na rira Pinheiro n. 8. Na rua da Carioca, n. 30. XX Na rua do Visconde de Itaúna n. oS. I Na rua Conde d'Eu m 158A: Na rua da Assembléa n. 63. Na rua do Itapiru n. SS. Na rua Primeiro de Março n. 96, andar. Vapores a "sahir Portos do Suli 'nnóva (meio-dia).. Ilhas dos Açores, Lidador (4horas). No.va-York, Humboldt (9 horas) A Espectaculos Theatro D. Pedro II. Theatro S. Pedro de Alcântara. Pérola Negra. Theatro S. Luiz. Fé, Esperança e Caridade. Phenix Dramática. Theatro Casino. Theatrk des Varietés. Thatro Circo.—Trabalhos de Mlle. Spelterini. Propriedades á venda Terrenos em lotes entre S. Francisco Xavier e Riachuelo. Trata-se na rua do Rosário n. 5. A casa nobre da rua de S. Clemente n, '38. A casa e chácara da rua de S. Luiz Gonzaga n. 247. Urna casa na rua Formoza e trata-se na rua da Constituição n. 1. Reuniões Sociedade Brazileira de Beneficência, hoje, às 6 horas. Sociedade Proteetora dos Barbeiros e Cabellereiros, sessão do conselho, hoje, ás 6 horas. . , Lyceu Litterario Portuguez, hoje, ás 7 horas. Prazer da Infância, hoje, ás 7 horas. Leilões De moveis* na rua do General Gamara n. 95 ás 10 l/ã horas, por R. Corrêa De um prédio, na rua da Pedreira da Gloria ás 5 horas da tarde, por R Grey. De 12 prédios, ás 4 1/2 da tarde na run do Alcântara ns. 65 a 75 A, por R. J. de A Vianna. De um prédio, na rua de S. Pedro n. 153 ao meio dia, pór A. Cibrão. De vários objectos, na rua do Conde d'Eu n 135, ás, 10 1/2, por E. Balmat. Serviço doméstico Uma preta cozinheira e lavadeira e que engomma liso, na rua do Riachuelo n. 176. Um preto bom cozinheiro do trivial, na rua da Alfândega n. 107. Uma criada perfeita engómmadeira, co- zinheira e lavadeira, na rua da Guará- tiba n. 16, Cattete. Uma rapariga que cozinha lava e en- gomma, na padaria da rua dos Barbonos ». 61. Uma criada livre para lavar e engom- mar, na rua dos Ourives n. 181, sobrado. Um preto bom copeiro; na rua de S. Pedro n. 170. Uma perfeita cozinheira, e engomma- deira ; na rua do Ouvidor n. 55. Uma cozinheira de forno, e fogão ; na rua do Carmo n. 37, andar. Missas Na igreja do Carmo ás 8 \'j% por alma do finado Jeronymo José Adelino da Costa. Em S. Francisco de Paula, ás 9 1/2 por alma de Francisco Alberto da Costa. Na capella do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, por alma de José Vieira de Carvalho. Em S. Franciseo de Paula, ás 8 1/2 por alma de Fortunato José Fazenda. N.a matriz do Espirito-Santo, ás 8 1/2, por alma de Antonio Manoel do Valle. Na matriz de Santa Rita, ás - 1/2, por alma de Maria da Silva Ferreira.r. REVISTA DA IMPRENSA Publica a Gazeta de Noticias uma carta de Ramalho Ortigão, onde se occupa este grande escriptor portuguez, que acaba de fallecer. Depois de differeotesconside- rações, eis o que elle diz : « A .sua lamentável abstenção 'contri- buia em grande parte::^ará a depressão geral do critério^- para o rébaiáâiaentó da imprensa pela invasão das mediocridà- des e das mcompetencias,_e para a"des- nacionahsação cada vez mais sensível da arte em que se j)érdetí o veio tradicional. E todavia Herculano não podia funda- montar o seu isolamento pertmaz e invCn- civel, na indifferença ou no mènospreço a O JHario do Rio tem um excellente no- tieiario de assumptos externos, e debates dó^Senado/,,:!; ..-.- <. ;.í;";''¦^.¦íu.^r , í 0 GLOBO O Brig.idriro I»p. Pranei-sca Finheâro Ouimaráek À pátria perdeu hoje um dos seus fi- lhos mais illustres, e que por ella mais fez nos differentes lances onde a sorte o collocou. ; . : ; = Na impr«nsa, na tribuna parlamentar, nómagisterioe no campo de batalha, foi Pinheiro Guimarães, de uma dedicação sem limites^ jsÈBmpré soldado firme da de- moeracra e dós princípios adiantados, qué regem jçs sociedades modernas. ? És rávo do dever nunca tomava a si qualquer missão, -em que não se devotasse do paiz. Poram-lheofiferecidas as maiores dèicorpo e alma-e foi isto que o matou dignidades e as mais altas honras. Era ^.--,., \ , aqi^mdo estava ainda na idade de prestar grãnde1s~ serviços a esta pátria a quem tanto amou. e que nunca lhe deve ser in- Passageiros FOLHETIM j.n A BATALHA DB ÂVAHY Aind.-! é muito cedo, para se julgar com a precisa calma e necessária friesa as grandes acções, os actos de heroísmo e abnegação que Se deram na desoladora guerra por nós sustentada contra © Pa- raguay durante um periodo. de einco annos. Nem sempre exprimem a verdade as partes officiaes escriptas no dia irame- çüato a pugna, sob a impressão mil eircumstaneias differentes; são as mais das vezes de uma incerteza e defiicieneia eva.'minúcias, que tem alcance muito -maior do que a primeira vista parece. E* das questões mais delicadas das guer- ras o conseguir informações exactas a rés- ^eito de todos os incidentes, cada qual de certa importância e que concorrem para o esclarecimento da verdade sobre as fl- guras que de qualquer maneira represen- tám um papel em evidencia na parte activa da guerra,'';•>;¦¦'•X'-y:xiXr< As pmxões politiea^i, as relações pes- soaes, a amisadç, o odÁ<a^a inveja e o des- Entradosdo Norte no paquete nacional Pernambuco. Dr. Domingos Sérgio de Saboia e Silva e 1 criado, Salustiano José da Silva e sua familia, Meleno Amancio de Lima, Francisco B. de Azevedo, João Pedro Coelho, D. Luiza Amalia Belfort Canta- nhedá e sua familia, Antônio Rodrigues Baima, Manoel de Souza Martins e sua família, Virginio da Silva Braga, Fran- cisco Duarte das Neves, Joaquim Paulo VieiraMattae ' criado, D. AnuaJoaquma da Conceição Braga e 1 escravo, Francisco Maria Cortês, A. A. Ferreira, Antonio ASonso Ferreira, Maria da C. Braga, Manoel Braga. Dr. Antonio A. Jacomo Pires, Wencesláo José da Silva, Anto- nio Motta, Antonio Tenorio, Rodolpho Gorosey, tenente Francisco Ignacio Pereira da Cunha, Reginaldo de Babe Peçanha, tenente Antonio Firmo de Souza e sua familia, Joaquim José Gonçalves Lima Júnior, Patricio Telles Menezes, Manoel Fonseca Campos, Geraldo Hono rato, Oarolina Maria de Jesus, Hermelin- da Maria da Conceição, Carolina da Con- ceição, Hermina Jo-^ephina da Conceição, Rufina de Jesus, 2 cadetes, 22 praças do exercito, 2 mulheres, 4 praças de policia; os portugnezes Manoel ae Oliveira Pinto, Miguel Augusto Vieira; o itahano padre Antônio Azemor e i5íl escravos a entregar. De Hamburgo e escalas no paquete al- lemão Buenos-Ayres.—Fortunato Gomes da Cruz, José Gonçalves, Rodolpho Wei- ckert e sua família, Gari Scbimit e suá fa- milia, f!arl Newmánri, mais ! 08 jpassá- geiros de 3a classede diversas nações, 25 emigrantes allemães com destino ao Rio Grande e 198 passageiros em transito. Vapores esperados Pjir.tos do Sul, Cantpes.o Santos, Santa Maria .-.p Marselha, Barcelona e Gibraltar. La France5 Riõ da Prata, Minho.:....'.........-.6 bibliothecario de El rei na Ajuda. Era sócio de muito pensionado pela Academia^ a qual o nomeou igualmente seu vice pre- sidente e director de uma publicação aca- demica subsidiada pelo estado—Portu- galice Monumenta. O publico conside- rava-o como uma gleria nacional, como um semi-deus, como um heróe de legenda. A sua reputação de immaculado homem de bem e as provas que tinha dado como temível polemista abriam em torno de cada um dos seus pa*sso's um vácuo de respeito e de temor. Nenhum adversário ousou jamais appare er-lhe depois que elle mostrou nas suas pugnas com o clero que o seu estylo tinha o guine de um es- calpello e que nao era fácil tocar-lhe sem deixar a pelle pendente do bico aggres- sivo da sua penna implacável. « Devemos, portanto, attribuir a causas estranhas á natureza das suas ndações' com a sociedade a cerrada clausura do auetor da Histona de Portugal. O seu azedume injustificável diante dos factos, o seu desprezo pela sorte das instituições, qúe lhe deviam ser mais caras, o seu amuo inabalável no eentro de todo opno« vimento contemporâneo, provamú a .èxi.Sr tencia de uma predisposição orgânica para a irreconciliação, para a misanthropia. o E termina esta excellente earta assim : « Morreu pobre. A quinta de Valle de Lobos que representa o frueto das ecóno- mias do tempo mais laborioso da sua vida/é uma propriedade extremamente modesta. » Além de um variado noticiário encon- tra-se no Diário Popular, sob a rubrica Variedade: « Uma viagem aeria. » peito, a cobardia ea bravura fazem vêr modo differente os homens e as cousas, se isto suecede no renmnso da paz e nas lutas pacificas da intelligencia e do tra- balhor quanto mais tratando-se das scenas guerreiras havidas á; tantaa centenas de léguas da pátria. ¦O espirito mais methodico, calmo e im- p^rciali despido de paixão, mas capaz de er>thusiasmó diante do heroísmo, ainda hojesèvè ha;impossibilidade de formar juizo seguro a respeito de factos que se podem preseneiar, porque escapou uma ^minúcia ou circumstancia de alcance real, embora apparentemente assim não sejai. Se essa"dificuldade se encontra na apre- ciação dos acontecimentos pacíficos da vida, o que hão será tratando-se de bata- lhas, em que as circumstancias mais na- turaes se revestem de variados incidentes dós quaes o menor as vezes é relativa- mente de subida importância? yyr. .*¦"<.'¦ mxx X-H? ....t: "'- * ;.*<.¦¦:.-- Não é oéeasiã© opportuna para se es- crever a guerra do Paráguày; quem ten- tasse essa' árdua emprézá, faria livros cheios inexactidões é falsas aprecia- ç^es^ cujo fim principal seria tecer elogies óa censuras a certas e determinadas pes- soas, segundo ae reíâçõès pessoaes ou as posições-:òfficiae# 9^upàdas;p.eíó3 todtoS da guerra na oceasião do appareeimento de iaes livros "' ; O Apóstolo trata da « secularisação dos cemitérios», e termina o artigo que tem este titulo, da maneira seguinte : « Ha tanta necessidade de ensino e edn- cuçâo religiosa, que se pertencêssemos á salinha, um dos projectos que apresenta riamos como urgentíssimo, seria o da creação de uma cadeira de-redigião para aquelles, que quizessem entrar para a tal sáltnha.yk que a maior parte dos que para vão. ou nunca aprenderam religião, ou pouco aproveitaram nos seminários, que freqüentaram, como aconteceu ao grão- mestre do livre pensamento, que alli está dando cartas « Que felicidade se' alguém adoptasse e.-ite nosso alvitre! ª, . Traz correspondência de Londres, onde se declara qúe a morte de Thiers foi fa voravel á causa da ordem. A « Reforma » sustenta que <em'theoria o «rei não pôde fazer mal» e que ô syste- ma monarchieo repousa nestes dous prin- cipios: verdade da eleição e imparciali- dode de rei. Traz o Jornal do Commercio, discursos pronunciados na câmara dos deputados e Ninguém duvida que a catnpánha do Paraguay seja uma serie de\epÍsodios onde av'bravura e o patriotismo realcem constantemente, mas se todos estão de accordo neste ponto, a divergência é pro- funda no modo de apreciar os setores de tão grande drama* a bravura peâéoal e a abiK-gação d^ vida não bastam para que algiéin passe a posteridade: essa .exige tanbs outras condições, que mais óu menos faltavam aos nossos compatriotas, que tomaram parte saliente n'aquella camjanha pre- parada por uma pobtica inerte^criminosa e balda completamente de smtimentòs patrióticos. Faltam muitos dados para a histoiúa; dás scenas mais importantes daquella guerra, que nos custou 6<í© tulhòes e á vida de ^10!),090 homens, sen resultado algum pratico, útil e real paralaosso paiz que estorce, e tão nove j: ureée estar em agonia r ; '.£$, r -..TSf precisía -um conjuneto <le grandes qualidades para poder eâa svór a his-j toria como éHa é; úma das rincipaes, senão a principal, ê se haverer lestüdadó com muita attenção todas as e rcumstan cias que se prendem aos aeon eoimentes :'!^afe se>So'nanãr-..-.'.-; '\x'yx. 'XX.X F«i observando este preceito, que hoje m aáaura aa dferas de Plutarchc, de César, grata. Fadado pela sua natureza nobre e ar dente a elevar-se a todas as superiorida- des, ninguém com titulos mais legítimos atrahio sobre si a admiração e a es- tima dos seus concidadãos, dando-lhes, em todas as situações da sua vida, os mais bellos e edificantes exemplos.- Estudante de medicina, passou a ser, por provas solemnes um dos mais dis- tinetos professores da faculdade, onde por muitos annos instruio cora a sua palavra a riiòcidade, que hoje o pranteia eomo um dos seus mais queridos mestres Enthusiastá amador das bellas Iettras conquistou bem cedo, ha imprensa e no theatro, o alto posto que lhe assTgnala- varh as brilhantes qualidades seu es- pírito, deixándó-nos alguns trabalhos primorosos devidos á sua penna sempre lúeidae elegante/ ;¦' Patriota até a dedicação,até o sacrifício, foielle, podemos dizei-o, o primeiro vo- lutitario da pátria, nessa leva solemne qúe chamou ás armas e á-, morte nos eãmpos do Paraguay tantos dos nossos melhores concidadãos. : Collocado nas-fileiras do exerci to encar- regado da desafironta dos nossos brios e da defeza do nosso selo, foi Pinheiro Guima- rães in excedi vel no estudo da sua impro- visada profissão e bravo como os mais bravos, alcançou desde log;i, com a estima dos seus companheiros e a confiança dos seussupériores, as dragonas de general. Regressando ao . seio da pátria, de cujja honra soubera ser no campo da batalha infatigavel defensor, buscou na politica, que sempre fora nelle uma nobre paixão, o emprego do wdiuberante actividade que era um dos característicos sua natureza ardente e impetuosa. Eleito deputado á assembléa geral le- ^islativa pelo município neutro, um novo eBilalado horizonte se abrio ás suas legi- timas aspirações. Sectário da* doetrina^ lihprnn^ n]lr> foi na tribuna parlamentar um dos mais ássidues e illustres combatentes, dando- nós do seu admirável talento mais uma prova esplendida. ?Não sabendo consagrar-se indecisa ou tibiamente a nenhuma causa, elle foi,du- rante esse periodo, infatigavel no estudo e severo-no cumprimento dos seus deve- rés, com aquelle espirito de disciplina que era o seu timbre de bom soldado. Resumindo, emfim, pois que o tempo nos escasseia, o Dr. Francisco Pinheiro Guimarães era nm dos mais vigorosos talentos do seu tempo e um dos mais bellos caracteres da sua geração. A familia, os amigos, a pátria perdem nelle uma das mais nuras e sinceras af- feições por que a sua alma aflfeiçoada a todas as grandesas moraes sabia ins- pirar a estima, o respeito e o carinho de todos os que lhe pertenciam pelo coração.. . Pinheiro Guimarães, é bom não esque- cel-o, morreu victima de sua dedicação ao paiz porquê a moléstia que o prostrou no túmulo foi, como todos sabem, adquirida, no Paraguay, onde pelo effeito de uma intoxicação palu.-tre ficou com o seu orga- nismo tão estragado, que se sustentou por tanto tempo pelo influxo da sua euer- gia moral e pelo estremecido amor que consagrava a sua familia Seus filhos ficam riços- pela nobre he- rança do honrado e illustre nome de seu pai; mas inteiramente privados de bens que possam ao menos assegurar lhes o sustento e a educação. O Globo é e tem sido radicalmente in- fenso ao systema das pensões e sobre tudo ao abuso dellas, mas crê que justamente para casos destes é que se devem reser- var as recompensas nacionaes. E' uma divida de gratidão que será paga em nome da pátria aos filhos daquel- le que pelo seu exemplo e pelo seu pa- triotismo tanto concorreu para estimular a dedicação de todos esses bravos volun- tãcios da pátria, á cuja frente elle teve àtfortuna de voltar, trazendo bem alta a bandeira nacional e sendo victoriosa- mente recebido pela população destaca- pitai. ¦¦¦:.tí:.-*í,i.uv*^tàtòg^i£&muup. A Sua 3fagcsta<ie o Imperador O GLOBO MUITO RESPEITOSAMENTE xryy^s&NtíGttr ~^x No momento actual andam ainda os espirits preocupados com a celebre de- claração cuja publicidade foi solicitada e autorisada por V. M. Imperial. Vossa Magestade: quiz que soubesse- mos que no correr de toda a sua viagem de dezoito mezes; não dirigio a S. A. Im- perial a Regente, nem á nenhum dos mi- nistros do Estado, um telegramma sobre negócios do governo do paiz Essa declaração, como Vossa Mages- tade o sabe, desnortrou aos ministros e aos amigos da situação actual, provo- cando varias e encontradas apreciações De um lado andam á fingir uns espan- tos constitucionaes muito engraçados ; de outro lado andam muitos à querer decifrar o enigma,porque quando faliam,e por essa fôrma, os reis constitucionaes é eomo se fallasse a sphynge de Creta. Se a declaração não fosse verdadeira, (com. perdão da hypothese) ó facto não tinha conseqüências nem olíerecia incon veniente algum. Todo o mundo ficaria persuadido de que era es3a mais ama filagrana consti-"? tueional, mais uma belleza do systema e tudo continuaria eomo no melhor dos mundos possíveis. Seria um periodo destacado de qual- quer falia do throne inédita e todos nós ouviríamos sem commoção a palavra de Vossa Mage tade, que ficaria sendo, como o disse o Jornal da Tarde, um simples entretenimento. Mas sendo a deelaração verdadeira, como o Globo acredita que é, então o caso assume uma gravidade excepcional. Si ao regressar da sua longa viagem Vossa Majestade vem disposto á fallar por ai mesmo a verdade.e si ente.nde. como um dia o disse seu augusto prÓgehitor, que acabou se o temp^de enganar õshò- mens, então. Senhor, vem Vossa Mages- tade disposto á fazer uma revolução. Que Deus ajude á Vossa Magestad*;! - . -' -.. t- Essa attitude. Senhor, infelizmente não é isenta de perigos e de sorpresas. Por que á este paiz, Senhor, (o Gtoôd*át, quer que Vossa Magestade o fique sa- bendoj, acostumaram-n*o de tal sorte ao regimen da hypocrisia e da mentira que hoje, Senhor, a própria verdade é sus- peita sinão odiosa! E um costumo que perdura ha uns bons trinta e sete annos é o que se pode cha- - mar um costume enraisado 1 Bem que um pouco tarde Vo-sa ifciges- tade parece t>.r comprehendido a situação e renunciando á praxe de fallar pela boca desacreditada dos seus minis- tros, Vossa Magestade parece querer re- haver a sua autonomia até aqui suffocada pelas fórmulas de um systema radical- ;• mente inferno á efíicacia da responsabili- dade inherente a todo ser pensante e livre. m i de Gibon e Thiers, que em quanto existir o nosso planeta serão no eu gênero, pela exactidão, fidelidade, fina observação e imparcialidade, monumentos immorre- douros, que desafiarão sempre" o respeito e uma espécie de culto por seus autores. Mas o que não cust-iu a esses homens extraordinários legar a humanidade obras tanto alcance "' X ¦'..'.-:. -rX:'. .-¦;¦ ¦ /'':v'?/'.' X-X-X--,-; ryy.";'; xxxyy ' ~ xXX. *. : ¦'¦ ' ¦..:JJ-,r>'\ : ¦- y ¦¦'£': - •¦¦y-y-i-:: ¦ ¦ .. - ¦:¦¦¦<¦¦.:,¦'.¦ iy:::yy.-'...f:-:^'!- imãMMi .'..-• . -^ // A pintura^ outra fôrma escrever a historia, fôrma mais própria para ferir a imaginação e capaz de ser comprehen- dida per todos ; para verdade da historia escripta deste modo são talvez indispen- saveis as mesmas condições exigidas para producção das paginas eloqüentes dos autores, que citamos.. O pintor tema a si fazer passar á pes- teridade es episódios mais notáveis da historia, e para poder isto conseguir tem de empregar grande esforço e abafar mui- tas vezes os ímpetos de sna imaginação e os impulsos do seu coração. A primeira eondiçãn de um quadro histo- ilco.é ser elle verdadeiro eprincipalmente verdadeiro; qualquer facilidade, condes eendencia,Tavor pessoal, prejudica a obra e faz desmerecer o trabalho;foi em parte o que suecedeoa—«Batalha de Campo Gran- de » ímde se faz representar papel conspi- cuo e de certo relevo a indivíduos, que de 1 Jáéfò não se tornaramrecommendaveis alli senão pela insignificante figura que fi- zeram-; Não ha livros menos úteis, talvez mesmo que nehhuns sejam mais nocivos e perigosos do que-aquelle-apresentados como historia, eque de faeto são romances dá-se o mesmo em relação aos quadros históricos, se não, disserem elles toda.a verdade, são antes.prejudieiaes do que aproveitáveis.. , g> Quando Horacio Vernet teve de escre- vèr na tela os. principaes episódios da guerra da Criméa, foi aos lugares, exa- minou a topographiaicom o maior cuidado, tomou as indicações precisas, vio as posi- çoes em que estavam os differentes grupos e as figuras principaes das scenas, que tinha de reproduzir; é pór isso que se os seus quadros tem defeitos, e os tem mui tes, não são de infidelidade histórica ou de abuso de imaginação. E' esta a primeira observs^So que «corr re a respeito da -Batalha de Àvahy—; o talentoso pintor não foi ao lugar da acção, na* prescrutou com q olho, investigador aquelle. terreno, ainda embébido de san- gue, não tomeuum guia que lhepnostras- se os ppptos differentes em que se passa- rata os variòs episódios desta luta teme- rosa, que a- historia chama—Batalha de Ãvahy. ' y;--i"X-xi-:;X. ET $vprimmre,.ponto fraeo.do ^adrq^ do Sr. Pedro Americ»; não pííié o artista Os doutores constitucionaes andam a desencavar theses e a sacodir a poeira do alkorão de Benjamin Gonstant no intuito de demonstrar que a primeira palavra solemne proferida por Vossa Magestade ' ainda sobre as agoas da bahia de Gúana- bara foi um grande attentado eontra o pacto jurado-—pedra angular systenm de que Vossa Magestade é o supremo re- presentante. O Globo não é entendido nesse manual* de physica divertida para uso dos salões parlamentares mas crê que se a tal de- ; claração prejudica a Vossa Magestade como soberano, em compensação faz-lhe !- muita honra como homem, se ella exprime aquillo que geralmente se suppõe : Isto é, que Vossa Magestade, por esta vez ao menos, não está disposto a eneam- par o desgoverno e os factos escan lalósos qúe oceorreram durante a ausência' do Vossa Magestade.^ Essa victoriá moral, Senhor, não è pequena: por que salvaes, ao menos,cM-- vosso decoro compromettido e daes ub»^' bóm exemplo, como convém a um mona*--íl cha da vossa prosapia.'¦;¦¦¦ '.---^----5-^ Senhor, o Globo deseja sér justo em tudo e para com todos. Dessa imparcia^ lidade desassombrada de paixões mésqnP nhas, ninguém mais do que Vossa Magés- ' tade pôde hoje aproveitar, porque, pela??- eminência da vossa posição, sois, hás al- responder pela fidelidade de pontos capi- taes do seu trabalho; desde logosefi«B|:. prevenido que alli ha muito esforço de- imaginação, muita phantasia e idealismo.. Essas qualidades indispensáveis a cer- to gênero de pintura, são absolutíimente desnecessárias, prejudieiaes, tratando-se/'1 de representar na tela a historia. . '¦¦ O defeito capital da Batalha deCàm-l({- pp-Grande—se acha. novamente na —Bá- talha de Avahy—,ese encontrará emío- dós os quadros históricos, que produzir o- pincel do nosso talentoso compatriota. O que nelles menos se encontra é a ver- i dade, é a historia; o pintor vê-se èm lula com duas correntes õppostas; a sua ima- ginaçâo ardente, o seu talento briihajate um lado, e os prejuízos da época em que vivemos, as condescendencias pes- soaes, o cortezanismo. e esse.traço ea^- rácteristico do brazileiro, a—vaidade—do pútro laão. A ambos estes impulsos cedeo o artista e fez de dous episódios notáveis da guerra ^. do Paraguay,duas paginas de pouca vida, e de fraco enthusiasmo, em que calcou a ^ verdade e o verdadeiro patriotismoa&h,.::t quenos prejuízos, a futeis preconceitos, dèstasando de scenas grandiosas deus jpu tres vultos, que por mais àÍ*o <jae so tenham elevado, ainda não chegaram a ¦ posição de absorverem toda a dignidad© nacicnal. ,'i . ' ...> - _ Z1 ..'..' _ * j...*-... . ¦ ; y- nimstm. ........

