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Departamento de Artes & Design
IMAGEM PARA LIVRO DIGITAL
Aluno: Vinicius Almeida
Orientadora: Rita Maria de Souza Couto
Co-orientadora: Cristina Portugal
Introdução
O presente relatório de pesquisa para o Programa de bolsa PIBIC CNPq - é parte
integrante do trabalho de pesquisa desenvolvido durante o estágio de Pós-doutorado Junior da
Dra. Cristina Portugal - que resultou em um material didático intitulado “Design, Educação e
Tecnologia”, o qual recebeu o “Auxílio à Editoração” (APQ 3) - 2012.2 - Faperj , foi
publicado em duas versões no formato de livro impresso e de livro digital. (www.design-
educacao-tecnologia.com).
Os conteúdos que compõem a versão do livro digital são apresentados de modo não
linear, trazendo reflexões teóricas e estéticas sobre o papel do Design no desenvolvimento de
ambientes de Hipermídia. Os textos presentes no livro são apoiados por inúmeras ilustrações e
por referências bibliográficas. Merece destaque o tópico que apresenta informações
complementares aos textos principais, que oferece uma seleção de livros, sites, jogos, vídeos e
aplicativos que possibilitam ao usuário do livro aprofundar-se em cada tema em particular
Gamba Hr. (2013) diz que Cristina Portugal:
Ao se dedicar às relações do Design com a Educação, esse estudo se
torna quase uma metalinguagem do conhecimento contemporâneo,
onde novos modelos midiáticos, informacionais e cognitivos propõem
uma perspectiva de ensino inovadora. Assim, entre cores e formas,
entre abstrações e materialidades, se revela uma noção de saber onde
abrangência, complexidade e sistematização caminham juntos neste
importante estudo sobre DESIGN, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO.
(PORTUGAL, 2013, 4º capa)
Neste trabalho foram desenvolvidas as imagens (animações, infográficos, ilustrações)
que exemplificam o conteúdo do livro digital com objetivo de disponibilizar aos alunos e
interessados conceitos teóricos e estéticos para projetos de hipermídia. O conteúdo se divide
em módulos com quatro temas: Design da Informação, Design da Interação, Design de
hipermídia e Conceitos Didáticos. Estes temas se dividem em subtemas apresentados em
forma não linear de textos; de exemplos, por meio de vídeos, animações, imagens, jogos etc.;
de bibliografias, divididas por tema para facilitar a pesquisa do leitor; e de um campo
denominado “Saiba mais”, que oferece referências de livros, aplicativos e sites que podem ser
consultados pelo usuário, como informação complementar ao conteúdo do livro.
O projeto do referido livro está sendo desenvolvido no âmbito do Laboratório
Interdisciplinar de Design /Educação – LIDE|DAD|PUC-Rio e é supervisionado pela
Professora Dra. Rita Maria de Souza Couto e Professora Dra. Cristina Portugal.
Objetivos
Desenvolver imagens para o livro digital visando criar significado, traduzir, mediar e
produzir um sentido tanto do material como do mental – de modo a apoiar a construção de
conhecimento de conceitos teóricos e estéticos sobre Design no ambiente hipermidiático.
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Metodologia
Para o desenvolvimento das imagens que apoiam o conteúdo do livro digital, os
seguintes passos foram percorridos:
1. Levantamento bibliográfico e documental referentes imagens para ambiente digital;
2. Estudo sobre resolução, formato de extensão, ícones, imagem 3D, animações,
infográficos.
3. Investigação de imagens, para apoiar o conteúdo do livro digital;
4. Desenvolvimento de imagens do livro.
Descrição das atividades
As principais atividades desenvolvidas pela bolsista foram as seguintes:
Levantamento e adaptação de imagens;
Criação de imagens;
Elaboração de layouts;
Finalização das imagens
Desenvolvimento de imagens para os módulos.
