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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇAO E DESPORTO
R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O
JOÃO TIAGO MARTINS TORRES
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DA LICENCIATURA
EM DESPORTO
Julho/2011
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto
Relatório de Estágio
GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO DAS LAMEIRINHAS
Guarda, Julho de 2011
I
Ficha de Identificação do Estágio Curricular
Discente:
João Tiago Martins Torres
Número do aluno: 6822
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da
Guarda
Grau: Obtenção da Licenciatura em Desporto.
Estágio
1. Docente orientador: Mestre Natalina Casanova
2. Instituição Receptora: Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas
2.1. Endereço: Rua das Flores, 6300 Guarda
2.2. Telefone: 271221887
2.3. Responsável da Instituição: Presidente Alberto Capelo
2.4. Orientador do Formando: Prof. Vítor Espinhaço
3. Identificação do Projecto: Treinador principal da equipa “B” de futsal sénior
das Lameirinhas
4. Destinatário: Todos os atletas, dirigentes, sócios e simpatizantes do clube
5. Duração do Estágio: Estágio Anual (8 a 10 horas semanais)
5.1. Data de Inicio: 24-09-2010
5.2. Data de finalização: 29-05-2011
II
Agradecimentos
Não poderei passar, sem de todo um rol de pessoas envolvidas nesta caminhada,
salientar algumas que considero como as obreiras pela positiva desta experiência tão
enriquecedora:
Ao meu orientador de estágio na instituição, o professor Vítor Espinhaço, por toda a
confiança, paciência e conhecimentos que me transmitiu.
À minha orientadora de estágio na ESECD, Mestre Natalina Casanova, por todo o
apoio e disponibilidade que demonstrou.
Ao meu grande amigo Ricardo Antunes, por ter estado sempre presente a meu lado
durante toda a época, por ter sido o meu braço direito.
À direcção e todos os jogadores do G.D.R. Lameirinhas porque sem eles não seria
possível.
A todos os meus professores da ESECD, em que todos eles contribuíram para a minha
formação.
À minha namorada, Diana Figueiredo, por toda a força que me deu e por tudo que é
para mim.
Ao meu irmão, Bruno Torres, pelos conhecimentos todos que me transmitiu, por ser
um modelo de pessoa para mim.
Aos meus pais, Sra. Silvina e Sr. José Torres, por tudo.
“Se te restar apenas um último fôlego…utiliza-o
para simplesmente dizeres obrigado!”…
Pam Brown
III
Glossário
Fixo: Posição defensiva mais atrasada de um jogador de campo.
Ala: Esquerdo ou direito. Posição do jogador que joga pelas alas.
Pivot: Posição do jogador atacante mais adiantado.
Paralela: é o movimento ofensivo, no qual o percurso percorrido pelo atacante é feito
paralelamente à linha lateral (a linha lateral como referência).
Diagonal: é o movimento ofensivo, no qual o percurso percorrido pelo atacante é feito em
diagonal à linha lateral ( a linha lateral como referência ).
IV
Índice
Ficha de Identificação do Estágio Curricular ............................................................................... I
Agradecimentos .......................................................................................................................... II
Glossário .................................................................................................................................... III
Introdução .................................................................................................................................. 1
1. Caracterização do Local de Estágio .................................................................................... 2
1.1. Órgãos Sociais .............................................................................................................. 4
1.2. Formação Desportiva ................................................................................................... 5
1.3. Recursos físicos e materiais ......................................................................................... 5
2. Objectivos de Estágio ......................................................................................................... 7
2.1. Objectivos gerais de estágio ........................................................................................ 7
2.2. Objectivos específicos de estágio ................................................................................ 7
3. Actividades Desenvolvidas ................................................................................................. 8
3.1. Categorias de objectivos .............................................................................................. 9
3.1.1. Objectivos formativos ........................................................................................... 9
3.1.2. Objectivos competitivos ....................................................................................... 9
3.1.3. Objectivos Técnicos .............................................................................................. 9
3.1.4. Objectivos tácticos .............................................................................................. 10
3.2. Modelo de jogo .......................................................................................................... 11
3.2.1. Momentos de jogo ............................................................................................. 11
3.2.2. Características dos jogadores ............................................................................. 20
3.3. Condução da sessão de treino ................................................................................... 28
3.4. Planificação anual ...................................................................................................... 29
3.5. Calendarização anual ................................................................................................. 30
3.6. Campeonato distrital de futsal da A.F.G. ................................................................... 31
3.7. Formações complementares: .................................................................................... 31
3.8. Quantificação das actividades ................................................................................... 33
4. Reflexão final: ................................................................................................................... 34
Bibliografia ................................................................................................................................ 37
V
Índice de Ilustrações
Ilustração 1 - hipótese 1 - fonte: própria................................................................................... 12
Ilustração 2 - hipótese 2 - fonte: própria................................................................................... 13
Ilustração 3 - hipótese 3 - fonte: própria................................................................................... 14
Ilustração 4 - hipótese 4 - fonte: própria................................................................................... 15
Ilustração 5 - defesa em y - fonte: própria ................................................................................ 17
Ilustração 6 - defesa em 1:2:1 - fonte: própria.......................................................................... 18
Ilustração 7 - defesa homem a homem - fonte: própria ............................................................ 19
VI
Índice de Imagens
IMAGEM 1 - Sede do clube - Fonte: www.gdrlameirinhas.com ............................................... 4
IMAGEM 2 - estádio municipal da guarda - fonte: www.aag.pt ............................................... 6
IMAGEM 3 - Pavilhão de s. miguel - fonte: própria.................................................................. 6
IMAGEM 4 - pavilhão do inatel - fonte: própria ....................................................................... 6
IMAGEM 5 - pavilhão de s. miguel - fonte: www.esecd.ipg.pt................................................. 6
IMAGEM 6 - equipamento - fonte: www.gdrlameirinhas.com ................................................. 6
IMAGEM 7 - equipamento - fonte: www.gdrlameirinhas.com ................................................. 6
IMAGEM 8 - equipamento - fonte: www.gdrlameirinhas.com ................................................. 7
IMAGEM 9 - logotipo gdrl - fonte: www.gdrlameirinhas.com ............................................... 13
IMAGEM 10 - Fornos vs gdrl - fonte: www.futeboldasbeiras.blogsopt.com .......................... 14
IMAGEM 11 - linhas de marcação - fonte: www.artigosopinião.blogspot.com ...................... 16
IMAGEM 12 - rapoula vs gdrl - fonte: www.futeboldasbeiras.com ........................................ 17
IMAGEM 13 - logotipo futsal - fonte: www.futsaltuga.webnode.pt ....................................... 18
VII
Índice de Tabela
Tabela 1 - Quantificação das actividades - fonte: própria ........................................................ 33
Relatório de Estágio 2010/2011
1
Introdução
A Licenciatura em Desporto, ministrada na Escola Superior de Educação da Guarda,
visa a formação de futuros licenciados com capacidades e competências científicas, técnicas,
pedagógicas e profissionais que lhes permitam exercer um vasto leque de actividades
consideradas como “Profissões Desportivas”, nas quais deverá ser capaz de directa ou
indirectamente desenvolver tarefas ligadas à concepção, preparação, ensino, orientação,
concretização, promoção e gestão da actividade desportiva.
No âmbito da conclusão da Licenciatura eu realizei o estágio curricular com a duração
de 11 horas semanais, com início a 24 de Setembro de 2010 e com o seu término a 29 de
Abril de 2011, devendo depois relatar as actividades desenvolvidas por mim durante a
realização do estágio, elaborando este trabalho denominado de relatório de estágio.
