interferencia eletromagnética - par trançado
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Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de EletrotécnicaCurso de Engenharia Industrial Elétrica - Ênfase em Eletrotécnica
INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA ENTRE UM CABO DE BAIXA TENSÃO E UM CABO DE SINAL EM PAR TRANÇADO
MARCOS CORDEIRO JUNIOREMERSON JOSÉ FELIPIM
ALEXANDRO FRANCESCO SOLON GONZALES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1
Prof. Orientador Antônio Carlos Pinho, Dr.
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INTRODUÇÃO
DELIMITAÇÃO DO TEMA• Será apresentada uma análise quantitativa de um
acoplamento eletromagnético entre uma linha de par trançado e uma linha de energia.
• Várias topologias serão estudadas e modeladas a fim de se obter um referencial numérico da interferência causada devido ao acoplamento indutivo e capacitivo da linha.
• Isso será feito por meio do cálculo das tensões terminais na linha de par trançado, chamadas de tensões de near end e far end.
• Uma topologia específica será apresentada como estudo de caso onde serão feitas as análises de interferência Eletromagnética
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INTRODUÇÃO
PROBLEMAS E PREMISSAS
• Este trabalho pretende estudar situações críticas de interferência eletromagnética, capazes de prejudicar a integridade dos sinais que trafegam num cabo de par trançado, para contribuir com o aumento da confiabilidade e da segurança destes sistemas de transmissão de dados e de sinais.
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INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
• Calcular a interferência eletromagnética em um cabo de sinal de par trançado gerada por um cabo de alimentação que esteja próximo e analisar os resultados.
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INTRODUÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Realizar pesquisa bibliográfica sobre teoria eletromagnética
de linhas de transmissão.• Realizar pesquisa bibliográfica sobre o efeito crosstalk. • Realizar pesquisa bibliográfica sobre o acoplamento
eletromagnético entre um cabo de energia e um cabo de sinal de par trançado.
• Efetuar o cálculo das tensões de near end e far end para diversas topologias através de uma ferramenta computacional.
• Efetuar o cálculo das tensões de near end e far end para uma topologia fixa de modo a obter um estudo de caso.
• Analisar o impacto dos valores obtidos no estudo de caso em equipamentos.
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
• Análise principal através do modelo de circuito R, L, G e C por unidade de comprimento;
• Primeiro será feita uma análise do modelo a dois condutores e na sequência expande-se para três condutores;
• Suporte para o estudo do crosstalk e par trançado.
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
Figura 2.1 - Arranjos típicos de LT´s de condutores cilíndricos: (a) dois condutores, (b) um condutor acima de um plano de terra infinito; (c) um cabo coaxial.Fonte: Adaptado de Paul (2006, p. 178).
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
• Uma linha a dois condutores suporta uma onda TEM (Transversal Eletromagnética);
• Uma propriedade importante das ondas TEM é que o
e o estão univocamente relacionados com V e I respectivamente:
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
• Em vista disso foi utilizados V e I da Teoria de Circuitos no estudo da Linhas de Transmissão;
• Circuito equivalente por unidade de comprimento, mais simples e mais conveniente;
• Consiste em subdividir uma estrutura em circuitos menores, subseções de comprimento Dz;
• Para cada linha temos:
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
Figura 2.2 - O modelo de uma célula RLGC por unidade de comprimento.Fonte: Paul (1994, p. 23).
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
1ª equação da Linha de Transmissão
2ª equação da Linha de Transmissão
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
• Linhas de Transmissão a Múltiplos Condutores ( LTM´s);
• Evolução para linhas a dois condutores;
• Usa-se notação de matriz para formatar as equações.
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
Figura 2.3 - O modelo de LTM por parâmetros por unidade de comprimento.Fonte: Paul (1994, p. 56).
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
1( , )
( , ) ( , )
( , )
i
n
V z t
V z t V z t
V z t
1( , )
( , ) ( , )
( , )
i
n
I z t
I z t I z t
I z t
1ª equação da LTM´s
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
2ª equação da LTM´s
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
2 1 2 1
1 2 1 2
( )( )ln( ) ln( ) ln
2 2 2w w w w
w w w w
s r s r s r s rI I I
r r r r
Figura 2.5 - Determinação dos parâmetros por unidade de comprimento de uma linha a dois condutores: (a) indutância, (b) capacitância.Fonte: Paul (2006, p. 192).
