instrumentação e procedimentos visando a segurança de...

58
Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens 9 de dezembro de 2015 Curitiba-PR Rodrigo Moraes da Silveira, D.Sc.

Upload: trankien

Post on 01-Feb-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Instrumentação e procedimentos

visando a segurança de barragens

9 de dezembro de 2015Curitiba-PR

Rodrigo Moraes da Silveira, D.Sc.

Slide 2Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Estrutura da apresentação

1 – Introdução;

2 – Aspectos gerais;

3 – Auscultação e instrumentação;

4 – Monitoramento;

5 – Histórico da instrumentação;

6 – Tecnologia de fibra óptica;

7 – Instrumentos ópticos.

Slide 3Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Introdução

• Objetivo:

Abordar, de forma geral, as instrumentações de barragens paramelhores práticas de projetos, “construções” e manutenção debarragens - visando a operação e a segurança estrutural.

Slide 4Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Aspectos gerais

• Barragens:São estruturas construídas transversalmente a vales e utilizadas basicamente para aacumulação de água. Em função da finalidade as barragens podem ser classificadascomo segue:

- barragens para abastecimento de água- barragens para geração de energia elétrica- barragens para irrigação- barragens para controle de cheias- barragens para perenização de rios- barragens para criação de animais (gado, peixes, aves)- barragens para paisagismo ou prática de esportes- barragens para aprimorar as condições ambientais (umidificação)- barragens para contenção de sedimentos e/ou controle de erosão- barragens para contenção de rejeitos industriais- açudes e outras

Slide 5Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

ANEEL

ANA ou órgãos estaduais de RH

DNPM

Órgãos Ambientais

USOS MÚLTIPLOS

HIDRELÉTRICA

RESÍDUOS INDUSTRIAIS

REJEITOS DE MINERAÇÃO

Fonte: Apresentação ANA

Aspectos gerais

Slide 6Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Introdução

• Barragens:• Barragens de concreto (armado ou rolado) - de gravidade, em arco e contrafortes• Barragens convencionais de terra e/ou enrocamento• Barragem de contenção de rejeitos

Barragem da Vale, Conceição, Itabira/MG

Hoover dam, Nevada e Arizona, EUA

Slide 7Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Introdução

• Segurança de barragens:• Lei nº 12.334-2010 – Estabelece a Política Nacional de Segurança de

Barragens;• Resolução CNRH nº 143-2012 – Estabelece critérios gerais de

classificação de barragens por categoria de risco, dano potencialassociado e pelo volume do reservatório;

• Resolução CNRH nº 144-2012 – Estabelece diretrizes paraimplementação da Política Nacional de Segurança de Barragens;

• Resolução ANA 091/2012 – Estabelece conteúdo mínimo edetalhamento do PSB e realização da Revisão Periódica deSegurança em barragens fiscalizadas pela ANA;

• Ofício Circular 308/2012 – SFG/ANEEL (03/2012) – Objetivou efetuarclassificação de risco das barragens e identificar o planejamento emrelação aos itens requeridos pela Lei 12.334/2010.

Slide 8Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Introdução

• Segurança de barragens:

• Trata-se de uma preocupação permanente, tanto por suaimportância econômica como pelo risco potencial.

Risco potencial – representa a possibilidade de ruptura ououtro acidente grave como, perdas vidas humanas, impacto aomeio ambiente, prejuízos materiais e reflexos econômico-financeiros.

Slide 9Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Aspectos gerais

• Definições aplicadas ao risco:• Segundo o Nacional Research Council dos EUA, através de comitês,

definiu a terminologia e conceitos associados a ameaças de“escorregamentos de terra”:

• Susceptibilidade: refere-se a possibilidade de que um eventocatastrófico ocorra em uma área com base nas condições locais.

• Ameaça ou Perigo (Hazard): é probabilidade de ocorrência de umfenômeno potencialmente danoso, em um período específico detempo, dentro de uma área determinada.

• Vulnerabilidade (Vulnerability): é o grau de perda de um elementosubmetido a risco;

• Risco (Risk): é a probabilidade de consequências prejudiciais.

