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INTRODUÇÃO

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que

a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade

da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem

dinamicamente.” Paulo Freire

Esta Unidade Didática vai trabalhar com a leitura, porém, com a de textos

encontrados em jornais, que circulam pela região, com notícias locais e de outras

regiões também. A reflexão temática textual e a posterior crítica às ideias precisam

acontecer como estratégias de aprendizado numa sétima série (ou 8º ano). Elaborar

novos textos, procurando transformar essa atividade num processo mais consciente

e próximo da realidade, daí a importância de aprender a fazer a crítica com

responsabilidade.

A conversa entre textos extraídos de diversas publicações é importante. O

aluno tem real necessidade de saber sobre sua cidade, seu Estado, seu país; saber

sobre o mundo em que vive, do qual, quase sempre, não sabe nada além do que

ouve falar, do que vê nas gravuras de recorte para colagens em tarefas escolares.

Precisa-se de coragem para enfrentar novos desafios, de utilizar-se dos

textos didáticos ou não (no caso dos jornais) que exigem maior atenção do aluno no

decorrer das leituras silenciosas, requerem mais rapidez de raciocínio e de análise,

mas, que ao mesmo tempo, provocam a criatividade, basta ter o fundamental: força

de vontade.

Acredita-se que dessa forma amplia-se, não só o conhecimento, mas também

a escrita ou a reescrita textual. Podem-se encontrar, nesse momento, aqueles

alunos leitores críticos e ótimos escritores, quando não futuros profissionais nas

áreas das Licenciaturas, do Jornalismo, do Direito e de outras também importantes

que de forma alguma prescindem a leitura e a escrita.

3

Os professores, ou grande parte deles, naturalmente gostam de ler, senão

poesias, crônicas, contos, romances, certamente as notícias, as reportagens nos

jornais, pois fazem parte de seu cotidiano. E isso precisa ser colocado em sala de

aula para os alunos, como uma forma de incentivo. Se todos, numa escola, falarem

“uma mesma linguagem” incentivadora e próxima ao aluno, diversas coisas podem

mudar, uma delas: o gosto pela boa leitura – a informativa, coerente com a

realidade da comunidade escolar.

Com isso, percebe-se um educador competente sim, mas atualizado em suas

dinâmicas de ensino; um aluno mais “conectado” com o mundo e uma comunidade

escolar satisfeita em saber que é formadora de cidadãos críticos, responsáveis e

conhecedores de seus direitos e de seus deveres. Ênfase dada por ser uma função

primordial da comunidade escolar: pais, professores, funcionários e alunos.

Atualmente, com a aceleração da tecnologia, da introdução da informática na

escola e nos lares dos alunos, a leitura de livros passou a ser uma segunda opção,

quando o fazem é de maneira rápida, devido ao grande número de pequenos textos

resumidos o bastante para que se tornem oportunos e esquecidos à mesma

intensidade da leitura realizada.

Para se tornar um bom leitor, o indivíduo tem de se decidir à leituras de bons

textos, criar o hábito de buscar pelos autores mais interessantes e pelos demais

gêneros textuais para ampliar seu mundo do conhecimento.

Acredita-se que a leitura do jornal, todos os dias, leva o aluno a descobrir os

conteúdos científicos de uma forma mais prazerosa, através da multipluralidade

textual: fotos, mapas, gráficos, desenhos (cartuns, charges), anúncios e por fim da

estrutura rica, linguisticamente falando, mais concentrada, de rápida absorção pelo

aluno, curiosa e interessante por muitas vezes estar se referindo a alguém ou

alguma coisa próxima a sua realidade, ao seu cotidiano. Dessa forma, constata-se a

ação simultânea de leitura e escrita, conforme as etapas presentes e organizadas

nas DCEs – Diretrizes Curriculares Educacionais do Paraná.

Pretende-se com a Unidade Didática atingir não só os objetivos nela

existentes por ocasião do Projeto de Intervenção Pedagógica, mas também

identificar a leitura como item principal em quaisquer situações: do rebuscado texto

4

literário ao simples panfleto de propaganda jogado na sua casa. Nesse momento,

enfatizam-se as ações didático-pedagógicas com os gêneros notícias e reportagens

jornalísticas através da competência linguística encontrada nesses objetos de

cultura e que oferecem ao aluno a oportunidade de melhoria no “letramento”, pois

muitas vezes são desafiados pela própria situação precária e se veem excluídos

social e culturalmente na cidade em que vivem.

