informativo exemplares tiragem 20.000 sindilojas · de seleção de emprego e en-caminhado a vagas...
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GOIÁS
A serviço do comércio varejista!SINDILOJAS
INFORMATIVOTIRAGEM
20.000EXEMPLARES
PUBLICAÇÃO DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NO ESTADO DE GOIÁS // SINDILOJAS // GOIÂNIA, JUN/JUL DE 2011 // ANO 2 - Nº 06
Êxito na busca de conhecimentoParticipação, experiência, informação, coleguismo, visão e atuação sindical diferenciada são palavras e expressões que traduzem o sentimento da comitiva de Goiás no encontro nacional do comércio varejista e a impressão deixada aos parceiros de outros estados. O conhecimento adquirido com a apresentação de cases e ações sindicalistas diversas começa a fazer parte da rotina do Sindilojas, na procura da excelência do atendimento dos anseios do associado. Págs. 8 e 9
http://www.sindilojas-go.com.br
Proprietário da Ricardo Eletro: envolvimento ímpar com o funcionário
Pichadores na mira do Sindilojas
Participar de uma campanha pacífica e educativa, que
conscientize o pichador do crime que comete e oriente a sociedade a denunciar os seus autores, num processo
de conscientização da sociedade em geral, é a
intenção do Sindilojas ao atuar na comissão instituída pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) para combater este delito
que tanto tem prejudicado o embelezamento da cidade.
Pág. 4
Investimentos aplicados nas fachadas representam prejuízos com a pichação
Dicas para o crédito certoO empresário interessado em
empréstimos e aplicações deve procurar orientação
profissional de um consultor financeiro. A pesquisa e o planejamento resultam na
proteção dos negócios e na segurança de operações
próprias do comércio, como estoque, pagamento de folha
de pessoal, entre outros. Pág. 12
Lojas de rua e de shopping. Vantagens e desvantagensLojas de rua. Lojas de shoppings. Lojas de rua e de shoppings. As dúvidas quanto às vantagens e desvantagens de instalação de um destes dois tipos de lojas serão esclarecidas nesta edição do Informativo Sindilojas. Por meio de depoimentos de empresários que vivem as duas situações é possível dimensionar cada situação. Conheça o ônus de cada gestão. Pág. 10 Itens como vitrine e segurança fazem a diferença
GOIÁS
JuNhO-JuLhO/2011 3A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
sINDICATO DO COMÉRCIO VAReJIsTANO esTADO De gOIás
Sindilojas-GORua 90, Nº. 320
Setor Sul - CEP: 74093-020Goiânia - Goiás - BrasilTelefax: (62) 3541-3054
PResIDeNTeJosé Carlos Palma Ribeiro
DIReTORIA1º Vice-Presidente: Ruimá Dionísio dos Santos
2º Vice-Presidente: Waldomiro Dall Agnol3º Vice-Presidente: José Evaristo dos Santos
4º Vice-Presidente: Eurípedes Ferreira dos Santos5º Vice-Presidente: Geraldo Emídio Borges1º Secretário: Sebastião Peixoto de Moura
2º Secretário: Donato Ribeiro de Brito3º Secretário: Eduardo Gomes dos Santos
1º Tesoureiro: José Teles Neto2º Tesoureiro: Miguel Mendes Medeiros3º Tesoureiro: Agenor Braga e Silva Filho
Diretor Sindical: Valdivino José de OliveiraDiretor Sindical: Juliano Santana Silva
Diretora Sindical e Social: Ana da Silva MendesDiretor Sindical: Gethsemani Saraiva de GoiásDiretor Sindical: Raimundo Pires de OliveiraDiretora Sindical: Margareth Maia Sarmento
CONseLHO FIsCALefetivos
Vitalino Araújo de LimaAntonio Meneghello
Geraldo Emídio Borges JuniorImad Esper Esper
Zenilda Díonísia dos SantosDivino Procópio de Oliveira
DePARTAMeNTO COMeRCIALGerente Comercial: Bianca Evaristo
Executiva Comercial: Larissa Alexandre
AssessORIA FINANCeIRAAbinadabis Bueno do Nascimento
AssessORIA JURÍDICATRABALHIsTA/ sINDICAL
Drª. Dalvina CardosoDrª. Nádia Cardoso
AssessORIA De IMPReNsACândida Motta (JP - 525/GO)
Silvana Fonseca (JP - 2444/GO)
PROJeTO gRáFICO e DIAgRAMAÇÃOFranky Lodewyk (DRT - 01986/GO)
(62) 8514-5750
TIRAgeM20.000 exemplares
IMPRessÃOGráfica FAMA
Editorial
Conseguir espaço e reconhecimento no cenário nacional, como um setor forte po-lítica e economicamente é a expectativa
da categoria. A procura pela projeção em outros territórios trilha o caminho do incentivo gover-namental e da postura do setor perante entida-des com representatividade. Em Goiás, empresas como Fujioka, Novo Mundo e Tecidos Tita, se des-pontam além fronteiras. E trazem divisas.
