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  • 7/23/2019 Instrumentos Comp

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    Ol, meus Irmos!

    Depois de ler atentamente a primeira instruo, percebemos que suamensagem muito clara, especialmente sobre a entrada de umcompanheiro no Templo de Salomo. as uma coisa, bem ao nal mechamou ateno" o Orador, ao nal da #$ Instruo, nos di% que os antigosmaons tinham na &eometria a busca da per'eio, e que este oprincipal estudo para um (ompanheiro aom, 'eito com o au)*lio das'erramentas de pedreiro.

    +ui ento atrs de encontrar o signicado de cada 'erramenta de(ompanheiro, e no 'oi tare'a di'*cil. So s*mbolos de 'cil compreenso epercepo. regularidade da rgua, a retido do esquadro, a 'ora domalho... Todas as 'erramentas tra%em re-e)es que podem nos tornarpessoas melhores, e 'oi isto que tentei tra%er.

    (omo disse antes, o alho representa a 'ora de um indi/*duo. as no

    apenas a 'ora bruta, mas a /ontade, o *mpeto, o dese0o de alcanar umob0eti/o. 1o h trabalho sem ele, at porque, um cin%el sem malho noconsegue sequer arranhar a super'*cie de uma pedra. Da mesma 'orma ohomem, 0 que sem a /erdadeira /ontade de 'a%er algo, torna2sepreguioso, acomodado.

    O (in%el ento o uso da intelig3ncia para atingir este ob0eti/o. (om ele, a/ontade aplicada de 'orma inteligente, correta e precisa. Sem ele, o malhoapenas quebra e esmaga as pedras, 'ragmentando a tudo que atinge etrans'ormando a Obra em migalhas in4teis. Da mesma 'orma um homemque no utili%a de sua intelig3ncia" por melhores que se0am suas intenes,sua /ontade sem direcionamento apenas quebra pequenos pedaos ouesmigalham o ob0eti/o. 5ortanto, lembremos de manter nosso cin%el, nossaintelig3ncia, bem aada!

    6gua o s*mbolo maior da regularidade, da regra, da corretude. (om ummalho e um cin%el, n7s 0 podemos comear a desbastar as pedras. ascomo saber se as arestas esto retas e so do tamanho que dese0amos8(omo saber se as pedras /o encai)ar per'eitamente e no 'a%er a paredecair8 (om a rgua! rgua a aplicao das 9eis" dentro delas tudo certoe seguro. :uando /amos 'a%er qualquer tipo de trabalho ou obra, podemoster lindas pedras, per'eitamente cortadas mas que, se no encai)arem, denada ser/iro. Da mesma 'orma na nossa /ida" se /oc3 o dono de uma

    escola, de nada adianta conhecer um 'antstico encanador, ele noresol/er seu problema. rgua representa as leis uni/ersais, e suaobser/ao atenta regular nosso bom senso. Sem ele, poremos o trabalhoe o es'oro certos nos lugares mais errados, e toda a estrutura ruir. 5or/e%es a rgua capa% de identicar uma pedra completamente irregular,mas encontrar um lugar per'eito para ela.

    O (ompasso, com suas pernas m7/eis, descre/e c*rculos per'eitos, tra%endoo aspecto mais di/ino, l7gico e belo para os mon7tonos traos retos.

    Tambm pelo a'astamento de suas pernas, podemos 'a%er elipses dedi'erentes raios. ;m nossa /ida, temos de lembrar que e)iste uma enorme

    di'erena entre 'a%er algo e 'a%er algo bem. uitos tentam ser mdicos,poucos conseguem, e menos ainda conseguem ser bons mdicos, se0a pelo

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    atendimento, pela dedicao ou conhecimento. uitos sabem 'alar, alguns'alam em p4blico, poucos mo/em multides. 17s sempre podemos estendero raio do compasso ao reconhecermos que poderemos chegar ali semquebrar a ponta" imposs*/el abarcar o mundo com as pernas. 5odemosquerer demasiadamente a0udar a todos, mas importante saber que temos

    de selecionar bem quem podemos ou de/emos a0udar. 5osso no ter umcenta/o para doar a um Irmo, mas se souber ensinar a ele a 'a%er algo quegaranta seu sustento, saberei que meu compasso alcana at ali, e isto belo e di/ino. Saber seus limites o primeiro passo para e)pand*2los.

    la/anca representa o equil*brio entre a ao e a reao. Se eu souberusar minhas qualidades, meus conhecimentos, as oportunidades e minha/ontade de 'orma correta, o resultado /ir sem termos de 'orar nada. asse 'ao pouco uso de minhas capacidades, ignoro o poder da ala/anca egasto demasiada 'ora para atingir os resultados mais insignicantes.:uanto mais sei sobre o problema, quanto mais e)peri3ncia tenho, quantomais apoio tenho, quanto mais intelig3ncia e bom senso aplico, maior ser aala/anca< e quanto maior a ala/anca, melhor o resultado e com menordesgaste. lgumas pessoas teimam em ser ignorantes, re0eitando2se aaprender mesmo depois de 0 terem so'rido. Desta 'orma, esquecem quechegaro a tentar le/antar algumas das pedras maiores e no conseguiro.

    5or m, temos o ;squadro. O esquadro garante a retido de todos osequipamentos, 'erramentas e pedras do canteiro. = a retido de carter, ahumildade, a sinceridade, a caridade e a bene/ol3ncia. ;stes so baluartesque deniro se a pedra poder ser usada na obra ou no. = nas pedrasmedidas pelo esquadro que regularemos todos os instrumentos, paragarantir que todos 'uncionam em conson>ncia com nosso ob0eti/o. Se

    hou/er qualquer irregularidade, se hou/er alguma m*nima imper'eio noesquadro, toda a construo ruir. ?m mil*metro pode parecer no 'a%er'alta, mas esta di'erena em cada bloco 'ar com que a construo quetorta, comece a pender e tombe. O mesmo ocorre com nossas /idas"podemos ser chamados de maons e)emplares, prossionais e)emplares oumesmo pais e)emplares. as se hou/er alguma imper'eio a sertrabalhada, tudo ruir. De que nos adianta anunciarmos a todos queestamos a0udando algum, se a bele%a do ato est em no dese0arreconhecimento8 De que nos adianta sermos ricos se desonestamente8

    Tudo /ai passar!

    ;spero, meus irmos, que estas minhas pequenas re-e)es se0am 4teis atodos como 'oram para mim.

    Satis'eito, meu @ener/el estre!