indispensÁvel o colÉgio de Árbitrosmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfpágina 8...

14
¦"v-:c '1*&m®m?' INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROS (Na página 15, urn artigo especial de QndLLvu% HJieia) «^:^^^^^? ¦ '"¦*¦'* WÊÊÊÉÈÊ^* ^' ¦ Jlkb.¦ ...:MBÊMwFvJm^^''¦ ¦' ,*bP*.¦ -^*w 53H -'.-.-V æ„.«^m^-v» .-: -:>ÍSBrr.*-ã*i< ^¦PMí. »:• *ÊÈÈÊ ^cSMèÍ» ,J#f*St ISSí :.r.;-.-.,-íf .- -&> -. mmmÈÊÊMsí bbí ,v'- íMWm BBSPSS Rs / EjBsr JB jffsl wA '-¦¦,.,¦ -bbvi---.""':.---.-' """ -,.'-.,.-¦'¦¦"/:''""'.-"¦ b - ¦!'^*í .. -'b - yíW^V .' .¦•¦' ¦ >- * ¦' - - mtsmM íbS :p

Upload: others

Post on 13-Sep-2020

12 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

¦"v-:c

'1*&m®m?'

INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROS(Na página 15, urn artigo especial de QndLLvu% HJieia)

«^:^^^^^? JÜ ¦ '"¦*¦'* WÊÊÊÉÈÊ^* ^' ¦

Jlkb.¦ ...:MBÊMwFvJm^^''¦ ¦' • ,*bP*.¦ -^*w

53H -'.-.-V „.«^m^-v» .-: -:>ÍSBrr.*-ã*i<

^¦PMí.

»:•

*ÊÈÈÊ^cSMèÍ»

,J#f*StISSí

:.r.;-.-.,-íf .--&> -.mmmÈÊÊMsí

bbí

,v'-

íMWmBBSPSS

Rs

/EjBsr JB jffsl

wA'-¦¦,., ¦ -bbvi---.""':.---.- ' """ -, .'-.,.-¦'¦¦ "/:''""'.-"¦ b - ¦!'^*í

• .. -'b-

yíW^V .'

.¦•¦'

¦

>- * ¦'- -mtsmM

íbS

:p

Page 2: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

Página 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO

Cr$CrSCrSCrSCrSCrSCrSCrSCrS

51.579,00206.650,00204 274,00253.715,00178. IO"7.00255.930,00309.175,00121.235,00

1.581.123.00

,••••*

Campeonato PaulisAO PAULO, maio «.Especial para O GLOBO SPORTIVO) —

Com cinco pai tidas, reiniciou-se o certame bandeirante, quevoltou a oferecer resultados interessantes. Assim, por exem-

pio, o empate do Coríntians com o S. P. R. e a esdrúxula conta-gcni com que o Sao Paulo se impôs a Portuguesa Santista. Os de-talhes da rodada foram os .seguinte:

SAO PAULO F.C 7 x PORTUGUESA SANTISTA. 4. ««»«£¦Cri 57 916,00 Juiz: João Ktzei. Goals de Pardal (4), Sastre 13) Pascoal (3), sendo um de penalty, e Florindo (contra). Os teams foramestes: SÃO PAULO - King, Piolim e Florindo; Procopio, :Zarzur¦ eNoronha- Barrios, Sastre, Tim, Remo e Pardal. PORIUGUESASANTISTA — Cetali; Graham Bell e Squarza; Quirmo, Hemetenoe Inglês; Geraldo, Olegario, Pascoal, Bemba e Oswaldinho.

CORINTIANS 3 x S. P. R- 3 — Renda: Cr$ 25.417,00. Juiz: PauloGarcia. Goals de Jeronimo (2), Jombregas, Moacir (2) e Passarinho.Os teams formaram assim: CORÍNTIANS -- Pela; Domingos e Be-gliomine; Jango. Brandão e Palmer; Jeronimo, Nino, Jombregas, Nan-diiüio e Eduardinho. S. P. R. — Chiquinho; Chico Preto e Dedao;Oamasceno, Sabiá e Silva; Manoel Rocha. Passarinho, Carlos Leite,Helson e Moacir. y „¦.*.__.

PORTUGUESA DL DESPORTOS 2 x SANTOS 2 - Renda: Cr$25.348,00. Juiz: Arthur Janeiro. Goals de Charuto, Arthurzmho ArySilva e Teleco. Foram estes os teams: PORTUGUESA — Barqueta(Luizinho), Pepino e Celso; Pancho, Jota e Luizinho; Vidal, Charuto,Xavier, Arthur e Antoninho. SANTOS —• Joel; Jaú e Alberto; Nenê.Ary Silva e Antero; Cláudio, Grilherme, Teleco, Fierro e Ruy.

Ruy foi expulso de campo por foul violento em Barqueta, que dei-xou o gramado, indo Luizinho para o goal. Vencia a Portuguesa de 1x0.

IPIRANGA 3 x JABAQUARA 1 — Renda: Cr$ 7.428,00, Juiz:Rodolfo Wentzel. Goals de Lupercio, Rodrigues, Echevarrieta e Ealta-zar Os teams formaram assim: IPIRANGA — Barbosa; Lulu e Sapo-lio- Laxixa, Ortega e Alcebiades; Echevarrieta, Canhoto, Plácido. Lu-perclo e Rodriguez. JABAQUARA — Ciro; Ulisses e Issame; GambáTúlio e Santana; Doquinha. Baltazar. Baia, Leonaldo e Tom Mix.

JUVENTUS 2 x COMERCIAL 0 — Renda: Cr$ 5.129,00. Juiz' LuizMattoso (Feitiço). Goals de Paulo e Juan Carlos, ps teams formaramassim: JUVENTUS — Roberto; Ditâo e Sordi; Zabot, Covelli e Nico:Ferrari, Juan Carlos, Paulo, Caio e Zali. COMERCIAL - RodriguezCarnera e Machado; Corrêa, Bala c Aleixo; Mendes, Farid, Romeuzi-nho, Gaeta e Mantovani.

O jogo foi realizado sábado à tarde.RESUMORENDAS

Primeira rodada Segunda rodadaTerceira rodada ¦Quarta rodada Quinta rodada • • • •Sexta rodadaSétima rodada Oitava rodadaTotal

GOALS CONQUISTADOSPrimeira rodada ....**Segunda rodada *'Terceira rodada 15Quarta rodada •** nQuinta rodada 23Sexta rodada nSétima rodada -• »iOitava rodada ^Total

OS ARTILHEIROS1" lugar — Luizinho (Sao Paulo) -- 7 goals. «¦.¦;«««.2o lugar — Pardal (São Paulo). Milani tCoríntians) e Ruy (San-

*°8) 3°~ lugar* — Sastre (Sáo Paulo), Pascoal (Portuguesa de San-

^ViÍm?Agostinho (Corintians), Jorginho (Palmeiras), Eub.evar-

rteta (Ipiranga) e Rodriguez (Ipiranga) - 4 goals. «-„««5° lugar - Carlos Leite (S. P. R.), Moacir (S.P.R.).Feniul

(Juventus), Baía (Jabaquara), Hercules (Corintians), xaviti(Portuguesa Desportos) e Charuto «Portuguesa Desportos) —

Jjm»'6° lugar - Machado (Comercial), Gaeta (Comercal), Romeuzmho

(Comercial), Walter (Coríntians), Servilio (Corintians), Herminio (Co-rlntians), Caxambú (Palmeiras), Cacuá (Palmeiras), Antoninho (San-tos), Guilherme (Santos), Ary Silva (Santos), Teleco (Santos), Or-teca (Ipiranga), Paulo (Ipiranga), Gambá (Jabaquara), Nelson (S.P. R-), Olegario (Portuguesa Santista). Paulo (Juventus) JuanCarlos (Juventus) — 2 goals.

7o lugar — Cláudio (Santos), Nandinho (Corintians), Dino (Co-- rintians)| Jombregas (Corintians), Teixelrinha (Sáo Paulo), Procopio

(São Paulo), Remo (São Paulo), Antoninho (Sao Paulo). Leonidas(Sâo Paulo), Lima (Palmeiras), Dacunto (Palmeiras). Jesus (Palmei-ras). Tampinha (S. P. R.), Bemba (S. P. R.). Tim (S. P. R.>.Godoy (S. P. R-), Passarini (S. P- R.). Zabot (Juventus), Zali (Ju-ventus), Caio (Juventus). Mantovani (Comercial), Farid (Comenüal).Mendes (Comercial), Vidal (Portuguesa Desportos), Arthurzlnho (Por-tuguesa Desportos), Plácido (Ipiranga), Canhoto (Ipiranga), Madri(Ipiranga), Lupercio (Ipiranga), Leonaldo (Jabaquara). Tom MixfJabaquara i e Baltazar (Jabaquara! — 1 goal

GOALS CONTRARodrigues (Comercial), Celso (Portuguesa Desportos) e Sordi (Ju-

ventus) — 1 goal.Ditâo (Juventus) e Florindo (Sao Paulo) — 2 goals.

ARQUEIROS VASADOSBino (Corintians) — 14 vezes; Rodrigues (Comercial) — 13 ve-

zes- Dutra (Portuguesa Santista) e Chiquito <S. P. R.) — 12 vezes;^bertinho (Juv.) — 11 vezes; Barqutta «Port. Desp.); Joel (Santos),innsr (São Paulo) e Cetale (Port. Santista) — 10 vezes. Talladasjabaquara) _ 8 vezes; Tuífy (Ipiranga); Oberdan (Palmeiras) e

Ciro (Jabaquara) - 6 vezes; Vela (ComerciaP _ 5 vezes; Vicente (S.p r, ) _ 4 vezes- Pela (Corintians) — 3 vezes; Farid (Comercial):Cintarem (Comercial); Luizinho (Portuguesa Desportos) e Barbosarnilraness) -— 2 vezes. (Vicente. Farid e Luizinho, jogadores de ataque,apartem na relaçáo por terem ocupado o arco na ausência dos

goleiros) JUIZES QUE ATUARAM

4^h,^ taneiro 7 vezes; Paulo'Garcia, f> vezes; Viter Carrato, Amé-rim SnlT Rodolfo Wentzel, 5 vezes: Homero Nlcolino 3 vezes;S^STaSí. Silvio Stuck. Durv-al Valente, Jo&o Bteel e Lul* M«»o-©o (Feitiço), uma vez.

A SITUAÇÃO DO CERTAMEt. nifirar — Sáo Paulo e Palmeiras, 3 P. P-: 2» lugar — Santas,1» lugar —^c

Yxyrs • 3o lugar — 3. P, R. e Corintians. 6 p.?WÃÍrJ-epoUrt»|uP«aPdê Des/ortos 9 p. p.: * lugar _ Comer-

i^Sum ¦ Portuguesa Santista. 10 p. P.

«!—tf»'f'fc~-?*y iSttX* ««

9

ARTIGOS DE ESPORTES

LULU

CONSTANTINO emergiu da classe dos pesos-pena, para tornar posiçã

taque entre os pesos-leves. O ano passado, foi ele o "boxeur" qtie maus bata

sua divisão, participando em nada meiinos de vinte e seis combates. Conste

teu Ray Lunny. em São Francisco; |oe Pirrone, em Cleveland. e Al Guido .em Mova

Alguns meses antes já havia combatido Robert Montgomery, em Filadélfia, antes de

conquistado o campeonato dos leves, até então em poder de Beau lack. Naquele

Lulu portou-se heroicamente, de igual para igual,

te dez terríveis e bem disputado? "rounds"

por uma decisão que os críticos pttgilísticos %

ram de "decisão em família"! Charley fohnston

nagei " de Constantino está tratando dos piam

uma luta de seu pupilo com Beau lack. estan

vencido de que ele se portará à altura de

ranças e da combatividade que ninguém

Constantino e um pugilista rapidíssimo, que

castigar os adversários duramente, traia de

nontos. nara o caso de falhar o "knock-ont .

18. Praça Tiradentes. 18

ABERTA ATÉ 22 HORAS

O GLOBO SPORTIVO — Diretores. Roberto Hari-

nho e Mario Rodrigues Pilho. Gerente: Henrique

Tavares. Secretario: Ricardo Serram Redação, ad

ministração e oficinas: run iíetheucourt da Silva,

âl, 1.° andar, Rio de Janeiro. Preço do número avnl

se para todo o Brasil: Cri» 0,40 — Assinaturas:

— anual, Cr* 20,00. Semestral, Cr* 12,00

W CABEL05 BRANCOS,».\y^ ihhihiii i jiiiiamiiiiimío j"'rrK1j

HÍUSA- 5E' CQMDI.0CAG

Page 3: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

Çjjfff"*"11 1

O GLOBO SFORTIVO Sexta-feira, S de junho de 1944 Páglnn #

^^^^^M^ppBHHnHs__H_Hs__BM__sBa_snm_____a_^

I

i não gosto disso. César.— De que, Juca?