As minhas funções no estágio realizado no Grupo Desportivo e Recreativo das
Lameirinhas passaram por ser o treinador principal da equipa “B” de futsal sénior das
Lameirinhas, tendo sido este tema escolhido por mim visto que o futsal faz parte da minha
vida tendo em conta que sou atleta da modalidade há muitos anos e jogador da equipa
principal das Lameirinhas.
Encarei este desafio com alguma ansiedade e com a consciência que iria ser um
estágio com muito trabalho pela frente, com a construção de planificações anuais, semestrais e
semanais, planeamento de planos de treino, no fundo tendo a noção que iria ter que realizar
tudo o que um treinador tem que fazer ao longo de uma época. Alem de ser treinador da
equipa “B”, sou jogador da equipa principal onde o meu treinador, o Professor Vítor
Espinhaço, foi o meu orientador de estágio na instituição.
Assim sendo, realizei as tarefas anteriormente ditas com o objectivo de fortalecer os
meus conhecimentos teórico-práticos no futsal, mais propriamente na parte de treino,
fortalecendo outros adquiridos ao longo da Licenciatura em Desporto.
Relatório de Estágio 2010/2011
2
1. Caracterização do Local de Estágio
A cidade onde realizei o estágio foi na cidade da Guarda, vou portanto fazer uma
breve caracterização sobre a cidade da Guarda e seu concelho.
O Concelho da Guarda fica localizado na província da Beira Alta, confinante com os
concelhos de Celorico da Beira, Pinhel, Sabugal, Manteigas e Belmonte. Trata-se de um
concelho de dimensão média, composto por 52 freguesias rurais e três urbanas,
compreendendo três bacias hidrográficas: Mondego, Côa e Zêzere.
Situa-se no último esporão Norte da Serra da Estrela, sendo a altitude máxima de 1056 m (na
Torre de Menagem do Castelo), dominando a portela natural do planalto beirão. Corresponde
à cidade mais elevada do país, com domínio visual dos vales do Mondego e do Côa, o que
cedo se manifestou como carácter preponderantemente defensivo.
A história da cidade da Guarda, nomeadamente do planalto que o Centro Histórico
ocupa, tem início em época medieval, com os alvores da nacionalidade portuguesa. É
sobretudo com o avanço do processo da reconquista até à linha do Mondego, com a conquista
da cidade de Coimbra, que os monarcas portugueses se vão preocupar com a criação de
mecanismos de defesa que permitam a formação de barreiras face aos avanços almóadas e
leoneses para territórios recentemente conquistados. Assim, a instalação de pequenas
comunidades em locais estratégicos, as atalaias, era um processo urgente de implementar,
como forma de defender a fronteira e as portelas naturais.
Este será o caso da cidade da Guarda, cuja génese corresponde a uma pequena fortificação,
conhecida como a Torre Velha, localizada na zona do Torreão. Como afirma SOUSA a cidade
antes da atribuição do foral " [...] mais não seria que uma comunidade de pequena dimensão,
dinamizada por colonos da região, mas também por alguns francos, guardada por uma
pequena atalaia ou torre - uma guarda - que vigiava a circulação de gentes e bens que
percorriam a via colimbriana, o principal eixo de penetração no planalto beirão." (SOUSA,
1999: 15).
Dentro da guarda encontra-se o Bairro das Lameirinhas, o local onde nasceu o Grupo
Desportivo e Recreativo das Lameirinhas e onde faz parte a equipa de futsal que treinei no
presente ano de estágio.
O Bairro das Lameirinhas sempre teve da parte dos seus habitantes uma forma de estar
que denota um bairrismo inigualável. A exemplo disso, eram as festas dos Santos Populares,
Relatório de Estágio 2010/2011
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que em tempos remotos competiam de uma forma saudável com os restantes bairros da zona
urbana da Cidade. Também a participação nos Jogos Tradicionais, eram bom indicador de
como o bairro das Lameirinhas sempre esteve bem representado e defendido.
Data pois de 1981 a fundação do Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas
tendo esta, origem num grupo de amigos que por gostos comuns pelo desporto (em particular
pelos Jogos Tradicionais) e também por desejarem oficializar o que já antes era a imagem de
união, dedicação e defesa dos interesses do bairro. Foi então em 30 de Outubro do referido
ano que se iniciou a grande cruzada que hoje continua com o mesmo apego e entrega de todos
quantos do GDRL fazem parte.
Logo no seu primeiro ano de existência começou a construção daquela que é hoje a sua sede.
Embora desde o inicio tenha sido preocupação de todos as direcções, o carácter
desportivo e social da colectividade, terá sido na década de 90 que a mesma deu um salto para
a sua afirmação nestas duas vertentes. Com efeito, é o GDRL considerado em 13-11-1990 em
diário da República como IPSS. Facto esse que iria abrir mais portas á instituição, conferindo-
lhe também responsabilidades acrescidas. Desde logo começou a funcionar o ATL, sendo só
em 1995 com a ampliação do edifício/sede que a instituição estava preparada para
desenvolver mais a sua acção social, com o funcionamento da creche, o que veio a acontecer
em 96, tendo mais tarde aberto o Jardim de Infância. Estava pois, o GDRL lançado naquela
que é a sua actividade mais importante, o proporcionar o bem-estar da população.
Também na mesma década despoletou a instituição, de uma forma responsável,
qualitativa e quantitativa para a vertente desportiva. Foi em 1992 que se disputou pela
primeira vez uma competição oficial de futsal, onde logo foi consagrado campeão distrital.
Começou assim o grande caminho que transportou o GDRL para as luzes da ribalta,
futebolisticamente falando. È hoje referência obrigatória, quando se fala de desporto a nível
distrital e de futsal a nível nacional. Foi notável a sua ascensão, disputando no dia de hoje, a
subida ao escalão máximo da modalidade. Mas não ficam por aqui as apostas no desporto,
nasceu em 1995 o basquetebol. Dedicando-se exclusivamente aos escalões de formação no
sector feminino. Também nesta área os resultados foram extremamente positivos, com
participações nos campeonatos regionais e nacionais.
Hoje, com 25 anos de existência são cada vez mais as razões que levam os seus
dirigentes; sócios e a população em geral, tentar alcançar o maior sucesso cultural, desportivo
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e social da instituição e realizar o sonho daquele grupo de amigos, que em boa hora fundou
esta casa.
1.1. Órgãos Sociais
Assembleia Geral
• Presidente: Esmeraldo Carvalhinho
• 1º Secretário: Luísa Carvalhinho
• 2º Secretário: António Manuel Freixo Martins
Direcção
• Presidente: Alberto Capelo Marques
• Vice-Presidente: Armando Manuel Quelhas Loureiro
• Tesoureiro: José Lourenço Quelhas
• Secretário: José António da Cruz Pereira
• Vogal: Constantino Logarinho
Suplentes da direcção
• Francisco Ribeiro
• Paulo José Camurça Martins Ferreira
• António Carlos Besteiro Tereso
• José Manuel Lopes Quelhas
• Joaquim Lopes Maroco
IMAGEM 1 - SEDE DO CLUBE - FONTE:
WWW.GDRLAMEIRINHAS.COM
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Conselho Fiscal
• Presidente: António Manuel Marques Saraiva
• Vogal: Paulo Jorge Gonçalves da Silva
• Vogal: Agnelo Rodrigues Oliveira
Suplentes Conselho Fiscal
• Severino Pereira dos Santos
• Rui Saraiva Neto Carvalhinho
• Manuel Rabaça Pinheiro
• João Filipe Pinto Gaspar
1.2. Formação Desportiva
Neste ponto, o Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas conta duas equipas de
basquetebol feminino, com escolinhas de futebol, infantis de futebol e com duas equipas de
futsal sénior, a equipa principal e a equipa “B”, sendo que a equipa principal milita no
campeonato nacional da 2ª divisão de futsal e a equipa “B”, a equipa que eu sou treinador,
milita no distrital de futsal da Associação de Futebol da Guarda. De referir que a equipa de
futsal principal das Lameirinhas é uma das equipas do futsal português com mais presenças
nos nacionais de futsal, elevando não só o nome do clube mas como o da cidade da Guarda a
todo o país.
