influenza e nefrologia
DESCRIPTION
Aula ministrada em congresso de nefrologia a respeito de influenzaTRANSCRIPT
influenza A (H1N1)
Dr Renato S Grinbaum
Credit: L. Stammard, 1995
� RNA, enveloped
� Viral family: Orthomyxoviridae
� Size: 80-200nm or .08 – 0.12 µm (micron) in diameter
� Three types� A, B, C
� Surface antigens� H (haemaglutinin)� N (neuraminidase)
Virus
Influenza virus
(Paul Digard, Dept Pathology, University of Cambridge)
� Epidemic – a located cluster of cases
� Pandemic – worldwide epidemic
� Antigenic drift
� Changes in proteins by genetic point mutation & selection
� Ongoing and basis for change in vaccine each year
� Antigenic shift
� Changes in proteins through genetic reassortment
� Produces different viruses not covered by annual vaccine
Definitions: General
ALTERAÇÕES ANTIGÊNICAS (“ANTIGENIC DRIFTS”)
� Genes codificadores de HA e NA acumulam mutações
� Resposta imune não protegetotalmente
� Gera epidemias esporádicas
MUDANÇAS ANTIGÊNICAS (“ANTIGENIC SHIFTS”)
� “novas” proteínas HA ou NA pelanatureza segmentada do genoma e rearranjos gênicos em co-infecçõespor diferentes subtipos.
� Anticorpos pré-existentes nãoprotegem completamente.
� Podem gerar pandemias.
H1 N1H2 N2H3 N3H4 N4H5 N5H6 N6H7 N7H8 N8H9 N9H10H11H12H13H14H15H16
Haemagglutinin subtype Neuraminidase subtype
drift
shift
Antigenic drift & shift
(Albert Osterhaus, Erasmus University, Rotterdam, Netherlands)
De onde vem H e N do vírusInfluenza A?
� 14 tipos de HA (H1-H14)
� 9 tipos de NA (N1-N9)� todas circulam emaves e porcos
� Nem todasinfectam humanos
De onde vem as “novas” HA e NA?
- A ‘nova’ gripe aviária pode infectarhumanos diretamente?
Gripe aviária H5N1?
Annual influenza epidemics
3-5 million cases of severe illness
Significant mortality among the elderly and in
developing countries
Enormous health care costs, economic loss
and work absenteeism
Current vaccines about 70 % protective
Deaths from infectious diseases fell in the United States during the 20th century. The spike shows the 1918 influenza pandemic, which killed more than 40 million people, include about 500,000 Americans. Graph: CDC.
Deaths from infectiousdiseases in USA
1918“Spanish flu”
Killed 40-50 million
H1N1
Past Influenza Pandemics
1957“Asian flu”
killed 98.000
H2N2
1968“Hong Kong flu”
killed 46.000
H3N2
1997“Hong Kong”
First Human H5N1
(killing 6/18)
Pandemic Influenza Summary
� Easily transmitted from person to person� Highly infectious virus� Most of population has no experience (immunity)
� May also infect animals other than humans
� Limited or no vaccine� Limited antiviral medications available� Limited excess capacity in health care system
Worst case scenario
Pandemic of human-adapted avian influenza
such as the 1997 H5N1 strain could easily
reach mortality rate of 30-40%
Within a few months, 25% could have been
infected
Over 1/2 billion deaths
…or worse
“GRIPE”
Doença respiratória febril com sintomas sistêmicos causada poruma variedade de outrosorganismos e inadequadamentedenominada “gripe”.
