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Introdução
Gerhard Mercator1512-1594
o que é um mapa ou carta?
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Gerhard Mercator
Introdução o que é um mapa ou carta?
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Representação gráfica da superfície do geóide terrestre desenhada no plano e à escala.
Todos os sistemas de projecção cartográfica introduzem distorções.
Nenhum deles representa fielmente as propriedades da superfície terrestre.
1) http://www.britaininprint.net/imagelib/images/mercator/mercator_merge_fullsize.jpg
1) http://www.britaininprint.net/imagelib/images/mercator/mercator_merge_fullsize.jpg 2) http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mercator.jpg
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Projecção Cartográfica Vários conceitos
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S ©20091) Projecções extraídas de: http://earth.rice.edu/mtpe/geo/geosphere/topics/projections.jpg
CilíndricaMercator
CónicaPerspectiva cónica
PlanarOrtográfica
Projecção Cartográfica Vários sistemas
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Sistemas Equivalentes:
Representação correcta das áreas (os ângulos e as formas são distorcidos).
Exemplo: Projecção cilíndrica de Peters
.
Sistemas Conformes:
Representação correcta dos ângulos e das formas (as áreas são deformadas).
Exemplo:
Projecção cilíndrica de Mercator
.
1) ) http://www.infoescola.com/files/2009/08/1-3d335349bc.jpg http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/imagens/re_projecoes_1.gif 2
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Sistemas de referenciação O que são?
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Para estabelecermos a relação entre um ponto da superfície terrestre e um ponto
no mapa é necessário um Sistema de Referenciação.
Este deve ser independente das características da região e do terreno, ser aplicável a todas as escalas e entendível por todos os seus potenciais utilizadores.
O sistema de referenciação por
Coordenadas Geográf icas desenvolve-se a partir de um sistema de eixos e de uma origem.
Coordenadas Geográficas Elementos
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Latitude (de um ponto P):
É o arco do meridiano do lugar compreendido entre o Equador e o paralelo do lugar.
Varia entre 0º (no Equador) e 90º Norte (no Pólo Norte) e 90º Sul (no Pólo Sul).
aic
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0
S
NMeridiano deGreenwich
W E
Eixos de origem: Equador e Meridiano de Greenwich.
Origem:
Cruzamento dos eixos.
.
Longitude (de um ponto P):
É o arco do paralelo do Equador compreendido entre o meridiano de referência e o meridiano do lugar.
Varia entre 0º (no meridiano de referência) e 180º Oeste (W) e 180º Leste (E).
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P
1) Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa. 6º Edição. 2004, pág. 18.
1) Planeta Terra de Google Earth.
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Carta militar 1/25 000 Introdução
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Diagramas de enquadramento:
Indica as folhas das cartas 1/25 000, 1/50 000 e 1/250 000 que enquadram a folha em questão.
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Diagrama de declinação:
Dá a posição relativa entre os Nortes geográfico, cartográfico e magnético na região em causa.
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1/250 000 que enquadram a folha em questão. cartográfico cartográfico 1/250 000 que enquadram a folha em questão. cartográfico
Legenda:
Apresenta e identifica os sinais convencionais (símbolos) usados na carta.
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1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 431, Lisboa.
431
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Declinação magnética O que é?Declinação magnéticaDeclinação magnética
O Norte Magnético:
O Norte definido pelo campo magnético terrestre não coincide com o Norte geográfico e apresenta variações.
A declinação magnética é o ângulo formado entre o NM e NG. varia cerca de –7’ por ano, pelo que há que considerar a data de publicação da carta.
..
O Norte Cartográfico:
Devido aos sistemas de projecção, existe ainda uma diferença entre o Norte Geográfico e o Norte Cartográfico. No caso das cartas portuguesas, esta diferença é somada à declinação magnética, nas regiões a Leste do ponto central e subtraída nas regiões a Oeste.
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1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 431, Lisboa.
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Sinais e cores convencionais Cores
Preto: Toponímia, sobrecarga de relevos, vias vicinais, vias férreas, edifícios e construções.
Coberto vegetal.
Toponímia de vétices geodésicos, rodovias e costruções adjacentes.
Referências altimétricas (curvas de nível, pontos cotados, marcos geodésicos).
Vias de telecomunicação, rios, linhas de água, zonas periodicamente alagadas, lagos e construções adjacentes.
Verde:
Vermelho:
Sépia:
Azul:
1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Sinais e cores convencionais Sinais
1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão.1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Fortugal 1: 25 000. F
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6 Escalas Numérica e gráfica
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A relação entre as dimensões dos elementos representados no mapa e as suas dimensões reais homólogas no terreno.
Escala numérica:
É o quociente entre uma distância medida na carta e a correspondente distância horizontal medida no terreno.
Escala gráfica:
Segmento de recta dividido em partes iguais, representando a unidade escolhida à escala.
Régua impressa na carta por meio da qual uma distância na carta pode ser medida directamente como distância real no terreno.
E =5
.
125 000
1.
25 000=
E =d na carta
.
D no terreno
1.
e=
E - Escala numérica; e - Denominador da escala
050 50 100 200 km150
Talão Escala principal
1) Definições adaptadas de: Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa. 6º Edição. 2004.
Medição de distâncias Como? 1
Com escala gráfica :
Coloca-se a margem rectilínea de uma folha de papel sobre a carta e marcam-se os pontos extremos da distância determinar.
Coloca-se, de seguida, a folha de papel sobre a escala gráfica, de tal modo que um dos pontos fique sobre o talão e o outro coincida com uma das divisões da escala principal e determina-se a distância real.
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S ©20091) Adaptado de Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa, pág.44.