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Número avulso 40 rs.t\ r

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ÓRGÃO DOS f&$^ DA INDUSTRIA

COMPLETA NROTRALÍDAÍ)B !VA LUTA DOS PARTIDO POLÍTICOS Rio de Janeiro SSCRIPTOafO B- RgfHCCiO «ÜA DOS OÜÜIViíS 31

CONDIÇÕES DA AS8IGMTÜRÀPara cst:i capital, de hoje até o

Om do anno 43000,S*-»ra as províncias, de hoje ató o

fim do anno 6SOOO.

Uma rapariga que cozinha, lava e en-gomma; na rua de S. José n. á.

Uma senhora branca de meia idade,para lavar, e engommar ; na rua dos In-validos n. 67.

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reni publicadas nesta columna, atéás 2, horas da tarde.

Os qae viei'esn depois dessa horat%tt} ~*2 "¦Va» sersk»»'. publicados emon%ra secção da SnlSia.

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Uma criada perfeita engómmadeira, co-zinheira e lavadeira, na rua da Guará-tiba n. 16, Cattete.

Uma rapariga que cozinha lava e en-gomma, na padaria da rua dos Barbonos». 61.

Uma criada livre para lavar e engom-mar, na rua dos Ourives n. 181, sobrado.

Um preto bom copeiro; na rua deS. Pedro n. 170.

Uma perfeita cozinheira, e engomma-deira ; na rua do Ouvidor n. 55.

Uma cozinheira de forno, e fogão ; narua do Carmo n. 37, 2» andar.

MissasNa igreja do Carmo ás 8 \'j% por alma

do finado Jeronymo José Adelino daCosta.

Em S. Francisco de Paula, ás 9 1/2 poralma de Francisco Alberto da Costa.Na capella do Imperial Instituto dos

Meninos Cegos, por alma de José Vieirade Carvalho.

Em S. Franciseo de Paula, ás 8 1/2por alma de Fortunato José Fazenda.

N.a matriz do Espirito-Santo, ás 8 1/2,por alma de Antonio Manoel do Valle.

Na matriz de Santa Rita, ás - 1/2, poralma de Maria da Silva Ferreira. r.

REVISTA DA IMPRENSAPublica a Gazeta de Noticias uma carta

de Ramalho Ortigão, onde se occupa estedó grande escriptor portuguez, que acabade fallecer. Depois de differeotesconside-rações, eis o que elle diz :

« A .sua lamentável abstenção 'contri-

buia em grande parte::^ará a depressãogeral do critério^- para o rébaiáâiaentó daimprensa pela invasão das mediocridà-des e das mcompetencias,_e para a"des-nacionahsação cada vez mais sensível daarte em que se j)érdetí o veio tradicional.

:« E todavia Herculano não podia funda-montar o seu isolamento pertmaz e invCn-civel, na indifferença ou no mènospreço

a O JHario do Rio tem um excellente no-tieiario de assumptos externos, e debatesdó^Senado/,,:!; ..-.- <. ;.í;";''¦^.¦íu.^r , í

0 GLOBOO Brig.idriro I»p. Pranei-sca Finheâro

Ouimaráek

À pátria perdeu hoje um dos seus fi-lhos mais illustres, e que por ella maisfez nos differentes lances onde a sorte ocollocou. ; . : ; =

Na impr«nsa, na tribuna parlamentar,nómagisterioe no campo de batalha, foiPinheiro Guimarães, de uma dedicaçãosem limites^ jsÈBmpré soldado firme da de-moeracra e dós princípios adiantados,qué regem jçs sociedades modernas. ?

És rávo do dever nunca tomava a siqualquer missão, -em que não se devotasse

do paiz. Poram-lheofiferecidas as maiores dèicorpo e alma-e foi isto que o matoudignidades e as mais altas honras. Era ^.--, ., \ ,qi^mdo estava ainda na idade de prestargrãnde1s~ serviços a esta pátria a quemtanto amou. e que nunca lhe deve ser in-

Passageiros

FOLHETIM j.n

A BATALHA DB ÂVAHY

Aind.-! é muito cedo, para se julgar coma precisa calma e necessária friesa as

grandes acções, os actos de heroísmo eabnegação que Se deram na desoladora

guerra por nós sustentada contra © Pa-raguay durante um periodo. de eincoannos.

Nem sempre exprimem a verdade aspartes officiaes escriptas no dia irame-çüato a pugna, sob a impressão dè mileircumstaneias differentes; são as maisdas vezes de uma incerteza e defiicieneiaeva.'minúcias, que tem alcance muito

-maior do que a primeira vista parece.E* das questões mais delicadas das guer-

ras o conseguir informações exactas a rés-^eito de todos os incidentes, cada qual decerta importância e que concorrem parao esclarecimento da verdade sobre as fl-guras que de qualquer maneira represen-tám um papel em evidencia na parte activada guerra, '';•>;¦¦'• X'-y:xiXr<

As pmxões politiea^i, as relações pes-soaes, a amisadç, o odÁ<a^a inveja e o des-

Entradosdo Norte no paquete nacionalPernambuco.

Dr. Domingos Sérgio de Saboia e Silvae 1 criado, Salustiano José da Silva esua familia, Meleno Amancio de Lima,Francisco B. de Azevedo, João PedroCoelho, D. Luiza Amalia Belfort Canta-nhedá e sua familia, Antônio RodriguesBaima, Manoel de Souza Martins e suafamília, Virginio da Silva Braga, Fran-cisco Duarte das Neves, Joaquim PauloVieiraMattae ' criado, D. AnuaJoaqumada Conceição Braga e 1 escravo, FranciscoMaria Cortês, A. A. Ferreira, AntonioASonso Ferreira, Maria da C. Braga,Manoel Braga. Dr. Antonio A. JacomoPires, Wencesláo José da Silva, Anto-nio Motta, Antonio Tenorio, RodolphoGorosey, 1° tenente Francisco IgnacioPereira da Cunha, Reginaldo de BabePeçanha, tenente Antonio Firmo de Souzae sua familia, Joaquim José GonçalvesLima Júnior, Patricio Telles d£ Menezes,Manoel Fonseca Campos, Geraldo Honorato, Oarolina Maria de Jesus, Hermelin-da Maria da Conceição, Carolina da Con-ceição, Hermina Jo-^ephina da Conceição,Rufina de Jesus, 2 cadetes, 22 praças doexercito, 2 mulheres, 4 praças de policia;os portugnezes Manoel ae Oliveira Pinto,Miguel Augusto Vieira; o itahano padreAntônio Azemor e i5íl escravos a entregar.