Essa ação, proporcionada pelo poder público, além de gerar emprego e renda e proporcionar o crescimento do comércio varejista, fortalece a relação entre o setor go-vernamental e o privado, na busca de noto-riedade nacional de Goiás. O momento é de revisão do foco de concentrar os incentivos na vinda de indústrias e empresas de fora, quando se tem uma categoria empresarial em geral de porte médio, mas criativa, esforçada e com disposição e condições para expandir.
Desobrigações e concessões formuladas pelo Estado, aos micros e pequenos empre-endimentos, também podem resultar num acentuado crescimento do segmento e na
construção de posições importantes para o Estado. Podem ainda evitar a mortandade destas empresas que não têm incentivos para evoluir, pois a competição é injusta e desi-gual. Pois quando têm, despontam.
Ganha com os incentivos a gestão gover-namental, os empreendedores, a classe traba-lhadora, com mais mercado e competitivida-de, a economia regional, reconhecidamente composta por grande parcela dos negócios do varejo da capital e do interior e Goiás, que cresce no ranking econômico brasileiro como importante pólo de desenvolvimento.
O destaque do comércio varejista goiano já acontece no cenário nacional. A organiza-ção e coesão do segmento vêem sendo ob-servadas por entidades do setor espalhadas no País. Prova disso: a comitiva de Goiás foi mencionada no Encontro Nacional dos Sin-dicatos Patronais do Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo, ocorrido em maio, como o novo, o diferente e o ideal. O varejo goiano já se desponta pelo esforço dos próprios empre-sários. Imagine com o apoio governamental?
O varejo no cenário nacional
Seguro-Desemprego
Compartilhar oportunidade de emprego para trabalhadores que solicitam Seguro-Desempre-go, é a intenção do Ministério do Trabalho e Emprego ao criar um banco de dados nacional da mão de obra disponibilizada dos esta-dos, do Sistema Nacional de Em-prego (Sine), Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, Caixa Econômica Federal e enti-dades de qualificação profissional. Essa iniciativa ampliará a interme-diação de mão de obra entre os órgãos, ao nível nacional, no com-bate ao desemprego.
Esse procedimento irá asse-gurar também ao trabalhador, durante o processo em que re-querer o seu benefício Seguro-
Desemprego, a sua condução para ações de intermediação de oportunidade de emprego e qualificação profissional, em atendimento à política de em-prego, trabalho e renda do Fun-do de Amparo ao Trabalhador.
O trabalhador será convo-cado a participar de processo de seleção de emprego e en-caminhado a vagas ofertadas pelos empregadores ao Sine. Se apesar disso o trabalhador se recusar a oferta, ele perderá o seguro-desemprego.
