impÉrio carolÍngio capÍtulo 1 da página 11 até 23

23
IMPÉRIO CAROLÍNGIO CAPÍTULO 1 Da página 11 até 23

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

123 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

IMPÉRIO CAROLÍNGIO

CAPÍTULO 1Da página 11 até 23

CRISTIANISMO NA ATUALIDADE No início do século XXI, existiam mais de 2 bilhões

de cristãos em todo mundo, divididos em três grandes ramos:

Catolicismo Cristianismo ortodoxo Protestantismo

CRISTIANISMO NO IMPÉRIO ROMANO• Divisão do império: Império Romano do Ocidente e

Império Romano do Oriente.

• 313: O Império Romano era governado por Constantino que permitiu a liberdade de culto aos cristãos.

• 380: o cristianismo torna-se a religião oficial do Império, por determinação do imperador Teodósio.

CRISTIANISMO

• 395: o imperador Teodósio dividiu o território do império entre seus dois filhos, dando origem ao Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.

• 476: o Império Romano do Ocidente é invadido por povos germânicos, se fragmenta e chega ao seu fim.

• O cristianismo assumiu características diferentes no numerosos reinos de origem germânica.

A IGREJA E OS REINOS GERMÂNICOS

• A igreja foi uma das poucas instituições que sobreviveram ao fim do Império Romano do Ocidente.

• No processo de desestruturação do Império os bispos e padres cristãos assumiram encargos que antes cabiam às autoridades romanas.

• Abastecimento e proteção contra os saques.

A IGREJA E OS REINOS GERMÂNICOS

• Organização da distribuição de comida e assistência aos necessitados.

• Exerciam atividades diplomáticas entre os líderes dos reinos germânicos.

• Os membros da igreja aproveitaram-se desse poder e intensificaram a campanha de evangelização.

IMPÉRIO CAROLÍNGIO• Os sacerdotes cristãos conquistaram o apoio dos

governantes dos reinos germânicos.

• Origem do Império Carolíngio:

• O rei Clóvis unificou a França e a Bélgica em 481.

• Em 496 o rei Clóvis se converteu ao cristianismo e isso garantiu-lhe mais poder e o apoio dos religiosos.

IMPÉRIO CAROLÍNGIO

• Entre os séculos VI e VIII os sucessores de Clóvis ampliaram o reino franco.

• Para administrar o território do reino Franco foram criados cargos especiais.

• Mordomo ou prefeito do palácio: era um cargo hereditário e que concentrava muitos poderes.

IMPÉRIO CAROLÍNGIO

Em 751, um prefeito do palácio assumiu o trono franco, dando início a uma nova dinastia.

Pepino, o breve.

Pepino conseguiu o apoio do alto clero, reforçando seu poder.

IMPÉRIO CAROLÍNGIO

Pepino, teve o apoio do papa Estevão II.

Em troca de seu apoio, os líderes religiosos obtiveram a promessa de restituição das terras ocupadas pelos povos lombardos.

Ao vencer os lombardos Pepino entregou os territórios ocupados ao papa Estevão II.

• Em 754, foi assinado um acordo entre o para e Pepino que legitimou a nova dinastia e favoreceu a expansão dos francos.

• Com a morte de Pepino, seu filho, Carlos Magno, assumiu o trono em 768 e reinou até 814.

• Nesse período Carlos Magno organizou uma séries de campanhas militares e formou um vasto império que recebeu o nome de Império Carolíngio.

CARLOS MAGNO

IMPÉRIO CAROLÍNGIO• Carlos Magno dominou vários povos dentre eles: os

lombardos, os saxões e os burgúndios.

• Os boêmios, os morávios e os croatas continuaram a controlar suas terras, mas pagavam tributos ao Império Carolíngio.

• Em 800, Carlos Magno foi coroado imperador pelo papa Leão III.

• Com a coroação, Carlos Magno passou a ser o chefe máximo dos cristãos como representante de Deus na Terra.

• O imperador administrava o Império com o auxílio de um grande número de funcionários: membros da igreja, cuidavam dos serviços religiosos e da escrita das ordens e decretos reais.

• Funcionários leigos: abastecimento da corte, cuidados com a estrebaria, controles das finanças e administração da justiça.

ADMINISTRAÇÕES LOCAIS

• O Império era dividido em condados, cada um subordinado a um conde, nomeado pelo imperador.

• Função do Conde: execução das ordens reais, arrecadava impostos e exercia a justiça.

• A segurança era garantida pelos senhores locais, pois não havia um exército profissional.

FISCALIZAÇÃO• Para fiscalizar a atuação dos nobres, o imperador

enviava duplas de funcionários especiais (civil e religioso) para supervisionar os condados.

• Porém, em muitos casos esses funcionários integravam a elite religiosa e de grandes proprietários e acabavam se aliando aos senhores que deveriam fiscalizar.

CAMPONESES NO IMPÉRIO CAROLÍNGIO

Camponeses: constituíam a maioria da população.

Eles viviam e trabalhavam nas terras dos grandes proprietários.

Os camponeses tinham direito a uma parte da produção agrícola.

NOBRES

• Os grandes proprietários de terras recebiam títulos de nobreza.

• Prestavam serviços como funcionários do governo.

• Em épocas de campanhas militares enviavam homens armados para as disputas.

• A atividade guerreira era um privilégio dos nobres.

CLERO

Clero: o clero era formado pelos membros da igreja.

Os bispos e arcebispos eram escolhidos diretos pelo imperador (nobres e familiares).

Bispos atuavam como funcionários imperiais ou fiscais.

clero

Os bispos coordenavam o trabalho dos padres.

Prestavam assistência religiosa aos fiéis; rezavam missas e ministravam os sacramentos.

Os monges produziam e copiavam textos e se dedicavam ao ensino. Nas escolas religiosas, ensinavam as artes liberais.

IMPÉRIO FRAGMENTADO Com a morte de Carlos Magno, em 814, ocorreram

disputas pelo poder.

Em 843, o Império foi dividido entre os filhos de Carlos Magno: Lotário, Carlos e Luís.

A divisão enfraqueceu o Império e povos do norte invadiram o território Carolíngio entre os séculos IX e X.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo.

História. Editora: Atual. São Paulo, 2009. Projeto Araribá - História. Editora:

Moderna. São Paulo, 2007. Campos, Flavio de; Miranda, Renan

Garcia. A Escrita da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo, 2005.

Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007.