implantaÇÃo de um programa de manutenÇÃo...

131
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DA CONFIABILIDADE EVERSON BUCH IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO CURITIBA 2019

Upload: others

Post on 16-Mar-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DA CONFIABILIDADE

EVERSON BUCH

IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA

EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS

MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

CURITIBA

2019

Page 2: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

EVERSON BUCH

IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA

EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Engenharia da Confiabilidade, do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Dr. Emerson Rigoni.

CURITIBA

2019

Page 3: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

FOLHA DE APROVAÇÃO TERMO DE APROVAÇÃO

IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS

por

EVERSON BUCH

Esta monografia foi apresentada em 04 de outubro de 2019, como requisito parcial

para obtenção do título de Especialista em Engenharia da Confiabilidade, outorgado

pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O aluno foi arguido pela Banca

Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a

Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

Prof. Emerson Rigoni, Dr. Eng.

Professor Orientador - UTFPR

Prof. Wanderson Stael Paris, MSc.

Membro Titular da Banca - UTFPR

Prof. Marcelo Rodrigues, Dr.

Membro Titular da Banca - UTFPR

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Curitiba Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Especialização em Engenharia da Confiabilidade

Page 4: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

Trabalho dedicado à minha esposa Camila, que me inspira com seu esforço e dedicação, e incentiva meu crescimento pessoal e profissional mesmo quando aparentemente não temos mais forças para prosseguir.

Page 5: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

AGRADECIMENTOS

Após um longo período de alegrias e frustrações, finalizo mais esta etapa do

meu desenvolvimento pessoal e, como nada na vida se faz sem contar com o apoio

e colaboração de outros, dedico algumas palavras para agradecer àqueles que de

alguma forma estiveram envolvidos durante todo este tempo.

Primeiramente à Deus, criador de toda ciência e fonte de toda sabedoria, que

permitiu que eu chegasse até aqui e me agraciou com os talentos necessários para

esta conquista.

Aos meus pais, que com amor e muito esforço me propiciaram a educação

necessária para entender o mundo e buscar meus objetivos e ideais.

À minha esposa Camila, pela qual tenho imensa admiração por sua

dedicação, esforço e responsabilidade e que sempre esteve ao meu lado durante

esta caminhada.

Finalmente ao coordenador Dr. Emerson Rigoni, por ter tamanha dedicação

na área da Engenharia de Confiabilidade, permitindo o desenvolvimento desta área

tão importante para a melhoria de diversos setores que movimentam a economia do

país.

Fica aqui o meu MUITO OBRIGADO!

Page 6: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

RESUMO

BUCH, Everson. IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS. 2019. 130. Monografia (Especialização em Engenharia da Confiabilidade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2019.

A necessidade de mobilidade para proporcionar um ensino de qualidade em municípios distantes dos grandes centros urbanos exige uma estrutura robusta de carretas adaptadas como Unidades Móveis e caminhões dedicados a transportar estas carretas por todo o estado. Os custos envolvidos neste processo logístico precisam ser reduzidos e a estrutura otimizada para ofertar os cursos com valores atrativos ao cliente. Para reduzir estes custos o primeiro ponto é ter uma equipe reduzida e altamente eficiente, bem como uma quantidade mínima de caminhões utilizados na movimentação das carretas, não sendo possível ter backups em caso de falha. Aliado a isto, também é necessário considerar as condições das estradas e rodovias do estado, que interferem diretamente na degradação dos veículos. As falhas nos veículos e as manutenções não programadas geram atrasos e cancelamentos de cursos, que por sua vez impactam na satisfação do cliente e na credibilidade da instituição. Neste contexto, o presente trabalho utiliza a norma SAE JA1011 (1999) para criar uma estrutura mínima necessária à implantação de um programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade na área de ações móveis da empresa, com o objetivo de reduzir as manutenções não planejadas, bem como aumentar a confiabilidade dos sistemas, reduzindo os riscos para a operação. As análises e os resultados obtidos, e aqui demonstrados, comprovam que é possível aplicar as ferramentas da MCC sem adicionar custos que tornem a implantação inviável economicamente, uma vez que a norma não exige ferramentas específicas e direciona a forma de realizar a análise dos sistemas, bem como conduzir a criação de uma política de gerenciamento das falhas. Ainda que não totalmente implantado o sistema, é possível se obter vantagens com a adequação da estrutura e a padronização das atividades de manutenção seguindo as etapas descritas na norma.

Palavras-chaves: Manutenção Centrada em Confiabilidade. Confiabilidade. Manutenção. JA1011. Caminhões.

Page 7: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

ABSTRACT

BUCH, Everson. IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE PARA VEÍCULOS PESADOS. 2019. 130. Monografia (Especialização em Engenharia da Confiabilidade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2019.

The need for mobility to provide education with quality in cities far from large urban centers requires a robust structure of adapted trailers such as Mobile Units and dedicated trucks to transport these trailers throughout the state. These logistics process costs need to be reduced and the structure optimized to offer courses with attractive price to customers. In order to reduce costs, the first point is having a reduced and highly efficient team, as well as a minimum number of trucks used to move the trailers, not being possible to have backups in case of failure. Allied to this, it’s also necessary to consider the conditions of the state's roads and highways, which interfere directly in vehicles degradation. Vehicle failures and unscheduled maintenance lead to delays and courses cancellations, which in turn impact customer satisfaction and the institution's credibility. In this context, this academic work uses the SAE JA1011 (1999) standard to create a minimum structure necessary for a Reliability Centered Maintenance program implementation in the company's mobile actions area, in order to reduce unplanned maintenance and increase the reliability of systems, reducing risks to operation. The analysis and results obtained demonstrate that it is possible to apply MCC tools without adding costs, which could make it economically unviable, as the standard does not require specific tools and points out how to perform systems analysis and to lead to the creation of a failure management policy. Although the system is not yet fully implemented, it is possible to obtain advantages with the adequacy of the structure and the standardization of maintenance activities following the steps described in the standard.

Keywords: Reliability Centered Maintenance. Reliability. Maintenance. JA1011. Trucks

Page 8: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 4.1 – PDF frota de caminhões ...................................................................... 60

Gráfico 4.2 – Aderência do modelo para frota de caminhões.................................... 61

Gráfico 4.3 – Função R(t) da frota de caminhões ...................................................... 62

Gráfico 4.4 – Função λ(t) da frota de caminhões ...................................................... 62

Gráfico 4.5 – Aderência do modelo para frota de unidades móveis .......................... 65

Gráfico 4.6 – PDF frota de unidades móveis ............................................................. 65

Gráfico 4.7 – Função R(t) da frota de unidades móveis ............................................ 66

Gráfico 4.8 – Função λ(t) da frota de unidades móveis ............................................. 66

Gráfico 4.9 – Pareto da quantidade de falhas x subsistema ..................................... 69

Gráfico 4.10 – Pareto da quantidade de falhas x subsistema (sem trocas de lâmpadas) ............................................................................................ 70

Page 9: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE QUADROS

Quadro 2.1 – Veículos de Ações Móveis .................................................................. 25

Quadro 4.1 – Confiabilidade atual da frota de caminhões ......................................... 59

Quadro 4.2 – Parâmetros da distribuição da frota de caminhões .............................. 60

Quadro 4.3 – Dias sem falha em caminhões para 90% de confiabilidade ................ 63

Quadro 4.4 – MTBF da frota de caminhões .............................................................. 63

Quadro 4.5 – Parâmetros da distribuição da frota de unidades móveis .................... 64

Quadro 4.6 – Confiabilidade atual da frota de unidades móveis ............................... 67

Quadro 4.7 – Dias sem falhas de UMs para 90% de confiabilidade .......................... 67

Quadro 4.8 – MTBF da frota de unidades móveis ..................................................... 68

Quadro 4.9 – Sistemas e Subsistemas ..................................................................... 69

Quadro 4.10 – Funções dos subsistemas estudados ................................................ 71

Quadro 4.11 – Critérios de severidade, ocorrência e detecção ................................. 75

Quadro 4.12 – FMECA do sistema caminhão, subsistema freios ............................. 76

Quadro 4.13 – Análise das categorias de falhas ....................................................... 78

Quadro 4.14 – Análise das consequências das falhas .............................................. 79

Quadro 4.15 – Plano de manutenção ........................................................................ 82

Page 10: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Unidades Móveis e Áreas Tecnológicas atendidas .............................. 24

Tabela 3.1 – Função taxa de falhas λ(t) conforme variação de β .............................. 42

Page 11: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 – Investimentos Privados em Tecnologias de Educação – 2011 a 2015. .................................................................................................... 15

Figura 2.1 – Unidades Móveis ................................................................................... 26

Figura 2.2 – Caminhões tipo cavalo mecânico (a, b) e munck (c) ............................. 27

Figura 3.1 – Evolução da Manutenção ...................................................................... 29

Figura 3.2 – Padrões da função taxa de falhas – λ(t) ................................................ 33

Figura 3.3 – Histograma ............................................................................................ 36

Figura 3.4 – PDF ....................................................................................................... 36

Figura 3.5 – PDF Distribuição Normal ....................................................................... 39

Figura 3.6 – PDF Distribuição Log-normal ................................................................ 40

Figura 3.7 – PDF Distribuição Exponencial ............................................................... 41

Figura 3.8 – PDF Distribuição Weibull ....................................................................... 42

Figura 3.9 – Diagrama de decisão ............................................................................ 53

Figura 4.1 – Sistema de suspensão pneumática ....................................................... 72

Figura 4.2 – Mecanismo de frenagem ....................................................................... 73

Figura 4.3 – Sistema de acionamento dos freios ...................................................... 73

Figura 4.4 – Sistema de acionamento dos freios ...................................................... 74

Figura 5.1 – Mortalidade infantil nos caminhões ....................................................... 85

Figura 5.2 – Taxa de falhas crescente nos caminhões ............................................. 85

Page 12: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE SIGLAS E ACRONIMOS

AASB Australian Accounting Standards Board

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CDF Função Distribuição Cumulativa

CM Caminhão

CNT Confederação Nacional do Transportes

EAD Educação a distância

FMEA Análise de Modos de Falhas e Efeitos

FMECA Análise de Modos de Falhas e Efeitos e Criticidade

MCC Manutenção Centrada em Confiabilidade

MTBF Mean Time Between Failure

MTTR Mean Time To Repair

NASA National Aeronautics and Space Administration

PDF Função Densidade de Probabilidade

SAE Society of Automobile Engineers

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

TI Tecnologia da Informação

TMEF Tempo Médio Entre Falhas

TPM Manutenção Produtiva Total

UM Unidade Móvel

VAC Variável Aleatória Contínua

Page 13: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

LISTA DE SIMBOLOS

λ Taxa de Falhas

t Tempo μ Parâmetro de localização na distribuição Normal/ Parâmetro de

forma na distribuição Weibull

σ Parâmetro de forma na distribuição Normal

β Parâmetro de escala na distribuição Weibull

Page 14: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 15

1.1 PREMISSAS E PROBLEMA DE PESQUISA ............................................. 18

1.2 OBJETIVOS ............................................................................................... 19 1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 19 1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 20

1.3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 20

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................... 21

1.5 ESTRUTURA DA PESQUISA .................................................................... 22

2 TEMA ......................................................................................................... 23

3 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 28

3.1 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ................................................................... 28

3.2 CONFIABILIDADE ..................................................................................... 30 3.2.1 Definições básicas para confiabilidade ...................................................... 30

3.2.2 Indicadores usuais da manutenção industrial ............................................ 31 3.2.3 Funções de Confiabilidade ......................................................................... 35 3.2.4 Distribuições utilizadas na confiabilidade ................................................... 38

3.3 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE ................................ 43 3.3.1 Funções ..................................................................................................... 44

3.3.2 Falhas Funcionais ...................................................................................... 45 3.3.3 Modos de Falha ......................................................................................... 46

3.3.4 Efeitos de Falha ......................................................................................... 49 3.3.5 Categorias de Consequências de Falhas .................................................. 50 3.3.6 Política de Gerenciamento de Falhas ........................................................ 53 3.3.7 Gerenciamento do Programa de MCC ....................................................... 56

4 PREPARAÇÃO DA ESTRUTURA PARA A MCC ..................................... 58

4.1 CONFIABILIDADE ATUAL DA FROTA ...................................................... 58 4.1.1 Análise do Sistema Caminhão ................................................................... 59 4.1.2 Análise do Sistema Unidade Móvel ............................................................ 64

4.2 SUBSISTEMAS E ANÁLISE DE PARETO................................................. 68

4.3 FUNÇÕES DOS SISTEMAS E SUBSISTEMAS ........................................ 70 4.3.1 Funcionamento dos subsistemas de interesse .......................................... 71

4.4 FALHAS FUNCIONAIS, MODOS E EFEITOS ........................................... 74 4.4.1 FMECA....................................................................................................... 75

4.5 CONSEQUÊNCIAS DAS FALHAS ............................................................ 77

4.6 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE FALHAS ....................................... 80

Page 15: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................. 84

5.1 ANÁLISES DA FROTA DE CAMINHÕES .................................................. 84

5.2 ANÁLISES DA FROTA DE UNIDADES MÓVEIS ...................................... 86

5.3 RESULTADOS OBTIDOS .......................................................................... 86

5.4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................... 87

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 89

APÊNDICE 1 – ANÁLISE DO SISTEMA CAMINHÃO ............................................. 92

APÊNDICE 2 – CONTROLE DE MANUNTEÇÃO .................................................... 98

APÊNDICE 3 – ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS .......................... 100

APÊNDICE 4 – ANÁLISE DAS CATEGORIAS DE FALHAS ................................ 112

APÊNDICE 5 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DAS FALHAS ...................... 121

APÊNDICE 6 – PLANO DE MANUTENÇÃO.......................................................... 126

Page 16: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

15

1 INTRODUÇÃO

A mobilidade e facilidade de acesso à recursos essenciais à vida e ao

desenvolvimento das pessoas tem motivado o desenvolvimento de novas

tecnologias em diferentes setores da economia, inclusive o de educação. De acordo

com o relatório New Vision for Education (Nova Visão para Educação, em tradução

livre) as tecnologias de educação receberam volume crescente de investimentos

privados no mundo, entre os anos de 2011 e 2015. Os dados publicados pelo World

Economic Forum (2016) – Fórum Econômico Mundial, em português – apontam

crescimento médio de 32% ao ano no volume de recursos investidos no

desenvolvimento de tecnologias de ensino, sendo que 21% dos recursos aplicados

no período foram destinados à educação de adultos, como dados da Figura 1.1.

Figura 1.1 – Investimentos Privados em Tecnologias de Educação – 2011 a 2015.

Fonte: World Economic Forum (2016)

Uma das tecnologias que recebem investimentos é a modalidade de

educação a distância (EAD) que propõe um novo modelo de ensinar e aprender,

como resposta aos diferentes contextos sociais e necessidades de alunos não

Page 17: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

16

atendidos pela educação tradicional (SOUSA NETO, MAGALHÃES NETTO, LIMA,

2016).

No contexto da educação técnica profissional, associada no Brasil a formação

de mão-de-obra, o conhecimento sobre a execução das atividades é importante,

sendo que a aprendizagem ocorre tradicionalmente a partir de observação e

participação na execução de atividades (CARNETI, NAPP, 2013; MANFREDI, 2002).

Por isso, grande parte das escolas que ofertam cursos técnicos ou graduação no

modelo EAD aplicam o formato semipresencial, em que o aluno realiza as atividades

pedagógicas por meio de um ambiente virtual e conta com encontros presenciais

para a realização de práticas com os professores (SOUSA NETO, MAGALHÃES

NETTO, LIMA, 2016).

O modelo semipresencial exige das instituições polos devidamente equipados

para o atendimento das aulas presenciais e disponibilidade de professores. Por

outro lado, os alunos precisam se deslocar a instituição de ensino para que o

aprendizado possa ocorrer por meio da observação e execução de atividades

práticas acompanhadas pelo instrutor (MORAN, 2009).

Para o caso de pessoas que residem em cidades afastadas de centros

economicamente atraentes para a instalação de polos de educação, tais

deslocamentos para realizar as atividades práticas podem se tornar inviáveis por

falta de tempo, ou pelos custos, que além das mensalidades, são acrescidos por

gastos com transporte e hospedagem (ABBAD, ZERBINI, SOUZA 2010).

Dado este fato, a instituição de ensino objeto deste estudo, implantou o

sistema de unidades móveis (UMs), que são salas de aula e laboratórios instalados

dentro de veículos semirreboques (carretas) adaptadas para este fim, desta forma é

possível levar um laboratório, seja ele uma oficina mecânica, ou até mesmo uma

cozinha industrial a qualquer município da região, atendendo prefeituras, empresas

ou ainda outras unidades fixas desta mesma instituição no estado (SENAI, 2019a).

Cada unidade móvel (UM) é equipada com espaço para sala de aula,

contando com cadeiras e mesas, ou cadeiras universitárias, quadro branco e

Page 18: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

17

equipamentos multimídia para que o docente possa realizar a parte teórica, quando

necessário, sendo que, na mesma UM, são instalados os equipamentos e kits

didáticos necessários às atividades práticas que devem ser desenvolvidas, para que

sejam trabalhadas todas as competências que dizem respeito à área estudada.

Como as carretas utilizadas são do tipo semirreboque, elas não possuem

tração própria, logo, para deslocar estas UMs são utilizados caminhões do tipo

“cavalo mecânico”, que são engatados às carretas mecanicamente, e passam a ter

controle sobre o sistema de suspensão e freios das mesmas.

No modelo aplicado, uma pequena quantidade destes cavalos mecânicos se

reveza na movimentação de uma quantidade muito maior de UMs por todo o estado

do Paraná. As UMs podem permanecer no local de atendimento de um dia até três

meses (doze semanas), sendo o caso mais comum a permanência por cinco

semanas.

Esta movimentação demanda um trabalho logístico pesado para otimizar os

custos, mantendo a qualidade de atendimento e cumprimento dos prazos dentro do

contratado pelos clientes. A logística é muito afetada por problemas elétricos e

mecânicos que podem ocorrer tanto nos caminhões, quanto nas próprias UMs, dado

que também são veículos de transporte que rodam grandes distâncias e sofrem os

desgastes naturais deste tipo de veículo.

O setor de UMs tem estrutura de gestão exclusiva desde 2017, e por se tratar

de atividade recente na instituição de ensino, muitos dos veículos são novos e estão

em período de garantia dos fornecedores. Ainda não há uma área de manutenção

da frota estruturada, ficando totalmente a cargo dos motoristas identificarem

problemas e realizarem as manutenções conforme a necessidade ou em casos de

emergência, na oficina mais próxima. Como não há qualquer gestão relacionada à

manutenção, não são registrados dados referentes às falhas, com exceção de

oficinas que atendam pela empresa contratada para fornecer o cartão utilizado para

abastecimentos e também manutenções, nestes casos são registradas as

manutenções, porém sem uma análise do que realmente foi executado.

Page 19: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

18

Muitas empresas consideram que gerenciar um sistema elaborado de

manutenção é um custo alto demais, principalmente quando os equipamentos são

novos, considerando que os possíveis problemas que possam existir estão cobertos

pela garantia, não levando em conta prejuízos com atrasos nos prazos acordados,

perda de tempo realizando as manutenções corretivas (oriundas de possíveis falhas

de projeto, fabricação e operação inadequada), sem contar o estresse para acionar

a garantia do produto.

Com o desenvolvimento das técnicas tanto de gestão, quanto de manutenção,

somado ao desenvolvimento tecnológico, cada dia mais se entende a importância de

uma boa gestão da manutenção desde a aquisição de um equipamento que terá

papel fundamental na execução do serviço ou produto, este ponto fica evidente ao

se estudar o conceito de mortalidade infantil, que será visto no decorrer deste

trabalho,

Pretende-se, neste trabalho, estudar a confiabilidade da frota atual para um

determinado tempo a ser definido com base no deslocamento de cada veículo no

último ano de operação e os tempos até a falha, considerando os caminhões e as

carretas (UMs), propondo um sistema de manutenção centrada em confiabilidade,

com foco na redução das falhas e manutenções não planejadas, minimizando, assim,

os riscos de atrasos nos atendimentos.

1.1 PREMISSAS E PROBLEMA DE PESQUISA

O sucesso deste modelo de negócio passa por entregar um curso de

qualidade em qualquer região do estado, por um preço que seja compatível com o

praticado por outras instituições de ensino. Porém um fator primordial é a eficiência

na gestão de toda esta frota de carretas e caminhões, visto que, além dos problemas

comuns advindos das estradas (interdições, acidentes), falhas nos veículos podem

acarretar atrasos na instalação das unidades móveis, impactando no atendimento ao

cliente.

O problema a ser resolvido é minimizar os impactos que a falta de

confiabilidade da frota pode acarretar ao processo. Para isso, busca-se com este

Page 20: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

19

trabalho entender qual é a confiabilidade atual da frota para uma determinada

distância e, a partir dos dados do estudo, propor um sistema de manutenção

centrada em confiabilidade (MCC) para uma possível melhora na confiabilidade dos

veículos e redução nas falhas não planejadas que comprometeriam atendimentos

futuros.

As premissas adotadas para o desenvolvimento do trabalho são:

A baixa confiabilidade dos caminhões e das carretas pode gerar perda de

tempo com manutenções não planejadas;

O cronograma de atendimentos atual não leva em conta possíveis

manutenções nas UMs, visto que não há controles de falhas e paradas,

logo, qualquer manutenção necessária pode acarretar em atraso na

logística;

A aplicação de um sistema de manutenção centrada em confiabilidade

reduzirá a quantidade de falhas e paradas não planejadas, aumentando a

confiabilidade da frota entre as manutenções preventivas.

Partindo-se destas premissas, buscando responder o problema de pesquisa,

foram levantadas algumas hipóteses, as quais deverão ser validadas ou refutadas

durante a execução deste trabalho:

1. A adoção de um sistema de manutenção centrada em confiabilidade

reduzirá o tempo parado para realizar manutenções não planejadas;

2. Conhecendo-se a confiabilidade da frota será possível reduzir os atrasos

na instalação das UMs.

1.2 OBJETIVOS

Tendo em vista o problema de pesquisa, as premissas e hipóteses levantadas,

são definidos os objetivos deste trabalho.

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral desta monografia é propor uma estrutura de manutenção

centrada em confiabilidade na área de ações móveis da instituição foco deste estudo,

Page 21: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

20

mostrando os benefícios de uma possível implantação quanto à redução nos atrasos

gerados por falhas.

1.2.2 Objetivos Específicos

Para resolver o problema proposto e realizar o objetivo geral, têm-se os

seguintes objetivos específicos:

Levantar os dados de falha dos veículos que farão parte do estudo;

Definir a melhor distribuição de probabilidade;

Encontrar a confiabilidade para uma determinada distância tanto de cada

veículo, quanto da frota;

Definir quais subsistemas e componentes serão monitorados;

Estruturar o modelo de manutenção centrada em confiabilidade a ser

proposto.

1.3 JUSTIFICATIVA

O estudo da engenharia de confiabilidade possibilita um maior aproveitamento

de máquinas e equipamentos, bem como a otimização dos processos dos quais

fazem parte. O desenvolvimento de um sistema de manutenção centrada em

confiabilidade para a frota em questão, possibilitará a aplicação de diversas

ferramentas da engenharia de confiabilidade em uma área fundamental para o

desenvolvimento do país, que é o transporte logístico rodoviário.