Ora, você sabe bem onde eu quero•hegar. Não há nada que me irrite mais do que

ver um jogador com vontade de sair de campo.

Você esta enganado. Juca. Eu nunca pen-¦ei que você me mandasse para fora.

Engraçadinho! Então você me diz o queVocê disse e acha que eu devia agüentar firme?

Não ê propriamente isso, Juca. Eu fiquei

furioso porque você anulou aquele goal. Eu não anulei goal nenhum. Apitei. Ma-

«eco continuou. Que culpa tenho eu? Você precisa perder a mania. Juca. de apl-

tar baixo. Quase ninguém escuta. O apito. César, é uma convenção. Se me

der na cabeça não apitar, assobiar ou fazer ou-tro sinal qualquer, eu não apito. Mas daquelavez n pitei.

Apitou o quê?O que havia de ser. César? Off-slde. An-

tes de anular o goal de Maneco eu tinha anu-lado um de Lelé. E não me diga que foi porIsso que você me disse o que disse.

Então foi porquê? Ora, César, ninguém viu você pegar na

bola.Também, Juca. me fazem de brltadora da

Llght, Eu tenho de abrir caminho. Quem re-eebe os encontrões e os pontapés sou eu.

Fale-me assim que eu te recebo.Os outros não. Os outros podem se diver-

tir à vontade.E por fim os goals são feitos pelos outros.Os outros nem molham a camisa.Você está sendo injusto, César. Os outros

não param, molham a camisa mais do que você.Molham a camisa, eu não nego, mas não

ie arrebentam. Quem se arrebenta sou eu.Você é forte. César, tem de meter os

peitos.Mas hâ gente mais forte do que eu Juca.

Os outros clubes sempre escolhem o mais fortede todos para se meter comigo.

O Rafagneti, por exemplo.Eu quase não^ posso pegar uma bola. E o

Maneco e o Lima a se divertirem.Então eu não vejo razão para que você

me tomasse para Cristo.Eu não tomei você para Cristo, Juca.Você queria era sair. nem?

— Não, eu queria ganhar o jogo.Que ganhar o jogo, César. Você me disse

¦m desaforo, eu fingi que não escutei, che-BUeí a me virar. Você veio atrás de mim.

E' que eu estava por aqui. Juca. E depoisVocê não costuma botar jogadores fora deeampo.

E' que os jogadores não se metem comigo.Cescü-. Quando alguém tem de dizer um desa-foro, sou eu.

Com isso é que eu não me conformo. UmJogador devia ter o mesmo direito de um juiz.Se você me pode chamar de feio, porque eunão posso chamar você também de feio?

E uma coisa complicada para explicar,César. Um juiz tem de se dar o respeito, é amaior autoridade em campo, etc. etc. Se os jo-gadores dessem para descompor os juizes,adeus.

Mas você quando tem de dizer uma coisadiz.

Digo.E não é expulso de campo.Teria graça eu me expulsar de campo.Quer dizer que a gente leva uma bruta

desvantagem.Se alguém estivesse escutando a nossa

conversa, César, havia de pensar que eu dissealgum desaforo a você.

Não disse não.Eu não descomponho mais nenhum joga-

dor, César. Antigamente eu descompunha porbem, para ensinar, para fazer o jogador Voltara si. Era como se eu jogasse um balde de águafria em cima da cabeça dele.

Pois eu pensava, Juca. que você era omesmo.

Por isso me disse o que disse?Mais ou menos. Eu pensei cã comigo: eu

chamo Juca de feio; Juca vai e diz que o feiosou eu, eu me acalmo, ele se acalma e tudo ficana mesma.

Agora o Juca expulsa. César. Quer dizer:o Juca sempre expulsou. Mas quando o Jucaexpulsa é porque está cheio de razão. Você medisse aquilo, eu virei o rosto, você foi atrás demim, repetindo, eu agüentando firme. Até quenão agüentei mais. mandei você passear.

Você podia ter avisado antes, Juca. Olhaque eu ponho você para fora de campo, Ce-sar. E talvez eu ficasse quieto.

Você devia ter compreendido, César, quequando eu fugi, fui para um lado, era para nãoexpulsar você.

Eu não sou adivinho. Juca. Está bem, César. Quando acontecer Isso

outra vez eu não expulso você de campo. Outra vez não adianta. O América ficou

zangado comigo, disse que eu fiz tudo para serexpulso.

Pois eu não vou expulsar mais você. Ce-sar, quando você estiver jogando assim como

jogou contra o Vasco.Quando eu estiver ruim?

Sim. Esta será a minha vingança. Eu não

pensei nisso no momento. Se tivesse pensadonão expulsaria você, deixaria você ficar até o

fim, sem pegar na bola. O América está certo de que ganharia o

jogo se eu continuasse.E você não me agradece?

AMPEONATO A

RtíENOS AIRES, maio*-' (Esp. oara O GLOBO»SPORTIVO) — A situação do^tnpeonato argentino relati-70 ã temporada de 44, até do-totago último, era a seguinte:&ver Piate 11 p.ntosf°ca Júnior 10 «independiente 10 "**n Lorenzo 9 ***«anta 8 -«Hldiantes "

{•O. Boys .'.'.'.l"'. "*• Sarsfield "Kutacan ... -ri»tense ..,,, "

Raclng « P°i.ltosRosário Central .. 6Chacarita Juniors 5Lanus ^ „F. C. Oeste ¦*Banfield

Como o River não logroumais que um empate na pele-ia disputada com o RosárioCentral, na cancha deate. oprimeiro posto voltou a serocupado pelos dois maiores ri-vais do íootball argentino. Asituação do Banfield tambémmelhorou, tendo passado oFerro Carril para o último lu-gar.

Classificação dos concorrentes atédomingo "" O próximo clássico

PRÓXIMOS ENCONTROS

Domingo próximo serão rea-lizados os seguintes jogos emprosseguimento ao c a m p e o-nato:

Atlanta x Lanus; Huracan xEstudlantes; Independiente xBoca; N. O. Boys x Platense;Bf-nfield x Rosário Central;River Plate x Raclng; San Lo-renzo x F, C. Oeste; VelezSarstield x Chacarita Juniors.

Como se pode observar, oencontro mais importante éaquele no qual se reunirão oIndependiente e o Boca Ju-niors.

§PP| BgR H_____M:°^^_a_gpK________________t- - iHH_P'^__By^^sy^____--__--ir ^_________i¦ íÍiIf __W_fS¥^flr<í_ ___¦_¦ ,»«_a___ ¦,

W __l__ií_E_________H____fl¦¦..¦¦¦¦¦• ¦..':'. .. •...'•- ¦'.¦'¦,.¦¦¦¦ •'

mJÍMIàãM^^ _s*fe!.^^__i__^^^^2BfE==:: _____ ite*.vi

\[!_. M ff^^^^r^^^fS-^' m fur M__«__sff \

^44i-—i--^ _~r"':'/:' \/^\; "-\ ^^*^»_.O nosso íC •-•„'¦/ "•>$ i_ ^ ,f\Novo Departamento poro / \ ^ '"""- . „Si " ' * ' %RAPAZES e MENINOS :: |||. ||||||: / 1acaba de lançar os úll mo» i-^ «j. \ v '«Sr "

fmodelos de ROUPAS, s Í|fe \ 1f

"^ :||

SWEATERS, ARTIGOS J J||à \ I *N üfl 1|PARA SPORT e outra, í

|W/ % ; .#.'%, fnovidades em teíidos f/J_||r__Í;'~' $ £f W ^5*sfi9iCíápadrões originais, tudo |S "'^ffÉfpiiL .^ "^

"" ^

orientado por técnicos no | :i^^^w ^f^ ^ V ^rfgêneros, lembre-se de visi- gl *^ÍffPll |i^Í*;: —- :IÍFtar o nosso NOVO DE- ||

|| ||| | '""''¦

IE?PARTAMENTO e sairá $ É ||í | J|'|fplanamente satisfeito. flW-^l *|Ít i lÜ

-*** ^-^'f__Si^^«-^iif

hl \ ¦¦ diaê 1 »«»:£*- I«A h\. J l~*S*\ 1 CrédWo. • • *- oro--- 1

ESQ. OUVIOOR! - i«^_^_^j/AVENIDA

VOCÊ TEM CRÉDITO N' A CAPITAI.

COPA RIO BRANCO, 32Por MAR ! O FI LHO

Estão à venda os últimos exemplares. Pedidos

a Mario Filho, rua Bethencourt da'Silva, 21,

1.° andar. Preço Cr$ 20,00 (Vinte Cruzeiro_*

Page 4: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

Página Sexta-feira, 2 de junho de 19440 GLOBO SPORTIYO

f I—

O DESEJO DOS MONTANHE-SES É ESTE: REHABILITAÇÃODE TODA MANEIRA — PARAISSO SE TRABALHA MUITO

!

9 EPOIS de alguns anos cheios de esplendor, cheios de triunfos consagrado-res de uma época, o "basketball" mineiro viveu dois ou três anos

retroativopressivos. Nenhum progresso e, se houve movimento, o movimente> u>i

ivo Observou-se, em Belo Horizonte, o afastamento de publico das qua-iy~ __!*...„ Ji^i-r. í-í„ o^ótir.n MiO.nrnlment.fi. firam conseqüências dedras, íoraianuü um auiuicure j.iau, «i"«>»v». -.«.

má orientação esportiva, por sua vez geradora de "casos" e^ mais '¦casos Diversa

vezes em varias gestões do período a que nos referimos, a entidade esteve em c

fUtòíStaSamados, provando isto a inhabilidade da direção. As competiSL Jw^™ n ri ,U,n maravilhosa de outrora e os poucos inter-estadu

A AÇÃO DO PRESI DENTE JOSÉEMÍLIO DE BRITO E OS PLA-NOS DO DIRETGR-TÉCNICO,HELVÉCIO F. DE CARVALHO

(DE JOSÉ DE AMAI JO COITA)

:çoesais

.aome^ceíam emúvamênte: vantagens e brilho ^^^^neio

Tri-

angular ressaltando-se, porém, que a apresentação de nossas equipes nao cor

respondeu ao prestigio do "basketball" montanhes.

FRACASSO DAS REPRESENTAÇÕES NOS CERTAMES DE ÂMBITO NACIONAL

1942 foi, talvez, o pior ano para o "basketball» de Minas". Os certames lo-

cais pecaram pela ausência de organiza-

ção e sem organização nada se poude con-

seguir. Com a realização do Campeona-

to Brasileiro, novo golpe recebeu o renome

que as Alterosas gozavam no setor do es-

porte americano. Um "scratch" péssimo, o

mais fraco que Minas Gerais já compôs, e

levou para defender as suas cores na paradamagna do "basketball" brasileiro.

Como se entrevia, os reveses foram con-tundentes, colocando-se os montanhe-ses abaixo da posição costumeira e honro-sa. Não foi só de cariocas e paulistas que asderrotas partiram. Dos gaúchos, tambémsofreram os mineiros um resultado contra-rio e simplesmente decepcionante. E tudoisto porque o selecionado não foi formadopelos valores máximos, que se recusaram aseguir, alegando motivos frívolos. Era o de-sânimo que se apossara de todos, tornan-do pessimistas aqueles que alguma evidèn-cia técnica possuíam. Só os novos, sedento?de passeios e popularidade, é que se árris-earam na aventura triste para a historia do"basketball" mineiro.

ESTE ANO AS COISAS ESTÃO MUDANDODE FIGURA

O ambiente, neste 1944 que já vai atin-gindo o seu meio, está mudando de fisio-nomia. A expressão morta se desfaz, dandocaminho á jovialidade marcante de entu-siasmo. Já se discute "basketball", já hádesejo enorme de presenciar espetáculos quesão emocionantes e sensacionais. Para ametamorfose de operar, não foi preciso ou-tra coisa senão um bocado de confiança dopróprio meio na orientação segura que opresidente José Emidio de Brito vem dan-do á entidade. Recebendo uma colaboraçãoirrestrita dos clubes, todos unânimes no de-sejo de dar novo vigor ao "basketball" dasmontanhas, vai o mentor da PMB traba-mando com afinco e muita sabedoria.

