infecÇÕes de vias aÉreas superiores · mononucleose infecciosa (vírus epstein-barr) –atipia...
TRANSCRIPT
INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES
PEDIATRIA
ANATOMIA
NARIZ
FARINGE
LARINGE
TRAQUEIA
BRÔNQUIOS
PULMÕES
Seios da face
Ouvido médio
ABORDAGEM DA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA
- ALTA
- MÉDIA
- BAIXA
IVAS
RESFRIADO COMUM
OTITE MÉDIA AGUDA – OMA
5 a 30%
SINUSITE BACTERIANA
5 a 13%
ESTRIDOR
TAQUIPNEIA
LOCALIZAR
RESFRIADO COMUM
RINOSSINUSITES E RINOFARINGITES
ETIOLOGIA: Rinovirus (40%)
Coronavirus
Metapneumovirus
Influenza
Parainfluenza
VSR
TRANSMISSÃO: Aerossóis
Gotículas
Contato direto
(secreção mãos epitélio respiratório) - Principal
CLÍNICA:
OBSTRUÇÃO NASAL (Roncos), DOR DE GARGANTA (garganta arranhando)
TOSSE (mais à noite)
CORIZA (torna-se purulenta com a evolução)
FEBRE (crianças)
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO :
TRATAMENTO: Soro nasal, líquidos, antitérmicos (AAS NÃO - SÍNDROME DE REYE)
O QUE NÃO FAZER?
Não prescrever mucolíticos, antitussígenos,descongestionantes e anti-histamínicos
COMPLICAÇÕES: Otite média aguda e Sinusite bacteriana.
Coriza purulenta não é, necessariamente,
infecção secundária. Continue lavando o
nariz com soro e observe.
OTITE MÉDIA AGUDA - OMA
Principal complicação do
resfriado comum.
30% dos casos de resfriado
comum, complicam com
OMA.
FATORES DE RISCO
Idade
Sexo, e fatores genéticos
Atopia
Nível socioeconômico
Tabagismo passivo.
Anomalias craniofaciais
CLÍNICA: Dor, irritabilidade e OTORREIA.
DIAGNÓSTICO:
HISTÓRIA E EXAME FÍSICO (Otoscopia)
Otoscopia normal:
Transparente
Brilhante (trígono luminoso)
Côncava
Móvel
MEMBRANA TIMPÂNICA
NORMAL
Móvel à otoscopia pneumática
MEMBRANA TIMPÂNICA
da OMA
Hiperemia
Opacidade
Otorreia
Abaulamento
TRATAMENTO: Analgésico e antitérmico ATB? O que fazer?
Utilizar 4 parâmetros: certeza diagnóstica
idade
gravidade
uni ou bilateral
Estes critérios foram modificados pela AAP
em 2013:
O diagnóstico deve ser estabelecido em
crianças com abaulamento moderado a
grave ou otorreia de início agudo.
O diagnóstico pode ser estabelecido em
crianças com abaulamento leve e início
recente de otalgia ou hiperemia.
Idade: < 6 meses
entre 6 meses e 2 anos
> dois anos
Gravidade: toxemia
febre > ou = 39° C
otalgia intensa (>48 hs)
Certeza diagnóstica: início súbito
efusão
inflamação
Uptodate atualizado em fevereiro de 2018
Atb versus Observação
2 estratégias
immediate
treatment with
antibiotics
observation with initiation of
antibiotic therapy if the symptoms
and signs worsen or fail to improve
after 48 to 72 hours.
●We suggest that children six months to two years with unilateral or bilateral AOM be treated immediately with an
appropriate antibiotic.
For children six months to two years with unilateral AOM and mild symptoms (ie, mild ear pain for <48 hours and
temperature <102.2°F [39°C]), the American Academy of Pediatrics (AAP) guideline (2013) permits initial
observation after shared decision-making with the parent(s)/caregiver
●We suggest that children ≥2 years who appear toxic, have persistent otalgia for more than 48 hours, have
temperature ≥102.2°F (39°C) in the past 48 hours, have bilateral AOM or otorrhea, or have uncertain access to
follow-up be immediately treated with an appropriate antibiotic.
