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INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 143 01 de Agosto de 2016

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INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 143

01 de Agosto de 2016

Informativo SCS

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 143 – Ano 10 – Brasília, 01 de Agosto de 2016

Sumário

1. COMÉRCIO ........................................................................................................ 3

GRANDES REDES DE FARMÁCIAS IGNORAM A CRISE E AVANÇAM 4% NO 1º SEMESTRE

...................................................................................................................................... 3

2. SERVIÇOS ......................................................................................................... 5

NÍVEL DO USO DA CAPACIDADE EM SERVIÇOS CRESCE ............................................... 5

3. SERVIÇOS – SOFTWARE E TI ............................................................................. 7

CONCIL LANÇA PLATAFORMA APRIMORANDO SEGMENTO DE CONCILICAÇÃO DE

CARTÕES ....................................................................................................................... 7

4. SERVIÇOS - TELECOMUNICAÇÕES ...................................................................... 8

REDES 5G AINDA DEVEM DEMORAR A EMPLACAR ....................................................... 8

CERCA DE 20% DOS ORELHÕES BRASILEIROS NÃO ESTÃO FUNCIONANDO .............. 10

5. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ................................................................... 12

DEMANDA DA AVIAÇÃO CIVIL DOMÉSTICA CAI HÁ 11 MESES ...................................... 12

6. EMPREGO ....................................................................................................... 13

EMPREGO SEM CARTEIRA AUMENTA NO ANO E REVELA AVANÇO DA INFORMALIDADE

.................................................................................................................................... 13

7. FRANQUIAS ..................................................................................................... 15

FRANQUIAS VIRTUAIS ATRAEM INTERESSADOS EM NEGÓCIOS DE BAIXO

INVESTIMENTO ............................................................................................................ 15

8. EMPREENDEDORISMO ...................................................................................... 17

STARTUP BRASILEIRA CRIA NETFLIX DE QUADRINHOS ............................................... 17

9. CURTAS .......................................................................................................... 19

PREÇOS DE TRANSPORTES PRESSIONAM E IPC-S ACELERA ALTA EM JULHO, MOSTRA

FGV ............................................................................................................................ 19

MERCADO MELHORA PERSPECTIVA PARA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2016 ............. 19

10. FEIRAS ............................................................................................................ 20

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Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

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“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”

1. Comércio

Grandes redes de farmácias ignoram a crise e avançam 4% no 1º semestre

01 de Agosto de 2016 Fonte: DCI

Menor taxa de ruptura de estoque, somada a operações com estruturas maiores e ampla oferta de produtos e marcas, garantiu a expansão; entre as independentes, o cenário não é tão promissor

As grandes redes de drogarias surfam na crise, e mostram a resiliência do setor. No primeiro semestre deste ano as 28 maiores do ramo tiveram crescimento nominal de 12,6% no faturamento. Considerando os efeitos da inflação, essa alta chega à casa dos 4% - valor ainda expressivo diante do atual cenário recessivo.

Os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), antecipados com exclusividade pelo DCI, mostram um crescimento principalmente nas categorias de genéricos e não medicamentos, que avançaram 12,86% e 11,95%, respectivamente, diante de uma alta de 9,05% dos medicamentos (em termos nominais). Apesar dessa expansão no faturamento, em relação ao número de unidades vendidas, o acréscimo foi um pouco mais tímido, de 2,93%, sendo comercializados 1,08 bilhão de produtos no período. "A alta do faturamento foi puxada pelo aumento dos preços, e também porque vendemos em mais quantidade itens com valor maior", revelou o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Sobre a expansão mais forte dos genéricos, o executivo aponta que essa sempre foi uma aposta da entidade. "Temos essa política de trabalhar preferencialmente com genéricos, tanto que, em unidades vendidas, eles já representam 24% do total", diz, completando que, em se tratando do faturamento, a representatividade da categoria cai para 17%.

Nem tão bom para todos Essa expansão forte das redes associadas à Abrafarma, no entanto, não

representa a realidade de todo o setor. "O que está acontecendo é um crescimento puxado pelas grandes redes. As independentes não têm crescido tanto quanto nós."

O executivo credita essa alta expressiva das grandes companhias a dois fatores: primeiro o fato de elas possuírem sistemas de distribuição próprios - o que garante que não haja ruptura de estoque. "Neste setor, não ter ruptura é fundamental. Se um consumidor vai a uma farmácia com uma lista de cinco produtos, e não encontra um dos itens, ele vai procurar uma outra loja."

Ele explica ainda que a taxa de ruptura nas grandes redes é de aproximadamente 12%, enquanto nas farmácias pequenas chega a 50%. Em outras palavras, a cada dez produtos, nas grandes redes falta um, enquanto nas pequenas chega a faltar cinco itens.

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Além disso, o segundo aspecto que contribui para esse forte crescimento das grandes é a estrutura das lojas. "Ganhamos das redes independentes também pelo tamanho das unidades. O nível de serviço é muito maior, em termos de opções de marcas e mix de produtos", completa.