De Hamburgo e escalas no paquete al-lemão Buenos-Ayres.—Fortunato Gomesda Cruz, José Gonçalves, Rodolpho Wei-ckert e sua família, Gari Scbimit e suá fa-milia, f!arl Newmánri, mais ! 08 jpassá-geiros de 3a classede diversas nações, 25emigrantes allemães com destino ao RioGrande e 198 passageiros em transito.

Vapores esperadosPjir.tos do Sul, Cantpes. oSantos, Santa Maria .-. pMarselha, Barcelona e Gibraltar. LaFrance 5

Riõ da Prata, Minho.:....'.........-. 6

bibliothecario de El rei na Ajuda. Erasócio de muito pensionado pela Academia^a qual o nomeou igualmente seu vice pre-sidente e director de uma publicação aca-demica subsidiada pelo estado—Portu-galice Monumenta. O publico conside-rava-o como uma gleria nacional, comoum semi-deus, como um heróe de legenda.A sua reputação de immaculado homemde bem e as provas que tinha dado comotemível polemista abriam em torno decada um dos seus pa*sso's um vácuo derespeito e de temor. Nenhum adversárioousou jamais appare er-lhe depois queelle mostrou nas suas pugnas com o cleroque o seu estylo tinha o guine de um es-calpello e que nao era fácil tocar-lhe semdeixar a pelle pendente do bico aggres-sivo da sua penna implacável.

« Devemos, portanto, attribuir a causasestranhas á natureza das suas ndações'com a sociedade a cerrada clausura doauetor da Histona de Portugal. O seuazedume injustificável diante dos factos,o seu desprezo pela sorte das instituições,qúe lhe deviam ser mais caras, o seuamuo inabalável no eentro de todo opno«vimento contemporâneo, provamú a .èxi.Srtencia de uma predisposição orgânica paraa irreconciliação, para a misanthropia. o

E termina esta excellente earta assim :« Morreu pobre. A quinta de Valle de

Lobos que representa o frueto das ecóno-mias do tempo mais laborioso da suavida/é uma propriedade extremamentemodesta. »

Além de um variado noticiário encon-tra-se no Diário Popular, sob a rubricaVariedade: « Uma viagem aeria. »

peito, a cobardia ea bravura fazem vêrdé modo differente os homens e as cousas,se isto suecede no renmnso da paz e naslutas pacificas da intelligencia e do tra-balhor quanto mais tratando-se das scenasguerreiras havidas á; tantaa centenas deléguas da pátria.

¦O espirito mais methodico, calmo e im-p^rciali despido de paixão, mas capaz deer>thusiasmó diante do heroísmo, aindahojesèvè ha;impossibilidade de formarjuizo seguro a respeito de factos que sepodem preseneiar, só porque escapou uma

^minúcia ou circumstancia de alcance real,embora apparentemente assim não sejai.

Se essa"dificuldade se encontra na apre-ciação dos acontecimentos pacíficos davida, o que hão será tratando-se de bata-lhas, em que as circumstancias mais na-turaes se revestem de variados incidentesdós quaes o menor as vezes é relativa-mente de subida importância?

yyr . .*¦"<.'¦ mxx X-H? ....;¦:

"'- * ;.*< .¦¦:.--

Não é oéeasiã© opportuna para se es-crever a guerra do Paráguày; quem ten-tasse essa' árdua emprézá, faria livroscheios dé inexactidões é falsas aprecia-ç^es^ cujo fim principal seria tecer elogiesóa censuras a certas e determinadas pes-soas, segundo ae reíâçõès pessoaes ou asposições-:òfficiae# 9^upàdas;p.eíó3 todtoSda guerra na oceasião do appareeimentode iaes livros "'

; O Apóstolo trata da « secularisação doscemitérios», e termina o artigo que temeste titulo, da maneira seguinte :

« Ha tanta necessidade de ensino e edn-cuçâo religiosa, que se pertencêssemos ásalinha, um dos projectos que apresentariamos como urgentíssimo, seria o dacreação de uma cadeira de-redigião paraaquelles, que quizessem entrar para a talsáltnha.yk que a maior parte dos que paralá vão. ou nunca aprenderam religião, oupouco aproveitaram nos seminários, quefreqüentaram, como aconteceu ao grão-mestre do livre pensamento, que alli estádando cartas

« Que felicidade se' alguém adoptassee.-ite nosso alvitre! , .

Traz correspondência de Londres, ondese declara qúe a morte de Thiers foi favoravel á causa da ordem.

A « Reforma » sustenta que <em'theoriao «rei não pôde fazer mal» e que ô syste-ma monarchieo repousa nestes dous prin-cipios: verdade da eleição e imparciali-dode de rei.

Traz o Jornal do Commercio, discursospronunciados na câmara dos deputados e

Ninguém duvida que a catnpánha doParaguay seja uma serie de\epÍsodiosonde av'bravura e o patriotismo realcemconstantemente, mas se todos estão deaccordo neste ponto, a divergência é pro-funda no modo de apreciar os setores detão grande drama*

Só a bravura peâéoal e a abiK-gação d^vida não bastam para que algiéin passea posteridade: essa .exige tanbs outrascondições, que mais óu menos faltavamaos nossos compatriotas, que tomaramparte saliente n'aquella camjanha pre-parada por uma pobtica inerte^criminosae balda completamente de smtimentòspatrióticos.

Faltam muitos dados para a histoiúa;dás scenas mais importantes daquellaguerra, que nos custou 6<í© tulhòes e ávida de ^10!),090 homens, sen resultadoalgum pratico, útil e real paralaosso paizque sé estorce, e tão nove já j: ureée estarem agonia r ; '.£$, r-..TSf precisía -um conjuneto <le grandesqualidades para sò poder eâa svór a his-jtoria como éHa é; úma das rincipaes,senão a principal, ê se haverer lestüdadócom muita attenção todas as e rcumstancias que se prendem aos aeon eoimentes

:'!^afe se>So'nanãr-..-.'.-; '\x'yx. 'XX.X

F«i observando este preceito, que hojem aáaura aa dferas de Plutarchc, de César,

grata.Fadado pela sua natureza nobre e ar

dente a elevar-se a todas as superiorida-des, ninguém com titulos mais legítimosatrahio sobre si a admiração e a es-tima dos seus concidadãos, dando-lhes,em todas as situações da sua vida, os maisbellos e edificantes exemplos.-

Estudante de medicina, passou a ser,por provas solemnes um dos mais dis-tinetos professores da faculdade, onde pormuitos annos instruio cora a sua palavraa riiòcidade, que hoje o pranteia eomo umdos seus mais queridos mestres

Enthusiastá amador das bellas Iettrasconquistou bem cedo, ha imprensa e notheatro, o alto posto que lhe assTgnala-varh as brilhantes qualidades dò seu es-pírito, deixándó-nos alguns trabalhosprimorosos devidos á sua penna semprelúeidae elegante/ ;¦'

Patriota até a dedicação,até o sacrifício,foielle, podemos dizei-o, o primeiro vo-lutitario da pátria, nessa leva solemneqúe chamou ás armas e á-, morte noseãmpos do Paraguay tantos dos nossosmelhores concidadãos.

: Collocado nas-fileiras do exerci to encar-regado da desafironta dos nossos brios e dadefeza do nosso selo, foi Pinheiro Guima-rães in excedi vel no estudo da sua impro-visada profissão e bravo como os maisbravos, alcançou desde log;i, com a estimados seus companheiros e a confiança dosseussupériores, as dragonas de general.

Regressando ao . seio da pátria, decujja honra soubera ser no campo dabatalha infatigavel defensor, buscou napolitica, que sempre fora nelle umanobre paixão, o emprego do wdiuberanteactividade que era um dos característicosdá sua natureza ardente e impetuosa.

Eleito deputado á assembléa geral le-^islativa pelo município neutro, um novoeBilalado horizonte se abrio ás suas legi-timas aspirações.

Sectário da* doetrina^ lihprnn^ n]lr> foina tribuna parlamentar um dos maisássidues e illustres combatentes, dando-nós do seu admirável talento mais umaprova esplendida.

?Não sabendo consagrar-se indecisa outibiamente a nenhuma causa, elle foi,du-

rante esse periodo, infatigavel no estudoe severo-no cumprimento dos seus deve-rés, com aquelle espirito de disciplinaque era o seu timbre de bom soldado.

Resumindo, emfim, pois que o temponos escasseia, o Dr. Francisco PinheiroGuimarães era nm dos mais vigorosostalentos do seu tempo e um dos maisbellos caracteres da sua geração.

A familia, os amigos, a pátria perdemnelle uma das mais nuras e sinceras af-feições por que a sua alma aflfeiçoada atodas as grandesas moraes só sabia ins-pirar a estima, o respeito e o carinhode todos os que lhe pertenciam pelocoração. . .

Pinheiro Guimarães, é bom não esque-cel-o, morreu victima de sua dedicação aopaiz porquê a moléstia que o prostrou notúmulo foi, como todos sabem, adquirida,no Paraguay, onde pelo effeito de umaintoxicação palu.-tre ficou com o seu orga-nismo tão estragado, que só se sustentoupor tanto tempo pelo influxo da sua euer-gia moral e pelo estremecido amor queconsagrava a sua familia

Seus filhos ficam riços- pela nobre he-rança do honrado e illustre nome de seupai; mas inteiramente privados de bensque possam ao menos assegurar lhes osustento e a educação.

O Globo é e tem sido radicalmente in-fenso ao systema das pensões e sobre tudoao abuso dellas, mas crê que justamentepara casos destes é que se devem reser-var as recompensas nacionaes.

E' uma divida de gratidão que serápaga em nome da pátria aos filhos daquel-le que pelo seu exemplo e pelo seu pa-triotismo tanto concorreu para estimulara dedicação de todos esses bravos volun-tãcios da pátria, á cuja frente elle teveàtfortuna de voltar, trazendo bem alta abandeira nacional e sendo victoriosa-mente recebido pela população destaca-pitai. ¦¦¦:.tí:.-*í,i.uv*^tàtòg^i£&muup.

A Sua 3fagcsta<ie o ImperadorO GLOBO

MUITO RESPEITOSAMENTE

xryy^s&NtíGttr ~^x

No momento actual andam ainda osespirits preocupados com a celebre de-claração cuja publicidade foi solicitadae autorisada por V. M. Imperial.

Vossa Magestade: quiz que soubesse-mos que no correr de toda a sua viagemde dezoito mezes; não dirigio a S. A. Im-perial a Regente, nem á nenhum dos mi-nistros do Estado, um só telegrammasobre negócios do governo do paiz

Essa declaração, como Vossa Mages-tade já o sabe, desnortrou aos ministrose aos amigos da situação actual, provo-cando varias e encontradas apreciações

De um lado andam á fingir uns espan-tos constitucionaes muito engraçados ; deoutro lado andam muitos à querer decifraro enigma,porque quando faliam,e por essafôrma, os reis constitucionaes é eomo sefallasse a sphynge de Creta.

Se a declaração não fosse verdadeira,(com. perdão da hypothese) ó facto nãotinha conseqüências nem olíerecia inconveniente algum.

Todo o mundo ficaria persuadido de

que era es3a mais ama filagrana consti-"?tueional, mais uma belleza do systema etudo continuaria eomo no melhor dosmundos possíveis.

Seria um periodo destacado de qual-quer falia do throne inédita e todos nósouviríamos sem commoção a palavra deVossa Mage tade, que ficaria sendo, comoo disse o Jornal da Tarde, um simplesentretenimento.

Mas sendo a deelaração verdadeira,como o Globo acredita que é, então o casoassume uma gravidade excepcional.

Si ao regressar da sua longa viagemVossa Majestade vem disposto á fallarpor ai mesmo a verdade.e si ente.nde. comoum dia o disse seu augusto prÓgehitor,que acabou se o temp^de enganar õshò-mens, então. Senhor, vem Vossa Mages-tade disposto á fazer uma revolução.

Que Deus ajude á Vossa Magestad*;!- . -' -.. t-

Essa attitude. Senhor, infelizmente nãoé isenta de perigos e de sorpresas.

Por que á este paiz, Senhor, (o Gtoôd*át,quer que Vossa Magestade o fique sa-bendoj, acostumaram-n*o de tal sorte aoregimen da hypocrisia e da mentira quehoje, Senhor, a própria verdade é sus-peita sinão odiosa!

E um costumo que perdura ha uns bonstrinta e sete annos é o que se pode cha- -mar um costume enraisado 1

Bem que um pouco tarde Vo-sa ifciges-tade parece t>.r comprehendido a situaçãoe renunciando á praxe de fallar pela •boca jà desacreditada dos seus minis-tros, Vossa Magestade parece querer re-haver a sua autonomia até aqui suffocadapelas fórmulas de um systema radical- ;•mente inferno á efíicacia da responsabili-dade inherente a todo ser pensante elivre.

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de Gibon e Thiers, que em quanto existiro nosso planeta serão no • eu gênero, pelaexactidão, fidelidade, fina observação eimparcialidade, monumentos immorre-douros, que desafiarão sempre" o respeitoe uma espécie de culto por seus autores.

Mas o que não cust-iu a esses homensextraordinários legar a humanidade obrasdè tanto alcance ' X

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A pintura^ outra fôrma dè sè escrevera historia, fôrma mais própria para ferira imaginação e capaz de ser comprehen-dida per todos ; para verdade da historiaescripta deste modo são talvez indispen-saveis as mesmas condições exigidas paraproducção das paginas eloqüentes dosautores, que citamos. .

O pintor tema a si fazer passar á pes-teridade es episódios mais notáveis dahistoria, e para poder isto conseguir temde empregar grande esforço e abafar mui-tas vezes os ímpetos de sna imaginação eos impulsos do seu coração.

A primeira eondiçãn de um quadro histo-ilco.é ser elle verdadeiro eprincipalmenteverdadeiro; qualquer facilidade, condeseendencia,Tavor pessoal, prejudica a obrae faz desmerecer o trabalho;foi em parte oque suecedeoa—«Batalha de Campo Gran-de » ímde se faz representar papel conspi-cuo e de certo relevo a indivíduos, que de

1 Jáéfò não se tornaramrecommendaveis alli

senão pela insignificante figura que fi-zeram- ;

Não ha livros menos úteis, talvezmesmo que nehhuns sejam mais nocivose perigosos do que-aquelle-apresentadoscomo historia, eque de faeto são romancesdá-se o mesmo em relação aos quadroshistóricos, se não, disserem elles toda.averdade, são antes.prejudieiaes do queaproveitáveis. . , g>

Quando Horacio Vernet teve de escre-vèr na tela os. principaes episódios daguerra da Criméa, foi aos lugares, exa-minou a topographiaicom o maior cuidado,tomou as indicações precisas, vio as posi-çoes em que estavam os differentes grupose as figuras principaes das scenas, quetinha de reproduzir; é pór isso que se osseus quadros tem defeitos, e os tem mui tes,não são de infidelidade histórica ou deabuso de imaginação.

E' esta a primeira observs^So que «corrre a respeito da -Batalha de Àvahy—; otalentoso pintor não foi ao lugar da acção,na* prescrutou com q olho, investigadoraquelle. terreno, ainda embébido de san-gue, não tomeuum guia que lhepnostras-se os ppptos differentes em que se passa-rata os variòs episódios desta luta teme-rosa, que a- historia chama—Batalha deÃvahy. ' y;--i"X-xi-:; X.

ET $vprimmre,.ponto fraeo.do ^adrq^do Sr. Pedro Americ»; não pííié o artista

Os doutores constitucionaes andam adesencavar theses e a sacodir a poeira doalkorão de Benjamin Gonstant no intuitode demonstrar que a primeira palavrasolemne proferida por Vossa Magestade 'ainda sobre as agoas da bahia de Gúana-bara foi um grande attentado eontra opacto jurado-—pedra angular dó systenmde que Vossa Magestade é o supremo re-presentante.