●For children ≥2 years who are normal hosts (eg, immune competent, without craniofacial abnormalities) with mild
symptoms and signs and no otorrhea, initial observation may be appropriate if the caretakers understand the risks
and benefits of such an approach.
idade < 6 mesesENTRE 6 MESES E DOIS
ANOS> 2 ANOS
Oma com otorreia
T
O
D
O
S
A
T
B
A
T
B
gravidade
bilateral
Sem otorreia ATB ou Observação
inicial
Unilateral
Sem otorreia ATB ou Observação
inicial
ATB ou Observação
inicial
QUAL ATB? VEJA O AGENTE:
Streptococus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrrhalis
1ª escolha: AMOXICILINA Br 45 mg/Kg/dia EUA 90 mg/Kg/Dia
Usar 90 mg/Kg/dia se: < 2 anos
creche
atb recente
FALHA TERAPÊUTICA (48 HS) Amoxicilina dose dobrada (90 mg/Kg/dia) + clavulanato
Se otite + conjuntivite Amoxicilina dose dobrada (90 mg/Kg/dia) + clavulanato
AMOXICILINA 10 dias
COMPLICAÇÕES: Perfuração timpânica
Efusão persistente
Mastoidite
Perfuração timpânica
Evolução benigna - fibrose
Efusão persistente (3 meses)
Mastoidite Aguda
Clínica: Dor, hiperemia, edema e desaparecimento
do sulco retroauricular
Tratamento: internação hospitalar
drenagem (miringotomia)
Atb parenteral
SINUSITE BACTERIANA
O QUE É?
Infecção e inflamação da mucosa de um ou mais seios paranasais. Os mesmos agentes da Otite Média Aguda
The maxillary sinuses are present at birth and expand rapidly by four years of age . Ciliary activity is necessary for
drainage of secretions from the maxillary sinus into the nose because the ostia are located high on the medial walls of the
maxillary sinus .
●The ethmoid sinuses are present at birth; they are made up of a collection of tiny air cells, each with its own
opening into the nose .
●The sphenoid sinuses, which begin to develop during the first two years of life, are typically pneumatized by
five years of age and attain their permanent size by 12 years .
●Development of the frontal sinuses is variable . By six to eight years of age, the frontal sinuses can be
distinguished radiographically from the ethmoid sinuses, but they do not complete their development for another
8 to 10 years. Between 1 and 4 percent of adults have agenesis of the frontal sinuses, 80 percent have bilateral
frontal sinuses, and the remainder have unilateral frontal sinus hypoplasia .
PATOGÊNESE
RN – seios etmoidais aerados e seios
maxilares rudimentares (aerados aos 4 anos).
Seio esfenoidal aparece aos 5 anos.
Seio frontal – inicia aos 7 anos e termina na
adolescência.
Daí...
< 5 anos só podem ter sinusite etmoidal ou
maxilar
Patogênese
Inflamação – edema – obstrução - infecção
ETIOLOGIA Streptococus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrrhalis
CLÍNICA “RESFRIADO ARRASTADO” > 10 dias, com tosse diurna.
ou
“RESFRIADO QUE MELHORA E VOLTA A PIORAR”
ou
“QUADRO GRAVE” – Febre alta (>39°C e coriza purulenta > 3 dias
DIAGNÓSTICO: CLÍNICO
Não pedir exame de imagem para crianças < 6 anos
Pediatrics
June 2013
From the American Academy of Pediatrics
Clinical Practice Guideline
Clinical Practice Guideline for the Diagnosis and Management of Acute Bacterial Sinusitis in Children Aged 1 to 18
Years
Ellen R. Wald, Kimberly E. Applegate, Clay Bordley, David H. Darrow, Mary P. Glode, S. Michael Marcy, Carrie E.