1.3. Recursos físicos e materiais
O Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas possui um polidesportivo na sua
sede mas nenhuma equipa que representa o GDRL utiliza o polidesportivo. Este espaço é
assim utilizado para festas populares e para as crianças do ATL. Os espaços utilizados pelo
GDRL para a prática desportiva das diversas modalidades são o Pavilhão de S. Miguel, o
Pavilhão do Inatel e o Estádio Municipal.
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Estes espaços pertencem à Câmara Municipal da Guarda e no inicio de cada época
ambas as instituições se reúnem para acertar todos os pormenores em relação aos mesmos. A
equipa “B” de futsal das Lameirinhas tem os seus treinos no Pavilhão de S. Miguel, Pavilhão
do Inatel e joga aos fins-de-semana no Pavilhão do Inatel.
Na sede do clube, existem todos os tipos de materiais necessários às várias práticas
desportivas (bolas, balizas, sinalizadores, equipamentos,..). Ainda na sede do clube, existem 3
carrinhas e um autocarro pertencentes ao clube que transportam os atletas e todas as pessoas
ligadas ao clube aos destinos necessários.
IMAGEM 3 - PAVILHÃO DE S.
MIGUEL - FONTE: PRÓPRIA
IMAGEM 4 - PAVILHÃO DO
INATEL - FONTE: PRÓPRIA
IMAGEM 2 - ESTÁDIO MUNICIPAL
DA GUARDA - FONTE:
WWW.AAG.PT
IMAGEM 5 - PAVILHÃO DE S. MIGUEL
- FONTE: WWW.ESECD.IPG.PT
IMAGEM 7 - EQUIPAMENTO - FONTE:
WWW.GDRLAMEIRINHAS.COM
IMAGEM 6 - EQUIPAMENTO - FONTE:
WWW.GDRLAMEIRINHAS.COM
Relatório de Estágio 2010/2011
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2. Objectivos de Estágio
2.1. Objectivos gerais de estágio
Em termos de objectivos gerais, eu pretendia, acima de tudo, aplicar conhecimentos e
adquirir conceitos teórico práticos com a realização deste projecto. Nesse sentido, pretende-se
implementar novas metodologias e conceitos ao nível da área seleccionada, o futsal. Eu
desempenhei as funções de treinador principal da equipa “B” de seniores de futsal e o meu
objectivo principal foi crescer como treinador da modalidade aplicando os meus
conhecimentos enquanto atleta da mesma e ao mesmo tempo tendo como referência o
treinador da equipa principal, o orientador da instituição, o Prof. Vítor Espinhaço. Deste
modo, os objectivos gerais que tracei para este estágio foram:
Obter conhecimentos teórico-práticos sobre o treino no futsal;
Aplicar métodos já antes adquiridos
2.2. Objectivos específicos de estágio
Dentro dos objectivos específicos, eu visei acima de tudo a formação de atletas na
modalidade para que estes possam vir a médio/curto prazo representar a equipa principal de
futsal do GDRL que milita na 2ª divisão nacional. Visto que o GDRL não possui condições
monetárias para contratar jogadores vindo de fora ou do estrangeiro, todos os jogadores
pertencentes ao clube fazem parte da “prata de casa” e para isso continuar a acontecer terá que
existir uma formação de jogadores especifica de modo a que o clube continue nos patamares
IMAGEM 8 - EQUIPAMENTO - FONTE:
WWW.GDRLAMEIRINHAS.COM
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cimeiros do futsal nacional. Nesse sentido, não só eu mas todos os responsáveis pelas equipas
de formação, começando nas escolinhas, trabalham nesse sentido.
Este é um trabalho que só se vai verificar daqui a dois, três anos visto que os jogadores
ainda não estão preparados para entrar na equipa principal e precisam de trabalhar muito para
lá chegarem. Assim sendo, os objectivos específicos deste estágio são:
Formação de jogadores;
Colocar jogadores na equipa principal de futsal.
3. Actividades Desenvolvidas
Como treinador principal, eu realizei diversas actividades relacionadas com a área do
treino. A área de treino passou em primeira instância por um processo de planeamento da
época desportiva.
Esse Planeamento visou definir e apresentar os objectivos e características do processo
de treino para toda a época desportiva e competitiva 2010/2011 da equipa de seniores “B” das
Lameirinhas.
O planeamento tem de ser estruturado e sistematizado, tendo em conta as
particularidades do escalão e dos jogadores que orientamos.
“O planeamento é definido como um processo que analisa, define e sistematiza as
diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipas.
Organiza-as em função das finalidades, objectivos e previsões (a curta, média ou longa
distância), escolhendo-se as decisões que visam o máximo de eficácia e funcionalidade da
mesma” (Castelo, 1998).
O processo de treino foi planeado mediante a determinação de diferentes categorias de
objectivos que tive de definir correctamente de modo a que fossem ajustados e adequados ao
valor da equipa. Essas categorias de objectivos dividiram-se em:
Objectivos Formativos;
Objectivos Competitivos;
Objectivos Técnicos;
Objectivos Tácticos;
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De seguida vou apresentar de forma mais detalhada cada um dos parâmetros a
desenvolver em cada uma das categorias de objectivos indicadas.
3.1. Categorias de objectivos
3.1.1. Objectivos formativos
Relativamente a estes foram definidos os seguintes objectivos:
Formar os jogadores a nível táctico e técnico;
Prepará-los para que num futuro próximo possam vir a inserir a equipa
principal das Lameirinhas, garantido assim o futuro do futsal neste clube;
Incutir aos jogadores disciplina, assiduidade e respeito para com todos e pelo
clube.
3.1.2. Objectivos competitivos
No que diz respeito a estes objectivos, foi definido por mim no inicio da época
ficarmos entre os quatro primeiros classificados. O plantel possui bastante qualidade e a razão
de eu não ser um bocado mais ambicioso é por o plantel ser muito jovem e possuir muitos
elementos que ainda não têm a experiencia necessária para lutar pelo título. No entanto e para
colmatar essa falta de experiência o plantel conta com alguns elementos que já são mais
“batidos” e que têm a obrigação de orientar esses mesmos elementos dentro de campo. Apesar
de inexperientes a maior parte desses jogadores possuem uma técnica individual acima da
média e estando confiantes podem fazer muitos “estragos”. Resumindo penso fazer uma boa
1ª volta em que fazendo as contas espero no final ter um total de 20 pontos e no final do
campeonato espero dobrar essa pontuação e acabar com um total de 40 pontos.