QUANTO VALEM OS SERVIÇOS DE UM DIRETOR-TÉCNICOOs exemplos são de todas as entidades. O prestigio e a repercussão da or-

ganização de uma federação estão no seu departamento técnico. Aquela seção éo ponto central das questões que mais interessam ao esporte e aos clubes. E'preciso ser imparcial, ser honesto e ter conhecimento de causa. O trabalho édifícil e só velhos entendidos e figuras calejadas de experiência podem arcarcom a obrigação de dirigir tal serviço. E é do caminhar da direção técnica quese conhece o quilate da organização. Se há imperfeições, os "casos" surgirão cnão haverá paz. Se tudo for feito como deve, respeitando os direitos de igualda-de nada poderá nascer para mal do trabalho das gestões. Tudo será progresso.E' o que se observa. Helvécio Ferreira de Carvalho é bem o resumo de todas asqualidades que-o cargo reclama.

Helvécio é a experiência, é a inteligência, é a Imparcialidade. Com o Dr.Emidio de Brito, compõe um duo perfeito e indispensável para essa era de res-surgimento do "basketball1

desportista Helvécio Ferreira de Carvalho. Primeiro, um bate-pap*toes do "scratch", opiniões sobre o estado da equipe, revelando e.,aquele deleito.

"E' DIFÍCIL LEVANTAR O CERTAME NACIONAL. MAS NAO LM— "Eu nunca afirmaria - são palavras do entrevistado -

levantar em 1944, o título de campeão brasileiro. Isto nunca. M.,sinceridade, desde que o fato não é impossível na sua realização, cioestamos íora da concorrência. São Paulo e o Distrito Federal, evidmais adiantados e fortes adversários que os mineiros terão no cert.julho, estão preparados para formarem, outra vez. na peleja fina.os outros Estados como participantes de possibilidades mais restri

O QUE MINAS DESEJA E' JUSTAMENTE O QUE ESTA' A SEUREUABILITAR-SE

Helvécio Ferreira de Carvalho vai continuar a falar. Antes, d-do fracasso de 42, lamentam!

a sorte. Depois, afirma eu.— "Para o público mineiro

oalho preparatório ao campec

ort quês-ntude oa

ou V EL"Minas vai-as toda &1 que nãoq\eau: oide l,o de

Píireeeadfl

'¦ANC &:

r>>«mm^^ W^M

«Si!**' •¦ v«i-s-¦!*<¦ »-»¦»'*•*«¦--

Helvécio Ferreira de Carvalho, diretor técnico da Federa^

ção Mineira de Basket* com o nosso correspondente

ro pode parecer que desejamo:-Rio com a vitoria final. Nadanhecemos a nossa posição cnos anima e inspira é jusiQueremos, tão somente, uma :E não é só o titulo de camp<senta o reencontro do prestigioketball". Umas exibições co)equilíbrio de forças com os : arios serão o bastante para noso que se almeja, é para Isubaiha".

NAO HA' PONTOS FTNO "SCRATCH" E OS RESi

RAO BONS

Em "basketball" há a teor"team" se compõe de dez jogaNão existe cinco efetivos e ciutares. Todos são efetivos. Mato, qualquer um pode distingui

pe que conta com dez "playe:

lhores, quais os que são, veititulares. O diretor-tecn"scratch" Não quis, porém, i

semos ao público.— "Uma vantagem da selec

e que não surgiram pontos íeventualmente, apareceramtes estarão à altura dos efetivosuma grande coisa. Na guarda itro homens de envergadura ilente: Joãozüiho, Caiubi, Duda £

São bons de fato. No ataque,o Brasil todo conhece: StropiaFábio, alem de Ferraz. Rage e L--tão retornou a Minas depo

triste»ísa pou-;ra;isso trt-brasilei-Oítíü .14q Reco-sejo ju«e outro.iliiação.

q- reprô-rm "bas-

lies umuivi rsa-

; mci S"sé ira-

i SE-

que um

ípíemãO-asa* dis-aá equi*s oí tue-

ramente,m o -pureveiàs-

ieste -in0OS í!»e'suplen-

isto já *nios q'-'a"

•a exOValadão.,meí -:U«plutâo «

aro Plu-vitoriosa

passatular

•etornou a Minas aepuw - — ü.

gem pelo Vasco, aparecendo cmno^do centro. Com estes dedic-.awiir.».!-"* «nm a «t.iin^ão de C'< -au -

perfeitomineiro.

UMA ENTREVISTA COM HELVÉCIO FERREIRA DE CARVALHO

eh« um relato mais ou menos sucinto do que a Federação Mineira de Basfcet-.„,, rmTffl mira para positivar. Uma espécie de entrevLsta-relàmpago realizada

ãtrè úoí irSti oaTocupaçõe* parttculares do diretor técnico da entidade,

ketballers". com a atuação de- v de£,idir

no como "coach". estaremos bem representados. Cabe à chance. a«a nossa tarefa: será vitoriosa ou não?". r gg

CAMPEONATOS DO INTERIOR E DO ESTADO — DUAS REALIIESTUPENDAS

Chegamos aos planos da Federação. arrojai»»— "Não vemos na América do Sul uma realização tão imponente e *^

^como será a dos certames do Interior e do Estado. O primeiro reunirHorizonte umas quinze representações. v-mào'

A vitoriosa disputará com Belo Horizonte a hegemonia em todo o

PROGRAMA INTERESSANTÍSSIMO ^^ m- "Durante o importante campeonato - - prosseguiu Helvécio t

^^g^.Filmeso importante campeonato

Carvalho -- a F. M. B. fará cumprir interessante programa. tec-rie*»vos de regras e técnicos serão exibidos, concomitantemente com au^e práticas de todos os padrões de jogo conhecidos. , ,r! e come

Desta maneira, aprendendo como se ministra um treino indiviuu* - ^cos e jogadores do• interior terão r»

est& »¦'*9

se ensaiam chaves e padrões, os técnicos ,.algo de aproveitável na sua passagem pela capital. Assim, concluir*" ^,,de declarações, só tenho a dizer que faremos o máximo para a maior -."basketbaU" mineiro.'*

Page 5: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

wmwmmmMmimmmmtiii

O (31,0110 SPORTIVO Sexta-feira, 2 de junho de 1944 Página $

Conversa de Recortesiiy BARROSO — Como é pobre o vocabulário e inexpressiva a retórica nos momentos em¦J sentimos na dolorosa contingência de escrever ou falar sobre a morte de um amigo!...

f L Zrdí um amigo dos mais ricos de alma, dos mais sinceros de espírito, dos mais hones-* Adoração- perdi José Agostinho Pereira da Cunha! Foi como se tivesse perdido alguma0%adTmim. 'tamanha

era a nossa harmonia afetiva, tão grandejera a nossa mutua dedica-

•^..««j n0 REGO — Conheci-o ao entrar no Flamengo. Silvestre Leite me disse: •'nós aqui. „/» a historia do Flamengo em carne e osso. Ele sabe de todas as 7iossas grandezas . E esteT%n velho este chefe de família ilustre continuava a agir entre os moços como se fossei^TtomMdoparte nas nossas efusôes, nas nossas tristezas, sempre firme, indomável como

TvaTque h* q*aàe cinqüenta anos dera os seus músculos, a sua alma, a sua fibra parai, nossas primeiras vitorias, -

,nw bRÍGIDO ¦- Foi um /tomem na completa acepção do vocábulo. Nele tudo era dig-

.,„-¦¦ ídoeramansuetude. Todo ele era um grande coração a pulsar ^interruptamenteli: me representasse uma idéia elevada uma iniciativa benéfica a quem quer que fosse Se-

£u traníiilo a conciencia em paz, fruindo a serenidade das almas sem macula Ha de vi-

^r entretanto, no culto da nossa saudade perene porque soube ser amigo sem reticências

franco rincero, incondicional.rriRREIO DA NOITE ~ Em dados momentos da vida do grande clube da Gávea PereiroCORRbiu uaviuub, ^

cunha, como que fiel do patrimônio das tradiçõesrubro-negras, era chamado e ocasião houve em que adireção suprema lhe foi entregue pura que se proces-sassem eleições em ambiente mais cordial, sem os ranço-res que a luta espelhara. Venceu Pereira da Cunheimuitas batalhas internas, dando sua colaboração paraque não houvesse desagregação da família tlamenga.

) — Secundo a medicina, quale o esporte mais perfeito?' — Em que ano se realizou o

primeiro campeonato de Íootballem são Paulo?

Em que jogo de football,,n, Brasil, se registou a maior aílu-eiieia de público?

t — Domingos, Jaú, Alfredo,Ávila e Argeçalro. O que se podenotar de especial numa defesa as-sim constituída.?

5 — Fm que prova o corredorGeraldo Pinto alcançou o tempoile 2*32""í/10?

(Respostas na página 14)

A NOITE — Ele se sentia orgulhoso por ser o '•nume-ro um", orgulho de possuir uma credencial que o tor-nava, perahlc toda a gente, o número um dos flamcn-gos. E era mesmo. Tão flamengo que viveu os últimos

(Conclue na pag 14) cíi o Tempo

>** III ^r-««f -»—•«a». .<iãr>JÍll yST*S.

Z/\ m ü n H mm Ihh éê ái i¦Sn BmI füM llia ÍRh wP jSTII arai HB H9 1 ^^ ^n, a

Í*\

_ msm MB ¦ '—» ^"S*. Hü WSS HSIí \ |K m f&l BB - áBl Sai HB HB Hiaí fiwsJ BH BH ¦Sn Rn Wxm/ v :;...—<-" RJ cmJ KJkw liUli JHL— m^S v^bf m--»®

ás u*r#/ vx 7 ^

r—

!• b":''- -b.-b! :'.bbb':Cib:::' ¦'- b' .'• V-bv!"'.'.;!. . .- -. •-.'. ¦'¦'' .•"¦¦¦:'..; .b '., ¦ ¦¦'.'¦'.'''-ís

CASEIRO: — Um diu tão lindo, querida, e você quer estragá-k

com uma partida de football.

JUNHO l — Para comemorar o jubil«'ufutebolístico de Friedenrcich è organtodouni -comitê" entre Jornalistas, cm 5>aoPaulo — Prosseguem os trabalhos para a•pacificação esportiva", através de con-ferencias c mais conferências. .No campeu-nat. mundial de íootball. a Itália vence"

Espanha por IsO. 4: - E por um a wroa Itália perde para a Áustria. ~ km i»i

Pado, o» bra-süciros .4o derrotados pelos Iugoslavos por 8x4 Brilharam ^fZiWaldemar. _ No campeonato da cidade, o Fluminense perde para o Ba..,u por 3x1.

£n» ^ Paulo, o Palestra derrota o São Paulo por 2x0 - A Alemanha, em Ruma *

•*repaJ«U peta Tchecoslovaquia por 3x1. -- No Hlpôdromo Brasileiro o cavalo ver»¦¦¦-¦ > ti „.!-. í 'r-, — ,-irn «In Su' O TlCte in.«US»ir.l«wn.bucono Serinhaem levanta o Grande Prêmio <_n.«uto uo >u ,.„,,„» «-ior piscina da América do Sul. 5 - O presidente Gelai» % argas concede induUo^ -nnàos Gracie - Sugere a imprensa: X O. B. I> - por um gesto de

f trioUsmo,

*»».. j-r _„, .„„„ „ ., , .,_,„„,.i., ao —u -scratch* cm canchas européias . — .\nnu-*»* so que será fundada a Confederação Sal-Amcrivana de tootbau, ... -

1\ '."

1*4' rence o Derl» de Kpson. "Colombo", o favorito absoluto, coloca-se em ». mgar

OSCAR l\ GOMES — FLlb>U>'K>SK x SÃOCKl*,r'v

Oscar Pereira Gontendo uma atuaçãote infeliz. Alem cieem outros lances de rteve os dois erros c,citamos no inicio de.[Teve sorte, contudo, }falhas não conseguiri.resultado justo da paGLOBO.

O juiz foi o Sr. OsGomes, que se resseitVcomplacência, na pungo violento, e mesrio .tes atitudes de inds *.respeito de vários pianeii e Alfredo andaramcos e empurrões, e suprocurou não ver. —CARIOCA) .

Venceu o "onze" t3x1 o quadro do Sàie só não obteve maiodevido ãs falhas dopeleja, Sr. Oscar Per-que errou muito con(A NOTICIA).