É a leitura bem realizada, com uma análise e crítica textual apurada que

propiciará ao aluno enxergar melhor o mundo, compreendendo a sociedade e seu

próximo, a sua participação nela, além do acesso aos conhecimentos científicos

sistematizados, que de alguma forma são necessários, tornando-se um ser

informado e crítico – sujeito da sua própria história. É a escola o lugar para tudo isso

acontecer; cabe ao educador ensinar a ler, a refletir, a construir ideias, a escrever de

forma clara e organizada.

Freire (1996) diz que:

[...] Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se

adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para

não ser apenas objeto, mas sujeito também da História. [...] (FREIRE,

1996, p.54)

Paulo Reglus Neves Freire

Advogado e Educador brasileiro 1921-1997

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."

"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=45#sitios

5

Meio de comunicação: revista NOVA ESCOLA

___________________________________________________________________

Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como

objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo

Márcio Ferrari ([email protected])

Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento

internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome,

ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da

educação é conscientizar o aluno. [...]Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a

criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as

"escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. [...] Em outras palavras, o saber é visto

como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante,

mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos.

"Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador,

a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar

os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los. [...]

Continue lendo a reportagem

1O mentor da educação para a consciência

2Aprendizado conjunto

3Seres inacabados

4Biografia e contexto histórico

http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-423220.shtml __________________________________________________________________________________

O indivíduo não deve se inserir ao mundo apenas, aceitando-o como está,

adaptando-se de qualquer maneira. Precisa tornar-se um ser ativo, participativo,

transformador de mundo em que vive.

A escola precisa promover as condições para que ele desenvolva sua

autonomia, suas habilidades e competências, visando ao progresso crescente de

todas as partes: aluno, família, escola, sociedade.

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Segundo a LDBEN 9394/96, Seção III, Artigo 32, incisos I, II, III do Ensino

Fundamental, respectivamente:

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a

compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a

sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,

tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a

formação de atitudes e valores; [...] (BRASIL, 1996, p.60-61)

Portanto, os alunos chegam à escola alfabetizados (de 5ª série ou 6º ano),

alguns bem, outros nem tanto, outros quase nada. Cabe aos educadores, todos da

escola, proporem e administrarem conhecimentos gerais, o LETRAMENTO

(SOARES, 2000), criar oportunidades para que esses alunos se apropriem dos

ensinamentos científicos próprios da disciplina – a Língua Portuguesa – com o

objetivo final da compreensão textual dentro e fora desta disciplina. Lembre-se que a

cada área de ensino compete aprimorar, valorizar e/ou permitir a construção de

habilidades, de aprendizado, de entendimento e de comunicação.

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AÇÕES QUE ENVOLVEM LEITURA E ESCRITA

OPÇÃO DE LEITURA: o texto jornalístico - gêneros discursivos

1. Questionário: sondagem para verificação da porcentagem de leitores de jornais

ou de quaisquer outros meios de comunicação:

a.Em sala de aula, com todos os alunos;

b.No meio familiar e com vizinhos dos alunos;

c.Num grupo de pessoas da comunidade escolar;

d.Ao final da sondagem, a possível constatação do gosto pela leitura de forma geral

e a obtenção e apresentação dos resultados à comunidade escolar.

d1-o que gosta de ler?

( )livros ( )gibi ( )revista ( )jornal local ( )outro jornal

d2-quando? ( )em aula ( )à noite ( )pela manhã ( )à tarde

d3-onde? ( )na escola ( )em casa ( )no trabalho ( )outro local

d4-por quê? ( )por prazer ( )por necessidade ( )para pesquisa

d5-O descarte do meio de comunicação lido é:

( )no lixo ( )no lixo, porém reciclável

( )para forrar o piso do carro ( )para doação a uma instituição

( )qualquer outra coisa

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O TEXTO JORNALÍSTICO EM SALA DE AULA: um passo de cada vez

1.Conhecimento da história do jornal: como, onde e quando surgiu, de que forma era

feito e distribuído à população naquela época, através de vídeos disponíveis na

Internet.

História do jornalismo impresso brasileiroelienemichelle

http://youtu.be/s_0nh3hXY_I

História do Jornal Impressofisicaeduc

http://youtu.be/u8RBrheglAU

Johannes Gutemberg - O pai da impresaInsanoTV

http://youtu.be/sMHiqICyinA

História da Escrita - do papiro ao computador-parte1debatedordaoeste

http://youtu.be/r7yeiRtc1fA

História da Escrita - Do papiro ao computador - Parte 2debatedordaoeste

http://youtu.be/Axx6lvjZdCQ

1.1.Comparativo com o jornal de hoje, diferenças e semelhanças, através de vídeos

disponíveis na Internet.