3.1.3. Objectivos Técnicos
Dentro dos objectivos técnicos, eu trabalhei durante o ano os seguintes aspectos com
os atletas:
Passe;
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Recepção;
Remate;
Condução de bola;
Finta.
Apesar de os atletas já terem idade para jogar nos seniores, e muitos deles já são
seniores há alguns anos, a verdade é que a maior parte da equipa ainda não se encontrava
familiarizada com estes aspectos básicos do futsal, fruto de uma falta de formação na
modalidade.
3.1.4. Objectivos tácticos
Dentro destes objectivos, eu incuti nos atletas os seguintes aspectos:
Princípios Gerais de Jogo;
Recusar a inferioridade numérica;
Evitar a igualdade numérica;
Criar superioridade numérica.
Princípios específicos de jogo ofensivos;
Penetração;
Cobertura ofensiva;
Mobilidade;
Espaço.
Princípios específicos de jogo defensivos;
Contenção;
Cobertura defensiva;
Equilíbrio;
Concentração.
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3.2. Modelo de jogo
Na minha opinião, o Modelo de Jogo é um conjunto de princípios que dão organização
à equipa, é o que o treinador trabalha com os jogadores durante o ano e que quer que eles
apliquem em jogo nos diversos momentos de jogo.
Segundo Guilherme Oliveira (2003), “ os princípios de jogo e os sub princípios de
jogo são comportamentos e padrões de comportamento que o treinador quer que sejam
revelados pelos seus jogadores e pela sua equipa nos diferentes momentos de jogo. Esses
comportamentos e padrões de comportamento quando articulados e entre si evidenciam um
padrão de comportamento ainda maior, ou seja, uma identidade de equipa a qual
denominamos de organização funcional”.
Os princípios e os sub princípios de jogo e a respectiva organização funcional são
definidos e orientados por quatro momentos que estão presentes em qualquer jogo que seja
disputado, são eles a Organização defensiva; Transição defesa-ataque; Organização ofensiva e
Transição ataque-defesa.
3.2.1. Momentos de jogo
Organização ofensiva;
Com a posse da bola o objectivo mais importante é marcar golos, criar
muitas possibilidades de o fazer;
Usar o espaço e o tempo em relação com os companheiros e oponentes;
Ter a posse de bola o maior tempo possível;
Ter um bom jogo posicional e qualidade no primeiro toque para a
equipa ter velocidade na circulação da bola;
Executar o plano de jogo de ataque dividido em 4 fases: Construção,
preparação da criação, criação de situações e finalização.
Ofensivamente, trabalhei durante o ano inteiro a sua equipa no sistema 3:1, com
algumas variantes. Este foi o sistema de jogo ofensivo que eu decidi utilizar na minha equipa
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por entender que devido ás características dos jogadores e devido ao nível em que eles se
encontram seria o mais apropriado para eles.
Por outro lado, devido à experiencia que já possuo como atleta da modalidade, este é o
meu sistema de jogo ofensivo preferencial enquanto atleta, logicamente como treinador é o
que vou tentar impor na minha equipa.
Dentro deste sistema de jogo, o aluno propôs aos jogadores algumas variantes:
3:1
(com entrada do ala a sair na paralela e o pivot a ocupar espaço deixado pelo ala)
1ª hipótese
1
2
34
5
6
7
8
ILUSTRAÇÃO 1 - HIPÓTESE 1 - FONTE: PRÓPRIA
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O jogador que ocupa a posição de fixo, passa para o ala e este devolve a bola. O ala
que toca a bola no fixo faz busca no meio e desfaz na paralela, entretanto que o pivot que saiu
para o lado deixado pelo ala, aparece no segundo poste. A bola é passada na paralela e
jogador que recebe a bola remata ao segundo poste onde vai aparecer o pivot a fazer golo.
2ª hipótese
1
2 3
4
5
6
7
8
9
10
ILUSTRAÇÃO 2 - HIPÓTESE 2 - FONTE: PRÓPRIA
IMAGEM 9 - LOGOTIPO GDRL - FONTE:
WWW.GDRLAMEIRINHAS.COM
Relatório de Estágio 2010/2011
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O ala que passa a bola faz busca no meio, entretanto a bola roda até ao outro ala e este
faz tabela simples com o jogador que fez busca no meio. Entretanto o pivot que saiu para o
lado do ala que inicialmente fez busca no meio, vai aparecer no segundo poste. Depois de
efectuar a tabela simples, jogador remata ao segundo poste e o pivot faz golo.
3ª hipótese
1
2
34
5 6
7
8
ILUSTRAÇÃO 3 - HIPÓTESE 3 - FONTE: PRÓPRIA
IMAGEM 10 - FORNOS VS GDRL -
FONTE:
WWW.FUTEBOLDASBEIRAS.BLOGSOP
T.COM
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A bola é passada para o ala, este toca a bola no pivot que foi para o lado onde a bola se
encontra e entra no meio. Pivot devolve a bola para o ala que se encontra no meio e este
recebe e remata para a baliza. Entretanto o fixo e o ala contrário fazem ajustes defensivos.
4ª hipótese
1
2
3
4 5
6
7
89
ILUSTRAÇÃO 4 - HIPÓTESE 4 - FONTE: PRÓPRIA
A bola é tocada no ala, este devolve e entra no meio e desfaz na paralela. O fixo
entretanto entra pela ala e o pivot faz busca no meio. O ala que está com a bola faz passe
aéreo na diagonal para o fixo e este remata ao segundo poste onde vai aparecer o ala que
inicialmente entrou no meio e desfez na paralela a concretizar.
Organização defensiva;
Sem a posse da bola o objectivo principal é evitar golos contra ou a criação
de golos contra;
Usar o espaço e o tempo em relação com os companheiros e oponentes
utilizando as qualidades dos companheiros e dos oponentes;
Bom posicionamento defensivo, formando um bloco compacto com linhas
muito juntas;
Utilização de uma zona pressão alta de modo a permitir a recuperação da
bola perto da baliza adversária.
Relatório de Estágio 2010/2011
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Neste ponto, eu incuti durante o ano inteiro nos atletas o sistema defensivo em 1:2:1
em diversas linhas de marcação e a defesa em Y em certos momentos de jogo.
Segundo a minha perspectiva, o campo de futsal é composto por 6 linhas de marcação,
sendo que ao longo do ano eu não utilizei a linha 5 e a linha 6 de marcação no sistema de jogo
defensivo. Durante a época as linhas de marcação mais utilizadas por mim foram a linha 3, 2 e
1.
Como a equipa é bastante jovem e eu gosto de tipos de defesa pressionante, durante a
época sempre treinei mais o tipo de defesa na linha 1 e 2, até porque ao estar a trabalhar este
tipo de defesa consegui implementar sempre um ritmo de treino elevado pois para se defender
nestas duas linhas de marcação é preciso uma grande disponibilidade física e mental.
No sistema de jogo defensivo, como já foi referido, trabalhei com os atletas o sistema
1:2:1, a defesa em Y e a defesa homem a homem:
IMAGEM 11 - LINHAS DE MARCAÇÃO - FONTE:
WWW.ARTIGOSOPINIÃO.BLOGSPOT.COM
Relatório de Estágio 2010/2011
17
Defesa em Y
ILUSTRAÇÃO 5 - DEFESA EM Y - FONTE: PRÓPRIA
Este tipo de defesa foi utilizado por mim em situações de pressão alta, na linha 1,
quando o guarda-redes adversário colocava a bola em jogo. É um tipo de defesa que, quando
bem sistematizada é muito eficaz pois retira as linhas de passe aos adversários e permite
abafar e recuperar a bola perto da baliza adversária.