Slide 10Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

FASE I – Reconhecimento da bacia;FASE II – Inventário da bacia;

FASE III – Viabilidade;

FASE IV – Projeto básico;FASE V – Projeto executivo;

FASE VI – Controle de qualidade durante a construção;FASE VII – Operação;

FASE VIII – Manutenção.

Aspectos gerais

Slide 11Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• Definições de critérios:• Escolha do tipo de barramento (condições de contorno devem ser

consideradas);• Características geotécnicas e geológicas;• Materiais de construção (propriedades);• Investigações e ensaios de campo;• Estudos hidrológicos e hidráulicos;• Determinação da enchente máxima de projeto;• Estudos de sedimentação;• Estabilidade e erosão;• Tratamento das fundações;• Sistema de auscultação (INSTRUMENTAÇÃO);• Cargas de projeto e condições de carregamento;• FS a serem atendidos no dimensionamento.

Aspectos gerais

Slide 12Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• O projeto geotécnico de barragens contempla os seguintes aspectosgeotécnicos:

• Pré-dimensionamento da geometria da barragem: taludes, crista, bermas, etc.;• Projeto da drenagem interna (filtros e drenos);• Preparação das especificações para:- escavações, tratamento de fundações (lançamento, compactação eimpermeabilizações (fundação da barragem e/ou do reservatório), filtros e drenos,instrumentação e controle (manual de operações);• Dimensionamento final da barragem;• Projeto da instrumentação e elaboração de cartas de risco;• Aspectos geotécnicos das estruturas de concreto (drenagem, estabilidade, etc.);• Análises de percolação da água através do aterro e das fundações da barragem

(traçado de redes de fluxo em meios porosos;• Dimensionamento dos filtros, drenos e transições da barragem;• Análises da estabilidade dos taludes da barragem;• Análises do comportamento tensão x deformação da barragem (prevenção a

fissuramentos internos).

Aspectos gerais

Slide 13Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• Tipos de problemas frequentes em barragens de terra (InternationalCommission on Large Dams – 1994):

Aspectos gerais

Slide 14Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Slide 15Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Auscultação:

É o conjunto de métodos de observação do comportamento de uma

determinada obra de engenharia, com o objetivo de controlar as suas

condições de segurança, comprovar a validade das hipóteses e dos

métodos de cálculo utilizados no projeto, verificar a necessidade da

utilização de medidas corretivas, fornecer subsídios para a elaboração

de novos critérios de projeto, etc.

Instrumentação:

Refere-se ao conjunto de dispositivos instalados nas estruturas e em

suas fundações objetivando monitorar seu desempenho através de

medições de parâmetros, cujos resultados, devidamente analisados e

interpretados, servirão para avaliar suas condições de segurança.

Auscultação e instrumentação

Slide 16Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

O plano de auscultação da barragem deve prever todas as fases da

“vida útil” da barragem e todas as atividades a serem realizadas:

Auscultação

Slide 17Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Limitações (Dunnicliff, 1988):• A instrumentação cobre somente um número limitado de regiões;

• A instrumentação pode ser danificada, pode falhar ou começar a

funcionar precariamente com o envelhecimento, fornecendo

resultados errados;

• Muitas vezes a ocorrência de uma anomalia não pode ser detectada

porque a instrumentação não tem sensibilidade suficiente ou não

foi instalada no lugar adequado;

• Muitos relatos de acidente afirmam que o problema não foi

detectado pela instrumentação e que o “alarme” foi dado pela

observação visual;

• Dificilmente a instrumentação detecta fenômenos inesperados não

previstos na fase de projeto.

Instrumentação

Slide 18Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Quantidade (Dunnicliff, 1988):

• A quantidade de instrumentos a ser instalado em uma

barragem está condicionada principalmente aos seguintes

aspectos básicos: comprimento da barragem, altura máxima,

características geológicas da fundação, características dos

materiais utilizados no corpo da barragem e etapas

construtivas.

• É inviável o estabelecimento de regras pré-determinadas

definindo a quantidade de instrumentos a serem instalados

em uma barragem (atender à estes vários condicionantes

locais).