As maiores Para garantir esse mix amplo sem ruptura, investir em sistemas de

distribuição próprio é fundamental. Exemplo disso, a Raia Drogasil - maior rede do País com 1.330 unidades - inaugurou recentemente seu nono centro de distribuição (CD). "A inauguração desse novo CD em Pernambuco remove um gargalo de expansão muito importante. Com um CD local conseguimos uma melhoria significativa do nível de serviço, e isso se reflete nas vendas", disse em teleconferência o diretor de relações com investidores, Eugênio De Zagottis.

A empresa viu no segundo trimestre deste ano alta de 44,6% no lucro líquido, na comparação interanual, registrando ganho de R$ 157,8 milhões. A receita líquida avançou 25% no mesmo período. "Tivemos uma elevação também da margem bruta, que subiu 1,3 ponto percentual, alavancada muito pelo aumento dos preços de 12%", ressaltou.

Segundo ele, esse foi o melhor resultado trimestral da história da Raia Drogasil. Prova do otimismo da companhia foi a ampliação do guidance para as aberturas de lojas no ano, que passou de 165 unidades para 200. A previsão para 2017 também foi revista, passando de 195 lojas, para 200 novas operações no País.

A Pague Menos, terceira maior do Brasil, também apresentou crescimento nas vendas no primeiro semestre deste ano, que avançaram em cerca de 22%, na comparação com o mesmo período do ano passado e segundo informou a empresa. Além disso, foram inauguradas nesse período 69 novas unidades, o que levou a companhia a quase 900 lojas. Até 2017, a previsão é chegar a mil pontos de venda. http://www.dci.com.br/comercio/grandes-redes-de-farmacias-ignoram-a-crise-e-avancam-4--id564558.html

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2. Serviços

Nível do uso da capacidade em serviços cresce

01 de Agosto de 2016 Fonte: DCI

Em meio à recessão, avanço do indicador que mede expectativa futura também foi um alento ao setor, que espera melhor ambiente de negócios para ensaiar retomada nos próximos meses

O nível de utilização da capacidade no setor de serviços subiu 0,2 ponto percentual em julho, ante ao mês anterior, segundo indicador inédito da Fundação Getulio Vargas.

Com o resultado, o índice indicou 82,9% da capacidade instalada nas empresas do setor, nível equivalente ao visto no começo do ano. "A melhora do ambiente de negócios é confirmada pelo avanço, ainda que discreto, do indicador de nível de utilização da capacidade nos dois últimos meses", avaliou Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Segundo o consultor, o indicador registrou em julho o segundo avanço consecutivo pela primeira vez na série iniciada em 2013. "Embora ainda permaneça muito baixo em temos históricos", afirmava o relatório da FGV. Há três anos, o indicador era 88,4%.

Segundo os empresários ouvidos pela FGV, entre os principais motivos para o mau desempenho do setor, ressalta-se o alto custo financeiro, a demanda insuficiente e a falta de capital (veja gráfico ao lado).

O indicador sobre o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) procura medir, a partir de dados individuais de empresas, a relação entre o produto efetivamente gerado em determinado setor como proporção do produto potencial caso toda sua capacidade produtiva estivesse em uso.

Otimismo do empresário Com relação ao otimismo do empresário do setor, o Índice de Confiança

de Serviços (ICS) avançou 3,6 pontos na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. Segundo relatório divulgado na última sexta-feira (29) pela Fundação, o ICS saiu de 72,4 pontos para 76,0 pontos no período. Foi a quinta alta consecutiva do índice, que atingiu em julho o maior nível desde maio do ano passado.

"Os indicadores de julho confirmam a trajetória de recuperação da confiança das empresas de serviços no início do segundo semestre, e agora de uma maneira qualitativamente superior, uma vez que além da sustentação da melhora nas expectativas, há uma reação também nas avaliações sobre a situação corrente", argumenta Sales.

Por atividade Em julho, 11 das 13 atividades pesquisadas registraram alta da

confiança. "A evolução do índice geral foi determinada por avanços tanto do índice que mede o pulso do setor em relação ao momento atual quanto do que capta as expectativas para os próximos meses", revelava o estudo.

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O Índice de Situação Atual (ISA-S), no período analisado, subiu 3,6 pontos, para 71,1 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 3,4 pontos, alcançando 81,4 pontos. "Mesmo com o resultado mais expressivo do ISA-S, a diferença entre os dois indicadores permanece elevada em termos históricos [10,3 pontos]", informou a FGV.

A alta de 5,9 pontos do indicador de satisfação com a Situação Atual dos Negócios exerceu a maior contribuição para a alta do ISA-S. Pela ótica das expectativas (IE-S), o destaque é o indicador de Demanda prevista para os próximos três meses, que avançou 6,1 pontos, alcançando 82,8 pontos, a quinta alta consecutiva.

http://www.dci.com.br/servicos/nivel--do-uso-da-capacidade-em-servicos-cresce-id564561.html

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3. Serviços – Software e TI

Concil lança plataforma aprimorando segmento de concilicação de cartões

29 de Julho de 2016 Fonte: E-commerce

A Concil, empresa especializada em conciliação contábil e de cartão de crédito

e débito, acaba de lançar um aplicativo que conecta pequenos e médios varejistas com as maiores operadoras de cartão, facilitando a gestão de vendas com o dinheiro de plástico. Entre as operadoras estão Cielo, Rede, Elo, Getnet, Elavon, Bin, Stone, Amex, Ticket e Sodexo, além de outras operadoras e principais bandeiras regionais.