Num Jogo parado euqualquer Tejada se s*Mas Oscar Pereira Gor.guiu errar e muitas viprimeiro tempo, deixo,dois impedimentos "cnum de Pinhegas e umcaí. Ambos em perigoSe houvesse goal, havcrença. Mas não houvi

1 suma: péssima arbitrfPereira Gomes. — (Dl/,NOITE) .

.,. falhou constantemecorrespondendo i cenicam»preliminar, venceu o Sãovão, por 3x0, — íO JOR^

.. . teve uma atuação dtda, falhando em lances dee deixando de coibir a vuentre os jogadores, Invalictento correio do Flunnnen,Velíz tirou a bola de dei.arco e S. S. não viu.. -ZETA DE NOTICIAS) . ,

... permitiu ò bn-^ "vr;*,K, — (BRASIL-PORTUGAL)

Em 1928 o automobHis-ta Max Valier inventou ocarro de corrida que se vêacima, propulsionado porfoguetes, que disparavamsob contado elétrico. Naesperiencia, durante os oi-to segundos que correu,alcançou uma velocidadeque corresponde a ses-senta milhas por h;>rn.lncovemente para corridacom vários participantes:a densa cortina de fuma-ça deixada petos foguete*,»r^ r-ombustão.

Page 6: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

I

Pagina 6•sexia-teira, 2 de junho de 1044

O GLOBO SPORTIVO

TORNEIDE

CERTA FORMA foi auspicioso oreinicio do Torneio Municipal. Abatalha Vasco x América, no sába-

do, correspondendo ás suas honrosas tra-dições, constituiu-se um espetáculo em-polgante pela classe de jogo e rcnhidez dadisputa, decidindo-se apenas no minuto¦fina' E "s iogos cie ciominpro lambem atrai-ram'o interesse"do público. Os detalhes-darodada foram estes:

SÁBADO A NOITEVASCO 3 x AMERICA 2 — Renda:

Cr* 108.243,00. Juiz: José Ferreira Lemos<Juca) Goals de Lelé, Isaias e Maneco, n»primeira fase. e China e Chico, na segun-da. Os teams foram estes:

VASCO — Oncinha; Rubem e Rata-aelli- Alfredo, Beracochea e Argemiro;Djalma, Lelé, Isaias, Jair e Chico.

AMERICA — Osny; Benedito e Gritta,Oscar, Danilo e Amaro; China, Maneco.Oesar, Lima e Jorginho.

César foi expulso de campo quase nofinai da partida, por desrespeito ao juiz.

DOMINGO, A TARDEFLUMINENSE 3 x S. CRISTÓVÃO 1

— Renda: Cr$49.212,60. Juiz: Oscar Pe-icira Gomes. Goals cie Maracai, na. l'n-meira fase, Simões. João Pinto e Adilson,», segunda. Formaram assim os quadros.

FLUMINENSE - Bãtataes; Norival eAíonsinho; Vicentini, Spineli e Bigode,Adilson, Amorim. Maracai. Simões e ri-nhe(SS

CRISTÓVÃO — Veliz; Mundinho eAugusto; índio, Esperón e Castanheiro:Mical, Alfredo, João Pinto, Nestor e Wal-"^BOTAFOGO 1 x MADUREIRA 1 -Renda: Cr$ 9.713,20. Juiz: José PereiraPeixoto. Goals de Jorginho e Octayio, ain-bos na etapa final. As duas equipes to-ram estas:

T,-,". « »-><->/- *~

CANTO DO RIO — Odair: Nanate eGualter; Mileidi, Eli e Grande; PascoalCarango, Gèraldino, P. Nunes e Vadinho.

BANGÜ — Robertinho; Bilulú e Paulo;Mineiro. Souza e Adauto; Moacir. Baleiro,Nadinho, Otacilio e Joaquim.

Joaquim chocou-se em Nanate na me-tade do segundo temPo e deixou o campo,não mais voltando ao jogo.

RESUMO

RENDAS

Primeira rodada V** 96.849,00Segunda rodada Cr$ 115.538,40Terceira rodada Cr$ 116.681,30Quarta rodada Cr$ 124.162,20Quinta rodada CrS "J-JM.*»Total Cr$ 73J!.470,80

GOALS

Primeira rodada ••••• *?.Segunda rodada ••• ~Terceira rodada • • • SQuarta rodada *rQuinta rodada a"-Total *^

OS ARTILHEIROS

Io lugar — Heleno, oito goals; í* lu-gar — Isaias, sete goals; 3" lugar — Chi-na, seis goals; 4o lugar — João Pinto, cm-co goals; 5" lugar — Geuinho, Bidon, San-to Cristo Jorginho (Am.), Peracio e Lele.quatro goals; 6o lugar — Maneco, Otacilio.Pirilo e Gèraldino, três goals; 7o lugar —Vevé, Lupercio, Lima, Magnonès, Amorim,Simões, Djalma (V), Cambuí, Walter eWalclir. dois goals; 8" lugar r- Jayme (Fia).Nilo, Zizinho, César, Vicentini, Filola, Jair."-.-riTifíido »" -«é, Baleiro, Mineiro, Nadi-

¦-«•or. Waldemar, . Nilton\Mad.), Caran-

, Careca e Djal-

,SADOS

:es; Veliz, Juran-s; Bãtataes — 10

9 vezes; Odaire Maneco — 5 ve-Oncinha, 2 vezes.

\TUARAM

vezes; Mario Via-s Milsteln, Flora-

reira Peixoto, Car-~K>mes, duas vezes:vai Caldeira, Bel-llherme Gomes eia vez. Solon Ri-rida náo funcionou

le ir osnal

_„____MM—^^^^^^^^^^^^^ ¦

Em orever « oquei

o aprendizde

1940O aprendiz

José Martins

.jj^JBL. :;:'¦'¦""' 'Vi-K".'-

W&mÈ5í^S_^ _fl

mmm&iímmm*,[&itímáàtá^m^imimtòmta;

ZEQUINHA, como é mais eouhe-Mo o «prondlr Jo*o Martins, é uma da Ms P«l

messas do nosso turf. Muito moço ainda, pois conta agora 19 anos. qtie t-

iniciou na árdua profissão que escolheu, vem tendo uma atuação de ' <-u.<jU

entre seus colegas. Ouvir um profissional do turf é conhecer um pouco de uma u

de sacrifícios, sacrifícios feitos em silencio, e que sáo geralmente desconhec

so público carreirista. Por isso é sempre tentadora essa oportunidade,Numa esplêndida manha desta semana, no Hipodromo, quando se re to

"trabalhos", palestramos com o Zequinha. Ele acabava de galopar um P nti oj

do trocamos impressões sobre sua carreira profissional. Zequinha, um pouco

sim nos atendeu: . ,,,.„,,,.->, a_ Tornei-me profissional d« rede* por vocação. Resolvido a ser JocWS .1 >U'_J

dlcar-me com carinho, força de vontade e dedicação ao trabalho, ^nV^**?f°

obstáculos que. sabia, surgiriam fatalmente. Fui admitido, então, como¦»>»*"£ ^

Stud Expeditus. Ah fiz o meu treinamento inicial. Ascim, levei o.meu «Pren aw J^

rante alguns meses, até que chegou o grande dia. para mim, de estrear,

com rara felicidade. \ «P

VENCEU COM QUARAHIM,AO ESTREAR

Ao ir Para a pista, montando Quarahim. de proprUdade do saudoso -tur «i

nhor Linneo de Paula Machado, estava possuído de profunda emoção, veiiüd • -4

segundos que seriam decorridos o meu futuro em jogo. Fui. porem, feliz e vem. ^

reo. Ao voltar, maior íoi ainda a minha emoção, com o gesto bondoso do i i»n^ ^

man" Sr. Liimeo de Paula Machado, indo à raia buscar a ganhador*rimentei o momento mais feliz da minha vida-

DAI RARA CA...Desse dia até os que estamos vivendo só tenho tido uma preocupação: ^ ^ |

trabalhar muito, sempre com os olhos fitos no futuro, para que um dia P ^ ^J*-

dentro da profissão que abracei. Nesse período, isto é, dentro desses quatrridos, já alcancei quarenta e duas vitorias, o que me parece alguma coisa

E quando passara a jockey? , VJtorj,Para mudar de categoria, como se sabe, é necessário alcançar cincoen

^Paltam-me, portanto, oito. Espero atingir esse numero ainda este an0-

^ '

rojnWpouco de sorte, mas de trabalho também, e eu procuro trabalhar com to«a

forças. Tenho contado com a boa vontade dos nossos proprietários, e coi

e estímulo penso conseguir dentro em breve passar a jockey.Quais os seus primeiros animadores? primeiro*O Sr. Linneo de Paula Machado e Ernani Freitas foram os me\

f

esta ajudl

h a onf»"animadores. Foi no importante "stud" do saudoso "turíman" e criador, e -st

TtU^\tação do conhecido treinador patrício, que pude fazer o meu aprendizadorando minha carteira de aprendiz.

E hoje está ligado a alguma c»'Ude'aría? r,tQ -f.ud']Sou ainda um auxiliar do Sr, Ernani Freitas. Trabalho os animais .

Ttlt. aj«**|Linneo de Pauda Machado, emprestando, assim, minha colaboração àqueles ¦

ílaram com Interesse e sempre me estimularam, 0 que o^iNesse momento era chamado o Zequinha para trabalhar um parelheir ,

obrigou a interromper nossa palestra, eje no**Ide f.'to um dos valores novos dentre a Ç ^ ^^

de força de vontade, com qualsda ^ ^jabsüiífícc-so turf, dele se pode esperar nraU'7('.,. *ts,V&\rxHiroaiOi atendendo aos <

írisprofissionais.

o Ze«Muito

cior, está todas a§ m.5 que lhe sáo entregue*. B

messa que, dentro em pouco. t,L tornará, certamente, unia realidade.neurs", trabalhando com Uiltà

Page 7: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

H*W

5= ¦Ktfra^''"f^*Er>,^_»___re • Á*,^ «Wv^itt^WX-A^^

||- ,~v;* n&* ^É^Ü^^^^tivi.-' I

ir.amit-.i tyuj

c nti

laueceu na esquerda e Djalma na direita, aomandou fazer Gentil Cardoso, que, mal co-

cs iterminoü caie China trocasse de posição

o vestido a rigor: trouxe Gritta na zaga.Esquerdo c César no comando da ofensiva.

[tim, mas Itim foi como que não existisse na-.-. confiança que os rubras depositavam em

ninos pisaram firme o gramado e continua-rreno de Álvaro Chaves, até que Ma-

) no canto oposto àquele em que se encon-,r ...,- o fim ui partida os capitaneados de

i de lazer das tripas coração para evitar"colored" americano,

nto a Jucá; Jucá não havia errado até en->-,, gritante. A torcida, aliás, se portava coe-.gaem tomava em consideração os motivosFluminense tinha com o árbitro, e vice-ver-

tim exagero, a única reclamação que ouvi le-o popular "referee" saltou de um flamengo,n perto de mim: "Apita mais alto. Jucai".

9

OS FLAGRANTES que ilustram esta .página m«>stram, em sua maior parte, a

luta dos rubros contra n defesa cruzm.UHna, que teve dc desenvolver grandes es-

forçou para evitar a «krrola. Oneinha. então, apareceu »ome a maior figura.

O AMÉRICAPARECIA

DOPADO...

3 Queremos olhar o Aaxê-yrica como um grande''team. Ei eti vãmente, e o «

mente um grande team faric 3,que fez o América, frente a umesquadrão da categoria dos eo~:mandados de Isaias. Analisvai-do-se individualmente, porera,os valores que se dèfrontar-ara,':nas Laranjeiras, a gente é obri-.'gada a concluir que, homem por íhomem, o "onze" de São •!&*-;nuario é mais possante., Mas, *jcomo no football nem sempreo prestigio isolado se sobrepõeà força coletiva de um conjun-to dc -estrelas", era de se es-perar que os rapazes de Oneno encontrassem o se--: "Watcr-loo" na noite de 27. Não o ei-centraram graças, nSo apenasà tão decantada e às vezes malempregada deusa "chance", masao esforço supremo de um to-do que tem atrás de si um es-tratetfista e um moralista efi-cientiSsimos.

O América de Gentil é umAmérica capaz dc grandes fe"-tos, sempre que se portar npcampo como se pbrtou na noi-te de sábado, Que América'Armado e leve, os rapazes deCampos Sales, se conduzarar.com bravura desde a busca ooempate até o trabalho de provocação da vitoria, que não veiomas que podia ter chegado, co-mo chegou para os camisasnegras, que contaram com umataque totalmente Agressivo, deDjalma a Chico.

