imoveis & constucao - edição 08

12
Centro-Oeste - 12 a 30 de Novembro de 2012 ANO 1 - Nº 08 Tiragem: 3.000 exemplares Locação de máquinas e equipamentos se expande Aquecido, e ainda por um bom tempo. Este é o cenário da construção civil revelado por estudo da Fundação Getú- lio Vargas e da Ernest & Young que indica que até 2030 haverá a construção de uma média de 1,6 milhão de moradias por ano no país. PÁGINA 03 Design no Brasil, um desafio ao comum Design é forma, função e esté- tica. Mas também é arte e quan- do transcende sua condição de matéria, sobrepondo-se a função e ao desenho, se transforma em poesia. Poesia em três dimen- sões. O design é antes de tudo uma poderosa ferramenta de ne- gócios. PÁGINA 06 Tropicalização de projetos Com a baixa demanda do mer- cado de construção na Europa e Estados Unidos, os grandes es- critórios de arquitetura interna- cionais buscam novos mercados, e o Brasil surge como uma exce- lente oportunidade. Tal situação vem ao encontro da carência de profissionais. PÁGINA 08 Imóveis e impostos Na hora da compra e venda de imóveis, as pessoas não costu- mam considerar os impostos so- bre a transação. Planejar todos os gastos mini- miza erros. No caso do IR ele é calculado so- bre o lucro imobiliário e pode ter isenção em determinadas situações. PÁGINA 10

Upload: jornal-imoveis-e-construcao

Post on 28-Mar-2016

231 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Imoveis & Constucao - Edição 08

TRANSCRIPT

Page 1: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012

Centro-Oeste - 12 a 30 de Novembro de 2012 ANO 1 - Nº 08 Tiragem: 3.000 exemplares

Locação de máquinas e equipamentos se expande

Aquecido, e ainda por um bom tempo. Este é o cenário da construção civil revelado por estudo da Fundação Getú-lio Vargas e da Ernest & Young que indica que até 2030 haverá a construção de uma média de 1,6 milhão de moradias por ano no país.

PÁGINA 03

Design no Brasil, um desafio ao comum

Design é forma, função e esté-tica. Mas também é arte e quan-do transcende sua condição de matéria, sobrepondo-se a função e ao desenho, se transforma em poesia. Poesia em três dimen-sões. O design é antes de tudo uma poderosa ferramenta de ne-gócios.

PÁGINA 06

Tropicalização de projetos

Com a baixa demanda do mer-cado de construção na Europa e Estados Unidos, os grandes es-critórios de arquitetura interna-cionais buscam novos mercados, e o Brasil surge como uma exce-lente oportunidade. Tal situação vem ao encontro da carência de profissionais.

PÁGINA 08

Imóveis eimpostos

Na hora da compra e venda de imóveis, as pessoas não costu-mam considerar os impostos so-bre a transação.

Planejar todos os gastos mini-miza erros.

No caso do IR ele é calculado so-bre o lucro imobiliário e pode ter isenção em determinadas situações.

PÁGINA 10

Page 2: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 201202

Uma publicação do Guia Rodas Comunicação

e Promoção de Eventos LTDACNPJ: CNPJ: 09.643.449/0001-42

Contato:Rua Bahia, 1336, Bairro Sidil

Divinópolis/MGCEP: 35500-026

Diretor responsável:Nelson Lopes

Jornalista Responsável:Nils Peter

Diagramação:Jakis Douglas

O imóveis e Construção é uma publicação quinzenal e os artigos aqui divulgados não

representam a opinião deste veículo e seus diretores.