O Globo não é entendido nesse manual*de physica divertida para uso dos salõesparlamentares mas crê que se a tal de- ;claração prejudica a Vossa Magestadecomo soberano, em compensação faz-lhe !-muita honra como homem, se ella exprimeaquillo que geralmente se suppõe :

Isto é, que Vossa Magestade, por estavez ao menos, não está disposto a eneam-par o desgoverno e os factos escan lalósosqúe oceorreram durante a ausência' doVossa Magestade. ^

Essa victoriá moral, Senhor, já não èpequena: por que salvaes, ao menos,cM--vosso decoro compromettido e daes ub»^'bóm exemplo, como convém a um mona*--ílcha da vossa prosapia. '¦;¦¦¦ '.---^----5-^

Senhor, o Globo deseja sér justo emtudo e para com todos. Dessa imparcia^lidade desassombrada de paixões mésqnPnhas, ninguém mais do que Vossa Magés- 'tade pôde hoje aproveitar, porque, pela??-eminência da vossa posição, sois, hás al-

responder pela fidelidade de pontos capi-taes do seu trabalho; desde logosefi«B|:.prevenido que alli ha muito esforço de-imaginação, muita phantasia e idealismo..

Essas qualidades indispensáveis a cer-to gênero de pintura, são absolutíimentedesnecessárias, prejudieiaes, tratando-se/'1de representar na tela a historia..

'¦¦ O defeito capital da — Batalha deCàm-l({-

pp-Grande—se acha. novamente na —Bá-talha de Avahy—,ese encontrará emío-dós os quadros históricos, que produzir o-pincel do nosso talentoso compatriota.

O que nelles menos se encontra é a ver- i

dade, é a historia; o pintor vê-se èm lulacom duas correntes õppostas; a sua ima-ginaçâo ardente, o seu talento briihajate *¦

dè um lado, e os prejuízos da época emque vivemos, as condescendencias pes-soaes, o cortezanismo. e esse.traço ea^-rácteristico do brazileiro, a—vaidade—dopútro laão.

A ambos estes impulsos cedeo o artistae fez de dous episódios notáveis da guerra ^.do Paraguay,duas paginas de pouca vida,e de fraco enthusiasmo, em que calcou a ^verdade e o verdadeiro patriotismoa&h,.::tquenos prejuízos, a futeis preconceitos,dèstasando de scenas grandiosas deusjpu tres vultos, que por mais àÍ*o <jae sotenham elevado, ainda não chegaram a ¦posição de absorverem toda a dignidad©nacicnal.

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O 6LOBO — ^^-t^Jc^ife^HifJEl VI :O0£IÍ

turas do throno, a mais illustre victima

das vicissítudes sociaes e da injustiça

dos que se dizem —vossos melhores

amigos. í' }JyPorque cemvosco, Senhor, oeeorre este

curioso pheuomeno:Os que se affastam de vós e vos com-

batem como principio, respeitam-vos e

con3ideram-vos como homem e como ci-

4adão:ao passo qu© os que se aproxi^inam de vós e se arrogam o privilegio de

sustentar-vos éome instituição, só faliame só-procedem de modo á comprometter-vos e a desmoralisar-vos. . ,

.V arfandega do Rfo de óaneíro, se cam-municôu que o tribunal do thesouro deuprovimento ao recurso |píeipóst©porCamillo de Moraes Sl Cíveíá deeisãcTqueclassificou como renda de cluny, sujeita átaxa de 12# por kilogramma, a mercado-ria vinda'do Havre" noX vapor ViUaikâeBahia, e que fica classificada como deponto de crochet, afim de pagar direitosde 3# por kilogramma.

Em nenhuma époea, Senhor, e talvezem n-nbum paiz ©ccorreu jamais uma

crise tão singular nem se demonstrou

mais claramente até que ponto a ficção

constitucional d© rei authomato, como a

constituição õ quer, pôde ser oppressiva

e vexatória para a dignidade humana.No fundo d'alma, Senhor,(devemos esta

justiço á nobreza dos vossos sentimentos)

desejàrieis quanto antes libertar-vos de

um gnbinete e de uma situação que, porferça (Ja obseeação do espirite partidário,se eon-atuíram—om ve dadeir© vilipen-

dio nacional.No entanto. Senhor, é a própria eonsti-

taiç:lo,orthodexamente interpretada a quevos constrange no vosso arbítrio e a queveda a solução que vós mesmo deseja-

rieis encontrar.

Quando a representação nacional, porvoto quasi; unanime, rodeia eom a sua

confiança o ministério moralmente cahi-

do, quindo de todos os ângulos do Impe-

rio, desde as assembléas provincíaes até

as mais anonymas câmaras munieipaes,

celebram com suas felicitações um dos

maiores desastres moraes que tenha sido

dado a uma nação preseneiar, desastre

que e^sa opinião pervertida considera um

t iurapbo merecedor de honras excepcio-

naes, é triste e humilhante para um ho-

mem de sentimentos elevados ser obriga-

do por d&ver de officio, a conviver com

essa mesma opinião e a homologar todas

as desmoralisadoras conseqüências re

suUantes desse tremendo escândalo.

E é sobre a adhesão dessa opinião,

desses sentimentos, desses corações assim

ncees^iveis á corrupção, que dizem re-

P¦ -azar a firmeza do vosso throno !

Que base vaeillante, Senhor, a que

t -<¦¦ ns seus fundamentos em um tão vasto

f.rainedal! ';:

*£ \t '¦ ->T>'.

Cireétlair ás thesourarias : — O Barãode Cotegipe, presidente do tribunal dothesouro naSióhaL tehdo ém vista que osempregados das diversas classes de es-cripturariós das repartições de fazenda sehabilitem em todos os trabalhos que cor-rem pelas mesmas repartições, «üm deque nos casos defalta ou impedimento nãoresulte das substituições atrazos ou per-turbaçãono serviçoénem se repita o queaconteceu na thesouraria do Pará ondeum só empregado pôde durante muitosannos praticar impunemente abusos, queteriam sido descobertos, se o trabalho em'que exclusivamente se occupava fosse dis-tribuido á diversos, ordena aos Srs. ins-nectores das thesourarias de fazenda qnefaçam com que os referidos estripturanossejam revesados nas funeções que lhesforem commetidas, de seis em seis mezes,ou no prazo mais curto possivel, segundoas conveniências da marcha regular doexpediente; devendo conseguintementeas informações semestraes declarar, nacolumnã das observações, quaes os tra-¦balho> em que se occupa cada empregado,e desd© quando.

pelvarinhos, em qué vinha acondicienada

referidos npgocianteaJBPPptafiJfíTOfementedo$| direitos ||ue presta paga^ra; nafóitea do art. 974 dsflarifa.

s»w<aBsw«ís«-s»sa«!i»»af«»aBíws^Ohoí nSo serve para estesérviç*, por

ser lentos e por Jlflghgar_ galhos com oschifre;

.,#¦#5.

A* thesouraria do Ceará se communicaque foi concedido o credito de <9-79^^04ffpor conta dp de, que. trata o, decreto.lejps-lativo n. 2726 de 27 de Junho do correnteanno» afim de legalisar o de igual impor-taneia, aberto soh a responsabilidade dapresidência para oeCorrer-â despeza feitapela commissão encarregada da compra etransporte por mar, de gêneros,e diversosobjectos destinados ás victimas da seeéá

A thesouraria do Pai-á^tíi liutorisadáa designar um empregado da mesma the-souraria, da confiança do respeetivo the-soureiro, para servir provisoriamente defiel, éraquauto ©, poder ^legislativo üãòdeerètar acreação desselhgar.

«&•-.£»

- I - . ' ..-VIT

Ha f©èri*si^scr auajp.vSntagèi$è| ^ã^lrarmáãJ'séccas estrumam' o terreno "anuúàl-mente, e poupa-se terra, dimfnuindó ser-•Viço. --—.--

*&% '0jt'jM *

r'jj ã': r\ I Jpi ... jf%.'

\' Illraa. câmara jnunicipal se remet-teu o requerimento do Dr. BernardinoPamplona de Menezes-.. Junh»r, pedindopor aforamento o terreno ãcçrescido áò dèmarinhas, onde se aeha edificad© o pre-dio n. 21 da rua do Retiro Saudoso.

O nosso collega da Gaze ta âe Noticia,publicou hoje o seguinte telegramma:

« Londres, 8 de Setembro.—A Áustriaacaba de intervir na guerra russo-turca,propondo um armistício, que foi regeitadopor parte da Turquia. »

Quer nos parecer que houve engano dedata, escrevendo-se Setembro em vez deOutubro. i

Senhor, que a desgraça huuvesse oecor

rido—comprebende-se ; porque todos os

desastres são possíveisMasque se tente ainda envemisar o

horror da grave falta, que antes de preju-

diear a um individuo, manchou a socie-

dade inteira, é o que custa a acreditar !

De um dos tyrannos de Roma narra a

chronica que depois de haver perpetradoum odioso h©micidio chamara a um illus-

tre jurisconsulto (Ulpiano, cremos nós),

para qüe se encarregasse da justificaçãodo crime.

9 celebre juriscousnlto, sem receiar

perder as boas graças do monstro, res-

pondeu-lhe nobremente:—que era menos

horroroso perpetrar o crime de qrfe tentar

justificá-lo 1Digne-se Vossa Magestade reflectir

sobre a philosephia desta citação hista-

rica sempre que depare nas folhas publi-

cas com o endeosamento da victoria al-

cançada pelo seu governo na sessão de13

de Julho do corrente ann«.

"1ÕTÍCIAS DIVERSAS

A' alfândega do Rio de Janeiro, se «om-municou que, tendo se reconhecido, peloexame á que procedeo a dita repartiçãono conhecimento e manifesto do vapor in-glez Galíleu, entrado neste porto emAgosto do anno passado, que as quatrocaixas de ns. 152 a '55, vindas de Li ver-pool e submettidas á despacho por Fran-cisco de Vargas Dias, que não ó negociamte,nem pessoa de credito coramercial,con-tinham popelinas de seda e alg dão e nãolinhas de algodão, como sahiram da al-fandega ; e verificando se, outrosim, queos direitos da fazenda foram defraudadosna importância de 5:7-2(5#!60: é applicavelao caso de que trata a ultima parte doart 18 do decreto déáOde Abril de ls7o.

Recommenda-se que seja intimado odito Dias para pagar os direitos da diffe-rença verificada e mais a multa de 1 1;2por cento, promovendo-se a cobran§aexecutivamente, no caso de que elle serecuse a effectuar aquelle pagamento.

Em conseqüência do fallecimento_ do

Sr Dr. Franeisèò Pinheiro Guimarães,foram hoje suspensos os trabalhos da fa-culdade de medicina de que o illustrefinado era lente jubilado.

* *

0 quadro tomado debaixo do ponto de

vista geral, é um bom trabalho, encanta

9 olhar sem © fatigar muito, honra o ar'

tista que o fez,., mas não é dessas obras

primas, que celloeadas em algum museu

de nomeada leve o nome do seu auctará

posteridade, em que pezeaes enthusiastas

de uma escola, onde a phosphorescenciáda côr tudo absorve.

Na pintura, na musica e na poesia, sem

inspiração própria se não consegue pro-

duzir obras primas; os quadros de Horacio

Vernet são fieis, são verdadeiros, os re-

tratos são admiráveis, os grupos bem dis-

postos, mas não são obras primas; é pre-

ciso que o pintor possa dar execução ás ins-

piraçõès que receber-, em quanto o genio

poder reproduzir as grandes concepções

do seu cérebro ou ós rasgos de sua ima-

^naçno, poder-se há ter dessas obras im-

morredouras, que se conhece

E* pôr isso que os; pintores religiosos^

sem- a fé profunda do assumpto que tra-auiynunca poderam produzir senão tra-

balhos d© pouçe valor,© s© entanto es-

tavàm sobfa impressão- idos sentimentosqüe-inspiram ftó imaginaçõ^:inenosM

4»fíi©i««-se á thesouraria do Cearácommunicand© que o tribunal do thesou-ro, tendo presente o officio n. 13 de 27 deMarço ultimo, relativo ao recurso inter-posto para a mesma thesouraria jselosnegociantes Joaquim da Cunha Freire& Irmão da decisão da alfândega que,além dos direitos de consumo de umaporção de pólvora que subrnetteram ádespacho, exigira o pagamento de direi-tos pelas lutas envernizadas em que vi-nha acondicionada essa mercadoria ;! Considerando que, na fôrma da ultimaparte do art.*: 32 das disposições prélimi-nares da tarifa em vigor, os envoltóriosestão sujeitos a direitos independente-naente do das mercadorias que contive-rem, quando tenham valor mercantil oussjam applicaveis á uso differente do emque se acham empregados, desde que taesmercadorias forem taxadas á peso liqui-do, ou que,tarifádas á peaobruto,estejàmsujeitas á direitos inferiores aos dos pro-prios envoltórios, se fossem {[importadassèpai adamente,caso em que deverão ellaspagar direitos na razão" do peso liquidoreal;

Considerando que, existindo no despa-cho de que se trata mercadorias obrigadasá direitos na -razão do peso, com abati-mento da tara, mas quê pagam taxasdifferentes, como é a pnlvorn. p>'l> -vi.í>74 da citada tarifa, e como são ^.-s latíidem questão, pelo art. 902 dá-se a hypo-these em que os direitos se devem eoorarpelo peso liquido real de cada uma dasmercadorias verificadas na conferência ;

Considerando que as ordens do thesourom 278'de 25 de Setembro de 1858, n 220d© 24 de Maio de 1865, e n. 339 do lo deOutubro de 1874, tem mandado cobrar di-reitos das latas em que vêm acondicionadaa pólvora, quaudo se assemelham á pol-varinhas na sua fôrma e possam servirpara esse fim,;exactamente como as de quese trata:

Resolveu reformar a decisão da thesou-raria e confirmar a da alfândega, a fim dese fazer effectiva a cobrança de direitosna razão de 5'.<Q réis o kilogramma, deaccordo com o citado art. 902 da tarifapeius latas envernizadas, semelhantes a

Handoa-s© dar baixa d© serviço doexercito ás seguintes praças:

Aprendiz artilheiro Andalio-ArchibaldFrança, indemnisando previamente o quese despendeu com sua_ educaçàç, eonfor-me solicitou sua mãi Gvibjriella ArchibaldFrança.

Ia cadete do 1° batalhão de artilharia ápé Domingos Carlos de Saboia Filho, poi-conclusão de tempo.

Soldado do 2° regimento de artilharia ácavallo Josó. Francisco Corrêa, por inca-pacidade physica.

Dito io l» batalhão da mesma arma Ma-noel Gemes da Silva, idem.

Dito do deposito de aprendizes artilhei-ros Luiz Gualbert-* de Magalhães, idem.

Dito do asylo de inválidos da pátriaAvelino de Campos VasconceHos, idem..

Dito do 1« bataihão de infantaria Gae-tano José Pereira da Silva, idem.

Dito do 4* bataihão da mesma armaLeoncio do O' Freire, idem.

Dito do 14o Franciseo Pint© de Medei-ros. idem.

Cabo de esquadra João Antônio Vel-lo<o, anspeçada Maximiano do Espirito-Santo e soldado Antônio de Oliveira,todos áo 10° batalhão da referida arma,idem.

Soldado do fi» batalhão de infaatariaJosé Ignacio dos Santos* por conclusa©de tempo e incapacidade physica.

MF '-'?.ÍTijr.mm* W§msm-SM' '¦¦ W&

O terreno de café assim arado e prepa-Igl^^ãE^i'! receber je» gprãb^para o fructonecessário aos^celieíros"do lavrador.

* *

-^A.r>oda„do cafeeirodeve- serJfeitaloao.depois dás primeiras fructificaçoes destaplanta íjíff^ís t --c--.-. ••"."¦''

Cortam-sé'' bsgàlhos perpendiculares,©s que sao em demasia, e aquelles brotosque por sus posição privariam ©interior vegetaesda planta de receber luz e ar.

vJipfi^Z-^3'*^ '>¦-.-' r-^r—..-;.

Convém lembrar quê este arado modiü-;lue a necessidade doe é denominado^-pãft!

cado <^mftjgfi^aftx<ca pi^^WP^^i^Bidejgjjüal.

È*^©u jneddlambem d ;stocad&r, bemsustentado de pequenos tocos e de raiz.

* *.-Levar a^cultur^ á-es^i altura, deve-serò-mais^rdedie desejo dos actuaes lavra-dores em geral no Brazil.