Nelson, Richard M. Rosenfeld, Nader Shaikh, Michael J. Smith, Paul V. Williams, Stuart T. Weinberg
The diagnosis of acute bacterial sinusitis is made when a child with an acute upper respiratory tract infection (URI)
presents with (1) persistent illness (nasal discharge [of any quality] or daytime cough or both lasting more than 10 days
without improvement), (2) a worsening course (worsening or new onset of nasal discharge, daytime cough, or fever
after initial improvement), or (3) severe onset (concurrent fever [temperature ≥39°C/102.2°F] and purulent nasal
discharge for at least 3 consecutive days). Clinicians should not obtain imaging studies of any kind to distinguish
acute bacterial sinusitis from viral URI, because they do not contribute to the diagnosis.
Opacificação unilateral
Nível hidroaéreo
“RESFRIADO ARRASTADO” > 10 dias, com tosse diurna.
ou
“RESFRIADO QUE MELHORA E VOLTA A PIORAR”.
ou
“QUADRO GRAVE” – Febre alta (>39°C e coriza purulenta > 3 dias
O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO
TRATAMENTO = OMA
Amoxicilina 45 mg/Kg/dia até 7 dias após melhopra clínica
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
CORPO ESTRANHO RINITE ALÉRGICA SÍFILIS CONGÊNITA
Rinorreia fétida,
sanguinolenta,
unilateral.
Prurido, espirros,
mucosa nasal pálida,
eosinófilos.
Secreção
serossanguinolenta
abundante, primeiros
3 meses.
COMPLICAÇÕES
CELULITE PERIORBITÁRIA – Inflamação com edema periorbitário.
CELULITE ORBITÁRIA – Dor à mobilização ocular, edema de conjuntiva e proptose do globo ocular.
EMERGÊNCIA
INTERNAÇÃO E ATB PARENTERAL
DRENAGEM
FARINGOAMIGDALITE BACTERIANA
ETIOLOGIA: Streptococus pyogenes (beta hemolítico do grupo A
CLÍNICA: 5 – 15 anos
Febre, dor de garganta, exsudato amigdaliano, petéquias no
pálato, adenomegalia cervical.
Não é complicação de doença viral.
Não tem tosse ou coriza.
DIAGNÓSTICO: Clínica
Teste rápido E S
Cultura
Hemograma
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Herpangina: úlceras e vesículas circundadas por halo
eritematoso (coxsakie A)
É doença autolimitada e involui em uma semana.
O tratamento é sintomático e de suporte.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Adenovirus: febre faringo-conjuntival
febre, conjuntivite, faringite, rinite e adenite
cervical, com duração de 3 a 5 dias
TRATAMENTO: sintomáticos e suporte
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Mononucleose infecciosa (vírus Epstein-Barr)
Faringite, astenia, e esplenpmegalia. A hepatomegalia é menos comum.
Atipia linfocitária e rash com amoxicilina
Linfadenopatia generalizada
Diagnóstico:
Clínica e anticorpos heterofilos ou sorologia para
EBV.
Tratamento: sintomáticos e suporte
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Adenovirus: febre faringo-conjuntival
Mononucleose infecciosa (vírus Epstein-Barr) – atipia
linfocitária e rash com amoxicilina
PFAPA: Febre, estomatite aftosa, faringite e adenite
(aftas, recorrência e cultura negativa. Trata com
corticoide)
TRATAMENTO DA AMIGDALITE BACTERIANA:
Penicilina benzatina ou amoxicilina 10 dias
Se alérgicos: macrolídeos
COMPLICAÇÕES
SUPURATIVAS: Abscesso periamigdaliano
amigadalite, disfagia, sialorreia, desvio
da úvula e trismo.
Abscesso retrofaríngeo – disfagia, sialorreia e “torcicolo”
Tratamento de ambas as complicações supurativas: drenagem e atb parenteral com cobertura para o Streptococus
pyogenes (grupo A) e anaeróbios da cavidade oral pois a flora é mista.