Instrumentação

Slide 19Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Quantidade (Dunnicliff, 1988):

• Para barragens pequenas e com nível de risco baixo a

instrumentação estritamente necessária ou

indispensável se resume normalmente a:

Alguns piezômetros;

Marcos topográficos de referência de nível;

Medidores de vazão.

• Com esta instrumentação, instalada em pontos

estratégicos (peculiares de cada barragem) entende-se

que é possível verificar a ocorrência de anomalias.

Instrumentação

Slide 20Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

RECALQUESPINOS DE RELALQUESMARCOS SUPERFICIAIS

DESLOCAMENTOS HORIZONTAISESTAÇÃO TOTAL

ROTAÇÃO NAS DIREÇÕES TRANSVERSAL E LONGITUDINALELETRONÍVEL

VIBRAÇÕESSISMÓGRAFO

DEFORMAÇÕES SUBSUPERFICIAISINCLINÔMETROS

NÍVEL D’ÁGUAMNA

PORO PRESSÃOPIEZÔMETROS

Monitoramento

Slide 21Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Histórico da instrumentação

O primeiro inclinômetro – Leonardo Da Vinci em 1480

• O primeiro inclinômetro – controlar a posição dasmaquinas voadoras no ar

O primeiro piezômetro – Stephen Hales em 1733

• O primeiro piezômetro – Halesmediu pressão sanguínea de umcavalo.

Inclinômetro convencional - Slope Indicator

Piezômetro elétrico convencional Tritech

Slide 22Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Eletroníveis

Medidores de deslocamento superficial

Marcos topográficos

Inclinômetro

Fita de cisalhamento

Instrumentos convencionais

Slide 23Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Tecnologia de fibra óptica

O QUE É A FIBRA ÓPTICA?

• É um meio através do qual a luz pode ser transmitida,transportando informações, seguindo trajetos retilíneos oucurvos;

• Núcleo: tem a função de transmitir o sinal de luz;

• Cladding (casca): tem a função de manter o sinal viajandono interior do núcleo por reflexão total;

• Revestimento: a primeira camada não óptica, tem objetivoprincipal de proteção mecânica e reforço da fibra;

• Camada protetora: Fornece resistência à abrasão.

CABO DE FO

Slide 24Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

PORQUÊ UTILIZAR FIBRAS ÓPTICAS?

• Imunidade eletromagnética;

• Elevada abrangência espacial – até ~30km de

monitoramento por cabo óptico;

• Baixo custo dos sensores (mas a unidade leitora é

“cara”!);

• Facilidade de aquisição de dados durante as piores

(e mais importantes) condições climáticas –

possibilidade de processamento e análise em

tempo real.

Tecnologia de fibra óptica

Slide 25Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Fibras Ópticas como Sensores

Características e Vantagens:

• Duráveis;

• Estáveis;

• Insensíveis a perturbações externas – ImunidadeEletromagnética e Radio Frequência;

• Multiplexação;

• Multifuncionalidade;

• Isolamento elétrico;

• Tamanho e peso reduzidos.

Tecnologia de fibra óptica

Slide 26Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Tecnologia de fibra óptica

Slide 27Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

(adaptado de Smolen e Spek, 2003)

Tecnologia de fibra óptica

Slide 28Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Tecnologia de fibra óptica

Slide 29Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

APLICAÇÕES NA ENGENHARIA DE BARRAGENS

• Monitoramento de Barragens

Temperatura em maciços de concreto (CCR);

Erosão em núcleos de argila;

Fluxos em material drenante;

• Infiltração em juntas;

• Detecção de vazamentos;

• Instabilidade de Taludes.

Tecnologia de fibra óptica

Slide 30Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Tecnologia de fibra óptica

FIBRA MONOMODO (DTSS)

A luz viaja por um caminho único(de um único modo).

FIBRA MULTIMODO (DTS)

A luz viaja por vários caminhos(ou de modos diferentes).

d ≈ 4µm a 10µm

d ≈ 25µm a 150µmRaman

Brillouin

Rayleigh

BrillouinRaman

Stokes Anti-Stokes

Fibra óptica ou fibra ótica?