A constante movimentação das unidades móveis e a necessidade de redução

de custos logísticos, neste caso o custo por quilômetro rodado gerado pela

quantidade de caminhões (manutenção, combustível e pedágios) e os salários dos

motoristas necessários para atender todas as demandas, exige que a eficiência do

processo seja tal, que possibilite manter os preços dos produtos atrativos aos

clientes, bem como minimizar as chances de ocorrerem atrasos na execução das

atividades contratadas.

Page 22: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

21

Um bom sistema de manutenção proporciona uma maior disponibilidade do

equipamento e economia de recursos, otimizando o tempo ótimo de manutenção e

reduzindo manutenções não planejadas as quais, em geral, são mais caras por não

ser possível pesquisar os melhores fornecedores e materiais, além de aumentar a

quantidade de retrabalhos (LAFRAIA, 2001).

Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) o transporte

rodoviário no ano de 2018 foi responsável pelo transporte de 60% das mercadorias e

90% de passageiros, sendo que apenas 12,4% da malha rodoviária é pavimentada

(CNT, 2019a), logo, uma boa gestão de manutenção da frota, é fator primordial para

que empresas que dependem deste tipo de negócio possam ser competitivas.

Diversos outros setores da economia dependem igualmente de pesada

logística de transporte em seus processos, podendo este trabalho servir como base

para a implantação de sistemas de manutenção similares.

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente trabalho utilizará técnicas de análise de dados de vida para a

determinação da confiabilidade atual da frota juntamente com as teorias e estudos

de manutenção centrada em confiabilidade, buscando desenvolver um modelo para

gestão da manutenção da frota.

Como norma padrão será adotada a norma SAE JA1011 (1999), por se tratar

de uma norma desenvolvida inicialmente ao setor de transportes aéreos e

posteriormente utilizada por diversos outros setores, tendo foco em manter as

funções e o padrão de desempenho do equipamento no atual contexto de aplicação

do mesmo, desta forma, seguir-se-á a sequência determinada pela referida norma

pretendendo-se, assim, obter um modelo de MCC para a área de ações móveis da

empresa estudada.

O método quantitativo se destaca no presente trabalho, tendo em vista a

análise de dados de falhas dos caminhões e unidades móveis para estimar a

confiabilidade atual da frota e com estes dados, seguindo as etapas definidas na

Page 23: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

22

norma SAE JA1011 (1999), estruturar o modelo de MCC mais adequado para atingir

os objetivos propostos.

1.5 ESTRUTURA DA PESQUISA

A presente monografia é composta, além do capitulo introdutório já

apresentado, no qual foram descritos o problema a ser resolvido, as hipóteses e

premissas e os objetivos a serem atingidos, pelos seguintes capítulos:

Capitulo 2: apresentação e delimitação do tema, bem como explanação do

processo no qual será realizado o estudo;

Capítulo 3: referencial teórico a respeito das áreas da engenharia da

confiabilidade aplicáveis a este projeto, bem como da área de manutenção

de veículos de transporte, buscando destacar as técnicas a serem

utilizadas;

Capítulo 4: aplicação da teoria e das técnicas descritas, demonstrando

como cada etapa da norma SAE JA1011 (1999) foi desenvolvida;

Capítulo 5: exposição dos resultados obtidos, discussão de pontos críticos

do processo e de como as dificuldades foram superadas para atingir os

objetivos propostos.

Page 24: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

23

2 TEMA

O setor de transportes de cargas no Brasil é dominado pelo transporte

rodoviário, conforme levantamento da movimentação anual divulgado em fevereiro

de 2019 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), sendo este responsável

por 60% das movimentações de cargas no país (CNT, 2019a).

A frota brasileira de veículos de transporte de cargas é composta por quase 6

milhões de veículos, dentre os quais, 27% são do tipo cavalo mecânico ou carreta

semirreboque, objetos deste estudo (CNT, 2019b). O sistema adotado no setor de

ações móveis da empresa estudada é composto por caminhões tipo cavalo

mecânico, responsáveis pela movimentação de unidades móveis fabricadas no

formato de carretas semirreboque.

Conforme divulgado no Boletim Econômico da CNT, apenas no ano de 2019,

1,47 bilhões de reais foram destinados ao modal rodoviário até o mês de abril,

resultando em 69% do total dos investimentos no setor de transportes no mesmo

período (CNT, 2019b). Esta grande parcela de investimentos é explicada quando,

mesmo sendo o transporte rodoviário o principal meio de transporte de cargas no

país, 14% das rodovias federais e 90% das rodovias estaduais e municipais ainda

não são pavimentadas, fato que impacta diretamente nos custos de manutenção da

frota (CNT, 2019a).

A instituição estudada atua em 2,7 mil municípios e está presente em todos

os estados brasileiros, sendo que em grande parte destes estados atua com ações

móveis. Em 2017 eram 452 unidades móveis no país, conforme o Relatório Anual

SENAI, SESI e IEL (CNI, 2017). No Estado do Paraná, no qual é realizado este

estudo, são 40 UMs divididas em 12 áreas tecnológicas da indústria, conforme

Tabela 2.1, que atendem as diversas indústrias, além das 399 prefeituras, e ampliam

a capacidade de atendimento das 49 unidades de negócio instaladas em regiões

estratégicas do estado, sendo a gestão centralizada na capital Curitiba. Toda esta

estrutura é movimentada por 5 caminhões tipo cavalo mecânico e 2 caminhões tipo

Page 25: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

24

munk. Cada unidade móvel possui um técnico de ensino responsável, bem como

cada caminhão tem um motorista específico.

Tabela 2.1 – Unidades Móveis e Áreas Tecnológicas atendidas

Unidade Móvel Qtd

Alimentos e Bebidas 7

Automação e Mecatrônica 2

Automotiva 12

Eletroeletrônica 1

Metalmecânica - Mecânica 5

Metalmecânica - Soldagem 3

Refrigeração e Climatização 2

Tecnologia da Informação - Software 1

Vestuário 3

Saúde do Trabalhador 2

Total 38

Fonte: O autor (2019)

Estas 38 UMs, cada uma sob responsabilidade de um técnico de ensino, são

movimentadas por 5 caminhões tipo cavalo mecânico, guiados por um motorista

específico. Somam-se a estas movimentações mais 12 estruturas complementares

de 5 contêineres cada, que utilizam dois caminhões com guindaste (munck) para sua

movimentação. As movimentações exigem que cada caminhão rode em média 3.000

km por semana, enquanto cada UM roda em média 3.000km por ano.

Conforme já mencionado, as condições das rodovias no Brasil causam

considerável impacto sobre o custo e do tempo dispendido com manutenção dos

caminhões. A disponibilidade dos caminhões é de extrema importância para o

cumprimento dos prazos firmados em contrato com os clientes e o custo é fator

relevante para a viabilidade das ações móveis. No caso estudado, a criticidade da

manutenção das UMs e dos caminhões é agravada por 3 fatores: não há gestão da

manutenção, ela é realizada em oficinas terceirizadas com pouco ou nenhum

controle e a área sofreu rápido crescimento no estado, que em menos de 3 anos

cresceu 400%, indo de 1 caminhão e 8 UMs para 7 caminhões e 38 UMs.

Como uma parte dos recursos da instituição é oriunda de contribuição

compulsória das industrias, definida na Lei nº 4.863, de 29 de novembro de 1965

Page 26: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

25

(BRASIL, 1965), e a gestão passa por fiscalização do Tribunal de Contas da União,

há especial preocupação com a melhor utilização dos recursos, justificando assim

formas mais eficientes de manter os ativos em perfeitas condições de uso (SENAI,

2019b).

Apesar de ser uma entidade privada, o SENAI sempre teve a sua gestão - contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial - controlada e fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União, assim como o seu orçamento ratificado pela República (SENAI, 2019b).

A infraestrutura, somada aos aspectos legais, torna a implantação de um

sistema de manutenção centrada em confiabilidade uma necessidade, visto que, ela

combina técnicas e ferramentas para apoiar as decisões de manutenção de forma

altamente eficiente (DIAS et al., 2011).

O Quadro 2.1 detalha a estrutura objeto deste estudo, incluindo todas as

unidades móveis, caminhões tipo cavalo mecânico e caminhões munk que

comporão a análise e sistema de manutenção centrada em confiabilidade.

Quadro 2.1 – Veículos de Ações Móveis (continua)

Veículo ID

Caminhão Scania R420 CM_SC.R420-01

Caminhão Volkswagen 4x2 17.230 CM_VW.17230-01

Caminhão Volkswagen 4x2 17.230 CM_VW.17230-02

Caminhão Volkswagen Tractor 19.360 CM_VW.19360-01

Caminhão Volkswagen Tractor 19.360 CM_VW.19360-02

Caminhão Volkswagen Tractor 19.360 CM_VW.19360-03

Caminhão Volkswagen Tractor 19.360 CM_VW.19360-04

Automação Industrial UM_AUTO.IN-01

Confecção e Vestuário I UM_CONF.VE-01

Confecção e Vestuário II UM_CONF.VE-02

Confecção e Vestuário III UM_CONF.VE-03

Cozinha Brasil UM_COZI.BR-01

Cuide-se mais UM_CUID.MA-01

Espaço Confinado UM_ESPA.CO-01

Informática TI UM_INFO.TI-01

Instalações Elétricas UM_INST.EL-01

Manutenção Automotiva I UM_MANU.AU-01

Manutenção Automotiva II UM_MANU.AU-02

Manutenção Automotiva III UM_MANU.AU-03

Manutenção Automotiva IV UM_MANU.AU-04

Page 27: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

26

Quadro 2.1 – Veículos de Ações Móveis (continuação)

Manutenção Automotiva V UM_MANU.AU-05

Manutenção Mecânica Industrial I UM_MANU.IN-01

Manutenção Mecânica Industrial II UM_MANU.IN-02

Manutenção de Motocicletas I UM_MANU.MO-01

Manutenção de Motocicletas II UM_MANU.MO-02

Manutenção de Motocicletas III UM_MANU.MO-03

Manutenção de Motocicletas IV UM_MANU.MO-04

Manutenção de Motocicletas V UM_MANU.MO-05

Manutenção de Motocicletas VI UM_MANU.MO-06

Mecânica Industrial Básica I UM_MECA.BA-01

Mecânica Industrial Básica II UM_MECA.BA-02

Panificação e Confeitaria I UM_PANI.CO-01

Panificação e Confeitaria II UM_PANI.CO-02

Panificação e Confeitaria III UM_PANI.CO-03

Panificação e Confeitaria IV UM_PANI.CO-04

Panificação e Confeitaria V UM_PANI.CO-05

Panificação e Confeitaria VI UM_PANI.CO-06

Papel e Celulose UM_PAPE.CE-01

Pneumática e Hidráulica UM_PNEU.HI-01

Refrigeração e Climatização I UM_REFR.CL-01

Refrigeração e Climatização II UM_REFR.CL-02

Solda e metalurgia I UM_SOLD.ME-01

Solda e metalurgia II UM_SOLD.ME-02

Solda e metalurgia III UM_SOLD.ME-03

Usinagem CNC UM_USIN.CN-01

Fonte: O autor (2019)

As unidades móveis foram construídas por quatro fabricantes diferentes e são

divididas em duas categorias: com sala de avanço, conforme Figura 2.1a, ou sem

sala de avanço (simples), como demonstrado na Figura 2.1b.

Figura 2.1 – Unidades Móveis

(a) com sala de avanço (b) sem sala de avanço

Fonte: O autor (2019)

Page 28: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

27

Os caminhões, por sua vez, são de três modelos distintos: um caminhão

Scânia R420, com 5 anos de uso, conforme Figura 2.2a, 4 caminhões Volkswagen

Constelation 19.360, Figura 2.2b, e 2 caminhões Volkswagen Constelation 17.230,

tipo munk, figura 3c.

Figura 2.2 – Caminhões tipo cavalo mecânico (a, b) e munck (c)

(a) (b) (c)

Fonte: O autor (2019)

Page 29: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

28

3 REFERENCIAL TEÓRICO

O tema manutenção, desde meados do século XX, tem se tornado alvo de

estudos e pesquisas em todo mundo, pois, com a crescente evolução industrial e o

aumento da expectativa da sociedade quanto ao desempenho das indústrias, cada

dia mais automatizadas, a necessidade de se obter maior disponibilidade e baixo

custo para manter a eficiência do equipamento durante toda sua vida útil passou a

ser objetivo básico na avaliação de equipamentos (SIQUEIRA, 2005).

Considerando tamanha relevância do tema, para o embasamento teórico do

presente trabalho, no decorrer deste capítulo, será apresentado um breve histórico

da manutenção a nível mundial, o conceito de engenharia de confiabilidade e os

modelos estatísticos mais aplicados, e, por fim, as técnicas, normas e passos para a

implantação de um programa de manutenção centrada em confiabilidade, utilizando

como fonte autores que são referência no assunto e estudos atuais da área de

engenharia de confiabilidade.

3.1 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

O termo manutenção é aplicado aos setores e atividades técnicas e

administrativas responsáveis por manter o funcionamento de um equipamento

qualquer, ou ainda, permitir que o mesmo funcione adequadamente após uma falha

ser consertada (ABNT, 1994).

Em grande parte das empresas as falhas não programadas não são a

exceção, e como em geral estas paradas são por falhas em equipamentos, a grande

culpada acaba sendo a área de manutenção, que só é lembrada quando se exige

que o equipamento retorne ao funcionamento com rapidez, fazendo com que a

maior parte das atividades seja corretiva. Isto resulta em um alto nível de paradas

não planejadas que tendem a ser mais prejudiciais ao sistema, gerando, no fim, mais

custos (HIGGINS et al., 2008).

Page 30: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

29

Após a Segunda Guerra Mundial, com os avanços tecnológicos na área da

eletrônica e o advento da automação nas linhas de produção, notou-se a

necessidade de desenvolver as equipes, técnicas e sistemas de manutenção, que

minimizassem as paradas de máquinas, uma vez que uma máquina parada gerava a

parada de todo o restante da linha. Neste contexto seguiu-se uma evolução em

ferramentas e técnicas que permitissem prevenir ou até mesmo prever quando uma

falha fosse ocorrer, conforme a Figura 3.1 (SIQUEIRA, 2005).

Figura 3.1 – Evolução da Manutenção

Fonte: Siqueira (2005)

Além da indústria voltada ao consumo, a indústria aeronáutica e as forças

armadas norte-americanas, com destaque para o desenvolvimento nuclear, tiveram

papel fundamental no desenvolvimento de técnicas para otimizar os sistemas de

manutenção e aumentar a confiabilidade de aeronaves e equipamentos, reduzindo

os riscos de acidentes fatais. No período entre das décadas de 50 e 70 diversas

metodologias para aumentar a eficiência e eficácia dos sistemas de manutenção

tiveram início, destacando-se fortemente a Manutenção Produtiva Total (TPM na

sigla em inglês), desenvolvida no Japão, e a Manutenção Centrada em

Confiabilidade (MCC), com origem no relatório final da força-tarefa nomeada

Maintenance Steering Group (MSG) da United Airlines, responsável por rever os

métodos existentes à época para a manutenção das aeronaves, e descrita em 1978

no livro Reliability-Centered Maintenance (RCM), de Nowlan e Heap, considerado a

obra seminal da MCC (LAFRAIA, 2001; SIQUEIRA, 2005).

Muitas empresas passaram a adotar os conceitos da MCC em seus sistemas

de manutenção, entretanto, a falta de um padrão fez com que uma grande parte

destes sistemas não seguissem os elementos fundamentais do processo definido

1º geração

1950 1960 1980 1990 20001940 1970

3º geração

2º geração

Manutenção Corretiva

Manutenção Preventiva

Manutenção Preditiva

Manutenção Produtiva (TPM)

Manutenção da Confiabilidade (MCC)

Page 31: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

30

por Nowlan e Heap (1978), não atingindo assim os objetivos propostos e em alguns

casos estes processos chegam a ser prejudiciais à produção, tornando o processo

pouco eficiente (SAE JA1011, 1999).

Durante as últimas décadas surgiram algumas normas que buscaram

padronizar as definições e conceitos para a área de confiabilidade, como por

exemplo a ABNT NBR 5462 (1994), e mais exclusivamente da MCC, como as

normas SAE JA1011 e SAE JA1012 e também a IEC 60300-3-11. Muitos autores

também se debruçaram sobre o tema, com destaque para Moubray (1997), Smith e

Hinchcliffe (2003) e, no Brasil, Lafraia (2001), Siqueira (2005) e Dias et al. (2011).

3.2 CONFIABILIDADE

A confiabilidade é a probabilidade de um produto, equipamento ou sistema

desempenhar sua função adequadamente, sob uma determinada condição de

utilização e em um período de tempo conhecido, além de também ser o termo

utilizado para medir a confiabilidade, conforme a norma ABNT NBR 5462 (1994),

Lafraia (2001), Siqueira (2005).

Muitos benefícios podem ser atingidos com a implantação de uma boa

aplicação da confiabilidade, destacando-se, com o foco na MCC (ANDERSON;

HARRINGTON, 1999):

Eliminação das causas básicas de falhas

Redução no número de paradas não programadas

Aumento da disponibilidade dos equipamentos e instalações

Menores custos de manutenção

Menores probabilidades de acidentes

3.2.1 Definições básicas para confiabilidade

Baseado na ABNT NBR 5462 (1994) e na obra de Lafraia (2001), a seguir são

apresentadas algumas definições fundamentais para o estudo da confiabilidade:

Page 32: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

31

Confiabilidade: probabilidade de que um componente, equipamento o

sistema executará sua função sem falhas, por um período de tempo

determinado e em condições específicas.

Item: qualquer peça, subsistema, sistema ou equipamento que possa ser

considerado individualmente ou ensaiado separadamente.

Componente: item que pode falhar apenas uma vez, devendo ser trocado

para reparar um sistema reparável.

Função: trabalho ou atividade desempenhada por um item para prover um

serviço.

Falha: perda da capacidade de um item desempenhar uma função.

Falha funcional: incapacidade de um item atingir o padrão de desempenho

esperado.

Defeito: desvio de alguma característica de um item, podendo fazer o

mesmo trabalhar de forma parcial. Um defeito não tratado pode gerar uma

falha.

Modo de falha: conjunto de efeitos pelos quais uma falha é observada.

Mecanismo de falha: conjunto de processos físicos, químicos ou outros

que conduzem a uma falha.

Causa da falha: circunstancia que ativa um mecanismo de falha.

Vida útil: intervalo de tempo compreendido entre o momento que o item é

colocado em operação até o instante em que a taxa de falhas se torna

inaceitável ou ocorra uma falha não reparável.

Disponibilidade: capacidade de um item estar em condições de executar

sua função em um dado instante ou por um intervalo de tempo

determinado.

Mantenabilidade: capacidade de um item ser recolocado em condições de

realizar sua função após um estado de falha.

3.2.2 Indicadores usuais da manutenção industrial

A seguir são explicados os principais indicadores de manutenção utilizados no

decorrer do presente trabalho.

Page 33: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

32

3.2.2.1 MTBF (Mean Time Between Failure)

Em português o MTBF é traduzido como Tempo Médio Entre Falhas,

utilizando a sigla TMEF, e indica a média de tempo que o item executa sua função

entre uma falha e outra. Caso um sistema possua MTBF de 1000h, significa que a

cada 1000h de operação ocorrerá uma falha. Este indicador possibilita avaliar pelo

valor obtido periodicamente se o item está mantendo a taxa de falhas no tempo ou

está piorando (HIGGINS et al., 2008).

3.2.2.2 MTTR (Mean Time To Repair)

O tempo médio necessário para reparar um item recebe a sigla MTTR,

indicador que está diretamente ligado à complexidade da manutenção

(Mantenabilidade) e também à disponibilidade do item (FOGLIATO; RIBEIRO, 2011).

3.2.2.3 Disponibilidade (A)

A disponibilidade indica a proporção entre o tempo total e o tempo que o item

realmente esteve apto para uso, de forma que pode ser obtida através da relação

abaixo:

𝐴 =𝑀𝑇𝐵𝐹

(𝑀𝑇𝐵𝐹 + 𝑀𝑇𝑇𝑅)

Pela expressão fica fácil perceber que quanto menor o tempo entre falhas e

maior o tempo de reparo de um item, menos tempo este item estará disponível para

executar sua função (FOGLIATO; RIBEIRO, 2011).

3.2.2.4 Taxa de Falhas (λ)

A taxa de falhas possibilita verificar, ao longo do tempo, como o item está se

comportando em relação à frequência com que as falhas ocorrem. É um parâmetro

fundamental para análises de confiabilidade e será essencial para determinar o

estágio da vida do item, ou como o item envelhece (FOGLIATO; RIBEIRO, 2011).

Page 34: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

33

O Guia de Manutenção Centrada em Confiabilidade da NASA (2000) mostra

os padrões característicos que a curva taxa de falhas, extraída da função λ(t), pode

assumir. O documento cita as porcentagens de equipamentos aderentes àquela

característica de evolução da taxa de falhas conforme 3 estudos distintos, mostrando

que alguns padrões são muito mais comuns do que outros, conforme Figura 3.2.

Figura 3.2 – Padrões da função taxa de falhas – λ(t)

Fonte: NASA (2000)

Page 35: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

34

A curva A indica uma taxa de falhas que se mantem constante, mas em

determinado momento começa a aumentar até extrapolar um limite aceitável. Esta

curva é característica de equipamentos com alto nível de risco em sua operação, ou

seja, que falham muito pouco quando novos e na maior parte de sua vida útil. O

aumento da taxa de falhas revela que a vida útil pode estar chegando ao fim (NASA,

2000; MOUBRAY, 1997).

Alguns equipamentos mais simples, porém, podem ter uma alta taxa de falhas

no início de sua vida (chamada mortalidade infantil) e com o passar do tempo as

falhas reduzem a um nível aceitável e a taxa passa a ser constante, conforme a

curva B. Esta característica pode ocorrer em situações nas quais não é viável

realizar grande número de testes ou não é possível ensaiar o equipamento antes de

entrar em operação, de forma que a análise e a correção das falhas, e de suas

causas, vai reduzindo a quantidade de modos de falha até que sobram apenas os

modos que não puderam ser eliminados. Também é uma curva comum para

softwares, nos quais os bugs vão sendo corrigidos à medida que o software é

utilizado, sendo que muitas destas falhas não retornarão a ocorrer (LAFRAIA, 2001).

Outros equipamentos têm poucas falhas no início da vida útil, aumentando

gradativamente a taxa de falhas até que a mesma se estabiliza, conforme curva C e

a curva D mostra os itens que possuem taxa de falhas constante durante toda sua

vida, de forma que as falhas que ocorrem não podem ser previstas ou eliminadas

(MOUBRAY, 1997).

A curva F representa a taxa de falhas ao longo da vida de equipamentos que

sofrem desgaste constante, sendo que este desgaste vai gerando cada vez mais

falhas, porém neste caso não é possível identificar um ponto no qual ocorre uma

aceleração no aumento da taxa de falhas (NASA, 2000).

A curva da banheira, como é conhecida a curva E, é uma característica de

equipamentos compostos de vários componentes distintos, cada um com sua curva

característica. Estes equipamentos podem apresentar uma taxa de falhas

decrescente ao serem colocados em operação, falhas estas originadas por

Page 36: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

35

montagens inadequadas, falta de amaciamento do sistema, falhas de controle da

qualidade, entre outras. Após estas primeiras falhas serem analisadas e suas

causas corrigidas o equipamento entra em um período de falhas aleatórias, no qual

a taxa de falhas é constante. Este é o maior período da vida do equipamento que

chega ao fim devido ao desgaste dos componentes que faz com que a taxa de

falhas passe a crescer de forma mais acelerada conforme o tempo passa, até atingir

um nível não aceitável (MOUBRAY, 1997; FOGLIATO; RIBEIRO, 2011).