Não nos responsabilizamos peloconteúdo dos anúncios veiculados, nem pelas

aquisições feitas em função destes

EXPEDIENTE

Sugestões, reclamações e anúncios:(37) 3071-4747 (37) 9983-2590

[email protected]

Page 3: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012 03

Rua Goiás, 2491, Ipiranga, Divinópolis / MGFone: (37) 3691-2200

CONSULTE NOSSO FINANCIAMENTO PRÓPRIO

PORCELANATO PRECON BEGE LISO

R$38,90/m²

REVESTIMENTO CEDASAREF:HD 2001

R$11,90/m²

MAXI DUCHA LORENZETI127V

PISO CEDASA REF: GRAMADO

R$29,90/und

R$8,90/m²

PORTA LAMINADA 2,15X0,60 RIOBRAS

R$113,90/und

FORRO PVC(10mm)

R$11,50/m²

TELHA 2,44X1,10 CONFIBRA

R$25,50/und²

Variedade, economia e qualidade.Variedade, economia e qualidade.

FESTIVALDE OFERTAS

FESTIVALDE OFERTAS

À vista À vista À vista À vista

À vista À vista À vista

Vend

a à pr

azo (

cheq

ue pr

é-da

tado)

sujei

ta à a

prov

ação

de cr

édito

. Tax

a de 1

,8% a.

m. em

toda

s as m

odali

dade

s de p

arce

lamen

to.

Ofer

tas vá

lidas

até 3

1/10/2

012 o

u enq

uanto

dura

r o es

toque

. P

reço

s exc

lusivo

s par

a ven

da no

vare

jo

R$25,50/und²

Aquecido, e ainda por um bom tempo. Este é o cenário da cons-trução civil revelado por estudo da Fundação Getúlio Vargas e da Ernest & Young que indica que até 2030 haverá a construção de uma média de 1,6 milhão de moradias por ano no país.

Somem-se a isto as obras de in-fraestrutura para a Copa do Mun-do de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e a constatação do aqueci-mento se torna ainda mais visível.

E como em economia um cres-cimento alavanca outro, um dos setores que vêm experimentando uma expansão elevada é o da lo-cação de equipamentos para cons-trução civil.

A Associação Brasileira de Em-presas Locadoras de Bens Móveis para Construção Civil (Alec) pre-vê que o número de empresas de-dicadas ao setor cresça cerca de 15% a cada doze meses nos próxi-mos anos. Ainda segundo a enti-dade, do total de máquinas para a indústria da construção civil que circula no país, 30% já se destina ao mercado de locação.

Além da forte demanda, outro fator que tem incentivado a loca-ção de equipamentos são a falta de mão-de-obra especializada nas quantidades exigidas e a própria evolução das máquinas que hoje são responsáveis por diversas ta-refas antes feitas manualmente pelo operário introduzindo – de vez – a mecanização do setor.

E em Divinópolis o cenário não é diferente.

No último dia primeiro de ou-tubro a cidade ganhou uma fran-quia da Casa do Construtor.

Uma das gigantes do setor - senão a maior - com 130 lojas espalhadas em todos os estados do país, a Casa do Construtor de Divinópolis tem à frente o Administrador de Empresas (com formação em Direito) Juliano Rabelo de Paula, 30. De acordo com sua expectativa, a franquia local tem todas as condições de repetir toda a trajetória de sucesso da marca con-solidada há 19 anos e que ostenta o título de Melhor Franquia do Brasil de 2012 concedida pela Associação Brasileira de Franquias, além de ter sido eleita também a melhor em seu ramo pela Pequenas Empresas Gran-des Negócios em 2010.

“Nosso negócio é segurança e qualidade”, afi rma Juliano, expli-

cando que todos os equipamentos locados pela empresa obedecem 100% às normas nacionais. Ele lem-bra que o setor da construção civil ostenta hoje a péssima reputação de campeão de acidentes e óbitos. Para Juliano, esta situação está diretamente relacionada à segu-rança dos equipamentos e - claro - do treinamento dos funcionários. “Veja o exemplo dos andaimes. A imensa maioria é feita em fundo de quintal, sem qualquer preocu-pação maior com a integridade do operário. Na Casa do Construtor trabalhamos com um produto fa-bricado dentro de normas rígidas, oferecendo um equipamento ver-dadeiramente diferenciado o que oferece tranquilidade ao locador.”