É composta por três linhas defensivas, a primeira linha defensiva é composta por dois
jogadores, a segunda linha por um jogador e a terceira linha pelo quarto jogador.
IMAGEM 12 - RAPOULA VS GDRL - FONTE:
WWW.FUTEBOLDASBEIRAS.COM
Relatório de Estágio 2010/2011
18
Defesa em 1:2:1
ILUSTRAÇÃO 6 - DEFESA EM 1:2:1 - FONTE: PRÓPRIA
Este tipo de defesa foi o mais usado por mim ao longo da época. Utilizado na linha 2,
linha 3 e linha 4, é a maneira de defender que, na minha opinião, dá mais resultado. Composta
por três linhas defensivas, onde na primeira linha defensiva está um jogador, a segunda linha é
composta por dois jogadores e a terceira linha por um jogador.
Este tipo de defesa quando está bem sistematizada por todos os jogadores é muito
eficaz pois permite efectuar muitas trocas defensivas e muitas dobras. Com jogadores muito
inteligentes, este tipo de defesa permite aos atletas descansarem sem bola.
IMAGEM 13 - LOGOTIPO FUTSAL - FONTE:
WWW.FUTSALTUGA.WEBNODE.PT
Relatório de Estágio 2010/2011
19
Defesa homem a homem
ILUSTRAÇÃO 7 - DEFESA HOMEM A HOMEM - FONTE: PRÓPRIA
Este tipo de defesa foi algumas vezes utilizado por mim principalmente quando a
equipa não se estava a dar bem com os outros sistemas defensivos.
Para este tipo de defesa é necessário uma grande disponibilidade física para estar
constantemente a acompanhar os adversários sem se efectuar nenhuma troca. Se houver essa
disponibilidade física é muito eficaz este tipo de defesa.
Transição ataque-defesa
No momento em que a equipa perde a bola o objectivo principal é a equipa
organizar-se defensivamente o mais rápido possível, fazendo o campo mais
curto, para evitar que o adversário possa criar possibilidades de golo;
Para dar tempo à reorganização defensiva é fundamental condicionar de
imediato a acção do portador da bola adversário;
Utilização de faltas tácticas sempre que necessário para matar tentativas de
contra-ataque do adversário.
Neste ponto o que eu incuti nos atletas foi que quando a equipa está com a posse de
bola e depois o adversário recupera-a, neste momento o importante é o ajuste defensivo, que
Relatório de Estágio 2010/2011
20
deve ser feito o mais rapidamente possível. Nesta situação, o portador da bola da equipa
adversária deve ser o mais rapidamente possível pressionado de forma a condicionar as suas
decisões. Neste tipo de ajuste defensivo todos os jogadores devem ser rápidos a agir e a tornar
o campo mais curto para o adversário. Sempre que for necessário recorre-se ás faltas técnicas
de forma a parar a iniciativa contra atacante da equipa adversária.
Transição defesa-ataque;
No momento em que recuperamos a posse de bola o objectivo principal é
aproveitar a desorganização posicional do adversário, para criar o mais
rápido possível possibilidades de marcar golo;
Sempre que não for possível jogar para a frente de imediato, retirar a bola
da zona de pressão, tornando o campo o mais grande possível.
Resumindo, o que tentei implementar nos atletas foi que nesta situação o importante é
sermos rápidos de forma a aproveitar a desorganização da equipa adversária. Sempre que
possível o objectivo é chegar o mais rápido possível à baliza adversária mas, se tal não for
possível, então o mais importante é tirar a bola da zona de pressão e tornar o campo o mais
largo possível para então começar o ataque organizado.
Todo este planeamento, todas estas tácticas, não teriam sentido se eu não conhecesse
as características dos jogadores do plantel. “É muito importante na concepção do Modelo de
jogo, o treinador conhecer as características dos jogadores. O treinador deve ter um perfeito
conhecimento dos seus jogadores. Conhecer o entendimento e o conhecimento que eles têm
do jogo, assim como, as capacidades e características de cada um de modo a que não tenha
que alterar as suas ideias de jogo” (Guilherme Oliveira, 2003).
3.2.2. Características dos jogadores
Neste ponto eu analisei os jogadores com base em três parâmetros, as características
físicas dos jogadores, as técnicas e as características tácticas. No final de cada jogador o aluno
fez uma breve apreciação geral do jogador. Todas as características apresentadas para cada
um dos atletas foram realizadas com base em observações e deduções retiradas de treinos e
conclusões, carecendo de comprovações mais rigorosas realizadas com base em testes ou
Relatório de Estágio 2010/2011
21
provas. Assim, tratam-se simplesmente de reflexões com base na experiência própria como
treinador e atleta da modalidade.
Borrego:
Características físicas
Atleta muito forte fisicamente. Não é muito alto mas tem grande força muscular. Precisa
de ganhar mais velocidade, ao nível da resistência apresenta-se em bom plano.
Características técnicas:
Jogador muito forte nas acções de um contra um. Boa qualidade de passe e dono de um
remate muito forte. Boa relação com a bola nos aspectos da recepção e condução de bola.
Características tácticas:
Bom jogador defensivamente em que revela bom sentido posicional. Ofensivamente
precisa de melhorar substancialmente.
Jogador que em situações decisivas e de maior importância marca presença. Tem
alguns problemas ao nível da concentração em jogo aspecto esse que tem de ser
melhorado ao nível do treino.
Tenrinho:
Características físicas:
Atleta muito disposto fisicamente. Apesar de não sobressair pela estatura é dos jogadores
mais fortes fisicamente do plantel.
Características técnicas:
Jogador muito bom tecnicamente principalmente no um para um. Tem uma boa relação
com a bola, bom ao nível do passe e do remate.
Características tácticas:
Jogador que cumpre tacticamente dentro de campo. Precisa de melhorar mais no aspecto
defensivo do que no aspecto ofensivo.
Relatório de Estágio 2010/2011
22
Jogador muito jovem que apresenta uma grande margem de progressão. Muito forte
nos duelos individuais, técnica e fisicamente.
Barrinha:
Características físicas:
Onde peca mais. É um jogador com muito pouca força muscular e muito pequeno no
entanto compensa com a sua vontade e determinação em campo.
Características técnicas:
Jogador com uma boa relação com a bola. Segura muito bem a bola e é difícil para os
adversários conseguirem tirar-lha. Precisa de melhorar ao nível do passe.
Características tácticas:
Denota pouca experiência ao nível do futsal pelo que, principalmente defensivamente, se
perde bastante em campo. Penso que com a vontade que demonstra em querer aprender esta
será das características que ele vai melhorar mais durante a época.
É um jogador jovem com boa margem de progressão. Precisa de tempo para conseguir
estar em campo em jogos decisivos.
Bola:
Características físicas:
Jogador que apesar da sua baixa estatura possui uma força muscular considerável. Não é
muito rápido mas apresenta uma boa resistência que lhe permite fazer grandes períodos de
tempo dentro de campo.
Características técnicas:
Bom jogador tecnicamente, possui uma boa técnica individual e é um bom finalizador.
Dos melhores ao nível do passe na equipa.
Características tácticas:
Atleta com uma boa visão de jogo e que tacticamente é o melhor do plantel. Bom sentido
de posicionamento quer defensiva quer ofensivamente.