Com a criação do Portal Mais Emprego, do Ministério do Traba-lho, o trabalhador poderá verifi-car as oportunidade de emprego também nas Superintendências Regionais, sem ter que se deslocar ao Sine, no caso de ser convocado para um emprego. No entendi-mento dos diretores do Sindilojas, que apóiam a iniciativa, além de agilizar a mão de obra, o governo diminuirá gastos.
Um único Banco de DadosAGêNCIA SEBRAE DE NOTíCIAS
Hélio Oliveira recebe orientações sobre empreendedorimo no novo Sine
JuNhO-JuLhO/2011 4A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Poluição
Espaço do Contador
Sindicato na campanha contra pichadores
Profissional nas empresas
A pichação de fachadas de prédios públicos e comerciais tem provocado a indignação da população, por ser o ato crimi-noso responsável pela poluição e sujeira do visual da cidade. O combate aos pichadores pelo po-der público passa a contar com a adesão do Sindilojas e da Acieg na conscientização e mobilização da população. O exemplo do pro-grama antipichação de São José dos Campos, de aplicar medidas sócio-educativas aos pichadores, poderá ser aproveitado em Goi-ânia pela comissão que estuda uma solução para o problema.
José Carlos Palma Ribeiro e Mihran Merzian, representantes do comércio na comissão, são unânimes em afirmar que os jo-vens precisam buscar notorieda-de em ações construtivas. “Eles podem ser importantes para a sociedade, mas precisam direcio-nar coragem, ousadia e capacida-de de organização para exemplos positivos”, afirma José Carlos. A
prefeitura de Goiânia, seguindo ainda o exemplo de São José dos Campos, poderá adotar um nú-mero de telefone para ligações gratuitas para incentivar denún-cias da sociedade.
O delegado Luziano de Car-valho, titular da Delegacia Es-tadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), convocou a iniciativa privada, por meio dos representantes de seg-mentos organizados, para somar no combate a estas ações de van-dalismo. “Temos conhecimento das gangues, mas temos dificul-dade em identificar os pontos pi-chados por cada pichador”, diz o delegado que está otimista com a contribuição dos empresários na comissão.
Reuniões serão realizadas pela comissão para traçar ações a serem adotadas pela delegacia, que contarão com o apoio das entidades na conscientização do crime, no incentivo a denúncias e na identificação dos pichadores.
O Informativo Sindilojas ini-cia nesta edição uma coluna des-tinada a matérias sobre a atuação dos contabilistas. Vários assuntos serão abordados para esclarecer a necessidade e dependência do empresário por este profissional, que passa a ser colaborador e “só-cio” nos negócios empresariais.
“A contabilidade de uma empresa, exercida por profissio-nal idôneo, com certeza resul-tará na segurança fiscal e de in-vestimentos dos lojistas. E ainda na certeza do cumprimento das exigências legais”. A declaração,
do presidente do Sindilojas, José Carlos Palma Ribeiro, é um aler-ta para os empresários sobre a necessidade de garantir um contador que melhor se encaixa no segmento da empresa. “Esse gasto significa lucro”.
Everaldo Ribeiro da Cunha, presidente do Sindicato dos Contabilistas no Estado de Goi-ás (Scesgo) concorda totalmente com a afirmação e acrescenta que o contabilista é capaz de agregar valor ao empreendimen-to do empresário. “É este profis-sional de participa da criação da
empresa, formação do contrato, estatuto, registro na Junta Comer-cial ou no Cartório e evolução da empresa, na manutenção do su-cesso e dos lucros”.
Representantes sindicais do comércio varejista, a uma só voz, asseguram que a presença do contabilista nas empresas é pre-mente para a sustentabilidade das empresas. “O crescimento e a consolidação de empreendi-mentos passa pelo conhecimento técnico, visão de mercado e atua-lização dos contadores”, comple-menta José Carlos.