Escoras Metálicas são Novida-de Ecológica e que Reduz o Custo

Ele diz também que uma das inovações que a empresa traz a Di-vinópolis são as estacas de escora-mento metálicas. “É o fi m do des-perdício, além de um alento para o meio ambiente já que trocamos o eucalipto tradicional pela fun-cionalidade do aço cujas escoras, de 2m a 3,10m, são perfeitamente ajustáveis, adaptando-se a vários níveis”, explica. Além disto, pela sua versatilidade ele garante que o produto acaba saindo mais barato ao fi nal da obra.

Além de trabalhar com as me-lhores marcas e atender a prati-camente 100% das necessidades em máquinas e equipamentos de quem vai construir, Juliano salien-ta o treinamento de sua equipe como outro diferencial. “Aqui não existe espaço para amadorismo. Quando o cliente recebe o equipa-mento, este já foi pré testado e de-vidamente limpo de qualquer tipo de sujeira.”

Localizada na Av. 7 de Setembro, 810 - no Bairro Santa Clara (atrás da Rodoviária), a Casa do Constru-tor tem uma clientela formada por construtoras e empreiteiras (40%), pessoas físicas ligadas à construção (22%), 20% de clientes não ligados diretamente à construção e 18% for-mado por proprietários de imóveis.

Para fi nalizar, Juliano garan-te que quem procura segurança e qualidade, produtividade e a me-lhor relação custo x benefício, não pode deixar de passar na Casa do Construtor. Em caso de dúvida, melhor conferir.

Locação de máquinas e equipamentos se expande acompanhando crescimento do setor de construção civil

O administrador Juliano Rabelo de Paula

Page 4: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 201204

Rua Rio Grande do Sulesquina com Sergipe

Centro, Divinópolis / MG

COBERTURA TOP HOUSE180,00 m2 de área privativa (aproximadamente)Sala de estar / jantarEspaço gourmetVarandasLavaboCozinhaArea de serviço3 quartos – sendo 1 suíte c/ closet e varandaBanho socialAquecimento solar3 vagas de garagem

APARTAMENTO TIPO100,00 m2 de área privativa (aproximadamente)3 quartos – sendo 1 suíte c/ varandaBanho socialSala de estar / jantarCozinhaÁrea de serviço2 vagas de garagem

VENDAS(37)3215-0400 / 9986-4250 / 8814-0090sollocem.com.br [email protected]

LANÇ

AMEN

TO

FINO ACABAMENTO

Page 5: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012 05

Fones: (37)3214-1166 / 0800-037-2222

CONSTRUIR O FUTURO É A NOSSA HISTÓRIA

CONSTRUIR O FUTURO É A NOSSA HISTÓRIA

Page 6: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 201206

Apartamentos com 127 m2Acabamento em Duraflor nos quartos, porcelanato na copa, sala, cozinha, area de serviço e banheiros.

2 vagas de garagens (Paralelas) Três quartos sendo 1 suite, sala de estar, sala de jantar, cozinha, varanda, banheiro Social, area de serviço com banheiro.

Prédio é 100% revestido com ceramica Porto Bello, 100% com vidros verdes, venezianas nos quartos, janelas em aluminio anodizado branco.

PORTARIA COZINHA SALA

GARAGEM QUARTO SACADA

Rua Rio Grande do Sul, Sidil

ÚLTIMAS UNIDADES A VENDA

PRONTO PARA MORAR

Financie conosco, CAIXA ou Banco do Brasil

Design é forma, função e estética. Mas também é arte e quando trans-cende sua condição de matéria, sobre-pondo-se a função e ao desenho, se transforma em poesia. Poesia em três dimensões.