*¥ ?i''-Cr?,*

ÍÍ1.1'li? í

Porque convém acabar dè uma vez parasempre, comas eternas derrubadas quevão privando o solo do laboratório precisopara a formação' de chuvas e outros phe-nomenos atmòspherico-, que são ©s au-xiliares p .derosos da vida de animaes e

V. Ex. se dignará de signifiear aomesmo major Claro A. Guimarães, queo tíoverno imperial têm em muito apreçoos sentimentos de caridadee patriotismode que acaba de dar mais uma prova.

Dpus guarde á V. R±.~Antònta-d*Costa Pinto Silva.—Sr. Dr. Manoel Eu-frazio Corrêa.

* *

.iaas^Maáa^Hssi^aoMKFtft^Hft^

A brotaçãó abundante está na razãodirecta dájpóda.

Um aperte de mão ao Sr. Aceacio Ame-rico Corrêa dé Azevedo por tudo que fazem bem da lavoura desta provincia.

#i

Convém dar á arvore uma fôrma de taesproporções que colher-Jhè os grüos sejade fácil maneje. .-

Quando se procede á poda em cafeeírosjá velhos convém serrar todos os troncosaítos e inúteis, deixar apenas dous, pou-par

*©S mais novos .©.que mais vviço apre -sentam e limpar os troncos, raspando^oS,de :tòda à çãífaca e parasytasmeradas. ; li aggL©-

-. *

:Este proc-.-sso põe a descoberto as es-tomas'tão necessários também á respi-ração da plantai

A poda empregada na conservação doscafeeiros é de uma vantagem inçontesta-vel. Esses arbustos yiy©m e fructificamquasi cem annos, assim cuidados.

E1 a poda annual uma garantia de co-lheita.

5>s»c1;í-^h-s á câmara municipal dacidade de Alegrete, na província do RioGrande do Sul, em resposta ao officio emque pede o auxilio da flotilha do AltoUruguay para proceder . á exploração dorio Ibirapuita, que já tendo o quartelgeneral providenciado naqüelle sentido,expediu-se aviso á presidência da previneia, declarando que se approvou o proce-dimento do referido quartel-general.

Correu muito melhor a segunda re-presenfação do Guarany, hontem, estavaa Sra. Vanda Miller mais senhora de si,é disse com muita regularidade jp a eon-tento geral, o papei de Cecy: o Sr. Men-dior >z cantou bem, e nò farmoso brindearrancou merecidos applausos; o Sr. Ro-Üs esteve inexcedivel, e os mais cantoreshouveram-se com diseripçao; só o bai-lado é que esteve abaixo da critica, masmuito abaixo.

;\ni:m!i:\ ás l' horas da manhã inau-orura-se o gabinete de botânica da EscolaPolytechnica.

r%"t» dia !0 do corrente terá lugar o bailedo Cassino Fluminense.

CNmeedeu-se licença ao l» tenentegraduado da armada Antônio Luiz Bas-tos dos Reis para aceitar a nomeação decavalleiro da ordem daGorôa, de Itália eusar da respectiva insígnia.

y-.'Würí.íi

F«»r peitaria de 29 de Setembro pro-ximo passado foram concedidos dousmezes de licença, sem vencimentos, áAurélio Manoel Fernandes, .amaauenseda estrada de ferro D. Pedro ÍL..;.:-

O ARADO E A PODA NA CULTURADO CAFÉ' EM CANTAGALLO

O arado modificado pelo Sr. Jésé Vis-gueiro, do municioío da Limeira, provin-cia de S. Paulo, ha mais de quatro annosapplicado por eile na cultura de cafés ve-lhos e novos na sua faz©uda—lbicaba~-rtem dado resultados vantajosos, tantono amanho dos cafeeiros, eomo na co-iheiLa abundante. i. : : .

Emprega um arado pequeno, tirado porum burro e guiado por um só traba-lhador.

Sobe e desse sulcando facilmente aslinha3 de café, podendo-se evitar asraízes e tocos que estorvam.

Por mais endurecida que seja a crostado terreno, pode o sulco fazer-se empre-gando mais ou menos pressão.

*¦ ..,,4,

O trabalho é pratico e de fácil compre-heusão

Os sulcos levam de distancia era dis-lancia cestos de estrume, daquelle queha mais á mão nas fazendas, como cascasde café, resíduos e bagagaças d© todaa espécie. y^í --riUiiJ.

Os nossos lavradores pouco escrevemsobr« os processos que exercitão. E' ummal.

Ao oeste da provincia de S. Paulo te-mos quein èm lavoura seja mais provectod© que se é geralmente em Ceylão.

Na provincia do Rio de Janeiro, nomunicípio de Cantagallo, freguezia doRio Negro, na fazenda da B&mposta, pr©-priedade do Sr. Aceacio Américo Cor-rêa de Azevedo, póda-se os cafezaes hamais de um anno, e ahi trabalha-se dia-riamente com íí arados, em cafezaes emmorros de todas as possíveis conforma-ções.*% -.v '¦¦- 1

O arado ahi funociona perfeitamente emtodas as ingremidades.

O serviço obtido égrande.

oito amdo3 fazem á faina de 200 ou 300trabalhadores. *

As vantageas colhidas já da péda doscafeeiros é de tal tiionta, que .enthusias-niarn á qualquer layrador.

Arado e poda são o grande remédio-contra a « moléstia do> café. » Está ave

Chegarsun no paquete allemão Rue-nos Ayres 145 russos, e seguem no mesmopaquete para Paranaguá.

São immigrantes inteiramente expon-taneos e é a segunda expedicção qu© nes-tes 15 dias chega à© nosso porto com omesmo, destino. Dividsm-se em 30, fami-lias é alguns solteiros, sendo 72 do sexofeminino e 73 da sexo masculino.

São protestantes.Consta ter a inspectoria de colonisação

providenciado para que fossem eües es-tabelecidos no valle do Iguassu, lugar porelles escolhido.

Além destes vieram mais 91 portuguezespor conta da companhio transatlântica,25 allemães encaminhados pelo cônsulbrazileiro em Hamburgo e mais 7 expon-taneos de diversas nacionalidades.

riguado.:¦:.(¦¦¦

lSíSi"i\t'¦ gorosas. r^y^fíM,''"'¦: ;-@'-Dr/Í^ro'^^^

faalfer tím^ádro^stdricOj^opéeítè©: mã«»r

^ obracotttpottcó niateri^li e esse méép0.

sem estar convenientemente apparelhado,e de© um trabalho de effeito geral agra-davel, mas que desnortea e confunde oobservador perspicaz, acostumado a eon-templar as maravilhas da pintura.

Neste quadro ha originalidade na es-thetica; teuo essa um cunho talvez desço-nhecido até agora esahe fora das eon ven-ções habituaes da arte, mas parece quetudo alli é subordinado ao desejo dè retra-tar tres ou quatr© figuras, cujos traçosgeraes foram bem apanhados, mas a custade outras condições que o artista sacri-ficou

I Nas batalhas todas as figuras devemestar animadas, a cada uma cabe forçosamente um papel de acção e movimento-,-éo que se observa nos quadros históricosdè Horaeio Vernet:; isto não suecede nabatalha de Avahy ;-alli ha personagensinúteis e em posições impossíveis, quandose yé em torno de si sangue e fumaça, ese pesa bem o que se joga n^uma acção dá-quella ordem; - ..üyy-', :¦;

"'-V ¦[

• |A figürà" dó ^éhérài em chefe que; sédestacai pelo'lugar òádè o pínitor eolldcá,'não1 é fiel; não- tinha o honrado duque;naqúèllá época ó viço è mocidade que álli*épréséntái h©Hí" á sua pbysionomia nos:momènto's cvii&ôs tèm a:imptóibiiidàídév•q|ie^ Ihe.d^.?" r

;| ['f['":: ¦'¦ ¦;.f";«:',^*!;; O nobre duqiié é ardente,.- e se as vezes'^.as lutas pacificas do parlamento 6 na

Este estrume assim posto, ó revelvidona terra quando © arado passa transver-salmente sulcando. .. ¦, -.-

O burro é animal que nenhum damnocausa ás arvores de café.

0 serviço póde qualquer fazel-o nãoapresentando nenhuma diffiçuíflade pra-tica.

As folhas dos brotos vindos depois dapoda. tem tres vezes o tamanho das folhasc-.>mmuns as mais viçosas do cafeeiro.

Essas folhas têK~mais~brilho e a côr ©mais açeeatuada.

;V -Ò Sr. Aceacio crê que de hoje emdiante não deve haver mais cafesaes ve-lhos, porisso que podem sempre formar-:se novos, á vontade do podador e á custada brotaçãó.

E-ita é a cultura de café que vem op-por-se a uma rotina reprovável.

|Ljêj!>se nagazetilha do Jornal do Com-mereio:

Estrada de ferro D V. dro II—Conti-nuaai as qu«;ixa< contra a maneira porque é feito o serviço desta estrada.

Hontem recebemos a3 seguintes com-municavões:

a ii volumes de ferro e outras merca-dorias foram entregues na estação dacorte e pagaram frete no dia 23 de Agostoe até 29 do mez passado não chegaramao seu destino, estação da Parahybuna.»

«50 volume¦« de ferro e outras mercado-rias, enti-egues na estação da rôrte em 19de Setembro, não chegaram a João Gomesaté ;} 1 do mesmo mez » .

<? ri volumes de taboas, entregues em 4de Setembro na referida estação dá corte,não chegaram a SimãoPere rã atèole d©corrente.»

« Queira V. chamara attenção da d i-rectoría da estrada de ferro D. PedroJIpara o talão n. 791 de um despacho detrinta saccos de cal, que me foi eaviadodessa corte em 2) de Agosto ultimo, porisso que até hoje (-2 do corrente) não re-cebi essa cal. embora .0 digno agentedesta estação (Campo-Bello) tenha recla-mado ; acerescendo que já tem sido aquirecebido por diversos donos o mesmo ge-nero, despachado em -20 de Setembro ! »

A manhã e quasi certo que o Sr. Passosvenha dizer que tudo aquillo é devido afalta de carrgs e a© perigo dotunnel, quea sua perícia livrou de desabar, mas emcompensação fará algum novo horáriocontra o qual todos reclamam.

W bom apreciar aquelles faltos; oitovolumes de taboas andam em viagem dacorte para Simão Pereira, ha vinte e seisdias; em quo estado ahi chegarão elles,sé algum dia lá cheirarem ? ..

E o publico não tem razão.

Obituari». —Sepultaram-se nos diffe-rentes cemitérios públicos desta capitalas seguintes pessoas livres no diá 3 deOutubro:

Fernando, filho de Eugênio Augusto deCarvalho, b> mezes, flumineuse.—Intoxi-cação pnlustre.

Elvira, filha de João Fernandes Corrêa,3 l/"i mezes.—-Menengité. ;

Carolina Maria da Conceição, 50 annospresumíveis.—Congestão cerebral.

José Ferreira de Azevedo, '47' annos,easado, fluminense.—Idem.

Pedro Joaquim da Silva Mello, 28 an-nos,solteiro,fluminensr—Stenose aortisa*

Antônio José Pereira Coelho, 14 annos.solteiro, portuguez. — Febre renitteutetyphoide.

Balbina de Souza, !8 annos, solteira,fluminense.—Febre typhoide.

Julia da Gloria Igi(?sias, 14 annos, sol-teira, fluminense.— Eiy-ipela.

Emilia Maria Rosa, 30 annos, casada,fluminense.—Tuberculos pulmonares.

Luciano, solteiro, brazileiro.—Idem.Tenente João Fagundes da Silva, 3S

annos, casado, fluminense.—Idem.Francisco José Gomes Guimarães, -47

annos, viuvo, portuguez.—Idem.Maria Luiza da Conceição, 33 annos,

solteira, brazileira.—Idem.Maria José Nunes, 31 annos, casada,

portugueza.—Febre puerperal. ,Agostinho Machado Tosta, 25 annos,

solteiro, portnguez —Aneurisma da aorta.José Borges Franco, 24 annos, solteiro,

portuguez.—Variola confluente.Cândido, filho de Januário Maria Joa-

quina. l(imezes,fluminense.—Convulsões.Um feto filho de Antônio Rodrigues.Sepultaram-se mais 2 escravos, tendo

fallecido / 1 de congestão cerebral e 1 devariola confluente

No numero dos 19 cadáveres sepultadcsnos cemitérios públicos estão incluídos 2de pessoas indigentes cujos enterros sefizeram grátis. v -,

O movimento do hospital da Santa Casada Misericórdia e enfermarias annexasno dia 3 de Outubro foi o seguinte:

Existiam : i.296Entraram 31Sahiram 30Falleceram 6Existem 1.291

Meteorologia. — No Imperial Obseivvatorio Astronômico iizeram-se no dia 3de Outubro as seguintes observações:Flor. Th. cent. Th.Fah. Bar. a O.

m-7.» 20,0 68,00 7">9,540tü> 19.5 6f,l() 760,õ:V7•t 21,0 0»,«0 759,417l.t 20,5 63,9 759,045

Céos,serras e montes nublados em ciru-cumulus e stractus e horizonte mais ouinenos encineirado. Aragem branda deNO. ás 7 horas da manhã, vento frescode Sstt. às 10, á 1 e 'ás 7 da tarde.

P. A.a.

12,5M11,7718,4012,50

vida normal de sua profissão tem arre-batamentos e momentos de calor, nãoseria em uma batalha arriscada, ©m quéelle com 0 seu grande tino e bom senso,avaliava a responsabilidade que. sobre sipesava, onde ficaria c©m aquella frieza

glacial. 'yyBem sabemos que tem o Sr. duque as

condições precisas para general em chefe:

pmdencia, bravura, e subretud© a grandequalidade, sem o qué nã© ha exercitepossivel, a disciplina; é o que basta párase avaliar não ser possivel ©istentasseelle na batalha de Avahy, aquella sere-nidade na physionomia e^conservasse afarda desabotóáds. ' .

Não ha general algum qüe entre emacção, offendendò d'éstrarte a disciplina,©dando tão más exemplo aos soldados;foi, pois, o artista neste pòatò mal in-formado. F$:: : ¦My"

¦ ','i . * í ..- .

A severidade e.especie d© misanthrqpiade que estava,-possuiçio.o. ^&seor,,grande

pintor, se encontra- em. to4^s; as^guras;.aos paraguayos ©lies osfez simglesm.eiiitehediondos,tire acôr queqllies.deujf nã© é a..

yérdadei.ra,e dir-se-ia qt^è ,p; exerci}» l)^atZileiro,^ xtinha; - diante, de ;^i uma raça jd.e,á«ns|rô^;í.ãoi feios^^sãj^ellos,^^^^);^.,^.]Sf A^úell© paçãgue^O^^ciai nosso.jr ae^órÀ-d^.d^iniriaigas,, não é um hoaõot»• não-:í, Seyum^

JfilaiHU-rlit dos negócios do Império.— Rio de Janeiro, em 4 de Outubro de18 7.

Illm e Exm Sr — Accuso o recebi-mento da quantia de 11">#, que foi reco-Ihida á thesouraria geral do thesouronacional, como consta do conhecimentojunto, agenciada na eidade de Paranaguáem favor das victimas da secca do norte,pelo major Claro A. Guimarães, e quepor intermedie de V. Ex. me foi remet-tida.

UUO

segue descarregar©golpe, parte ao meioo official brazileiro e o cavallo em que estemonta; a -physionomia d© mísero guarany

agora; no tod© © o mesmo, mas © retratocomo retrato não é perfeito, e isso nãoa-1 mira, pois o Dr. Pedro Américo só vio© marquez, depois de terminado 0 seuquadro.

Em um quadro, dessa ordem, não setem © direito de fazer; certos retratos, semver-se os originaes, salvo real impossíbi-lidade ; é sacrificar um ponto importantea uma impaciência.injustificável.

O que é verdadeira é.à posição dada aogeneral, a mais arriscada è de. maior peri-go, aquella que aterra o.inimigo, quandose vê diante de tanta audácia.

E' a bravura que çonvem a um com-mandante de ivisão ou de regimento,masnào é a qualidade, quo se exige para gene-ralem chefe; é por isso que applaudimoso general Osório sobretudo em Avahy, enesse ponto nada se tem a discr do quadro.