Pichações nas fachadas geram prejuízo e poluição visual
Contabilista, resplandeça a luz de sua importância no mundo
econômico”Everaldo R. da Cunha
Goiânia: (62) 4009-4900Anápolis: (62) 3311 4301End. Goiânia: Alameda das Sibipiru-nas, nº 359. CEP: 74681-215 www.grupotecnoseg.com.br
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JuNhO-JuLhO/2011 7A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Medicina do trabalho
Exatidão nos exames elimina açõesA precisão e efi-
ciência dos profis-sionais que desem-penham ações da medicina do trabalho na realização dos exa-mes admissionais mi-nimizam os prejuízos aos empresários nas rescisões trabalhistas. Ao detectar todo o tipo de doenças, não congênitas, o depar-tamento evita manifestações futuras dos empregados contra as empresas, nas ações rescisó-rias junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Nelson Gragnani, enge-nheiro de segurança do tra-balho, considera o exame ad-missional como o mais sério
no processo de contrata-ção de pessoal. “Avaliação e diagnóstico corretos fa-cilitam o desligamento do funcionário e eliminam pos-sibilidades de pagamento de indenizações e a efetivação de ações regressivas por parte do Instituto”, revela.
O departamento de Medi-
cina do Trabalho do Sin-dilojas, à disposição dos associados, incrementará
ainda mais os cuidados com esses exames, cumprindo a de-terminação de evitar danos aos empresários. “Bem feitos eles resultam segurança e tran-qüilidade nas rescisões. Que a
categoria esteja atenta a esta questão”, complementa José Carlos, presidente do Sindilojas.
Esse tema foi mo-tivo de palestra no encontro nacional ocorrido em Cuiabá. O alerta foi dado na palestra proferida por Regina A. de Queiroz sobre Ações Regressi-vas INSS x Empresas. Ao focar as brechas que facilitam as ações, provocadas por exa-mes não tão detalha-
dos, a palestrante aponta as conseqüências apontadas na lei como negligências das em-presas. Daí o apelo feito pelo reforço e detalhamento minu-cioso do exame admissional.
3
AÇÃO REGRESSIVA MOVIDA PELO INSS - CONCEITO
AÇÃO REGRESSIVA
Na hipótese sob estudo é a ação que oINSS ajuíza para receber de volta oque vem pagando ou já pagou debenefício previdenciário, por entenderque o acidente ocorreu por dolo ouculpa da empresa.
Art. 120 -
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A PREVENÇÃO DEVERÁ SER O CAMINHO MAIS EFICAZPARA A REDUÇÃO NÃO SÓ DO CUSTO DO SAT COMO DASAÇÕES REGRESSIVAS MOVIDAS PELO INSS, DEVENDO AEMPRESA OBSERVAR:CIPA ATUANTETREINAMENTOFORNECIMENTO E EXIGÊNCIA DE USO DE EPIsMANUTENÇÃO CONSTANTE DE MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO TRABALHADOREXAMES MÉDICOS EFICAZESIMPUGNAÇÕES ÀS TRANSFORMAÇÕES DE BENEFÍCIOSCONCEDIDOS PELO INSS A PEDIDO DO SEGURADO.
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JuNhO-JuLhO/2011 8A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Encontro Nacional
Temas contribuem com a gestão sindicalA participação de diretores no even-
to nacional do comércio varejista realizado em Cuiabá (27º Encontro
Nacional dos Sindicatos Patronais do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo) foi fun-damental para o surgimento de uma nova visão da gestão sindical, com reflexos posi-tivos em suas mais variadas ações. A convi-vência do grupo e a participação em pales-tras aumentaram a sinergia no Sindicato e proporcionaram maior união, trabalho em equipe e troca de experiências essenciais para o crescimento coletivo. Um marco na atuação do corpo de diretores do Sindilojas.