O design é antes de tudo uma pode-rosa ferramenta de negócios e o atual cenário recessivo trouxe aos designers, a consciência de que não podemos mais insistir em um padrão de consumo ir-responsável. Por isso, a criatividade é hoje a única saída para reestruturar o mercado em bases mais saudáveis e mais sustentáveis.

Diante da oferta de uma variedade de materiais ambientalmente mais vi-áveis existe um universo de produtos a serem redesenhados. Mais do que nunca, os profissionais precisam ado-tar a ideia de moderação frente ás ne-cessidades atuais. O consumo em si, não é negativo, desde que orientado em relação à qualidade, longevidade e criatividade. É exatamente neste instante que se faz imprescindível ter estilo. Uma peça pra durar uma vida inteira precisa antes de tudo ser atemporal. Eu diria que a melhor escolha seria um clássico, que depois de meio século ainda sustenta o charme e a im-pressão de que os anos só fizeram confirmar seus valores estéti-

cos e funcionais.Vamos conhecer um pouco dos

grandes nomes do design no Brasil:Sérgio Rodrigues é destacado arqui-

teto e designer carioca, tendo exposto suas peças em grandes museus e ex-posições no mundo desde a década de 1950. É considerado, pelo conjunto de sua obra, um designer de vanguarda, pois apresentou coleções de peças dife-rentes, inovadoras de tudo o que vinha sendo produzido. Ao lado de grandes nomes do design como Joaquim Tenrei-ro, (nascido em Portugal)e José Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues levou o mun-do a conhecer e admirar sua nova forma de criar design. Sua produção é marcada pelo uso da madeira, e são nítidas as in-fluências brasileiras em cada peça sua.

O baiano, Zanine Caldas é realmen-te um artista completo. Maquetista, arquiteto, paisagista, artista cerâmico, escultor e designer.

Zanine foi um dos primei-ros a acreditar na industria-lização, e em busca de um melhor preço abriu mão do artesanal e implantou em sua linha de produção

os princípios da modula-ção e do aproveitamento completo das chapas de compensado. Os módulos eram parafusados e a forra-

ção em geral, feita por teci-do sem costura como a lona, lonita

listrada e plásticos pregados com tachi-nhas.

Segundo seu filho, Zanini de Zani-nes Caldas, “Para meu pai, mais im-portante que o notório saber era o no-tório fazer”.

A vontade de dar uma segunda chan-ce a um material tão nobre e descartado é a principal motivação do trabalho de Hugo França. Sua produção não esboça uma linha reta onde há um objetivo fi-nal. O conceito do seu trabalho é cíclico porque acredita na transformação criati-va de usos dos objetos. E, principalmen-te, porque é dessa forma que a natureza funciona. As peças criadas pelo designer são a consequência da sua preocupação com as possibilidades oferecidas pela matéria-prima: árvores centenárias mor-tas pela ação irresponsável do homem. Tudo começa e termina na árvore. Ela é a sua inspiração inicial e suas formas, bu-racos, rachaduras, marcas de queimada e da ação do tempo são incorporadas à solução final. Sua intenção não é produ-zir objetos funcionais, mas sim, levar a árvore de volta ao convívio humano har-moniosamente.

Podemos citar vários outros nomes como: Paulo Mendes da Rocha, Geral-do de Barros, Ricardo Fasanello, Júlia Krantz, Marcus Ferreira, Carlos Mot-ta, Jader Almeida, Flávio de Carvalho, Irmãos Campana, entre muitos outos grandes e bons designers brasilieros.

Não poderíamos deixar fora desta

lista o arquiteto Oscar Niemeyer e o meu preferido, Joaquim Tenreiro, que apesar de nascido em Portugal, veio para o Brasil muito novo e aqui foi con-siderado o Pai do Móvel Moderno no Brasil, título que ele honrava a cada lançamento, desde sua tão enigmática Poltrona Leve, “ela foi concebida obe-decendo a um princípio que eu achava que deveria ser seguido pelos móveis modernos brasileiros: a leveza, que não tem nada a ver com o peso em si, mas com a funcionalidade e graciosidade do espaço”, detalhava Tenreiro.