Fogliato e Ribeiro (2011) reforça que quando a taxa de falhas se mantém

constante em um determinado período há uma relação entre a taxa de falhas e o

MTBF que é descrita pela equação:

𝑀𝑇𝐵𝐹 =1

𝜆

3.2.3 Funções de Confiabilidade

O estudo da confiabilidade é pautado pela análise probabilística dos dados de

vida de um item, de forma que, como já definido anteriormente, a confiabilidade é a

probabilidade de que um item cumpra sua função com sucesso por um tempo

determinado sob condições específicas, de forma que o inverso da confiabilidade é a

probabilidade do item falhar neste mesmo período (FOGLIATO; RIBEIRO, 2011).

Com os dados de falha de um item ou conjunto de itens, pode-se criar um

histograma, conforme Figura 3.3, por exemplo de quanto tempo cada item trabalhou

até falhar, definindo os intervalos de classe conforme interesse do estudo (LAFRAIA,

2001).

O histograma ajuda a fazer uma análise visual e definir rapidamente quanto

tempo “em média” os componentes trabalham sem falhar, porém, ao se aumentar a

amostra e reduzir o intervalo de classe, o histograma tende a uma curva chamada

probability density function (PDF), em português, função densidade de

probabilidades, a qual guiará toda a análise estatística a seguir (LAFRAIA, 2001).

Page 37: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

36

Figura 3.3 – Histograma

Fonte: Larson, Farber (2010)

Considerando que sob a curva se tem 100% das observações, a área abaixo

da curva, de um ponto inicial até um segundo ponto de interesse terá valor entre

zero e um, e representará a probabilidade de um item falhar neste intervalo de

interesse, conforme representado na Figura 3.4, representado pela equação abaixo,

na qual t1=0 e t2=11 (O'CONNOR, 2011):

𝐴 = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡𝑡2

𝑡1

Figura 3.4 – PDF

Fonte: Larson, Farber (2010)

A Variável Aleatória Contínua (VAC), valor do eixo X, é comumente medida

em unidades de tempo, distância ou ciclos de operação para análises de

confiabilidade. Calculando-se a integral entre os pontos t1 e t2, ter-se-á a densidade

acumulada da VAC. Este valor pode ser obtido pela Função Distribuição Cumulativa

Page 38: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

37

(CDF – na sigla em inglês), de forma que a expressão desta função é (FOGLIATO;

RIBEIRO, 2011):

𝐹(𝑎) = 𝑃(𝑡 ≤ 𝑎) = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡𝑎

0

Como a análise de confiabilidade, voltada à manutenção industrial, é

realizada utilizando dados de falha, a PDF, f(t), será chamada Função Densidade de

Falhas e a CDF, F(x), será chamada Função Acumulada de Falhas, esta mostrará a

probabilidade do item falhar no período compreendido entre um tempo inicial e outro

final, podendo ser aplicada igualmente para distancias ou ciclos de operação,

conforme já mencionado (O'CONNOR, 2011).

Se a F(x) demonstra a probabilidade do item falhar até o ponto especificado,

pode-se dizer que a probabilidade de o mesmo item não falhar é a diferença para o

100%, obtendo-se, desta forma, a função confiabilidade, R(x), descrita como

(FOGLIATO; RIBEIRO, 2011):

𝑅(𝑡) = 1 − 𝐹(𝑡)

𝑅(𝑡) = 1 − ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡𝑎

0

𝑅(𝑡) = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡∞

𝑎

A função R(t) confirma a definição de confiabilidade, que diz que a

confiabilidade é a probabilidade de um item cumprir sua função, ou seja, não falhar,

por um período conhecido (a partir do instante “a”) sob uma condição definida, ou

seja, excluindo-se casos que extrapolem a condição normal de trabalho do item

estudado (LAFRAIA, 2001).

A taxa de falhas (λ) é um dado fundamental para a análise da vida do item. A

função taxa de falhas, λ(t) descreve a evolução da taxa de falhas ao longo do

Page 39: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

38

período desejado, facilitando a determinação do estágio da vida do item

(O'CONNOR, 2011).

𝜆(𝑡) =𝑓(𝑡)

𝑅(𝑡)

3.2.4 Distribuições utilizadas na confiabilidade

A forma da PDF descreve o perfil da população estudada, e para modelar

matematicamente a curva gerada são utilizadas as distribuições estatísticas, que são

modelos probabilísticos que melhor descrevem a população, fornecendo parâmetros

que podem ajudar a prever, com determinada exatidão, um evento futuro, como por

exemplo a vida média de um produto ou o melhor tempo de garantia (FOGLIATO;

RIBEIRO, 2011).

3.2.4.1 Normal

A distribuição normal, também conhecida como distribuição de Gauss,

expressa populações que se distribuem simetricamente em relação à média.

Conforme Lafraia (2001), a função densidade de probabilidade é dada por:

𝑓(𝑡) =1

𝜎(2𝜋)1/2𝑒𝑥𝑝 [−

1

2(

𝑡 − 𝜇

𝜎)]

2

Onde:

μ: parâmetro de localização, correspondente à média

σ: parâmetro de forma, que indica o desvio padrão da amostra

A Figura 3.5 mostra uma curva normal padronizada, que mostra a relação

entre a média e o desvio padrão.

Page 40: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

39

Figura 3.5 – PDF Distribuição Normal

Fonte: Fávero et al (2009)

3.2.4.2 Log-normal

A distribuição normal dificilmente representa os dados de vida para a maioria

dos sistemas eletromecânicos. Muitos destes sistemas têm muitas falhas no início

da vida, porém, isto não representa a maioria da população. A distribuição log-

normal foi criada para modelar com precisão estes sistemas (O'CONNOR, 2011).

A PDF desta distribuição é expressa por:

𝑓(𝑡) =1

𝜎(2𝜋)1/2𝑒𝑥𝑝 [−

1

2(

ln(𝑡) − 𝜇

𝜎)]

2

Observa-se que os parâmetros são os mesmos da distribuição normal.

A Figura 3.6 demonstra algumas das formas que a PDF pode adquirir com a

mudança dos parâmetros.

Page 41: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

40

Figura 3.6 – PDF Distribuição Log-normal

Fonte: O'Connor (2011)

3.2.4.3 Exponencial

Quando a distribuição das falhas durante o tempo ocorre em intervalos

aleatórios e, de forma geral, igualmente espaçados, esta distribuição segue a forma

exponencial (STAPELBERG, 2009).

A função densidade de probabilidade descrita pela distribuição exponencial é

(LAFRAIA, 2001):

𝑓(𝑡) = 𝜆𝑒−𝜆𝑡

Onde λ = taxa de falhas.

A confiabilidade expressa por meio da distribuição exponencial pode ser

calculada conforme segue (LAFRAIA, 2001):

𝑅(𝑡) = 𝑒−𝜆𝑡

Para sistemas que tem taxa de falhas constante, ou seja, que estão em seu

período de vida-útil e com falhas aleatórias, é possível definir um tempo médio entre

falhas, ou MTBF, expresso por (ANDERSON; HARRINGTON, 1999):

Page 42: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

41

𝑀𝑇𝐵𝐹 = 1

𝜆

A curva característica gerada pela distribuição exponencial pode ser vista na

Figura 3.7.

Figura 3.7 – PDF Distribuição Exponencial

Fonte: O'Connor (2011)

3.2.4.4 Weibull

A distribuição Weibull pode ser aplicada durante toda a vida do equipamento,

uma vez que é classificada como uma distribuição geral de falhas é expressa por

(STAPELBERG, 2009):

𝑓(𝑡) =𝛽𝑡(𝛽−1)𝑒−(𝑡/𝜇)𝛽

𝜇𝛽

Onde:

μ = parâmetro de forma

β = parâmetro de escala

Page 43: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

42

A Tabela 3.1 descreve como a função taxa de falhas se comporta a medida

que o β aumenta (LAFRAIA, 2001).

Tabela 3.1 – Função taxa de falhas λ(t) conforme variação de β

β Comportamento da Função

< 1 Taxa de falhas crescente com o tempo. Fase de mortalidade infantil.

= 1 Taxa de falhas constante. Falhas aleatórias. Distribuição exponencial.

> 1 Taxa de falhas crescente com o tempo.

= 2 Taxa de falhas linearmente crescente.

> 2 Taxa de falhas cresce a uma taxa proporcional à potência (-1).

= 3,2 Distribuição aproxima-se da distribuição normal

Fonte: Lafraia (2001)

A confiabilidade expressa por meio da distribuição Weibull é definida por

(STAPELBERG, 2009):

𝑅(𝑡) = 𝑒−(𝑡/𝜇)𝛽

Conforme a variação dos parâmetros esta função pode assumir o formato de

qualquer uma das distribuições vistas anteriormente, conforme Figura 3.8

(O’CONNOR, 2011).

Figura 3.8 – PDF Distribuição Weibull

Fonte: O'Connor (2011)

Page 44: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

43

3.3 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE

Os programas de MCC reúnem técnicas de engenharia diversas para que se

garanta que equipamentos continuem realizando as funções para os quais foram

constituídos e, “devido a sua abordagem racional e sistemática, [...] têm sido

reconhecidos como a forma mais eficiente de tratar as questões de manutenção”

(FOGLIATO; RIBEIRO, 2011, p.217)

Devido à popularização da MCC, muitos autores tentaram criar versões

adaptadas da versão original, muitas vezes omitindo ou interpretando

equivocadamente elementos fundamentais do processo descrito por Nowlan e Heap

(1978), sendo, muitos destes processos, contraproducentes e em alguns casos até

mesmo perigosos (SAE JA1012, 2002).

Estas situações motivaram órgãos internacionais a criarem normas para seus

setores. No ano de 1999 foi lançada a norma IEC60300-3-11, em seguida a Society

of Automotive Engineers (SAE) lançou, a pedido do governo norte americano, a

norma SAE JA1011 – Evaluation Criteria for Realiability-Centered Maintenance

Processes – com os critérios mínimos para que um processo possa ser chamado de

MCC (SIQUEIRA, 2005).

De acordo com Siqueira (2005), como os conceitos e técnicas da MCC são,

de certa forma, genéricos, podem ser aplicados a qualquer sistema no qual seja

necessário manter a funcionalidade e confiabilidade do processo. O autor ainda

enumera indústrias que historicamente aplicaram os princípios da MCC, como

aeronáutica, elétrica, nuclear, química, petrolífera, siderúrgica, de alimentação, de

transporte, entre outras (SIQUEIRA, 2005).

A aplicação da MCC deve seguir uma sequência de atividades, que juntas

irão direcionar os esforços da equipe à manutenção das funções do item, com um

método de análise estruturada que deve ser adequadamente documentado,

permitindo futuras auditorias do processo (FOGLIATO; RIBEIRO, 2011; LAFRAIA,

2001; SAE JA1012, 2002).

Page 45: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

44

A norma SAE JA1011 (1999) especifica os critérios mínimos para um

programa MCC e define que um processo MCC deve responder à sete perguntas,

exatamente na sequência, também apresentadas por Fogliato e Ribeiro (2011):

a) Quais são as funções e padrões desempenho associados, desejados, de

desempenho do ativo na(s) função(ões) operacional(is) em seu contexto

atual?

b) De que formas ele pode falhar ao deixar de cumprir suas funções (falha

funcional)?

c) O que causa cada falha funcional (modos de falha)?

d) O que acontece quando ocorre cada falha (efeitos da falha)?

e) Qual é a importância de cada falha (consequências da falha)?

f) O que deve ser feito para predizer ou prevenir cada falha (tarefas

proativas e intervalos das tarefas)?

g) O que deve ser feito caso uma tarefa proativa adequada não possa ser

encontrada (ações padrão)?

Subentende-se que o sistema no qual será implantada a MCC foi selecionado

por critérios e políticas da organização, de forma que a norma SAE JA1011 não

define critérios para esta seleção, porém, pode ser utilizada a norma SAE JA1012,

que possui um capítulo com orientações a respeito de como preparar a implantação

da MCC, inclusive levantando aspectos de gestão, cultura organizacional e

financeiros (SAE JA1012, 2002).

A seguir são apresentadas as etapas essenciais para que estas questões

sejam respondidas ao final da implantação do programa de manutenção, com base

na norma SAE JA1011 (1999). Cada item é interpretado conforme a norma SAE

JA1012 (2002), e são utilizadas outras referências para aprofundar o tema.

3.3.1 Funções

É necessário responder a seguinte questão: “quais são as funções e o padrão

de desempenho desejado associado ao ativo em seu atual contexto operacional?”

(SAE JA1012, 2002, p.8).

Page 46: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

45

Deve ser descrito o contexto operacional no qual o ativo será utilizado,

incluindo questões operacionais, de qualidade, ambientais, de segurança, quanto à

intensidade da operação e o tipo de processo utilizado, se possui redundâncias e

por quanto tempo o ativo pode ficar indisponível sem afetar o processo (SAE JA1012,

2002).

O usuário não apenas quer que o item cumpra sua função, mas que esta

função seja executada com um determinado nível de desempenho. Desta forma, é

aconselhado que a função seja descrita por um verbo, associado a um objeto e o

padrão de desempenho, esperado (MOUBRAY, 1997).

As funções podem ser classificadas em primárias ou secundárias. Funções

classificadas como primárias são aquelas para o qual o item foi designado no

contexto da operação, por exemplo, a função primária de um trocador de calor pode

ser elevar a temperatura de um fluido até uma temperatura ideal para o

funcionamento do sistema (LAFRAIA, 2001), porém o mesmo trocador de calor

possui outras funções que não podem ser ignoradas, por exemplo, armazenar o

fluido enquanto o mesmo é aquecido, estas serão as funções secundárias.

As funções secundárias em geral são menos obvias, ou mais difíceis de ser

definidas do que as funções primárias, porém, em muitos casos a perda de uma

função secundária pode acarretar em consequências muito piores do que a perda da

função primária de um item (MOUBRAY, 1997).

3.3.2 Falhas Funcionais

Ao se considerar que, para equipamentos que possuem mais de uma função,

é possível que o mesmo falhe em uma de suas funções, sem falhar nas demais,

apontar a falha do equipamento como todo é menos preciso que definir a falha em

termos de perdas de funções específicas (SAE JA1012, 2002).

A percepção da falha pode ser diferente para cada pessoa, por isso é

necessário que sejam identificados todos os modos de falha que afetam as funções

do sistema, quais funções são afetadas e os efeitos que a falha provoca na função.

Page 47: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

46

Para isso, a MCC define duas categorias básicas de falhas: falha funcional e falha

potencial. A falha funcional é definida pela incapacidade do item desempenhar a

referida função, já a falha potencial indica que uma falha funcional está por ocorrer

(SIQUEIRA, 2005).

Como norma SAE JA1012 menciona, as falhas totais são facilmente

identificáveis, uma vez que tratam da incapacidade de o ativo cumprir sua função

primária. Já as falhas parciais retratam situações em que o equipamento opera fora

de um nível mínimo requerido pelo usuário. Estas precisam ser identificadas

separadamente das falhas totais, pois, na maioria das vezes, tanto suas causas

quanto as consequências são diferentes (SAE JA1012, 2002).

A norma também esclarece que a deterioração abaixo da capacidade inicial

não pode ser tratada como falha parcial, uma vez que qualquer ativo se deteriora

com o tempo, sendo que há uma tolerância para tal deterioração, até o ponto que o

uso do ativo não seja mais possível. A partir deste ponto a deterioração passa a ser

considerada falha parcial ou total (SAE JA1012, 2002).

Para algumas funções devem ser definidos mais de um nível ou condição de

perda, visto que a falha para uma condição acima da especificada pode levar a

efeitos distintos do que os efeitos da falha ocasionada por condição abaixo do nível

esperado (SMITH; HINCHCLIFFE, 2003).

3.3.3 Modos de Falha

A norma SAE JA1011 (1999) propõe que a MCC seja capaz de identificar os

modos de falha, ou seja, os eventos causadores de cada falha funcional. São

listados cinco conceitos a serem observados na determinação dos modos de falha.

a) Identificação de modos de falha

b) Estabelecer o que se entende por razoavelmente provável

c) Níveis de causa

d) Fontes de Informação

e) Tipos de modos de falhas

Page 48: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

47

Segundo a norma SAE JA1011 (1999, p.6), “todos os modos de falha

razoavelmente prováveis como causa de cada falha funcional devem ser

identificados”. Neste contexto, todos os modos de falha, para qualquer falha

funcional possível, devem ser identificados e descritos com detalhes suficientes para

se selecionar um gerenciamento de falhas apropriado, mas não demasiados a ponto

de requerer tempo excessivo para o processo de análise. A descrição consiste em

um substantivo e um verbo, sendo que este verbo deve ser escolhido com cuidado,

porque influencia a definição da política de gerenciamento de falhas a ser utilizado.

(MOUBRAY, 1997).

Um modo de falha é tido como razoavelmente provável quando pessoas

treinadas para o uso de MCC e com conhecimento sobre o ativo em questão e seu

funcionamento concordam que ele é provável no contexto avaliado, justificando

esforço de análise aprofundada. São nestes casos que os modos de falha deverão

ser listados para avaliação detalhada (SAE JA1012, 2002).

Segundo a norma SAE JA1012, decidir quais modos de falha devem ser

listados ou não, pode ser difícil na prática, seja pelo nível de detalhe dado na sua

descrição ou pela probabilidade de ocorrência do mesmo. Se há poucos modos de

falha descritos ou poucos detalhes nas descrições, é possível que as análises sejam

superficiais e pouco efetivas. Por outro lado, se houver muitos modos descritos ou

detalhes em excesso, a análise demanda mais recursos do que o necessário e torna

o programa de manutenção excessivamente complexo. Assim, a decisão de listar ou

não determinado modo de falha deve ser ponderada pelas consequências ao

programa de MCC (SAE JA1012, 2002).

Cada modo de falha também deve ser identificado a um nível de causa que

permita que se defina qual a política de gerenciamento mais apropriada para a falha

(SAE JA1011, 1999). Ou seja, o modo de falha descreve o que está errado na

funcionalidade de um ativo e cada modo pode ser originado por um conjunto de

causas, as quais devem ser descritas com o porquê de a funcionalidade estar errada

(SIQUEIRA, 2005).

Page 49: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

48

As possíveis fontes de informação para a criação das listas de modos de

falhas são descritas pela norma SAE JA1012 (2002). Elas são importantes uma vez

que,

as listas de modos de falha deverão incluir modos de falha que aconteceram anteriormente, modos de falha que estão sendo presentemente prevenidos por programas de manutenção existentes e modos de falha que ainda não aconteceram, mas que pensa-se ser razoável de acontecer (possível) no contexto operacional (SAE JA1011, 1999).

A lista de modos de falha deve considerar também os modos que não

ocorreram, mas acredita-se que acontecerão no decorrer da vida útil do ativo

avaliado (SAE JA1012, 2002; SIQUEIRA, 2005), sendo que todo evento ou processo

que possa causar alguma falha funcional deve ser considerado para a listagem,

como: deterioração, defeitos de projeto do ativo e erros humanos. Para isto, é

importante entender a diferença entre o modo de falha e a causa da falha: o modo

indica o que não está certo no funcionamento do item, já a causa descreve porque o

item perdeu a funcionalidade (SIQUEIRA, 2005).

Ao tipificar os modos de falha, a norma SAE JA1012 explica que a

deterioração se dá quando a performance do ativo está abaixo daquela desejada

para o ativo em início de operação, o que envolve “fadiga, corrosão, abrasão, erosão,

evaporação, degradação (especialmente de isolantes, lubrificantes, etc.) e assim por

diante” (SAE JA1012, 2002, p.18), já Moubray (1997) divide esta categoria,

separando da deterioração os modos de falha causados por lubrificação ineficiente,

sujeira ou quebras.

Há situações em que o projeto de um ativo ou sistema o torna incapaz de

cumprir todos os requisitos funcionais desejados pelo dono ou usuário do ativo. Se

tais incapacidades conhecidamente afetam equipamentos existentes, ou caso

acredite-se ser improvável que os processos de gerenciamento de construção

detectem e corrijam tais deficiências de projeto para equipamentos novos, esses

modos de falha devem ser listados (SAE JA1012, 2002).

Page 50: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

49

A última categoria de modo de falha é a falha humana, que ocorre quando as

falhas funcionais derivam da ação de seres humanos. Ela pode ocorrem de três

formas: operação incorreta, incluindo os casos de sobrecarga do ativo, intencional

ou não; montagem incorreta e dano externo (MOUBRAY, 1997).

3.3.4 Efeitos de Falha

Os efeitos de falha descrevem o que acontece quando cada modo de falha

ocorre, considerando que não haja ação para antecipar ou detectar a falha. A

descrição dos efeitos é utilizada para a posterior análise das consequências da falha,

bem como para se definir quais políticas de gerenciamento de falhas precisam ser

implementadas (MOUBRAY, 1997; SIQUEIRA, 2005).

A norma menciona que os efeitos de falha devem incluir “toda a informação

necessária para apoiar a avaliação das consequências da falha” (SAE JA1011, 1999,

p.7).

As principais políticas de gerenciamento de falhas contemplam ações de

manutenção proativa e sua frequência, mas para que se identifique quais são ações

corretas para cada modo, é importante que se considere que nenhuma forma de

manutenção proativa está sendo tomada, partindo-se de uma base zero, de fato

(SAE JA1012, 2002).

Conforme Moubray (1997) os efeitos de falha devem incluir informações sobre:

evidencias de que a falha ocorreu; se ela pode matar ou ferir alguém, ou ainda

prejudicar ambiente; se ela prejudica a operação; quais danos físicos ela causa e o

que fazer para se restaurar a função do sistema após a falha.

Siqueira (2005) diz que o efeito de falha deve descrever se há evidências do

modo de falha e de que forma tais evidências podem ser verificadas, como a

existência de alarmes visuais ou sonoros, alterações de velocidade de operação ou

o surgimento de ruídos. Além disso, a norma SAE JA1012 (2002) menciona que

devem ser descritos outros efeitos físicos que precedam ou acompanham a falha,

como fumaça, fogo, despejo de material ou a existência de odores incomuns.

Page 51: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

50

Se o modo de falha representa riscos para pessoas ou para o ambiente, o

efeito de falha deve descrever de que forma o dano pode ocorrer, como o aumento

de risco de explosão, eletrocussão, escape de químicos perigosos, exposição a

acidentes com veículos ou intoxicação de alimentos ou medicamentos. Não são

necessários comentários adicionais, informando que a consequência será na

segurança ou meio ambiente, uma vez que a análise das consequências será

realizada na próxima etapa (MOUBRAY, 1997).

A descrição dos efeitos precisa incluir também o que ocorre com a operação

no caso de o modo de falha ocorrer e por quanto tempo os efeitos são observados.

Os efeitos na operação dos ativos podem ser: inatividade, redução da velocidade,

queda na qualidade da função desempenhada em termos de acurácia ou

representada pelo aumento do nível de rejeitos, prejuízos em outros sistemas e o

aumento de custos que derivam da falha, como o desperdício de materiais ou o

aumento do consumo de energia (SAE JA1012, 2002; SIQUEIRA, 2005).

3.3.5 Categorias de Consequências de Falhas

Os modos de falha podem afetar a saída do processo, a qualidade do produto

ou do atendimento ao cliente, a segurança ou o meio ambiente. A ocorrência de

alguns modos de falha pode aumentar os custos operacionais ou expor a

organização ao risco de modos de falha muito mais sérios. A importância que a

organização atribuirá para cada modo de falha depende “do contexto operacional do

ativo, dos padrões de desempenho que se aplicam a cada função e dos efeitos

físicos de cada modo de falha” (SAE JA1012, 2002).