Essa postura e o conhecimento ad-quirido com os cases apresentados, que estão sendo aplicados gradativamente, revela avanços na representatividade do Sindicato perante questões importantes para os negócios da categoria. José Car-los, presidente do Sindilojas, se diz satis-feito com o desempenho da comitiva no encontro. “A diretoria elevou o nome do sindicalismo patronal goiano no cenário nacional. Somos reconhecidos pelos re-sultados positivos de nosso trabalho”.
fOTOS: DIVULGAÇÃO
Comitiva de GoiásO diretor do Sindilojas, José Teles, reve-
lou que conhecer as ações de sucesso de ou-tras entidades é importante para a troca de informações e que o encontro possibilitou conhecimento e confraternização de toda a categoria patronal. “Este compartilhamento permite a implantação de boas idéias para suprir a necessidade de cada um”.
Ana Mendes, também da diretoria, aponta que a troca de experiências e in-formações de assuntos que circulam em todo o país é característica marcante do Encontro. Para ela “eventos como este permitem atualização da diretoria das últimas questões sindicais, propiciando melhor suporte aos associados”.
Diretoria presente em Cuiabá: atuação em prol do crescimento do sindicalismo patronal goiano
Evento une a categoria em
palestras, estandes e apresentação
de cases
JuNhO-JuLhO/2011 9A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
José Carlos, presidente do Sindilojas, coordena painel sobre Comunicação e Marketing
Cases de ComunicaçãoO painel sugerido pelo pre-
sidente do Sindilojas, Internet – Comunicação e Marketing En-tre Si, foi destaque no evento. A participação de sindicatos, fede-rações e de representantes do de-partamento de comunicação da CNC foi fundamental para que a categoria percebesse a necessida-
de urgente de implantação deste setor em todas as entidades pa-tronais. Tanto é que uma sugestão surgiu do painel: a realização do Encontro Nacional de Assessores de Comunicação do setor do co-mércio varejista, como forma de valorizar e ampliar as ações de comunicação.
Abertura oficialAntônio de Oliveira
Santos, presidente da Con-federação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em seu pronunciamento na abertu-
ra oficial do Encontro, falou da importância fundamen-tal da defesa dos interesses do setor por meio dos sin-dicatos, e das barreiras que dificultam a atividade em-
presarial, como a alta carga tributária. Participaram do evento 24 estados e 37 fede-rações, além dos sindicatos, que o tornou altamente re-presentativo.
Antônio de Oliveira comenta prós e contra da atividade empresarial
Auditório completamente lotado demonstra interesse da categoria
pelo Encontro
A discussão sobre Respon-sabilidade Socioambiental nos Negócios, tema do Encontro, pro-vocou grande atenção dos parti-cipantes. As iniciativas apresenta-das pelos cases foram assimiladas
pela categoria que posteriormen-te, em seus respectivos estados, colocou em prática ações com posturas de proteção ambiental com o compromisso de dar conti-nuidade às ações iniciadas.
Casos do Executivo e Jurídico
No início do Encontro dois grandes debates chama-ram a atenção dos presentes. O primeiro sobre a atuação do departamento de gerência executiva apresentou, através de filmes e peças publicitárias, a importância deste setor no gerenciamento de uma entida-de e na implantação de novas posturas diante do crescimento e da modernização da admi-nistração empresarial. A ênfa-se foi dada à continuidade dos processos iniciados e a quebra de paradigmas. O segundo debate, ocorrido simultanea-mente ao primeiro, também se destacou: o departamento jurídico. Responsável por de-mandas judiciais importantes e significativas para a atuação do empresário de varejo, o jurídico apresentou vitórias importan-tes obtidas na justiça cujos pas-sos podem ser conseguidos por todos, como a questão do car-tão de crédito, de vários itens do departamento de medicina de trabalho, funcionamento em feriados e domingos e tan-tos outros.