Fundamentação teórica da pesquisa
Para o desenvolvimento deste trabalho foram discutidos detalhadamente os efeitos que
as tecnologias digitais estão provocando na imagem e na linguagem, assim sendo, uma vez
que o designer é um produtor da cultura visual tornou-se uma questão significativa
contemplada neste estudo. Para tanto, foi preciso refletir sobre os recursos que podem torná-lo
um potencializador da informação e da comunicação em ambientes hipermidiáticos
educacionais. Este tema foi tratado segundo alguns autores que vem discutindo a questão
atualmente tais como, Kerry Freedman (2003), do campo da Arte/educação, Gunther Kress
(2005), do campo da Educação e Lorenzo Vilches (1984), do campo da Ciência da
Informação, Michael Twyman (1985) e Evelyn Goldsmith (1984), do campo de Design,
dentre outros.
Gunther Kress (2005), professor de Educação do Instituto de Educação da Universidade
de Londres, aborda questões da linguagem, imagens e escrita considerando os efeitos sociais e
culturais de amplo alcance num futuro próximo e argumenta que a transição para a tela como
meio dominante de comunicação produzirá mudanças de longo alcance nas relações de poder
e não simplesmente no âmbito da comunicação. Segundo o autor, o potencial democrático das
tecnologias da informação e da comunicação terá amplas consequências políticas,
econômicas, culturais, conceituais cognitivas e epistemológicas que são inimagináveis.
Para Lorenzo Vilches (1984), filósofo e professor de Teoria da Imagem do
Departamento de Comunicação da Universidade Autônoma de Barcelona, as imagens nos
meios de comunicação de massa se transmitem em forma de textos culturais que contem um
mundo real ou possível, incluindo a própria imagem do espectador. A contribuição
pedagógica abordada em seu livro intitulado, La lectura de la imagen, está expressa na
proposta crítica de alguns modelos metodológicos para analisar os procedimentos de
sequencialidade, temporalidade e o comportamento da imagem na informação nos diversos
meios de comunicação de massa.
Um ponto crucial a ser considerado neste trabalho, baseado nos autores citados acima,
diz respeito ao fato de não podermos entender as imagens sem levar em conta diversos fatores
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que implicam seu significado, como por exemplo, fatores culturais, tecnológicos e
econômicos.
A esse respeito problematiza Kress (2005), que existem dois fatores distintos,
entretanto relacionados entre si, que merecem ser destacados em particular. Trata-se, por um
lado, do movimento que se está produzindo desde a escrita que por séculos dominava nosso
meio de comunicação, para o novo domínio da imagem, composto pelo movimento que vai
desde a dominação do meio livro, para a dominação do meio tela. Esta duas mudanças estão
produzindo, por elas próprias, uma revolução nos usos e efeitos da visual literacy que neste
trabalho vamos traduzir para alfabetismo visual, e dos meios associados para representar e
comunicar em todos os níveis e âmbitos. Segundo Kress, a este respeito duas questões
importantes se impõem: Qual é o provável futuro do alfabetismo e quais seriam os mais
prováveis efeitos sociais e culturais?
O autor diz que tudo aquilo que aparece representado no discurso oral ou escrito tem
que se inclinar inevitavelmente sobre a lógica e a sequência do tempo. Conseqüentemente, o
mundo representado no discurso oral ou no escrito é (re)configurado de uma maneira real e
quase temporal. A interação humana com o mundo através da imagem não pode escapar a esta
lógica, que ordena e configura como representamos o mundo e configura por sua vez, como o
vemos e como interagimos com ele. O gênero da expressão é a expressão formal
culturalmente mais potente disto. O mundo narrado é um mundo diferente do mundo
representado e expressado pela imagem.