λ0 Comprimento de onda

Slide 31Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

DTS – Distribuited Temperature Sensing

• Registro de dados de temperatura a cada 1 m;

• Alcance de até 6 km → 30 km;

• Resolução 0,05 °C → 0,01 °C;

• Taxa de aquisição mínima = 10”.

Slide 32Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Cabo de fibra óptica DTS

• Diâmetro externo = 5,6 mm;• Proteção externa PEAD = 1 mm;• Tubo perdido (loose tube buffer).

Slide 33Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

DTSS - Distribuited Temperature Sensing and Strain

• Registro de dados de temperatura e

deformação a cada 1 m;

• Alcance de até 24 km;

• Resolução 1°C / 20 µε;

• Taxa de aquisição mínima = 2’ (estático);

• Taxa de aquisição mínima = 10 Hz.

Slide 34Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Cabo de fibra óptica DTSS

• O cabo de FO é o sensor;

• Possuí diâmetro de 5 mm;

• Composto por 4 FO (tight buffer);

• 2 Multimodo (DTS);

• 2 Monomodo (DTSS);

• Possuí elementos de reforço a tração (kevlar);

• Envolto por uma proteção externa;

• Resistência máxima a tração informada pelo

fabricante é de 3 kN.

Slide 35Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Custos (vantagens e desvantagens)

MÉTODO CONVENCIONAL REDES DE BRAGG DTSS

Sensor Corda vibrante Fibra de redes de Bragg Fibra óptica

Medição Pontual Pontual Distribuída

Resolução da deformação 0,5 – 1 µε 0,1 – 10 µε 2 – 30 µε

Resolução espacial 50 – 250 mm ~ 2 – 40 mm ~ 1 m

N° de sensores por cabo 1 por cabo 40 sensores 20.000 – 100.000 sensores

Tempo de aquisição Ciclos de 600 Hz – 3 kHz Acima de 5 MHz 4 – 25 minutos

Deformação máxima 3.000 µε ~ 10.000 µε ~ 10.000 µε

Custo do equipamento de

leitura$2.000 – $20.000 $20.000 – $100.000 $100.000 - $200.000

Custo do sensor $150 - $500 $50 - $500 $0,20 - $20 por metro

Característica Técnica convencional Deformação com alta precisão Medidas distribuídas

Fonte: Bennett, 2008

Slide 36Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Demonstração dos Métodos Distribuídos:

https://www.youtube.com/watch?v=dG7whvEunu0

Slide 37Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Protótipo: Medidor do grau de saturação do solo

• Protótipo desenvolvido em gesso especial;• Fibra óptica DTS disposta de forma

helicoidal;• Grau de saturação medido após equilíbrio

do teor de umidade do meio com oprotótipo;

• Depósito de patente em andamento.

Instrumentos ópticos

Slide 38Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Medidor de nível de água DTS – Sítio experimental e em campo

• Protótipo instalado no sítioexperimental dos InstitutosLactec e UFPR (Curitiba-PR) eem campo;

• NA determinado pela TecnologiaDTS + Método do aquecimento;

• Precisão ± 0,50 m (algoritmomatemático desenvolvido reduza precisão para ± 0,10 m);

• Depósito de patente emandamento.

Instrumentos ópticos

Slide 39Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Instalações em campo – Medidor de nível d’água e piezômetros – DTS

Procedimento de instalação:

Instrumentos ópticos

Slide 40Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Instrumentos ópticos

Slide 41Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

La Conchita, coastal area of

southern California, spring 1995.

MOTIVAÇÃO

Pipeline

Segurança de dutos!

É possível a tecnologia de FO sereficientemente utilizada para omonitoramento de encostas?

Qual seria a estratégia de instalação docabo de FO na encosta?

Instrumentos ópticos

Instalações em campo – Encostas atravessadas pordutos da Petrobras – Movimentos de massa – DTSS(TAMBÉM APLICÁVEL A BARRAGENS – TALUDE DEJUSANTE E MONTANTE.

