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1 Comércio e Intercâmbio Electrónico de Dados Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras Engenharia Informática 4º ano – Ano Lectivo 2003/2004 Ana Maria Madureira 2 Intercâmbio Electrónico de Dados O EDI (Electronic Data Interchange) é a transferência electrónica de informação estruturada, de acordo com normas pré-definidas, entre sistemas informáticos de diferentes organizações. um meio de realização de actividades comerciais sem utilizar papeis transferência de dados estruturados, através de mensagens normalizadas previamente acordadas, enviadas electrónicamente de um computador para outro computador com um mínimo de intervenção humana

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Comércio e Intercâmbio Electrónico de Dados

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras

Engenharia Informática4º ano – Ano Lectivo 2003/2004

Ana Maria Madureira

2

Intercâmbio Electrónico de Dados

O EDI (Electronic Data Interchange)

é a transferência electrónica de informação estruturada, de acordocom normas pré-definidas, entre sistemas informáticos de diferentesorganizações.

um meio de realização de actividades comerciais sem utilizar papeis

transferência de dados estruturados, através de mensagensnormalizadas previamente acordadas, enviadas electrónicamente de um computador para outro computador com um mínimo de intervenção humana

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Intercâmbio Electrónico de DadosTransacções comerciais baseadas em documentos de papel

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Intercâmbio Electrónico de Dados

A utilização do EDI pelas empresas tem como principais objectivos:

Incrementar, de uma forma significativa, a eficiência da comunicação de todos os documentos associados a transacções comerciais;

Reduzir os custos administrativos associados à manipulação e comunicação dos referidos documentos;

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Enquadramento Histórico

A primeira aplicação prática do EDI ocorreu em meados da décadade 70 no Reino Unido, com o estabelecimento de uma Câmara de Compensação Electrónica (BACS-Bankers Automated Clearing Center) para transferência electrónica de fundos entre os bancos de Londres. Nos anos subsequentes surgiram, quer nos EUA quer no ReinoUnido, diversos serviços EDI públicos e privados (GEISCO, INS/TRADANET e ISTEL) orientados para os mais diversos sectoresde actividade , nomeadamente:

transportescomércio retalhistasector automóvelsector bancárioseguros

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Situação em Portugal

Indústria automóvel ⇒ transportes e segurosDistribuição alimentar: SONAE, AUCHAN E Jerónimo MartinsNestléAutoEuropa Comunidade portuária:Portos de Aveiro e Lisboa.Portugal Telecom e a EDP

CODIPOR – é a organização responsável por representar a EAN internacional que a nível europeu coordena os esforços de divulgação do EDI

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Componentes de um sistema EDI

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Análise de Custos/Benefícios

A redução de papel nos processos administrativos leva-nos aosbenefícios directos do EDI:

redução do trabalho de redigitalizaçãoredução de erros administrativosredução nos ciclos e tempos para realização das transacções

Existem ainda outros benefícios indirectos derivados do EDI mas nãotão facilmente quantificáveis, e que resultam da possibilidade de oferecer um melhor serviço aos clientes:

facilitando as encomendasfornecendo mais rapidamente os produtosimplementando serviços de melhor qualidade no controle do negócio

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Análise dos benefícios

Eliminação ou redução drástica dos custos administrativos, devidos à redução dos custos com: formulários de papel, tratamento manual dos documentos de papel associado às transacções, despesas de envio pelo correio, e sucessivas reintroduções de dados via teclado.

Aumento na eficácia das transacções, dada a uniformidade das normas EDI e a utilização de meios de transmissão electrónica; as taxas de erro são substancialmente reduzidas, sendo o intercâmbio de informação mais rigoroso e atempado.

Redução dos ciclos de negócio.

Manutenção dos stocks a níveis mais baixos, porque existe a possibilidade de efectuar um acompanhamento integral do percurso das mercadorias desde a produção até à entrega e o tempo de concretização dum pedido de entrega é substancialmente reduzido.

Identificação seguida de eliminação ou diminuição acentuada das existências de produtos com pouca ou nenhuma procura.

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Análise dos benefícios

Pagamento mais atempado das mercadorias/serviços com consequente aumento do nível de depósitos em caixa.

Redução da carga de trabalho administrativo, libertando pessoal para tarefas mais produtivas ou para áreas com insuficiência de recursos humanos, após reconversão adequada.