Kress afirma que o caminho de leitura na imagem está relativamente aberto. As
imagens estão cheias de significado, enquanto as palavras esperam para serem preenchidas de
significado. O caminho da leitura do escrito ou do discurso oral se estabelece com muito
pouca ou nenhuma derivação, enquanto na imagem estão abertos. Este é o contraste de
permissibilidade dos dois modos, o escrito tem elementos relativamente vazios colocados em
ordem restrita. Na imagem, contudo, os elementos estão cheios e dispostos numa ordem
relativamente aberta. O trabalho imaginativo do escrito se encontra em encher as palavras
com significados, e logo ler os elementos cheios de significado seguindo a estrutura sintática
dada. Na imagem, a imaginação se centra em criar a ordem de disposição dos elementos com
um significado já dado.
Em contraste com as semelhanças gerais de imagens e textos, Freedman (2003) diz
que as imagens são distintas pelo modo como interagem com a cognição humana. Em
primeiro lugar, no modo de construção de imagens, nossa percepção das mesmas tem lugar
como uma gestalt. É imediata, ou muito rápida e muito fácil de memorizar. Em segundo
lugar, estão os modos como as imagens nos constroem, nos atraem e fazem com que
queiramos olhá-la. Porém a autora diz que é importante recordar que a imagem não é um
lugar comum, pois implica identidade simbólica em grande escala. Sob uma perspectiva pós-
moderna, a imagem conta com um significado cultural profundo.
Portanto, falar de imagem é falar de comunicação, de linguagem e de linguagem
gráfica. A linguagem definida por José Mauro Nunes (2006), doutor em Psicologia pela PUC-
Rio, é pensada como uma ferramenta de comunicação, de transmissão de ideias, de interação
social, e para ser compreendida necessariamente deve passar por fatores que não eram
tomados por externo a linguagem, tais como: o meio ambiente, contexto de uso e fatores
sociais e culturais. O autor afirma ainda que atualmente nos damos conta da importância da
linguagem na produção de conhecimento.
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Para melhor visualizar as diferentes linguagens de comunicação lançamos mão do
esquema descritivo sobre linguagem de Michael Twyman (1985), inglês, professor do
Departamento:Typography and Graphic Comunications at Reading University. Para o autor,
linguagem é definida como veículo de comunicação enquanto linguagem gráfica é aquilo que
é desenhado ou realizado de modo visível em resposta a decisões conscientes. Twyman, ainda
explica que a comunicação é um processo de transmissão de mensagens, que pode ocorrer
através das diversas formas de linguagens, como a linguagem gestual (através de gestos e
expressões faciais), a verbal-falada (através da fala, com palavras e frases) e a gráfica. Esta
abarca a linguagem pictórica (com imagens e símbolos visuais), a verbal-escrita (registro e
codificação gráfica da linguagem verbal-falada) e a esquemática (com marcas gráficas não
sendo nem números, letras nem imagens). Neste sentido, o autor organiza a linguagem em seu
esquema descritivo do ponto de vista da lingüística e do design gráfico, como apresentado a
seguir:
Figura 1: Esquema descritivo sobre linguagem de Twyman (1985) (se você puder fazer uma imagem melhor que
esta ótimo)
Neste trabalho foi desenvolvido a linguagem visual pata exemplificar os testos do livro
digital. Para Twyman, a linguagem é um veículo de comunicação. Em função disto, para o
planejamento e a organização da informação precisam ser levadas em conta as necessidades
do usuário, seu repertório, experiência e cultura. O autor sugere que todo o estudo da
linguagem gráfica deve ser desenvolvido dentro de uma estrutura operacional, e identifica
algumas variáveis, que são: a) propósito; b) conteúdo informacional; c) essência da
informação; d) organização das diferentes formas de organizar os elementos da linguagem
gráfica no espaço; e) modo; f) meio de produção; g) investimentos disponíveis; h) idade,
habilidade, treinamento, interesse, circunstância de uso em relação ao contexto e condições de
leitura.