O nível de gravidade das consequências associadas a cada modo de falha

define as ações de manutenção e o nível de esforço para impedi-lo ou reduzir suas

consequências. Assim, após a análise das consequências, é possível que nenhuma

ação proativa seja tomada para modos de falha que apresentem consequências

consideradas de pequeno impacto pela organização, sendo o modo de falha

corrigido sempre que acontecer (MOUBRAY, 1997).

Page 52: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

51

As consequências dos modos de falha são mais importantes que suas

características técnicas, uma vez que o gerenciamento de falhas não se limita

apenas à antecipação ou prevenção dos modos de falha, mas deve também ser

ferramenta para se evitar ou reduzir suas consequências (MOUBRAY, 1997; SAE

JA1012, 2002).

O próximo passo do processo de MCC é, com base nas informações das

etapas anteriores, analisar as consequências dos modos de falha, as quais devem

ser formalmente categorizadas por: ocultos x evidentes e que apresentem

consequências de ambiente ou segurança x consequências apenas econômicas. As

consequências de falha devem ser avaliadas como se nenhuma tarefa preventiva

fosse realizada (SIQUEIRA, 2005).

A norma SAE JA1012 (2002) define falha oculta como a que ocorre de tal

forma que não pode ser descoberta até que outra falha ou evento anormal também

ocorra, ou seja, seus efeitos não se tornam aparentes em circunstâncias normais, se

a falha ocorrer sozinha. Falhas ocultas representam até metade dos modos de falha

que podem afetar equipamentos modernos e complexos, portanto, precisam ser

tratados com cuidado especial. Nas mesmas condições, se os efeitos do modo de

falha forem perceptíveis, trata-se de modo de falha aparente (SAE JA1012, 2002;

SMITH; HINCHCLIFFE, 2003).

No processo de avaliação é considerada também a existência de sistemas de

proteção, cujo papel é amenizar a gravidade das consequências da falha daquela

que é a função protegida. Havendo proteção, há novos conjuntos de possibilidades

de falhas, dependendo se o modo de falha protegido é evidente ou não e se a falha

da proteção é evidente ou não (SAE JA1012, 2002).

Se o modo de falha da função de proteção é evidente, há 3 possibilidades:

que nenhuma das funções falhe; que a função protegida falhe antes da proteção e,

neste caso, a proteção cumpre sua função; e que a proteção falhe antes da função

protegida. Nesta última possibilidade, o prejuízo à proteção é evidente, o que facilita

Page 53: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

52

sua correção, sendo ainda possível paralisar temporariamente a função protegida a

fim de se eliminar os riscos do modo de falha protegido (SAE JA1012, 2002).

Mas, se as falhas da função de proteção não se tornam evidentes em

contexto normal de operação, surgem 4 cenários possíveis: nenhuma das funções

falha; a função protegida falha antes da proteção e a proteção reduz ou elimina os

efeitos da falha da função protegida; a proteção falha antes da função protegida e

como a falha é oculta, não há efeitos diretos já que a falha é sequer percebida e, por

fim, há a possibilidade da denominada falha múltipla: quando a função protegida

falha enquanto a proteção está em falha (SAE JA1012, 2002).

Outra classificação das consequências é a que distingue as distingue entre de

segurança, ambientais, operacionais e não operacionais. Caso haja consequências

com probabilidade inaceitável de um ser humano se machucar ou morrer, então há

consequências de segurança. As consequências são ambientais se houver uma

probabilidade intolerável de que possa violar normas ambientais, ou prejudicar o

bem-estar social (MOUBRAY, 1997; SAE JA1012, 2002; SIQUEIRA, 2005).

Se para o modo de falha avaliado não há consequências de segurança ou

ambientais, o processo de MCC deve focar nas consequências operacionais da falha,

que podem ser: prejuízo às saídas do processo, à qualidade do produto, ao serviço

prestado ao cliente e aumento de custos operacionais, além dos custos de reparo.

Em função da natureza econômica de tais efeitos sobre o processo, em geral, eles

são descritos em termos quantitativos, mas há casos em que eles podem ser

descritos qualitativamente (SAE JA1012, 2002). Por fim, se as consequências não

se enquadram nas categorias já descritas, elas são classificadas como não

operacionais, ou seja, a única consequência observada é o custo de reparo da falha

(MOUBRAY, 1997; SAE JA1012, 2002; SIQUEIRA, 2005).

A obra seminal de Nowlan e Heap (1978), bem como Moubray (1997), Smith

e Hinchcliffe (2003), Siqueira (2005) entre outros autores, orientam a utilização do

diagrama de decisão para orientar a análise, conforme Figura 16.

Page 54: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

53

Figura 3.9 – Diagrama de decisão

Fonte: Nowlan e Heap (1978); Moubray (1997); Smith e Hinchcliffe (2003); Siqueira (2005).

Toda esta etapa da definição das funções, modos de falha, efeitos e

consequências podem ser realizada utilizando a ferramenta FMEA, que realiza a

análise e organiza a informação referente à cada modo de falha, seus efeitos e

criticidade (LAFRAIA, 2001; SIQUEIRA, 2005).

3.3.6 Política de Gerenciamento de Falhas

Como descrito nas normas SAE JA1011 (1999) e SAE JA1012 (2002), a

relação entre idade (ou exposição ao estresse) e falha é fator primordial para a

seleção da política de gerenciamento de falhas:

O processo de seleção de política de gerenciamento de falha considerará o fato de que a probabilidade condicional de alguns modos de falha crescerá com a idade (ou exposição ao esforço), de que a probabilidade condicional de outros modos não mudará com a idade, e de que a probabilidade condicional de alguns outros decrescerá com a idade (SAE JA1011, 1999).

A MCC determina que qualquer atividade de manutenção, para ser aplicável,

garanta um dos seguintes objetivos: prevenir modos de falhas, reduzir a deterioração,

detectar a evolução de falhas, descobrir falhas ocultas ou reparar o item após a falha

(SIQUEIRA, 2005).

Page 55: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

54

Tratando da política baseada em tarefas, elas podem ser programadas, sob

condição, de descarte, de restauração ou de busca de falhas. Quanto a relação

entre a classificação das consequências do modo de falha e os efeitos esperados

com a realização das tarefas programadas, elas devem estar de acordo com os

seguintes critérios:

Se o modo de modo de falha é evidente com consequências de segurança

ou ambientais, a probabilidade de falha deve ser reduzida a um nível

tolerável ao proprietário ou usuário do ativo pela tarefa e caso não exista

nível de risco tolerável alterações no projeto devem ser realizadas

(LAFRAIA, 2001).

Se o modo de falha for oculto cuja falha múltipla tenha consequências de

segurança ou ambientais, a tarefa deverá reduzir a probabilidade do modo

de falha oculto a um nível que reduza a probabilidade da falha múltipla ao

nível tolerável. Deve ser testada a aplicabilidade e efetividade de todas as

tarefas possíveis (SIQUEIRA, 2005).

Caso o modo de falha, evidente, não tenha consequências de segurança

ou ambientais, os custos diretos e indiretos para a tarefa devem ser

menores do que os custos diretos e indiretos do modo de falha. Todas as

atividades devem ser avaliadas, incluindo a possibilidade de rodar até

falhar, visto que não há riscos de segurança e ambientais (SIQUEIRA,

2005).

Se o modo de falha é oculto e a falha múltipla associada não tenha

consequências de segurança ou ambientais, os custos diretos e indiretos

do desempenho dessa tarefa deverão ser menores do que os custos

diretos e indiretos do modo de falha acrescidos dos custos de reparo da

falha oculta (SAE JA1012, 2002).

A norma SAE JA1012 (2002) chama atenção para os dispositivos de

monitoramento, cuja ação deve ser tratada como tarefa programada, e a

necessidade de se considerar seus custos:

Page 56: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

55

Os dispositivos de monitoramento integrados constituem uma tarefa programada, [...]. Portanto, eles devem estar sujeitos aos mesmos critérios de seleção que qualquer outra forma de tarefa agendada. Observe também que esses dispositivos exigem design, instalação e manutenção, que também devem ser considerados ao avaliar sua relação custo-benefício (SAE JA1012, 2002)

Adicionalmente, para a execução de tarefas sob condição os seguintes

requisitos devem ser atendidos, conforme Moubray (1997):

A definição de uma falha potencial clara;

O intervalo da tarefa de execução da tarefa deve ser menor do que o

menor intervalo P-F e isso precisa ser fisicamente possível;

A MCC admite duas tarefas nos casos em que nenhuma atividade preventiva

seja eficiente na eliminação ou mitigação do modo de falha e suas consequências:

mudança de projeto ou reparo funcional. O reparo funcional, no qual se executa a

manutenção corretiva, a fim de recolocar o equipamento para funcionar e aguardar

uma nova falha, só é permitido quando as consequências não envolvam segurança

ou o meio ambiente, nestes casos é obrigatória a mudança de projeto, que pode ser

desde alteração no equipamento ou no processo (SIQUEIRA, 2005).

A norma SAE JA1011 (1999) lembra que tarefas de busca de falhas não se

aplicam para modos de falhas evidentes e para serem aplicáveis, há os seguintes

requisitos:

O intervalo de execução da tarefa deve considerar a necessidade de

se reduzir a probabilidade da falha múltipla do sistema protegido a um

nível que seja tolerável ao proprietário/usuário do ativo, bem como

qualquer probabilidade de que a própria tarefa deixe a função oculta

em estado de falha

A tarefa deve confirmar se todos os componentes descritos no modo

de falha estão em condições de operação normal

Page 57: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

56

Segundo a norma SAE JA1012 (2002), há duas abordagens possíveis para a

seleção de políticas de gerenciamento de falhas. A primeira é uma abordagem

rigorosa que é leva a uma política de gerenciamento com custos otimizados para

lidar com cada modo de falha no FMEA. A segunda é a utilização de diagramas de

decisão, que são populares por sua rapidez e custos reduzidos para implementação.

A norma SAE JA1012 (2002, p.44) lembra que “o uso dos diagramas de decisão

introduz um elemento de sub otimização no processo de seleção da política de

gerenciamento de falhas, do ponto de vista do custo”.

Siqueira (2005) e Smith e Hinchcliffe (2003) ressaltam a importância de que a

adoção das técnicas e atividades para prevenção ou inspeção não sejam baseadas

apenas na sofisticação tecnológica, mas sim em sua aplicabilidade na resolução do

problema e na efetividade econômica.

Ao fim da implantação da MCC é comum que até 10% dos processos sejam

reprojetados em sua estrutura física, no procedimento operacional ou na capacidade

produtiva e treinamento de pessoal. Estas alterações devem ser aprovadas pela

equipe auditora e implementadas minunciosamente e o mais rápido possível

(MOUBRAY, 1997).

3.3.7 Gerenciamento do Programa de MCC

A norma SAE JA1011 (1999) reconhece as dificuldades para o gerenciamento

de programas de MCC, especialmente em seu início, em função da falta ou

imprecisão de dados utilizados nas primeiras análises. Com o desenvolver do

programa são registrados e analisados dados mais precisos.

Moubray (1997), enfatiza que o sucesso da implantação de um programa de

MCC necessita de muita informação, seja ela qualitativa ou quantitativa, a qual deve

ser obtida através da experiência da equipe. Sugere, também, que pequenos grupos

podem ser formados, obtendo pontos de vistas distintos para as tomadas de decisão.

Fogliato e Ribeiro (2011), cita que o conhecimento acumulado pelas equipes irá

possibilitar a continuidade do programa e seu aprimoramento.

Page 58: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

57

Siqueira (2005) cita que ainda que o programa seja perfeitamente implantado,

recomenda-se monitorar, avaliar e acompanhar constantemente os pontos abaixo:

Reparos funcionais não cobertos por atividades preventivas;

Modificações no projeto das instalações;

Disponibilidade de novas técnicas e informações;

Custos e benefícios;

Modificações no contexto operacional.

Assim, é essencial que haja revisão periódicas das informações utilizadas

como base para as decisões do programa de MCC e das próprias decisões tomadas.

No processo de revisão, todas as perguntas propostas para a elaboração do

programa devem ser respondidas de modo consistente, tal qual na elaboração inicial

do programa (SAE JA1011, 1999; SAE JA1012, 2002).

O resultado esperado ao final da implantação é a otimização das tarefas de

manutenção, dado o contexto operacional, com uma redução no custo das

atividades de manutenção preventiva e mão de obra de manutenção na ordem de 30%

a 40%, ainda que haja um aumento na quantidade de tarefas preventivas (LAFRAIA,

2001).

No decorrer da implantação da MCC, deve-se acompanhar os resultados que

estão sendo obtidos e comparar com os objetivos esperados do programa, ou seja,

se as questões fundamentais estão sendo respondidas, para que as devidas

correções sejam efetuadas, buscando assim o sucesso da implantação (SMITH;

HINCHCLIFFE, 2003).

Page 59: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

58

4 PREPARAÇÃO DA ESTRUTURA PARA A MCC

No decorrer deste capítulo são apresentados os estudos de confiabilidade

atual da frota, bem como a preparação da área para um programa de MCC. Não

serão feitas considerações a respeito dos resultados, uma vez que no capítulo 5

será realizada toda a discussão e análise dos dados e resultados obtidos.

Ao analisar a estrutura e operação da área de Ações Móveis da empresa

estudada, é possível distinguir dois grandes sistemas críticos: o caminhão (cavalo

mecânico e munk) e as unidades móveis (carretas).

Após a autorização da gerência da área, seguiu-se a coleta de dados do

sistema atual de registros de abastecimentos e manutenções, bem como o

treinamento da equipe de motoristas sobre o modelo de manutenção centrada em

confiabilidade.

Ao analisar os relatórios foram observadas inconsistências nos registros do

que realmente foi executado ou ainda o que levou à parada do veículo, por este

motivo, optou-se por realizar a análise de confiabilidade apenas dos sistemas

caminhão e unidade móvel, considerando que o registro da parada ocorreu, não

aprofundando a análise a nível de subsistema ou componentes.

4.1 CONFIABILIDADE ATUAL DA FROTA

Com as datas de cada parada para manutenção foram realizadas análises de

confiabilidade dos sistemas que demonstram a situação inicial da frota antes da

implantação do sistema.

Para realizar as análises foi utilizado o software Weibull++®, da ReliaSoft.

Como os dados continham dados censurados foi utilizado método de Máxima

Verossimilhança para a estimação dos parâmetros e melhor aderência da amostra à

distribuição.

Page 60: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

59

4.1.1 Análise do Sistema Caminhão

Como já citado, no total são 7 veículos que movimentam as estruturas móveis

por todo o Estado. Cada veículo passa por revisão preventiva geral a cada

30.000km e atualmente os veículos circulam em média 3.000km por mês, logo, a

cada 10 meses cada veículo para ao menos uma vez para realizar a revisão geral.

O objetivo da implantação do programa de MCC é atingir uma confiabilidade

de 90% de cada veículo rodar sem falhas no período de 30 dias, de forma que,

considerando-se as paradas por falhas e as por revisões preventivas, se tenha no

máximo duas paradas de veículo por mês, sendo uma planejada e uma não

planejada. Desta forma será possível garantir a instalação das unidades móveis

dentro dos prazos determinados.

Ao agrupar todos os dados das paradas dos caminhões, considerando que o

contexto operacional é o mesmo para todos eles, observa-se que a confiabilidade da

frota está abaixo do esperado para 30 dias, resultando em R(t)=0,72, conforme

Quadro 4.1.

Quadro 4.1 – Confiabilidade atual da frota de caminhões

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,71881

Fonte: O autor (2019)

A distribuição que melhor representou a amostra foi a Weibull, com os

parâmetros da função descritos no Quadro 4.2.

Page 61: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

60

Quadro 4.2 – Parâmetros da distribuição da frota de caminhões

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 1,313914

Eta (dia) 69,729169

Valor da LK -277,522001

F \ S 54 \ 7

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Beta=0,020094 CV Eta Beta=0,241982

CV Eta Beta=0,241982 Var-Eta=55,069761

Fonte: O autor (2019)

A função densidade de probabilidade está representada no Gráfico 4.1. É

possível observar que existe uma concentração de tempos entre paradas dos

veículos com menos de 60 dias.

Gráfico 4.1 – PDF frota de caminhões

Fonte: O autor (2019)

Page 62: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

61

O Gráfico 4.2 mostra a linearização da CDF, confirmando que os dados da

amostra seguem a distribuição escolhida, validando assim a análise.

Gráfico 4.2 – Aderência do modelo para frota de caminhões

Fonte: O autor (2019)

A função confiabilidade, R(t), é apresentada no Gráfico 4.3. Observa-se que a

confiabilidade para tempos de operação entre falhas maiores que 30 dias, que é o

tempo de referência para os caminhões, fica abaixo de 70%.

Page 63: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

62

Gráfico 4.3 – Função R(t) da frota de caminhões

Fonte: O autor (2019)

Ao observar o parâmetro β, nota-se que é maior que zero, isto sugere que a

taxa de falhas, λ(t), é crescente ao longo do tempo. Isto pode ser comprovado por

meio do Gráfico 4.4.

Gráfico 4.4 – Função λ(t) da frota de caminhões

Fonte: O autor (2019)

30

Page 64: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

63

Calculando-se quanto tempo a frota de caminhões poderia rodar sem falhas,

com 90% de confiabilidade, chega-se ao resultado de 12,5 dias, como demonstrado

no Quadro 4.3.

Quadro 4.3 – Dias sem falha em caminhões para 90% de confiabilidade

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Confiabilidade Requerida 0,9

Saída do Weibull++

t(R=0,9) 12,577360 dia

Fonte: O autor (2019)

Finalizando os dados da frota de caminhões, foi calculado o MTBF da frota,

Quadro 4.4, que será discutido em mais detalhes no Capítulo 5.

Quadro 4.4 – MTBF da frota de caminhões

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório

QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 64,264449 dia

Fonte: O autor (2019)

Após o estudo da frota, foram gerados os relatórios de cada veículo, que

podem ser vistos no Apêndice 1, contemplando os parâmetros da distribuição, a

PDF, a curva taxa de falhas e o MTBF, a fim de aprofundar o conhecimento da vida

Page 65: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

64

de cada caminhão e, posteriormente, acompanhar a evolução da confiabilidade com

o programa implantado.

4.1.2 Análise do Sistema Unidade Móvel

Da mesma forma que realizado com a frota de caminhões, foi feito o estudo

de confiabilidade da frota de unidades móveis, considerando apenas o tempo entre

uma parada e outra.

O Quadro 4.5 apresenta os parâmetros da distribuição Weibull com 2

parâmetros, a qual a apresentou melhor ajuste à amostra.

Quadro 4.5 – Parâmetros da distribuição da frota de unidades móveis

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório

Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 1,140696

Eta (dia) 190,529052

Valor da LK -610,408415

F \ S 98 \ 38

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-

Beta=0,008179 CV Eta Beta=0,124628

CV Eta Beta=0,124628

Var-Eta=286,578801

Fonte: O autor (2019)

Page 66: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

65

A aderência ao modelo é representada pelo Gráfico 4.5, que mostra a

linearização da CDF, confirmando que os dados da amostra seguem a distribuição

escolhida.

Gráfico 4.5 – Aderência do modelo para frota de unidades móveis

Fonte: O autor (2019)

A curva da PDF referente à frota de UMs é mostrada no Gráfico 4.6. É

possível observar que existe uma concentração de tempos entre paradas dos

veículos com menos de 120 dias.

Gráfico 4.6 – PDF frota de unidades móveis

Fonte: O autor (2019)

Page 67: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

66

A função confiabilidade, R(t), é apresentada no Gráfico 4.7. Nota-se que a

chance de uma unidade móvel rodar acima de 100 dias sem falhar é abaixo de 60%.

Gráfico 4.7 – Função R(t) da frota de unidades móveis

Fonte: O autor (2019)

Novamente o parâmetro β é levemente maior que 1, indicando a taxa de

falhas, λ(t), crescente ao longo do tempo, representado no Gráfico 4.8.

Gráfico 4.8 – Função λ(t) da frota de unidades móveis

Fonte: O autor (2019)

Considerando que as unidades móveis ficam aproximadamente 30 dias

paradas e rodam aproximadamente 3.000km no ano, foi definido como objetivo a

100

Page 68: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

67

frota rodar 6 meses sem falhas, com confiabilidade de 90%. Os dados iniciais

ficaram bem abaixo desta expectativa, como mostrado no Quadro 4.6.

Quadro 4.6 – Confiabilidade atual da frota de unidades móveis

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia)

180

Saída do Weibull++

R(t=180) 0,391719

Fonte: O autor (2019)

Para se entender melhor o sistema, foi calculada a quantidade de dias que a

frota de UM funcionaria sem falhas, com 90% de confiabilidade, chegando-se em 26

dias, conforme Quadro 4.7.

Quadro 4.7 – Dias sem falhas de UMs para 90% de confiabilidade

Relatório de Resultados

Tipo de

Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Confiabilidade Requerida

0,9

Saída do Weibull++

t(R=0,9) 26,496237 dia

Fonte: O autor (2019)

Page 69: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

68

Por fim, foi calculado o MTBF da frota de unidades móveis, resultando em 181

dias entre falhas em média, conforme Quadro 4.8.

Quadro 4.8 – MTBF da frota de unidades móveis

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório

QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de

Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do

Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 181,761214 dia

Fonte: O autor (2019)

Para aumentar a credibilidade da informação ao longo do tempo, foi

implantado um relatório de manutenção para cada motorista, conforme Apêndice 2,

no qual deverá ser registrada qualquer intervenção de manutenção nos caminhões

ou nas unidades móveis. Este relatório foi pensado para ser preenchido de maneira

prática pela equipe de motoristas sem prejudicar as rotinas do trabalho. O mesmo

deverá ser repassado mensalmente ao coordenador da área para ser lançado no

sistema informatizado, pelo qual serão gerados os indicadores globais de

manutenção e também indicadores de confiabilidade, mantenabilidade e

disponibilidade.

4.2 SUBSISTEMAS E ANÁLISE DE PARETO

O primeiro passo para a aplicação da MCC, baseado na norma SAE JA1011

(1999) é definir os sistemas e subsistemas de interesse. O Quadro 4.9 mostra a

divisão dos sistemas em seus subsistemas.

Page 70: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

69

Quadro 4.9 – Sistemas e Subsistemas

Sistemas ID_SIS Subsistemas ID_SUB

Unidade Móvel UM

Baú externo UM-BEX

Baú - sala de aula UM-BSA

Chassis e pino rei UM-CPR

Freios UM-FRE

Instalações elétricas UM-IEL

Instalações pneumáticas UM-IPN

Pneus UM-PNE

Suspensão UM-SUS

Caminhão CM

Arrefecimento CM-ARR

Carroceria e chassis CM-CCH

Direção e Transmissão CM-DTR

Filtros CM-FIL

Freios CM-FRE

Injeção CM_INJ

Instalações elétricas CM-IEL

Instalações pneumáticas CM-IPN

Lubrificação CM-LUB

Motor CM-MOT

Pneus CM-PNE

Suspensão CM-SUS

Fonte: O autor (2019)

A implantação da MCC inicialmente focará nos subsistemas de suspensão,

freios e pneus dos veículos, por serem elementos comuns entre os caminhões e as

unidades móveis, com impacto direto na segurança, além da quantidade de

intervenções nestes, conforme análise de Pareto mostrada no Gráfico 4.9.