Maior rapidez e qualidade na prestação de serviço a clientes, reforçando a imagem de marca das organizações junto de todos os seus parceiros e clientes.

Condições favoráveis à implementação da filosofia de Just-in-Time, com especial relevância para as empresas industriais nas quais os ciclos de tempo assumem peso decisivo na sua produção e competitividade com outras do mesmo ramo.

Condições propícias à redução global do custo de mercadorias/serviços.

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Análise dos Custos

Estratégicos - Tempo gasto no planeamento de tudo que esteja ligado ao sistema EDI.

Desenvolvimento - Aquisição do Software EDI, programação dos interfaces das aplicações de EDI, enaltecendo o software de aplicações para conseguir beneficiar de todas as vantagens do EDI.

Educação - Inclui formação do pessoal interno a fim de se adaptar e aceitar novas responsabilidadesnum ambiente EDI e, ainda mais importante, a educação/formação dos parceiros comerciais. Neste últimocaso, deve haver uma estimativa do número de semanas necessárias para estabelecer ligações com um novo parceiro comercial.

Implementação – O custo do pessoal da área de sistemas de informação necessário àcompatibilização dos sistemas e aplicações internas, quer com novos parceiros comerciais. Manutençãodas interfaces do EDI.

Intercâmbio - Os custos associados com o envio e recepção do intercâmbio de mensagens através de redes de comunicação privada ou pública.

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Desvantagens

Complexidade e consequente custo de instalação e gestãoPouca flexibilidade, uma vez que as ensagens trocadas tem de estar definidas.

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Aplicação do EDI

Actualmente o EDI encontra aplicação nos mais diversos sectores de actividade sendo possivel identificar quatro grandes áreas:

Transferência Electrónica de Fundos (EFT-Electronic Funds Transfer);Transacções informáticas com sistemas de informação ( ex: sistemas de reservaem companhias aéreas);Transferência de dados técnicos (ex:operações remotas em CAD/CAM);Informação de natureza comercial (ex: comércio grossista e retalhista, seguros, transportes, etc.).

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O sistema EDI e as mensagensnormalizadas

A necessidade crescente de normalização, ditada quer pela crescente internacionalizaçãodos negócios, quer pela interpenetração crescente dos diferentes sectores de actividade, conduziu a que, a partir de 1987, e sob os auspícios das nações Unidas através dos seusgrupos normativos, se conjugassem esforços no sentido de fazer convergir as diferentesnormas para uma norma genérica internacional: o EDIFACT (EDI for Administration, Commerce and Transportation).Os primeiros trabalhos de normalização EDI foram desenvolvidos pela TDCC (Transportation Data Coordinating Commitee) nos EUA, com a publicação em 1975 do documento denominado "Rail Transportation Industry Application Document".Mais tarde, e em 1980, a American National Standards Institute (ANSI) iniciou o desenvolvimento de um conjunto de standards para todas as indústrias, conhecidos sob a designação genérica de normas ANSI X. 12, actualmente bastante utilizadas naquele país.No Reino Unido, a SITPRO (Simplification of trade Procedures), uma organização fundadaem 1970 e de inspiração governamental, dedica-se, desde então, à concepção e desenvolvimento de procedimentos que, tanto nacional como internacionalmente, simplifiquem as transacções comerciais.À luz das regras estabelecidas pela SITPRO, a UN/ECE (United Nations/Economic Commission for Europe) desenvolveu as normas genéricas UN/TDI (United Nations/Trade Data Interchange ).

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Comunicações entre parceiros EDI

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Comunicações entre parceiros EDI

Os documentos, procedimentos e normas comerciais variam naturalmente de sector para sector de actividade.Assim, era de esperar que organizações dos sectores mais activos no EDI não tivessemesperado pelo aparecimento de normas genéricas para adoptarem o EDI nas suastransacções comerciais: as "EDI Standards Communities" de que são exemplo:

A IATA (International Air Transport Association)EDI (EDI for Shipping)RINET (International Re-Insurance Network)ODETTE (Organization for Data Exchange by Tele-Transmission in Europe)SWIFT (Society for Worldwide Funds Transfer),

Desenvolveram normas EDI próprias (Community Standards), algumas delasnaturalmente inspiradas nas normas genéricas já disponíveis.