Por seu turno, Evelyn Goldsmith (1984) desenvolveu um modelo analítico que tem
como propósito assegurar que as imagens utilizadas num contexto educacional, proporcionem
efeitos mais significativos. O que vai ao encontro do objetivo deste trabalho. A autora
considera que com este modelo os designers de material educativo devem assumir que existe
uma ilustração ideal que pode ser incluída ou deixada de lado de acordo com as várias
demandas de um contexto. Ela sugere que a compreensão desta questão envolve três tipos
diferentes de resposta, são elas: a) a resposta para os sinais gráficos como imagem ou como
um grupo de imagens; b) a resposta de uma imagem em termos de significado, em suma, o
que o artista pretende expressar; c) a resposta do significado que o artista confere a imagem
em termos de uma experiência prévia e que está presente no julgamento do espectador.
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A autora também sugere que determinados fatores visuais devem ser considerados de
modo a estar relacionados com estes níveis. Os fatores são: a) Unidade - uma área da imagem
(ou do objeto) que deve ser reconhecida como se tivesse sido identificada separadamente; b)
Localização - a relação espacial entre o objeto e a imagem; c) Ênfase - a relação hierárquica
entre o objeto e as imagens (os níveis de importância).
O Modelo Analítico de Goldsmith foi construído agrupando estes quatro fatores e os
três níveis de resposta. Tanto no modelo de Goldsmith quanto no de Twyman devem ser
levados em conta como as condições e as variáveis devem ser resolvidas toda vez em que a
linguagem gráfica for utilizada.
Na visão de Dondis A Dondis (2003), professora de comunicação no Instituto de
Comunicação da Universidade de Boston, qualquer produção de um artefato visual, por mais
simples, básico ou modesto, compreende a criação de algo que não havia antes e em tornar
real o que ainda não existe. Para a autora, qualquer pessoa com um mínimo de habilidade é
capaz de conceber ou fazer alguma coisa. Entretanto, há critérios a serem aplicados ao
processo e a apreciação que dele fazemos. A intuição somente, não é uma força bem recebida
no Design. O planejamento adequado, a indagação intelectual e o conhecimento técnico são
aplicados no Design para o desenvolvimento de artefatos visuais. Através de suas estratégias
compositivas, o designer deve procurar soluções para os problemas de beleza e
funcionalidade, de equilíbrio e de reforço mútuo entre forma e conteúdo. A inteligência visual
não é diferente da inteligência geral, e o controle dos elementos dos meios visuais apresenta
os mesmos problemas que o domínio de outra habilidade qualquer. Esse domínio pressupõe
que se saiba com que se trabalha, e de que modo se deve proceder.
Resultados alcançados
Diante do exposto, para mostrar os resultados alcançados apresentamos a arquitetura
da informação do livro digital “Design, Educação e Tecnologia” de Cristina Portugal tendo
por base os conceitos teóricos abordados anteriormente foram desenvolvidas as imagens
(animações, infográficos, ilustrações), objeto de estudo, do presente estudo.
Figura 2: Quatro temas e subtemas do conteúdo do livro digital (PORTUGAL, 2013);
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Design de hipermídia
Cor Tipografia Imagem Multimídia Tecnologia
Matiz (hue)
Saturação
(chroma)
Valor (value)
Contraste
Sintaxe e relações
Bibliografia
Saiba mais
Hierarquia visual
Estrutura óptica
Tipos
Estrutura do texto
Bibliografia
Saiba mais
Campo das
imagens
Imagem digital
Imagem 3d
Ícone
Bibliografia
Saiba mai
Áudio
Conceito
Produção;
Aspectos técnicos
Vídeo
Conceito
Aspectos técnicos;
Aspectos
educacionais
Animação
Conceito
Técnicas de animação
Aspectos
educacionais
Bibliografia
Saiba mai
Jogos digitais
conceito;
processo; aspectos
educacionais
Mídias sociais
Conceito, redes
sociais; aspectos
educacionais.