Clnl.» di» Rf*«-,)tas GíaaiiabareMs^.—Reunião familiar no sabhado, 6 docir-.^rente, ás 8 horas da noite. Previne-se quenão ha convites e que só terão ingressoos Srs. sócios e suas Exmas.. famílias —OI» secretario, Monteiro Guimarães. ^

é de um in.l viduo que perde© a razão eeá.á em uni recesso de loucura furiosa.

; Isto adinitjte se para um,quando muito,mas não para todos os paraguayos qu©ali estão, é ie uma verosimilüaaça musensível.

Fói muito mais feliz o Dr. Pedro Ame-rico, na plnRira.do grupo em qué aquellainfeliz comp-inde ao peito © seu filho, quepode ser vicüma das balas que síbillamna redondeza onde a sorte cruel levou amisera famili 1 esfú meada e trem uia iiiau tede scenas, qiB úão cemprehende. -

A mulher fe elegante, apresenta certasfôrmas realm nte bellas. e embora estejaèrri- Uma sit ação quasi desesperada,tem na phys onomia um arde confiançaná* Pi-©vídenf âj que lhe-ha de salvar ofiihò;*-'^^ fe ^y-yk^k^yyi-yiyi. ^

EStá déStesdferádai mas a necessidade de:salvar seu fil'.fc dá-lhe certa energia, que>bipincel repriduzio soberbamentev«?^y>>'i.

i^oi neste g tipo, que s© pínendeíaqueileeii^tue.jagpaeçe a.figura, legendária..do.

|ené^i0§^í*^.^; forcam de façtp, jim só;,;©l^e ^>âatebp f do, atíásta • se -.rey^Ja .eçaj

^fQ gei^^jteôrio^$©je; estava mais forte^igaai^inqça^. át4^ ^;rerpAn A . .*¦ 1' »¦'¦ - L -u .- •'*--• -¦; .-AJana. çoiieççao de formas admirável-s^ude. nao « achava arruinada como í dLtL Jy^ZÀ1 ^'^U- -"'¦- -" n„ ;^V-^ i ^ .®p]4V"*-" y0Ul* 1 B^ste ponto «Dr. Pedro Ameneo^iivalisa

O colorido geral teui um vigor exees-sivo, qne prejudica a variedade dos de-talhes, a eerrecçã© dá.forma e a precisãodas linhas principaes; parece que é esteutn dos. traços caraçtéristicos do nossotalentoso pàtricio^Af

*sta-se^ .nesse pquto

da escola meridional, para que tem inçlirn^(^r i "?^ural e. se approxima das doNorte* v. '^-'I ^v.i--^ ''

Enc"©» tra-se;^ èni; todas' aqúèllásí figuras

com Kaulbaeh, que se distingue pelo cui-dad© excessivo em procurar posições gra-ciosas; mas a Batalha de Avahy Se re-comiM-nda principalmente pela harm-naé belleza dos grupos tomados em sepa-rado, abraçando-se as linhas principaes.

A « Batalha de Avaly » não representafielmente a pagina de historia, que se quizperpetuar, mas como trabalho artísticocomo obra de arte, 3 um documento eloquente do grande talento do Dr. PedroAmérico.

Os mais notáveis pintores históricosde nessa época não fizeram escola, nemdeixam discípulos; é o que sedeo com Ho-íacio Vernet e com Kaulbaeh, a nenhumad'el!as pertence o auctor da «Batalha deAràly.»

Tem elle as condições precisas para vira Ser um.pintor de reputação talvez iguaL ;á daqu-illeá dous mestres,mas convém quese não faga illusão a respeito do incenso.,

que se queima em torno de si, e nunea sé-esqueça que a arte em sda maior puresae independência é o que fqreia verdadeiro,—idealismo. ;.

, Pela nossa parte felicitamos? ao grande,^rtista. que acaba de dar^á© paiz tão belloirabalho.mas lhe aconselhamos qu^s^hãó^deixe seduzir pelo laço armado.^onstáhterf,mfate em nossa teiçia, ao talento emérito-.reaWpela exagei-ação e false ehthusiàáfflK^;,

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HffifiiS^ >¦ 1 .'. .. ' . . '...•.•"'• !.:-¦'-

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..

¦• .'"¦¦¦

-' ¦

'-, • : y\':-~- -. -: PSiS

O GLOBO — Rio, Sexta-feira 5 de ÍHrtubro de 18 7 7i

de'Ferro de S. Paulo a Rio de Janeiroa 173*- jn -

S>" i - *— -

Uns Jnias de Lavras e mn eseriv&t.

Porque nao sé ^retira?- *^u«.. ":

E' esta a interrogação que todos os diasdirijem os habitantes de Lavras a umjuiz que por desgaça sua aqui se achaexercendo os: austeros deve*eMa justiça.Porquê não ^ôfretira típergubfeíriiòs tário-bem nós. cfi_.

'•¦' !.í Vil.— lxA continuação de um tal individuo cimo.

juiz deste termo não póde ser bem aceitapela opinião publica, cuja sympathia lheestá alienada. A' sua; continuação' é umaprovocação irritante á justiçae à;boa pr-dem dos negócios públicos.

'.'¦'* ^ .'..

A impunidade do Crime , as deeisoes in-justificáveis dos pleitos; a acliviáàáe norecebimento de. custas antes de julgado ofeito; tudo revelia súpiná ignorância emaldade da parte do juiz, em manifestadesintelligencia com Òs seus colegas.

Os faetos faliam bem alto. V"Não prec sa çommentario para se ana-

lysar os desmandos deste desabusadojuiz. . _ ,

Accusados o juiz e seu escrivão (arca-des amho) por faltas criminosas que com-metteram, recebendo custas em excesso,fizeram grita infernal no propósito de ar-redar de si a accasação. A prova é que,um deputado o atacou violentamente naassemblóa provincial.

E porque?. ;r•-,..'-* ;r' tíM %Porque o Dr. Cirne.sem ligar a mínima

importância a tão alto personagem, es.tereotypou o seu proceder escandaloso,pondo bem patente o caracter immacu-lado desse inepto e ignorante,;

O que iuais neS admirou foi a coragemdeste p-.-tulante atirand >-se em maresincertos, no propósito de en eontrarabrigo ás accusações que lhe fez o m-tes? er rim o juiz. ..\>.Ü

Porque o Sr. deputado quando fez o seuChoroso e insolenie discurso/sobre a sup-pressão de uma comarca, não declarouque o motor que levava sua magestade aproceder assim era o seudéspeito pesseal ?

Não seria mais bonito proceder assimdizendo a verdade? .,..- +

No entanto as censuras que o distinetojuiz dirigio a esse individuo estão cheiasde força ainda l...

Certificam isto também as vozes m-suspeitas e desapaixonadas de alguns de-•putadu* provinciaes. „

Acaso será inprudencia publicar-se eer-tos duevanentos que temos, e que depõemseriamente contra este petulante ?

Não con virá pôr-se bem patente tudo

quanto haja e que esclareça de vez amo-validada do Sr. juiz e de seu escrivão ?

Me parece que sim. ,A' elles caberiam, tendo consciência dos

seus actos, promover todos os eselare-cimentes para confundir o distineto eprobo iuiz que desanimou os criminosos.

Até então ò triumqho pertence a estemagisti ado.digam o que disserem em con-tl

Qn°e o deputado colha temporaes dosvento- que semeoua mãos pródigas.

Voltaremos.Lavras, Setembro de 16/ /.

Gavroclie.

Cidade de S. Pauloe' íara. admirar !

Sinales injurias, mal provadas, con-

ÍmWmm%W^^^^

pfcolpobtém áespronuncia no egrégioTribunal!..- p.T.O. (-

O mercai6 de camBio^cÓntinuou firmeirealisandofse sobre ^.Lctudises itraínság^oies.-regülares w 24 3/4 d*.<pápel bancário,*•24 7/8, ?4p/Í6e^25dr.|iart,icular. lht^„

JmHeneros entrados '.' '.""

K. F. üfl;7/ Cabi H. dentro.

Café : 'fi

Dias4..KJ§Desde 1° #>Ideru 1876»'

: 428.;9U2l 023,8731 6U H9

Fumo :Dia4 .HLy'.:Desde 1» »';-. '-Tdéin IN?-*.*

Toucinho:Dia 4.. Ky-'Desde 1°"» 1

AauAR:i>L*iâíi'ií;

Dia 4 f í\ ^D.esde lf ,».Idem i^m^M 11

21.54834 06')30 ^21

18.6881 i. 42 )

2014

643.127653.713

15.7729. SOO

9851.237

241.410132.430

2*S6

Até ás,3 horas entraram á barra os se-guinteslvriavios:

De Monte video e escalas em S dias pa-qàete nacional «Camões».

De .Itnhefciba em 10 horas, vapor nacio-hal « Gôytacaz »

De Santos, em 18 horas, paquete na-cional « San ta Maria ».

De Ubatúba, em 10 horas, vapor na-cional # Rlrmliana ». _;..-

De Càrdiff, em 50 dias, galera ameri-cana a P. N. Blanchard ».

De Schields erii 85 dias, barca ingleza« Emma.vlaes.»

De Dundee' ein 57, dias barca ingleza«Pam pero 1»

De Brahswicb ein 55 dias, lugar ameri-cano «David Babcok »

De Cette em 57 dias, lugar sueco «So-phia G.»

De Port-Eiisabeth em 40 dias, hiate ai-lemão «Haral-s».

De S. Matheus em 6 dias, hiate nacio-nal «Perseverante».

Do Rio de S João em 2 dias, hiate na-cional «Alf. edo »

A' barra ficaram o patacho «Teixeiri-nha», a. sumaca «Diana» e os hiates«Gonselheirowpe «Gentil Cabofriense», eem Cabo Frio a galera ingleza «Cochim»precedente de Greenoch,

lhermô Torres Ribeiro 0; JoSO SérgiO^Ri^beiro por Alexandre Wagner é Fran^coSauwen, os quaes bens são osseguigtep.4 arádo^novo, avaliado pòr íü)$ jdivwrsaa;pe t&$, de ferao^^S00S ; 1 machina de lavar roupa por W8. ldita pára bater pãèrdeLo^p^ítf.; ÍÉ1^»usada pòr 5fhl éiaárdá comida de Mamejpor tojf; 1 gràdé-de guardar %à^rafaS pprií $: 1 eaixa velha ^ir bàOsÉs,; i arffiafiovelho por i S; l taboleiro grande por^Si 1lote de caixões com garrafas vàsiás poro»;

armarioem máo estado por 1^; 1 guardacomida, de madeira p«r2S. 1 armarçb devinhatico envernizado, por 29f|;l ;ínézade pinho, por 2g: 1 balançajiequenf comcaixa envernizada. pòr 20g ;fMãift jdeporcellana em máo estado, por-320 ;Scai-xas de pinho eom .roupas em tnáo espado,por 6g ; 1 mezacom pedra em mâq e^4o>por 4f}: 2 garrafões com álcool, p#^;

garrafões vasios, por 1 ft;, 1 -balde dezinco, por 590 rs.; 1 balança grande demetal com os seus competentes pesos,por 18$: divesas peças dé laboratoaochimicò, pòr 2 58 ; 4 peneiras de seda emmáo estado por i.. ; 1 machiaae Igraduador de ale oi, por 20fl ; 1 relógio emmáo estado, por 3j?; 6 tapetes e 2 almOfa-das tudo em máo estado, pòr 2#500 ; 1?rede de algodão, pòr 3£; 1 espingarda de2 canos, por 20jf; 1 caixa com diversosobjectos, por õg : 1 porção de corda, por1#; 1 estante envernizada, por 10#; 1dita pintada, por 5# ; 1 grande quan ti-dade de livros, por 108: l caixa de homceu-pathia, por 2$; 1 meza de jaciarandá paraescriptorio e 1 cadeira de j unco para o mes-mo, por 6#; 1 cama de mollas com aitnofa-das em máo estado, por 5g; 1 escrevaninhaem máo estado, contendo diversas miu-dezas e roupas de uso, por <.<>#; L caixacoíH diversos ferros e livros, por 5fl; 2Jagulhas de marear, por 20S ; 4 quadroscom paisagens, por 2g ; 1 espelho grande,per

T>S; 1 lavatorio de ferre com bacia,jarro e pucaro de porcellana, por 12^ ; 1porção de louça avulsa para jantar, emmáo eslado, por 20# ; 6 garrafas de crysí;tal para mesa, por 68 : 1 concha de metale 2 talheres v. lhos, por 640 rs,; 35 cálicesde crystal de diversos tamanhos, por 15g;2 lampeões velhos, por 320 rs.; 2 mesase 1 armário velhos, por 2g; 1 amassadorde pão, pequeno, por 2# ; 1 trem de cozi-nha, usado, por 8#0"(K

E para qoe chegue a noticia á todos,mandeijlavrar tres editaesde um só theor,que serão affixados nos lugares do cos-tume e publi ados pela imprensa diáriada corte. Estrella, 3 de Outubro de 1S/7.Eu, Serafim Alves de Faria, escrivão inrterino, o subscrevi. — Gonçalo Paes deAzevedo Faro. ('

-¦v-!..*!.;.«.:

^¦thíÇtfr ''"

0SAQUES

Banco

t>/*fí»*S

••¥, im:'-' mercialn**; BO iífítí-.ftí. ;{QM

ia' RIO OE JANEIRO

48 feto Mtóéiréí deí Mí^qo^!-•-.* a rfl-V Tfi'Í R B\Lcmdon & Gounty Bankj Londres; - •Banco de Portugal, pagavel em Lisboa

e Londres, Lisboa.Caixa filial do Bàncp de Portugal, pa-

gavel no Porto e Londres, Porto.Ôottiptoir d'Escònípte, Pariz;:Saca também sobre., tas agencias e.

correspondentes do Banco de Portugalnas diversas localidades do reirio e ilhasdos Açores e iMaSéirá..

Recebe dinheiro a prêmio em c«ntacorrente e por letras a praso §xo, des-conta bilhetes do thesouro nacional, le-tf as dos bancos e eommerciaes, e feztodas as operações bancarias', f

:i;-,. *;

- r ._^____i^J_:_, ^1^^ ' ^^mÊÊÊÊÊm^mmmZ' 'mm^bmk ¦¦¦¦iMIMHMnBBQHKt ^ÉPHHMBbrfl

]

mmmmsmmtmmm

POR CONTA DOü. *."!.»» íj& e. *

y-ryúvb ''%-'"'.».'íaí^jiv:: íiiv •-•.'í{;j. r-^.-v -.- \.

BANCO MERCANTÍ L DKi"»',i'9i\:'4'_&-:.-Áf< 1 -.if. -

VIANNAt. 41**1 wfíN*"*-

José Joaquim Coelho & Irma^m: Gom ármazom àe molliádos e commissões ..... t

<{¦¦?&.

106 Rua do Rosário 106. í Concedem cartas dc credito, estabelecem mesadas e sacam & vista

o aqualquêr praso sobre o referido banco, suas caixas filiaes e agenciasnas principaes cidades e villas abaixo designadas,

Até á mesma hora sahiram os se-guintes:

Para Angra, patacno nacional «AuroraFeliz. »

Para Cabo Frio, patacho naeional«Trovador »

Para Campos, sumaca nacional «S.José.» ,

Para Iguape, escuna nacional «Helena».Pai a Itabapoanna, hiate uacional «He-

lena».Para p Rio de S. João, hiates nacionaes

« Gargoae União dos Tres Morros ».Para New-Orleans, brigue italiano

«Emmanuel.»Para Santa Catharina, patacho hespa-

nhol «Alfredo.»Para S. Thomaz, galera americana

«Eva H. Eish.»

BSfcg^«««j^3?vrr3Tiifce_aj.

sSH! UNIÃO

DO

EDITAES

COMMER^Rje, 5 de Outubro de >877.

Ma bora ofiicial da Bolsa

TENDERAM-SE

10 apólices geraes de 6 % a 1:014§(J0Ô.