COMPLICAÇÕES NÃO SUPURATIVAS: Febre reumática e GNDA.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS - 2011 Medicina Geral
Em relação à infecção de vias aéreas superiores, é correto afirmar:
A) O quadro clínico de infecção de vias aéreas superiores no lactente que cursa com febre alta
geralmente, é causada por estreptococo beta hemolítico
B) A faringoamigdalite por estreptococo beta hemolítico no escolar apresenta-se apenas com hiperemia
de orofaringe, mas sem exsudato amigdaliano ou petéquias no palato.
C) Toda infecção de orofaringe que cursa com febre, sintomas respiratórios inespecíficos, aumento e
hiperemia das amígdalas deve ser tratada com antibióticos independente da idade.
D) As crianças que frequentam creches apresentam mais episódios de infecções de vias aéreas superiores,
sendo superior a 6 vezes no ano.
E) A medicação de escolha para a erradicação do estreptococo é a penicilina benzatina na dose de
1200.000 U independente do peso da criança.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS - 2011 Medicina Geral
Em relação à infecção de vias aéreas superiores, é correto afirmar:
A) O quadro clínico de infecção de vias aéreas superiores no lactente que cursa com febre alta
geralmente, é causada por estreptococo beta hemolítico
B) A faringoamigdalite por estreptococo beta hemolítico no escolar apresenta-se apenas com hiperemia
de orofaringe, mas sem exsudato amigdaliano ou petéquias no palato.
C) Toda infecção de orofaringe que cursa com febre, sintomas respiratórios inespecíficos, aumento e
hiperemia das amígdalas deve ser tratada com antibióticos independente da idade.
D) As crianças que frequentam creches apresentam mais episódios de infecções de vias aéreas superiores,
sendo superior a 6 vezes no ano.
E) A medicação de escolha para a erradicação do estreptococo é a penicilina benzatina na dose de
1200.000 U independente do peso da criança.
Crianças tem entre 6 e 8 resfriados comuns por ano e aquelas que permanecem em creches tem 50% a
mais que as outras crianças.
Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen – SC 2011
Lactente de 18 meses é atendido com febre e coriza há 48 hs. Exame físico: eupneico (FR=38 irpm), afebril,
roncos difusos. RX de tórax com hiptransparência triangular na região paratraqueal direita, do tipo vela de
barco. Neste caso, indica-se:
A) Amoxicilina
B) Broncoscopia
C) Ecocardiografia
D) Conduta expectante
E) Tomografia computadorizada.
Hospital e Maternidade Marieta Konder
Bornhausen – SC 2011
Lactente de 18 meses é atendido com
febre e coriza há 48 hs. Exame físico:
eupneico (FR=38 irpm), afebril, roncos
difusos. RX de tórax com
hiptransparência triangular na região
paratraqueal direita, do tipo vela de
barco. Neste caso, indica-se:
A) Amoxicilina
B) Broncoscopia
C) Ecocardiografia
D) Conduta expectante
E) Tomografia computadorizada.
Santa Case de São Paulo 2016
Menino de cinco anos com tosse e rinorreia purulenta há 12 dias. Nega febre ou cefaleia. Na oroscopia
apresenta secreção retronasal esverdeada. Já está fazendo uso de lavagem nasal com cloreto de sódio
isotônico, sem melhora. A conduta mais adequada seria:
A) Introdução de amoxicilina.
B) Radiografia de seios da face.
C) Tomografia de seios da face.
D Lavagem nasal com cloreto de sódio hipertônico.
E) Iniciar corticosteroide intranasal.
Santa Case de São Paulo 2016
Menino de cinco anos com tosse e
rinorreia purulenta há 12 dias. Nega
febre ou cefaleia. Na oroscopia
apresenta secreção retronasal
esverdeada. Já está fazendo uso de
lavagem nasal com cloreto de sódio
isotônico, sem melhora. A conduta
mais adequada seria:
A) Introdução de amoxicilina.
B) Radiografia de seios da face.
C) Tomografia de seios da face.
D Lavagem nasal com cloreto de
sódio hipertônico.