Tecnologia
assistiva
Conceito; Multi-
trilhas; Prodeaf; celular em braile;
Coloradd
Bibliografia
Saiba mais
Design da informação
Design de interface Arquitetura da informação Navegação
Conceito
Critério de análise
Interface gráfica
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Mapa conceitual
Mapa de navegação
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Elementos de design
Ferramentas de navegação
Bibliografia
Saiba mais
Design de interação
Experiência do usuário Usabilidade Acessibilidade
Conceito
Tarefas difíceis em fáceis
Qualidade da experiência
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Projeto centrado no ser humano
Testes de usabilidade e avaliação
ergonômica
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Guia de acessibilidade
Teste de avaliação
Bibliografia
Saiba mais
Conceitos didáticos
Cognição Conteúdo Convergência de linguagens
Conceito
Conhecimento
Construção do significado
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Características do usuário
Critérios para desenvolvimento
Bibliografia
Saiba mais
Conceito
Vantagens do uso das mídias
Mediatização pedagógica
Bibliografia
Saiba mais
No presente relatório apresentaremos algumas das imagens que foram desenvolvidas
para os módulos, Design de hipermídia, Design da Informação e Design de Interação ainda
falta finalizar o módulo intitulado Conceitos didáticos. As imagens possuem o formato de
42,60 por 48,20 e estão disponibilizadas de acordo com cada conteúdo do livro digital. Para
compreender o significado das imagens vale visitar o livro digital – www.design-educacao-
tecnologia.com - onde elas estão inseridas em um determinado contexto educacional.
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Módulo Design de Hipermídia
Figura 3: Módulo Design de Hipermídia - prólogo
Figura 4: Módulo Design de Hipermídia – Tecnologia - mídia social
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Figura 5: Módulo Design de Hipermídia – Multimídia - vídeo
Figura 6: Módulo Design de Hipermídia – Tecnologia- redes sociais
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Figura 7: Módulo Design de Hipermídia – Tecnologia - assistiva
Figura 8: Módulo Design de Hipermídia – Tecnologia ~ jogos
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Módulo Design da Interação
Figura 9: Módulo Design de Interação – Experiência do usuário - imersão
Figura 10: Módulo Design de Interação – Experiência do usuário - qualidade
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Figura 11: Módulo Design de Interação – Experiência do usuário - conceito
Figura 12: Módulo Design de Interação – Experiência do usuário - guia
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Módulo Design da Informação
Figura 13: Módulo Design da Informação – Interface gráfica
Figura 14: Módulo Design da Informação – Elementos de Design
Departamento de Artes & Design
Figura 15: Módulo Design da Informação – prólogo
Figura 16: Módulo Design da Informação – conceito
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Módulo Conceitos Didáticos
Figura 17: Conceitos Didáticos – conceito
Figura 18: Conceitos Didáticos – ensino-aprendizagem
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Conclusões
A imagem é uma mensagem que precisa ser facilmente compreendida pelo
leitor/receptor e, por isso, prescinde de exatidão e objetividade. Contudo, a opção por uma
linguagem mais ou menos objetiva depende de vários aspectos, como contexto, público-alvo e
objetivos do projeto.
No contexto educativo, a imagem pode ser usada segundo Munari (2001) para
complementar ou reforçar o significado de um texto, mas também pode ser o centro da
mensagem, despertando diversas interpretações sobre um tema significativo para o aluno.
Em ambientes de hipermídia, falamos de imagem perceptual, que segundo Mitchel
(1987) é a interface entre mente e mundo. Ela possibilita essa experiência de sensibilidade
mútua, criando significação, traduzindo, mediando e produzindo um sentido, tanto do material
como do mental, servindo para que o leitor/receptor vivencie essa experiência de maneira que
seja estimulado a um conhecimento.
Ao falar de mídia, é imprescindível referir-se às imagens que nela transitam e aos
regimes de visibilidade que elas produzem.
Referências
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KRESS, G. El alfabetismo en la era de de los nuevos medios de comunicación. Archidona,
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NUNES, J. M. Gonçalves. Linguagem e cognição. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
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PORTUGAL, C. Design, Educação e Tecnologia. Disponível em: www.design-educacao-
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VILCHES, L. La Lectura de la Imagem. Barcelona: Paidós, 1984.