ALFREDO E CE-SAR, EXTREMOSNUMA POR-F I A D E G I *

G A N T E So vasco esteve absoluta-

inente certo na retaguarda, comi ma figura soberana, que foi

ÂKSdo. Alfredo tomou sempretensão, a posição de M^c Filolft lera, doravante, que se

Conclue na pâgin* &b

I

Page 8: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

-¦;

''¦¦¦.¦

m

páffina 10Sexta-feira, 2 de Junho de 1944 O GLOBO SPÒlt tlV'0

„„„,. ., íí ^——luiiiim—w"1— '" '" """..¦¦¦¦¦¦

fí '- ¦

. "a, ' li

%• 1

llIlT Íab» .in.SensacioiiaTRÊS LIDERES NO CERTAME — OS RESULTADOS DOS JOGOSrOM O BOTAFOGO E AMÉRICA, EVIDENTES DEMONSTRA/-^!

S PROGRÉSSODO "SOCER" DA "MANCHESTER" - GRADO P^*

quadros E EXCELENTES JOGADORES -

r>o nor AFOGO PARA O ESPORTE: - Sylvio, centro-uvante«.^^rtfnSuVio Botaiogo, onde atuou no seu quadro de amadoresHrTSratado Sâo grêmio carioca, foi mbu^I»»o Es-

4te, um dos líderes da tabela do campeonato de Juiz de lora.

W\DEIXOU »E SEU O " LANTERNINIIA" - Eis a! o quadro

h„ nnbf AUétlco o clube da Fábrica de .Juiz. de Fora, que este-nn deho deser < "lanterninlia "do certame, poLs estreou ven-etndo espetaíularmenlc o Mineiro. Palharcs, o veterano .uf.ue.roíocal cm Plena f<***»'!1. é ° maior ll0n,em d° n0V° C0"lr!n R, »Vücano lornádo por gente nova c de futuro, como Vila i ic,

QÍmtí, qne ]o/a em todas as posições, inclusive no arco e Mclsontrva&wi *»*;¦* mwwhmw

iVH1 1 $**&**

st**- ~». '¦ ¦jmJ'---'Mmsik: ,DES I , .«, »wlW §*3lC*.i /^f^ifS*.ura i* f^,^^^^fe ^ ^ lÉ* - ^*v r* .-^,l*~

1 •!» :*$A*W& $'VV

-..:-

H§f%§illjjra^^ ''''""'"''''"''''"^"''''"'^''''"^^^—

O ET A o íootbiül de Juiz de- Pode uma fraca temporada no aa constituir a atração máxima o# ai

taiite cidade mineira.No ano passado, com uiiits de um ú

lores novos, todas eles verdes ainda,clubes não puderam apresentar a loun ¦dos eles sonhada e, agora, com iodo» overdes, já ••amadurecidos" e em pl<grandes quadros e excelentes jogadoresque Juiz de Fora assista a uma temporãolísUca verdadeiramente sensacional.

O Botafogo, vindo a Juiz de Fora enEsporte, no último minuto da peleja.um tento inesperado de Zarcy. consepate e o América, com todos os seuscíusive Gritta, perdeu para o Tupi po» <*-tado que não espelha o que foi a supedos "carijós". Esses resultados constituadúvida alguma, demonstrações evidentegresso do "soecer" juiz-forano e atesai»probatórios da excelência de seus conjux

No campeonato, prossegue acurada a <tre o Tupi, Esporte e A. A. Correios e,fos, o benjamim da divisão principal, qutmn harmonioso conjunto, integrado por"ases" do "hjntcrland". i

O benjamim, que veste a camisa «o riu,derrotou o Esporte; o Tupi derrotou o Me o Esporte derrotou o Tupi, fazendo e**tados com que Esporte. Tupi e A. A- <-$Telégrafos se igualassem na Uôerançaaaprevendo o público um returno empolgaracislvo do título de campeão de 1944.

tConclue na pásdn

OUTRO GRANDE CONJUNTO MINEIRO — Eis aí o quadro do Esporte, um dos li-

feree do torneio de Juiz de Fora e uma das melhores esquadras de Minas Gerais. Gouvêa.

• melhor zagueiro esquerdo de Minas; Voldack, um goleiro que talvez seja o ocupante da

meta do selecionado mbieiro neste ano; Henrique, um zagueho de grandes recursos; Mos-

ecró, o maior médio do Estado e Geraldlnho, grande atacante, são os principais elemen-

toe deste quadro que empatou com o Botafogo.O Esporte deverá enfrentei- o Vasco da Gama em peleja noturna a ser realizada dia

M próximo.

OS VENCEDORES DO AMÉRICA — Ets aí a possante equipe do 1 uni. que venceu.» América por 2\1 Um quadro de autênticos "ases" do football mineiro, todos eles no-v*m e que agüentam jogar os noventa minutos sem "abrir o bico"...

Pescoço, o maior xagueiro de Minas Gerais: Diogenes, Agnaldo e Orlando tantoinreJa^is titulares da seleção mineira, com Rolando, Nino Florentino e os novos Tiao,St! Dcmeure e Florentino. fawjm do Tupi uma das maiores equipes mineiras.

K' um dos lideres do campeonato local e que precisa apenas fazer com que Fausto.mm jBgueiro esquerdo» volte à forma de outrora, p»ra se tornar tuna equipe será Ia-canaa.

Page 9: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

".:.: %

0 flLQUO SrOPTIVO Sexta-feira, 2 de junho de 1944 Página 11

1

am osflo gr

imeros na Mstors líderes

r| SIMPLES detalhe pode dar uma^ medida cio interesse despertado pela

i batalha de domingo uu Pacaembú:iértãs* terça-feira as bilheterias para auda <ie cadeiras, do meio dia ás

,!¦ toda a lotação, E.a "lucjia cieformou desde as cinco da manhaam SC

[íica-se, na verdade, a ansiedadevficionados. São Paulo e Palmeiras

trêsj líderes absolutos da tabela, comhtos perdidos cada um. Admite-se que senste um novo "record" de renda , quels pertence a esse clássico. Nu ano pus-Io o jogo decisivo do campeonato, entremeirenses c sampaulinos, atingiu a ren-de 520.000 cruzeiros, ou se ia, a maior

•a alcançada cm tuatches de campeona-no Brasil,

CONCENTRAÇÃO K1 (;()ROSA

Atendendo âs excepcionais proporçõesbatalha, os adversários se acham riço-

amente concentrados, os campeões ij_j.iias na chácara de liaim. e os seus anta-listas em Tremembé. As duas direçõesnicas tomaram todas as medidas necesias para assegurar o máximo de rendirito às. equipes. Tudo indica, portanto.

os quadros façam uma grande exibiçãotécnica na tarde de domingo'.

OS DOIS QUADROS

As duas equipes para o sensacional en-Itro deverão pisar o gramado do PaInibú assim constituídas:

SAO PAULO E. C. — King; PiolimFlorindo; Procopio. Zarzur ou Ruy eronha: Luizinho, Sastre, Leonidas ou

. Tím ou Remo. e Pardal.PALMEIRAS — Oberdan; Caieira ealdo; Og. Dacunto e Gengo; Gonzalez,doniga. Caxambú, Lima e Torginho.

O HISTÓRICO DO CLÁSSICOt

Os coteios Palestra e Paulistano (pri-vo São Paulo) foram, pode-se afirmar,

Oilaiciadores dos "clássicos" na Paulícéia.

Torna se, assim, oportuno recorrer aos numeros nos choques entre Palestra e Pau-Hstauo: 1916 — Paulistano 3 x Palestra 1.191o— Paulistano 2 x Palestra 1; 1917 —Paulistano 2 x Palestra 2: 19L — Pales-ira 1 x Paulistano 0; 191S — Paulistano3 x Palestra 1 ; 1919 — Paulistano 1 x Pa-lestra 1 ; 1919 — Paulistano 2. x Palestra 1 .1920 — Paulistano 1 x Palestra 1; 1920— Paulistano 1 x Palestra Ü: 1920— Palesi ra Paulistano 1 : 1920 Paulista-no 4 x Palestra 1 : lu21 — Paulistano 1 xPale>tra 0: 1922 — Paulistano 3 x Pa-lestra 2: 1922 Paulistano 5 x Palestra'/1; 1923 — Paulistano o x Palestra 3: 1924— Paulistano 3 x Palestra 1 : 1925 — Pa-lestra 4 \ Paulistano 2.

Quando surgiu o São Paulo, tomaramoutro rumo, talvez mais entusiasta, os en-contros alvi- verdes e- tricolores. E se iustíficava esse entusiasmo, porquanto Palmei-ras ('naquele tempo Palestra) e São Paulosempre souberam apresentar quadros i\^>mais valorosos. Pode-se afixar aqui. hojeos encontros e as respectivas contagensque realizaram sampaulinos e. nalmcirenses :1930 — Empate de 2x2; 1930 — Empatede 2x2; 1931 — Palestra 3x2; 1931 — SãoPaulo 4x0; 1932 — Palestra 3x2; 1933 —Palestra 3 x São Paulo 2; 1933 — Pales-tra 1 x São Paulo 0; 1934 — Palestra 2x São Paulo 0: 1934— São Paulo 1 x Pa-lestra 0; 1936 — Palestra 3 x São Paulo0; 1936 — Empate de 0x0; 1937 — Pales-tra 1 x São Paulo 0; 193S — São Paulo 6x Palestra 0; 1939 — Palestra 2 x SãoPaulo 1 ; 1939 — São Paulo 2 x Palestra1 ; 1940 - 'alestra o x São a u I,, 1; 1940

Palestra 4 x São Paulo 1 : 1()41 — Em-pate de 0x0; 1941 — São Paulo 2 x Pales-tra 1; 1942-— Palestra 2 x São Paulo 1;194? — Palmeiras 3 x São Paulo 1; 1943

São Paulo 2 x Palmeiras 1 ; 1943 — Em-pate de 0x0,

Jogos disputados — 25. Vitorias doPalmeiras — 13. Vitorias do São P.auU_ 6 Tentos pro Palmeiras — 41. Temtos pró São Paulo ^. Maior derrota doPalmeiras 6x0. Maior derrota do SaoPaulo — 4x1. Empates — 5.

ii

?atov K* ri tis onlia Ido Vasco

(Conclusão da página dupla)

O «BETTIISG» DVPLO¦CONTWVA DISTRinUtN-DO PEQUENAS fORTl-NA$. HAB1UTEMSE E

ACERTE»!.~&WAütfíCÃDA"

DE QUARtiiN -AMIL CRUZEIROS, O "BETTING"DüPtO DE SÁBADOIRA ALEM DE^

líii.FAÇAM "BETTINCS" Ê CONCURSOS, SO-

MENTE ISA SEDE OU NO

acomodar em outro setor paravoltar a luzir sua classe inter-nacional. Aliás, dos vinte e doisplayerâ que estiveram em ação,foi

"o esguio "colored" de Sao

Januário quem. não apenasapareceu mais, mas quem apa-rrceu melhor. O Vasco se as-.sentou em Raíanello e neltpara garantir o empate. equando deu fé estava na frerj-te com um ponto... logo dequem? De Chico!

César foi o extremo. Conse-(ruiu bater um "record" raroera footbalí: como centro avan-u passou oitenta e poucos mi-nu'o<t no gramado sem atirarum .só shoot ao arco! Nem porLsso no entanto, os americanosdevêm aponíá-lo com° causa-dor da derrota. O que aconte-réu i César acontece com qual-nner crack. Afluela, noite seria,como foi, a sua pior apresen-taçao no Rio de Janeiro. Ja-mais poderá constituir umaprova eloqüente de que, o quefoi ele de poleador e de posltt-vismo. é coisa do passado. Ce-sar é moco, conta com bastantemoral para reagtr e para setransformar ao "astro" que foiem 43.

|/«. £ C I¥ÊêM I C vf

|/*' Ctútá, ClTnmi

Ma uri-cílo

Frank Sinatra,gerente de

Tomi Maurieilo

FRANK

STNATRA nada fez maisque seguir um velho habito dobox, ao fechar contrato com Touii

Maurieilo, porque, nos tempos antigos,qualquer "sportsman" de fortuna podiachamar a si a direção ou os interesses deum pugilista, até mesmo instituir orde-nado para o mesmo. Pode-se citar Char-lie Mitchell, que jamais teria uma opor-lunidade de .enfrentar John L. Sullivanpara a disputa do campeonato mundialdos pesos-pesados, não tivesse PoncyMoore, um "sportstnan" britânico, fi-nanciado a luta.