• Demonstração dos Parâmetros Indutância (l) e Capacitância (c) Para Dois Condutores
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
1 2w w wr r r Se
• Demonstração dos Parâmetros Indutância ( ) e Capacitância (c) Para Dois Condutores:
• A capacitância por unidade de comprimento será similarmente determinada:
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
Figura 2.6 – Cálculo por unidade de comprimento das indutâncias usando aproximações na separação entre os condutores: (a) a estrutura transversal, (b) autoindutância, e (c) indutância
mútua.Fonte: Paul (2006, p. 572)
• Solução para autoindutância e indutância mútua em(n+1) condutores
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LINHAS DE TRANSMISSÃO
1 1... ... 0
2 ln( ) ln( )
2 2
2 ln( )
2
i i i n
iij I I I I
i
i i
wi i
i
wi
lI
h h
r h
h
r
• Solução da indutância mútua e autoindutância Para “n” Condutores Acima De Um Plano De Referência
Figura 2.7 - Ilustração do cálculo por unidade de comprimento das indutâncias para aproximações de n
condutores acima de um plano de terra.Fonte: Paul (1994, p. 95).
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CROSSTALK
• A linha é de três condutores, com dois condutores de sinal e um condutor de referência.
• A linha é simétrica, ou seja,, Os dois condutores de sinal tem seções transversais idênticas e são separados a partir do condutor de referência por distâncias idênticas.
• A linha é fracamente acoplada, (linhas muito separadas, quanto maior for a separação mais tende a satisfazer esta condição).
• Ambas as linhas são combinadas em ambas às extremidades. A linha é terminada em todos os quatro portos das impedâncias da linha característica.
• A linha é sem perdas, isto é, os condutores são condutores perfeitos e o meio circundante é sem perdas.
• O meio é homogêneo.
HIPÓTESES SIMPLIFICADORAS PARA A ANÁLISE DO CROSSTALK
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CROSSTALK
Figura 3.1 - Linha de transmissão de três condutores, ilustrando crosstalk.Fonte: Adaptado de Paul (2006, p.560).
ILUSTRAÇÃO DO PROBLEMA
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CROSSTALK
EQUIVALENTE POR UNIDADE DE COMPRIMENTO
Figura 3.2 - O circuito equivalente por unidade de comprimento deuma linha de transmissão a três condutores.
Fonte: Adaptado de Paul (2006, p.566).
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CROSSTALK• As Equações das LTM podem ser determinadas a partir deste circuito equivalente por
unidade de comprimento, deixando :0z
t
Rm
t
GG
z
G tzIl
tzIl
tzV
),(),(),(
t
RR
t
Gm
z
R tzIl
tzIl
tzV
),(),(),(
t
Rm
t
GmG
z
G tzVc
tzVcc
tzI
),(),(
)(),(
t
RmR
t
Gm
z
R tzVcc
tzVc
tzI
),(
)(),(),(
(3.1a)
(3.1b)
(3.1c)
(3.1d)
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CROSSTALK• Escrevendo na forma de matriz:
tzILtzVtz
,,
tzVCtzVtz
,,
(3.2a)
(3.2a)
• Onde:
tzV
tzVtzV
R
G
,
,,
tzI
tzItzI
R
G
,
,,
Rm
mG
ll
llL
mRm
mmG
CCC
CCCC
(3.3a) (3.3b)
(3.3c) (3.3d)
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CROSSTALK• Por causa das considerações de meio homogêneo ao redor:
222 11
1v
LC (3.4)
• Através desta identidade tem-se as relações dos parâmetros por unidade de comprimento:
mRRmGG CCICCI
mRmGm CICCI
mGmRm CICCI
(3.5a)
(3.5b)
(3.5c)
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CROSSTALK• As condições terminais são escritas na forma de caracterizações generalizadas de
Thévenin equivalentes (fig. 3.1):
(3.6a)
(3.6b)
• Onde:
0
tVtV s
S
NE
SS R
RR
0
0
FE
LL R
RR
0
0
(3.7a) (3.7b)
(3.7c)
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• Para uma única frequência, pode-se substituir as derivadas de tempo por e trabalhar no domínio da frequência, onde é a frequência da fonte em radianos e é a sua frequência cíclica.