Gráfico 4.9 – Pareto da quantidade de falhas x subsistema

Fonte: O autor (2019)

Page 71: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

70

O subsistema Instalações elétricas também teve muitas intervenções, porém,

ao analisar os modos de falha foi observado que 37 das 58 intervenções foram

apenas troca de lâmpadas, item de fácil identificação, cuja verificação faz parte da

rotina dos motoristas. Excluindo-se as trocas de lâmpadas, se obtém o Gráfico 4.10,

o qual dá suporte à escolha dos subsistemas a serem analisados, considerando que

os subsistemas suspensão e freios correspondem a 79% das intervenções

realizadas.

Gráfico 4.10 – Pareto da quantidade de falhas x subsistema (sem trocas de lâmpadas)

Fonte: O autor (2019)

Estes subsistemas servirão para o aprendizado da equipe para

posteriormente expandir a aplicação da MCC a outros subsistemas e até mesmo

outros sistemas ou áreas da empresa.

4.3 FUNÇÕES DOS SISTEMAS E SUBSISTEMAS

Definido os sistemas e subsistemas que constituem parte inicial da aplicação

da MCC, parte-se para a descrição das funções destes elementos, segundo o

especificado pelo item 5.1 da norma SAE JA1011 (1999), que determina que devem

ser identificadas todas as funções, sejam elas primárias ou secundárias e o padrão

Page 72: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

71

de desempenho esperado conforme contexto operacional definido. As funções dos

subsistemas pneus, freios e suspensão, estão descritas no Quadro 4.10.

Quadro 4.10 – Funções dos subsistemas estudados

Subsistemas Função Primária e Secundárias ID_Função

CM-FRE

Parar totalmente o veículo em casos de emergência (frenagem brusca), trafegando em velocidade média de 80km/h, em menos de 100m.

CM-FRE-A

Manter o veículo parado quando o freio de estacionamento está acionado.

CM-FRE-B

Reduzir a velocidade do veículo quando em movimento, trafegando com velocidade compatível com a pista, conforme força aplicada no pedal de freio.

CM-FRE-C

Permitir movimento livre do veículo quando não acionados os freios de serviço e de estacionamento

CM-FRE-D

CM-SUS

Reduzir tensões no chassi e compensar diferenças de altura entre o veículo e solo em terrenos irregulares e curvas acentuadas, mantendo a aderência e capacidade de tração dos pneus para o solo.

CM-SUS-A

Manter a altura do veículo em relação ao solo quando em pisos planos em movimento estável ou parado.

CM-SUS-B

Absorver impactos entre as rodas e o solo, mantendo o conforto dos ocupantes, bem como evitando avarias a cargas.

CM-SUS-C

CM-PNE Resistir às sobrecargas dinâmicas na aceleração CM-PNE-A

Suportar o peso do veículo CM-PNE-B

UM-FRE

Parar totalmente o veículo em casos de emergência (frenagem brusca), trafegando em velocidade média de 80km/h, em menos de 100m.

UM-FRE-A

Manter o veículo parado quando o freio de estacionamento está acionado.

UM-FRE-B

Reduzir a velocidade do veículo quando em movimento, trafegando com velocidade compatível com a pista, conforme força aplicada no pedal de freio.

UM-FRE-C

Permitir movimento livre do veículo quando não acionados os freios de serviço e de estacionamento

UM-FRE-D

UM-SUS

Reduzir tensões no chassi e compensar diferenças de altura entre o veículo e solo em terrenos irregulares e curvas acentuadas, mantendo a aderência e capacidade de tração dos pneus para o solo.

UM-SUS-A

Manter a altura do veículo em relação ao solo quando em pisos planos em movimento estável ou parado.

UM-SUS-B

Absorver impactos entre as rodas e o solo, mantendo o conforto dos ocupantes, bem como evitando avarias a cargas.

UM-SUS-C

UM-PNE Resistir às sobrecargas dinâmicas na aceleração UM-PNE-A

Suportar o peso do veículo UM-PNE-B

Fonte: O autor (2019)

4.3.1 Funcionamento dos subsistemas de interesse

O funcionamento de cada subsistema foi estudado pela equipe, com base nos

manuais do fabricante e catálogos técnicos. A experiência dos motoristas foi levada

Page 73: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

72

em consideração neste ponto, valorizando o conhecimento da equipe para entender

os pontos mais importantes de cada subsistema.

4.3.1.1 Subsistema de Suspensão

A suspensão dos caminhões e das unidades móveis é do tipo pneumática,

que se distingue das suspensões comuns por substituir as molas metálicas por

bexigas de ar comprimido, chamadas de molas pneumáticas, bolsões ou

simplesmente bexigas. A principal vantagem deste sistema é manter o sistema mais

estável, aumentando o conforto dos ocupantes do veículo e reduzindo impactos à

carga transportada.

O sistema é composto pelas molas pneumáticas, que apoiam o eixo por um

rígido sistema de fixação, conforme Figura 4.1. As molas (1) suportam o peso do

veículo e mantem a pressão de contato entre o pneu e o solo. Para manter a altura

sob controle, há uma válvula de nível (2), que é acionada por uma haste presa ao

eixo das rodas (3). Quando o eixo sobe, a válvula aumenta a pressão do ar nas

molas pneumáticas, forçando o eixo para baixo. Ao passar por um buraco, por

exemplo, o eixo desce e a válvula de nível esvazia um pouco as molas pneumáticas,

aproximando o veículo suavemente, mantendo a altura do sistema sob controle. Esta

variação da altura é amortecida pelos amortecedores hidráulicos (4), que absorvem

os impactos da movimentação.

Figura 4.1 – Sistema de suspensão pneumática

Fonte: Senai-DN (2015b)

Page 74: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

73

4.3.1.2 Subsistema de Freios

O subsistema de freios é o responsável por reduzir a velocidade do veículo,

dissipando a energia cinética por meio do atrito entre o tambor e a lona de freio (1).

Este mecanismo de frenagem é acionado pelo eixo S (2), movimentado pela

alavanca (3) conectada ao cilindro pneumático de freio (4), conforme Figura 4.2.

Figura 4.2 – Mecanismo de frenagem

Fonte: Kaderli (2019)

Nos veículos estudados, o freio é do tipo pneumático. O acionamento se dá

pelo pedal de freio ou pela alavanca do freio de estacionamento que possuem

válvulas pneumáticas que comandam o acionamento da válvula rele, responsável

por enviar o ar comprimido aos cilindros de freio, conforme Figura 4.3.

Figura 4.3 – Sistema de acionamento dos freios

Fonte: SENAI-DN (2015a)

Page 75: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

74

4.3.1.3 Subsistema de Pneus

Faz parte do subsistema pneus todo o conjunto associado à manutenção da

pressão dos pneus, além do próprio pneu. Dentro deste subsistema as maiores

falhas foram detectadas nos componentes associados ao conjunto rodocalibrador

(rodoar), mais especificamente à parte das conexões, representado na Figura 4.4.

Figura 4.4 – Sistema de acionamento dos freios

Fonte: Silva (2007)

O rodocalibrador é um conjunto que monitora a pressão dos pneus e dá sinais

ao motorista caso a pressão esteja fora da faixa de tolerância. Ao detectar queda de

pressão é liberada pressão de ar para corrigir a calibragem dos pneus. Este conjunto

é acoplado ao sistema pneumático do caminhão por meio de uma válvula de 4 vias,

não influenciando os demais circuitos dependentes do ar comprimido (SILVA, 2007).

4.4 FALHAS FUNCIONAIS, MODOS E EFEITOS

Definidas as funções e, após compreender o funcionamento e as falhas

funcionais de cada subsistema, foi elaborado o FMECA (análise de modos de falha,

Page 76: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

75

efeitos e criticidade) dos sistemas. Para esta análise foram utilizados modelos

baseados na norma SAE J1739 (2009), em Siqueira (2005) e Dias et al. (2011).

Embora as funções dos subsistemas de cada sistema sejam similares, sendo

em alguns casos idênticas, a análise deve ser realizada separadamente, visto que

são sistemas com componentes diferentes e formas de utilização e contexto

operacional distintos, por isso foi criado um FMECA para cada sistema.

4.4.1 FMECA

A partir dos modos de falha identificados foram analisados os efeitos no local,

no sistema e no entorno do sistema (planta). Todas as possíveis causas para os

respectivos modos de falha foram listadas, e a criticidade de cada modo de falha foi

definida pelo Número de Prioridade de Risco (NPR), sendo o produto da avaliação

da severidade, ocorrência e dificuldade de detecção, com base no Quadro 4.11.

Quadro 4.11 – Critérios de severidade, ocorrência e detecção

Fonte: Dias et al (2011)

Os efeitos foram analisados em três níveis: local, sistema e planta. Segundo a

norma SAE JA1011 (1999), a descrição dos efeitos deve ser suficientemente

detalhada para auxiliar a análise das consequências, porém não podem ser

exageradas para não induzir à uma política de gerenciamento de falhas onerosa ou

muito extensa desnecessariamente.

O Quadro 4.12 mostra a primeira página do FMECA do subsistema freios do

sistema caminhão. O FMECA completo dos sistemas e subsistemas analisados

pode ser visto no Apêndice 3.

Page 77: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

76

Quadro 4.12 – FMECA do sistema caminhão, subsistema freios

Fonte: O autor (2019)

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Freios CM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

CM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-A.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-A.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

CM-FRE-A.2.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

CM-FRE-B.1.1

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

CM-FRE-B.1.2

Válvula

estacionária

não

despressuriza

a rede

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6_Falha na regulagem

da valvula

estacionária;

1 Não há 1 6

CM-FRE-B.1.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

CM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora

do cil indro de

freio está

quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

CM-FRE-B.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

Auditado por

Data de RevisãoId_Sistema

CM

Equipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

30/07/2019

Data de criação

Aprovado por

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico

Everson Buch

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m.

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

CM-FRE-A.2

Freios não

travam o

veículo

totalmente

CM-FRE-B.1

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

CM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

NPR

(S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

CM-FRE-B

Modo de Falha

CM-FRE-A

Id_Função FunçãoId_Falha_

Funcional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 78: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

77

4.5 CONSEQUÊNCIAS DAS FALHAS

Conforme o item 5.4.2 da norma, é exigido que as consequências das falhas

sejam analisadas segundo os impactos na segurança, no meio ambiente, além dos

impactos operacionais ou econômico-financeiros, bem como qual ação deve ser

tomada após caso a falha venha a ocorrer (SAE JA1011, 1999).

Independentemente da classificação da consequência das falhas, a norma

indica que pode haver uma ação corretiva a ser realizada após a falha. Conforme o

item 5.4.2-d, a tarefa corretiva prevê o que se deve fazer imediatamente após a

detecção da falha para restaurar a função perdida, quando possível (SAE JA1011,

1999).

O Quadro 4.13 descreve a análise da categoria de falha seguindo o diagrama

de decisão, apresentado no Capítulo 3, bem como a ação corretiva a ser realizada

pelo motorista, quando aplicável. As análises das categorias das demais falhas e

sistemas podem ser vistas no Apêndice 4.

Page 79: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

78

Quadro 4.13 – Análise das categorias de falhas

Fonte: O autor (2019)

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Caminhão CM Freios CM-FRE 30/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

CM-FRE-A.1.1 Válvula relé não aciona SIM SIM SIM ESA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-A.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-A.2.2Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-B.1.1Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 12

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

desgastadas .

CM-FRE-B.1.2Válvula estacionária não

despressuriza a rede SIM SIM SIM ESA 6

Calçar as rodas do veículo e corrigi r

regulagem da vá lvula estacionaria ou acionar

manutenção.

CM-FRE-B.1.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 30

Calçar as rodas do veículo e rea l i zar

regulagem ou acionar manutenção.

CM-FRE-B.2.1Mola acumuladora do ci l indro de

freio está quabradaNÃO SIM SIM OSA 64

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para troca da mola acumuladora.

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosNÃO SIM SIM OSA 192

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

dani ficadas .

CM-FRE-C.1.1 Válvula relé não aciona NÃO SIM SIM OSA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-C.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-C.2.2Tambor e lona de freio estão com

graxaSIM SIM SIM ESA 56

Parar veículo com auxi l io do freio motor e

el iminar graxa ou produtos indevidos

exis tentes no conjunto.

CM-FRE-C.2.3Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 98

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.4Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-C.2.5Conjunto tambor e lona de freios

vibram quando em contatoSIM NÃO SIM EEO 12

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.6

Ci l indro de freio apresenta

vazamento quando pedal do freio

é acionado

SIM SIM SIM ESA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar a

substi tuição do diafrágma do ci l indro de freio

afetado.

CM-FRE-D.1Eixo S mantem o mecanismo de

frenagem acionadoSIM SIM SIM ESA 6

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Grupo de logistica Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 80: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

79

Após a classificação das falhas, foram analisadas as consequências das

falhas avaliadas com maior nível de prioridade de risco. Inicialmente foram

analisadas as consequências de todas as falhas com NPR acima de 90 pontos.

Após a implantação destas ações e estabelecido o sistema de gerenciamento do

programa, esta análise será expandida aos demais itens que impactam

principalmente a segurança e o meio ambiente, conforme apresentado no Quadro

4.14. A lista análise completa das consequências pode ser vista no Apêndice 5.

Quadro 4.14 – Análise das consequências das falhas

Fonte: O autor (2019)

Aprovado por Versão FMECA

1.0

Auditado por

Serv

iço

Op

erac

ion

al

Insp

eção

Pre

dit

iva

Res

tau

raçã

o

Pre

ven

tiva

Sub

stit

uiç

ão

Pre

ven

tiva

Insp

eção

Fun

cio

nal

Man

ute

nçã

o

Co

mb

inad

a

Mu

dan

ça d

e

Pro

jeto

Rep

aro

Fun

cio

nal

CM-PNE-

B.1.1OSA 320

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ ❸ ❷

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto

da vá lvula de retenção ou substi tuição

preventiva da mesma.

OP01

CM-FRE-

B.2.2OSA 192

Caminhão destravado quando

estacionado, gerando risco de

movimento desgovernado,

col i sões e atropelamentos .

❶Real izar manutenção preventiva no

conjunto.PV01

CM-PNE-

B.2.1ESA 128

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Observar se exis tem ruídos de

vazamento.OP02

CM-FRE-

A.1.1ESA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.IF01

CM-FRE-

C.1.1OSA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.IF02

CM-SUS-

A.2.1OSA 120

Veículo instável nas curvas com

a l to ri sco de tombamento ou

perda de direção.

❶Real izar manutenção preventiva no

conjunto.PV02

CM-FRE-

A.2.2ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶Real izar manutenção corretiva no

conjunto.PV03

CM-FRE-

A.2.3ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶Real izar manutenção preventiva no

conjunto.PV04

CM-FRE-

C.2.3OSA 98

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶Real izar manutenção preventiva no

conjunto.PV05

Equipe multidisciplinar Data de Revisão

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch Caminhão CM 19/08/2019

Consequência das falhas com alto NPR - Ações Móveis

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Data de criação

Id_

Tare

fa

Id_

Mo

do

de

Falh

a

Cat

ego

ria

NP

R (

S.O

.D)

Consequência

Tarefas Possíveis

Tarefa Proposta

Page 81: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

80

4.6 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE FALHAS

Para que o programa seja implantado de forma adequada, considerando que

a equipe gestora possui poucos recursos humanos, bem como existe uma

preocupação com a adaptação da equipe logística, foi estabelecido um cronograma

de implantação com pequenas entregas parciais por parte de toda a equipe,

baseado na metodologia Ágil para gestão de projetos.

Os princípios de Agile (Ágil, em tradução literal), descritos no Agile Manisfesto

(BECK et al, 2001), foram inicialmente pensados para a área de desenvolvimento de

softwares, mas são vastamente utilizados em projetos não relacionados a

Tecnologia da Informação (TI) (SERRADOR; PINTO, 2015). Eles estão centrados na

comunicação e transparência na execução de projetos, com a divisão do dos

projetos em numerosas entregas menores, que servem como pontos de verificação

para que o cliente avalie se as entregas condizem com seu objetivo final (HEIZER;

RENDER; MUNSON, 2017). Assim, o usuário final percebe valor agregado à medida

que o projeto é desenvolvido, não apenas em uma entrega final e custos de

retrabalho são reduzidos, pois eventuais erros são corrigidos durante a execução do

projeto (SERRADOR; PINTO, 2015; HEIZER; RENDER; MUNSON, 2017).

Os itens 5.7 e 5.8 da norma especificam os possíveis caminhos para a

definição da política de gerenciamento de falhas, reforçando que, independente de

se adotar uma política de atividades programadas, reprojeto ou rodar até falhar,

deve-se priorizar as ações que mitigam riscos à vida, ao meio ambiente e, por fim,

as ações que reduzam as perdas econômicas (SAE JA1011, 1999).

Inicialmente a política de gerenciamento de falhas adotada foi a análise

qualitativa das falhas, dada a incerteza dos registros já citada. Posteriormente, com

a aplicação da ficha de registros de manutenção implantada, será possível evoluir o

programa para análises quantitativas, bem como monitorar se as primeiras ações

tiveram algum resultado na confiabilidade da frota.

Para motivar a participação da equipe de motoristas, foi utilizado o método

dos 5 porquês, técnica já conhecida pela equipe e simples de ser adotada para a

Page 82: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

81

obtenção das primeiras ações a serem adotadas para prevenção das falhas. O

resultado da análise gerou as tarefas propostas já apresentadas, bem como a

primeira versão do plano de manutenção, apresentada no Quadro 4.15. O plano de

manutenção completo compõe o Apêndice 6 do presente trabalho.

Page 83: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

82

Quadro 4.15 – Plano de manutenção (continua)

Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY

CM Caminhão 21/08/2019 01 de 02

Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA

Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 1.0

ID_Modo

de FalhaDescrição do Modo de Falha

ID_

TarefaDescrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável

CM-PNE-B.1.1

Válvula de retenção permite

retorno do arOP01

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto

da vá lvula de retenção ou substi tuição

preventiva da mesma.

_Falha na vá lvula de retenção;

_Válvula de retenção mal insta lada.

Semanal Motoris ta

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosPV01

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Alavanca, eixo S ou mecanismo de frenagem

dani ficado

Trimestra l Oficina contratada

CM-PNE-B.2.1

Rede com vazamento de ar

OP02

Observar se exis tem ruídos de

vazamento.

_Conexões mal insta ladas ;

_Conexõe desgastadas ;

_Tubulações ou peças rompidas ou

dani ficadas .

Semanal Motoris ta

CM-FRE-A.1.1

CM-FRE-C.1.1

Válvula relé não acionaIF01

IF02

Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.

_Falha na regulagem da va lvula do pedal ;

_Vazamento no ci rcuito antes da vá lvula relé.

_Válvula relé dani ficada

Diariamente Motoris ta

CM-SUS-A.2.1

Barra estabi l i zadora não

compensa torções no s is tema PV02

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Barra estabi l i zadora dani ficada;

_Bieleta sol ta ou dani ficada;

_Buchas gastas , com muita folga.

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.2

CM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas apresentam

desgastePV03

PV05

Real izar manutenção corretiva no

conjunto.

_Lona de freio gasta/vi tri ficada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S desgastado;

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoPV04

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Falha no a juste do mecanismo de frenagem. Trimestra l Oficina contratada

CM-SUS-C.2.1

Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

PV06

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Buchas gastas ;

_Parafuso de fixação solto.

Trimestra l Oficina contratada

Everson Buch

Criado por

Plano de manutenção de Caminhões - Ações Móveis

Page 84: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

83

Quadro 4.15 – Plano de manutenção (continuação)

Fonte: O autor (2019)

Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY

CM Caminhão 21/08/2019 01 de 02

Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA

Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 1.0

ID_Modo

de FalhaDescrição do Modo de Falha

ID_

TarefaDescrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável

CM-PNE-B.1.1

Válvula de retenção permite

retorno do arOP01

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto

da vá lvula de retenção ou substi tuição

preventiva da mesma.

_Falha na vá lvula de retenção;

_Válvula de retenção mal insta lada.

Semanal Motoris ta

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosPV01

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Alavanca, eixo S ou mecanismo de frenagem

dani ficado

Trimestra l Oficina contratada

CM-PNE-B.2.1

Rede com vazamento de ar

OP02

Observar se exis tem ruídos de

vazamento.

_Conexões mal insta ladas ;

_Conexõe desgastadas ;

_Tubulações ou peças rompidas ou

dani ficadas .

Semanal Motoris ta

CM-FRE-A.1.1

CM-FRE-C.1.1

Válvula relé não acionaIF01

IF02

Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.

_Falha na regulagem da va lvula do pedal ;

_Vazamento no ci rcuito antes da vá lvula relé.

_Válvula relé dani ficada

Diariamente Motoris ta

CM-SUS-A.2.1

Barra estabi l i zadora não

compensa torções no s is tema PV02

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Barra estabi l i zadora dani ficada;

_Bieleta sol ta ou dani ficada;

_Buchas gastas , com muita folga.

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.2

CM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas apresentam

desgastePV03

PV05

Real izar manutenção corretiva no

conjunto.

_Lona de freio gasta/vi tri ficada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S desgastado;

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoPV04

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Falha no a juste do mecanismo de frenagem. Trimestra l Oficina contratada

CM-SUS-C.2.1

Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

PV06

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Buchas gastas ;

_Parafuso de fixação solto.

Trimestra l Oficina contratada

Everson Buch

Criado por

Plano de manutenção de Caminhões - Ações Móveis

Page 85: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

84

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os dados de 1 ano de paradas dos veículos demonstraram a fragilidade do

atual modelo, no qual a manutenção é realizada por terceiros e sob responsabilidade

dos motoristas, que indicam quando o caminhão deve ser parado para algum tipo de

intervenção.

Para atender as demandas atuais, com um custo controlado e permitindo

ofertar os cursos a preços competitivos no mercado, é necessário que o número de

paradas não planejadas seja muito baixo. O valor de referência adotado para a frota

de caminhões é de 1 parada não planejada por mês, garantindo assim que poucos

agendamentos sofram atrasos. Para a frota de unidades móveis, considerando que

cada UM fica parada em torno de um mês a cada nova movimentação, é

praticamente inaceitável que ocorram falhas, considerando que qualquer falha em

UM gerará atraso no início do próximo atendimento. Desta forma, foi estabelecido

que 1 parada não planejada a cada seis meses seria aceitável.

Estes foram os pontos de partida para as análises de dados de vida das frotas,

que mostraram a necessidade da criação de uma estrutura de manutenção centrada

em confiabilidade para que seja possível atingir os objetivos de disponibilidade e

confiabilidade.

5.1 ANÁLISES DA FROTA DE CAMINHÕES

A confiabilidade de que a frota de caminhões, responsável pela

movimentação de toda a estrutura, rode durante 30 dias sem falhas é de 71,8%.

Para se garantir que um caminhão qualquer da frota trabalhe sem falhas com 90%

de confiabilidade, o número de dias cai para 12. Isto demonstra a atual insegurança

na programação logística do setor, que frequentemente necessita negociar

adiamentos nos inícios dos cursos.

O MTBF de 64 dias, calculado com os dados de 1 ano, fornece uma

dimensão aproximada do tempo que cada caminhão roda até falhar, porém,

segundo Lafraia (2001), como a taxa de falhas não é constante, e até o momento é

Page 86: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

85

crescente, este dado acaba sendo impreciso para o estado atual da frota, sugerindo

que num período de tempo menor, e mais recente, os caminhões rodem em média

menos do que estes 64 dias sem falhar.