Proteção ambiental
Equipe de Goiás participa da palestra sobre Associativismo ... Uma experiência para compartilhar, ministrada por Sérgio Costa de Paula, Superintendente do Sindicomércio de Juiz de Fora – MG
Participação efetiva em palestras e painéis
A delegação de Goiás es-teve presente em todas as palestras proferidas. As apre-sentações de ações de prote-ção ambiental do Boticário, os cases do Programa de Sus-tentabilidade da CNC, SESC e Senac e as soluções e resul-tados inteligentes da gestão, foram compartilhadas pela equipe, que esteve unida no Auditório Integrado. Duran-te a realização simultânea de painéis diretores e cola-boradores se dividiram para
participar e captar todas as informações das discussões. Cartão de Crédito, Relacio-namento entre Lojistas e Administração de Shoppings Centers, Negociação Coleti-va, entre outros, foram temas expostos e debatidos que contaram com a presença da comitiva de Goiás. “A ex-posição das ações positivas e negativas nos dá mais cer-teza de acertos”, informa o presidente José Carlos Palma Ribeiro.
JuNhO-JuLhO/2011 10A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Comércio
Logística
Representação é valorizada
Loja. No shopping ou na rua?
A lei municipal que proíbe o tráfego de veículos pesados e caminhões em Goiânia, de segunda a sexta-feiras, nos ho-rários de intenso trânsito, vem sendo questionada pelo presi-dente do Sindilojas, José Carlos Palma Ribeiro, que levanta o de-sabastecimento como possível conseqüência da aplicação da lei. O assunto vem sendo ava-liado com o presidente da Câ-
mara Municipal de Vereadores de Goiânia, Iram Saraiva, que analisa a preocupação como positiva, pois a “participação da entidade aproxima a população de seus representantes”.
A proibição, que ficou deter-minada para o período das 06 às 18hs, em locais de maior neces-sidade, conforme levantamen-to técnico, foi precedida de um amplo debate. Participaram Po-
lícia Militar, lojistas, empresas de lojística, fornecedores, sindicatos entre outros segmentos. “Houve ampla discussão e um processo com duas votações. Formamos comissões temáticas e comissão de participação popular para ob-ter a opinião dos segmentos orga-nizados”, explica Iran Saraiva.
A posição do Sindicato, de temer o desabastecimento de lojas, foi entendida. A Agência
Municipal de Trânsito, Trans-portes e Mobilidade (AMT) redefinirá rotas e logística para o tráfego dos veículos pesados e caminhões. “Sabemos da im-portância dessa decisão para o trânsito na capital, mas pre-cisamos de mais tempo para organizar o abastecimento das lojas. O Sindicato procura uma solução viável e satisfatória para a categoria”.
Qual a vantagem e a desvan-tagem de ter uma loja no shop-ping ou na rua? O Informativo Sindilojas aborda nesta edição essa questão polêmica entrevis-tando empresários e represen-tantes sindicais que vivenciam as duas situações. Vitrine, lucro, colaborador, segurança, inves-timento, taxa, público e treina-mento são itens que fazem a dife-rença no funcionamento de cada empreendimento, quer num am-biente interno ou externo.
O empresário Saulo Mot-ta, sócio proprietário das Óticas Brasil, tem experiência nas duas situações. Há 46 anos com lojas em ruas e avenidas e com 30 anos instalado em shopping, o comer-ciante informa que essa condição permite trabalhar com todas as categorias de público e tornar a marca mais popular e difundida. “E por outro lado exige logística detalhada para controlar merca-dorias, treinamento, atendimen-to, vitrine, sistema de alarme,
além de gastos com manutenção de fachadas, que nas ruas são da-nificadas com pichações e vanda-lismos”.
Quanto a investimentos Saulo Motta informa que nos shoppin-gs eles são maiores, assim como o volume de vendas. Situação inversa nas ruas, quando as ven-das e as despesas são menores. “Creio que investimos 40% a mais nas lojas de shoppings, onde a concorrência é mais uniforme e o valor agregado à marca é maior”. Quanto a funcionário a diferença
está na carga horária de trabalho, pelos finais de semana e feriados, e ainda pelos dois turnos neces-sários no shopping.