Um grupo de esportistas, no AugustaNational Golf Club, resolveu cotizar-separa financiar a luta de Beau Jack, en-tão um jne.ro engraxate, com todos aque-les que lhe vedassem o caminho para ocampeonato mundial dos pesos-leves.Robert Armstrong andou de Seca a Mc-ca, sem uma oportunidade de demonstrarsuas verdadeiras aptidões, até que AlJolson, "astro" do cinema, resolveu adian-tar-lhe o capital necessário, tornando-seinteressado em seus contratos. A publi-cidade do fato foi o primeiro impulsocom que contou o fenomenal Armstrongem sua extraordinária carreira de pu-(Alista.

Outro exemplo è Abe Simon, quenada ponde fazer até que encontrou aproteção monetária de Jack Whitney.Este formou uma espécie de sindicatopara. financiar as lutas de Abe. Estaprimeira "guarda costa" perdeu muitodinheiro, por isso que o novel pugilistanada fez de positivo, inicialmente. Sódepois que Jimmy Johnsion tomou a sisua direção foi que o jovem "boxeur"

revelou-se o verdadeiro Abe.

{afina-

(mi

ntímetade

^^_t^^_^P^_MBB_| _¦ HaHHaW*B

fcv _-_^_S

transbor-d a ii. t e dea v e i% t «a -ras sen»sacíoitaise mis te-cios i sit -

e» n e t r a-veisü!

_—^ •.-,«*****

Page 10: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

;:> ¦

i'f.;--

KT'

ragina 13 Sexta-feira, 2 de junho de 1944

¦¦¦-.-•• --•-¦.;s»

O GLOBO SPORTIVO

HA VINTss_

r f- rTKrnn ANOS O BRASIL

Em 29 de maio do 15)1», portanto há vinte e cinco anos, o Brasil sa-

errava-se campeão sul-americano de íootball. Kra a primeira vez que o

título máximo do football continental era conquistado pelo nosso pais e

o feito era tanto mais notável quando se sabe que foi conquistado contra

os uruguaios, detentores do eetro no campeonato realizado em 191 <• Duas- meia horas necessárias para que se definisse o cotejo internacional rea-

FOI

em 1919 que pela primeira vez no Brasil se rea-lizou um preparo individual sistematizado. Antes,o Fluminense ja aootava o preparo físico lum dos

segredos do tri-campeonato de 17-18-19) mas nao como mesmo rigor observado na campanha preparatória doscratch E foi esse regime o fator predominante na me-moravel vitoria, já que as duas prorrogações exigiram umdispendío de energia formidável aos dois contendores.

O selecionado que então se sagrou campeão sul-ame-ricano foi o seguinte: Marcos; Pindaro, Bianco. SergwAmilcar e Fortes; Milon, Neco, Friedenreich, Heitor _e Ar-naldo. Desses jogadores todos vivem hoje. exceção deMillon.

Dada a excepcional importância do feito, um dosmaiores que regista o football indígena, seria imperdoa-vel uus, passasse despercebida a grande data. Mas Amai-do Silveira, que foi o capitão do team não se esqueceu decomemorá-lo condighaménte, tomando a iniciativa deoíerecer um banquete aos heróis da jornada. Foi esta aorimeira vez que os campeões sul-americanos de 1!) vol-taram a reunir-se. Por motivos de força maior nao pu-deram ir a São Paulo Marcos, Fortes e Gallo.

O DISCURSO DE ARNALDO SILVEIRAFindo o banquete, fez uso da palavra o veterano Ar-

naldo, lendo a seguinte saudação:"Limas, autoridades desportivas.

Prezados cronistas esportivos.Companheiros meus !Vinte e nove de maio de mil novecentos e dezenove !Quanta recordação ,-,.,„;„Há vinte e cinco anos, brindávamos, no Hotei Belgic.

a vitoria brasileira, no Campeonato Sul Americano deFootball, realizado no estádio do Fluminense F. C.

Marcos ! Pindaro ! Bianco ! Sérgio ! Amilcar ! For-%es l Millon ! Neco ! Arthur e Heitor — e mais HaroldoGallo e Menezes ! Eis os heróis da jornada. .

Ainda hoje ao sermos lembrados com simpatia, pelonosso feito, pela gente daquela época e pelos esportistasatuais, sentimo-nos jubilosos e desvanecidos.

E justo é, que repartamos essa gloria e alegria, comaqueles que nos orientaram: Dr. Arnaldo Guxnle, presi-dente da Confederação Brasileira de Desportos; LdgardNobre de Campos, presidente da Associação Paulista deEsportes Atléticos; Dr Mario Pollo, Ferreira Vianna, Af-fonso de Castro e Silvio Lagreca, membros da comissãotécnica; bem como com os nossos colegas da reserva: íor-miga, Dlonisio, Palamone, Picagll, Carregai, Martins, LaisLindinho e Nelson. .

Juntos, lutamos para darmos a vitoria ao esporte bra-Bil*c_irG

E se -recordar é viver", vivamos pois, por alguns ins-tantes, aqueles momentos de perene saudade !

Feliz oportunidade esta, que se me apresenta de ve-

los todos reunidos, cinco lustrosdepois, jubilosos por uma dasmaiores felicidades, que se nosapresenta na vida.

E ao congratularmo-nos mu-tuamente, jogadores, orientado-res, desportistas e todos os bra-sileiros, brindemos as gloriaspassadas, e auguremos muitasoutras ao esporte nacional, pa-ra que possamos ver, sob a égl-de do pendão auri-verde, a gran-deza e o orgulho do nosso des-porto, para a hegemonia donosso querido e glorioso Brasil.

Salve 29 de maio de 1944!".A seguir, em nome dos cam-

peões, assim falou Fried:"Recordar é viver" — afir-

mam o> filósofos ! Aqui esta-mos nós a recordar e a viver opassado, os dias áureas de lu-tas e de vitorias !

Vai longe e perde-se quaseesquecido nos tempos, pela noi-

te a dentro, aquela tarde, de 29de maio cie 1919, em que luta-mos no campo do Fluminensep O;, na maravilhosa e des-lumbrante capital do tosao

11 15

III

%Mi w» Sa i He *4* ^—'

TlUft D F km1 U KEA"

lizado no antigo estádio de Álvaro Chaves. Expirado o tempo retruiumenl

tar o piacard continuou mudo. Tem Lugar, então, a primeira prorrogaca]de trinUi minutos e o zero continua intransigente. Foi necessária n sd

irunda prorrogação para que Friedenreich registasse — valendo-se de uri

piisse magistral de Seco — o goal da vitoria, assegurando para o iiiasÜ

campeonato.

n-rande e extraordinário país, mas é com prazer mexedivel que vemos ainda lembrada aquela tarde, quansentimos que no elo da amizade imorredoura velho., coipanheiros de lutas, como este estupendo lutador e ex iordinário companheiro que é Arnaldo Silveira, nos reupara nessa festa, que se tornara para sempre mcqu.vel aos nossos corações, relembrarmos aquelas horaslutas e aqueles dias de vitorias. Sentirmos ainda, no ilor de vossas palmas, meus bons amigos, a vibração t.queles aplausos de 29 cie maio de 1919. que até hoje, coiuma constelação radiosa. brilha ante os nossos olhos]canta em nossos ouvidos extasiados.

Em São Paulo, esta forja magnífica de trabalho,fizemos para a luta. daqui partimos entusiastas pararios e Inesquecíveis combates, e nesse dia de recordaié para os brasileiro de São Paulo, tanto como parajpovo do Brasil que nos voltamos agradecidos, pelo mui

que nos animaram e nos ampararam nas lutas emlutamos.

Nessa hora em que a comoção me vence, em quelsaudade dos amigos me dobra o coração, em que minilembrança voa para aqueles que ja tombaram, nesse lei

go perlustrar de anos. os esportistas e os homens da il

prensa dessa imprensa culta e vibrante do nosso Bra]eu me volto para os que aqui estão presentes e ergej

minha taça, em um voto sincero e ardente pela saul

pela prosperidade pessoal de cada um dos presentesjpelo progresso esportivo do Brasil."

Fizeram ainda uso da palavra o Dr. Antônio CarjGuimarães, presidente da F. P. F. e o Dr. Ary Silva, p|sidente da entidade dos cronistas.

O PROGRAMA DAS COMEMORAÇÕES

Pela manhã, em Santos, foram depositadas florestúmulo de Millon, o único campeão falecido. Aliás, ande ter íií*ícíq o banquete, foi observado um minutosilencio em memória do malogrado "crack" santistaC. B. D. e o Dr J Lyra Filho, presidente do C. N.enviaram lindas "corbellles" tendo Arnaldo recebidorios telegramas de congratulações de esportistas clue entidades. Tomaram parte no banquete, que se rezou no Hotel D'Oeste. Arnaldo e sua Exma. família, Fr

Pindaro. Bianco. Sérgio, Neco, Amilcar, Haroldo, Drtonio Carlos Guimarães, presidente da F. P. F., o JEdson Machado SanfAnna, do Conselho RegionalDesportos, e representantes da imprensa e rádios esp^

UMA HOMENAGEM DA FDER AÇÃO PAULISTA

Depois de amanhã, no a-caembú, a Federação Paulista,com a adesão da Associação de

Cronistas Esportivos do Estadode São Paulo, comemorara oíl-cialmente a passagem do gran-de feito de 1919, homenageandoos "cracks" antes do "Choque-*

Rei".Serão convidados para vir as-

slstir à partida também Mar-cos. Fortes e Pindaro.

Nossa entidade já mandouexecutar na Casa Panellidistintivos comemorativo:serão entregues aos "*ci

como Vmbrança.Assim, a massa "torce

terá ocasião de tambémà homenagem aos campec19. saudando-os, comocem; em campo.

A cerimonia será 1 e v a d a a

efeito depois do jogo prelia»-nar.

mt «jv

F Â U L Umm. 1 1

queC_jS -.

I FOrOO.R4F' 1 -"CIMA è dó quadro principal do Unidos Clube, simpático eauerido grêmio que minta no esporte menor da capital bandeirante. O UnidosClube oue foi fundado em 1.° de ninho de i934, passou, em f:,.,D a usar o originaiuniforme oue o tomou conhecida pelo "quadro das letras , O popmar clube dobairro do Bra:- comvletou onmáxima, houve em sua sede social, à rua Dr. Carlos Botelho n. 16. duas reuniões

dura"aderiries deuiert-

Page 11: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

0 GLOBO SPOKTIVO Sexta-feira, 2 de junho de 15)44 Página 18

r.«MSM_Ra

f¦:-S^:. :-jfe^

voltou o lüinense i 4 * Iam I

APROXIMADAMENTE 16 horas depois rioespetáculo empolgante que loi a batalhaVasco x América, o público carioca foi

brindado com um outro choque que prometia cer-car-se também de grande sensação. Era,ele o w-coiitro Fluminense x Sâo Cristóvão, marcado pa-

o estádio de Si o Januário, a circunstancia deencontrarem tricolores e alvos ansiosos por

uma rehabilitaçãõ no Torneio Municipal, tantoque se apresentaram reforçados para a luta, oSão Cristóvão estreando o center-halí platino Es-peron e promovendo a "reprise" de Castunheirae Alfredo, e o tricolor gastando energias até asíoras finais do expediente de sábado para in-clüir Pinhegas, fazia com que se aguardasse pa-ra o prelio um decorrer muito movimentado e re-uhido. No entanto, não foi bem isso o que seviu domingo à tarde em São Januário. A peleja,se não chegou a constituir uma decepção com-oleta. andou perto disso. Principalmente pelai;ouea produção dos dois ataques. Tanto os for-wards das Laranjeiras como os de Figueira deMelo não se exibiram num dia feliz. A ofensivatricolor, em que* estreou Pinhegas, não chegou a.onvencer, embora fazendo três goals válidos e

O TRICOLOR MARCOU SOBRE O SAOCRISTÓVÃO A SEGUNDA VITORIA DO ANO

—De Carlos Arêas

uni não consignado pelo árbitro. O ponteiro o»-querdo estreante não teve oportunidade de apa-recer enquanto esteve são em campo, DepoJ* quese contundiu numa entrada de índio, ai me^n»é que se apagou por completo. Não foi-í ei ia, pote,em sua primeira apresentação com s camisa ver-de, branco e encarnado, Nas outras posiçõe;- dalinha Simões, Maracaí. Amorim e Adilson fie ¦-»-forçaram, mas não chegaram a impressionar.¦'.Quanto ao "ataque sancristoven.se. em que Allredttfez a sua "rentrée" e Mical apareceu n& pontadireita, substituindo Santo Cristo, a sua produc**andou ainda mais por baixo. João Pinto então-parecia uma sombra do que foi na temporadapassada. Mas onde mais se positivaram as ia-lhas dos atacantes alvos foi na conclusão dai »-vestidas, em que se embaraçavam todos, atirttníM1mal, por cima ou pelos lados das traves, ou Matrapalhando até perder & bola para os deíearsores do tricolor.