4 acções da Companhia da Estrada

FOLHETIM

Edital

O Dr. Gonçalo Paes de Azevedo Fáre,juiz commercial do termo da Estrella,etc. Faço saber aos que o presente editalcom o prazo de 10 dias virem, que empraça deste juizo, no dia 15 do corrente,ás 10 horas da manhã, e ás portas da casada fazenda da Posse, na freguezia doPilar deste termo, hão de ser arrematadospor quem mais der acima das respectivasavaliações, os bens penhorados a Gui-

y, '-.

i.r. KKVfe >*'.V ITM-LAMO POK ¦

. , ¦¦¦' :, £ . ti •% S. S O W m

J. J. FERREIRA MARGÀRIDO jCOM CASA DE COMMISSÕES DE CAFÉ

E MAIS GÊNEROS

5! RUA DE S. PEDRO 51CORRESPONDENTE DESTIS ANTIGO E ]

A.CHEÍJITADO BANCO, SACA POR CONTA DOMESM6 SOBRE AS PRINCIPAES

CIDADES E Vini_AS DE

Portugalnhas e

HespanhaÂ' vista e a prazo.

Concede cartas de credito, estabelecemesadas , e encarrega se da cotspraj «venda de fuudos portuguezes.

l ÈÊtfÊmmMDe ordem de S.Ex. o Sr; Ministro dos

aegocios da Fazenda faço publico quetendo •tenente-coronelLuizGome*Ama-doK pedido por aforamento 1,100 metrosdei terrenos de marinhas, situados no

port© de Imbetiba, no município de Ma

cahé, a começar do ponto em que termi-nam as marinhas concedidas á Gompa-aífià Macahé e Campos, até á ponta quedivide o dito porto do Concha, deverãoas pessoas que tiverem reclamações afazer contra a referida pretenção apre-sehtal-as nesta secretaria de Estado no

prazo de 50 dias, à contar de hoje, sob

pena de não sérém attendidas depois defindo o dito prazo. c. '

Secretaria de Estado dos Negócios, daFazenda. Em 21:dé Agosto <âe VStf.—JôséSeveriano ãa Rocha. (-

Companhia Ferro Carril Fiumi-nensse

De ordem da gerencia faço publico quesó se pagam contas, sem prazo fixo, noescriptorio da Companhia, do dia 15 a 2§de cada mez, da 1 hora ás 3 da tarde.

Rio de Janeiro, 21 de Setembr» ã%1877.—O Superintendente.^—Gouvêa.

Impostas de industrias e profissõesPela recebedoria do Rio de Janeiro se

faz publico que se está procedendo á co-branca do imposto de industrias e pro-fissões correspondente ao 1° semestre doexercicio de 1877 a 1x73.,

Os eollectados que não pagarem até 31do corrente, incorrerão na multa estabetecida.*

pio, 2 de Outubro dc lÚTí.^ManoelPaulo Vieira Pinto, administrador.

W ""¦¦'

%• .AbrantesAlcobaça.Alijo.Almeida.Amarante.Anadia.Arcos de Tal de VezAveiro.B^rca.Barcellos^Beja.Braga.Bragança.Cabeceiras de BastoCaminha.Carrazedo de Mente

Negro.Castello Branco.Castro Daire.Celorico de Basto.Celorico da Beira.Ghavés.Chamusca. ;-..|h

Coimbra.Coura._Covilha.Elvas.Estremoz.Évora.Fafe.Fão.Felgueiras.Figueira.Fundão.Gouvêa.Guarda.Guimarães.Lagoa.Lagos.Lamego.Leiria.Lisboa.Lixa.Marinha Grande.Mealhada.Melgaço. '

Mertola.Mirandela.Miranda do Oorv".Monte Mór o VelhoMonção.Oliveira de AzeméisOvar.Penafiel.Pihhel.Ponte do Lima.Portalegre.Porto.Povoa de Lanhoso.Povoa de Varzim.Regoa.S. Pedro do SulSabrosaSanto Thyrso.Setúbal.Silves.Tavira.Thomar.Tondella.

* i? ¦Torres Novas.Tortozendo.Trancoso.Valença.Valpassos.Vianna do Cas

tello.Villa do Conde.Villa da Feira.Villa-Flòr.Villa Nova da Cer-

veira.Villa Nova de Fa-

malicão.Villa Nova de Por-

timão.Villa Pouead'A-

guiar.Villa Real.Villa Real àe Santo

Antônio.VinhaesVizeu. -

}Sf&! ILHASMADEIRA, S. MIGUEL E TERCEIRA

Badajoz.Barcellona.Caceros.Cadiz.Corufia.

Ferrol.Guardiã.Madrid.Orense.Padron.

ti

Pontearèas.Puente Cesures.Pontevedra.Salamanca.

Sevilha.Tuy.Valença.Vigo.

O nosso escriptorio encontra-se aberto em dias úteis até ás 8 horas da noite,

aos domingos e dias santifieados até ás 3 lioras da tarde.

r. \rm'i

nu»>

N^YTIT

li.aiS n ríâde,alguma c.ai.-a maid

Na volta u-iu

senão vii" Lu ui ouçoincommodado com o peso du dinheiro que

trazia; porém o'no.sso homem estava

acostumado a trabalhos incomparavel-

mente maiores. Não fallo dos mentaes,

porque seguramente não era pequeno o

de pensar como empregaria aquelle di-

nheiro òom utilidade.

Os projectos; que' se apresentavam á

sua imaginação, as suas eontas, os seus

1 lmjtil/; as,suasobjecções relativamente

á agricultura.e á. industria eram taes

como se duas academias do século pas-

sado Istivessem em disputa.

DesclW logo «ãd^pensarám em outra

cousa mais senão ein enfardar o fato e

pôr^e a caminho'; '&

fahiiliá Tramàllino

para a. su%. nova pátria eja ^iuva para

Milão. ^Muitas foram as lagrimas, as ex-

pressões .de agradecimento e as pronies-sas de tornarem a vér-sè.

Não menos tèrha,. á excepçãò das lagri-

inas: foi a^separação.de Lourenço e do seu

Iiospede:inei£i?se-crèia que bòuveítóaldáde

n« dpj> {&jrçrç»ÍB» I^Xqu^ e^ nt^os-tres,

pobirezi»Wí í^ÈB^í^^IMÍá ísepipre

certo CàrÉaboJõ seu Í>árochó^e ^tó*eátmente não deixava deos estimar.: Òs ne.

gocios, os demônios dos negócios, o os

interesses são os que esfriam quasi sem-

pre as amizades, e affecto.

Se nos perguntarem se houve igaalmen-

te algum sentimento em deixar o paiznatalicio, e em separar-se daquellas

montanhas, diremos que houve desgosto,

porque sentimentos, e desgostos os ha

em quasi todas as coasas. E' de crer

porém que não seria muito grande por-

que podiam muito bem eximir-se disso

conservaado-se em sua casa, principal-mente faltando os dous inconvenientes

principaesi a saber, D. Rodrigo, e a requi-sitoria: porém já havia-tempo que todos

estavam acostumados á olhar como seu

próprio o paiz aonde iam domiciiiar-se,

pois Lourenço o tinha descripto ás duas

mulheres como o melhor dormindo ponde-randu-lhes os còmmodos tão vantajosos

que oa artífices ahi encontravam e outras

mií cousas relativas á baratesa e eommo-

didades da vida. Por outro lado, todos

tinham passado grandes desgostos na

terra a que voltavam as costas e as me-

niorhiò tristes sempre por fim tornam

desagradável o paiz quo as recorda; e se

este é o natalicio ha então umas taes re-

cordações, um não sei que de mais dolo-

roso e pungente.-O menino descança gostoso no seio do

que o alimenta com seu peito e o procura-com afinco, e confiança; porém se aquella,

para o afastar, unta opeito com azebre, o

menino retira os lábios, torna á provar, e

á retirar-se: chora sim, não ha duvida,

porém finalmente,retira-se. W^.yPorém que dirão agora :os nossos leite-

res, quando saibam que apenas chegados,

e estábèlteeidos no seu novo paiz, achou

Lourenço desgostos preparados de ante-

mãoV Misérias humanas l Que pouco é

preciso para- perturbar o estado . feliz de

umáfamilia! Eis comosuccèdeuo negocio.5 O muito qüe se tinnaahi fálíado de Luzia

antes ^que óhfegasãé^ íofisãb^se quando

^urençQ.r|;inha passado po? ;ella4> permarueceádo; sempre Tnrmeí^coastantevetal«-

Contadoria de MarinhaDe ordem do Illm. Sr. contador da ma-

rinha faço publico que nos dias úteis del á 9 do mez de Outubro próximo futuro,pagam-se na pagadoria comoetente, ossoldos dos Srs. officiaes de Corpo da Ar-mada e classesannexas não embarcados,e ás consignações á procuradores, bemcomo as etapas^ sendo nos dias de 1 a 4aes próprios e de 5 a 9 aos procuradores.

Segunda secção da Contadoria da Ma-rinha, em 23 de Setembro de 1877.—Ochefe de secção, João José de Moraes Ta-vares.

FUNDADA NO ÂNN0 DE 1859Coiítinúa a receber dinheiro em conta eorrente por cadernetas, pela fórma e con-

dições do seu regulamento, sendo os jures pagos ou accumt|.lados nos semestres civisá razão de 6 % ao anno. .

Também recebe quantias superiores a 1Ô0# por letrada prazo pelas seguintes

taxasDe 1 a 3 mezesDe 4 a

" 9 mezes......De 10 a 12 mezes

5%

8%

O jure é pago adiantado e o sello por conta do estabelecimento.Desconta letras dothesouro e dos bancos.Faz empréstimos sobre caução de apólices geraes e provinciaes.

SE

vez elogios de parciaes seus, tinham excitado extraordinariamente a curiosidadee a gente, prevenida por estas anteceden-cias, estava na grande expectação do vêraquella tào interessante formosura. Bemse sabe o que é uma prevenção favorável.Como sempre a imaginação se adianta árealidade, rara vez fica satisfeita quandoehega o caso da comparação ; e então sedesforra do excesso da ponderação favora-

vel com o excesso contrario. Por isso,

quando Luzia se apresentou, muitos quetalvez a imaginaram com o cabello de

ouro, as faces de carmesim, os olhos comoduas brilhantes estrellas, e quem sabe o

que mais ? principiaram a encolher os

hombros, a enrugar o nariz, e a dizer, éesta? Depois d*, tanto tauipo.e tanto fallar,

esperávamos outra cousa. E a final que é.\

Uma aldeã como outra qualquer! Oracomo esta,e muito m lhores, haem toda a

parte Passando depois ao exame, esteencontrava um defeito, aquelle outro,fenão faltou quem a achasse feia.

Porém como ninguém hia dizer estascousas a Lourenço nas suas barbas, nãoera grande o prejuizo. Quem fez o verda-deiro mal, azedando o negocio, foram cer-tos choearreiros, que nunca faltam, e tudoiam contar, não sem alguma - cousa dasua lavra, o que não deixava de afiligir aLourenço, como era natural.

Começou pois a pensar nisto, fingindozombar do que se tinha passado tantecom os que- lhe falia vam, como comsigomesmo. A vós; que vos importa? dizia

quando estava só, como se faílásse com osmurraüradoresi ^Quem v^s disse que es-perasseis.outra cousa ? Faliepvos;nuncanella? Disse-vos jamais que era bonita,nem feia? *E quando alguém -me?pergun:tava, respondi! nunca outra Jo tisá, âeuãòM\ne eraümá boa rapariga^ e uma líohrad*aldea? Disse-Vos.alguma véá afté-fa^ápre-sentar-vos uma prineeza? Séí; yós desag|*a-da, para que ólhaes pára ella? Aqui tendesboas moças, olhai para ellas. ' _ ,y\^'

INDICADORAdy**íSi*At*%

CO SEl/HEIliO OCTAVIANO,advo->jado, escriptorio, rua do Carmo ksobrado. — ¦

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amara a. '£>, sobrado.. HODR1G0 OCTAVIO, advogado,

^6cript orlo, rlia ; rimèiro de Março n. 55.sobrado.".'

Vir. J()Sji>'ÇiTO NABÜGO.—Rua Pri-neiro'ide Mai^o n; 11.

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-irogado, esaúptorio, roa do Rosário n. 42,jobrado. ri

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externato).—Rua do Lavrâdio n. 17.ÍASPER L. HARBEN (externato).—

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sina a escripturação mercantil, ua rua doRosário n. 134.

R. de SOUZA PINTO, calligrãphia!(systema Scully) e E. GOMEZ (ronde e ;gôthica).—Rua do Rosário n. 134.

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MADAME SIDONIA MOUSSIER, en-sina a lingua franceza, por intermédiodas línguas ingleza ou franceza. Recadospor escripto ao escriptorib do Globo.

MADAME E. CREMÉR (professora dêpiano e canto), ensina por meio^do fran-cez ou inglez. Reca*^ pçx escriptoJaoescâriptorio do Globo. r';

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PáU

!^*c^ítófcei_»y^jas,i#^.^'-''^ §J3j^^ de Outubí-o de 1877

* . ^ --'."''..

Bane» Commereial d© Rio de

JaneiroBALA2ÍCETE EM 29 DE SETEMBRO ÇBV187^

Activo Syl >'&

Acções da 1» serie a emit-tirl,840,aa00fl000......

Acções daí9« serie a emit-tir,í3O,Ô00;...........

Aecionistas: entradas árealizar da Ia série

Letras descontadas e ef-feitos á receber 1.668:346^928

Ditas «..contas oon entescau«iònadas.:...'..'. »'¦.....

Empréstimos sobre hy-pothecas

Títulos em liquidação...Fundos brazileiros em

Londres, conforme oart. 4ã dos estatutos dmBanco

Letras á reeeberde contaalheia, a.

Prédio do Banco: seu custoObras no prédio: bemfei-torias..— ••

Diversos valores : saldosde varias contas '._.

Lucros e perdas: despezasgeraesValores depositados :

Pelos títulos existentesne Banco como penhormercantil., .;.....

Idem idem pertencentes a

Bilhetes doJThesouraí Na-cional • •Caixa'

No cofre do BancoNo Banco do Brazil...-..

. 368:0008000

6.CKíè:000#00ô

1.6S9:740g000

3.101:1101110N •'•'•'•

1.374:7608940294:1680469

690:231^840

2«:95{)#193133:6628830

43:8458197

882:4858120

5:4358362

The New London «fe Brazilian Bank,w" Limited

Capitei...,.*-*. £ 1.000.©00Capital subsèripte £ SOO .00)Capital pàgò!...........;.. £ 450.000Fundo de reserva contra a

depreciação do capitai... £ 40. Ô00BALANÇA E5Ç 29 DÉ ' SETEMBRO DE 1877

Activo X' i

^S^^mmm^fmt %'%.

Rèai CompanMa' de aquelesVapor de SoutfiaájtôB

a

Acções a distribuir....Capital a realizarLetras descontadas....Letras ü receber?... D.;Caixas matriz e filiáes :!

saldos de contaEmpréstimos, contas

correntes e outras..,.'..Garantias por contas cor-

rentes e diversos va-lores 3.818:95*>8210

Caixa era moeda corrente 584:3 28250

888:8888896. 4.000:0008000. f 3.949:4768320&£ 540:46^010.'.

2.613:26681^

3.706: SS2#?S0

';. .§Mm^S-ljV^^ Ô.i fl

£¥& !

sahirá no dia 9 do corrente, ás 8 horada manhã, para . -.,•-; ..;. ,

Sonthsanptón e Antuérpia[eom escala pela ,

BAHIA, PERNAMBÜCG, S. VlCENTE

t

20.102:2708110

11.208.1^8874

9.964:0508227

834:5888970

580:1938494517:8078640

39.-48 •:4138264Passivo

Capital 60,000 acções da3 é 2» series de 2OO80O0 12. fS^OWW)

-Funde de reserva. 51)7.813^516Lucros suspensos 800:1548^41

Depósitos :A prazo por letrasA prazo por conta correnteEm conte corrente de mo-vimento

Letras á pagar :.DividendosDiversos valores: saldos

¦de varias contas 1.736:3078709Lucros e perdas: lucro de

diversas operações...... 201.809#4.28Penhores, garantias e ti-

tulos pertencentes a ter-ceiros que figuram noactivo 21.172:1788101

472-72580102.063 8358-343

522:9938 4$5:60888701:9328000

39.485:4458264

Rio de Janeiro, 4 de Outubro de 1877.—Visconde ãe S. Salvador de Mattosinhos, presi dente do Banco,—José JoaquimVállaãão Pimentel, guarda-livros.