E) Iniciar corticosteroide intranasal.
SINUSITE BACTERIANA AGUDA
1.“Resfriado arrastado”
Tosse, coriza, obstrução nasal e rinorreia > 10 dias
Não há indicação de exame de imagem
2. “Quadro grave”
Coriza purulenta e febre alta > 3 dias
3. “Resfriado que piora após melhora inicial. Resfriado com
evolução bifásica”
UNESP 2016
Homem de 19 anos, há 7 dias com febre, dor de garganta e diagnóstico de amigdalite bacteriana;
tratado com penicilina benzatina 1.200.000 UI IM, com melhora do quadro. Há um dia apresenta
novamente febre, dor de garganta e odinogagia. Ao exame físico apresentou a seguinte imagem;
A hipótese diagnóstica e a conduta a ser tomada são,
respectivamente:
a) Mononucleose infecciosa, analgésicos e antitérmicos.
b) Abscesso periamigdaliano, punção e drenagem e
antibiótico com cobertura para anaeróbio e aeróbio.
c) Amigdalite bacteriana; levofloxacino
d) Abscesso periamigdaliano, prescrição de azitromicina e
reavaliação em 48 horas.
UNESP 2016
Homem de 19 anos, há 7 dias com febre, dor de garganta e diagnóstico de amigdalite bacteriana;
tratado com penicilina benzatina 1.200.000 UI IM, com melhora do quadro. Há um dia apresenta
novamente febre, dor de garganta e odinogagia. Ao exame físico apresentou a seguinte imagem;
A hipótese diagnóstica e a conduta a ser tomada são,
respectivamente:
a) Mononucleose infecciosa, analgésicos e antitérmicos.
b) Abscesso periamigdaliano, punção e drenagem e
antibiótico com cobertura para anaeróbio e aeróbio.
c) Amigdalite bacteriana; levofloxacino
d) Abscesso periamigdaliano, prescrição de azitromicina e
reavaliação em 48 horas.
Trata-se de abscesso periamigdaliano, complicação da faringoamigdalite bacteriana que pode ocorrer em qualquer
faixa etária. Disfagia, sialorreia e trismo são os dados que faltaram no enunciado; mas a imagem mostra abaulamento
que desvia a úvula. O tratamento consiste em drenagem e antibioticoterapiacom cobertura para anaeróbios, pois a
flora é mista, com Streptococus pyog enes do grupo A e anaeróbios da cavidade oral.
Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais - HPM - 2008 Prova Geral
O agente mais freqüentemente envolvido na infecção das vias aéreas superiores na infância é:
A) penumococo.
B) vírus.
C) streptococcus beta hemolítico.
D) haemophilus.
Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais - HPM - 2008 Prova Geral
O agente mais freqüentemente envolvido na infecção das vias aéreas superiores na infância é:
A) penumococo.
B) vírus.
C) streptococcus beta hemolítico.
D) haemophilus.
USP Ribeirão Preto 2014
Menino de dez anos, no Prointo Atendimento. HMA:
episódios febrís há 3 dias, rinorreia amarelada e tosse. Foi
medicado com amixicilina e no 5° dia deu entrada na EU
com temperatura de 39° C, dor na região frontal da
cabeça, pior à ireita e edema periorbitário. EF: febril,
com FC= 136 bpm; pouco taquipneico. Rinoscopia
anterior: secreção amarelada em ambas as fossas
nasais, conchas nasais hipertrofiadas e hiperemiadas.
Edema periorbitário, exoftalmia e restrição da
mobilidade ocular. Acuidade visual: dificuldade de
discriminação de cores, em especial vermelho. Segue a
foto.
A conduta é:
a) Trocar o antibiótico e avaliar no ambulatório.
b) Pedir TC de seios paranasais, internar e tratar com antibiótico parenteral.
c) Pedir RX simples de seios paranasais, internar e tratar com antibiótico parenteral.
d) Pedir TC de seios paranasais e tratar com antibiótico via oral.
a) Trocar o antibiótico e avaliar no
ambulatório.
b) Pedir TC de seios paranasais, internar e tratar
com antibiótico parenteral.
c) Pedir RX simples de seios paranasais, internar
e tratar com antibiótico parenteral.
d) Pedir TC de seios paranasais e tratar com
antibiótico via oral.