j
CROSSTALK
fpi..2 f
zILjzVz
^^
zVCjzIz
^^
(3.8a)
(3.8b)
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CROSSTALK
MODELO APROXIMADO DE ACOPLAMENTO INDUTIVO/CAPACITIVO
• Devido a condição de acoplamento fraco, pode-se eliminar os termos múltiplos em (3.1):
0),(),(
t
GG
z
G tzII
tzV
0),(
)(),(
t
GmG
z
G tzVCC
tzI
(3.10a)
(3.10b)
• As equações para o circuito receptor são inalteradas:
t
tzIl
tzIl
tzV Gm
t
RR
z
R
),(),(),(
t
tzVC
tzVCC
tzI Gm
t
RmR
z
R
),(),(
)(),(
(3.11a)
(3.11b)
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CROSSTALK
• As fontes induzidas no circuito receptor são representadas pelos termos do lado direito das equações em (3.11):
t
tzIl Gm
),(
t
tzVC Gm
),((3.12a) (3.12b) GmRRR IlIl (3.13)
Figura 3.3 - Explicação dos dois componentes de crosstalk: (a) o campo magnético ou acoplamento indutivo,(b) campo elétrico ou de acoplamento capacitivo.
Fonte: Adaptado de Paul (2006, p.597).
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CROSSTALK
• A Lei de Faraday:
t
IlV RRS
1t
IlV GmS
2(3.14a) (3.14b)
• Carga por unidade de comprimento induzida no circuito receptor :
)( RGmRRR VVCVCq (3.15)
• Corrente por unidade de comprimento è induzida entre os dois condutores do circuito receptor:
t
VCCI RmRS
)(1
t
VCI GmS
2
(3.16a)
(3.16b)
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CROSSTALK
Figura 3.4 - Modelo simplificado de crosstalk do acoplamento indutivo-capacitivo: (a) modelo de domínio de tempo, (b) modelo de domínio de frequência.Fonte: Paul (2006, p.598).
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CROSSTALK
MODELO DE ACOPLAMENTO NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
• Equacionando o circuito da figura 3.1, admitindo a fonte como se fosse de corrente continua - DC, tem-se:
S
LS
G VRR
I dc
^^ 1
S
LS
LG V
RR
RV dc
^^
(3.17a)
(3.17b)
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CROSSTALK
• Pode-se determinar as tensões fasoriais near-end e far-end de crosstalk através da superposição:
capacitivooacoplament
GmFENE
FENE
indutivooacoplament
GmFENE
NENE dcDC VCj
RR
RRILj
RR
RV
^^^
capacitivooacoplament
GmFENE
FENE
indutivooacoplament
GmFENE
FEFE dcDC VCj
RR
RRILj
RR
RV
^^^
• Onde e são a indutância e a capacitância total mútua da linha, respectivamente.
mm lL mm cC
(3.18a)
(3.18b)
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CROSSTALK
• Substituindo (3.17) tem-se o resultado final:
capacitivooacoplament
S
LS
Lm
FENE
FENE
indutivooacoplament
S
LSm
FENE
NENE V
RR
RCj
RR
RRV
RRLj
RR
RV
^^^ 1
capacitivooacoplament
S
LS
Lm
FENE
FENE
indutivooacoplament
S
LSm
FENE
FEFE V
RR
RCj
RR
RRV
RRLj
RR
RV
^^^ 1
(3.19a)
(3.19b)
• O crosstalk pode ser visto como a função de transferência entre a entrada e as saídas :
LS
mL
FENE
FENE
LS
m
FENE
NE
S
NE
RR
CR
RR
RR
RR
L
RR
Rj
V
V ^
^
LS
mL
FENE
FENE
LS
m
FENE
FE
S
FE
RR
CR
RR
RR
RR
L
RR
Rj
V
V ^
^
(3.20a)
(3.20b)
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CROSSTALK
• Minimizando a expressão da seguinte forma:
LS
m
FENE
NEINDNE RR
L
RR
RM
LS
mL
FENE
FENECAPNE RR
CR
RR
RRM
LS
m
FENE
FEINDFE RR
L
RR
RM
LS
mL
FENE
FENECAPNE
CAPFE RR
CR
RR
RRMM
(3.21a)
(3.21b)
(3.21c)
(3.21d)
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CROSSTALK• Minimizando a expressão da seguinte forma:
CAPNE
INDNE
S
NE MMjV
V
^
^
CAPFE
INDFE
S
FE MMjV
V
^
^
• Para um meio homogêneo:
1CRCG
LNE
mm
LFE
ZZ
RR
CL
RR 1
CRCG
LNE
mm
LNE
ZZ
RR
CL
RR
• Onde as impedâncias características de um circuito, na presença do outro são definidos:
mG
GCG cc
lZ
mR
RCR cc
lZ
(3.22a)
(3.22b)
(3.23a) (3.23b)
(3.24a) (3.24b)
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CABO PAR TRANÇADO
Figura 4.1 – Cabo par trançadoFonte: Chipenembe (2012, p.15).