Folha de Londrina – Institucionalfolhadelondrinamkt

http://youtu.be/N-Z5_9Cxe4s

Gazeta do Povo - 90 Anos1234axeu

http://youtu.be/ieaI7bvvGps

Gazeta do Povo – Conquistas1234axeu - http://youtu.be/a2Xuncy6wew

Projeto Vamos Ler e Projeto Cinearte - Jornal da Manhã.wmvtalimoretto

http://youtu.be/R6HOEIemFxU

Vídeo Institucional - Projeto Vamos Ler 2010 - Jornal da Manhã.wmvtalimoretto

http://youtu.be/RGwuTlC5YZ4

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2. A leitura de textos de jornal deve partir de temas significativos para o aluno-leitor,

não simplesmente impostos pelo professor. A importância de ler as notícias, as

reportagens, os editoriais por inteiro, para que haja a apropriação do assunto

abordado. Para isso os textos, ou os jornais, devem estar ao nível de cultura dos

alunos, pois a partir dessa ideia e da primeira leitura ocorre a discussão dos temas

reconhecidos.

_______________________________________________________________________________________________________

PARALISAÇÃO

Professores da UFPR ameaçam entrar em greve no dia 19

Docentes não aprovaram proposta do Ministério do Planejamento para reajuste salarial e farão encontro para decidir sobre início de paralisação

11/08/2011 | 16:52 | RODRIGO BATISTA, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO atualizado em 11/08/2011 às 18:43

Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) não aprovaram a proposta de reajuste salarial

apresentada pelo Ministério do Planejamento e podem iniciar a greve no próximo dia 19, uma sexta-feira.

Em reunião da Associação dos Professores da Universidade (Apufpr), realizada na tarde desta quinta-

feira (11), os docentes votaram, por unanimidade, pela rejeição da proposta do MP.

Na próxima terça-feira (16), os professores farão uma votação para dar início ou não à paralisação da

categoria. Se aprovada, a greve começa no dia 19, em função do cumprimento de uma lei que determina que

o movimento grevista informe com 72 horas de antecedência sobre a decisão ao governo.

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, cerca de 170 docentes estiveram presentes na reunião

e rejeitaram a proposta. No próximo sábado (13), as seções sindicais das universidades federais do Brasil

farão um encontro em Brasília para analisar as decisões de encontros realizados em cada estado do País

nesta quinta-feira.

Na reunião da Apufpr, os docentes analisaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério do

Planejamento que propõe mudanças na folha de pagamento dos professores. Atualmente a categoria possui,

além do salário base, duas gratificações. O MP sugere que uma delas seja incorporada ao vencimento.

Segundo o secretário geral da Apufpr, Rogério Miranda Gomes, a proposta foi rejeitada por “não acrescentar

melhorias salariais ou trabalhistas dos professores”. Gomes disse que, “se o quadro não mudar até a próxima

segunda-feira (15), quando haverá uma nova reunião da categoria com representantes do governo, o

caminho será o início da greve”.

O presidente da Apufpr, Luis Allan Künzle, disse que a tendência é que a categoria inicie a paralisação com o

encontro de terça-feira. "Pelo histórico das últimas duas assembleias da Associação dos Professores, que já

sinalizavam para a rejeição de propostas do governo federal, a tendência é para o início da greve".

Künzle já havia dito em reportagem da Gazeta do Povo que a proposta do MP era "tímida" e que traria poucos

benefícios aos professores. A sugestão do Ministério, segundo o presidente da Apufpr, aumentaria apenas os

vencimentos dos professores que exercem a profissão desde 1998. Essa parcela recebe um aumento salarial

de 1% ao ano. “Essa ampliação não abrange a totalidade dos professores e mesmo para quem receber será

uma diferença pequena”.

A última paralisação das atividades dos docentes da Universidade ocorreu em 2001 e teve duração de 90

dias, segundo Künzle.

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Servidores em greve

A UFPR já enfrenta paralisação em diversas atividades por conta da greve nacional dos servidores

técnico-administrativos, desde junho de 2011. O retorno das aulas havia sido adiado para a próxima

segunda-feira (15).

Em reunião realizada na quarta-feira (10) entre os reitores das instituições federais de ensino superior e

o ministro da Educação, Fernando Haddad, de acordo com a assessoria da Universidade o reitor da Zaki

Akel Sobrinho apresentou a ata do Conselho Universitário (Coun)em que reconhece como legítima a

paralisação dos servidores. O reitor também pediu que a negociação com a categoria fosse rápida.