Criança com IVAS (sinusite bacteriana), tratado
com amoxicilina. O quadro complicou com
celulite orbitária (complicação de sinsite,
especialmente do seio etmoidal) –exoftalmia,
restrição da mobilidade ocular e alterações
visuais. O melhor exame é a complicação é a
Tomografia Computadirizada, para avaliar a
extensão da doença e possível acometimento
do SNC. A conduta é internar, drenar e iniciar
atb parenteral (amoxicilina-clavulanato ou
associação de vancomicina e cefalosporina de
3ª geração – ceftriaxone)
Processo Seletivo Unificado – MG 2014
Lactente de 1 ano tem diagnóstico de resfriado comum. Assinale a alternativa errada:
a) A complicação bacteriana com amigdalite é comum.
b) Antitussígenos e mucolíticos não tem ação comprovada.
c) O AAS como antitérmico não deve ser prescrito.
d) Vasoconstritores tópicos para obstrução nasal são contraindicados
Processo Seletivo Unificado – MG 2014
Lactente de 1 ano tem diagnóstico de
resfriado comum. Assinale a alternativa
errada:
a) A complicação bacteriana com
amigdalite é comum.
b) Antitussígenos e mucolíticos não tem
ação comprovada.
c) O AAS como antitérmico não deve
ser prescrito.
d) Vasoconstritores tópicos para
obstrução nasal são contraindicados
ETIOLOGIA: Streptococus pyogenes (beta hemolítico do grupo A
CLÍNICA: 5 – 15 anos
Febre, dor de garganta, exsudato amigdaliano, petéquias no
pálato, adenomegalia cervical.
Não é complicação de doença viral.
Não tem tosse ou coriza.
DIAGNÓSTICO: Clínica
Teste rápido E S
Cultura
Hemograma
A complicação mais comum é OMA (30%)
O tratamento é sintomático, evitando-se AAS (Síndrome de Reye)
As outras condutas não mostram benefícios e algumas podem
ser deletérias, como o uso de antitussígenos e vasoconstritores
nasais.
Hospital São José de Joinville – 2010
Em relação `Otite Média Aguda em crianças pré-escolares, é correto afirmar:
a) Deve sempre ser tratada com antibióticos.
b) O pneumococo é um dos principais agentes etiológicos.
c) O tratamento deve ser feito com penicilina benzatina.
d) O uso de anti-inflamatório não-hormonal é sempre indicado.
e) O uso de vacinas contra Haemophillus B reduziu a incidência de otites por Haemophillus influenzae não
tipável
Hospital São José de Joinville – 2010
Em relação `Otite Média Aguda em
crianças pré-escolares, é correto afirmar:
a) Deve sempre ser tratada com
antibióticos.
b) O pneumococo é um dos principais
agentes etiológicos.
c) O tratamento deve ser feito com
penicilina benzatina.
d) O uso de anti-inflamatório não-
hormonal é sempre indicado.
e) O uso de vacinas contra
Haemophillus B reduziu a incidência
de otites por Haemophillus influenzae
não tipável
idade < 6 meses
ENTRE 6
MESES E
DOIS ANOS
> 2 ANOS
Oma com
otorreia
T
O
D
O
S
A
T
B
A
T
Bgravidade
bilateral
Sem otorreia
ATB ou
Observação
inicial
Unilateral
Sem otorreiaATB ou
Observação
inicial
ATB ou
Observação
inicial
A droga de escolha é a amoxicilina e o uso de
antiinflamatórios não é indicado.
A vacina contra Haemophillus B reduziu a incidência de
doenças invasivas graves como a epiglotite, meningite e
sepse.
Para passar na residência...
Faca nos dentes!