Relatório de Estágio 2010/2011
23
É o jogador com mais experiência dentro do plantel e por isso é o capitão da equipa.
Transmite segurança e respeito dentro de campo.
Mãozinhas (GR):
Características físicas:
Atleta magro mas com uma força muscular aceitável. Muito rápido dentro dos postes e
com uma boa elasticidade.
Características técnicas:
Guarda-redes que já vem da formação das Lameirinhas pelo que já demonstra grandes
pormenores técnicos de guarda-redes. Muito bom nos remates exteriores e no um contra um.
Bom jogo de pés, precisa de melhorar reposição com as mãos.
Características tácticas:
Muito bom sentido posicional dentro da baliza e fora dela. ´
É dos três guarda-redes do plantel o mais completo, transmite muita segurança aos
colegas de equipa. Muito boa margem de progressão.
Ed:
Características físicas:
Muito bom jogador fisicamente. Dentro do plantel é o que apresenta maior resistência.
Atleta rápido e muito pressionante.
Características técnicas:
Onde peca mais. Precisa de melhorar muito a este nível, principalmente ao nível do passe
e da recepção de bola. A técnica de remate também é um ponto a melhorar.
Características tácticas:
Bom jogador a nível táctico quer a defender quer no ataque. Bom sentido posicional
dentro de campo.
Atleta muito útil, principalmente quando é necessário uma defesa mais agressiva, mais
pressionante.
Relatório de Estágio 2010/2011
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Ganso:
Características físicas:
Atleta que apesar de ser dos mais jovens é dos que apresenta maior envergadura física.
Jogador muito alto com boa força muscular.
Características técnicas:
Jogador com muito boa relação com a bola. Segura muito bem a bola e no um para um é
um jogador forte.
Características tácticas:
Muito fraco tacticamente. Perde-se bastante dentro de campo principalmente
defensivamente.
Jogador bastante jovem com uma margem de progressão muito grande. Bastante
“molengão” e preguiçoso o que poderá afectar essa mesma margem de progressão.
Corre corre:
Características físicas:
Atleta de baixa estatura muito rápido em todas as acções de jogo. Boa força muscular.
Características técnicas:
Bom jogador tecnicamente, faz do um contra um a sua principal arma. Boa técnica de
remate e de passe.
Características tácticas:
Jogador experiente no distrital de futsal, bom sentido posicional dentro de campo.
Jogador muito desiquilibrador no um contra um em que faz da sua velocidade de
execução a sua principal arma.
Gégé:
Características físicas:
Atleta magro mas muito forte a nível muscular principalmente ao nível dos membros
inferiores. Jogador que não é muito rápido mas que apresenta uma boa resistência.
Características técnicas:
Relatório de Estágio 2010/2011
25
Jogador bom tecnicamente com boa qualidade de passe e bom nos lances individuais.
Apresenta bons dotes ao nível da recepção e da condução de bola.
Características tácticas:
Boa leitura de jogo e bom sentido posicional dentro de campo, defensiva e ofensivamente.
Apesar da sua idade já tem alguma experiência adquirida de anos anteriores,
nomeadamente nos juniores de futsal das Lameirinhas. Pode vir a ser um bom jogador
num futuro próximo.
Bidon (GR):
Características físicas:
Atleta que necessita de emagrecer para poder ser mais rápido dentro da baliza. No entanto
possui uma boa flexibilidade.
Características técnicas:
Como já não é o primeiro ano de futsal, notam-se alguns pormenores técnicos próprios de
um guarda-redes de futsal. Precisa de melhorar reposição de bola, tanto com as mãos como
com os pés.
Características tácticas:
Bom sentido posicional dentro da baliza. Precisa de melhorar o seu posicionamento fora
dos postes para poder fazer dobras aos colegas quando necessário.
Dos três GR do plantel, é o que necessita de melhorar mais, principalmente a nível
físico.
Eusébio:
Características físicas:
Jogador bastante forte fisicamente. Não é muito alto mas possui muita força muscular. É
um falso lento, isto é, parece lento mas é um jogador rápido. Precisa de adquirir mais
resistência.
Características técnicas:
Relatório de Estágio 2010/2011
26
Tecnicamente dentro do futsal não é muito dotado. Não mostra dotes técnicos próprios de
um jogador de futsal, nomeadamente ao nível da recepção e da condução de bola. Boa técnica
de remate.
Características tácticas:
Jogador que tive oportunidade de trabalhar com ele no último ano e que apresentou uma
evolução notável a nível táctico. Está muito melhor quer defensiva quer ofensivamente.
Mesmo assim ainda tem algumas dificuldades ao nível da marcação.
Jogador muito aguerrido e que apesar de não ser dos mais novos, apresenta muita
vontade de aprender. Bom instinto para o golo e bom finalizador.
Elvis:
Características físicas:
Atleta com uma boa estrutura física, bom a nível muscular. Atleta rápido e com muita
resistência.
Características técnicas:
Único jogador esquerdino do plantel. Muito boa relação com a bola, bom a receber e a
orientar logo a bola para passes ou remates. Muito boa qualidade de passe e dono de um
remate potente.
Características tácticas:
Jogador que necessita de se saber posicionar em campo. É muito jovem e com a sua
vontade e inteligência que demonstra não deve ser difícil melhorar neste aspecto.
Jogador com mais margem de progressão do plantel.
Bebé:
Características físicas:
Atleta com uma boa estrutura física. Jogador rápido apenas precisa de ganhar resistência.
Características técnicas:
Jogador um bocado trapalhão com a bola peca principalmente nas recepções de bola. No
entanto no um contra um costuma ser bem sucedido bastantes vezes.
Características tácticas:
Relatório de Estágio 2010/2011
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Jogador muito imaturo o que faz com que se perca bastantes vezes em campo.
Defensivamente está muito pior que ofensivamente.
Jogador jovem que necessita de ganhar mais maturidade. Boa margem de progressão.
Camurçinha (GR):
Características físicas:
Atleta bom fisicamente, rápido dentro dos postes e fora deles. Boa flexibilidade.
Características técnicas:
Guarda-redes proveniente do futebol de onze pelo que precisa de treinos técnicos
específicos de guarda-redes de futsal. Bom jogo de pés e o melhor dos três GR a repor a bola
com as mãos.
Características tácticas:
Bom sentido posicional quer dentro quer fora dos postes.
Bom guarda-redes que apenas necessita de ganhar mais noções de futsal.
Vivi:
Características físicas:
Atleta com uma boa estatura mas que necessita de ganhar força muscular.
Características técnicas:
Não é dos mais dotados do plantel mas no entanto possui uma boa qualidade de passe e
recepção o que o torna eficaz no seu tipo de jogo.
Características tácticas:
Faz do seu jogo táctico a sua principal arma. Muito bom sentido posicional dentro de
campo, tanto no processo ofensivo como no defensivo.
Jogador que já não vai evoluir muito mais, jogador muito simples e eficaz.
Xano:
Características físicas:
Relatório de Estágio 2010/2011
28
Não é dos mais fortes a nível físico mas sobressai em campo pela sua explosão e
velocidade e é um jogador que apresenta muito boa resistência.
Características técnicas:
O jogador mais evoluído a nível técnico do plantel. Muito forte no um contra um, boa
qualidade de passe e remate e é o que apresenta melhores dotes técnicos ao nível da recepção
e condução de bola da equipa.
Características tácticas:
Boa leitura de jogo quer defensiva quer ofensivamente. Gosta de ver o jogo de trás para a
frente e tem um bom sentido posicional dentro de campo.