Aos meus olhos, este grande artista influenciou toda uma geração e é fácil confirmar através das imagens, uma linha predominante de desenho até no trabalho dos seus colegas mais contem-porâneos.

Design no Brasil, um desafio ao comum

Cláudia AmaralArquitetura de interiores e paisagismoAv Rio Grande do Sul,1076/apto 502.Cep:35.500.025Divinópolis-mGTelefax:(37) 3221-7642 Cel: (37) 9987-6868

Page 7: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012

Coluna Creci-MG

07

LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO ATINGE SETOR IMOBILIÁRIO

CONSTRUÇÃO ALIADA À SUSTENTABILIDADE

No último dia 23, a Caixa Eco-nômica Federal alcançou R$ 80,2 bilhões em contratações de crédito imobiliário. O crescimento em rela-ção ao mesmo período do ano pas-sado é de 36,2%, quando atingiu R$ 58,8 bilhões. O vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, disse que o aumen-to pode ser associado ao programa

Melhor Crédito. “Mudanças como a redução das taxas de juros am-pliaram a capacidade de pagamen-to das famílias, que podem agora, comprar imóveis maiores e melho-res, com a mesma renda pagando menos juros”, informou Duarte. A expectativa é atingir recorde com R$ 100 bilhões em crédito até o fim do ano.

Em vigor desde julho deste ano, a Lei 12.683/2012 tem por objetivo aju-dar a diminuir o financiamento de di-versos crimes, como tráfico de armas e drogas. Com ela, o tipo penal do crime de lavagem de dinheiro foi al-terado. Passa a contar como crime de lavagem os recursos obtidos a partir de qualquer infração penal.

A nova lei inclui no sistema de controle pessoas e empresas que exerçam, entre outras atividades, a de promoção imobiliária ou compra

e venda de imóveis. A norma deter-mina a identificação dos clientes e manutenção de cadastro atualizado junto ao Sistema Cofeci/Creci, bem como o fornecimento de informações das operações realizadas por seus clientes. Além disso, regula as comu-nicações ao Controle de Atividade Financeiras (Coaf) e prevê que as cor-retoras de imóveis devem atender, a qualquer tempo, às requisições de in-formações formuladas pelo Coaf ou pelo Sistema Cofeci/Creci.

O Brasil já é o quarto país em abertura de processos de certifica-ção para construções que atestam que uma obra é mais sustentável que as convencionais. Os brasileiros estão mais conscientes sobre a im-portância da sustentabilidade e por

isso, construções que causam me-nos danos ao meio ambiente vêm ganhando destaque no mercado imobiliário. A nova tendência são projetos que usam materiais natu-rais, que combinam conforto e res-peito à natureza.

CAIXA JÁ SUPERA R$ 80 BILHÕES EM CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Page 8: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012

28X10.indd 3 03/10/2012 18:32:48

A palavra em inglês designa os galpões e as fabricas que viraram morada e ateliê de artistas ame-ricanos nos anos 60. O princípio permanece vivo, ganhou versões em apartamentos no mundo a fora e, no Brasil, é sinônimo de casa jovem e descolada.

Foi durante os anos 60 que esse termo inglês, usado para designar galpões, fabricas ou depósitos, começou a ser identificado como um jeito subversivo de morar. Na Nova York da época, artistas com pouco dinheiro alugavam (barato) essas construções in-dustriais em bairros decadentes, como Soho e Tribeca, e ali se ins-talavam. Como a mania pegou, campanhas de revitalização desse tipo de construção surgiram em centros como Berlim, Beunos Ai-res e Londres, difundindo o con-ceito. Reportagens e filmes (como o cenário de GHOST) transfor-maram a novidade numa coque-luche que ditou o estilo de casas e apartamentos, lojas e galerias. Hoje, há prédios em Nova York construídos para ser lofts e outros reformados com esse fim.