A companhia também inova sua já existente ferramenta de conciliação de cartão. Trata-se de sua plataforma SaaS que mudou totalmente e conta com visual intuitivo, proporcionando facilidades e tornando a interpretação de relatórios e navegação entre as informações das operadoras mais organizadas.

O investimento de mais de R$ 1 milhão em inovações dos seus produtos complementa o bom momento que a companhia vive. “Somos a primeira empresa a lançar um aplicativo mobile de gestão de vendas com cartões no Brasil. Inicialmente nossa solução estava muito voltada para o gestor financeiro, com uma visão mais técnica. Com a nossa estratégia de escala voltada para o PME, renovamos nossa plataforma SaaS, que carrega um visual moderno, facilitando e organizando a gestão das vendas com cartão e pode ser usado por pequenos e médios empresários que têm como objetivo a gestão efetiva dos seus recebíveis de cartão. ” Afirma Clélson Diniz, diretor de operações da Concil.

A nova plataforma também se destaca pela visão dos múltiplos negócios e contas de uma empresa. Com a novidade, o usuário pode ter, inclusive, informações de subcontas e torna-se ideal para cenários de franquias, onde o franqueador precisa do controle de toda a sua rede em um único ambiente. Além disso, a nova plataforma SaaS mostra os resultados de forma isolada de cada loja.

Ambas as novidades estão prontas e disponíveis para o uso. O aplicativo para gestão de vendas com cartão pode ser acessado por celulares e tablets dos sistemas iOS e Android. A plataforma SaaS continua disponível via web cujo acesso é realizado pelos clientes por meio do site www.concilcard.com.br.

“Nós estamos sempre estudando o mercado. Percebemos que a interface de soluções de conciliação não era atrativa para empresários, pelo fato de ter formato de planilhas complexas, algo que dificultava a seleção e até compreensão da informação como um todo. Nossos lançamentos chegam para mudar este cenário complicado e proporcionar praticidade e organização de maneira simples. Agora é o momento de inovar e proporcionar diferenciais para o mercado” finaliza Diniz.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/concil-lanca-plataforma-aprimorando-segmento-de-concilicacao-de-cartoes/

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4. Serviços - Telecomunicações

Redes 5G ainda devem demorar a emplacar

30 de Julho de 2016 Fonte: Exame

Enquanto as operadoras brasileiras ainda lutam para expandir o 4G -

segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas 14% das 255 milhões de linhas móveis ativas no País estão habilitadas para usá-lo -, pesquisadores, teles e fabricantes de infraestrutura de redes elaboram sua evolução, o 5G.

A tecnologia ainda deve demorar para chegar aos consumidores: a União Internacional de Telecomunicações (UIT) só prevê definir as especificações em 2020.

A tecnologia promete velocidades máximas de até 1 gigabit por segundo (Gbps) no download de arquivos, dez vezes mais que os 100 megabits por segundo (Mbps) permitidos pelo 4G.

Mas a velocidade da conexão é inversamente proporcional à sua previsão de utilização comercial - procuradas pelo Estado, as operadoras brasileiras dizem não ter data prevista para explorar a tecnologia no País.

"A demora para a especificação é uma demora boa: ao contrário do 4G, que trouxe apenas avanços de velocidade, o 5G busca uma evolução para outras aplicações", diz João Paulo Bruder, analista de telecomunicações da consultoria IDC Brasil.

Além da expansão na velocidade, o 5G também deve ser o padrão de conectividade para duas novas áreas: a Internet das Coisas e os carros autônomos, cada qual com necessidades específicas. Sensores utilizados em ruas de uma cidade inteligente para identificar se carros estão estacionados ou não, por exemplo, não precisam de alta velocidade de transmissão de dados, mas sim de estabilidade na rede e eficiência energética, de forma que suas baterias possam durar por anos.

"Não seria eficiente trocar a bateria de todas as ruas de uma cidade a cada ano, e o consumo de bateria por conta do envio de informações influi bastante nesse sentido", explica Bruder. Já os veículos sem motorista, por sua vez, não podem estar sujeitos a instabilidades na conexão. "Uma rede de 5G não confiável pode causar inúmeros acidentes", explica Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco.

"O 5G vai ser uma rede bastante heterogênea", define Rodrigo Dienstmann, diretor de operações da Telefônica/Vivo no Brasil. É por causa dessa mistura de usos com diferentes necessidades que há dificuldade na definição sobre os padrões que o 5G deve seguir.