Uma fase '•complicada". Pinhegas e Mundi-nho estão por terra enquanto índio chega cor-

rendo ao local do lance_—_____ss_»»iii_i»«im'i«« »«"¦¦»¦'»¦ ffrê_«»sssssii»-»ts»ai

JSK_$___a

W '

A Defesa Tricoior saivou a classe do espetáculo

2 PARa que se tenha uma impressão mais segura daPouca produção dos ataques, basta se atentar neste

,_, detalhe: o Fluminense venceu por 3x1, tendo, pois,•Piacard funcionado quatro vezes. E a verdade é que ape-*r disso, „ão se verificou um único goal que se pudesse«atilar de "trabalhado", construído mercê de jogadas co-gJWf. Ttxlos eles üveram como base a cobrança de uma«aaurjade. Senão, vejamos Na primeira fase da luta, -aos

O ^n,t0h- índio agarrou Pinhegas e o juiz consignou .cul.v ponteiro esquerdo tricolor cobrou a falta com o pe dt-2™. iançando-a sobre a área, e Maracaí "compareceu«caoeça Para mandar o couro as redes Só na segundag* voltou o marcador a funcionar. Adilson cobrou umt£:I> aos 15 minutos, Spineli cabeceou para o »ado e to!"Z^ emendou, assinalando o segundo tento. Aos 39 mi-^ «ouve um íoul a favor do São Cristóvão. WaUrodo

sita e João Pinto, antes que a boia cruzasse noff-side,

* ai

gj**. adiantou e assim ficou livre, porem em^nccther o balão e ajeitá-lo ainda para o shoo, Jular_% "^ímentè^sos 43 minutos, novo fou! dos aivoi,teci,* area' foí cobrado por Adilson. E desta vez n5 roíC",a huervençào de ninguém. A pelota fot direta. *i 4r£:ema do P^te à direita de Veliz e ricoeneteou ! .-rafe>T_'°,oposto. Como se vê. três goals nasceram da co-

- ** '3e' foubs e um de comer.0 ONlco TENTO "CONSTRUÍDO" NAO VALKÜRouví-, ê fat0 ^ goal «trabalhado* no terreno, ma?^° v*leu. a bola foi de Amorim para Adilson e ües-

to oara Maracaí, que venceu Veliz. A bola transpôs a h-de maJ mas o arqueiro alvo, num golpe rápido pro-

iétou-se para dentro do arco, puxuu a bola para,fora edevolveu-a a frente. O juiz, mal colocado na ocasião, poissp encontrava quase no meio do campo, nao percebeu a en-tradà da bola no goal e assim não deu o tento, que seriao segundo do Fluminense.

A DEFESA TRICOLOR SALVOU A CLASSE

j& que focalizamos a pouca produtividade dos alarmes,ramot -dar a César o que é de César", ou seja. colocarZ devido realce a ação da defesa tricolor. Em verdade aA~t£?An Fluminense salvou a classe do espetáculo, ofe-Sendo uma"ex.btçao magnífica de segurança Batataes,J£ ««Si não teve falhas e Afonsinho, escalado na saga* isttimâ hora para cobrir a vaga de Renganeschl, que ser^i -oi doente conduziu-se como um veterano da pau-?__ marcando ...veramente João Pinto e limpando brava-__?_„?_ su_área. Afonsinho íol um dos pontos a tos da

m ioe no domingo, aparecendo mais do que Norival. Spi-S^ü _«o_ »Sm uma boa partida, enquanto Vicertini ent-u jogou ••-¦--':. '-1 ¦ v duas asas Já a defesa do* ai-B'pMUV-t em n™ merior ao ataque, nío se most-ouTo SSS VelizSeve inseguro, largando muito a oola,f0,.^ não é ainda um half de confiança A agá tra-L»t", • me e EsPeron teve uma estréia satisfatória, vao_?,,hf.m- «irira proeminente, mas deu conta do recado.

S,tan]reiraeavançou de mais. ao que pareceu com a preo-^-^ {Canclue na página seguinte)

y,y- ¦ '--Am

__H_Ka_H-Mm

¦ ••• Wk¦¦¦¦¦¦¦•(. vvv^hH .^.:¦^¦¦¦¦¦ ' "

f*-' %••*'¦< "¦¦'* ¦¦-¦¦ ¦';-i't,3__l :í t5^&,ssr; '^ ::|§

^^^__>- ' -1

ii; _<__Í®_Sfí?ii' t.;>;. - ./' " JEt»_»_S^-__—_l_H__I_t»_r__l^ "' _f¦<3s_N5lgt«* ^ctjtJsBBP^—sI

____b _K _S_s Si?*'''-.Br Í_lÍ__3_f _________¦ -r 'N___8__f __^'':'';"'':'-r

Pinhegas. O ponteiro esquerdo qúe veio aoAmazonas, não teve chance na sua estreia, con-lundindo-se, inclusive, na primeira fase ea

íwía ¦

N»s_i_P__-

Page 12: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

Fágina 14 aexui-iüira, 8 de junho de 1944 0 GLOBO SPOlfflYQ n ,

Et-?.-:

^fcj^P*^ ^*^B^**9^**m tmm

3

RENGANESCHI andou com

seu nome em evidenciaquando trocou a camisa cio

Bonsucesso pela do. FluminenseAparecia,, então, o crack portenhccomo um cios mais completos-za-gueiros do pais. Depois, poremtudo voltou à normalidade, isto tRenganeschi cumpria, rodada aporodada, grandes "performancesdeixando, consequentemente, eiconstituir novidade. Jogador cl>boa estirpe, não provocava escandalos nem buscava o sensaciona-Usino das "manchettes , se naode raro em raro, quando se ma-ohucava ou adoecia, criando, emconseqüência, um problema ncleam. Agora, porem, eis que o seunome ocupa cabeçalhos, vinhetas vrodapés, o Fluminense e Renga-nesctii discordam no seu ponto d«.vista.»O clube quer dar tanto e «•jogador pede mais, bem mais.Nascem então as versões., Que. oSão Paulo F. C- estaria disposto,para obtenção do seu "passe", aesvaziar os cofres. Que o clube doMéxico, com os mesmos propósitos,se mostra propenso a removeicéus o terras. Até agora, porem,o« boatos não passam de merosboatos, ao passo que Renganeschiparece mais inclinado mesmo acontinuar no Fluminense. O seu"close-up", aliás, revela o grau aasimpatia que o clube lhe despertoue outras coisas mais.

SONHO DE CRIANÇAO pequeno Renganeschi teve

«ma infância calma. Uma mtan-ela com brinquedos,, estudos, obe-diencias, desobediências, e natu-ralmente algumas travessuras. Eéeve os seus sonhos, Sempre achouque a vocação era um fato e quemão havia mula que desculpasseuni erro de vocação. Assim sendo,desde a infância sentiu que nas-cera, não para presidente da Re-pública, doutor ou coisa que o va-lha mas simplesmente para joga-dor de football. For isso resolveuque essa seria a sua carreira, o seufuturo, a base da sua vida. Outracoisa Que sempre existiu nele foiuni grande amor pelos pais. Seusonho era ser rico, para dar tudoque havia de bom a eles. Porquetudo que tivera deles era grandede mais para ser pago. Quisera.porem, mostrar o seu reconheci-mento.O INFORTÚNIO NÀO AFLIGE

OS FORTESRenganeschi celebrizou-se num

dos maiores clubes portenhos: oIndependiente, Sua ascensão ao"estrelato" foi rápida, quase di-riamos vertiginosa. Como titular,foi mantido vários anos e não ti-nha quem lhe fizesse sombra. Era,digamos assim, o insubstituível. Ehoje talvez ainda lá estivesse, senão lhe quebrassem um Pé- Fra-*tura feia, de mau caráter mesmo.a ponto de o Independiente acharque não houvesse cura possível,Isto é, que o seu jogador pudessevir a jogar outra vez. Houve entãorescisão de contrato, algo muitocomum nessas ocasiões. De sopetâoameaçado de ver o seu nome role-gado ao ostracismo. Renganeschinão curvou a cabeça. Tentaria asua "ressurreição" para o footballem terras distantes, o mapa indi-cou-lhe o Brasil. Aqui o mar, ba-nhos de sol, curaram-no de todo.O football era o seu meio de vidae da sua força de vontade depeu-dia tudo. Conseguiu ficar bom evoltou a jogar. Primeiro, no Bon-sucesso. Depois, no Fluminense,onde, aliás, continua. Agora o clu-be tricolor lbe oferece 50.000 cru-sseiros por dois anos de contrato.Mas ele quer 100.000 ou. pelo me-nos, quase 100.000. Aliás, merecerRenganeschi merece. E' dedicadoao clube e pertence ao football.Dorme cedo. leva uma vida sã enõe a disciplina acima de tudo.

UM OLHAR PARA O FUTURORenganeschi não se ilude com a

gloria, sabe que ela passa, durapouco. Um olhar para o futuro m-eeriu-lhe a compra de um esta-belecimento comercial. Comprouunia tinturaria, que será a suafonte de rendimentos mais tarde,quando o football for apenas umarecordação. Ainda pretende jogarmais aluuns anos e quer compraruma c*sft Para sua familia. .As-sim, todos serão felizes e ele maisainda, porque terá o coração tx&a-QUÍlO.

li |% 11*1 ^|\J^dfTLA 11 JLtíá7 v

O famoso jockey Eddie A retiro

Voltou o Fluminense a triunfar(Cone. da pág. anterior)

cupação de suprir a deficiência do ataque nos shoots emgoal. Em síntese, a vitoria tricolor foi justa, porquanto oseu conjunto andou melhor em quase toda a partida.

UMA ARBITRAGEM QUE NAO SATISFEZOscar Pereira Gomes não agradou positivamente na di-

reção da pugna, o veterano juiz movimentou-se pouco emcampo, nâo acompanhando a bola com a rapidez que sefazia necessária. E dai o não ter visto Veliz tirar a bolade dejitro do arco e também o impedimento de João Pin-to. Apesar de infeliz na sua arbitragem, todavia tev~ umdetalhe de sorte: não conseguiu alterar o desfecho da par-tida, pois que venceu quem fez mais jus «o triunfo real-mente, ou seja, o tricolor.- Porque senão até hoje estaríamosainda às voltas com mais um "caso" de arbitragem.

e44

Seus %v m %3 tal © footbaj uiz-lorano(Conclusão da pagina 1.0)

O scratch de Juiz de Fora. em 1944. deverá ser muito mais forte doque aquele que venceu a seleção de Belo Horizonte por 5x2, e os juiz-fo-ranos já sonham com o cotejo com a capital, ciosos que estão de veremmuitos de seus famosos cracks, na seleção mineira...

Um grande campeonato e uma temporada sensacional estü apresen-tando o futebol de Juiz de Fora. inegavelmente, com Belo Horizonte.Uberaba, Leopoidína, Carangola, Ponte Nova, São João dei Rey e ou-tros grandes municípios mineiras, baluarte do -soecer" indígena.

a ij r a ij f]\^^m ________bt M Jftf ia _¦___¦________! 4?' % S ___

/ \ 1/ II I kl 1/ ll\

O NÚMERO UMDOS JOCKEYS

- YANKEES -

ASSOU-SE algumt e 7ii po até queEddie Arcaro vol-

lasse à sua a7itiga for-ma de grande jockey. de-pois da suspensão quelhe foi i7tiposla. Logo 7iaprimeira competição emque tomou parte, depoisda p e n a l i d a d e, toi aatração do dia, superan-do tantos outros qrandesnomes das pistas esta-dunidenses. Em verdadeninguém existe nos pra-dos norte- americanos -

que o possa superar emconhecimentos e perícia

Durante as ú l ' t m a $corridas de que partici-pou, formou dup\~> trêsvezes em quatro dias.Quarenta e o númerototal de suas vitorias nosúl ti m o s encontros Ostriunfou de 1942 ele aca-ba de repetir, no:, clús-sicos Flamingo e Wide-ner, passando a ocuparo posto 7iúmero um entrtre os jockeys

"yankees

Seu melhor irabulho.segundo afirmam os téc-7iicos, foi ter levado aovencedor " F o u r Free-doms". um põtro sem no-me, absolutamente des-conhecido. E mais im-portante se torna seutrabalho quando se sou-ber que naquele enc07i-tro foi superado o gra7i-de "Sun Again", favori-to absoluto.