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MODELO MATEMÁTICO DO PAR TRANÇADO
Figura 4.2 – Ilustração do efeito do campo magnético em um par de fios receptoresFonte: Paul (2006, p.680).
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MODELO MATEMÁTICO DO PAR TRANÇADO
Figura 4.4 – Um modelo simplificado ilustrando os acoplamentos capacitivo e indutivo no circuito receptor composto por um par trançado de fios.Fonte: Paul (2006, p.681).
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PARÂMETROS POR UNIDADE DE COMPRIMENTO
Figura 4.6 – Dimensões e distâncias entre os fios do circuito gerador e receptor para cálculo das indutâncias mútuas por unidade de comprimento.Fonte: Adaptado de Paul (2006, p.682).
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INDUTÂNCIAS DOS CONDUTORES
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INDUTÂNCIAS DOS CONDUTORES
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CAPACITÂNCIAS DOS CONDUTORES
=
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CAPACITÂNCIAS DOS CONDUTORES
Figura 4.7 – Ilustração das capacitâncias mútuas por unidade de comprimento em um par trançado de fios de receptores. Fonte: Paul (2006, p.684).
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ACOPAMENTO CAPACITIVO E INDUTIVO
Figura 4.8 – Um modelo simplificado ilustrando os acoplamentos capacitivo e indutivo no circuito receptor: a) acoplamento indutivo; b) acoplamento capacitivo Fonte: Paul (2006, p.684).
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CONFIGURAÇÕES DO PAR TRANÇADO
Figura 4.10 – Configuração das terminações do par trançado: a) desbalanceado; b) balanceado.Fonte: Adaptado de Paul (2006, p.687).
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ACOPAMENTO CAPACITIVO E INDUTIVO
Figura 4.9 – Modelo da Figura 4.8 “destorcido”. Fonte: Paul (2006, p.686).
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TENSÕES DE “NEAR END” E “FAR END”
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Figura 4.12 – Ilustração dos acoplamentos capacitivo e indutivo no circuito receptor da Figura 4.10 “destorcendo” os fios.Fonte: Paul (2006, p.688).
TENSÕES DE “NEAR END” E “FAR END”
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EFEITO DO BALANCEAMENTO DE CARGAS
Figura 4.13 - Ilustração dos acoplamentos capacitivos e indutivos no circuito receptor balanceado. Fonte: Adaptado de Paul 2006, p.700).
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 161: Compatibilidade Eletromagnética. Projeto 03:077.01-001, Rio de Janeiro, 1997.DIETZ, WILLIAN G. Análise de Interferência Eletromagnética entre Condutores com a Utilização do Simulador Spice. Dissertação para obtenção do título de mestre em engenharia. Elétrica . Escola Politécnica de Universidade de São Paulo, 2007.CHIPENEMBE, IVAN LOURENÇO. Manual de Apoio de Montagem e Administração de Redes de Computador .Módulo I. Technicol Moçambique Lda, 2012.LIZ, MURIEL BITTENCOURT DE. Contribuição para a Redução da Interferência Eletromagnética em Fontes Chaveadas . Tese para obtenção do grau de doutor em engenharia. Elétrica . Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.NASCIMENTO, G. F. do, Estudo de Crosstalk em Chicotes Elétricos Automotivos. 2003. 92 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso Superior de Engenharia Industrial Elétrica. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba, 2003. PAUL, Clayton R., Analysis of Multiconductor Transmission Lines. New York: John Wiley & Sons, 1994PAUL, Clayton R. Introduction to Electromagnetic Compatibility. New York, JohnWiley & Sons, 2006, 798 p.SADIKU, MAtthew N. O., Elementos de Eletromagnetismo. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 200SANCHES, DURVAL. Interferência Eletromagnética. 1 Ed., São Paulo, Interciência, 2003, 122 p.
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OBRIGADO!