O presidente da Associação Comercial e Industrial da Aveni-da Bernardo Sayão e Adjacências (Acibs), Iron José da Silva, aponta a concentração de oferta de pro-dutos e serviços, estacionamento e segurança os diferenciais entre os dois tipos de comércio. “O sho-pping tem mais opções, mas o co-mércio de rua vem recuperando seu status. É mais livre, tem mais
mobilidade e preços acessíveis. A despesa não chega a 50% de uma loja de shopping”.
Conforto, segurança, lazer, comodidade e estacionamento seguro, na opinião de Jun Hase-gawa, superintendente do Goiâ-nia Shopping, são pontos fortes na escolha por lojas em shopping, mesmo que cada local possua sua particularidade. “O cliente de rua procura um determinado produ-to, já no shopping, pelo apelo de vitrines e marketing, ele encontra um mix muito variado”.
Empresários apontam diferenças de lojas instaladas em ruas e avenidas e lojas que funcionam em shoppings
JuNhO-JuLhO/2011 11A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Fatos & fotos
Campanha pioneira“Todos Contra a Dengue”
foi o título da Campanha lançada pelo Sindilojas contra a doença. Pioneira no ramo do comércio varejista a campanha foi direcionada aos estabelecimentos comerciais, num projeto de conscientização sobre a eliminação de focos do mosquito. Limpeza de fachadas, marquises, lixeiras, calhas foi o tema da campanha, que distribuiu cerca de 20 mil folhetos nos principais centros comerciais de Goiânia.
Parabéns CampinasA participação do Sindilojas foi efetivada também na
programação que contemplou o aniversário de Campinas. A programação dos 201 anos do bairro, comemorado em grande estilo, contou com opinião do presidente do Sindilojas, José Carlos Palma Ribeiro, por ser Campinas um marco no nascimento e desenvolvimento do comércio varejista em Goiás.
Iluminação natalinaA elaboração do
projeto de iluminação natalina, a ser implantado em Goiânia no final do ano, vem contanto com apoio do Sindilojas, que representa o comércio varejista. Como na época de Natal surgem
compradores do interior e a iluminação atrai turistas, o setor tem interesse em propor ações que embelezem a cidade, nos bairros residenciais, e os shoppings e as lojas comerciais.
Doação de SangueEm comemoração ao Dia do Cooperativismo (01/07) a
equipe do Sindilojas participou da 5ª edição da campanha “O ato de cooperar corre em nossas veias”, promovida pelo Sicoob Lojicred, em parceria com o Instituto de Hemoterapia de Goiânia (IHG). Uma unidade móvel de coleta de sangue foi instalada em frente à Cooperativa, onde recebeu associados, diretores e colaboradores para a doação de sangue.
JuNhO-JuLhO/2011 12A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
Crédito
Planejamento é indispensávelO empresário deve conhe-
cer detalhadamente as formas de crédito disponíveis no mer-cado e as taxas cobradas pelas instituições financeiras para fazer opção por um emprés-timo. É premente identificar o tipo de negócio a que se pro-põe para encontrar a opção correta de financiamento. As linhas de crédito oferecidas variam nos bancos comer-ciais e nas cooperativas de crédito. E cada produto tem uma especificidade.
A recomendação é que o empresário esteja amparado por uma consultoria de uma cooperativa sem fins lucrativos no momento de negociar com o banco, que pode ser a GoiasFo-mento e o Sicoob Lojicred. No caso do Sindilojas, o presidente José Carlos orienta os associa-dos a procurar a entidade para receber orientações de onde e como aplicar seu dinheiro ou obter um financiamento. “É preciso pesquisar e ver qual o banco é mais vantajoso”, orien-
ta José Carlos Palma Ribeiro.Após focar no motivo do em-
préstimo é necessário elaborar um planejamento para definir o tempo de quitar a dívida e os tipos de investimento e de cré-dito que melhor encaixam na capacidade de pagamento. Com a grande competitividade dos bancos a variedade de taxas e de produtos é imensa. “Se o empre-sário não traçar esse panorama, ele pode se tornar um inadim-plente por falta de planejamento e não por falta de vontade de pa-
gar”, orienta o presidente.Produtos como empréstimo
pessoal, capital de giro, anteci-pação de recebíveis, crédito pro-dutivo e empresarial são opções das cooperativas, que possuem taxas de juros menores e prazos de pagamentos dilatados. Nos bancos comerciais o volume de dinheiro proposto pelas linhas de crédito – empréstimos e fi-nanciamentos – normalmente atingem níveis mais altos e taxas maiores. “Mas cada caso é um caso. Daí a checagem dos dados”.