Jogador muito importante na manobra ofensiva da equipa pela sua capacidade técnica.
Ainda possui uma grande margem de progressão e num futuro próximo poderá atingir
um patamar elevado.
3.3. Condução da sessão de treino
Foi a capacidade que eu tive em dominar todos os factores de treino, estabelecendo uma
ligação de amizade e de autoridade ao mesmo tempo, assumindo-me como o responsável
máximo da equipa e sendo o gestor de todo o processo de treino orientado.
Para melhor conduzir a actividade de Treino, tive de planear estratégias.
Assim, vou em seguida falar um pouco sobre o modo como eu interagi com os jogadores e
como eu me avalio como treinador:
Comportamento democrático
Eu tentei ao longo de toda a época ter um comportamento em que favorecia uma maior
participação dos atletas nas decisões relativas a tudo o que tinha a ver com o grupo.
Como os atletas não recebem qualquer apoio monetário para jogarem, tive que delinear
estratégias para que eles não faltassem aos treinos e não perdessem a motivação. Sendo assim
tive que:
Planear treinos sempre com partes lúdicas;
Quer fosse no inicio ou no fim, sempre foi uma preocupação do aluno ter sempre uma
parte mais de descontracção na sessão de treino.
A existência da “caixinha”;
Relatório de Estágio 2010/2011
29
Sempre que um atleta faltava a um treino, esse atleta tinha que colocar um euro numa
caixa que eu levava todos os treinos. No final do campeonato, esse dinheiro reverteu
para um jantar para a equipa.
Tentar sempre ser justo;
Neste ponto tentei sempre ser o mais justo possível, dando mais tempo de jogo aqueles
que não faltavam mesmo que a equipa saísse prejudicada com isso fazendo com que
os atletas faltassem o menos possível aos treinos.
3.4. Planificação anual
Durante o ano, eu efectuei uma planificação anual, onde inseri os seguintes pontos:
Período preparatório;
Visa prepara os jogadores a todos os níveis para a competição.
Período competitivo;
Engloba todos os jogos oficiais da equipa, neste caso foram apenas os do campeonato
visto que não se realizou mais nenhuma competição.
Período transitório;
Neste ponto tentei recuperar os atletas fisicamente e psicologicamente com a
realização de treinos mais lúdicos com vista a prepará-los para a época seguinte.
Macrociclo;
Visto que só se trata de uma época, eu não dividi a época e coloquei um macrociclo
(anual).
Mesociclo;
Diz respeito ao número de meses que eu trabalhei com os jogadores, neste caso, nove
meses.
Microciclo;
Este ponto diz respeito ao número de semanas que a época teve, que foram trinta
semanas respectivamente.
Unidades de treino;
Relatório de Estágio 2010/2011
30
São as sessões de treino que tive durante o ano com a equipa, sessenta e uma unidades
de treino respectivamente.
Número de jogos de campeonato e as suas datas respectivamente;
Vinte e dois jogos.
Paragens do campeonato;
Intensidade de treino;
Volume de treino semanal;
Resultados;
Vitória (V), derrota (D) ou empate (E).
Número de jogos de preparação;
Quatro respectivamente.
Periodização táctica
Neste ponto, dei ênfase a dois conteúdos, os técnico-tácticos e os físicos.
Dentro dos conteúdos técnico-tácticos eu valorizei as acções de jogo individuais, os
princípios de jogo defensivos, os princípios de jogo ofensivos, as acções colectivas
elementares, a metodologia de jogo defensivo, a metodologia de jogo ofensivo, os sistemas
tácticos e os esquemas tácticos.
Dentro dos conteúdos físicos, dei ênfase à resistência aeróbia e anaeróbia, à velocidade
de reacção e à velocidade de deslocamento, à força explosiva e à flexibilidade.
3.5. Calendarização anual
Além desta planificação anual que eu realizei, foi também realizado uma
calendarização anual que também está inserida no dossier de estagio e que foi entregue a
todos os atletas no inicio da época e que contava com os seguintes pontos:
Sessão de treino;
Data de cada treino e respectivos números de sessão de treino.
Jogos;
Jogos do campeonato e respectivas datas;
Relatório de Estágio 2010/2011
31
Jogos de preparação e datas.
3.6. Campeonato distrital de futsal da A.F.G.
Esta foi a competição onde a equipa treinada por mim esteve inserida. Com inicio no
dia 23 de Outubro de 2010 e com o seu término no dia 9 de Abril de 2011, o campeonato foi
dividido em duas voltas e cada volta teve 11 jogos, fazendo um total de 22 jogos. O
campeonato contou com a participação de 12 equipas, sendo elas:
Aldeia Viçosa;
Seia F.C.;
Estrelas de Almeida;
C.F. Lusitânia;
Guarda Unida;
Espval – Valhelhas;
A.D. Manteigas;
Rapoula do Coa;
G.D.R. Lameirinhas;
Casal de Cinza;
Pinhelenses;
A.D. Foz Coa.
No dossier de estágio coloquei todas as jornadas referentes ao campeonato, todos os
resultados e respectivas classificações.
3.7. Formações complementares:
No dia 16 de Maio de 2011, participei na acção de formação que tinha como tema
principal as Actividades Aquáticas em Santa Maria da Feira.
Os participantes, foram os alunos do terceiro ano de Desporto e nesta iniciativa
tiveram a oportunidade de vivenciar as modalidades de:
Relatório de Estágio 2010/2011
32
Comunicação sobre o processo de Certificação de qualidade de Piscinas;
Dr. Prof. Cátia Bastos
Natação para bebés;
Mestre Carla Cardoso
Técnicas de Relaxamento (Watsu e Ai-Chi);
Fisioterapeuta Teresa Lima
Hidrobike;
Mestre Carla Cardoso
No dia 30 de Maio de 2011, participei na acção de formação que tinha como tema
principal, “O Guarda-redes: da formação ao rendimento”, esta acção de formação foi
organizada pelo IPG, que teve como temas abordados:
Guarda-redes Moderno do especifico integrado;
Treino do Guarda-redes;
Importância do Guarda-redes;
Organização defensiva;
Prof. Pedro Roma
O Guarda-redes de Andebol: da formação ao rendimento;
Prof. José António Silva
Na minha opinião, as formações foram muito interessantes, e permitiram aumentar o
meu conhecimento científico, promovendo assim um incremento da qualidade dos formandos
presentes.
Além disso, estas acções de formação permitiram-me o contacto com uma realidade
diferente daquela a que estava habituado. Os temas foram pertinentes e com grande interesse.
Estas formações deixaram-me um conhecimento bastante grande nas respectivas áreas
que não tinha, principalmente na acção de formação que se realizou em Santa Maria da Feira
onde convivi com as actividades aquáticas.
Além destas acções de formação, eu tenho o 1º nível do curso de treinadores de futsal, tirado
na Associação de Futebol da Guarda, em 2009.
Relatório de Estágio 2010/2011
33
Não tendo havido possibilidade de tirar o 2º nível pois este ano a Associação de Futebol
da Guarda não realizou o curso, espero que no próximo ano o mesmo seja realizado e eu o
possa tirar continuando assim a minha formação no futsal.