Ao serem analisados os dados de cada caminhão, observa-se que alguns

caminhões mais novos apresentaram sinais de mortalidade infantil, ou seja, tiveram

uma alta taxa de falhas inicialmente e mais recentemente a taxa de falhas tende a

diminuir, conforme Figura 5.1. Isto é normal para conjuntos mecânicos complexos

como os caminhões (LAFRAIA, 2001).

Figura 5.1 – Mortalidade infantil nos caminhões

Fonte: O autor (2019)

Três veículos, porém, apresentaram taxa de falhas crescente de forma

acentuada, conforme a Figura 5.2. Estes veículos foram analisados individualmente

e foi constatado que todos tiveram problemas relacionados ao sistema rodoar nos

últimos meses.

Figura 5.2 – Taxa de falhas crescente nos caminhões

Fonte: O autor (2019)

Page 87: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

86

Fica evidente que estes caminhões tiveram impacto direto nesta primeira

análise da frota e são responsáveis pela redução do MTBF, bem como pela

crescente taxa de falhas da frota.

5.2 ANÁLISES DA FROTA DE UNIDADES MÓVEIS

O sistema unidade móvel também foi analisado quanto à quantidade de

paradas e o tempo entre cada parada, da mesma forma que os caminhões.

A análise demonstrou que a confiabilidade da frota rodar por 6 meses sem

falhas, conforme objetivo do programa, é de apenas 39%, sendo que, ao se analisar

o tempo que a frota pode rodar sem falhar, com confiabilidade requerida de 90%,

este é 26 dias.

Foi observado que este sistema também está com a taxa de falhas crescente,

conforme mostrado no Gráfico 4.8 do Capítulo 4, o que indica a necessidade de uma

análise mais detalhada desta frota. Nesta etapa verificou-se um impacto muito

grande da qualidade dos registros do sistema, uma vez que foram encontradas

descrições genéricas de falhas e até mesmo falhas impossíveis de terem ocorrido

neste tipo de veículo, porém novamente os maiores problemas estavam associados

aos subsistemas de pneus e freios.

A falta de credibilidade dos dados levou o grupo a decidir por não analisar

individualmente cada unidade móvel, uma vez que o tempo necessário para esta

análise seria muito alto e o resultado da análise seria questionável.

5.3 RESULTADOS OBTIDOS

A utilização da norma SAE JA1012 (2002) para interpretar a norma SAE

JA1011 (1999), utilizada como referência para a preparação da estrutura mínima

necessária de um programa de MCC, foi primordial para o entendimento de pontos

fundamentais da implantação.

Page 88: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

87

Conforme recomendado, houve um cuidado quanto ao nível de detalhamento

dos modos de falha e a qualidade do detalhamento, favorecendo a continuidade do

estudo das falhas, seus efeitos e suas consequências. Este trabalho ampliou o nível

de conhecimento da equipe, bem como a forma de enxergar as falhas nos veículos,

que passou de ser uma simples manutenção, muitas vezes apenas trocas de peças

sem avaliação prévia, para uma análise da função do subsistema e do porquê de a

falha ter ocorrido.

A implantação das manutenções e inspeções preventivas tende a reduzir o

número de paradas não planejadas de forma imediata, visto que muitas destas

paradas eram originadas por modos de falhas simples de serem detectados e

corrigidos, como por exemplo a falha na válvula de retenção dos pneus, que gera a

impossibilidade de locomoção do veículo até que a empresa de manutenção

contratada realize a correção da falha.

Os modelos gerados para controle de falhas, bem como a documentação do

processo irão garantir maior robustez dos dados e ajudarão na evolução do

programa, chegando ao item 5.9 da norma que reforça a necessidade da MCC ser

um programa vivo (SAE JA1011, 1999).

5.4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O processo para implantação da Manutenção Centrada em Confiabilidade

exige paciência e alto nível de envolvimento da equipe uma vez que para cada

subsistema deve ser realizada uma análise criteriosa e detalhada, o que leva tempo

e necessita de especialistas no equipamento estudado, bem como integração com

outras áreas da empresa, visto que impactará na rotina da equipe.

A necessidade de informação confiável para a evolução do processo ficou

evidente, porém, mesmo neste contexto desfavorável foi possível preparar a

estrutura mínima para iniciar o processo de implantação do programa de MCC.

As questões levantadas no início deste trabalho puderam ser respondidas

com os resultados obtidos, visto que com a adoção de um sistema de manutenção

Page 89: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

88

centrada em confiabilidade o tempo parado para realizar manutenções não

planejadas tanto nos caminhões, quanto nas unidades móveis tende a reduzir,

gerando maior disponibilidade da frota. Consequentemente, melhorando a

confiabilidade da frota será possível reduzir os atrasos na instalação das UMs, uma

vez que a probabilidade de uma falha ocorrer será reduzida.

Conclui-se, portanto, que o objetivo geral do trabalho foi atingido, uma vez

que a estrutura básica para a implantação do programa de MCC foi criada para o

setor de ações móveis e já foram demonstrados os benefícios na detecção e

tratamento de falhas que impactavam diretamente a agenda de movimentações.

Dos objetivos específicos, apenas a determinação da confiabilidade por

distância percorrida sem falhar não foi atingida por causa dos registros imprecisos

do sistema atual, porém foi possível se obter a confiabilidade pelo registro de tempo

até a falha, que atendeu à necessidade do estudo.

Em suma, será possível seguir com o processo de implantação do programa

no setor, melhorando a qualidade dos registros dia-a-dia e evoluindo na análise dos

sistemas e subsistemas.

Como aprendizado e recomendação para trabalhos futuros, é aconselhável

um trabalho prévio de organização e certificação dos dados de falhas dos

equipamentos, visto que, após o início das atividades, é necessário criar um ritmo de

trabalho com a equipe, logo, interrupções para corrigir a base de dados pode ter um

impacto negativo na motivação do time de trabalho.

Page 90: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

89

REFERÊNCIAS

ABBAD, Gardênia da Silva; ZERBINI, Thaís; SOUZA, Daniela Borges Lima de . Panorama das pesquisas em educação a distância no Brasil. Estudos de Psicologia, 15(3), setembro-dezembro/2010, 291-298.

ANDERSON, Leslie C.; HARRINGTON, H. James. Reliability simplified: going beyond quality to keep customers for life. McGraw-Hill, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5462: Confiabilidade e mantenabilidade. Rio de Janeiro, 1994.

BECK, Kent; BEEDLE, Mike; BENNEKUM, Arie van et al. Manifesto for agile software development. Disponível em <http://www. agilemanifesto. org>, 2001.

BRASIL. LEI Nº 4.863, de 29 de novembro de 1965. Reajusta os vencimentos dos servidores civis e militares, altera as alíquotas dos impostos de renda, importação, consumo e sêlo e da quota de previdência social, unifica contribuições baseadas nas fôlhas de salários, e dá outras providências. Brasília, 1965. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4863.htm>. Acesso em 25/05/19.

CARNETI L.A.B.; NAPP C. Relação Teoria e Prática no Curso Técnico em Agropecuária do IFRS – Câmpus Sertão. Anais do I Seminário Regional de Educação do Campo (SIFEdoC). Eixo 5: Trabalho-educação e a formação dos trabalhadores. Santa Maria-RS, 2013.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE, 2019a. Boletim Estatítico – Fevereiro 2019: Disponível em https://www.cnt.org.br/boletins. Acesso em 25/05/19.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE, 2019b. Boletim Econômico - Abril 2019: INVESTIMENTOS FEDERAIS EM TRANSPORTES: Disponível em https://www.cnt.org.br/boletins. Acesso em 25/05/19.

DIAS, Acires; CALIL, Luis F. Peres; RIGONI, Emerson et al. Metodologia para análise de risco: mitigação de perda de SF6 em disjuntores. Florianópolis: Studio S Diagramção e Ate Visual. 303p, 2011.

FÁVERO, Luiz Paulo Lopes; BELFIORE, Patrícia Prado; SILVA, Fabiana Lopes da; CHAN, Betty Lilian. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

FOGLIATO, Flavio; RIBEIRO, José Luis Duarte. Confiabilidade e manutenção industrial. Elsevier Brasil, 2011.

HEIZER, Jay; RENDER, Barry; MUNSON, Chuck. Opeations management. Pearson Education Limited, 2017.

Page 91: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

90

HIGGINS, Lindley R.; MOBLEY, R. Keith; WIKOFF, Darrin J. Maintenance engineering handbook. 7 ed. New York, NY, USA: McGraw-Hill, 2008.

LAFRAIA, João Ricardo Barusso. Manual de confiabilidade. Mantenabilidade e Disponibilidade, v. 374. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. Tradução Luciane Ferreira Pauleti Vianna. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.

MORAN, José Manuel. Aperfeiçoando os modelos de EAD existentes na formação de professores. Educação, v. 32, n. 3, 2009.

MOUBRAY, John. Reliability-centred Maintenance. 2 ed. Butterworth-Heinemann, 1997.

NATIONAL AERONAUTICS AND SPACE ADMINISTRATION. Reliability centered maintenance guide for facilities and collateral equipment. 2000.

NOWLAN, F. Stanley; HEAP, Howard F. Reliability-centered maintenance. United Air Lines Inc San Francisco Ca, 1978.

O'CONNOR, Andrew N. Probability distributions used in reliability engineering. RiAC, 2011.

SERRADOR, Pedro; PINTO, Jeffrey K. Does Agile work?—A quantitative analysis of agile project success. International Journal of Project Management, v. 33, n. 5, p. 1040-1051, 2015.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Regional Paraná. Unidades Móveis. SENAI-PR, Paraná, 2019a. Disponível em <http://www.senaipr.org.br/acoesmoveis/unidades-moveis-do-senai-1-19757-349553.shtml>. Acesso em 09/06/2019.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Regional Paraná. Transparência. SENAI-PR, Paraná, 2019b. Disponível em: <http://www.senaipr.org.br/transparencia>. Acesso em: 26/05/2019.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Sistema de freios pneumáticos. SENAI-DN, Brasilia, 2015a.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Sistema de suspensão e direção de veículos pesados. SENAI-DN, Brasilia, 2015b.

SILVA, Jose Fernando Wolff da. ESTUDO DE CASO DA EMPRESA FORTI & FORTI. UFPR, PR, 2007

Page 92: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

91

SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção centrada na confiabilidade: manual de implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

SMITH, Anthony M.; HINCHCLIFFE, Glenn R. RCM-Gateway to world class maintenance. Elsevier, 2003.

Sistemas de Ar. Kaderli. Disponível em: <http://www.kaderli.com.br/servicos/sistemas-de-ar>. Acesso em: 15/07/2019.

SOCIETY OF AUTOMOBILE ENGINEERS. JA1011: Evaluation criteria for reliability-centered maintenance (RCM) processes. Warrendale, 1999.

SOCIETY OF AUTOMOBILE ENGINEERS. JA1012: A Guide to the Reliability-Centered Maintenance (RCM) Standard. Warrendale, 2002.

SOCIETY OF AUTOMOBILE ENGINEERS. J1739: Potential Failure Mode and Effects Analysis in Design (Design FMEA), Potential Failure Mode and Effects Analysis in Manufacturing and Assembly Processes (Process FMEA). Warrendale, 2002.

SOUSA NETO, Francisco S.; MAGALHÃES NETTO, José Francisco; LIMA, D. P. R. Análise das Interações Sociais entre os Participantes de um Curso EaD: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Anais do XXIV Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos (SBSC), Porto Alegre-RS, 2016.

STAPELBERG, Rudolph Frederick. Handbook of reliability, availability, maintainability and safety in engineering design. Springer Science & Business Media, 2009.

WORLD ECONOMIC FORUM. New Vision for Education: Fostering Social and Emotional Learning through Technology. Suiça, 2016. 35 p.

Page 93: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

92

APÊNDICE 1 – ANÁLISE DO SISTEMA CAMINHÃO

Page 94: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

93

A. Caminhão 1

B. Caminhão 2

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 1,517521

Eta (dia) 96,13474

Valor da LK -27,002387

F \ S 5 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Beta=0,312110 CV Eta Beta=3,409321

CV Eta Beta=3,409321 Var-Eta=839,883029

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,842986

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 86,665846 dia

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 3P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 0,852871

Eta (dia) 33,292092

Gama (dia) 27,65

Valor da LK -36,515102

F \ S 8 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Beta=0,056857 CV Eta Beta=1,092868

CV Eta Beta=1,092868 Var-Eta=211,476099

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,900992

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 63,794394 dia

Page 95: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

94

C. Caminhão 3

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 1,817227

Eta (dia) 45,542299

Valor da LK -18,498391

F \ S 4 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Beta=0,603959 CV Eta Beta=0,859635

CV Eta Beta=0,859635 Var-Eta=158,242394

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,626049

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 40,482018 dia

Page 96: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

95

D. Caminhão 4

E. Caminhão 5

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Exponencial 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Tempo Médio (dia) 110,5

Gama (dia) 9

Valor da LK -22,820062

F \ S 4 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Teta=3052,562500

[Nota: Teta = (1 / Lambda)]

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Weibull 3P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Beta 0,750446

Eta (dia) 55,47702

Gama (dia) 5,8375

Valor da LK -25,139885

F \ S 5 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Beta=0,078636 CV Eta Beta=1,339293

CV Eta Beta=1,339293 Var-Eta=1115,802051

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,826922

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,585123

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 119,500000 dia

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 71,858233 dia

Page 97: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

96

F. Caminhão 6

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Normal 2P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Média (dia) 49,835581

DesvioP (dia) 21,810093

Valor da LK -14,200089

F \ S 3 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Mu=134,675301 CoVar=17,927057

CoVar=17,927057 Var-Sigma=81,745910

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,818448

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 49,835581 dia

Page 98: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

97

G. Caminhão 7

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório Resultados Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Parâmetros

Distribuição Exponencial 1P

Análises MLE

Método do IC FM

Ranqueando MED

Tempo Médio (dia) 37,615385

Valor da LK -60,156371

F \ S 13 \ 1

LOCAL VAR/COV MATRIX

Var-Teta=108,839782

[Nota: Teta = (1 / Lambda)]

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Tempo Final da Missão (dia) 30

Saída do Weibull++

R(t=30) 0,450433

Relatório de Resultados

Tipo de Relatório QCP Weibull++

Informações do Usuário

Nome DAELT Departamento Acadêmico de Eletrotécnica_1

Empresa Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data 21/08/2019

Entradas do Usuário

Saída do Weibull++

MTTF 37,615385 dia

Page 99: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

98

APÊNDICE 2 – CONTROLE DE MANUNTEÇÃO

Page 100: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

99

Pla

caV

eíc

ulo

Dat

a

Iníc

io

Ho

ra

Iníc

ioD

ata

Fim

Ho

ra F

imD

esc

riçã

o

Mo

tori

sta:

Co

ntr

ole

de

man

ute

nçã

o d

e ve

ícu

los

- Açõ

es

veis

Page 101: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

100

APÊNDICE 3 – ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS

Page 102: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

101

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Freios CM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

CM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-A.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-A.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

CM-FRE-A.2.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

CM-FRE-B.1.1

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

CM-FRE-B.1.2

Válvula

estacionária

não

despressuriza

a rede

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha na regulagem

da valvula

estacionária;

1 Não há 1 6

CM-FRE-B.1.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

CM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora

do cil indro de

freio está

quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

CM-FRE-B.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

Auditado por

Data de RevisãoId_Sistema

CM

Equipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

30/07/2019

Data de criação

Aprovado por

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico

Everson Buch

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m.

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

CM-FRE-A.2

Freios não

travam o

veículo

totalmente

CM-FRE-B.1

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

CM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

NPR

(S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

CM-FRE-B

Modo de Falha

CM-FRE-A

Id_Função FunçãoId_Falha_

Funcional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 103: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

102

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Freios CM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

CM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-A.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-A.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

CM-FRE-A.2.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

CM-FRE-B.1.1

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

CM-FRE-B.1.2

Válvula

estacionária

não

despressuriza

a rede

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha na regulagem

da valvula

estacionária;

1 Não há 1 6

CM-FRE-B.1.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

CM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora

do cil indro de

freio está

quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

CM-FRE-B.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

CM-FRE-C.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-C.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Falta de controle

da velocidade do

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-C.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-C.2.2

Tambor e

lona de freio

estão com

graxa

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Retentores

permitindo

passagem de graxa

do cubo para o

tambor.

8 Não há 1 56

CM-FRE-C.2.3

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 98

CM-FRE-C.2.4

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

3 Não há 2 42

CM-FRE-C.2.5

Conjunto

tambor e lona

de freios

vibram

quando em

contato

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

4_Tambor de freio

ovalizado3

Inspeção

auditiva , sem

controle ou

periodicidade

1 12

CM-FRE-C.2.6

Cilindro de

freio

apresenta

vazamento

quando pedal

do freio é

acionado

Não aciona

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

6

_Diafragma do

cilindro de freio

danificado;

7

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 42

CM-FRE-D

Permitir movimento livre

do veículo quando não

acionados os freios de

serviço e de

estacionamento

CM-FRE-D.1Freio travado

ao ser l iberadoCM-FRE-D.1

Eixo S

mantem o

mecanismo

de frenagem

acionado

Contato

indesejado entre

lona e tambor

Não destrava a

roda do veículo

Imposs ibi l idade

de movimentar o

veículo

3

_Conjunto de lona e

tambor desgastados,

fazendo o eixo S

atuar acima do

limite de

deslocamento

recomendado

2 Não há 1 6

Auditado por

30/07/2019

Data de RevisãoId_Sistema

CM

Equipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

30/07/2019

Data de criação

Aprovado por

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico

Everson Buch

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m.

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

CM-FRE-A.2

Freios não

travam o

veículo

totalmente

CM-FRE-B.1

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

Frenagem

deficiente,

tempo de

resposta

elevado

CM-FRE-C.2

Reduzir a velocidade do

veículo quando em

movimento, trafegando

com velocidade

compatível com a pista,

proporcionalmente à

força aplicada no pedal

de freio.

CM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

CM-FRE-C

NP

R

(S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

CM-FRE-B

Modo de Falha

CM-FRE-A

Id_Função FunçãoId_Falha_

Funcional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 104: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

103

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Freios CM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

CM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-A.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-A.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

CM-FRE-A.2.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

CM-FRE-B.1.1

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

CM-FRE-B.1.2

Válvula

estacionária

não

despressuriza

a rede

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha na regulagem

da valvula

estacionária;

1 Não há 1 6

CM-FRE-B.1.3

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

CM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora

do cil indro de

freio está

quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

CM-FRE-B.2.2

Peças

mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

CM-FRE-C.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

CM-FRE-C.1.1Válvula relé

não aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Falta de controle

da velocidade do

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na regulagem

da valvula do pedal;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

_Válvula relé

danificada

3 Não há 4 120

CM-FRE-C.2.1

Rede de

alimentação

não atinge a

pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

8

_Falha na válvula

reguladora de

pressão;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

CM-FRE-C.2.2

Tambor e

lona de freio

estão com

graxa

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Retentores

permitindo

passagem de graxa

do cubo para o

tambor.

8 Não há 1 56

CM-FRE-C.2.3

Peças

mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 98

CM-FRE-C.2.4

Mecanismo

de frenagem

com ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

3 Não há 2 42

CM-FRE-C.2.5

Conjunto

tambor e lona

de freios

vibram

quando em

contato

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

4_Tambor de freio

ovalizado3

Inspeção

auditiva , sem

controle ou

periodicidade

1 12

CM-FRE-C.2.6

Cilindro de

freio

apresenta

vazamento

quando pedal

do freio é

acionado

Não aciona

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

6

_Diafragma do

cilindro de freio

danificado;

7

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 42

CM-FRE-D

Permitir movimento livre

do veículo quando não

acionados os freios de

serviço e de

estacionamento

CM-FRE-D.1Freio travado

ao ser l iberadoCM-FRE-D.1

Eixo S

mantem o

mecanismo

de frenagem

acionado

Contato

indesejado entre

lona e tambor

Não destrava a

roda do veículo

Imposs ibi l idade

de movimentar o

veículo

3

_Conjunto de lona e

tambor desgastados,

fazendo o eixo S

atuar acima do

limite de

deslocamento

recomendado

2 Não há 1 6

Auditado por

30/07/2019

Data de RevisãoId_Sistema

CM

Equipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

30/07/2019

Data de criação

Aprovado por

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico

Everson Buch

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m.

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

CM-FRE-A.2

Freios não

travam o

veículo

totalmente

CM-FRE-B.1

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

Frenagem

deficiente,

tempo de

resposta

elevado

CM-FRE-C.2

Reduzir a velocidade do

veículo quando em

movimento, trafegando

com velocidade

compatível com a pista,

proporcionalmente à

força aplicada no pedal

de freio.

CM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

CM-FRE-C

NP

R

(S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

CM-FRE-B

Modo de Falha

CM-FRE-A

Id_Função FunçãoId_Falha_

Funcional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 105: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

104

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Suspensão CM-SUS 1.0

Local Sistema Planta

CM-SUS-A.1.1

Molas não

tem força

para manter

a aderencia

do pneu com

o solo

Dificuldade para

reestabelecer

posição da roda

Baixa pressão de

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

deslizamento do

pneu

7

_Regulagem

inadequada da

pressão;

_Molas desgastadas

ou danificadas.

3 Não há 1 21

CM-SUS-A.1.2

Válvula de

nível demora

para corrigir

altura da

mola

Tempo elevado

para

reposicionar

roda

Baixa pressão de

contato ou sem

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

deslizamento do

pneu

7

_Regulagem

inadequada da

válvula de nível;

_Vazamentos de ar

comprimido na rede;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 84

CM-SUS-A.2Falta de

estabilidadeCM-SUS-A.2.1

Barra

estabilizador

a não

compensa

torções no

sistema

Roda suspensa

ou com pouco

contato com

entre pneu e solo

nas curvas

Instabilidade na

direção do

veículo

Falta de controle

do veículo10

_Barra

estabilizadora

danificada;

_Bieleta solta ou

danificada;

_Buchas gastas, com

muita folga.

4 Não há 3 120

CM-SUS-B

Manter a altura do

veículo em relação ao

solo quando em

movimento estável ou

parado.

CM-SUS-B.1

Falha no

nivelamento do

veículo ao trafegar

por terrenos

planos

CM-SUS-B.1.1

Válvula de

nível não

corrige a

altura da

mola.

Altura da mola

inadequada

Diferença de

altura entre as

rodas do

caminhão

Controle do

veículo

comprometido

4

_Ajuste inadequado

da haste da válvula

de nível;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 48

CM-SUS-C.1

Balanço

exagerado no

veículo

CM-SUS-C.1.1

Amortecedor

não absorve

impactos

Rodas batem ao

passar por pisos

irregulares

Impactos

transmitidos

integralmente ao

sistema

Controle do

veículo

comprometido

6_Vazamento de óleo

do amortecedor;6

Inspeção

visual sem

regis tro

2 72

CM-SUS-C.2

Ruídos ou estalos

ao passar por

terrenos

irregulares

CM-SUS-C.2.1

Fixação do

amortecedor

permite

movimentos

além dos

especificados

Amortecedor

solto

Falta de

amortecimento

dos impactos

Controle do

veículo levemente

comprometido

8_Buchas gastas;

_Parafuso de fixação

solto.

6 Não há 2 96

Grupo de logistica Ações Móveis

Id_Falha

FuncionalFalha Funcional

Id_Modo de

Falha

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Id_Sistema Data de criação Data de Revisão

Everson Buch CM 07/08/2019

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Absorver impactos entre

as rodas e o solo,

mantendo o conforto dos

ocupantes, bem como

evitando avarias à

cargas.