Ainda segundo a assessoria da UFPR, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição (Cepe-

UFPR) fará um encontro na sexta-feira (12) para decidir sobre o retorno do ano letivo, que já foi adiado por

duas vezes. Na última reunião do Cepe, ficou decidido que as aulas seriam retomadas na próxima segunda-

feira (15). Como os servidores permanecem em greve, os alunos da Universidade podem voltar a ter aulas

somente no dia 22 de agosto, se assim o Conselho decidir.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/ _________________________________________________________________________________________________________________

Entendimento das ideias textuais

a)O que motivou o início dessa paralisação dos funcionários docentes da UFPR?

b)Caso essa greve seja estabelecida, no que prejudicaria os alunos da Universidade

e seus Campus de Ensino?

c)O que diz o histórico da Apufpr a respeito de paralisações anteriores?

Produzindo texto de opinião

- Escreva em 10 linhas a sua opinião a respeito de paralisações do quadro de

docentes em setores da Educação Estadual e Federal.

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3. A tipologia textual dos jornais, com base na Redação, na região de onde são

oriundos e de seu suporte; de acordo com a exposição de ideias de cada texto, sua

imparcialidade e objetividade; os recursos utilizados devem ser levados em conta

também, pois podem estimular a leitura e mostram os objetivos da Redação do

Jornal.

http://www.google.com.br/search?q=jornais&hl=pt-BR&lr=&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=si&biw=1024&bih=610

Verificando os recursos utilizados nesse jornal escolhido – descrevê-los.

a)Os recursos linguísticos e gramaticais utilizados e predominantes no jornal

escolhido;

b)A(s) diferença(s) existente(s) entre as linguagens de uso jornalístico e a dos

indivíduos envolvidos nessa atividade;

d)Comparações entre esses e os demais meios publicados: revistas, internet e

jornais falados dos rádios e televisão. As igualdades existentes.

e)Identificação do tipo de texto no jornal:

a notícia: suas características

a reportagem: suas diferenças comparadas à notícia

o editorial: os argumentos presentes no texto

a entrevista: jornal x revistas e outros meios televisivos

o anúncio e os classificados: característica(s) de igualdade.

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4. A participação da comunidade escolar deve ser o incentivo para que os alunos

criem o hábito da leitura de jornais; os professores, independente de quais são as

disciplinas ministradas por eles, devem utilizar em suas aulas os jornais como

complemento didático, valorizando a interdisciplinaridade (leitura e escrita), que se

faz necessária na escola.

Leia texto na íntegra: Caderno do jornal “Vida e Cidadania”, de 10/08/2011, à p.4.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1156310&tit=A-estreita-saida-do-Bolsa-Familia

Analisando o texto e explorando o conhecimento de outras disciplinas

a)Na Matemática: os números, valores, gráficos; analise-os.

b)Na Geografia: localizações, especificidades de regiões, clima/temperatura;

pesquise.00000

d)Tempo linear e cronológico das ações na notícia e relação com alguns fatos;

apresente e justifique.

_________________________________________________________________________________________________________

ASSISTÊNCIA SOCIAL

A estreita saída da Bolsa Família

Das 5 milhões de famílias que deixaram o programa desde 2004 menos da metade conseguiu melhorar a renda e se tornar independente dos recursos

Publicado em 10/08/2011 | RAFAEL WALTRICK

Em oito anos do programa Bolsa Família, 5 milhões de famílias deixaram o programa, que hoje

atende 12 milhões de lares em todo o país. A parcela beneficiárias que abriu mão do auxílio

porque efetivamente melhorou de renda e deixou de fazer parte do público-alvo, porém, não

chega à metade. [...]

O programa

O Bolsa Família foi criado em outubro de 2003, por meio de uma Medida Provisória (MP). No ano seguinte, foi instituído por lei. Veja como funciona:[...] Beneficiários A lista de famílias beneficiadas é pública e pode ser acessada pelo sitewww.mds.gov.br/bolsafamilia

_____________________________________________________________________

5. Os pais (também comunidade escolar) precisam participar respeitando o objeto a

ser estudado e para isso saber do manuseio, do cuidado e até mesmo no momento

de descartá-lo, saber como fazê-lo – uso de material ou lixo reciclável. Os filhos

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devem estar cientes do processo de reciclagem de lixos (Ciências, Geografia) para

orientar aos pais. Dessa maneira ocorre uma ação social praticada

pelo grupo.