Bancos
sicoob Lojicred
Banco do Brasil
Caixa econômica Federal
Bradesco
goiásFomento
Capital de giro
1.9% a 2.59%
1.9% a 2.4%
0.83% a 2.25%
C/ garantia 2.5% a 2.7%S/ garantia 5.56% a 5.58%Empresas menos de 1 ano
1.78% a 1.98%Empresas mais de 1 ano
2.39% a 2.65%
Desconto de RecebíveisCheque/Cartões/Duplicatas
1.89%/ 1.45%/ 2.41%
2.0%/ 1.5% a 2.5%/ 2.0%
1.5%/ 1.39%/ 1.98%
5.04%/ 3.97% a 4.84%/ 5.04%
----
Financiamentos P/investimentos em máquinas/ instalações e matéria-prima
1.89%
FCO – 8%a.aBNDES – 12% a.aFINAME – 7% a.a
2.25%
6.5% a.a
Empresas menos de 1 ano 1.78% a 1.98%
Empresas mais de 1 ano 2.39% a 2.65%
empréstimosComum/
Consignado CDC
1.99% a 2.99%
----
2.72%
5.5%
----
* Os valores dependem do nível de classificação de risco de cada empresa. * a.a: ao ano.
JuNhO-JuLhO/2011 14A serviço do comércio varejista!
SINDILOJASINFORMATIVO
O processo de substitui-ção tributária, hoje aplicado em Goiás somente ao setor de autopeças poderá ser es-tendido aos demais setores do comércio varejista. Para tanto é necessário mobilização dos segmentos interessados na concessão e representativi-dade e união das entidades, independente de sua atuação política e administrativa.
Essa conquista, obtida pelo Sindicato do Comércio Vare-jista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de Goiás (Sincopeças) com total apoio da Federação do Comércio de Goiás (Feco-mércio), reforça duas questões essenciais para o sindicalismo. Que os esforços de uma catego-ria em torno de seus interesses
e o seu reconhecimento junto aos setores público e privado facilitam as negociações e a ob-tenção da solução satisfatória. Com isso o benefício poderá atingir todos os segmentos do comércio varejista.
Na parte operacional o subs-tituto tributário trabalha con-forme a base do protocolo as-sinado: considerando o Índice de Valor Agregado (IVA) de 40% como sendo margem de lucro e alíquota de saída de 12%, e não
17 como o divulgado. Caso a mercadoria venha de São Paulo será considerado uma alíquota interestadual de 7% (crédito).
A busca por essa concessão terá apoio da Federação. “Após reunião com o secretário da Fa-zenda e apoio do governador Marconi Perillo, conseguimos fechar uma situação favorável às empresas inscritas no Super Simples”, explica José Evaristo, presidente da Fecomércio.
O presidente do Sincope-ças, Walter de Oliveira, é en-fático ao dizer que a vitória foi fruto da movimentação e ação conjunta dos associados. “É através do Sindicato que conseguimos defender nossos direitos. Hoje o empresário precisa procurar seu sindicato para se fortalecer”.
Sindicalismo
Substituição tributária ao alcance de todos
Temos consciência que precisamos associar
para termos força e sermos ouvidos”. Walter de Oliveira
É importante entender que as entidades estão de portas
abertas e preocupadas com a situação de cada segmento”.
José Evaristo