3.8. Quantificação das actividades
No quadro que vou apresentar a seguir, vou fazer uma breve quantificação do número
de actividades onde tive inserido no presente ano de estágio:
TABELA 1 - QUANTIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES - FONTE: PRÓPRIA
Participante
Treinador
(estagiário
Fu
tsa
l G
DR
La
meir
inh
as
“B
” Sessões de treino 40 61
Jogos 0 22
Acção de Formação 2 0
Total 32 83
Relatório de Estágio 2010/2011
34
4. Reflexão final:
“Nenhum trabalho de qualidade pode
ser feito sem concentração e auto
sacrifício, esforço e duvida.”
Max Beerbohm
Este trabalho permitiu uma análise da minha parte sobre tudo aquilo que ocorreu
durante esta época desportiva, e uma reflexão sobre aquilo que foi planeado e o que foi
executado.
Esta análise permite-me definir estratégias que visam o aumentar a qualidade do
mesmo como Técnico Superior de Desporto.
Tal como refere Teixeira (2003) ”Este trabalho para além de discriminar tudo o que
foi feito, não se limitou a constituir apenas fragmentos visíveis da realização das diversas
tarefas. Consistiu também em colocar as sensibilidades e experiências que fui tendo e
adquirindo, para a construção contínua da minha competência.”
Assim, e olhando de uma forma resumida para aquilo que ocorreu neste ano
desportivo e analisando a evolução dos meus atletas, constatei que a evolução ao nível do
ensino/aprendizagem do que é o jogo se registou a um nível satisfatório o que
consequentemente melhorou o rendimento da equipa. O aumento do rendimento
competitivo da minha equipa, deve-se à evolução da aprendizagem dos atletas.
O mérito desta situação vai não só para o trabalho que eu realizei ao longo da época
mas também para os meus grandes jogadores, que adoram treinar, e são um exemplo de
amizade em todos os segundos que estão juntos.
Concluindo, há que referir que os objectivos aos quais me comprometi ao inicio da
época não foram todos alcançados, nomeadamente no que diz respeito aos objectivos
competitivos. Como referi anteriormente sobre estes objectivos, eu pretendia que a minha
equipa acabasse a primeira volta com 20 pontos e que no final do campeonato essa
pontuação fosse dobrada. Isso não se verificou e a equipa terminou a primeira volta com 12
pontos e acabou o campeonato com 26 pontos. Relativamente aos objectivos gerais, estes
foram alcançados visto que sinto que incrementei os meus conhecimentos teórico-práticos
Relatório de Estágio 2010/2011
35
como treinador de futsal e que consegui aplicar os meus conhecimentos anteriormente
adquiridos na equipa que treinei. Relativamente aos objectivos específicos a que me propus,
estes também foram alcançados tendo em conta que foram vários os atletas da minha
equipa que foram treinar com a equipa principal, tendo inclusive um deles ter sido
convocado para um jogo da Taça de Portugal que a equipa principal realizou. Todos os
outros objectivos, formativos, tácticos e técnicos foram alcançados com grande sucesso visto
que no final do ano se verificou um grande aumento nestes parâmetros comparando com o
inicio do ano.
Passando concretamente para o meu caso e especificamente a nível escolar, há que
referir que as reuniões com o orientador de estágio foram de muita utilidade, pois por
diversas vezes permitiram-me corrigir certos erros, sendo alguns deles bem importantes e
que ao serem emendados possibilitaram aos meus atletas uma evolução táctica e técnica
com mais qualidade.
No geral, estes últimos anos de ensino superior deram-me a hipótese de adquirir
conhecimentos ao longo da formação como técnico de desporto que me permitissem
realizar este estágio.
No entanto sou da opinião que o curso de Desporto deveria ter uma componente
mais prática, e neste ponto quando digo mais prática é no sentido de que, atendendo às
saídas profissionais que o curso oferece aos alunos, deveria existir ao longo do mesmo
pequenos estágios obrigatórios nos diversos locais para onde, no fim do curso, os licenciados
possa exercer funções como técnicos de desporto.
Para terminar, há que referir que o balanço que faço deste Ano Lectivo é muito
positivo, e apesar de ter cometido alguns erros, sinto que aprendi com os mesmos e sinto
que de dia para dia tenho melhorado como treinador.
Aproveito para elogiar a reflexão deixada por Teixeira (2003) no seu Relatório Final
de Estágio, transcrevendo-a para este trabalho.
Relatório de Estágio 2010/2011
36
“Antes de pensarem em vocês, pensem primeiro em servir os vossos atletas, porque só
mostrando competência e humildade perante eles é que o nosso trabalho pode ter sentido,
mesmo que dominem a área física, a área fisiológica, a área técnico – táctica, a área
psicológica. Façam dos vossos jovens pessoas diferentes de “Nós”, ajudando o desporto a
evoluir.
Não quero com isto dizer, que não é necessário ambição e procura de objectivos cada vez
mais apetecíveis (isto é parte integrante no desporto), bem pelo contrário, é preciso é saber
e perceber a forma como o fazemos” (Teixeira, 2003).
Relatório de Estágio 2010/2011
37
Bibliografia
Teixeira, E. (2003). “Relatório Final de Estágio”. Dossier de Estágio, ESDRM.
Documento não Editado. Torres, T. (2011). “Planeamento Anual”. Dossier de Estágio, ESECD. Documento de
Trabalho Próprio e Não Editado. Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas (s/d). História e Organização do
Clube. Consultado em 18/Junho, 2011, disponível em http://www.gdrlameirinhas.com.
Anexos
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
GDR Lameirinhas 2010/2011
1º Divisão Distrital de Futsal da Guarda
Convocatória
Jogo:
Pavilhão do Inatel: DATA:
Nome Assinatura Delfim
Gerson
Filipe
Xano
Pilas
Pedro F. Vicente
Pinto
Barra Ed
V. Vicente
Tenrinho Alexandre
Diogo Tiago
Marcos
Hora e local a reunir
Anexo 4
Actividades pessoais do aluno
Hora Segunda - Feira
Terça - Feira
Quarta - Feira
Quinta - Feira
Sexta - Feira
Sábado Domingo
8h30
9h30
10h30
11h30
12h30
13h30
14h30 Jogo Campeonato Nacional da 2º Divisão Futsal
15h30
16h30
17h30 Jogo Campeonato da 1º Divisão Distrital de Futsal da Guarda
18h30
19h30
20h30 Treino Futsal G.D.R.L. “B”
Treino Futsal G.D.R.L. “B”
21h30 Treino Futsal G.D.R.L
Treino Futsal G.D.R.L
Treino Futsal G.D.R.L.
22h30
23h30
Anexo 5
Nome
Data
nascimento
Clube anterior
Posição
Telefone
Delfim Gomes Beirões Fixo 964662025
Filipe Nascimento GDRL Ala/Pivot 961018666
Ricardo Pinto GDRL Ala 966624954
Pedro Nunes Beirões Ala/Pivot 964930193
Gerson GDRL Ala 968065159
Carlos Cruz Guarda Unida Universal 962599755
Alexandre Vendeiro Guarda Unida Universal 968764770
Xano Beirões Fixo/Ala 961664747
David Neves GDRL Ala 963674664
Marcos Neca GDRL GR 963422068
Diogo Camurça GDRL GR 964695040
Vitor Vicente Guarda Unida Fixo/Ala 965754517
Filipe Vicente Guarda Unida Universal 969157483
Pedro NDS Ala 967501764
Tiago Camurça Mileu GR 967549688
Ednardo Beirões Ala 962598007
Equipa técnica:
Treinador principal – Tiago Torres
Treinador adjunto – Ricardo Antunes