Esforços Países como Coreia do Sul e Japão planejam ter o 5G em prática assim

que o padrão da tecnologia for estabelecido - os coreanos pretendem fazer um teste em grande escala em 2018, na Olimpíada de Inverno de PyeongChang.

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No entanto, os Estados Unidos estão na dianteira das pesquisas pela nova forma de conectividade: há cerca de duas semanas, a Federal Communications Commission (FCC), responsável por regular o setor de telecomunicações no país, anunciou que vai abrir uma ampla faixa de frequência para serviços de 5G.

Além disso, o governo Obama declarou que vai destinar US$ 400 milhões para patrocinar pesquisas e testes com a tecnologia em quatro cidades do país pelos próximos sete anos.

Por aqui, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) tem esforços mais tímidos: em fevereiro, o Brasil assinou um acordo de cooperação de pesquisa com a União Europeia, e destinou R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Telecomunicações (Funtel) - alimentado com taxas pagas pelas operadoras para cada linha ativa no País - para pesquisas com o 5G, feitas pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG).

Já as operadoras brasileiras têm acompanhado as discussões sobre o padrão da tecnologia e se preparam para fazer seus primeiros testes: a Claro,por exemplo, disse que pretende realizar pesquisas com a Ericsson no País este ano.

"Ainda existem muitos pontos em aberto sobre o 5G, mas temos certeza de que será uma grande tecnologia para o Brasil", diz André Sarcinelli, diretor executivo de engenharia do grupo América Móvil, responsável por Claro, Net e Embratel.

Vivo e TIM dizem trabalhar em pesquisas com suas controladoras no exterior - Telefônica e Telecom Italia -, enquanto a Oi está em contato com fabricantes para compreender a tecnologia, montando um laboratório com a Nokia no Rio de Janeiro sobre o tema. http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/redes-5g-ainda-devem-demorar-a-emplacar

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Cerca de 20% dos orelhões brasileiros não estão funcionando

31 de Julho de 2016 Fonte: R7

Limite máximo do "fora de serviço" deveria ser 10%. Média é de uma ligação a cada 16 horas

As empresas do setor de telefonia, em troca do direito a exploração dos serviços de telefonia fixa e móvel, são obrigadas a oferecer e manter a rede de TUPs (telefones de utilidade pública), popularmente conhecidos como orelhões. Ou seja, para abocanhar os lucros gerados pelos contratos das linhas de celular e telefones fixos, as concessionárias devem arcar com a despesa salgada dos orelhões.

No entanto, a contrapartida das empresas está abaixo da regulamentação vigente. Dos 802.044 orelhões instalados do país, 144.604 estão fora de serviço, 18,02% do total. Segundo a regra estabelecida pela (Agência Nacional de Telecomunicações), a taxa mínima de disponibilidade exigida é de 90%, deste modo, o volume de aparelhos "fora de serviço" não pode ultrapassar 10% do total.

Dos 27 estados do país, 12 apresentam um percentual de orelhões quebrados acima do limite imposto pelo governo. O pior cenário é o do Pará, na região Norte, com 58,81% dos aparelhos em manutenção/fora de serviço. No Nordeste, oito dos nove estados da região, estão com mais de 10% dos orelhões sem funcionar. A situação é pior no: Maranhão (47,86%), Pernambuco (41,36%) e Piauí (39,38%).

O volume de orelhões decorativos também contribuiu na baixa utilização do sistema de TUPs no Brasil. De acordo com o levantamento da Anatel, a média diária é de 1,5 ligação. Ou seja, um período de 16 horas ociosas entre uma ligação e outra.

No período de abril a junho de 2016, de acordo com a Anatel, houve uma redução nas vendas de cartões telefônicos na ordem de 51% em relação ao mesmo período do ano passado.

A redução é atribuída, segundo a agência, em parte ao crescimento do uso de aparelhos móveis (celulares) e em decorrência da gratuidade decretada pela Anatel, por meio do Despacho nº 565/2015, para concessionária Oi, contemplando atualmente os Estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul. O decreto da Anatel é uma espécie de punição à operadora por não ter cumprido a meta mínima de disponibilidade de telefones públicos.

Manutenção As operadoras também devem seguir parâmetros mínimos de prazos

para a manutenção e reparo dos orelhões, inclusive nos casos de vandalismo. O reparo deve ser feito em até oito horas, contadas a partir da detecção

por sistema de supervisão ou da solicitação de reparo, em no mínimo, 98% dos casos, e em nenhum caso, o reparo pode se dar em mais de 24 horas.

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Caso o orelhão esteja instalado em localidades de difícil acesso, distante dos centros urbanos, o reparo deve se dar em até cinco dias, em, no mínimo, 92% dos casos.

No bairro da Barra Funda, na zona oeste, dois orelhões foram incendiados na madrugada do dia 16 de julho, um sábado. A reposição dos aparelhos só aconteceu na tarde da quarta-feira (20), três dias após o prazo máximo. Na cidade, a gestão dos TUPs é da operadora Vivo.