Se não sabe— Nu tacão.

—1902.

3_p. p. x Corint.. Io

turno, 1942. Se-

tenta mil pessoas.

— São Iodos "colo-

reds ".

— Mil metros tisos.

TIRO LIVREI 111 U L 1 I I1L{Conclusão da pagina 5)

m07nentos, pedindo a Deus queprolongasse a sua existênciaaté o 15 de novembro de 45,data C77i que o Flamengo v<úcomemorar, os cinqüenta anos,Mas o destino foi amarga como iielho Pereira da Cunha, ro\i~ba7ido-o para sempre ame;, docinqüentenário rttbro-negro. 0Flamengo não tem mais o"número Hí7i".

O GLOBO - Sportmtempera exemplar, íncapuma atitude menos cüii.s7iecí com o idealismo puiverdadeiros desportistas.Agostinho Pereira da <soube se impor, não só àticular estima dos rubigros, mas também á sii,f consideração dos de. iras de todos os outro <

VARGAS NETTOestar um crepe estendiabre a saudade dos rumgros. E eu tenho certeyje que cie não vive mais <do todos os seus arrebatotos serão lembrados comternura saudosa e comi:siva, que o Flamengo jauça; sobre o túmulo d<Agostinho todas as fiouo orador jamais pensoulhar sobre o do clube

. de': dl

dosJosé

dialis->es.

• veso-

':o-: a n-

tos

•spa-

iva ^^ em o-cóes de

UM CHEFEGuerrilheiros.etetrizantenovela com-pleta de guer-i*a nas psfp*nas do núttte-ro de X-9 *venda nosjornaleiros!!lOO páginasCr$. 1,5« ! '•

Page 13: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

GLOB0 SPORTIVO0Sexta-feira, 2 de junho de 1944 Página 16

e a experiênciaçzd

Ondino Viera escreve sobre escolas e coiegios de árbitros j

Foi criado o Departamento de Árbitros, estabeleceram-se categorias

foi exigida preparo físico e conhecimentos técnicos para os nossos "re-

!es*> mas o problema ainda não íoi resolvido e não há mesmo indicio

* nue c seja com muita brevidade, >his há, pelo menos, boa vontade e

predisposição para resolvê-lo. Com esse íirme propósito Luis Vinhaes

anunciou «iue esta estudando o regulamento do Colégio de Árbitros de

Moulevidéu, afim de tirar du instituição uruguaia o que houver de me-

OS ÁRBITROS E AS ARBITRAGENS"Foi a decomposição do regime amadorista em tran-

defio para o profissionalismo o que fez; ruir a antigaoreanizac io da arbitragem, criando um dos maiores eterlos problemas do íootball de hoje. Torna-se oportunorecorda'- que nos primeiros dias do amadorlsrac houveArbitro-- que *e consagraram gozando do respeito, da con-fiança*e admiração geral, deixando seus nomes inseri-tos ra; épocas brilhantes do passado histórico. O pro-Wema das arbitragens teve sua solução.

Mas com o advento do amadorismo marrom e adestruição de muitos princípios, práticas e valores exis-tentei esses juizes mio puderam resistir e se afastaramSem que ninguém os selecionasse, nem os Instruíssenem os administrasse ou dirigisse foram surgindo es-pontam>amente em nossos campos, por auta-determma-ção e a;.i;.»-dsdHtismo os árbitros da época em que vi-Temos

OS IMPERATIVOS DO PROFISSIONALISMO

0 profissionalismo não e um regime de improvisaçfio ê um regime de ordem, de organização, de exigen-das, de responsabilidades e previsão. Seus espetáculosDão podem estar sob a dependência de árbitros que nao

ialcancens o número suficiente para dirigir as partidasdas diferentes categorias e divisões das entidades e quenão assumam diante destas, uma serie de obrigações e•íòmiiromlssosi não podem estar sujeitos, tão pouco,

"a

problemas sem solução", de vea que a condição de seuêxito este em "solucionar os problemas".

O COLÉGIO DE ÁRBITROS .DO URUGUAI

de setembro de 1937, os dirigentes do pro-No dftssion alialtivo deitamentgens. oma, eoiTituicões ddades. p<

Ifaculdadtens: se¦-.ws suas

; lhes homOndino Viera

. uruguaio aprovaram o regulamento defi-.mi organismo que já havia sido criado ante-

para dar solução ao problema das arbitra->legio de árbitros é uma organização autono-funcionamento permanente dentre das ínstl-football uruguaio Tem todas as respon -abili-

em conta também com todas as atribuições e; para superintender a matéria das arbitra-eiona os árbitros. Instrue-os, dirige-os. risca-atuações, aplica-lhes penalidades e dlstribue-

..as, títulos e outorga-lhes prêmios. O artigo 2.io regulamento estabelece que os oue formam o cole-$

"são os próprios árbitros" dirigidos por uma comis- pflW„ «,âo »eral-*ode cinco membros neutros. Devo destacar que para esses cargos sao geraimente escolhidos antigos árbitros de personalidade definida e publicamente con-«agrados no ambiente desportivo e social do país.

j ,NUMERO E CATEGORIAS

De acordo com o artigo 5.° do regulamento, o colégio constltuir-se-á com•«mínimo que não excederá de duzentos árbitros, em atividade, mais o con un-

.fcde aspirantes, os "retirados" e os que. por especial honra, merecem o titulo*e "honorários",

0 artigo Ô.« estabelece as seguintes categorias:M Internacional", integrada por cinco árbitros; ,,,„.„*,»b) primeira". Integrada por 15 árbitros para atuar-nos jogos dessa divisão,

ante com os árbitros de categoria internacional;segunda", integrada por quinze árbitrosterceira**, integrada por 36 árbitros;quarta" Integrada por 130 árbitros.

OUTROS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO

ipftuk* e um total de 35 arüg< com os seus ^re^ndente^rã--«lamento estabelece as normas para seleção dosàrbitms, as e^la

•mentes, regime de fiscalização, regime de preparação e por fim. deve

os dos árbitros. E> interessante de,arar os graus do regime de pena. . _a.^...,ç:ir,I«ão e c» censura, ate a»

oscilam desde: ;•» observação, o. .....-•-->-- «#«cfam«nto¦ „„ «,, tnrín a 'cnioorada; f) afastamentosuspensão por um. vanos jogos ou toda a *tni|*«

g) desclassificação.

Numaodl

Em 8fcafos, r

te$ e dl»i folsdes

fcitftaÍUalífii^.,.; ,

iltor e melhor se adapte ao nosso meio. Por isso mesmo tornava-se opof*-

tuno o artigo abaixo de autoria do Ondino Viera O popular técnico ori-

eutal. cuja atuação no Brasil tem sido tão apreciada, profundo estúdios*

dos problemas e das leis desportivas e ainda com o conhecimento do foot-

bali brasileiro e uruguaio podo nos dar uma medida do que há de bom e *

que possa Uaver de mal o trinco nv emente tia legislação do Colégio de At-

bitro> de Montevidéu.

OS RESULTADOS DO COLÉGIO

Resolveu esta instituição o problema das arblter»-gens no Uruguai ? Acompanhei sempre atentamente aobra desse órgão, por saber que a seu cargo ficava a so-íução de um problema sem o qual o nosso íootball naopodia marchar progressivamente. No que o colégio oeirbitròs triunfou verdadeiramente no Uruguai foi naimposição de um grande respeito relativamente à atiwi-dade e*á magistratura das arbitragens. Dentro das atri-buições e faculdades de sua autonomia, defenaendo »castigando severamente a seus filiados; nao lhes per-doando faltas graves e reprimindo energicamente suesfaltas mais leves, a grande obra moral do colégio íotcolocar os árbitros acima dos interesses e das paixõesclubísticas. Os árbitros têm força nos campos do Um-Kuai•' Podem cumprir .seus devores com desassombro 1Não os alcança o Juízo do público, nem o dos dirigente»de clubes ou da própria entidade; dependem exclusiva-mente de seu próprio órgão; o colégio de árbitros. Noentanto sob os auspícios desse organismo nao surgiram •

todos os "Cirilos" que. no período aproximado de deianos o colégio deveria ter produzido. O que nao talamuito bem do olho clínico do órgão para selecionar e ,formar novos valores. Os árbitros cumprem no Uruguaium programa de preparação física, mas nao existe umadireção técnica impessoal, com função especifica capaide elevar as arbitragens à altura de seus mais perfeito»Dàdrões ou mesmo da tão necessária padronização — *direção técnica se oferece para as conferências e ses-soes oue organiza o colégio, ficando, finalmente, a apli-cação das regras livres á particular e pessoal lnterpre-tacão de cada árbitro. Resolveu, portanto, o colégio deárbitros em alguns de seus aspectos, o delicado proble-ma da

"arbitragem no 'Uruguai, deixando, entretanto,grandes lacunas para uma solução definitiva e mais per-feita.

RESOLVERIA UM -COLÉGIO" O PROBLEMABRASILEIRO ?

Sou dos que acreditam que o Brasil está em melhorituação que qualquer outro pais. devido á oficialização

dos desportos, para resolver seus problemas. Acreditomais- creio que o Brasil pode marcar rumos a todos o»demais paises do continente. Depende da maneira comosf-iam abordados os problemas, do senso porque sejam

ponderados e do aproveitamento que se procure tirar de algumas experiência*

alheias amalgamando-as com suas próprias experiências. A criação de uma es-

cola nacional de árbitros forma parte do programa do Conselho Nacional d»

Desportos Mas essa escola será um organismo exclusivamente docente, destina-

do ã seleção e formação de árbitros ? Ou será um organismo militante com íun-

ç.ões iguais à* do colégio de árbitros do Uruguai ? Admitindo-se que seja o pri-

meiro caso qual será a sua eficácia na prática e nas realidades do nosso íoot-

bali •< E no segundo: qual sua situação diante das entidades, quais suas as atri-

buieòes e faculdades diante da administração e direção física, técnica e moral

dos árbitros? Qual sua jurisdição diante da organização instituída de Tribunal

de Penas, olheiros e chefias dos departamentos de árbitros ? Por fim, o maior e

mais serio dos problemas; o problema sem cuja solução todos os esforços do C.

N D. serão pouco úteis; qual a organização da escola? Quais as cátedras, m

não existe o modelo americano de ilustração ? Quais os catedrátlcos que alem de

serem senhores dessas cátedras, sejam também senhores absolutos das reallda-

des desportivas em que vão pontificar? E. por último: qual a direção? qual •

talento e a imaginação criadora que sem antecedentes seja capa» de reunir «

elementos dispersos e harmonizá-los para dar ao esporte uma organização mo-

delar ?O delicado e grave problema das arbitragens encontrará a solução defini-

Uva nas escolas ou colégios de árbitros; mas a organização dessa docência e »

seleç&0 de sua diretoria e seu corpo de professores e catedrátlcos são os proble-

mas prévios e fundamentais. Bem solucionados, haverá obra afirmativa; mal

solucionados, a obra será negativa."

fT?.','" '¦»'»''»5'»'?ü'**'?Tt'.' b"'*"";J-l^"'*''b""l-T*''*''"-'^''*''' "-'Jl'- -;.!""

" ' "" ""

¦-,. ¦- ;b.b. . -¦ bb? .¦ '^ ¦

..^üiiÜ

Page 14: INDISPENSÁVEL O COLÉGIO DE ÁRBITROSmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1944_00301.pdfPágina 8 Sexwi-rcira, 2 de junho de 1944 O GLOBO SPORTIVO Cr$ CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS CrS

.••*".ir«íiSj>asBSjíi

, . - -^.. - .^_.j-..ja^^..J»^.i^JJ-.^L»i_^_MaMB-MIMlMW-tiB>ftS^-q £lla9|HBMwBVKBMBaV^^^ T_HBaWWWHWlOMP*™^»^^^^^"^^^^^^^^^^ a, yw ^™**i»^w^^m

BMHaW*K(H_M_M_B_ni^_E^5 W8)t'

*""wws_BwHK