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7 Determinação de distâncias Como? 2
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Conhecida a escala:
Conhecida a escala e a distância no terreno, a determinação de uma distância real na carta é feita com base na fórmula à direita, onde Dc - Distância na carta; Dt - Distância no terreno; e - Denominador da escala.
E se for uma curva?
Pode usar-se, uma vez mais, o bordo rectilíneo de uma folha de papel segundo a técnica exemplificada à direita.
.
.
Dc = Dt x Escala = Dt
.
e
Dc = = = = 12 cm Dt
e
3 000
25 0000,12 m
1) Esquema e definições adaptadas de Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa, pág. 45. CM
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Leitura de Cartas Manual
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Onde encontrar esta informação?
Manual de Leitura de Cartas.
Instituto Geográfico do Exército.
Lisboa, 109 pp.
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Curvas de nível Propriedades
São curvas fechadas que nunca se interrompem, excepto para indicação da sua altitude (no caso das curvas mestras) ou quando represen tam um escarpado.
As curvas de nível nunca se intersectam.
Quanto menor a equidistância entre as curvas de nível mais fiel será a representação do relevo.
Quanto menor a distância entre as curvas de nível na carta, maior a inclinação do terreno.
1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Representação do relevo Curvas de nível
Um aspecto fundamental de uma carta topográfica é a representação da configuração, da irregularidade do terreno: o relevo.
Representação do relevo:
Existem vários métodos, um deles é o das curvas de nível.
Curva de nível: Linha imaginária sobre o terreno, unindo pontos situados à mesma cota (altitude).
Equidistância: Distância vertical, constante, entre curvas de nível consecutivas. O seu valor é dado na legenda da carta.
Ponto cotado: Ponto no mapa com uma referência à sua altitude, i.e., à distância vertical entre esse ponto e um plano de referência (nível médio do mar).
1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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9 Formas de relevo Vertente e elevações
Vertente
Super f íc ie topográ f i ca que se desenvolve entre o cimo de um relevo e o vale adjacente.
Elevações
Tergo, dorso ou interflúvio: Relevo convexo resultante da fusão convergente de duas vertentes. As curvas de nível são em “U” ou “V”, com as de menor altitude envolvendo as de maior.
Colina, outeiro, cabeço, monte: Corresponde à junção de dois ou mais tergos. As curvas de nível concêntricas de menor altitude envolvem as de maior.
Linha de festo, de cumeada, cumieira, linha de separação das águas: Linha de junção de duas vertentes, unindo os pontos mais altos de uma série de colinas, colos e tergos.
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1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Formas de relevo Depressões
Depressões
Vale: Relevo côncavo que resulta da junção de duas vertentes. A linha definida pela união das vertentes do vale é o talvegue (ou córrego); os vales estão representados por curvas de nível em “U” ou em “V”, em que a as de altitude mais elevada envolvem as menos elevadas.
Colos ou portelas: Relevos côncavos que r esu l t am da in te rsecção de do is te rgos descententes; ponto baixo, notável, ao longo de uma linha de cumieira.
Depressões (fechadas): Forma côncava de relevo representada por curvas de nível fechadas em que as de cota superior envolvem as de cota inferior.
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1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Cálculo de declive Como?
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Declive:
É o grau de inclinação de um terreno.
Pode ser expresso de diferentes modos. O mais comum é em percentagem.
Como calcular?
Segundo a fórmula seguinte:
Dv - Distância vertical; Dh - Distân-cia horizontal.
.600 m
303 m 75 m
A
B
303
Dh = 600
A
B
% Declive = 38%
75
228 x 100
600
% Declive = Dv x 100
Dh
75
Dv = 228
1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Cota de um ponto Como determinar?
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Cota de um ponto:
É a distância medida na vertical entre esse ponto e um plano de referência.
Neste caso o plano de referência é o nível médio do mar, tomando a cota a
designação de: altitude.
Um ponto localizado sobre uma curva de nível terá a cota dessa curva.
A c o t a d e u m p o n t o intermédio é calculada em função do posicionamento desse ponto entre as duas curvas de nível que o enquadram.
Ver exemplo à direita.
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1) Carta Militar de Portugal 1: 25 000. Folha 314. Vila Velha de Ródão. CM
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Equidistância = 10 m
170m
160m
X
3/4 X (= 75m)
160m
167,5m
exemplo, X = 100m
Altitude = 150m
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11 Construir um perfil natural Como?
Perfil: Um corte do terreno por um plano vertical ao longo de uma linha determinada, i.e., segundo uma dada direcção.
Como executar um perfil:
1) Traça-se na carta a recta ao longo da direcção pretendida do perfil, unindo os pontos pré-definidos.
2) Determinam-se os valores das curvas de nível mais alta e mais baixa (altitudes extremas) do perfil.
3) Coloca-se uma régua de papel em coincidência com a linha do perfil e marcam-se cada um dos pontos em que as curvas de nível intersectam o perfil. Registam-se os valores das cotas e o pendor geral do declive.
4) Traçam-se linhas horizontais e numeram-se de acordo com a cota respectiva.
5) Faz-se coincidir a régua de papel com a linha horizontal correspondente à cota mais baixa e, para cada um dos pontos, desenham-se perpendiculares até à paralela que corresponde à cota respectiva.
6) Marcam-se os pontos e desenha-se o perfil.
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1) Adaptado de Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa, pág. 67. CM
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Medição de distâncias Como? 1
Com escala gráfica :
Coloca-se a margem rectilínea de uma folha de papel sobre a carta e marcam-se os pontos extremos da distância determinar.
Coloca-se, de seguida, a folha de papel sobre a escala gráfica, de tal modo que um dos pontos fique sobre o talão e o outro coincida com uma das divisões da escala principal e determina-se a distância real.
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S ©20091) Adaptado de Manual de Leitura de Cartas. Instituto Geográfico do Exército. Lisboa, pág.44.
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