Outra regra da Anatel que não é respeitada pelas operadoras é a instalação de aparelhos para deficientes: são 2,5% para cadeirantes e 2,5% para surdos-mudos. Na prática, existem 2,37% de aparelhos adaptados para cadeirantes e 0,6% para surdos-mudos.

http://noticias.r7.com/economia/cerca-de-20-dos-orelhoes-brasileiros-nao-estao-funcionando-31072016

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5. Serviços – Transporte Aéreo

Demanda da aviação civil doméstica cai há 11 meses

29 de Julho de 2016 Fonte: CNT

Redução em junho foi de 6,3%, segundo a Anac

A demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros caiu 6,3% em junho de 2016, frente ao mesmo mês de 2015. Esse foi o 11º mês consecutivo de queda do índice (medido em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK). Já a oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) apresentou redução de 6,8%, a décima baixa sucessiva do indicador. Com o resultado de junho, a demanda doméstica acumulou queda de 6,6% no ano e a oferta acumulou redução de 5,8% no mesmo período.

Os dados foram divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta sexta-feira (29).

O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em junho de 2016 atingiu 6,8 milhões, caindo 8,8% em relação a junho de 2015 e completando, também, onze meses consecutivos de retração. No período de janeiro a junho de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em junho de 2016 foi da ordem de 78%, 0,5% mais que no mesmo mês de 2015.

Cargas A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de

28 mil toneladas em junho de 2016, o que representou aumento de 3,2% com relação a junho de 2015. No acumulado do primeiro semestre, houve redução de 6,1% em relação ao mesmo período de 2015, com 160,2 mil toneladas.

Transporte internacional A demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros

das empresas aéreas brasileiras teve uma queda ainda mais expressiva em junho, de 11,85%, enquanto a oferta internacional reduziu 7,5% no mesmo período. Com o resultado de junho de 2016, os indicadores tiveram o quarto mês consecutivo de queda.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 77,2% em junho de 2016, contra 80,9% no mesmo mês de 2015, representando uma variação negativa de 4,6%.

O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional no mês passado atingiu 534,4 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 2,4%, a terceira redução seguida. http://www.cnt.org.br/Imprensa/noticia/demanda-da-aviacao-civil-cai-ha-11-meses-seguidos

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6. Emprego

Emprego sem carteira aumenta no ano e revela avanço da informalidade

01 de Agosto de 2016

Fonte: DCI

Além da depreciação do capital humano, avanço no índice de desemprego também influencia na arrecadação da Previdência Social, o que impulsiona ainda mais o déficit do governo central

A quantidade de pessoas sem carteira assinada aumentou 3% no primeiro semestre de 2016, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE. Além da precarização do trabalho, cenário também tende a agravar ainda mais os gastos públicos.

Segundo a Pnad, a quantidade de pessoas sem carteira assinada passou de 9,78 milhões em janeiro, para 10,08 milhões em junho. Ao mesmo tempo, o volume de trabalhadores com carteira assinada caiu 1,2%, na mesma base de comparação.

Em relação ao índice de desemprego do segundo trimestre, a taxa ficou no maior patamar registrado, ao atingir 11,3% (contra 10,9% no trimestre anterior), um total correspondente a 11,6 milhões de pessoas. O número também equivale à alta de 4,5%, ante o observado entre janeiro e março (11,1 milhões), e aumento de 38,7% na comparação com igual período do ano passado.

De acordo com Bruno Ottoni Vaz, pesquisador de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a migração de pessoas para os empregos informais ou por conta própria também pode significar dificuldades para a retomada do próprio mercado de trabalho.

"Na medida em que essa transferência acontece, fica cada vez mais difícil para essas pessoas retomarem o emprego formal, uma vez que, quando a economia melhorar, a depreciação do capital humano [perda de qualidade na mão de obra] ainda será um fator a ser considerado pelos contratadores. No final das contas, a informalidade, pode se tornar uma realidade mais permanente no País", explica Vaz, do Ibre/FGV.

"Além disso, essa precarização retoma problemas não só para o setor privado, onde há a falta de experiência adequada para o contratante e a perda de direitos e benefícios de uma CLT para o trabalhador; mas também para o setor público, que deixa de arrecadar em relação a INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] e acaba por piorar o que já está em um cenário ruim", complementa Orlando Assunção Fernandes, professor de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Como informado na última sexta-feira pelo DCI, especialistas projetam que nem mesmo uma recuperação na economia melhoraria o déficit da Previdência Social que, segundo o resultado primário do governo central,

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acumulou alta de 63,2% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado.

Para Francisco Luiz Cazeiro Lopreato, professor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Cecon/Unicamp), apesar do impacto do índice de desemprego ser de forma indireta nas contas públicas, uma das possíveis saídas para o governo, ante o atual momento econômico, seria fazer os ajustes e ser mais criterioso com relação aos programas sociais.

"Assim que o impeachment se definir, essa será a saída de curto prazo do governo [no ajuste fiscal]. A notícia só não veio ainda porque, com cortes no âmbito social, a pressão seria muito forte", diz Lopreato, da Cecon/Unicamp.