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Normas EDI

De uma forma geral, as normas EDI podem classificar-se em três categorias:As normas nacionais (ex:ANSI X.12)As normas genéricas (ex:UN/TDI)As normas comunitárias (ex:ODETTE)

as normas EDIFACT (ISO 9735) definem uma sintaxe universal paraconstrução de qualquer tipo de mensagens EDI, bem como a estrutura de diferentes tipos de mensagens (factura, guia de remessa, etc.).

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As normas Edifact

Tal como as outras normas EDI, o objectivo das normas EDIFACT é o de serem independentes:

Das aplicações a que se destinam ( isto é, devem ser igualmente válidas e aplicáveis a áreas como o comércio, os transportes, as finanças, os seguros, etc );Dos computadores que as aplicam;Dos meios de transmissão que interligam os sistemas computacionais dos parceiros envolvidos.

As normas EDIFACT possuem ainda outras características básicas, comosejam:

Definem-se como normas de sintaxe: o sintaxe EDIFACTApresentam-se como normas de mensagem: as mensagens EDIFACT.

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As normas Edifact

Nestas condições, uma vez definido para as transacções entre parceiros um método-padrão de representar os respectivos dados, cabe ao "translation software" e aos processos de comunicação o papel de, respectivamente:

Servir de interface com o ficheiro "in-house" permitindo que os dados associados sejam convertidosde acordo com as normas e vice-versa;Suportarem, enquanto método de transmissão, a troca dos dados normalizados entre computadores.

A sintaxe EDIFACT, aprovada como uma norma internacional ( ISO 9735 ), em 1987, foidesenvolvida com base em duas outras normas, a saber:

ANSI X. 12 ( American National Standard Institute X. 12 )GTDI ( Guidelines for Trade Data Interchange );este, por sua vez, é o resultado de trabalhos levados a cabo pelo UN/Trade Facilitation Commitee, WP.4.

Assim, o nascimento de uma terceira norma EDI, a norma EDIFACT, a partir de duas normasque, já de si, possuíam uma notável implantação, pode parecer, à primeira vista, um facto supérfluo. A realidade, porém, é outra, o "standard EDIFACT pretende ser mais flexível, maiseficiente, funcional e abrangente que as normas que lhe deram origem.

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Integração do EDI com a Web

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EDI e Internet: tendências futuras

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Futuro do Comércio Electrónico

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Novas Formas de Acesso à Internet

São vários os caminhos actuais de acesso à Internet:portais de acesso móvel (WAP -Wireless Application Protocol )o acesso via telefone - Internet “falada”

Estes serviços “lêem” mensagens de correio electrónico, cotações de acções, notícias, “gordas” do desporto, e instruções passo-a-passo para determinadas tarefas técnicas.

televisão por cabo - o modem de caboo vídeo a pedido e as Internet boxes

acesso à Internet através da rede eléctrica . A tecnologia, designada por Powerline Communications (PLC)no PC Internet acessível a partir dos automóveis

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Novas Formas de Acesso à Internet

Para esse crescimento irão contribuir, entre outras tendências, a integração do EDI com a Web – o EDI-Web – e os acessos alternativos à Internet, como o WAP e as Internet boxes. O EDI-Web é uma das tendências mais importantes, ao integrar as duas principais soluções existentes no domínio do Comércio Electrónico, ou seja, conjugar os procedimentos EDI com os serviços disponíveis na Web, como forma de disponibilizar uma plataforma mais robusta (que a Web) e menos dispendiosa (que o EDI ) para a prática do Comércio Electrónico, massificando o acesso ao EDI a todo o tipo de empresas.Quanto aos acessos alternativos à Internet e ao grande impacto que se espera venham a ter na adopção do Comércio Electrónico por todo o tipo de pessoas (mesmo sem qualquer cultura informática), começaram a surgir não só novos dispositivos (mais amigáveis) a partir dos quais se pode aceder à Internet, como também novos canais (com maior largura de banda ) através dos quais se realiza esse acesso.

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Novas Formas de Acesso à Internet -Dispositivos de acesso:

Dispositivos de acesso:os terminais móveis com suporte ao WAP (Wireless Application Protocol)

Wireless Application Protocol - Standard livre de mercado para a nova geração de telemóveis, que consiste, essencialmente, na disponibilização de conteúdos Internet e serviços de valor acrescentado para telefones móveis e outros dispositivos sem fios. É o protocolo de comunicação que trata da transferência dos dados entre o servidor e o telemóvel e vice-versa (ou seja, éo equivalente ao HTTP, mas para telemóveis).

os telefones para aceder à Internet “falada”;os vídeo-telefones;a televisão digital interactiva;as Internet boxes;os automóveis.