No Brasil, a idéia de lofts se materializou em apartamentos novos a partir de 1997 e se multi-plicam até os dias de hoje. Todos têm alto padrão e se tornaram es-tilo e vida modernidade.

Dúvidas: [email protected]

LoftRenata Marques

Com a baixa demanda do mercado de construção na Europa e Estados Unidos, os grandes escritórios de arquitetura in-ternacionais buscam novos mercados, e o Brasil surge como uma excelente oportunidade. Tal situação vem ao en-contro da carência de profissionais bem qualificados que o País enfrenta no setor. Aproveitando essa crescente demanda por arquitetos e engenheiros experientes, cada vez mais estrangeiros têm interesse na prestação de serviços para o setor da construção buscando parcerias com pro-fissionais nacionais.

A crise internacional contribuiu em muito para que os investidores estrangei-ros identificassem no mercado brasileiro uma opção de investimento, enquanto os profissionais vislumbram a oportu-nidade de expansão de carreira. Hoje podemos nos deparar com engenheiros residentes em obra cuja nacionalidade não necessariamente é brasileira, assim como encontramos arquitetos estrangei-ros trabalhando em grandes escritórios nacionais. Assim como, existem grandes escritórios de arquitetura , fornecedores internacionais de diversas empresas e es-pecialidades focados na viabilização de novos negócios no País.

Contudo, a adaptação de projetos à realidade brasileira não é tão simples. Uma vez que a concepção arquitetônica engloba diversos fatores como adequa-ção à: legislação, normas técnicas, siste-mas construtivos, linguagem técnica de projetos – empregada na representação e leitura de projetos, diretrizes técnicas de cada construtora, materiais disponí-veis no mercado e fornecedores locais, entre outras peculiaridades que variam de região para região. Além, é claro, do processo para aprovação das plantas jun-to aos órgãos públicos locais, que conta com uma série de especificidades, que interferem diretamente no projeto.

‘Tropicalização de projetos’ viabiliza arquitetura internacional

Este cenário propicia a colaboração e parceria, cada vez mais intensa, entre escri-tórios de arquitetura internacionais e pro-fissionais brasileiros que atuam na chama-da ‘Tropicalização dos Projetos’, termo que sintetiza o serviço de consultoria ou desen-volvimento de projetos prestado pelos pro-fissionais brasileiros para adaptação dos trabalhos concebidos internacionalmente aos padrões brasileiros. “É um trabalho inevitável. Por mais que o profissional es-trangeiro esteja interado à cultura local, é fundamental a consultoria para garantir a adequação às normas técnicas e processos de aprovação locais”, explica a arquiteta paulista Renata Marques, cujo escritório recebe demanda de profissionais de fora do País interessados em estabelecer parce-ria para futuros projetos.

Outro aspecto importante a ser con-siderado pelos profissionais que pre-tendem atuar no mercado brasileiro é a forma como a cultura local influencia a concepção arquitetônica. O Brasil apre-senta uma grande diversidade em rela-ção às normas vigentes em cada região, assim como em relação à cultura, o que

influencia as características do produ-to. “Os diferentes hábitos da população exercem papel determinante para a defi-nição das características dos imóveis de cada região do País.”, explica Renata.

Para os profissionais que vêm de fora do País o choque cultural pode ser ain-da maior. “Na China os empreendimen-tos normalmente não possuem áreas de lazer comuns. Os prédios costumam ter projetos de paisagismo lindíssimos, mas não há atividade social nesses locais. Um projeto neste estilo aqui no Brasil dificil-mente vingaria, já que esses espaços es-tão cada vez mais valorizados pelos bra-sileiros”, diz a especialista. Segundo a arquiteta, a vantagem que o profissional estrangeiro e as construtoras encontram ao se associarem a escritórios e consulto-res brasileiros está no suporte que pode ser oferecido em relação às normas téc-nicas, contatos de fornecedores e demais alterações que se façam necessárias, em termos de tecnologias e sistemas cons-trutivos empregados. “Além de aspectos da própria cultura local, como o uso de termos específicos do setor, que facilitem o entendimento das soluções adotadas pela equipe de obras e demais profis-sionais envolvidos; adequações técnicas necessárias e especificações legais reque-ridas para a aprovação do projeto junto aos órgãos públicos locais”, esclarece.