Ainda de acordo com dados da Pnad, o rendimento médio em todos os trabalhos mostrou uma retração de 1,5% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores (de R$ 2.002 para R$ 1.972). Já na comparação com igual período de 2015, a queda foi de 4,2%.

A massa de rendimento real recebida em todos os trabalhos (R$ 174,6 bilhões), também mostrou retração de 1,1% em relação ao primeiro trimestre deste ano, e 4,9% frente a mesmo trimestre do ano anterior.

"O reflexo disso é uma demanda maior de serviços públicos em uma época de cortes de gastos. Ante a crise do setor, com certeza haverá uma forte pressão no governo para maiores concessões, principalmente para conseguir atender essa alta na procura de serviços", conclui Carlos Alberto Ramos, professor de economia da Universidade de Brasília (UNB).

Perspectivas Segundo os especialistas, a expectativa para o cenário do mercado de

trabalho continua negativa mesmo na possibilidade de uma melhora na conjuntura econômica no quarto trimestre deste ano.

"Empregos informais ou por conta própria tendem a ser menos produtivos e a reduzir conforme a melhora da economia e, apesar de tudo depender de como esse ambiente vai se desenrolar, a tendência da taxa de desemprego é continuar piorando até o final deste ano, com estabilização no ano que vem e uma possível retomada prevista apenas para 2018", conclui Vaz. http://www.dci.com.br/economia/emprego-sem-carteira-cresce-e-revela-avanco-da-informalidade-id564567.html

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“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”

7. Franquias

Franquias virtuais atraem interessados em negócios de baixo investimento

29 de Julho de 2016

Fonte: Agência IN

As primeiras redes de franquias virtuais chegaram ao Brasil no ano 2000, mas foi só em 2007 que começaram a ganhar visibilidade. Hoje, as franquias que operam exclusivamente pela internet conquistam o mercado devido ao baixo custo, boa lucratividade e rápido retorno de investimento. Atualmente existem diversos segmentos de redes online, como: tecnologia, vendas, seguros, marketing, agência de viagens entre outros.

O fato de não necessitar de uma sede física para iniciar o negócio, não havendo gastos com instalações, faz com que a franquias sejam mais acessíveis. Ser home based também é um dos maiores atrativos do negócio, a flexibilidade de horário e o não deslocamento são requisitos analisados por quem busca um negócio próprio.

Muitos optam por franquias virtuais como segunda fonte de renda, trabalhar em casa e online é vantajoso para quem já possui um emprego. Um exemplo de franquia virtual é a Ahoba Viagens, agência e operadora de turismo que funciona 100% online, que se conecta ao cliente através de voz, texto e vídeo. A rede capacita pessoas comuns a se tornarem operadores de turismo, comercializarem com rentabilidade e extrema competitividade Aéreo, Hotel, Pacotes, Seguro Viagem, Cruzeiros marítimos e aluguel de carro, além dos produtos off-line (forfait, circuitos rodoviários, ingressos, entre outros). Outra vantagem é poder fechar negócios de qualquer lugar, dia e horário usando a plataforma exclusiva da Ahoba Viagens no notebook, tablet e smartphone.

A agência conta com uma tecnologia de ponta e inova constantemente para melhorar e dar mais qualidade a seus franqueados. Cursos, vantagens, portal personalizado, marketing exclusivo em mídia social, informe diário com promoções, suporte emergencial, assessoria contábil, são alguns dos serviços oferecidos pela rede. Seu investimento inicial é a partir de R$ 1.600,00.

Devido à praticidade de operar uma franquia virtual e já ter um emprego fixo, a técnica de enfermagem Paloma Mayumi e seu esposo, o químico João Paulo, decidiram investir em na franquia Ahoba Viagens como segunda fonte de renda. Hoje, com apenas oito meses de operação na área do turismo, o casal tem um lucro acima do esperado. “No primeiro momento o que mais me atraiu na franquia foi poder trabalhar em casa, sem precisar largar o meu emprego, era o que eu e meu marido buscávamos. O baixo investimento nos fez arriscar e investir no negócio. Hoje ganho mais com a agência do que no meu serviço fixo.”, conta a franqueada, que planeja futuramente largar o emprego na área da saúde e se dedicar integralmente a agência de viagens.

Ter alguns benefícios e facilidades na operação de uma franquia virtual, não significa que seja mais fácil e cômodo do que ter uma franquia com sede

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física. Quem optar por uma unidade online terá que fazer um excelente serviço de marketing e conquistar clientes tanto na web, como fora dela.

Outra franquia que está crescendo bastante com o modelo de negócios virtual, é a OPT, desenvolvedora de soluções completas e integradas para empresas e contact center. Seu diversificado mix de produtos ajuda a reduzir os custos com telefonia mantendo a qualidade nas ligações. Ao investir na marca, o franqueado irá comercializar as soluções e serviços da empresa que por serem virtuais, podem ser vendidos por telefone, e-mail, internet, aumentando sua ação comercial. Também não é necessário ter estoque de produtos ou realizar altos investimentos com fretes e transportadoras. Outra vantagem da rede é poder trabalhar de casa, ter rápido retorno de investimento – é possível lucrar até 70% do faturamento, ganhos recorrentes, além é claro do baixo investimento – é possível abrir uma unidade da marca investindo a partir de R$ 15 mil.