Passivo

CapiteiDeposites •Em conta, corrente sena

juros., a .............Com 3,6 e 10 dias de avisoCom 3 j e tf.) dias de aviseCom prazo determinadeGarantias por contes cor-

rentes e diversos va-' lores ...... .Diversas contas. ......Letras a pagar.'.

8.888:8888890

400:&358150969:4108700

2.u4i:{-M_»82-K)1.122:3 886IQ

4.-348:29787102.246:27789I&

81:9248840

20.10->:27oflil0

S.E ou O.—Rio de Janeiro, 4 de Outu-bro de 1877. — Pelo The New London &Brazilian Bank, Limited, John Gordon,Manager, Pedro J. de Souza, Aeceun-tant.

RIO DE JANEIRO GAS COMPANYLIMITED : :

Sendo a e."*jíaça.ji a-ctnal do eam-foio de S4 3/4 <í. j* »*• -f S, fica esf abe»lecido o prsí-o de 83727 por miipés eubieos dk1- g-iz consumidos nutrimestre decorrido de 1° de -Julhoa SOde Set<»zMb"o próximo passado.

Rio de •9:a.néir<>, 1° de Outubro de«877.—W1íiÍ*ÍAM H. 1IOL.3E AX, ge-rente.

.V',/;,VIG-0/,V'-tomando passageiros em transito para

A conducção dos Srs. passageiros parabordo e de suas bagagens é por conta dacompanhia. -

Para fretes, passagens e mais informa-;òes, trata-se na agencia

#9 Rna Primeiro de USar-ç© -4»¦ '¦ ' *¦•'>'¦' ' '-':. ': ¦ -V..V'¦ i'. íi'.ij't

'¦; ,

E.W. MAY, agente.

N. B.—A bagagem dos Srs. passageiros pôde ser segurada no escriptorio d "

agencia.

XAROPE R&BANODEde GRIMAÜLT e C»e, Pharmaceuticos em Paris.

Desde há mnte annos. este medicamento dá os resultados matonotáveis nas enfermidades dos meninos, e suppre de modomui vantajoso o óleo de fgado de bacalhau e ojearppe gr***-

l 'oórbutlco. —-—'——¦' ETum remédio soberano contra as inchações e inflam-

ma-ções dás glândulas do pescoò-st, o ozagre, e todas asirrupções da pelle, na cabeça e na cara; provoca o appetate,fortifica os tecidos, combate a palidez. e a molteza das carnes, ¦é desenvolve nos meninos o seu vigor e vivacidade nai-tüfaes. E' um excellente medicamento contra .as crostasãe leite, z tambem é valioso meio depurativo.

Cada frasco traz o sello do Governo France».r^rz,,;- „,„ ~w\\

O»Q-Q"Q"Q"0

Companhia de Vapores do PacificoSabidas em Outubro, a 1, 15 o 90

O PAQUETE INGLEZ

ENFERMIDADES DO PEITOcuradas com. o

rXlIAROPE DE HYPOPHOSPHITO DE CALáe GR Bf AÜLT e C.K Pharmaceuticos em Paris

ioIoro 12.-fe X-ti-ope ó ò mais antigo conhecido e tambem o que pro-

da/, ófi íliâis rápidos e sati.sfíictorios resuitados. Para evitar qualquerAq-Tíva s o publico tíe ve exigir i^um frasco aval com.a^firmaç.;B! ATRT.í'C'!*. o;seiió do Gõvenio r-rãticezVsendo ò Xarope côr de roisa.

^hixvtmíia tosse.Xixz corn que desappareçam^os suoreSMQCliwnojs.,i-,a?!x^^j.ron;ki'és. catarrlio ,& coiisumpçãó, e corta a febre lenta,qui; Vtí.-íiv-fí u.s í'.>rç!s do doente.

Ge da Jbrasco traz o sello do Governo Francez.

^ZPZ^^^bTlSíiÍIiiP""0""0''"0"'0""0

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©lai

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,„„^. "v^I^hP

Bane» Rural e 9ypotheca.n*io

BALAKÇO DO MEZ DB SETEMBRO DE 1877

Activo

Letras descontadas. 4.301:83?£-133

AVISOSalARITIMOS

Ditas caucionadasDitas de hy pothecasDitas à receberContas correntes...;;....Títulos em liquidação..Edifícios do bancoPropriedades do banco.Apólices da divida pu-

blica e letras do the-souro nacional

Caixa: saldo

PassivoCapital: valor de 40,000

ac<;õ^de 2O0#>00.Fundo de reserva Noyí1 ,'indode reserva..Letras a pagar : .por di-

nheiro tomado a pre-1111'.. .. - . * ¦ • •¦ A • • ¦• 1 * * ¦

Contas correntes : saldoa favor de diversos...

Dividendos: 34" á 47»-Juros á receber por <ii-

versas transacções...Saques á pagarValores depositados....làividendos de cauções..Lucros e perdas."

áo9:2/0,50001:3671530» U0

75:928#i>->11 914:^0)57^51.059:6 -!0£õ6;j

271:605|?40133o:175,$2 f)

2.552:50755 •()980:675556?

23.171:4165834

8.000:0>050102.048:4295311

576:1315751

COMPANHIAde Navegação Trans-

aiânticai-ISHA S» & S ACeKKS

O PAQUETE

3.457:3485023

8.546:203512315:54455,0

213:511502525:0:105000

81^500017::5475;>20

271.<i605-á49

23.171:4165^34Em 29 de Setembro de 1877.-^.77.

JLemgruber, presidente do banco.—Hila-rio M. da Silva Júnior, guarda-livros.

ILHASCOMPANHIA TANSATLANTICA

saca constantemente scbre os seusbem <x>nhecidos à^éâtes em

íé .isi*.5.i3-:a.TKK4JKS»A

FAVAL

26 E^a do Visconde de kkaúma 26

entrado, sahirá no dia 6 «5o mirantebí«*3 ás 4 horas da tardo, para os.

EM DIRE1TÜRAPassagens, fretes de valores em

Htetues, saques por qualquer quan-tia, etc., etc.NÃO REGEBE CAR&A. NEM EN-

CX)MMENDAS.Escriptorio da Cómpauiiia

26 Rua do Visconde de Inhaúma 260. W; de F. Macaté e Campos.

Os vapores desta c-wiipa-nhia fazem viagem para oporto de Imbetiba, duranteo mez de Outubro, de tres

em tres dias, sahindo o vapor Imbetibano dia 4 do corrente.

Carga pelo Trapiche Carvalho, todos ©sdias e para todas as estações da escada,bem como para S. Fidelis e Muriafie.

Encommendas no mesm© trapiehe atéao meio-dia do dia da sahida dos vapores,e depois ás 3 horas, a bordo.

Passagens no escriptorio da companhia,á rua dos Benedictinos h. 11.

esperado ao PACIFICO, sahirá no dia45 do corrente, ás ÍO horas da

manhã, para

Lisboa, Bordéos e Liverpòoleom escalas por

Bahia e Pernambuco.

JOHN ELDEResperad» de Liverpool no dia IS do cor-

rente, sahirá para o

PACIFICOcom escala por

Montevidéo.Para passagens, encommendas, erc

ti ata-se com os agentes, à

2 Praça das Marinhas 2 ;

Previtte-se aos Nrs. passageirosque podem segurar suas aecommo-dações neste e nos naais vapore»para a Efjpopa. e«m an«eeip»ção.

PREPARAÇÕES FERRÚ-MANGANiCASDS

Approvados pela Academia de Medicma de Paris.í? JPó ferro Manganico.—Despejando-se uma colherada de

café, d'este pó, n'um copo d'agua ou de vinho, ob tem-se imme-diatamente uma bebida gazosa ferruginosa, muito activa emuito agradável.

2« Pílulas cTIodureto de ferro e de Manganese.— Segundodiz o professor Petregum, estas pílulas são superiores as de Iodu-retode Ferro,formula Blancard,enãooccásionão dores d^estomago.

3®Pílulas de earbonato de Ferro ede illangauesé.—São maisacti vas e curam mais rapidamente do que as pílulas formula V-allet.

4° Grageas de L.actato de Ferro e de Manganese.—Recommendadas especialmente ás jovens delicadas e anêmicascujo estômago supporta mal as preparações ferruginosas.

Estes quatro medicamentos são de uma efücacia certa contraa chlorose, anemia, empobrecimento do sangue, cures pallidas,escrofulas, limphatismo, perdas brancas e debilidade geral.

Facilitam e regularisam a menstruacão, acalmam as doençasd'estomago e as dores que as acompanham. O relatório da Aca-demia de Medicina constata, que os doentes submettidos à estamedicamentaçiio são menos sujeitos á recahidas do que os tra-tados pelas preparações ferruginosas ordinárias.

DÇP0SÍT0 NâS. PRINCIPAES PHARMACIAS E DROGUERIAS.

Por todo este mez -de Setembro

sahirá do prelo a seguinte obra:

à independência:

0 IMPÉRIO M BM1,' §£..;l. :¦',..„-.-;', At: -P.

A independência comprada por dousmilhões de libras sterlinas e o Im-

perio do Brazil eom dous impe-radores, no seu reconheci-

mento e cessão ; seguidoda liistoria da eon-: 'V.

stituiçõo politica do pá-'triarchado t da corrupção

i4<*ferua«iental, provado com documehtos authenticos

lia/j

DR- MBUO MORAES (A. J. DÊ)

0E8C0B... fACDRi-SR .

A ASTHMA

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52 lua Primeiro deMARITIMES

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Estes CONFEITOS são hei-oieos emt«das as BOENÇAS secretas as mais re-beides e às mais inveteradas, taes que :

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Fíaxos brancu e seminaes, Cysíites,|. EsírpBêaaíaento du caual,

VCatarrho da bexiga.Irrita<côe»: da próstata,

e ora todas as doenças que podem ser en-gendradas pelo centacte com uma pessoainfectada; com as mulheres

I\Tos Flnxos brancos,Infccção syphilitiea, Dores uterinas

pela sua acção balsami-sa, tônica, de-pi^ativa, são indispensáveis nes Rheu-matismos, Herpes, Gotta^ Doenças dapelle, debilidade det bexiga, Inconti-nencia ãe ourina, Vidos do sangue,Humores. ^ . ¦ "

A ciira pede seçuir-se em secret© ee-m viagem sem privaçã-» e nenhum re-giáie». do preparador.

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acima da casa dos únicos

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puramente vegetal, não contém nenhumprincipio nocivo nem cáustico ; é quiçáa única no mundo que cura em algunsdias : :¦-¦'¦-VOs Fluxos recentes ou ehronieos.

Flwmr brancaftesndisção do canal <Ia uretra ,prevíne as deenças, quando se tem cui-dado de pegar unia ou duas injecçõesdepois de todo contacto duvidoso, é ma-ravilhosa em todos os casos rebeldes atoda outra cura.

Tem sido ensaiada nos hospitaes deParis, e muitos informes favoráveis têmprivado sua real efficacidade.

Exigir sobre cada frasco a marca dafabrica registrada segundo a lei e á firma

NOVA FRIBURGO:6 horas de viagem do Rio de Janeiro

pela via férrea de Cantagallo

DIRECTORESOr. Fortunato Correia de Azevedo

Dr. Caries Eboli

Estatística já publicada de % de Junhode 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 408 doentes curaram-se radicahnen-te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos. Entre estas figu-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doentes, e 19 curas debronchites chronicas. em 48 doentes. Oresultado mais notável obtido é nas mo-lestias broncho-pulmonaies.

Duchas geladas e temperadas, refrige-rador em grande escala, movido a vapor ;banhos russos, banhos turcos, banhos'medicamentosos, banhos hydro-eleetri-cos, banhos escossezes e agna -quente efria, alternativamente applicada com oapparelho de Jorge Charles, banhos mi-neraes ( applicados com o hydrofero deMathieu de La Drôme.) T

O saluberrimo clima das montanhasde Nova-Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobre maneira recommênd^vtíaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento, mo-delado peles melhores da Europa, encon-trarão um poderoso meio therapentieo aspharyngo-laryngo-bronchites chronicas ,os tuberculos pulmonares em certas «on-dições, os rheumatismos inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias doutero, o hysterismo, as nevralgias, enevrosismo, a choréa, as congestões dohgado e baço, as febres intermittentes ré-beides, a chlorose, a dyspepsia, a gas-trite chronica, as escrophufas -e certasmoléstias syphiliticas e cutâneas. Oscasos de beri-beri, sujeitos a este trata-mento, tèm sido todos seguidos de eüra.A,maior parte destas moléstias resis-tem ordinariamente a todos os outrosagentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, não só prefe-nvel, como necessária a estação inver-nosa r__Recebem-se pensionistas no instituto/Os doentes internos costumam tomarduas duchas por dia.Especialidade do Dr. Ebòli •—Moles-

tias uterinas, tratadas pela hydrothe-rapia. • JPara consultas e informações, podemdirigir-se aoDr. João Ribeiro de Almeida,rna Primeiro de Marco n. 29, no Riode Janeiro,

tardedo meio-dia ás 2 horas da

THEATRO CIRCO

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PARANÁeommandante Vara ngo t, da linha circular, esperado de Bordéos e esc

dia ^14 de Dutnbro, sahirá para Mc»ntévidéo e Buenos-Ayres 'da indispensável demora.

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ORÉNOQUE wm. oommcmdahte De Sem cr, da linha eiroalar, sahirá para Lisboa, Vigo e

Wtor&êas, tocando na Bahia, Pernambuco e Dákar, no dia 15 de Ourtubro, ásP'.:-ryryyp-'p:py-^~^yi- . v--;(31»raSvd8i';4ãrda:v.-":. aVV:.:^ ''¦•-!';.- "..•-'

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para cargaeom oSr.H. David, corretor áa companhia, é rua do Visconde de Itaborahy n. 3,}p andar. ^-BERTOUNI, agente. V

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DRAMA HISTÓRICO KM 4 ACT©S{original italiano) Mv,¦}.,-,-«:gj V.V~;v .,á *&oii;,ffiv./^7 at

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Acha se aberta a «ssignatura para estemagniSee drama, <j»e brevemente sahiráá luz., no essriptono -deste jornal. : i

0P0DELD0C DE GUAC0Ii^ve^tadfe è preparado por 4. ô. de Araújo Penna

¦'4oriS5íí5Í"'wlft ,*»*a0<«ta«l de Hyçiene Publiea, ao^•^l^Í°í^?^°^MP^na1' Premiado nas exposições-2l?3SiwS-,<fro' do;P^le<lo mesmo annó e de Ãiladeí-

\ S5í^ í^: prescripte pelos meiücos e>rao poderoso efíS-S10!?^^5^ tópica contra o ffiüMA:!? J^agu^ crônico,

nevralgias, queimaduras, in«ha-

%bü^^^ * -P^^^ «afra grosseiras e fraudulen-

SIS*? do»ventor, «evead^sa udeaneáte'.no- labora,

Bna «ia Quitanda 4^

94 Rua do Lavradio 94

HOJESexta-feira, 5 de Outubro de 187?

ULTIMA FCNCÇÃOHOJfRAJDA. COM A AUGUSTA PRESENÇA DB

- i SS, MM. IMPERIAES lTendo Saa Magestade o Imperador sedignado acceder ao convite que lhe foi

sÈnHORITAa R Uma reP,esentaíáb à*

PELTE RINIr^olveu a celehre funambula adiar á suapartida afim de ter a honra de exhibir osseus trabalhos em presença dos a aV-..^-

Imperantes dó Brazil,,e dará esta extraoi-dinaria e ultima funo»ção sexta-feira, 5 de Outubro na qual Ha-ria. Spelterini, agradecida por tão gran- «de honra, executará os seus exercícios esmais arriscados e mais applaudidòs.

A's^8 I/a- bon». ,

pa?teesSpeCtaCUl° Serâ dividido êm^oa®

<.'*£5^h2te^ ^.aw-so á venda no es-cnptono desde hoje. ™Depois do espectaculo haverârbofe ;;

extraordinários da empreza Santa ífe^iK?*í *?***? Para ° Cattete da emprezaHíp de Janeiro. \ .: :. -'Vf -'J

Typ. do—GLOBO—Eaa dos Ourives n. 51

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