CM-SUS-C

NP

R (

S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O) Controles

Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de Falha

CM-SUS-A.1

Falta de aderencia

do pneu com o

solo (perda de

tração)

Reduzir tensões no

chassi e compensar

diferenças de altura

entre o veículo e solo em

terrenos irregulares e

curvas acentuadas,

mantendo a aderência e

capacidade de tração

dos pneu para o solo.

CM-SUS-A

Id_Função Função

Page 106: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

105

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Suspensão CM-SUS 1.0

Local Sistema Planta

CM-SUS-A.1.1

Molas não

tem força

para manter

a aderencia

do pneu com

o solo

Dificuldade para

reestabelecer

posição da roda

Baixa pressão de

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

deslizamento do

pneu

7

_Regulagem

inadequada da

pressão;

_Molas desgastadas

ou danificadas.

3 Não há 1 21

CM-SUS-A.1.2

Válvula de

nível demora

para corrigir

altura da

mola

Tempo elevado

para

reposicionar

roda

Baixa pressão de

contato ou sem

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

deslizamento do

pneu

7

_Regulagem

inadequada da

válvula de nível;

_Vazamentos de ar

comprimido na rede;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 84

CM-SUS-A.2Falta de

estabilidadeCM-SUS-A.2.1

Barra

estabilizador

a não

compensa

torções no

sistema

Roda suspensa

ou com pouco

contato com

entre pneu e solo

nas curvas

Instabilidade na

direção do

veículo

Falta de controle

do veículo10

_Barra

estabilizadora

danificada;

_Bieleta solta ou

danificada;

_Buchas gastas, com

muita folga.

4 Não há 3 120

CM-SUS-B

Manter a altura do

veículo em relação ao

solo quando em

movimento estável ou

parado.

CM-SUS-B.1

Falha no

nivelamento do

veículo ao trafegar

por terrenos

planos

CM-SUS-B.1.1

Válvula de

nível não

corrige a

altura da

mola.

Altura da mola

inadequada

Diferença de

altura entre as

rodas do

caminhão

Controle do

veículo

comprometido

4

_Ajuste inadequado

da haste da válvula

de nível;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 48

CM-SUS-C.1

Balanço

exagerado no

veículo

CM-SUS-C.1.1

Amortecedor

não absorve

impactos

Rodas batem ao

passar por pisos

irregulares

Impactos

transmitidos

integralmente ao

sistema

Controle do

veículo

comprometido

6_Vazamento de óleo

do amortecedor;6

Inspeção

visual sem

regis tro

2 72

CM-SUS-C.2

Ruídos ou estalos

ao passar por

terrenos

irregulares

CM-SUS-C.2.1

Fixação do

amortecedor

permite

movimentos

além dos

especificados

Amortecedor

solto

Falta de

amortecimento

dos impactos

Controle do

veículo levemente

comprometido

8_Buchas gastas;

_Parafuso de fixação

solto.

6 Não há 2 96

Grupo de logistica Ações Móveis

Id_Falha

FuncionalFalha Funcional

Id_Modo de

Falha

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Id_Sistema Data de criação Data de Revisão

Everson Buch CM 07/08/2019

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Absorver impactos entre

as rodas e o solo,

mantendo o conforto dos

ocupantes, bem como

evitando avarias à

cargas.

CM-SUS-C

NP

R (

S.O

.D)Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O) Controles

Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de Falha

CM-SUS-A.1

Falta de aderencia

do pneu com o

solo (perda de

tração)

Reduzir tensões no

chassi e compensar

diferenças de altura

entre o veículo e solo em

terrenos irregulares e

curvas acentuadas,

mantendo a aderência e

capacidade de tração

dos pneu para o solo.

CM-SUS-A

Id_Função Função

Page 107: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

106

Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

Caminhão Pneus CM-PNE 1.0

Local Sistema Planta

CM-PNE-A.1.1

Banda de rodagem

do penu com

desgaste acima do

l imite de segurança

(TWI)

Baixa aderencia

do pneu com o

solo

Derrapagem do

veículo

Falta de controle

em curvas ou em

frenagem de

emergência

10 _Desgaste natural. 5

Inspeção

visual sem

regis tro

1 50

CM-PNE-A.1.2

Banda de rodagem

do pneu com

desgaste i rregular

Estrutura do pneu

fragi l i zada e

contato i rregular

com solo

Derrapagem do

veículo

Falta de controle

em curvas ou em

frenagem de

emergência

7

_Falha no alinhamento

das rodas;

_Falha no subsistema

de suspensão.

4

Inspeção

visual sem

regis tro

1 28

CM-PNE-B.1

Pneu esvazia

muito rápido

quando rodoar

está des l igado

CM-PNE-B.1.1Válvula de retenção

permite retorno do ar

Pneu esvazia

quando o

s is tema está

des l igado

Dificuldade na

condução do

veículo e poss ível

des locamento do

pneu

Instabi l idade do

veículo ou

imposs ibi l idade

de condução

10

_Falha na válvula de

retenção;

_Válvula de retenção

mal instalada.

8 Não há 4 320

CM-PNE-B.2.1Rede com vazamento

de ar

Pneu

descal ibrado

Dificuldade na

condução do

veículo

Instabi l idade do

veículo4

_Conexões mal

instaladas;

_Conexõe desgastadas;

_Tubulações ou peças

rompidas ou

danificadas.

8 Não há 4 128

CM-PNE-B.2.2

Rodoar não mantem

a ca l ibragem dos

pneus

Pneu

descal ibrado

Dificuldade na

condução do

veículo

Instabi l idade do

veículo4

_Falha no equipamento

rodoar;

_Falha na válvula

reguladora de pressão;

_Falha no sensor de

pressão.

4 Não há 2 32

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch CM 25/07/2019

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Id_Sistema Data de criação Data de Revisão

CM-PNE-B.2

Sem controle da

pressão dos

pneus

Modo de Falha

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O) Controles

Atuais

CM-PNE-B

NP

R (

S.O

.D)

CM-PNE-A

Resistir às sobrecargas

dinâmicas na

aceleração ou frenagem

impedindo derrapagens

CM-PNE-A.1

Pneu derrapando

quando acionado

o freio em

condições normais

Suportar o peso do

veículo sem sofrer

deformações acima do

especificado

Efeito

De

tecç

ão

(D)

Id_Função FunçãoId_Falha_Fun

cionalFalha Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 108: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

107

Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

UM Freios UM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

UM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

UM-FRE-A.1.1Válvula relé não

aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

3 Não há 4 120

UM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação não

atinge a pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento em

partes do sistema.

4 Não há 2 64

UM-FRE-A.2.2

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

UM-FRE-A.2.3

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

UM-FRE-B.1.1

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

UM-FRE-B.1.2

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

UM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora do

cil indro de freio

está quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

UM-FRE-B.2.2

Peças mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch 31/07/2019Unidade Móvel

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Data de criação Data de RevisãoSistema

NP

R (

S.O

.D)

UM-FRE-A

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m. UM-FRE-A.2

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

UM-FRE-B

UM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

UM-FRE-B.1

Freios não

travam o

veículo

totalmente

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de FalhaId_Função FunçãoId_Falha_Fun

cional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Page 109: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

108

Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

CM Freios UM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

UM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

UM-FRE-A.1.1Válvula relé não

aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

3 Não há 4 120

UM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação não

atinge a pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento em

partes do sistema.

4 Não há 2 64

UM-FRE-A.2.2

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

UM-FRE-A.2.3

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

UM-FRE-B.1.1

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

UM-FRE-B.1.2

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

UM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora do

cil indro de freio

está quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

UM-FRE-B.2.2

Peças mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

UM-FRE-C.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

UM-FRE-C.1.1Válvula relé não

aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Falta de controle

da velocidade do

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

3 Não há 4 120

UM-FRE-C.2.1

Rede de

alimentação não

atinge a pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

8

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

UM-FRE-C.2.2

Tambor e lona de

freio estão com

graxa

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Retentores

permitindo

passagem de graxa

do cubo para o

tambor.

8 Não há 1 56

UM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 98

UM-FRE-C.2.4

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

3 Não há 2 42

UM-FRE-C.2.5

Conjunto tambor

e lona de freios

vibram quando

em contato

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

4_Tambor de freio

ovalizado3

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 12

UM-FRE-C.2.6

Cilindro de freio

apresenta

vazamento

quando pedal do

freio é acionado

Não aciona

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

6

_Diafragma do

cilindro de freio

danificado;

7

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 42

UM-FRE-D

Permitir movimento livre

do veículo quando não

acionados os freios de

serviço e de

estacionamento

UM-FRE-D.1Freio travado

ao ser l iberadoUM-FRE-D.1

Eixo S mantem o

mecanismo de

frenagem

acionado

Contato

indesejado entre

lona e tambor

Não destrava a

roda do veículo

Imposs ibi l idade

de movimentar o

veículo

3

_Conjunto de lona e

tambor desgastados,

fazendo o eixo S

atuar acima do

limite de

deslocamento

recomendado

2 Não há 1 6

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch 31/07/2019Unidade Móvel

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Data de criação Data de RevisãoSistema

UM-FRE-C

Reduzir a velocidade do

veículo quando em

movimento, trafegando

com velocidade

compatível com a pista,

proporcionalmente à

força aplicada no pedal

de freio.UM-FRE-C.2

Frenagem

deficiente,

tempo de

resposta

elevado

NP

R (

S.O

.D)

UM-FRE-A

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m. UM-FRE-A.2

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

UM-FRE-B

UM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

UM-FRE-B.1

Freios não

travam o

veículo

totalmente

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de FalhaId_Função FunçãoId_Falha_Fun

cional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Page 110: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

109

Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

CM Freios UM-FRE 1.0

Local Sistema Planta

UM-FRE-A.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

UM-FRE-A.1.1Válvula relé não

aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não para o

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

3 Não há 4 120

UM-FRE-A.2.1

Rede de

alimentação não

atinge a pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento em

partes do sistema.

4 Não há 2 64

UM-FRE-A.2.2

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 112

UM-FRE-A.2.3

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Espaço

demaziado para

parar o veículo

8

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

7 Não há 2 112

UM-FRE-B.1.1

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

2 Não há 1 12

UM-FRE-B.1.2

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

6

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

5 Não há 1 30

UM-FRE-B.2.1

Mola

acumuladora do

cil indro de freio

está quabrada

Mola

acumuladora não

aciona o freio de

estacionamento

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8_Fadiga da mola

acumuladora;4 Não há 2 64

UM-FRE-B.2.2

Peças mecânicas

apresentam

danos

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Não mantém o

veículo parado

em piso

incl inado

Movimento

indesejado do

veículo

8

_Alavanca, eixo S ou

mecanismo de

frenagem danificado

6 Não há 4 192

UM-FRE-C.1

Sem qualquer

sinal de freio ao

acionar o pedal

UM-FRE-C.1.1Válvula relé não

aciona

Não aciona

mecanismo de

frenagem

Falta de controle

da velocidade do

veículo

Col isão do

veículo10

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no

circuito antes da

válvula relé.

3 Não há 4 120

UM-FRE-C.2.1

Rede de

alimentação não

atinge a pressão

especificada

Acionamento

deficiente do

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

8

_Falha na conexão

entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento na rede

de alimentação.

4 Não há 2 64

UM-FRE-C.2.2

Tambor e lona de

freio estão com

graxa

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Retentores

permitindo

passagem de graxa

do cubo para o

tambor.

8 Não há 1 56

UM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas

apresentam

desgaste

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Lona de freio

gasta/vitrificada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S

desgastado;

7 Não há 2 98

UM-FRE-C.2.4

Mecanismo de

frenagem com

ajuste

inadequado

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

7

_Falha no ajuste do

mecanismo de

frenagem.

3 Não há 2 42

UM-FRE-C.2.5

Conjunto tambor

e lona de freios

vibram quando

em contato

Baixa aderencia

entre lona e

tambor de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

4_Tambor de freio

ovalizado3

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 12

UM-FRE-C.2.6

Cilindro de freio

apresenta

vazamento

quando pedal do

freio é acionado

Não aciona

ci l indro de freio

Falta de força

para frear o

veículo

Dificuldade em

reduzir a

velocidade do

veículo

6

_Diafragma do

cilindro de freio

danificado;

7

Inspeção

visual , sem

regis tro e sem

periodicidade

definida

1 42

UM-FRE-D

Permitir movimento livre

do veículo quando não

acionados os freios de

serviço e de

estacionamento

UM-FRE-D.1Freio travado

ao ser l iberadoUM-FRE-D.1

Eixo S mantem o

mecanismo de

frenagem

acionado

Contato

indesejado entre

lona e tambor

Não destrava a

roda do veículo

Imposs ibi l idade

de movimentar o

veículo

3

_Conjunto de lona e

tambor desgastados,

fazendo o eixo S

atuar acima do

limite de

deslocamento

recomendado

2 Não há 1 6

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch 31/07/2019Unidade Móvel

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Data de criação Data de RevisãoSistema

UM-FRE-C

Reduzir a velocidade do

veículo quando em

movimento, trafegando

com velocidade

compatível com a pista,

proporcionalmente à

força aplicada no pedal

de freio.UM-FRE-C.2

Frenagem

deficiente,

tempo de

resposta

elevado

NP

R (

S.O

.D)

UM-FRE-A

Parar totalmente o

veículo em casos de

emergência (frenagem

brusca), trafegando em

velocidade média de

80km/h, em menos de

100m. UM-FRE-A.2

Frenagem

deficiente,

tempo até a

parada acima

do especificado

UM-FRE-B

UM-FRE-B.2

Veículo

totalmente

destravado

Manter o veículo parado

quando o freio de

estacionamento está

acionado.

UM-FRE-B.1

Freios não

travam o

veículo

totalmente

Oco

rrê

nci

a

(O)

Controles Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de FalhaId_Função FunçãoId_Falha_Fun

cional

Falha

Funcional

Id_Modo de

Falha

Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Page 111: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

110

Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

UM Suspensão UM-SUS 1.0

Local Sistema Planta

UM-SUS-A.1.1

Molas não

tem força

para manter

a aderencia

do pneu com

o solo

Dificuldade para

reestabelecer

pos ição da roda

Baixa pressão de

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

des l izamento do

pneu

7

_Vazamento na rede

de ar comprimido;

_Molas desgastadas

ou danificadas.

3 Não há 1 21

UM-SUS-A.1.2

Válvula de

nível demora

para corrigir

altura da

mola

Tempo elevado

para repos icionar

roda

Baixa pressão de

contato ou sem

contato entre

pneu e solo

Derrapagem e

des l izamento do

pneu

7

_Regulagem

inadequada da

válvula de nível;

_Vazamentos de ar

comprimido na rede;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 84

UM-SUS-B

Manter a altura do

veículo em relação ao

solo quando em

movimento estável ou

parado.

UM-SUS-B.1

Falha no

nivelamento do

veículo ao trafegar

por terrenos

planos

UM-SUS-B.1.1

Válvula de

nível não

corrige a

altura da

mola.

Altura da mola

inadequada

Diferença de

a l tura entre as

rodas da Unidade

Móvel

Controle do

veículo

comprometido

4

_Ajuste inadequado

da haste da válvula

de nível;

_Válvula de nível

danificada.

6 Não há 2 48

UM-SUS-C.1

Balanço

exagerado no

veículo

UM-SUS-C.1.1

Amortecedor

não absorve

impactos

Rodas batem ao

passar por pisos

i rregulares

Impactos

transmitidos

integra lmente ao

s is tema

Controle do

veículo

comprometido

6_Vazamento de óleo

do amortecedor;6

Inspeção

visual sem

regis tro

2 72

UM-SUS-C.2

Ruídos ou estalos

ao passar por

terrenos

irregulares

UM-SUS-C.1.2

Fixação do

amortecedor

permite

movimentos

além dos

especificados

Amortecedor

sol to

Falta de

amortecimento

dos impactos

Controle do

veículo

levemente

comprometido

8_Buchas gastas;

_Parafuso de fixação

solto.

6 Não há 2 96

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch Unidade Móvel 09/08/2019

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Sistema Data de criação Data de Revisão

NP

R (

S.O

.D)

UM-SUS-A

Reduzir tensões no

chassi e compensar

diferenças de altura

entre o veículo e solo em

terrenos irregulares e

curvas acentuadas,

mantendo a aderência e

capacidade de tração

dos pneu para o solo.

UM-SUS-A.1

Falta de aderencia

do pneu com o

solo (perda de

tração)

Oco

rrê

nci

a

(O) Controles

Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de Falha

UM-SUS-C

Absorver impactos entre

as rodas e o solo,

mantendo o conforto dos

ocupantes, bem como

evitando avarias à

cargas.

Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

FalhaId_Função Função

Id_Falha_Fun

cionalFalha Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 112: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

111

Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Versão

UM Pneus UM-PNE 1.0

Local Sistema Planta

UM-PNE-A.1.1

Banda de rolagem do

penu com desgaste

acima do l imite de

segurança (TWI)

Baixa aderencia

do pneu com o

solo

Derrapagem do

veículo

Falta de controle

em curvas ou em

frenagem de

emergência

10 _Desgaste natural. 5

Inspeção

visual sem

regis tro

1 50

UM-PNE-A.1.2

Banda de rolagem do

pneu com desgaste

i rregular

Estrutura do pneu

fragi l i zada e

contato i rregular

com solo

Derrapagem do

veículo

Falta de controle

em curvas ou em

frenagem de

emergência

7

_Falha no alinhamento

das rodas;

_Falha no subsistema

de suspensão.

4

Inspeção

visual sem

regis tro

1 28

UM-PNE-B.1

Pneu esvazia

muito rápido

quando rodoar

está des l igado

UM-PNE-B.1.1Válvula de retenção

permite retorno do ar

Pneu esvazia

quando o

s is tema está

des l igado

Dificuldade na

condução do

veículo e poss ível

des locamento do

pneu

Instabi l idade do

veículo ou

imposs ibi l idade

de condução

10

_Falha na válvula de

retenção;

_Válvula de retenção

mal instalada.

8 Não há 4 320

UM-PNE-B.2

Sem controle da

pressão dos

pneus

UM-PNE-B.2.1Rede com vazamento

de ar

Pneu

descal ibrado

Dificuldade na

condução do

veículo

Instabi l idade do

veículo4

_Conexões mal

instaladas;

_Conexõe desgastadas;

_Tubulações ou peças

rompidas ou

danificadas.

8 Não há 4 128

Equipe multidisciplinar Aprovado por Auditado por

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch Unidade Móvel 25/07/2019

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Responsável Técnico Sistema Data de criação Data de Revisão

Pneu derrapando

quando acionado

o freio em

condições normais

Suportar o peso do

veículo sem deformações

acima do especificado

UM-PNE-B

Resistir às sobrecargas

dinâmicas na

aceleração ou frenagem

impedindo derrapagens

UM-PNE-A UM-PNE-A.1

NP

R (

S.O

.D)

Efeito

Seve

rid

ade

(S) Causas do Modo de

Falha

Oco

rrê

nci

a

(O) Controles

Atuais

De

tecç

ão

(D)

Modo de FalhaId_Função FunçãoId_Falha_Fun

cionalFalha Funcional

Id_Modo de

Falha

Page 113: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

112

APÊNDICE 4 – ANÁLISE DAS CATEGORIAS DE FALHAS

Page 114: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

113

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Caminhão CM Freios CM-FRE 30/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

CM-FRE-A.1.1 Válvula relé não aciona SIM SIM SIM ESA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-A.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-A.2.2Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-B.1.1Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 12

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

desgastadas .

CM-FRE-B.1.2Válvula estacionária não

despressuriza a rede SIM SIM SIM ESA 6

Calçar as rodas do veículo e corrigi r

regulagem da vá lvula estacionaria ou acionar

manutenção.

CM-FRE-B.1.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 30

Calçar as rodas do veículo e rea l i zar

regulagem ou acionar manutenção.

CM-FRE-B.2.1Mola acumuladora do ci l indro de

freio está quabradaNÃO SIM SIM OSA 64

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para troca da mola acumuladora.

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosNÃO SIM SIM OSA 192

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

dani ficadas .

CM-FRE-C.1.1 Válvula relé não aciona NÃO SIM SIM OSA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-C.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-C.2.2Tambor e lona de freio estão com

graxaSIM SIM SIM ESA 56

Parar veículo com auxi l io do freio motor e

el iminar graxa ou produtos indevidos

exis tentes no conjunto.

CM-FRE-C.2.3Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 98

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.4Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-C.2.5Conjunto tambor e lona de freios

vibram quando em contatoSIM NÃO SIM EEO 12

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.6

Ci l indro de freio apresenta

vazamento quando pedal do freio

é acionado

SIM SIM SIM ESA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar a

substi tuição do diafrágma do ci l indro de freio

afetado.

CM-FRE-D.1Eixo S mantem o mecanismo de

frenagem acionadoSIM SIM SIM ESA 6

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Grupo de logistica Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 115: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

114

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Caminhão CM Freios CM-FRE 30/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

CM-FRE-A.1.1 Válvula relé não aciona SIM SIM SIM ESA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-A.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-A.2.2Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-B.1.1Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 12

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

desgastadas .

CM-FRE-B.1.2Válvula estacionária não

despressuriza a rede SIM SIM SIM ESA 6

Calçar as rodas do veículo e corrigi r

regulagem da vá lvula estacionaria ou acionar

manutenção.

CM-FRE-B.1.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 30

Calçar as rodas do veículo e rea l i zar

regulagem ou acionar manutenção.

CM-FRE-B.2.1Mola acumuladora do ci l indro de

freio está quabradaNÃO SIM SIM OSA 64

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para troca da mola acumuladora.

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosNÃO SIM SIM OSA 192

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

dani ficadas .

CM-FRE-C.1.1 Válvula relé não aciona NÃO SIM SIM OSA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

CM-FRE-C.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

CM-FRE-C.2.2Tambor e lona de freio estão com

graxaSIM SIM SIM ESA 56

Parar veículo com auxi l io do freio motor e

el iminar graxa ou produtos indevidos

exis tentes no conjunto.

CM-FRE-C.2.3Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 98

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.4Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

CM-FRE-C.2.5Conjunto tambor e lona de freios

vibram quando em contatoSIM NÃO SIM EEO 12

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

CM-FRE-C.2.6

Ci l indro de freio apresenta

vazamento quando pedal do freio

é acionado

SIM SIM SIM ESA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar a

substi tuição do diafrágma do ci l indro de freio

afetado.

CM-FRE-D.1Eixo S mantem o mecanismo de

frenagem acionadoSIM SIM SIM ESA 6

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Grupo de logistica Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 116: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

115

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Caminhão CM Suspensão CM-SUS 07/08/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

CM-SUS-A.1.1Molas não tem força para manter

a aderencia do pneu com o soloNÃO SIM SIM OSA 21

Trafegar em velocidade segura e rea l izar

regulagem da pressão ou substi tuição da

mola pneumática quando necessário.

CM-SUS-A.1.2Válvula de nível demora para

corrigi r a l tura da molaNÃO SIM SIM OSA 84

Trafegar em velocidade segura, rea l iar

regulagem na vá lvula de nível e, na

imposs ibi l idade de regulagem, acionar a

manutenção para a correção.

CM-SUS-A.2.1Barra estabi l i zadora não

compensa torções no s is temaNÃO SIM SIM OSA 120

Trafegar em velocidade segura e acionar a

manutenção para correção do problema.

CM-SUS-B.1.1Válvula de nível não corrige a

a l tura da mola.NÃO SIM SIM OSA 48

Trafegar em velocidade segura, rea l iar

regulagem na vá lvula de nível e, na

imposs ibi l idade de regulagem, acionar a

manutenção para a correção.