Em apenas três meses no franchising, a OPT já conquistou mais de dez franqueados que estão espalhados por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife. Seu diversificado mix de produtos inclui software para redução de custos com telefonia utilizando chipeira, software para disparo de SMS, para PABXIP e para call center. http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/franquias/franquias-virtuais-atraem-interessados-em-negocios-de-baixo-investimento

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8. Empreendedorismo

Startup brasileira cria Netflix de quadrinhos

01 de Agosto de 2016 Fonte: DCI

Social Comics oferece mais de 2.500 HQs em formato digital em sistema de streaming, com assinatura de R$ 19,90 ao mês

De olho na ascensão dos serviços por assinatura, o empreendedor paraibano João Paulo Sette desenvolveu, com a ajuda dos sócios, a Social Comics, uma plataforma brasileira de leitura on-line de quadrinhos criada sob o mesmo conceito da Netflix. O streaming oferece mais de 2.500 HQs em formato digital de editoras como Maurício de Sousa Produções, Dark Horse Comics, Nemo e JBC, além de dar espaço para artistas independentes.

Lançada oficialmente em 2015, a Social Comics, com sede em São Paulo, tem atualmente uma base de 5.500 usuários.O serviço custa R$ 19,90 por mês, mas os novos usuários ganham 14 dias gratuitos para experimentação. A plataforma está disponível na versão web e em aplicativo para Android e iOS.

O fundadador explica que a Social Comics foi criada inicialmente para ser apenas uma rede social para aproximar quadrinistas, roteiristas e editoras. Mas a ideia foi modificada por ele e pelos sócios para atender a uma demanda cada vez mais crescente do mercado geek, conta.

A ideia chamou a atenção do grupo Omelete, que, em 2015, investiu cerca de R$ 2 milhões na plataforma. O investimento serviu para ajudar na internacionalização do serviço - prevista para acontecer até 2017 - e na nova versão do aplicativo, que será lançada em agosto.

A nova versão visa um melhor desempenho do app. Para isso, a equipe implementou mudanças com base nos hábitos dos usuários dentro da própria plataforma. Outras funcionalidades também foram adicionadas, como o controle parental: será disponibilizada a opção 'Área kids', para a ferramenta exibir somente quadrinhos infantis. Os usuários também conseguirão criar uma lista de leitura, entre outras mudanças.

Para o futuro, os empreendedores têm em planos oferecer um quadrinho feito para a tela do celular e não para o papel. "Hoje o desafio é encontrar alguém que pense na tela e não só no papel. Para daqui a quatro anos queremos criar uma nova leitura de quadrinhos, e não é como uma animação. Nossa ideia é criar interatividade, um espaço onde o usuário possa clicar no personagem e aparecer balão com as falas, chegar em determinada parte da história e ouvir a trilha sonora que o próprio autor escolheu. Esses são alguns exemplos, entre outras possibilidades", diz Sette.

No momento, a ordem é "arrumar a casa". Segundo o fundador, há outros fundos de investimentos interessados na plataforma, mas primeiramente é preciso melhorar a experiência do usuário. "Eu sei quanto tenho que investir para chegar aos 100 mil usuários, mas se fizer isso hoje eu sei que a

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experiência deles não vai ser a mehor. Então, prefiro dar passos mais curtos, porém assertivos", explica.

Início Em 2013, Sette trabalhava numa agência de publicidade, mas desde

antes tinha como objetivo atuar com cultura pop. Assim nasceu a primeira versão da Social Comics. "Depois de criada a rede social, fazendo a análise de mercado, percebemos que os "millennials" fazem parte dessa tendência do consumo por assinatura. Foi quando decidimos mudar o nosso modelo de negócio para atender, sobretudo, ao público jovem, geek e fã de quadrinhos", conta.

O empreendedor lembra que, em 2013, a ideia era completamente inédita e não havia nenhum concorrente. "Novas plataformas de streaming de quadrinhos começaram a surgir de um ano para cá", afirma.

A empresa não foi acelerada. Nasceu com investimentos entre R$ 300 mil e 400 mil. Foram dois anos de planejamento, trabalho e pesquisa antes do desenvolvimento do aplicativo.

No ínicio, quase todos os quadrinhos disponíveis eram de autores independentes, pois os empreendedores tiveram grande dificuldade para trazer editoras de peso para a plataforma. "Elas não conheciam essa modalidade de negócio, eram receosas. Depois essas maiores começaram a nos procurar porque viram que era um trabalho sério", diz.

O pagamento feito às editoras é contabilizado por meio do número de páginas lidas. Cerca de 70% do valor é pago a essas editoras, que continuam com o direito digital sobre a obra, e 30% fica para a startup.