A tropicalização de projetos garante ainda mais segurança e rapidez ao pro-cesso de concepção e aprovação, evitan-do também possíveis pontos de conflito entre o que foi previsto nas plantas e a re-alidade encontrada no canteiro de obras e exigências técnicas que precisam ser atendidas.

Page 9: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012 09

Page 10: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 201210

Informações: (37) 9987-9098

Loteamento

Em frente à Trancid, entre os bairros Manoel Valinhas e José Tomaz

Lotes de 300 mts com toda infra-estrutura: Água, luz, rede de esgoto, meio fi o, asfalto.

Pronto para construir: Aprovado e registrado

Bairro José Tomaz

Imóveis e impostosNa hora da compra e venda de

imóveis, as pessoas não costumam considerar os impostos sobre a transação.

Planejar todos os gastos mini-miza erros.

No caso do IR ele é calculado sobre o lucro imobiliário e pode ter isenção em determinadas situ-ações.

O lucro imobiliário consiste em pagar imposto pela efetiva valori-zação de um imóvel na sua venda.

Uma pessoa comprou um imó-vel por R$ 100.000,00 e vendeu esse imóvel por R$ 150.000,00, seu lucro imobiliário foi de R$ 50.000,00. Sobre este lucro imobili-ário o vendedor deverá pagar 15% (quinze por cento) de imposto.

O imposto deverá ser pago an-tes da declaração anual de impos-to de renda e o vencimento ocorre no último dia útil do mês seguinte ao da venda.

Em determinadas situações po-demos ter isenção do imposto.

1) Na venda de imóveis, seja terreno, casa, apartamento, sala comercial, com valor de até R$ 35.000,00 (considerado pequeno valor), o limite é mensal e vale para a soma obtida com a venda de um ou mais imóveis, cujo va-lor da soma não ultrapasse os R$ 35.000,00.

2) Quando o proprietário pos-sui um único imóvel em seu nome, seja terreno, casa, apartamento, ponto comercial, desde que não tenha feito outra venda de imó-vel nos últimos cinco anos e que o valor deste imóvel seja de até R$ 440.000,00. A declaração sobre a operação é irretratável, ou seja, se o contribuinte declarou e teve isenção nesta primeira venda, não poderá substituir a isenção por outra venda futura no espaço de cinco anos.

3) Na venda de imóveis adqui-ridos até 1969, não importa o nú-mero de imóveis, nesse caso não existe imposto sobre o lucro imo-biliário, há uma redução de 100% de imposto e não existe teto de va-lor da venda.

4) Na venda de um ou mais imóveis residenciais, quando todo o produto da venda é usado para compra de um ou mais imóveis residenciais, no prazo máximo de 180 dias. Não existe teto de valor da venda e o uso parcial do produ-to da venda na aquisição implica o pagamento de imposto sobre o lucro na proporção da parcela não utilizada. Exemplo: Eu comprei em 2001 um apartamento no valor de cem mil reais e vendi este apar-tamento hoje por um milhão de re-ais, logo obtive um lucro imobiliá-

rio de novecentos mil reais, se eu comprar no prazo de 180 dias qua-tro casas no valor de duzentos mil reais cada uma, dando um total de oitocentos mil reais, e decidir gas-tar os duzentos mil reais restantes na compra de uma lancha, pagarei imposto de 15% apenas sobre cem mil reais do lucro, pois os outros cem mil reais é o meu capital ini-cial. Este benefício foi criado para incentivar o ramo da construção civil e somente pode ser utilizado a cada cinco anos.