Disposição transversal docabo de fibra ótica

Disposição longitudinal do cabo de fibra ótica

Ancoragem simplessubterrânea

Ancoragem mistasubterrânea

Ancoragem superfi-cial com grampo

Monitoramento de Encostas Naturais com Fibra óptica

A

B

A

B

Comprimento do cabo (L)D

efo

rmaç

ão (

%)

Perfil de referência

Perfil alterado pelo deslocamento de solo

Comprimento do cabo (L)

Def

orm

ação

(%

)

Perfil de referência

Perfil alterado pelo deslocamento de solo

A B

A B

Identificação dos limites transversais

Identificação dos limites longitudinais

Monitoramento de Encostas Naturais com Fibra óptica

Comprimento do cabo (L)

Def

orm

ação

(%

)

1

2

3

1

2

3

1

2

3

L1

L2

L3

L1

L2

L3

Identificação dos limites em profundidade

Identificação dos limites em profundidade

Monitoramento de Encostas Naturais com Fibra óptica

Slide 45Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• Depósito de patente em andamento: Procedimento de instalação de cabos ópticos DTSS

Instalações em campo – Encostas atravessadas por dutos daPetrobras – Movimentos de massa – DTSS

Instrumentos ópticos

Slide 46Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Redes de Bragg – Testes em Laboratório

• Sensor de poro-pressão P-01 (Sylex) em célula triaxial

Instrumentos ópticos

Slide 47Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• Sensor de deslocamentos – extensômetro ASC-01

Instrumentos ópticos

Slide 48Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Sensores - Redes de Bragg

• Sensores de poro-pressão e deslocamento na UHE Quebra-Queixo

Instrumentos ópticos

Slide 49Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

• Sensores de deformações instalados em UHE

Instrumentos ópticos

Slide 50Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Instrumentos ópticos

• Inclinômetro FO – em fase inicial de estudo

Slide 51Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Geração e transferência de calor no solo e

água – Método do Aquecimento

Desenvolvimento de sistema para medida da velocidade do

fluido – Detecção de Erosão Interna

Instrumentos ópticos

Slide 52Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Geração e transferência de calor no solo e

água – Método do Aquecimento

Instrumentos ópticos

Slide 53Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Geração e transferência de calor no solo

e água – Método do Aquecimento

Slide 54Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Geração e transferência de calor no solo

e água – Método do Aquecimento

Slide 55Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Considerações finais

• A apresentação deu apenas uma ideia sobre instrumentação em geral. Não era

objetivo esgotar o assunto;

• A FO é uma evolução na instrumentação geotécnica e no monitoramento espacial e

contínuo, e já é uma real tecnologia de ponta;

• Está em ativo processo de desenvolvimento e ainda tem muito a ser estudado e

evoluir, o que comprova sua potencialidade;

• Utilização em P&D e aplicações práticas em obras demonstram importância e futuros

benefícios possíveis para a geotecnia;

Slide 56Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Considerações finais

• Quanto a instrumentação como um todo, o monitoramento hidráulico-mecânico de

barragens através da instalação de um adequado sistema de instrumentação

desempenha um papel fundamental na avaliação do comportamento destas

estruturas, tanto durante o período de construção quanto no regime de plena

operação;

• É inconcebível grandes estruturas sem um adequado número de instrumentos com

monitoramento assíduo procedido por profissionais com conhecimento específico.

Slide 57Instrumentação e procedimentos visando a segurança de barragens

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.PAULO FREIRE

Não há engenheiro sem conhecimento e atualização, que somados ao bom senso, iniciativa e criatividade formam o perfil

de um bom profissional.FERNANDO SCHNAID

A informação solicitada nem sempre é a informação necessária. A informação necessária nem sempre pode ser obtida. A

informação obtida nem sempre é suficiente. A informação suficiente nem sempre é economicamente viável.

FERNANDO SCHNAID

CONTATO:

Rodrigo Moraes da Silveira

[email protected]

+55 41 3361- 6280

www.institutoslactec.org.br