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Meios de acesso à Internet

Meios de acesso à Internet:o GSM (Global System for Mobile Communications) – Sistema internacional de telecomunicações rádio celulares. Tem inerente a utilização de tecnologia digital.

a rede de televisão por caboo DSL (Digital Subscriber Line) - Rede Digital com Integração de Serviços. Uma nova tecnologia que permite o envio de mais informação através das vulgares linhas telefónicas (suporta velocidades de 1.5 a 9 Mbps quando a receber dados, e de 16 a 640 Kbps quando a enviar dados).o ATM (Asynchronous Transfer Mode) – tecnologia de redes para a transmissão de dados na forma de pacotes de tamanho fixo.

o acesso via satélitea rede de distribuição eléctrica

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Facturas Electrónicas

No Decreto-Lei 375/99 estabelece “a equiparação entre a factura emitida em papel e a factura digital”, complementado pelo Decreto Regulamentar nº16/2000.

Está legislada mas não está a ser aplicada – confusão jurídica na aplicação das directrizes comunitárias e nacionais Obriga à utilização de certificados digitais emitidos por entidades credenciadas (Nenhuma entidade emissora de certificados está credenciada)Desinteresse da DGI

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Pagamentos electrónicos

O dinheiro electrónico (ex.: DigiCash e Mondex), sendo anónimo como o dinheiro normal, isto é, podendo ser aceite de qualquer pessoa sem problemas de autenticação , é particularmente indicado para tecnologia de cartão “inteligente” , que fornece grande segurança .

Os cheques electrónicos (ex.: NetCheque e Amide ) baseiam-se nos seus parentes de papel e, como tal, não são anónimos. O emissor assina de forma digital um documento que contém a descrição da transacção, a identificação do emissor e do receptor, a quantia e a data. O receptor, após receber o cheque (via correio electrónico, por exemplo), pode depositá-lo para receber o pagamento. Estes cheques integram-se perfeitamente em sistemas automáticos de encomendas (típicos de um ambiente business-to-business), e também interagem bem com serviços financeiros já existentes.

No que diz respeito à prática de negócios na Internet, o crédito electrónico (ex.: CyberCash e Pagamento Seguro da NetScape ) é o meio de pagamento mais utilizado, fornecendo a comerciantes e consumidores uma forma segura de transaccionar através de cartão de crédito.

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Segurança dos pagamentoselectrónicos

No entanto, para que os pagamentos electrónicos sejam encarados (e aceites) com a mesma naturalidade que os tradicionais, é necessário resolver algumas questões técnicas, com destaque para as seguintes:

Segurança – contra crimes perpetrados, tanto por terceiros, como pelosintervenientes nas transacções on-line e transferência de fundos. Autenticação – ter a garantia de que o dinheiro recebido é real.Anonimato – para assegurar que consumidores, comerciantes e as próprias transacções permaneçam confidenciais.Divisibilidade – uma moeda de dinheiro electrónico deverá poder ser dividida noutras de menor valor, de forma a suportar o grande volume de pequenas transacções que a Internet irá proporcionar.

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Ameaças à Segurança

Modificação Repetição IntercepçãoDisfarceRepúdioNegação do Serviço

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Garantias de Segurança

Confidencialidade – para assegurar que consumidores, comerciantes e as próprias transacções permaneçamconfidenciais.Integridade – poder verificar a integridade da encomenda recebida, i.e., que o conteúdo coincida com o solicitadoAutenticação – das entidades intervenientesAutorização – para representar uma entidade Não-Repúdio – nenhum dos parceiros possa negar a sua participação nessa transacção. Registo - das acções

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Criptografia

Codificação da informação de forma a que só os intervenientes tenham acesso ao seu conteúdo

Algoritmos de chave simétricaSão eficientes para codificar grandes volumes de dados, mas a distribuição das passwords é problemática.

DES(Data Encription Standard), AES (Advanced Encription Standard)

Algoritmos de chave assimétricaSão complexos para codificar grandes volumes de dados

Envelopes Digitais Algoritmos de sumário