CM-SUS-C.1.1Amortecedor não absorve

impactosSIM SIM SIM ESA 72

Trafegar em velocidade segura e acionar a

manutenção para correção do problema.

CM-SUS-C.2.1

Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

SIM SIM SIM ESA 96Trafegar em velocidade segura e acionar a

manutenção para correção do problema.

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 117: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

116

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Caminhão CM Pneu CM-PNE 25/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

CM-PNE-A.1.1

Banda de rodagem do penu com

desgaste acima do l imite de

segurança (TWI)

SIM SIM SIM ESA 50Trafegar em velocidade reduzida e rea l izar a

substi tuição do pneu afetado com urgência .

CM-PNE-A.1.2Banda de rodagem do pneu com

desgaste i rregularSIM SIM SIM ESA 28

Trafegar em velocidade reduzida, acionar

manutenção para corrigi r fa lhas no

a l inhamento ou suspensão e rea l izar a

substi tuição do pneu afetado com urgência .

CM-PNE-B.1.1Válvula de retenção permite

retorno do arNÃO SIM SIM OSA 320

Acionar manutenção para substi tuição da

vá lvula dani ficada.

CM-PNE-B.2.1 Rede com vazamento de ar SIM SIM SIM ESA 128

Identi ficar ponto de vazamento para

el iminação do mesmo ou acionar a

manutenção para solução do problema.

CM-PNE-B.2.2Rodoar não mantem a ca l ibragem

dos pneusSIM NÃO SIM EEO 32

Acionar manutenção para correção do

conjunto.

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 118: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

117

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Unidade Móvel UM Freios UM-FRE 31/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

UM-FRE-A.1.1 Válvula relé não aciona SIM SIM SIM ESA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

UM-FRE-A.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

UM-FRE-A.2.2Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

UM-FRE-B.1.1Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 12

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

desgastadas .

UM-FRE-B.1.2Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 30

Calçar as rodas do veículo e corrigi r

regulagem da vá lvula estacionaria ou acionar

manutenção.

CM-FRE-B.2.1Mola acumuladora do ci l indro de

freio está quabradaNÃO SIM SIM OSA 64

Calçar as rodas do veículo e rea l i zar

regulagem ou acionar manutenção.

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosNÃO SIM SIM OSA 192

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para troca da mola acumuladora.

UM-FRE-C.1.1 Válvula relé não aciona NÃO SIM SIM OSA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

UM-FRE-C.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaNÃO SIM SIM OSA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

UM-FRE-C.2.2Tambor e lona de freio estão com

graxaSIM SIM SIM ESA 56

Parar veículo com auxi l io do freio motor e

el iminar graxa ou produtos indevidos

exis tentes no conjunto.

UM-FRE-C.2.3Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 98

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-C.2.4Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

UM-FRE-C.2.5Conjunto tambor e lona de freios

vibram quando em contatoNÃO SIM SIM OSA 12

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-C.2.6

Ci l indro de freio apresenta

vazamento quando pedal do freio

é acionado

SIM NÃO SIM EEO 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar a

substi tuição do diafrágma do ci l indro de freio

afetado.

UM-FRE-D.1Eixo S mantem o mecanismo de

frenagem acionadoSIM SIM SIM ESA 6

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 119: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

118

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Unidade Móvel UM Freios UM-FRE 31/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

UM-FRE-A.1.1 Válvula relé não aciona SIM SIM SIM ESA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

UM-FRE-A.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaSIM SIM SIM ESA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

UM-FRE-A.2.2Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 112

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

UM-FRE-B.1.1Peças mecânicas apresentam

desgasteNÃO SIM SIM OSA 12

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para substi tuição das peças

desgastadas .

UM-FRE-B.1.2Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoSIM SIM SIM ESA 30

Calçar as rodas do veículo e corrigi r

regulagem da vá lvula estacionaria ou acionar

manutenção.

CM-FRE-B.2.1Mola acumuladora do ci l indro de

freio está quabradaNÃO SIM SIM OSA 64

Calçar as rodas do veículo e rea l i zar

regulagem ou acionar manutenção.

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosNÃO SIM SIM OSA 192

Calçar as rodas do veículo e acionar

manutenção para troca da mola acumuladora.

UM-FRE-C.1.1 Válvula relé não aciona NÃO SIM SIM OSA 120Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e substi tui r vá lvula relé.

UM-FRE-C.2.1Rede de a l imentação não atinge

a pressão especi ficadaNÃO SIM SIM OSA 64

Parar veículo com auxi l io do freio motor e de

estacionamento e rea l i zar regulagem da

pressão ou identi ficar ponto de vazamento

para rea l i zar a el iminação do mesmo.

UM-FRE-C.2.2Tambor e lona de freio estão com

graxaSIM SIM SIM ESA 56

Parar veículo com auxi l io do freio motor e

el iminar graxa ou produtos indevidos

exis tentes no conjunto.

UM-FRE-C.2.3Peças mecânicas apresentam

desgasteSIM SIM SIM ESA 98

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-C.2.4Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoNÃO SIM SIM OSA 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar os

a justes necessários .

UM-FRE-C.2.5Conjunto tambor e lona de freios

vibram quando em contatoNÃO SIM SIM OSA 12

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

UM-FRE-C.2.6

Ci l indro de freio apresenta

vazamento quando pedal do freio

é acionado

SIM NÃO SIM EEO 42

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar a

substi tuição do diafrágma do ci l indro de freio

afetado.

UM-FRE-D.1Eixo S mantem o mecanismo de

frenagem acionadoSIM SIM SIM ESA 6

Conduzir o veículo em velocidade reduzida

até a oficina mais próxima e rea l i zar

ava l iação dos compenentes afetados

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 120: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

119

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Unidade Móvel UM Suspensão UM-SUS 09/08/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

UM-SUS-A.1.1Molas não tem força para manter

a aderencia do pneu com o soloNÃO SIM SIM OSA 21

Trafegar em velocidade segura e rea l izar

regulagem da pressão ou substi tuição da

mola pneumática quando necessário.

UM-SUS-A.1.2Válvula de nível demora para

corrigi r a l tura da molaNÃO SIM SIM OSA 84

Trafegar em velocidade segura, rea l iar

regulagem na vá lvula de nível e, na

imposs ibi l idade de regulagem, acionar a

manutenção para a correção.

UM-SUS-B.1.1Válvula de nível não corrige a

a l tura da mola.NÃO SIM SIM OSA 48

Trafegar em velocidade segura, rea l iar

regulagem na vá lvula de nível e, na

imposs ibi l idade de regulagem, acionar a

manutenção para a correção.

UM-SUS-C.1.1Amortecedor não absorve

impactosNÃO SIM SIM OSA 72

Trafegar em velocidade segura e acionar a

manutenção para correção do problema.

UM-SUS-C.1.2Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

SIM SIM SIM ESA 96Trafegar em velocidade segura e acionar a

manutenção para correção do problema.

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 121: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

120

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Subsistema Id_Subsistema Data de criação Versão Data de Revisão

Everson Buch Unidade Móvel UM Pneu UM-PNE 25/07/2019 1.0

Auditado por

CategoriaESA – Evidente Segurança

Ambiente

EEO – Evidente Econômico

Operacional

OSA – Oculto Segurança

Ambiente

OEO – Oculto Econômico

Operacional

UM-PNE-A.1.1

Banda de rolagem do penu com

desgaste acima do l imite de

segurança (TWI)

SIM SIM SIM ESA 50Trafegar em velocidade reduzida e rea l izar a

substi tuição do pneu afetado com urgência .

UM-PNE-A.1.2Banda de rolagem do pneu com

desgaste i rregularSIM SIM SIM ESA 28

Trafegar em velocidade reduzida, acionar

manutenção para corrigi r fa lhas no

a l inhamento ou suspensão e rea l izar a

substi tuição do pneu afetado com urgência .

UM-PNE-B.1.1Válvula de retenção permite

retorno do arNÃO SIM SIM OSA 320

Acionar manutenção para substi tuição da

vá lvula dani ficada.

UM-PNE-B.2.1 Rede com vazamento de ar SIM SIM SIM ESA 128

Identi ficar ponto de vazamento para

el iminação do mesmo ou acionar a

manutenção para solução do problema.

FMECA - Análise de Modos de Falha, Efeitos e Criticidade - Ações Móveis

Equipe multidisciplinar Aprovado por

Grupo de logistica Ações Móveis

NP

R (

S.O

.D)

Tarefa corretiva

(ação imediata para reestabelecer a função

principal quando aplicável)

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha tem

conseqüências

Econômicas e/ou

Operacionais?Id_

Mo

do

de

Falh

a

Modo de Falha

A Falha

Funcional ou o

Efeito do Modo

de Falha é

Evidente?

A Falha Funcional

ou o Efeito do

Modo de Falha

afeta a Segurança

e/ou o Meio

Ambiente?

Page 122: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

121

APÊNDICE 5 – ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DAS FALHAS

Page 123: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

122

Aprovado por Versão

1.0

Auditado por

Serv

iço

Op

erac

ion

al

Insp

eção

Pre

dit

iva

Res

tau

raçã

o

Pre

ven

tiva

Sub

stit

uiç

ão

Pre

ven

tiva

Insp

eção

Fun

cio

nal

Man

ute

nçã

o

Co

mb

inad

a

Mu

dan

ça d

e

Pro

jeto

Rep

aro

Fun

cio

nal

CM-PNE-B.1.1 OSA 320

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ ❸ ❷

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto da vá lvula

de retenção ou substi tuição preventiva da

mesma.

OP01

CM-FRE-B.2.2 OSA 192

Caminhão destravado quando

estacionado, gerando risco de

movimento desgovernado,

col i sões e atropelamentos .

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV01

CM-PNE-B.2.1 ESA 128

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ Observar se exis tem ruídos de vazamento. OP02

CM-FRE-A.1.1 ESA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF01

CM-FRE-C.1.1 OSA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF02

CM-SUS-A.2.1 OSA 120

Veículo instável nas curvas com

a l to ri sco de tombamento ou

perda de direção.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV02

CM-FRE-A.2.2 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção corretiva no conjunto. PV03

CM-FRE-A.2.3 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV04

CM-FRE-C.2.3 OSA 98

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV05

CM-SUS-C.2.1 ESA 96

Risco de quebra do s is tema de

suspensão levando à perda do

controle do veículo e gerando

risco de acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV06

Equipe multidisciplinar Data de Revisão

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch Caminhão CM 19/08/2019

Consequência das falhas com alto NPR - Ações Móveis

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Data de criação

Id_

Tare

fa

Id_

Mo

do

de

Falh

a

Cat

ego

ria

NP

R (

S.O

.D)

Consequência

Tarefas Possíveis

Tarefa Proposta

Page 124: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

123

Aprovado por Versão

1.0

Auditado por

Serv

iço

Op

erac

ion

al

Insp

eção

Pre

dit

iva

Res

tau

raçã

o

Pre

ven

tiva

Sub

stit

uiç

ão

Pre

ven

tiva

Insp

eção

Fun

cio

nal

Man

ute

nçã

o

Co

mb

inad

a

Mu

dan

ça d

e

Pro

jeto

Rep

aro

Fun

cio

nal

CM-PNE-B.1.1 OSA 320

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ ❸ ❷

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto da vá lvula

de retenção ou substi tuição preventiva da

mesma.

OP01

CM-FRE-B.2.2 OSA 192

Caminhão destravado quando

estacionado, gerando risco de

movimento desgovernado,

col i sões e atropelamentos .

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV01

CM-PNE-B.2.1 ESA 128

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ Observar se exis tem ruídos de vazamento. OP02

CM-FRE-A.1.1 ESA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF01

CM-FRE-C.1.1 OSA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF02

CM-SUS-A.2.1 OSA 120

Veículo instável nas curvas com

a l to ri sco de tombamento ou

perda de direção.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV02

CM-FRE-A.2.2 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção corretiva no conjunto. PV03

CM-FRE-A.2.3 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV04

CM-FRE-C.2.3 OSA 98

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV05

CM-SUS-C.2.1 ESA 96

Risco de quebra do s is tema de

suspensão levando à perda do

controle do veículo e gerando

risco de acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV06

Equipe multidisciplinar Data de Revisão

Grupo de logistica Ações Móveis

Everson Buch Caminhão CM 19/08/2019

Consequência das falhas com alto NPR - Ações Móveis

Responsável Técnico Sistema Id_Sistema Data de criação

Id_

Tare

fa

Id_

Mo

do

de

Falh

a

Cat

ego

ria

NP

R (

S.O

.D)

Consequência

Tarefas Possíveis

Tarefa Proposta

Page 125: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

124

Aprovado por Versão

1.0

Auditado por

Serv

iço

Op

erac

ion

al

Insp

eção

Pre

dit

iva

Res

tau

raçã

o

Pre

ven

tiva

Sub

stit

uiç

ão

Pre

ven

tiva

Insp

eção

Fun

cio

nal

Man

ute

nçã

o

Co

mb

inad

a

Mu

dan

ça d

e

Pro

jeto

Rep

aro

Fun

cio

nal

UM-PNE-B.1.1 OSA 320

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ ❸ ❷

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto da vá lvula

de retenção ou substi tuição preventiva da

mesma.

OP01

UM-FRE-B.2.2 OSA 192

Dificuldade de estabi l i zação da

Unidade Móvel colocando em

risco a operação.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV01

UM-PNE-B.2.1 ESA 128

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ Observar se exis tem ruídos de vazamento. OP02

UM-FRE-A.1.1 ESA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF01

UM-FRE-C.1.1 OSA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF02

UM-FRE-A.2.2 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV02

UM-FRE-A.2.3 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV03

UM-FRE-C.2.3 ESA 98

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV04

UM-SUS-C.1.2 ESA 96

Risco de quebra do s is tema de

suspensão levando à perda do

controle do veículo e gerando

risco de acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV05

Id_Sistema

UM

Data de RevisãoEquipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

19/08/2019Unidade MóvelEverson Buch

Data de criação

Consequência das falhas com alto NPR - Ações Móveis

SistemaResponsável Técnico

Cat

ego

ria

Id_

Mo

do

de

Falh

a

Tarefa Proposta

Id_

Tare

fa

NP

R (

S.O

.D)

Tarefas Possíveis

Consequência

Page 126: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

125

Aprovado por Versão

1.0

Auditado por

Serv

iço

Op

erac

ion

al

Insp

eção

Pre

dit

iva

Res

tau

raçã

o

Pre

ven

tiva

Sub

stit

uiç

ão

Pre

ven

tiva

Insp

eção

Fun

cio

nal

Man

ute

nçã

o

Co

mb

inad

a

Mu

dan

ça d

e

Pro

jeto

Rep

aro

Fun

cio

nal

UM-PNE-B.1.1 OSA 320

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ ❸ ❷

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto da vá lvula

de retenção ou substi tuição preventiva da

mesma.

OP01

UM-FRE-B.2.2 OSA 192

Dificuldade de estabi l i zação da

Unidade Móvel colocando em

risco a operação.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV01

UM-PNE-B.2.1 ESA 128

Dano permanente ao pneu e

ri sco de acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶ Observar se exis tem ruídos de vazamento. OP02

UM-FRE-A.1.1 ESA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF01

UM-FRE-C.1.1 OSA 120

Veículo não para, podendo

causar acidente de trans i to.

Veículo não pode ser uti l i zado

nesta s i tuação.

❶Testar funcional idade do freio antes de colocar o

veículo em operação.IF02

UM-FRE-A.2.2 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV02

UM-FRE-A.2.3 ESA 112

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV03

UM-FRE-C.2.3 ESA 98

Descontrole da parada do

veículo, causando risco de

acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV04

UM-SUS-C.1.2 ESA 96

Risco de quebra do s is tema de

suspensão levando à perda do

controle do veículo e gerando

risco de acidente de trâns i to.

❶ Real izar manutenção preventiva no conjunto. PV05

Id_Sistema

UM

Data de RevisãoEquipe multidisciplinar

Grupo de logistica Ações Móveis

19/08/2019Unidade MóvelEverson Buch

Data de criação

Consequência das falhas com alto NPR - Ações Móveis

SistemaResponsável Técnico

Cat

ego

ria

Id_

Mo

do

de

Falh

a

Tarefa Proposta

Id_

Tare

fa

NP

R (

S.O

.D)

Tarefas Possíveis

Consequência

Page 127: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

126

APÊNDICE 6 – PLANO DE MANUTENÇÃO

Page 128: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

127

Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY

CM Caminhão 21/08/2019 01 de 02

Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA

Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 1.0

ID_Modo

de FalhaDescrição do Modo de Falha

ID_

TarefaDescrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável

CM-PNE-B.1.1

Válvula de retenção permite

retorno do arOP01

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto

da vá lvula de retenção ou substi tuição

preventiva da mesma.

_Falha na vá lvula de retenção;

_Válvula de retenção mal insta lada.

Semanal Motoris ta

CM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosPV01

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Alavanca, eixo S ou mecanismo de frenagem

dani ficado

Trimestra l Oficina contratada

CM-PNE-B.2.1

Rede com vazamento de ar

OP02

Observar se exis tem ruídos de

vazamento.

_Conexões mal insta ladas ;

_Conexõe desgastadas ;

_Tubulações ou peças rompidas ou

dani ficadas .

Semanal Motoris ta

CM-FRE-A.1.1

CM-FRE-C.1.1

Válvula relé não acionaIF01

IF02

Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.

_Falha na regulagem da va lvula do pedal ;

_Vazamento no ci rcuito antes da vá lvula relé.

_Válvula relé dani ficada

Diariamente Motoris ta

CM-SUS-A.2.1

Barra estabi l i zadora não

compensa torções no s is tema PV02

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Barra estabi l i zadora dani ficada;

_Bieleta sol ta ou dani ficada;

_Buchas gastas , com muita folga.

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.2

CM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas apresentam

desgastePV03

PV05

Real izar manutenção corretiva no

conjunto.

_Lona de freio gasta/vi tri ficada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S desgastado;

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoPV04

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Falha no a juste do mecanismo de frenagem. Trimestra l Oficina contratada

CM-SUS-C.2.1

Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

PV06

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Buchas gastas ;

_Parafuso de fixação solto.

Trimestra l Oficina contratada

Everson Buch

Criado por

Plano de manutenção de Caminhões - Ações Móveis

Page 129: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

128

Id_Sistema

CM

ID_Modo de

Falha

ID_

TarefaPeríodicidade Responsável 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

CM-PNE-B.1.1 OP01 Semanal Motoris ta

CM-FRE-B.2.2 PV01 Trimestra l Oficina contratada

CM-PNE-B.2.1 OP02 Semanal Motoris ta

CM-FRE-A.1.1

CM-FRE-C.1.1

IF01

IF02

Diariamente Motoris ta- - - - - - - - - - - - - - - -

CM-SUS-A.2.1 PV02 Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.2

CM-FRE-C.2.3

PV03

PV05

Trimestra l Oficina contratada

CM-FRE-A.2.3 PV04 Trimestra l Oficina contratada

CM-SUS-C.2.1 PV06 Trimestra l Oficina contratada

Obs: Regis trar detalhes da manutenção na Ficha de Controle de Manutenções do Motoris ta

Sistema

Caminhão

Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de criação Data de revisão Versão FMECA

Pneu CM-PNE, Freios CM-FRE, Suspensão CM-SUS 21/08/2019 1.0

Everson Buch

Aprovado por Folha XX de YY

02 de 02

Semana - preencher com a data da execução da atividadeDados da manutenção

Plano de manutenção de Caminhões - Ações Móveis

Placa Motorista Data de abertura da ficha Data de encerramento da ficha Criado por

Page 130: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

129

Id_Sistema Sistema Aprovado por Data de criação Folha XX de YY

UM Unidade Móvel 21/08/2019 01 de 02

Subsistemas e Id_Subsistemas envolvidos Data de revisão Versão FMECA

Pneu UM-PNE, Freios UM-FRE, Suspensão UM-SUS 1.0

ID_Modo

de FalhaDescrição do Modo de Falha

ID_

TarefaDescrição da tarefa Componentes críticos Períodicidade Responsável

UM-PNE-B.1.1

Válvula de retenção permite

retorno do arOP01

Inspecionar ca l ibragem dos penus

periodicamente. Real izar a reaperto

da vá lvula de retenção ou substi tuição

preventiva da mesma.

_Falha na vá lvula de retenção;

_Válvula de retenção mal insta lada.

Sempre que

movimentar a

Unidade Móvel

Motoris ta

UM-FRE-B.2.2Peças mecânicas apresentam

danosPV01

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Alavanca, eixo S ou mecanismo de frenagem

dani ficado

Semestra l Oficina contratada

UM-PNE-B.2.1

Rede com vazamento de ar

OP02

Observar se exis tem ruídos de

vazamento.

_Conexões mal insta ladas ;

_Conexõe desgastadas ;

_Tubulações ou peças rompidas ou

dani ficadas .

Sempre que

movimentar a

Unidade Móvel

Motoris ta

UM-FRE-A.1.1

UM-FRE-C.1.1

Válvula relé não acionaIF01

IF02

Testar funcional idade do freio antes

de colocar o veículo em operação.

_Falha na conexão entre UM e Cavalo

Mecânico;

_Vazamento no ci rcuito antes da vá lvula relé.

Sempre que

movimentar a

Unidade Móvel

Motoris ta

UM-FRE-A.2.2

Peças mecânicas apresentam

desgaste PV02

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Lona de freio gasta/vi tri ficada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S desgastado;

Semestra l Oficina contratada

UM-FRE-A.2.3Mecanismo de frenagem com

ajuste inadequadoCR01

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Falha no a juste do mecanismo de frenagem. Semestra l Oficina contratada

UM-FRE-C.2.3

Peças mecânicas apresentam

desgaste PV03

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Lona de freio gasta/vi tri ficada;

_Tambor espelhado;

_Came do eixo S desgastado;

Semestra l Oficina contratada

UM-SUS-C.1.2

Fixação do amortecedor permite

movimentos a lém dos

especi ficados

PV04

Real izar manutenção preventiva no

conjunto.

_Buchas gastas ;

_Parafuso de fixação solto.

Semestra l Oficina contratada

Plano de manutenção de Unidades Móveis - Ações Móveis

Criado por

Everson Buch

Page 131: IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/13891/1/... · 2019. 12. 17. · programa de Manutenção Centrada em Confiabilidade

130

Id_Sistema

UM

ID_Modo de

Falha

ID_

TarefaPeríodicidade Responsável 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

UM-PNE-B.1.1 OP01 Ao des locar Motoris ta

UM-FRE-B.2.2 PV01 Semestra l Oficina contratada

UM-PNE-B.2.1 OP02 Ao des locar Motoris ta

UM-FRE-A.1.1

UM-FRE-C.1.1

IF01

IF02

Ao des locar Motoris ta

UM-FRE-A.2.2 PV02 Semestra l Oficina contratada

UM-FRE-A.2.3 CR01 Semestra l Oficina contratada

UM-FRE-C.2.3 PV03 Semestra l Oficina contratada

UM-SUS-C.1.2 PV04 Semestra l Oficina contratada

Obs: Regis trar detalhes da manutenção na Ficha de Controle de Manutenções do Motoris ta

Folha XX de YY

02 de 02

Data de criação

21/08/2019

Data de revisãoSubsistemas e Id_Subsistemas envolvidos

1.0

Sistema

Unidade Móvel Pneu UM-PNE, Freios UM-FRE, Suspensão UM-SUS

Plano de manutenção de Unidades Móveis - Ações Móveis

Dados da manutenção Mês - preencher com a data da execução da atividade

Placa Motorista Data de abertura da ficha Data de encerramento da ficha Criado por Aprovado por

Versão FMECA

Everson Buch