Os independentes são remunerados da mesma forma. A difença é que esses artistas passam por uma triagem pela equipe editorial da startup. Segundo Sette, todas as semanas são lançados mais de 10 quadrinhos de autores independentes na plataforma.

Além disso, os quadrinistas e editoras têm uma área dentro do aplicativo que dá acesso a informações sobre os hábitos dos leitores, como onde estão localizados, idade e até o número da página em que eles pararam, permitindo ao roteirista identificar pontos fortes e fracos no próprio roteiro. http://www.dci.com.br/servicos/startup-brasileira-cria-netflix-de-quadrinhos-id563217.html

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9. Curtas

Preços de transportes pressionam e IPC-S acelera alta em julho, mostra FGV

01 de Agosto de 2016 Fonte: R7

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta a

0,37 por cento em julho após encerrar junho com avanço de 0,26 por cento, a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Em relação à terceira quadrissemana do mês, a alta praticamente não se alterou, após ter subido 0,36 por cento no período anterior.

Segundo a FGV, na comparação com a terceira quadrissemana destacou-se o resultado do grupo Transportes, que subiu 0,25 por cento após queda de 0,07 por cento na terceira quadrissemana. Em contrapartida o grupo Alimentação mostrou desaceleração no ritmo de alta, subindo 0,39 por cento ante 0,71 por cento na terceira quadrissemana.

Mercado melhora perspectiva para economia brasileira em 2016

01 de Agosto de 2016 Fonte: R7

Analistas reduziram previsão de queda de 3,27% para 3,24%. PIB, portanto, deve se encolher

Os analistas de mercado ouvidos pelo BC (Banco Central), que contribuem para a produção do boletim Focus, indicaram um encolhimento menor das riquezas brasileiras em 2016.

A perspectiva passou de 3,27%, na semana passada, para 3,24% nesta semana. Os dados foram divulgados pelo BC nesta segunda-feira (1º).

Isso quer dizer que o PIB (Produto Interno Bruto) deve diminuir, mas em ritmo menor. Para 2017, o mercado espera que a geração de riquezas seja positiva de 1,1% — mesma projeção da semana passada.

A perspectiva para a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), permaneceu inalterada de uma semana para a outra, e os analistas apostam que o aumento natural dos preços será de 7,21% em 2016.

Para o ano que vem, a previsão é que fique em 5,20%, contra a previsão de 5,29% de uma semana atrás.

Para 2016, o mercado aposta ainda em uma taxa básica de juros (Selic) de 13,5% ao ano — um aumento em relação aos 13,25% ao ano calculados na semana anterior.

Para 2017, a Selic deverá ficar em 11% ao ano. Voltar ao índice

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10. Feiras

02/08/2016 até 03/08/2016 – BIJOIAS Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo – SP 02/08/2016 até 04/08/2016 – BRAZIL PROMOTION 2016 Setor: Comunicação, Divulgação e Publicidade Local: TRANSAMÉRICA EXPO CENTER - Pavilhões: C, D e E Cidade: São Paulo – SP 02/08/2016 até 04/08/2016 – ANUTEC BRAZIL Setor: Multisetores Local: EXPO UNIMED CURITIBA Cidade: CURITIBA – PR 03/08/2016 até 06/08/2016 – CRAFT DESIGN Setor: Brindes, Presentes e Brinquedos Local: Centro de Convenções Rebouças Cidade: São Paulo - SP 03/08/2016 até 06/08/2016 – CONSTRUSUL Setor: Multisetores Local: Centro de Eventos Fenac - Novo Hamburgo - RS Cidade: Novo Hamburgo – RS 03/08/2016 até 06/08/2016 – FICRO Setor: Multisetores Local: Expocenter - Centro de Exposições e Eventos - Enéas Negreiros Cidade: Mossoró – RN 05/08/2016 até 07/08/2016 – FRANCHISING FAIR Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Centro de Convenções de Goiânia Cidade: Goiania – GO 05/08/2016 até 07/08/2016 – FEIRA PONTA DE ESTOQUE DE RESENDE Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Parque de Exposições de Resende Cidade: Resende – RJ

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06/08/2016 até 09/08/2016 - TÊXTIL HOUSE FAIR Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 06/08/2016 até 09/08/2016 – HOUSE & GIFT FAIR Setor: Utilidades do Lar Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 07/08/2016 até 10/08/2016 – OFFICE BRASIL ESCOLAR 2016 Setor: Artes Gráficas, Papelarias, Embalagem de Papel, Livro, Material Didático e Educativo Local: Pavilhão do Anhembi Cidade: São Paulo - SP 08/08/2016 até 10/08/2016 – ENACAB 2016 Setor: Alimentos e Bebidas Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center Cidade: São Paulo - SP 09/08/2016 até 11/08/2016– BRINQ-PA/AP Setor: Brindes, Presentes e Brinquedos Local: Estação das Docas Cidade: Belém - PA 09/08/2016 até 12/08/2016 – CAKE DESIGN Setor: Alimentos e Bebidas Local: Centro de Convenções Frei Caneca - 4º andar Cidade: São Paulo - SP

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site

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