Ciclo de vida de embalagens para bebida no Brasil 2007 - VALT, Renata

B. G. diz:

Este livro apresenta a análise do ciclo de vida de três embalagens

para bebidas no Brasil, alumínio, PET e vidro, considerando as taxas

atuais de reciclagem dos materiais e a influência da variação destas

taxas. Com os dados coletados determinou-se, qualitativamente e

quantitativamente, os impactos ambientais associados aos processos

produtivos de cada embalagem estudada.

http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=129

6. No cotidiano dos alunos, o levantamento de dados, as discussões sobre as

notícias, as reportagens, os editoriais veiculados nos meios diversificados de

comunicação merecem melhores esclarecimentos: os debates, os simpósios, as

palestras que devem constar desse roteiro de ações.

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AVALIAÇÃO DA LEITURA: seria prudente avaliar?

Parte-se do pressuposto que a leitura ocorreu adequadamente, que o aluno

realmente leu e compreendeu o teor textual em cada momento destinado a esse tipo

de leitura. Não há como realizar uma avaliação propriamente dita, como acontece

com outros conteúdos didático-pedagógicos; não pressionar o aluno com a ideia de

que ao final das leituras de jornal ocorrerá uma avaliação, com um valor específico,

pois sendo assim a leitura deixa de ser prazerosa e passa a ser obrigatória.

1.Essa chamada avaliação, se é que precisa existir, pode ser a produção final de

textos, registros das ações/atividades ocorridas mensalmente, com características

jornalísticas, ou seja, o mais próximo possível da organização textual em um jornal.

2.As questões escritas a respeito dos temas abordados nos jornais lidos podem ser

aproveitadas para uma avaliação: em grupos, duplas ou trios.

Notícias - mural da escola

ilustração - notícias, charges e cartuns

editoriais

os mapas

os gráficos

as propagandas

os classificados.

3.Criação de oportunidades de atividades orais com base nos textos lidos:

a dramatização de uma notícia ou reportagem;

a apresentação oral das últimas notícias – jornal falado

a leitura do outro - o saber ouvir, contar e opinar.

Acredita-se que a maior e a melhor avaliação seria, ao final de todo um

trabalho com jornais em sala de aula, perceber o significado que esse material

didático-pedagógico teve na formação dos alunos, enquanto leitores, mas leitores

críticos, que usam a leitura dos textos jornalísticos a seu favor, como fonte de

conhecimento, de prazer e crescimento pessoal, cada um ao seu modo.

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Portanto, da leitura dos textos de jornais, sua reflexão, à sua compreensão e

escrita, o aluno tem como opção um meio de comunicação que o fará crescer

enquanto estudante, mas, principalmente, como cidadão. Acredita-se nesse

crescimento; acredita-se nesse cidadão: um leitor crítico.

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REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessário á pratica educativa.

41ª impressão revisada. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 54.

INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 5ª ed., São

Paulo: Scipione, 1996.

PARANÁ, Sindicato do Trabalhadores em Educação – APP. Análise elaborada pelo

Fórum Paranaense em defesa da Escola Pública gratuita e universal – LDBEN

9394/96. 2ª ed. atualizada. Curitiba: Gráfica Popular, 2004. p. 60-61.

BIBLIOGRAFIA

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 14ª ed., São

Paulo: Olho D’água, 1995.

_____________. Carta de Paulo Freire aos professores – Ensinar, aprender:

leitura do mundo, leitura da palavra. Estud. av. vol.42. São Paulo: Instituto de

Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. May/Aug. 2001. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000200013.

Acesso em: 06 maio 2011.

FARIA, Maria A. O Jornal na Sala de Aula. 13ª ed., São Paulo: Contexto, 2004.

MERÉGE, Sonia Regina Leite. Manual de elaboração de trabalhos científicos.

Andirá: Gráfica e Editora Godoy Ltda., 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.

PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. A leitura do mundo. Língua Portuguesa, São Paulo,

n. 63, p.10-14, jan. 2011.

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SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola: Pesquisas x

Propostas. 2. ed. São Paulo: Ática, 2005.

SOCELA, Imara. Caminhos para a leitura eficiente na escola. PDE – Programa de

Desenvolvimento Educacional. Ponta Grossa, 2008.

SUGESTÕES DE LEITURA

Jornal GAZETA DO POVO (Curitiba-PR)

JORNAL DA MANHÃ (Ponta Grossa-PR)

Jornal FOLHA DE LONDRINA (PR)

Jornal PÁGINA UM (Castro-PR)

Jornal Diário dos Campos (Ponta Grossa-PR)