33
SINTOMAS
• FEBRE
• DOR DE CABEÇA
• MIALGIA
• TOSSE
• RINITE
• SINTOMAS OCULARES
2
GRIPE
• Influenza Verdadeira–Virus influenza A ou Vírusinfluenza B
–Virus influenza C (menos severo)
10
MUCOSA DE TRAQUÉIA NORMAL
3 DIAS PÓS-INFECÇÃO 7 DIAS PÓS-INFECÇÃO
Lycke and Norrby Textbook of Medical Virology 1983
12
RECUPERAÇÃO
• INTERFERON – MUITO IMPORTANTE NA RECUPERAÇÃO MAS PRODUZ OS EFEITOS COLATERAIS TÍPICOS DA GRIPE:– FEBRE, MIALGIA, FATIGA, INDISPOSIÇÃO
• RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS
• REPARO TECIDUAL- PODE LEVAR ALGUM TEMPO
34
ASPECTOS CLÍNICOS
• SEVERIDADE AUMENTA NOS– MUITO JOVENS
– IDOSOS
– IMUNO-COMPROMETIDOS
– DOENTES CARDÍACOS E PULMONARES
•Os casos de mortalidade e morbidadetem aumentado devido a alguns possíveis fatores:
35
COMPLICAÇÕES PULMONARES
• CRUPE (CRIANÇAS JOVENS)• PNEUMONIA PRIMÁRIA PELO VÍRUS• INFECÇÕES BACTERIANAS SECUNDÁRIAS
– Streptococcus pneumoniae– Staphlyococcus aureus– Hemophilus influenzae
36
COMPLICAÇÕES NÃO-PULMONARES
• miosite (rara, > em crianças, > mais comum no tipo B)
• complicações cardíacas• Encefalopatia (raro)• Fígado e SNC
– Síndrome de Reye
• Sistema nervoso periférico (síndrome de Guillian-Barré)
37
Síndrome de Reye
• fígado – depósitos de gordura
• cérebro - edema
• vômito, letargia, coma
• Fatores de risco– jovens
– Certas infecções virais (influenza, varicela)
– aspirina
40
DIAGNÓSTICO
• ISOLAMENTO VIRAL–NARIZ, SWAB DE GARGANTA
–CULTURA DE TECIDOS OU OVOS
• SOROLOGIA
• AMPLIFICAÇÃO GÊNICA (PCR)
VACINA
� ‘MELHORES ESCOLHAS’ DOS PRINCIPAIS SUBTIPOS ANTIGÊNICOS� ATUALMENTE
� tipo A - H1N1� tipo A - H3N2� tipo B� A cada ano verificar qual variante de um determinado subtipo é a melhor paragarantir proteção
VACINA
� inativadas� Crescidas em ovos� Formulações aprovadas para idosos e crianças
� Vacina viva de rearranjos distintosaprovada em 2003� Para pessoas saudáveis com idades entre 5-49 anos
RECOMENDAÇÕES
� Vacina anual é recomendada para pessoas com alto risco de complicações pelo vírus dainfluenza:
� - Maiores de 65 anos� Crianças entre 6-23 meses� Adultos e children com condições crônicas (e.g., asma, diabetes, cardíacos, falência renal, hemoglobinopatiasou resposta imune comprometida)
� Mulheres que estão grávidas durante uma epidemia� Médicos, enfermeiros e pessoas que atuam emhospitais, clínicas ou asilos
Tratamento da gripe
� Pessoas em risco� Formas graves� Oseltamivir 75mg/VO duas vezes ao dia, por sete dias
Prevenção:Medidas de Prevenção GeraisExtraídas do Manual de Normas Técnicas do CVE-SP
� - Freqüente higienização das mãos.� - Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
� - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
� - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
� - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
Prevenção:Medidas de Prevenção GeraisExtraídas do Manual de Normas Técnicas do CVE-SP
� - Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminados ou com mãos
� contaminadas. As superfícies envolvem aquelas próximas ao paciente (ex. mobiliário e
� equipamentos para a saúde) e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, porém
� relacionadas ao cuidado com o paciente (ex. maçaneta, interruptor de luz, chave, telefone
� celular, caneta, entre outros);
Prevenção:Medidas de Prevenção GeraisExtraídas do Manual de Normas Técnicas do CVE-SP
� - Não circular dentro ou fora do hospital usando EPI (avental); estes devem ser
� imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento;
� - Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença respiratória aguda na assistência ao paciente.
Influenza e diálise
� Vacinar anualmente pacientes e profissionais de saúde;
� Evitar que profissionais de saúde com infecções respiratórias agudas tenham contato direto com pacientes de risco, incluindo nefropatas e transplantados;
� Procurar identificar através de triagem pacientes com infecções respiratórias aguda, no momento da chegada à unidade;
� Paramentar com máscara cirúrgica pacientes com infecções respiratórias agudas dentro da unidade de diálise;
� Sempre que possível, separar pacientes com doença respiratória aguda em quarto separado dos demais;
Influenza e diálise
� Paramentar com máscaras cirúrgicas profissional que terá contato direto e próximo (<1 metro) com pacientes portadores de infecções respiratórias agudas;
� Estimular higienização de mãos;� Disponibilizar estrutura mínima
adequada para higienização das mãos; quando não houver possibilidade de pias, disponibilizar álcool a 70% gel em dispensador, ou embalagens individualizadas;
Influenza e diálise
� Orientar pacientes sobre cuidados gerais para prevenção de infecções respiratórias agudas;
� Orientar pacientes quanto a riscos das infecções respiratórias agudas, e orientar referência para atendimento;
� Tratar pacientes com risco (nefropatas, pneumopatas, transplantados, etc) com oseltamivir nas primeiras 48 horas após sintomas;
� Notificar autoridades em caso de surto de infecção respiratória aguda na unidade.
http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/downloads/b_dialysis_guide.pdf
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/RESP/NT09_FLUALERTA2707.pdf
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/influa_polos.htm