5) Na permuta de imóveis, tam-bém é outra operação que não inci-de imposto, pois a permuta é uma troca de um bem imóvel por outro bem imóvel, mesmo que os valo-res comerciais sejam diferentes, pois o permutante somente irá pa-gar imposto na venda deste imó-vel e o valor de base será o valor que ele comprou o seu antigo imó-vel e a diferença entre o valor da venda do atual imóvel. Exemplo: Eu comprei um terreno por cem mil reais e fi z uma permuta por quatro apartamentos no valor de cem mil reais cada, dando um va-lor total de quatrocentos mil reais, logo meu lucro seria de trezentos mil reais. Nesta operação ninguém paga nada. Caso eu decida vender os quatro apartamentos por qua-trocentos mil reais, terei que pagar

15% sobre trezentos mil reais que é o lucro imobiliário.

Também existem casos de des-conto de imposto sobre o lucro imobiliário:

Em imóveis de qualquer nature-za, comprados entre 1969 a 1988, ou seja, neste espaço de 20 anos, ele terá um desconto de 5% (cinco por cento) por cada ano até a data máxima de 1988. Exemplo: Comprei um imóvel em 1980 e vendi hoje. Qual é o valor do desconto sobre o imposto? Temos que calcular, (contamos o primeiro ano e o último ano) 1980 a 1988 é igual a nove anos, nove vezes 5% é igual a 45%. Portanto o desconto é de 45% sobre os 15% do lucro imobiliário.

Saber esses detalhes faz a dife-rença.

Um planejamento adequado evita sustos no fi nal do processo de compra e venda.

Procure um bom consultor imo-biliário e um contador de confi an-ça, para se informar com clareza.

Uma parceira entre o contador e o consultor traz segurança e ga-rantia para a compra e a venda de seu imóvel.

Unir ConsultoriaAvenida Sete de Setembro, 553(37) 2102-7970www.unirconsultoria.com.brfalecom@unirconsultoria.com.br

Page 11: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 2012 11

Com pomar, quiosque, fogão a lenha, casa com 3 quartos, sala conjugada com a cozinha, varanda, banheiro com box e serpentina.

Vend

e-se

uma

chác

ara c

om

2.000

Localização a 20 minutosdo Centro de Divinópolis.

Contatos: (37) 9112-2240 / (37)9102-4459

Aceito carro ou casa em troca

Toda cercada com tela, 980m², com barracão, água, luz, frutas, 2 vagas de garagem.

Valor: 35 mil

VENDO CHÁCARA EM MARILÂNDIA

Contato: (37) 3071.4747

lote no bairro Manoel Valinhas

Próximo a Fadom, 300m², calçamento, luz, água.

37 8824-5784

VENDOVendo ap. de cobertura na rua São Paulo, bairro Santo

Antônio. 2 salas, copa, cozinha, 4 quartos, 2 áreas descobertas, 1 vaga

37 8824-5784

VENDO

Av. 7 de Setembro4 quartos, sendo um suíteHidromassagem para 6 pessoas + duchaApartamento todo novoTeto rebaixadoGás canalizadoTodo preparado para energia solarAcabamento em porcelanato1 vaga na garagem

(37) 3071.4747

R$ 470.000,00Oportunidade

Apenas

160m2, 1 por andar.4 Quartos, sendo uma suite com hidro, Sala 2 ambientes, Copa, cozinha, dependência de empregada.Uma vaga na garagem.Aquecedor a gás.Água quente em todas as torneiras.Salão de festas.Valor: R$ 350mil

OPORTUNIDADEEXCELENTE APTO

NO CENTRO

(37)3071.4747

Rua Bahia 464

RIBEIRO IMÓVEIS: CRECI - MG 21.843

Page 12: Imoveis & Constucao - Edição 08

Novembro de 201212

SalaVip